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INDICADORES DE DESEMPENHO PARA AS UNIDADES DE SAÚDE FAMILIAR 12 de Abril de 2006

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I N D I C A D O R E S D E D E S E M P E N H O

PA R A A S

U N I D A D E S D E S A Ú D E FA M I L I A R

12 de Abril de 2006

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Introdução Cabe à Missão para os Cuidados de Saúde Primários (MCSP), entre outras tarefas, criar os instrumentos legais e operacionais que permitam a recentragem do sistema de saúde português nos Cuidados de Saúde Primários (CSP) e, simultaneamente, acompanhar o desenvolvimento desta nova metodologia de organização de cuidados. Para se conseguir tal desiderato é indispensável que se olhe a avaliação e a monitorização das diferentes actividades de um modo positivo, privilegiando a autoavaliação baseada em critérios e indicadores validados e cientificamente demonstrados. O desempenho, quer individual quer institucional, e a sua respectiva avaliação, deverá ser encarado, antes de mais, como um instrumento de uso predominantemente interno, servindo para melhor se perceber onde se está, como se está e que acertos efectuar para que se obtenha um melhor desempenho e melhores resultados de saúde. Por outro lado, o processo de contratualização, da responsabilidade das Agências de Contratualização (AC) das respectivas ARS, implica um processo de natureza avaliativa. Sendo assumida como um compromisso entre duas partes, o contrato firmado será monitorizado com base em indicadores de desempenho, o que reforça de forma clara a necessidade de que os indicadores apresentados sejam válidos, claros e proporcionem ganhos de qualidade. Áreas cobertas pelos indicadores Os indicadores que em seguida se apresentam tomam como ponto de partida o disposto na Norma IX do Despacho Normativo 9/2006, que refere sete áreas sobre as quais assenta a monitorização das actividades das USF:

1. Disponibilidade 2. Acessibilidade 3. Produtividade 4. Qualidade técnico-científica 5. Efectividade 6. Eficiência 7. Satisfação

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A estas áreas considerou a MCSP justificar-se a inclusão de um breve conjunto de indicadores demográficos com vista a melhor caracterizar o contexto e cenários de actividade das USF. Metodologia de construção dos indicadores A MCSP começou por elaborar uma grelha de indicadores com base nas áreas referidas e tomando como ponto de partida um conjunto de documentos de referência, nomeadamente (i) o Plano Nacional de Saúde, (ii) as diferentes Orientações Técnicas produzidas pela Direcção Geral da Saúde e (iii) orientações técnicas de referência internacional. Optou-se, sempre que possível, pelas referências científicas mais recentes e consensuais, tendo-se verificado que estas em caso algum chocavam com as recomendações públicas nacionais, antes as reforçando. O primeiro esboço foi publicado no sítio da Internet da MCSP para discussão pública. O conjunto de recomendações, sugestões e críticas que chegaram à Missão foi analisado e o conjunto dos indicadores subsequentemente modificado. Numa segunda fase passou-se à elaboração de uma ficha técnica descritiva de cada indicador, constando dos seguintes elementos:

• Nome – Designação do indicador. • Justificação – Uma nota referindo o interesse ou utilidade do indicador. • Fonte de dados e periodicidade de avaliação – Uma breve indicação

bibliográfica sobre o indicador e os momentos ao longo do ano em que ele deve ser utilizado. Sempre que possível indicou-se uma localização do texto na Internet.

• Construção do indicador – Uma breve descrição do método de construção do indicador. Estes elementos serão particularmente úteis a quem estiver envolvido no desenho e construção de sistemas de informação.

O conjunto de indicadores assim produzido foi seguidamente discutido, modificado e acordado com representantes das Agências de Contratualização, como preceituado na Norma IX do Despacho Normativo 9/2006. Quem são os utilizadores dos indicadores Estes indicadores constituem um instrumento necessário a um conjunto de intervenientes no processo:

• Profissionais de saúde trabalhando nas USF e Centros de Saúde. • Gestores e decisores a diversos níveis, nomeadamente a nível da

contratualização. • Profissionais de informática envolvidos na produção de software para as USF e

os cuidados de saúde primários. Notas sobre a utilização dos indicadores A primeira noção que deve ser transmitida é a de que estes indicadores se constituem como uma base de conhecimentos a ser utilizada pelos interveniente no processo – USF, ARS ou agências de contratualização – que escolherão um subconjunto destes indicadores consoante as suas necessidades e obrigações. Do ponto de vista dos produtores de software, é previsível que esses não só incluam a totalidade dos indicadores recomendados nos seus produtos como, provavelmente, tentarão levar os

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seus sistemas a fornecer informação sobre outros aspectos não consagrados neste conjunto de indicadores. Caberá a cada USF, Centro de Saúde e Administração Regional de Saúde decidirem sobre o interesse e pertinência desse potencial. Os momentos escolhidos de avaliação deverão ser acordados entre todos os envolvidos no processo. Cada indicador sugere uma periodicidade, mas esta deverá ser adaptada a cada realidade específica. Na mesma lógica de raciocínio deve ser sublinhado que estes indicadores não são estáticos. Estamos numa área para a qual existem múltiplas possibilidades de abordagem. Isto quer dizer que, elaborado noutro momento e por outros intervenientes, este conjunto de indicadores teria provavelmente características e conteúdos diferentes. Eles são assim susceptíveis de modificação, quer porque surge nova informação científica que obriga à sua revisão, quer porque em determinados contextos específicos serão necessários outros indicadores que poderão não estar contemplados nesta base. Um terceiro aspecto que deve ser lembrado, é que o que está em avaliação é a prática e não os indivíduos. Estamos culturalmente pouco acostumados a processos de avaliação de desempenho, pelo que tendemos a encarar este tipo de exercício como ataques pessoais. O uso deste tipo de informação é um poderoso instrumento de desenvolvimento profissional contínuo e como tal deverá ser encarado. Por último, existe um conjunto de expressões e termos que poderão suscitar dúvidas por parte dos utilizadores deste conjunto de indicadores. Por esse motivo eles serão acompanhados de um Glossário a distribuir a curto prazo. Agradecimentos Após a publicação do conjunto preliminar de indicadores no sítio da Missão, esta foi inundada por uma avalanche de contribuições da maior importância na correcção de erros e omissões. A todos a MCSP agradece reconhecida. Os erros, a continuarem a existir, são da nossa integral responsabilidade.

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Índice

Capítulo 1: Informação demográfica................................................................... 10

1.1 - Índice de dependência de idosos ........................................................................ 11 1.2 - Índice de dependência de jovens........................................................................ 12 1.3 - Índice de dependência total ................................................................................ 13 1.4 - Percentagem de população activa ...................................................................... 14 1.5 - Percentagem de população jovem ...................................................................... 15 1.6 - Percentagem de população idosa........................................................................ 16 1.7 - Índice de vitalidade ............................................................................................ 17

Capítulo 2: Disponibilidade ................................................................................... 18

2.1 - Pirâmide etária dos utentes inscritos na USF ..................................................... 19 2.2 - Pirâmide etária dos utentes inscritos na USF, por médico................................. 19 2.3 - Utentes inscritos na USF – Unidades ponderadas.............................................. 20 2.4 - Média de inscritos por médico ........................................................................... 21 2.5 - Utentes inscritos por médico – Unidades ponderadas........................................ 22 2.6 - Média de inscritos por enfermeiro ..................................................................... 23 2.7 - Média de inscritos por enfermeiro – Unidades ponderadas ............................... 24

Capítulo 3: Acessibilidade ..................................................................................... 25

3.1 - Percentagem de marcação de consultas de iniciativa do utente no próprio dia, por USF ......................................................................................... 26

3.2 - Percentagem de marcação de consultas de iniciativa do utente no próprio dia, por médico ..................................................................................... 26

3.3 - Percentagem de marcação de consultas de iniciativa do utente de dois a cinco dias, por USF ........................................................................................... 26

3.4 - Percentagem de marcação de consultas de iniciativa do utente de dois a cinco dias, por médico....................................................................................... 26

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3.5 - Percentagem de marcação de consultas de iniciativa do utente num prazo de seis ou mais dias, por USF ................................................................. 26

3.6 - Percentagem de marcação de consultas de iniciativa do utente num prazo de seis ou mais dias, por médico ............................................................. 26

3.7 - Percentagem de consultas, de iniciativa dos utentes, marcadas de forma não presencial (telefone, SMS, e-mail e via fax) .............................................. 28

3.8 - Percentagem de consultas agendadas que foram realizadas............................... 29 3.9 - Percentagem de consultas médicas agendadas e não realizadas, por falta

do utente ............................................................................................................ 30 3.10 - Percentagem de consultas de enfermagem agendadas e não realizadas,

por falta do utente.............................................................................................. 30 3.11 - Tempo médio de espera pela concretização da consulta a partir da

hora marcada ..................................................................................................... 31 3.12 - Percentagem de consultas ao utente pelo seu próprio médico de

família ............................................................................................................... 32 3.13 - Percentagem de contactos directos................................................................... 33 3.14 - Taxa de utilização da USF ............................................................................... 34 3.15 - Taxa de utilização global de consultas ............................................................. 34 3.16 - Taxa de utilização de consultas dos zero aos 11 meses ................................... 34 3.17 - Taxa de utilização de consultas dos 12 aos 23 meses ...................................... 34 3.18 - Taxa de utilização de consultas entre os zero e os 18 anos.............................. 34 3.19 - Taxa de utilização de consultas entre os 19 e os 44 anos................................. 34 3.20 - Taxa de utilização de consultas entre os 45 e os 64 anos................................. 34 3.21 - Taxa de utilização de consultas dos 65 ou mais anos ...................................... 34 3.22 - Taxa de utilização de consultas de planeamento familiar ................................ 35 3.23 - Taxa de utilização de consultas de saúde infantil no primeiro ano de

vida.................................................................................................................... 36 3.24 - Taxa de utilização de consultas de saúde infantil no segundo ano de

vida.................................................................................................................... 36

Capítulo 4: Produtividade....................................................................................... 37

4.1 - Utilização média global...................................................................................... 39 4.2 - Número médio de consultas em saúde de adultos.............................................. 40 4.3 - Número médio de consultas em saúde de adultos dos 19 aos 44 anos............... 40 4.4 - Número médio de consultas em saúde de adultos dos 45 aos 64 anos............... 40 4.5 - Número médio de consultas em saúde de adultos com 65 ou mais anos ........... 40 4.6 - Número médio de consultas em planeamento familiar ...................................... 41 4.7 - Número médio de consultas por grávida vigiada na USF.................................. 42 4.8 - Número médio de consultas de vigilância de saúde infantil .............................. 43 4.9 - Número médio de consultas de vigilância de saúde infantil dos zero aos

11 meses ............................................................................................................ 43 4.10 - Número médio de consultas de vigilância de saúde infantil dos 12 aos

23 meses ............................................................................................................ 43 4.11 - Número médio de consultas de vigilância de saúde infantil dos 2 aos 6

anos ................................................................................................................... 43 4.12 - Número médio de consultas de vigilância de saúde infantil dos 7 aos

18 anos .............................................................................................................. 43 4.13 - Percentagem de consultas de vigilância de saúde infantil dos zero aos

11 meses ............................................................................................................ 44

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4.14 - Percentagem de consultas de vigilância de saúde infantil dos 12 aos 23 meses ................................................................................................................. 44

4.15 - Percentagem de consultas de vigilância de saúde infantil dos 2 aos 6 anos ................................................................................................................... 44

4.16 - Percentagem de exames globais de saúde em crianças com 6 anos completos .......................................................................................................... 45

4.17 - Percentagem de exames globais de saúde em crianças com 13 anos completos .......................................................................................................... 45

4.18 - Taxa de visitas domiciliárias médicas .............................................................. 46 4.19 - Número médio de consultas de enfermagem por utilizador............................. 47 4.20 - Número médio de consultas de enfermagem em saúde do adulto ................... 48 4.21 - Número médio de consultas de enfermagem em planeamento familiar .......... 49 4.22 - Número médio de consultas de enfermagem em saúde materna ..................... 50 4.23 - Número médio de consultas de enfermagem em saúde infantil....................... 51 4.24 - Percentagem de intervenções de enfermagem por utente ................................ 52 4.25 - Percentagem de intervenções de enfermagem realizadas do tipo

vigiar/ monitorizar ............................................................................................ 53 4.26 - Percentagem de intervenções de enfermagem realizadas do tipo

informar............................................................................................................. 54 4.27 - Percentagem de intervenções de enfermagem realizadas do tipo

executar ............................................................................................................. 55 4.28 - Percentagem de intervenções de enfermagem realizadas do tipo gerir ........... 56 4.29 - Percentagem de intervenções de enfermagem realizadas do tipo cuidar......... 57 4.30 - Taxa de visitas domiciliárias de enfermagem .................................................. 58 4.31 - Número médio de visitas domiciliárias de enfermagem por utente

visitado .............................................................................................................. 59 4.32 - Percentagem de visitas domiciliárias de enfermagem relativamente ao

total de consultas de enfermagem ..................................................................... 60 4.33 - Percentagem de visitas domiciliárias realizadas a puérperas vigiadas

na USF durante a gravidez ................................................................................ 61 4.34 - Percentagem de visitas domiciliárias realizadas a recém nascidos .................. 62

