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1 N OTA T ÉCNICA I NDICE DE R EAJUSTE T ARIFÁRIO DA SABESP - 2011 Agosto de 2011

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Page 1: INDICE DE REAJUSTE TARIFÁRIO DA SABESP · municipais, a ARSESP poderá exercer as funções de regulação, controle e ... saneamento básico, entre os quais cabe destacar os seguintes

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NOTA TÉCNICA

INDICE DE REAJUSTE TARIFÁRIO

DA SABESP - 2011

Agosto de 2011

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ÍNDICE

1 OBJETIVO ________________________________________________________ 3

2 CONTEXTO LEGAL E INSTITUCIONAL DA REGULAÇÃO DO SETOR DE

SANEAMENTO NO ESTADO DE SÃO PAULO ________________________ 3

2.1 Contexto Legal e Institucional do Reajuste __________________________ 4

2.2 Área de Atuação da ARSESP em Saneamento Básico ________________ 5

3 O ÍNDICE DE REAJUSTE TARIFÁRIO - IRT __________________________ 5

4 PREMISSAS UTILIZADAS NA DETERMINAÇÃO DO CUSTO DE

REFERÊNCIA _____________________________________________________ 7

4.1 Despesas de Exploração (DEX) _____________________________________ 7

4.2 Depreciação ______________________________________________________ 8

4.3 Provisão para Créditos Duvidosos (PCD) ___________________________ 9

4.4 Investimento Reconhecido (IR) ____________________________________ 10

4.4.1 A Remuneração do Investimento __________________________________ 10

5 CÁLCULO E APLICAÇÃO DO IRT __________________________________ 13

5.1 Cálculo do Reajuste ______________________________________________ 13

5.2 Aplicação do Reajuste ____________________________________________ 13

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NOTA TÉCNICA

REAJUSTE DE TARIFAS DA SABESP - 2011

1 OBJETIVO

Estabelecer as bases para a definição do reajuste tarifário dos serviços de água e esgoto prestados pela Sabesp nos municípios operados (exceto para os municípios de Lins, São Bernardo do Campo e Magda) e permissionários, relativo ao período 2011/2012, para vigorar a partir de 11 de setembro de 2011.

2 CONTEXTO LEGAL E INSTITUCIONAL DA REGULAÇÃO DO SETOR DE SANEAMENTO NO ESTADO DE SÃO PAULO

A Lei Federal 11.445 de 5/1/2007, que fixa as diretrizes para o saneamento básico no país, estabelece em seu artigo 11 (caput e inciso III), que são condições de validade dos contratos que tenham por objeto a prestação de serviços públicos de saneamento básico a existência de normas de regulação que prevejam os meios para o cumprimento das diretrizes estabelecidas, incluindo a designação da entidade de regulação e de fiscalização.

Essas normas deverão, entre outras coisas, prever as condições de sustentabilidade e equilíbrio econômico-financeiro da prestação dos serviços, em regime de eficiência, incluindo:

a) O sistema de cobrança e a composição de taxas e tarifas;

b) A sistemática de reajustes e de revisões de taxas e tarifas; e a

c) A política de subsídios.

A Lei Nacional de Saneamento estabelece ainda, no seu artigo 22, os seguintes objetivos para a regulação dos serviços de saneamento:

a) Estabelecer padrões e normas para a adequada prestação dos serviços e para a satisfação dos usuários; (inciso I)

b) Garantir o cumprimento das condições e metas estabelecidas; (inciso II)

c) Prevenir e reprimir o abuso do poder econômico, ressalvada a competência dos órgãos integrantes do sistema nacional de defesa da concorrência; (inciso III)

d) Definir tarifas que assegurem tanto o equilíbrio econômico e financeiro dos contratos como a modicidade tarifária, mediante mecanismos que induzam a eficiência e eficácia dos serviços e que permitam a apropriação social dos ganhos de produtividade. (inciso IV)

A ARSESP, Agência Reguladora de Saneamento e Energia do Estado de São Paulo, é uma entidade autárquica vinculada à Secretaria de Energia do Estado de São Paulo, criada pela Lei Complementar 1.025, de 07/12/2007,

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regulamentada pelo Decreto 52.455 de 07/12/2007, para regular, controlar e fiscalizar, no âmbito do Estado, os serviços de gás canalizado e de saneamento básico.

Essa legislação estadual, editada nos termos da lei federal para o setor de saneamento, estabelece que, preservadas as competências e prerrogativas municipais, a ARSESP poderá exercer as funções de regulação, controle e fiscalização que lhe forem delegadas pelos demais entes da Federação, especialmente quanto aos serviços públicos de saneamento básico de titularidade municipal.

2.1 Contexto Legal e Institucional do Reajuste

No que se refere aos aspectos de natureza tarifária, tanto a legislação federal quanto a estadual estabelecem os princípios, diretrizes e normas que devem orientar os processos de revisão e reajustes das tarifas dos serviços de saneamento básico, entre os quais cabe destacar os seguintes.

A Lei Federal 11.445/07 estabelece, em especial nos artigos 23, 37 e 38, que:

a) A entidade reguladora editará normas relativas ao regime, estrutura, níveis tarifários e subsídios, bem como os procedimentos e prazos de sua fixação, reajuste e revisão (artigo 23, inciso IV).

b) Os reajustes de tarifas de serviços públicos de saneamento básico serão realizados observando-se o intervalo mínimo de 12 (doze) meses, de acordo com as normas legais, regulamentares e contratuais (artigo 37).

c) As revisões tarifárias compreenderão a reavaliação das condições da prestação dos serviços e das tarifas praticadas e poderão ser periódicas, objetivando a distribuição dos ganhos de produtividade com os usuários e a reavaliação das condições de mercado (artigo 38, inciso I).

d) Poderão ser estabelecidos mecanismos tarifários de indução à eficiência, inclusive fatores de produtividade, que poderão ser definidos com base em indicadores de outras empresas do setor (§ 2º e 3º do artigo 38).

