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INDICADORES DE COMPETITIVIDADE CADERNO

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Page 1: INDICADORES DE COMPETITIVIDADE - Projeto SINAPSE · Gabriel Mallab Alkmin – CEMIG GT Esmeraldo Macedo Santos – Grupo Global (Candeias / Potiguar/ Manauara) PROJETO DE P&D denominado

INDICADORES DE COMPETITIVIDADE

CADERNO

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FICHA TÉCNICAQualificação: CADERNO TEMÁTICO 2 Versão: 01

Data da Revisão (dia, mês e ano): 28.02.2019

Nº do volume: 01 Nº da parte: 01 Nº de páginas: 12

Título: CADERNO TEMÁTICO 2 Matriz Energética e Aprimoramento da Sistemática de Inserção Ambiental no Planejamento da Expansão do Sistema Elétrico – PROJETO SINAPSE.

Subtítulo: Caderno 2 – Indicadores de Competitividade.

Entidades Executoras:MRTS Consultoria e Engenharia Ltda.

NTJ TEC Consultoria em Engenharia Ltda.DIVERSA Consultoria e Planejamento em Sustentabilidade Ltda.

Fundação Coordenação de Projetos, Pesquisas e Estudos Tecnológicos – COPPETEC

SINERCONSULT – Consultoria, Treinamento e Participações Ltda.

Responsáveis Técnicos:Dorel Soares Ramos

Marciano Morozowski FilhoRicardo Cavalcanti Furtado

Amaro Olímpio Pereira Jr.Ana Lúcia Rodrigues da Silva

Entidades Patrocinadoras:Companhia Energética

Candeias S.A.Companhia Energética Potiguar

Companhia Energética ManauaraCEMIG Geração e Transmissão S.A.

Companhia Energética Rio das Antas

Itiquira Energética S.A. Foz do Chapecó Energia S.A.

ENERCAN – Campos Novos Energia S.A.

Comitê Técnico das Entidades Patrocinadoras:Cesar Araújo – Grupo Global (Candeias / Potiguar / Manauara)

Marcus Vinícius Ferreira de Santana – Grupo CPFL (CERAN / ENERCAN / Foz do Chapecó)Gustavo Fisher Sbrissia – BrookfieldGabriel Mallab Alkmin – CEMIG GT

Esmeraldo Macedo Santos – Grupo Global (Candeias / Potiguar/ Manauara)

PROJETO DE P&D denominado “Matriz Energética e Aprimoramento da Sistemática de Inserção Ambiental no Planejamento da Expansão do Sistema Elétrico (PROJETO SINAPSE)” (PD-06961-0006/2017), observadas as disposições dos Procedimentos do Programa de Pesquisa e Desenvolvimento (PROP&D), aprovado pela Resolução Normativa n° 754, de 13 de dezembro de 2016 (ANEEL, 2016), disponível em sua íntegra no site da Aneel (http://www2.aneel.gov.br/cedoc/ren2016754.pdf) e respectivas atualizações.

© Copyright Gráfica e Editora Copiart. Todos os direitos reservados.Revisão ortográfica: Paula TrivellaCapa, projeto gráfico e diagramação: Rumo DesignImpressão: Gráfica e Editora Copiart

C122 Caderno temático 2: matriz energética e aprimoramento da sistemática de inserção ambiental no planejamento da expansão do sistema elétrico – Projeto Sinapse / Ana Lúcia Rodrigues da Silva, organizadora. –1. ed. – Tubarão (SC) : Copiart, 2019. 12 p. , figs., grafs., tabs., fots.; 27 cm

ISBN: 978-85-8388-142-1 Inclui referências

1. Energia elétrica – Brasil – Indicadores. 2. Recursos energéticos. 3. Desenvolvimento sustentável. 4. Política energética. 5. Meio ambiente. I. Silva, Ana Lúcia Rodrigues da. CDU: 621.311(81)

INTRODUÇÃO

O Projeto SINAPSE e seu segundo caderno temático

Este é o segundo caderno de uma série de

cadernos temáticos que apresenta as pesquisas e

os resultados do Projeto MATRIZ ENERGÉTICA E

APRIMORAMENTO DA SISTEMÁTICA DE INSERÇÃO

AMBIENTAL NO PLANEJAMENTO DA EXPANSÃO

DO SISTEMA ELÉTRICO – PROJETO SINAPSE. Esse

projeto é executado no âmbito do Programa de

Pesquisa e Desenvolvimento da Agência Nacional

de Energia Elétrica (Aneel).