Capítulo 5: Qualidade técnico-científica ............................................................ 63

5.1 - Percentagem de mulheres entre os 50 e 69 anos com mamografia registada nos últimos dois anos......................................................................... 64

5.2 - Percentagem de mulheres entre os 25 e 64 anos com colpocitologia actualizada......................................................................................................... 65

5.3 - Percentagem de inscritos entre os 50 e 74 anos com rastreio de cancro colo-rectal efectuado ......................................................................................... 66

5.4 - Percentagem de diabéticos com pelo menos uma HbA1C registada nos últimos três meses ............................................................................................. 67

5.5 - Percentagem de diabéticos com pelo menos uma LDL-C registada no ano ..................................................................................................................... 68

5.6 - Percentagem de diabéticos com pelo menos uma avaliação da microalbuminúria ou da proteinúria no ano ...................................................... 69

5.7 - Percentagem de diabéticos com pelo menos um exame dos pés registado no ano ................................................................................................ 70

5.8 - Percentagem de diabéticos com pelo menos um valor de pressão arterial registado nos últimos três meses........................................................... 71

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5.9 - Percentagem de diabéticos com uma referenciação para oftalmologia registada no ano................................................................................................. 72

5.10 - Percentagem de hipertensos com registo de pressão arterial nos últimos seis meses ............................................................................................. 73

5.11 - Percentagem de inscritos maiores de 16 anos com registo de hábitos tabágicos no último ano .................................................................................... 74

5.12 - Percentagem de inscritos maiores de 16 anos com registo de hábitos alcoólicos no último ano ................................................................................... 75

5.13 - Percentagem de inscritos maiores de dois anos com o índice de massa corporal registado nos últimos dois anos .......................................................... 76

5.14 - Percentagem de prescrição de quinolonas........................................................ 77 5.15 - Percentagem de prescrição de cefalosporinas .................................................. 78

Capítulo 6: Efectividade.......................................................................................... 79

6.1 - Percentagem de vacinados por vacinas e por coortes (2 anos, 6 anos, 13 anos) .................................................................................................................. 80

6.2 - Percentagem de inscritos com 25 ou mais anos com a vacina antitetânica actualizada ..................................................................................... 81

6.3 - Percentagem de inscritos com 65 ou mais anos com a vacina da gripe efectuada na última época vacinal..................................................................... 82

6.4 - Percentagem de grávidas com revisão de puerpério efectuada .......................... 83 6.5 - Percentagem de diabéticos com a última HbA1C > 9,0% ................................. 84 6.6 - Percentagem de diabéticos com a última LDL-C <130 mg/dL.......................... 85 6.7 - Percentagem de diabéticos com a última LDL-C <100 mg/dL.......................... 86 6.8 - Percentagem de diabéticos com a última pressão arterial <140/80 mm

Hg...................................................................................................................... 87 6.9 - Percentagem de primeiras consultas de gravidez no primeiro trimestre............ 88 6.10 - Percentagem de utilização da consulta de saúde materna ................................ 89 6.11 - Permilagem de baixo peso ao nascer (< 2500 gramas) .................................... 90 6.12 - Percentagem de primeiras consultas na vida efectuadas até aos 28 dias ......... 91 6.13 - Percentagem de diagnósticos precoces (TSHPKU) realizadas até ao

sétimo dia de vida do recém nascido................................................................. 92 6.14 - Percentagem de lactentes com aleitamento materno exclusivo até aos

três meses completos......................................................................................... 93 6.15 - Percentagem de crianças de seis anos livres de cáries dentárias...................... 94 6.16 - Percentagem de casos com gestão do regime terapêutico ineficaz.................. 95 6.17 - Taxa de úlcera de pressão (total e por grau I, II, III, IV) ................................. 96 6.18 - Taxa de dependência do autocuidado............................................................... 97 6.19 - Percentagem de diabéticos abrangidos pela consulta de enfermagem............. 98

Capítulo 7: Eficiência............................................................................................... 99

7.1 - Custo médio de medicamentos, por consulta ................................................... 100 7.2 - Custo médio de medicamentos, por médico e por consulta ............................. 100 7.3 - Custo médio de meios complementares de diagnóstico e terapêutica,

por consulta ..................................................................................................... 101 7.4 - Custo médio de meios complementares de diagnóstico e terapêutica,

por médico e por consulta ............................................................................... 101 7.5 - Custo médio total por consulta médica ............................................................ 102

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7.6 - Custo médio de medicamentos, por utilizador ................................................. 103 7.7 - Custo médio de meios complementares de diagnóstico e terapêutica,

por utilizador ................................................................................................... 104 7.8 - Custo médio total, por consulta de enfermagem.............................................. 105 7.9 - Custo médio total, por utilizador...................................................................... 106 7.10 - Percentagem de referenciação para consultas hospitalares, por médico........ 107 7.11 - Percentagem de referenciação para consultas hospitalares, total ................... 107 7.12 - Percentagem de referenciação para a urgência hospitalar, por médico.......... 108 7.13 - Percentagem de referenciação para a urgência hospitalar, total..................... 108

Capítulo 8: Satisfação ........................................................................................... 109

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Capítulo 1: Informação demográfica

1.1 Índice de dependência de idosos 1.2 Índice de dependência de jovens 1.3 Índice de dependência total 1.4 Percentagem de população activa 1.5 Percentagem de população jovem 1.6 Percentagem de população idosa 1.7 Índice de vitalidade

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1.1 Nome do indicador 1.1 - Índice de dependência de idosos Justificação Quando fazemos a análise demográfica de uma população, num determinado momento, a pirâmide etária em números absolutos é o instrumento mais usado. No entanto, se quisermos efectuar uma avaliação de uma parte populacional ou ter uma visão rápida de determinados elementos, poderemos usar o critério de agrupar determinados grupos etários, originando grupos funcionais. Os grupos funcionais mais usados são 0-14, 15-64 e 65 e mais anos. Fonte de dados e periodicidade de avaliação Nazareth, J. Manuel, Princípios e Métodos de Análise da Demografia Portuguesa. Lisboa: Editorial Presença; 1988. Indicador revisto anualmente. Construção do indicador Numerador: População com 65 e mais anos. Denominador: População com 15-64 anos. Fórmula: (A / B) * 100

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1.2 Nome do indicador 1.2 - Índice de dependência de jovens Justificação Quando fazemos a análise demográfica de uma população, num determinado momento, a pirâmide etária em números absolutos é o instrumento mais usado. No entanto, se quisermos efectuar uma avaliação de uma parte populacional ou ter uma visão rápida de determinados elementos, poderemos usar o critério de agrupar determinados grupos etários, originando grupos funcionais. Os grupos funcionais mais usados são 0-14, 15-64 e 65 e mais anos. Fonte de dados e periodicidade de avaliação Nazareth, J. Manuel, Princípios e Métodos de Análise da Demografia Portuguesa. Lisboa: Editorial Presença; 1988. Indicador revisto anualmente. Construção do indicador Numerador: População com 0-14 anos. Denominador: População com 15-64 anos. Fórmula: (A / B) * 100

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1.3 Nome do indicador 1.3 - Índice de dependência total Justificação Quando fazemos a análise demográfica de uma população, num determinado momento, a pirâmide etária em números absolutos é o instrumento mais usado. No entanto, se quisermos efectuar uma avaliação de uma parte populacional ou ter uma visão rápida de determinados elementos, poderemos usar o critério de agrupar determinados grupos etários, originando grupos funcionais. Os grupos funcionais mais usados são 0-14, 15-64 e 65 e mais anos. Fonte de dados e periodicidade de avaliação Nazareth, J. Manuel, Princípios e Métodos de Análise da Demografia Portuguesa. Lisboa: Editorial Presença; 1988. Indicador revisto anualmente. Construção do indicador Numerador: População com 0-14 anos + população com 65 e mais anos. Denominador: População com 15-64 anos. Fórmula: (A / B) * 100

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1.4 Nome do indicador 1.4 - Percentagem de população activa Justificação Quando fazemos a análise demográfica de uma população, num determinado momento, a pirâmide etária em números absolutos é o instrumento mais usado. No entanto, se quisermos efectuar uma avaliação de uma parte populacional ou ter uma visão rápida de determinados elementos, poderemos usar o critério de agrupar determinados grupos etários, originando grupos funcionais. Os grupos funcionais mais usados são 0-14, 15-64 e 65 e mais anos. A taxa de actividade é um indicador importante para estudar indivíduos que estejam reformados, desempregados, em trabalho sazonal ou outras situações potencialmente problemáticas. Fonte de dados e periodicidade de avaliação Nazareth, J. Manuel, Princípios e Métodos de Análise da Demografia Portuguesa. Lisboa: Editorial Presença; 1988. Indicador revisto anualmente. Construção do indicador Numerador: População dos 15 aos 64 anos. Denominador: População total. Fórmula: (A / B) * 100

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1.5 Nome do indicador 1.5 - Percentagem de população jovem Justificação Quando fazemos a análise demográfica de uma população, num determinado momento, a pirâmide etária em números absolutos é o instrumento mais usado. No entanto, se quisermos efectuar uma avaliação de uma parte populacional ou ter uma visão rápida de determinados elementos, poderemos usar o critério de agrupar determinados grupos etários, originando grupos funcionais. Os grupos funcionais mais usados são 0-14, 15-64 e 65 e mais anos. Fonte de dados e periodicidade de avaliação Nazareth, J. Manuel, Princípios e Métodos de Análise da Demografia Portuguesa. Lisboa: Editorial Presença; 1988. Indicador revisto anualmente. Construção do indicador Numerador: População dos zero aos 14 anos. Denominador: População total. Fórmula: (A / B) * 100

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1.6 Nome do indicador 1.6 - Percentagem de população idosa Justificação Quando fazemos a análise demográfica de uma população, num determinado momento, a pirâmide etária em números absolutos é o instrumento mais usado. No entanto, se quisermos efectuar uma avaliação de uma parte populacional ou ter uma visão rápida de determinados elementos, poderemos usar o critério de agrupar determinados grupos etários, originando grupos funcionais. Os grupos funcionais mais usados são 0-14, 15-64 e 65 e mais anos. Fonte de dados e periodicidade de avaliação Nazareth, J. Manuel, Princípios e Métodos de Análise da Demografia Portuguesa. Lisboa: Editorial Presença; 1988. Indicador revisto anualmente. Construção do indicador Numerador: População com 65 e mais anos. Denominador: População total. Fórmula: (A / B) * 100

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1.7 Nome do indicador 1.7 - Índice de vitalidade Justificação Quando fazemos a análise demográfica de uma população, num determinado momento, a pirâmide etária em números absolutos é o instrumento mais usado. No entanto, se quisermos efectuar uma avaliação de uma parte populacional ou ter uma visão rápida de determinados elementos, poderemos usar o critério de agrupar determinados grupos etários, originando grupos funcionais. Os grupos funcionais mais usados são 0-14, 15-64 e 65 e mais anos. Fonte de dados e periodicidade de avaliação Nazareth, J. Manuel, Princípios e Métodos de Análise da Demografia Portuguesa. Lisboa: Editorial Presença; 1988. Indicador revisto anualmente. Construção do indicador Numerador: População com 65 e mais anos. Denominador: População dos zero aos 14 anos. Fórmula: (A / B) * 100

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Capítulo 2: Disponibilidade

2.1 Pirâmide etária dos utentes inscritos na USF 2.2 Pirâmide etária dos utentes inscritos na USF, por médico 2.3 Utentes inscritos na USF – unidades ponderadas 2.4 Média de inscritos por médico 2.5 Utentes inscritos por médico – Unidades ponderadas 2.6 Média de inscritos por enfermeiro 2.7 Média de inscritos por enfermeiro – unidades ponderadas

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2.1, 2.2 Nome do indicador 2.1 - Pirâmide etária dos utentes inscritos na USF 2.2 - Pirâmide etária dos utentes inscritos na USF, por médico Justificação Necessidade de conhecimento dos utentes que frequentam a USF, com vista a planeamento adequado de planos de actividades dirigidos aos diferentes escalões etários e ao género. Fonte de dados e periodicidade de avaliação Nazareth, J. Manuel, Princípios e Métodos de Análise da Demografia Portuguesa. Lisboa: Editorial Presença; 1988. Indicador revisto semestralmente. Construção do indicador Regras para construir uma pirâmide etária:

1- Homens à esquerda e mulheres à direita. 2- No eixo das ordenadas marcam-se as idades com uma amplitude fixa, no eixo

das abcissas marcam-se os efectivos reais de cada sexo para que a superfície de cada rectângulo seja proporcional à população dos efectivos reais.

3- O princípio da relação altura largura deve obedecer à seguinte proporção, largura = 1, Altura = 2/3 da largura.

4- Repartir os efectivos reais em grupos de cinco anos, até ao grupo 85-89, a partir do qual se partiria a pirâmide, usando um único grupo de => 90 anos.

5- Pode-se escrever-se num dos lados do rectângulo que envolve as gerações da pirâmide, a data de nascimento, para uma maior percepção da mesma.

6- Quando se trabalha com grupos de idade, a largura do rectângulo é proporcional ao número de anos existentes em cada grupo de idades.

7- Só a representação em efectivos absolutos, dá uma visualização correcta da importância das diferentes idades, portanto, se queremos analisar listas de utentes, a representação em efectivos absolutos deve ser aconselhada.

