in-mind_português, 2010, vol.1, nº.2-3, rosa e morais, agrido, logo existo
TRANSCRIPT
-
7/28/2019 In-Mind_Portugus, 2010, Vol.1, N.2-3, Rosa e Morais, Agrido, logo existo
1/8
Agrido, logo existo: Para alm
do carcter no-adaptativo da
agresso
Pedro Rosa1 e Diogo Morais2
Vri os do mnioscientficos tm-se debruado
sobre a problemtica da
agresso. A Sociologia, a
Biologia, a Antropologia, a
Psiquiatria e a Psicologia tmabordado este tema sobre
diferentes perspectivas e hipotetizado acerca das origens
da agresso com base em factores demogrficos e cultu-
rais, princpios evolutivos, alteraes metablicas ou pro-
cessos cognitivos (Tedeschi & Felson, 1994). De facto, o
comportamento agressivo considerado actualmente uma
problemtica, no s pessoal, mas tambm social.
Uma pesquisa no ciberespao por aggression,atravs do motor de busca generalista Google, resulta
em cerca de 14.000.000 resultados em apenas 0,21 se-gundos. Se for adicionado mais um operador de pesquisa
(e.g., aggression + violence), os resultados passam para
4.100.000, ou seja, para um rcio superior a 1/3 de arti-
gos que conjugam agresso com violncia. Estas informa-
es mostram que agresso pode estar associada a reali-
dades to dspares como a violncia familiar, homicdios
ou at mesmo conflitos armados (Kristensen, Lima, Ferlin,
In-Mind_Portugus, 2010, Vol.1, N. 2-3, 39-46 Rosa e Morais, Agrido, logo existo39
1 Universidade Lusfona de Humanidades e Tecnologias (ULHT) & Instituto Universitrio de Lisboa (ISCTE-IUL).
2
Universidade Lusfona de Humanidades e Tecnologias (ULHT).
-
7/28/2019 In-Mind_Portugus, 2010, Vol.1, N.2-3, Rosa e Morais, Agrido, logo existo
2/8
Flores & Hackmann, 2003). No entanto, nem toda a agres-
so violncia, embora os media contribuam para esta
confuso de termos, promovendo o sndrome do mundo
mau (Signorielli, citado em Monteiro, 1999), fortalecendo
uma perspectiva da agresso de natureza destrutiva, in-
trnseca a um homem pouco sapiens.
Neste artigo procuramos demonstrar o possvelcarcter adaptativo da agresso, apesar de diversas teori-
as psicossociolgicas defenderem uma perspectiva opos-ta. Para alm disso, abordada a trade agresso, agres-
sividade e violncia, conceitos comummente confundidos,
contribuindo desta forma para uma viso mais clara sobre
esta questo.
A agresso enquanto conceito: Separar o trigo do
joio
Uma realidade pode ser observada de diferentesperspectivas. A agresso pode ser explicada atravs de
factores biopsicossociais e prximos ao indivduo - relati-
vos ao como (Mayr, 1998) - ou a factores histrico-evolu-
tivos que procuram justificar o porqu do indivduo se
comportar dessa maneira e no de outra (Alcock, 1998).
importante, face multiplicidade de perspecti-vas sobre a agresso, diferenciar conceitos a ela associa-
dos, como o caso da agressividade e violncia, que so
vulgar e erradamente assumidas como semelhantes ou
como significando o mesmo.
A agresso todo o comportamento que visaprejudicar outrem, o qual, por sua vez, evita ser magoado
(Geen, 1998). Sob esta ptica, a agresso um compor-
tamento individual num contexto interpessoal, caracteriza-
da pelo acto de fazer mal por parte de um indivduo, e
uma vtima que ser o objecto desta aco. Assim, numa
perspectiva meramente biolgica, podemos encarar a
agresso como uma dimenso adaptativa do comporta-
mento, ainda que isto no seja verdade para todos os
contextos.
Quanto agressividade, refere-se tendnciapara ser hostil contra terceiros, sem que haja necessaria-
mente a consumao do acto. (e.g., mostrar o punho cer-
rado a algum). O indivduo considerado mais agressivo
quando agride com maior frequncia e/ou intensidade que
outro, em circunstncias passveis de comparao (Mi-
chaelis, 1981). A agressividade pode ter uma componentefsica e/ou verbal, e pode envolver raiva, hostilidade, res-
sentimento e suspeita (Harris, 1995). A agressividade
constitui uma motivao primria ao servio da sobrevi-
vncia do indivduo, enquanto a agresso constitui todo o
comportamento que visa molestar outrem (Teixeira, 2004).
Nesta perspectiva, seria a agressividade a constituir a ma-
nifestao de um instinto adaptativo, ao invs que a con-
sumao (agresso) poderia ser eminentemente desadap-
tativa por colocar o sujeito em confronto com o outro.
J a violncia, difere da agresso e da agressivi-dade, exprimindo o acto daquele que actua com fora ou
de modo impetuoso, que oprime ou tiraniza, representan-
do qualquer fora contra a vontade, liberdade ou resistn-
cia de pessoa ou coisa. Para Costa (1992), a violncia
oriunda da agressividade, com uma inclinao instintiva do
indivduo para matar ou fazer sofrer os seus semelhantes.
comum confundir-se agressividade com violncia. No
entanto, esta ltima difere da primeira por ser um produto
social, reflexo histrico das relaes humanas e de confli-
tos (S, 1999).
Para Niehoff (1999), a diviso entre agresso eviolncia clara;a primeira um comportamento adapta-
tivo em que uma fora fsica ou verbal usada, como um
produto reactivo ameaa. A violncia pode ser igualmen-
te adaptativa, contudo consiste numa agresso direccio-
nada ao alvo, desencontrada no tempo e desmedida na
sua intensidade. Com ironia, Anderson e Bushman (2002)
caracterizam a violncia como uma forma de agresso,
com o objectivo especfico de provocar dano extremo e
In-Mind_Portugus, 2010, Vol.1, N. 2-3, 39-46 Rosa e Morais, Agrido, logo existo40
-
7/28/2019 In-Mind_Portugus, 2010, Vol.1, N.2-3, Rosa e Morais, Agrido, logo existo
3/8
que ocorre numa espcie bem particular: os seres huma-
nos.
