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Previsão da Balança Comercial 2016 Reformas para tornar os produtos exportados competitivos José Augusto de Castro presidente da AEB Brasil 2015-2016 Maratona olímpica fiscal Crises sem recesso! Wagner de Medeiros Coordenador de Financiamento, Câmbio e SCE - AEB Ajustar, exportar e crescer Roberto Giannetti da Fonseca vice-presidente da AEB Balança Comercial do Brasil 2015 Positiva, mas encolhida Procedimentos aduaneiros A visão de exportadores e Importadores Fábio Martins Faria vice-presidente executivo da AEB 19 de abril 2016 www.enaserv.com.br Novembro/Dezembro 2015 – Ano XVI – Número 137

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Novembro/Dezembro 2015 – Ano XVI – Número 137

Informativo de

Comércio Exterior AEBIMPR

ESSO

Previsão da Balança Comercial 2016 Reformas para tornar os produtos

exportados competitivos

José Augusto de Castro

presidente da AEB

Brasil 2015-2016 Maratona olímpica fiscal

Crises sem recesso!

Wagner de MedeirosCoordenador de Financiamento,

Câmbio e SCE - AEB

Ajustar, exportar e crescer

Roberto Giannetti da Fonseca vice-presidente da AEB

Balança Comercial do Brasil 2015Positiva, mas encolhida

Procedimentos aduaneiros A visão de exportadores

e Importadores

Fábio Martins Faria vice-presidente executivo da AEB

19 de abril2016 www.enaserv.com.br

Novembro/Dezembro 2015 – Ano XVI – Número 137

Informativo de

Comércio Exterior AEBIMPR

ESSO

Previsão da Balança Comercial 2016 Reformas para tornar os produtos

exportados competitivos

José Augusto de Castro

presidente da AEB

Brasil 2015-2016 Maratona olímpica fiscal

Crises sem recesso!

Wagner de MedeirosCoordenador de Financiamento,

Câmbio e SCE - AEB

Ajustar, exportar e crescer

Roberto Giannetti da Fonseca vice-presidente da AEB

Balança Comercial do Brasil 2015Positiva, mas encolhida

Procedimentos aduaneiros A visão de exportadores

e Importadores

Fábio Martins Faria vice-presidente executivo da AEB

19 de abril2016 www.enaserv.com.br

Novembro/Dezembro 2015 – Ano XVI – Número 137

Informativo de

Comércio Exterior AEBIMPR

ESSO

Previsão da Balança Comercial 2016 Reformas para tornar os produtos

exportados competitivos

José Augusto de Castro

presidente da AEB

Brasil 2015-2016 Maratona olímpica fiscal

Crises sem recesso!

Wagner de MedeirosCoordenador de Financiamento,

Câmbio e SCE - AEB

Ajustar, exportar e crescer

Roberto Giannetti da Fonseca vice-presidente da AEB

Balança Comercial do Brasil 2015Positiva, mas encolhida

Procedimentos aduaneiros A visão de exportadores

e Importadores

Fábio Martins Faria vice-presidente executivo da AEB

19 de abril2016 www.enaserv.com.br

2 Informativo de Comércio Exterior AEB

Índice Informativo deComércio Exterior AEB

Rio de JaneiroNovembro/Dezembro 2015 – Ano XVI – Número 137

Uma publicação da Associação de Comércio Exterior do Brasil (AEB)

PresidenteJosé Augusto de Castro

Vice-presidentesAntonio Sérgio Mello, Carlos Mariani Bittencourt, Carlos Eduardo Abijaodi, João Carlos Nogueira, Luiz Antônio Dantas, Martus Tavares, Mauro Laviola e Roberto Giannetti da Fonseca.

DiretoresAluisio Sobreira, André Clark Juliano, Antônio Carlos Kieling, Arno Gleisner, Carlos Eduardo Portella, Fabio Siccherino, Fernando Queiroga Cavalcanti, Josefina Guedes, José Rubens de la Rosa, Marco Polo Mello Lopes, Paulo Tonicelli, Renato Fundão Pessoa, Rubens Medrano, Thomaz Zanotto e Zulfiro Bósio.

Presidente de honraErnane Galvêas

Presidente do Conselho de Administração Benedicto Fonseca Moreira

Conselho Editorial Fábio Martins Faria; José Augusto de Castro; Jovelino Pires e Wagner de Medeiros

Colaboradores Katia Alvarenga e Ramon Alonso

Editoração Fernanda Napolitano e Gustavo Favassa

Produção Gráfica e Impressão:Graphic Express – Grupo AduaneirasRua da Consolação, 77 – 01301-000 – São [email protected]

Av. General Justo, 335 – 4o andar Rio de Janeiro-RJ – 20021-130

Tel.: 21 2544 0048 – Fax: 21 2544 0577E-mail: [email protected]

Internet: www.aeb.org.br

As opiniões emitidas neste informativo são de responsabilidade dos autores, não exprimindo

necessariamente o ponto de vista da AEB.

3Brasil 2015-2016 – Maratona Olímpica Fiscal - Crises sem recesso!

5Participação brasileira no comércio global

6Perspectivas da Balança Comercial para 2016

7Previsão da AEB para a Balança Comercial 2016

8Projeções, cenários, dados, particularidades e reflexos para 2016

10Variações projetadas para os principais produtos de exportação

11Variações projetadas para os principais produtos de importação

12Ajustar, exportar e crescer

13Câmara Brasileira de Comércio Exterior

14Procedimentos Aduaneiros: A Visão dos Exportadores e Importadores

16Reunião da AEB/CLI resume algumas ações em 2015 e destaca outras projetadas para 2016l

17Balança Comercial Brasileira SML

20SML Brasil-Argentina

21SML Brasil-Uruguai

24ENAServ 2016 - Oportunidades no Mercado Externo de Serviços

25Ementário – Novembro/Dezembro – 2015

Informativo de Comércio Exterior AEB 3

Wagner de MedeirosCoordenador de Câmbio, Financiamento e Seguro de

Crédito à Exportação na AEB

Às vésperas de ter a atenção mundial voltada para a realização das Olimpíadas 2016, no Rio de Janeiro, o Brasil, em

2015, já esteve em evidência internacional, po-rém, em contexto negativo, com executivo e le-gislativo protagonizando uma espécie de “anti--Olimpíada de jogos de chantagens”, em campo político-econômico demarcado por: depressão econômica; denúncias de corrupção da Lava--Jato envolvendo proeminentes congressistas; maratona do (então) Ministro da Fazenda Jo-aquim Levy para aprovar medidas visando a recuperar a credibilidade fi scal do Governo e tocar política econômica para por o “trem da economia sobre os trilhos”; idas e vindas do pro-cesso de impeachment da presidente, acolhido no último mês do ano; e, fi nalmente, a troca do ministro da fazenda, detonada por divergências em torno da meta fi scal de 2016, afi nal aprova-

da pelo Congresso com meta de menor com-promisso de esforço fi scal de superávit.

Neste cenário, um jocoso “dicionário de cri-ses” poderia ser compilado, ao arremedo de jargões das Olimpíadas, por sinal, evento nas-cido na Grécia, país que passa por difi culdades próximas das vividas no Brasil. Nesta versão às avessas, os jogos políticos brasileiros têm propósitos e signifi cados bem distintos das sau-dáveis competições olímpicas, inclusive no que diz respeito ao conceito de fair play.

De fato, na “súmula” desta “anti-olimpíada” registraram-se, no ano: “impugnação de resul-tados” das contas públicas; “corrida de obs-táculos” para a aprovação dos orçamentos do Governo; “corridas de pedaladas” para acomo-dar défi cit nas contas públicas; “maratona” da equipe econômica para aprovação do ajuste fi scal; “enxadristas” e luta de “vale tudo” ao estilo “a melhor defesa é o ataque”; “doping” da cor-rupção, positivo ou sob exame, em empresas campeãs, estatais e personalidades; “recordes” de recessão e de baixa, na produção, no in-vestimento e no consumo; “saltos triplos” de

BALANÇA COMERCIAL BRASILEIRA - PREVISÃO 2016

Brasil 2015-2016 – Maratona Olímpica Fiscal Crises sem recesso!

O que tem a ver com o Comércio Exterior do País? Retrospecto 2015, perspectivas e previsões da AEB para 2016.

infl ação, juros e desemprego; “arremesso”, para trás, da corrente de comércio externo; dois “rebaixamentos” de nota da economia aspirante à primeira divisão arriscando retorno à classe de país com baixa confi ança de empresários e investidores; “mudança de técnico” da equipe econômica; “barreiras” à continuação dos pro-gramas sociais.

Num quadro de resultados sem vence-dores, mas tendo como perdedores todos os brasileiros, a disputa entre os dois poderes res-ponsáveis pelas diretrizes político-econômicas do país, agora prorrogada no jogo do impea-chment e interferência do judiciário, impediu o início da recuperação da economia.

O apito fi nal de 2015 deixou em campo a economia em maior recessão, com estimativa de queda ao redor de 4%, infl ação passando dos 10%, crescente desemprego, juros nas al-turas, consumo, produção e receitas tributárias despencando, portanto, sem recesso das crises, agora com novas incertezas sobre o que acon-tecerá após a mudança da equipe econômica.

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4 Informativo de Comércio Exterior AEB

“mantêm-se incertezas sobre o encaminhamento

de reformas e políticas macroeconômicas voltadas a eliminar a contínua perda de dinamismo da indústria,

indicativo de vulnerabilidade do país, refletida na

constante redução da participação de produtos

de maior valor agregado na pauta de exportação”

Por isso, falar de perspectivas para a Balança Comercial Brasileira, não apenas para 2016, mas com visão de longo prazo, é falar das expec-tativas sobre o tramitar do processo de impe-achment; do day after de sua conclusão e se haverá trégua no conturbado ambiente político de 2015, virando a página deste ano perdido; se será aberto caminho para, sob consenso de Estado, arranjo de governabilidade visando a esforços relevantes em torno de reformas estruturais, como a política, a tributária e a previdenciária para eliminar disfunções do Esta-do Brasileiro e resolver problemas econômicos, com vistas à produtividade e à competitividade, tendo como meta o desenvolvimento sustentá-vel do País; finalmente, se a política econômica do Governo, agora com diretrizes confiadas ao novo ministro da fazenda, se harmonizará com compromissos de responsabilidade fiscal, agen-da de competitividade e estabilidade de preços ou se seguirá com a prática de ações “band-ai-ds” para minorar as dificuldades de crescimento, ao invés de começar tratamento intensivo das deficiências estruturais da economia.

Quanto à balança comercial, em si, espe-cificamente falando do perfil das exportações brasileiras, mantêm-se incertezas sobre o en-caminhamento de reformas e políticas ma-croeconômicas voltadas a eliminar a contínua perda de dinamismo da indústria, indicativo de vulnerabilidade do país, refletida na constante redução da participação de produtos de maior valor agregado e conteúdo de alta intensidade tecnológica na pauta de exportação, o que am-

plifica os impactos de choques externos sobre as exportações do país, como a atual depressão dos preços de commodities.

Relembrando, o crescimento chinês e o descomunal aumento de preços de commodi-ties levaram a aumento de 125% no comércio global de produtos agrícolas (OMC), entre 2004 e 2014, chegando a US$ 1,8 trilhão, 85% dos quais relativos a alimentos.

No mesmo período, também cresceram em 185% as exportações do agronegócio brasileiro, alcançando US$ 88 bilhões (90% de alimentos), contando a favor do Brasil, além dos fatores externos favoráveis, vantagens naturais geográ-ficas do país e os ganhos de produtividade do agronegócio, em grande parte alcançados pelo trabalho desenvolvido pela Embrapa, a partir de 1970.

Esta conjuntura benigna permitiu aos ex-portadores brasileiros de commodities com-pensar os elevados custos estruturais da nossa economia e compensarem os efeitos do acha-tamento de receitas, em moeda nacional, em razão da sobrevalorização que à época ocorreu no câmbio. Ainda bem!

O Brasil passou a ser preponderante expor-tador de produtos básicos, os quais passaram a responder por 2/3 das receitas totais do co-mércio externo do País e exclusivos responsá-veis pela obtenção de expressivos superávits comerciais.

”Aumentos mais expressivos de participação do Brasil no comércio mundial se deram em nichos de mercados de

produtos agrícolas+produtos minerais, que representaram 14% do total das exportações

mundiais, em 2014. Em contrapartida, a participação

brasileira no mercado de manufaturados, que

representa 69% do valor do comércio mundial em geral,

em 2014, tornou-se ainda menor, caindo a 0,61%”

Ao revés do comércio mundial, no qual a participação dos produtos agrícolas beira os 10%, as exportações do agronegócio brasileiro passaram a representar 39% das exportações do País.

Por outro lado, o comércio mundial de combustíveis + produtos minerais aumentou 189%, passando de US$ 1,3 trilhão a US$ 3,8 trilhões, com as exportações brasileiras deste grupo subindo de US$ 13 bilhões para US$ 55 bilhões, aumento de 320%.

Segundo dados da OMC, produtos agríco-las, combustíveis e produtos minerais têm parti-cipação minoritária, vis-à-vis o comércio global de bens, correspondendo a 24% (9% agrícolas + 15% combustíveis e minerais), em 2004, e a 31% (10% agrícola + 21% combustíveis e minerais), em 2014. Dos 100% de participação do grupo de combustíveis + produtos minerais, em 2014, os produtos minerais contribuíram com apenas 22%, com os restantes 78% referindo-se às ex-portações de combustíveis.

No caso do Brasil, com base em dados do MDIC, as exportações brasileiras de produtos básicos passaram a ter participação majoritária, evoluindo de 29,6% para mais de 40%, a partir de 2009, e chegando a 48,7%, em 2014.

Com os manufaturados, a situação brasi-leira foi, e continua sendo, bem distinta, com o setor industrial passando a produzir déficits comerciais.

O comércio mundial de manufaturados - bens de maior valor agregado e de elevado conteúdo tecnológico, próprios dos países mais desenvolvidos - elevou-se em 85%, passando de US% 6,6 trilhões, em 2004, para US$ 12,2 trilhões, em 2014, equivalendo a 76% e 69%, respectivamente, das exportações mundiais de todos os gêneros de mercadorias.

As exportações brasileiras de manufatu-rados também evoluíram no período consi-derado, porém, em índice de crescimento de 46%, muito abaixo da expansão mundial deste comércio. Como resultado, a participação dos manufaturados nas exportações totais do Brasil caiu de 59% em 2009, para 54,8% em 2004 e para 36,3% em 2014.

Informativo de Comércio Exterior AEB 5

A participação brasileira no comércio mundial evoluiu muito pouco, tendo atingido o ápice de 1,43%, em 2011, período de “vacas gordas”, indicando que o Brasil continua com econo-mia fechada, caindo para 1,19% em 2014, com provável nova queda em 2015 e, talvez, outra em 2016.

Avaliando-se por grupo de produtos, no comércio mundial de produtos agrícolas, pro-dutos minerais e combustíveis – que, juntos, responderam, em 2014, por 31% do comércio global - a participação do Brasil subiu no co-mércio de produtos agrícolas, de 3,9 % para 4,28%, (apenas nos alimentos subiu de 4,98% para 5,30%); no comércio de produtos mine-rais + combustíveis, subiu de 1% para 1,45%, sendo que, em combustíveis (que equivalem a 30% do que o Brasil exporta neste grupo), a participação cresceu de 0,43% para 0,67% e, em produtos minerais, de 2,9% para 4,74%.

Nos manufaturados, a participação brasilei-ra no comércio global caiu de 0,77%, em 2004, para 0,61%, em 2014, fruto da baixa capacidade competitiva e perda de dinamismo da indústria brasileira, por razões sintetizadas no elevado custo-Brasil.

Resumindo, no contexto mundial, excluído o comércio de combustíveis, a participação do comércio de produtos agrícolas+produtos mi-nerais equivaleu a 12,4% (2004) e a 14% (2014) do comércio global de mercadorias.

Quer dizer, os aumentos mais expressivos de participação do Brasil no comércio mundial neste período se deram em nichos de merca-dos de produtos agrícolas+produtos minerais, que representaram 14% do total das exporta-ções mundiais, em 2014. Em contrapartida, a participação brasileira no mercado de manu-faturados, que representa 69% do valor do co-mércio mundial em geral, em 2014, tornou-se ainda menor, caindo a 0,61%.

A “boa-má” notícia do superávit em 2015 – boa, pela ajuda que dá ao Balanço de Pagamento, e má,

por ocorrer em cenário de recessão e recuo da corrente de comércio – é a reversão da situação de déficit do

ano anterior

O Brasil, em 2015, exportou US$ 191,134 bilhões, menos 15,1 % do que vendeu em 2014, e importou US$ 171,449 bilhões, caindo 25,2% %, em igual comparativo, gerando superávit de US$ 19,7 bilhões. A corrente de comércio (somatório de exportação + importação) en-colheu 20,2%.

A “boa-má” notícia de retorno do superá-vit – boa, pela ajuda que dá ao Balanço de Pagamento, e má, por ocorrer em cenário de recessão e recuo da corrente de comércio – reverte o déficit do último ano de pouco mais de US$ 4 bilhões, ainda assim, sendo o menor resultado positivo da balança comercial desde 2003, ano em que, com US$ 24,9 bilhões no azul, teve início escalada de superávits até o recorde de US$ 46,5 bilhões, em 2006, a partir de quando começou a se reduzir, até chegar ao déficit de 2014.

As cifras de 2015 de exportação, assim como as de importação e corrente de comércio, regridem a valores próximos (pouco abaixo) das de 2008, ano em que a taxa média do câmbio foi de US$ 1,836. Vale dizer, nem o dólar mais favorável às exportações, cotado a mais que o dobro, frente ao real (só entre julho de 2014 e outubro de 2015 o real se desvalorizou perto de 80% contra a moeda norte-americana) foi suficiente para contornar o impacto negativo sobre as vendas do desaquecimento chinês e a queda dos preços de commodities, eventos mais sentidos, naturalmente, em países, como

o Brasil, nos quais as receitas de exportação são mais dependentes do comércio de produtos primários ou derivados de menor grau de in-dustrialização.

De fato, as quedas das exportações em 2015 foram generalizadas nos três grupos de produtos, mais forte nos básicos (-20,42%), se-guida dos manufaturados (9,25%) e dos semi-manufaturados (-8,95%). Manteve-se a primazia de participação dos produtos básicos na forma-ção das receitas de exportação, com 46,30%, semimanufaturados, 13,76%, e manufaturados, 37,4%. Nas importações caíram combustíveis e lubrificantes (-44,3%), bens de capital (-20,2%), matérias-primas e bens intermediários (-20,2%) e bens de consumo (-19,6%), com o que o déficit da balança de industrializados também caiu dos US% 109,5 bilhões de 2014 para US$ 71,9 bilhões.

Numa lista de 23 produtos selecionados, cujas receitas, em conjunto, equivaleram a mais de 50% do total das exportações brasileiras, o quadro abaixo mostra as variações nos preços e nas quantidades exportadas, comparados períodos até novembro-2015/2014, últimos dados abertos de 2015 até então divulgados, notando-se que todos os produtos registraram quedas em preços médios, com a maioria ten-do aumentado as quantidades embarcadas.

