indicadores da industria de cafe no brasil 2013

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PRES – 016/14 Rio de Janeiro, 17 de fevereiro de 2014 INDICADORES DO CONSUMO DE CAFÉ NO BRASIL - 2013 Desempenho da Produção e do Consumo Interno Período Novembro/2012 a Outubro/2013 Realização da Área de Pesquisas da ABIC – Associação Brasileira da Indústria de Café Consumo de café no Brasil mantém-se quase estável e acima de 20 milhões de sacas O consumo interno de café no Brasil em 2013 registrou uma retração de - 1,23%, totalizando 20,08 milhões de sacas, contra 20,33 milhões de sacas em 2012. O consumo per capita resultou em 4,87 kg café torrado/habitante.ano, (6,09 kg café verde/habitante.ano), em comparação com os 4,98 kg café torrado/habitante.ano em 2012. Novas categorias de produtos concorrem na mesa do café da manhã A ABIC atribui esta ligeira retração ao fato de que a mesa do café da manhã ganhou inúmeras novas opções de bebidas prontas para o consumo, como sucos, achocolatados, bebidas a base de soja, cuja penetração no mercado ainda é pequena comparada ao café, mas que tem apresentado um crescimento bastante elevado e concorrem com o cafe. Enquanto a penetração do café no consumo doméstico permaneceu elevada (95%), mas estável, os outros produtos ou categorias novas cresceram acima de 20%, como foi o caso do suco pronto (25%) e as bebidas a base de soja (29%), segundo pesquisas complementares da Kantar Worldpanel. Essas categorias de maior valor agregado desafiam a indústria de café para a inovação e para a retomada de índices de crescimento maiores, o que pode ocorrer com a oferta de cafés de melhor qualidade, diferenciados e certificados. Os preços do café nas prateleiras do varejo diminuíram ao longo de 2013, com o valor médio de R$ 14,82/kg em Janeiro/2013 e de R$ 12,55/kg em Dezembro/2013, com queda de 15%, para os cafés tipo Tradicionais, segundo pesquisas feitas no varejo paulistano. Esta queda, entretanto, não serviu para ampliar o consumo. O café em pó representou 87,4% das vendas em valor. Enquanto isto, os novos produtos como cápsulas, café com leite e cappuccinos, representaram cerca de 3,5% em valor, mas cresceram até 33%, em função de forte procura. O café continua sendo um produto barato para os consumidores, considerando principalmente o seu custo por xícara após a preparação. Nas prateleiras, o aumento do produto variou de R$ 10,15/kg, nos cafés tipo Tradicionais, em Janeiro/2008, para R$ 12,65/kg em Janeiro/2014, um acréscimo de somente 24,6% em 6 anos. Ele refletiu a alta do grão no início de 2013, mas depois recuou. O grande consumo ainda se concentra nas classes C e D que, segundo a AC Nielsen, vem procurando produtos com melhor qualidade, mesmo com preço superior, o que representa uma mudança de padrão de compra importante. Cafés Fortes têm aumentado a procura em detrimento dos Extra Fortes, que normalmente são mais baratos. Cafés Gourmet e

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Page 1: Indicadores da industria de cafe no brasil   2013

PRES – 016/14 Rio de Janeiro, 17 de fevereiro de 2014

INDICADORES DO CONSUMO DE CAFÉ NO BRASIL - 2013

Desempenho da Produção e do Consumo Interno

Período Novembro/2012 a Outubro/2013

Realização da Área de Pesquisas da

ABIC – Associação Brasileira da Indústria de Café

Consumo de café no Brasil mantém-se quase estável e acima de 20 milhões de sacas

O consumo interno de café no Brasil em 2013 registrou uma retração de - 1,23%, totalizando 20,08 milhões de sacas,

contra 20,33 milhões de sacas em 2012.

O consumo per capita resultou em 4,87 kg café torrado/habitante.ano, (6,09 kg café verde/habitante.ano), em

comparação com os 4,98 kg café torrado/habitante.ano em 2012.

Novas categorias de produtos concorrem na mesa do café da manhã

A ABIC atribui esta ligeira retração ao fato de que a mesa do café da manhã ganhou inúmeras novas opções de bebidas

prontas para o consumo, como sucos, achocolatados, bebidas a base de soja, cuja penetração no mercado ainda é

pequena comparada ao café, mas que tem apresentado um crescimento bastante elevado e concorrem com o cafe.