A Lei Complementar Estadual 1.025/07 confere à ARSESP competência para, seja originariamente, seja por meio de delegação municipal, proceder à regulação tarifária dos serviços de saneamento básico (inciso IV do art. 10, e art. 11).

Em relação aos serviços de titularidade municipal também pode ser aplicada a Lei Complementar n° 1025/07, os convênios de cooperação e os contratos de programa firmados até o momento possuem essa disposição, que prevêem a aplicação do Índice de Reajuste Tarifário – IRT, baseado na variação de custos da SABESP ou outro índice que venha a substituí-lo, devidamente aprovado pelo órgão regulador.

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Por força dos artigos 11 e 47 da LC 1.025/07, esta mesma orientação também se aplica para os municípios operados pela Sabesp que ainda não firmaram convênio com o Estado e contrato de programa com a Companhia estadual, mas que delegaram ao Estado a regulação dos serviços por meio de contratos celebrados anteriormente à Lei Federal 11.107/05, até que tais municípios se adequem às disposições do novo marco legal para o setor.

Os valores das tarifas de serviços de água e esgoto levarão em consideração as diferenças e peculiaridades de sua prestação, as diversidades das áreas ou regiões geográficas e obedecerão também as seguintes categorias: i) residencial; ii) comercial; iii) industrial; iv) pública; e, v) outras, como prevê o art. 4° e seguintes da Deliberação ARSESP n° 106/09.

Por último, em consonância com a legislação federal, o marco legal do Estado estabelece que as tarifas serão reajustadas periodicamente, no intervalo mínimo de 12 meses, através de índices que reflitam a evolução de custos da concessionária, de forma a recompor seu valor em termos reais (Art. 37 da Lei 11.445/2007).

2.2 Área de Atuação da ARSESP em Saneamento Básico

Além da atuação nas regiões metropolitanas, a ARSESP também tem competência para regular e fiscalizar os serviços municipais quando estas atividades lhe tenham sido delegadas por convênios de cooperação celebrados entre o Governo do Estado, por meio da Secretaria de Saneamento e Energia e o Município.

Até junho de 2011, a ARSESP recebeu oficialmente a delegação para regular e fiscalizar a prestação de serviços de saneamento em 215 municípios paulistas atendidos pela SABESP. Todos eles firmaram contrato de programa com a SABESP e convênio de cooperação com o Estado, em que delegam a regulação dos serviços de água e esgoto à ARSESP, devidamente amparados por autorização legislativa, e posteriormente publicados no Diário Oficial do Estado.

3 O ÍNDICE DE REAJUSTE TARIFÁRIO - IRT

A metodologia aplicada para determinação do Índice de Reajuste de Tarifas (IRT) associa o Custo de Referência dos serviços de água e esgoto (ao invés da Receita Operacional) a duas parcelas de custo ou despesas,, quais sejam:

a) Despesas Não Administráveis (parcela A), definidas como as despesas fiscais, as despesas com energia elétrica e as despesas com materiais de tratamento, que correspondem àquelas para as quais os índices de

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reajustes de preços e as alíquotas são exógenos e, portanto, independem das ações e gestões do Operador; e

b) Despesas Administráveis (parcela B), que correspondem ao complemento dessas despesas da parcela A em relação Custo de Referência.

Desse modo, o IRT é determinado pela média dos índices de reajustes aplicáveis a cada parcela (IrA e IrB), ponderado pelos respectivos valores das mesmas, observados no último exercício tarifário (VPA e VPB), ou seja:

VPA x IrA + VPB x IrB IRT = ——————————— , sendo VPB = CR - VPA

CR

Onde:

VPA = Valor da Parcela A = Despesas Não Administráveis referentes ao último período tarifário (jul10-jun11);

VPB = Valor da Parcela B = Despesas Administráveis referentes ao último período tarifário referentes ao último período tarifário (jul10-jun11);

IrA = Índice de reajuste da Parcela A

IrB = Índice de reajuste da Parcela B

CR = Custo de Referência dos serviços de água e esgoto referente ao último período tarifário (jul10-jun11);

O Índice de Reajuste da Parcela A (IrA) corresponde a relação entre o Valor Unitário desta parcela A, expresso em reais por m3 faturado de água e esgoto, do último exercício tarifário, em relação ao valor unitário referente ao exercício imediatamente anterior, ou seja:

VPAt / (VFAt+VFEt) IrA = ——————————— - 1

VPAt-1 / (VFAt-1+VFEt-1)

Onde:

VFAt = Volume Faturado de Água referente ao período “t”

VFEt = Volume Faturado de Esgoto referente ao período “t”

t = Último período ou exercício tarifário (Julho 2010 – junho 2011)

t-1 = Penúltimo período ou exercício tarifário (Julho 2009 – junho 2010)

Para a parcela B, que corresponde à parcela complementar em relação ao Custo de Referência, o índice de reajuste aplicável (IrB) é obtido pela variação percentual do IPCA (índice de Preços ao Consumidor Amplo do

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IBGE) referente a julho/2011 em relação ao IPCA do mesmo mês do exercício tarifário imediatamente anterior (julho/2010), respectivamente.

Desse modo, ter-se-á, para o reajuste a ser aplicado em 2010, que:

IrB = (IPCAjul2011 / IPCAjul2010) -1

4 PREMISSAS UTILIZADAS NA DETERMINAÇÃO DO CUSTO DE REFERÊNCIA

Conforme ressaltado no item 2.1, o Custo de Referência (CR) de água e esgoto a ser usado no cálculo do IRT será determinado pelo o conceito econômico de custo médio, que é composto pela soma das Despesas de Exploração, das Depreciações, da Provisão para Devedores e da Remuneração do Investimento. Esta última parcela, por sua vez, requer a determinação do Investimento Reconhecido, devidamente atualizado monetariamente, sobre o qual incidirá uma Taxa de Remuneração estabelecida em função das características de mercado para o setor e que assegure o equilíbrio econômico-financeiro da concessionária. A seguir é apresentada a composição de cada um dos componentes desse custo, bem como os resultados obtidos a partir dos dados informados pela SABESP e dos critérios estabelecidos pela ARSESP.

