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Agência Nacional de Energia Elétrica ÍNDICE ANEEL DE SATISFAÇÃO DO CONSUMIDOR Companhia Sul Sergipana de Eletricidade SULGIPE Superintendência de Regulação da Comercialização da Eletricidade - SRC Novembro 2009 RELATÓRIO SULGIPE – IASC 2009

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Agência Nacional de Energia Elétrica

ÍNDICE ANEEL DE SATISFAÇÃO DO CONSUMIDOR

Companhia Sul Sergipana de Eletricidade

SULGIPE

Superintendência de Regulação da Comercialização da Eletricidade - SRC

Novembro 2009

RELATÓRIO SULGIPE – IASC 2009

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Agência Nacional de Energia Elétrica – ANEEL

Diretoria Diretor-Geral Nelson José Hübner Moreira Diretores Edvaldo Alves de Santana Joísa Campanher Dutra Saraiva José Guilherme Silva Menezes Senna Romeu Donizete Rufino

RELATÓRIO SULGIPE – IASC 2009

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SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO................................................................................................ 4 1.1 Objetivos................................................................................................... 4 1.2 Contribuições da Pesquisa....................................................................... 5 2. AMOSTRA...................................................................................................... 6 2.1 Qualificação do Respondente................................................................... 7 2.2 Caracterização da Amostra....................................................................... 8 3. MODELO........................................................................................................ 9 a. Qualidade Percebida................................................................................... 10 b. Valor Percebido........................................................................................... 11 c. Satisfação Global........................................................................................ 11 d. Confiança.................................................................................................... 12 e. Fidelidade.................................................................................................... 13 3.1 Solução e Validação do Modelo de Análise.............................................. 14 4. ÍNDICE ANEEL DE SATISFAÇÃO DO CONSUMIDOR – IASC................... 15 4.1 Procedimento de Cálculo.......................................................................... 15 4.2 IASC Brasil 2009 – Referências Internacionais – IASC SULGIPE 2009.. 17 4.3 Planilhas de Análise da SULGIPE............................................................ 18 4.4 Resultados – SULGIPE – aplicados ao Modelo....................................... 22 4.5 Avaliação Final.......................................................................................... 23

RELATÓRIO SULGIPE – IASC 2009

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1. INTRODUÇÃO

Este relatório tem por finalidade apresentar os resultados finais da pesquisa de avaliação da satisfação do consumidor residencial com a concessionária Companhia Sul Sergipana de Eletricidade – SULGIPE, no ano de 2009. 1.1. Objetivos

• avaliar a partir da percepção dos usuários o grau de satisfação com as concessionárias distribuidoras de energia elétrica;

• gerar indicadores comparáveis por região e por porte de empresa;

• gerar um indicador único da satisfação do consumidor que indique a

percepção global no setor;

• complementar as informações de natureza interna (DEC, FEC); e

• comparar os resultados de 2009 com o período 2000-2008, com a mesma metodologia.

RELATÓRIO SULGIPE – IASC 2009

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1.2. Contribuições da Pesquisa ANEEL:

• integrar o sistema de gestão do setor a cargo da ANEEL; • gerar indicadores específicos para o setor elétrico, que sejam gerais o

suficiente para serem aplicados a todas as concessionárias; • possibilitar a comparação entre as concessionárias distribuidoras de

energia elétrica agrupadas segundo determinados critérios; • permitir o desenho pelas concessionárias e o respectivo

acompanhamento pela ANEEL de medidas visando à melhoria dos serviços;

• fortalecer a participação do público consumidor na evolução dos

serviços prestados; • subsidiar ações de regulação e fiscalização da ANEEL.

Concessionárias: • avaliar os serviços ofertados a partir da percepção do seu consumidor;

e • aprimorar os serviços.

Consumidor:

• manifestar o grau de satisfação com os serviços prestados pelas concessionárias distribuidoras de energia elétrica. A opinião do consumidor se constitui na mais legítima forma de orientação para a melhoria dos serviços; e

• exercitar a cidadania.

