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Inauguração do Auditório Antonio Bellani marca entrega da Sede reformada da Fundação Páginas 6 e 7 Nesta edição Futuro tranquilo: confira a opinião dos nossos participantes – Páginas 2 e 3 Lucros e despesas: deixamos tudo transparente para você – Páginas 12 e 13.

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Page 1: Inauguração do Auditório Antonio Bellani marca entrega da ... · PDF file... confira a opinião dos nossos participantes – Páginas 2 e 3 ... Adalberto dos Santos Edir Mendes

Inauguração do Auditório Antonio Bellanimarca entrega da Sede reformada da FundaçãoPáginas 6 e 7

Nesta ediçãoFuturo tranquilo: confira a opinião dos nossos participantes – Páginas 2 e 3

Lucros e despesas: deixamos tudo transparente para você – Páginas 12 e 13.

Page 2: Inauguração do Auditório Antonio Bellani marca entrega da ... · PDF file... confira a opinião dos nossos participantes – Páginas 2 e 3 ... Adalberto dos Santos Edir Mendes

A Previnorte tem uma missão clara: assegurar serviços previdenciários com excelência, contribuindo para a qualida-de de vida dos seus participantes e assistidos. É exatamente isso que vimos fazendo há 23 anos, zelando pelo nosso patri-mônio financeiro e pelo nosso maior patrimônio, os partici-pantes. Pensando assim, com seriedade e responsabilidade, foi que fizemos, depois de 22 anos, a reforma em nossa Sede, situada no Setor Comercial Norte de Brasília, no Distrito Fe-deral. As obras que realizamos foram exclusivamente no sen-tido de adequar as instalações à realidade atual, uma vez que a Sede, no passado, era dividida por salas que já não acomo-davam como deveriam o crescimento do quadro de pessoal e de participantes.

Foi preciso racionalizar o espaço, sem a necessidade de alugar ou comprar novos imóveis. Para tanto criamos uma comissão de alto nível, capitaneada pelo engenheiro Arpad Dobranski, ex-empregado da Eletrobras Eletronorte, partici-pante da Fundação e também membro do Comitê de Inves-timentos. Junto dele, a nossa gerente administrativa, Maria Auxiliadora, e o conselheiro suplente, José Luiz Costa Fer-nandes. A Comissão de Obras teve um trabalho incansável e persistente, desde a contratação do projeto e da empresa construtora, até o acompanhamento periódico de cada etapa da reforma executada. Assim, não foi necessário que a direto-ria da Previnorte se envolvesse diretamente no processo.

Nossa Sede tem 600 m² e está situada em local privile-giado na capital federal, no oitavo andar do Edifício Brasília Trade Center. Além da valorização do imóvel, conseguimos organizar um espaço moderno e adequado às necessidades internas, mas também às necessidades dos participantes, prin-cipalmente dos aposentados, que têm facilitado o acesso à Fundação, próxima à rodoviária do Plano Piloto e da estação

E X P E D I E N T E

Previnorte - Fundação de Previdência ComplementarSCN Qd. 01, Bl. C, Ed. Brasília Trade Center, Salas 801/814 CEP 70711-902 – Brasília-DF Tel.: (61) 2105-0300Fax: (61) 2105-0301e-mail:[email protected]: Presidente - Massashi Tegoshi • Diretor Fi-nanceiro - Fábio Resende da Silva • Diretor de Benefícios - Alceu Brito Corrêa.Conselho Deliberativo: Presidente - Ângelo do Carmo e Vice-Presi-dente - Marinez Adativa Ferreira Menezes. Efetivos: José Benjamin Morais Souza Carmo, Luís Cláu-dio Silva Frade, Ricardo Pereira da Silva e Jorge Butruce. Suplen-tes: Antonio Pereira Carramilo Neto, José Luiz Costa Fernandes, Sérgio Macedo de Abreu, Marcos Antonio Torres de Albuquerque e Marcus Vinícius Fusaro Mourão.Conselho Fiscal: Presidente - Al-ceu Moraes. Efetivos: Romualdo Chechin, Luís Cláudio Araújo de Almeida e Mario Gardino. Su-plentes: Valdemir Andrade de Albuquerque, Donizete Gomes de Lima, Maria das Graças Tolosa de S. Santos e Basílio Cavalli.

Jornalista Responsável - Alexandre Accioly (MTb 1.342/DF) • Projeto Gráfi-co e Editoração Eletrônica: MP Comunicação Gráfica • Tira-gem: 7.000 exemplares.

ElETrobras ElETroNorTEFábio Vinícius Vieira BezerraEmanuel Mendes do NascimentoEduardo Martins RamaldesDelvalho Joaquim BatistaFernando Augusto Gillet LomonacoÉden Sérgio BernardoHailton do NascimentoAntônio José da Silva BarbosaSebastião Dias de OliveiraPedro Freire da SilvaJairo de BarrosEdilson Alves CoutinhoAndré Alessandro NogueiraNoel Lopes de OliveiraRogério Corrêa MartinsJoão Borges de OliveiraÂngelo Torres MadureiraFrancisco Leite NogueiraMariana Barros Fernandes de OliveiraJosafá Oliveira GuimarãesMarcelo de Melo Araújo

ElETrobras amazoNas ENErgIaEdivaldo Castilho da PalmaAgda Valéria Ribeiro TorresMarleusa Figueira Gomes Carvalho