A etologia, na procura de uma terminologia maisexacta, apoiou-se na observao animal, distinguindo dois
tipos de comportamentos agressivos: o predatrio e ago-
nstico. O primeiro caracterizado por ataques entre ani-
mais de diferentes espcies (inter-especfico), em que a
presa a fonte de alimento para outro, enquanto o com-
portamento agonstico relativo s situaes de lutas eameaas entre indivduos da mesma espcie (intra-espec-
fico) (Lorenz, 1966). possvel distinguir portanto uma
agresso inter-especfica, em que animais de espcies
diferentes se encontram em situaes predador-presa e
uma agresso intra-especfica, onde membros da mesma
espcie se agridem e competem por recursos, como por
exemplo, oportunidade de acasalamento, comida, gua ou
possesso de territrio (Smith, 2007). A agresso intra-es-
pecfica engloba aquilo se designa pecking order1 (Moo-
re, 1993). Estes conflitos de dominncia que no so apa-
rentemente provocados, so importantes no sentido de
evitar futuros confrontos, diminuindo a probabilidade de
lutas danosas e formando deste modo uma hierarquia de
dominncia (Smith, 2007). A agresso, dentro da ptica
das cincias sociais e humanas, foi distinguida entre pre-
meditada e impulsiva no incio do sculo XVIII, sofrendo
uma actualizao correctiva, sendo agora designadas de
uma forma consensual, de instrumental e reactiva ou afec-
tiva (Anderson & Bushman, 2002). Esta diferenciao ser
abordada na seco seguinte.
Diferentes prismas sobre o mesmo objecto: Contri-
butos tericos
A agresso tem sido analisada sob vrios ngu-los, o que tem permitido um entendimento complementar
deste fenmeno. As perspectivas aqui apresentadas se-
guem uma ordem cronolgica. As grandes contribuies
devem-se originalmente a Darwin e a Freud (Kristensen et
al., 2003).
Na perspectiva biolgico-evolutiva, Darwin assu-me que o mundo biolgico evolui de espcies ancestrais e
que dentro da mesma espcie existem variaes trans-
missveis (Gleitman, 1999). O processo de seleco natural
no sinnimo de continuidade, mas sim de um aumento
da probabilidade de sobrevivncia e reproduo. A noo
de agresso luz da lente darwiniana vista como um
impulso no processo de seleco natural.
Na abordagem psicanaltica (Freud, 1989), osconceitos de eros 2 (pulses de vida) e thanatos 3 (pulsesde morte) integram-se perfeitamente na perspectiva evolu-
tiva, na medida em que a pulso de morte, embora direc-
cionada para o interior do indivduo, manifesta-se sob a
forma de pulso de agresso quando dirigida para o mun-
do exterior (Laplanche & Pontalis, 1990). Esta energia
descarregada para um objecto externo, libertando o indiv-
duo simultaneamente de uma fora auto-destrutiva. Lo-
renz (1966), partilhava este ponto de vista, referindo as
actividades sociais como um meio condutor da pulso de
morte.
A partir destas perspectivas sobre a agresso,vrias abordagens foram desenvolvidas, contribuindo cada
uma sua maneira para a sua compreenso, tal como
In-Mind_Portugus, 2010, Vol.1, N. 2-3, 39-46 Rosa e Morais, Agrido, logo existo41
1 Ver Glossrio para definio de pecking order.
2 Ver Glossrio para definio de Eros.
3
Ver Glossrio para definio de Thanatos.
-
7/28/2019 In-Mind_Portugus, 2010, Vol.1, N.2-3, Rosa e Morais, Agrido, logo existo
4/8
comportamentalismo, onde a agresso um reflexo da
frustrao (teoria da frustrao-agresso), ocorrendo
quando o comportamento dirigido a um objectivo blo-
queado, produzindo energia agressiva (Miller, Sears,
Mowrer, Doob & Dollard, 1941). A manifestao do acto
agressivo vai depender da posio hierrquica ocupada
pelo indivduo e pela incitao agresso. A intensidade
da resposta agressiva depende de diversas variveis: a
fora com que se tenta chegar a um objectivo, o valor
atribudo a este e o grau de interferncia.
Sob uma perspectiva sociolgica, Bandura(1973), atravs da Teoria de Aprendizagem Social, consi-
dera que a agresso semelhante a outros tipos de com-
portamento social, visto ser assimilada por aprendizagem
directa ou observao. Face a uma situao identificada, o
indivduo pondera os potenciais benefcios e os custos
caso a agressividade ganhe corpo. Caso os benefcios
sejam maiores, optar pela agresso, a fim de atingir os
seus objectivos. Contrariamente a Darwin, Bandura no
admite a existncia de um impulso inato de agresso pe-
rante um potencial estmulo aversivo (Tedeschi & Felson,
1994). Existem claras assimetrias nestas abordagens,
onde comportamentalismo e a teoria da aprendizagem
social respondem a questes proximais orientadas para
uma ontognese, enquanto a etologia e psicanlise se
debruam sobre a natureza do comportamento.
Existem outros modelos mais recentes e integra-tivos que procuram explicar a agresso, tal como o mode-
lo geral de agresso (Anderson & Bushman, 2002), queassenta no conceito de estruturas de conhecimento para a
percepo, interpretao, tomada de deciso e aco.
Estas estruturas so de trs subtipos (esquemas percepti-
vos, esquemas pessoais e scripts comportamentais1) que
se vo desenvolvendo de acordo com a experincia de
cada indivduo.
Um outro modelo bastante referenciado o doInteraccionismo Social (Tedeschi & Felson, 1994), onde a
questo da agresso definida no contexto da tomada de
deciso, existindo uma associao aco eleita. Neste
modelo o indivduo-actor procura alternativas para atingir
vrios objectivos: a) controlar comportamento de outros,
b) restaurar justia e c) assegurar e proteger identidades
(p. 348).
