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ÍNDICE

TÉCNICAS ANALÍTICAS .......................................................... 004

GESTÃO DA QUALIDADE ........................................................ 017

GESTÃO DE LABORATÓRIOS ................................................. 022

GESTÃO AMBIENTAL .............................................................. 533

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TÉCNICAS ANALÍTICAS

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COMPARAÇÃO DE DIAGNÓSTICOS DE MICRONUTRIENTES DO SOLO EXTRAÍDOS POR DTPA E POR MEHLICH-1 EM DUAS AMOSTRAS DE SOLO DA REGIÃO DO

BAIXO JAGUARIBE–CE

CLARICE DA SILVA BARROS¹, ARILENE FRANKLIN CHAVES², NATANAEL SANTIAGO PEREIRA³, ANTÔNIA SIMONE GOMES DANTAS4, ESIANA DE ALMEIDA RODRIGUES4, MÁRCIA MARIA

CAVALCANTE RAULINO4

¹Tecnóloga em Irrigação e Drenagem, IFCE, Campus Limoeiro do Norte, E-mail: [email protected]; ³Professora, M.Sc., IFCE,Campus Limoeiro do Norte; E-mail: [email protected]; ³Eng.º Agrônomo MSc., Doutorando do Programa de Pós-Graduação em Manejo de Solo e Água da Universidade Federal Rural do

Semi-Árido, Mossoró-RN, E-mail: [email protected]; 4Bolsista do CNPq, E-mail: [email protected].

Considerando a diversidade de métodos de extração e de qualificação dos teores de micronutrientes nos solos brasileiros, teve-se por objetivo com este trabalho comparar os diagnósticos dos teores de Cu, Zn, Mn e Fe extraídos pelas soluções extratoras DTPA e Mehlich-1 em duas amostras de solo da camada de 0-20 cm, com classes texturais distintas obtidas do perímetro irrigado Jaguaribe-Apodi e Tabuleiro de Russas, ambas localizadas na região do Baixo Jaguaribe-CE, de textura franco-arenosa (1) e arenosa (2), respectivamente. As amostras foram coletadas e preparadas para extração com Mehlich-1 e DTPA a pH 7,3; e realizada a leitura, conforme preconiza cada metodologia. Em seguida avaliou-se o grau de concordância entre os diagnósticos pelos diferentes métodos de extração de micronutrientes e classes de interpretação, definidas em tabelas por órgãos oficiais dos estados de São Paulo (SP), Paraná (PR), Santa Catarina (SC), Minas Gerais (MG) e região dos Cerrados (Cerr.). As classes de interpretação foram resumidas em classes B (Baixo e Muito Baixo), M (Médio e Bom) e A (Alto e Excesso). Para as duas amostras estudadas, a freqüência do diagnóstico “B” seguiu a seguinte ordem: Cu=Zn>Fe>Mn, pelas tabelas consultadas. Pelo método do DTPA, as classes foram M (para Cu, Zn e Fe – Tabela do PR) ou A (todos - Tabela SP; e Mn – Tabela PR) para todos os elementos, na amostra 1. As interpretações dos teores dos elementos extraídos com DTPA foram semelhantes apenas na amostra 2 (classe B para Cu e Zn e classe A para Fe e Mn), enquanto que para o Mehlich-1 houve concordância nas interpretações de todos os elementos para os dois solos (classe B), com exceção do Mn, na amostra 1 (classe A). De forma geral, os diagnósticos de micronutrientes do solo para os dois extratores foram contrastantes entre si, necessitando haver mais estudos para o aprimoramento dos instrumentos de diagnose de disponibilidade de micronutrientes. Palavras-chave: extrator, análises de solos, disponibilidade de micronutrientes

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DETECÇÃO MOLECULAR DO Cassava vein mosaic virus (CsVMV) EM MANDIOCA (Manihot esculenta CRANTZ)

Tailan Lemos Fróes1, Antonio Marcio Santana Fernandes1; Layanna Rebouças de Santana Cerqueira2; Cícera Maria do Amaral3; Paulo Ernesto Meissner Filho4; Emanuel Felipe Medeiros Abreu5.

1. Estudante de Biomedicina da Faculdade Maria Milza - FAMAM, 44380-000, Cruz das Almas, BA. E-mail: [email protected] / [email protected].; 2. Estudante de Ciências Biológicas da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia – UFRB, Cruz das Almas – BA. E-mail: [email protected]. 3. Técnica da Embrapa Mandioca e Fruticultura, Caixa Postal 007, 44380-000, Cruz das Almas, BA. E-mail: [email protected]. 4. Pesquisador da Embrapa Mandioca e Fruticultura,Caixa Postal 007, 44380-000, Cruz das Almas, BA. E-mail: [email protected]. 5. Analista da Embrapa Mandioca e Fruticultura, Caixa Postal 007, 44380-000, Cruz das Almas, BA. E-mail: [email protected].

A mandioca (Manihot esculenta CRANTZ) é uma cultura de grande importância para muitos

países subdesenvolvidos e em desenvolvimento, pois constitui uma importante fonte de energia

na dieta da população desses países. Entretanto, a produtividade desta cultura vem sendo

comprometida pela alta incidência de viroses, já que esta é propagada vegetativamente. O

Cassava vein mosaic virus (CsVMV) apresenta ampla abrangência geográfica, trazendo grande

prejuízos de ordem financeira na cultura da mandioca no território brasileiro, não somente pela

severa manifestação produzida, como também pela influência negativa na qualidade dos produtos

obtidos. Além da transmissão por material propagativo, o CsVMV é transmitido por ferramentas

utilizadas para o corte das manivas. Os sintomas caracterizam-se pela presença de cloroses

intensas entre as nervuras primárias e secundárias, nas plantas afetadas. Este trabalho teve como

objetivo detectar a presença do CsVMV em 465 amostras foliares de mandioca dos municípios de

Utinga, Cruz das Almas, Inhambupe, Entre Rios e Crisópolis. O diagnóstico molecular foi realizado

através da técnica de PCR (Reação em cadeia da polimerase). Inicialmente, foi extraido o DNA

total pelo método Dellaporta et al. (1983). Foi quantificado em gel de agarose 1% e, em seguida,

foi realizada as reações de PCR para amplificar o fragmento viral. Para a reação utilizou-se os

primers CsVMV-F/CsVMV-R específicos para detecção do CsVMV. Após a reação da PCR

realizou-se a análise dos fragmentos amplificados com tamanhos de 750pb através da

eletroforese em gel de agarose a 1%. Sendo assim, o diagnóstico molecular do CsVMV por PCR

mostrou-se uma ferramenta de grande sensibilidade e especificidade para o diagnóstico desta

importante doença.

Palavras chave: Cassava, Vírus, Diagnóstico molecular, PCR

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Implementação da técnica de RT-PCR em tempo real para diagnóstico viral no Laboratório de Virologia da Embrapa Uva e Vinho

Marcos Fernando Vanni, Thor Vinícius Martins Fajardo, Osmar NickelEmbrapa Uva e Vinho, Bento Gonçalves, RS. e-mail: [email protected]; [email protected];

[email protected]

Ferramentas de diagnóstico são amplamente usadas visando à detecção viral e incluem testes biológicos e métodos sorológicos, ambos com baixo custo e simplicidade, porém menor sensibilidade. Testes moleculares (RT-PCR) são bastante sensíveis, entretanto, inadequados para análise de muitas amostras (pois requerem avaliação em géis). A RT-PCR em tempo real, com sondas específicas marcadas com fluoróforos, vem ganhando espaço no diagnóstico viral em função das vantagens sobre outras técnicas, sobretudo a RT-PCR. O objetivo do trabalho foi avaliar a eficiência e o impacto da implantação da RT-PCR em tempo real para a detecção de 12 vírus de videira (GLRaV-1, -2, -3, -4 e -5, GVA, GVB, GVD, GRSPaV, GFkV, GFLV, GRVFV) e 4 de macieira/pereira (ASGV, ASPV, ACLSV, ApMV) no Laboratório de Virologia da Embrapa Uva e Vinho, Bento Gonçalves-RS. Os oligonucleotídeos, as sondas e as reações de RT-PCR em tempo real foram descritos previamente ou desenvolvidos em pesquisa conduzida neste laboratório. RNAs totais de videira e macieira/pereira, sadia e infectada, foram usados em ensaios do tipo presença/ausência, utilizando-se o kit TaqMan Master Mix One-Step RT-PCR e o termociclador StepOnePlus Real-time PCR System (Applied Biosystems). Foram indexadas amostras provenientes de quatro origens: amostras provenientes do programa de limpeza clonal e de experimentos conduzidos pelo laboratório; amostras de rotina e prestação de serviço de diagnóstico para terceiros. A implantação da técnica de RT-PCR em tempo real pelo Lab. de Virologia ocorreu em março/2011 e junho/2012, tendo sido desenvolvidas reações em 123 e 46 placas (de 96 poços), para a detecção de vírus de videira e macieira, respectivamente. Foi possível detectar de maneira precisa todos os vírus acima citados em várias amostras infectadas e provenientes das quatro origens. A técnica de RT-PCR em tempo real encontra-se estabelecida no Lab. de Virologia, substituindo, com vantagens em procedimento rotineiro, outras técnicas diagnósticas. A implementação da RT-PCR em tempo real incrementou a qualidade da indexação de patógenos virais, pois agregou rapidez, confiabilidade, especificidade e aplicabilidade a análise das amostras. O custo da reação de diagnose por esta técnica era um ponto negativo para sua implantação, entretanto, este custo vem se reduzindo gradualmente.

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DETECÇÃO MOLECULAR DO Cowpea aphid-borne mosaic vírus (CABMV) EM Passiflora edulis

Daniela da Hora Farias1; Tailan Lemos Fróes2; Onildo Nunes de Jesus3; Cristiane de Jesus Barbosa3; Claudio Horst Bruckner4; Emanuel Felipe Medeiros Abreu5

.

1. Doutoranda em Fitotecnia da Universidade Federal de Viçosa – UFV/Embrapa; Email: [email protected]; 2. Bolsista de Iniciação Cientifica da FAPESB; Email: [email protected]; 3. Pesquisador da Embrapa Mandioca e Fruticultura; Email: [email protected]/ [email protected] ; 4. Professor da Universidade Federal de Viçosa – UFV. 5. Analista da Embrapa Mandioca e Fruticultura, Caixa Postal 007, 44380-000, Cruz das Almas, BA. E-mail: [email protected].

