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Atualize MBF - 1 Informativo do Agronegócio Atualize MBF N o 1.980 - Ano VIII Segunda-feira, 20 de julho de 2015 Soluções integradas para a gestão agroindustrial www. organizegestao .com.br (19) 3042.7524 “do Campo ao Banco” STF analisará ação de usina de açúcar contra a União Globo Rural, 17/07/2015 O Supremo Tribunal Federal (STF) julgará recurso que discute a responsabilidade civil da União por eventuais danos causados a produtores do setor sucroalcooleiro, em razão de alegada fixação de preços dos produtos derivados da cana-de-açúcar em valores inferiores ao custo de produção. O tema está em debate no Recurso Extraordinário com Agravo (ARE) 884325, que teve repercussão geral reconhecida, por maioria, em deliberação no Plenário Virtual da Corte. A autora do recurso, Usina Matary, de Pernambuco, teve pedido de indenização negado pela primeira instância. A empresa buscou a reforma da sentença, sucessivamente, no Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF-1) e no Superior Tribunal de Justiça, porém sem sucesso. No STF, a empresa narra que, entre abril de 1986 e janeiro de 1997 os preços dos produtos do setor foram estabelecidos pelo Instituto do Açúcar e do Álcool (IAA) em valores inferiores aos custos médios de produção, o que resultou em danos patrimoniais aos produtores da área. Alega que esses danos são indenizáveis pela União com base na responsabilidade civil objetiva do Estado. Para a usina, a indenização deve ser correspondente à diferença entre os preços fixados pelo IAA e aquele apurado tecnicamente pela Fundação Getúlio Vargas à época, multiplicada pela qualidade de derivados de cana comercializados pela autora. A empresa também sustenta a existência de repercussão geral, argumentando a notória relevância econômica e social da matéria. A União, por sua vez, alega a prescrição da pretensão indenizatória, em razão do transcurso do prazo de cinco anos. Sustenta ainda que, para ter direito à indenização, a usina precisaria demonstrar a efetiva ocorrência do dano e a relação de causalidade entre a ação governamental de administração dos preços dos produtos e o resultado danoso. Além disso, explica que os resultados dos negócios da usina não dependem somente dos preços finais dos produtos, mas de inúmeros fatores ligados à produtividade da empresa. MG: Crise causa fechamento de usinas e demissão no setor sucroenergético Jornal da Manhã, 19/07/2015 Endividamento financeiro acumulado e excesso de produção subsidiada de açúcar no mundo estão entre os principais fatores, juntamente com a crise financeira do país, que resultaram no fechamento de quatro usinas no Triângulo Mineiro e Alto Paranaíba e a perda de seis mil empregos. De acordo com o Sindicato da Indústria de Fabricação do Álcool no Estado de Minas Gerais (Siamig), isso se deve especialmente à baixa remuneração tanto do açúcar quanto do etanol. O presidente da entidade, Mário Campos Ferreira Filho, explica que a situação enfrentada pelo setor hoje é reflexo de políticas implementadas entre 2010 e 2014 que elevaram a dívida para 110% do faturamento anual. “Em muitos casos, o pagamento dessa dívida tem inviabilizado a continuidade da operação. O governo estabeleceu grande interferência no mercado de combustíveis, mantendo o preço da gasolina estável neste período. Como o setor produz combustível concorrente à gasolina, ele foi altamente prejudicado por não conseguir repassar os aumentos de custos na produção ao preço final, resultando em perda de competitividade do etanol. Com isso, oito usinas fecharam as portas em Minas Gerais”, avalia. Por outro lado, as perspectivas são de melhora, pois o setor de produção do etanol é um dos únicos no Brasil que aumentaram o nível de vendas por conta da redução do ICMS mineiro de 19% para 14%. Mário Campos explica que se antes o setor não tinha mercado e bom preço, com esta medida o produtor agora tem mercado para vender, mas o preço ainda não é suficiente para garantir a recuperação imediata do setor. Mesmo com a crise, o setor, composto por 37 unidades em funcionamento no Estado, ainda emprega 80 mil pessoas. Conforme o presidente da Siamig, o início da recuperação se dará a partir de 2016 em virtude da retomada da incidência da Contribuição para Intervenção no Domínio Econômico (Cide) sobre combustíveis que fará o preço médio da gasolina na bomba aumentar 7%.