Participação brasileira no comércio global

Variações de Preço2014/ novembro de 2015

Variações de Quantidade2014/novembro de 2015

Participação s/total

23 itens (%) (%) 2015 2014Algodão em bruto -15,43 7,08 0,61 0,57

Alumínio em bruto -9,96 -3,16 0,29 0,28

Açúcar em bruto -19,22 -4,12 3,02 3,27

Açúcar refinado -16,4 0,27 0,89 0,89

Café em grão -6,93 1,25 2,93 2,61

Carne de frango -14,7 5,68 3,27 3,05

Carne suína -27,95 12,4 0,63 0,65

Carne bovina -8,06 -12,89 2,43 2,54Celulose -3,72 8,75 2,91 2,33Couro -13,93 -10,7 1,18 1,29Etanol -26,5 24,89 0,43 0,4Farelo de soja -23,17 7,29 3,12 3,18

Fumo em folhas -19,54 8,89 1,15 1,1Gasolina -39,39 72,38 0,14 0,11Lam.pl.ferro e aço -25,24 77,59 1,02 0,65Milho em grão -8,76 31,34 2,24 1,57

Minério de ferro -49,51 6,42 7,34 11,4

Óleos combustíveis -53,43 -19,72 0,7 1,58

Óleo bruto de petro -49,7 45,41 6,25 7,18

Óleo soja em bruto -19,69 24,67 0,54 0,46

Semi.de ferro e aço -30,01 31,93 1,55 1,41

Soja em grão -24,17 17,65 11,87 11,18Suco de larança -7,95 12,27 0,49 0,4Participação itens acima sobre total das exportações (%) 55,01 58,18

Valor de exportação dos itens acima, em milhões de dólares 95.893 120.788

6 Informativo de Comércio Exterior AEB

A tendência de baixa nos preços se man-teve em novembro, relativamente a novem-bro de 2014, com exceção de celulose, com recuperação de 4,4%. No mesmo comparativo, também se observaram altas de quantidades, sendo expressivos os crescimentos de 717,3% na soja em grão, 159,8% no suco de laranja e 111% no etanol. Petróleo em bruto e óleos combustíveis reduziram embarques.

Até novembro de 2015, China (18,63%), USA (12,60%), Argentina (6,70%) Países Baixos (5,26%) e Alemanha (2,71%) foram os principais compradores ao Brasil, em ranking de destino sem grandes novidades (a Alemanha tomou o quinto lugar ao Japão que, em 2015, com-prou menos 27,89% e ficou no 6º lugar). Todos os cinco citados reduziram compras: -12,33%, -10,91%, -10,38%, -22,95%, -21,91%, respecti-vamente. Também, por blocos (selecionados), houve redução de compras: a maior, -19,27%, para União Europeia, seguida de Mercosul,

-16,23%, África, -15,45%, Ásia, -14,07%Nas im-portações, as reduções foram ainda mais fortes que nas exportações. Diminuíram as compras de todos os grupos de produtos: combustíveis e lubrificantes, com -44,8%, foi a mais expressiva queda, seguindo-se bens de capital, -21,16%, matérias-primas, -21,18% e bens de consumo, -20,85%. Economia em recessão, empresas e indivíduos endividados, dólar caro e menor ritmo de produção da Petrobras explicam a di-minuição de compras ao exterior. Houve redu-ção de -24,4% de compras à Argentina, -22,5% aos Estados Unidos, África, -47,2% e ao Oriente Médio, -33,4%, nos três últimos, as quedas se deram em produtos do complexo petróleo. Da China compramos -14,7% e, da União eu-ropeia – 20,5%, com destaque para a redução na importação de automóveis. Quase metade (49,7%) de nossas importações, até novembro de 2015, tiveram como origem, em ordem de-crescente, China, USA, Alemanha, Argentina e Coreia do Sul.

Comércio Exterior, na

conjuntura de intensa crise

econômica, é porta de saída

única como alternativa para

manter as atividades da

produção, tentar segurar

a queda de empregos e

assegurar arrecadação de

que o Governo precisará

para manter disciplina fiscal

e colocar o país em rota de

crescimento.

Perspectivas da Balança Comercial para 2016

Enquanto aguardados o desfecho do pro-cesso de impeachment, o término dos conflitos políticos e efeitos de trabalho de recuperação da economia, o MDIC deverá continuar tocando ações delineadas no Plano Nacional de Exporta-ção lançado pelo Ministro Armando Monteiro, em meados de 2015, como vem fazendo, com particular empenho e otimismo, sua equipe de técnicos encabeçada pelo Secretário de Comér-cio Exterior, Daniel Godinho.

Na realidade, ante o tremendo recuo da demanda interna, que pode ainda se apro-fundar com o cenário estimado de recessão continuada em 2016, a lembrança do papel estratégico (que deveria ser permanente) do Comércio Exterior, na conjuntura de intensa crise econômica, é porta de saída única como alternativa para manter as atividades da produ-ção, tentar segurar a queda de empregos e as-segurar arrecadação de que Governo precisará para manter disciplina fiscal e colocar o país em rota de crescimento.

É esta porta, já estreita, em razão do entulho de custos para se produzir no Brasil e um não

amigável ambiente de negócios, que o Gover-no pretende alargar, a partir dos cinco pilares que estruturam o PNE.

Com relação a dois destes pilares - finan-ciamento e garantia das exportações e aperfei-çoamento de regimes especiais de tributação – extremamente importantes e determinantes de muitas operações de exportação - é baixa a confiabilidade em suas disponibilidades, mais ainda em razão do imbróglio em torno do ajus-te fiscal gerando incertezas que atrasam ou impedem decisões de exportação.

Assim, o alargamento de porta para o mer-cado externo e suas consequências positivas para arrecadação podem não ocorrer conforme desejado, caso o esforço para ajustar despesas às minguadas receitas fiscais de hoje acabe por retirar dinheiro da exportação, que gera divisas, empregos, salários e arrecadação de tributos. Não faz sentido, por exemplo, além da amea-ça de mais impostos, desenterrando a CPMF, desidratar o REINTEGRA, que a legislação asse-gurou ser instrumento permanente de política de exportação, hoje reduzido a ínfimos 0,1%,

ainda assim não creditados tempestivamente, a título de reembolso de impostos arcados pelos exportadores de manufaturados, indevidamen-te arrecadados, em razão do anti-exportação/competitividade sistema tributário brasileiro. O mesmo vale para a instabilidade nos pagamen-tos de equalização com recursos do PROEX, de-sestimulando a maior participação de bancos, com recursos externos, no financiamento de exportação. Não adianta anunciar novos me-canismos de seguros ao crédito de exportação, via ABGF, como ocorreu recentemente, sem se manter previsibilidade no tradicional, e decisi-vo, mecanismo de equalização.

Dos três outros pilares – acesso a mercados, facilitação de comércio e promoção comercial, sobretudo dos dois primeiros – temos espe-rança de que possam, de fato, trazer amplitude de oportunidades comerciais, melhoria do am-biente de negócios e redução de custos, caso sejam implementados com a urgência que a conjuntura requer.

A respeito, é promissor o trabalho que o MDIC vem realizando, juntamente com a

Informativo de Comércio Exterior AEB 7

Previsão da AEB para a Balança Comercial 2016

CAMEX, na coordenação de medidas como: a

busca de diálogo com os Estados Unidos na

área de convergência regulatória, visando à

eliminação de barreiras da espécie, com acor-

do já fi rmado neste sentido, que permitirá a

certifi cação de produtos brasileiros, no Brasil,

com maior rapidez e menor custo; esforço con-

centrado na implementação do Portal Único,

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com eliminação de papéis e duplicidade de

informações, medida meritória porque dela se

espera (mesmo não eliminando a interferên-

cia de muitos órgãos no comércio exterior)

a coordenação e harmonização de normas e

controles que facilitem a vida dos agentes de

comércio, com menos burocracia e redução de

custos; esforço de negociações de acordos bi-

laterais (iniciativa que se criticava não vir sendo

adotada pelo Governo), nos quais a eliminação

de barreiras não tarifárias e cooperação e facili-

tação de investimentos fazem parte da pauta,

citando-se, dentre outros, Colômbia, Peru, Chile

e México, além de iniciativas com países afri-

canos. Aguarda-se, também, que se avance no

desfecho d o a cordo M ercosul-União Europeia.

No geral, o cenário adverso brasileiro continuará sendo o grande limitante do aproveitamento do potencial de ex-

portação do País, sobretudo da indústria.

No front externo, boas notícias vêm do

estimado crescimento global, em torno de 3%,

da continuada recuperação da economia dos

Estados Unidos, com crescimento projetado

de 2,8%, e do previsto aumento de 1% no PIB

japonês, revertendo crescimento negativo que

vinha tendo.

Como negativo, prevalecem incertezas

quanto à União Europeia, com infl ação abaixo

de 2% ainda sinalizando baixa atividade da

economia do Bloco, sugerindo crescimento

de apenas 1,6%, tanto que o Banco Europeu prorrogou o seu programa de injeção de recur-sos como incentivos às atividades econômicas (“quantitative easing”) até março de 2016. Nos demais países, inclusive emergentes e países em desenvolvimento, a média prognosticada de 4,5% de crescimento para 2016 resulta de estimativas que têm, em pontas opostas, o crescimento negativo de Brasil e Rússia e o crescimento da Índia a mais de 7%.

O mundo continuará sentindo os efeitos de baixa nos preços de commodities e o es-friamento da demanda chinesa, com menor crescimento do PIB chinês, estimado em 6,3%, para 2016, em razão de efeitos da transição de modelo de desenvolvimento do gigante asiáti-

co, agora voltado para estimular o crescimento

do mercado interno. Neste sentido, contudo,

em particular para o caso do Brasil, a nova po-

lítica agrícola chinesa, na opinião de analistas,

poderá resultar em vantagens, tendo em vista o

esperado aumento de demanda por alimentos

derivado de programas de maior inclusão de

chineses no mercado consumidor.

Por tudo isto, prevê-se, para 2016 - como

discriminado nas tabelas seguintes e nas con-

siderações de cenários que embasaram as pro-

jeções que a AEB, como de hábito, divulga

- tendência semelhante à apresentada pela ba-

lança comercial em 2015, com exportações se

reduzindo em 1% e importações caindo 9,5%.

8 Informativo de Comércio Exterior AEB

A queda de 5,5% prevista nas receitas de ex-

portação dos produtos básicos parte de prog-

nóstico de que o impacto da redução de preços

de commodities será parcialmente aliviado por

aumento de quantidades embarcadas, (como

ocorreu em 2015), exemplo do “complexo do

agronegócio carnes”, cujas exportações pode-

rão, por exemplo, crescer para Rússia, Malásia,

México e China. As negociações em curso com

Estados Unidos, também, poderão propiciar

exportação de carne “in natura” para os norte-

-americanos e os canadenses.

A maior redução nas importações, em to-

das as categorias de bem, como ocorreu em

2015, repete a situação de economia em de-

pressão, com inflação alta, renda salarial acha-

tada, desemprego continuado e consequente

freio no consumo.

EXPORTAÇÃO

Produtos2016 2015 * Variação %

US$ bilhões US$ bilhões 2016 / 2015

BÁSICOS 82,300 87,067 -5,5

INDUSTRIALIZADOS 100,583 97,573 +3,1

-Semimanufaturados 25,956 26,474 -2,0

- Manufaturados 74,627 71,099 +5,0

OPERAÇÕES ESPECIAIS 4,560 4,727 -3,8

TOTAL 187,443 189,367 -1,0

IMPORTAÇÃOBENS DE CAPITAL 33,380 37,861 -11,8

MATÉRIAS PRIMAS / PROD. INTERMEDIÁRIOS 76,030 82,566 -7,9

BENS DE CONSUMO 28,725 31,154 -7,8

- Não Duráveis 15,000 16,070 -6,7

- Duráveis 13,725 15,084 -9,0

COMBUSTÍVEIS / LUBRIFICANTES 20,080 22,081 -9,1

- Petróleo 6,275 7,581 -17,2

- Demais 13,805 14,500 -4,8TOTAL 158,215 173,662 -9,5

SUPERÁVIT 29,228 15,705 +86,1

1. Projeções - Para 2016, são projetadas

exportações de US$187,443 bilhões, queda de

1,0% em relação ao montante de US$189,367

bilhões estimado para 2015, enquanto as impor-

tações estão previstas em US$158,215 bilhões,

queda de 9,5% em relação aos US$173,662

bilhões estimados para 2015, com superá-

vit de US$29,228 bilhões, quase o dobro dos

US$15,705 bilhões previstos para 2015 (quando

destas projeções, claro, ainda não estavam dis-

poníveis as cifras finais do ano).

Uma vez mais, o superávit projetado para

2016 será considerado “superávit negativo”, pois

continuará sendo gerado por queda de impor-

tações e não aumento de exportações.

A insegurança e incerteza vigentes podem

demandar novas projeções antes de julho, mês

tradicional de realização da única revisão anual

da balança comercial feita pela AEB.

2. Cenários – A seguir, expõem-se alguns

dos aspectos que compuseram os cenários

considerados para as projeções de exportações

e importações em 2016.

Projeções, cenários, dados, particularidades e reflexos para 2016

2.1 – Exportação

• Taxa cambial oscilando entre R$4,00 e R$4,50, influenciada pela possível per-da do grau de investimento do Brasil, pela elevação da taxa de juros pelos Estados Unidos e pelo continuado qua-dro de incerteza vigente no Brasil;

• Mesmo com a taxa cambial ajudando a competitividade em alguns segmen-tos, aumentando a receita e a rentabi-lidade, em reais, das empresas expor-tadoras, não ampliará, em dólares, o montante das exportações de com-modities e seu impacto positivo sobre as exportações de manufaturados, em geral, será limitado, pois a América do Sul, nosso principal mercado, redu-ziu seu poder de importação devido à queda nas cotações de suas com-modities de exportação, enquanto em mercados importantes, como Estados Unidos, a concorrência está acirrada e nossa competitividade é limitada. Por sua vez, na União Europeia a desva-lorização de 25% do euro frente ao dólar tornou caras nossas exportações e baratas suas exportações, afetando o

Brasil em terceiros mercados. O impac-to sobre China é ínfimo, pois para lá ex-portamos, basicamente, commodities;

• A estagnação e/ou queda nas expor-tações brasileiras de manufaturados desde 2008 afastou o Brasil de merca-dos importantes, como EUA e Europa, requerendo tempo para tentar recon-quistar mercados atualmente ocupa-dos por fornecedores de outros países, transformando-o como se fora um “novo exportador”. Além disso, ainda que o câmbio tenha tornado competi-tivo nossos preços, a concretização de novas vendas externas deverá ocorrer somente após o fim dos contratos em vigor, o que pode levar até 3 anos;

• A recente decisão tomada pela Argen-tina de eliminar totalmente o impos-to de exportação sobre trigo, milho e carnes, e reduzindo em cinco pontos percentuais sobre soja, poderá provo-car baixa nas cotações destas commo-dities, mas, em contrapartida, poderá abrir novas possibilidades para a ex-portação de manufaturados do Brasil. Isto tudo ajudado ainda pelo cancela-

Informativo de Comércio Exterior AEB 9

Modais de Transporte – Cursos de Tecnologia em LogísticaFÉLIX ALFREDO LARRAÑAGA

Cód.: 500137

mento da DJAI a partir de 01 de janeiro de 2016;

• Os expressivos superávits comerciais obtidos pelo Brasil com a Venezuela nos últimos anos, que já vêem dimi-nuindo, poderão ser ainda menores, no caso de, em sendo convocado referen-do para novas eleições no país, e disto resultar a troca do atual presidente, haver uma abertura para compras nos Estados Unidos, tradicional parceiro comercial dos venezuelanos, aumen-tando a competição naquele mercado.

2.2 – Importação

• Retração do PIB em índice superior a 2,5%;

• Redução da demanda interna;

• Queda no consumo das famílias;

• Elevação do índice de desemprego;

• Ampliação do nível de inadimplência de pessoas física e jurídica;

• Aumento dos custos cambiais e tribu-tários de importação;

• Desaceleração das vendas internas de produtos importados;

• Manutenção e/ou pequena elevação da taxa SELIC, contingenciamento de gastos públicos, possível criação e /ou elevação de tributos, adiamento ou corte de investimentos e permanência da infl ação em patamar acima do teto da meta estabelecida;

• Quadro atual vivido pela Petrobrás continuará tendo refl exos negativos

nas atividades econômicas internas de-sempenhadas por outros segmentos empresariais;

3. Dados

• Exceto açúcar, todas as nossas princi-pais commodities projetam queda em suas cotações em 2016, decorrente de expansão da oferta em nível superior à demanda internacional de produtos como soja, minério de ferro e petró-leo. A queda nas cotações deverá ser amenizada pela elevação do quantum exportado, especialmente de petróleo e soja;

• Commodities manterão índice de par-ticipação superior a 50% na pauta de exportação;

• São desconhecidas as programações de exportação de plataformas de pe-tróleo em 2016, as quais estão na de-pendência do que acontecer com a empresa Sete Brasil, responsável pela fabricação de sondas encomendadas pela Petrobras.

4. Particularidades

• Soja em grão, pelo segundo ano con-secutivo, continuará sendo o produto líder na exportação, com US$ 21,090 bilhões, mesmo com pequena queda em sua cotação;

• As quedas projetadas nos totais de exportações e importações reduzirão o montante da corrente de comércio para US$345,658 bilhões em 2016, o menor valor nos últimos 5 anos,

queda de 4,8% sobre os estimados US$363,029 bilhões de 2015;

• O valor da corrente de comércio de US$345,658 bilhões, projetado para 2016, representa queda de 28,3% so-bre o valor recorde de US$482,286 bi-lhões alcançado em 2011. Saliente-se que corrente de comércio é que gera desenvolvimento econômico, e não o superávit comercial;

5. Refl exos

• Em 2011, o Brasil tinha participação de 1.41% nas exportações mundiais; caiu para 1,33% em 2012; foi reduzida para 1,32% em 2013; nova queda para 1,19%, em 2014; estimativa de nova redução para 1% em 2015 e projeção de 0,98% em 2016;

• Depois de ocupar, em 2013, a 22ª po-sição no ranking mundial de exporta-ção, o Brasil caiu para a 25ª em 2014, deve permanecer nessa 25ª posição em 2015 e projeta-se queda para a 26ª em 2016;

• Caso seja confi rmada, a queda das ex-portações em 2016 será a sexta con-secutiva.

6. Reformas - Não obstante o superávit co-mercial projetado para 2016, o Brasil continua necessitando realizar, urgentemente, reformas estruturais nas áreas tributária, previdenciária e trabalhista, investir, maciça e continuamente, em infraestrutura para reduzir custos de logísti-ca e acelerar processos de desburocratização, condições indispensáveis para tornar os produ-tos exportados competitivos, sem depender de taxa de câmbio.