A ocorrência de doenças é um dos principais problemas da cultura do maracujazeiro (Passiflora

edulis Sims.) que podem ser limitantes à produção. O endurecimento dos frutos do maracujazeiro

é considerada a virose mais importante da cultura do maracujá e é causada pelo Cowpea afhid-

borne mosaic virus (CABMV), pertencente à família Potyviridae e do gênero Potyvirus. Os

sintomas do endurecimento no maracujazeiro caracterizam-se pela redução do tamanho e

deformação da planta com diferentes níveis de encarquilhamento, mosaico e ocorrência de bolhas

no limbo foliar, assim como endurecimento e deformações nos frutos. O objetivo foi estabelecer a

metodologia de detecção do CABMV pelo método RT-PCR. A extração de RNA total foi realizada

com o Kit Axygen seguindo as recomendações do fabricante. A qualidade do RNA extraído de

amostras de maracujazeiro infectadas foi avaliada em gel de agarose (1%). A síntese das

moléculas de DNA complementares (cDNA) foi realizada com a enzima M-MLV reverse

transcriptase (Invitrogen), seguindo as recomendações do fabricante, utilizando os primers Oligo

dT e Randômico que amplificam fragmentos de DNA de aproximadamente 700 pb. Para a reação

de amplificação de DNA, através da PCR (Polymerase Chain Reaction), foram utilizados 5 μL do

cDNA sintetizado e primers específicos desenhados para o anelamento em porções genômicas

que incluem a CI de espécies de Potyvirus, CIRev (5’-ACICCRTTYTCDATDATRTTIGTIGC-3’) e

CIFor (5’- GGIVVIGTIGGIWSIGGIAARTCIAC-3’). Também foram utilizados os primers CABMV2R

(5’-GTCAYCCCMARRAGRGWRTGCAT-3’) e CABMV1F (5’-TKGTGTGRTAGAYTTTGGC TTKA

AAGT-3’) que amplificam um fragmento de DNA de aproximadamente 1200pb. Os produtos da

PCR foram analisados em gel de agarose (1%), e a eletroforese foi em tampão TAE, pH 8,0. Da

combinação de primers utilizados, CIRev / CIFor revelou ser a combinação mais adequada para a

detecção do CABMV, amplificando o fragmento viral de cerca de 700 pb. Porém, não houve

amplificação com a combinação de primers CABMV2R / CABMV1F.

Palavras-chave: Passiflora spp., CABMV, Potyvirus, virose

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DETECÇÃO MOLECULAR DO Cowpea aphid-borne mosaic vírus (CABMV) EM Passiflora edulis

Daniela da Hora Farias1; Tailan Lemos Fróes2; Onildo Nunes de Jesus3; Cristiane de Jesus Barbosa3; Claudio Horst Bruckner4; Emanuel Felipe Medeiros Abreu5

.

1. Doutoranda em Fitotecnia da Universidade Federal de Viçosa – UFV/Embrapa; Email: [email protected]; 2. Bolsista de Iniciação Cientifica da FAPESB; Email: [email protected]; 3. Pesquisador da Embrapa Mandioca e Fruticultura; Email: [email protected]/ [email protected] ; 4. Professor da Universidade Federal de Viçosa – UFV. 5. Analista da Embrapa Mandioca e Fruticultura, Caixa Postal 007, 44380-000, Cruz das Almas, BA. E-mail: [email protected].

A ocorrência de doenças é um dos principais problemas da cultura do maracujazeiro (Passiflora

edulis Sims.) que podem ser limitantes à produção. O endurecimento dos frutos do maracujazeiro

é considerada a virose mais importante da cultura do maracujá e é causada pelo Cowpea afhid-

borne mosaic virus (CABMV), pertencente à família Potyviridae e do gênero Potyvirus. Os

sintomas do endurecimento no maracujazeiro caracterizam-se pela redução do tamanho e

deformação da planta com diferentes níveis de encarquilhamento, mosaico e ocorrência de bolhas

no limbo foliar, assim como endurecimento e deformações nos frutos. O objetivo foi estabelecer a

metodologia de detecção do CABMV pelo método RT-PCR. A extração de RNA total foi realizada

com o Kit Axygen seguindo as recomendações do fabricante. A qualidade do RNA extraído de

amostras de maracujazeiro infectadas foi avaliada em gel de agarose (1%). A síntese das

moléculas de DNA complementares (cDNA) foi realizada com a enzima M-MLV reverse

transcriptase (Invitrogen), seguindo as recomendações do fabricante, utilizando os primers Oligo

dT e Randômico que amplificam fragmentos de DNA de aproximadamente 700 pb. Para a reação

de amplificação de DNA, através da PCR (Polymerase Chain Reaction), foram utilizados 5 μL do

cDNA sintetizado e primers específicos desenhados para o anelamento em porções genômicas

que incluem a CI de espécies de Potyvirus, CIRev (5’-ACICCRTTYTCDATDATRTTIGTIGC-3’) e

CIFor (5’- GGIVVIGTIGGIWSIGGIAARTCIAC-3’). Também foram utilizados os primers CABMV2R

(5’-GTCAYCCCMARRAGRGWRTGCAT-3’) e CABMV1F (5’-TKGTGTGRTAGAYTTTGGC TTKA

AAGT-3’) que amplificam um fragmento de DNA de aproximadamente 1200pb. Os produtos da

PCR foram analisados em gel de agarose (1%), e a eletroforese foi em tampão TAE, pH 8,0. Da

combinação de primers utilizados, CIRev / CIFor revelou ser a combinação mais adequada para a

detecção do CABMV, amplificando o fragmento viral de cerca de 700 pb. Porém, não houve

amplificação com a combinação de primers CABMV2R / CABMV1F.

Palavras-chave: Passiflora spp., CABMV, Potyvirus, virose

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INSTRUMENTAÇÃO PARA PRODUÇÃO DE EMBALAGENS E FILMES NANOESTRUTURADOS

Raabe, A.*, Bresolin, J.D.*, Simões, M.L.*, Thomazi, A.C.**Embrapa Instrumentação

[email protected]; [email protected]; [email protected]; [email protected]

O desenvolvimento de novos materiais é uma área de grande importância na Embrapa Instrumentação. Além de agregar valor aos produtos agrícolas, possibilitando novas aplicações, a produção destes materiais pode gerar novos processos e tecnologias na agropecuária. Entre os laboratórios e equipamentos existentes, a unidade dispõe de alguns dedicados à produção de embalagens e filmes nanoestruturados. As nanofibras que irão compor os filmes e embalagens são produzidas a partir da quebra de fibras vegetais e resíduos agrícolas até escala nanométrica. Utilizam-se estufas e moinhos, para secar e reduzir inicialmente as fibras de tamanho, em seguida, equipamentos como rota-evaporador, centrífuga e liofilizador. Para a produção dos nanocompósitos poliméricos (mistura de nanofibras com polímeros sintéticos, como PP, PE e PLA) utiliza-se a técnica de extrusão (extrusora dupla-rosca), produzindo material em formato de pellets. Pode-se também produzir nanocompósitos com nanopartículas metálicas (comerciais), como as de prata, que possuem ação antimicrobiana. Para desenvolver os filmes e as embalagens, moldam-se os nanocompósitos utilizando processamento secundário de extrusão. Para isso, utiliza-se uma extrusora de bancada com matriz para filmes planos. Os filmes produzidos são bobinados, selados, com auxílio de uma seladora, para a produção das embalagens (sacos plásticos). Se o formato desejado da embalagem for uma peça, o processo de moldagem é feito por injeção, com uma injetora equipada com molde do formato da embalagem desejada. Os novos materiais são caracterizados para avaliar a estrutura final do material e as condições do processamento garantindo maior qualidade na produção das embalagens e dos filmes nanoestruturados.

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DESENVOLVIMENTO DE CELA DE ATMOSFERA INERTE DE BAIXO CUSTO PARA DETERMINAÇÃO DE POTENCIAL REDOX.

LEAL, W. G. O.1; CARVALHO, G. D.2; MADARI, B. E.1

1Embrapa Arroz e Feijão; 2Unversidade Federal de Goiás [email protected]

Determinações do potencial redox de amostras ambientais onde há espécies químicas em estados de oxidação reduzidos sofrem interferência do oxigênio presente no ar. Sendo assim, a análise deve ser realizada diretamente no local de coleta da amostra ou, quando não for possível, em cela de fluxo isenta de ar. Com essa finalidade, uma cela de atmosfera inerte foi desenvolvida a partir de materiais simples e de baixo custo como: frasco plástico com tampa rosqueável capacidade 100 mL; tubos flexíveis em Tygon e massa de modelar. Para gerar a atmosfera inerte foi utilizado nitrogênio industrial, controlando-se a vazão através de um rotâmetro e a pressão com um regulador de duplo estágio. O tempo necessário para purgar a cela em função da vazão é calculado pela equação: t = -V/F.ln(Cf/Ci), sendo t o tempo, V o volume da cela, F a vazão do nitrogênio, Cf e Ci respectivamente a concentração final e a concentração inicial (100%) do ar na cela. Para determinação do potencial redox, foi utilizado um eletrodo ORP modelo MTC101 traspassado na tampa da cela e conectado a um medidor HQ40d ambos fabricante HACH. Para vedação entre o eletrodo ORP e tampa do frasco, foi utilizada massa de modelar. Além do eletrodo, foram traspassados três tubos flexíveis na tampa, sendo um destinado à entrada do gás de nitrogênio conectado à saída do rotâmetro, um tubo para saída do gás e o terceiro destinado à introdução da amostra. Foram analisadas amostras de água de irrigação em sistema de arroz irrigado, coletadas utilizando-se uma seringa com válvula de três vias na ponta. Manteve-se a válvula fechada para que não houvesse contato com ar e as amostras foram conduzidas ao laboratório. A determinação teve as etapas em sequência: fechar a cela, conectar a válvula de três vias ao tubo de introdução de amostra, purgar a cela com vazão de 800 ml/min por no mínimo 40s (suficiente para eliminar mais de 99% do ar original), introdução da amostra aguardando-se a estabilização da leitura no equipamento.

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IMPACTO DA UTILIZAÇÃO DE FATORES DE CORREÇÃO NA ESPECTROMETRIA DE MASSAS SOBRE A DETERMINAÇÃO DO PERFIL DE ÁCIDOS GRAXOS NA

CARNE BOVINA.

Amanda de Souza Santos1, Fabiano Lopes Solari2, Cláudio Vaz Di Mambro Ribeiro3,

Sérgio de Oliveira Juchem4.