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Page 1: Atualize · indenização negado pela primeira instância. A empresa buscou a reforma da sentença, sucessivamente, no Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF-1) e no Superior

Atualize MBF - 1

Informativo do AgronegócioAtualize

MBFNo 1.980 - Ano VIII Segunda-feira, 20 de julho de 2015

Soluções integradas para a gestão agroindustrial

www.organizegestao.com.br

(19) 3042.7524

“do Campo ao Banco”

STF analisará ação de usina de açúcar contra a União

Globo Rural, 17/07/2015

O Supremo Tribunal Federal (STF) julgará recurso que discute a responsabilidade civil da União por eventuais danos causados a produtores do setor sucroalcooleiro, em razão de alegada fixação de preços dos produtos derivados da cana-de-açúcar em valores inferiores ao custo de produção. O tema está em debate no Recurso Extraordinário com Agravo (ARE) 884325, que teve repercussão geral reconhecida, por maioria, em deliberação no Plenário Virtual da Corte. A autora do recurso, Usina Matary, de Pernambuco, teve pedido de indenização negado pela primeira instância. A empresa buscou a reforma da sentença, sucessivamente, no Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF-1) e no Superior Tribunal de Justiça, porém sem sucesso.

No STF, a empresa narra que, entre abril de 1986 e janeiro de 1997 os preços dos produtos do setor foram estabelecidos pelo Instituto do Açúcar e do Álcool (IAA) em valores inferiores aos custos médios de produção, o que resultou em danos patrimoniais aos produtores da área. Alega que esses danos são indenizáveis pela União com base na responsabilidade civil objetiva do Estado. Para a usina, a indenização deve ser correspondente à diferença entre os preços fixados pelo IAA e aquele apurado tecnicamente pela Fundação Getúlio Vargas à época, multiplicada pela qualidade de derivados de cana comercializados pela autora. A empresa também sustenta a existência de repercussão geral, argumentando a notória relevância econômica e social da matéria. A União, por sua vez, alega a prescrição da pretensão indenizatória, em razão do transcurso do prazo de cinco anos. Sustenta ainda que, para ter direito à indenização, a usina precisaria demonstrar a efetiva ocorrência do dano e a relação de causalidade entre a ação governamental de administração dos preços dos produtos e o resultado danoso. Além disso, explica que os resultados dos negócios da usina não dependem somente dos preços finais dos produtos, mas de inúmeros fatores ligados à produtividade da empresa.

MG: Crise causa fechamento de usinas e demissão no setor sucroenergético

Jornal da Manhã, 19/07/2015

Endividamento financeiro acumulado e excesso de produção subsidiada de açúcar no mundo estão entre os principais fatores, juntamente com a crise financeira do país, que resultaram no fechamento de quatro usinas no Triângulo Mineiro e Alto Paranaíba e a perda de seis mil empregos. De acordo com o Sindicato da Indústria de Fabricação do Álcool no Estado de Minas Gerais (Siamig), isso se deve especialmente à baixa remuneração tanto do açúcar quanto do etanol.

O presidente da entidade, Mário Campos Ferreira Filho, explica que a situação enfrentada pelo setor hoje é reflexo de políticas implementadas entre 2010 e 2014 que elevaram a dívida para 110% do faturamento anual. “Em muitos casos, o pagamento dessa dívida tem inviabilizado a continuidade da operação. O governo estabeleceu grande interferência no mercado de combustíveis, mantendo o preço da gasolina estável neste período. Como o setor produz combustível concorrente à gasolina, ele foi altamente prejudicado por não conseguir repassar os aumentos de custos na produção ao preço final, resultando em perda de competitividade do etanol. Com isso, oito usinas fecharam as portas em Minas Gerais”, avalia.