Francival de Souza CarvalhoSimone Maria Fernandes e SilvaJoão FerreiraAnísio Lemos LealRiulna Ventura MullerLuís Carneiro dos Santos FrotaConcelço GarciaSebastião Cooper OliveiraFelipe Eduardo Pita da MotaJefferson Fernandes de FernandesRaimundo Rivail Marreiros BarbosaSalomão Lima PinheiroAgostinho Marcos de Oliveira BarretoAntônio Ataíde Benchimol RodriguesArilson Cunha de AmorimAudenira Santos SousaEdivaldo Souza OliveiraGraciano Pereira GimaIone Maria da Silva RettoIracema Lopes dos SantosJairon do Nascimento SilvaJosé Severino Rodrigues RamosJosé Valdevino Campos FatimManuel Hermes Dácio da SilvaOdecy Silva CruzOséias Benchimol RodriguesPedro Araújo de LimaRaimundo Pereira Leocádio

Raimundo Pereira Maia FilhoReinaldo Manuel Gonçalves de VasquezRoneide Lima da RochaValdemir Moraes de MeirelesDaisy Medim da MotaElmar Pereira da SilvaJocivaldo Inhuma FerreiraWendell Orleam de Sousa OliveiraEdiney Costa da SilvaMarinaldo Bezerra da SilvaJuliano Andrade da CostaSebastião de Almeida LopesPenélope de Freitas CunhaFrancisco Carlos Bezerra da SilvaRaimundo Nazareno da Conceição MattosLuiz Gonzaga Gonçalves PereiraAdalberto dos SantosEdir Mendes de AndradeJosé Mário Perone BarbosaFabiana Nunes de SouzaAlonso Pio de SouzaFrancisco Pereira SerafimLuciene Fonseca de SouzaRenee Soares FilhoMarcos Túlio da Rocha NinaMilton Alves JúniorRaimundo Gonçalves Nina NetoRômulo Nazareno Monteiro de Sá

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Novos Par t i c ipan tesNo período de abril a agosto de 2011, ingressaram na Previnorte os seguintes participantes, a quem desejamos boas vindas:

Há 23 anos, gestão transparente e responsável

Rosinete Pereira AlvesHumberto Gurgel do A. Cardoso JúniorGilmar de Oliveira MirandaSoraya Vieira BarrosDanielle Russel de Abreu SimõesMaxitony Senra PintoManoel Raimundo Medeiros Gualberto

ElETrobras DIsTrIbuIção roraImaSilvia Cristina Lima e silvaBenedito Nogueira Martins

ElETrobras DIsTrIbuIção acrEAntonio Carlos Alves de FariasPalloma Quintanilha Gomes CavalcanteAugusto Malveira da CostaMauro Ferreira de AlbuquerqueNorberto de Oliveira AmancioMacson Andre Maia SampaioRichard Lauriano Ferreira da SilvaLeandro do Vale da SilvaJose Alberto Monteiro de SouzaHelio Marcos Salmento de AraujoNelio Anastacio de Oliveira JuniorGraciete Meireles Lima M. dos SantosDavi Wilson Moura dos Santos

do metrô de Brasília. Hoje, nosso atendimento é personaliza-do, com conforto e praticidade.

Vale ressaltar que nosso espaço no Centro Empresarial Varig, utilizado temporariamente pela Previnorte, já está alu-gado. O que muitos não sabem é que a própria Fundação se remunera pelo uso das instalações da Sede, por ser um imóvel que faz parte do portfólio de investimentos da Previnorte e pertencente a todos os participantes. Sem falar na melhoria do clima organizacional dos nossos 44 empregados, três di-retores, dois estagiários e o pessoal terceirizado de serviços gerais.

A reforma da Sede soma-se à inauguração do Auditó-rio Antonio Bellani, espaço que também não tínhamos antes e que será usado para diversas atividades, como encontros, reuniões e treinamentos. E onde está afixada a Galeria dos Presidentes, a lembrança daqueles que contribuíram na cons-trução da nossa história. Seguiremos modernizando e atuali-zando nossos processos, como por exemplo, na elaboração do orçamento para o exercício de 2011, onde estabelecemos o limite de 0,90% sobre o montante dos recursos garantidores dos planos de benefícios para as despesas administrativas, in-ferior ao instituído pela legislação em vigor; e as ferramentas de apoio à gestão, como o novo site na internet, mais interati-vo e visualmente mais bonito.

É isso, caro participante: fundo de pensão não é para hoje, nem para amanhã, é para toda a vida, pois é feito para você e sua família. Esteja certo que nossa Fundação tem pere-nidade e segurança. Afinal, é isto que estamos fazendo juntos desde 1988. Parabéns a todos!

A Diretoria Executiva

“A adesão à Previnorte representa a realização de uma ideia antiga, muitas vezes adiada para atender a outras necessidades

emergentes. A previdência complementar é de suma importância para minimizar os impactos econômicos quando da aposentadoria.

A ideia é mesmo de poupar para um futuro tranquilo, permitin-do aproveitar, com qualidade de vida, a nova fase que se inicia quando deixamos de trabalhar. Assim, a Previnorte representa

um porto seguro para as economias feitas ao longo de nossa vida. Representa uma visão de tranquilidade no futuro”.

