imunizaÇÕes

IMUNIZAÇÕES PEDIATRIA FAMED/UFPel

DANILO ROLIM DE MOURA

12 de maio de 2009

CONCEITOS BÁSICOS

• Imunização ativa

CONCEITOS BÁSICOS

• Imunização ativa• Imunização passiva

CONCEITOS BÁSICOS

• Imunização ativa• Imunização passiva• Vacinas combinadas

CONCEITOS BÁSICOS

• Imunização ativa• Imunização passiva• Vacinas combinadas• Vacinas conjugadas

CONCEITOS BÁSICOS

• Imunização ativa• Imunização passiva• Vacinas combinadas• Vacinas conjugadas• Vacinas recombinantes

VACINAS

IDADE VACINA DOSES

Ao nascer Hep BBCG

1ª1ª

1 mês Hep B 2ª

2 meses Polio oralDPT+ HiBRotavírus

1ª1ª1ª

4 meses Polio oralDPT+ HiBRotavítus

2ª2ª2ª

6 meses Polio oralDPT+ HiBHep B

3ª3ª

9 meses Febre amarela 1ª

12 meses Tríplice viral(sarampo+rubéola=caxumba

1ª

15 meses Polio oralDPT

1ªreforço

4 a 5 anos DPTTriplice viral

2ª reforço1º reforço

10 anos DTFebre amarela

A cada 10 anos1º reforço

IDADE VACINA DOSES

Ao nascer BCG 1ª

BCG

• Vacinas de bactérias vivas atenuadas• É importante para previnir as formas

graves de TBC(meningite tuberculosa, tuberculose miliar)

• Não protege contra a reativação endógena do bacilo

• Revacinação não é recomendada pela OMS

No Brasil não há mais

revacinação da BCG

IDADE VACINA DOSES

Ao nascer Hep BBCG

1ª1ª

1 mês Hep B 2ª

2 meses Polio oralDPT+ HiB

1ª1ª


2ª2ª


3ª3ª



1ª


1ªreforço



6 a 10 anos BCG 1ª reforço



IDADE VACINA DOSES

Ao nascer Hep BBCG

1ª1ª

1 mês Hep B 2ª


1ª1ª


2ª2ª


3ª3ª



1ª


1ªreforço





HEPATITE B

IDADE VACINA DOSES

Ao nascer Hep BBCG

1ª1ª

1 mês Hep B 2ª

6 meses Hep B 3ª

IDADE DE EXPOSIÇÃO AO VHB E RISCO DE INFECÇÃO CRÔNICA

0102030405060708090

RN 6 meses 7-12mese

1-4anos adultos

Vacina da hepatite B

• A eficácia da vacina está ligada a produção de anticorpos HBs

• 3 doses induz uma resposta protetora de mais de 90% em adultos

• Há controvérsias em relação a necessidade de revacinação em crianças

Esquema de vacinação contra a hepatite B

• Iniciar a vacinação nas primeiras 12 horas de vida se a mãe é HBsAg positiva ou desconhecido e se possível fazer a HBIG(imunoglobulina específica contra a hepatite B) se a mãe for positiva

• Se mãe é HBsAg negativa não é obrigatório vacinar nas primeiras 12 horas de vida

• 2ª dose com 1 mês e 3ª aos 6 meses

TETRA BACTERIA NA

IDADE VACINA DOSES

Ao nascer Hep BBCG

1ª1ª

1 mês Hep B 2ª

2 mesesDPT+ HiB

1ª

4 meses DPT+ HiB 2ª

6 meses DPT+ HiBHep B

3ª3ª

15 meses DPT 1ªreforço

4 a 5 anos DPT 2ª reforço

10 anos DT A cada 10 anos

TetrabacterianaTétano

• O toxóide tetânico a exemplo de outros antígenos não vivos exige a aplicação de mais de uma dose

• É usada na vacinação primária de lactentes

• Vacinação primária de suscetíveis• Vacinação de gestantes• Profilaxia quando de ferimentos

tetrabacterianaDifteria

• A taxa de soroconversão à vacina é alta• A imunização com o toxóide não previne a

aquisição da infecção e não elimina os portadores mas é eficaz na prevenção da doença

