impresso das comunidades 3

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NÚMERO 3 - ANO 1 - MENSAL - JANEIRO DE 2010 - DISTRIBUIÇÃO GRATUITA 8 8 8 IMPRESSO DAS COMUNIDADES COMUNIDADES COMUNIDADES COMUNIDADES COMUNIDADES 8 8 8 JANEIRO/2010 JANEIRO/2010 JANEIRO/2010 JANEIRO/2010 JANEIRO/2010 IMPRESSO DAS COMUNIDADES Todo apoio para às comunidades que sofreram com as chuvas de final de ano e para à rapaziada do informativo “Últi- mas do Alto”, da cidade do Rio de Janeiro, que vem lutando por suas moradias. Uma nova realidade é possível. Texto e fotos por Fabio da Silva Barbosa Valão a céu aberto ocasiona acidentes fatais no Engenho do Mato Na Barraca da Célia, crianças lembraram do cavalo que não conseguiu ser retirado e também morreu. Célia relata as principais dificuldades. A precária ponte da Rua 77, que passa sobre o valão, de dois ângulos diferentes. Pag. 5 “Três crianças caíram no valão.” “Uma senhora já mor- reu afogada.” José Lopes e a Comunidade da Garganta Mato alto, lixo e falta de apoio Natanael da Silva Filho, o popular Neto Chu- peta, e Luiz Antônio Reis, contam as di- ficuldades e neces- sidades que guiam suas lutas. Natanael da Silva Filho Pag. 5 José Lopes convida o Impresso das Comunidades para conhecer sua comunidade e conversar sobre os pro- blemas locais. Como sempre, o saneamento se desta- ca entre os males sofridos: “Pra mim, não existe local melhor pra morar, tirando esses problemas” Pag. 3 Projeto Semeando e Projeto Pag. 7 Pai e filho mostram a realidade do Maceió Pag. 5 Várzea das Moças vive o inferno na terra Moacir pede ao Impres- so mais uma visita a Várzea e avisa: “O número anterior foi apenas em uma rua, agora quero que vocês vejam as ou- tras partes. O lugar está completamente abandonado. Esque- cido mesmo. Vocês vão ver.” Alerta preocupado com a localidade onde mora. PAG. 8 Recomeçar: Atitude “Várzea das Moças tem números impressionantes” Moacir Gonçalves, 57, já conhecido do nosso Impresso, solicitou um retorno a Várzea das Moças e disse que havíamos visto no número anterior apenas o início do caos em que as pessoas vivem. Então partimos em mais essa reportagem sobre as mazelas impostas a grande parte de nossa população. Um dos primeiros problemas apre- sentados por Moacir foi a deficiência no abastecimento de água no loteamento Jardim Lisboa, em João Nunes. Mas ele disse que nada se compara aos pontos mais altos da Rua Porto, onde já houve relatos de pessoas que ficaram até dois meses sem fornecimento. Nessa Rua, Moacir destaca também a neces- sidade urgente de asfaltamento e de um muro de contenção. A estrada da Serrinha foi apontada como um setor que nunca recebeu recapeamento, causando diversos trans- tornos aos motoristas devido aos buracos que se formam ao longo da mesma.O Parque Monte Alegre foi lembrado por necessitar de troca de manilhas. “Várzea das Moças tem números impressionantes. 100% das ruas não têm saneamento básico. Moro aqui há 28 anos e ainda não tenho saneamento. Em algumas, existem poucas redes de esgoto improvisadas por moradores. Existem também alguns casos pontuais, onde essas redes são feitas por força de algumas construções. É o fim do mundo, ou início da desesperança. Mais de 80% das ruas não foram pavimentadas.” Indigna-se Moacir. Em um trecho da Estrada Velha de Maricá, o recapeamento feito em 2009 já está afundando, abrindo buracos no asfalto, trazendo transtorno aos motoristas. Entramos em diversas ruas onde o recapeamento e a limpeza se faziam necessários. Rua Porto Na Rua Porto falta asfalto e precisa de contenção nas ribanceiras e barrancos que apresentaram casos de desmoro- Rua Jean Valletaun D’ Moliac Esta rua começa em Várzea e vai até Rio do Ouro. O estado de conservação dela é terrível. Buracos podem ser vistos sem precisar procurar muito. Moacir contou que, “desde 2004, quando foi efetuada a preparação de base e a primação (já deteriorados pelo tempo)” para sua pa- vimentação, a obra se encontra parada. “Houve uma licitação na época do Governo Garotinho, mas até hoje nada foi feito. O vereador Felipe Peixoto, através de requerimento (n°423/2005) e da indicação 786/ 2005, vem cobrando do executivo municipal e do governo estadual informações sobre a paralisação das obras” Conta Moacir. De acordo com ele, a Prefeitura não intervém porque diz que foi licitado pelo Estado. Cala Boca Moacir nos levou, ainda, em outra parte de Varzeas, conhecida como Cala Boca. Lá, além do péssimo estado das ruas, um valão que passa pelas Ruas 3, 4 e 5 corre a céu aberto e tem transbordado em dias de chuva. Valterli da Costa, o popular Paulista, 60 anos, morador local, acredita que o manilhamento do valão seria uma boa solução para conter a proliferação de insetos e doenças. BARBEARIA BARBEARIA BARBEARIA BARBEARIA BARBEARIA ITITIOCA ITITIOCA ITITIOCA ITITIOCA ITITIOCA Corte masculino tesoura e máquina Venha conferir! Rua Costa Monteiro nº 15 Atrás do Sacolão do Fafá Estradas esburacadas Esgoto em Cala a Boca Várias ruas em péssimas condições Moacir Diane Andrea Andrea Cardoso de Aguiar mora há mais de 20anos na Rua e diz que o acesso está muito prejudicado. “Em dias de Chuva não entra carro nem moto. Árvores correm riscode cair e você pode até colocar que teve uma que já caiu e estamos precisando que venham cortá- la e retirá-la daqui.” Desabafa. Diane Cardoso, de 15anos, é outra moradora que chegou para reforçar as reclamações de Andrea. Ela nos mostrou a árvore e de onde ela caiu. namento.