Fernando Augusto Gillet LomonacoGerente de Assessoria de Gestão Corporativa

da Eletrobras Eletronorte

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“Trabalhei na Eletronorte de agosto de 1987 a fevereiro de 2000. Lá, não só consegui ter contato com uma diversidade sem fim de questões judiciais, como também a Empresa me permitiu conhecer grande parte do País, conhecendo, assim, as suas inúmeras realidades. Essas experiências foram fundamentais na minha formação como profissional do direito e como homem”.

“Entrei na Previnorte com entusiasmo e acreditando na importância da previdência complementar logo que foi permitido o acesso àqueles

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Nossos participantescontratados depois de sua criação. Depois que saí da Eletronorte, decidi continuar na Previnorte como participante autopatrocinado, ou seja, deposito minha parte e a do patrocinador também. Por que decidi assim? Porque é muito bom saber que terei, e mais importante, minha família terá, uma segurança a mais no futuro”.

“Eu acredito na previdência complementar porque, infelizmente, a previdência pública não consegue mais oferecer a segurança e a estabilidade que a previdência privada oferece. E eu também acredito muito no trabalho da Fundação e dos seus dirigentes. Sinto-me tranquilo por saber que ao longo dos anos ela sempre esteve dirigida por pessoas sérias e confiáveis. Digo isso não só por conhecer de perto a maioria de seus dirigentes ao longo dos anos, mas também por ter acompanhado de perto aquela administração quando fui membro do Conselho Deliberativo. Destaco a transparência das ações da Previnorte, bem como o diálogo constante, aberto e franco com seus participantes como os pontos de realce”.

“Para os colegas ativos e assistidos eu digo que acreditem na Fundação e continuem a estar presentes e atentos às suas atuações, já que ela é de todos nós. Para aqueles que ainda não se decidiram ser participantes da Previnorte, digo que a adesão à Previnorte é um meio de ter um futuro mais tranquilo. Em caso de dúvidas, pense na segurança de sua família, já que o futuro é sempre uma incerteza”.

Sebastião Alves dos Reis Júnior é ministro do Superior Tribunal de Justiça – STJ e participante autopatrocinado da Previnorte.

“Estou aposentado desde 1º de julho de 1991, quando deixei a chefia da Divisão de Material do Departamento de Suprimentos da Eletronorte. Desde a data de minha contratação pela Empresa, em 1º de dezembro de 1974, trabalhei somente na área de suprimentos por 17 anos. Durante esse período desenvolvi várias atividades re-lacionadas ao setor de material”.

“Foi um tempo de trabalho que me traz muitas lembranças boas, onde fiz e tenho muitas amizades que até hoje me orgulho em tê-las. Estou morando, atualmente, no interior de São Paulo, em Bálsamo, cidade pacata com oito mil habitantes. Como todo aposentado procuro viver uma vida balanceada dentro dos padrões que cada etapa da vida dita para nós. Faço caminhadas e exercícios aeróbicos, desenvolvo atividades na minha pequena fazenda, duas vezes por ano viajo para o litoral norte ou sul e, periodicamente, visito meus filhos que moram em Brasilia”.

“Por tudo que acima descrevi é uma dádiva pertencer à Pre-vinorte. A complementação financeira é o carro chefe de nossa tranquilidade. A previdência complementar é muito importante na minha vida. Aquela parcela que mês a mês era retirada do meu salário, quando estava na ativa, parecia pesada, mas, na realidade, era depositada num órgão de grande competência: a Previnorte!”.

“O que eu tenho hoje, em parte, foi a Previnorte que me proporcionou. Portanto, depois dessa exposição, só tenho a dizer aos mais jovens que hoje labutam nos quadros da Eletrobras Ele-tronorte, que não deixem de contribuir para o seu futuro junto à

Previnorte. Fiquem tranquilos, a família Previnorte desenvolve as estratégias mais apuradas possíveis para proporcionar aos seus par-ticipantes segurança e estabilidade. Aos empregados da Previnorte não tenho palavras mais abrangentes que possam traduzir o meu muito obrigado por tudo”.

“São 20 anos de aposentado, 20 anos de tranquilidade, 20 anos de pura emoção de viver feliz. Muito obrigado!”.

Tarçon Martins Vello é participante assistido (aposentado)da Eletrobras Eletronorte.

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Aos 23 anos, Previnorte, com Sede reformada, inaugura o auditório Antonio Bellani

Clima de emoção e fraternidade que dominou o ambiente e a todos os presentes

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A Sede da Previnorte, em Brasília, totalmente reformada, recebeu figuras históricas da Fundação e das empresas patrocinadoras, na tarde do último dia 1º de julho de 2011, para conhecer as novas instalações e inaugurar o Auditório Antonio Bellani, em homenagem ao primeiro presidente.

Além dos diretores, conselheiros e colaboradores, prestigiaram o evento o diretor-presidente da Eletrobras Eletronorte, Josias Matos de Araujo; o diretor Financeiro da Eletrobras Furnas e ex-presidente da Fundação, Luiz Henrique Hamann; o ex-presidente Antonio Bellani, com a esposa Maria Aparecida e a filha Tânia; o presidente da Associação Nacional dos Aposentados – Aposen, Mário Luis Pegoraro; e a senhora Maria Luiza Furtado de Moura Guido, representando a família do também ex-presidente, João Eduardo de Moura Guido.

A solenidade teve início com a apresentação do Coral Encantos, da Eletrobras Eletronorte, cujas músicas criaram o clima de emoção e fraternidade que dominou o ambiente e a todos os presentes. Em seguida, discursou o presidente da Previnorte, Massashi Tegoshi.

