indicadores da economia brasileira abril · economia, levando em consideração indicadores como...

25
INDICADORES DA ECONOMIA BRASILEIRA ABRIL OBSERVATÓRIO DE POLÍTICAS ECONÔMICAS | 2019

Upload: others

Post on 19-Aug-2020

0 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

Page 2: INDICADORES DA ECONOMIA BRASILEIRA ABRIL · economia, levando em consideração indicadores como taxa de desemprego e utilização capacidade ociosa. Dada a divulgação do PIB no

FUNDAÇÃO DOM CABRAL

NÚCLEO DE ESTRATÉGIA E

NEGÓCIOS INTERNACIONAIS

OBSERVATÓRIO DE POLÍTICAS ECONÔMICAS

Indicadores da Economia Brasileira | Abril 2019

EQUIPE TÉCNICA

Paulo PaivaProfessor Associado da Fundação Dom Cabral

Foi ministro do Trabalho e do Planejamento e Orçamento

Cássio DaldeganAssistente de Pesquisa, Bolsista de Apoio Técnico I FAPEMIG

Núcleo de Estratégia e Negócios Internacionais

Page 3: INDICADORES DA ECONOMIA BRASILEIRA ABRIL · economia, levando em consideração indicadores como taxa de desemprego e utilização capacidade ociosa. Dada a divulgação do PIB no

ATIVIDADE ECONÔMICAINDICADORES DA ECONOMIA BRASILEIRA

Observatório de Políticas Econômicas

Page 4: INDICADORES DA ECONOMIA BRASILEIRA ABRIL · economia, levando em consideração indicadores como taxa de desemprego e utilização capacidade ociosa. Dada a divulgação do PIB no

ATIVIDADE ECONÔMICA

130

132

134

136

138

140

142

144

146

148

150

mai

/16

ago

/16

no

v/1

6

fev/

17

mai

/17

ago

/17

no

v/1

7

fev/

18

mai

/18

ago

/18

no

v/1

8

fev/

19

índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br)

• ÍNDICE DE ATIVIDADE ECONÔMICA DO BANCO CENTRAL (IBC-Br) No mês de abril de 2019, a produção de cereais, leguminosas e

oleaginosas para o ano corrente foi estimada em 231,5 milhõesde toneladas. O resultado é 2,2% superior à safra de 2018 e 0,6%maior que a estimativa de março de 2019.

A produção industrial apresentou crescimento de 0,3% no mês deabril na comparação com março de 2019. Apesar da elevação nomês, considerando o acúmulo nos primeiros quatro meses doano, a variação foi negativa, -2,7%, assim como no acumulado emdoze meses, -1,1%.

O setor de serviços apresentou crescimento de 0,3% nacomparação com março. Frente ao mesmo período de 2018, ovolume de serviços apresentou variação de -0,7%. No acumuladoem doze meses, o crescimento foi de 0,4%. Já o varejo apresentouvariação de -0,6% na comparação com março. No acumulado emdoze meses houve expansão de 1,4.

O IBC-Br, indicador que nos dá uma prévia da atividade daeconomia no mês de referência, voltou a presentar queda no mêsde abril. Chegando a 135,91 pontos, essa é a terceira quedaconsecutiva do indicador, acumulando variação de -2,8 pontos noano.

ÍNDICE DE ATIVIDADE ECONÔMICA – IBC-Br(Série com Ajuste Sazonal. Banco Central do Brasil)

Page 5: INDICADORES DA ECONOMIA BRASILEIRA ABRIL · economia, levando em consideração indicadores como taxa de desemprego e utilização capacidade ociosa. Dada a divulgação do PIB no