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2.3 Nome do indicador 2.3 - Utentes inscritos na USF – Unidades ponderadas Justificação Necessidade de efectuar a ponderação dos utentes da USF, de acordo com os vários critérios de ponderação, com vista a uma maior equidade na sua distribuição. Fonte de dados e periodicidade de avaliação Decreto-Lei 117/98, de 5 de Maio, art. 5, nº 3. Indicador revisto semestralmente. Construção do indicador O número de crianças até aos quatro anos de idade será multiplicado pelo factor 1,5. O número de pessoas com 65 ou mais anos de idade será multiplicado pelo factor 2. Os restantes inscritos mantêm o factor 1.

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2.4 Nome do indicador 2.4 - Média de inscritos por médico Justificação Este indicador serve de linha orientadora e equitativa da divisão de pacientes inscritos por médico. Fonte de dados e período de validade Indicador revisto semestralmente. Construção do indicador Numerador: Número de utentes inscritos na USF. Denominador: Número de médicos. Fórmula: A / B

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2.5 Nome do indicador 2.5 - Utentes inscritos por médico – Unidades ponderadas Justificação Necessidade de efectuar a ponderação dos utentes de uma lista de cada médico de família, de acordo com os vários critérios de ponderação, com vista a uma maior equidade na sua distribuição e remuneração. Fonte de dados e periodicidade de avaliação Decreto-Lei 117/98, de 5 de Maio, art. 5, nº 3. Indicador revisto semestralmente. Construção do indicador O número de crianças até aos quatro anos de idade será multiplicado pelo factor 1,5. O número de pessoas com 65 ou mais anos de idade será multiplicado pelo factor 2. Os restantes inscritos mantêm o factor 1.

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2.6 Nome do indicador 2.6 - Média de inscritos por enfermeiro Justificação Segundo a Organização Mundial de Saúde, cada enfermeiro trabalhando no contexto dos cuidados de saúde primários deverá seguir 300 a 400 famílias, equivalendo a um número entre 900 e 1100 pessoas. Tendo em conta a presente escassez de recursos humanos bem como a estruturação das USF com base em listas de pacientes, opta-se neste indicador por utilizar o indivíduo como unidade de observação. Este indicador serve de linha orientadora e equitativa da divisão de pacientes inscritos por enfermeiro. Fonte de dados e período de validade Indicador revisto anualmente. Construção do indicador Numerador: Número de utentes inscritos na USF. Denominador: Número de enfermeiros. Fórmula: A / B

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2.7 Nome do indicador 2.7 - Média de inscritos por enfermeiro – Unidades ponderadas Justificação Necessidade de efectuar a ponderação dos utentes inscritos na USF, de acordo com os vários critérios de ponderação, com vista a uma maior equidade na sua distribuição e remuneração. Fonte de dados e periodicidade de avaliação Decreto-Lei 117/98, de 5 de Maio, art. 5, nº 3. Indicador revisto semestralmente. Construção do indicador O número de crianças até aos quatro anos de idade será multiplicado pelo factor 1,5. O número de pessoas com 65 ou mais anos de idade será multiplicado pelo factor 2. Os restantes inscritos mantêm o factor 1.

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Capítulo 3: Acessibilidade

3.1 Percentagem de marcação de consultas de iniciativa do utente no próprio dia, por USF

3.2 Percentagem de marcação de consultas de iniciativa do utente no próprio dia, por médico

3.3 Percentagem de marcação de consultas de iniciativa do utente de dois a cinco dias, por USF

3.4 Percentagem de marcação de consultas de iniciativa do utente de dois a cinco dias, por médico

3.5 Percentagem de marcação de consultas de iniciativa do utente num prazo de seis ou mais dias, por USF

3.6 Percentagem de marcação de consultas de iniciativa do utente num prazo de seis ou mais dias, por médico

3.7 Percentagem de consultas, de iniciativa dos utentes, marcadas de forma não presencial (telefone, SMS, e-mail e via fax)

3.8 Percentagem de consultas agendadas que foram realizadas 3.9 Percentagem de consultas médicas agendadas e não realizadas, por

falta do utente 3.10 Percentagem de consultas de enfermagem agendadas e não

realizadas, por falta do utente 3.11 Tempo médio de espera pela concretização da consulta a partir da

hora marcada 3.12 Percentagem de consultas ao utente pelo seu próprio médico de

família 3.13 Percentagem de contactos directos 3.14 Taxa de utilização da USF 3.15 Taxa de utilização global de consultas 3.16 Taxa de utilização de consultas dos zero aos 11 meses 3.17 Taxa de utilização de consultas dos 12 aos 23 meses 3.18 Taxa de utilização de consultas entre os zero e os 18 anos 3.19 Taxa de utilização de consultas entre os 19 e os 44 anos 3.20 Taxa de utilização de consultas entre os 45 e os 64 anos 3.21 Taxa de utilização de consultas dos 65 ou mais anos 3.22 Taxa de utilização de consultas de planeamento familiar 3.23 Taxa de utilização de consultas de saúde infantil no primeiro ano de

vida 3.24 Taxa de utilização de consultas de saúde infantil no segundo ano de

vida

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3.1 a 3.6 Nome do indicador 3.1 - Percentagem de marcação de consultas de iniciativa do utente no próprio dia, por USF 3.2 - Percentagem de marcação de consultas de iniciativa do utente no próprio dia, por médico 3.3 - Percentagem de marcação de consultas de iniciativa do utente de dois a cinco dias, por USF 3.4 - Percentagem de marcação de consultas de iniciativa do utente de dois a cinco dias, por médico 3.5 - Percentagem de marcação de consultas de iniciativa do utente num prazo de seis ou mais dias, por USF 3.6 - Percentagem de marcação de consultas de iniciativa do utente num prazo de seis ou mais dias, por médico Justificação Permitem medir a acessibilidade da USF face a um pedido de marcação de consulta por iniciativa do utente, considerando-se, neste caso, prazos que se consideram razoáveis para obtenção da mesma, mais precisamente até cinco dias. A percentagem de consultas no próprio dia é um bom indicador de resposta imediata, desde que integrado de modo equilibrado no conjunto das marcações programadas previamente para esse dia. Admite-se que estas percentagens são influenciadas pelo número de pedidos voluntários de consulta para além dos cinco dias. Assumindo-se que tal valor não será muito diferente entre USF de características semelhantes, poder-se-á, desse modo, retirar algumas conclusões acerca da maior ou menor acessibilidade a consultas de “curto prazo”. Fonte de dados e periodicidade de avaliação do indicador Indicador avaliado semestralmente.

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3.1 a 3.6 (cont.) Construção do indicador Numeradores: 3.1 – Número de consultas marcadas no próprio dia, total da USF. 3.2 – Número de consultas marcadas para o próprio dia, por médico. 3.3 – Número de consultas marcadas dois a cinco dias antes, total da USF. 3.4 – Número de consultas marcadas dois a cinco dias antes, por médico. 3.5 – Número de consultas marcadas seis ou mais dias antes, total da USF. 3.6 – Número de consultas marcadas seis ou mais dias antes, por médico. Denominadores: 3.1, 3.3, 3.5 – Número de consultas agendadas para a USF 3.2, 3.4, 3.6 – Número de consultas agendadas para o médico. Fórmula: (A / B) * 100

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3.7 Nome do indicador 3.7 - Percentagem de consultas, de iniciativa dos utentes, marcadas de forma não presencial (telefone, SMS, e-mail e via fax) Justificação Permite medir a utilização de diferentes meios de marcação de consultas que dispensam a presença dos utilizadores, ou seja, avalia não só a acessibilidade da USF a estas vias mais inovadoras de interacção com o cidadão, mas também o grau de adesão a estas tecnologias. Fonte de dados e periodicidade de avaliação do indicador Indicador avaliado semestralmente. Construção do indicador Numerador: Número de consultas, de iniciativa dos utentes, marcadas de forma não presencial. Denominador: Número de consultas de iniciativa dos utentes. Fórmula: (A / B) * 100

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3.8 Nome do indicador 3.8 - Percentagem de consultas agendadas que foram realizadas Justificação Permite avaliar não só o grau de adesão dos utentes à consulta mas também a capacidade de resposta da USF face às consultas agendadas. A conjugação deste indicador com a percentagem de consultas agendadas e não realizadas, por falta do utente, permitirá avaliar a percentagem de consultas agendadas que não obtiveram qualquer tipo de resposta por parte da Unidade de Saúde. Fonte de dados e periodicidade de avaliação do indicador Indicador avaliado mensal e semestralmente. Construção do indicador Numerador: Número de consultas médicas agendadas e realizadas na USF Denominador: Número de consultas médicas agendadas na USF Fórmula: (A / B) * 100

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3.9, 3.10 Nome do indicador 3.9 - Percentagem de consultas médicas agendadas e não realizadas, por falta do utente 3.10 - Percentagem de consultas de enfermagem agendadas e não realizadas, por falta do utente Justificação Permite uma avaliação do grau de adesão dos utentes à consulta. A reflexão sobre os valores encontrados será útil no sentido de se decidirem algumas alterações à dinâmica habitual de acesso à prestação de cuidados de saúde. Fonte de dados e periodicidade de avaliação do indicador Indicador avaliado mensal e semestralmente. Construção do indicador Numeradores: 3.9 – Número de consultas médicas agendadas e não realizadas por falta do utente. 3.10 – Número de consultas de enfermagem agendadas e não realizadas por falta do utente Denominadores: 3.9 – Número de consultas médicas agendadas. 3.10 – Número de consultas de enfermagem agendadas. Fórmula: (A / B) * 100

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3.11 Nome do indicador 3.11 - Tempo médio de espera pela concretização da consulta a partir da hora marcada Justificação É reconhecido que o tempo médio de espera entre a hora marcada e a hora de concretização de uma consulta pode traduzir uma maior ou menor adaptabilidade das agendas (médica e/ou de enfermagem) às necessidades dos utilizadores. Fonte de dados e periodicidade de avaliação do indicador Indicador avaliado por censo de um dia de três em três meses. Construção do indicador Diferença entre a hora de marcação e a hora de início da consulta (médica e/ou de enfermagem).

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3.12 Nome do indicador 3.12 - Percentagem de consultas ao utente pelo seu próprio médico de família Justificação Permite analisar duas vertentes da acessibilidade à USF:

• A primeira, de forma directa, revela-nos qual a percentagem de utentes que tiveram uma resposta na unidade de saúde concretizada pelo seu próprio médico de família.

• A segunda, de forma indirecta, informa-nos acerca da mobilização que a USF teve de concretizar, no sentido de proporcionar uma resposta aos utentes que não foram puderam ser observados pelo seu médico de família habitual, independentemente das razões para tal – o que habitualmente se designa por consultas de intersubstituição.

Fonte de dados e periodicidade de avaliação do indicador Indicador avaliado semestral e anualmente. Construção do indicador Numerador: Número de consultas realizadas aos utentes da USF pelos seus próprios médicos de família Denominador: Número de consultas de medicina geral e familiar na USF Fórmula: (A / B) * 100

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3.13 Nome do indicador 3.13 - Percentagem de contactos directos Justificação A interacção com os utilizadores de uma USF pode ser concretizada através de contactos directos (em presença física), ou indirectos (sem presença física). A acessibilidade pode ser melhorada através de contactos não presenciais, permitindo a resolução ou encaminhamento de situações que, de outro modo, estariam sujeitas a maior demora. Fonte de dados e periodicidade de avaliação do indicador Indicador avaliado semestral e anualmente. Construção do indicador Numerador: Número de contactos directos Denominador: Número de contactos (directos e indirectos) Fórmula: (A / B) * 100

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3.14 a 3.21 Nome do indicador 3.14 - Taxa de utilização da USF 3.15 - Taxa de utilização global de consultas 3.16 - Taxa de utilização de consultas dos zero aos 11 meses 3.17 - Taxa de utilização de consultas dos 12 aos 23 meses 3.18 - Taxa de utilização de consultas entre os zero e os 18 anos 3.19 - Taxa de utilização de consultas entre os 19 e os 44 anos 3.20 - Taxa de utilização de consultas entre os 45 e os 64 anos 3.21 - Taxa de utilização de consultas dos 65 ou mais anos Justificação É importante ter dados acerca da percentagem de inscritos que utiliza os serviços prestados pelas unidades de saúde. Os grupos etários escolhidos correspondem às grandes etapas da vida: juventude, a condição de adulto e a de idoso. Por ser indubitavelmente importante para o regular desenvolvimento da criança, destacamos os dois primeiros anos de vida. Fonte de dados e periodicidade de avaliação do indicador Indicador avaliado semestral e anualmente. Construção do indicador Numeradores: 3.14 – Todos os primeiros contactos de qualquer tipo, no ano, registados na USF 3.15 – Número de primeiras consultas no ano, de forma global 3.16 – Número de primeiras consultas no ano, utentes dos zero aos 11 meses 3.17 – Número de primeiras consultas no ano, utentes dos 12 aos 23 meses 3.18 – Número de primeiras consultas no ano, utentes dos 0 aos 18 anos 3.19 – Número de primeiras consultas no ano, utentes dos 19 aos 44 anos 3.20 – Número de primeiras consultas no ano, utentes dos 45 aos 64 anos 3.21 – Número de primeiras consultas no ano, utentes com 65 ou mais anos Denominadores: 3.14, 3.15 – Número total de inscritos na USF 3.16 – Número de inscritos na USF dos zero aos 11 meses 3.17 – Número de inscritos na USF dos 12 aos 23 meses 3.18 – Número de inscritos na USF com idade entre os zero e os 18 anos 3.19 – Número de inscritos na USF com idade entre os 19 e os 44 anos 3.20 – Número de inscritos na USF com idade entre os 45 e os 64 anos 3.21 – Número de inscritos na USF com 65 ou mais anos Fórmula: (A / B) * 100