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10 Informativo de Comércio Exterior AEB

Manufaturados Produtos 2016 2015 * Variação %

US$ bilhões US$ bilhões 2016 / 2015Aviões 3,880 3,550 +9,3Automóveis 3,700 3,243 +14,1Óxidos hidróxidos alumínio 10 t x $270 = 2,700 2,612 +3,4Autopeças 2,580 2,330 +10,7Laminados planos 4,5 t x $470 = 2,115 1,943 +8,8Motores e partes p/ veículos 2,050 1,953 +5,0Açúcar refinado 5 t x $390 = 1,950 1,663 +17,2Polímeros de etileno 1,5 t x $1.225 =1,837 1,841 -0,2Veículos de carga 1,800 1,623 +10,9Tubos flexíveis ferro e aço 1,450 1,101 +31,7Motores e geradores 1,410 1,404 +0,4Máquinas de terraplanagem 1,290 1,302 -0,9Pneumáticos 1,250 1,105 +13,1Papel e cartão 1,3 t x $900 =1,170 1,119 +4,6Medicamentos 1,150 1,069 +7,6Suco laranja não-congelado 1,5 t x $750 =1,125 0,999 +12,6Tratores 1,110 0,960 +15,6Bombas e compressores 1,100 1,085 +1,4Calçados 1,100 0,926 +18,8Óleos combustíveis 5 t x $200 =1,000 1,297 -22,9Chassis com motor 0,905 0,846 +7,0Obras mármore e granito 0,900 0,852 +5,6Suco laranja congelado 0,55 t x $1.550 = 0,852 0,921 -7,5Tubos de ferro fundido 0,850 0,982 -13,4Torneiras e válvulas 0,800 0,749 +6,8Etanol 1,5 t x $530 = 0,795 0,878 -9,4Fio máquina 1,2 t x $600 = 0,720 0,640 +12,5Rolamentos e engrenagens 0,700 0,660 +6,1Hidrocarbonetos 0,670 0,718 -6,7Preparações de carne bovina 0,11 t x $6.000 = 0,660 0,632 +4,4Móveis e suas partes 0,650 0,580 +12,1Máquinas aparelhos agrícolas 0,580 0,516 +12,4Café solúvel 0,08 t x $6.600 = 0,528 0,555 -4,9Ácidos carboxílicos 0,520 0,476 +9,2Plataforma de petróleo 0,500 1,125 -55,6Madeira perfilada ou aplainada 0,500 0,476 +5,0Aparelho transmissor receptor 0,450 0,419 +7,4Instrumento aparelho medição 0,430 0,437 -1,6Compostos nitrogenados 0,400 0,456 -12,3Preparações de carne frango 0,16 t x $2.500 = 0,400 0,394 +1,5Demais produtos 26,050 24,662 +5,6

TOTAL 74,627 71,099 +5,0

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BásicosProdutos 2016 2015 * Variação %

US$ bilhões US$ bilhões 2016 / 2015Soja em grão 57 t x $370 = 21,090 20,893 +0,9Minério de ferro 360 t x $35 =12,600 14,068 -10,4Petróleo em bruto 42 t x $250 = 10,500 11,939 -12,1Carne de frango 4 t x $1.475 = 5,900 6,198 -4,8Farelo de soja 15 t x $380 = 5,700 5,857 -2,7Café em grão 2 t x $2.450 = 4,900 5,565 -11,9Carne bovina 1,1 t x $4,250 = 4,675 4,698 -0,5Milho em grão 26 t x $160 = 4,160 4,788 -13,1Fumo em folhas 0,5 t x $3.900 = 1,950 2,200 -11,4Minério de cobre 1 t x $1.700 = 1,700 1,935 -12,1Carne suína 0,6 t x $2.300 = 1,380 1,180 +16,9Algodão em bruto 0,8 t x $1.550 = 1,240 1,265 -2,0Carnes salgadas de frango 0,19 t x $2.300 = 0,437 0,464 -5,8Bovinos vivos 0,2 t x $1.900 = 0,380 0,200 +90,0Miudezas de animais 0,19 t x $2.000 = 0,380 0,382 -0,5Arroz em grão 1,1 t x $330 = 0,363 0,349 +4,0Pimenta em grão 0,04 t x $9.000 = 0,360 0,351 +2,6Tripas e buchos de animais 0,15 t x $2.300 = 0,345 0,334 +3,3Trigo em grãos 1,5 t x $200 = 0,300 0,299 +0,3Minério de alumínio 10 t x $28 = 0,280 0,266 +5,3Demais produtos 3,660 3,836 -4,6

TOTAL 82,300 87,067 -5,5

Semimanufaturados Produtos 2016 2015* Variação %

US$ bilhões US$ bilhões 2016 / 2015Açúcar em bruto 18,5 t x $350 = 6,475 6,056 +6,9Celulose 12,5 t x $475 = 5,937 5,591 +6,2Semimanufat. ferro e aço 9 t x $290 = 2,610 2,944 -11,3Ferro-ligas 0,33 t x $5.700 = 1,881 2,272 -17,2Couros e peles 0,45 t x $4.000 = 1,800 2,256 -20,2Ouro em formas 0,05 t x $36.000 = 1,800 1,596 +12,8Óleo de soja em bruto 1,5 t x $600 = 0,900 1,025 -12,2Ferro fundido / gusa 3 t x $230 = 0,690 0,751 -8,1Catodos de cobre 0,105 t x $5.000 =0,525 0,539 -2,6Madeira serrada 1 t x $500 = 0,500 0,454 +10,1Alumínio em bruto 0,3 t x $1.500 = 0,450 0,536 -16,0Borracha sintética e artificial 0,1 t x $1.900 = 0,190 0,188 +1,1Manteiga e gordura cacau 0,03 t x $6.000 = 0,180 0,166 +8,4Catodos de níquel 0,018 t x $9.000 = 0,162 0,191 -15,2Madeiras em estilhas 1,4 t x $100 = 0,140 0,129 +8,5Estanho em bruto 0,007 t x $16.000 = 0,112 0,122 -8,2Ceras vegetais 0,016 t x $6.500 = 0,104 0,116 -10,3Demais produtos 1,500 1,542 -2,7

TOTAL 25,956 26,474 -2,0

Variações projetadas para os principais produtos de exportação

Informativo de Comércio Exterior AEB 11

Manufaturados Produtos 2016 2015 * Variação %

US$ bilhões US$ bilhões 2016 / 2015Aviões 3,880 3,550 +9,3Automóveis 3,700 3,243 +14,1Óxidos hidróxidos alumínio 10 t x $270 = 2,700 2,612 +3,4Autopeças 2,580 2,330 +10,7Laminados planos 4,5 t x $470 = 2,115 1,943 +8,8Motores e partes p/ veículos 2,050 1,953 +5,0Açúcar refi nado 5 t x $390 = 1,950 1,663 +17,2Polímeros de etileno 1,5 t x $1.225 =1,837 1,841 -0,2Veículos de carga 1,800 1,623 +10,9Tubos fl exíveis ferro e aço 1,450 1,101 +31,7Motores e geradores 1,410 1,404 +0,4Máquinas de terraplanagem 1,290 1,302 -0,9Pneumáticos 1,250 1,105 +13,1Papel e cartão 1,3 t x $900 =1,170 1,119 +4,6Medicamentos 1,150 1,069 +7,6Suco laranja não-congelado 1,5 t x $750 =1,125 0,999 +12,6Tratores 1,110 0,960 +15,6Bombas e compressores 1,100 1,085 +1,4Calçados 1,100 0,926 +18,8Óleos combustíveis 5 t x $200 =1,000 1,297 -22,9Chassis com motor 0,905 0,846 +7,0Obras mármore e granito 0,900 0,852 +5,6Suco laranja congelado 0,55 t x $1.550 = 0,852 0,921 -7,5Tubos de ferro fundido 0,850 0,982 -13,4Torneiras e válvulas 0,800 0,749 +6,8Etanol 1,5 t x $530 = 0,795 0,878 -9,4Fio máquina 1,2 t x $600 = 0,720 0,640 +12,5Rolamentos e engrenagens 0,700 0,660 +6,1Hidrocarbonetos 0,670 0,718 -6,7Preparações de carne bovina 0,11 t x $6.000 = 0,660 0,632 +4,4Móveis e suas partes 0,650 0,580 +12,1Máquinas aparelhos agrícolas 0,580 0,516 +12,4Café solúvel 0,08 t x $6.600 = 0,528 0,555 -4,9Ácidos carboxílicos 0,520 0,476 +9,2Plataforma de petróleo 0,500 1,125 -55,6Madeira perfi lada ou aplainada 0,500 0,476 +5,0Aparelho transmissor receptor 0,450 0,419 +7,4Instrumento aparelho medição 0,430 0,437 -1,6Compostos nitrogenados 0,400 0,456 -12,3Preparações de carne frango 0,16 t x $2.500 = 0,400 0,394 +1,5Demais produtos 26,050 24,662 +5,6

TOTAL 74,627 71,099 +5,0

Bens de consumo não duráveis

Produtos 2016 2015 * Varoa~]ap %

US$ bilhões US$ bilhões 2016 / 2015Produtos farmacêuticos 5,070 5,168 -1,9Produtos alimentícios 4,270 4,686 -8,9Vestuário e confecções têxteis 2,330 2,667 -12,6Produtos de toucador 0,950 0,997 -4,7Bebidas e tabacos 0,530 0,616 -14,0Demais produtos 1,850 1,936 -4,4

TOTAL 15,000 16,070 -6,7

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Variações projetadas para os principais produtos de importação

Bens de capital

Produtos 2016 2015 * Variação %

US$ bilhões US$ bilhões 2016 / 2015

Maquinaria industrial 9,940 10,697 -7,1Máquinas e aparelho de escritório 5,220 5,750 -9,2Partes e peças p/ BK p/ indústria 6,150 7,162 -14,1Equipamento móvel transporte 4,020 5,198 -22,7Acessórios de maquinaria industrial 2,340 2,488 -5,9Ferramentas 0,815 0,902 -9,6Outros bens de capital 4,895 5,664 -13,6

TOTAL 33,380 37,861 -11,8

Matérias-primas e produtos intermediários

Produtos 2016 2015 * Variação %

US$ bilhões US$ bilhões 2016 / 2015Produtos químicos e farmacêuticos 22,970 24,373 -5,8Produtos intermediários – Partes 8,910 10,159 -12,3Acessórios de equipam. transportes 10,800 11,337 -4,7Produtos minerais 12,550 13,986 -10,3Produtos alimentícios 2,430 2,730 -11,0Matérias-primas p/ agricultura 9,540 10,225 -6,7Produtos agropec. não-alimentícios 4,470 4,832 -7,5Materiais de construção 1,750 2,188 -20,0Demais Produtos 2,610 2,736 -4,6

TOTAL 76,030 82,566 -7,9

Bens de consumo duráveis

Produtos 2016 2015 * Variação %

US$ bilhões US$ bilhões 2016 / 2015Automóveis de passageiros 5,145 5,655 -9,0Máquinas aparelhos uso doméstico 3,010 3,381 -11,0Objetos de adorno uso pessoal 3,470 3,729 -6,9Partes e peças bens de consumo 0,800 0,898 -10,9Móveis e equipamentos para casa 0,800 0,867 -7,7Demais Produtos 0,500 0,554 -9,7

TOTAL 13,725 15,084 -9,0

Combustíveis e lubrifi cantes

Produtos 2016 2015 * Variação %

US$ bilhões US$ bilhões 2016 / 2015Petróleo 6,275 7,581 -17,2Demais Produtos 13,805 14,500 -4,8

TOTAL 20,080 22,081 -9,1

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12 Informativo de Comércio Exterior AEB

COMÉRCIO EXTERIOR DO BRASIL – AGENDA DE COMPETITIVIDADE

Ajustar, exportar e crescer

Roberto Giannetti da Fonseca é empresário, economista e vice-presidente da AEB. Texto

publicado, originalmente, em O Globo, em 14-11-2015

Recentemente, o Ministério da Fazenda divulgou um documento denominado “Plano de Reequílibrio Fiscal e Retomada

do Crescimento Econômico”. Nele é apresen-tada uma análise retrospectiva de crises fi scais passadas e como foi realizado o necessário ajuste fi scal que possibilitou a retomada do ritmo de crescimento econômico.

Todos concordam que o objetivo fi nal, em qualquer economia, é o crescimento, se possí-vel equilibrado, sustentável e robusto. E que o equilíbrio fi scal faz parte essencial das condi-ções precedentes para se atingir este objetivo. No entanto, “os tempos” na economia exigem muitas vezes ações confl itantes e simultâneas, que determinam um enorme desafi o e perícia na sua condução.

Este é o caso paradoxal da economia brasi-leira atualmente: o ajuste fi scal como condição precedente para o futuro crescimento econô-mico sustentável é tão imprescindível quan-to o próprio crescimento econômico torna-se indispensável como condição para se atingir rapidamente o ajuste fi scal.

Ajuste fi scal com queda do PIB de 3% e taxa de desemprego aumentando de forma acelerada é quase impossível, pois a receita tributária acaba caindo de forma simultânea e proporcional à queda das despesas públicas e, por consequência, o  gap  fi scal permanece alto e até evolui! Esta armadilha fi scal trava a produção, o comércio e o consumo, gerando a famosa espiral recessiva que os economistas tanto temem.

A literatura keynesiana oferece vários exem-plos na história econômica mundial, nos quais somente através da introdução de variáveis exógenas indutivas foi possível alterar a tal es-piral recessiva. E uma das formas mais efetivas e benignas sempre foi através de uma contun-dente política de promoção de exportações de manufaturados que impacte no emprego e na renda nacional.

“E o prometido pontual pagamento do ressarcimento

de créditos do Reintegra devidos desde 2014, muitos já homologados no sistema

eletrônico da Receita Federal e que até agora não foram

pagos a quem acreditou na palavra do governo e

na lei aprovada e por isso exportou?”

A recente desvalorização do real determina um novo paradigma cambial que já está pro-movendo uma crescente expansão das expor-tações de manufaturados. Porém, este efeito pode ser mitigado devido à elevada infl ação doméstica, como também diante da simultâ-nea desvalorização, mesmo que em menor es-cala, de outras moedas de países concorrentes e/ou consumidores dos produtos exportáveis brasileiros. A desinfl ação em episódios de rea-linhamento do câmbio é essencial para que se possa realmente estimular o crescimento.

Portanto, minha discordância com o Minis-tério da Fazenda está mais por conta de seu cro-nograma de execução do plano do que do seu

conteúdo. A hora de se promover as exporta-ções de manufaturados é agora, quando temos crescente capacidade ociosa na indústria e um grande contingente de mão de obra disponível. Uma agenda de competitividade deveria ser a palavra de ordem de qualquer iniciativa de recuperação da economia brasileira.

Ao revés, medidas antagônicas ao investi-mento produtivo e à competitividade expor-tadora acabam por inibir esta possibilidade. Por exemplo, a recente decisão do governo de reduzir o Reintegra de 3% para ínfi mo 0,1% do valor exportado neste momento nos pare-ce contraproducente, tanto do ponto de vista psicológico quanto econômico. Foi um balde de água fria na credibilidade do governo logo após o lançamento do Plano Nacional de Ex-portações pela presidente da República e pelo ministro Armando Monteiro em junho passado. Como é que fi ca a previsibilidade de regras tão ressaltada ao longo da apresentação do programa?

Dizer que falta dinheiro no caixa do Tesouro não pode ser uma resposta plausível, pois os recursos estavam previstos no Orçamento da União. A forma legítima e transparente de o Tesouro fi nanciar seu défi cit é no mercado de capitais de dívida pública, e não através de pedaladas em cima do setor produtivo, que precisa ser estimulado para crescer e aumentar o emprego, a renda e o consumo e, por conse-quência, a própria arrecadação tributária.

O ajuste fi scal e a agenda de competiti-vidade e de exportações deveriam caminhar lado a lado. Só assim teríamos a sensação e a confi ança de que o sacrifício não teria sido em vão, e de que, no fi nal de algum tempo, o cres-cimento econômico virtuoso voltaria a ocorrer em nosso país.

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Informativo de Comércio Exterior AEB 13

Câmara Brasileira de Comércio Exterior

Matéria originalmente publica no site do Jornal Brasil, em 01-12-2015

A Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo realizou em 30 de novembro de 2015, no Rio de

Janeiro, a instalação da Câmara Brasileira de Comércio Exterior (CBCex).

Sob a coordenação de Rubens Torres Me-drano, da Fecomércio-SP, a CBCex conta com os seguintes membros em sua composição: Anderson Santos da Frota (Fecomércio-AM), Fernando Franco de Azevedo Santos (Fecomér-cio-GO), Henry Uliano Quaresma (Fecomércio--SC), José Augusto de Castro (AEB), Luiz Carlos Bohn (Fecomércio-RS), Luiz Fernando Coelho Brandão (Fecomércio-BA), Rui Lemes (Fecomér-cio-PR) e Valdir Santos (Feaduaneiros).

“Tenho a convicção de que teremos mui-to trabalho. O comércio exterior é cada vez mais importante em um cenário de economia globalizada”, afirmou o coordenador Medrano. Segundo ele, o grupo vai trabalhar como um colegiado, tendo como primeira tarefa o levan-tamento e a consolidação de dados do setor para a construção de um planejamento estraté-gico de ações. Rubens Medrano disse também que, inicialmente, a proposta é trabalhar em três eixos de atuação: administrativo (com atenção para os acordos e convênios da área), legislativo (voltados para as normas e leis do setor) e ope-racional (junto à Receita Federal, autoridades alfandegárias etc.).

Entre as ações planejadas, estão a análise da política de Comércio Exterior e Negociações Internacionais, orientando o relacionamento da CNC com órgãos governamentais e outras entidades; a formulação e sugestão de propos-tas para que a entidade atue junto aos diversos órgãos e entidades governamentais e privadas para aprimoramento da legislação e procedi-mentos que regulam o comércio internacional; apoio ao entrosamento dos diversos segmen-tos comerciais e de serviços abrangidos pela Confederação com o mercado mundial; e a sugestão de ações para promoção comercial, investimentos, serviços, acordos internacionais e capacitação profissional do comércio para atividades internacionais.    

“O momento é oportuno, já que estamos com uma

grande preocupação: não há investimento no país,

já que o setor privado não tem confiança para investir.

O comércio exterior, que responde por 12,5% do PIB,

pode ser uma alavanca para a mudança”.

 

Cenário é preocupante

“Sou um grande interessado nas questões que serão debatidas aqui”, afirmou o ex-mi-nistro da Fazenda e Consultor Econômico da entidade, Ernane Galvêas, convidado para falar sobre o panorama do comércio internacional para os membros da Câmara. De acordo com Galvêas, o cenário é preocupante: as expor-tações de janeiro a outubro chegaram a US$ 16,0 bilhões, acumulando no ano US$ 160,5 bilhões (-16,4%) e as importações de US$ 14,1 bilhões, acumulando US$ 148,3 bilhões (-23,5%) no mesmo período. “Estamos caminhando para um rombo”, alertou. Ainda de acordo com Gal-vêas, no período analisado, houve queda nas exportações para China (-14,50%), Estados Uni-dos (-9,55%), Argentina (-10,83%), Alemanha (-21,81%) e Japão (-30,93%), só para citar os dados mais relevantes. “É quase uma tragédia. Vamos ter que conviver com a crise por muito tempo”, lamentou.