• Doses aos 2, 4 e 6 meses. Reforço aos 15 meses

• dT aos 10 anos

Tetrabacterianacoqueluche

• Temos dois tipos: a vacina de células inteiras(DPTwc) e a acelular(DPTac)

• O componente pertussis é o responsável pela maior parte dos efeitos adversos da DPTwc

Contra-indicações a vacinação com o componente pertussis

• Crianças com mais de 7 anos• Crianças com doenças neurológicas

em atividade• Tenha desenvolvido reação

anafilática após qualquer dose das vacinas

• Desenvolvido encefalopatia após os primeiros sete dias após a vacina

TetrabacterianaHaemophilus influenzae B

• É uma vacina polissacarídica conjugada que é feita a partir dos 2 meses

• É importante na proteção das formas invasivas(meningite, sépsis,epiglotite)

• Doses aos 2 , 4, e 6 meses

IDADE VACINA DOSES

Ao nascer Hep BBCG

1ª1ª

1 mês Hep B 2ª

2 mesesDPT+ HiB

1ª

4 meses DPT+ HiB 2ª

6 meses DPT+ HiBHep B

3ª3ª

15 meses DPT 1ªreforço


10 anos DT A cada 10 anos

Precauções após as seguintes manifestações

• Febre superior a 40,5ºC• Choro persistente e incontrolável nas

primeiras 48 horas após a vacinação• Convulsões nas primeiras 72 horas

após a vacinação• Reação hipotônica-hiporresponsiva

nas primeiras 48 horas

ANTIPÓLIO

Vacinas antipólio

• Antipólio oral com vírus vivo(Sabin) produz um caso de paralisia flácida para cada 3,2 milhões de doses de vacina

• A vacina de vírus inativado(Salk) não causa doença paralítica

IDADE VACINA DOSES

Ao nascer Hep BBCG

1ª1ª

1 mês Hep B 2ª


1ª1ª


2ª2ª

6 meses Polio oral

DPT+ HiBHep B

3ª3ª

1ª

15 meses Polio oral

DPT

1ªreforço


10 anos dT

Rotavírus

• É possível administrar a primeira dose da Vacina Oral de Rotavírus Humano a partir de 1 mês e 15 dias a 3 meses e 7 dias de idade (6 a 14 semanas de vida).

• É possível administrar a segunda dose da Vacina Oral de Rotavírus Humano a partir de 3 meses e 7 dias a 5 meses e 15 dias de idade (14 a 24 semanas de vida).

Metas com a vacina do Rotavírus

• Redução de até 42% das internações por gastrenterite infecciosa, também na faixa etária de menores de cinco anos

• Isso significa menos 44.469 atendimentos nas unidades de saúde.

• evitar cerca de 850 mortes nessa faixa etária, a cada ano, no Brasil.

IDADE VACINA DOSES

Ao nascer Hep BBCG

1ª1ª

1 mês Hep B 2ª


1ª1ª1ª


2ª2ª2ª

6 meses Polio oral

DPT+ HiBHep B

3ª3ª

1ª

15 meses Polio oral

DPT

1ªreforço


IDADE VACINA DOSES

Ao nascer Hep BBCG

1ª1ª

1 mês Hep B 2ª


1ª1ª


2ª2ª


3ª3ª

9 meses 1ª


1ª

4 a 6 anos Tríplice viral(sarampo+rubéola=caxumbDPT+

2ª reforço

A tríplice viralsarampo rubéola caxumba

• Vacina de vírus vivo• Deve ser feita com 1 ano e idade e

um reforço entre 4 e 6 anos

IDADE VACINA DOSES

Ao nascer Hep BBCG

1ª1ª

1 mês Hep B 2ª


1ª1ª


2ª2ª


3ª3ª



1ª


1ªreforço

4 a 6 anos DPT++ Triplice viral 2ª reforço

6 a 10 anos BCG 1ª reforço


A cada 10 anos

Vacinas que não fazem parte do calendário oficial

Vacinas antipneumocócicas

• Vacina antipneumocócica polissacarídica 23 valente só pode ser usada após os 2 anos