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3.22 Nome do indicador 3.22 - Taxa de utilização de consultas de planeamento familiar Justificação Permite saber qual a percentagem de mulheres em idade fértil, i.e., com idade compreendida entre os 15 e os 49 anos, inscritas na USF, que tiveram uma consulta de planeamento familiar, identificada como tal, pelo menos uma vez no último ano. Fonte de dados e periodicidade de avaliação do indicador Direcção-Geral da Saúde, Divisão de Saúde Materna, Infantil e dos Adolescentes. Saúde reprodutiva – Planeamento Familiar. Lisboa: Direcção-Geral da Saúde; 2001. Indicador avaliado semestral e anualmente. Construção do indicador Numerador: Número de primeiras consultas de planeamento familiar, num determinado período de tempo Denominador: Número de mulheres em idade fértil (15 a 49 anos) inscritas na USF. Fórmula: (A / B) * 100

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3.23, 3.24 Nome do indicador 3.23 - Taxa de utilização de consultas de saúde infantil no primeiro ano de vida 3.24 - Taxa de utilização de consultas de saúde infantil no segundo ano de vida Justificação Permite saber qual a percentagem de crianças inscritas na USF, até aos dois anos completos com pelo menos uma consulta de vigilância de saúde infantil no período em avaliação. Fonte de dados e periodicidade de avaliação do indicador Indicador avaliado anualmente. Construção do indicador Numeradores 3.23 – Número de crianças com idade inferior a um ano com pelo menos uma consulta de vigilância de saúde infantil no período de avaliação 3..24 – Número de crianças com idade de um a dois anos exclusivé com pelo menos uma consulta de vigilância de saúde infantil no período de avaliação Denominador 3.23 – Número de crianças inscritas na USF, com idade inferior a um ano 3.24 – Número de crianças inscritas na USF, com idade de um a dois anos exclusivé Fórmula: (A / B) * 100

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Capítulo 4: Produtividade

4.1 Utilização média global 4.2 Número médio de consultas em saúde de adultos 4.3 Número médio de consultas em saúde de adultos dos 19 aos 44 anos 4.4 Número médio de consultas em saúde de adultos dos 45 aos 64 anos 4.5 Número médio de consultas em saúde de adultos com 65 ou mais

anos 4.6 Número médio de consultas em planeamento familiar 4.7 Número médio de consultas por grávida vigiada na USF 4.8 Número médio de consultas de vigilância de saúde infantil 4.9 Número médio de consultas de vigilância de saúde infantil dos zero

aos 11 meses 4.10 Número médio de consultas de vigilância de saúde infantil dos 12 aos

23 meses 4.11 Número médio de consultas de vigilância de saúde infantil dos dois

aos seis anos 4.12 Número médio de consultas de vigilância de saúde infantil dos sete

aos 18 anos 4.13 Percentagem de consultas de vigilância de saúde infantil dos zero aos

11 meses 4.14 Percentagem de consultas de vigilância de saúde infantil dos 12 aos

23 meses 4.15 Percentagem de consultas de vigilância de saúde infantil dos dois aos

seis anos 4.16 Percentagem de exames globais de saúde em crianças com seis

anos completos 4.17 Percentagem de exames globais de saúde em crianças com 13 anos

completos 4.18 Taxa de visitas domiciliárias médicas 4.19 Número médio de consultas de enfermagem por utilizador 4.20 Número médio de consultas de enfermagem em saúde do adulto

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4.21 Número médio de consultas de enfermagem em planeamento familiar 4.22 Número médio de consultas de enfermagem em saúde materna 4.23 Número médio de consultas de enfermagem em saúde infantil 4.24 Percentagem de intervenções de enfermagem por utente 4.25 Percentagem de intervenções de enfermagem realizadas do tipo

vigiar/monitorizar 4.26 Percentagem de intervenções de enfermagem realizadas do tipo

informar 4.27 Percentagem de intervenções de enfermagem realizadas do tipo

executar 4.28 Percentagem de intervenções de enfermagem realizadas do tipo gerir 4.29 Percentagem de intervenções de enfermagem realizadas do tipo

cuidar 4.30 Taxa de visitas domiciliárias de enfermagem 4.31 Número médio de visitas domiciliárias de enfermagem por utente

visitado 4.32 Percentagem de visitas domiciliárias de enfermagem relativamente ao

total de consultas de enfermagem 4.33 Percentagem de visitas domiciliárias realizadas a puérperas vigiadas na USF

durante a gravidez 4.34 Percentagem de visitas domiciliárias realizadas a recém nascidos

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4.1 Nome do indicador 4.1 - Utilização média global Justificação Permite medir a utilização de todos os tipos de contacto por cada utilizador. Fonte de dados e periodicidade de avaliação do indicador Indicador avaliado anualmente. Construção do indicador Numerador: Número total de contactos Denominador: Número total de utilizadores Fórmula: A / B

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4.2 a 4.5 Nome do indicador 4.2 - Número médio de consultas em saúde de adultos 4.3 - Número médio de consultas em saúde de adultos dos 19 aos 44 anos 4.4 - Número médio de consultas em saúde de adultos dos 45 aos 64 anos 4.5 - Número médio de consultas em saúde de adultos com 65 ou mais anos Justificação Permite medir a utilização da consulta de saúde de adultos por cada utilizador. Pode referir-se ao total dos utilizadores adultos (mais de 18 anos) ou a utilizadores adultos de grupos etários específicos (dos 19 aos 44 anos; dos 45 aos 64 anos; ou dos 65 ou mais anos). Fonte de dados e periodicidade de avaliação do indicador Indicador avaliado anualmente. Construção do indicador Numeradores: 4.2 – Número total consultas em saúde de adultos 4.3 – Número total consultas em saúde de adultos dos 19 aos 44 anos 4.4 – Número total consultas em saúde de adultos dos 45 aos 64 anos 4.5 – Número total consultas em saúde de adultos dos 65 ou mais anos Denominadores: 4.2 – Número total de utilizadores em saúde de adultos 4.3 – Número total de utilizadores em saúde de adultos dos 19 aos 44 anos 4.4 – Número total de utilizadores em saúde de adultos dos 45 aos 64 anos 4.5 – Número total de utilizadores em saúde de adultos 65 ou mais anos Fórmula: A / B

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4.6 Nome do indicador 4.6 - Número médio de consultas em planeamento familiar Justificação Permite medir a utilização da consulta de planeamento familiar por cada utilizador e o cumprimento das orientações técnicas definidos para a vigilância deste grupo vulnerável. Fonte de dados e periodicidade de avaliação do indicador Direcção-Geral da Saúde, Divisão de Saúde Materna, Infantil e dos Adolescentes. Saúde reprodutiva – Planeamento Familiar. Lisboa: Direcção-Geral da Saúde; 2001. Indicador avaliado semestral e anualmente. Construção do indicador Numerador: Número total de consultas de planeamento familiar Denominador: Número de utilizadores da consulta de planeamento familiar Fórmula: A / B

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4.7 Nome do indicador 4.7 - Número médio de consultas por grávida vigiada na USF Justificação Permite identificar se a vigilância das grávidas na USF cumpre as orientações estabelecidas Fonte de dados e periodicidade de avaliação do indicador Direcção-Geral da Saúde, Divisão de Saúde Materna, Infantil e dos Adolescentes. Vigilância pré-natal e revisão do puerpério (2ª Edição). Lisboa: Direcção-Geral da Saúde; 1993. Indicador avaliado anualmente. Construção do indicador Numerador: Número total de consultas de cada grávida vigiada na USF que terminaram a gravidez no período de avaliação Denominador: Número de grávidas vigiadas na USF que terminaram a gravidez no período de avaliação Fórmula: A / B

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4.8 a 4.12 Nome do indicador 4.8 - Número médio de consultas de vigilância de saúde infantil 4.9 - Número médio de consultas de vigilância de saúde infantil dos zero aos 11 meses 4.10 - Número médio de consultas de vigilância de saúde infantil dos 12 aos 23 meses 4.11 - Número médio de consultas de vigilância de saúde infantil dos 2 aos 6 anos 4.12 - Número médio de consultas de vigilância de saúde infantil dos 7 aos 18 anos Justificação Permite medir a utilização da consulta de vigilância de saúde infantil por cada utilizador, e o cumprimento das orientações técnicas definidos para a vigilância deste grupo vulnerável. Pode referir-se ao total dos utilizadores em saúde infantil (dos zero aos 18 anos) ou a utilizadores em saúde infantil de grupos etários específicos (dos 0-11 meses; dos 12-23 meses; dos dois aos seis anos; ou dos sete aos 18 anos). Fonte de dados e periodicidade de avaliação do indicador Direcção-Geral da Saúde, Divisão de Saúde Materna, Infantil e dos Adolescentes. Saúde Infantil e Juvenil: Programa-Tipo de Actuação (2ª Edição). Lisboa: Direcção-Geral da Saúde; 2005. Em URL: http://www.dgs.pt/upload/membro.id/ficheiros/i007750.pdf Indicador avaliado anualmente. Construção do indicador Numeradores: 4.8 – Número total de consultas de vigilância de saúde infantil 4.9 – Número total de consultas de vigilância de saúde infantil dos zero aos 11 meses 4.10 – Número total de consultas de vigilância de saúde infantil dos 12 aos 23 meses 4.11 – Número total de consultas de vigilância de saúde infantil dos 2 aos 6 anos 4.12 – Número total de consultas de vigilância de saúde infantil dos 7 aos 18 anos Denominadores: 4.8 – Número de utilizadores de saúde infantil 4.9 – Número de utilizadores de saúde infantil dos zero aos 11 meses 4.10 – Número de utilizadores de saúde infantil dos 12 aos 23 meses 4.11 – Número de utilizadores de saúde infantil dos dois aos seis anos 4.12 – Número de utilizadores de saúde infantil dos sete aos 18 anos Fórmula: A / B

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4.13 a 4.15 Nome do indicador 4.13 - Percentagem de consultas de vigilância de saúde infantil dos zero aos 11 meses 4.14 - Percentagem de consultas de vigilância de saúde infantil dos 12 aos 23 meses 4.15 - Percentagem de consultas de vigilância de saúde infantil dos 2 aos 6 anos Justificação Permite compreender a utilização dos serviços para as actividades de vigilância de saúde infantil em relação às consultas efectuadas por motivo de doença. Fonte de dados e periodicidade de avaliação do indicador Direcção-Geral da Saúde, Divisão de Saúde Materna, Infantil e dos Adolescentes. Saúde Infantil e Juvenil: Programa-Tipo de Actuação (2ª Edição). Lisboa: Direcção-Geral da Saúde; 2005. Em URL: http://www.dgs.pt/upload/membro.id/ficheiros/i007750.pdf Indicador avaliado anualmente. Construção do indicador Numeradores: 4.13 – Número total de consultas de vigilância de saúde infantil dos zero aos 11 meses 4.14 – Número total de consultas de vigilância de saúde infantil dos 12 aos 23 meses 4.15 – Número total de consultas de vigilância de saúde infantil dos 2 aos 6 anos Denominadores: 4.13 – Total de consultas a crianças entre os zero e os 11 meses 4.14 – Total de consultas a crianças entre os 12 e os 23 meses 4.15 – Total de consultas a crianças entre os dois e os seis anos Fórmula: (A / B) * 100

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4.16, 4.17 Nome do indicador 4.16 - Percentagem de exames globais de saúde em crianças com 6 anos completos 4.17 - Percentagem de exames globais de saúde em crianças com 13 anos completos

Justificação Avaliação do cumprimento das orientações técnicas para a vigilância deste grupo etário. Fonte de dados e periodicidade de avaliação do indicador Direcção-Geral da Saúde. Divisão de Saúde Materna, Infantil e dos Adolescentes Saúde Infantil e Juvenil: Programa-Tipo de Actuação (2ª Edição). Lisboa: Direcção-Geral da Saúde; 2005. Em URL: http://www.dgs.pt/upload/membro.id/ficheiros/i007750.pdf Indicador avaliado anualmente. Construção do indicador Numeradores: 4.16 – Total de exames globais de saúde efectuados entre os cinco e os seis anos em crianças com sete anos 4.17 – Total de exames globais de saúde efectuados entre os 11 e os 13 anos em crianças com 14 anos. Denominadores: 4.16 – Total de crianças com sete anos 4.17 – Total de crianças com 14 anos. Fórmula: (A / B) * 100

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4.18 Nome do indicador 4.18 - Taxa de visitas domiciliárias médicas Justificação Permite avaliar a realização da visitação domiciliária médica relativamente à população inscrita na USF. Fonte de dados e periodicidade de avaliação do indicador Indicador avaliado anualmente. Construção do indicador Numerador: Número total de visitas domiciliárias médicas Denominador: Número total de inscritos Fórmula: (A / B) * 1000