“Hoje é um dia muito especial na vida da Previnorte. Estamos nas instalações da sede reformada comemorando nosso 23º aniversário, completados no último dia 21 de junho de 2011. E estamos homenageando Antonio Bellani, batizando com o seu nome o nosso auditório. Trata-se de uma justa homenagem a quem há mais de 35 anos sonhou em criar uma fundação de previdência complementar para os empregados da Eletronorte. Esse sonho foi acalentado desde 1974, quando foi contratado para trabalhar na Empresa, na época a única subsidiária da Eletrobras que não tinha uma fundação. A persistência e a determinação de Antonio Bellani e de um pequeno grupo de colegas que compartilharam desse sonho foram determinantes para a criação da Previnorte”, afirmou Tegoshi.

O Presidente relembrou que, na época, foi criado um grupo de trabalho composto por um representante de cada diretoria: Mauro Almeida Junqueira, Carlos Walfrido de Campos Monteiro, Ronaldo Fernandes Rocha, José Geraldo da Silva e João Ângelo Casagrande. Paralelamente, foi constituído um grupo executivo, composto por Antonio Bellani, Massashi Tegoshi, Carlos Walfrido de Campos Monteiro, Walder José Toscano de Oliveira, Annibal Andrade Resende, Donato Laviola e Lauro Paulino de Souza, com a responsabilidade de realizar os levantamentos socioeconômicos dos empregados para subsidiar os estudos atuariais. No dia 21 de junho de 1988, o número de adesões alcançou o percentual de 91%, ou seja, dos 4.514 empregados, 4.104 haviam aderido à Fundação.

Continuando sua fala, Tegoshi disse que “nesses 23 anos de vida da Previnorte, muitos foram os desafios enfrentados e, a cada desafio superado, a Fundação tornava-se mais preparada para enfrentar os desafios seguintes. É bem verdade que nessa caminhada foram indispensáveis o apoio que as diretorias executivas da Previnorte receberam da direção de todos os patrocinadores, bem como dos membros dos conselhos Deliberativo e Fiscal, do Comitê de Investimentos, dos facilitadores regionais e, principalmente, do corpo de empregados, que vem permanentemente sendo instrumentalizado para cumprir a importante missão de assegurar serviços previdenciários com excelência, contribuindo para a qualidade de vida dos participantes e assistidos”.

E finalizou: “Hoje são donos da Previnorte 6.921 participantes, dos quais 1.021 já estão recebendo os benefícios a que fazem jus. Apesar das incertezas que têm afetado o mercado financeiro do mundo e do País, a Previnorte tem conseguido superá-las, graças à política de investimentos que têm privilegiado a segurança em primeiro lugar. Hoje, podemos dizer, orgulhosamente, que a Previnorte ocupa o 48º lugar no ranking de cerca de 300 fundos de pensão que fazem parte da Associação Brasileira de Entidades Fechadas de Previdência Complementar. Também é motivo de grande orgulho destacar que o ativo total da Previnorte, em abril de 2011, atingiu o montante de R$ 1,6 bilhão, com projeção para chegar ao final deste ano a R$ 2 bilhões. Ao mesmo tempo em que essas cifras nos enchem de orgulho, na mesma proporção aumentam as nossas responsabilidades”.

Massashi Tegoshi

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Além das instalações físicas do Auditório Antonio Bellani, também foi inaugurada a Galeria dos Pre-sidentes da Previnorte (ver páginas 10 e 11). A cada referência aos ex-presidentes, a cada placa descerrada, a emoção tomava conta dos presentes, principalmente dos familiares daqueles que já não estão mais entre nós.

Visivelmente emocionado, Antonio Bellani (foto) tomou a palavra: “Somen-te agora descobri que temos quase sete mil filiados e mais de mil beneficiados. Eu fico emocionado porque, formado bacharel em ciências atuariais em 1956, eu dominava toda a teoria, o conhecimen-to e a tecnologia da previdência mundial. Quando ingressei na Eletronorte fui convi-dado pela Eletrobras, que já tinha fundação, a realizar os estudos para a Empresa, que ainda não tinha a sua. Começa-mos a luta em 1974 e, anos depois, felizmente, pudemos montar a nossa Fundação. Desde aquela época até hoje, tivemos ao nosso redor uma elite de pessoas de comportamento excepcional. Todos imbuídos do melhor espírito social em ajudar o futuro dos colegas. Nunca ninguém tentou tirar proveito e, se tentou, não conseguiu. Por isso só tenho a agradecer, feliz em saber que sete mil pessoas estarão protegidas na aposentadoria, o que para mim é suficiente para comemorar a emoção desse momento”.

Em seguida, Antonio Bellani descerrou a placa de inauguração do auditório que ganhou o seu nome. Na sequência, o diretor Financeiro, Fábio Resende da Silva, apresentou o currículo e uma pequena história sobre os ex-presidentes Antonio Bellani e João Eduardo de Moura Guido, este representado pela filha Maria Luiza.

Homenagens emocionam amigos e familiares

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O diretor de Benefícios, Alceu Brito Corrêa, apresentou os ex-pre-sidentes, Izidoro Lechuga Martin e Luiz Henrique Hamann, e o atual, Massashi Tegoshi.