RELATÓRIO SULGIPE – IASC 2009

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2. AMOSTRA

O tamanho da amostra para cada concessionária, de acordo com o seu porte, está exposto a seguir:

Mercado atendido pela concessionária N° EntrevistasAté 30 mil consumidores residenciais 200 Acima de 30 mil até 400 mil consumidores residenciais 250 Acima de 400 mil até 1 milhão de consumidores residenciais 320 Acima de 1 milhão de consumidores residenciais 450

Foram realizadas 19.340 entrevistas na área de concessão das 63

concessionárias distribuidoras de energia elétrica. A pesquisa de campo foi realizada pela empresa MDA – Pesquisa de Opinião Pública e Consultoria Estatística Ltda., no período de 13 de julho a 26 de agosto de 2009.

A tabela a seguir apresenta a relação de municípios sorteados para a realização da pesquisa na área de concessão da SULGIPE:

Concessionária Município N° de Questionários

Estância/SE 91Arauá/SE 56Itabaianinha/SE 48Boquim/SE 33

Companhia Sul Sergipana de Eletricidade

Jandaíra/BA 22Subtotal 250

RELATÓRIO SULGIPE – IASC 2009

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2.1. Qualificação do Respondente

A exemplo das edições anteriores, para qualificação do respondente como uma unidade amostral representativa, algumas questões foram inseridas no início do questionário. Estas características são as seguintes:

• morar no domicílio sorteado; • morar na cidade em questão por mais de seis meses; • ter ao menos primário incompleto – sabe ler; • informar a renda média mensal da família; • ter o fornecimento normal de energia elétrica na residência; • não trabalhar em concessionária distribuidora de energia elétrica; • o domicílio e a energia elétrica devem ser exclusivamente de uso

residencial; e • não fornecer energia elétrica para terceiros.

Estas questões de filtro foram utilizadas para que o questionário capture a

avaliação dos consumidores em condições normais de fornecimento, bem como daqueles que tenham habilidades mínimas necessárias para entender que informações estão sendo solicitadas.

RELATÓRIO SULGIPE – IASC 2009

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2.2. Caracterização da Amostra

As características gerais da amostra estão apresentadas no quadro a seguir:

Perfil dos Entrevistados - %

GÊNERO Masculino 16,80 Feminino 83,20 FAIXA ETÁRIA Até 18 anos 0,40 Entre 19 e 25 anos 6,40 Entre 26 e 35 anos 22,00 Entre 36 e 45 anos 22,00 Entre 46 e 55 anos 19,20 Entre 56 e 65 anos 14,80 Acima de 65 anos 15,20 ESCOLARIDADE Analfabeto 0,00 Ensino Fundamental - 1ª a 9ª série incompleta 53,20 Ensino Fundamental - 1ª a 9ª série completa 4,00 Ensino Médio Incompleto (2º grau incompleto) 4,00 Ensino Médio Completo (2º grau completo) 27,60 Ensino Superior Incompleto 1,20 Ensino Superior Completo 10,00 RENDA FAMILIAR Menos de R$ 465,00 20,00 De R$ 466,00 a R$ 930,00 39,60 De R$ 931,00 a R$ 2.325,00 29,20 De R$ 2.326,00 a R$ 4.650,00 8,80 De R$ 4.651,00 a R$ 6.975,00 1,20 De R$ 6.976,00 a R$ 9.300,00 1,20 Mais de R$ 9.300,00 0,00

RELATÓRIO SULGIPE – IASC 2009

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RELATÓRIO SULGIPE – IASC 2009

3. O MODELO

O modelo utilizado para 2009 teve por base o dos anos anteriores, como forma de manter o histórico dos indicadores. Este esquema está descrito na figura a seguir.

O modelo, portanto, é composto de 5 variáveis, avaliados no questionário por meio das seguintes escalas de mensuração.

Preço x

Fornecimento

Preço x

Atendimento

Confiança Geral

Preocupação com o Cliente

Competência Informação

Confiabilidade

Acesso à Empresa

Informação

Preço x

Benefício

Troca x

Preço

Troca x

Fornecimento

Troca x

Atendimento

Satisfação Global

Desconformidade Distância do Ideal

CONFIANÇA

QUALIDADE PERCEBIDA

VALOR

SATISFAÇÃO

FIDELIDADE

10

a. Qualidade Percebida

A “Qualidade Percebida” foi mensurada através de um grupo de 17 itens, gerados a partir da consulta qualitativa realizada em 2000, e consolidada em discussões com representantes da ANEEL, das agências estaduais de conveniadas e das empresas do setor. Estes foram agrupados em 3 dimensões, resultantes de um procedimento de análise fatorial. São elas:

Informações ao Cliente:

• esclarecimento sobre seus direitos e deveres; • informação/orientação sobre riscos associados ao uso da energia; • detalhamento das contas; • explicação sobre o uso adequado da energia; • atendimento igualitário a todos os consumidores; e • segurança no valor cobrado.