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NÚMERO 3 - ANO 1 - MENSAL - JANEIRO DE 2010 - DISTRIBUIÇÃO GRATUITA

88888 IMPRESSO DAS

COMUNIDADESCOMUNIDADESCOMUNIDADESCOMUNIDADESCOMUNIDADES88888 JANEIRO/2010JANEIRO/2010JANEIRO/2010JANEIRO/2010JANEIRO/2010

IMPRESSO DAS

COMUNIDADES

Todo apoio para às comunidades que sofreram com as chuvas de final de ano e para à rapaziada do informativo “Últi-mas do Alto”, da cidade do Rio de Janeiro, que vem lutando por suas moradias. Uma nova realidade é possível.

Texto e fotos por Fabio da Silva Barbosa

Valão a céu abertoocasiona acidentes

fatais no Engenho do Mato

Na Barraca da Célia, crianças lembraram docavalo que não conseguiu ser retirado e

também morreu. Célia relata as principaisdificuldades.

A precária ponte da Rua 77, quepassa sobre o valão, de dois

ângulos diferentes. Pag. 5

“Três crianças caíramno valão.”“Uma senhora já mor-reu afogada.”

José Lopes e a Comunidade da Garganta

Mato alto,lixo e faltade apoio

Natanael da Silva Filho,o popular Neto Chu-peta, e Luiz AntônioReis, contam as di-ficuldades e neces-sidades que guiamsuas lutas.

Natanael da Silva Filho Pag. 5

José Lopes convida o Impresso das Comunidades paraconhecer sua comunidade e conversar sobre os pro-blemas locais. Como sempre, o saneamento se desta-ca entre os males sofridos:

“Pra mim, não existe local melhor pramorar, tirando esses problemas”

Pag. 3

Projeto Semeando e Projeto

Pag. 7

Pai e filho mostram arealidade do Maceió

Pag. 5

Várzea das Moças vive oinferno na terra

Moacir pede ao Impres-so mais uma visita aVárzea e avisa:“O número anteriorfoi apenas em umarua, agora quero quevocês vejam as ou-tras partes. O lugarestá completamenteabandonado. Esque-cido mesmo. Vocêsvão ver.”Alerta preocupado coma localidade onde mora.PAG. 8

Recomeçar: Atitude

“Várzea das Moças tem números impressionantes”Moacir Gonçalves, 57, já conhecido

do nosso Impresso, solicitou um retorno aVárzea das Moças e disse que havíamos vistono número anterior apenas o início do caosem que as pessoas vivem. Então partimos emmais essa reportagem sobre as mazelasimpostas a grande parte de nossa população.

Um dos primeiros problemas apre-sentados por Moacir foi a deficiência noabastecimento de água no loteamento JardimLisboa, em João Nunes. Mas ele disse quenada se compara aos pontos mais altos daRua Porto, onde já houve relatos de pessoasque ficaram até dois meses sem fornecimento.Nessa Rua, Moacir destaca também a neces-sidade urgente de asfaltamento e de um murode contenção. A estrada da Serrinha foiapontada como um setor que nunca recebeurecapeamento, causando diversos trans-tornos aos motoristas devido aos buracosque se formam ao longo da mesma. O ParqueMonte Alegre foi lembrado por necessitar detroca de manilhas.