ATIVIDADE ECONÔMICA

-2000000

-1800000

-1600000

-1400000

-1200000

-1000000

-800000

-600000

-400000

-200000

0

200000

400000

600000

800000

mai

/16

ago

/16

no

v/1

6

fev/

17

mai

/17

ago

/17

no

v/1

7

fev/

18

mai

/18

ago

/18

no

v/1

8

fev/

19

Saldo do emprego formal - últimos 12 meses

• SALDO DO EMPREGO FORMAL O saldo do emprego formal no mês de abril de 2019 foi de

abertura de 129.601 vagas. Houve resultado final decrescimento no número de vagas em todos os setores daeconomia: serviços (66.295 novas vagas), indústria detransformação (20.479 novas vagas), construção civil (14.067novas vagas), agropecuária (13.907 novas vagas), comércio(12.291 vagas), administração pública (1.241 vagas), indústriade utilidade pública (867 vagas) e extrativa mineral (454vagas). Considerando o acumulado nos últimos doze meses, oresultado foi de criação de 447.896 novas vagas, resultadoeste que voltou a crescer após a queda observada em marçoúltimo. Considerando as formas de contratação estabelecidasa partir da reforma trabalhista de 2017, houve saldo positivonas categorias de trabalho intermitente (5.422 vagas) etrabalho parcial (2.827 vagas).

EMPREGO FORMAL(Cadastro Geral de Emprego e Desemprego – CAGED)

Page 6: INDICADORES DA ECONOMIA BRASILEIRA ABRIL · economia, levando em consideração indicadores como taxa de desemprego e utilização capacidade ociosa. Dada a divulgação do PIB no

ATIVIDADE ECONÔMICA

• TAXA DE DESEMPREGO A taxa de desocupação chegou a 12,5 pontos no trimestre

terminado em abril de 2019, variação de -0,5 p.p. frente aotrimestre terminado em janeiro de 2019. Comparativamenteao mesmo trimestre de 2018, houve variação de -0,4 p.p.Houve estabilidade no número de empregados no trimestreem todas as categorias ocupacionais, na comparação com otrimestre terminado em janeiro. Já frente ao mesmotrimestre de 2018, voltou a crescer o número detrabalhadores empregados com carteira assinada após quatroanos de queda. Sob esta base de comparação, no setorprivado o crescimento foi de 2,0%, tendo havido expansãocorrespondente a 1,5% entre os empregados com carteira ede 3.4% entre os sem carteira. Para as demais categoriashouve estabilidade.

DESEMPREGO(Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua – PNAD C, IBGE)

6,06,57,07,58,08,59,09,5

10,010,511,011,512,012,513,013,514,0

abr-

mai

-ju

n 2

016

jun

-ju

l-ag

o 2

016

ago

-set

-ou

t 2

016

ou

t-n

ov-

dez

201

6

dez

-jan

-fev

20

17

fev-

mar

-ab

r 20

17

abr-

mai

-ju

n 2

017

jun

-ju

l-ag

o 2

017

ago

-set

-ou

t 2

017

ou

t-n

ov-

dez

201

7

dez

-jan

-fev

20

18

fev-

mar

-ab

r 20

18

abr-

mai

-ju

n 2

018

jun

-ju

l-ag

o 2

018

ago

-set

-ou

t 2

018

ou

t-n

ov-

dez

201

8

dez

-jan

-fev

20

19

fev-

mar

-ab

r 20

19

Taxa de desemprego Taxa de desemprego com ajuste sazonal

Page 7: INDICADORES DA ECONOMIA BRASILEIRA ABRIL · economia, levando em consideração indicadores como taxa de desemprego e utilização capacidade ociosa. Dada a divulgação do PIB no

ATIVIDADE ECONÔMICA

• RENDIMENTO REAL MÉDIO HABITUAL DAPOPULAÇÃO OCUPADA O rendimento real médio habitualmente recebido no

trimestre terminado em abril foi de R$ 2,295 reais. Frente aotrimestre terminado em janeiro último, houve crescimentode 1,2%, enquanto comparado ao mesmo trimestre de 2018,a variação foi de -0,4%, representado uma estabilidade.

A massa de rendimentos de todos os trabalhos chegou aR$ 206.817 milhões no trimestre terminado em abril de 2019.Frente ao trimestre terminado em janeiro deste ano, houveexpansão de 1,3%, enquanto na comparação com o mesmotrimestre do ano anterior houve estabilidade, -0,3%.