Acesso a Empresa: • facilidade para entrar em contato com a empresa; • respostas rápidas às solicitações dos clientes; • pontualidade na prestação de serviços; • cordialidade no atendimento; e • facilidade de acesso aos postos de recebimento da conta.

Confiabilidade nos Serviços:

• fornecimento de energia sem interrupção; • fornecimento de energia sem variação na tensão; • avisos antecipados sobre o corte de energia – falta de pagamento; • confiabilidade das soluções dadas; • rapidez na volta da energia quando há interrupção; e • avisos antecipados sobre o desligamento da energia – manutenção.

A escala utilizada para mensurar a Qualidade Percebida é apresentada a

seguir:

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10Muito pior

que oesperado

Pior que oesperado

Como oesperado/Igual aoesperado

Melhor que oesperado

Muito melhorque o

esperado

11. Não sabe avaliar (NS) 12. Não respondeu (NR)

Os indicadores de cada dimensão da “Qualidade Percebida” utilizados no

modelo de análise foram obtidos por meio da média das respostas válidas dos itens componentes de cada fator, considerando cada unidade amostral.

RELATÓRIO SULGIPE – IASC 2009

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RELATÓRIO SULGIPE – IASC 2009

b. Valor Percebido

Esta variável foi inserida para avaliar a percepção do consumidor na dimensão econômica. A escala utilizada neste caso é apresentada a seguir:

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 Muito barato

Barato Nem baratonem caro

Caro Muito caro

11. Não sabe avaliar (NS) 12. Não respondeu (NR)

Esta escala foi invertida para a análise. Os itens que compõe a escala são os seguintes: c. Satisfação Global

Esta variável foi mensurada através de 3 indicadores, com as escalas apresentadas a seguir:

• Satisfação Global

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10

Muitoinsatisfeito

Insatisfeito Neminsatisfeito

nemsatisfeito

Satisfeito Muitosatisfeito

11. Não sabe avaliar (NS) 12. Não respondeu (NR)

• Distância para a Empresa Ideal

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10Muito longedo ideal

Longe doideal

Nem longenem perto

Perto doideal

Muito pertodo ideal

11. Não sabe avaliar (NS) 12. Não respondeu (NR)

Pensando nas facilidades que a energia traz para sua vida, ou seja, pensando no conforto, na comodidade e na segurança que a energia elétrica pode trazer, você diria que o preço é...

Pensando na qualidade do fornecimento de energia elétrica, como, por exemplo, não faltar nem variar luz, rapidez e pontualidade em reparos na rede, avisos antecipados, etc, você diria que o preço é...

Pensando em todos os aspectos relativos ao atendimento ao consumidor, como por exemplo, cortesia e boa vontade do funcionário, a capacidade de solucionar problemas, etc., você diria que o preço é...

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RELATÓRIO SULGIPE – IASC 2009

• Desconformidade Global

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10Muito pior

que oesperado

Pior que oesperado

Como oesperado/Igual aoesperado

Melhor queo esperado

Muitomelhor queo esperado

11. Não sabe avaliar (NS) 12. Não respondeu (NR)

considerar a variância comum aos 3 indicadores como o construto da satisfação.