Com a Galeria dos Presidentes exposta – retra-tados em bico de pena pelo artista Umazo Shinoda –, a palavra foi passada a Luiz Henrique Hamann. “A Fundação merece estar bem como está, em no-vas instalações e no coração de todos nós. Sou só-cio fundador, tive uma passagem relativamente curta na presidência, quase dois anos, mas o carinho pela Previnorte vem desde quando assinamos as primeiras fichas de adesão. Se hoje a Fundação é viva e forte, devemos ao trabalho incansável de Antonio Bellani, cujo sonho foi sonhado e vivido para o nosso bem. Considero que devemos, hoje, fazer um esforço maior no sentido de alcançar a meta de 100% dos empregados das patrocinadoras como participantes da Previnorte, pois, infelizmente, ainda existem companheiros nossos que não fazem parte da Fundação”.

O presidente do Conselho Deliberativo da Previnorte, Ângelo do Car-mo, falou em seguida. “Em nome do Conselho Deliberativo queremos agradecer ao Dr. Bellani, e a todos aqueles que aqui passaram como pre-sidente, nessa Galeria que acabamos de inaugurar. Lembro-me quando

cheguei à Eletronorte e não tínhamos uma previdência fechada. Mas foi muito gratificante contarmos logo de-pois com o empenho do senhor, Dr. Bellani, na condu-ção desse processo. O Conselho também agradece, em nome da Maria Auxiliadora, nossa gerente administra-tiva, ao grupo de trabalho que ficou responsável pelas obras de reforma da Sede. Hoje vemos que, desde o início, nossa estratégia estava correta, já que, por de-cisão da diretoria da Eletrobras Eletronorte, nós esta-mos criando a E-Vida, a caixa de assistência que vai cuidar do plano de saúde de todos nós, que, um dia, deixaremos a Empresa. Por todo o trabalho realizado nesse contexto, é importante estarmos aqui hoje re-conhecendo o valor da nossa história. A emoção de todos aqui é a minha emoção também”.

Luiz Henrique Hamann

Ângelo do Carmo

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O diretor-presidente da Eletrobras Eletro-norte, Josias Matos de Araujo, foi o último a se manifestar na cerimônia de inauguração do Audi-tório Antonio Bellani. No período da manhã Josias havia participado das comemorações dos 38 anos de fundação da Empresa, criada em 20 de junho de 1973 (veja matéria na edição 239 da revista da Ele-trobras Eletronorte, Corrente Contínua).

Antes, Josias fez questão de recordar seu rela-cionamento com o ex-presidente da Fundação Izido-ro Lechuga: “Lechuga foi meu diretor, quando eu era apenas um engenheiro, sem cargo gerencial e jamais havia sonhado em me tornar presidente da Empresa. Tive a oportunidade de conviver e aprender muito com ele. Estive por diversas vezes em seu gabinete e sempre pude perceber a determinação e a paixão por tudo que fazia. Sinto uma saudade imensa daquele tempo, mas sei que Lechuga nos ouve agora e todos sabemos da importância dele para a Eletronorte e a Previnorte”.

E prossegue: “A nossa história é um grande legado, deixado por pes-soas como Lechuga e Bellani. São gerações que já passaram e gerações que ainda vão passar, mas todas se espelham nessas experiências de luta e determinação, sem o que nada teria acontecido. Temos que pensar as em-presas com amor e paixão, pois o elemento, o pilar mais importante, são as pessoas, os seres humanos que estimulam, criam, imaginam, inovam. Basea-dos nessa história de dedicação é que nós estamos criando na Eletro-bras Eletronorte a nossa caixa de as-sistência, porque nós dedicamos 30, 35, 40 anos de nossas vidas e, quando saímos, às vezes nem conseguimos mais entrar nas dependências da Em-presa. Não podemos gerar mágoas e frustrações, mas garantir às pessoas, como um complemento à Previnorte, uma aposentadoria e um bom plano de saúde. Portanto, nós é que temos que sustentar e preservar essa história ma-ravilhosa!

Josias Matos de Araújo

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Galeriados

Presidentes

Antônio Bellani

Antonio Bellani é contador, funda-dor da Previnorte e primeiro presidente da Fundação, exercendo o mandado de abril de 1988 a março de 1991, sendo, atualmente, participante assistido. Os momentos importantes da sua gestão foram: a atração inicial dos participan-tes, incentivando o sistema de previdên-cia complementar; a aquisição de Sede própria no centro de Brasília (DF); a primeira alteração regulamentar; a pri-meira aposentadoria concedida; os pre-parativos para as primeiras eleições para o Conselho Deliberativo e a instituição, desde o princípio, dos facilitadores re-gionais.

João Eduardo de Moura Guido

João Eduardo de Moura Guido foi engenheiro, fundador da Previnorte e segundo presidente da Fundação, exer-cendo o mandado de março de 1991 a abril de 1996. Falecido, sua esposa, Ma-ria Salomé, é pensionista da Previnorte. Os momentos importantes da sua ges-tão foram: as primeiras eleições para o Conselho Deliberativo; a implantação do plano de saúde Golden Cross, ofertado aos participantes e assistidos; o aumento do patrimônio da Fundação, pela aquisi-ção de cinco andares no Centro Empre-sarial Varig em Brasília; o novo plano de benefícios e custeios; o primeiro supera-vit técnico da Previnorte - desde então, a Previnorte nunca fechou um exercício abaixo da meta atuarial, apesar da infla-ção, das altas taxas de juros, bem como da instabilidade política; o lançamento e implantação do programa habitacional da Previnorte; e a aquisição de quatro andares no Edifício Belém Office Cen-ter, na capital paraense.