1Doutoranda do Programa de Pós Graduação em Zootecnia, Universidade Federal da Bahia,

[email protected]; 2Técnico B, Cromatografia, Laboratório de Nutrição Animal, Embrapa

Pecuária Sul, [email protected]; 3Prof. Adjunto III, Departamento de Zootecnia, Universidade

Federal da Bahia, [email protected]; 4Pesquisador Doutor, Nutrição de Ruminantes, Embrapa Pecuária

Sul, [email protected].

A determinação do perfil de ácidos graxos (AG) tem sido foco em estudos científicos e no

controle de qualidade da indústria. O objetivo deste estudo foi desenvolver fatores de correção

(FC) e avaliar o impacto do uso de FC sobre a o perfil de AG da carne bovina. Os FC para a

resposta (contagem total de íons; CTI) do espectrômetro de massas quadrupolo (Shimadzu Co.),

a diferentes ésteres metílicos (EM), foram elaborados com a utilização de uma mistura comercial

de 37 EM com concentrações conhecidas. Seis injeções do padrão (2mg/ml) foram utilizadas

como replicatas. Uma amostra de carne bovina foi extraída em quadriplicata, metilada, e

submetida à separação. As amostras foram separadas em coluna capilar de 100m (SLB-IL111)

com rampa de aquecimento e isoterma. A CTI para cada EM (CTI/ng EM) foi calculada em função

da CTI obtida e da quantidade injetada do analito. O teste de ANOVA foi utilizado para análise

estatística. As respostas (CTIx103/ng EM) foram menores para EM de cadeias curtas e

poliiunsaturados (C10:0=7.763±753; C20:5=7.633±489), em comparação com os de cadeias

longas e saturadas. Os FC foram calculados utilizando a média das 5 respostas mais altas (C21,

C24, C22, C23 e C20; 11.991). O perfil de AG da carne obtido pelo método tradicional (percentual

da área total) foi comparado ao perfil normalizado com os FC. A concentração de AG (mg/g AG),

mensurada através dos EM, foi alterada pelo método de cálculo. A utilização dos FC resultou em

maior (P<0.01) concentração de AG de interesse nutricional, como os AG n-3 (23,8 e 18,0±0,10),

CLA c9, t11 (5,1 e 4,6±0.006), ácido linolênico (10,1 e 8,1±0,06), e também alguns AG saturados,

como o C16:0 (222 e 220±0,08). Outros AG tiveram sua concentração reduzida (P<0.01), como o

C18:0 (175 e 183±0,05), o C18:1 c9 (348 e 362±0,11) e o C18:1 t11 (7,1 e 7,4±0,007). A utilização

de FC mostrou-se eficiente em aumentar a acurácia na determinação do perfil de AG na carne

bovina, particularmente daqueles EM com menor resposta.

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ADEQUAÇÃO DE METODOLOGIAS EXPERIMENTAIS COM USO DE ORGANISMOS AQUÁTICOS AOS PRINCÍPIOS DA DIRETRIZ BRASILEIRA PARA O CUIDADO E A

UTILIZAÇÃO DE ANIMAIS PARA FINS CIENTÍFICOS E DIDÁTICOSMARIGO, ALS1, SAMPAIO, FG2, CARVALHO, MP3, DAL’BO, GA4, GONÇALVES, VT5, CARRA, ML6

1,2,3 Embrapa Meio Ambiente4 Pós Graduanda Instituto Brasileiro de Medicina Veterinária

5,6 Graduanda Engenharia Ambiental Faculdade de Jaguariúnae-mail: [email protected]

Os peixes constituem um valioso recurso para os humanos. O Brasil tende a ser um dos maiores produtores de peixes no futuro. No Laboratório de Ecossistemas Aquáticos (LEA) da Embrapa Meio Ambiente, são realizadas análises hematológicas (eritrograma e leucograma) em espécies de peixes variadas, que podem ser utilizadas como biomarcadores e auxiliar nos diagnósticos de saúde dos peixes. Os resultados, conjuntamente com a avaliação da qualidade da água, auxiliam na compreensão da relação entre a qualidade do meio e a saúde dos organismos. Em cumprimento a Lei 11.794, 08/out/08 (Lei Arouca) e seguindo as orientações da CEUA - Embrapa Meio Ambiente, as técnicas analíticas empregadas e os procedimentos de coleta estão em constante aperfeiçoamento no que diz respeito aos conceitos éticos e de bem estar animal utilizados em laboratório. Atualmente a equipe do LEA é altamente capacitada para o desenvolvimento das atividades de pesquisa. Antes de qualquer técnica de manuseio dos organismos os profissionais são treinados para diminuir possíveis estresses de manipulação. Os procedimentos de coleta de sangue e abate dos animais seguem protocolos previamente estabelecidos assegurando que os experimentos sejam baseados nos princípios dos 3 Rs (em português substituição, redução e refinamento). Antes de submeter os animais aos processos experimentais é apresentado a CEUA um protocolo descrevendo metodologia e processo a serem executados. O bem estar dos animais utilizados tem consideração primária na provisão de cuidados, os quais são baseados em suas necessidades comportamentais e biológicas. São utilizados como documentos orientadores a Diretriz Brasileira para o Cuidado e a Utilização de Animais para Fins Científicos e Didáticos – DBCA - e a Diretriz da Prática de Eutanásia do CONCEA, publicações oficiais do órgão integrante do Ministério da Ciência e Tecnologia e Inovação (MCT&I) responsável por todas as discussões envolvendo animais de laboratório no Brasil.

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ESTUDOS DE HOMOGENEIDADE PARA DETERMINAÇÃO DE MACRO E MICRONUTRIENTES EM FOSFATOS DE ROCHA CANDIDATO A

MATERIAL DE REFERÊNCIA

Caroline S. da Silva1,2*,Silmara R. Bianchi3, Clarice D. B. do Amaral1,2, Gilberto B. de Souza2, Ana Rita de A. Nogueira2.

*[email protected] 1Grupo de Análise Instrumental Aplicada, Departamento de Química; Universidade Federal de São Carlos, São Carlos - SP, 2Embrapa Pecuária Sudeste, São Carlos – SP; 3Embrapa Solos, Rio de Janeiro - RJ.

A determinação dos níveis de macro e micronutrientes em fertilizantes e suas principais fontes são importantes para garantir a qualidade dos alimentos, o que implica a necessidade de materiais de referência que avaliem a exatidão dos resultados para um controle interno de qualidade. Na produção de um material candidato a material de referência, o teste de homogeneidade deve ser projetado para avaliar a variabilidade oriunda da possível heterogeneidade do material1-3. O objetivo desse trabalho foi avaliar a homogeneidade para Al, Ca, Cu, Fe, K, Mg, Mn, Na, V e Zn em amostras de fosfato de rocha candidato a material de referência. A partir da análise prévia de analitos de interesse provenientes de diferentes fontes, 10 Kg do material selecionado (apatita) seco foi separado, moído, peneirado, homogeneizado e engarrafado em 100 frascos com 100 g de amostra por frasco. Para a determinação dos analitos de interesse foi realizada a digestão de 200 mg da amostra com adição de 6 mL de HNO3 (7 mol L-1) e 2 mL de H2O2 (30% m m-1) em forno de micro-ondas com cavidade e as determinações dos teores dos analitos foram realizadas por ICP OES nas configurações radial e axial. Para avaliação da homogeneidade, 10 frascos foram escolhidos aleatoriamente do lote do material candidato. Os materiais de referência certificado de “Western Phosphate Rock” (NIST 694) e “Trace Elements in Multi-Nutrient Fertilizer” (NIST 695) foram incluídos na determinação analítica para avaliação da exatidão do método. A avaliação estatística dos resultados foi obtida utilizando a análise de variância com fator único (ANOVA) no nível de significância de 5 % (α = 0,05) considerando-se valor crítico de F9,20 (α = 0,05) = 2,39,além disso, foram calculados os valores das incertezas da homogeneidade (Ubb) e o valor-p conforme a ISO Guide 353. A homogeneidade foi avaliada por meio do teste de Fischer, e o material foi considerado homogêneo para todos elementos estudados, pois não houve diferença estatística significativa no nível de confiança de 5%.

CNPq,CAPES e INCTAA Referências Bibliográficas 1 Elpo,E. R. S. e Freitas, R. J. S. B. Cent. Pesqui. Proc. A. 1995, 13, 71-84. 2 Senesi, G.S.; Baldassarre, G.; Senesi, N. e Radina, B. Chemosphere, 1999, 39, 343 377. 3 ISO GUIDE 35 (International Organization for Standardization) – Reference material – General and statistical principles for certification, 2006, 3ªed.,64.

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ESTUDOS DE HOMOGENEIDADE PARA DETERMINAÇÃO DE MACRO E MICRONUTRIENTES EM FOSFATOS DE ROCHA CANDIDATO A

MATERIAL DE REFERÊNCIA

Caroline S. da Silva1,2*,Silmara R. Bianchi3, Clarice D. B. do Amaral1,2, Gilberto B. de Souza2, Ana Rita de A. Nogueira2.

*[email protected] 1Grupo de Análise Instrumental Aplicada, Departamento de Química; Universidade Federal de São Carlos, São Carlos - SP, 2Embrapa Pecuária Sudeste, São Carlos – SP; 3Embrapa Solos, Rio de Janeiro - RJ.

A determinação dos níveis de macro e micronutrientes em fertilizantes e suas principais fontes são importantes para garantir a qualidade dos alimentos, o que implica a necessidade de materiais de referência que avaliem a exatidão dos resultados para um controle interno de qualidade. Na produção de um material candidato a material de referência, o teste de homogeneidade deve ser projetado para avaliar a variabilidade oriunda da possível heterogeneidade do material1-3. O objetivo desse trabalho foi avaliar a homogeneidade para Al, Ca, Cu, Fe, K, Mg, Mn, Na, V e Zn em amostras de fosfato de rocha candidato a material de referência. A partir da análise prévia de analitos de interesse provenientes de diferentes fontes, 10 Kg do material selecionado (apatita) seco foi separado, moído, peneirado, homogeneizado e engarrafado em 100 frascos com 100 g de amostra por frasco. Para a determinação dos analitos de interesse foi realizada a digestão de 200 mg da amostra com adição de 6 mL de HNO3 (7 mol L-1) e 2 mL de H2O2 (30% m m-1) em forno de micro-ondas com cavidade e as determinações dos teores dos analitos foram realizadas por ICP OES nas configurações radial e axial. Para avaliação da homogeneidade, 10 frascos foram escolhidos aleatoriamente do lote do material candidato. Os materiais de referência certificado de “Western Phosphate Rock” (NIST 694) e “Trace Elements in Multi-Nutrient Fertilizer” (NIST 695) foram incluídos na determinação analítica para avaliação da exatidão do método. A avaliação estatística dos resultados foi obtida utilizando a análise de variância com fator único (ANOVA) no nível de significância de 5 % (α = 0,05) considerando-se valor crítico de F9,20 (α = 0,05) = 2,39,além disso, foram calculados os valores das incertezas da homogeneidade (Ubb) e o valor-p conforme a ISO Guide 353. A homogeneidade foi avaliada por meio do teste de Fischer, e o material foi considerado homogêneo para todos elementos estudados, pois não houve diferença estatística significativa no nível de confiança de 5%.

