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IMPRENSA OFICIAL PODER EXECUTIVO 10 DE NOVEMBRO DE 2017 EDIÇÃO 4323

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Prefeitura de Jundia

Imprensa Oficial do Municpio de JundiaEdio 4323 | 10 de novembro de 2017

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IMPRENSA OFICIALPODER EXECUTIVO

10 DE NOVEMBRO DE 2017 EDIO 4323

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SUMRIO

PODER EXECUTIVO

PODER LEGISLATIVO

Poder Legislativo......................................................................................................................69 a 79

Leis...................................................................................................................................................03Negcios Jurdicos e Cidadania.........................................................................................03Governo e Finanas................................................................................................................03Iprejun............................................................................................................................................04Esef..................................................................................................................................................04Cijun.................................................................................................................................................05 a 19Fumas.............................................................................................................................................20 a 25Planejamento Urbano e Meio Ambiente....................................................................26Infraestrutura e Servios Pblicos..................................................................................27 e 28Dae...................................................................................................................................................28Assistncia e Desenvolvimento Social.........................................................................28 a 31Cultura............................................................................................................................................31 a 35Faculdade de Medicina de Jundia...................................................................................35 e 36Educao.......................................................................................................................................36 a 38Administrao............................................................................................................................38 a 42Gesto de Pessoas..................................................................................................................42 a 60Decretos........................................................................................................................................61 a 65Portarias.......................................................................................................................................65 a 68

INEDITORIAL

Ineditorial......................................................................................................................................69

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LEISLEI N. 8.855, DE 30 DE OUTUBRO DE 2017Altera a Lei 7.396/2010, que exige uso de crach de identificao por funcionrios ou prestadores de servios em casas noturnas, restaurantes e estabelecimentos similares, para prever afixao de cartaz com informaes sobre a empresa responsvel pela segurana do evento.

O PREFEITO DO MUNICPIO DE JUNDIA, Estado de So Paulo, de acordo com o que decretou a Cmara Municipal em Sesso Ordinria realizada no dia 10 de outubro de 2017, PROMULGA a seguinte Lei:-Art. 1. A Lei n. 7.396, de 7 de janeiro de 2010, que exige uso de crach de identificao por funcionrios ou prestadores de servios em casas noturnas, restaurantes e estabelecimentos similares, passa a vigorar com as seguintes alteraes:Ementa:Exige, em casas noturnas, restaurantes e estabelecimentos similares, informaes sobre responsveis pelos servios de segurana.Art. 1. ()(...)Pargrafo nico - No caso do inciso VI, os estabelecimentos afixaro cartaz com dimenses adequadas, de modo destacado e de fcil visualizao, contendo, sobre a empresa responsvel pela segurana do local, nome, endereo, telefone e identificao do responsvel.Art. 2. A infrao desta lei implica multa de 10 (dez) Unidades Fiscais do Municpio-UFMs, dobrada na reincidncia. (NR)Art. 2. Esta lei entra em vigor na data de sua publicao.

LUIZ FERNANDO MACHADOPrefeito Municipal

Publicada na Imprensa Oficial do Municpio e registrada na Unidade de Gesto de Negcios Jurdicos e Cidadania da Prefeitura do Municpio de Jundia, aos trinta dias do ms de outubro de dois mil e dezessete.

FERNANDO DE SOUZAGestor da Unidade de Negcios Jurdicos e Cidadania

Secretrio Municipal

LEI N. 8.856, DE 30 DE OUTUBRO DE 2017Inclui no Calendrio Municipal de Eventos o ENCONTRO DE FUSCAS E DERIVADOS A AR DE JUNDIA (segundo domingo de outubro).