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Izidoro Lechuga Martin

Izidoro Lechuga Martin foi enge-nheiro, participante da Previnorte e ter-ceiro presidente da Fundação, exercendo o mandado de abril de 1996 a novembro de 2003. Falecido, seus herdeiros rece-beram 100% do saldo de sua conta. Os momentos importantes da sua gestão foram: a reestruturação organizacional; a negociação do passivo atuarial com o patrocinador; as alterações estatutárias e regulamentares; a implantação da re-visão anual dos processos de benefí-cios concedidos; a absorção dos novos patrocinadores, a partir da criação das subsidiárias integrais da Eletronorte; a implantação da eleição para Diretor de Benefícios; o lançamento do Plano B – modalidade Contribuição Definida, com meta de migração superada; a criação dos meios de comunicação, como jornal, revista e site da Fundação; a realização da primeira pesquisa de satisfação jun-to aos participantes e a certificação dos processos de trabalho pela NBR ISO 9001:2000.

Luiz Henrique Hamann

Luiz Henrique Hamann é administra-dor de empresas, contador, participante ativo da Previnorte e quarto presidente da Fundação, exercendo o mandado de dezembro de 2003 a outubro de 2005. Os momentos importantes da sua gestão foram: as novas regras para aplicação de recursos; e o encerramento da campanha de migração para o Plano B.

Massashi Tegoshi

Massashi Tegoshi é engenheiro, pro-fessor, participante ativo da Previnorte, quinto e atual presidente da Fundação, exercendo o mandado de outubro de 2005 a abril de 2008, e reconduzido para o mandato atual até abril de 2012. Os momentos importantes da sua ges-tão: alterações estatutárias e regulamen-tares; implantação do Código de Ética, do Regimento Interno e da Política de Comunicação; gestão por competên-cias; adesão de novos participantes a partir da incorporação da Ceam pela Manaus Energia, tornando-se Amazo-nas Energia; conquista de mais um pa-trocinador, a Eletroacre; segregação real dos recursos dos planos de benefícios; e realização de encontro de assistidos em Manaus e Brasília.

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Os investimentos da Previnorte em um cenário de crise

Como tem sido amplamente divulgado, o cenário de crise no exterior vem abalando os mercados financeiros, principalmente na Europa e Estados Unidos. O Congresso Americano, por exemplo, aprovou em agosto de 2011, em meio a um ambiente de tensão e expectativa, a elevação do teto da dívida pública, afastando o risco de um calote inédito da maior economia do planeta.

Os gastos militares com as guerras do Iraque e do Afeganistão, somados à crise financeira de 2008, fizeram com que o limite de US$ 14,3 trilhões fosse atingido no último dia 16 de maio. Mas o mecanismo que estabelece um teto para o governo dos EUA se endividar começou há 94 anos, desde a 1ª guerra mundial, quando os gastos militares estouraram o orçamento do governo americano.

Nos últimos 40 anos só o governo Clinton teve superávit orçamentário. A relação dívida x PIB aumentou substancialmente nos governos Reagan, Bush (pai), e disparou no governo Bush (filho), atingindo a relação de 100% do PIB americano. Todos os presidentes, com exceção de Bill Clinton, pediram ao Legislativo para gastar mais que o orçado. Todos conseguiram. Só Barack Obama enfrentou um impasse tão longo.

Jogos políticos invadiram excessivamente a economia dos EUA e os políticos americanos mostraram, neste momento, sua inabilidade de assumir a responsabilidade pelo futuro do País, expondo ao mundo que a ciranda de gastos americana não vem de cofres cheios, mas de papéis sem tanta garantia quanto se propalava, pondo em cheque a segurança dos títulos do Tesouro Americano (treasuries).

O pedido e plano - O pedido de aumento do teto da dívida dos EUA dos atuais US$ 14,3 trilhões para US$ 16,7 trilhões tem o seguinte plano acordado no Congresso Americano: os republicanos queriam um plano com mais cortes de gastos e os democratas queriam aumento dos impostos para os mais ricos.

O plano tem várias etapas: aumento imediato da dívida em US$ 400 bilhões; até fevereiro de 2012 sobe para US$ 900 bilhões; a partir de outubro de 2012 começam os cortes de gastos que devem chegar a US$ 917 bilhões em dez anos; em novembro, um comitê misto (cinco democratas e cinco republicanos) vai propor um corte de mais de US$ 1,5 trilhão adicionais, sendo 50% com gastos no orçamento da defesa e 50% com gastos da saúde, educação e programas sociais; o comitê poderá propor o aumento do teto da dívida em mais US$ 1,5 trilhão; o aumento total do teto da dívida poderá chegar a US$ 2,4 trilhões; e o corte de gastos deverá acompanhar até os US$ 2,4 trilhões.

Com isso estão garantidos os pagamentos das obrigações do governo até o fim de 2012, ano de eleições no país. Mas, mesmo

Fina

nças

com a aprovação do pacote, as agências de classificação de risco poderão rebaixar as notas dos títulos do Tesouro dos Estados Unidos. Ficou claro que os papéis do Tesouro Americano deixaram de ser um investimento de risco zero. Além disso, os excessivos cortes de gastos em uma economia estagnada podem ser o caminho para a recessão.