“Várzea das Moças tem númerosimpressionantes. 100% das ruas não têmsaneamento básico. Moro aqui há 28 anos eainda não tenho saneamento. Em algumas,existem poucas redes de esgoto improvisadaspor moradores. Existem também alguns casospontuais, onde essas redes são feitas porforça de algumas construções. É o fim domundo, ou início da desesperança. Mais de80% das ruas não foram pavimentadas.”Indigna-se Moacir. Em um trecho da EstradaVelha de Maricá, o recapeamento feito em 2009já está afundando, abrindo buracos no asfalto,trazendo transtorno aos motoristas.Entramos em diversas ruas onde orecapeamento e a limpeza se faziamnecessários.

Rua PortoNa Rua Porto falta asfalto e precisa

de contenção nas ribanceiras e barrancosque já apresentaram casos de desmoro-

Rua Jean Valletaun D’ MoliacEsta rua começa em Várzea e vai até

Rio do Ouro. O estado de conservação delaé terrível. Buracos podem ser vistos semprecisar procurar muito. Moacir contou que,“desde 2004, quando foi efetuada apreparação de base e a primação (jádeteriorados pelo tempo)” para sua pa-vimentação, a obra se encontra parada.“Houve uma licitação na época do GovernoGarotinho, mas até hoje nada foi feito. Overeador Felipe Peixoto, através derequerimento (n°423/2005) e da indicação 786/2005, vem cobrando do executivo municipale do governo estadual informações sobre aparalisação das obras” Conta Moacir. Deacordo com ele, a Prefeitura não intervémporque diz que foi licitado pelo Estado.

Cala BocaMoacir nos levou, ainda, em outra

parte de Varzeas, conhecida como CalaBoca. Lá, além do péssimo estado das ruas,um valão que passa pelas Ruas 3, 4 e 5 correa céu aberto e tem transbordado em dias dechuva. Valterli da Costa, o popular Paulista,60 anos, morador local, acredita que omanilhamento do valão seria uma boasolução para conter a proliferação deinsetos e doenças.

BARBEARIABARBEARIABARBEARIABARBEARIABARBEARIA

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Venha conferir!

Rua CostaMonteiro nº 15Atrás do Sacolão do Fafá

Estradasesburacadas

Esgoto em Cala a Boca

Várias ruas em péssimas condições

Moacir

Diane

Andrea

Andrea Cardoso de Aguiarmora há mais de 20anos na Rua e diz queo acesso está muito prejudicado. “Emdias de Chuva não entra carro nem moto.Árvores correm riscode cair e você podeaté colocar que teve uma que já caiu eestamos precisando que venham cortá-la e retirá-la daqui.” Desabafa. DianeCardoso, de 15anos, é outra moradoraque chegou para reforçar as reclamaçõesde Andrea. Ela nos mostrou a árvore ede onde ela caiu.

namento.

ALÉM DOS MUROS - JUL/09ALÉM DOS MUROS - JUL/09ALÉM DOS MUROS - JUL/09ALÉM DOS MUROS - JUL/09ALÉM DOS MUROS - JUL/09

EDITORIAL

DIAGRAMAÇÃO: FABIO DA SILVA BARBOSA

REVISÃO: ANTÔNIO PAULO DOS SANTOS FILHO

Escrevendocartas

[email protected]

77777JANEIRO/2010JANEIRO/2010JANEIRO/2010JANEIRO/2010JANEIRO/2010IMPRESSO DAS

COMUNIDADES22222 JANEIRO/2010JANEIRO/2010JANEIRO/2010JANEIRO/2010JANEIRO/2010IMPRESSO DAS

COMUNIDADES

SE VOCÊ PENSA QUE JÁ LEU DE TUDO... www.umanodeberro.blogspot.com

DIRETORES: FABIO DA SILVA BARBOSA ALEXANDRE MENDES

EDITOR: FABIO DA SILVA BARBOSA ALEXANDRE MENDES

JORNALISTA RESP.: MARCO BONETTI MTB: 15930

EXPEDIENTE

*A opinião dos colunistas nãoreflete necessariamente a dojornal. Os anúncios também

são de inteira responsabilidadedos anunciantes.