RENDIMENTO REAL(Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua – PNAD C, IBGE)

2.050,0

2.100,0

2.150,0

2.200,0

2.250,0

2.300,0

2.350,0

mar

-ab

r-m

ai 2

016

mai

-ju

n-j

ul 2

016

jul-

ago

-set

201

6

set-

ou

t-n

ov

201

6

no

v-d

ez-j

an 2

016

jan

-fev

-mar

20

17

mar

-ab

r-m

ai 2

017

mai

-ju

n-j

ul 2

017

jul-

ago

-set

201

7

set-

ou

t-n

ov

201

7

no

v-d

ez-j

an 2

017

jan

-fev

-mar

20

18

mar

-ab

r-m

ai 2

018

mai

-ju

n-j

ul 2

018

jul-

ago

-set

201

8

set-

ou

t-n

ov

201

8

no

v-d

ez-j

an 2

019

jan

-fev

-mar

20

19

Rendimento Real

Page 8: INDICADORES DA ECONOMIA BRASILEIRA ABRIL · economia, levando em consideração indicadores como taxa de desemprego e utilização capacidade ociosa. Dada a divulgação do PIB no

ATIVIDADE ECONÔMICA

• ÍNDICE DE PREÇOS AO CONSUMIDOR AMPLO(IPCA) ACUMULADO NO ANO O IPCA do mês de abril de 2019 ficou em 0,57%, variação de

0,18 p.p. na comparação com março do mesmo ano. Desde2016 esse foi o maior resultado para um mês de abril, assimcomo para o acumulado no ano, que alcançou 2,09%.

Entre os grupos que compõem o IPCA, os que maiscontribuíram para o valor do índice foram saúde e cuidadospessoais (0,18 p.p.), transportes (0,17 p.p.) e alimentação ebebidas (0,16 p.p.).

META DE INFLAÇÃO OBSERVADA(IPCA acumulado no ano)

2008

2009

2010

2011

2012

2013

2014

2015

2016

2017

2018

2019

-1,0

1,0

3,0

5,0

7,0

9,0

11,0

jan

/19

fev/

19

mar

/19

abr/

19

mai

/19

jun

/19

jul/

19

ago

/19

set/

19

ou

t/19

no

v/19

dez

/19

IPCA mensal meta IPCA

Page 9: INDICADORES DA ECONOMIA BRASILEIRA ABRIL · economia, levando em consideração indicadores como taxa de desemprego e utilização capacidade ociosa. Dada a divulgação do PIB no

ATIVIDADE ECONÔMICA

• COMPONENTES DA INFLAÇÃO Considerando o acumulado nos últimos doze meses até abril

de 2019, o IPCA ficou em 4,94%. O resultado corresponde aum crescimento de 0,36 p.p. na comparação com o mês demarço. Apesar da elevação, o índice continua dentro doslimites estabelecidos pelo Banco Central para a inflação noano.

Os preços administrados, estabelecidos por contrato ouórgão público, chegaram a 6.77% no mês de abril de 2019.Esse foi o segundo crescimento consecutivo do indicadorapós queda acentuada ao fim de 2018.

Os preços livres, determinados pela dinâmica de oferta edemanda, também apresentaram variação semelhante noperíodo. Ao fim de abril estes chegaram a 3,77%, seu maiorvalor desde abril de 2017.

INFLAÇÃO ANUAL E VARIAÇÃO DOS PREÇOS ADMINISTRADOS (IPCA – Índices acumulados em 12 meses)

0,0

2,0

4,0

6,0

8,0

10,0

12,0

14,0

16,0

18,0

20,0

mai

/16

jul/

16

set/

16

no

v/16

jan

/17

mar

/17

mai

/17

jul/

17

set/

17

no

v/17

jan

/18

mar

/18

mai

/18

jul/

18

set/

18

no

v/18

jan

/19

mar

/19

Meta Administrados Livres IPCA

Page 10: INDICADORES DA ECONOMIA BRASILEIRA ABRIL · economia, levando em consideração indicadores como taxa de desemprego e utilização capacidade ociosa. Dada a divulgação do PIB no

POLÍTICA MONETÁRIA E CAMBIALINDICADORES DA ECONOMIA BRASILEIRA

Observatório de Políticas Econômicas

Page 11: INDICADORES DA ECONOMIA BRASILEIRA ABRIL · economia, levando em consideração indicadores como taxa de desemprego e utilização capacidade ociosa. Dada a divulgação do PIB no

POLÍTICA MONETÁRIA E CAMBIAL

• TAXA DE JUROS SELIC E TAXA DE JUROS REAL O Banco Central mantém a taxa de juros básica da economia,