O PREFEITO DO MUNICPIO DE JUNDIA, Estado de So Paulo, de acordo com o que decretou a Cmara Municipal em Sesso Ordinria realizada no dia 10 de outubro de 2017, PROMULGA a seguinte Lei:-Art. 1o. includo no Calendrio Municipal de Eventos, criado pela Lei no 2.376, de 21 de novembro de 1979, o ENCONTRO DE FUSCAS E DERIVADOS A AR DE JUNDIA, promovido anualmente pela Associao Jundiaiense de Motores a Ar e Derivados (Fusca Clube Jundia) no segundo domingo de outubro.Art. 2o. Esta lei entra em vigor na data de sua publicao.

LUIZ FERNANDO MACHADOPrefeito Municipal

Publicada na Imprensa Oficial do Municpio e registrada na Unidade de Gesto de Negcios Jurdicos e Cidadania da Prefeitura do Municpio de Jundia, aos trinta dias do ms de outubro de dois mil e dezessete.

FERNANDO DE SOUZAGestor da Unidade de Negcios Jurdicos e Cidadania

Secretrio Municipal

LEI N. 8.857, DE 30 DE OUTUBRO DE 2017Inclui no Calendrio Municipal de Eventos o Espetculo DEUSAS QUE DANAM - FOLCLORES DO MUNDO (outubro).

O PREFEITO DO MUNICPIO DE JUNDIA, Estado de So Paulo, de acordo com o que decretou a Cmara Municipal em Sesso Ordinria realizada no dia 10 de outubro de 2017, PROMULGA a seguinte Lei:-Art. 1. includo no Calendrio Municipal de Eventos, criado pela Lei n. 2.376, de 21 de novembro de 1979, o Espetculo DEUSAS QUE DANAM FOLCLORES DO MUNDO, promovida anualmente por Sara Yacov Centro de Cultura Oriental no ms de outubro.Art. 2. Esta lei entra em vigor na data de sua publicao.

LUIZ FERNANDO MACHADOPrefeito Municipal

Publicada na Imprensa Oficial do Municpio e registrada na Unidade de Gesto de Negcios Jurdicos e Cidadania da Prefeitura do Municpio de Jundia, aos trinta dias do ms de outubro de dois mil e dezessete.

FERNANDO DE SOUZAGestor da Unidade de Negcios Jurdicos e Cidadania

Secretrio Municipal

NEGCIOS JURDICOS E CIDADANIA

PROCON DE JUNDIARua Baro de Jundia, 153 Anexo Cmara Municipal Centro -

CEP 13201- 010 - Jundia/SP

Atendimento no ms de Outubro/2017:

Atendimentos Realizados nas Seguintes reas TOTAL 1000 Alimentos 002000 Sade 703000 Habitao 184000 Produtos 2835000 Servios 2695000 Servios Essenciais 3096000 Assuntos Financeiros 5047000 Fiscalizao 00Extra Procon 47Total de Atendimentos 1.500

Atividades Realizadas Pelo Procon Jundia Carta de Informaes Preliminares (CIP) 601Audincias Realizadas 251Visitas Fiscalizatrias 00Autos de Infrao Lavrados 00 Processos Encerrados 272TOTAL 2.624

Sendo o que havia para o momento, reiteramos na oportunidade, protestos de estima e considerao.

Atenciosamente

Gabriela Ribas GlinternikCoordenadora Procon Jundia

Fernando de SouzaGestor em Neg. Jurdicos e

Cidadania

UNIDADE DE GESTO DE GOVERNO E FINANASDEPARTAMENTO DE RECEITA TRIBUTRIA

Roseli Conceio de Paiva, no uso de suas atribuies legais, faz saber:Ficam os contribuintes abaixo relacionados, notificados a comparecer no 1 andar desta Prefeitura de Jundia, Balco do Empreendedor, num prazo de 30 (trinta) dias, a contar da data da publicao, para tratar de assunto referente ao Cadastro Fiscal Mobilirio.

CFM: Razo Social: 2.886-0 NOVA AMLIA COMERCIAL LTDA.120.343-6 JOS ALISSON SANTOS SILVA 06966425575

ROSELI CONCEIO DE PAIVADiretora

GOVERNO E FINANAS

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IPREJUN RETIFICAO IPREJUN

NA EDIO N 4319 DE 25 DE OUTUBRO DE 2017NA PORTARIA N 916, DE 20 DE OUTUBRO DE 2017 Onde se l:. de 17/10/2017 a 18/01/2018...