LER! REFLETIR! ATUAR!Valeu Fabio, eu consegui o Impressodeste mês, acho que peguei na AmaralPeixoto,O blog esta muito bom, vcs têm muitacriatividade, tenho certeza que irãoalcançar seus objetivos.Abraços.magnofernandespolitica.blogspot.comMagno Fernandes.Estudante de direitoEcologistaLíder Comunitário

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Fala maluco! Estarei de professor no“LAURINDA SANTOS LOBO “ emSanta Teresa! Muito obrigado pela forçae por sempre acreditarem em mim!Valeu mesmo!Cristiano Correia Pessoa(Cris saman)Escultor

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O CESAC – Centro de Etno-conhecimento Sócio-cultural e AmbientalCauieré - entidade associativa sem finslucrativos de defesa de direitos einteresses indígenas, com sede na RuaMaracá, nº 7 em Tomás Coelho, Rio deJaneiro (RJ), vem, por meio do presentedocumento, solicitar o apoio de Ongs eInstituições indígenas e não-indígenascom o objetivo de receber auxílio noprojeto de reforma e da defesa paradestinação à cultura indígena do imóveldo antigo Museu do Índio, na Cidade doRio de Janeiro, que se encontra emruínas, sendo um patrimônio histórico devalor inestimável. O espaço é ocupadopor indígenas e descendentes de váriasetnias como centro de preservação edifusão da cultura indígena, além de pontode abrigo e proteção para indígenas detodo o Brasil, que chegam à Cidade doRio de Janeiro sem amparogovernamental ou institucional. Osocupantes estão lutando pelo sonho do

local ser finalmente reformado etransformado em um centro cultural. Ainstalação de um espaço próprio paraos povos indígenas desse país na Cidadedo Rio de Janeiro, destinado à educaçãoe à transmissão de cultura indígena soba ótica indígena, estimula o diálogo inter-étnico e enriquece de saberes ancestraiso cidadão urbano, carioca ou não, quedesconhece a realidade indígena.CESAC, Rua Maraca 7-TomasCoelho/RJ-21220-770Tel.:9504-7517

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Moro na Rua Artur Pereira Mota, noMorro do Céu, e lá só cai água na sexta.Quem não tem cisterna, fica sem água.Também estamos precisando de esgoto.MartinhaMoradora do Morro do CéuNiterói

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Estou desempregado há quase 5 anos.Não é por falta de procurar não. Jáespalhei meu currículo por aí. Empresade ônibus, prédio, posto de gasolina...Se não vendesse minha pipoca e minhasbalas...Cleber Lany Silva SoaresDesempregadoMorador do Morro do CéuNiterói

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Os jornais vêm aqui e saem dizendo queestá tudo bem. A impressão que temoslendo o jornal é que o Morro do céu éuma maravilha, mas temos muitosproblemas. Não temos ônibus durantea noite, domingo e feriados, por exemplo.É muito difícil aparecer um nesseshorários.Morador do Morro do Céu que nosentregou sua mensagem, mas nãoquis se identificar

Trilhando nosso caminho, semtécnicas preestabelecidas, leads, oufórmulas mágicas, continuamos focados emnosso objetivo de promover a integração etrocas de idéias entre as diversas comuni-dades existentes. Nenhuma barreira oufronteira irá se impor entre nós e essafinalidade. Não pode e não vai. Iremostranspor todos os obstáculos, sempresubvertendo o esperado.

Nenhuma escola de jornalismo euro-péia ou americana conseguiu o linguajar na-to da comunicação, como o jornalismo co-munitário de raiz conseguiu. Aquele nu ecru, como a realidade. É em cima desse jorna-lismo que trabalhamos. Do jornalismo real.Que expõe suas vísceras e nervos,colocan-do o dedo na ferida. Nadandocontra a maré.

Começou 2010. Virá 2011, 2012... Eestaremos na luta, contando com o apoiocomunitário e de algumas pessoas que jáperceberam a importância e o diferencial denosso trabalho. Não somos ONG, partidopolítico, ou empresa privada, somos avontade. Vontade de promover mudançasreais em mundo que anseia por elas.

PENSÃO 3 IRMÃSVenha experimentar a melhor comida caseira das Irmãs

Baianas na ItitiocaEndereço: Rua A, lote 15, Ititioca - Tel: 2618-7767

* SEGUNDA - FILÉ DE FRANGO / BIFE DE PANELA * TERÇA - FRANGO ASSADO / COSTELA COM AGRIÃO * QUARTA - CARNE ENSOPADA COM LEGUMES / FRANGO À MILANESA * QUINTA - CARNE ASSADA / ISCA DE FÍGADO * SEXTA - PEIXE FRITO / FRANGO COM QUIABO * SÁBADO - FILÉ DE FRANGO / BIFE COM FRITAS / FEIJOADA E DOBRADINHA * DOMINGO - BIFE C/ FRITAS

Já faz algum tempo que o Projeto Semeando vem agindo na luta pela inclusãosocial dos moradores da comunidade Bela Vista, São Gonçalo, através de cursos técnicose aulas de Jiu-jitsu, para pessoas de diversas idades (os moradores do entorno também sãobem-vindos). Conheci Márcio Picanço, o cordenador deste belo projeto, ao acaso, maso Professor de Jiu-Jitsu, Daniel Militão, o popular Torpedo, já havia pedido paracobrir o assunto antes.