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4.19 Nome do indicador 4.19 - Número médio de consultas de enfermagem por utilizador Justificação Permite visualizar a distribuição de consultas de enfermagem por cada utilizador Fonte de dados e periodicidade de avaliação do indicador Indicador avaliado anualmente. Construção do indicador Numerador: Número de consultas, num determinado período Denominador: Número de utilizadores no mesmo período Fórmula: A / B

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4.20 Nome do indicador 4.20 - Número médio de consultas de enfermagem em saúde do adulto Justificação Permite visualizar a distribuição de consultas por cada adulto utilizador, a acessibilidade da população ao enfermeiro e o cumprimento dos parâmetros definidos para a vigilância de saúde. Fonte de dados e periodicidade de avaliação do indicador Indicador avaliado anualmente. Construção do indicador Numerador: Número de consultas de enfermagem em saúde do adulto Denominador: Número de utilizadores de consultas de enfermagem Fórmula: A / B

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4.21 Nome do indicador 4.21 - Número médio de consultas de enfermagem em planeamento familiar Justificação Permite visualizar a distribuição de consultas por cada mulher utilizadora do programa, a acessibilidade da população ao enfermeiro e o cumprimento dos parâmetros definidos para a vigilância de saúde Fonte de dados e periodicidade de avaliação do indicador Indicador avaliado anualmente. Construção do indicador Numerador: Número de consultas de enfermagem em planeamento familiar Denominador: Número de utilizadores em planeamento familiar Fórmula: A / B

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4.22 Nome do indicador 4.22 - Número médio de consultas de enfermagem em saúde materna Justificação Permite visualizar a distribuição de consultas por cada grávida utilizadora, a acessibilidade da população ao enfermeiro e o cumprimento dos parâmetros definidos para a vigilância de saúde Fonte de dados e periodicidade de avaliação do indicador Indicador avaliado anualmente. Construção do indicador Numerador: Número de consultas de enfermagem de saúde materna Denominador: Número de utilizadoras em saúde materna Fórmula: A / B

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4.23 Nome do indicador 4.23 - Número médio de consultas de enfermagem em saúde infantil Justificação Permite visualizar a distribuição de consultas por cada criança utilizadora, a acessibilidade da população ao enfermeiro e o cumprimento dos parâmetros definidos para a vigilância de saúde Fonte de dados e periodicidade de avaliação do indicador Indicador avaliado anualmente. Construção do indicador Numerador: Número de consultas de enfermagem em saúde infantil Denominador: Número de utilizadores de saúde infantil Fórmula: A / B

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4.24 Nome do indicador 4.24 - Percentagem de intervenções de enfermagem por utente Justificação Caracteriza a necessidade de diferentes tipos de intervenções de enfermagem por cada utente consultado Fonte de dados e periodicidade de avaliação do indicador Conselho Internacional de Enfermeiros. Classificação internacional para a prática de enfermagem, CIPE/ICNP. Lisboa: Associação Portuguesa de Enfermeiros; 2001. Indicador avaliado mensal, semestral e anualmente. Construção do indicador Numerador: Número intervenções de enfermagem documentadas nos processos dos utentes Denominador: Número de utentes com consulta de enfermagem Fórmula: (A / B) * 100

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4.25 Nome do indicador 4.25 - Percentagem de intervenções de enfermagem realizadas do tipo vigiar/ monitorizar Justificação Permite identificar o peso das intervenções de enfermagem realizadas do tipo vigiar/monitorizar em relação a todas as intervenções de enfermagem no sentido da adequada gestão de recursos humanos e materiais para a sua concretização. Fonte de dados e periodicidade de avaliação do indicador Conselho Internacional de Enfermeiros. Classificação internacional para a prática de enfermagem, CIPE/ICNP. Lisboa: Associação Portuguesa de Enfermeiros; 2001. Indicador avaliado mensal, semestral e anualmente. Construção do indicador Numerador: Número de intervenções de enfermagem realizadas do tipo vigiar/monitorizar Denominador: Número de intervenções de enfermagem realizadas Fórmula: (A / B) * 100

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4.26 Nome do indicador 4.26 - Percentagem de intervenções de enfermagem realizadas do tipo informar Justificação Permite identificar o peso das intervenções de enfermagem realizadas do tipo informar em relação a todas as intervenções de enfermagem no sentido da adequada gestão de recursos humanos e materiais para a sua concretização. Fonte de dados e periodicidade de avaliação do indicador Conselho Internacional de Enfermeiros. Classificação internacional para a prática de enfermagem, CIPE/ICNP. Lisboa: Associação Portuguesa de Enfermeiros; 2001. Indicador avaliado mensal, semestral e anualmente. Construção do indicador Numerador: Número de intervenções de enfermagem realizadas do tipo informar Denominador: Número de intervenções de enfermagem realizadas Fórmula: (A / B) * 100

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4.27 Nome do indicador 4.27 - Percentagem de intervenções de enfermagem realizadas do tipo executar Justificação Permite identificar o peso das intervenções de enfermagem realizadas do tipo executar em relação a todas as intervenções de enfermagem no sentido da adequada gestão de recursos humanos e materiais para a sua concretização. Fonte de dados e periodicidade de avaliação do indicador Conselho Internacional de Enfermeiros. Classificação internacional para a prática de enfermagem, CIPE/ICNP. Lisboa: Associação Portuguesa de Enfermeiros; 2001. Indicador avaliado mensal, semestral e anualmente. Construção do indicador Numerador: Número de intervenções de enfermagem realizadas do tipo executar Denominador: Número de intervenções de enfermagem realizadas Fórmula: (A / B) * 100

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4.28 Nome do indicador 4.28 - Percentagem de intervenções de enfermagem realizadas do tipo gerir Justificação Permite identificar o peso das intervenções de enfermagem realizadas do tipo gerir em relação a todas as intervenções de enfermagem no sentido da adequada gestão de recursos humanos e materiais para a sua concretização. Fonte de dados e periodicidade de avaliação do indicador Conselho Internacional de Enfermeiros. Classificação internacional para a prática de enfermagem, CIPE/ICNP. Lisboa: Associação Portuguesa de Enfermeiros; 2001. Indicador avaliado mensal, semestral e anualmente. Construção do indicador Numerador: Número de intervenções de enfermagem realizadas do tipo gerir Denominador: Número de intervenções de enfermagem realizadas Fórmula: (A / B) * 100

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4.29 Nome do indicador 4.29 - Percentagem de intervenções de enfermagem realizadas do tipo cuidar Justificação Permite identificar o peso das intervenções de enfermagem realizadas do tipo cuidar em relação a todas as intervenções de enfermagem no sentido da adequada gestão de recursos humanos e materiais para a sua concretização. Fonte de dados e periodicidade de avaliação do indicador Conselho Internacional de Enfermeiros. Classificação internacional para a prática de enfermagem, CIPE/ICNP. Lisboa: Associação Portuguesa de Enfermeiros; 2001. Indicador avaliado mensal, semestral e anualmente. Construção do indicador Numerador: Número de intervenções de enfermagem realizadas do tipo cuidar Denominador: Número de intervenções de enfermagem realizadas Fórmula: (A / B) * 100

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4.30 Nome do indicador 4.30 - Taxa de visitas domiciliárias de enfermagem Justificação Traduz a necessidade de visitas domiciliárias de enfermagem na população inscrita. Fonte de dados e periodicidade de avaliação do indicador Conselho Internacional de Enfermeiros. Classificação internacional para a prática de enfermagem, CIPE/ICNP. Lisboa: Associação Portuguesa de Enfermeiros; 2001. Indicador avaliado mensal e anualmente. Construção do indicador Numerador: Número de visitas domiciliárias de enfermagem realizadas Denominador: Número de inscritos Fórmula: (A / B) * 1000

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4.31 Nome do indicador 4.31 - Número médio de visitas domiciliárias de enfermagem por utente visitado Justificação Permite identificar a necessidade média em VD de enfermagem para cada utente visitado no sentido da adequada gestão de recursos humanos para a sua concretização. Fonte de dados e periodicidade de avaliação do indicador Conselho Internacional de Enfermeiros. Classificação internacional para a prática de enfermagem, CIPE/ICNP. Lisboa: Associação Portuguesa de Enfermeiros; 2001. Indicador avaliado mensal e anualmente. Construção do indicador Numerador: Número de visitas domiciliárias de enfermagem realizadas Denominador: Número de utentes visitados Fórmula: A / B

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4.32 Nome do indicador 4.32 - Percentagem de visitas domiciliárias de enfermagem relativamente ao total de consultas de enfermagem Justificação Permite identificar o peso das visitas domiciliárias em relação às consultas de enfermagem no sentido da adequada gestão de recursos humanos para a sua concretização. Fonte de dados e periodicidade de avaliação do indicador Conselho Internacional de Enfermeiros. Classificação internacional para a prática de enfermagem, CIPE/ICNP. Lisboa: Associação Portuguesa de Enfermeiros; 2001. Indicador avaliado mensal e anualmente. Construção do indicador Numerador: Número de visitas domiciliárias de enfermagem Denominador: Número de consultas de enfermagem Fórmula: (A / B) * 100

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4.33 Nome do indicador 4.33 - Percentagem de visitas domiciliárias realizadas a puérperas vigiadas na USF durante a gravidez Justificação Nesta fase do ciclo de vida familiar de grande vulnerabilidade, a precocidade do contacto e o conhecimento do contexto sócio familiar é importante para a identificação de situações que necessitam de um acompanhamento privilegiado. Fonte de dados e periodicidade de avaliação do indicador Conselho Internacional de Enfermeiros. Classificação internacional para a prática de enfermagem, CIPE/ICNP. Lisboa: Associação Portuguesa de Enfermeiros; 2001. Indicador avaliado mensal e anualmente. Construção do indicador Numerador: Número de visitas domiciliárias de enfermagem realizadas a puérperas durante a gravidez Denominador: Número de grávidas vigiadas na USF, no ano anterior Fórmula: (A / B) * 100

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4.34 Nome do indicador 4.34 - Percentagem de visitas domiciliárias realizadas a recém nascidos Justificação Nesta fase do ciclo de vida familiar de grande vulnerabilidade, a precocidade do contacto e o conhecimento do contexto sócio familiar é importante para a identificação de situações que necessitam de um acompanhamento privilegiado. Fonte de dados e periodicidade de avaliação do indicador Conselho Internacional de Enfermeiros. Classificação internacional para a prática de enfermagem, CIPE/ICNP. Lisboa: Associação Portuguesa de Enfermeiros; 2001. Indicador avaliado anualmente. Construção do indicador Numerador: Número de visitas domiciliárias de enfermagem realizadas a recém nascidos Denominador: Número de crianças dos zero aos 11 meses Fórmula: (A / B) * 100

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Capítulo 5: Qualidade técnico-científica

5.1 Percentagem de mulheres entre os 50 e 69 anos com mamografia registada nos últimos dois anos

5.2 Percentagem de mulheres entre os 25 e 64 anos com colpocitologia actualizada

5.3 Percentagem de inscritos entre os 50 e 74 anos com rastreio de cancro colo-rectal efectuado

5.4 Percentagem de diabéticos com pelo menos uma HbA1C registada nos últimos três meses

5.5 Percentagem de diabéticos com pelo menos uma LDL-C registada no ano

5.6 Percentagem de diabéticos com pelo menos uma avaliação da microalbuminúria ou da proteinúria no ano

5.7 Percentagem de diabéticos com pelo menos um exame dos pés registado no ano

5.8 Percentagem de diabéticos com pelo menos um valor de pressão arterial registado nos últimos três meses

5.9 Percentagem de diabéticos com uma referenciação para oftalmologia registada no ano

5.10 Percentagem de hipertensos c/ registo de pressão arterial nos últimos seis meses

5.11 Percentagem de inscritos maiores de 16 anos com registo de hábitos tabágicos no último ano

5.12 Percentagem de inscritos maiores de 16 anos com registo de hábitos alcoólicos no último ano

5.13 Percentagem de inscritos maiores de dois anos com o índice de massa corporal registado nos últimos dois anos

5.14 Percentagem de prescrição de quinolonas 5.15 Percentagem de prescrição de cefalosporinas

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5.1 Nome do indicador 5.1 - Percentagem de mulheres entre os 50 e 69 anos com mamografia registada nos últimos dois anos Justificação A International Agency for Research on Cancer (IARC) da Organização Mundial de Saúde concluiu que o rastreio do cancro da mama através de mamografia desencadeia uma redução de 35% na mortalidade por cancro da mama em mulheres entre os 50 e os 69 anos de idade, correspondendo a uma vida salva em cada 500 mulheres rastreadas. A U.S. Preventive Services Task Force (USPSTF) recomenda a mamografia de rastreio, com ou sem exame clínico mamário, de um em um ou de dois em dois anos a partir dos 40 anos. Fonte de dados e periodicidade de avaliação do indicador OMS. 7th Handbook on Cancer Prevention. IARC: Lyons; 2002. NHS Breast Screening Programme. Em URL: http://www.cancerscreening.nhs.uk/breastscreen/ U.S. Preventive Services Task Force. Screening for Breast Cancer. Fevereiro de 2002. Em URL: http://www.ahrq.gov/clinic/uspstf/uspsbrca.htm Indicador revisto anualmente. Construção do indicador Numerador: Número de mulheres entre os 50-69 anos com registo de mamografia nos últimos dois anos Denominador: Todas as mulheres entre os 50-69 anos elegíveis para rastreio Fórmula: (A / B) * 100