Enquanto a penetração do café no consumo doméstico permaneceu elevada (95%), mas estável, os outros produtos ou

categorias novas cresceram acima de 20%, como foi o caso do suco pronto (25%) e as bebidas a base de soja (29%),

segundo pesquisas complementares da Kantar Worldpanel. Essas categorias de maior valor agregado desafiam a

indústria de café para a inovação e para a retomada de índices de crescimento maiores, o que pode ocorrer com a

oferta de cafés de melhor qualidade, diferenciados e certificados.

Os preços do café nas prateleiras do varejo diminuíram ao longo de 2013, com o valor médio de R$ 14,82/kg em

Janeiro/2013 e de R$ 12,55/kg em Dezembro/2013, com queda de 15%, para os cafés tipo Tradicionais, segundo

pesquisas feitas no varejo paulistano. Esta queda, entretanto, não serviu para ampliar o consumo. O café em pó

representou 87,4% das vendas em valor. Enquanto isto, os novos produtos como cápsulas, café com leite e cappuccinos,

representaram cerca de 3,5% em valor, mas cresceram até 33%, em função de forte procura.

O café continua sendo um produto barato para os consumidores, considerando principalmente o seu custo por xícara

após a preparação. Nas prateleiras, o aumento do produto variou de R$ 10,15/kg, nos cafés tipo Tradicionais, em

Janeiro/2008, para R$ 12,65/kg em Janeiro/2014, um acréscimo de somente 24,6% em 6 anos. Ele refletiu a alta do grão

no início de 2013, mas depois recuou.

O grande consumo ainda se concentra nas classes C e D que, segundo a AC Nielsen, vem procurando produtos com

melhor qualidade, mesmo com preço superior, o que representa uma mudança de padrão de compra importante. Cafés

Fortes têm aumentado a procura em detrimento dos Extra Fortes, que normalmente são mais baratos. Cafés Gourmet e

Page 2: Indicadores da industria de cafe no brasil   2013

certificados parecem ser a nova tendência dos consumidores para os anos futuros, em um movimento natural de

valorização da qualidade e da certificação. Cerca de 81% dos gastos na categoria café são feitos em supermercados,

para abastecer principalmente o lar. Fora do lar, o principal canal de vendas são as padarias, que respondem por 64%

dos gastos da categoria café. As cafeterias, apesar do seu crescimento vertiginoso, ainda respondem por 50% dos gastos

da categoria café. Isto significa que consumidores degustam café em padarias e em cafeterias, no mesmo dia.

A ABIC estima que o volume de vendas do setor de torrado e moído em 2013 tenha sido de R$ 7,3 bilhões.

Diminui o número de indústrias de café no País

Contribuiu para esta redução a constatação da diminuição do número de empresas de pequeno porte, cuja quantidade

produzida esta sendo reavaliada, o que levou a ABIC a considerar uma queda no volume que era atribuído a este grupo

de empresas neste levantamento. Em final de 2012, a entidade contabilizava 1.490 indústrias no País, de todos os

portes, que atuaram no mercado nos últimos 4 anos, e em final de 2013 esse número foi de 1.428 .

A ABIC defende uma ampliação forte dos investimentos em marketing e publicidade

A redução no volume do consumo interno leva a ABIC a reforçar a sua tese de que é preciso estimular o consumo de

café investindo muito mais em marketing, publicidade, diferenciação e inovação de produtos. O comportamento dos

consumidores tem sido o de ampliar a experimentação e valorizar os produtos com melhor qualidade, certificados e

sustentáveis. Esta opção pelo café precisa ser estimulada utilizando-se recursos da publicidade para orientar, educar e

difundir conhecimentos sobre café e suas qualidades.

Dessa forma, a entidade esta debruçada sobre a elaboração de um plano de marketing que destaque os atributos do

café com seus benefícios para a saúde, energia e bem-estar, que serão os princípios a explorar neste período da Copa

do Mundo e posteriores, de modo a criar uma relação estreita entre a vida saudável, com energia e prazer, que o

consumo de café traz. E busca recursos no FUNCAFE que podem se somar as contrapartidas das empresas.

Consumo fora do lar continua em crescimento

Por outro lado, o consumo de café fora do lar segue crescendo, representando 36% do consumo total, com um

número cada vez maior de cafeterias, restaurantes, padarias e pontos de dose, quase todos eles oferecendo cafés de

qualidade boa a ótima. Da mesma forma, o consumo dos cafés porcionados, seja em sachês ou em cápsulas, bem

como, a forma tradicional de café torrado em grão para uso em máquinas automáticas e profissionais, alcançam níveis

de crescimento acima de 20% ao ano, embora ainda seja a menor parte do mercado. As cápsulas estão presentes em

0,6% dos lares, segundo pesquisa da AC Nielsen, em 2012/2013. Isto mostra que há muito campo para explorar e que os

consumidores estão reconhecendo e valorizando a qualidade, e que a indústria precisa estar atenta para oferecer estes

produtos.