Por outro lado, as perspectivas são de melhora, pois o setor de produção do etanol é um dos únicos no Brasil que aumentaram o nível de vendas por conta da redução do ICMS mineiro de 19% para 14%. Mário Campos explica que se antes o setor não tinha mercado e bom preço, com esta medida o produtor agora tem mercado para vender, mas o preço ainda não é suficiente para garantir a recuperação imediata do setor. Mesmo com a crise, o setor, composto por 37 unidades em funcionamento no Estado, ainda emprega 80 mil pessoas. Conforme o presidente da Siamig, o início da recuperação se dará a partir de 2016 em virtude da retomada da incidência da Contribuição para Intervenção no Domínio Econômico (Cide) sobre combustíveis que fará o preço médio da gasolina na bomba aumentar 7%.

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Atualize MBF - 2

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Sobe e desce da bomba Folha de S.Paulo, 20/07/2015

O preço médio do etanol no país teve redução de 0,42% em junho deste ano, em relação ao mês anterior, segundo o índice Ticket Car.

O litro do combustível custava R$ 2,63 no mês passado.

Roraima apresentou a maior redução no preço do litro do biocombustível entre maio e junho deste ano, de 2,56%, seguido por Paraná, que teve retração de 1,94%.

O preço mais barato do álcool em junho foi encontrado em São Paulo (R$ 1,99), e o mais caro, no Acre (3,06).

O diesel teve a segunda maior variação negativa em junho, na comparação com maio de 2015, de 0,20%. O litro era vendido a R$ 2,95 no mês passado.

A gasolina manteve-se estável, a R$ 3,46. O Paraná foi o Estado onde o custo do produto teve a maior retração no período, de 0,84%. Em Alagoas, ocorreu o maior incremento, de 1,46%.

O maior preço da gasolina em junho foi cobrado no Acre (R$ 3,81, o litro). O mais barato, em São Paulo (R$ 3,17). *Texto publicado na coluna Mercado Aberto.

Sucroalcooleiro cresceu mais Jornal O Tempo, 19/07/2015

De acordo com o presidente do Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais (BDMG), Marco Aurélio Crocco, o setor sucroalcooleiro foi o que mais cresceu no banco em desembolsos (empréstimos). O BDMG desembolsou R$ 44,7 milhões no primeiro semestre de 2015 direcionados somente para esse segmento da economia mineira.

Para Crocco, esse aumento expressivo da demanda do setor sucroalcooleiro no banco em relação ao ano passado foi em função das mudanças do PIS/Cofins, o aumento da proporção de álcool na gasolina e o preço do combustível que voltou a ficar extremamente competitivo em relação à gasolina."Nós já sentimos o reflexo disso aqui no banco com aumento dos pedidos de financiamento na instituição e temos tentado trabalhar junto com esse segmento que tende a crescer mais, e com o qual o banco está disposto a cooperar", informa o presidente do BDMG.

Crocco não informa o nome das empresas, mas diz que são companhias mineiras. "É um setor que tem apresentado uma melhor dinâmica, temos uma grande expectativa com esse segmento", diz.

Raízen inaugura na quarta-feira usina de etanol de 2ª Geração

Jornal de Piracicaba, 18/07/2015

A Raízen inaugura em Piracicaba, na próxima quarta-feira, sua usina exclusiva para a produção de etanol de segunda geração, conhecido como 2G. A planta recebeu investimentos de mais de R$ 230 milhões e teve as operações iniciadas em novembro do ano passado. A capacidade de produção da unidade chega a 40 milhões de litros do biocombustível por ano.

Interligada à Costa Pinto, a nova usina é a primeira do grupo a produzir o etanol celulósico, que é obtido a partir do bagaço e da palha da cana-de-açúcar. Também é a única com interligação dos processos de produção do biocombustível de primeira e de segunda geração, com setores de fermentação e destilaria compartilhados, o que garante eficiência e ganhos logísticos ao grupo.

Na apresentação da usina à imprensa, em dezembro do ano passado, o vice-presidente de etanol, açúcar e energia da Raízen, Pedro Mizutani, lembrou que do início do projeto de produção do etanol 2G até a conclusão da primeira usina foram longos dez anos de trabalho. A fabricação do biocombustível celulósico é fruto de uma parceria da Raízen com a logen Corporation, empresa canadense de biotecnologia, que possibilitou a formação da joint venture Iogen Energy, que é a detentora da tecnologia de processo da biomassa para produção do etanol de segunda geração.