4.1 Despesas de Exploração (DEX)

As Despesas de Exploração a serem computadas no Custo Total dos Serviços correspondem aos custos operacionais, comerciais e administrativos incorridos pelo Prestador estritamente na prestação dos serviços de água e esgoto. Esses custos compõem-se das seguintes parcelas:

a) Despesas com Pessoal: salários, encargos e benefícios;

b) Despesas com produtos químicos;

c) Despesas com outros materiais;

d) Despesas com energia elétrica;

e) Despesas com outros serviços de terceiro;

f) Despesas Gerais;

g) Despesas Fiscais.

Os componentes desses custos somente serão reconhecidos no custo dos serviços caso concorram efetivamente para a prestação dos serviços de água e esgoto.

A ARSESP analisou o detalhamento de cada uma desses componentes e concluiu por excluir das Despesas de Exploração os gastos com Publicidade

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e Propaganda, contabilizadas como Serviços de Terceiros, e das despesas referentes a Doações, que foram contabilizadas em Despesas Gerais.

Também foram excluídas as despesas referentes à Participação no Resultado pelos empregados, contabilizadas como despesas com Pessoal, e aquelas relativas à Participação Municipal na Arrecadação da concessionária, contabilizadas como Despesas Gerais. No entendimento da ARSESP essas despesas devem onerar o Resultado Operacional (lucro) da Empresa e não as Despesas de Exploração.

O Quadro 1, seguinte apresenta, no item 1, o demonstrativo das Despesas de Exploração reconhecidas pela ARSESP como componentes do Custo de Referência e, no item 2, são apresentadas as despesas não reconhecidas pela Agência.

4.2 Depreciação

O Ativo Imobilizado Bruto (AIB) utilizado como base para a determinação tanto das depreciações (acumulada e anual) quanto do Investimento Reconhecido (IR) corresponde ao total dos investimentos realizados nos sistemas de água e esgoto em operação.

Considerando que os balanços oficiais das empresas, por força da legislação fiscal, apresentam esse ativo imobilizado a preços históricos, para fins de determinação do verdadeiro custo econômico dos serviços, os valores associados a esse ativo apresentados nesta NT são meramente indicativos.

Cabe esclarecer que para o cálculo do IRT mantém-se o procedimento adotado até aqui de considerar o Custo de Referência igual à Receita Operacional. Desse modo, os dados de ativo não interferem na determinação do índice de reajuste.

Esse critério deverá ser redefinido na revisão tarifária que já está em curso.

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Quadro 1

Despesas de Exploração

Para a determinação do Investimento Reconhecido (IR) devem ser considerados os valores médios do período tarifário correspondente. Por não se dispor dos balancetes contábeis referentes ao mês de junho de 2010 e junho de 2011 (último mês dos dois últimos exercícios tarifários) considerou-se como média de cada período tarifário os valores constantes dos balanços anuais de 2009 e 2010, cujos valores refletem à posição em 31 de dezembro, que é o ponto intermediário do período tarifário.

Tanto os valores referentes às Depreciações Acumuladas constantes dos balanços quanto o valor da Depreciação anual, que compõe o Custo de Referência, foram atualizados com base nos mesmos critérios adotados para a atualização do ativo imobilizado bruto.

4.3 Provisão para Créditos Duvidosos (PCD)

R$ 1.000

Jul09-Jun10 Jul10-Jun11 %

1 - DESPESAS DE EXPLORAÇÃO - Reconhecidas 3.966.659 4.355.348 9,80%

1.1-Pessoal 1.349.663 1.652.973 22,47%

1.2-Produtos Químicos 131.996 150.959 14,37%

1.3-Outros Materiais 150.938 151.781 0,56%

1.4-Energia Elétrica 506.715 563.953 11,30%

1.5-Outros Serviços de Terceiros 857.405 891.024 3,92%

1.6-Despesas Gerais 377.536 297.002 -21,33%

1.7-Fiscais 592.406 647.657 9,33%

2 - DESPESAS DE EXPLORAÇÃO - Não Reconhecidas 135.818 410.547 202,28%

2.1-Pessoal 41.647 35.105 -15,71% 2.2-Produtos Químicos 0 0 -

2.3-Outros Materiais 0 0 - 2.4-Energia Elétrica 0 0 -

2.5-Outros Serviços de Terceiros 85.718 52.541 -38,70% 2.6-Despesas Gerais 8.453 322.901 3719,99%

2.7-Fiscais 0 0 -

3 - DESPESAS DE EXPLORAÇÃO - Totais 4.102.476 4.765.895 16,17%

3.1-Pessoal 1.391.310 1.688.078 21,33% 3.2-Produtos Químicos 131.996 150.959 14,37%

3.3-Outros Materiais 150.938 151.781 0,56% 3.4-Energia Elétrica 506.715 563.953 11,30%

3.5-Outros Serviços de Terceiros 943.123 943.565 0,05% 3.6-Despesas Gerais 385.989 619.903 60,60%

3.7-Fiscais 592.406 647.657 9,33%

Dados Reajuste 2011Discriminação

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É normal em qualquer empresa a existência de algum nível de inadimplência dos clientes. No caso das empresas de água e esgoto esta inadimplência é agravada por se tratar de serviços essenciais que são prestados antecipadamente e cujo vencimento das contas ocorre mais de um mês após o inicio da prestação dos serviços, quando os mesmos já foram totalmente consumidos ou utilizados pelos clientes. Por se tratar, portanto, de um pagamento defasado, é legítimo reconhecer-se como custo a ser ressarcido pelas tarifas um valor limite para as contas consideradas incobráveis, desde que o sistema comercial atenda a padrões desejáveis de eficiência, especialmente no que se refere a faturamento e cobrança.