O CADERNO 2 – INDICADORES DE COMPETITI-

VIDADE aborda o papel dos indicadores enquanto

ferramenta no planejamento da expansão do setor

elétrico nacional e na definição da competitividade

das fontes de geração de energia. A necessidade de

convergência entre os processos de planejamento

e as decisões de investimento também é tratada no

Caderno.

Este material ainda apresenta e conceitua os

indicadores técnico-econômicos nos estudos de

planejamento, além dos indicadores econômico-fi-

nanceiros nas decisões de investimento, por meio

dos leilões, no Ambiente de Contratação Regulado

(ACR) e no Ambiente de Contratação Livre (ACL).

Da mesma forma, o caderno aborda o crescimento

da competitividade das tecnologias solar e eólica

frente às fontes tradicionais de energia e às demais

renováveis, com a apresentação de seus principais

fatores de competitividade, o que contribui para o

seu aumento no parque gerador brasileiro.

Boa leitura a todos!

Catalogação na publicação por: Onélia Silva Guimarães CRB-14/071

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CADERNO 2 | Indicadores de Competitividade2

CADERNO 2

Indicadores de

CompetitividadeO Planejamento da Expansão do Setor Elétrico e os Indicadores de Competitividade das Fontes

Nos últimos anos, a presença de fontes renováveis de energia na matriz elétri-ca brasileira vem apresentando considerável crescimento. No entanto, a integração dessas fontes, intermitentes e sazonais, ao sistema elétrico representa um grande desafio para o planejamento da expansão e operação desse sistema.

A oferta de energia elétrica a partir de uma fonte variável, não controlável, inter-mitente e sazonal origina novos problemas operacionais, cuja solução envolve cus-tos não previstos no planejamento do sistema, os quais afetam a competitividade das fontes de energia, existentes ou planejadas.

Fontes Variáveis, Não Controláveis, Intermitentes e Sazonais

Luz solar, vento, biomassa e chuva são imprevisíveis. Tanto a ENERGIA SOLAR quanto a ENERGIA EÓLICA são intermitentes, ou seja, não podem ser fornecidas de forma contínua, estando sujeitas a variações e descontinuidades em seu fornecimento. Já a disponibilidade de BIOMASSA é sazonal, assim como a maioria dos POTENCIAIS HIDRELÉTRICOS.

Os Indicadores no Planejamento Energético

No Brasil, o processo e a prática de planejamento da expansão do setor elétrico incorporaram e aperfeiçoa-ram, ao longo de décadas, diversos sistemas de indicadores.

Várias evidências apontam para a necessidade de ampliar e adequar os indicadores em uso no planejamento da geração, assim como de promover a integração de novos indicadores aos métodos e modelos de planejamento

INDICADORES são instrumentos que buscam quantificar, sim-plificar e analisar informações técnicas sobre determinada rea-lidade e são úteis no processo de tomada de decisão.

Fonte: Elaborado a partir de Aneel, 1999.

INDICADORES ENERGÉTICOS

Informações quantitativas sobre a sustentabilidade de sistemas energéticos.

Comunicação entre os tomadores de decisão e o grande público.

Integração do uso da energia e redução de desperdícios.

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em uso no país. Entre essas evidências, merece destaque a crescente participação de fontes de energia não controláveis na expansão do sistema gerador brasileiro.

De modo geral, os indicadores energéticos apresentados na literatura estão voltados, prin-cipalmente, às dimensões de sustentabilidade socioambiental, com limitada representação de fatores técnicos e econômicos. Isso afeta tanto a competitividade de fontes e tecnologias de gera-ção quanto a confiabilidade e economicidade do sistema como um todo.

Como exemplo, citam-se os indicadores de sus-tentabilidade energética da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), que abrangem as dimen-sões POLÍTICA, ECONÔMICA, SOCIAL, ECOLÓGICA e TECNOLÓGICA (ANEEL, 1999). As dimensões econômica e tecnológica são as de maior interesse para a análise de indicadores técnico-econômicos. Contudo, da forma como são definidas pela Aneel, elas não guardam relação direta com a competiti-vidade das fontes de geração de energia elétrica.

Por outro lado, observa-se um grande avanço nos métodos e modelos de planejamento, no sen-tido de incluir indicadores técnico-econômicos nos modelos de análise e simulação de sistemas elétricos, que englobam os segmentos de geração, transmissão e distribuição.