Selic em seu menor nível da série histórica, 6,5%. Ajustificativa para tanto é o baixo nível de atividade daeconomia, levando em consideração indicadores como taxade desemprego e utilização capacidade ociosa. Dada adivulgação do PIB no primeiro trimestre de 2019, tendoocorrido frustração das expectativas, espera-se apermanência da política de estímulo por meio damanutenção dos juros baixos. Para o mês de abrilobservamos um descolamento entre as taxas de juros real(juros descontados da inflação) e os juros neutros (jurosnecessários para manter a inflação estável). O aumento nosjuros reais se deve principalmente à queda nas expectativasde inflação ao longo de abril, que ficaram abaixo dos 4,0%. Atrajetória de queda dos juros neutros faz com que a distânciaentre estes e os juros reais cresça, aumentando o caráterrestritivo da política monetária. É possível que para ospróximos meses as duas séries voltem a se aproximar, dado oaumento nas expectativas de inflação observado no mês demaio.

META TAXA DE JUROS SELIC E TAXA REAL DE JUROS(Conselho de Política Monetária – COPOM, Expectativas de Mercado. Banco Central do Brasil)

1,0

2,0

3,0

4,0

5,0

6,0

7,0

8,0

9,0

mai

/16

jul/

16

set/

16

no

v/16

jan

/17

mar

/17

mai

/17

jul/

17

set/

17

no

v/17

jan

/18

mar

/18

mai

/18

jul/

18

set/

18

no

v/18

jan

/19

mar

/19

Juros Reais Juros Neutros

Page 12: INDICADORES DA ECONOMIA BRASILEIRA ABRIL · economia, levando em consideração indicadores como taxa de desemprego e utilização capacidade ociosa. Dada a divulgação do PIB no

POLÍTICA MONETÁRIA E CAMBIAL

• EVOLUÇÃO DO CRÉDITO O saldo das operações de crédito do sistema financeiro

nacional chegou a R$ 3,3 trilhões em abril, mantendo-seestável em relação a março.

As operações com pessoas físicas (saldo de R$ 1,8 trilhão)cresceram 0,8%, enquanto ocorreu redução de 1,1% nacarteira de pessoas jurídicas (saldo de R$ 1,4 trilhão).

No acumulado dos últimos doze meses, houve expansão de5,4% no saldo total, de 9,5% no crédito às famílias e de 0,6%nas operações com empresas.

OPERAÇÕES DE CRÉDITO(Participação no PIB. Banco Central do Brasil)

45,0

46,0

47,0

48,0

49,0

50,0

51,0

52,0

53,0

54,0

55,0

mai

/16

jul/

16

set/

16

no

v/16

jan

/17

mar

/17

mai

/17

jul/

17

set/

17

no

v/17

jan

/18

mar

/18

mai

/18

jul/

18

set/

18

no

v/18

jan

/19

mar

/19

Page 13: INDICADORES DA ECONOMIA BRASILEIRA ABRIL · economia, levando em consideração indicadores como taxa de desemprego e utilização capacidade ociosa. Dada a divulgação do PIB no

POLÍTICA MONETÁRIA E CAMBIAL

• TAXA DE CÂMBIO NOMINAL (R$/US$) A taxa de câmbio nominal terminou abril de 2019 em 3,95%,

voltando ao patamar de março do mesmo ano. Houve umadesvalorização na taxa de câmbio ao longo do mês de abril,estando esta dinâmica relacionada à antecipação dosresultados do PIB para o primeiro trimestre de 2019. Apesardo resultado negativo nos três primeiros meses do ano, nãohouve revisão para baixo do resultado do PIB no últimotrimestre de 2018, o que se esperava que poderia ocorrer.Desse modo, a desvalorização foi relativamente pequena.Espera-se que após modificações e aprovação da reforma daprevidência no congresso, a taxa de câmbio apresentevalorização.

O desvio padrão da taxa de câmbio no mês de abril ficou em0,04, indicando uma variação muito próxima à do mês demarço.