. Confiança no Fornecedor

no seu fornecedor de energia elétrica. Esta foi valiada com 4 indicadores:

Estes indicadores foram selecionados de forma a mensurar a Satisfação

Global em dimensões diferentes, e, pelo método de avaliação utilizado, pode-se

d

Esta variável foi inserida no modelo como forma de avaliar a confiança que os consumidores possuem a

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 Discordo

Totalmente Discordo Não Concordo

nem DiscordoConcordo Concordo

Totalmente

11. Não sabe avaliar (NS)

12. Não respondeu (NR)

Os itens que compõe esta escala são os seguintes:

A _______ é muito confiável ente no fornecimento e seus serviços aos clientes

A _______ é bastante competd

Estou certo de que a ____ se preocupa com meus interesses

veracidade das informações que cebo da ______

Tenho confiança nare

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RELATÓRIO SULGIPE – IASC 2009

e. Fide

A mensuração foi realizada através de uma escala de intenção de troca de 10 pontos, e apresentada a seguir:

lidade

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 Com certeza não trocaria

Não Trocaria Não sabe se trocaria ou

não

11. Não sabe avaliar (NS)

12. Não respondeu (NR)

Trocaria Com certeza trocaria

Esta escala foi invertida para a análise. Os itens que compõe esta escala

ão os seguintes: s

Supondo que o preço de outra empresa seja melhor. Utilizando esta mesma escala, qual é a chance de você trocar de empresa fornecedora de energia elétrica?

Supondo, que a qualidade do fornecimento de energia seja melhor em outra empresa e, utilizando esta mesma escala, qual é a chance de você trocar de empresa fornecedora de energia elétrica?

Supondo, que o atendimento ao consumidor seja melhor em outra empresa, e utilizando esta mesma escala, qual é a chance de você trocar de empresa fornecedora de energia elétrica?

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RELATÓRIO SULGIPE – IASC 2009

3.1. Solução e Validação do Modelo de Análise

Para solucionar o modelo foi utilizado o método PLS (Partial Least Squares

variável latente ou não observável diretamente;

dicadores; r num mesmo

veis; • possibilitar o cálculo de escores das variáveis latentes; e

ade deste modelo, foram utiliz seguintes

lculou-se a Variância Extraída(1) em cada variável, e um indicador complementar de confiabilidade(2), não sujeito

• indicadores:

Coeficiente de Comunalidade; e

m a consistência do indicador calculado, mesmo com amostras de tamanhos diferentes, dependendo do porte das concessionárias.

– Mínimos Quadrados Parciais). Este foi selecionado por:

• introduzir a noção de• permitir especificar a natureza das relações entre as variáveis latentes

e seus in• permitir tratar diversas variáveis explicativas e a explica

modelo; • permitir tratar de problemas de assimetria nas variá

• levar em consideração os erros das mensurações.

Para confirmação da valid ados osprocedimentos:

• para cada empresa, ca

ao tamanho da amostra;

foram utilizados ainda os seguintes RMS (Roat Mean Square), que mede o erro total do modelo; OCoeficiente Bentler-Bonnet, que mede o ajustamento global do modelo.

• os erros do indicador do IASC variaram entre 1,39 a 5,49. Estes resultados mostra

(1) A Variância Extraída é um indicador do poder de explicação dos indicadores sobre o construto, ou seja, o quanto da variância total de cada indicador está sendo utilizada para compor a avaliação do construto. É calculada por:

∑ ∑∑+

=ii

i

errosp

pVE 2

2

(2) A confiabilidade proposta aqui, complementarmente ao Coeficiente Alfa de Cronbach, é calculada também sobre a variância de cada indicador não utilizada para explicar o escore do construto correspondente, através da equação:

∑ ∑∑+

=ii

i

errosp

pConf

2

2

)(

)(

15

RELATÓRIO SULGIPE – IASC 2009

4. ÍNDICE ANEEL DE SATISFAÇÃO DO CONSUMIDOR (IASC) 4.1. Procedimento de Cálculo

Para geração dos índices de satisfação por concessionária, utilizaram-se as médias obtidas para cada uma das empresas nos indicadores de Satisfação Global, Desconformidade Global, e Distância para uma Empresa Ideal, ponde

aliação péssima, os escores mínimos alcançados correspondem ao onto 1 nas três escalas, ponderados pelos pesos de cada indicador na variável

latente

a mesma forma, o escore máximo possível de ser alcançado é o ponto 10 m cad

latente

nsiderar a posição relativa da empresa com ferência à posição máxima possível de ser alcançada pela mesma. epresentando matematicamente:

Onde:

para o

estão Max (.) = valor máximo da escala do indicador i Min (.) = valor mínimo da escala do indicador i

Com rar o cálculo do IASC, sendo:

l=,81; tideal=6,79;

) x 100

,82 . 10 + ,81 . 10) - (,81 . 1 + ,82 . 1 + ,81 . 1)

radas pelos pesos das mesmas, calculados no modelo PLS.