Na tentativa de melhorar a teoria da frustrao-agresso, Miller, Sears, Mowrer, Doob e Dollard (1941)
promovem um modelo cognitivo neo-associacionista,
onde as experincias desagradveis so geradoras de um
afecto negativo funcionando como triggers de comporta-
mentos de luta ou fuga. Estas experincias aversivas fun-
cionam como ndulos que interligam as componentes
emocionais, cognitivas, fisiolgicas e motoras (Berkowitz,
1998). Nesta concepo terica, a frustrao no leva
forosamente expresso do comportamento agressivo,
visto que nem sempre a frustrao apresenta um carcter
aversivo, dependendo da forma como o indivduo avalia a
situao. O indivduo poder refugiar-se em dois sistemas
de comportamento agressivo: a agresso reactiva/afectiva
e agresso instrumental. O primeiro sistema diz respeito
reaco agressiva desencadeada por estmulos aversivos,
consistindo basicamente na disposio inata para atacar
impulsivamente a fonte do estmulo aversivo; a agresso
instrumental mais do que uma reaco. , acima de
tudo, um comportamento apreendido com o objectivo de
obter recompensas e evitar a todo o custo punies. De
acordo com Tedeschi e Felson (1994), o sistema de agres-so reactiva aquele que mais contribui para a compreen-
so da agresso humana, e essa perspectiva que pauta
a presente reflexo.
Contudo, e mesmo com esta panplia de mode-los uma questo se mantm: onde se pode ir buscar evi-
dncias sobre a natureza adaptativa da agresso humana
intra-especfica?
In-Mind_Portugus, 2010, Vol.1, N. 2-3, 39-46 Rosa e Morais, Agrido, logo existo42
1
Ver Glossrio para definio de scripts comportamentais.
-
7/28/2019 In-Mind_Portugus, 2010, Vol.1, N.2-3, Rosa e Morais, Agrido, logo existo
5/8
A agresso no-adaptativa... Ou ento no.
No reino animal no-humano, a agresso inter-especfica acontece geralmente em situaes de preda-
o, onde so dirigidos ataques a membros de outras
espcies com o propsito de obter alimento. Quando o
predador ataca a sua presa, no por dio, mas sim por
uma necessidade bsica: a fome. J na agresso intra-es-
pecfica, as lutas acontecem com membros da prpria
espcie em contextos de escassez de recursos, podendoestes ser alimento, gua ou parceiros sexuais (Lorenz,
1966). Esse tipo de agresso pode ser a soluo de diver-
sos problemas, sendo til no s na questo da competi-
o pelos recursos, mas tambm na proteco da famlia,
adquirindo assim um carcter funcional (Pellegrini, 2007).
A agresso intra-especfica, faz igualmente partedo reportrio comportamental da espcie humana. No
entanto, frequentemente referenciada como indesejada,
como uma tendncia anti-social e desviante (Crick & Dod-
ge, 1996). Frequentemente, os livros de psicologia do
desenvolvimento associam a agresso falta de compe-
tncias para resoluo de problemas interpessoais (Hethe-
rington & Parker, 1993), a dfices e distores scio-cog-
nitivos (Berk, 2000), ou at mesmo a objectivos inapropri-
ados e hostis face situao (Siegler, DeLoache, &
Eisenberg, 2006).
De facto com tanta adjectivao negativa, o difcilera mesmo dissociar agresso de no-adaptao. Um
contributo importante para esta caracterizao foi o ostra-cismo dado pela sociologia natureza competitiva da
agresso e ter confundido indesejabilidade social com
incompetncia social (Smith, 2007).
Nos humanos, bem como nos animais-no-hu-manos a agresso intra-especfica reactiva utilizada com
o objectivo primrio de eliminar qualquer tipo de perigo ou
ameaa. Numa reaco desesperada de se manter vivo, o
homem agride impulsivamente a fonte do estmulo aversi-
vo (Tedeschi & Felson, 1994). Ainda que pouco frequente
na espcie humana, este tipo de agresso possvel de
ser encontrado em contextos actuais onde os recursos
so escassos (i.e. alimento, gua). Desta forma simplista,
parece que o homem agride, logo existe, com uma passa-
gem de genes, e potencia a imortalidade do seu ser. No
fundo, uma partilha do seu conhecimento evolutivo, hist-
rico, biolgico e psicolgico.
O carcter adaptativo da agresso emergequando o Homo sapiens sapiens, de forma semelhante aoanimal-no humano, protege-se defensiva e agressiva-
mente quando um adversrio coloca em risco a sua so-
brevivncia. Este comportamento dentro do processo evo-
lutivo poder ter sido mantido, visto ser benfico para a
sobrevivncia biolgica. Numa perspectiva neo-darwinia-
na, o mais apto aquele que rene caractersticas que
aumentem o sucesso reprodutivo, isto , a perpetuao
dos respectivos genes. Perry (1997) partilha deste ponto
de vista, com um olhar evo-histrico-adaptativo, referindo
o papel do alto potencial do sistema nervoso humano, que
permitiu uma transmisso transgeracional de informaes.
A literatura agora revista parecer sugerir umacomponente adaptativa da agresso (e.g Anderson &
Bushman, 2002; Archer 1988; Bandura, 1973; Lorenz,
1966; Pellegrini, 2007). As abordagens evolutivas, histri-
cas e correntes so congruentes com a noo de que os
humanos, tal com os animais no-humanos, usam o re-
curso da agresso para resolver conflitos de interesses
(Vaughn & Santos, 2007), ainda que o conjunto de vivn-
cias societais reduzam o impacto da agresso como me-canismo adaptativo.
importante esclarecer que a agresso pode seruma adaptao a contextos sociais competitivos a um
nvel intra-especfico, nomeadamente quando os recursos
no so abundantes (Vaughn & Santos, 2007). A agresso
pode ter uma funo instrumental, ou seja, pode levar
resoluo de conflitos, permitindo a reconciliao dos indi-
vduos (Tedeschi & Felson, 1994; Waal, 2004). Alis, sob a
perspectiva relacional, a agresso pode promover a equil-
In-Mind_Portugus, 2010, Vol.1, N. 2-3, 39-46 Rosa e Morais, Agrido, logo existo43
-
7/28/2019 In-Mind_Portugus, 2010, Vol.1, N.2-3, Rosa e Morais, Agrido, logo existo
6/8
brio nos elementos de um grupo, levando,a posteriori, a
formas mais saudveis de agregao e uma sociabilidade
positiva (Vaughn & Santos, 2007). Os comportamentos
agressivos so at essenciais comunicao, funcionan-
do como meta-sinais sociais, numa ritualizao do gesto
agressivo (Vieira, 1983). Podem existir portanto motivos
que no s os anti-sociais, que estejam por trs do acto
agressivo. No entanto, de referir que podem existir estra-
tgias adaptativas diferenciadas, dentro da mesma esp-
cie, dependendo do estatuto que o indivduo possui dentroda sociedade em que est inserido (Metz, 1979).