TAXA DE CÂMBIO(R$/US$. Banco Central do Brasil)

2,00

2,50

3,00

3,50

4,00

4,50

mai/16

jul/16

set/16

nov/16

jan/17

mar/17

mai/17

jul/17

set/17

nov/17

jan/18

mar/18

mai/18

jul/18

set/18

nov/18

jan/19

mar/19

Page 14: INDICADORES DA ECONOMIA BRASILEIRA ABRIL · economia, levando em consideração indicadores como taxa de desemprego e utilização capacidade ociosa. Dada a divulgação do PIB no

POLÍTICA FISCALINDICADORES DA ECONOMIA BRASILEIRA

Observatório de Políticas Econômicas

Page 15: INDICADORES DA ECONOMIA BRASILEIRA ABRIL · economia, levando em consideração indicadores como taxa de desemprego e utilização capacidade ociosa. Dada a divulgação do PIB no

POLÍTICA FISCAL

• NECESSIDADE DE FINANCIAMENTO DO SETOR PÚBLICO (NFSP) Em abril de 2019, a necessidade de financiamento do setor

público (diferença entre investimento e poupança)apresentou déficit de 6,98% do PIB no acumulado em dozemeses. Na comparação com março último, houveestabilidade no indicador.

A necessidade de financiamento do setor externo continuasuperavitária, 0,73% do PIB. Comparativamente ao mêsimediatamente anterior, houve estabilidade, tendo crescido0,11 p.p. do PIB ao longo dos últimos doze meses.

O setor privado manteve a estabilidade nos recursosemprestados ao governo frente a março, ficando estável em6,25% do PIB. Houve variação de -0,64 p.p. nos últimos dozemeses.

NECESSIDADE DE FINANCIAMENTO POR SETOR(Resultado nominal acumulado em 12 meses, como % do PIB)

-15

-10

-5

0

5

10

15

mai

/16

jul/

16

set/

16

no

v/16

jan

/17

mar

/17

mai

/17

jul/

17

set/

17

no

v/17

jan

/18

mar

/18

mai

/18

jul/

18

set/

18

no

v/18

jan

/19

mar

/19

Governo (% do PIB)

Setor Externo (% do PIB)

Setor Privado (% do PIB)

Page 16: INDICADORES DA ECONOMIA BRASILEIRA ABRIL · economia, levando em consideração indicadores como taxa de desemprego e utilização capacidade ociosa. Dada a divulgação do PIB no

POLÍTICA FISCAL

• RESULTADO PRIMÁRIO O setor público consolidado apresentou déficit de R$ 18.629

milhões no terceiro mês de 2019. Considerando o acumuladonos últimos doze meses, o saldo é deficitário em R$ 95.575milhões (1,37% do PIB), tendo ocorrido expansão de 0,07 p.p.na comparação com março.

Restringindo a análise ao governo federal sem INSS, houvesuperávit de R$ 19.749 milhões, resultado bem superior aosuperávit de março, R$ 2.145 milhões. Já no acumulado emdoze meses, houve um superávit de R$ 86.029 milhões(1,25% do PIB), superando em 0,03 p.p. do PIB o resultadoaté março último.

O INSS apresentou um déficit de R$ 13.616 milhões em abril.No acumulado em doze meses, houve déficit de R$ 198.822milhões, o equivalente a 2,86% do PIB, expansão de 0,01 p.p.na comparação com março.

RESULTADO PRIMÁRIO(Acumulado em 12 meses. Em bilhões de R$. Banco Central do Brasil)

-120-100

-80-60-40-20

020406080

100120140160180200

mai

/16

jul/

16

set/

16

no

v/1

6

jan

/17

mar

/17

mai

/17

jul/

17

set/

17

no

v/1

7

jan

/18

mar

/18

mai

/18

jul/

18

set/

18

no

v/1

8

jan

/19

mar

/19

Milh

ares

Setor Público Consolidado INSS Governo federal sem INSS

Page 17: INDICADORES DA ECONOMIA BRASILEIRA ABRIL · economia, levando em consideração indicadores como taxa de desemprego e utilização capacidade ociosa. Dada a divulgação do PIB no

POLÍTICA FISCAL

• DÍVIDA LÍQUIDA DO SETOR PÚBLICO (DLSP) Nos últimos doze meses, até março de 2019, o resultado

primário ficou em R$ 3.769 bilhões (54,2% do PIB). Houvevariação de -0,01 p.p. como proporção do PIB na comparaçãocom março.