Ainda, para este cálculo, deve-se considerar a amplitude da escala, isto é, numa avp

.

De a escala, ponderado pelo peso correspondente na relação com a variável

.

Para o cálculo do Índice ANEEL de Satisfação do Consumidor (IASC) para cada empresa, então, deve-se coreR

pi = peso calculado pelo modelo estrutural da empresaindicador i

Xi = média do indicador i para a empresa em qu

o exemplo hipotético, pode-se conside

p =,81, p =,82, psatglob descglob distideaXsatglob=6,99, Xdescglob=8,89, XdisValor mínimo da Escala = 1; Valor máximo da Escala = 10.

(,81 . 6,99 + ,82 . 8,89 + ,81 . 6,79) - (,81 . 1 + ,82 . 1 + ,81 . 1 IASC = (,81 . 10 + ou IASC = 72,91%

100)()(

)(x

xiMinpixiMaxpixiMinpiixpi

IASC∑ ∑∑ ∑

•−••−•

=

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RELATÓRIO SULGIPE – IASC 2009

Considerando-se também que cada indicador tem associado a ele uma variância, pode-se calcular a variância do escore global, avaliado a partir da combinação linear dos 3 indicadores de cada construto. Portanto, pode-se alcular o erro de mensuração de cada um deles, tendo em vista uma

confiabilidade de 95% e uma amostra de 450 observações por concessionária. Assim, tem-se:

n tamanho da amostra e z o valor correspondente a margem de confiança de

95%. Ou seja, no mesmo exemplo, considerando que a variância3 do escore de Satisfação calculado de 167,75 (% ) e uma amostra de 450 unidades, teremos:

bido”, “Fidelidade” e “Confiança” segue o mesmo procedimento. Os dicadores específicos da “Qualidade Percebida” também obedecem ao mesmo rocedimento, diferenciando-se somente por serem calculados sobre apenas um em.

c

Onde agora σe é a variância estimada a partir do cálculo acima descrito,

o

2

e = 1,4321 %

Ou, em um escore IASC de 72,91 %, o erro percentual em relação a ele é de 1,197%.

O cálculo dos outros indicadores do modelo, “Qualidade Percebida”, “Valor Perceinpit

3 O cálculo da variância do IASC de cada empresa foi feito considerando que este escore é uma combinação linear de 3 indicadores, que, por sua vez, são caracterizados através da média e de sua variância.

2en

e σ⋅=2z

75,450

16796,1 2

⋅=e

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RELATÓRIO SULGIPE – IASC 2009

4.2. IASC BRASIL 2009 – Referências Internacionais – IASC SULGIPE 2009

O IASC Brasil 2009 foi obtido a partir da aplicação da metodologia sobre o conjunto das 19.340 entrevistas realizadas nas 63 distribuidoras de energia elétrica

ction Index* de 2009 para as nergy utilities e o HKCSI - Hong Kong Consumer Satisfaction Index** de 2008

para empresas d

do país. No gráfico a seguir são apresentados os resultados do IASC 2000-2009, o

resultado do ACSI - American Consumer Satisfae

e energia elétrica de Hong Kong.

IASC BRASIL e os benchmarks internacionais

* http://www.theacsi.org/ (2009) **http://fbweb.cityu.edu.hk/ms/hkcsi/ (2008)

No gráfico a seguir são apresentados os resultados do IASC SULGIPE para o período de 2000 a 2009:

SULGIPE

69,45 70,66 71,40 68,41 71,49 68,4963,40

68,1162,47

65,40

20,002000 2001 2002 2003

30,00

40,00

50,00

60,00

70,00

80,00

90,00

2004 2005 2006 2007 2008 2009

62,81 63,23 64,51 63,6358,88 61,38 60,49

75,1074,0066,74

62,6265,39

20

40

60

80

100

2005 2006 2007 2008 2009 ACSI HKCSI2008

ssimo

Ruim

Bom

Excelente

02000 2001 2002 2003 2004

2009

Regular

18

RELATÓRIO SULGIPE – IASC 2009

4.3. Planilhas de análise da SULGIPE Com objetivo de avaliar individualmente as distribuidoras e acompanhar a

volução de seus indicadores, foram criadas planilhas que contém os resultados

.