“No final de novembro, tivemos o primeiro etanol celulósico feito pela Raízen e nosso sonho é agora construir mais sete plantas integradas para produção desse biocombustível. Temos muito a aprender, mas o etanol de segunda geração começa a ser uma realidade”, afirmou Mizutani na ocasião.

Ele também destacou todo o potencial do etanol 2G para atender à demanda crescente por biocombustíveis no Brasil e no mundo e reforçou que a Raízen seguirá investindo nesta tecnologia para ampliação da produção. A expectativa do grupo é chegar a 1 bilhão de litros por ano quando as oito plantas estiverem em pleno funcionamento. Com a tecnologia de segunda geração, os resíduos da cana passam por um prétratamento com desestruturação das fibras, que depois são transformadas em açúcares solúveis por meio de hidrólise enzimática. Na fase seguinte, a fermentação converte o açúcar em etanol, que é purificado e enviado à comercialização. Além da sustentabilidade, o 2G permite incrementar a produção anual do combustível sem aumento na área de cana cultivada.

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Atualize MBF - 3

Fornecendo atualizações diáriasa executivos do Agronegócio.Atualize MBF Agribusiness Assessoria Empresarial Ltda.

Jornalista Responsável / Responsible Journalist: Andréia Moreno - MTb 29.978

Fechamento edição:20/07/2015 - 09h50

Reajuste de salário perde para inflaçãoO Estado de S.Paulo, 18/07/2015

Os acordos de negociação salarial firmados em junho tiveram reajuste médio de 7,7% e não foram capazes de repor a inflação acumulada em 12 meses. Com o índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) em 8,8%, os trabalhadores brasileiros com carteira assinada tiveram, em termos reais, uma perda média de 1% nos rendimentos. Os dados integram o levantamento da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe) com base em dados do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE). “É um quadro bastante diferente do observado nos anos anteriores, quando (os trabalhadores) acumularam aumentos reais”, diz o boletim. Em abril, os salários já haviam encolhido 0,6%, descontada a inflação. “Redução real não ocorria desde a crise de 2008 e 2009”, afirmou o coordenador da pesquisa e responsável pelo site salários.org.br, Hélio Zylberstajn.

Esses dois casos, de reajustes perdendo para a inflação, são consequência da escalada do INPC para níveis acima dos 7% a partir dos primeiros meses de 2015. Desde maio de 2013, os reajustes médios variaram entre 7% e 9%, o que garantia, conforme destaca a Fipe, aumentos reais médios de 1,5 a 2,0 pontos porcentuais.

Além da alta da inflação, o comportamento mais fraco dos salários passa pelo ajuste em andamento na economia. “Uma política monetária e fiscal contracionista é uma forma de combater a inflação e, portanto, os ajustes salariais também tendem a ser mais modestos”, afirma Zeina Latif, economista-chefe da XP Investimentos. Na s avaliação dela, o comportamento mais fraco do salário pode ser benéfico neste momento de recessão porque leva as empresas a demitirem menos. “Se os salários forem flexíveis, menos empresas vão ter de demitir.”

Setores. Na análise dos dados do sistema Mediador, do MTE, por setor de atividade, a Fipe detectou que os trabalhadores celetistas da administração pública aparecem como os que tiveram o maior ganho médio nos 12 meses encerrados em junho de 2015, com aumentos de 2,7%, já descontada a inflação. Em seguida, aparecem os segmentos de limpeza urbana e asseio (2,3%), condomínios e edifícios (2,2%) e estacionamentos e garagens (2%). Os trabalhadores com carteira assinada de bancos e serviços financeiros aparecem em quinto lugar, com um ganho médio real de 1,8%. Na outra ponta, o setor do agronegócio da cana foi o único i a registrar perda real nos reajustes médios dos últimos 12 meses até junho, com queda de 0,6%. Em penúltimo lugar, aparecem as empresas jornalísticas, em que o ganho real foi nulo, sendo os reajustes apenas suficientes para compensar a inflação. Os segmentos com menores ganhos reais médios foram de extração e refino de petróleo (0,2%), educação e formação profissional (0,3%) e indústrias extrativas (0,4%).