Em abril de 2019, a dívida do governo federal e banco centralacumulada nos últimos doze meses chegou a R$ 2.835bilhões. Como proporção do PIB, o resultado ficou em 40,8%,variação de -0.1 p.p. na comparação com março.

Os estados acumularam dívida de R$ 798.710 milhões nosúltimos doze meses, e os municípios de R$ 72.389 milhões.Como proporção do PIB temos, respectivamente, 11,5% e1,1%.

DÍVIDA LÍQUIDA DO SETOR PÚBICO(Acumulado em 12 meses. Em milhões de R$. Banco Central do Brasil)

0

500.000

1.000.000

1.500.000

2.000.000

2.500.000

3.000.000

3.500.000

4.000.000

mai

/16

jul/

16

set/

16

no

v/16

jan

/17

mar

/17

mai

/17

jul/

17

set/

17

no

v/17

jan

/18

mar

/18

mai

/18

jul/

18

set/

18

no

v/18

jan

/19

mar

/19

Resultado Primário Governo federal e banco central

Governos estaduais Governos municipais

Page 18: INDICADORES DA ECONOMIA BRASILEIRA ABRIL · economia, levando em consideração indicadores como taxa de desemprego e utilização capacidade ociosa. Dada a divulgação do PIB no

POLÍTICA FISCAL

• DÍVIDA BRUTA DO GOVERNO GERAL (DBGG) A DBGG chegou a 78,82% do PIB em abril de 2019, elevação

de 0,46 p.p. do PIB frente a março do mesmo ano.

A dívida interna chegou a 68,4% do PIB, crescimento de 0,2p.p. do PIB na comparação com o mês de março. Já a dívidaexterna, chegou a 10,4% do PIB em abril, crescimento de 0,1p.p. do PIB frente a março.

DÍVIDA BRUTA DO GOVERNO GERAL(Percentual do PIB. Banco Central do Brasil)

0,00

10,00

20,00

30,00

40,00

50,00

60,00

70,00

80,00

mai

/16

jul/

16

set/

16

no

v/16

jan

/17

mar

/17

mai

/17

jul/

17

set/

17

no

v/17

jan

/18

mar

/18

mai

/18

jul/

18

set/

18

no

v/18

jan

/19

mar

/19

Dívida Bruta do Governa Geral

Page 19: INDICADORES DA ECONOMIA BRASILEIRA ABRIL · economia, levando em consideração indicadores como taxa de desemprego e utilização capacidade ociosa. Dada a divulgação do PIB no

CONFIANÇA E EXPECTATIVASINDICADORES DA ECONOMIA BRASILEIRA

Observatório de Políticas Econômicas

Page 20: INDICADORES DA ECONOMIA BRASILEIRA ABRIL · economia, levando em consideração indicadores como taxa de desemprego e utilização capacidade ociosa. Dada a divulgação do PIB no

CONFIANÇA E EXPECTATIVASCONFIANÇA DO CONSUMIDOR(Fundação Getúlio Vargas)

4,5

5,5

6,5

7,5

8,5

9,5

10,5

11,5

60

70

80

90

100

110

mai

/16

ago

/16

no

v/16

fev/

17

mai

/17

ago

/17

no

v/17

fev/

18

mai

/18

ago

/18

no

v/18

fev/

19

Série1 Série2

• ÍNDICE DE CONFIANÇA DO CONSUMIDOR (ICC) O ICC chegou a 89,5 pontos, apresentando variação de -1,5

pontos no mês de abril de 2019. Nos últimos dois meses, oindicador apresentou variação de -6,6 p.p., seu menor nível desdenovembro de 2018. No mês de abril, a piora do indicador seconcentrou nas expectativas em relação ao futuro, não tendoocorrido mudanças na percepção sobre a situação atual. Oresultado se deve principalmente à frustração nas expectativas deretomada da atividade econômica, não havendo uma mudança natendência de indicadores importantes como taxa de desempregoe oferta de crédito, mudança esta esperada por parte dosconsumidores.

• EXPECTATIVAS DE INFLAÇÃO DO CONSUMIDOR A taxa de inflação terminou abril de 2019 em 5,3%, o equivalente

a um crescimento de 0,2 p.p. na comparação com o mês de marçodo mesmo ano. Espera-se que para os próximos meses asexpectativas dos consumidores continuem a variar em torno dos5,0%, como tem ocorrido desde abril de 2018.