CNPq,CAPES e INCTAA Referências Bibliográficas 1 Elpo,E. R. S. e Freitas, R. J. S. B. Cent. Pesqui. Proc. A. 1995, 13, 71-84. 2 Senesi, G.S.; Baldassarre, G.; Senesi, N. e Radina, B. Chemosphere, 1999, 39, 343 377. 3 ISO GUIDE 35 (International Organization for Standardization) – Reference material – General and statistical principles for certification, 2006, 3ªed.,64.

COMPOSTOS BIOATIVOS E ATIVIDADE ANTIOXIDANTE DE SETE GENÓTIPOS DE FEIJÃO (Phaseolus vulgaris L.) NAS CONDIÇÔES DE CRÚ OU COZIDO

Nubia Marilin Lettnin Ferri1, Márcia Vizzotto1, Irajá Ferreira Antunes1, Ana Cristina Krolow1,

Tatiane Senna Bialves2, Vanessa Fernandes Araujo3

1 Embrapa Clima Temperado, Pelotas - RS. [email protected];

[email protected]; [email protected]; [email protected]; 2 IF Sul Rio-grandense Campus Visconde da Graça, Pelotas – RS, [email protected];

3 Universidade Federal de Pelotas, Pelotas - RS, [email protected]

O feijão (Phaseolus vulgaris L.) é um alimento tradicional na dieta humana, pobre em gordura e rico em proteínas, vitaminas, carboidratos complexos e minerais. O consumo de feijão tem sido associado a um risco reduzido de diabetes, obesidade, doenças do coração e câncer de cólon. O objetivo deste trabalho foi comparar a concentração de compostos bioativos (antocianinas e fenóis) e atividade antioxidante em genótipos de feijões crús e cozidos. Os genótipos de feijão (Guerreiro, Campeiro, Preto comprido, Expedito, TB 02-24, Iraí e Guabijú) foram cultivados na Embrapa Clima Temperado e, depois de colhidos, foram levados para o Laboratório de Ciência e Tecnologia de Alimentos para as análises.Compostos fenólicos totais e atividade antioxidante foram determinados utilizando Folin-Ciocalteau e DPPH, respectivamente. As antocianinas foram quantificadas por espectrofotometria, com extração em etanol acidificado.Comparando os grãos in natura e processados, pode ser observado que, independente do genótipo, os grãos in natura apresentam maiores concentrações de compostos bioativos e maior atividade antioxidante. Os genótipos TB 02-24 e Iraí apresentaram maiores concentrações de compostos fenólicos e atividade antioxidante quando crús. Nesta mesma situação, as antocianinas estavam em maiores concentrações no genótipo Expedito. Após o cozimento dos grãos, o genótipo TB 02-24 ainda apresentou a maior concentração de compostos fenólicos, no entanto a maior atividade antioxidante foi observada nos genótipos TB 02-24 e Guabijú. Após o cozimento as maiores concentrações de antocianinas foram observadas nos genótipos Guerreiro, Preto comprido, Guabijú e Campeiro. O percentual de perdas com o cozimento foi elevado tanto para os compostos fenólicos, como para as antocianinas e a atividade antioxidante.

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IMPLEMENTAÇÃO DA METODOLOGIA DE DETECÇÃO MOLECULAR DE DUAS ESPÉCIES DE VÍRUS EM INHAME (Dioscorea spp.) CULTIVADO NO RECÔNCAVO

BAIANO

Danilo Pereira Costa1; Adriana Fiuza dos Santos Silva2; Sebastião de Oliveira e Silva3; Paulo Ernesto Meissner Filho4; Emanuel Felipe Medeiros de Abreu5

1. Mestrando em Ciências Agrárias da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia – UFRB; [email protected]; 2. Mestranda em Microbiologia Agrícola pela Universidade Federal do Recôncavo da Bahia – UFRB; [email protected]. 3. Professor da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia/Pós Graduação em Recursos Genéticos Vegetais, PVNS/Capes; [email protected]; 4. Pesquisador/Embrapa Mandioca e Fruticultura, Laboratório de Virologia; [email protected]; 5. Analista da Embrapa Mandioca e Fruticultura, Laboratório de Virologia. [email protected].

O inhame (Dioscorea spp.) é uma espécie rica em vitaminas A e B, ácido ascórbico, carboidratos

e grãos de amido. Esta cultura tem grande importância social e econômica para a região nordeste

do Brasil, destacando-se os estados da Paraíba, Pernambuco, Alagoas, Bahia e Maranhão como

os principais produtores. Entretanto, as doenças são um dos principais problemas da cultura,

sendo que as viroses ocupam lugar de destaque. Este trabalho teve como objetivo adaptar e

estabelecer um protocolo para detecção molecular dor PCR e RT-PCR do Yam mosaic virus –

YMV, Yam mild mosaic virus – YMMV e Badnavirus. As amostras foram coletadas em plantios

conduzidos no Recôncavo Baiano, municípios de São Felix, São Filipe, Maragojipe e Cruz das

Almas. As túberas obtidas foram plantadas em sacos plásticos em casa-de-vegetação na

Embrapa Mandioca e Fruticultura. Para a detecção do Badnavirus o DNA total foi extraído de

folhas sintomáticas seguindo a metodologia de Kamal Sharma (2009) adaptada. Em seguida, foi

realizado o RCA (Rolling Circle Amplification) para aumentar a quantidade de DNA genômico do

vírus, em seguida, realizou-se a PCR (Reação em Cadeia Polimerase) usando primers específicos

para Badnavirus, obtendo uma banda de 579 pb. Para o vírus do mosaico do inhame (YMV) e

para o vírus do mosaico suave do inhame (YMMV), que são vírus de RNA, foram testadas três

metodologias de extração: Kit Axygen, Easyzol e Gambino (2009) com adaptações. Após a

extração do RNA total, realizou-se a RT-PCR com primers específicos. Dentre as metodologias

testadas, a de Gambino (2009) com adaptações apresentou RNA total de melhor qualidade e foi

possível amplificar um fragmento de 586 pb, para o YMV. Para o YMMV não houve amplicação

para as amostras analisadas. Os fragmentos genômicos obtidos foram sequenciados e

caracterizados e, apresentaram alta identidade com espécies do gênero Badnavirus e com o

YMV. Desta forma, os procedimentos de detecção ajustados no presente trabalho permitiu

identificar com maior acurácia a presença das espécies de Badnavirus e do YMV em inhame no

Recôncavo Baiano.

Palavras-chave – Potyvirus, YMV, Badnavirus, PCR, RT-PCR

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IMPLEMENTAÇÃO DA METODOLOGIA DE DETECÇÃO MOLECULAR DE DUAS ESPÉCIES DE VÍRUS EM INHAME (Dioscorea spp.) CULTIVADO NO RECÔNCAVO

BAIANO

Danilo Pereira Costa1; Adriana Fiuza dos Santos Silva2; Sebastião de Oliveira e Silva3; Paulo Ernesto Meissner Filho4; Emanuel Felipe Medeiros de Abreu5

1. Mestrando em Ciências Agrárias da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia – UFRB; [email protected]; 2. Mestranda em Microbiologia Agrícola pela Universidade Federal do Recôncavo da Bahia – UFRB; [email protected]. 3. Professor da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia/Pós Graduação em Recursos Genéticos Vegetais, PVNS/Capes; [email protected]; 4. Pesquisador/Embrapa Mandioca e Fruticultura, Laboratório de Virologia; [email protected]; 5. Analista da Embrapa Mandioca e Fruticultura, Laboratório de Virologia. [email protected].

O inhame (Dioscorea spp.) é uma espécie rica em vitaminas A e B, ácido ascórbico, carboidratos

e grãos de amido. Esta cultura tem grande importância social e econômica para a região nordeste

do Brasil, destacando-se os estados da Paraíba, Pernambuco, Alagoas, Bahia e Maranhão como

os principais produtores. Entretanto, as doenças são um dos principais problemas da cultura,

sendo que as viroses ocupam lugar de destaque. Este trabalho teve como objetivo adaptar e

estabelecer um protocolo para detecção molecular dor PCR e RT-PCR do Yam mosaic virus –

YMV, Yam mild mosaic virus – YMMV e Badnavirus. As amostras foram coletadas em plantios

conduzidos no Recôncavo Baiano, municípios de São Felix, São Filipe, Maragojipe e Cruz das

Almas. As túberas obtidas foram plantadas em sacos plásticos em casa-de-vegetação na

Embrapa Mandioca e Fruticultura. Para a detecção do Badnavirus o DNA total foi extraído de

folhas sintomáticas seguindo a metodologia de Kamal Sharma (2009) adaptada. Em seguida, foi

realizado o RCA (Rolling Circle Amplification) para aumentar a quantidade de DNA genômico do

vírus, em seguida, realizou-se a PCR (Reação em Cadeia Polimerase) usando primers específicos

para Badnavirus, obtendo uma banda de 579 pb. Para o vírus do mosaico do inhame (YMV) e

para o vírus do mosaico suave do inhame (YMMV), que são vírus de RNA, foram testadas três

metodologias de extração: Kit Axygen, Easyzol e Gambino (2009) com adaptações. Após a

extração do RNA total, realizou-se a RT-PCR com primers específicos. Dentre as metodologias

testadas, a de Gambino (2009) com adaptações apresentou RNA total de melhor qualidade e foi

possível amplificar um fragmento de 586 pb, para o YMV. Para o YMMV não houve amplicação

para as amostras analisadas. Os fragmentos genômicos obtidos foram sequenciados e

caracterizados e, apresentaram alta identidade com espécies do gênero Badnavirus e com o

YMV. Desta forma, os procedimentos de detecção ajustados no presente trabalho permitiu

identificar com maior acurácia a presença das espécies de Badnavirus e do YMV em inhame no

Recôncavo Baiano.