Porém, para o ex-ministro, nem tudo é pessimismo: “É um momento de unidade de um Sistema como o nosso para enfrentar as dificuldades que surgem. A recessão econô-mica tornou mais importante essa unidade de pensamento e ação,  para que possamos gerar mecanismos de defesa”, declarou. “O momento é oportuno, já que estamos com uma grande preocupação: não há investimento no país, já que o setor privado não tem confiança para investir. O comércio exterior, que responde por 12,5% do PIB, pode ser uma alavanca para a mudança”. 

“Há um esforço muito grande para que o Plano Nacional de Exportação funcione, mas

enquanto o Brasil não fizer seu dever de casa, não mudaremos este cenário”, afirmou José Augusto de Castro, presidente da Associação de Comércio Exterior do Brasil (AEB). “Depen-demos da exportação de commodities (maté-rias-primas negociadas nos mercados interna-cionais), que ainda não caíram em quantidade, mas em preço. Em 2015 vamos exportar menos manufaturados que em 2006”, complementou.

Segundo a AEB, a desaceleração do cresci-mento chinês tem causado efeitos negativos no Brasil, já que o menor apetite do país asiático fez com que o preço de commodities atingisse o menor nível deste século. Essa volatilidade, jun-tamente com a recente desvalorização do Yuan, atinge siderúrgicas, mineradoras e petroleiras brasileiras. Com uma pauta baseada, principal-mente, em minério de ferro, soja e petróleo, as exportações brasileiras tiveram um baque em valores negociados. Mesmo com o dólar elevado e o aumento da quantidade vendida, o valor dos produtos exportados para a China caiu 19,4% em um ano - quando comparados os dados de janeiro a julho de 2014 e 2015. Já os preços de commodities caíram 21% entre 2010 e julho de 2015, após subirem incríveis 113% nos oito anos anteriores. Os dados são do índice Commodities Research Bureau (CRB).

Oportunidade em meio à crise

O vice-presidente Administrativo da CNC e coordenador geral das Câmaras, Darci Piana, destacou na reunião a importância da conti-nuidade dos trabalhos das Câmaras. “O que acontece entre as reuniões é muito importante. É quando damos sequência ao que foi debatido e sugerido, com o envolvimento das áreas téc-nicas da Confederação”, explicou.

Marcos Arzua, secretário-geral da Confe-deração, destacou, dentre outras informações, que as Câmaras de Comércio da entidade cons-tituem verdadeiros fóruns de discussões, es-tudos, sugestões para subsídio de eventuais ações políticas da entidade em apoio à defesa das categorias econômicas representadas.

Rui Lemes, da Fecomércio-PR, explicou o funcionamento da Câmara de Comércio Exte-rior da Federação. O executivo citou missões empresariais, acordos e rodadas de negócios que facilitam a entrada de empresários em

14 Informativo de Comércio Exterior AEB

LOGÍSTICA INTEGRADA

Procedimentos Aduaneiros: A Visão dos Exportadores e Importadores

novos negócios. Valdir Santos, da Feaduaneiros, destacou: “Meu objetivo aqui é contribuir para a modernidade das relações de comércio ex-terior. Temos, por exemplo, muitos problemas com a Anvisa”, disse. Já Henry Uliano Quaresma, da Fecomércio-SC, destacou que o cenário ca-ótico do segmento se repete de forma cíclica. “Levar reivindicações ao governo via CNC pode gerar muitos resultados positivos”, pontuou.

Também foram elencados pelos membros da CBCex temas específicos de trabalho, como a estrutura operacional de comércio exterior nos Estados; o panorama nacional e perspec-tivas internacionais; o relacionamento da CNC com áreas de governo, como MDIC, MRE, Apex, Anvisa, Secretaria da Receita Federal etc.; a ex-portação de serviços; a facilitação do comér-cio externo, com atenção às médias, micros e

pequenas empresas; o tratamento tributário e fiscal isonômico nos incentivos às exporta-ções de bens e serviços; questões relativas à infraestrutura (portos, aeroportos, ferroviários, aeroviários, rodoviários e marítimos); e zonas Francas de Fronteira, entre outros pontos. A próxima reunião da Câmara está prevista para março de 2016.    

Fábio Martins Faria, vice-presidente executivo da AEB.

Em 24 de novembro foi realizada a 1ª edi-ção do ENAPA – Encontro de Análise de Performance Aduaneira, organizado pela

FIRJAN e SINDAERJ, com apoio da AEB, ABEAM,

ABTP, ACRJ, ABESPETRO, CBC, Fecomércio-RJ,

OAB-RJ, Sindicarga, Sindoperj, Syndarma e Sin-

dario. O evento contou com apresentações dos

setores privado e público, constituindo-se num

importante fórum para debater as questões

relativas aos procedimentos aduaneiros.

No evento, apresentamos a visão dos usuá-rios exportadores e importadores, em painel que também teve exposição dos representan-tes da indústria, dos despachantes aduaneiros, das tradings companies, dos transportadores (agentes de carga e navegação) e dos advo-gados.

A AEB é a entidade privada que há 45 anos congrega e representa os principais usuários dos portos, aeroportos e pontos de fronteira, os exportadores e importadores. Desde sua fundação, a AEB defende que o comércio mun-dial exige o maior esforço competitivo não só das empresas, mas também das nações, razão da importância da atividade comercial para o desenvolvimento econômico e social.

Nesse sentido, não basta contar com van-tagens competitivas ou comparativas naturais, mas sim ter um ambiente econômico e regu-latório que favoreça os negócios, com regras estáveis e transparentes, para que as empresas possam contar com a necessária segurança jurídica para a realização das suas atividades produtivas e comerciais. Só assim, o Brasil po-derá ampliar sua inserção no mercado global, atrair investimentos, expandir a atividade eco-nômica e aumentar a participação no comércio mundial.

Alguns importantes avanços foram conse-guidos, mas existem, ainda, muitos obstáculos a transpor. É preciso implementar reformas para eliminar os constrangimentos internos à produ-ção e à exportação. Objetivando maximizar os

Informativo de Comércio Exterior AEB 15

resultados das medidas em prol da competiti-vidade, reveste-se de condição indispensável e imprescindível que haja PREVISIBILIDADE, com transparência e segurança jurídica, para per-mitir o planejamento e o estabelecimento de estratégias comerciais para o enfrentamento da concorrência no mercado internacional.

A falta de clareza faz com que, muitas vezes, a interpretação do agente público tenha mais peso que a própria norma em si, e, mesmo que a empresa consiga reverter a situação

nos foros apropriados, já terá que arcar com despesas

de advogados, multas, armazenagem, demurrage, etc, com reflexos negativos

no capital de giro, no balanço, nos investimentos, no quadro

de pessoal e por aí vai.

1. Regras Claras, Simples e Uniformes

A cada dia que passa mais empresas ex-portadoras e importadoras relatam situações envolvendo a insegurança jurídica provocada pela falta de clareza, ausência ou excesso de normas legais, particularmente envolvendo os procedimentos aduaneiros.

A falta de clareza faz com que, muitas vezes, a interpretação do agente público tenha mais peso que a própria norma em si, e, mesmo que a empresa consiga reverter a situação nos foros apropriados, já terá que arcar com despesas de advogados, multas, armazenagem, demurrage, etc, com reflexos negativos no capital de giro, no balanço, nos investimentos, no quadro de pessoal e por aí vai.

O conflito de normas e a falta de uniformi-dade são comuns, fazendo com que a decisão da empresa seja tomada sem dispor de uma base segura para avaliar os riscos.

Em contrapartida, tem-se o exemplo de simplificação e desburocratização dos contro-les cambiais. A partir de 2005 foi implantada nova filosofia cambial com ampla liberdade para compra e venda de moeda estrangeira no mercado de câmbio, sem necessidade de

autorizações específicas do Banco Central, ob-servados os princípios da legalidade e da fun-damentação econômica. No ano seguinte, a lei autorizou aos exportadores a faculdade de manter no exterior suas receitas de exportação.

2. Consolidação Normativa

A AEB realiza o acompanhamento diário da legislação de comércio exterior publicada no Diário Oficial da União. No período outubro de 2014 a setembro de 2015 foram publicadas: 18 leis, 9 medidas provisórias, 89 decretos e 941 atos administrativos (circulares, portarias, reso-luções, instruções normativas etc).

No mesmo período foram divulgadas 203 consultas públicas (material usado, produção nacional e processo produtivo básico) e inú-meras Notícias Siscomex, algumas com caráter normativo.

Em vista dessa proliferação normativa e regulatória, a AEB defende que, a exemplo de procedimento já adotado pela SECEX há mais de uma década, que cada órgão faça a con-solidação de suas normas, com o objetivo de eliminar zonas cinzentas e facilitar os processos de exportação e importação.

3. Tempestividade

O poder público estabelece regras que, muitas vezes, quando não cumpridas no prazo prescrito, acarretam multas e perdas de direito. Cabe ao exportador ou importador cumprir rigorosamente a norma, para não se ver one-rado com custos adicionais que podem levar a perda da lucratividade e até a ter prejuízo na operação.

O mesmo não ocorre com o setor público que não tem prazo para cumprir com suas obri-gações legais. Quando os prazos da autoridade pública são excessivos, mais uma vez, o ônus recai sobre o exportador/importador.

Esta situação tem sido observada em casos de anuências de órgãos intervenientes na ex-portação/importação, que não observam pra-zos razoáveis para suas análises. A AEB recebeu informes de situações objetivas de demora nas análises.

Note-se que não se trata de uma inova-ção, posto que nos processos de investigação antidumping, de subsídios e medidas compen-satórias e de salvaguardas, a legislação estabe-lece prazos, não só para as partes envolvidas, mas, também, para o poder público se mani-festar.

4. Sistemas Integrados

O Sistema Integrado de Comércio Exterior – SISCOMEX foi instituído pelo Decreto n.º 660, de 1992, como um sistema informatizado res-ponsável por integrar as atividades de registro, acompanhamento e controle das operações de comércio exterior, através de um fluxo único e automatizado de informações.

O SISCOMEX permitiu o acompanhamento tempestivo das operações de exportação, a partir de 1993, eliminando documentos e suas diversas vias em papel. O módulo Importação foi lançado em 1997. Em 2007 e 2008 foram lançados, respectivamente, o Drawback Sus-pensão Web e o Drawback Verde-Amarelo Web, que estão vinculados ao SISCOMEX Exportação e Importação e cujos dados servem de apoio para a efetivação e baixa do Ato Concessório. Em abril de 2010, entrou em operação o módu-lo Drawback Integrado Web na forma da nova regulamentação jurídica do Drawback, isto é, aquela que abrange os regimes Verde-Amarelo, Suspensão Comum e o próprio Integrado na sua forma original.

O Sistema passa por uma nova etapa de modernização, que inclui a integração efetiva dos diversos órgãos anuentes, via Portal Único de Comércio Exterior. Os sistemas eletrônicos permitem a simplificação e tempestividade de procedimentos, com grandes benefícios para os órgãos de controle e para os operadores de comércio exterior.

“A consolidação normativa também é imperativa

como forma de eliminar a enxurrada de atos legais,

muitos conflitantes, e conferir a necessária clareza

normativa para viabilizar segurança jurídica”

Outro ponto a se destacar é a integração dos órgãos prevista no Decreto n.º 660, por meio de uma Comissão Gestora integrada pelo MF, MDIC, RFB e SECEX. Originalmente, tam-bém integrada pelo Banco Central. Iniciativa semelhante foi adotada no caso do drawback, com a Portaria Conjunta n.º 1, de 2015, da Receita Federal do Brasil (RFB) e da Secretaria

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atos legais, muitos conflitantes, e conferir a ne-cessária clareza normativa para viabilizar segu-rança jurídica, evitando-se multas por omissões e erros involuntários, que se refletem em custos adicionais para os exportadores e importado-res, retirando competitividade.

A busca de maior produtividade deve ser perseguida, constantemente, pelo setor pri-vado, mas, também, pela autoridade pública, em atendimento ao princípio constitucional da eficiência.

A parceria público–privada deve ser va-lorizada na formação de órgãos colegiados, especialmente nos consultivos. Hoje, muitas instâncias (Conselhos, Fóruns, Comissões etc.) já incluem representantes do setor privado, mas outras ainda não contam com essa coope-ração, como é o caso da Conaportos (Comissão Nacional das Autoridades nos Portos)..

A última Reunião Plena, em 2015, da Câ-mara de Logística Integrada - CLI, seg-mento integrante da estrutura da AEB,

realizou-se no dia 10 de dezembro, na sede da AEB, contanto com as presenças especiais do Diretor Geral da ANTAQ, Mario Povia, do repre-sentante da ANTT, Tito Lívio Pereira Queiroz e Silva, Superintendente de Serviços de Transpor-tes Rodoviários e Multimodal de Cargas, e do Engº André  Aguiar, Coordenador de Logística

Reunião da AEB/CLI resume algumas ações em 2015 e destaca outras projetadas para 2016

de Comércio Exterior (Secex), criando o Grupo Técnico Permanente para o Aperfeiçoamento do Regime Aduaneiro Especial de Drawback.

Contudo, verificou-se, em alguns casos, o subdimensionamento dos sistemas, o que oca-sionou dificuldades iniciais para os usuários, sem uma resposta efetiva dos órgãos gestores, motivado por um período de testes insuficiente e sem a participação mais efetiva dos opera-dores.

Também na definição das regras do siste-ma, não se pode causar ônus para os usuários em razão de falhas e omissões por parte dos gestores. É preciso prever regras de contingên-cia que permitam contornar esses problemas, sem onerar as empresas.

5. ConclusãoReduzir a burocracia e os longos prazos

exigidos para obtenção de resposta formal, que, além de ensejarem insegurança jurídica, no extremo, podem inviabilizar a operação. Nesse sentido, o legislador deve assegurar um pra-zo máximo para pronunciamento dos órgãos anuentes, para que as empresas não sejam oneradas com custos adicionais.

Quanto à questão da segurança jurídica, é necessário harmonizar a legislação e conferir tempo adequado para sua entrada em vigor. Há casos em que a norma tem vigência ime-diata, sem que haja prazo para as empresas se adaptarem e efetuarem ajustes nos seus proce-dimentos internos.

A consolidação normativa também é impe-rativa como forma de eliminar a enxurrada de

de Cargas da Secretaria de Estado de Transpor-tes do Rio de Janeiro - Setrans.

O Presidente da AEB, José Augusto de Castro, a quem coube a abertura dos trabalhos, começou sua fala destacando o estágio atual do Comércio Exterior Brasileiro e suas perspectivas para 2016.

O Diretor Geral da ANTAQ teceu considera-ções sobre a importância dos investimentos nos portos brasileiros e das concessões pautadas pelo

Governo, lembrando, inclusive, sobre as ocorridas recentemente no Porto de Santos, em número de três, dentro de um planejamento de interesse público-privado.

O Coordenador da CLI, Jovelino Pires, expôs o planejamento da Câmara para 2016, enfatizando, dentre os objetivos visados, o de buscar parcerias com Portos do exterior (Porto de Houston e Porto de Sines), com o fito de aumentar o fluxo de car-

Informativo de Comércio Exterior AEB 17

SISTEMA DE PAGAMENTO EM MOEDA LOCAL – COMÉRCIO SEM CÂMBIO

gas, tanto de exportação como de importação, com portos nacionais.

A seletividade e o aumento de ofertas na-cionais serão buscados, também, através da rede de Conselheiros dos CAPs e representantes da AEB.  Neste interim, a Comissão de Portos estará participando, em conjunto com a AEB/CLI, da montagem de visitas a portos brasileiros.

Foi destacada a aproximação da AEB com órgão de Estudos Superiores, como a Escola Superior de Guerra – ESG, com esta, inclusive, prevendo-se, para breve, a assinatura de Termos de Cooperação.

Por seu turno, o Superintendente da ANTT disse que a Agência está sempre atenta aos estu-dos que recebe, citando, por exemplo, já estarem em desenvolvimento, em seu âmbito, contatos e estudos calcados em propostas encaminhadas pela AEB/CLI.

Outros diversos destaques foram apresenta-dos aos participantes, dentre os quais: a questão dos custos e suas interferências na competitivi-dade de nossas exportações, como é o caso dos custos de inspeção invasiva; a problemática do

papel do Operador Econômico Autorizado (OEA); a movimentação de cargas por terra (terrestre e ferroviário) e sua possível equiparação à exporta-ção para fins de financiamento; o acesso terrestre aos portos e aeroportos, tema de abordagem,

inclusive, por parte de representantes do CAP nos portos do Rio, Santos e Aeroporto Interna-cional do Rio; questões relacionadas às ferrovias e à necessidade de aceleração do  Programa de Investimentos em Logística - PIL.

Além das presenças de Mário Povia, Dire-tor Geral da ANTAQ e demais já citadas acima, também participaram do encontro, expondo te-mas de suas respectivas expertises, os seguintes convidados e membros: Mônica Romero, (Mem-bro Conselho Técnico AEB); Cel. Antonio Celen-te Videira (Membro do Corpo Permanente da ESG); Antonio G. Eloy (VDOS GLOBAL); Fábio Faria

(Vice-Presidente Executivo da AEB); Carlos Alberto Sehn (Sinditabaco); Regis Thomé (Sindaerj); João Emílio Freire Filho (Comissão Portos); Arlindo Ca-toia Varela (Câmara Portuguêsa); Sônia Rotondo, (Transporte Internacional e Multimodal);   Carlos Eduardo Moreira Portella (CAP-RJ); Carlos Eduardo B. Magano (CAP-Santos); Gilberto da Silva Ribeiro (Cargas Rio Galeão); Luis Cesário (Abifer).

Balança Comercial Brasileira SML

Wagner de Medeiros é Coordenador de Câmbio, Financiamento e Seguro de Crédito à Exportação

na AEB

Diversas experiências de arranjos buscam incentivar a realização de operações de comércio exterior e de outras trocas de

ativos, com pagamentos e recebimentos de or-dens de pagamentos diretamente nas moedas dos países de domicílios do importador/reme-tente ou exportador/destinatário. Em outras pa-lavras, sem uso e/ou transferência de uma ter-ceira moeda de livre conversibilidade, sendo o dólar a mais comum. Por isso dizer-se que estas operações são liquidadas “sem câmbio”, ou sem necessidade de conversão “moeda local-dólar”,

para a realização da remessa, ou “dólar-moeda local”, quando do recebimento.

As motivações destes mecanismos, de objeti-

vos isolados ou concomitantes, são variadas: bai-

xar custos de transação via eliminação de custos

de contratação de câmbio; incentivar o aumento

do comércio, bilateral, sobretudo por parte de

MPME`s; economizar o uso do dólar, por vezes

escasso em países com moedas não conversíveis;

propiciar funcionamento de mercado de câmbio

entre moedas com nenhuma ou baixa conversibi-

lidade, tendo em perspectivas suas internaciona-

lizações como moeda de comércio, emissão de

títulos e outros instrumentos financeiros; preparo

para a criação de “moeda única”, em blocos de

integração regional; buscar menor dependência da moeda norte-americana.