Nesse sentido, os modelos de análise de con-fiabilidade de sistemas de geração e transmissão são um bom exemplo, pois representam de forma detalhada e abrangente não só as características técnico-econômicas das fontes e do sistema de geração e da rede de transmissão, mas também o impacto socioeconômico de falhas na geração e na transmissão, por meio dos indicadores de con-fiabilidade: custo de déficit (CD) e custo de inter-rupção (CI). Os indicadores de confiabilidade

demonstram a qualidade de suprimento de ener-gia por meio do monitoramento das interrupções de rede e são importantes no planejamento e na operação do sistema elétrico.

A ANÁLISE DE CONFIABILIDADE compreende um conjunto de estudos que caracterizam o com-portamento de um sistema, no que diz respeito às falhas. Qualquer sistema de potência pode apresen-tar falhas em seus equipamentos, comprometendo sua operação a ponto de inviabilizar o fornecimento de energia. Contudo, por meio da técnica de análise de confiabilidade, é possível buscar soluções ade-quadas para contornar tais falhas.

Mesmo com os avanços metodológicos, a crescente inserção de fontes não controláveis no sistema elétrico, ainda representadas de forma simplificada nos modelos de planejamento, pode potencializar as distorções no cálculo de custos e benefícios que formam os indicadores de econo-micidade e competitividade das fontes de gera-ção, o que pode alterar, em longo prazo, tanto a trajetória tecnológica quanto a sustentabilidade econômica do sistema.

CUSTO DE DÉFICIT DE ENERGIA (CD): parâ-metro utilizado em todo o planejamento do setor elétrico brasileiro, o CD é uma estimativa de valor econômico que deve refletir, na prática, quanto custa para a sociedade a escassez da oferta de energia elétrica.

CUSTO DE INTERRUPÇÃO (CI): ferramenta importante no planejamento de investimentos no setor, representa o prejuízo, para os consu-midores, de uma interrupção do fornecimento de energia elétrica, sem aviso prévio.

Fonte: Aneel, 2014 e MME, 2016.

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Os Estudos de Planejamento e os Indicadores Técnico‑Econômicos

O planejamento da geração tem como obje-tivo o atendimento de uma demanda a partir de um plano de expansão, que busca minimizar o custo total de investimento e de operação do sis-tema, atendendo a requisitos de confiabilidade e a critérios de economicidade. Nesse cenário, o agente planejador tem o desafio de conciliar dois objetivos conflitantes: a modicidade tarifária e a confiabilidade de suprimento, considerados os pilares do atual modelo regulatório.

O planejador formula alternativas de expan-são. Para cada alternativa, calculam-se os custos de operação e manutenção (O&M) do empreen-dimento, os custos de déficit de energia (CD) e os custos de interrupção (CI), com o apoio de mode-los de simulação da operação e de análise de con-fiabilidade.

A confiabilidade se apresenta como uma variável de decisão na etapa de planejamento da expansão e é um importante indicador de desem-penho do sistema no planejamento da operação. Outros indicadores de desempenho, técnicos, econômicos e financeiros, que têm o papel de informar ao decisor o estado ou a condição do sistema ou do projeto de investimento, também integram o processo de tomada de decisão.

PLANEJAMENTO DA GERAÇÃO

Atender à demanda a partir de PLANO DE EXPANSÃO dentro de requisitos de CONFIABILIDADE e de

critérios de ECONOMICIDADE.

Modicidade tarifáriaConfiabilidade de

suprimento

No planejamento do sistema elétrico, os processos de tomada de decisão são classificados em:

DETER-MINÍSTICO

O QUE É: Visão clara dos fatores que determinam a trajetória futura do sistema.TOMADA DE DECISÃO: Planejamento de curto prazo.EXEMPLO: Programação da operação, na qual a expansão do sistema é definida a priori e as condições conhecidas.

PROBABI-LÍSTICO

O QUE É: Conjunto finito de possíveis cenários futuros, dos quais apenas um se realizará.TOMADA DE DECISÃO: Planejamento de médio prazo.EXEMPLO: Planejamento mensal da operação, no que diz respeito à hidrologia.

SOB CONDIÇÕES DE INCERTEZA

O QUE É: Possíveis cenários futuros, mas nenhuma probabilidade objetiva pode ser atribuída a cada cenário.TOMADA DE DECISÃO: Planejamento de longo prazo.EXEMPLO: Planejamento da expansão do sistema: incerteza sobre a evolução da economia e da demanda.Planejamento do projeto: incerteza regulatória e socioambiental.