Este artigo no tem o objectivo de ser um docu-mento pr-agresso e deve ser lido com neutralidade. A
agresso pode ser vista como adaptativa, mas s se hou-
ver uma adequao na sua durao, intensidade, finalida-
de e contexto, devendo o homem com dupla sapincia s
us-la em ltimo recurso.
Glossrio
Eros (Freud): instinto direccionado para sobrevivncia
(pulso sexual ou fora criadora de vida) representado pela
vida, criatividade, crescimento e aumento da tenso.
Thanatos (Freud): instinto bsico a par do Eros. No en-
tanto, tem o objectivo de eliminar toda a fonte de tenso
(dissoluo, negao e morte), representando o movimen-to em direco homeostase.
Pecking order: a dominncia e controlo dentro de uma
determinada estrutura social, adquiridos com base na
agresso.
Scripts comportamentais: conjunto de comportamentos
que so expectveis perante um determinado contexto ou
situao. Estes comportamentos automticos so geral-
mente adquiridos atravs da prtica e hbitos.
Referncias
Alcock, J. (1998). Animal behavior: An evolutionary ap-
proach (6th ed.). Sunderland, Massachusetts:
Sinauer.
Anderson, C. A., & Bushman, B. J. (2002). Human aggres-
sion.Annual Review of Psychology, 53, 27-51.
Archer, J. (1988). The behavioral biology of aggression.
Cambridge, UK: Cambridge University Press.
Bandura, A. (1973). Aggression: A social learning analysis.
Engle- wood Cliffs, NJ: Prentice Hall.
Berk, L. (2000). Child development (5th ed.). Boston, MA:
Allyn and Bacon.
Berkowitz, L. (1998). Affective aggression: The role of
stress, pain, and negative affect. In R. G. Geen &E. Donnerstein (Eds.), Human aggression: Theo-
ries, research, and implications for social policy
(pp. 49-72). San Diego, CA: Academic Press.
Bower, B. (1988). Murder in good company. Science
News, 133, 90-91.
Bracinha, A. V. (1983). Etologia e cincias humanas. Lis-
boa: INCM.
Buss, D. M. (1991). Evolutionary personality psychology.AnnualReview of Psychology, 42, 459-491.
Chagnon, N. A. (1988). Life histories, blood revenge, and
warfare in a tribal population, Science, 239, 985-
992.
Costa, J. (2003). Violncia e psicanlise. Rio de Janeiro:
Edies Graal.
In-Mind_Portugus, 2010, Vol.1, N. 2-3, 39-46 Rosa e Morais, Agrido, logo existo44
http://content17.wuala.com/contents/alankodzasov/_Evolutionary_psychology/David%2520M.%2520Buss%2520-%2520Evolutionary%2520Personality%2520Psychology%25201991.pdf?token=1274996123758http://content17.wuala.com/contents/alankodzasov/_Evolutionary_psychology/David%2520M.%2520Buss%2520-%2520Evolutionary%2520Personality%2520Psychology%25201991.pdf?token=1274996123758http://content17.wuala.com/contents/alankodzasov/_Evolutionary_psychology/David%2520M.%2520Buss%2520-%2520Evolutionary%2520Personality%2520Psychology%25201991.pdf?token=1274996123758http://content17.wuala.com/contents/alankodzasov/_Evolutionary_psychology/David%2520M.%2520Buss%2520-%2520Evolutionary%2520Personality%2520Psychology%25201991.pdf?token=1274996123758http://www.google.com/books?hl=pt-PT&lr=&id=M47vCHp1mUAC&oi=fnd&pg=PA49&ots=Dt6luUcUDP&sig=d1WUcKyo3Gean04_IjhtBEiV4iM%23v=onepage&q&f=falsehttp://www.google.com/books?hl=pt-PT&lr=&id=M47vCHp1mUAC&oi=fnd&pg=PA49&ots=Dt6luUcUDP&sig=d1WUcKyo3Gean04_IjhtBEiV4iM%23v=onepage&q&f=falsehttp://www.google.com/books?hl=pt-PT&lr=&id=M47vCHp1mUAC&oi=fnd&pg=PA49&ots=Dt6luUcUDP&sig=d1WUcKyo3Gean04_IjhtBEiV4iM%23v=onepage&q&f=falsehttp://www.google.com/books?hl=pt-PT&lr=&id=Zoo5AAAAIAAJ&oi=fnd&pg=PR9&ots=RA99TfAdmQ&sig=Isb4Bye_I4xwJCo-vsoZoY5j3eo%23v=onepage&q&f=falsehttp://www-personal.umich.edu/%257Ebbushman/02AB.pdfhttp://www.lavoisier.fr/notice/fr281674.htmlhttp://www.lavoisier.fr/notice/fr281674.htmlhttp://www.sciencemag.org/cgi/content/abstract/sci;239/4843/985http://www.sciencemag.org/cgi/content/abstract/sci;239/4843/985http://content17.wuala.com/contents/alankodzasov/_Evolutionary_psychology/David%2520M.%2520Buss%2520-%2520Evolutionary%2520Personality%2520Psychology%25201991.pdf?token=1274996123758http://content17.wuala.com/contents/alankodzasov/_Evolutionary_psychology/David%2520M.