às dimensões da desconformidade. São elas:

sso à empresa; e

indicadores da Satisfação. São eles:

conformidade global; e

se aos indicadores da Confiança na Concessionária,

com seus clientes; petência; e

re-se aos indicadores da Fidelidade, ou seja, se o serviço com:

melhor nível fornecimento de energia; e

lor Percebido nos serviços

preço em relação ao nível de fornecimento recebido; e • preço em relação ao atendimento recebido.

ao peso calculado pelo modelo LS p

0) que a empresa liação de cada indicador. Esta média foi calculada considerando-se

a coluna (DesPad (X)) corresponde ao desvio padrão de cada item. Esta m

eobtidos em todos os quesitos do modelo.

Na primeira coluna, estão enumerados os diversos indicadores do modelo

O primeiro bloco refere-se• confiabilidade nos serviços; • ace• comunicação com o cliente.

O segundo bloco refere-se aos • satisfação global; • des• distância em relação à empresa ideal.

O terceiro bloco refere-

que são: • confiança geral; • preocupação da empresa• com• informar corretamente.

O quarto bloco refe

cliente trocaria de empresa se lhe fosse ofertado um• melhor preço; •• melhor atendimento. O quinto bloco refere-se aos indicadores do Va

de eletricidade, ou seja, avaliou-se: • preço em relação aos benefícios recebidos; •

A segunda coluna (Peso PLS) correspondeP ara cada indicador. Este varia de zero a um (0-1). Quanto maior o peso, maior a influência do indicador sobre o construto. A terceira coluna (Média (X)) indica a média (de 1 a 1obteve na avaas respostas válidas emitidas pelos entrevistados na amostra.

A quartedida indica o grau de variabilidade de cada indicador obtido na amostra.

RELATÓRIO SULGIPE – IASC 2009

19

a com melhor desempenho no item, em 2009). Estes indicadores variam de 0 a 100 po a seguinte referência:

• 61 a 80 pontos - desempenho bom; e

o de mensuração obtido a amostra para o escore de Satisfação do Consumidor. O cálculo dos escores e

descrito no item 4.1 do presente relatório.

As próximas colunas (Escore (%)) indicam os escores calculados no modelo, obtidos pela empresa de 2000 a 2009. O décimo escore é a média ponderada das empresas da categoria à qual pertence a concessionária. O décimo primeiro (Brasil 2009) é o escore ponderado de todas as empresas no Brasil e o décimo segundo corresponde ao benchmark do setor (empres

ntos. Como critério de interpretação, considere-se

• 0 a 20 pontos - desempenho péssimo; • 21 a 40 pontos - desempenho ruim; • 41 a 60 pontos - desempenho regular;

• 81 a 100 pontos - desempenho excelente. A última coluna (Erro IASC) indica o erro absolutndos erros está

20

SULGIPE ITENS DE AVALIAÇÃO

PESO PLS MÉDIA (X)

DESV PAD (X) 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009

Região Nordeste BRASIL Benchmark Erro

IASC

Qualidade Percebida 64,59 69,09 71,28 71,18 68,70 70,50 61,14 64,46 68,15 71,91 67,64 65,78 85,35 Confiabilidade 0,90 7,17 1,84 Acesso 0,88 7,97 1,59 Informação 0,89 7,28 1,96

Satisfação 69,45 68,11 70,66 71,4 63,4 68,41 62,47 65,40 71,49 68,49 66,89 66,74 84,46 3,28 Satisfação Global 0,83 7,25 2,13 Desconformidade 0,89 6,93 1,97 Distância para o Ideal 0,86 7,32 2,22

Confiança - 69,68 70,75 72,33 72,06 65,91 59,41 66,94 71,06 67,15 62,57 63,06 83,63 Confiança Geral 0,84 6,67 2,26 Preocupação Clientes 0,91 6,62 2,46 Competência 0,81 7,96 2,17 Informações Corretas 0,89 6,98 2,36