Márcio nos contou que tudo teve início em uma pequena garagem, que funcionavacomo oficina mecânica. Lembrou que, no término das aulas, os alunos (no início, apenascrianças) recebiam um lanche. Com a posterior adesão dos pais dessas crianças aonascente projeto, tornou-se impossível sua execução dentro da pequena garagem.Mudaram-se, então, para um espaço maior, cedido pela Igreja Cristã da Aliança.Atualmente, o projeto atende cerca de 200 famílias, com atividades para todas as idades.Uma taxa simbólica é pedida (aos que podem pagar), no valor de dez reais. Márcioexplica que o recurso é investido na ajuda de custo dos voluntários e busca avalorização do trabalho por parte dos alunos. “O curso de corte e costura já estámontando uma cooperativa”, comenta entusiasmado, o coordenador.

Texto: Alexandre Mendes Fotos: Mácio Picanço

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de PROJETO SEMEANDOSemeando o bem no Rio do Ouro

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ARTIGOS PARA O LARE MUITO MAISTELEVENDAS:

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Fotos das aulas deJazz e Jiu-jitsu

PROJETO RECOMEÇARQUEBRANDO BARREIRAS E PRECONCEITOS

Por: Alexandre Mendes

Tudo começou de uma conversa entrerepresentantes da Associaçãode Moradoresda Ititioca ,”incluindo o Dudu e o Toquinho”,onde todos concordaram que a comunidadeestava precisando de um projeto que aocupasse com práticas úteis para ela. Fláviode Araújo Silva (Fafá), 40, comerciante e umdos representantes da Associação local, nosconta que existe certo preconceito sobre obairro que precisa ser combatido: “Dentre osnascidos na Ititioca, alguns se tornaramadvogados, professores e temos até padre.”

O projeto já está funcionando há 6meses e atende na Creche Cantinho Feliz, comcursos de fuxico, pintura em tecido, bordadoe alfabetização.O futebol e a capoeira estãosendo promovidos na quadra da Ititioca.

Segundo Fafá, o número de participan-tes chega, aproximadamente, há 100 e preten-de atender muito mais. “ Moradores de comu-nidades adjacentes também são bem-vindos!”Apesar de tudo, Fafá desabafa sobre a faltade apoio e pede ajuda. Outro problema citadoforam os poucos adultos inscritos na alfabeti-zação. Fafá pede aos moradores queaproveitem a oportunidade: A educaçãofacilitará a vida deles.” Ele agradeceu aosmoradores e colaboradores que simpatizamcom a idéia. “Em breve, incluiremos noprojeto, aulas de salão e Hip-Hop, com o

APELO DE CIARAAproveitando o espaço, Juciara Carlone(Ciara), 50, uma das representantes daAssociação local, pede que os leitores donosso Impresso torçam pelo MCLEOZINHO, que participa do Reality Show“A Fazenda”, da TV Record. Segundo ela,o cantor é muito prestativo para acomunidade, pois promove showsgratuitos em datas comemorativas, comono Dia das Crianças.

Professor Welington.”CURSOS E INSTRUTORES:

. Alfabetização- Marília, Birão e Lorena

. Artesanato- Ciara, Valéria, Dona Carmem,Francine, Selma, Helenice e Nilza. Futebol- Dudu, Zé Maria, Porró e Lucinho. Capoeira- Mestre Chocolate, Instrutor Akumae Keila

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TEL:3603-0404

Agradecimentos especiais a todos aqueles que ajudaram para esse jornal continuar existindo. Em especial ao grandeguerreiro Fafa, da Ititioca, pela correria atrás dos anúncios. Sua ajuda foi indispensável.

33333JANEIRO/2010JANEIRO/2010JANEIRO/2010JANEIRO/2010JANEIRO/201066666 JANEIRO/2010JANEIRO/2010JANEIRO/2010JANEIRO/2010JANEIRO/2010IMPRESSO DAS

COMUNIDADES

IMPRESSO DAS

COMUNIDADES

REBOCO CAÍDO, para quem quer ir além: www.rebococaido.blogspot.com

Fui convidado pelo meu amigo, orodoviário José Lopes dos Santos, 65, paraconhecer e mostrar, no Impresso dasComunidades, um drama que ele e sua famíliavivem há muitos anos no local onde moram, acomunidade da Garganta ,ao lado da Igrejinha,no Largo da Batalha, Niterói.