A fuga de dependência ao uso do dólar e de efeitos de suas flutuações tem sido uma das mais antigas e fortes razões para a busca de moedas alternativas, desde a criação, no âmbito do FMI, do DES (Direito Especial de Saque), cujo valor resulta da média de cotações de uma cesta de quatro moedas: dólar, ien, libra esterlina e euro.

Hoje, exemplo mais significante vem do em-penho da China em universalizar o uso do yuan, tornando-o moeda de plena conversibilidade, para tanto, entre outras ações, difundindo a ce-lebração de acordos de swaps de moedas (troca de moedas) com diversos países, como o firmado com a Argentina, arranjo de pagamento que, em

18 Informativo de Comércio Exterior AEB

A visão de melhoria da qualidade de conversibilidade do real e a internacionalização

de seu uso se revelavam, em 1996, quando a legislação

autoriza a abertura de contas de depósito, no Brasil, em

reais, por pessoas físicas ou jurídicas domiciliadas no

exterior, e divulga normativos sobre Transferências

Internacionais em Reais (TIR)

Sob este cenário, é compreensível que os paí-ses preferissem receber em pagamento de suas exportações o dólar, moeda de pagamento do serviço das dívidas (principal e juros) contraídas e de importações de que precisavam, como, no caso do Brasil, a compra de petróleo, e, ao mesmo tempo, buscassem economizar, como possível, o uso de divisas.

Na penúria de divisas daquele tempo houve maior uso do sistema de pagamentos e créditos recíprocos (CCR), criado em 1965, no âmbito da ALADI, dentre outros objetivos, para compensar comércio entre os países membros, poupando transferência de dólares, numa época em que ainda não se fortalecera a presença do sistema financeiro internacional na região. Entre 1978 e 1990, 84%, em média, do comércio intrarregio-nal foram cursados no CCR, com apenas ¼ dos valores envolvidos pagos em divisas e ¾, ou 75%, pagos por compensação, resultando expressiva economia de divisas.

A partir de 1990, contudo, melhorando a situação econômica da região, com maior presen-ça de bancos internacionais nos países-membros e assinatura do 1º acordo de Basiléia (1988) re-comendando aos Bancos Centrais apertar a su-pervisão bancária, tendo em vista o controle dos riscos de crédito, o mecanismo de compensação foi marginalizado, pelo menos quanto ao obje-tivo de diminuir transferências de recursos em divisas (num, ao que nos parece, contra-senso), diminuindo o curso no CCR até chegar-se, em 2014, a 2,8% do valor total do comércio regional naquele ano e subindo os pagamentos com uso de dólares a 90% daquele valor, assim, reduzindo em muito o “grau de compensação”.

Já o uso das moedas locais no comércio re-gional de forma direta - já que o uso do sistema de compensação do CCR não deixa de ser alternativa (indireta) de fazer comércio com menor uso de dólar – mesmo na ocasião de dificuldades do balanço de pagamentos e reservas internacionais baixas, continuou limitado às transações em zo-nas fronteiras entre vizinhos sulamericanos, no caso do Brasil, sempre encarado com restrições e exceção à regra de obrigatoriedade de pagamen-to das exportações em “moedas estrangeiras”, como assim era expresso nos normativos.

Com a melhora dos fundamentos da econo-mia brasileira, a partir da criação do real (1994), edição da Lei de Responsabilidade Fiscal, adoção de políticas monetária e fiscal focando no equi-líbrio das contas públicas e controle da inflação, sob regime de metas acompanhadas pelo Banco Central, e a adoção do regime de câmbio flutuan-te, foi possível almejar para a nova moeda (real) status de livre conversibilidade.

“Além da redução dos custos da operação de câmbio, resultantes da troca da

moeda estrangeira por real, o objetivo de ampliar o uso da

moeda nacional nas operações comerciais era, também,

aumentar a liquidez de um mercado de câmbio entre

moedas locais, melhorando o ambiente de negócios nestas

moedas”

A visão de melhoria da qualidade de conver-sibilidade do real e a internacionalização de seu uso se revelavam, em 1996, quando a legislação autoriza a abertura de contas de depósito, no Brasil, em reais, por pessoas físicas ou jurídicas domiciliadas no exterior, e divulga normativos sobre Transferências Internacionais em Reais (TIR), dispostos na Circular Bacen n.º 2.677, de abril da-quele ano, recentemente substituída pela Circular n.º 3.750, de 9.3.2015, do BCB, com o objetivo de modernizar o sistema TIR e, dentre outros propó-sitos, estimular o maior uso destas contas.

Dentre as iniciativas que se seguiram para modernizar e simplificar o câmbio, destaque-se:

2013, foi também assinado com o Brasil, ficando o BCB de estabelecer normas de utilização, guarda-dos os limites observados pelo CMN.

Contudo, mesmo durante períodos adversos da economia mundial – como o último, pós-2008, do qual os Estados Unidos estão na dianteira de recuperação sustentável, tanto que o FED come-çou, em 17 de dezembro último, a elevar a taxa de juros, há oito anos mantida próxima de zero para estímulo às atividades econômicas - o dólar man-tém sua hegemonia como “moeda de reserva”, conquistada desde 1944, razão porque os países, mesmo buscando alternativas ao uso da moeda norte-americana, continuam com a maior parte de suas receitas de exportação atrelada a opera-ções em dólares e, em menor porção, em outras moedas de livre conversibilidade.

No Brasil, resumo histórico de pagamento de exportações com recebimento em moeda nacional começa com o Decreto n.º 2.918, de 30-12-1957, que internacionalizou na legislação brasileira o “Tratado Geral de Comércio e de In-vestimentos entre Brasil e Paraguai” e o “Convênio de Comércio Fronteiriço entre Brasil e Paraguai”, seguido pelo Tratado de Roboré, de 1958, entre Brasil e Bolívia, com objetivo de Facilitação do Comércio e Tráfego Fronteiriço, sob o qual foi assi-nado contrato comercial prevendo o pagamento em cruzeiros e pesos bolivianos, ratificado em ou-tubro de l969. A faculdade foi, depois, estendida ao Paraguai, Uruguai e Argentina, continuando aplicável, apenas, no comércio de fronteira e a alguns bens produzidos em cidades selecionadas.

A admissão do pagamento em moeda na-cional foi estendida a operações realizadas com recursos do Fundo Financeiro para o Desenvolvi-mento da Bacia do Prata (FONPLATA), criado em 1972, no âmbito do Tratado da Bacia do Prata, de 1969, firmado entre Brasil, Argentina, Bolívia, Paraguai e Uruguai.

Os anos 70 e 80 do século passado foram marcados por acontecimentos que minaram as reservas internacionais dos países com moedas fracas e não exportadores de petróleo: dois cha-mados choques (elevação de preços) de petróleo; excessivo endividamento dos países em razão de fácil acesso à liquidez proporcionada pelos “pe-trodólares”; subsequentes dificuldades para pa-gamento das dívidas contraídas; eclosão de crises cambiais; baques dos balanços de pagamento; moratórias das dívidas, começando por México, numa “sexta-feira 13” de 1982; contaminação dos países sulamericanos, com o Brasil declarando moratória em 1987.

Informativo de Comércio Exterior AEB 19

unificação dos mercados de câmbio (2005); elimi-nação (2005) de limites e restrições para compra e venda de moeda estrangeira, assim como para a realização de Transferência Internacional de Reais (TIR); eliminação (2006) de restrições a aplicações no exterior no mercado de capitais e de derivati-vos por pessoa física e jurídica (então, não incluí-das instituições e fundos autorizados pelo Bacen); a flexibilização da exigência (que remonta a 1933) de cobertura cambial nas exportações, ficando com o CMN o poder de estabelecer limites para tanto: desde 2008 é permitida a permanência no exterior de 100% do valor da exportação, sob condições estabelecidas para este fim.

Há, também, registros de propostas da AEB ao Governo visando à ampliação do uso do real em transações de comércio sem câmbio, ou “co-mércio hidramático”, como apelidado por Arnim Lore, ex-diretor do Banco Central e diretor da AEB, tradicional defensor da medida, pelo menos no âmbito do Mercosul. Chegou-se a sugerir que o Brasil levasse a estudo, no âmbito da ALADI, uma possível utilização da estrutura de compensação do CCR para incluir a compensação de operações realizadas nas moedas dos países-membros.

Além da redução dos custos da operação de câmbio, resultantes da troca da moeda estrangei-ra por real, o objetivo de ampliar o uso da moeda nacional nas operações comerciais era, também, aumentar a liquidez de um mercado de câmbio entre moedas locais, melhorando o ambiente de negócios nestas moedas e abrindo mais oportu-nidades de comércio em contribuição ao esforço de integração regional.

Especificamente envolvendo a ampliação do uso do real, dentre as decisões, dispositivos legais e demais normativos voltados a este fim, destacam-se:

• Permissão para pagamento em reais de compras em lojas francas (2006);

• Resolução da CAMEX (2007) deixando explícito que as exportações de bens e serviços (também) podem ser rece-bidas em reais;

• Permissão (2008) de compra e venda de moeda estrangeira entre bancos no País e no exterior, com liquidação do câmbio em real, assim permitindo que bancos no exterior adquiram reais em espécie para posterior venda a turistas que planejem vir ao Brasil, isentando-

-os da necessidade de fazer operação de câmbio, quando aqui cheguem;

• Permissão (2008) a bancos autorizados a operar em câmbio, no país, a cumpri-rem ordens de pagamento do exterior, em reais, a débito de contas de depó-sito em reais, no Brasil, de titularidades de bancos domiciliados ou com sede no exterior. A medida, que ensejou a existência de correspondentes bancá-rios no Brasil, em moeda nacional, de bancos no exterior, passou a permitir, por exemplo, que um residente no ex-terior pague (via banco no exterior) a um residente no Brasil, em reais, com-promisso por conta de importação;

• Permissão (2008) ao BCB para manter contas de depósitos, em reais, titu-ladas por bancos centrais e institui-ções do exterior, acreditadas interna-cionalmente, que prestem serviços de compensação, liquidação e custódia no mercado internacional. Com estas contas se aperfeiçoaram sistemáticas de pagamentos e compensação de va-lores envolvendo o real em transações internacionais;

• Estabelecimento, pelo CMN (2008), de formas e condições para abertura de contas de depósito por bancos cen-trais estrangeiros, com os quais o BCB tenha firmado “acordos de swap de moedas”, sendo estas contas destina-das, exclusivamente, à movimentação dos recursos relativos às operações sob estes acordos;

• Estabelecimento (2008) de “margem de contingência”, no âmbito do SML, mecanismo de pagamento em mo-edas locais negociado entre o BCB e os bancos centrais da Argentina e do Uruguai;

• Permissão (2014) a investidores resi-dentes no exterior de aplicarem em reais nos mercados financeiros e de capitais, mediante recursos em con-tas por eles tituladas ou por meio de ordem de pagamento em reais rece-bidas do exterior; também tendo sido permitido que recursos em reais em contas tituladas por organismos inter-nacionais (como BIRD e BID) servissem de funding para empréstimos ao setor

privado brasileiro, beneficiando, por exemplo, projetos de infraestrutura no Brasil.

O estabelecimento de margem de contingên-cia acima referido, constante da Lei 11.803/2008, foi uma dentre as alterações ou inclusões na legislação cambial, não apenas a nível infralegal, providenciadas ao longo de 2008 no Brasil (como assim também fizeram argentinos e uruguaios) para possibilitar a implementação do Sistema de Pagamentos em Moeda Local, SML, modelo de câmara de compensação escolhido dentre os estudados pelo BCB, desde 2005, mediante discussões e entendimentos com o Banco da República da Argentina (BCRA) e outros agentes econômicos nos países envolvidos, destinado a conduzir operações bilaterais com pagamentos nas moedas nacionais.

Nas discussões que culminaram com a deci-são de projeto de sistema de pagamentos do tipo fixo-fixo (pagamento contra pagamento), consta-tou-se que inexistiam “instrumentos financeiros de baixo custo disponíveis em peso/real”, que “o mercado cambial peso/real tem baixa liquidez” e que “os custos de transação e as dificuldades em comercializar em moedas locais dificultam e desencorajam o acesso de pequenas e médias empresas”. As discussões também auxiliaram “na definição das características desejáveis de uma câmara de compensação em moedas locais: (i) ausência de risco de crédito; (ii) ausência de risco de exposição às moedas locais; (iii) ausência de subsídios aos participantes; (iv) redução de custos dos agentes (exportadores/importadores); (v) au-mento da liquidez e a eficiência do mercado de câmbio Real/Peso; (vi) ausência de arbitragem entre moedas dentro do sistema de compensa-ção” (fonte: “paper” do BCB com resumo de consi-derações, cobrindo ações entre 2005 e 2008, que culminaram com a escolha do modelo de “câmara de compensação” consubstanciado no SML).

Embora tenha se iniciado por entendimentos entre Brasil e Argentina, o SML se incorporou como acordo no âmbito da ALADI, facultado seu uso a todos os países-membros, ficando a critério destes negociarem, entre si, se assim o quiserem, acordos bilaterais específicos do gênero para pa-gamento de seus comércios bilaterais nas respec-tivas moedas locais.

No âmbito do Mercosul, o Conselho do Mer-cado Comum, pela Resolução CMC nº 25/2007, autorizou a implementação de acordo entre

20 Informativo de Comércio Exterior AEB

Sistema de Pagamento em Moeda Local – SML

Infográfi co

países-membros, que passou a ser conhecido

pela sigla SML, para “Transações Comerciais em

Moedas Locais”, integrando a referida resolução

ao Acordo de Complementação Econômica nº

18, de 27.11.1991, conforme o 59º Protocolo Adi-

cional ao ACE nº 18, datado de 17.12.2007. Inicial-

mente previsto para as operações comerciais, o

uso de moedas locais, posteriormente, passou a

ser admitido, no âmbito do Mercosul, de forma

facultativa, a transações de qualquer natureza,

desde que acordadas entre os Estados-Partes,

conforme expresso na Resolução CMC nº 09/09,

de 24.07.2009. Dos arrazoados da citada Resolu-

ção 25/07 a justifi carem a criação do SML consta,

além dos objetivos clássicos de redução de custos

e aumento do comércio, o propósito de reforçar a

“coordenação progressiva de políticas macroeco-

nômicas”, como previsto no Tratado de Assunção,

certidão de nascimento do Bloco. Por enquanto,

os dois únicos acordos SML em vigência, seja no

Mercosul, seja no âmbito da ALADI, são os fi rma-

dos entre o BCB e os Bancos Centrais da Argentina

(2008) e do Uruguai (2014).

SML Brasil-Argentina

Objeto de convênio entre o BCB e o BCRA, assinado a 17.09.2008, pouco menos de dois anos após a carta de

intenção fi rmada com este intuito – aditado, em 25.05.2014, para admitir que o pagamento do resultado da compensação (Saldo Bilateral) diária, entre os Bancos Centrais, resultante dos Saldos Unilaterais, seja feito, além de em dólar, em outras moedas, prévio acordo entre as par-tes – o SML admite pagamentos de:

I - operações de comércio internacional de bens, bem como de serviços associados a es-sas operações, tais como frete e seguro, desde que previamente pactuados como condição de venda, que envolvam pessoas físicas e jurídicas

residentes, domiciliadas ou com sede nesses

países, com prazo máximo de 360 dias para o

pagamento, não sendo admitidos registros (para

fi ns de pagamento via SML) de recebimentos

antecipados de receitas de exportação com prazo

superior a 360 dias.

II – valores de benefícios de aposentadorias

e pensões a cidadãos de um dos países com

residência permanente no território do outro, ou

seja, desde que a previdência ofi cial (entidade

pagadora) e o seu benefi ciário sejam residentes,

domiciliados ou tenham sedes nesses países, em

pólos distintos.

“Após começarem com expressivo crescimento, as vendas brasileiras em reais

se estabilizaram na faixa entre R$ 2 bilhões e R$ 2,5

bilhões, com os valores convertidos em dólares, para

fi ns de comparativo, não ultrapassando o recorde de

7,56%, em 2012, do valor das exportações gerais para o país

feitas em dólares”

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Informativo de Comércio Exterior AEB 21

Tabela 1

Balança Comercial Brasil-Argentina - SML

SML Brasil-Uruguai

    SML - R$ mil    Ano Exportação Var. % Importação Var. %

2008 9.883 n/a 1.314 n/a2009 45.061 356 4.297 2272010 1.252.701 178 8.998 1092011 1.623.201 30 8.737 -72012 2.277.897 40 17.245 972013 2.581.448 13 10.526 -392014 2.313.261 -10 5.034 -52

2015 (até nov) 2.339.791 1 37.336 642    Equivalência em US$ mil *    Ano Exportação Part.%/Exp.Total Importação Part.%/Imp.Total

2008 5.386 0,03 716 0,002009 256.285 2,00 2.441 0,022010 786.686 4,25 5.134 0,042011 969.075 4,27 5.216 0,032012 1.359.857 7,56 10.295 0,062013 1.191.804 6,08 4.860 0,032014 983.028 6,88 2.139 0,02

2015 (até nov) 712.895 5,98 11.396 0,12    Número de Operações    Ano Exportação   Importação  

2008 31   10  2009 1.136   72  2010 3.353   40  2011 4.870   50  2012 7.431   83  2013 9.041   47  2014 9.190   38  

2015 (até nov) 10.000   37  (* ) Conversão pela taxa média real-dólar das médias mensais do ano Fonte - MDIC e BCB Elaboração: AEB

SML - R$ mil

Ano Exportação Var. % Importação Var.%

2015        

Jan-Nov 8.121 n/a 14.033 n/a

    Equivalência em US$ mil *    

Ano Exportação Part.%/Expo.Total Importação Par.t%/Impo.Total

2015        

Jan-Nov 2.474 0,11 4.276 0,41

Número de OperaçõesAno Exportação Importação

2015

Jan-Nov 79 20

(* ) Conversão pela taxa média real-dólar das médias mensais do ano

Objeto de convênio entre o BCB e o BCU, as-sinado em 23.10.2014, cinco anos após a carta de intenção firmada com este intuito, o SML admite pagamentos de:

I - Operação de comércio de bens e de servi-ços e despesas associadas;

II – Operação de comércio de serviços, as-sociado ou não ao comércio de bens, exceto serviços financeiros;

III- Transferências unilaterais de pequenos va-lores ou aquelas associadas ao pagamento de aposentadorias e pensões.

Tabela 2

Balança Comercial Brasil-Uruguai – SML

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22 Informativo de Comércio Exterior AEB

no caso de impossibilidade de pagamento como consequência de feriado na cidade de Nova Ior-que”, e demais situações previstas nos respectivos regulamentos dos convênios.

Perspectivas para o comércio em moedas locais

Os comentários que se seguem derivam da experiência, até aqui, do uso do SML com a Argentina, mas, em regra, são válidos para o convênio com o Uruguai, este contando com apenas um ano de funcionamento, como mostra a tabela 2.

A expectativa, no lançamento do SML entre Brasil e Argentina, era de que, beneficiado pela redução de burocracia e redução de custos de negociação, estimados entre 2% e 4%, as expor-tações brasileiras para os argentinos, com recebi-mentos em reais, logo chegariam ao equivalente a 10% do comércio geral com o país, em dólares.