PLANEJADOR

TOMADA DE DECISÃO

Custos de O&M, de déficit de energia e de interrupção.

Simulação da operação.

Confiabilidade de suprimento.

Indicadores técnicos, econômicos e financeiros.

EMPREENDIMENTO

EMPREENDIMENTO EMPREENDIMENTO

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O PLANEJAMENTO DA EXPANSÃO DA GERA-ÇÃO de energia elétrica é um PROCESSO DE TOMA-DA DE DECISÃO SOB CONDIÇÕES DE INCERTEZA e está estruturado em duas vertentes: cronológica e não cronológica.

Na vertente cronológica, além dos indicado-res de confiabilidade, que já integram a meto-dologia de planejamento do setor elétrico, há os

indicadores técnico-econômicos: o CUSTO NIVE-LADO DE ENERGIA (LCOE) e o CUSTO EVITADO NIVELADO DE ENERGIA (LACE), utilizados para selecionar alternativas tecnológicas (no planeja-mento de longo prazo) e o VALOR ANUAL EQUI-VALENTE (VAE), usado para comparar planos de expansão (no planejamento de médio prazo).

CUSTO NIVELADO DE ENERGIA (LCOE) – é obtido pela relação entre todos os custos esperados ao longo da vida da usina, incluindo construção, financiamento, manutenção, impostos, entre outros, e a energia gerada durante a vida útil do sistema.

CUSTO EVITADO NIVELADO DE ENERGIA (LACE) – representa um benefício, expresso em valores mone-tários por unidade de energia, pela implementação de uma nova usina ou tecnologia em detrimento de uma outra mais custosa. A diferença entre o LACE e o LCOE propicia uma melhor comparação e avaliação

da competitividade técnico-econômica dos projetos ou tecnologias em estudo.

NA TOMADA DE DECISÃO: o empreendimento com o menor LCOE é o escolhido.

VALOR ANUAL EQUIVALENTE (VAE) – representa a distribuição uniforme do valor presente líquido (VPL), que é o potencial de geração de valor de um empreen-dimento, ao longo do ciclo de vida do investimento.

NA TOMADA DE DECISÃO: o empreendimento com o maior VAE será o escolhido.

Estudos de apoio

NÃO CRONOLÓGICOS

ESTUDOS DE PLANEJAMENTO

Estudos de Planejamento da Operação:

Plano de Operação Energética (PEN) – horizonte de cinco anos e periodicidade anual.

Plano Mensal de Operação – horizonte anual e periodicidade mensal.

Estudos de critérios, métodos e modelos de planeja-mento da operação.

Estudos de séries temporais, principalmente as hidroló-gicas e, mais recentemente, as eólicas e solares.

Desempenho do sistema.

Estudos de critérios, métodos e modelos de planeja-mento da expansão.

Evolução tecnológica e seus impactos sobre a expansão.

Estudos de inventário e viabilidade.

Atualmente, há a concentração de estudos socioam-bientais na vertente não cronológica, em especial, os estudos de inventário e de viabilidade. Há vasta literatura técnica e larga experiência prática no que diz respeito à aplicação de indicadores socioam-bientais em estudos de dimensionamento, licen-ciamento e implementação de projetos de geração, principalmente, de hidrelétricas.

Estudos de Planejamento da Expansão:

LONGO PRAZO: Plano Nacional de Energia (PNE) – horizonte de 30 anos e periodicidade plurianual.

Estabelece cenários de evolução da matriz ener-gética, que orientam a formulação de políticas energéticas e balizam o PDE.

MÉDIO PRAZO: Plano Decenal de Energia (PDE) – horizonte de dez anos e periodicidade anual.

Subsidia o processo de licitação e contratação de empreendimentos de geração, cujos resulta-dos condicionam o planejamento da operação.

Estudos principais

CRONOLÓGICOS

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As Decisões de Investimento e os Indicadores Econômico‑Financeiros

Como o planejamento da expansão da geração elétrica no Brasil é indicativo, os empreendimentos indicados no Plano Decenal de Energia (PDE) não definem os investimentos a serem realizados no siste-ma de geração. Tais decisões são tomadas por agentes de mercado através dos leilões, seja no Ambiente de Contratação Regulado (ACR), seja no Ambiente de Contratação Livre (ACL).