%2520Buss%2520-%2520Evolutionary%2520Personality%2520Psychology%25201991.pdf?token=1274996123758http://www.google.com/books?hl=pt-PT&lr=&id=M47vCHp1mUAC&oi=fnd&pg=PA49&ots=Dt6luUcUDP&sig=d1WUcKyo3Gean04_IjhtBEiV4iM%23v=onepage&q&f=falsehttp://www.google.com/books?hl=pt-PT&lr=&id=M47vCHp1mUAC&oi=fnd&pg=PA49&ots=Dt6luUcUDP&sig=d1WUcKyo3Gean04_IjhtBEiV4iM%23v=onepage&q&f=falsehttp://www.google.com/books?hl=pt-PT&lr=&id=M47vCHp1mUAC&oi=fnd&pg=PA49&ots=Dt6luUcUDP&sig=d1WUcKyo3Gean04_IjhtBEiV4iM%23v=onepage&q&f=falsehttp://www.google.com/books?hl=pt-PT&lr=&id=M47vCHp1mUAC&oi=fnd&pg=PA49&ots=Dt6luUcUDP&sig=d1WUcKyo3Gean04_IjhtBEiV4iM%23v=onepage&q&f=falsehttp://www.google.com/books?hl=pt-PT&lr=&id=Zoo5AAAAIAAJ&oi=fnd&pg=PR9&ots=RA99TfAdmQ&sig=Isb4Bye_I4xwJCo-vsoZoY5j3eo%23v=onepage&q&f=falsehttp://www.google.com/books?hl=pt-PT&lr=&id=Zoo5AAAAIAAJ&oi=fnd&pg=PR9&ots=RA99TfAdmQ&sig=Isb4Bye_I4xwJCo-vsoZoY5j3eo%23v=onepage&q&f=falsehttp://www-personal.umich.edu/%257Ebbushman/02AB.pdfhttp://www-personal.umich.edu/%257Ebbushman/02AB.pdfhttp://www-personal.umich.edu/%257Ebbushman/02AB.pdfhttp://www-personal.umich.edu/%257Ebbushman/02AB.pdfhttp://www.lavoisier.fr/notice/fr281674.htmlhttp://www.lavoisier.fr/notice/fr281674.htmlhttp://www.lavoisier.fr/notice/fr281674.htmlhttp://www.lavoisier.fr/notice/fr281674.html -
7/28/2019 In-Mind_Portugus, 2010, Vol.1, N.2-3, Rosa e Morais, Agrido, logo existo
7/8
Crick, N., & Dodge, K. (1994). A review and reformulation
of social information-processing mechanisms in
childrens social adjustment. Psychological Bulletin,
115, 74-101.
Freud, S. (1989). O mal-estar na civilizao. In J. Strachey
(Ed.), Edio standard brasileira das obras psi-
colgicas completas de Sigmund Freud (Vol. 21,
pp. 75-171). Rio de Janeiro: Imago.
Geen, R. G. (1998). Processes and personal variables in
affective aggression. In R. G. Geen & E. Donner-
stein (Eds.), Human aggression: Theories, re-
search, and implications for social policy (pp. 1-
21). San Diego, CA: Academic Press.
Gleitman, H. (1999). Psicologia (4th ed.). Lisboa: Fundao
Calouste Gulbenkian.
Harris, J. A. (1995). Confirmatory factor analysis of the
Aggression Questionnaire. Behavior Research andTherapy, 33, 8, 991-993.
Hetherington, E. M., & Parke, R. D. (1993). Childpsychol-
ogy: A contemporary viewpoint (4th ed.). New
York: McGraw-Hill.
Kristensen, C. H., Lima, J. S., Ferlin, M., Flores, R. Z., &
Hackmann, P. H. (2003). Factores etiolgicos da
agresso fsica: Uma reviso terica. Estudos de
Psicologia, 8, 175-184.
Laplanche, J., & Pontalis, J. B. (1990). Vocabulrio de psi-
canlise (7th ed.). So Paulo: Martins Fontes.
Lorenz, K. (1966). On aggression. New York: Hartcourt,
Brace & World.
Mayr, E. (1998). O desenvolvimento do pensamento
bio lgico: Divers idade, evoluo e herana.
Braslia, DF: Editora UnB.
Metz, W. M. (1979). Human evolution: An alternate model
of hominid social development. Lambda Alpha
Journal of Man, 11, 78-98.
Michaelis, W. (1981). O impulso de agresso na polmica
entre a zoologia e a psicologia. Psicologia, 11, 53-
57.
Miller, N., Sears, R., Mowrer, O., Doob, L., & Dollard, J.
(1941). The frustration-aggression hypothesis.Psychological Review, 48, 337-342.
Monteiro, M. B. (1999). Meios de comunicao social
(MCS) e construo da realidade social: Crescer
com a violncia televisiva. In J. Gomes Pedro (Ed.),
Stress e violncia na criana e no jovem (pp. 153-
174). Lisboa: Faculdade de Medicina.
Moore, A. (1993). Towards an evolutionary view of social
dominance.Animal Behavior, 46, 594-596.
Niehoff, D. (1999). The biology of violence. New York: The
Free Press.
Pelligrini, A. D. (2007). Is agression adaptative? Yes: Some
kinds are and in some ways. In P. H. Hawley, T. D.
Little, & P. C. Rodkin (Eds.),Aggression and adap-
tation: The Bright side to bad behavior (pp. 85-
105). Mahwah, NJ: Lawrence Erlbaum.
Perry, B. D. (1997). Incubated in terror: Neurodevelopmen-
tal factors in the cycle of violence. In J. Osofsky(Ed.), Children in a violent society (pp. 124-149).
New York, NY: Guilford Press.
S, A. A. (1999). Algumas questes polmicas relativas
psicologia da violncia. Psicologia: Teoria e Prtica,
1, 53-63.
Siegler, R., DeLoache, J., & Eisenberg, N. (2006). How
Children Develop (2nd ed.). New York: Worth.