Com os EUA crescendo pouco ou não crescendo, possivelmente haverá uma nova rodada de estímulo monetário, com derramamento e desvalorização global do dólar. E, claro, qualquer turbulência nos EUA afeta o mundo todo e, principalmente, a combalida economia europeia.

Situação no “resto” do mundo – Os europeus seguem promovendo austeridade fiscal. Após intervenções na Grécia e ajustes profundos em Portugal e Irlanda, recentemente as economias mais robustas da Espanha e da Itália mostraram sinais de fraqueza.

O governo espanhol vem acelerando medidas de aperto que deverão gerar um caixa adicional de € 20 bilhões até o final de 2011. Dentre as medidas idealizadas estão a privatização de aeroportos, venda de participação na empresa lotérica estatal, redução de despesas com saúde e aumento de receitas com a antecipação do pagamento de impostos.

Na Itália, o governo aprovou um programa de austeridade de € 45 bilhões até 2013 (€ 20 bilhões em 2012 e o restante no ano seguinte). Também foi aprovado um “imposto de solidariedade” e a idade da aposentadoria das mulheres italianas subirá para 65 anos.

Com os EUA, Europa e Japão enfraquecidos por suces- sivas crises, os países emergentes devem perder o fôlego em suas taxas de crescimento. A China, por exemplo, deve perder mercado em função da crise das economias ditas desenvolvidas e alocar parte de sua produção industrial para o mercado interno. Todavia o consumo maior acarretaria um aumento de seus índices de inflação, que é a principal preocupação do governo chinês.

E o Brasil? Estaremos em um cenário de desacele-ração? – Apesar de o País estar em uma situação de melhor estabilidade econômica, com reservas cambiais que ultrapassam US$ 350 bilhões, em um mundo globalizado ninguém está descorrelacionado dos efeitos de uma crise global.

O Brasil aumenta sua dependência de exportações para os países emergentes, principalmente para a China. Se houver uma retração no crescimento mundial seremos afetados em maior ou menor grau. Com o real fortalecido em relação ao dólar, o preço dos nossos produtos fica mais caro para a exportação, fazendo

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com que fiquemos menos competitivos e mais vulneráveis à entrada de produtos estrangeiros.

Diante desse cenário, como estão os investimentos da Previnorte? – A Previnorte pratica uma gestão de investimentos dos seus planos de benefícios calcada na obtenção dos melhores resultados com menor risco, visando sempre à preservação do patrimônio do participante.

Na crise de 2008, por exemplo, obteve retornos de 13,96% enquanto a média observada nos planos administrados por outros fundos de pensão ficou em torno de 1,62% negativo, segundo dados da Abrapp.

Os resultados que se apresentam ao longo dos anos são de muita aderência aos objetivos de proteção dos passivos dos planos e à rentabilidade adequada ao risco. Com a mudança do cenário otimista de 2009 e de 2010, quando se acreditava numa recuperação lenta, mas contínua, das economias mais desenvolvidas, a Previnorte agiu preventivamente na alocação dos ativos dos planos, preocupada com esse processo de recuperação e seus desdobramentos na economia mundial.

O percentual de aplicação total no segmento de renda variável (Bolsa de Valores), que é mais suscetível às instabilidades, era de 12%, em dezembro de 2010 e, no mês de junho de 2011,

verificam-se 6% de alocação no segmento. Os investimentos estruturados, também com exposição em Bolsa, foram reduzidos de 4% em dezembro de 2010 para 1% em junho de 2011.

Em contrapartida, o segmento de renda fixa foi elevado, de 77% em dezembro de 2010 para 86% em junho de 2011, aproveitando a abertura de taxas observadas nas operações de crédito público e privado.

A rentabilidade acumulada nos últimos doze meses, até junho último, para os planos de Benefício Definido foi de 15,60%, frente à meta atuarial (INPC + 5,75% a.a), de 12,94%. Para os planos de Contribuição Definida foi de 15,36%, frente ao índice de IPCA + 5,75% a.a. (relativo à referência de rentabilidade para esses planos, estipulada na Política de Investimentos, que foi de 12,85%). Tanto em doze meses quanto no ano, a rentabilidade dos planos administrados pela Previnorte destaca-se na comparação com outros.

“Os tempos são difíceis. Gestores, de um modo geral, têm suado a camisa para apresentar algum ganho nesse cenário de crise. A Previnorte conhece o perfil adequado de investimentos para os seus planos e sabe que não é indicado especular neste momento. Disciplina e bons fundamentos são essen- ciais”, conclui o diretor financeiro da Previnorte, Fábio Resende da Silva.

Empréstimo e Financiamentos:4%

Investimentos Imobiliários:3%

Fundos Estruturados:4%

Renda Variável:12%

Renda Fixa:77%

Títulos Públicos:45%

Fundos de Renda Fixa:20%

Títulos Privados:35%

Empréstimo e Financiamentos4%

Investimentos Imobiliários:3%

Fundos Estruturados:1%

Renda Variável:6%

Renda Fixa:86%

Fundos de Renda Fixa:13%

Títulos Públicos:40%

Títulos Privados:47%

Composição da Renda Fixa

Composição da Renda Fixa

Composição dos Investimentos – Dezembro/2010

Composição dos Investimentos – Junho 2011

Planos de PREVINORTE PREVINORTE MERCADO* MERCADO* META ATUARIAL ÍNDICE DE Benefícios PLANOS BD PLANOS CD PLANOS BD PLANOS CD (BD): REFERÊNCIA (CD): INPC + 5,75% a.a. IPCA + 5,75% a.a.