AMBIENTE DE CONTRATAÇÃO REGULADO (ACR) AMBIENTE DE CONTRATAÇÃO LIVRE (ACL)

PARTICIPANTESGeradoras, distribuidoras e comercializadoras. As comercializadoras podem negociar energia somente nos leilões de energia existente (Ajuste e A-1*).

Geradoras, comercializadoras, consumidores livres e especiais.

CONTRATAÇÃORealizada por meio de leilões de energia promovidos pela Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE), sob delegação da Aneel.

Livre negociação entre os compradores e os vendedores.

TIPO DE CONTRATO

Regulado pela Aneel, denominado Contrato de Comercialização de Energia Elétrica no Ambiente Regulado (CCEAR).

Acordo livremente estabelecido entre as partes.

PREÇO Estabelecido no leilão. Acordado entre comprador e vendedor.

(*) Ajuste e A-1: são leilões de curto prazo para equacionar a oferta e a demanda de energia. Fonte: CCEE, 2018.

A decisão de investimento é tomada com base em indicadores econômico-financeiros, que definem a atratividade do projeto para os investidores e sua competitividade frente a projetos alternativos.

INDICADORES ECONÔMICO-FINANCEIROS

Valor Presente Líquido (VPL)

Potencial de geração de valor de um empreendimento, é dado pelo valor atualizado de receitas e despesas futuras, descontadas a uma taxa de retorno apropriada, levando em conta o investimento inicial, desde a data inicial até a final do projeto.NA TOMADA DE DECISÃO: seleciona-se o investimento que apresenta o maior VPL.

Taxa Interna de Retorno (TIR)

Taxa de desconto hipotética que, em valor presente, iguala o retorno sobre o investimento ao capital investido. É calculada por meio da igualdade entre receitas e despesas do fluxo de caixa de um empreendimento.NA TOMADA DE DECISÃO: o projeto é considerado atrativo se sua TIR exceder de uma taxa mínima de atratividade (TMA).

Payback Descontado (PBD)

Informa o prazo em que o projeto retorna o capital investido, considerando uma determinada taxa de retorno apropriada. A partir desse prazo, considera-se que o projeto começa a dar lucro. O critério de decisão que usa o PBD está relacionado à preferência do investidor quanto ao tempo de retorno e riscos de mercado.NA TOMADA DE DECISÃO: em geral, quanto menor o payback, menor é o risco e mais atrativo é o investimento.

Índice de Lucratividade (IL)

Relaciona o VPL ao capital investido, ou seja, representa a remuneração percentual para cada unidade monetária investida.NA TOMADA DE DECISÃO: escolhe-se a alternativa com maior nível de lucratividade, desde que positivo.

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Tais indicadores são derivados, de modo geral, do fluxo de caixa do projeto de investimento.

FLUXO DE CAIXARepresenta o investimento inicial, incluindo o valor residual, as despesas e as receitas ao longo do ciclo de vida do empreendimento.

O fluxo de receitas e o valor residual são contabili-zados positivamente, e o investimento e o custo de despesas negativamente.

FLUXO DE DESPESAS: custos de projeto, licenciamento, construção, conexão à rede, operação do empreendimento de geração, além de custos de controle, mitigação e/ou compen-sação de impactos ambientais, gastos impre-vistos de cunho regulátório ou socioambiental.

FLUXO DE RECEITAS: decorre de contratos de venda de energia no ACR e/ou no ACL e da venda de energia no mercado de curto prazo (MCP) da CCEE, e da prestação de serviços complementares.

As incertezas no setor elétrico brasileiro, nos âmbitos regulatório e socioambiental, fazem com

que os agentes de mercado adotem uma postu-ra mais conservadora em relação à decisão de investimento. As expectativas governamentais quase sempre otimistas, retratadas no PDE e no PNE, em relação à evolução da economia e à expansão do setor elétrico, também contribuem para o comportamento conservador dos agentes de mercado.

As incertezas no setor e o comportamento conservador dos investidores acabam afetando diretamente a competitividade e a atratividade das fontes de geração de energia elétrica. Daí a necessidade de coerência não só entre os indica-dores técnico-econômicos, adotados pelos plane-jadores nos estudos de planejamento da expan-são, e os indicadores econômico-financeiros, utilizados pelos agentes de mercado nas decisões de investimento, mas também entre esses indica-dores e os socioambientais.