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5.2 Nome do indicador 5.2 - Percentagem de mulheres entre os 25 e 64 anos com colpocitologia actualizada Justificação A United States Preventive Services Task Force considera haver boa demonstração de que o rastreio por colpocitologia diminui a incidência e a mortalidade de cancro do colo do útero (evidência tipo A). O NHS Cancer Programme apresentou novas recomendações para o rastreio em 2005, e que são aqui sugeridas: 25 anos – primeira citologia 25-49 anos – 3-3 anos 50-64 anos – 5-5-anos 65+ anos – mulheres que não foram rastreadas depois dos 50 anos ou que apresentam alterações em rastreios recentes Fonte de dados e periodicidade de avaliação do indicador U.S. Preventive Services Task Force. Screening for Cervical Cancer. Janeiro de 2003. Em URL: http://www.ahrq.gov/clinic/uspstf/uspscerv.htm. NHS Cervical Screening Programme. Em URL: http://www.cancerscreening.nhs.uk/cervical/ Indicador revisto anualmente. Construção do indicador Numerador: Número de mulheres 25-64 anos com registo de colpocitologia nos últimos três anos. Denominador: Todas as mulheres entre os 25-64 anos elegíveis para rastreio Fórmula: (A / B) * 100

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5.3 Nome do indicador 5.3 - Percentagem de inscritos entre os 50 e 74 anos com rastreio de cancro colo-rectal efectuado Justificação Diversas organizações científicas recomendam o rastreio regular do cancro colo-rectal para todos os adultos com idade igual ou superior a 50 anos. Os métodos de rastreio e intervalos recomendados são: Pesquisa de sangue oculto nas fezes - Anual Sigmoidoscopia flexível – De cinco em cinco anos Clister opaco com prova de duplo contraste – De cinco em cinco anos Colonoscopia – De dez em dez anos No Reino Unido irá ter início em Abril de 2006 um programa de rastreio dirigido a todos os indivíduos entre os 60 e os 69 anos através da pesquisa de dois em dois anos de sangue oculto nas fezes. Fonte de dados e periodicidade de avaliação do indicador Centers for Disease Control and Prevention. Em URL: http://www.cdc.gov/colorectalcancer/for_healthcare/screening_guidelines.htm U.S. Preventive Services Task Force. Screening for Colorectal Cancer. Julho de 2002. Em URL: http://www.ahrq.gov/clinic/uspstf/uspscerv.htm. NHS Cervical Screening Programme. Em URL: http://www.cancerscreening.nhs.uk/bowel/ Indicador revisto anualmente. Construção do indicador Numerador: Número de indivíduos 50-74 anos com registo de (i) pesquisa de sangue oculto nas fezes no último ano ou (ii) qualquer outro método endoscópico ou imagiológico nos últimos cinco anos Denominador: Todos os indivíduos 50-74 anos elegíveis para rastreio Fórmula: (A / B) * 100

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5.4 Nome do indicador 5.4 - Percentagem de diabéticos com pelo menos uma HbA1C registada nos últimos três meses Justificação Várias organizações defendem que deve ser efectuada uma avaliação da HbA1C na avaliação inicial do paciente diabético e em avaliações de seguimento, com três a seis meses de intervalo, dependendo do grau de controle do paciente. Fonte de dados e periodicidade de avaliação do indicador National Diabetes Quality Improvement Alliance. Performance Measurement Set for Adult Diabetes. Janeiro de 2005 Em URL: http://www.nationaldiabetesalliance.org/Final2005Measures.pdf Indicador revisto trimestralmente. Construção do indicador Numerador: Pacientes diabéticos com pelo menos uma avaliação da HbA1C registada nos últimos três meses Denominador: Todos os pacientes diabéticos 18-75 anos Fórmula: (A / B) * 100

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5.5 Nome do indicador 5.5 - Percentagem de diabéticos com pelo menos uma LDL-C registada no ano Justificação Várias organizações defendem que deve ser efectuada uma avaliação do perfil lipídico na avaliação inicial do paciente diabético, em avaliações de seguimento e, pelo menos, anualmente. Fonte de dados e periodicidade de avaliação do indicador National Diabetes Quality Improvement Alliance. Performance Measurement Set for Adult Diabetes. Janeiro de 2005 Em URL: http://www.nationaldiabetesalliance.org/Final2005Measures.pdf Indicador revisto anualmente. Construção do indicador Numerador: Pacientes diabéticos com pelo menos uma avaliação da LDL-C registada durante o ano anterior1 Denominador: Todos os pacientes diabéticos 18-75 anos Fórmula: (A / B) * 100

1 Recomenda-se o uso da fórmula de Friedwald para calcular a LDL-C: Colesterol total – HDL-C – (Trigliceridos * 0,2). Mais informação em URL: http://www.icgp.ie/index.cfm/loc/6-4-5/articleId/84FF957A-DB95-48E5-B093916D05FF60FD.htm

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5.6 Nome do indicador 5.6 - Percentagem de diabéticos com pelo menos uma avaliação da microalbuminúria ou da proteinúria no ano Justificação Várias organizações defendem que deve ser efectuada uma pesquisa de microalbuminúria na avaliação inicial do paciente diabético e, pelo menos, uma avaliação anual da função renal. Fonte de dados e periodicidade de avaliação do indicador National Diabetes Quality Improvement Alliance. Performance Measurement Set for Adult Diabetes. Janeiro de 2005 Em URL: http://www.nationaldiabetesalliance.org/Final2005Measures.pdf Indicador revisto anualmente. Construção do indicador Numerador: Pacientes diabéticos com pelo menos uma avaliação da microalbuminúria registada no ano; ou com demonstração de cuidados médicos por nefropatia (diagnóstico de nefropatia ou registo de microalbuminúria ou albuminúria) Denominador: Todos os pacientes diabéticos 18-75 anos Fórmula: (A / B) * 100

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5.7 Nome do indicador 5.7 - Percentagem de diabéticos com pelo menos um exame dos pés registado no ano Justificação Várias organizações defendem que deve ser efectuado um exame dos pés (inspecção visual, avaliação sensorial e exame dos pulsos) na avaliação inicial do paciente diabético e, daí em diante, pelo menos uma avaliação anual. Fonte de dados e periodicidade de avaliação do indicador National Diabetes Quality Improvement Alliance. Performance Measurement Set for Adult Diabetes. Janeiro de 2005 Em URL: http://www.nationaldiabetesalliance.org/Final2005Measures.pdf Indicador revisto anualmente. Construção do indicador Numerador: Pacientes diabéticos com pelo menos um exame dos pés registado no ano Denominador: Todos os pacientes diabéticos 18-75 anos Fórmula: (A / B) * 100

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5.8 Nome do indicador 5.8 - Percentagem de diabéticos com pelo menos um valor de pressão arterial registado nos últimos três meses Justificação Várias organizações defendem que a pressão arterial do paciente diabético deve ser avaliada na primeira consulta e em todas as consultas de seguimento. Fonte de dados e periodicidade de avaliação do indicador National Diabetes Quality Improvement Alliance. Performance Measurement Set for Adult Diabetes. Janeiro de 2005 Em URL: http://www.nationaldiabetesalliance.org/Final2005Measures.pdf Indicador revisto trimestralmente. Construção do indicador Numerador: Pacientes diabéticos com pelo menos uma avaliação da pressão arterial registada nos últimos três meses Denominador: Todos os pacientes diabéticos 18-75 anos Fórmula: (A / B) * 100

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5.9 Nome do indicador 5.9 - Percentagem de diabéticos com uma referenciação para oftalmologia registada no ano Justificação Várias organizações defendem que deve ser efectuada uma avaliação oftalmológica na avaliação inicial do paciente diabético e, daí em diante, pelo menos uma avaliação anual. Fonte de dados e periodicidade de avaliação do indicador National Diabetes Quality Improvement Alliance. Performance Measurement Set for Adult Diabetes. Janeiro de 2005 Em URL: http://www.nationaldiabetesalliance.org/Final2005Measures.pdf Indicador revisto anualmente. Construção do indicador Numerador: Pacientes diabéticos com pelo menos uma avaliação oftalmológica registada no ano Denominador: Todos os pacientes diabéticos 18-75 anos Fórmula: (A / B) * 100

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5.10 Nome do indicador 5.10 - Percentagem de hipertensos com registo de pressão arterial nos últimos seis meses Justificação É consensual que, uma vez estabelecido o diagnóstico de hipertensão, deverão ser efectuadas as avaliações necessárias da pressão arterial até à sua estabilização e, daí em diante, pelo menos uma avaliação anual. Fonte de dados e periodicidade de avaliação do indicador World Health Organization, International Society of Hypertension Writing Group. 2003 World Health Organization (WHO) / International Society of Hypertension (ISH) statement on management of hypertension. J Hypertension 2003;21:1983-92. Em URL: http://www.who.int/cardiovascular_diseases/guidelines/hypertension_guidelines.pdf National Institute for Clinical Excellence. Hypertension: management of hypertension in adults in primary care. London: National Institute for Clinical Excellence; 2004. Em URL: http://www.nice.org.uk/pdf/CG018NICEguideline.pdf Indicador revisto semestralmente. Construção do indicador Numerador: Pacientes hipertensos com pelo menos uma avaliação da pressão arterial registada nos últimos seis meses Denominador: Todos os pacientes hipertensos Fórmula: (A / B) * 100

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5.11 Nome do indicador 5.11 - Percentagem de inscritos maiores de 16 anos com registo de hábitos tabágicos no último ano Justificação O conhecimento dos hábitos tabágicos é o primeiro passo para se propor uma intervenção para a cessação tabágica aos pacientes fumadores. Fonte de dados e periodicidade de avaliação do indicador Rebelo L. O médico de família e a dependência tabágica. Uma oportunidade de ouro para intervir na qualidade de vida do paciente. Rev Port Clin Geral 2004; 20: 75-84. Indicador revisto anualmente. Construção do indicador Numerador: Todos os pacientes com idade superior a 16 anos com registo dos hábitos tabágicos (incluindo o registo da sua ausência) no último ano Denominador: Todos os pacientes com idade superior a 16 anos Fórmula: (A / B) * 100

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5.12 Nome do indicador 5.12 - Percentagem de inscritos maiores de 16 anos com registo de hábitos alcoólicos no último ano Justificação O conhecimento dos hábitos alcoólicos é o primeiro passo para se propor uma intervenção junto do paciente alcoólico. Fonte de dados e periodicidade de avaliação do indicador Gomes C. Papel do médico de família na detecção e intervenção nos problemas ligados ao álcool a nível dos Cuidados de Saúde Primários. Rev Port Clin Geral 2004; 20: 101-18. Indicador revisto anualmente. Construção do indicador Numerador: Todos os utentes com idade superior a 16 anos com registo dos hábitos alcoólicos (incluindo o registo da sua ausência) no último ano Denominador: Todos os utentes com idade superior a 16 anos Fórmula: (A / B) * 100

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5.13 Nome do indicador 5.13 - Percentagem de inscritos maiores de dois anos com o índice de massa corporal registado nos últimos dois anos Justificação O índice de massa corporal é um importante indicador para controle do excesso de peso e da obesidade. Fonte de dados e periodicidade de avaliação do indicador Direcção Geral da Saúde. Consultas de Vigilância de Saúde Infantil e Juvenil. Actualização das curvas de crescimento. Circular Normativa Nº 05/DSMIA de 21/02/06. Em URL: http://www.dgs.pt/upload/membro.id/ficheiros/i007811.pdf Indicador revisto anualmente. Construção do indicador Numerador: Todos os utentes com idade superior a dois anos com registo do IMC nos dois anos anteriores à avaliação Denominador: Todos os utentes da USF com idade superior a dois anos Fórmula: (A / B) * 100

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5.14 Nome do indicador 5.14 - Percentagem de prescrição de quinolonas Justificação As quinolonas devem ser utilizadas com parcimónia e segundo indicações precisas no âmbito dos cuidados de saúde primários. Fonte de dados e periodicidade de avaliação do indicador Caldeira, L, Remísio E, António A, et al. Caracterização da prescrição de antibióticos em infecções do tracto respiratório por parte dos médicos de Clínica Geral e da carreira de Medicina Geral e Familiar do continente português. Lisboa: INFARMED; 2002. Em URL: http://www.infarmed.pt/portal/page/portal/INFARMED. Goossens H, Ferech M, Vander Stichele R, Elseviers M; ESAC Project Group. Outpatient antibiotic use in Europe and association with resistance: a cross-national database study. Lancet. 2005;365(9459):579-87. Indicador revisto anualmente. Construção do indicador Numerador: Todas as quinolonas prescritas Denominador: Todos os antibióticos prescritos Fórmula: (A / B) * 100

