inclusao de pessoas com deficiência

Todos ns temos caractersticas singulares. E essas singularidades muitas vezes se traduzem em diferenas.

Este informativo vai ajudar a promover a incluso de pessoas com deficincia aqui na Unisinos. Ele traz informaes bsicas de convivncia, cooperao, aspectos legais sobre a contratao, definies e dicas para a administrao profissional.

A Unisinos conta com uma fora diferente para promover essa incluso: voc!

Incluso

Incluso pode ser entendida como um conjunto de estratgias voltadas para a universalizao de direitos civis, polticos e sociais, mediante um processo que visa igualdade de oportunidades e ao reconhecimento das diferenas.

Boa leitura

Desde o momento da seleo, as pessoas com deficincia devem ter oportunidades por reconhecimento dos direitos que lhe so assegurados, sem privilgio ou paternalismos, pois so cidados. Portanto, tm os mesmos deveres e direitos de todos ns. Situaes embaraosas podero ocorrer, mas nesses casos, uma boa dose de delicadeza, sinceridade e bom humor podem resolv-las.

importante a socializao de informaes para melhor acolhermos essas pessoas.

Oferea sempre ajuda, sem insistir.

Se for caminhar com uma pessoa que usa muletas (muletante), respeite o ritmo dela. Quando sentarem, mantenha as muletas perto da pessoa.

Ao passear com o deficiente fsico, atente para as barreiras arquitetnicas que vocs podem encontrar no local escolhido para o passeio.

Observe os obstculos e a possibilidade de necessidade de ajuda. Quando ajudar um deficiente fsico que usa cadeira de rodas (cadeirante) a descer uma rampa ou degrau, faa-o de marcha a r. Isso evita que a pessoa, ou voc, perca o equilbrio ou corra o risco de cair para frente.

Em dilogos prolongados com um cadeirante, procure se posicionar na mesma altura da pessoa. Para uma pessoa sentada no confortvel ficar olhando para cima.

Respeite as vagas de estacionamento reservadas aos deficientes.

Jamais toque o ombro, empurre ou puxe pela mo um muletante, enquanto estiver andando.

A cadeira de rodas parte do corpo do cadeirante. No se escore nela nem a conduza sem que o cadeirante lhe solicite.

Ao falar com uma pessoa surda, toque o seu brao ou ombro.

Fale de maneira clara e distinta, na velocidade normal. Posicione-se frente a frente, voltado para a luz. Caso utilize bigode, fale pausadamente, pois ele atrapalha a leitura labial.

No grite, pois ela no ouvir e sua atitude poder parecer agressiva. Fale normalmente, a no ser que ela pea para falar mais devagar.

A pessoa surda no reconhece as mudanas de tom de voz. Voc deve demonstrar isso por expresses faciais e gestos.

Se ela estiver com intrprete, fale olhando para ela e no para o intrprete.

Se souber a Lngua Brasileira de Sinais (LIBRAS), use-a. Se no entender o que ela disse, pea para repetir, use bilhetes.

Se voc vir duas pessoas surdas conversando, no passe no meio delas.

Ao aproximar-se de uma pessoa cega, faa com que ela perceba, apresente-se e utilize tom de voz normal.

Sempre que for sair de perto, avise.

A comunicao deve ser dirigida pessoa e no seu acompanhante.

Pergunte ao cego se ele necessita de ajuda. Se ele confirmar, deixe que ele pegue seu brao, de preferncia no cotovelo ou ombro. No o pegue pelo brao, pois isso pode assust-lo.

Ao ajudar um cego, pergunte para onde ele quer ir, para que no perca a referncia de lugar, e avise quando no caminho tiver degraus/obstculos- direita e esquerda, acima e abaixo, frente e atrs.

Num restaurante, recomendvel ler o cardpio e os preos.

Ao oferecer uma cadeira para a pessoa cega, guie a mo dela at o encosto da cadeira e avise se a cadeira tem, ou no, braos.

Seja natural. Trate-a de forma compatvel com a idade.

Cumprimente a pessoa de maneira respeitosa.

Usem linguagem objetiva.

Respeite seu ritmo para que ela possa se sentir tranquila.

A pessoa com deficincia mental/intelectual deve fazer sozinho tudo que puder.

O Decreto n 3298 de 20/12/1999, com as alteraes do Decreto n 5296 de 02/09/2004, define em seu artigo 1 que: A Poltica Nacional para Integrao da Pessoa Portadora de Deficincia compreende o conjunto de orientaes normativas que objetivam assegurar o pleno exerccio dos direitos individuais e sociais das pessoas portadoras de deficincia.

Art. 3 Deficincia toda perda ou anormalidade de uma estrutura ou funo, fisiolgica ou anatmica que gere incapacidade para o desempenho de atividade dentro do padro considerado normal para o ser humano.