• Vacina antipneumocócica polissacarídica conjugada heptavalente pode ser usada a partir dos 2 meses

Vacinas antimeningocócicas

• São vacinas polissacarídicas que não produzem imunidade abaixo dos 2 anos

• Não tem proteção cruzada(meningococo A, B e C)

• Está disponível uma vacina para o meningoco C polissacarídica conjugada que imuniza aos 2 meses

Hepatite A

• Vacina de vírus morto• Doses aos 12 meses e aos 18 meses• Não cronifica mas pode ser causa de

hepatite fulminante

• Varicela aos 12 meses

• Influenza 6º e 7º mes

Contra-indicações

• Para vacinas de bactérias atenuadas ou vírus vivos atenuados: imunodepressão e gravidez

• Para qualquer vacina: alergia grave, de natureza anafilática a um componente da vacina

• Encefalopatia nos primeiros sete dias após a aplicação de uma dose de vacina contendo o componente pertussis

CONTRAINDICAÇÕES GERAIS A TODAS AS VACINAS

• Reação anafilática a dose prévia da vacina

Contraindicações a vacinas de antígenos vivos

• Gravidez

Contraindicações a vacinas de antígenos vivos

• Gravidez• Uso de corticóide

Contra-indicações a vacinas de antígenos vivos

• Gravidez• Uso de corticóide: mais de 2

mg/Kg/dia por mais de 15 dias

Contra-indicações a vacinas de antígenos vivos

• Gravidez• Corticóide: mais de 2 mg/Kg/dia por

mais de 15 dias• Imudeficiência

Antígenos

Vírus vivo• Polio oral• Sarampo • Rubéola • Caxumba• Varicela• Febre amarela• Varíola• rotavirus

Vírus inativados• IPV(Salk)• Hepatite A• Influenza

Bactérias atenuadas• BCG

Bactérias mortas• Coqueluche

Toxóides• Difteria• Tétano

Polissacarídicas• Pneumocócica 23• Meningocócicas

Polissacarídica conjugada

• Anti HIB• Pneumocócica 7• Meningocócica c

DNA recombinante

• Hepatite B

VACINAS E HIV

VACINAS E HIV

BCG

• Vacinar todos os recém nascidos• Não fazer a revacinação

Antipolio e HIV

• O risco de paralisia associada a vacina é de um caso para cada 3,2 milhões de doses

• O risco de paralisia pós-vacinal é 3.200 vezes maior no imunodeficiente

• O imunodeficientes que adquirem a paralisia pós vacinal excretam o vírus por até 9 anos (CDC 1997)

• Deve-se fazer a IPV em todo o filho mãe HIV positiva

• A OMS recomenda que se faça a antipólio oral(vírus vivos) quando o risco da doença pelo vírus selvagem é alta e não se tenha disponível a vacina de vírus morto

Classificação da infecção pelo HIV em crianças

Alteração imunológica

N=Ausência de sinais e/ou sintomas clínicos

A=Sinais e/ou sintomas leves

B=sinais e/ou sintomas moderados

C=sinais e/ou sintomas graves

Ausente(1)

N1 A1 B1 C1

Moderada(2

N2 A2 B2 C2

Grave(3) N3 A3 B3 C3

OUTRAS VACINAS DE VÍRUS VIVOS

• Varicela só fazer em N1 e A1• Sarampo, rubéola e sarampo não fazer em categoria

imunológica 3 e clínica C• Febre amarela levar em conta a situação epidemiológica

Alteração imunológica

N=Ausência de sinais e/ou sintomas clínicos

A=Sinais e/ou sintomas leves

B=sinais e/ou sintomas moderados

C=sinais e/ou sintomas graves

Ausente(1)

N1 A1 B1 C1

Moderada(2)

N2 A2 B2 C2

Grave(3) N3 A3 B3 C3

Obrigado

imunizaÇÕes

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