Reflexo do dólarValor Econômico, 20/07/2015

Os futuros do açúcar demerara despencaram na sexta-feira na bolsa de Nova York, novamente sob os efeitos do dólar valorizado em relação ao real e das preocupações com a demanda. Os lotes para março de 2016 caíram 27 pontos a 13,35 centavos de dólar por libra-peso. O Brasil é o maior fornecedor mundial de açúcar e a alta da moeda americana estimula as vendas por parte dos produtores do país, na medida em que aumenta a rentabilidade das exportações. Com mais oferta no mercado, os preços tendem a cair. No mercado interno, o indicador Cepea/Esalq para o cristal subiu 0,08%, para R$ 48,46 a saca. http://www.valor.com.br/agro/4140900/commodities-agricolas

Economistas reduzem projeções para crescimento e inflação em 2016

e veem Selic a 12%Reuters, 20/07/2015

Economistas de instituições financeiras pioraram a perspectiva para a atividade econômica do Brasil em 2016, mas voltaram a reduzir o cenário para a inflação, diminuindo a projeção para a taxa básica de juros no final do próximo ano.

Segundo a pesquisa Focus do Banco Central publicada nesta segunda-feira, após duas semanas de estabilidade a estimativa para o crescimento do Produto Interno Bruto em 2016 caiu a 0,33 por cento, ante 0,50 por cento anteriormente.

Para este ano o cenário também piorou, com perspectiva de contração de 1,70 por cento contra queda de 1,50 por cento antes.

Ao mesmo tempo, os especialistas consultados passaram a ver inflação menor em 2016, de 5,40 por cento ante 5,44 por cento, na terceira semana seguida de redução. Para o final deste ano, entretanto, a estimativa para a alta do IPCA subiu pela 14ª vez seguida, em 0,03 ponto percentual, a 9,15 por cento.

Já em relação à taxa básica de juros não houve alterações nas expectativas no curto prazo.

Hoje a 13,75 por cento, espera-se que a Selic seja elevada em 0,50 ponto percentual na reunião da próxima semana do Comitê de Política Monetária (Copom), e que fechará o ano a 14,50 por cento.

Mas para o fim do próximo ano, diante do cenário de menor inflação e com a economia mal conseguindo se recuperar, a expectativa para a Selic caiu a 12,00 por cento, contra 12,25 por cento na pesquisa anterior.

Apoie o Atualize MBFcontato: [email protected]

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QUADRO DE INDICADORES DA SAFRA CANAVIEIRA / TABLE OF SUGARCANE CROP INDEXES

Norte/NorthNordeste/ NortheastCentro-Oeste/Center-EastSudeste/SoutheastMGESRJSPSul/ SouthBrasil / Brazil

Fonte: CONAB - 1º levantamento: Abril de 2015 / Source: CONAB - 1st Survey: April 2015

Área/Produtividade/Produção Safra 2015/16-Area/Productivity/Production 2015/16 Crop

RegiãoRegion

Área (mil ha)Area (thousand ha)

Produtividade (Kg/ha)

Productivity(Kg/ha)

Produção(mil t/cana)Production

(thousand t/cane)

51,2 73.333 3.774,4 1.003,2 57.976 58.161,9 1.801,5 72.895 131.318,2 5.593,2 74.314 415.652,0 808,0 75.000,0 60.596,3 64,8 42.768,0 2.771,8 32,8 50.000,0 1.642,0 4.687,6 74.802,0 350.641,9 621,3 73.567 45.706,9 9.070,4 72.170 654.613,4

Norte/NorthNordeste/ NortheastCentro-Oeste/Center-EastSudeste/SoutheastMGESRJSPSul/ SouthBrasil / Brazil

RegiãoRegion

Açúcar (mil t/cana)Sugar

(thousand t/cane)