Esse valor deve ser estabelecido pela Agência reguladora como um percentual do Saldo de Contas a Receber de usuários e deve basear-se em parâmetros de empresas com elevada eficiência comercial. Em vista disso, a ARSESP considera que as despesas relativas a devedores incobráveis a serem incluídas no Custo dos Serviços, estarão limitadas a um teto equivalente a 1,5% do Saldo de Contas a Receber que, por sua vez, também está limitado a dois meses de faturamento médio.

4.4 Investimento Reconhecido (IR)

O Investimento Reconhecido (IR) corresponde ao valor dos recursos investidos pela empresa, em ativos fixos e circulantes, para possibilitar a prestação dos serviços de água e esgoto durante o exercício tarifário e que, portanto, devem ser remunerados pelas tarifas.

Esse Investimento Reconhecido é composto pelo Ativo Imobilizado Remunerável (AIR), que corresponde ao Ativo Imobilizado Líquido (após deduzido das depreciações acumuladas) referente aos sistemas de água e esgoto utilizados na prestações dos serviços ao longo de cada exercício tarifário, e pelo Capital Circulante Remunerável (CCR). Este último é dado pelo volume de recursos, materiais e financeiros, necessários para fazer funcionar os sistemas de água e esgoto. Esse Capital Circulante deve ser dimensionado em função das necessidades dos sistemas operacionais, administrativos e comerciais, atuando em regime de eficiência, e tem como componentes as parcelas seguintes, para as quais são admitidos limites aceitáveis para a sua remuneração.

4.4.1 A Remuneração do Investimento

Considerando que:

A SABESP pratica, há muitos anos, tarifas realistas que permitem a cobertura de todos os seus custos, incluindo a geração de recursos para a realização dos investimentos de expansão;

A verdadeira Base de Remuneração dos Ativos - correspondentes a investimentos prudentes para a prestação dos serviços - somente será conhecida após a conclusão dos estudos em andamento, o que

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deverá ocorrer somente na próxima revisão tarifária;

A fórmula de reajuste tarifário utilizada é a mesma que vem sendo aplicada há vários anos (parcela B calculada por diferença);

a ARSESP tem determinado a Remuneração do Investimento pela diferença entre a Receita Operacional e a soma das Despesas de Exploração (DEX), da Depreciação (DEP) e da Provisão para Créditos Duvidosos (PCD), ao invés da aplicação de uma Taxa de Remuneração (wacc) sobre a Base Regulatória de Ativos. Isto significa considerar a Receita Operacional igual ao Custo de Referência.

O Quadro 4, apresentado a seguir, mostra os componentes do Custo de Referência (itens de 1 A 4), o detalhamento da Receita Operacional (item 5) e dos volumes faturado e produzido (itens 6 e 7), bem como alguns indicadores globais no item 8.

Quanto aos indicadores apresentados no item 8 verifica-se que enquanto a Tarifa Média Geral de água e esgoto (item 8.1) cresceu cerca de 4,19% - um pouco acima do último reajuste concedido, que foi 4,05% - as Despesas de Exploração por m3 faturado cresceram cerca de 5,79%.

No que se refere à Taxa de Remuneração do Investimento Reconhecido apresentada no item 8.3, há de se ressaltar que esses valores são meramente ilustrativos, pois o Investimento Reconhecido foi determinado com base nos valores históricos dos ativos que constam dos demonstrativos contábeis. Na medida em que se dispuser da Base de Remuneração Regulatória, avaliada a preços de mercado e correspondente a investimentos prudentes, será possível avaliar o verdadeiro nível da remuneração gerado pelas tarifas vigentes à luz do Custo Médio de Capital (wacc) determinado para a concessionária.