Palavras-chave – Potyvirus, YMV, Badnavirus, PCR, RT-PCR

DETECÇÃO SOROLÓGICA DO Cassava common mosaic virus EM MANDIOCA (Manihot esculenta Crantz)

Antonio Marcio Santana Fernandes1; Tailan Lemos Fróes1; Adriana Fiuza dos Santos Silva2; Paulo Ernesto Meissner Filho3; Emanuel Felipe Medeiros Abreu4.

1. Estudante de Biomedicina da Faculdade Maria Milza – FAMAM, 44380-000, Cruz das Almas, BA. E-mail:[email protected]/ [email protected]. 2. Mestranda em Microbiologia Agrícola pela Universidade Federal do Recôncavo da Bahia – UFRB; [email protected]. 3. Pesquisador da Embrapa Mandioca e Fruticultura,Caixa Postal 007, 44380-000, Cruz das Almas, BA. E-mail: [email protected]. 4. Analista da Embrapa Mandioca e Fruticultura,Caixa Postal 007, 44380-000, Cruz das Almas, BA. E-mail: [email protected].

A mandioca (Manihot esculenta Crantz) é uma das principais fontes de energia na dieta alimentar

das populações de países tropicais e subtropicais. Esta cultura é propagada de forma vegetativa,

utilizando-se para o plantio pequenos segmentos do caule (manivas), prática que facilita a

disseminação das viroses. Entre as principais doenças, as de causa viral são responsáveis por

grandes perdas na cultura. No Brasil, o CsCMV está disseminado em todas as regiões produtoras,

infectando diferentes variedades. Os sintomas se manifestam com maior intensidade em regiões

com temperaturas mais amenas como no Sul e Sudeste do Brasil. O sintoma de mosaico

observado em plantas infectadas é característico da doença, podendo ainda a planta infectada

apresentar sintomas de nanismo e deformação foliar. Dados epidemiológicos no continente

americano, tem relacionado o CsCMV como um vírus que acarreta maiores perdas à cultura da

mandioca devido a sua ampla disseminação. Manifestações severas em variedades suscetíveis

podem causar perdas de produção que variam de 10 a 20%, prejudicando a qualidade do produto

pela redução de 10 a 50% nos teores de amido. Objetivando avaliar o grau de prevalência do

CsCMV em diversas variedades cultivadas nos municípios de Utinga, Cruz das Almas,

Inhambupe, Entre Rios e Crisópolis, foi utilizado o método sorológico do ELISA-Indireto (Enzyme

Linked Immunosorbent Assay). A avaliação de 465 amostras de folhas jovens de mandioca

assintomáticas realizada em 2013 revelou a presença do CsCMV em 59,1% do total das amostras

analisadas. Desta forma, podemos inferir que o método utilizado para diagnose do CsCMV no

laboratório de virologia tem mostrado ser eficiente na diagnose desta doença e contribuído para

os estudo de prevalência deste patógenos em importantes regiões produtoras de mandioca.

Palavras- chave: diagnose, ELISA, disseminação

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GESTÃO DA QUALIDADE

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A IMPORTANCIA DA COMISSÃO DE ÉTICA NO USO DE ANIMAIS - CEUA EMBRAPA MEIO AMBIENTE

MARIGO, ALS1, CASTRO, VL2, JONSSON, CM3

1,2,3 Embrapa Meio Ambientee-mail: [email protected]

No mundo todo, a preocupação com a adoção de princípios éticos nas atividades científicas que envolvam animais vem crescendo proporcionalmente ao reconhecimento da importância da reavalição de paradigmas anteriormente não questionados. Essas práticas devem garantir que os desconfortos causados pelos procedimentos necessários quando da utilização de animais de laboratório para as pesquisas devam ser minimizados ou eliminados. De acordo com a Lei Arouca (Lei 11.794, 08/out/08), para que uma instituição desenvolva atividade de ensino ou pesquisa com animais, é necessário que seja credenciada junto ao CONCEA (Conselho Nacional de Controle e Experimentação Animal), vinculado ao Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação - MCTI. O CONCEA estabelece que as instituições em questão disponham de uma CEUA - Comissão de Ética no Uso de Animais - que seja composta por médicos veterinários, biólogos, docentes e pesquisadores em áreas específicas e de um representante de sociedade protetora dos animais legalmente estabelecida no país. A CEUA tem entre as suas responsabilidades avaliar a justificativa da utilização de animais, zelar pela atuação ética primando o bem estar dos animais e garantir a adesão aos princípios de substituição, redução e refinamento – 3 Rs. A CEUA Embrapa Meio Ambiente (CEUA-EMA) concluiu a submissão para a obtenção do Credenciamento Institucional para atividades com animais em Ensino ou Pesquisa (CIAEP) no MCTI. Ela encontra-se em funcionamento e tem se empenhado em auxiliar nos processos de formação e atualização profissional dos funcionários envolvidos em atividades com animais de laboratório e dos integrantes da CEUA, com o apoio da Chefia da Unidade. O compromisso principal da CEUA-EMA é garantir a integridade, bem estar e ética dos animais utilizados nas pesquisas realizadas, e incentivar a adoção de métodos alternativos ao uso de animais, quando possível.

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IMPLEMENTAÇÃO DA NBR ISO/IEC 17025 ESTUDO DE CASO: A EXPERIÊNCIA DO LABORATÓRIO DE FITOPATOLOGIA –

EMBRAPA - CNPMF

Mabel Ribeiro Sousa; Eliane Mazzoni Carollo; Hermes Peixoto Santos Filho Embrapa Mandioca e Fruticultura; [email protected]; [email protected];

[email protected] No Brasil, a avaliação da competência de laboratórios de ensaios é feita pela CRE/Inmetro, em um processo denominado acreditação, e auditorias são realizadas para determinar a conformidade do sistema de gestão com a NBR ISO/IEC 17025. A acreditação dá ao laboratório reconhecimento nacional/internacional, já que o habilita a fazer parte de uma rede de Laboratórios. Atualmente o Laboratório de Fitopatologia da Embrapa Mandioca e Fruticultura (LFITO) é credenciado pelo Ministério da Agricultura e Pecuária (MAPA) e está pleiteando à acreditação junto ao Inmetro, sendo necessário a implementação de alguns requisitos para atender plenamente a NBR ISO IEC/17025. Esta transição requereu o levantamento de todas as condições gerenciais e técnicas para atender as demais exigências normativas. O objetivo deste trabalho é relatar a experiência do LFITO, apontando os principais desafios encontrados na reelaboração documental e implementação da norma ISO/IEC 17025. Foi realizado um diagnóstico do atual sistema de gestão da qualidade (SGQ) para determinar as principais necessidades. Utilizou-se o Ciclo PDCA, uma ferramenta adotada pelas Normas ISO, como estratégia para melhoria de desempenho. A metodologia utilizada foi baseada nesta ferramenta e segue suas diretrizes (planejamento, execução, verificação e ajustes), ou seja, estudar os requisitos, elaborar documentos necessários, treinar e implantar, emitir registros da qualidade, auditar e implantar as ações corretivas decorrentes das não conformidades encontradas. O alto conhecimento técnico da equipe envolvida junto com a estrutura de um SGQ em vigor foram diagnosticados como fatores positivos, o ponto vulnerável está na necessidade de reestruturar a metodologia dos ensaios microbiológicos para atendimento aos padrões internacionais. Esta redefinição metodológica caracteriza o principal desafio do LFITO nesta etapa de reconstrução do SGQ para atendimento à norma ABNT ISO/IEC 17025.

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ENSAIOS DE PROFICIÊNCIA EM MICROBIOLOGIA: DESAFIO PARA A ACREDITAÇÃO DE LABORATÓRIOS DE FITOSSANIDADE VEGETAL

Eliane Mazzoni Carollo; Mabel Ribeiro Sousa; Hermes Peixoto Santos Filho

Embrapa Mandioca e Fruticultura; [email protected]; [email protected]; [email protected]

O Ministério da Agricultura Pecuária e Abastecimento no uso de suas atribuições, após ter conferido a laboratórios de ensaios o credenciamento para análises de amostras microbiológicas, tornou necessário aos mesmos a apresentação de comprovante de acreditação junto ao Inmetro na norma ABNT ISO/IEC 17025 a partir da Instrução Normativa nº 34 de 15 de julho de 2011, num prazo de até trinta e seis meses. Entre as exigências documentais do Inmetro aos laboratórios postulantes à acreditação, de acordo com a norma NIT-DICLA-026, está o cumprimento dos requisitos para participação em ensaios de proficiência. Embora estes ensaios sejam práticas exercidas há muito tempo, pelo Inmetro na área analítica, para garantir a qualidade dos seus resultados, na área agronômica, notadamente na área microbiológica, é uma atividade nova, principalmente no que se refere à condução de um programa de controle interlaboratorial objetivando a organização de ensaios de proficiência para diagnóstico fitossanitário em amostras de Peronospora hyoscyami f.sp. tabacina e Phyllosticta citricarpa, para as quais o laboratório de Fitopatologia da Embrapa Mandioca e Fruticultura está credenciado. Não existem provedores nacionais ou internacionais para estes ensaios. Na tentativa de cumprimento do prazo da instrução normativa do MAPA e ante a inexistência de um provedor, o presente trabalho relata os passos estabelecidos pelo laboratório de Fitopatologia da Embrapa Mandioca e Fruticultura no sentido de conseguir um provedor que seja definido pelo inter-relacionamento entre a Coordenação Geral de Apoio Laboratorial (CGAL) do MAPA e os laboratórios interessados, oficiais e particulares. O resultado mais recente deste inter-relacionamento é a possibilidade de que algum laboratório do MAPA, a exemplo um LANAGRO, seja o coordenador e avaliador do desempenho de cada ensaio.