Etanol (mil t/cana)Ethanol

(thousand t/cane)

451,9 3 .322,5 30.139,0 2 8.022,9 30.182,9 1 01.135,3 202.149,4 213.502,6 22.414,6 38.181,7 568,2 2.203,6 339,2 1.302,8 178.827,4 171.814,5 23.970,9 2 1.736,0 286.894,0 367.719,4

Destinação da Cana de Açúcar 2015/16 / Sugarcane Destinantion 2015/16

Norte/NorthNordeste/ NortheastCentro-Oeste/Center-EastSudeste/SoutheastMGESRJSPSul/ SouthBrasil / Brazil

RegiãoRegion

Anidro(mil litro) Anhydrous

(thousand liter)

Hidratado(mil litro)Hydrous

(thousand liter)

53,0 140.254,30 92.417,40 3.580,6 1.315.210,70 762.257,10 3.907,5 2.312.660,00 5.743.493,50 26.718,3 8.336.019,90 8.784.514,30 2.962,10 1.326.963,30 1.746.113,10 66,70 115.721,90 39.705,40 38,70 0,00 92.335,00 23.650,80 6.893.334,70 6.906.360,90 3.094,7 630.518,50 1.081.789,70 37.354,0 12.734.663,4 16.464.472,0

Estimativa de Produção Safra 2015/16 - Estimative of the Production of 2015/16 Crop

Açúcar(mil t)Sugar

(thousand t)

QUADRO DE INDICADORES FINANCEIROS / TABLE OF FINANCIAL INDEXES

**Preço sugerido para pagamento de arrendamento de terras R$/t (critério São Paulo) Prices suggested for the payment of lands leasing R$/t ( criterion São Paulo)

ATR - R$/kg **Cana Campo

Cane Field

**Cana Esteira

Cane in the industry

EstadoState ATR - R$/kg **Cana

Campo Cane Field

**Cana Esteira

Cane in the industry

Valor do kg de ATR (acumulado) / Value of kg ATR (acumulated)

Junho/June - 2015Julho/July - 2015

Real./PrevistoAccomp./Estimation

0,4675 0,4722

Mês / Month

0,4765 0,4753

R$/kg/AtrConsecana

Mensal / Month

Real./accomp.Previsto/Estimation

R$/kg/AtrConsecana

Acum./Accum.

Atualize MBF - 4

US$ PTAX - R$Euro - R$Euro - US$

CDI/IDC (Tx efetiva/Efect. rate)TR / RRIGP-DI (FGV)IGP-M / GMPI - (FGV)

Câmbio-VendaExchange Rate -Sale

16/07/15July 16th, 2015

17/07/15July 17th, 2015 ∆ %

% ano% year

TJLP / LTIRSELICLibor (6 meses/month)Prime Rate

% mês% month

0,1739 0,2098 0,6800 0,6700

6,500 13,750 0,4557

3,250

Taxas e índicesRates and indexes

Taxas e índicesRates and indexes

QUADRO DE COTAÇÕES - AÇÚCAR / ETANOL / SOJA / PETRÓLEO / TABLE OF QUOTATIONS - SUGAR/ETHANOL/SOYBEAN/PETROLEUM

11,96 -2,53% -2,61% 13,35 -1,98% 7,06% 13,44 -1,97% -2,33% 13,51 -1,75% -2,24%

*Cotação do período de 13/julho/2015 à 17/julho/2015/Quotation of the period from July/13/2015-July/17/2015Sem frete, sem impostos

Demerara #11 / Nova York

c/US$/lb ∆ % dia/day ∆ % mês/monthAçúcarSugar

Outubro/ October/15Março/ March/16 Maio/ May/16 Julho/ July/16

357,40 -3,20% -3,48% 356,00 -1,52% -2,36% 359,00 -0,61% -1,43% 362,90 -0,33% -0,82%

∆ % dia/day ∆ % mês/monthAçúcarSugar

Branco #5 / Londres - White #5 / London

US$/t

1.145,50 0,00% 3,20% 1.145,50 -0,22% 2,97% 1.148,00 -0,22% 2,78%

∆ % dia/day ∆ % mês/monthEtanol HidratadoHydrous Ethanol R$/m3

CEPEA / ESALQ (*)