Leia-se: de 17/10/2017 a 18/10/2017...

NA EDIO N 4313 DE 04 DE OUTUBRO DE 2017NA PORTARIA N 880, DE 29 DE SETEMBRO DE 2017 Onde se l:. Grupo TEC...

Leia-se: Grupo ESP...

Joo Carlos FigueiredoDiretor Presidente

PORTARIA N 960, DE 08 DE NOVEMBRO DE 2017Resolve conceder servidora MARCIA SEREGATTI DE CARVALHO, Cozinheira, pertencente ao quadro de pessoal estatutrio da P.M.J., Auxlio-Doena por 60 (sessenta) dias, de 02/11/2017 a 31/12/2017, revogadas as disposies em contrrio.

PORTARIA N 961, DE 08 DE NOVEMBRO DE 2017Resolve conceder servidora MARGARETE PINTO DA CUNHA, Tcnico de Enfermagem, pertencente ao quadro de pessoal estatutrio da P.M.J., Auxlio-Doena por 67 (sessenta e sete) dias, de 26/10/2017 a 31/12/2017, revogadas as disposies em contrrio.

PORTARIA N 962, DE 08 DE NOVEMBRO DE 2017Resolve conceder servidora FLORIPES FERREIRA, Cozinheira, pertencente ao quadro de pessoal estatutrio da P.M.J., Auxlio-Doena por 60 (sessenta) dias, de 02/11/2017 a 31/12/2017, revogadas as disposies em contrrio.

PORTARIA N 963, DE 08 DE NOVEMBRO DE 2017Resolve conceder servidora FLORINDA OLIVEIRA BALEEIRO, Tcnico de Enfermagem, pertencente ao quadro de pessoal estatutrio da P.M.J., Auxlio-Doena por 60 (sessenta) dias, de 25/10/2017 a 23/12/2017, revogadas as disposies em contrrio.

PORTARIA N 964, DE 08 DE NOVEMBRO DE 2017Resolve conceder servidora ISABEL PRUDENCIO, Cozinheira, pertencente ao quadro de pessoal estatutrio da P.M.J., Auxlio-Doena por 67 (sessenta e sete) dias, de 26/10/2017 a 31/12/2017, revogadas as disposies em contrrio.

PORTARIA N 965, DE 08 DE NOVEMBRO DE 2017Resolve conceder servidora GRAZIELA FERREIRA BARBOSA DOS SANTOS, Cozinheira, pertencente ao quadro de pessoal estatutrio da P.M.J., Auxlio-Doena por 06 (seis) dias, de 26/10/2017 a 31/10/2017, revogadas as disposies em contrrio.

PORTARIA N 966, DE 08 DE NOVEMBRO DE 2017Resolve conceder servidora IRACY DE FATIMA PEREIRA SILVA, Cozinheira, pertencente ao quadro de pessoal estatutrio da P.M.J., Auxlio-Doena por 07 (sete) dias, de 25/10/2017 a 31/10/2017, revogadas as disposies em contrrio.

PORTARIA N 967, DE 08 DE NOVEMBRO DE 2017Resolve conceder servidora CRISTHIANE ARGEMIRA GUIMARES DE TOLEDO, Professor de Educao Bsica I, pertencente ao quadro de pessoal estatutrio da P.M.J., Auxlio-Doena por 60 (sessenta) dias, de 10/10/2017 a 08/12/2017, revogadas as disposies em contrrio.

PORTARIA N 968, DE 08 DE NOVEMBRO DE 2017Resolve prorrogar o Auxlio-Doena concedido ao servidor MARCOS ANTONIO AMADI, Motorista de Veculos Leves, pertencente ao quadro de pessoal estatutrio da P.M.J., por 10 (dez) dias, de 27/10/2017 a 05/11/2017, revogadas as disposies em contrrio.