Fidelidade 32,52 38,26 33,22 30,98 35,59 34,15 31,72 43,92 51,73 28,73 27,99 33,88 52,15 Melhor Preço 0,90 3,40 2,95 Melhor Fornecimento 0,94 3,40 3,00 Melhor Atendimento 0,91 3,95 3,23

Valor 40,05 46,91 47,29 43,72 39,21 39,84 39,12 47,58 42,61 47,43 40,64 38,71 50,91 Preço/Benefícios 0,96 5,38 2,79 Preço/Fornecimento 0,98 5,18 2,68 Preço/Atendimento 0,96 5,24 2,66

RELATÓRIO SULGIPE – IASC 2009

21

A tabela a seguir refere-se ao desdobramento dos itens de avaliação da Desconformidade (Qualidade Percebida), nas dimensões indicadas neste projeto. Cada item enumera o escore obtido pela empresa nos nove anos anteriores e em 2009, o correspondente ao item obtido junto às empresas da mesma categoria, o escore ANEEL (Brasil 2009) e aquele obtido pelo benchmark do setor (benchmark 2009). As informações foram apresentadas desta forma para tornar possível a comparação do escore de cada empresa com os das empresas da mesma categoria e com o total do setor no Brasil.

SULGIPE QUALIDADE PERCEBIDA 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009

Região Nordeste

2009 Brasil 2009

Benchmark 2009

Escore Informação ao Cliente 58,24% 66,99% 69,22% 67,57% 64,38% 65,82% 52,53% 60,73% 65,82% 69,82% 65,41% 61,49% 84,06% Explicação sobre o uso adequado da energia 57,78% 66,89% 69,36% 66,03% 59,23% 60,27% 45,16% 61,33% 60,04% 64,72% 63,85% 60,89% 84,56% Segurança no valor cobrado 53,26% 65,67% 69,60% 68,71% 68,74% 63,89% 53,32% 58,26% 68,59% 57,08% 63,96% 59,93% 82,38% Atendimento igualitário a todos os consumidores 65,28% 72,44% 72,12% 72,04% 70,42% 75,21% 62,35% 68,36% 69,79% 78,43% 72,84% 69,88% 91,81% Informação/Orientação sobre riscos associados ao uso da energia 57,44% 64,00% 66,31% 61,25% 59,78% 59,00% 43,33% 55,27% 61,56% 66,35% 63,80% 59,69% 84,49% Esclarecimento sobre seus direitos e deveres 55,15% 65,89% 67,29% 63,60% 52,87% 59,99% 51,78% 50,80% 60,98% 65,49% 62,60% 57,06% 83,25% Detalhamento das contas 59,18% 68,56% 73,18% 74,36% 73,23% 76,53% 59,26% 70,39% 73,98% 86,84% 76,49% 72,36% 94,71%

Escore Acesso à Empresa 68,05% 71,48% 72,89% 75,21% 72,43% 74,61% 65,20% 68,63% 70,93% 77,45% 71,54% 70,30% 91,05% Pontualidade na prestação de serviços 65,44% 68,89% 72,40% 73,51% 70,64% 71,65% 63,79% 66,46% 67,26% 69,99% 68,33% 67,28% 90,78% Facilidade para entrar em contato com a empresa 67,19% 73,89% 74,64% 77,96% 71,72% 74,11% 66,71% 68,44% 67,66% 82,69% 69,18% 66,89% 91,46% Cordialidade no atendimento 68,59% 73,22% 74,37% 77,73% 71,19% 75,46% 62,06% 69,23% 68,46% 82,82% 75,67% 74,27% 91,62% Facilidade de acesso aos postos de recebimento da conta 70,70% 76,22% 79,42% 78,44% 76,80% 83,06% 72,22% 74,03% 81,62% 85,96% 81,42% 78,92% 96,91% Respostas rápidas às solicitações dos clientes 67,74% 68,78% 69,94% 68,65% 70,81% 68,76% 61,22% 64,99% 69,64% 65,79% 63,10% 64,15% 90,56%