Contudo, conforme a tabela 1, após começar com expressivo crescimento, as vendas brasilei-ras em reais se estabilizaram na faixa entre R$ 2 bilhões e R$ 2,5 bilhões, com os valores conver-tidos em dólares, para fins de comparativo, não ultrapassando o recorde de 7,56%, em 2012, do valor das exportações gerais para o país feitas em dólares. As importações, também convertidas em dólares, desde o início do SML, representaram, apenas, na média/ano, 0,04% do que compramos aos argentinos com pagamento em dólares, na média de igual período.

Por outro lado, considerados os valores tran-sacionados pelo Brasil sob o SML com a Argenti-na, portanto, sem os efeitos diretos das variações do dólar, confirma-se que, desde a implementa-ção do convênio, em 2008, a média de partici-pação das importações na corrente de comércio bilateral, em reais, com o parceiro do Mercosul foi de 0,73%, vale dizer, na média, as exportações corresponderam a 99,27% do total do comércio SML. No caso do comércio em dólares, as impor-tações corresponderam a 49,88% da corrente de comércio no período 2009-2015.

As estatísticas do comércio em reais, espe-cificamente sob o SML, são as constantes no site do BCB, ali só disponibilizadas em valor e número de operações. Em 2015 (até novembro), pelo número de operações realizadas, estima-se valor médio/ano por operação da ordem de R$ 233 mil ou US$ 71 mil. O MDIC não divulga, de forma regular, como o faz com as estatísticas do

A ausência de mecanismo de financiamento a custo

competitivo é outro aspecto a considerar na resposta à indagação “por que o SML

não tem maior uso? Nas exportações, via SML, não havendo câmbio, não há contratação de câmbio e, tampouco, ACC, clássica e

substantiva forma de adiantar recursos ao exportador, a juros internacionais, para

financiar a produção que irá exportar

Esclarecimentos

Além do infográfico acima, para preliminar visão do funcionamento do SML, registre-se que, por ocasião da compensação bilateral financeira diária entre os Bancos Centrais, quando é apu-rado o valor (Saldo Bilateral) a ser transferido, em dólares, ao BC que resultar credor, este valor será a diferença entre os Saldos Unilaterais que cada um dos BC informará ao outro, também diaria-mente, correspondentes à soma dos valores das operações sob o SML, em determinado dia, na moeda originalmente registrada pelos importa-dores, convertidos para o dólar, tendo como taxa de conversão a Taxa de Referência, no caso do BCB, ou a PTAX, no caso do BCA.

A propósito da “margem de contingência”, estabelecida de forma recíproca entre os Bancos Centrais contratantes do SML – atualmente, US$ 10 milhões no caso do SML Brasil-Argentina, e US$ 5 milhões, no caso do SML Brasil-Uruguai – trata-se de limite utilizável pelo BC credor para liquidação da compensação diária do Saldo Bi-lateral (resultante da compensação diária dos Saldos Unilaterais) em situações de “contingência”.

A utilização da “margem de contingência” se dará mediante “pedido do Banco Central devedor, no caso em que o resultado do Saldo Bilateral for pequeno e não justificar os custos de uma trans-ferência financeira ou, automaticamente, pelo Banco Central credor, nos casos de não recebi-mento do Saldo Bilateral ou de recebimento de uma quantia menor. Igualmente, será utilizado

comércio em dólares, as exportações pagas em reais, não havendo, assim, indicação do número de empresas que se utilizam do SMIL.

A partir de dados informados pelo MDIC, a pedido da AEB, tem-se que US$ 774 milhões fo-ram exportados para os argentinos, entre janeiro e novembro de 2015, valor que engloba vendas fronteiriças e as realizadas sob o SML. Comparada esta cifra com os US$ 712 milhões apurados con-forme exposto na tabela 1, a partir dos dados, em reais, do BCB, tem-se que as operações sob o SML equivaleram a 92% do valor total exportado aos argentinos em reais.

É bem diversificada a pauta de produtos ex-portados em reais para os argentinos, abrangen-do, praticamente, todos os capítulos da NCM: carnes, café, alimentos em conserva, bombons, vinagres e sucedâneos, óleo de soja, produtos à base de cereais, brinquedos, isqueiros, granito, óleos combustíveis, canetas esferográficas. Indivi-dualmente, o maior valor exportador no período foi relativo à venda de caixas de marcha (US$ 61 milhões), seguido de laminados planos (US$ 55 milhões) e eixos de transmissão com diferencial, para veículos (US$ 40 milhões).

Por capítulos da NCM, alguns destaques: 24 (tabaco e seus sucedâneos=US$ 70 milhões); 33 (óleos essenciais, resinóides e produtos de perfumaria=US$ 47 milhões); 64 (calçados, polai-nas e artefatos semelhante e suas partes=US$67 milhões; 72 (produtos fundidos, de ferro e aço=US$ 95 milhões; 84 (caldeiras, máquinas, aparelhos e instrumentos mecânicos=US$69 milhões); 85 (máquinas, aparelhos, materiais elétricos e suas partes=US$32 milhões); 87 (veículos automóveis, tratores, suas partes e acessórios=US$ 205 mi-lhões); 94 (móveis, mobiliários médico-cirúrgicos, colchões, etc.=US$ 41 milhões).

Por que o SML não tem maior uso?

A seguir, algumas informações, considerações e conjecturas sobre porque ainda não ganharam expressividade as operações para pagamentos em moedas locais:

• As vantagens de redução de custos de negociação, financeiros e administra-tivos devem ser avaliadas, caso a caso, pelos exportadores e importadores que pensarem em realizar suas opera-ções sob o SML, é a recomendação do próprio BCB, em seu site;

Informativo de Comércio Exterior AEB 23

• Finalmente, a ausência de mecanismo

de financiamento a custo competiti-

vo é outro aspecto a considerar na

resposta à indagação “por que o SML

não tem maior uso?”. Nas exportações

via SML, não havendo câmbio, não há

contratação de câmbio e, tampouco,

ACC, clássica e substantiva forma de

adiantar recursos ao exportador, a juros

internacionais, para financiar a produ-

ção que irá exportar;

• Apesar de notícias de que o merca-

do proveria mecanismos alternativos,

é evidente que num país com a mais

elevada taxa de juros do mundo é di-

fícil pensar em fonte de recurso do-

méstica a preço próximo das linhas

de “pré-export” captadas no exterior

Além disso, as exportações feitas sob

o SML não servem para cumprir com-

promissos de exportação assumidos

quando a empresa toma um ACC, com

base numa exportação (em dólares). A

AEB chegou a se pronunciar favorável

a que o Governo estudasse forma de,

via redução do compulsório dos ban-

cos, tornar possível o financiamento de

exportações em real, a juros mais con-

dizentes com os internacionais, o que,

até o momento, não se materializou.

Os resumos e indicações contidos neste tex-to sobre o funcionamento do SML, inclusive no infográfico, assim como as considerações acima expendidas sobre a evolução do SML, servem, apenas, como cenários ilustrativos de procedi-mentos e percepções que envolvem, não apenas as pessoas físicas e jurídicas, mas também os Ban-cos Centrais e, até, o funcionamento do Mercosul, com intuito de divulgação da alternativa de pa-gamentos e transferências de valores de outras naturezas em moedas locais. Para ampliar conhe-cimento e obter informações oficiais constantes dos normativos que regulam a utilização do SML, os interessados devem consultar os sites dos BCs, assim como de bancos autorizados a operarem sob o SML, nos países em que são residentes ou domiciliados.

• A simplificação do processo de ex-portação com pagamento sob o SML, sendo um incentivo para pequenos exportadores, pode induzir a participa-ção de empresas com presenças nos dois países para capitalizar a expressi-va redução de custos propiciada pelo sistema;

• A tradição do comércio entre empre-sas internacionais de usar o dólar com referência global pode ser contraponto à vantagem anotada acima, e impor limite à ampliação do uso do SML, por exemplo, entre organizações multina-cionais;

• As exportações no SML, ou seja, condu-zidas com pagamento em reais, subi-ram 43%, entre 2011 e 2014 (tabela 1);

• Convertidos em dólares, as exporta-ções no SML caíram 28%, mas as expor-tações efetivamente conduzidas com o tradicional pagamento em dólares caíram ainda mais, 37%.

• As quedas, calculadas a partir das cifras em dólares, indicam que não apenas escassez de divisas (pela Argentina) ini-be o comércio entre os dois países, mas as dificuldades econômico-financeiras, em geral, vividas pelos argentinos;

• As barreiras burocráticas impostas pela Argentina atrasam ou simplesmente impedem a concessão de licenças de importação não-automáticas de que dependem exportações brasileiras, não importa a moeda de pagamento;

• A falta de credibilidade do Mercosul é outra razão apontada por alguns seto-res para o baixo uso do SML, bem assim a instabilidade econômica, antes, dos argentinos, agora, também, deste lado da fronteira, em razão da recessão na economia brasileira;

• A recém eleição de novo presidente da Argentina, como vem sendo anuncia-do, já produziu algumas novidades nas políticas de câmbio e comercial dos argentinos, com impacto no Mercosul, inclusive com noticiário de que serão regularizados pagamentos de comér-cio pendentes, o que poderá trazer oportunidade de o SML ser rediscutido visando ao seu maior desenvolvimento;

• Em tese, as operações com pagamento em moedas locais não carregariam ris-co cambial, com o exportador fixando o preço da operação na sua moeda, eliminando o risco de variação cam-bial frente ao dólar. Contudo, para os importadores, o risco é transferido do dólar para a moeda local, bom ou ruim, conforme a ocasião;

• Nas operações a prazo, o risco também ocorre em razão de variações do câm-bio entre as datas em que são fechadas e aquelas em que são de fato consu-madas as operações;

• As diferenças de política cambial entre os dois países, e as variações produzi-das entre o câmbio real-peso argenti-no e, vice-versa, são aspectos conside-rados em cenários de valorização ou desvalorização das moedas nacionais, redundando em incertezas aos agen-tes sobre uso, ou não, do SML;

• A percepção de risco cambial, por parte do importador, pode ser fator impeditivo de sustentabilidade dos ne-gócios nas moedas locais, sobretudo por parte das MPME`s, ainda mais não havendo hedge para transações nestas moedas;

• O impacto das flutuações do dólar so-bre a formação da Taxa SML, cujo valor é a razão entre a taxa média de fecha-mento da PTAX (cotação do real em relação ao dólar) para compra e para venda e a taxa de referência (cotação do peso em relação ao dólar), pode induzir a que as empresas prefiram conduzir suas exportações diretamen-te em dólares;

• A circunstância de os preços de ex-portação, em muitas situações, serem estabelecidos em dólares e em bol-sas pode desestimular cálculos para a equivalência em moeda local, que, ao fim e ao cabo, acabará por incorporar variações do câmbio contra o dólar. Sob a mesma visão está a situação no que respeita à participação de insumos importados (pagos em dólares) usados na produção do bem a ser exportado em reais;

24

7º Encontro Nacional de Comércio Exterior de Serviços

2016

Com o Tema Central “Oportunidades no Mercado Externo de Serviços”

o ENAServ 2016 contará com palestras de autoridades, especialistas, em-

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ENAServ 201619 de abril08h00 às 18h00

Teatro Raul Cortez (Fecomercio-SP)R. Dr. Plínio Barreto, 285São Paulo

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Informativo de Comércio Exterior AEB 25

Ementário – Novembro/Dezembro – 15

NORMAS, PROCEDIMENTOS E TRIBUTAÇÃO

Norma Nº Data DOU Pág Assunto Obs.

Atos do Congresso Nacional

Ato do Presidente da Mesa

41 11/11/2015 12/11/2015 2 Fundo de Desenvolvimento Regional e Infraestrutura – Fundo de Auxílio à Convergência – ICMS – MP – Vigência – Encerramento MP 683/2015

42 11/11/2015 12/11/2015 2 Ganho de Capital – Imposto sobre a Renda – Prorelit – MP – Vigência – Prorrogação MP 692/2015 e 685/2015

46 23/11/2015 24/11/2015 2 Presidência da República e Ministérios – Organização – MP – Prorrogação MP 696/2015

Atos do Poder Legislativo

Lei

13.195 25/11/2015 26/11/2015 1 Fundo de Estabilidade do Seguro Rural – FESR – ABGF – GestãoMP 682/2015Altera Leis 12.712/2012, 4.829/1965 e 10.823/2003 e Decreto-Lei 73/1966

13.202 08/12/2015 09/12/2015 1 Programa de Redução de Litígios Tributários – Prorelit – Taxa – AtualizaçãoMP 685/2015Altera Leis 12.873/2013, 8.212/1991, 8.213/1991, 9.250/1995 e 12.546/2011

13.242 30/12/2015 31/12/2015Edição Extra 3 Lei Orçamentária – 2016 – Elaboração – Execução – Diretrizes

Atos do Poder Executivo

Medida Provisória

701 08/12/2015 09/12/2015 5 Seguro de Crédito à Exportação – Fundo de Garantia à Exportação – ABGF – Moeda de Pagamento – Obrigações Exequíveis

Altera Leis 6.704/1979, 9.818/1999, 11.281/2006 e 12.712/2012 e Decreto-Lei 857/1969

703 18/12/2015 21/12/2015 2 Acordo de Leniência Altera Leis 12.846/2013 e 8.429/1992

707 30/12/2015 31/12/2015 1 Bens de Capital – Inovação Tecnológica – Reintegra – Desoneração – Benefício Garantia-Safra – Prazos – Alteração Altera Leis 12.096/2009 e 12.844/2013

Decreto

8.557 11/11/2015 12/11/2015 3 ACE 35 – Protocolo Adicional – Regime de Solução de Controvérsias

8.558 11/11/2015 12/11/2015 5 ACE 18 – Protocolo Adicional – Requisitos Específi cos de Origem

8.559 11/11/2015 12/11/2015 6 ACE 18 – Protocolo Adicional – Regime de Origem Mercosul

8.560 11/11/2015 12/11/2015 25 ACE 18 – Protocolo Adicional – Regime de Origem Mercosul

8.561 11/11/2015 12/11/2015 26 ACE 18 – Protocolo Adicional – Requisitos Específi cos de Origem

8.562 11/11/2015 12/11/2015 27 ACE 18 – Protocolo Adicional – Regime de Origem Mercosul

8.563 11/11/2015 12/11/2015 28 ACE 18 – Protocolo Adicional – Regimes Especiais de Importação

8.564 11/11/2015 12/11/2015 28 ACE 18 – Protocolo Adicional – Regime de Origem Mercosul

8.565 11/11/2015 12/11/2015 29 ACE 18 – Protocolo Adicional – Regime de Origem Mercosul

8.566 11/11/2015 12/11/2015 30 Acordo Regional de Abertura de Mercados em favor da Bolívia – Protocolo Adicional

8.567 12/11/2015 13/11/2015 1 ACE 58 – Protocolo Adicional – Regime de Solução de Controvérsias

8.568 12/11/2015 13/11/2015 3 ACE 18 – Protocolo Adicional – Regimes Especiais de Importação

8.569 12/11/2015 13/11/2015 5 ACE 18 – Protocolo Adicional – Requisitos Específi cos de Origem

8.570 12/11/2015 13/11/2015 5 ACE 18 – Protocolo Adicional – Regime de Certifi cação de Mercadorias – Israel

8.571 12/11/2015 16/11/2015 1 ACE 18 – Protocolo Adicional – Regime de Origem do Mercosul

8.591 16/12/2015 17/12/2015 1 Emergência Fitossanitária ou Zoossanitária – Declaração – Prazo Lei 12.873/2013Altera Decreto 8.133/2013

8.596 18/12/2015 21/12/2015 5 Acordo – Regime Especial Fronteiriço – Brasil/Colômbia Regulamenta Lei 11.898/2009

8.597 18/12/2015 21/12/2015 6 IPI – Isenção – Áreas de Livre Comércio

8.608 18/12/2015 21/12/2015 25 Acordo – Transporte e Navegação Marítima – Brasil/República Argelina Democrática e Popular

8.610 18/12/2015 21/12/2015 27 Acordo – Segurança da Aviação Civil – Brasil/União Europeia

8.614 22/12/2015 23/12/2015 19 Política Nacional de Repressão ao Furto e Roubo de Veículos e Cargas Regulamenta Lei Complementar 121/2006

8.618 29/12/2015 30/12/2015 5 Salário Mínimo – 2016 – R$ 880,00 Regulamenta Lei 13.152/2015

8.624 29/12/2015 30/12/2015 9 Acordo – Novo Banco de Desenvolvimento – Brasil/Rússia/Índia/China/África do Sul

8.626 30/12/2015 31/12/2015 9 Margens de Preferência – Prazo – Prorrogação

Altera Decretos 7.810/2012, 7.812/2012, 7.816/2012, 7.840/2012, 7.843/2012, 7.709/2012, 7.756/2012, 8.186/2014, 8.223/2014, 7.713/2012, 7.903/2013, 8.184/2014, 8.185/2014, 8.194/2014 e 8.224/2014

Presidência da RepúblicaSecretaria de Governo

Portaria 110 18/12/2015 21/12/2015 33 Sebrae – Proposta Orçamentária – Exercício de 2016

Presidência da RepúblicaCâmara de Comércio Exterior – CAMEX

Resolução

104 04/11/2015 05/11/2015 15 Acrilato de Butila – Dumping – Pedido de Reconsideração – Não Provimento Resolução Camex 90/2015

105 04/11/2015 05/11/2015 15 Objeto de Louça para Mesa – Termo – Compromisso de Preços – Alteração – China Resolução Camex 3/2014

106 04/11/2015 05/11/2015 15 Tubo de Plástico – Coleta de Sangue – Dumping – Suspensão Resolução Camex 26/2015

107 04/11/2015 05/11/2015 16 Laminado Plano de Aço ao Silício – Dumping – Pedido de Reconsideração – Não Provimento Resolução Camex 79/2015

108 04/11/2015 05/11/2015 16 Aço GNO – Dumping – Redução – China/Coreia do Sul/Taipé Chinês Resoluções Camex 60/2015 e 49/2013

109 11/11/2015 12/11/2015 31 Ácido Monocloroacético – Hexazinona – Ácido Acrílico – Poli (Acrilato de Sódio) – Lista Brasileira de Exceções à TEC – Alteração

110 19/11/2015 20/11/2015 9 Borracha de Estireno-Butadieno – Dumping – Direito Defi nitivo – Aplicação – Suspensão – União Europeia Circulares Secex 6/2014 e 15/2014

26 Informativo de Comércio Exterior AEB

Norma Nº Data DOU Pág Assunto Obs.