Ao chegar no local, me surpreendi como caminho, pois tive que pisar em uma pedrano meio de um valão para chegar até a casadele. José Lopes, junto com sua esposa, FátimaVieira de Oliveira, 50, dona de casa, nascida ecriada na comunidade, me receberam muitobem e relataram juntos os problemas com osquais são obrigados a conviver: Além do valãoque corre a céu aberto em frente da sua casa,há uma infiltração de esgoto que brota do

Erosão provocada por esgoto na GargantaTexto e fotos por: Alexandre Mendes

O casal, José Lopes dos Santos,65, e Fátima Vieira de Oliveira,50, relatam os problemas en-frentados na comunidade daGarganta .

A pedra dentro do valão serve comopassagem de uma margem a outra

barranco, nos fundos.José Lopes afirma que o problema é

muito antigo e que a Defesa Civil já tomouconhecimento, entretanto, nada resolveu.Mostrou-me um pequeno alicerce acima desua casa, no qual era um cômodo onde seucunhado morava e foi derrubado por umdeslizamento de terra provocado peloesgoto, há aproximadamente dois anos. Eleainda nos conta que, nesse trágico dia, suacasa foi tomada pela lama. “Pra mim, nãoexiste local melhor pra se morar, tirandoesses problemas”, comenta José Lopes,morador da Garganta há 31 anos.

“Vale ressaltar o alto índice deratazanas e, no verão, mosquitos.”Contou José

Subimos até a rua principal (GeneralCastro Guimarães), por uma escada decimento, anexa a sua casa,destruída pelaerosão. Constatei o esgoto brotando nobarranco e o esgoto da rua principal, que,apesar de estar encanado, com aocorrência de chuvas, os tubos nãosuportam e o esgoto fica escorrendo pelasarjeta.

José Lopes pede à Prefeitura, “ouquem mais puder”, para colaborar com acomunidade: “Precisamos que mandemtubos de 150mm. Precisamos o total de 25tubos”. O entrevistado afirma que, caso omaterial seja doado, os moradores ficarãobem satisfeitos em realizar um mutirão pararestaurar o esgoto local.

No detalhe Alicerce do cômodo ondemorava o cunhado de JOSÉ LOPES

Esgoto a céu aberto

Acima esgoto pela rua, abaixo umclose no problema

Escada da casa de JOSÉ LOPES quelevava até o cômodo do cunhado.

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“Desejo a todas ascomunidades

um feliz ano novo, cheio deprosperidade!Feliz 2010!”

Manuel Amanço dos Santos, Presidentedo Conselho de Representantes daFAMNIT (Federação das Associaçõesde Moradores de Niterói)

MENSAGEM FAMNIT

Manuel Amanço dos Santos FAMNIT

PROMOÇÃOAMIGO DAS

COMUNIDADESO Impresso das Comunidades

estará ressarcindo através de anúncios,todas as pessoas, físicas ou jurídicas,

que se interessarem em ajudaruma ou mais comunidades

mostradas em nosso veículo.Basta entrar em contato conosco

e fazer sua parte.O jornal também se compromete a mostrar a entrega

do benefício a comunidade escolhida.

O nosso e-mail para contato é:[email protected]

SEJA VOCÊ TAMBÉM UM AMIGODAS COMUNIDADES

A Prefeitura Municipal de Itaboraí,através da Secretaria de Obras, ServiçosPúblicos e Urbanismo (Semosp), retomou asobras de pavimentação das últimas ruas deCampo Lindo, em Areal. Adiadas por contadas festas de fim de ano e também por causadas fortes chuvas que impossibilitaram aatuação dos trabalhadores.

Outras obras como a urbanização dapraça do bairro, cujo nome ainda não foidefinido, também estão previstas nesta etapade intervenções. Ao todo serão mais de 3 km

de pavimentação, beneficiando as ruasFrancisco Cardoso, Antero Pinto,Angelo Joaquim Pinto, Valério Moreira eOlívio Osório Rodrigues. A comunidadeaguarda ansiosa o fim das obras.

No Parque Santa Rosa de Lima,outra localidade de Itaboraí, o desasso-reamento do Rio Aldeia está emandamento. Ao todo, mais de 1km de rioestá sendo aberto. O objetivo é resolvero problema de alagamentos das cidadesvizinhas ao local.

Retomada pavimentação em Campo Lindo

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55555JANEIRO/2010JANEIRO/2010JANEIRO/2010JANEIRO/2010JANEIRO/2010IMPRESSO DAS

COMUNIDADES44444 JANEIRO/2010JANEIRO/2010JANEIRO/2010JANEIRO/2010JANEIRO/2010IMPRESSO DAS

COMUNIDADES

ENTRE EM CONTATO: [email protected] UMA QUE É CADA DUAS! BLOG ISSOCERTEZA: www.issocerteza.blogspot.com

Texto e fopor: Fabio da Silva Barbosa

No Engenho do Mato valão a céuaberto ocasiona acidentes fatais

Célia Leopoldina de Marins, 74,reside há 18 anos no Engenho do Mato e éreferência no lugar. Ela nos recebeu em suabarraca (Barraca da Célia) para relatar ogrande transtorno que um valão estátrazendo para sua comunidade. “Trêscrianças já caíram ali. E é perigoso, porqueem determinado ponto ele fica muito fundo.Uma senhora, conhecida como DonaLiduina, morreu afogada no meio desseesgoto.” Lembra Célia com pesar. Aindasegundo ela, um manilhamento e acolocação de parapeitos já foramsolicitados.