O número de máquinas de café expresso domésticas ultrapassam 850 mil unidades, conforme levantado pela Kantar

Worldpanel em final de 2012. E os novo tipos de equipamentos para preparação de cafés filtrados, em sachês, por

exemplo, ultrapassam as 300.000 unidades.

No caso dos cafés em cápsulas, a evolução deste segmento foi muito acentuada no ano 2013. Surgiram novas

empresas importadoras de cápsulas e de máquinas, bem como, outras que já montaram suas instalações industriais e

produzem localmente. Cerca de 10 novas empresas já atuam neste mercado, o que vai tornar a concorrência bastante

intensa num segmento de alta tecnologia e alto valor agregado. Enquanto as vendas dos cafés tradicionais em pó

ampliaram 4,7% em 2013, os cafés em cápsulas ganharam 36,5% em vendas.

Outra inovação importante foram as lojas virtuais, servindo como canal de distribuição para cafés de alta qualidade,

de origens brasileiras e estrangeiras bem como, máquinas e acessórios ou equipamentos para preparo de cafés filtrados

e espressos. Por esta razão, o volume de importação de café industrializado em 2013 chegou a US$ 32,8 milhões contra

US$ 15,7 milhões em exportações de café torrado/moído.

Page 3: Indicadores da industria de cafe no brasil   2013

Os consumidores brasileiros têm a sua disposição centenas de cafés de alta qualidade, os chamados cafés gourmet ou

especiais. O Brasil tornou-se o país produtor que mais fornece grãos especiais e de alta qualidade para o mundo e esta

qualidade chegou à mesa do consumidor brasileiro, com centenas de marcas de cafés gourmet disponíveis em todo

País. Somente a ABIC certifica e monitora cerca de 125 marcas de café gourmet.

A expectativa da indústria para 2014 é a de contornar eventuais dificuldades com o suprimento de matéria-prima, em

função das notícias de possível redução da safra de café afetada pela seca deste início de ano. Os custos aumentarão e

as empresas eventualmente deverão reavaliar suas operações. Oferecer produtos de maior valor agregado é uma forma

importante de escapar de crises no setor e por isso, a indústria precisa estar atenta aos efeitos da seca na qualidade da

safra que será colhida no ano.

Em 2014, a ABIC estima a retomada do crescimento do consumo interno de café, ao nível de 3% a 4%, com maior

procura por cafés de melhor qualidade, desde os tradicionais até os gourmet.

Takamitsu Sato

Presidente

Luciano Inácio

Vice-Presidente de Economia e Estatística

Rua Visconde de Inhaúma, 50/8º andar - 20091-007 - Rio de Janeiro/RJ - Brasil Tel.: (21)2206-6161 Fax: (21)2206-6155 - E-mail: ab [email protected]

ABIC/Área de Pesquisa/Dezembro 2013

Page 4: Indicadores da industria de cafe no brasil   2013

Tabela 1

EVOLUÇÃO DO CONSUMO INTERNO DE CAFÉ Produção total ANUAL Outubro/2013

Categoria Ano anterior Ano atual Crescimento(Nov/11 a Out/12) (Nov/12 a Out/13) %

Total de empresas cadastradas (associadas e não associadas)

17.302.880 17.052.460 -1,45

Consumo não cadastrado 1.953.260 1.953.260 -

Total geral de café torrado e moído 19.256.130 19.005.710 -1,30

Empresas de café solúvel 1.079.930 1.079.930 - (1)

Total nacional de consumo de café 20.336.060 20.085.640 -1,23

(1) Fonte: mercadoSacas de café (60 kg)