Em 2011 6,67% 3,90% 5,04% 3,25% 6,64% 6,81%

Em 12 meses 15,60% 15,36% 13,46% 11,66% 12,94% 12,85%

*mediana de resultados de planos BD e CD calculada pela consultora RiskOffice, para uma mostra de 192 planos de benefícios do mercado de fundos de pensão.

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Fina

nças

O limite máximo para despesas administrativas da Previnorte é de 0,90% do Patrimônio ao ano, enquanto a média das entidades abertas é de 2%.

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Custeio Administrativo

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A Previnorte é uma empresa privada, com estrutura orgânica e, por pertencer a um segmento específico e relativamente novo no País, requer ferramentas especializadas e pessoas capacitadas para o desempenho das atividades. Portanto, como qualquer outra empresa, a Previnorte necessita de uma fonte de custeio para suas despesas administrativas.

Também elabora orçamento anual de forma que retrate a real programação dos gastos. As despesas são divididas em duas grandes áreas, uma relativa aos investimentos, ou seja, o custo para aplicar os re-cursos junto ao mercado financeiro e, a segunda área, diz respeito à gestão previdenciária e pagamentos de benefícios.

A legislação determina que compete ao Conselho Deliberativo fixar critérios quantitativos e qualitati-vos das despesas, bem como indicadores de gestão para avaliação objetiva das despesas, inclusive gastos com pessoal. Os conselhos Deliberativo e Fiscal da Previnorte acompanham a execução orçamentária, mensalmente. Na ocorrência de sobras, normalmente pequenas, elas são contabilizadas no Fundo Adminis-trativo, para utilização futura, se necessário.

A Resolução n° 29/2009, do Conselho de Gestão da Previdência Complementar – CGPC, estabeleceu limites para as despesas administrativas, tendo por referência o volume de recursos garantidores dos planos de benefícios administrados (patrimônio).

LIMITES

Resolução CGPC 29, Orçamento da Previnorte de 31/08/2009 para 2011

Estabeleceu como limite O Conselho Deliberativo máximo das despesas aprovou o limite de 0,90% a.a. administrativas 1% a.a. do patrimônio. do patrimônio.

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No caso da Previnorte, o Conselho Deliberativo estabeleceu o limite orçamentário para 2011 de 0,90% para atender as despesas administrativas, ou seja, os gastos na administração deverão corresponder, no máximo, a 0,90% do patrimônio da Fundação.

A referida Resolução instituiu diversas fontes de custeio administrativo, relacionando várias fontes para obtenção dos recursos administrativos necessários para o funcionamento da Fundação.

CONCEITOS

Despesas administrativas Custeio administrativo

Gastos da entidade com a sua Recursos necessários para manutenção administrativa, fazer frente às despesas conforme orçamento aprovado da entidade. pelo Conselho Deliberativo.

O Conselho Deliberativo, tendo em vista o contido nos regulamentos dos planos de benefícios A e B, entendeu por manter a mesma fonte de custeio que vinha sendo praticada desde o início da Fundação (1988), ou seja, percentual sobre a contribuição dos participantes e dos patrocinadores.

No caso dos Planos B, atendendo a legislação, a partir de janeiro de 2011 passou a ser descontada paritariamente 15% de cada uma das partes. Antes dessa data, o valor resultante de 15% sobre o total das contribuições (participante + patrocinador) era descontado apenas da contribuição do patrocinador.

Para exemplificar, vejamos a seguinte hipótese para um determinado período:

Despesas Administrativas Custeio Administrativo

• Valor resultante do limite estabelecido • Valor resultante do desconto paritário de para 2011 de 0,90% a.a. do patrimônio 15% sobre as contribuições do participante da Previnorte. e do patrocinador.

R$ 500.000,00 R$ 500.000,00

Valor real das despesas da Previnorte no período: R$ 480.000,00Sobra com relação ao limite de 0,90% do patrimônio: R$ 20.000,00

Essa sobra é alocada no Fundo Administrativo, formado ao longo do tempo para a sustentabilidade futura da Fundação, quando os planos de benefícios estarão maduros com pouco ingresso de contribuições e muitos pagamentos de benefícios.

Na realidade, quando o legislador estabeleceu os limites tendo por referência o volume de recursos garantidores (patrimônio), pretendeu proporcionar aos participantes avaliar os custos de um plano de pre-vidência fechada com aqueles ofertados por uma previdência aberta que, segundo dados da Associação Nacional de Previdência Privada – Anapp, cobram a título de “taxa de administração”, em média 2% a.a., sobre o patrimônio individual.

A despesa administrativa da Previnorte, no exercício de 2011, está limitada a 0,90% dos seus recursos garantidores (patrimônio). Até o mês de junho, nossa despesa estava acumulada em 0,42%, o que significa que se mantivermos este ritmo chegaremos ao final do ano com uma despesa de 0,84%. Abaixo dos 0,90% definidos pelo Conselho Deliberativo.

Por tudo isso e muito mais, você que ainda não se decidiu em ser um de nossos participantes, não perca tempo: venha para a Previnorte!

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