Além disso, a convergência de expectativas entre os planejadores e os agentes de mercado em seus respectivos processos de decisão é deter-minante para uma correta quantificação de cus-tos e riscos de um projeto de geração de energia elétrica, que acabam determinando os preços da energia nos leilões.

DECISÃO DE INVESTIMENTO

PROJETO DE GERAÇÃO

INCERTEZAS NO SETOR ELÉTRICO

PLANEJADORESINDICADORES TÉCNICO-

ECONÔMICOS

INVESTIDORES CONSERVADORES

AGENTES DE MERCADOINDICADORES ECONÔMICO-

FINANCEIROS

Os indicadores econômico-financeiros são utilizados pelos investidores na etapa de análise de viabilidade econô-mico-financeira do projeto. Essa fase antecede as etapas de licenciamento, licitação, contratação e implementa-ção do empreendimento, e o Plano Decenal de Energia (PDE) é a principal fonte de dados e informações para os investidores.

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A Convergência Entre os Processos de Planejamento e de Decisão de Investimento

Atualmente, no modelo regulatório brasilei-ro, a expansão da geração de energia elétrica acontece por meio de um processo de licitação e contratação conduzido pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). Dessa forma, o aumento da oferta de geração de energia depende da deci-são de investimento dos agentes de mercado, que são motivados pela atratividade econômica dos projetos de geração nos leilões de energia.

A atratividade econômica dos empreendi-mentos depende, em grande parte, das percep-ções e expectativas dos investidores, alimentadas pelos resultados apresentados no PDE e pelos resultados dos leilões de energia. Assim, quanto maior a convergência entre a expansão plane-jada e a contratada, maior o nível de confiança dos investidores, o que acirra a competição nos leilões, beneficiando a modicidade tarifária e a segurança de suprimento.

A eficácia dos leilões em promover a con-vergência de percepções e expectativas entre os planejadores, que buscam reduzir os custos sis-têmicos, e os agentes de mercado, que buscam

minimizar os custos privados, depende da qua-lidade e transparência não só dos indicadores técnico-econômicos em uso no processo de pla-nejamento, mas também do índice de custos e benefícios (ICB), principal indicador de competi-tividade das fontes usado no processo de licita-ção e contratação.

O ÍNDICE DE CUSTOS E BENEFÍCIOS (ICB), definido por R$/MWh, busca refletir os bene-fícios e os custos, sob a ótica do comprador, gerados pelo empreendimento ao longo do contrato.

ICB = CF + COP + CEC GF

Em que:ICB = índice de custos e benefíciosCF = custo fixo (CAPEX + O&M fixo)COP = custo de operação (O&M variável)CEC = custo econômico de curto prazoGF = garantia física do empreendimento

PLANEJADOR

Custos sistêmicosINVESTIDOR

Custos privados

Processo de tomada de decisão de investimento

LICITAÇÃO E CONTRATAÇÃO DO EMPREENDIMENTO

ICB

Indicadores econômico-financeiros

VPL, TIR, PBD, ILIndicadores técnico-econômicos

LCOE, LACE, VAE

Processo de planejamento da expansão da geração

PDE

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CADERNO 2 | Indicadores de Competitividade 9

Os indicadores econômico-financei-ros, utilizados pelos agentes de mercado na tomada de decisão, devem incorporar, além dos dados do PDE, os resultados do processo de licitação e contratação, que podem afetar a atratividade do projeto de geração e a própria estratégia de comercia-lização de energia por parte do investidor.

A Competitividade das Fontes de Energia no Setor Elétrico Brasileiro

As fontes eólica e solar vêm apresentando expressivos ganhos de competitividade nos leilões de energia no mercado regulado e no ambiente de contratação livre, o que tem favorecido uma maior participação dessas fontes na expansão do parque gerador brasileiro. A crescente competi-tividade das energias solar e eólica acontece não só frente às fontes tradicionais (hidro e termelé-tricas), mas também em relação às demais fontes renováveis, como a biomassa de cana-de-açúcar e as pequenas centrais hidrelétricas (PCHs).

A queda dos custos das energias eólica e solar no Brasil é parte de um movimento que aconte-ce no mundo todo. No caso da energia solar, em 2017, o custo dos sistemas fotovoltaicos teve uma queda de 25% em comparação com 2015 (BLOOMBERG NEW ENERGY FINANCE, 2018).