In-Mind_Portugus, 2010, Vol.1, N. 2-3, 39-46 Rosa e Morais, Agrido, logo existo45
http://www.google.com/books?hl=pt-PT&lr=&id=rIVK7wuY3kIC&oi=fnd&pg=PR7&dq=Lorenz,+K.+(1966).+On+aggression&ots=bS8dL-pIp1&sig=gzgGsRMT6m8bu37yG0xdEVUKaTU%23v=onepage&q&f=falsehttp://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-294X2003000100020&lng=en&nrm=isohttp://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-294X2003000100020&lng=en&nrm=isohttp://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-294X2003000100020&lng=en&nrm=isohttp://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-294X2003000100020&lng=en&nrm=isohttp://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-294X2003000100020&lng=en&nrm=isohttp://www.sciencedirect.com/science?_ob=ArticleURL&_udi=B6V5W-3YKM626-G&_user=4421&_coverDate=11%252F30%252F1995&_rdoc=1&_fmt=high&_orig=search&_sort=d&_docanchor=&view=c&_searchStrId=1350839698&_rerunOrigin=google&_acct=C000059598&_version=1&_urlVersion=0&_userid=4421&md5=949aed18741c4d58fe037561dec71b8ahttp://www.sciencedirect.com/science?_ob=ArticleURL&_udi=B6V5W-3YKM626-G&_user=4421&_coverDate=11%252F30%252F1995&_rdoc=1&_fmt=high&_orig=search&_sort=d&_docanchor=&view=c&_searchStrId=1350839698&_rerunOrigin=google&_acct=C000059598&_version=1&_urlVersion=0&_userid=4421&md5=949aed18741c4d58fe037561dec71b8ahttp://www.google.com/books?hl=pt-PT&lr=&id=M47vCHp1mUAC&oi=fnd&pg=PA49&ots=Dt6luUcWBK&sig=jwEkfTanEQ5d5QimeqcFAwOWS6I%23v=onepage&q&f=falsehttp://www.google.com/books?hl=pt-PT&lr=&id=M47vCHp1mUAC&oi=fnd&pg=PA49&ots=Dt6luUcWBK&sig=jwEkfTanEQ5d5QimeqcFAwOWS6I%23v=onepage&q&f=falsehttp://www.google.com/books?hl=pt-PT&lr=&id=M47vCHp1mUAC&oi=fnd&pg=PA49&ots=Dt6luUcWBK&sig=jwEkfTanEQ5d5QimeqcFAwOWS6I%23v=onepage&q&f=falsehttp://www.google.com/books?hl=pt-PT&lr=&id=M47vCHp1mUAC&oi=fnd&pg=PA49&ots=Dt6luUcWBK&sig=jwEkfTanEQ5d5QimeqcFAwOWS6I%23v=onepage&q&f=falsehttp://www3.mackenzie.com.br/editora/index.php/ptp/article/viewFile/1151/859http://www.google.com/books?hl=pt-PT&lr=&id=6hxNhVZkSIUC&oi=fnd&pg=PA124&ots=nznjQo3CpC&sig=KgK0qu0eNgDkWEtIOA2r-0y85wA%23v=onepage&q&f=falsehttp://www.google.com/books?hl=pt-PT&lr=&id=PyH_a-jPT1IC&oi=fnd&pg=PA85&ots=n8xTtoABOg&sig=IoV2YD3lbLD4IBWUE-oxbY-ksds%23v=onepage&q&f=falsehttp://www.google.com/books?hl=pt-PT&lr=&id=PyH_a-jPT1IC&oi=fnd&pg=PA85&ots=n8xTtoABOg&sig=IoV2YD3lbLD4IBWUE-oxbY-ksds%23v=onepage&q&f=falsehttp://cat.inist.fr/?aModele=afficheN&cpsidt=4881217http://psycnet.apa.org/journals/rev/48/4/337/http://psycnet.apa.org/journals/rev/48/4/337/http://soar.wichita.edu:8080/dspace/handle/10057/1745http://soar.wichita.edu:8080/dspace/handle/10057/1745http://www3.mackenzie.com.br/editora/index.php/ptp/article/viewFile/1151/859http://www3.mackenzie.com.br/editora/index.php/ptp/article/viewFile/1151/859http://www.google.com/books?hl=pt-PT&lr=&id=6hxNhVZkSIUC&oi=fnd&pg=PA124&ots=nznjQo3CpC&sig=KgK0qu0eNgDkWEtIOA2r-0y85wA%23v=onepage&q&f=falsehttp://www.google.com/books?hl=pt-PT&lr=&id=6hxNhVZkSIUC&oi=fnd&pg=PA124&ots=nznjQo3CpC&sig=KgK0qu0eNgDkWEtIOA2r-0y85wA%23v=onepage&q&f=falsehttp://www.google.com/books?hl=pt-PT&lr=&id=PyH_a-jPT1IC&oi=fnd&pg=PA85&ots=n8xTtoABOg&sig=IoV2YD3lbLD4IBWUE-oxbY-ksds%23v=onepage&q&f=falsehttp://www.google.com/books?hl=pt-PT&lr=&id=PyH_a-jPT1IC&oi=fnd&pg=PA85&ots=n8xTtoABOg&sig=IoV2YD3lbLD4IBWUE-oxbY-ksds%23v=onepage&q&f=falsehttp://www.google.com/books?hl=pt-PT&lr=&id=PyH_a-jPT1IC&oi=fnd&pg=PA85&ots=n8xTtoABOg&sig=IoV2YD3lbLD4IBWUE-oxbY-ksds%23v=onepage&q&f=falsehttp://www.google.com/books?hl=pt-PT&lr=&id=PyH_a-jPT1IC&oi=fnd&pg=PA85&ots=n8xTtoABOg&sig=IoV2YD3lbLD4IBWUE-oxbY-ksds%23v=onepage&q&f=falsehttp://cat.inist.fr/?aModele=afficheN&cpsidt=4881217http://cat.inist.fr/?aModele=afficheN&cpsidt=4881217http://psycnet.apa.org/journals/rev/48/4/337/http://psycnet.apa.org/journals/rev/48/4/337/http://soar.wichita.edu:8080/dspace/handle/10057/1745http://soar.wichita.edu:8080/dspace/handle/10057/1745http://soar.wichita.edu:8080/dspace/handle/10057/1745http://soar.wichita.edu:8080/dspace/handle/10057/1745http://www.google.com/books?hl=pt-PT&lr=&id=rIVK7wuY3kIC&oi=fnd&pg=PR7&dq=Lorenz,+K.+(1966).+On+aggression&ots=bS8dL-pIp1&sig=gzgGsRMT6m8bu37yG0xdEVUKaTU%23v=onepage&q&f=falsehttp://www.google.com/books?hl=pt-PT&lr=&id=rIVK7wuY3kIC&oi=fnd&pg=PR7&dq=Lorenz,+K.+(1966).