Consumo per-capita: café em grão cru 6,23 6,09

Consumo per-capita: café torrado e moído 4,98 4,87

Fonte: ABIC

Page 5: Indicadores da industria de cafe no brasil   2013

Tabela 2

CONSUMO INTERNO DE CAFÉ EM SACAS E PER-CAPITA - BRA SIL

ANO

SOMENTE TORRADO/

MOÍDO

TOTAL INCLUSIVE SOLÚVEL (milhões de

sacas)kg café verde kg café torrado

1965 8,1 5,91 4,72

1985 6,0 6,4 2,83 2,27

1990 8,2 3,39 2,71

1991 8,5 3,47 2,78

1992 8,9 3,58 2,87

1993 9,1 3,62 2,89

1994 9,3 3,65 2,92

1995 10,1 3,88 3,11

1996 10,6 11,0 4,16 3,33

1997 11,0 11,5 4,30 3,44

1998 11,6 12,2 4,51 3,61

1999 12,2 12,7 4,67 3,73

2000 12,6 13,2 4,76 3,81

2001 13,0 13,6 4,88 3,91

2002 13,3 14,0 4,83 3,86

2003 12,9 13,7 4,65 3,72

2004 14,1 14,9 5,01 4,01

2005 14,6 15,5 5,14 4,11

2006 15,4 16,3 5,34 4,27

2007 16,1 17,1 5,53 4,42

2008 16,7 17,7 5,64 4,51

2009 17,4 18,4 5,81 4,65

2010 18,1 19,1 6,02 4,812011 18,6 19,7 6,10 4,882012 19,2 20,3 6,23 4,98

2013 19,0 20,1 6,09 4,87Período: novembro - outubro* Sacas de 60 kgFonte: ABIC

CONSUMO PER CAPITA (kg / habitante ano)

Page 6: Indicadores da industria de cafe no brasil   2013

Gráfico 1

Page 7: Indicadores da industria de cafe no brasil   2013

Tabela 3

ABIC - ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DA INDÚSTRIA DE CAFÉ

RELAÇÃO DAS 100 MAIORES INDÚSTRIAS DE CAFÉ ASSOCIAD AS DA ABIC - Outubro/13

Classificação Atual

UF EMPRESA

1 MG CAFE TRES CORAÇÕES S/A2 SP D. E. CAFE S DO BRASIL LTDA3 SE INDS. ALIMENTS. MARATA LTDA.4 SP MELITTA DO BRASIL IND. E COM. LTDA.5 SP CIA. CACIQUE DE CAFE SOLUVEL6 SP MITSUI ALIMENTOS LTDA.7 MG CAFE BOM DIA LTDA.8 PB SAO BRAZ S/A IND. E COM. DE ALIMENTOS S.A9 SP CAFE PACAEMBU LTDA.10 SP CAFE UTAM S/A.11 PR ODEBRECHT - COM. E IND. DE CAFE LTDA.12 PR FLORAO ALIMENTOS LTDA.13 SP JARDIM IND. E COM. S/A.14 MG COOP. REGIONAL DE CAFEICULTORES EM GUAXUPE LTDA. - COOXUPE15 GO CAFE RANCHEIRO AGRO INDL. LTDA.16 PR ITAMARATY IND. E COM. S/A17 SP CAFE CANECAO LTDA.18 SP CAFE JAGUARI LTDA.19 SP TORREF. NOIVACOLINENSES LTDA.20 PE MOINHO PETINHO IND. E COM. LTDA.21 MG TOKO INDL. E PROCESSAMENTO S/A22 MA PROD. ALIMENTICIOS RIBAMAR CUNHA LTDA.23 SP NHA BENTA IND. DE ALIMENTOS LTDA.24 RJ CAFE FAVORITO S/A.25 MG SOC. MOGYANA EXPORTADORA LTDA.26 MG SEGAFREDO ZANETTIBRASIL. COM.E DIST.DE CAFE S.A.27 DF CAFE EXPORT IND. E COM. LTDA.28 PR COAMO AGROINDL. COOPERATIVA29 BA SOBESA INDL. DE ALIMENTOS SANTANENSE LTDA.30 PE IND. E COM. CAFE OURO VERDE LTDA.31 ES REALCAFE SOLUVEL DO BRASIL S.A.32 PR COCAMAR - COOPERATIVA AGROINDL.33 DF CAFE DO SITIO IND. E COM. LTDA.34 MG ICATRIL IND. DE CAFE DO TRIANGULO LTDA.35 GO DICASA IND. E COM. DE ALIMENTOS LTDA.36 ES CAFE MERIDIANO IND. E COM. LTDA.37 ES CAFE NUMERO UM LTDA38 MG CAFE ITAU LTDA.39 CE MOAGEIRA SERRA GRANDE LTDA.40 PR IND. E COM. DE TORREF. DE CAFE JANDAIA LTDA.41 AM IND. DE CAFE MANAUS LTDA.42 SP CAMILO ALIMENTOS LTDA43 PR COROL COOPERATIVA AGROINDL.44 PR CAFE LONTRINHA LTDA45 BA IPAM IND. DE PRODUTOS ALIMENTS. MOENDA LTDA46 RJ CIA. CAPITAL DE PRODS. ALIMENTICIOS47 SP CAFE CAICARA LTDA.48 MG IND. BRUNELLI LTDA.49 BA AGROIND. E EXP. CAFE BAHIA S/A.50 MG CAFE DOM PEDRO LTDA.