Page 21: INDICADORES DA ECONOMIA BRASILEIRA ABRIL · economia, levando em consideração indicadores como taxa de desemprego e utilização capacidade ociosa. Dada a divulgação do PIB no

CONFIANÇA E EXPECTATIVASCONFIANÇA DO COMÉRIO E DOS SERVIÇOS(Fundação Getúlio Vargas)

60

65

70

75

80

85

90

95

100

105

110

mai

/16

ago

/16

no

v/16

fev/

17

mai

/17

ago

/17

no

v/17

fev/

18

mai

/18

ago

/18

no

v/18

fev/

19

ICOM ICS

• ÍNDICE DE CONFIANÇA DOS COMERCIANTES (ICOM) O ICOM mostrou estabilidade ao longo do mês de abril,

terminando o período em 96,8 pontos. A parcela do indicadorque corresponde a expectativas em relação ao futuro sofreurecuo na comparação com março do mesmo ano, mostrandoa revisão que os agentes fizeram nas expectativas emcomparação ao fim de 2018. Já a percepção sobre a situaçãoatual apresentou melhora.

• ÍNDICE DE CONFIANÇA DOS PRESTADORES DE SERVIÇOS (ICS) O ICS apresentou nova redução no mês de abril de 2019, -0,9

pontos, chegando a 92,1 pontos. Nos últimos três meses avariação do ICS foi de -6,1 pontos, chegando a seu menornível desde novembro último. Manteve-se estável o indicadorque se refere às expectativas em relação ao futuro, estando aredução do ICS no mês vinculada à piora na percepção sobrea situação atual.

Page 22: INDICADORES DA ECONOMIA BRASILEIRA ABRIL · economia, levando em consideração indicadores como taxa de desemprego e utilização capacidade ociosa. Dada a divulgação do PIB no

CONFIANÇA E EXPECTATIVASCONFIANÇA DO INDÚSTRIA E CONSTRUÇÃO CIVIL(Fundação Getúlio Vargas)

60

65

70

75

80

85

90

95

100

105

110

mai

/16

ago

/16

no

v/16

fev/

17

mai

/17

ago

/17

no

v/17

fev/

18

mai

/18

ago

/18

no

v/18

fev/

19

ICI ICST

• ÍNDICE DE CONFIANÇA DA INDÚSTRIA DE TRANSFORMAÇÃO (ICI) No mês de abril, o ICI apresentou crescimento de 0,7 pontos,

terminando o período em 97,9 pontos. Após a redução doindicador no mês de março, o aumento do ICI se deve àmelhora da percepção sobre a situação atual. Apesar destecrescimento, a incerteza relacionada ao crescimento daeconomia em 2018 ainda é elevada, dado o resultadonegativo do PIB no primeiro trimestre.

• ÍNDICE DE CONFIANÇA DA CONSTRUÇÃO CIVIL (ICST) O ICST apresentou estabilidade no mês de abril de 2019,

permanecendo nos 82,5 pontos. Apesar da piora dasexpectativas no período, houve melhora na percepção sobrea situação atual, mantendo o indicador estável. Para que hajamudança nas expectativas, é necessário que o governo tomemedidas voltadas à promoção de um crescimento de longoprazo, como a reforma da previdência e reformas quemelhorem nosso ambiente de negócios, como a tributária.

Page 23: INDICADORES DA ECONOMIA BRASILEIRA ABRIL · economia, levando em consideração indicadores como taxa de desemprego e utilização capacidade ociosa. Dada a divulgação do PIB no

CONFIANÇA E EXPECTATIVAS

• EXPECTATIVAS DE INFLAÇÃO 2019 Com pequena variação ao longo dos últimos trinta dias, as

expectativas de inflação para 2019 terminaram o períodovalendo 4,0%. Os meses de março e abril apresentaraminflação mensal acima do observado nos dois anosanteriores, o que contribuiu para a estabilidade do indicadorapós a queda gradual que vem ocorrendo desde 2018. Com aproximidade entre juros reais e juros neutros, que deve seacentuar nos próximos meses, e com a recuperação daeconomia ainda devagar, não se espera que a inflação vávariar muito deste patamar ao longo do ano.