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PREPARAÇÃO DE AMOSTRAS CONTROLE PARA CONTROLE DE QUALIDADE INTERNO NO LABORATÓRIO DE ANÁLISES

AGROAMBIENTAIS DO CNPAF

MATSUSHIGE, I1; SANTOS. R. C. G1; SOUZA, L.2; SOUZA, D. M.1; LEAL, W. G. O1; MADARI; B. E.1

1Embrapa Arroz e Feijão; 2Unversidade Federal do Rio de Janeiro [email protected]; [email protected]

Como proposta de monitoramento da validade dos ensaios realizados no Laboratório de Análises Agroambientais da Embrapa Arroz e Feijão adotou-se o uso de Cartas Controle Univariadas como procedimento Interno de Controle de Qualidade, por ser uma ferramenta gráfica de Controle Estatístico de Processo que permite monitorar os erros sistemáticos, bem como a precisão dos ensaios. Para realizar esse controle foram preparadas Amostras Controle de solo e tecido vegetal, visando abranger tanto a representatividade em termos de concentração como de matrizes analisadas rotineiramente. Coletou-se folhas de arroz para utilização como Amostra Controle de tecido vegetal, sendo lavadas, secas a 70ºC com circulação de ar, moídas (<20 mesh) e em seguida homogeneizadas em misturador “Y” por 30 min a 30 rpm. A amostra foi então subdividida em 5 subamostras, foram analisados P, K, C, Mg, Cu, Fe, Mn e Zn em cada subamostra. Para selecionar as amostras controle de solo construiu-se a distribuição de frequências dos resultados de fertilidade de 2011, com o objetivo de encontrar amostras que representassem um teor baixo, médio e alto para cada elemento, de tal forma que estes resultados fossem semelhantes aos frequentemente emitidos. Após análise das distribuições de frequências para os elementos que possuíam distribuição aproximadamente normal, escolheu-se a média e três desvios acima e abaixo da média para identificar os três níveis de fertilidade que seriam necessários conter as amostras padrão, já para aquelas que se distanciavam de uma distribuição normal escolheu-se os três níveis observando um teor baixo, médio e alto de fertilidade que tiveram alta frequência no histograma. As amostras foram homogeneizadas, subdivididas, realizados os ensaios de fertilidade em cada subamostra. Utilizando-se o teste T de Student não foi observada diferença entre as subamostras do mesmo tipo ao nível de 95% de confiança, confirmando-se a homogeneidade das Amostras Controle.

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PREPARAÇÃO DE AMOSTRAS CONTROLE PARA CONTROLE DE QUALIDADE INTERNO NO LABORATÓRIO DE ANÁLISES

AGROAMBIENTAIS DO CNPAF

MATSUSHIGE, I1; SANTOS. R. C. G1; SOUZA, L.2; SOUZA, D. M.1; LEAL, W. G. O1; MADARI; B. E.1

1Embrapa Arroz e Feijão; 2Unversidade Federal do Rio de Janeiro [email protected]; [email protected]

Como proposta de monitoramento da validade dos ensaios realizados no Laboratório de Análises Agroambientais da Embrapa Arroz e Feijão adotou-se o uso de Cartas Controle Univariadas como procedimento Interno de Controle de Qualidade, por ser uma ferramenta gráfica de Controle Estatístico de Processo que permite monitorar os erros sistemáticos, bem como a precisão dos ensaios. Para realizar esse controle foram preparadas Amostras Controle de solo e tecido vegetal, visando abranger tanto a representatividade em termos de concentração como de matrizes analisadas rotineiramente. Coletou-se folhas de arroz para utilização como Amostra Controle de tecido vegetal, sendo lavadas, secas a 70ºC com circulação de ar, moídas (<20 mesh) e em seguida homogeneizadas em misturador “Y” por 30 min a 30 rpm. A amostra foi então subdividida em 5 subamostras, foram analisados P, K, C, Mg, Cu, Fe, Mn e Zn em cada subamostra. Para selecionar as amostras controle de solo construiu-se a distribuição de frequências dos resultados de fertilidade de 2011, com o objetivo de encontrar amostras que representassem um teor baixo, médio e alto para cada elemento, de tal forma que estes resultados fossem semelhantes aos frequentemente emitidos. Após análise das distribuições de frequências para os elementos que possuíam distribuição aproximadamente normal, escolheu-se a média e três desvios acima e abaixo da média para identificar os três níveis de fertilidade que seriam necessários conter as amostras padrão, já para aquelas que se distanciavam de uma distribuição normal escolheu-se os três níveis observando um teor baixo, médio e alto de fertilidade que tiveram alta frequência no histograma. As amostras foram homogeneizadas, subdivididas, realizados os ensaios de fertilidade em cada subamostra. Utilizando-se o teste T de Student não foi observada diferença entre as subamostras do mesmo tipo ao nível de 95% de confiança, confirmando-se a homogeneidade das Amostras Controle.

GESTÃO DE LABORATÓRIOS

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ESTUDO DA RENTABILIDADE DO LABORATÓRIO DE SOLOS, ÁGUA E TECIDOS VEGETAIS DO IFCE

NATANAEL SANTIAGO PEREIRA¹, CLARICE DA SILVA BARROS², ARILENE FRANKLIN CHAVES³, ANA

MARIA OLIVEIRA FERREIRA4, ESIANA DE ALMEIDA RODRIGUES5; MÁRCIA MARIA CAVALCANTE RAULINO5

¹Eng.º Agrônomo MSc., Doutorando do Programa de Pós-Graduação em Manejo de Solo e Água da

Universidade Federal Rural do Semi-Árido, Mossoró-RN. Laboratório de Solos, Água e Tecidos Vegetais do IFCE, Campus Limoeiro do Norte, Rua Estevam Remígio, 1145, 62930-000, Limoeiro do Norte-CE; E-mail: [email protected];²Tecnóloga em Irrigação e Drenagem, IFCE, Campus Limoeiro do Norte; ³Professora, M.Sc., IFCE,Campus Limoeiro do Norte; E-mail: [email protected]; 4Estudante do curso de Agronomia

do IFCE,Campus Limoeiro do Norte; 5Bolsista do CNPq e-mail: [email protected].

Os laboratórios vinculados a instituições públicas devem prestar serviços com preços acessíveis, mantendo um padrão de qualidade. Para isso deve haver uma adequada gestão dos recursos, de modo a garantir a sua sustentabilidade econômica. O objetivo com este estudo foi analisar a rentabilidade do LABSAT - Laboratório de Solos, Água e Tecidos Vegetais do IFCE, Campus Limoeiro do Norte. A partir dos dados do histórico de análises do LABSAT, foram estabelecidos percentuais da demanda relativos às principais análises efetuadas no laboratório no biênio 2009-2010: física e química do solo (61%), química de tecidos vegetais (29%), química de composto orgânico (5%) e água para fins de irrigação (5%). Deste levantamento, obteve-se um preço médio ponderado de R$ 26,12/análise. Para a avaliação da rentabilidade do laboratório no horizonte de 10 anos foram utilizados o valor do presente líquido (VPL), a relação benefício/custo (B/C) e a taxa interna de retorno (TIR), como indicadores de rentabilidade, sendo considerados os custos operacionais e de investimentos, como também as receitas esperadas para uma demanda de 6.000 análises/ano. Em seguida, avaliou-se o laboratório para uma taxa de desconto de 6% ao ano, admitindo-se que os recursos são próprios, sendo realizada uma simulação de receitas e custos (receitas e custos normais; receitas menos 5% e custos normais; receitas normais e custos mais 5%; receitas normais e custos mais 10%; e receitas menos 5% e custos mais 5%), com a finalidade de testar a estabilidade do empreendimento. O estudo mostrou que os custos superaram as receitas, nas condições estabelecidas e preços atuais. Para a expectativa de demanda considerada deverá haver um reajuste mínimo de 15% sobre os preços para que a TIR seja positiva, considerando todas as simulações de impacto. Considerando um reajuste de 20% sobre os preços, a TIR variou entre 5,54% e 12,81% (receitas e custos normais). Para este, o VPL foi de R$ 117.189,40, com uma relação B/C de 1,10.

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CUSTO ANALÍTICO USANDO A ESPECTROSCOPIA EM INFRAVERMELHO PRÓXIMO (NIR)

Marcio Freire Ponciano1, Akio Takahashi2, Liduina de Jesus Silva Alves3, Lindovagne Lopes da Silva1, Valdecio Bezerra Fonseca3, Marcos André Lopes Cordeiro2,

1Técnico B da Embrapa Caprinos e Ovinos, [email protected], [email protected]; 2Analista B da Embrapa Caprinos e Ovinos, [email protected], [email protected];

3Assistente A da Embrapa Caprinos e Ovinos, [email protected], [email protected]

A espectroscopia NIR é uma técnica rápida, não destrutiva e que dispensa o uso de reagentes que geram resíduos além de envolver custos com pessoal e materiais de consumo e maior tempo de resposta ao cliente. No entanto, não há informações disponíveis sobre o custo operacional do NIR para análises de rotina. Objetivou-se quantificar o custo por análise em equipamento NIR em um equipamento NIR FOSS® 5000, da Embrapa Caprinos e Ovinos. O dispêndio com energia elétrica, foi estimado com um analisador de qualidade de energia trifásica MINIPA, modelo ET-5051C, com qual mediu-se a energia para estabilização (30 min.), com quatro ciclos, bem como aquela gasta por análise, usando média de cinco coletas de espectro. O valor do KWh usado foi de R$ 0,1420. O valor da depreciação do equipamento, foi estimado considerando um custo de aquisição de R$ 250.000,00, e vida útil de 10 anos, com 250 dias de operação/ano. A despesa com mão-de-obra foi estimada em R$ 1.000,00/mês. O custo total foi calculado por amostra analisada, considerando 100 amostras/dia, em oito horas de operação. O consumo de energia elétrica registrado por amostra, para estabilização e escaneamento no equipamento foi de 0,00268 e 0,0042 KWh, respectivamente. O custo total de energia elétrica por amostra foi R$ 0,00098, e de depreciação R$ 1,00, mesmo valor da despesa com mão-de-obra. Dessa forma, o custo total/amostra calculado foi de R$ 2,00. Uma vez que o menor custo para uma análise bromatológica convencional é de R$ 50,00, há uma diferença considerável, sem considerar o tempo e a geração de resíduos. No entanto, é importante citar que não foi quantificado o investimento para calibração e validação das equações nem a infraestrutura física do laboratório. Portanto, tendo em vista o custo do investimento e o retorno econômico, sustentável e ecológico gerado, podemos elencar a técnica de espectroscopia por infravermelho próximo como uma tecnologia a ser apreciada para aplicação em laboratórios analíticos.