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Quadro 4

Custo de Referência

Unidade Jul09-Jun10 Jul10-Jun11 D%

1 - DESPESAS DE EXPLORAÇÃO R$ 1.000 3.966.659 4.355.348 9,80%

1.1-Pessoal (Sem Confins/Pis-Pasep) R$ 1.000 1.349.663 1.652.973 22,47%

1.2-Produtos Químicos R$ 1.000 131.996 150.959 14,37%

1.3-Outros Materiais R$ 1.000 150.938 151.781 0,56%

1.4-Energia Elétrica R$ 1.000 506.715 563.953 11,30%

1.5-Outros Serviços de Terceiros R$ 1.000 857.405 891.024 3,92%

1.6-Despesas Gerais R$ 1.000 377.536 297.002 -21,33%

1.7-Fiscais R$ 1.000 592.406 647.657 9,33%

2 - DEPRECIAÇÕES E PROVISÕES R$ 1.000 551.079 681.976 23,75%

2.1-Depreciações R$ 1.000 532.320 661.691 24,30%

2.2-Provisão para Créditos Duvidosos R$ 1.000 18.759 20.286 8,14%

3 - REMUNERAÇÃO DO INVESTIMENTO R$ 1.000 2.985.765 3.076.950 3,05%

4 - CUSTO TOTAL DE REFERÊNCIA R$ 1.000 7.503.503 8.114.274 8,14%

5 - RECEITA OPERACIONAL (Faturamento) R$ 1.000 7.503.503 8.114.274 8,14%

5.1-Tarifas de Água R$ 1.000 3.688.508 3.939.429 6,80%

5.2-Água Demanda Firme R$ 1.000 128.491 183.465 42,78%

5.3-Água Atacado R$ 1.000 344.448 365.101 6,00%

5.4-Água: Reuso R$ 1.000 242 148 -38,81%

5.5-Indiretas Água R$ 1.000 83.465 97.385 16,68%

5.6-Tarifas de Esgoto R$ 1.000 3.116.161 3.366.823 8,04%

5.7-Esgoto Demanda Firme R$ 1.000 74.756 90.508 21,07%

5.8-Esgoto Atacado R$ 1.000 23.194 21.138 -8,86%

5.9-Indiretas Água R$ 1.000 44.237 50.278 13,66%

6 - VOLUMES FATURADOS (Água e Esgoto) 1000 m3 3.361.057 3.488.352 3,79%

6.1-Água Final 1000 m3 1.643.350 1.701.052 3,51%

6.2-Água: Demanda Firme 1000 m3 19.723 29.751 50,85%

6.3-Água Atacado 1000 m3 290.596 296.040 1,87%

6.4-Água: Reuso 1000 m3 517 290 -43,92%

6.5-Esgoto Coleta 1000 m3 1.361.162 1.416.790 4,09%

6.6-Esgoto: Demanda Firme 1000 m3 13.631 17.140 25,74%

6.7-Esgoto Atacado 1000 m3 32.079 27.291 -14,93%

7 - VOLUMES PRODUZIDOS 1000 m3 2.884.077 2.987.484 3,59%

8 - INDICADORES GLOBAIS

8.1-Tarifa Média Geral (A+E) ( R$/ m3 Fat) 2,2325 2,3261 4,19%

8.2-Desp.Exploração (A+E) ( R$/ m3 Fat) 1,1802 1,2485 5,79%

8.3-Taxa de Remuneração do Investimento % Inv.Reconhec. 19,3% 17,1% -11,75%

Discriminação

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5 CÁLCULO E APLICAÇÃO DO IRT

5.1 Cálculo do Reajuste

No Quadro 5 pode-se visualizar os componentes envolvidos na determinação do Índice de Reajuste Tarifário – IRT e o percentual resultante para o aumento das tarifas da SABESP a ser aplicado em setembro de 2011, que é de 6,83% (seis vírgula oitenta e três por cento).

Quadro 5

Índice de Reajuste Tarifário – IRT

5.2 Aplicação do Reajuste

O percentual de reajuste foi aplicado linearmente sobre os valores tarifários atuais, com arredondamento na segunda decimal, resultando nos valores das tarifas autorizadas que são apresentadas na tabelas anexas seguintes.

Sigla Jul09-Jun10 Jul10-Jun11 D%

1 - Custo de Referência - R$ 1000 CR 7.503.503 8.114.274 8,14%

2 - Despesas Não Administráveis - R$ 1000 VPA 1.231.117 1.362.568 10,68%

2.1-Energia Elétrica 506.715 563.953 11,30%

2.2-Materiais de Tratamento 131.996 150.959 14,37%

2.3-Despesas Fiscais 592.406 647.657 9,33%

3 - Despesas Administráveis - R$ 1000 VPB 6.272.386 6.751.706 7,64%

4 - Volume Faturado Total - 1000 m3 3.361.057 3.488.352 3,79%

5 - Despesas Não Administráveis - R$ / m3 IrA 0,3663 0,3906 6,64%

6 - Variação do IPCA: Jul/09-Jun/10 - % IrB 6,87%

7 - Índice de Reajuste Tarifário - % IRT 6,83%

Discriminação

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14

Anexo 1

Água Esgoto Água Esgoto

0 a 10 R$/mês 5,14 5,14 0 a 10 R$/mês 30,43 30,43

11 a 20 R$/m³ 0,89 0,89 11 a 20 R$/m³ 5,92 5,92

21 a 30 R$/m³ 3,13 3,13 21 a 50 R$/m³ 11,35 11,35

31 a 50 R$/m³ 4,48 4,48 acima de 50 R$/m³ 11,82 11,82

acima de 50 R$/m³ 4,95 4,95

Água Esgoto Água Esgoto

0 a 10 R$/mês 3,92 3,92 0 a 10 R$/mês 15,21 15,21

11 a 20 R$/m³ 0,45 0,45 11 a 20 R$/m³ 2,97 2,97

21 a 30 R$/m³ 1,47 1,47 21 a 50 R$/m³ 5,70 5,70

31 a 50 R$/m³ 4,48 4,48 acima de 50 R$/m³ 5,91 5,91

acima de 50 R$/m³ 4,95 4,95

Água Esgoto Água Esgoto

0 a 10 R$/mês 15,16 15,16 0 a 10 R$/mês 22,81 22,81

11 a 20 R$/m³ 2,37 2,37 11 a 20 R$/m³ 4,43 4,43

21 a 50 R$/m³ 5,92 5,92 21 a 50 R$/m³ 8,53 8,53

acima de 50 R$/m³ 6,52 6,52 acima de 50 R$/m³ 8,86 8,86

Terceiros R$/m³ 24,12

SABESP R$/m³ 59,22

Água Esgoto Água Esgoto

0 a 10 R$/mês 5,14 4,11 0 a 10 R$/mês 30,43 24,34

11 a 20 R$/m³ 0,80 0,64 11 a 20 R$/m³ 3,60 2,85

21 a 30 R$/m³ 1,74 1,38 21 a 50 R$/m³ 5,81 4,65

31 a 50 R$/m³ 2,47 1,99 acima de 50 R$/m³ 6,83 5,46

acima de 50 R$/m³ 2,95 2,36

Comercial / Entidades de Assistência Social

Água Esgoto Água Esgoto

0 a 10 R$/mês 15,16 12,14 0 a 10 R$/mês 15,21 12,16

11 a 20 R$/m³ 2,12 1,67 11 a 20 R$/m³ 1,82 1,43

21 a 50 R$/m³ 3,25 2,59 21 a 50 R$/m³ 2,94 2,35

acima de 50 R$/m³ 3,88 3,09 acima de 50 R$/m³ 3,42 2,73

Água Esgoto

0 a 10 R$/mês 22,81 18,24

11 a 20 R$/m³ 2,69 2,16

Terceiros R$/m³ 24,12 21 a 50 R$/m³ 4,37 3,48

SABESP R$/m³ 59,22 acima de 50 R$/m³ 5,11 4,10

DIRETORIA METROPOLITANA

MC, ML (inclui o município de Guararema), MO, MN (exceto para os municípios de: Bragança Paulista, Joanópolis,

Nazaré Paulista, Pedra Bela, Pinhalzinho, Piracaia, Socorro e Vargem) e MS (exceto São Bernardo do Campo)

RESIDENCIAL COMERCIAL / INDUSTRIAL / PÚBLICA

Social TarifaComercial Normal / Industrial / Pública sem

ContratoTarifa

Normal Pública com contrato

Faixas de consumo (m³) Faixas de consumo (m³)