Page 8: Indicadores da industria de cafe no brasil   2013

ABIC - ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DA INDÚSTRIA DE CAFÉ

RELAÇÃO DAS 100 MAIORES INDÚSTRIAS DE CAFÉ ASSOCIAD AS DA ABIC - Outubro/13

Classificação Atual

UF EMPRESA

51 SP INTERCOFFEE COM. E IND. LTDA.52 SP IRMAOS GIRIBONI IND. COM. IMP. E EXP. LTDA.53 DF CAFE FORTE IND. E COM. LTDA.54 GO ATLAS COM. E IND. LTDA.55 SP IND. E COM. DE CAFE MORAES LTDA.56 RJ MASGOVI IND. COM. SERV. IMP. E EXP. LTDA57 SP PASTIFICIO SELMI S/A58 SP ALECIO GOTTI LTDA59 SP TORREF. E MOAG. DE CAFE LOLI LTDA.60 SP CAFES AMAJO E TONINHO IND. E COM. LTDA.61 BA MOINHO PAQUETA IND. E COM. LTDA.62 MG CAFE SORRISO LTDA.63 AL INDS. REUNIDAS CORINGA LTDA.64 SP IND. E COM. CAFE FLORESTA LTDA.65 CE IND. DE CAFE OJUARA LTDA.66 SP BRANCO PERES COM. ATACADISTA LTDA.67 SP TORREF. E MOAG. DE CAFE SERRA DA GRAMA LTDA.68 RJ CAFE FARAO LTDA69 SC CAFE GUIDALLI IND. E COM. LTDA.70 SP ALCAFE CAFE LTDA.71 ES CAMPEAO COM. IND. DE CAFE LTDA.72 RJ TORREF. E MOAG. DE CAFE CARVALHO LTDA.-ME73 RJ SOC. ABAST. DO COM. E IND. DE PANIF.- SACIPAN S/A.74 ES CEGIL EXP. E IMP. LTDA.75 SP CAFE EXCELSIOR LTDA.76 SP CAFE GUARANI DE BARRETOS LTDA.77 MG IND. E COM. DE CAFE GEMA DE MINAS LTDA.78 RO TELMAR IND. E COM. LTDA.79 SP IRMAOS KUHL LTDA.80 SP CAFE JOANFER LTDA.81 AC CAFE CONTRI IMP. E EXP. LTDA.82 SP TORREF. E MOAG. DE CAFE RIBEIRAO BONITO LTDA.83 PA LIDER COM. E IND. LTDA84 SP COOP. DE CAFEICULTORES E AGROP. LTDA.- COCAPEC85 MG CAFE TRES MARCOS IND. E COM. LTDA.86 SP CIMO ALIMS. COM. & EXP. LTDA.87 BA PRODS. ALIMENTS. MARIA ROSA LTDA.88 PR A B M IND. E COM. CAFE LTDA.89 MG CAFE OURO NEGRO DO TRIANGULO LTDA.90 PB MOINHO PATOENSE LTDA.91 MG VASCONCELOS IND. COM. IMP. E EXP. LTDA92 MT FARIA TORREF. E MOAG. DE CAFE LTDA.93 RJ BADINI E CIA. LTDA.94 SP CAFE TESOURO LTDA.95 SP IND. E COM. DE CAFE CURUCA LTDA.96 GO FILHO IND. E COM. DE ALIM. LTDA97 PR COM. E IND. DE TORREF. DE CAFE DUAS MARIAS LTDA98 MG BACCARINI & BACCARINI LTDA.99 MG IND. E COM. DE CAFE DONA IRIS LTDA

100 BA IND. E COM. DE CAFE PINGA FOGO LTDA.

Fonte: ABIC

Tabela 4

Page 9: Indicadores da industria de cafe no brasil   2013

ABIC - ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DA INDÚSTRIA DE CAFÉ

PRODUÇÃO E PARTICIPAÇÃO POR GRUPOS E PORTES DE EMPR ESAS ASSOCIADASBRASIL - Outubro/2013

GRUPOVOLUME MENSAL

(SACAS)PARTICIPAÇÃO (%) Núm. Empresas

1 - 999 sacas 75.020 6,91% 334

1000 - 2999 sacas 70.334 6,48% 40

3000 - 9999 sacas 134.724 12,41% 27

Acima de 10000 sacas 805.506 74,20% 9

TOTAL 1.085.584 100,00% 410

Período de produção considerado:2012 / 2013: nov/12 a out/13

Considerado somente café torrado e moído (entre ass ociadas da ABIC)

2012 / 2013