Artigo 5 1 - Considera-se, pessoa portadora de deficincia, alm daquelas previstas na Lei n 10.690, de 16 de junho de 2003, a que possui limitao ou incapacidade para o desempenho de atividade e se enquadra nas seguintes categorias:

I Deficincia fsica:alterao completa ou parcial de um ou mais segmentos do corpo humano, acarretando o comprometimento da sua funo fsica, apresentando-se sob a forma de paraplegia, paraparesia, monoplegia, monoparesia, tetraplegia, tetraparesia , triplegia, triparesia, hemiplegia, hemiparesia, ostomia, amputao ou ausncia de membro, paralisia cerebral, nanismo, membros com deformidades estticas e as que no produzam dificuldades para o desempenho de funes.

II Deficincia auditiva: perda bilateral, parcial ou total, de 41 decibis (dB) ou mais, aferida por audiograma nas frequncias de 500Hz, 1000Hz, 2000Hz e 3000Hz.

III Deficincia visual : cegueira, na qual a acuidade visual igual ou menor que 0,05 no melhor olho, com a melhor correo ptica; a baixa viso, que significa acuidade visual entre 0,3 e 0,05 no melhor olho, com a melhor correo ptica; os casos nos quais a somatria da medida do campo visual em ambos os olhos for igual ou menor de 60; ou a ocorrncia simultnea de quaisquer das condies anteriores.

IV- Deficincia mental/intelectual:funcionamento intelectual significativamente inferior mdia, com manifestao antes dos dezoito anos e limitaes associadas a duas ou mais reas de habilidades adaptativas, tais como:

Comunicao;

Cuidado pessoal;

Habilidades sociais;

Utilizao dos recursos da comunidade;

Sade e segurana;

Habilidades acadmicas;

Lazer;

Trabalho.

IV- Deficincia Mltipla :associao de duas ou mais deficincias. No art. 36, ainda do mesmo Decreto: a empresa com cem ou mais empregados est obrigada a preencher de dois a cinco por cento de seus cargos com beneficirios de Previdncia Social, reabilitados ou com pessoa portadora de deficincia, habilitada, na seguinte proporo:

I-at 200 empregados, 2%;

II-de 201 a 500 empregados, 3%;

III-de 501 a 1000 empregados, 4%;

IV-mais de 1001, 5%.

Audiograma ou audiometria: exame complementar que gera um grfico mostrando o nvel mnimo de audio que cada orelha consegue ouvir em vrias frequncias. A frequncia medida em Hertz (Hz), o que ns compreendemos como tonalidade. A intensidade medida em decibis (dB) e percebida como volume. Serve para auxiliar no diagnstico de perdas auditivas.

Hemiparesia:paralisia leve ou moderada, ou enfraquecimento muscular de uma metade do corpo ou face.

Hemiplegia :paralisia da funo motora em um lado do corpo.

Monoplegia :paralisia da funo motora de um s membro.

Monoparesia :paralisia leve ou moderada da funo motora de um s membro.

Nanismo :condio de estar abaixo da altura esperada, resultado de uma parada prematura do crescimento.

Ostomia :procedimento cirrgico que faz uma abertura artificial entre um rgo e a superfcie do corpo.

Paraparesia :paralisia leve ou moderada da funo motora de ambos os membros inferiores.

Paraplegia :paralisia da funo motora de parte inferior do tronco e de ambos os membros inferiores.

Tetraparesia :paralisia leve ou moderada da funo motora dos quatro membros.

Tetraplegia :paralisia da funo motora dos quatro membros.

Triparesia :paralisia leve ou moderada da funo motora de trs membros ou da face e de uma extremidade superior e uma inferior.

Triplegia : paralisia da funo motora de trs membros ou da face e de uma extremidade superior e uma inferior

BRASIL. Coordenadoria Nacional para Integrao da Pessoas Portadora de Deficincia CORDE.Acessibilidade . Braslia: 2005 117p. Disponvel em:http://portal.mj.gov.br/sedh/ct/spddh/sndh/PessoaDef-Niusarete.ppt Acesso em 27 de setembro de 2007.

DUNCAN, Helen A.Dicionrio Andrei para enfermeiros e outros profissionais da sade . 2. ed. So Paulo: Andrei, 1995. 1069p.

PONTIFCIA UNIVERSIDADE CATLICA DO RS, Gerncia de Recursos Humanos.Programa Somar . Porto Alegre, 2006.

SASSAKI, Romeu Kazumi. Atualizaes Semnticas na Incluso de Pessoas: Deficincia Mental ou Intelectual? Doena ou transtorno mental? Revista Nacional de Reabilitao, Ano IX, n. 43, maro/abril 2005, p.9-10

Fundao de Articulao e Desenvolvimento de Polticas Pblicas para Pessoas Portadoras de Deficincia e de Altas Habilidades no Rio Grande do Sul -FADERS-http://www.faders.rs.gov.br

Manual do Ministrio do Trabalho e Emprego sobre a Incluso de Pessoas com Deficincia no Mercado de Trabalho -http://www.mte.gov.br/fisca_trab/inclusao_pessoas_defi12_07.pdf

Laramara Associao Brasileira de Assistncia ao Deficiente Visual -http://www.laramara.org.br/

Associao Nacional de Desporto para Deficientes/ ANDE

http://www.ande.org.br/

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