+On+aggression&ots=bS8dL-pIp1&sig=gzgGsRMT6m8bu37yG0xdEVUKaTU%23v=onepage&q&f=falsehttp://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-294X2003000100020&lng=en&nrm=isohttp://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-294X2003000100020&lng=en&nrm=isohttp://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-294X2003000100020&lng=en&nrm=isohttp://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-294X2003000100020&lng=en&nrm=isohttp://www.sciencedirect.com/science?_ob=ArticleURL&_udi=B6V5W-3YKM626-G&_user=4421&_coverDate=11%252F30%252F1995&_rdoc=1&_fmt=high&_orig=search&_sort=d&_docanchor=&view=c&_searchStrId=1350839698&_rerunOrigin=google&_acct=C000059598&_version=1&_urlVersion=0&_userid=4421&md5=949aed18741c4d58fe037561dec71b8ahttp://www.sciencedirect.com/science?_ob=ArticleURL&_udi=B6V5W-3YKM626-G&_user=4421&_coverDate=11%252F30%252F1995&_rdoc=1&_fmt=high&_orig=search&_sort=d&_docanchor=&view=c&_searchStrId=1350839698&_rerunOrigin=google&_acct=C000059598&_version=1&_urlVersion=0&_userid=4421&md5=949aed18741c4d58fe037561dec71b8ahttp://www.sciencedirect.com/science?_ob=ArticleURL&_udi=B6V5W-3YKM626-G&_user=4421&_coverDate=11%252F30%252F1995&_rdoc=1&_fmt=high&_orig=search&_sort=d&_docanchor=&view=c&_searchStrId=1350839698&_rerunOrigin=google&_acct=C000059598&_version=1&_urlVersion=0&_userid=4421&md5=949aed18741c4d58fe037561dec71b8ahttp://www.sciencedirect.com/science?_ob=ArticleURL&_udi=B6V5W-3YKM626-G&_user=4421&_coverDate=11%252F30%252F1995&_rdoc=1&_fmt=high&_orig=search&_sort=d&_docanchor=&view=c&_searchStrId=1350839698&_rerunOrigin=google&_acct=C000059598&_version=1&_urlVersion=0&_userid=4421&md5=949aed18741c4d58fe037561dec71b8ahttp://www.google.com/books?hl=pt-PT&lr=&id=M47vCHp1mUAC&oi=fnd&pg=PA49&ots=Dt6luUcWBK&sig=jwEkfTanEQ5d5QimeqcFAwOWS6I%23v=onepage&q&f=falsehttp://www.google.com/books?hl=pt-PT&lr=&id=M47vCHp1mUAC&oi=fnd&pg=PA49&ots=Dt6luUcWBK&sig=jwEkfTanEQ5d5QimeqcFAwOWS6I%23v=onepage&q&f=falsehttp://www.google.com/books?hl=pt-PT&lr=&id=M47vCHp1mUAC&oi=fnd&pg=PA49&ots=Dt6luUcWBK&sig=jwEkfTanEQ5d5QimeqcFAwOWS6I%23v=onepage&q&f=falsehttp://www.google.com/books?hl=pt-PT&lr=&id=M47vCHp1mUAC&oi=fnd&pg=PA49&ots=Dt6luUcWBK&sig=jwEkfTanEQ5d5QimeqcFAwOWS6I%23v=onepage&q&f=falsehttp://psycnet.apa.org/index.cfm?fa=buy.optionToBuy&id=1994-20990-001http://psycnet.apa.org/index.cfm?fa=buy.optionToBuy&id=1994-20990-001 -
7/28/2019 In-Mind_Portugus, 2010, Vol.1, N.2-3, Rosa e Morais, Agrido, logo existo
8/8
Smith, P. (2007). Why has aggression been thought of as
maladaptive? In P. H. Hawley, T. D. Little, & P. C.
Rodkin (Eds.), Aggression and adaptation: The
bright side to bad behavior (pp. 65-83). Mahwak,
NJ: Lawrence Erlbaum.
Tedeschi, J. T., & Felson, R. B. (1994). Violence, aggres-
sion, and coercive actions. Washington, DC:
American Psychological Association.
Teixeira, J. M. (2004). Violncia, altrusmo e solidariedade.
Sade Mental, 6, 7-12.
Vaughn, B. E., & Santos, A. J. (2007). An evolutionary/
ecological account of aggressive behavior and trait
aggression in human children and adolescents. In
P. H. Hawley, T. D. Little, & P. C. Rodkin (Eds.),
Aggression and adaptation: The bright side to bad
behavior (pp. 31-63). Mahwak, NJ: Lawrence
Erlbaum.
Waal, F. B. M. (2004). Evolutionary ethics, aggression, and
violence: Lessons from primate research. Journal
of Law, Medicine and Ethics, 32, 18-23.
Autores
Pedro Rosa licenciado em
Psicologia e mestre em Psicolo-
gia, Aconselhamento e Psicote-
rapias pela Universidade Lusfo-
na de Humanidades e Tecnolo-
gias. docente na Faculdade de
Psicologia da ULHT e estudantede Doutoramento em Psicologia
no ISCTEIUL, em Lisboa. Os
seus interesses na investigao
variam desde a psicofisiologia da resposta emocional de
medo, recursos atencionais e processamento cognitivo
automtico a estmulos aversivos subliminares, at ao tec-
nostress e realidade virtual. Desenvolve no Laboratrio de
Psicologia Computacional da ULHT estudos com eye-
tracking e cenrios 3D para aplicao clnica no tratamen-
to de perturbaes ansiosas. [email protected]
Diogo Morais Assistente na
Faculdade de Psicologia da
ULHT e estudante de Doutora-
mento em Cincia Poltica (Psico-
logia Poltica) na Faculdade de
Cincias Sociais e Humanas da
ULHT. Interessa-se por vrias
reas de estudo da Cognio
Social (Percepo de aco Pol-
tica e Polticos, Interaco em
cenrios mediados por TIs) e os participantes dos seus
estudos so geralmente jovens adultos. investigador no
Centro de Estudos de Psicologia Cognitiva e da Aprendi-
zagem da Faculdade de Psicologia da ULHT, onde tem
estado a desenvolver projectos com Realidade Virtual sob
a orientao do Professor Doutor Pedro Gamito.