A Agência Internacional de Energia Renovável (Irena) aponta que a aquisição de energia median-te mecanismos competitivos, a evolução das

tecnologias solar e eólica, o acesso a financiamen-tos de baixo custo e um ambiente político favorá-vel a essas fontes estão entre os principais moti-vadores para o cenário global de queda de preços.

A perspectiva da Irena é que todas as tecnologias de geração renovável de energia, disponíveis atual-mente no mercado em condições comerciais, terão custos nas mesmas faixas ou inferiores aos das fon-tes fósseis em 2020 (IRENA, 2018).

PRINCIPAIS FATORES DE COMPETITIVIDADE DAS FONTES EÓLICA E SOLAR NO BRASIL

Ociosidade da indústria local de equipamentos para usinas eólicas: previsão de queda expressiva de pedidos a partir de 2018 acirrou a competição entre os fornecedores.

Avanço tecnológico e maior gama de modelos de aerogeradores disponíveis no Brasil.

Maior eficiência dos novos projetos eólicos em comparação com os que já estão em operação.

Ganhos de escala: a negociação de volumes de energia mais significativos por empresas com atuação global no ramo de energia solar favorece a redução de custos.

Linhas de financiamento mais vantajosas e diversificadas.

Queda global do custo de equipamentos.

Fatores regulatórios: leilões de energia e contratos de longo prazo têm se mostrado eficientes mecanismos de comercialização de energia.

Fonte: Brasil Energia, 2018.

Outros fatores também podem influenciar a competitivi-dade das fontes de geração de energia elétrica nos leilões de energia e no mercado livre:

• características tecnológicas de cada uma das fontes de energia;

• políticas de subsídios e incentivos a cada uma das fontes;

• alternativas de financiamento de infraestrutura.

Hidro e termelétricas,

PCHs e biomassa de cana

Fontes renováveis não hidrelétricas:

solar e eólica

COMPETITIVIDADE

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CADERNO 2 | Indicadores de Competitividade10

ANÁLISE QUALITATIVA DAS FONTES: FATORES DE COMPETITIVIDADE E PRINCIPAIS DESAFIOS

FONTE FATORES ESTRUTURAIS FATORES CONJUNTURAIS DESAFIOS

Eólica

Queda de custos;Avanço tecnológico;Ganho de eficiência;Geração intermitente;Diminuição da emissão de GEEs;Produção nacional.

Desconto na tarifa-fio no ACL;Linhas de crédito favoráveis (inclui projetos no ACL).

Impacto da queda de custos sobre viabilidade econômico-financeira dos projetos.

Solar

Queda de custos;Ganhos de escala globais;Geração intermitente;Diminuição da emissão de GEEs;Potencial de insolação do país.

Desconto na tarifa-fio no ACL;Linhas de crédito favoráveis;Regras da REN 482/12(*).

Revisão da REN 482/12(**).

PCH

Potencial disponível;Vantagem locacional;Diminuição da emissão de GEEs;Geração sazonal não intermitente.

Desconto na tarifa-fio no ACL;Linhas de crédito favoráveis.

Alta maturidade tecnológica;Limitada redução de custos.

Biomassa de bagaço de cana

Potencial disponível;Vantagem locacional;Geração sazonal não intermitente;Complementaridade com hidrelétricas.

Desconto na tarifa-fio no ACL;Linhas de crédito favoráveis.

Inadimplência na CCEE (dificulta investimentos do setor sucro-alcooleiro na geração de energia).

Todos esses fatores – tecnológicos, econômi-co-financeiros, regulatórios e de risco socioam-biental – associados ao menor grau de exigências e aos prazos mais curtos para o licenciamento ambiental, possibilitam o aumento da competi-tividade das fontes solar e eólica, seja por meio de um maior espaço nos leilões de energia, seja em comparação com o maior custo de capital das fontes tradicionais, que enfrentam longos prazos de licenciamento ambiental, com uma percepção maior dos riscos socioambientais e de baixa pre-visibilidade e elevado potencial de impacto eco-nômico-financeiro.

O aumento de competitividade das fontes solar e eólica se deve também ao uso crescente de meca-nismos competitivos para a contratação de energia e de políticas de incentivo fiscal e de subsídios adotadas no Brasil e em outros países. A oferta de alternativas financeiras para os projetos também vem contribuindo para o aumento de competiti-vidade dessas fontes no Brasil. Como exemplo, a emissão de debêntures de infraestrutura, linhas de crédito específicas e o desenvolvimento de estraté-gias de contratação, combinando a venda de ener-gia no ACL e no ACR.