PORTARIA N 969, DE 08 DE NOVEMBRO DE 2017Resolve prorrogar o Auxlio-Doena concedido a servidora CLARINDA MARQUES PEREIRA, Agente de Servios Operacionais, pertencente ao

quadro de pessoal estatutrio da P.M.J., por 10 (dez) dias, de 26/10/2017 a 04/11/2017, revogadas as disposies em contrrio.

PORTARIA N 970, DE 08 DE NOVEMBRO DE 2017Resolve conceder servidora SILVIA APARECIDA FERREIRA LEANOS, Cozinheira, pertencente ao quadro de pessoal estatutrio da P.M.J., Auxlio-Doena por 30 (trinta) dias, de 03/10/2017 a 01/11/2017, revogadas as disposies em contrrio.

PORTARIA N 971, DE 08 DE NOVEMBRO DE 2017Resolve prorrogar o Auxlio-Doena concedido a servidora LETICIA CAROLINA C. F. B. R. LACERDA PETRACHIM, Guarda Municipal, pertencente ao quadro de pessoal estatutrio da P.M.J., por 20 (vinte) dias, de 14/10/2017 a 02/11/2017, revogadas as disposies em contrrio.

PORTARIA N 972, DE 08 DE NOVEMBRO DE 2017Resolve conceder servidora MARIA CRISTINA RIGOLO, Professor de Educao Bsica I, pertencente ao quadro de pessoal estatutrio da P.M.J., Auxlio-Doena por 40 (quarenta) dias, de 29/09/2017 a 07/11/2017, revogadas as disposies em contrrio.

PORTARIA N 973, DE 08 DE NOVEMBRO DE 2017Resolve prorrogar o Auxlio-Doena concedido ao servidor RUBENS PROCOPIO ALVES, Pedreiro, pertencente ao quadro de pessoal estatutrio da P.M.J., por 61 (sessenta e um) dias, de 01/11/2017 a 31/12/2017, revogadas as disposies em contrrio.

PORTARIA N 974, DE 08 DE NOVEMBRO DE 2017Resolve conceder ao servidor CEZAR BEZERRA DE MELO, Enfermeiro, pertencente ao quadro de pessoal estatutrio da P.M.J., Auxlio-Doena por 90 (noventa) dias, de 25/10/2017 a 22/01/2018, revogadas as disposies em contrrio.

PORTARIA N 975, DE 08 DE NOVEMBRO DE 2017Resolve conceder ao servidor ANTONIO LUIZ DOS SANTOS, Agente de Servios Operacionais, pertencente ao quadro de pessoal estatutrio da P.M.J., Auxlio-Doena por 90 (noventa) dias, de 17/10/2017 a 14/01/2018, revogadas as disposies em contrrio.

PORTARIA N 976, DE 08 DE NOVEMBRO DE 2017Resolve conceder servidora MARIA APARECIDA PEREIRA BARRETO, Cozinheira, pertencente ao quadro de pessoal estatutrio da P.M.J., Auxlio-Doena por 06 (seis) dias, de 02/11/2017 a 07/11/2017, revogadas as disposies em contrrio.

PORTARIA N 977, DE 08 DE NOVEMBRO DE 2017Resolve conceder servidora TABATA KASSIANE DE LIMA, Agente de Desenvolvimento Infantil, pertencente ao quadro de pessoal estatutrio da P.M.J., Auxlio-Doena por 15 (quinze) dias, de 24/10/2017 a 07/11/2017, revogadas as disposies em contrrio.

JOO CARLOS FIGUEIREDODiretor Presidente

DESPACHO DE HOMOLOGAO DO SR. DIRETOR DA ESCOLA SUPERIOR DE EDUCAO FSICA DE JUNDIA.

CONVITE: 006/17 De 25 de Outubro de 2017.