Algumas crianças que brincavam

Dona Céliaaproveitou para falarda pavimentaçãoprecária na redondeza.

pelo lugar lembraram também de umcavalo que caiu e se afogou no fosso.

José Rodrigues deSouza, 47, lamentou-se pelo grande nú-mero de mosquitos,caramujos e insetosque se alastram pelaregião. “Tudo que éruim vem dali.” Dizapontando a vala.

“As ruas 77, 78 e 82 estão com muitoburaco. “Caminhões de entrega e do gás,por exemplo, têm problemas paratransitar. Quando chove a gente nãopassa. Pavimentação e saneamento sãoprioridade.”

“Grupo de Ação Comunitária do Baldeador, Cova daOnça e Nossa Senhora das Graças” se organiza

Natanael da Silva Filho, o popularNeto Chupeta, e Luiz Antônio Reis, estãoà frente da nova fase do “Grupo de AçãoComunitária do Baldeador, Cova da Onçae Nossa Senhora das Graças”, queengloba essas três comunidades citadasem seu nome. Um dos problemas que oGrupo está enfrentando é o lixo. LuizAntônio contou que antigamente o lixeirovinha diariamente. “Depois começou apassar de vez em quando. Os galões ficamcheios e transbordam. Aí os animais(cachorros, gatos...) espalham o lixo pelasruas” Uma solução apontada por ele, alémda maior freqüência na coleta de lixo, é asubstituição dos galões por caçambas.

Natanael, que assumiu a presidênciado Grupo, enfatizou o problema do mato altona região. No terreno ao lado do CIEP, quesegundo ele poderia ser uma quadra deesportes e lazer para a comunidade, o matose faz notar sem nenhum sacrifício. Houverelatos de cobras e ratos encontrados nolugar. Ele reclamou: “O lugar estáabandonado!” A pracinha e o campinhotambém foram lembrados. Natanael falousobre a necessidade de revitalizá-los.

Como não poderia deixar de ser, osaneamento não ficou de fora. De acordo como Presidente, houve uma substituição dastubulações, mas as novas não suportam aquantidade de esgoto que passa.

Os poucos galões de lixo não dão contaMato alto toma conta de espaços que

poderiam ser melhor utilizados

Texto e fotos por: Fabio da Silva Barbosa

Se o bairro Maceió fosse emHollywood, a Rua Manoel Loureiro deFreitas, antiga Rua N, seria usada pra filmarfilmes de faroeste. Considerada como umadas piores ruas já visitadas pelo Impressodas Comunidades, o local está com oesgoto a céu aberto; em certo trecho, a ruaestá afinando com a erosão de um lado,enquanto recebe o desmoronamento dobarranco que a margeia pelo outro. Fuiconvidado pelo morador Vitor da CostaAndrade, 30, rodoviário, que junto ao seufilho, Ricardo dos Santos Andrade, 13,estudante, me levaram para conhecer a tristerealidade da rua.

Andando pelo caminho, constatei oesgoto que faz uma trilha pelo meio da rua.Mais adiante, me assustei com o processode erosão que se encontra em um trecho.As manilhas desceram junto com o

Antiga Rua N pede socorroBairro Maceió (Santo Inácio)

Texto e fotos: Alexandre Mendes

barranco, ameaçando as casas abaixo darua. Também falta asfaltamento em todaa sua extensão. A coleta de lixo éimprecisa. segundo Vitor, o caminhão da

Clin aparece esporadicamente: “De três emtrês semanas, aproximadamente.” Vitor eRicardo, que moram na Comunidade doSanto Inácio há cinco anos, pedem às

autoridades competentes, um mínimo deurbanização para a rua. O Impresso dasComunidades compra a briga e prometevoltar quando for notificado sobre melhorias.

A esquerda Vitor e Ricardoesperam a urbanização darua, a cima casa abandona-da prestes a desmoronar, adireita escadaria que dá aces-so ao ponto final do ônibus40 em péssimo estado e o lixoacumulando por semanas.