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CARACTERIZAÇÃO FÍSICO-QUÍMICA DOS EFLUENTES GERADOS PELOS LABORATÓRIOS DA EMBRAPA SEMIÁRIDO-PETROLINA

Weslany Roberto da Silva Vitorino1, Aoliabe Pedro da Silva 2, Carolina Rodrigues da Silva Neta3, Edna Santos de Barros 4, Raquel Mota Carneiro Figueiredo 5, Paula Tereza de Souza e Silva6

1Universidade Federal de Alagoas, [email protected]; 2IF Sertão-PE, [email protected]; 3IF Sertão-PE, [email protected]; 4Embrapa Semiárido,

[email protected]; 5Embrapa Semiárido, [email protected]; 6Embrapa Semiárido, [email protected]

Os efluentes laboratoriais vêm contribuindo com os problemas ambientais, principalmente os originados nos laboratórios das Instituições de pesquisa. A grande preocupação é que os resíduos laboratoriais possuem natureza variada, tais como metais pesados, compostos halogenados, corantes, pesticidas, além dos biológicos. Diante dessa situação, esse trabalho teve por objetivo caracterizar os efluentes gerados por 8 laboratórios da Embrapa Semiárido. Realizaram-se quatro coletas de efluentes quinzenalmente, entre os meses de maio e julho de 2012. Foram avaliados os parâmetros temperatura, pH, condutividade, turbidez, alcalinidade, nitrito, nitrogênio amoniacal e fósforo de acordo com o Standard Methods (2011), cujos resultados foram confrontados com as atividades realizadas nos respectivos laboratórios. Com esse estudo, observou-se o aporte de carga poluente entre os laboratórios em período diferente de coleta, onde as variáveis de maior valor observado foram: alcalinidade (994,95 mg/L); condutividade (17230 µS/cm); pH (13,82); turbidez (87,9 NTU); fósforo (2,728 mg/L); nitrogênio amoniacal (1,267 mg/L); temperatura (33,7ºC), atribuídas aos Laboratórios de Genética, Enologia, Sanidade Animal e Fitopatologia. Justificadas pelas suas atividades de extração de DNA; sanitização do ambiente com hipoclorito de cálcio e detergentes; descarte de soro sanguíneo e meios de cultura, após autoclavação. Com esse estudo preliminar, pode-se mapear os laboratórios com maior contribuição de carga poluente, embora esse diagnóstico deve ser realizado por pelo menos 1 ano e a partir daí elaborar medidas mitigadoras, pois parte desse efluente poderá influenciar no funcionamento da Lagoa de estabilização da Embrapa Semiárido.

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CARACTERIZAÇÃO FÍSICO-QUÍMICA DOS EFLUENTES GERADOS PELOS LABORATÓRIOS DA EMBRAPA SEMIÁRIDO-PETROLINA

Weslany Roberto da Silva Vitorino1, Aoliabe Pedro da Silva 2, Carolina Rodrigues da Silva Neta3, Edna Santos de Barros 4, Raquel Mota Carneiro Figueiredo 5, Paula Tereza de Souza e Silva6

1Universidade Federal de Alagoas, [email protected]; 2IF Sertão-PE, [email protected]; 3IF Sertão-PE, [email protected]; 4Embrapa Semiárido,

[email protected]; 5Embrapa Semiárido, [email protected]; 6Embrapa Semiárido, [email protected]

Os efluentes laboratoriais vêm contribuindo com os problemas ambientais, principalmente os originados nos laboratórios das Instituições de pesquisa. A grande preocupação é que os resíduos laboratoriais possuem natureza variada, tais como metais pesados, compostos halogenados, corantes, pesticidas, além dos biológicos. Diante dessa situação, esse trabalho teve por objetivo caracterizar os efluentes gerados por 8 laboratórios da Embrapa Semiárido. Realizaram-se quatro coletas de efluentes quinzenalmente, entre os meses de maio e julho de 2012. Foram avaliados os parâmetros temperatura, pH, condutividade, turbidez, alcalinidade, nitrito, nitrogênio amoniacal e fósforo de acordo com o Standard Methods (2011), cujos resultados foram confrontados com as atividades realizadas nos respectivos laboratórios. Com esse estudo, observou-se o aporte de carga poluente entre os laboratórios em período diferente de coleta, onde as variáveis de maior valor observado foram: alcalinidade (994,95 mg/L); condutividade (17230 µS/cm); pH (13,82); turbidez (87,9 NTU); fósforo (2,728 mg/L); nitrogênio amoniacal (1,267 mg/L); temperatura (33,7ºC), atribuídas aos Laboratórios de Genética, Enologia, Sanidade Animal e Fitopatologia. Justificadas pelas suas atividades de extração de DNA; sanitização do ambiente com hipoclorito de cálcio e detergentes; descarte de soro sanguíneo e meios de cultura, após autoclavação. Com esse estudo preliminar, pode-se mapear os laboratórios com maior contribuição de carga poluente, embora esse diagnóstico deve ser realizado por pelo menos 1 ano e a partir daí elaborar medidas mitigadoras, pois parte desse efluente poderá influenciar no funcionamento da Lagoa de estabilização da Embrapa Semiárido.

GESTÃO AMBIENTAL

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Gestão Ambiental na Embrapa Amazônia Oriental: Gerenciamento de Resíduos Sólidos.

COUTO, H. A. R.1, PEREIRA, A. L. S.2, ALMEIDA, A. K. L.1, SILVA, E. M. S.1

1Embrapa Amazônia Oriental; [email protected]; 2Instituto de Estudos Superiores da Amazônia-IESAM.

Tendo em vista a preocupação com os possíveis impactos ambientais das atividades desenvolvidas em suas dependências, a Embrapa intensificou ações para minimizá-los e atender a legislação ambiental. Essas ações constituem o Programa de Gestão Ambiental da Embrapa, descrito no livro “Diretrizes Institucionais de Gestão Ambiental nas Unidades da Embrapa”, que propõe o desenvolvimento de cinco linhas de atuação, dentre elas, o Gerenciamento de Resíduos Sólidos. Este trabalho apresenta o desenvolvimento desta atividade na Embrapa Amazônia Oriental. Foi realizado o levantamento da legislação referente a resíduos sólidos e executadas ações para cumpri-la. Para atendimento a Resolução N° 275/2001 do Conselho Nacional do Meio Ambiente (CONAMA) - foram distribuídos, em pontos estratégicos da Unidade, 15 conjuntos de coletores seletivos, com três coletores cada, nas cores azul, verde e vermelho, para coleta de papel/papelão, vidro e plástico, respectivamente; 2 - Lei 12.305/2010 - Política Nacional de Resíduos Sólidos - foi construída uma estrutura (Geresol) com espaços independentes para armazenamento dos resíduos sólidos coletados separadamente; 3 - Decreto N° 5.940/2006 - foi instituída a coleta seletiva solidária e a Comissão de Coleta Seletiva, responsável pela organização da coleta seletiva, fiscalizar o cumprimento do contrato com a Cooperativa de catadores, estabelecer cronograma de remoção de materiais depositados no Geresol e promover ações de educação ambiental. Cerca de 70% das exigências legais cabíveis ao processo estão sendo cumpridas. Houve redução do volume de material reciclável depositado nas lixeiras comuns, sendo que no primeiro semestre de 2013 foram removidos 8 toneladas de resíduos sólidos do Geresol.

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Gestão Ambiental na Embrapa Amazônia Oriental: Gerenciamento de Resíduos Sólidos.

COUTO, H. A. R.1, PEREIRA, A. L. S.2, ALMEIDA, A. K. L.1, SILVA, E. M. S.1

1Embrapa Amazônia Oriental; [email protected]; 2Instituto de Estudos Superiores da Amazônia-IESAM.

Tendo em vista a preocupação com os possíveis impactos ambientais das atividades desenvolvidas em suas dependências, a Embrapa intensificou ações para minimizá-los e atender a legislação ambiental. Essas ações constituem o Programa de Gestão Ambiental da Embrapa, descrito no livro “Diretrizes Institucionais de Gestão Ambiental nas Unidades da Embrapa”, que propõe o desenvolvimento de cinco linhas de atuação, dentre elas, o Gerenciamento de Resíduos Sólidos. Este trabalho apresenta o desenvolvimento desta atividade na Embrapa Amazônia Oriental. Foi realizado o levantamento da legislação referente a resíduos sólidos e executadas ações para cumpri-la. Para atendimento a Resolução N° 275/2001 do Conselho Nacional do Meio Ambiente (CONAMA) - foram distribuídos, em pontos estratégicos da Unidade, 15 conjuntos de coletores seletivos, com três coletores cada, nas cores azul, verde e vermelho, para coleta de papel/papelão, vidro e plástico, respectivamente; 2 - Lei 12.305/2010 - Política Nacional de Resíduos Sólidos - foi construída uma estrutura (Geresol) com espaços independentes para armazenamento dos resíduos sólidos coletados separadamente; 3 - Decreto N° 5.940/2006 - foi instituída a coleta seletiva solidária e a Comissão de Coleta Seletiva, responsável pela organização da coleta seletiva, fiscalizar o cumprimento do contrato com a Cooperativa de catadores, estabelecer cronograma de remoção de materiais depositados no Geresol e promover ações de educação ambiental. Cerca de 70% das exigências legais cabíveis ao processo estão sendo cumpridas. Houve redução do volume de material reciclável depositado nas lixeiras comuns, sendo que no primeiro semestre de 2013 foram removidos 8 toneladas de resíduos sólidos do Geresol.

Gerenciamento de Resíduos de Laboratórios na Embrapa Amazônia Oriental. COUTO, H. A. R.1, NETA LANES, J. J. S.1, OLIVEIRA, T. S. D.1, SOUSA, R. S. R.2

1Embrapa Amazônia Oriental - [email protected]; 2Universidade Estadual do Pará

O processo de Gerenciamento de Resíduos de laboratórios (GRL) consiste em implantar normas e procedimentos para reduzir, tratar e dispor adequadamente os resíduos de análises laboratoriais. Na Embrapa, este é um processo comum às suas Unidades de pesquisa que utilizam o prédio de GRL – Gerelab, para armazenar, tratar e destinar corretamente os resíduos. Este trabalho apresenta as ações de GRL na Embrapa Amazônia Oriental. A sensibilização do público interno foi realizada com palestras e visitas aos laboratórios. Foi constituído um Grupo de Trabalho, composto por um representante de cada laboratório, com a finalidade de executar as ações necessárias (rotulagem, coleta e armazenamento). Cada membro do grupo realizou o levantamento do ativo e passivo no laboratório em que trabalha e o mapeamento das análises, possibilitando assim, a identificação dos resíduos tratáveis e não tratáveis, sendo divididos em 9 grupos: a) Perfurocortantes; b) Sais Inorgânicos; c) Solventes halogenados; d) Solventes não halogenados; e) Mistura de solventes e solução aquosa; f) Solução aquosa; g) Solução aquosa com metais pesados; h) Óleos com produtos químicos e i) Resíduos sólidos contaminados. Foram identificados 138 resíduos nos 11 laboratórios da Unidade, dos quais 42 são tratáveis, e destes, 25 já estão sendo tratados no Gerelab. Cerca de 2 Toneladas de resíduos não tratáveis, foram removidos dos laboratórios para o depósito do Gerelab. Ações de gestão e educação ambiental são fundamentais ao processo, assim, além de cursos e palestras ministrados, foram elaborados documentos internos e trabalhos científicos apresentados em congressos. Essas ações colaboraram para a credibilidade do programa, obtendo a adesão de todos os laboratórios da Unidade.