48,46 0,08% 2,37% 48,42 -0,12% 1,74% 48,48 -0,08% 1,70%

∆ % dia/day ∆ % mês/monthAçúcarSugar

CEPEA / ESALQ

R$/sc(bag) 50 kg

1,3721 0,51% 0,97% 1,2115 -1,44% 1,91% 1,2682 2,64% 4,35%

∆% semana/ week ∆ % mês/monthEtanolEthanol

CEPEA / ESALQ (*)

R$/l

Anidro AEAC/AnhydrousHidrat. AEHC/Hydr. FuelHidrat. AEHOF/Hydr Other Use

22,82 -0,39% -1,47% 22,03 -0,77% -1,08% 22,03 -0,68% -1,12%

Liquidação financeira/ Financial Settlement

US$/60 kg ∆ % dia/day ∆ % mês/monthSoja

Soybean

Novembro/ November/15Maio/ May/16Julho/ July/16

Agosto/ August/15Setembro/ September/15Outubro/ October/15

ParanáParanaguá

Agosto/ August/15Setembro/ September/15Novembro/ November/15

Agosto/ August/15Setembro/ September/15Outubro/ October/15

*Indicador Paulínea, CIF sem impostos

c/US$/bushel ∆ % dia/day ∆ % mês/monthSoja

Soybean Chicago (bushel de 60lbs / bushel of 60 pounds)

R$/sc(bag) 60 kg ∆ % dia/day ∆ % mês/monthSoja

SoybeanCEPEA / ESALQ

US$/t ∆ % dia/day ∆ % mês/month

SojaSoybean

Chicago - Farelo/Bran

c/US$/lb ∆ % dia/day ∆ % mês/month

Soja - ÓleoSoybean Oil

Chicago - Óleo/Oil

US$/barril(barrel) ∆ % dia/day ∆ % mês/month

PetróleoCrude Oil

WTI/Nova York - WTI/New York

Setembro/ September/15Outubro/ October/15Novembro/ November/15

US$/barril(barrel) ∆ % dia/day ∆ % mês/month

PetróleoCrude Oil

Brent/Londres - Brent/London

1.140,00 0,00% 2,15% 1.165,00 0,00% 2,19% 1.195,00 0,00% 3,46%

∆ % dia/day ∆ % mês/monthEtanol HidratadoHydrous Ethanol R$/m3

Mercado Futuro/ Future Market - BM&FBovespa

17/Jul/2015 - July/17/201516/Jul/2015 - July/16/201515/Jul/2015 - July/15/2015

Agosto/ August/15Outubro/October/15Dezembro/ December/15Março/ March/16

3,138 3,183 1,46% 3,419 3,454 1,00% 1,090 1,085 -0,45%

Com ICMS, sem frete 31,78 1,02% -5,30% 31,87 1,05% -5,29% 31,94 1,04% -5,33%

1.014,75 -0,42% -3,93% 1.005,75 -0,45% -4,17% 1.006,75 -0,42% -3,34%

361,10 -0,69% 0,45% 353,00 -0,73% 0,31% 348,50 -0,63% 0,06%

68,02 0,67% 5,49% 72,86 0,33% 3,85%

50,89 -0,04% -14,57% 51,21 -0,06% -14,41% 51,58 -0,08% -14,18%

57,10 -0,71% -10,21% 57,47 0,97% -10,40% 57,97 1,15% -10,36%

17/Jul/2015 - July/17/201516/Jul/2015 - July/16/201515/Jul/2015 - July/15/2015

Agosto/ August/15Setembro/ September/15Outubro/ October/15

Julho/ July/15Agosto/ August/15Setembro/ September/15

0,4820 52,63 58,79 0,4765 52,03 58,12 0,5750 62,78 70,13 0,5915 64,59 72,15 0,5702 62,26 69,55 0,5845 63,82 71,29 0,4847 53,32 59,56 0,4857 53,00 59,20

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Maio/ May- 2015 Junho/ June- 2015