Faixas de consumo (m³) Faixas de consumo (m³)

Favela Comercial / Entidades de Assistência Social

Faixas de consumo (m³) Faixas de consumo (m³)

RESIDENCIAL COMERCIAL / INDUSTRIAL / PÚBLICA

Social Tarifa Comercial Normal / Industrial / Pública sem

Contrato

Tarifa

OUTROS

CARRO TANQUE Tarifa

DIRETORIA METROPOLITANA

MN - somente para os municípios da região de Bragança Paulista (Bragança Paulista, Joanópolis, Nazaré Paulista, Pedra

Bela, Pinhalzinho, Piracaia, Socorro e Vargem)

CARRO TANQUE Tarifa

Pública com contrato

Faixas de consumo (m³)

OUTROS

Faixas de consumo (m³) Faixas de consumo (m³)

Normal

Faixas de consumo (m³) Faixas de consumo (m³)

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15

Anexo 2

Água Esgoto Água Esgoto

0 a 10 R$/mês 5,14 5,14 0 a 10 R$/mês 30,43 30,43

11 a 20 R$/m³ 0,80 0,80 11 a 20 R$/m³ 3,97 3,97

21 a 30 R$/m³ 1,48 1,48 21 a 50 R$/m³ 8,66 8,66

31 a 50 R$/m³ 2,14 2,14 acima de 50 R$/m³ 9,35 9,35

acima de 50 R$/m³ 2,87 2,87

Comercial / Entidades de Assistência Social

Água Esgoto Água Esgoto

0 a 10 R$/mês 15,16 15,16 0 a 10 R$/mês 15,21 15,21

11 a 20 R$/m³ 2,12 2,12 11 a 20 R$/m³ 1,99 1,99

21 a 50 R$/m³ 2,81 2,81 21 a 50 R$/m³ 4,36 4,36

acima de 50 R$/m³ 3,79 3,79 acima de 50 R$/m³ 4,68 4,68

CARRO TANQUE Tarifa Água Esgoto

Terceiros R$/m³ 24,12 0 a 10 R$/mês 22,81 22,81

SABESP R$/m³ 59,22 11 a 20 R$/m³ 2,98 2,98

BARCAS E NAVIOS 21 a 50 R$/m³ 6,50 6,50

RS R$/m³ 10,61 acima de 50 R$/m³ 7,02 7,02

RN R$/m³ 16,27

Água Esgoto Água Esgoto

0 a 10 R$/mês 5,14 5,14 0 a 10 R$/mês 30,43 30,43

11 a 20 R$/m³ 0,80 0,80 11 a 20 R$/m³ 3,60 3,60

21 a 30 R$/m³ 1,74 1,74 21 a 50 R$/m³ 6,07 6,07

31 a 50 R$/m³ 2,47 2,47 acima de 50 R$/m³ 7,70 7,70

acima de 50 R$/m³ 2,95 2,95

Comercial / Entidades de Assistência Social

Água Esgoto Água Esgoto

0 a 10 R$/mês 15,16 15,16 0 a 10 R$/mês 15,21 15,21

11 a 20 R$/m³ 2,12 2,12 11 a 20 R$/m³ 1,82 1,82

21 a 50 R$/m³ 3,25 3,25 21 a 50 R$/m³ 3,06 3,06

acima de 50 R$/m³ 3,88 3,88 acima de 50 R$/m³ 3,87 3,87

CARRO TANQUE Tarifa Água Esgoto

Terceiros R$/m³ 24,12 0 a 10 R$/mês 22,81 22,81

SABESP R$/m³ 59,22 11 a 20 R$/m³ 2,69 2,69

BARCAS E NAVIOS 21 a 50 R$/m³ 4,57 4,57

RS R$/m³ 10,61 acima de 50 R$/m³ 5,79 5,79

RN R$/m³ 16,27

Faixas de consumo (m³) Faixas de consumo (m³)

Normal

Faixas de consumo (m³) Faixas de consumo (m³)

DIRETORIA DE SISTEMAS REGIONAIS: RS e RN

RESIDENCIAL COMERCIAL / INDUSTRIAL / PÚBLICA

Social TarifaComercial Normal / Industrial /

Pública sem ContratoTarifa

RR (exceto para os municípios de: Apiaí, Barra do Chapéu, Itaóca, Itapirapuã Paulista e Ribeira)

RESIDENCIAL COMERCIAL / INDUSTRIAL / PÚBLICA

Social TarifaComercial Normal / Industrial /

Pública sem ContratoTarifa

OUTROS Pública com contrato

Faixas de consumo (m³)

DIRETORIA DE SISTEMAS REGIONAIS

OUTROS Pública com contrato

Faixas de consumo (m³)

Faixas de consumo (m³) Faixas de consumo (m³)

Normal

Faixas de consumo (m³) Faixas de consumo (m³)