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5.15 Nome do indicador 5.15 - Percentagem de prescrição de cefalosporinas Justificação As cefalosporinas devem ser utilizadas com parcimónia e segundo indicações precisas no âmbito dos cuidados de saúde primários. Fonte de dados e periodicidade de avaliação do indicador Caldeira, L, Remísio E, António A, et al. Caracterização da prescrição de antibióticos em infecções do tracto respiratório por parte dos médicos de Clínica Geral e da carreira de Medicina Geral e Familiar do continente português. Lisboa: INFARMED; 2002. Em URL: http://www.infarmed.pt/portal/page/portal/INFARMED. Goossens H, Ferech M, Vander Stichele R, Elseviers M; ESAC Project Group. Outpatient antibiotic use in Europe and association with resistance: a cross-national database study. Lancet. 2005;365(9459):579-87. Indicador revisto anualmente. Construção do indicador Numerador: Todas as cefalosporinas prescritas Denominador: Todos os antibióticos prescritos Fórmula: (A / B) * 100

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Capítulo 6: Efectividade

6.1 Percentagem de vacinados por vacinas e por coortes (2 anos, 6 anos, 13 anos)

6.2 Percentagem de inscritos com 25 ou mais anos com a vacina antitetânica actualizada

6.3 Percentagem de inscritos com 65 ou mais anos com a vacina da gripe efectuada na última época vacinal

6.4 Percentagem de grávidas com revisão de puerpério efectuada 6.5 Percentagem de diabéticos com a última HbA1C > 9,0% 6.6 Percentagem de diabéticos com a última LDL-C <130 mg/dL 6.7 Percentagem de diabéticos com a última LDL-C <100 mg/dL 6.8 Percentagem de diabéticos com a última pressão arterial <140/80 mm

Hg 6.9 Percentagem de primeiras consultas de gravidez no primeiro trimestre

6.10 Percentagem de utilização da consulta de saúde materna 6.11 Permilagem de baixo peso ao nascer (< 2500 gramas) 6.12 Percentagem de primeiras consultas na vida efectuadas até aos 28

dias 6.13 Percentagem de diagnósticos precoces (TSHPKU) realizadas até ao

sétimo dia de vida do recém-nascido 6.14 Percentagem de lactentes com aleitamento materno exclusivo até aos

três meses completos 6.15 Percentagem de crianças de seis anos livres de cáries dentárias 6.16 Percentagem de casos com gestão do regime terapêutico ineficaz 6.17 Taxa de úlcera de pressão (total e por grau I, II, III, IV) 6.18 Taxa de dependência do autocuidado 6.19 Percentagem de diabéticos abrangidos pela consulta de enfermagem

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6.1 Nome do indicador 6.1 - Percentagem de vacinados por vacinas e por coortes (2 anos, 6 anos, 13 anos) Justificação Preconiza-se que as taxas de vacinação, para a imunidade de grupo, sejam superiores a 95%. Fonte de dados e periodicidade de avaliação do indicador Direcção Geral da Saúde. Programa Nacional de Vacinação 2006. Circular Normativa Nº 08/DT de 21/12/2005. Em URL: http://www.dgs.pt/upload/membro.id/ficheiros/i007442.pdf Indicador revisto anualmente. Construção do indicador Numerador: Número de utentes com o PNV actualizado, por coortes (2 anos, 6 anos, 13 anos). Denominador: Número de utentes inscritos na USF, por coortes (2 anos, 6 anos, 13 anos). Fórmula: (A / B) * 100

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6.2 Nome do indicador 6.2 - Percentagem de inscritos com 25 ou mais anos com a vacina antitetânica actualizada Justificação Recomenda-se a vacinação antitetânica de dez em dez anos a todos os indivíduos com idade igual ou superior a 13 anos. Fonte de dados e periodicidade de avaliação do indicador Direcção Geral de Saúde. Programa Nacional de Vacinação 2006. Orientações Técnicas Circular Normativa Nº 08/DT de 21/12/05. Lisboa, 2005. Em URL: http://www.dgs.pt/upload/membro.id/ficheiros/i007442.pdf Indicador revisto anualmente. Construção do indicador Numerador: Todos os indivíduos com idade igual ou superior a 25 anos com registo de vacinação antitetânica nos últimos dez anos. Denominador: Todos os indivíduos com idade igual ou superior a 25 anos. Fórmula: (A / B) * 100

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6.3 Nome do indicador 6.3 - Percentagem de inscritos com 65 ou mais anos com a vacina da gripe efectuada na última época vacinal Justificação Recomenda-se a vacinação antigripal anual, entre outros, a todos os indivíduos com idade igual ou superior a 65 anos. Fonte de dados e periodicidade de avaliação do indicador Direcção Geral de Saúde. Gripe: Vacinação contra a gripe. Circular Informativa 48/DT de 19/09/05. Lisboa, 2005. Em URL: http://www.dgs.pt/upload/membro.id/ficheiros/i007218.pdf Indicador revisto anualmente. Construção do indicador Numerador: Todos os indivíduos com idade igual ou superior a 65 anos com registo de vacinação antigripal na época vacinal anterior. Denominador: Todos os indivíduos com idade igual ou superior a 65 anos. Fórmula: (A / B) * 100

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6.4 Nome do indicador 6.4 - Percentagem de grávidas com revisão de puerpério efectuada Justificação A revisão do puerpério é o último momento da vigilância do processo de gravidez e parto, constituindo uma oportunidade excelente de promoção de saúde quer da mãe quer do recém-nascido. Fonte de dados e periodicidade de avaliação do indicador Direcção-Geral da Saúde, Divisão de Saúde Materna, Infantil e dos Adolescentes. Vigilância pré-natal e revisão do puerpério (2ª Edição). Lisboa: Direcção-Geral da Saúde; 1993. Indicador revisto anualmente. Construção do indicador Numerador: Puérperas cuja gravidez foi seguida na USF e a quem foi efectuada a revisão do puerpério. Denominador: Todas as grávidas seguidas na USF. Fórmula: (A / B) * 100

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6.5 Nome do indicador 6.5 - Percentagem de diabéticos com a última HbA1C > 9,0% Justificação Várias organizações defendem que deve ser efectuada uma avaliação da HbA1C na avaliação inicial do paciente diabético e em avaliações de seguimento, com três a seis meses de intervalo, dependendo do grau de controle do paciente. O objectivo deverá ser a HbA1C < 7,0%. Um valor acima de 9,0% corresponde a mau controlo da doença. Fonte de dados e periodicidade de avaliação do indicador National Diabetes Quality Improvement Alliance. Performance Measurement Set for Adult Diabetes. Janeiro de 2005 Em URL: http://www.nationaldiabetesalliance.org/Final2005Measures.pdf Indicador revisto anualmente. Construção do indicador Numerador: Pacientes diabéticos cuja última HbA1C é igual ou superior a 9,0%. Denominador: Todos os pacientes diabéticos 18-75 anos. Fórmula: (A / B) * 100

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6.6 Nome do indicador 6.6 - Percentagem de diabéticos com a última LDL-C <130 mg/dL Justificação Várias organizações defendem que deve ser efectuada uma avaliação do perfil lipídico na avaliação inicial do paciente diabético, em avaliações de seguimento e, pelo menos, anualmente. Considera-se aceitável um valor de LDL-C abaixo de 130 mg/dL e óptimo um valor abaixo 100 mg/dL. Fonte de dados e periodicidade de avaliação do indicador National Diabetes Quality Improvement Alliance. Performance Measurement Set for Adult Diabetes. Janeiro de 2005 Em URL: http://www.nationaldiabetesalliance.org/Final2005Measures.pdf Indicador revisto anualmente. Construção do indicador Numerador: Pacientes diabéticos cuja última LDL-C é inferior a 130 mg/dl2. Denominador: Todos os pacientes diabéticos 18-75 anos. Fórmula: (A / B) * 100

2 Recomenda-se o uso da fórmula de Friedwald para calcular a LDL-C: Colesterol total – HDL-C – (Triplicaremos * 0,2). Mais informação em URL: http://www.icgp.ie/index.cfm/loc/6-4-5/articleId/84FF957A-DB95-48E5-B093916D05FF60FD.htm

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6.7 Nome do indicador 6.7 - Percentagem de diabéticos com a última LDL-C <100 mg/dL Justificação Várias organizações defendem que deve ser efectuada uma avaliação do perfil lipídico na avaliação inicial do paciente diabético, em avaliações de seguimento e, pelo menos, anualmente. Considera-se aceitável um valor de LDL-C abaixo de130 mg/dL e óptimo um valor abaixo 100 mg/dL. Fonte de dados e periodicidade de avaliação do indicador National Diabetes Quality Improvement Alliance. Performance Measurement Set for Adult Diabetes. Janeiro de 2005 Em URL: http://www.nationaldiabetesalliance.org/Final2005Measures.pdf Indicador revisto anualmente. Construção do indicador Numerador: Pacientes diabéticos cuja última LDL-C é inferior a 100 mg/dl3. Denominador: Todos os pacientes diabéticos 18-75 anos. Fórmula: (A / B) * 100

3 Recomenda-se o uso da fórmula de Friedwald para calcular a LDL-C: Colesterol total – HDL-C – (Triglicéridos * 0,2). Mais informação em URL: http://www.icgp.ie/index.cfm/loc/6-4-5/articleId/84FF957A-DB95-48E5-B093916D05FF60FD.htm

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6.8 Nome do indicador 6.8 - Percentagem de diabéticos com a última pressão arterial <140/80 mm Hg Justificação É consensual que deve ser efectuada uma medição da pressão arterial na avaliação inicial do paciente diabético e em todas as consultas de seguimento. Apesar de haver variação nas recomendações sobre o limite superior ideal de pressão arterial sistólica (entre 130 e 140 mm Hg) no paciente diabético, o valor de 80 mm Hg para a pressão arterial diastólica é geralmente aceite. Fonte de dados e periodicidade de avaliação do indicador National Diabetes Quality Improvement Alliance. Performance Measurement Set for Adult Diabetes. Janeiro de 2005 Em URL: http://www.nationaldiabetesalliance.org/Final2005Measures.pdf Indicador revisto anualmente. Construção do indicador Numerador: Pacientes diabéticos cuja última pressão arterial registada é inferior a 140/80 mm Hg. Denominador: Todos os pacientes diabéticos 18-75 anos. Fórmula: (A / B) * 100

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6.9 Nome do indicador 6.9 - Percentagem de primeiras consultas de gravidez no primeiro trimestre Justificação É importante que a primeira consulta de vigilância na gravidez aconteça no primeiro trimestre. Fonte de dados e periodicidade de avaliação do indicador Direcção-Geral da Saúde, Divisão de Saúde Materna, Infantil e dos Adolescentes. Vigilância pré-natal e revisão do puerpério (2ª Edição). Lisboa: Direcção-Geral da Saúde; 1993. Indicador revisto anualmente. Construção do indicador Numerador: Número de primeiras consultas da gravidez no primeiro trimestre. Denominador: Número de primeiras consultas na gravidez. Fórmula: (A / B) * 100

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6.10 Nome do indicador 6.10 - Percentagem de utilização da consulta de saúde materna Justificação A relação entre o número de grávidas seguidas na USF e o número de crianças subsequentemente registadas é um indicador da capacidade de atracção da USF no tocante ao seguimento em saúde materna. Fonte de dados e periodicidade de avaliação do indicador Indicador revisto anualmente. Construção do indicador Numerador: Número de primeiras consultas de saúde materna Denominador: Número de recém nascidos registados na USF Fórmula: (A / B) * 100

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6.11 Nome do indicador 6.11 - Permilagem de baixo peso ao nascer (< 2500 gramas) Justificação A redução da incidência de crianças com baixo peso ao nascer pelo menos um terço entre 2000 e 2010 é um dos objectivos da declaração e plano de acção A World fit for children adoptados pelas Nações Unidas. A redução das situações de baixo peso ao nascer constitui ainda um importante objectivo para a redução da mortalidade infantil. Fonte de dados e periodicidade de avaliação do indicador United Nations Children’s Fund and World Health Organization. Low Birthweight: Country, regional and global estimates. New York: UNICEF; 2004. Em URL: http://www.who.int/reproductive-health/publications/low_birthweight/low_birthweight_estimates.pdf Indicador revisto anualmente. Construção do indicador Numerador: Crianças com peso menor que 2500 g ao nascer Denominador: Todas as crianças nascidas no período em estudo Fórmula: (A / B) * 1000

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6.12 Nome do indicador 6.12 - Percentagem de primeiras consultas na vida efectuadas até aos 28 dias Justificação É da maior importância que o primeiro contacto do recém-nascido com a equipa de saúde no âmbito dos cuidados de saúde primários ocorra o mais precocemente possível. Fonte de dados e periodicidade de avaliação do indicador Direcção-Geral da Saúde, Divisão de Saúde Materna, Infantil e dos Adolescentes. Saúde Infantil e Juvenil: Programa-Tipo de Actuação (2ª Edição). Lisboa: Direcção-Geral da Saúde; 2005. Em URL: http://www.dgs.pt/upload/membro.id/ficheiros/i007750.pdf Indicador revisto anualmente. Construção do indicador Numerador: Número de primeiras consultas na vida efectuadas até aos 28 dias. Denominador: Número de primeiras consultas na vida. Fórmula: (A / B) * 100