• EXPECTATIVAS DE INFLAÇÃO 2020 As expectativas de inflação para 2020 tem ficado estáveis em

4,0% ao longo de todo o ano. Na ausência de choquesexternos, as expectativas de inflação para o próximo ano nãodevem variar ao longo dos próximos meses, visto que aindanão houve mudanças de tendência de indicadores daatividade econômica, como oferta de crédito.

EXPECTATIVAS DE INFLAÇÃO – IPCA 12 MESES(Mediana das estimativas semanais. Relatório Focus. Banco Central do Brasil)

2,50

3,00

3,50

4,00

4,50

5,00

5,50

6,00

6,50

01/n

ov

08/n

ov

15/n

ov

22/n

ov

29/n

ov

06/d

ez13

/dez

20/d

ez27

/dez

03/j

an10

/jan

17/j

an24

/jan

31/j

an07

/fev

14/f

ev21

/fev

28/f

ev07

/mar

14/m

ar21

/mar

28/m

ar0

4/a

br

11

/ab

r1

8/a

br

25

/ab

rTolerância Meta de inflação 2018 2019 2020

Page 24: INDICADORES DA ECONOMIA BRASILEIRA ABRIL · economia, levando em consideração indicadores como taxa de desemprego e utilização capacidade ociosa. Dada a divulgação do PIB no

CONFIANÇA E EXPECTATIVAS

• EXPECTATIVAS DE CRESCIMENTO 2019 Em abril as expectativas de crescimento para 2019

apresentaram uma queda acentuada, -0,25 p.p., chegando a1,7%. A redução se deve à divulgação das prévias dosresultados do PIB no primeiro trimestre de 2019. Apesar daqueda no PIB, havia a possibilidade de o Brasil estarnovamente em uma recessão caso o resultado para o últimotrimestre de 2018 fosse revisado para baixo, projeção estaque não se concretizou, minimizando a redução nasexpectativas de crescimento.

EXPECTATIVAS DE CRESCIMENTO 2020 Após trajetória ininterrupta de queda ao longo de março e

abril, ao fim deste as expectativas de crescimento para 2020se estabilizaram em 2,5%. Pode haver novamentecrescimento neste indicador caso a reforma da previdênciaseja aprovada sem grandes modificações e caso o governoelabore e aprove um projeto de reforma tributária, como jáfoi indicado como intensão pelo executivo. As medidascontribuem, respectivamente, para modificar a trajetória decrescimento da dívida pública e melhorar o ambiente denegócios, favorecendo o crescimento de longo prazo.

EXPECTATIVAS DE CRESCIMENTO DO PIB(Mediana das estimativas semanais. Relatório Focus. Banco Central do Brasil)

0,00

0,50

1,00

1,50

2,00

2,50

3,00

3,50

01/n

ov

08/n

ov

15/n

ov

22/n

ov

29/n

ov

06/d

ez13

/dez

20/d

ez27

/dez

03/j

an10

/jan

17/j

an24

/jan

31/j

an07

/fev

14/f

ev21

/fev

28/f

ev07

/mar

14/m

ar21

/mar

28/m

ar0

4/a

br

11

/ab

r1

8/a

br

25

/ab

r2018 2019 2020

Page 25: INDICADORES DA ECONOMIA BRASILEIRA ABRIL · economia, levando em consideração indicadores como taxa de desemprego e utilização capacidade ociosa. Dada a divulgação do PIB no

CAMPUS ALOYSIO FARIAAv. Princesa Diana, 760Alphaville Lagoa dos Ingleses34.018-006 – Nova Lima (MG)

CAMPUS BELO HORIZONTERua Bernardo Guimarães, 3.071Santo Agostinho30140-083 – Belo Horizonte (MG)

CAMPUS SÃO PAULOAv. Dr. Cardoso de Melo, 1.184 Vila Olímpia – 15º andar04548-004 – São Paulo (SP)

CAMPUS RIO DE JANEIROPraia de Botafogo, 300 – 3º andarBotafogo22250-040 – Rio de Janeiro (RJ)

ASSOCIADOS REGIONAISA FDC trabalha em parceria com associados regionais em todo o Brasil. Consulte o associado mais próximo à sua região.