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UTILIZAÇÃO DO RESÍDUO DE FORMOL PARA FORMAÇÃO DA RESINA URÉIA-FORMALDEÍDO ATRAVÉS DE UMA REAÇÃO DE POLIMERIZAÇÃO

Daniel Marcos de Freitas Araujo, Daniel Montagner, Leandro Fernandes Damasceno

Embrapa Amapá; e-mail: [email protected]

O formaldeído é de grande importância para a fixação de tecidos, tanto para anatomia e patologiaquanto para estudos tanatológicos. No Laboratório de Sanidade de Organismos Aquáticos, daEmbrapa Amapá, cada amostra de peixe conservada para posterior análise, consome em média40 mL de formol diluído a 5%, variando conforme o tamanho do tecido animal. Nos últimos doisanos, foram acumulados em torno de 220 litros deste resíduo, sendo necessário o adequadotratamento e o descarte correto, devido a sua toxicidade e possíveis impactos ao meio ambiente.Neste trabalho relatamos um procedimento para transformação do resíduo contendo formol emum polímero composto por unidades de formaldeído e uréia, o chamado PUF Poli-(Uréia-Formaldeído). A resina formada a partir de tais compostos pode ser empregada como adesivospara madeira, acabamento de tecidos, peças moldadas e outros. O resíduo de formol foisubmetido inicialmente a um tratamento com NaOH 10% e aquecido em banho-maria a 80oCdurante 15 minutos. A mistura foi resfriada em banho de gelo e durante esta etapa tornou-seviscosa. O pH da solução foi neutralizado e novamente aquecido. Posteriormente foramadicionadas gotas de solução 30% de H2SO4 até que o material se tornasse consistente. Omaterial resultante (fração sólida do polímero e parte aquosa) foi vertido em uma Placa de Petri elevado para secagem a 50oC para endurecimento da resina. Utilizou-se o teste de Tollens paraverificar a existência do aldeído na amostra tratada. Duas gotas da amostra foram misturadas em0,5 mL do reagente de Tollens. As amostras utilizadas foram: (i) solução de formol padrão a 37%,(ii) resíduo de formol a 5% e (iii) o resíduo tratado. Verificou-se a formação do espelho de prata naamostra contendo formol, uma leve turvação na amostra de resíduo, mas não no resíduo tratado.Este teste indicou que a amostra tratada não apresenta formaldeído em solução ou que aconcentração do mesmo é baixa o suficiente para não apresentar detecção.

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REDUÇÃO DO VOLUME DE RESÍDUO DE CRÔMIO GERADO EMPREGANDO ACOLORIMETRIA PARA A DETERMINAÇÃO DA MATÉRIA ORGÂNICA NO SOLO.

Daniel Marcos de Freitas Araujo, Leandro Fernandes Damasceno, Daniel Montagner, Ana ElisaAlvim Dias Montagner, Nagib Jorge Melem Junior

Embrapa Amapá; e-mail: [email protected]

A análise de matéria orgânica (MO) no solo emprega dicromato de potássio em um processoamplamente conhecido como Walkley-Black. O principal inconveniente deste método é a geraçãode resíduos de crômio, tendo sido acumulados 470 litros (últimos dois anos) na Embrapa Amapá.Apesar de existir na literatura métodos para substituição, alguns laboratórios ainda adotam estametodologia por sua praticidade e baixo custo. Atualmente, há uma crescente preocupação naminimização dos impactos causados por resíduos de diversas naturezas no ambiente. Umsegmento da Química bastante difundido nos últimos anos é o da Química Verde, regida por 12princípios fundamentais, sendo um deles, o conceito “economia de átomos” que prevê amaximização dos reagentes em um processo, sem desperdícios e consequente minimização dosresíduos. Neste trabalho relatamos a experiência da substituição da metodologia volumétrica pelaespectrofotométrica para redução do volume total de resíduo aquoso contendo íons de crômio.Foram utilizadas 15 amostras de solo (em triplicata) com teores de MO entre 5-120 (g/Kg) sendoseis amostras controle, quatro amostras de solo coletadas no Campo Experimental do Cerrado daEmbrapa Amapá e cinco amostras de solos de várzea coletadas no município de MazagãoVelho/AP. As amostras foram quantificadas pelo método volumétrico padrão e, paralelamentedeterminadas pelo método espectrofotométrico usando quantidades reduzidas de amostras ereagentes. Empregou-se 0,1000 g de amostra de solo em 1 mL de dicromato de sódio comoreagente e posterior diluição em 5 mL de água destilada para leitura a 630 nm. Neste ensaio foiutilizado somente 1/5 de reagente quando comparado ao processo colorimétrico mais comumenteutilizado. Se comparado ao método volumétrico, esta substituição representa um decréscimo deaté 90% de resíduo gerado. Os resultados obtidos para todas as amostras mostraram-secompatíveis aos valores determinados pelo método Walkley-Black convencional.

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Mapeamento dos Principais Reagentes na Geração de Resíduos Laboratoriais da Embrapa Recursos Genéticos e Biotecnologia.

João Nicanildo Bastos dos Santos

Embrapa Recursos Genéticos e Biotecnologia – Parque Estação Biológica - PqEB - Av. W5 Norte CEP: 70770-917 Brasília, DF - Brasil Joã[email protected]

Mapear reagentes nos laboratórios da Embrapa Recursos Genéticos e Biotecnologia é uma das principais atividades desenvolvidas anualmente pelo Gestor de Resíduos, com a finalidade de estimar os reagentes que formam passivo ambiental.

O presente trabalho teve por objetivo de mapear os principais reagentes utilizados nos laboratórios da Unidade, quantificando os reagentes vencidos que formaram passivos ambientais e os reagentes que geraram formação de resíduos. Considerando as analises a partir das coletas de rotina.

O mapeamento foi conduzido ao longo do ano de 2012 em todos os laboratórios da Unidade nos dois primeiros meses do ano. Nos meses subsequentes, os reagentes foram quantificados a partir de analise dos resíduos gerados que foram encaminhados ao GERELAB. Esses reagentes foram quantificados em dois grupos: os que estavam lacrados e vencidos e outro grupo dos não vencidos.

A partir do mapeamento inicial associado a analise dos resíduos gerados nos laboratórios durante os meses de março a dezembro, quantificou-se 1340 litros de reagentes após o descarte dos resíduos para o GERELAB. De acordo com a quantidade de recipientes observados nos dois grupos, observou-se que o grupo de recipientes de reagentes lacrados e vencidos, totalizaram 268 recipientes, e os nãos vencidos utilizado nos laboratórios totalizaram em 1062 recipientes.

Os mapeamentos de reagente descritos neste trabalho associadas à quantificação dos mesmos nos resíduos gerados, permitiram observar a existência de aquisição de reagentes acima da necessidade real de uso, essa aquisição favorece a formação de passivos ambientais, que implicam em aumento de custo na destinação final dos resíduos.

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GASES DE EFEITO ESTUFA: VALIDAÇÃO DE METODOLOGIA CROMATOGRÁFICA GASOSA

Andréia Loviane Silva, Fernando Zuchello, Renato Moutinho, Gisele Teixeira Barros, Bruno José Alves, Cláudia Jantalaia Pozzi, Segundo Sacramento U. Caballero, Robert

Michael Boddey. Embrapa Agrobiologia - Seropédica – Rio de Janeiro.

[email protected] A agricultura tropical está diretamente relacionada à concentração atmosférica de gases de efeito estufa (GEE), entre estes CH4 e N2O, e isto se dá através dos processos básicos que ocorrem entre o sistema solo-planta. Os solos agrícolas podem atuar como fonte ou dreno dos GEE, dependendo das práticas de manejo ali empregadas. A técnica analítica de eleição é a cromatografia gasosa para qualificar e quantificar o fluxo de GEE. A avaliação analítica dos sistemas de manejo de solo emprega a coleta dos GEE a campo, onde são coletadas amostras provenientes de diferentes tipos de tratamentos usados em agricultura. O presente trabalho teve por objetivo disseminar os conceitos de garantia de qualidade em química analítica sendo proposto o desenvolvimento e a validação de método um cromatográfico para identificação e quantificação de metano (CH4) e o óxido nitroso (N2O). O equipamento empregado foi um cromatografio gasoso Shimadzu 2014, dotado de uma coluna empacotada Porapack Q 80/100 2 mm (1,5 m) e uma coluna de Back flush Porapack Q 80/100 2 mm (1 m) com dois detectores acoplados a ionização de chama (FID) e a captura de elétrons (ECD). O incremento do fluxo de GEE foi calculado através do estabelecimento de curvas de calibração composta por cinco níveis de concentração. Foram selecionados parâmetros para compor o processo de validação do método analítico: linearidade e faixa de trabalho, limite de detecção, limite de quantificação, repetitividade e reprodutibilidade interna. Foram confeccionadas curvas de calibração selecionando faixas de concentração que contemplassem a composição média do ar atmosférico para os GEE analisados. A faixa de trabalho foi de 1,50 ppm a 1000 ppm para metano (CH4) com r2=0,998. Para o óxido nitroso a faixa de trabalho selecionada foi de 18,75 ppb a 1200 ppb para óxido nitroso (N2O) com r2= 0,994. Os limites de detecção foi de 0,50 ppm (+-0,05) para metano e 9,4 ppb (+-0,06) para óxido nitroso. Os limites de quantificação estabelecidos foram 1,50 ppm (+-0,047) para metano (CH4) e de 18,75 ppb (0,054) para o óxido nitroso (N2O). Os dados apresentaram uma faixa de concentração que tendem a quantificação dos componentes das amostras de GEE, confirmando a adequabilidade do método. Os testes estatísticos consideraram que a metodologia desenvolvida tem potencialidade de ser validada, mas, para este processo ser completo ainda serão realizados testes Inter-laboratoriais, para a verificação da exatidão e de ensaios de proficiência. Desta forma, o presente trabalho é uma contribuição para as unidades da Embrapa a fim de que se produzam resultados válidos para as análises de GEE tema importante e estratégico para avaliações dos impactos da agricultura tropical no meio ambiente.

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