Escore Confiabilidade nos Serviços 66,56% 68,82% 71,67% 70,73% 69,04% 70,84% 64,72% 64,08% 67,66% 68,61% 65,97% 65,45% 89,79% Fornecimento de energia sem interrupção 69,33% 72,22% 76,77% 73,38% 72,29% 74,93% 66,49% 69,29% 72,22% 75,64% 69,23% 67,43% 88,61% Fornecimento de energia sem variação na tensão 65,41% 69,44% 72,56% 71,42% 69,43% 71,13% 63,73% 61,58% 66,53% 74,39% 67,33% 65,32% 90,28% Avisos antecipados - susp. fornecimento - atraso pagamento 66,55% 68,89% 77,36% 75,72% 69,54% 69,96% 64,01% 55,48% 61,66% 63,84% 66,04% 65,06% 90,73% Confiabilidade das soluções dadas 66,00% 68,78% 71,17% 72,11% 69,14% 69,06% 64,28% 64,49% 67,77% 63,42% 68,13% 67,79% 89,60% Rapidez na volta da energia quando há interrupção 65,85% 72,89% 71,94% 73,56% 72,76% 72,29% 68,59% 67,88% 71,46% 70,62% 64,96% 64,61% 89,28% Avisos antecipados - susp. fornecimento - manutenção 65,59% 61,44% 61,34% 59,11% 60,38% 67,69% 61,24% 65,73% 66,29% 63,75% 60,11% 62,49% 91,35%

RELATÓRIO SULGIPE – IASC 2009

RELATÓRIO SULGIPE – IASC 2009

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4.4. Resultados – SULGIPE – aplicados ao Modelo

63,05% 62,44% 77,33% 66,48%

0,91 0,81 0,890,84

68,61% 0,90 Confiança0,35 67,15%

0,88 0,2277,45% 71,91%

0,55 0,90 26,71%0,89 0,40

69,82% Fidelidade 0,940,29 28,73% 26,71%

0,230,91

48,71% 0,96 0,31 68,49% 32,80%

0,98 Valor46,44% 47,43%

0,96 0,83 0,89 0,8647,17%

69,42% 70,18% 65,86%

Fidelidade/Fornecto

Fidelidade/Atendto

Fidelidade/Preço

R2 = 48%

R2 = 17%

R2 = 50%

R2 = 8%

Informação

SULGIPE - IASC 2009

Satisfação

Preço/Atendto

Acesso Empresa

Confiabilidade

Qualidade Percebida

Informação

Preço/Benefício

Preço/Fornecto

Satisfação Global Desconformidade Distância do Ideal

CompetênciaPreoc. c/ ClienteConfiança Geral

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4.5. Avaliação Final Os coeficientes ao lado das flechas que ligam as variáveis principais do

modelo representam o “impacto marginal” das antecedentes (de onde as setas saem) sobre as focais (onde as flechas chegam). Assim, por exemplo, pelos dados da figura acima, para cada 1 ponto de acréscimo na Qualidade Percebida (Desconformidade), existe uma tendência de 0,55 pontos de acréscimo na Satisfação, ao passo que o crescimento de 1 ponto no Valor Percebido gera um impacto de 0,31 pontos sobre a Satisfação.

Seguindo esta linha de raciocínio, pode-se avaliar onde os impactos são mais fortes pelo modelo citado.

Percebe-se então que a maior influência sobre a Satisfação vem da Qualidade Percebida (0,55). Da mesma forma, a Qualidade Percebida tem impacto na Confiança (0,35), embora menor do que o da Satisfação (0,40). Desta forma, os investimentos em Qualidade revelam-se como prioritários para a melhoria do IASC (Satisfação) e consequentemente da confiança na distribuidora.

Quando avaliados os resultados sobre a Fidelidade, percebe-se que a Confiança (0,22) tem impacto ligeiramente inferior à Satisfação (0,23).

O poder de explicação dos antecedentes da Satisfação e da Confiança é relativamente alto (R2 = 50% e 48%, respectivamente), o que mostra consistência no modelo. Este índice representa quanto uma variação na variável focal é explicada pelos seus antecedentes. Já para a Fidelidade e o Valor Percebido este resultado foi relativamente baixo (R2 = 17% e 8%, respectivamente), indicando a existência nestas variáveis de outros fatores influentes que não são considerados pelo modelo. Isto se deve em parte ao próprio sistema monopolista, que não oferece opção de fornecimento ao consumidor, e, portanto, reflete um baixo índice de fidelidade.

RELATÓRIO SULGIPE – IASC 2009