Resolução

111 24/11/2015 25/11/2015 3 Ex-Tarifários – Bens de Informática e Telecomunicação – Imposto de Importação – Alíquotas – Alteração

112 24/11/2015 25/11/2015 4 Ex-Tarifários – Bens de Capital – Imposto de Importação – Alíquotas – Alteração

113 24/11/2015 25/11/2015 11 Éter Monobutílico do Etilenoglicol – Ebmeg – Dumping – Direito Provisório – Alemanha Circular Secex 72/2015

114 24/11/2015 25/11/2015 11 Fio de Náilon – Dumping Definitivo – Processo de Avaliação – Instauração

115 24/11/2015 25/11/2015 11 Comitê de Financiamento e Garantia das Exportações – Cofig – Representante – MRE – Alteração Altera Resolução Camex 7/2004

116 17/12/2015 18/12/2015 7 Ex-Tarifários – Bens de Informática e Telecomunicações – Imposto de Importação – Alíquotas – Alteração

117 17/12/201518/12/201524/12/2015Retificação

956 Ex-Tarifários – Bens de Capital – Imposto de Importação – Alíquotas –

Alteração

118 17/12/2015 18/12/2015 32 Resina de Policarbonato – Dumping – Extinção – Tailândia Resolução Camex 43/2013

119 17/12/2015 18/12/2015 33 Comitê de Financiamento e Garantia das Exportações – Cofig – Ministério das Relações Exteriores Resolução Camex 7/2004

120 17/12/2015 18/12/2015 33 Nomenclatura Comum do Mercosul – NCM – Tarifa Externa Comum – TEC – Ordenamento Jurídico Brasileiro – Incorporação Altera Resolução Camex 94/2011

121 17/12/2015 18/12/2015 33 Sandália Praiana – Dumping – China Resolução Camex 14/2010

122 17/12/2015 18/12/2015 36 Fosfato – Imposto de Importação – Redução Temporária

85 01/09/2015 18/12/2015Retificação 36 Ex-Tarifários – Bens de Informática e Telecomunicação – Imposto de

Importação – Alíquotas – Alteração

123 28/12/2015 31/12/2015 70 Anidro – Imposto de Importação – Alíquota – Redução Temporária

Presidência da RepúblicaSecretaria da Micro e Pequena Empresa

Departamento de Registro Empresarial e Integração – DREIInstrução Normativa 32 25/11/2015 26/11/2015 4 Sistema de Registro e Licenciamento de Empresas – RLE Altera IN 12 (05/12/2013)

Presidência da RepúblicaSecretaria de Portos

Portaria 499 05/11/2015 06/11/2015 1 Instalação Portuária – Arrendamento do Equilíbrio Econômico-Financeiro – Recomposição de Contratos – Regras e Procedimentos

Presidência da RepúblicaSecretaria de Portos

Agência Nacional de Transportes Aquaviários – ANTAQPortaria 210 30/12/2015 31/12/2015 69 Sistema Eletrônico de Informações – Sei – Instituição

Resolução 4.502 03/12/2015 04/12/2015 8 ANTAQ – Agenda Regulatória – Biênio 2016-2017 – Aprovação

Presidência da RepúblicaSecretaria de Portos

Companhia Docas do ParáDeliberação 49 26/11/2015 17/12/2015 4 Companhia Docas do Pará – Tarifa – Revisão Revoga Resolução Direxe 9/2015

Presidência da RepúblicaSecretaria de Portos

Secretaria de Infraestrutura Portuária

Portaria 525 18/11/2015 19/11/2015 2 Estudos de Viabilidade Técnica, Econômica e Ambiental – EVTEA – Critérios Mínimos

Vigência: 30 diasPortaria 338/2015

Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento – Mapa

Instrução Normativa43 15/12/2015 17/12/2015 7 Registro Nacional de Cultivares – RNC – Documentos

44 15/12/2015 17/12/2015 7 Alimentação Animal – Aditivos – Regulamento Técnico Altera IN 13 (30/11/2004)

Portaria

238 11/11/2015 12/11/2015 32 Praga Helicoverpa – Prazo – Alteração – Prorrogação Altera IN/MAPA 3 (18/03/2015) e 1.059 (31/10/2013)

246 16/11/2015 17/11/2015 2 Bem-Estar Animal – Manejo – Pré-Abate – Abate – Certificado – Credenciamento – Consulta Pública Prazo: 60 dias

249 24/11/2015 26/11/2015 9 Câmara Setorial da Cadeia Produtiva da Carcinicultura – Criação

250 27/11/2015 30/11/2015 7 Câmara Setorial da Cadeia Produtiva da Pesca – Criação

251 27/11/2015 30/11/2015 7 Câmara Setorial da Cadeia Produtiva de Aquicultura – Criação

253 15/12/2015 17/12/2015 7 Plano Nacional de Prevenção e Vigilância da Influenza Aviária – IA – Doença de Newcastle – DNC – Consulta Pública Prazo: 30 dias

254 15/12/2015 17/12/2015 11 Programa Nacional de Sanidade Avícola – Comitê Científico Consultivo Altera Portaria 193 (19/09/1994)

255 15/12/2015 17/12/2015 12 Fertilizante – Corretivo – Inoculante – Biofertilizante – Remineralizador – Substrato para Plantas – Importação – Consulta Pública Prazo: 60 dias

265 17/12/2015 21/12/2015 37 Leite e Derivados – Estabelecimento Agroindustrial de Pequeno Porte – Estrutura Física – Dependências – Equipamentos – Consulta Pública Prazo: 60 dias

Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento – MapaComitê Gestor Interministerial do Seguro Rural – CGSR

Resolução 43 30/11/2015 01/12/2015 4 Comissão Consultiva de Agentes do PSR – Prêmio do Seguro Rural – Criação

Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento – MapaSecretaria de Defesa Agropecuária – SDA

Instrução Normativa

26 20/11/2015 27/11/2015 26Raiz Nua – Bacelo de Videira – Mudas – Requisitos Fitossanitários – França – Pragas Brevipalpus Lewisi, Eotetranychus Carpini, TE – Tranychus Mcdanieli e Tetranychus Turkestani

Altera IN/SDA 8 (05/06/2015)

27 02/12/2015 03/12/2015 5 Maracujá – Requisitos Fitossanitários – Alteração Altera IN/SDA 47 (19/12/2011)

28 11/12/2015 14/12/2015 2 Chia – Grãos – In Natura – Requisitos Fitossanitários – Peru

29 11/12/2015 14/12/2015 3 Tangerina – Tangelo – Frutos – In Natura – Requisitos Fitossanitários – Peru

Instrução Normativa Conjunta SDA/SDC 1 06/11/2015 20/11/2015 36 Agricultura Orgânica – Produto Fitossanitário – Alteração Altera IN SDA/SDC 2 (12/07/2013)

Instrução Normativa Conjunta SDA/Ibama/Anvisa 2 14/12/2015 21/12/2015 38 Brometo de Metila – Importação – Exportação – Tratamento Fitossanitário –

Fins Quarentenários – Uso – Autorização Revoga IN 1 (10/09/2002) e 1 (14/02/2003)

Portaria 24 18/11/2015 19/11/2015 5 Muda – Requisitos Fitossanitários Altera IN/SDA 1 (07/01/2015)

Informativo de Comércio Exterior AEB 27

Norma Nº Data DOU Pág Assunto Obs.

Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento – MapaSecretaria de Defesa Agropecuária – SDA

Departamento de Sanidade Vegetal – DSV

Resolução 8 23/11/2015 26/11/2015 9 Maça – Pera – Marmelo – Praga Cydia Pomonella – Diminuição do Risco – Plano de Trabalho – Argentina

Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento – MapaSecretaria de Política Agrícola

Instrução Normativa 2 25/11/2015 26/11/2015 14 Açúcar – Região Norte e Nordeste – Ano-Safra 2015/2016 – Cota Preferencial – EUA Revoga IN 1 (15/10/2015)

Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento – MapaSecretaria de Política Agrícola

Comitê Gestor Interministerial do Seguro Rural – CGSR

Resolução

40 18/11/2015 19/11/2015 5 Seguro Rural – Prêmio – Subvenção Econômica – Fiscalização – Procedimentos

41 18/11/2015 20/11/2015Republicação 39 Comissão Consultiva de Entes Federativos – Criação

42 20/11/201523/11/201524/11/2015Retificação

43 Plano Trienal do Seguro Rural – PTSR – 2016 a 2018 – Aprovação

Ministério da Defesa – MDComando da Marinha

Capitania Fluvial de Santarém

Portaria 75 04/11/2015 10/11/2015 5 Rio Amazonas – Ilha do Patacho – Navegação – Restrição

Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior – MDIC

Portaria

333 03/11/2015 05/11/2015 58 Ex – Tarifários – Regime de Autopeças não Produzidas – Siscomex – Habilitação Resoluções Camex 116/2014 e 61/2015

385 09/12/2015 10/12/2015 64 Serviço – Intangível – Variações no Patrimônio – Brasil/Exterior – Informação – Prestação – Alteração Altera Portaria MDIC 113/2012

397 18/12/2015 21/12/2015 154 Zona Franca de Manaus – Plataforma de Exportação (GT – ZFM) – Incremento da Competitividade – Grupo Técnico Permanente – Criação

402 18/12/2015 21/12/2015 154 Apex-Brasil – Orçamento-Programa de 2016 – Aprovação

410 22/12/2015 23/12/2015 124 ABDI – Programação Orçamentária de 2016

393 15/12/2015 31/12/2015 180 MDIC – Processo Eletrônico – Implantação – Funcionamento

Portaria Interministerial Casa Civil/MDIC/MF 386 09/12/2015 10/12/2015 64 Grupo de Trabalho Interministerial para o Setor Siderúrgico – GTIS –

Instituição

Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior – MDICConselho Nacional das Zonas de Processamento de Exportação – CZPE

Resolução

9 24/11/2015 25/11/2015 56 ZPE – Barcarena-PA – Início de Obras – Prazo – Prorrogação

10 24/11/2015 25/11/2015 57 ZPE – Parnaíba-PI – Conclusão de Obras – Prazo – Prorrogação

11 24/11/2015 25/11/2015 57 ZPE – Rondônia – Porto Velho – Empresa Administradora – Constituição – Prazo

12 24/11/2015 02/12/2015 63 Companhia Siderúrgica do Pecém – Unidade Auxiliar – Venda – Autorização

Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior – MDICInstituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial – Inmetro

Portaria 554 29/10/2015 03/11/2015 20 Pneu – Reforma – Regulamento Técnico

Em 36 meses,Revoga Portarias Inmetro 63 (20/02/2004), 227 (21/09/2006), 272 (05/08/2008), 444 (19/11/2010), 19 (18/01/2012) e 462 (20/09/2013)

Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior – MDICSecretaria de Comércio Exterior – Secex

Circular

69 29/10/2015 03/11/2015 22 Alho – Fresco ou Refrigerado – Dumping – Avaliação – China Resolução Camex 80/2013

70 29/10/2015 03/11/2015 23 Laminado Plano – Baixo Carbono – Baixa Liga – Dumping – Revisão – China Resolução Camex 77/2013

71 04/11/2015 05/11/2015 59 Ácido Cítrico – Citrato – Preços de Exportação – Correção Trimestral Vigência: 30 diasResolução Camex 52/2012

72 05/11/2015 06/11/2015 74 Éter Monobutílico do Etilenoglicol – Ebmeg – Dumping – Determinação Preliminar Positiva Circular Secex 85/2003

73 13/11/2015 16/11/2015 105 Filme de Pet – Subsídios – Conclusão – Prazo – Prorrogação – Índia Circular Secex 72/2014

74 25/11/2015 26/11/2015 82

Garrafa Térmica – China Sal grosso – Chile Tubo de Aço Carbono – China Fosfato Monocálcico Monohidratado Grau Alimentício – MCP – Argentina n-Butanol – EUA Papel Supercalandrado – França/Itália/Hungria Tubo de Aço Carbono – Romênia Dumping – Encerramento – Prazos

75 27/11/201530/11/201508/12/2015Retificação

10582 Policloreto de Vinila – Resina – Dumping – Revisão – EUA/México Resolução Camex 85/2010

76 30/11/2015 01/12/2015 95 Filme de PET – Dumping – Determinação Preliminar Positiva – Direito Provisório – Sem Recomendação – Bareine/Peru Circular Secex 45/2015

77 30/11/2015 02/12/2015 64 Policloreto de Vinila – Preço de Referência – Recálculo Trimestral – México Resoluções Camex 85/2010 e 66/2011

78 07/12/2015 08/12/2015 74 Polipropileno – Resina – Dumping – Revisão – EUA Resoluções Camex 86/2010 e 16/2011

79 11/12/2015 14/12/2015 110 Batata Congelada – Dumping – Investigação – Alemanha/Bélgica/França/Holanda

80 17/12/2015 18/12/2015 116 Tubo de Aço Carbono – Dumping – Determinação Preliminar Positiva – China Circular Secex 58/2015

81 18/12/2015 21/12/2015 156 Calçado – Dumping – Revisão – Conclusão – Prazo – Prorrogação – China Circular Secex 9/2015

82 18/12/2015 21/12/2015 156 Barra Chata de Aço Ligado – Dumping – Investigação – China

83 18/12/2015 21/12/2015 164 Pneu Novo – Borracha – Uso em Veículos, Implementos, Colheitadeiras e Máquinas Agrícolas ou Florestais – Dumping – Investigação – China

84 23/12/2015 24/12/2015 378 Saco de Juta – Dumping – Revisão – Prazos – Parâmetros – Bangladesh/Índia Resolução Camex 66/2010

85 28/12/2015 29/12/2015 52 Lona de Policloreto de Vinila – Dumping – Conclusão – Prazo – Prorrogação – Coréia/China Circular Secex 16/2015

28 Informativo de Comércio Exterior AEB

Norma Nº Data DOU Pág Assunto Obs.

Portaria

77 04/11/2015 05/11/2015 59 Sardinha – Anchoveta – MDI Polimérico – Importação – Cota – Alocação – Critérios Resolução Camex 102/2015

78 04/11/2015 05/11/2015 60 Produto à base de Fosfeto de Alumínio – Copolímero Transparente de Poli-(Tereftalato de Etileno) – Importação – Cota – Alocação – Critérios Resolução Camex 103/2015

79 05/11/2015 06/11/2015 83 Ato Concessório de Drawback – Exportação – Cota – Reserva Técnica Portaria Secex 23/2011

75 28/10/2015 12/11/2015Retificação 77 Objetos de Louça para Mesa – Origem não Preferencial – Qualificação – Índia Resolução Camex 3/2014

80 13/11/2015 16/11/2015 105 Laminado Plano de Aço ao Silício – Direito Antidumping – Redução a Zero – Revogação Altera Portaria Secex 23/2011

81 01/12/2015 02/12/2015 64 Objeto de Louça para Mesa – Origem não Preferencial – Desqualificação – Malásia

82 01/12/2015 02/12/2015 65 Cadeado – Origem não Preferencial – Desqualificação – Tailândia

83 04/12/2015 08/12/2015 82 LI – Embarque – Vinculação – Drawback – Prazos Altera Portarias Secex 23/2011 e 47/2014

84 11/12/2015 14/12/2015 118 Objeto de Louça para Mesa – Origem não Preferencial – Qualificação – Indonésia

85 18/12/2015 21/12/2015 172 Fosfato – Importação – Cota – Alocação – Critérios Resolução Camex 122/2015

86 22/12/2015 23/12/2015 128 Drawback – Ato Concessório Altera Portaria Secex 23/2011

87 22/12/2015 23/12/2015 129 Drawback Isenção – Manual – 4ª Edição – Aprovação Portaria Secex 23/2011Revoga Portaria Secex 54/2015

Ministério da Fazenda – MF

Portaria

910 07/12/2015 09/12/2015 45 BNDES – Financiamentos – MSD – Taxas – Equalização Revoga Portaria MF 314/2014

911 07/12/2015 09/12/2015 45 Banco do Brasil – Financiamentos – MSD – Taxas – Equalização Revoga Portaria MF 517/2014

912 07/12/2015 09/12/2015 47 Banco Cooperativo Sicredi S.A. – Financiamentos – MSD – Taxas – Equalização Revoga Portaria MF 309/2014

913 07/12/2015 09/12/2015 48 Banco Cooperativo do Brasil S.A. – Bancoob – Financiamentos – MSD – Taxas – Equalização Revoga Portaria MF 311/2014

914 07/12/2015 09/12/2015 49 Banco Cooperativo Sicredi S.A. – Financiamentos – MSD – Taxas – Equalização Revoga Portaria MF 423/2015

915 07/12/2015 11/12/2015Republicação 29 Banco do Brasil S.A. – Financiamentos – MSD – Taxas – Equalização Revoga Portaria MF 419/2015

916 07/12/2015 09/12/2015 52 BNDES – Financiamentos – MSD – Taxas – Equalização Revoga Portaria MF 422/2015

917 07/12/2015 09/12/2015 53 BNDES – Pronaf – Financiamentos – MSD – Taxas – Equalização Revoga Portaria MF 421/2015

918 07/12/2015 09/12/2015 54 Bancoob – Pronaf – Financiamentos – MSD – Taxas – Equalização Revoga Portaria MF 418/2015

919 07/12/2015 09/12/2015 55 Bancoob – Financiamentos – MSD – Equalização de Taxas Revoga Portaria MF 417/2015

920 07/12/2015 09/12/2015 56 Banco do Brasil – Pronaf – Financiamentos – MSD – Taxas – Equalização Revoga Portaria MF 420/2015

921 07/12/2015 09/12/2015 58 Banco Cooperativo Sicredi S.A. – Pronaf – Financiamentos – MSD – Taxas – Equalização Revoga Portaria MF 424/2015

922 07/12/2015 09/12/2015 59 Bancoob – Pronaf – Financiamentos – MSD – Taxas – Equalização Revoga Portaria MF 310/2014

923 07/12/2015 09/12/2015 59 Banco Cooperativo Sicredi S.A. – Pronaf – Financiamentos – MSD – Taxas – Equalização Revoga Portaria MF 312/2014

924 07/12/2015 09/12/2015 60 Banco do Brasil – Pronaf – Financiamentos – MSD – Taxas – Equalização Revoga Portaria MF 313/2014

925 07/12/2015 09/12/2015 61 BNDES – Pronaf – Financiamentos – MSD – Taxas – Equalização Revoga Portaria MF 308/2014

909 07/12/2015 09/12/2015 71 Banco do Brasil – Pronaf – MSD – Encargos Financeiros – Equalização – Alteração Altera Portaria MF 516/2014

908 07/12/2015 11/12/2015Republicação 28 Banco do Brasil – MSD – Encargos Financeiros – Equalização – Alteração Altera Portaria MF 518/2014

950 24/12/2015 28/12/2015 93 BNDES – Finep – Encargo Financeiro – Saldo Médio Diário – Equalização – Alteração Altera Portaria MF 193/2014

Ministério da Fazenda – MFBanco Central do Brasil – Bacen

Carta-Circular 3.734 29/10/2015 09/11/2015 23 Crédito Rural – Proagro-Sicor – Coordenadas Geodésicas – Registro – Janeiro de 2016

Resolução

4.445 13/11/2015 13/11/2015Edição Extra 5 Bens de Capital – Inovação Tecnológica – Subvenção Econômica Lei 12.096/2009

Altera Resolução Bacen 4.391/2014

4.446 20/11/2015 23/11/2015 78 Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar – Pronaf – Normas – Ajustes

4.448 20/11/2015 23/11/2015 79 Jogos Olímpicos e Paraolímpicos Rio 2016 – Contratação – Limites Altera Resolução Bacen 2.827/2001

4.451 17/12/2015 21/12/2015 54 Funcafé – Indústria de Torrefação – Café Solúvel – Capital de Giro – Financiamento – Ano de 2015 Prazo: 29/02/2016

4.452 17/12/2015 21/12/2015 54 Fundo Constitucional de Financiamento – Encargo Financeiro – Bônus de Adimplência

Período de 1º de Janeiro de 2016 a 31 de Dezembro de 2016

4.453 17/12/2015 21/12/2015 54 FDA – FDNE – FDCO – Financiamento – Concessão – Critérios – Condições – Prazo Altera Resolução Bacen 4.171/2012

4.455 17/12/2015 21/12/2015 55 Variação Cambial – Dependência e Entidade Coligada ou Controlada no Exterior – Operações de Hedge – Procedimentos Contábeis

4.456 17/12/2015 21/12/2015 55 Taxa de Juros de Longo Prazo – TJLP – Primeiro Trimestre de 2016 – 7,5% Revoga, a partir de 1º de Janeiro de 2016, a Resolução Bacen 4.437/2015

4.457 24/12/2015 28/12/2015 95 Pronaf – Normas – Ajustes

4.458 24/12/2015 28/12/2015 95 Bens de Capital – Inovação Tecnológica – Subvenção Econômica – Alteração Lei 12.096/2009Altera Resolução Bacen 4.391/2014

4.460 31/12/2015 31/12/2015Edição Extra 95 Crédito Rural – Fator de Ponderação

Ministério da Fazenda – MFComitê Gestor do Simples Nacional – CGSN

Resolução124 08/12/2015 09/12/2015 64 Simples Nacional – ICMS – Sublimites – Ano-Calendário 2016

125 08/12/2015 09/12/2015 64 Simples Nacional – Alteração Altera Resolução CGSN 94/2011

Ministério da Fazenda – MFConselho Nacional de Política Fazendária – Confaz

Ajuste Sinief12 04/12/2015 07/12/2015 24 Declaração de Substituição Tributária, Diferencial de Alíquota e Antecipação

– DeSTDA

13 11/12/2015 15/12/2015 37 Escrituração Fiscal Digital – EFD – Alteração Altera Ajuste Sinief 2/09

Informativo de Comércio Exterior AEB 29

Norma Nº Data DOU Pág Assunto Obs.