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16

Anexo 3

Água Esgoto Água Esgoto

0 a 10 R$/mês 5,14 4,11 0 a 10 R$/mês 30,43 24,34

11 a 20 R$/m³ 0,80 0,64 11 a 20 R$/m³ 3,60 2,85

21 a 30 R$/m³ 1,74 1,38 21 a 50 R$/m³ 5,81 4,65

31 a 50 R$/m³ 2,47 1,99 acima de 50 R$/m³ 6,83 5,46

acima de 50 R$/m³ 2,95 2,36

Comercial / Entidades de Assistência Social

Água Esgoto Água Esgoto

0 a 10 R$/mês 15,16 12,14 0 a 10 R$/mês 15,21 12,16

11 a 20 R$/m³ 2,12 1,67 11 a 20 R$/m³ 1,82 1,43

21 a 50 R$/m³ 3,25 2,59 21 a 50 R$/m³ 2,94 2,35

acima de 50 R$/m³ 3,88 3,09 acima de 50 R$/m³ 3,42 2,73

Água Esgoto

0 a 10 R$/mês 22,81 18,24

11 a 20 R$/m³ 2,69 2,16

Terceiros R$/m³ 24,12 21 a 50 R$/m³ 4,37 3,48

SABESP R$/m³ 59,22 acima de 50 R$/m³ 5,11 4,10

Água Esgoto Água Esgoto

0 a 10 R$/mês 5,14 4,11 0 a 10 R$/mês 30,43 24,34

11 a 20 R$/m³ 0,80 0,64 11 a 20 R$/m³ 3,60 2,85

21 a 30 R$/m³ 1,74 1,38 21 a 50 R$/m³ 6,01 4,80

31 a 50 R$/m³ 2,47 1,99 acima de 50 R$/m³ 7,60 6,06

acima de 50 R$/m³ 2,95 2,36

Comercial / Entidades de Assistência Social

Água Esgoto Água Esgoto

0 a 10 R$/mês 15,16 12,14 0 a 10 R$/mês 15,21 12,16

11 a 20 R$/m³ 2,12 1,67 11 a 20 R$/m³ 1,82 1,43

21 a 50 R$/m³ 3,25 2,59 21 a 50 R$/m³ 3,02 2,41

acima de 50 R$/m³ 3,88 3,09 acima de 50 R$/m³ 3,78 3,04

Água Esgoto

0 a 10 R$/mês 22,81 18,24

11 a 20 R$/m³ 2,69 2,16

Terceiros R$/m³ 24,12 21 a 50 R$/m³ 4,50 3,62

SABESP R$/m³ 59,22 acima de 50 R$/m³ 5,72 4,57

Social TarifaComercial Normal / Industrial / Pública

sem ContratoTarifa

Faixas de consumo (m³) Faixas de consumo (m³)

DIRETORIA DE SISTEMAS REGIONAIS

RA, RB, RG (exceto Itapira), RJJ, RM, RR (para os municípios de: Apiaí, Barra do Chapéu, Itaóca, Itapirapuã Paulista e

Ribeira) e RT (exceto município de Lins)

RESIDENCIAL COMERCIAL / INDUSTRIAL / PÚBLICA

Faixas de consumo (m³)

OUTROS

CARRO TANQUE Tarifa

Normal

Faixas de consumo (m³) Faixas de consumo (m³)

Pública com contrato

DIRETORIA DE SISTEMAS REGIONAIS

RV (exceto município de Guararema onde a Tarifa praticada é a da RMSP-ML)

RESIDENCIAL COMERCIAL / INDUSTRIAL / PÚBLICA

Social TarifaComercial Normal / Industrial / Pública

sem ContratoTarifa

CARRO TANQUE Tarifa

Pública com contrato

Faixas de consumo (m³)

OUTROS

Faixas de consumo (m³) Faixas de consumo (m³)

Normal

Faixas de consumo (m³) Faixas de consumo (m³)

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17

Anexo 4

Nota: As siglas descritas nos quadros acima compreendem o modelo de administração descentralizado da Sabesp, que é baseado na regionalização por bacias hidrográficas segmentadas por Diretorias e Unidades de Negócio. Assim, considerar:

Diretoria Metropolitana – M – Inclui bairros da capital e alguns municípios localizados no entorno da Região Metropolitana de São Paulo.

MN – Bairros da região norte da capital e os municípios: Bragança Paulista, Caieiras, Cajamar, Francisco Morato, Franco da Rocha, Joanópolis, Mairiporã, Nazaré Paulista, Pedra Bela, Pinhalzinho, Piracaia, Socorro e Vargem.

MS - Bairros da região sul da capital e os municípios: Embu, Embu-Guaçú, Itapecerica da Serra, Ribeirão Pires, Rio Grande da Serra e São Bernardo do Campo.

MC - Bairros da região central da capital.

ML – Bairros da Região Leste da Capital e os municípios: Arujá, Biritiba-Mirim, Ferraz de Vasconcelos, Itaquaquecetuba, Mogi das Cruzes, Poá, Salesópolis e Suzano.

MO - Bairros da região oeste da capital e os municípios: Barueri, Carapicuíba, Cotia, Itapevi, Jandira, Osasco, Pirapora do Bom Jesus, Santana de Parnaíba, Taboão da Serra, Vargem Grande Paulista.

MunicípioFornecimento

de água

Tratamento de

esgoto

Diadema 1330,27 857,07

Guarulhos 1330,27 857,07

Mauá 1330,27 857,07

Mogi das Cruzes 1330,27 857,07

Santo André 1330,27 857,07

São Caetano do Sul 1330,27 857,07

DIRETORIA METROPOLITANA

Fornecimento de água por atacado e tratamento de esgotos

para municípios permissionários da Região Metropolitana

de São Paulo

Tarifa Efetiva em R$/1000 m³

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18

Diretoria Regional – R – Congrega os Municípios do entorno das sedes das Unidades de Negocio descritas abaixo:

RA - Unidade de Negócio Alto Paranapanema – Sede: Itapetininga

Municípios: Águas de S. Bárbara, Alambari, Alvinlândia, Angatuba, Arandu, Avaré, Barão de Antonina, Bernardino de Campos, Bom Sucesso de Itararé, Buri, Campina do Monte Alegre, Capão Bonito, Coronel Macedo, Duartina, Espírito Santo do Turvo, Fartura, Fernão, Gália, Guapiara, Guareí, Iaras, Itaberá, Itaí, Itapetininga, Itapeva, Itaporanga, Itararé, Lucianópolis, Lupércio, Nova Campina, Óleo, Paranapanema, Paulistânia, Pilar do Sul, Piraju, Ribeirão Branco, Ribeirão do Sul, Ribeirão Grande, Riversul, Santa Cruz do Rio Pardo, São Miguel Arcanjo, Sarapuí, Sarutaiá, Taguaí, Taquarituba, Taquarivaí, Timburi, Ubirajara.