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6.13 Nome do indicador 6.13 - Percentagem de diagnósticos precoces (TSHPKU) realizadas até ao sétimo dia de vida do recém-nascido Justificação Esta colheita de sangue deve ser efectuada entre o terceiro e o sexto dia de vida. Fonte de dados e periodicidade de avaliação do indicador Direcção-Geral da Saúde, Divisão de Saúde Materna, Infantil e dos Adolescentes. Saúde Infantil e Juvenil: Programa-Tipo de Actuação (2ª Edição). Lisboa: Direcção-Geral da Saúde; 2005. Em URL: http://www.dgs.pt/upload/membro.id/ficheiros/i007750.pdf Indicador revisto anualmente. Construção do indicador Numerador: Número de diagnósticos precoces realizados até ao sétimo dia Denominador: Número de recém nascidos inscritos na USF nesse ano Fórmula: (A / B) * 100

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6.14 Nome do indicador 6.14 - Percentagem de lactentes com aleitamento materno exclusivo até aos três meses completos Justificação São reconhecidos os benefícios para a mãe e criança o aleitamento materno puro no maior período possível da vida da criança. A escolha pelo limite dos três meses deve-se ao contexto social da vida da mulher que, em muitas situações, a obriga a introduzir a alimentação diversificada para retomar a sua actividade profissional. Fonte de dados e periodicidade de avaliação do indicador Direcção-Geral da Saúde, Divisão de Saúde Materna, Infantil e dos Adolescentes. Saúde Infantil e Juvenil: Programa-Tipo de Actuação (2ª Edição). Lisboa: Direcção-Geral da Saúde; 2005. Em URL: http://www.dgs.pt/upload/membro.id/ficheiros/i007750.pdf Indicador revisto anualmente. Construção do indicador Numerador: Número de lactentes com aleitamento materno exclusivo até aos três meses Denominador: Número de lactentes seguidos na USF Fórmula: (A / B) * 100

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6.15 Nome do indicador 6.15 - Percentagem de crianças de seis anos livres de cáries dentárias Justificação A saúde oral da criança é uma das áreas chave em que a intervenção atempada dos profissionais pode ter maior impacto à distância. Fonte de dados e periodicidade de avaliação do indicador Direcção-Geral da Saúde, Divisão de Saúde Materna, Infantil e dos Adolescentes. Saúde Infantil e Juvenil: Programa-Tipo de Actuação (2ª Edição). Lisboa: Direcção-Geral da Saúde; 2005. Em URL: http://www.dgs.pt/upload/membro.id/ficheiros/i007750.pdf Indicador revisto anualmente. Construção do indicador Numerador: Número crianças de seis anos livre de cáries dentárias Denominador: Número de crianças com seis anos inscritas na USF Fórmula: (A / B) * 100

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6.16 Nome do indicador 6.16 - Percentagem de casos com gestão do regime terapêutico ineficaz Justificação A ineficácia da gestão do regime terapêutico está relacionada com esquemas terapêuticos complexos, défice de conhecimento sobre a forma de integrar as indicações terapêuticas, exigências excessivas sobre as pessoas, etc. A enfermagem investe muito do tempo no desenvolvimento de intervenções favorecedoras desta adesão. Fonte de dados e periodicidade de avaliação do indicador Sub-região de Saúde de Vila Real. Resumo mínimo de dados em enfermagem. Vila Real: Sub-região de Saúde de Vila Real; 2006. Conselho Internacional de Enfermeiros. Classificação internacional para a prática de enfermagem, CIPE/ICNP. Lisboa: Associação Portuguesa de Enfermeiros; 2001. Indicador revisto anualmente. Construção do indicador Numerador: Número de casos de gestão do regime terapêutico ineficaz Denominador: Número de utentes com regime terapêutico instituído Fórmula: (A / B) * 100

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6.17 Nome do indicador 6.17 - Taxa de úlcera de pressão (total e por grau I, II, III, IV) Justificação Pela sua frequência constitui um importante indicador para a gestão e organização dos cuidados de enfermagem. Este indicador apresenta uma elevada sensibilidade no tocante à qualidade dos cuidados de enfermagem. Fonte de dados e periodicidade de avaliação do indicador Sub-região de Saúde de Vila Real. Resumo mínimo de dados em enfermagem. Vila Real: Sub-região de Saúde de Vila Real; 2006. Conselho Internacional de Enfermeiros. Classificação internacional para a prática de enfermagem, CIPE/ICNP. Lisboa: Associação Portuguesa de Enfermeiros; 2001. Indicador revisto anualmente. Construção do indicador Numerador: Número de utentes com ulcera de pressão (total e por grau I, II, III, IV) Denominador: Número de utentes atendidos Fórmula: (A / B) * 100

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6.18 Nome do indicador 6.18 - Taxa de dependência do autocuidado Justificação O nível de dependência dos utilizadores dos cuidados de saúde primários influencia directamente as necessidades de intervenção de enfermagem na comunidade. Fonte de dados e periodicidade de avaliação do indicador Conselho Internacional de Enfermeiros. Classificação internacional para a prática de enfermagem, CIPE/ICNP. Lisboa: Associação Portuguesa de Enfermeiros; 2001. Indicador revisto semestral e anualmente. Construção do indicador Numerador: Número de utentes dependentes no autocuidado Denominador: Número de utentes inscritos na USF Fórmula: (A / B) * 100

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6.19 Nome do indicador 6.19 - Percentagem de diabéticos abrangidos pela consulta de enfermagem Justificação O investimento de enfermagem nesta área incide essencialmente ao nível das intervenções que promovam o autocuidado e autocontrolo do diabético. Fonte de dados e periodicidade de avaliação do indicador Conselho Internacional de Enfermeiros. Classificação internacional para a prática de enfermagem, CIPE/ICNP. Lisboa: Associação Portuguesa de Enfermeiros; 2001. Indicador revisto semestral e anualmente. Construção do indicador Numerador: Número de utentes diabéticos com consultas de enfermagem. Denominador: Número de utentes diabéticos inscritos na USF. Fórmula: (A / B) * 100

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Capítulo 7: Eficiência

7.1 Custo médio de medicamentos, por consulta 7.2 Custo médio de medicamentos, por médico e por consulta 7.3 Custo médio de meios complementares de diagnóstico e terapêutica,

por consulta 7.4 Custo médio de meios complementares de diagnóstico e terapêutica,

por médico e por consulta 7.5 Custo médio total por consulta médica 7.6 Custo médio de medicamentos, por utilizador 7.7 Custo médio de meios complementares de diagnóstico e terapêutica,

por utilizador 7.8 Custo médio total, por consulta de enfermagem 7.9 Custo médio total, por utilizador

7.10 Percentagem de referenciação para consultas hospitalares, por médico

7.11 Percentagem de referenciação para consultas hospitalares, total 7.12 Percentagem de referenciação para a urgência hospitalar, por médico 7.13 Percentagem de referenciação para a urgência hospitalar, total

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7.1, 7.2 Nome do indicador 7.1 - Custo médio de medicamentos, por consulta 7.2 - Custo médio de medicamentos, por médico e por consulta Justificação Sendo a consulta médica o local onde mais se decide a prescrição de medicamentos, é indispensável ter uma clara noção dos custos aí gerados. Os custos em medicamentos serão influenciados não só pelas diferentes necessidades do paciente como pelo modo como o prescritor faz a gestão da prescrição. Fonte de dados e periodicidade de avaliação do indicador Indicador avaliado trimestral, semestral e anualmente. Construção do indicador Numeradores: 7.1 – Custo total da prescrição de medicamentos, da USF 7.2 – Custo total da prescrição de medicamentos, por médico Denominadores: 7.1 – Número de consultas médicas da USF 7.2 – Número de consultas, por médico Fórmula: A / B

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7.3, 7.4 Nome do indicador 7.3 - Custo médio de meios complementares de diagnóstico e terapêutica, por consulta 7.4 - Custo médio de meios complementares de diagnóstico e terapêutica, por médico e por consulta Justificação Sendo a consulta médica o local onde mais se decide a prescrição de MCDT, é indispensável ter uma clara noção dos custos aí gerados. A existência de uma política de prescrição de meios complementares de diagnóstico e terapêutica (MCDT) baseada na evidência, no cumprimento de linhas de orientação relativamente a patologias relevantes ao nível dos Cuidados de Saúde Primários, uma boa acessibilidade aos profissionais de saúde, bem como uma correcta abordagem dos quadros clínicos apresentados, traduzir-se-á, provavelmente, num custo médio de MCDT mais baixo. Fonte de dados e periodicidade de avaliação do indicador Indicador avaliado trimestral, semestral e anualmente. Construção do indicador Numeradores: Custo total da prescrição de MCDT da USF. Custo total da prescrição de MCDT, por médico. Denominadores: Número de consultas médicas da USF. Número de consultas, por médico. Fórmula: A / B

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7.5 Nome do indicador 7.5 - Custo médio total por consulta médica Justificação A determinação deste indicador permite obter informação acerca do custo médio da consulta médica, para tal contribuindo o custo da prescrição de medicamentos e de MCDT, bem como o custo das remunerações devidas aos médicos pela execução das suas actividades profissionais. Fonte de dados e periodicidade de avaliação do indicador Indicador avaliado trimestral, semestral e anualmente.

Construção do indicador Numerador: Custos globais da USF Denominador: Número de consultas médicas na USF Fórmula: A / B

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7.6 Nome do indicador 7.6 - Custo médio de medicamentos, por utilizador Justificação Sendo o designado utilizador, o destinatário final da prescrição médica, os custos serão necessariamente influenciados pelo número de utilizadores da USF. A determinação deste indicador permite obter informação comparável (por utilizador) sobre o custo médio da prescrição de medicamentos. Fonte de dados e periodicidade de avaliação do indicador Indicador avaliado anualmente. Construção do indicador Numeradores: Custo da prescrição de medicamentos, global da USF. Denominadores: Número de utilizadores, global da USF. Fórmula: A / B

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7.7 Nome do indicador 7.7 - Custo médio de meios complementares de diagnóstico e terapêutica, por utilizador Justificação Sendo o designado utilizador, o destinatário final da prescrição médica de MCDTs, os custos serão necessariamente influenciados pelo número de utilizadores da USF. A determinação deste indicador permite obter informação comparável (por utilizador) sobre o custo médio da prescrição de MCDTs. Fonte de dados e periodicidade de avaliação do indicador Indicador avaliado anualmente. Construção do indicador Numeradores: Custo da prescrição de MCDT, global da USF. Denominadores: Número de utilizadores, global da USF. Fórmula: A / B

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7.8 Nome do indicador 7.8 - Custo médio total, por consulta de enfermagem Justificação A determinação deste indicador permite obter informação acerca do custo médio da consulta de enfermagem, para tal contribuindo o custo dos medicamentos e do material de consumo clínico utilizados em intervenções de enfermagem, bem como as remunerações dos profissionais de enfermagem. Fonte de dados e periodicidade de avaliação do indicador Indicador avaliado semestral e anualmente. Construção do indicador Numerador: Custo global relativo aos medicamentos, material de consumo clínico e remunerações dos profissionais de enfermagem Denominador: Número de consultas de enfermagem na USF Fórmula: A / B

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7.9 Nome do indicador 7.9 - Custo médio total, por utilizador Justificação A determinação deste indicador permite obter informação acerca do custo médio do utilizador da USF, para tal contribuindo o custo da prescrição de medicamentos e de MCDT, o custo dos medicamentos e do material de consumo clínico utilizados em intervenções de enfermagem, bem como o custo das remunerações devidas a todos os profissionais pela execução das suas actividades. Fonte de dados e periodicidade de avaliação do indicador Indicador avaliado anualmente. Construção do indicador Numerador: Custos globais da USF Denominador: Número de utilizadores da USF Fórmula: A / B

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7.10, 7.11 Nome do indicador 7.10 - Percentagem de referenciação para consultas hospitalares, por médico 7.11 - Percentagem de referenciação para consultas hospitalares, total Justificação Permite ter obter informação sobre a percentagem de situações clínicas que, à partida, justificam um pedido de intervenção dos cuidados hospitalares, nomeadamente através do envio para uma das suas consultas. Fonte de dados e periodicidade de avaliação do indicador Indicador avaliado semestral e anualmente. Construção do indicador Numeradores: 7.10 – Número de cartas de referenciação para uma consulta hospitalar, por médico 7.11 – Número de cartas de referenciação para uma consulta hospitalar, total (USF) Denominadores: 7.10 – Número de consultas efectuadas, por médico 7.11 – Número de consultas efectuadas, total (médicos da USF) Fórmula: (A / B) * 100

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7.12, 7.13 Nome do indicador 7.12 - Percentagem de referenciação para a urgência hospitalar, por médico 7.13 - Percentagem de referenciação para a urgência hospitalar, total Justificação Permite obter informação sobre percentagem de situações clínicas do foro da doença aguda que justificam um pedido de intervenção dos cuidados hospitalares, nomeadamente através do envio para a sua urgência. Fonte de dados e periodicidade de avaliação do indicador Indicador avaliado semestral e anualmente. Construção do indicador Numeradores: 7.12 – Número de cartas de referenciação para a urgência hospitalar, por médico 7.13 – Número de cartas de referenciação para a urgência hospitalar, total (USF) Denominadores: 7.12 – Número de consultas efectuadas, por médico 7.13 – Número de consultas efectuadas, total (médicos da USF) Fórmula: (A / B) * 100

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Capítulo 8: Satisfação Proceder-se-á à avaliação anual do grau de satisfação dos diferentes clientes da USF (internos e externos). Este tipo de avaliação deverá ser efectuada por entidades externas às USFs, em moldes a definir no âmbito da Administração.