In-Mind_Portugus, 2010, Vol.1, N. 2-3, 39-46 Rosa e Morais, Agrido, logo existo46
http://www.emory.edu/LIVING_LINKS/pdf_attachments/dewaal_ethics2004.pdfhttp://www.emory.edu/LIVING_LINKS/pdf_attachments/dewaal_ethics2004.pdfhttp://www.google.com/books?hl=pt-PT&lr=&id=PyH_a-jPT1IC&oi=fnd&pg=PA31&dq=Vaughn,+B.+E.,+%2526+Santos,+A.+J.+(2007).+An+evolutionary/ecological+account+of+aggressive+behavior+and+trait+aggression+in+human+children+and+adolescents.+In+P.+H.+Hawley,+T.+D.+Little,+%2526+P.+C.+Rodkin+(Eds.),+Aggression+and+adaptation:+The+bright+side+to+bad&ots=n8xTtoBtU8&sig=3pyq0mzR3YJbvtAQ98DT-lWQk4w%23v=onepage&q&f=falsehttp://www.google.com/books?hl=pt-PT&lr=&id=PyH_a-jPT1IC&oi=fnd&pg=PA31&dq=Vaughn,+B.+E.,+%2526+Santos,+A.+J.+(2007).+An+evolutionary/ecological+account+of+aggressive+behavior+and+trait+aggression+in+human+children+and+adolescents.+In+P.+H.+Hawley,+T.+D.+Little,+%2526+P.+C.+Rodkin+(Eds.),+Aggression+and+adaptation:+The+bright+side+to+bad&ots=n8xTtoBtU8&sig=3pyq0mzR3YJbvtAQ98DT-lWQk4w%23v=onepage&q&f=falsemailto:[email protected]:[email protected]:[email protected]:[email protected]:[email protected]:[email protected]://www.emory.edu/LIVING_LINKS/pdf_attachments/dewaal_ethics2004.pdfhttp://www.emory.edu/LIVING_LINKS/pdf_attachments/dewaal_ethics2004.pdfhttp://www.emory.edu/LIVING_LINKS/pdf_attachments/dewaal_ethics2004.pdfhttp://www.emory.edu/LIVING_LINKS/pdf_attachments/dewaal_ethics2004.pdfhttp://www.google.com/books?hl=pt-PT&lr=&id=PyH_a-jPT1IC&oi=fnd&pg=PA31&dq=Vaughn,+B.+E.,+%2526+Santos,+A.+J.+(2007).+An+evolutionary/ecological+account+of+aggressive+behavior+and+trait+aggression+in+human+children+and+adolescents.+In+P.+H.+Hawley,+T.+D.+Little,+%2526+P.+C.+Rodkin+(Eds.),+Aggression+and+adaptation:+The+bright+side+to+bad&ots=n8xTtoBtU8&sig=3pyq0mzR3YJbvtAQ98DT-lWQk4w%23v=onepage&q&f=falsehttp://www.google.com/books?hl=pt-PT&lr=&id=PyH_a-jPT1IC&oi=fnd&pg=PA31&dq=Vaughn,+B.+E.,+%2526+Santos,+A.+J.+(2007).+An+evolutionary/ecological+account+of+aggressive+behavior+and+trait+aggression+in+human+children+and+adolescents.+In+P.+H.+Hawley,+T.+D.+Little,+%2526+P.+C.+Rodkin+(Eds.),+Aggression+and+adaptation:+The+bright+side+to+bad&ots=n8xTtoBtU8&sig=3pyq0mzR3YJbvtAQ98DT-lWQk4w%23v=onepage&q&f=falsehttp://www.google.com/books?hl=pt-PT&lr=&id=PyH_a-jPT1IC&oi=fnd&pg=PA31&dq=Vaughn,+B.+E.,+%2526+Santos,+A.+J.+(2007).+An+evolutionary/ecological+account+of+aggressive+behavior+and+trait+aggression+in+human+children+and+adolescents.+In+P.+H.+Hawley,+T.+D.+Little,+%2526+P.+C.+Rodkin+(Eds.),+Aggression+and+adaptation:+The+bright+side+to+bad&ots=n8xTtoBtU8&sig=3pyq0mzR3YJbvtAQ98DT-lWQk4w%23v=onepage&q&f=falsehttp://www.google.com/books?hl=pt-PT&lr=&id=PyH_a-jPT1IC&oi=fnd&pg=PA31&dq=Vaughn,+B.+E.,+%2526+Santos,+A.+J.+(2007).+An+evolutionary/ecological+account+of+aggressive+behavior+and+trait+aggression+in+human+children+and+adolescents.+In+P.+H.+Hawley,+T.+D.+Little,+%2526+P.+C.+Rodkin+(Eds.),+Aggression+and+adaptation:+The+bright+side+to+bad&ots=n8xTtoBtU8&sig=3pyq0mzR3YJbvtAQ98DT-lWQk4w%23v=onepage&q&f=falsehttp://74.125.155.132/scholar?q=cache:K5VBTe5YlIkJ:scholar.google.com/&hl=pt-PT&as_sdt=2000http://74.125.155.132/scholar?q=cache:K5VBTe5YlIkJ:scholar.google.com/&hl=pt-PT&as_sdt=2000http://www.google.com/books?hl=pt-PT&lr=&id=W-96YYlu1vAC&oi=fnd&pg=PA65&ots=AAF7LomPy5&sig=94ONa_90R8tPtBl8_9cr_z944Qw%23v=onepage&q&f=falsehttp://www.google.com/books?hl=pt-PT&lr=&id=W-96YYlu1vAC&oi=fnd&pg=PA65&ots=AAF7LomPy5&sig=94ONa_90R8tPtBl8_9cr_z944Qw%23v=onepage&q&f=falsehttp://www.google.com/books?hl=pt-PT&lr=&id=W-96YYlu1vAC&oi=fnd&pg=PA65&ots=AAF7LomPy5&sig=94ONa_90R8tPtBl8_9cr_z944Qw%23v=onepage&q&f=falsehttp://www.google.com/books?hl=pt-PT&lr=&id=W-96YYlu1vAC&oi=fnd&pg=PA65&ots=AAF7LomPy5&sig=94ONa_90R8tPtBl8_9cr_z944Qw%23v=onepage&q&f=false