Ato Cotepe ICMS 47 04/12/2015 07/12/2015 18 Declaração de Substituição Tributária, Diferencial de Alíquota e Antecipação – DeSTDA – Especificações Técnicas

Convênio ICMS146 11/12/2015 15/12/2015 37 ICMS – Substituição Tributária – Antecipação de Recolhimento – Mercadorias

e Bens – Uniformização e Identificação Altera Convênio ICMS 92/15

162 18/12/2015 22/12/2015 179 Sistema Nacional de Identificação, Rastreamento e Autenticação de Mercadorias ou Brasil-ID Mercadoria – Fiscalização – Modernização Altera Convênio ICMS 12/13

Ministério da Fazenda – MFProcuradoria-Geral da Fazenda Nacional – PGFN

Portaria Conjunta PGFN/RFB 3 03/12/2015 04/12/2015 19 PGFN/RFB – Débitos – Parcelamento Lei 12.810/2013Altera Portaria PGFN/RFB 3 (24/05/2013)

Ministério da Fazenda – MFSecretaria da Receita Federal do Brasil – RFB

Ato Declaratório Executivo 3 18/12/2015 21/12/2015 60 Regime Fiscal Privilegiado – Países Baixos – Inclusão IN/RFB 1.037/2010Revoga ADE/RFB 10/2010

Ato Declaratório Interpretativo 11 10/12/2015 11/12/2015 35 Reintegra – Empresa – Conceito Lei 12.546/2011

Instrução Normativa

1.594 01/12/2015 03/12/2015 16 Escrituração Contábil Digital – ECD – Alteração Altera IN/RFB 1.420/2013

1.595 01/12/2015 03/12/2015 16 Escrituração Contábil Fiscal – ECF – Alteração Altera IN/RFB 1.422/2013

1.598 09/12/2015 11/12/2015 33 Programa Brasileiro de Operador Econômico Autorizado Altera IN/SRF 476/2004Revoga IN/RFB 1.521/2014

1.599 11/12/2015 14/12/2015 32 Declaração de Débitos e Créditos Tributários Federais – DCTF Revoga IN/RFB 1.110/2010

1.600 14/12/201515/12/201524/12/2015Retificação

48104 Regime Aduaneiro Especial – Admissão Temporária – Exportação Temporária

– Aplicação Revoga IN/SRF 17/1994 e IN/RFB 1.361/2013

1.601 14/12/2015 15/12/2015 55 Bens de Viajante – Controle Aduaneiro – Tratamento Tributário Exportação – importação – Declaração Simplificada Repetro

Altera IN/RFB 1.059/2010 1.415/2013 e 1.533/2014 e IN/SRF 611/2006

1.602 15/12/2015 15/12/2015 56 Bens de Viajante – Regime Aduaneiro Especial – Admissão Temporária – Exportação Temporária – Aplicação

1.603 15/12/2015 16/12/2015 24 Zona Franca de Manaus – Despacho Aduaneiro – Siscomex – Habilitação Revoga IN/RFB 1.288/2012

1.604 15/12/2015 16/12/2015 26 RFB – Restituição – Compensação – Ressarcimento – Reembolso – Normas Altera IN/RFB 1.300/2012

1.605 22/12/2015 23/12/2015 78 Declaração Simplificada da Pessoa Jurídica – DSPJ – Inativa 2016 Revoga IN/RFB 1.536/2014

1.606 22/12/2015 23/12/2015 79

Serviços, Intangíveis e outras Operações que Produzam Variações no Patrimônio das Pessoas Físicas, das Pessoas Jurídicas ou Entes Despersonalizados – Residentes ou Domiciliados no Brasil e no Exterior – Informações

Altera IN/RFB 1.277/2012

Portaria

1.718 08/12/2015 10/12/2015 17 Comércio Exterior – Controle Aduaneiro – Planejamento RFB – Tributos – Procedimento Fiscal Altera Portaria RFB 1.687/2014

1.754 17/12/2015 24/12/2015 104 Pessoa Física – Acompanhamento Econômico-Tributário Diferenciado – Ano de 2016 – Parâmetros Revoga Portaria/RFB 2.193/2014

1.755 17/12/2015 24/12/2015 104 Pessoa Jurídica – Acompanhamento Econômico-Tributário Diferenciado – Ano de 2016 – Parâmetros Revoga Portaria/RFB 2.194/2014

Portaria Conjunta RFB/SCS 1.820 23/12/2015 29/12/2015 30 Siscoserv – Instituição – Alteração Altera Portaria RFB/SCS 1.908/2012

Ministério da Fazenda – MFSecretaria da Receita Federal do Brasil – RFB

Alfândega da Receita Federal do Brasil no Aeroporto Internacional de São Paulo/Guarulhos

Portaria371 19/11/2015 20/11/2015 59 ALF/GRU – Savic – Atendimento – Agendamento – Critérios

393 11/12/2015 23/12/2015 81 Carga – Paletizada – Correios e Remessa Expressa – Inspeção Não Invasiva

Ministério da Fazenda – MFSecretaria da Receita Federal do Brasil – RFB

Alfândega da Receita Federal do Brasil no Porto de Pecém

Portaria 48 29/12/2015 31/12/2015 111 ZPE – Pecém – Matéria Prima a Granel – Admissão – Normas e Procedimentos Lei 11.508/2007

Ministério da Fazenda – MFSecretaria da Receita Federal do Brasil – RFB

Alfândega da Receita Federal do Brasil no Porto de Vitória

Portaria 161 30/11/2015 02/12/2015 23 Porto de Vitória/ES – Exportação – Despacho Aduaneiro Revoga Portaria ALF/VIT 38 (27/04/2004)

Ministério da Fazenda – MFSecretaria da Receita Federal do Brasil – RFB

Coordenação Especial de Ressarcimento, Compensação e Restituição – Corec

Ato Declaratório Executivo 3 30/11/2015 01/12/2015 14 Pedido de Restituição, Ressarcimento ou Reembolso e Declaração de Compensação – PER/DCOMP – Versão 6.3 – Aprovação

Ministério da Fazenda – MFSecretaria da Receita Federal do Brasil – RFB

Coordenação-Geral de Atendimento e Educação Fiscal – Coaef

Ato Declaratório Executivo2 15/12/2015 16/12/2015 26 Requerimento de Admissão Temporária – RAT IN/RFB 1.412/2013

3 16/12/2015 17/12/2015 38 Siscomex – ZFM IN/RFB 1.412/2013

Ministério da Fazenda – MFSecretaria da Receita Federal do Brasil – RFB

Coordenação-Geral de Administração Aduaneira – Coana

Ato Declaratório Interpretativo 8 16/11/2015 17/11/2015 21 Pis – Pasep – Cofins – Bens e Serviços – Exportação – Variações Monetárias

– Taxa de Câmbio

Portaria 123 17/12/2015 23/12/2015 79 Zona Franca de Manaus – Siscomex – Habilitação Revoga ADE/Coana 33/2012

Ministério da Fazenda – MFSecretaria da Receita Federal do Brasil – RFB

Coordenação-Geral de Arrecadação e Cobrança – Codac

Ato Declaratório Executivo 34 05/11/2015 09/11/2015 25 CPMF – Código de Receita Altera ADE/Codac 61/2013

30 Informativo de Comércio Exterior AEB

Norma Nº Data DOU Pág Assunto Obs.

Ministério da Fazenda – MFSecretaria da Receita Federal do Brasil – RFB

Coordenação-Geral de Fiscalização – Cofis

Ato Declaratório Executivo

81 12/11/2015 23/11/2015 81 Imposto sobre a Renda Retido na Fonte – Programa Gerador da Declaração – PGD Dirf 2016

82 04/12/2015 08/12/2015 40 Escrituração Contábil Digital – ECD – Leiaute – Manual de Orientação Revoga ADE/Cofis 42/2015

83 04/12/2015 08/12/2015 40 Escrituração Contábil Fiscal – ECF – Leiaute – Manual de Orientação Revoga ADE/Cofis 60/2015

Ministério da Fazenda – MFSecretaria da Receita Federal do Brasil – RFB

Delegacia Especial da Receita Federal do Brasil de Fiscalização de Comércio ExteriorOrdem de Serviço 2 12/11/2015 16/11/2015 70 Siscomex – Habilitação Altera OS IRF/SPO 10/2012

Ministério da Fazenda – MFSecretaria da Receita Federal do Brasil – RFB

Inspetoria da Receita Federal do Brasil em Dionísio CerqueiraPortaria 1 14/11/2015 16/11/2015 70 ACI – Dionísio Cerqueira/SC – Transporte de Cargas – Tara – Cadastramento

Ministério da Fazenda – MFSecretaria do Tesouro Nacional – STN

Subsecretaria da Dívida Pública

Portaria

641 03/11/2015 04/11/2015 35 Proex – Equalização – Nota do Tesouro Nacional – Série “I” – NTN-I – Emissão – Autorização

712 01/12/2015 03/12/2015 40 Proex – Equalização – Nota do Tesouro Nacional – Série “I” – NTN-I – Emissão – Autorização

767 22/12/2015 24/12/2015 107 Proex – Notas do Tesouro Nacional – Série “I” – NTN-I – Emissão – Autorização

Ministério da Fazenda – MFSuperintendência de Seguros Privados – Susep

Circular

521 17/12/2015 18/12/2015 61 Provisão Técnica – Adequação de Passivos – Ativos Redutores – Capital de Risco – Crédito – Ativos – Títulos – Valores Mobiliários Altera Circular Susep 517/2015

522 17/12/2015 18/12/2015 63Sociedade Seguradora – Sociedade de Capitalização – Previdência Complementar – Ressegurador – Corretor de Resseguro – Arquivos – Encaminhamento

Revoga Circulares Susep 360/2008 e 247/2004

Resolução330 09/12/2015 15/12/2015 64 Seguradora – Corretora – Entidade Fechada – Constituição – Funcionamento

– Cadastro – Controle – Requisitos e Procedimentos

Altera Resoluções CNSP 173/2007 e 168/2007Revoga Resoluções 136/2005, 166/2007, 250/2012, 255/2012, 261/2012, 287/2013, 288/2013 e 290/2013

333 09/12/2015 15/12/2015 68 Susep – Regimento Interno Revoga Resolução CNSP 327/2015

Ministério da Integração Nacional – MINSuperintendência do Desenvolvimento do Nordeste – Sudene

Conselho Deliberativo

Resolução86 29/10/2015 04/11/2015 36 FDNE – 2016 – Diretrizes – Prioridades

87 29/10/2015 04/11/2015 36 FNE – 2016 – Diretrizes – Prioridades

Ministério da Integração Nacional – MINSuperintendência do Desenvolvimento do Nordeste – Sudene

Resolução 230 21/10/2015 04/11/2015 36 Sudene – Regimento Interno – Aprovação

Ministério do Meio Ambiente – MMAAgência Nacional de Águas – Ana

Resolução Conjunta ANA/DAEE-SP/IGAM-MG/INEA-RJ 1.382 07/12/2015 11/12/2015 64 Sistema Hidráulico Paraíba do Sul Revoga Resolução 211/2003

Ministério de Minas e Energia – MMEPortaria 556 28/12/2015 29/12/2015 49 Energia Elétrica – Importação – Uruguai

Ministério de Minas e Energia – MMEAgência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis – ANP

Resolução

52 02/12/2015 03/12/2015 70 Petróleo – Derivados – Gás Natural – GNL – Biocombustíveis – Instalações de Movimentação – Construção – Ampliação – Operação – Regulamentação Revoga Portaria ANP 170/1998

54 17/12/2015 18/12/2015 97 Comercial Exportadora – Atividade – Requisito – Regulamentação Revoga Portaria CNP-DIRAB 93 (09/06/1986)

55 17/12/2015 18/12/2015 97 Empresa de Comércio Exterior – Empresa Comercial Exportadora – Informações Mensais Altera Resolução ANP 17 (31/08/2004)

Ministério da Saúde – MSAgência Nacional de Vigilância Sanitária – Anvisa

Resolução49 11/11/2015 12/11/2015 53 Entorpecente – Psicotrópica – Precursora e Outras – Controle Especial –

Listas – Atualização Altera Portaria SVS/MS 344/1998

51 27/11/2015 30/11/2015 69 Denominações Comuns Brasileiras – DCB – Lista – Alteração Altera Resolução 64/2012

Ministério dos Transportes – MT

Portaria378 07/12/2015 08/12/2015 89 Programa de Investimento em Logística – 2015 – Rodovias – Contratos de

Concessão – Equilíbrio Econômico-Financeiro – Recomposição

399 17/12/2015 18/12/2015 136 Ferrovia – Contrato de Concessão – Diretrizes

Ministério dos Transportes – MTAgência Nacional de Transportes Terrestres – ANTT

Resolução

4.975 18/12/2015 21/12/2015 178 Ferrovia – Contrato de Concessão – Repactuação – Procedimentos e Diretrizes

4.977 22/12/2015 24/12/2015 390 Carga – Transporte Ferroviário – América Latina Logística Malha Paulista – ALLMP – Tarifas de Referência – Reajuste

4.985 22/12/2015 24/12/2015 392 Carga – Transporte Ferroviário – MRS Logística S.A. – Tarifas de Referência – Reajuste

Ministério dos Transportes – MTSuperintendência Regional em Rondônia e Acre

Portaria 200 04/12/2015 08/12/2015 91 BR-364 – Sena Madureira/Cruzeiro do Sul – Tráfego – Limite Máximo de Peso – PBT (Peso Bruto Total)

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Belo Horizonte-MG: 31 3259 3838 • Brasília-DF: 61 2103 4100 • Campinas-SP: 19 3254 2000 • Cerquilho-SP: 15 3288 4610Curitiba-PR: 41 2169 1570 • Goiânia-GO: 62 3941 0210 • Lauro de Freitas-BA: 71 3289 7600 • Manaus-AM: 92 3633 1618

Porto Alegre-RS: 51 4009 6100 • Rio de Janeiro-RJ: 21 2132 1314 • Santos-SP: 13 3222 2093São Paulo-SP: 11 3545 2500 • Vila Velha-ES: 27 3063 9672

O TECwin é um sistema facilitador de pesquisas sobre classificação de mercadorias, em que você encontra a Tarifa Externa Comum (TEC) e todas as demais informações para a sua importação. De modo rápido e simples, o usuário realiza buscas pelo código NCM ou mesmo por uma combinação de palavras.

Tributação, nomenclaturas, legislação, acordos internacionais, tratamentos administrativos são os destaques do TECwin.

TECwin: Em constante evolução para melhor informar nossos clientes

Sistema atualizado diariamente

Treinamento • Suporte Técnico • Consultoria Especializada • 6 milhões de acessos/ano

• A legislação mencionada na base está disponível na íntegra e possibilita o acesso às normas correlatas.

• Manual de Classificação de Mercadorias com pesquisa por palavras, por meio do nome científico, técnico ou comercial da mercadoria. O sistema permite ainda a pesquisa da íntegra de solução de consulta, solução de divergência, pareceres da OMA e outros normativos.

• Maior destaque para a vigência dos ex-tarifários.

• Planilha de cálculo com rateio das despesas item a item.

• Informações detalhadas sobre o Siscoserv.

Benefícios para assinantes TECwin:

• Treinamento gratuito do produto.

• Suporte técnico para navegação no sistema.

• Consultoria completa nas áreas de importação, exportação, tributária, fiscal, contábil, societária, trabalhista e previdenciária.*

• 30% de desconto em nossos cursos.

• 20% de desconto nos livros da Aduaneiras. * De acordo com o perfil contratado.

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32 Informativo de Comércio Exterior AEB

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Porto Alegre-RS: 51 4009 6100 • Rio de Janeiro-RJ: 21 2132 1314 • Santos-SP: 13 3222 2093São Paulo-SP: 11 3545 2500 • Vila Velha-ES: 27 3063 9672

www.aduaneiras.com.br

Foi desenvolvida para instalação em seu computador, visando a oferecer uma esti-mativa de custos e tributos incidentes na operação de importação, obtida a partir do código NCM da mercadoria.

Com a TecPlan, o importador, a partir do código NCM, terá acesso às alíquotas dos tributos incidentes na importação, tais como: I.I., IPI, ICMS, PIS-Importação e Cofi ns-Importação, moedas fi scais, assim como a estimativa dos valores de despesas nacionais e internacionais.

A TecPlan permite ao usuário salvar e imprimir as planilhas nos formatos PDF, XML e XLS e, assim, consultá-las sem a necessidade de conexão ativa com a Internet.

Disponibilizamos, nesta versão, um banco de dados para inclusão e controle de suas mercadorias. Essa opção tem por fi nalidade controlar e informar alterações que ocorram na NCM, nas alíquotas do I.I., IPI, PIS/Pasep, Cofi ns e na legislação publica-da no Diário Ofi cial da União, e, ainda, quando houver necessidade de Licença de Importação para o código NCM cadastrado por meio do seu part number.

A TecPlan requer uma conexão ativa com a Internet, pois todas as informações serão adquiridas por meio de nossos servidores.

TecPlanPlanilha de Custos Online integrada ao Tec Alert