RB - Unidade de Negócio Baixo Paranapema – Sede: Presidente Prudente

Municípios: Adamantina,Alfredo Marcondes,Álvares Machado,Álvaro de Carvalho, Anhumas, Arco Íris, Assis, Bastos, Bora, Caiabu, Cruzália, Echaporã, Emilianópolis, Estrela do Norte, Euclides da Cunha Paulista,Flora Rica, Flórida Paulista, Florínea, Gabriel Monteiro, Iacri, Inúbia Paulista, Lucélia, Luiziânia, Lutécia, Marabá Paulista, Maracaí, Mariápolis, Mirante do Paranapanema, Narandiba, Nova Guataporanga, Oriente, Oscar Bressane, Oswaldo Cruz, Paraguaçu Paulista, Parapuã, Pedrinhas Paulista, Piacatu, Piquerobi, Pirapozinho, Platina, Pracinha, Presidente Bernardes, Presidente Epitácio, Presidente Prudente, Quatá, Queiroz, Quintana, Regente Feijó, Ribeirão dos Índios, Rosana, Sagres, Salmourão, Sandovalina, Santa Mercedes,Santo Anastácio, Santo Expedito, Santópolis do Aguapeí, Taciba, Tarabaí, Tarumã, Teodoro Sampaio, Tupã.

RG – Unidade de Negócio Pardo e Grande – Sede: Franca.

Municípios: Águas da Prata, Altair, Buritizal, Cajuru, Cássia dos Coqueiros, Colômbia, Divinolândia, Espírito Santo do Pinhal, Franca, Guariba, Icem, Igarapava, Itirapuã, Itobi, Jaborandi, Jeriquara, Miguelópolis, Mococa, Pedregulho, Restinga, Ribeirão Corrente, Rifaina, Santa Cruz da Esperança, Santa Rosa do Viterbo, Santo Antonio do Jardim, São João da Boa Vista, Serra Azul, Serra negra e Terra Roxa.

RJ - Unidade de Negócio Capivari/Jundiaí – Sede: Itatiba

Municípios: Cabreúva, Campo Limpo Paulista, Elias Fausto, Hortolândia, Itatiba, Itupeva, Jarinu, Mombuca, Monte Mor, Morungaba, Paulínia e Várzea Paulista.

RN - Unidade de Negócio Litoral Norte – Sede: Caraguatatuba

Municípios: Caraguatatuba, Ilhabela, São Sebastião e Ubatuba.

RM - Unidade de Negócio Médio Tietê – Sede: Botucatu

Municípios: Águas de São Pedro, Agudos, Alumínio, Anhembi, Araçariguama, Araçoiaba da Serra, Arealva, Areiópolis, Bocaina, Bofete, Boituva, Boracéia, Botucatu, Capela do Alto, Cesário Lange, Charqueada, Conchas, Dourado, Ibiúna, Iperó, Itatinga, Laranjal Paulista, Macatuba, Pardinho, Pederneiras, Piedade, Porangaba, Pratânia, Quadra, Salto de Pirapora, Santa Maria da Serra, São Manuel, São Roque, Tatuí, Torre de Pedra.

RR - Unidade de Negócio Vale do Ribeira – Sede: Registro

Municípios: Apiaí, Barra do Chapéu, Barra do Turvo, Cajati, Cananéia, Eldorado, Iguape, Ilha Comprida, Iporanga,Itaoca, Itapirapuã Paulista, Itariri, Jacupiranga, Juquiá, Juquitiba, Miracatu, Pariquera-Açu, Pedro de Toledo, Registro,Ribeira, São Lourenço da Serra, Sete Barras, Tapiraí.

RS - Unidade de Negócio Baixada Santista – Sede: Santos

Municípios: Bertioga, Cubatão, Guarujá, Itanhaém, Mongaguá, Peruíbe, Praia Grande, Santos e São Vicente.

RT - Unidade de Negócio Baixo Tietê e Grande – Sede: Lins

Municípios: Adolfo, Alto Alegre, Álvares Florence, Aparecida d´Oeste, Aspásia, Auriflama, Avaí, Balbinos, Bento de Abreu, Brejo Alegre, Cândido Rodrigues, Cardoso, Catiguá, Coroados, Dirce Reis, Dolcinópolis,

Page 19: INDICE DE REAJUSTE TARIFÁRIO DA SABESP · municipais, a ARSESP poderá exercer as funções de regulação, controle e ... saneamento básico, entre os quais cabe destacar os seguintes

19

Embaúba, Estrela d´Oeste, Fernando Prestes, Fernandópolis, Floreal, Gastão Vidigal, General Salgado, Guarani d´Oeste, Guzolândia, Ibirá, Indiaporã, Irapuã, Jales, Lins, Lourdes, Macedônia, Marinópolis, Meridiano, Mesópolis, Mira Estrela, Monções, Monte Alto, Monte Aprazível, Nhandeara, Nipoã, Nova Canaã Paulista, Nova Granada, Nova Luzitânia, Novo Horizonte, Onda Verde, Orindiuva, Ouroeste, Palmares Paulista, Palmeira d´Oeste, Paranapuã, Paulo de Faria, Pedranópolis, Piratininga, Planalto, Poloni, Pongaí, Pontalinda, Pontes Gestal, Populina, Presidente Alves, Riolândia, Rubiácea, Rubinéia, Santa Albertina, Santa Clara d´Oeste, Santa Ernestina, Santa Salete, Santana Ponte Pensa, São Francisco, S. João Duas Pontes, Sebastianópolis do Sul, Sud Menucci, Três Fronteiras, Turiuba, Turmalina, União Paulista, Urânia, Uru, Valentim Gentil, Vitória Brasil, Zacarias.

RV - Unidade de Negócio Vale do Paraíba – Sede: São José dos Campos

Municípios: Arapeí, Bananal, Caçapava, Cachoeira Paulista, Campos do Jordão, Canas, Guararema, Igaratá, Jambeiro, Lagoinha, Lavrinhas, Lorena, Monteiro Lobato, Pindamonhangaba, Queluz, Redenção da Serra, Roseira, Santo Antônio do Pinhal, São Bento do Sapucaí, São José dos Campos, São Luiz do Paraitinga, Silveiras, Taubaté,Tremembé.