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CADERNO 2 | Indicadores de Competitividade 11

FONTE FATORES ESTRUTURAIS FATORES CONJUNTURAIS DESAFIOS

Carvão mineral

Reservas abundantes;Tecnologias HELE (***);Tecnologias de leito fluidizado;Captura e armazenamento de CO2.

Financiamento suspenso (BNDES).

Custo de tecnologias HELE;Mudanças climáticas;Restrições ambientais mais rígidas.

NuclearReservas abundantes;Geração de base;Diminuição da emissão de GEE.

Alto custo de Angra III;Ciclo de combustível.

Ciclo de combustível inconcluso;Destino de resíduos nucleares;Alto custo de capital.

Hidrelétricas

Alto potencial disponível;Baixo custo de geração;Baixa emissão de GEE;Armazenagem de energia.

Riscos de licenciamento ambiental;Judicialização do risco hidrológico;Não valoração de externalidades positivas técnicas e ambientais.

Restrições para a construção de reservatórios de acumulação;Mudanças climáticas;Licenciamento ambiental.

Térmicas a gás natural

Disponibilidade de GN (Pré-sal e GNL);Gas-to-wire: menor custo de geração e possibilidade de despacho na base.

Acesso à rede de gasodutos. Revisão contratual com a Bolívia;Risco cambial do GNL.

(*) A resolução sobre micro e minigeração de energia elétrica distribuída (REN 482/12) criou o Sistema de Compensação de Energia, que permite ao consumidor instalar pequenos geradores em sua unidade consumidora e trocar energia com a distribuidora local. A regra é válida para geradores que utilizem fontes incentivadas de energia (hídrica, solar, biomassa, eólica e cogeração qualificada).(**) A revisão das regras da REN 482/12 está prevista na própria resolução, com a criação de condições favoráveis para superar as imperfeições de mercado identificadas no momento da revisão. Por um lado, distribuidoras alegam que o sistema é prejudicial ao mercado como um todo, uma vez que os usuários de geração distribuída (GD) não estariam pagando adequadamente pelo uso das redes de distribuição, e o custo disso estaria impactando as tarifas de todo o conjunto de consumidores. Por outro lado, o segmento de energia solar (maioria dos sistemas de compensação de energia) afirma que paga por esses custos e alega que eventuais mudanças nas regras, neste momento, poderiam comprometer a expansão dos sistemas.(***) HELE: High Efficiency Low Emission.

Tanto os fatores estruturais quanto os conjunturais são sustentáveis e devem ser levados em conta no planejamento do setor elétrico. Os fatores estruturais são elementos que susten-tam o setor, ajudando na sua perenidade e constante evolução. São, portanto, intrínsecos a cada tecnologia e não dependem de aspectos específicos, como arranjos comerciais, linhas de crédito, políticas de incentivo ou subsídios para sua existência ou permanência. Por outro lado, os fatores conjunturais correspondem à combinação de acontecimentos ou eventos em um determinado momento. Ou seja, dependem, em grande parte, justamente dessas políticas e subsídios, condições de comercialização e linhas de financiamento, sendo utilizados no pla-nejamento de médio prazo ou no tempo de vigência das regulações e normas que o estabele-ceram. Pela natureza desses elementos, os fatores estruturais são mais relevantes no planeja-mento energético de longo prazo.

Quanto aos principais desafios enfrentados no aumento da participação das fontes na matriz elétrica nacional, merecem destaque os resultados dos leilões, realizados em 2017 e 2018, em que houve a contratação de energia eólica e solar a preços baixos. Isso pode colocar em dúvida a viabilidade técnico-econômica desses projetos e a necessidade de permanência de subsídios para essas fontes. Ao mesmo tempo, é preciso avaliar alternativas regulatórias que possam viabilizar o desenvolvimento de opções de geração de energia elétrica com menor dependência de subsídios e incentivos.

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CADERNO 2 | Indicadores de Competitividade12

PARA SABER MAIS

Agência Internacional de Energia Renovável (Irena) – www.irena.org

Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) – www.aneel.gov.br

Bloomberg New Energy Finance (BNEF) – https://about.bnef.com

Brasil Energia – https://brasilenergia.editorabrasilenergia.com.br

Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE) – www.ccee.org.br

Ministério de Minas e Energia (MME) – www.mme.gov.br

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