Texto e fotos por: Fabio da Silva Barbosa

Futebol faz a festa na Martins TorresHá 8 anos o projeto Nosso Amanhã

foi fundado por Jorge Luiz Vitorino, o Dedé,na Martins Torres, em Santa Rosa, Niterói.São atendidas as faixa etárias de 4 a 17 anosde 8h até as 13h, com pausa às 9hs para ocafé. O foco do projeto são as Aulas defutebol, mas a partir daí, são feitas outrasatividades. Lucas Vieira Alves AzevedoSantos, 13, por exemplo, diz que gosta da horado bate-papo. Segundo ele, as conversastratam de assuntos que buscam esclarecerpontos importantes. “A gente conversa sobremuitas coisas boas. Respeito é uma delas.”Outro destaque no projeto é o fato da criançater de estar estudando para poder participar,tendo de trazer a matrícula escolar, seusdocumentos, autorização dos pais e atestadomédico no ato da inscrição. O boletim tem deser apresentado todo o bimestre.

Dedé ainda lembra de quandocomeçou, com apenas 15 crianças naescolinha de futebol. “Começou com opessoal inteirando todo ano para fazermos afesta do dia das crianças. Aí começamos aachar que uma atividade por ano era pouco epensamos em uma coisa maior. Em umaatividade constante que ocupasse o tempodas crianças com algo produtivo. Apostamosno futebol.” Aproximadamente 3 anos depois,José Carlos Cunha de Souza, o Tukinha, viriaa se unir a ele para somar forças. “Agoraconseguimos apoio para os eventos. Mas,

gosto sempre de lembrar que nossamaior força vem da comunidade. Elesacreditam no projeto.” Diz Tukinha.

Atualmente são cerca de100 alunos praticando futebol e oprojeto conseguiu um espaço com assenhoras Lurdes e Marina para a práticado esporte. Algumas parcerias sãolembradas com carinho. “Ficamos felizespor ter pessoas que ajudam de coração.Entre elas estão Reginaldo, Cláudio,Dona Lídia, Márcia, Dona Nina, Gisele,Rogério Cachorro, Marcos, Rodrigo,Marquinhos de Odir, Rosalina, DonaLurdes, Dona Marina, entre outros...Tem também a Citilar, a Clinica DERT, aPadaria do Naldo, a Creche ComunitáriaAmália Franco (IGE); a viação Araçatuba

contribuiu com uniformes no ano de 2007 ea Real Tortas vinha contribuindo com umatorta para o aniversariante do mês.Precisamos que esses colaboradorescontinuem conosco para dar andamento naidéia” Explicam Dedé e Tukinha.

E não são só as crianças que seenvolvem nas atividades. Rosalina VieiraAlves é uma das mães que apóiam a idéia eajuda nos eventos. “Ela faz os cachorrosquentes e ajuda em tudo que pode. Muitasmães estão ajudando”, conta Tukinha. Outromotivo para comemoração é a vitória emcampeonatos, como o interbairros, de 2007.Dedé, que também é sambista e compositor,pensa em, futuramente, agregar elementosculturais e musicais no projeto. Animado,conta que algumas crianças já montaramgrupos de dança. “Existem dois gruposformados por iniciativa das própriascrianças. Os Anjinhos e os Queridinhos.”

“Gosto muito doprojeto. Eu e meuirmão Lucas iremoscontinuar esse ano,não queremos sairporque gostamos dejogar futebol.”

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“Meu pai me levou e foimuito legal porque mereceberam bem. Lá agente faz exercício,conversa, joga bola...Tem festa.”LucasVieira A. A. Santos,13, aluno do projeto.

Eventos:Dia das criançasFesta JuninaPasseio de final de anoDepoimentos:

Débora Cristina Vieira Alves AzevedoSantos, 12 anos

“Vejo como umincentivo para ascrianças se envol-verem em coisaspositivas. Estiveobservando na ultimafestividade como ascrianças são trata-

das... A alegria no rosto delas... Todo oambiente é muito agradável e saudável. Sãocoisas que valem muito a pena. Isso é muitoimportante para nossa comunidade. Tenhopedido sempre a Deus para esse projeto nãoacabar.” Carlos Martins, 49, morador daMartins torres

Tukinha, Dedé e a criançada

email para contatocom o projeto:

[email protected]

CRIS SAMAN

Cristiano Correa Pessoa, ofamoso Cris Saman, está dando inícioao projeto de ensinar sua técnica únicade esculpir em barro no CENTROCULTURAL LAURINDA SANTOSLOBO (CCLSL), no Rio de Janeiro. Seráuma ótima oportunidade para quem seinteressa pelo assunto.

Para conhecer o trabalho deSaman, o vídeo “Vida de Escultor” estádisponível no youtube. O curta mostrao artista em ação, construindo umamáscara no Bar Cobreloa, Centro deNiterói.Maiores informações sobre o curso nopróprio centro cultural ou com Samanpelo telefone: 2719-2134.

Escultura feita por Saman

Galeria Saman