OBJETO: Aquisio de Materiais de Limpeza e HigieneHOMOLOGAO: Conforme consta nos autos homologa os itens 02, 04, 05, 07, 09, 10, 12 e 13 para a empresa Pratika Jundia Comrcio de Produtos de Limpeza Ltda EPP no valor total de R$ 2.088,06 (Dois Mil e Oitenta e Oito Reais e Seis Centavos), os itens 03, 06, 08, 11, 14 e 15 para a empresa A. Paula de Moraes EPP no valor total de R$ 1.758,40 ( Mil Setecentos e Cinquenta e Oito Reais e Quarenta Centavos) do presente convite pelos menores preos apresentados e por atenderem as exigncias da carta convite.

Jundia, 10 de Novembro de 2017.Prof. Dr. Davi Rodrigues Poit

Diretor

ESEF

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COMPANHIA DE INFORMTICA DE JUNDIA CIJUN

PORTARIA N. 012/2017 DE 10 de NOVEMBRO DE 2017

A DIRETORIA COLEGIADA DA COMPANHIA DE INFORMTICA DE JUNDIA - CIJUN, no uso das atribuies que lhe confere o art. 20, do Estatuto Social, por intermdio de seu Diretor Presidente,CONSIDERANDO, o quanto determina o art. 40, da Lei n 13.303, de 30 de Junho de 2016, que dispe sobre o estatuto jurdico da empresa pblica, da sociedade de economia mista e de suas subsidirias, no mbito da Unio, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municpios; eCONSIDERANDO, ainda, o disposto no art. 5, do Decreto Municipal n 27.014, de 05 de julho de 2017.

RESOLVE:

Art. 1. Aprovar o Regulamento Interno de Licitaes e Contratos da CIJUN - Anexo I, contendo as normas e os procedimentos para a contratao, por licitao, dispensa ou inexigibilidade, de obras, bens e servios, bem como para alienao de bens pela Companhia de Informtica de Jundia, para atendimento de suas necessidades e consecuo de seus fins institucionais. Pargrafo nico. A ntegra do Regulamento e seus anexos ser publicada no portal da CIJUN.Art. 2. Esta portaria entra em vigor na data de sua publicao.

-----------------------------------------------------------------AMAURI MARQUEZI DE LUCA

Diretor Presidente

ANEXO I

REGULAMENTO INTERNO DE LICITAES E CONTRATOS DA COMPANHIA DE INFORMTICA DE JUNDIA - CIJUN

A DIRETORIA COLEGIADA DA COMPANHIA DE INFORMTICA DE JUNDIA - CIJUN, no uso das atribuies que lhe confere o art. 20, do Estatuto Social da CIJUN, por intermdio de seu Diretor Presidente, tendo em vista o disposto no art. 40, da Lei n 13.303/2016 e no art. 5 do Decreto Municipal n 27.014, de 05 de julho de 2017.

Regulamenta:

CAPTULO I DISPOSIES GERAIS

Art. 1 As licitaes realizadas pela Companhia de Informtica de Jundia - CIJUN ficam sujeitas aos comandos previstos na legislao, especialmente na Lei n 13.303/2016, na legislao especial aplicvel ao tratamento diferenciado e favorecido s microempresas, empresas de pequeno porte, sociedades cooperativas de consumo e microempreendedores individuais de que trata a Lei Complementar n 123/2006, aos princpios do Direito Privado, aos que regem a atuao da Administrao Pblica e ao presente Regulamento.

1 Aplicam-se as disposies deste Regulamento aos procedimentos licitatrios, processados pelo Departamento de Compras e Licitaes, regidos por poltica interna especfica.

2 Os procedimentos licitatrios devero ser pautados, ainda, pelas disposies do Cdigo de Conduta e Integridade da CIJUN.

3 Para a aplicao adequada deste Regulamento, poder se fazer necessria a ponderao de normas, valores, bens e interesses, a fim de que a finalidade ltima de suas regras possam ser alcanadas e, consequentemente, tuteladas. Neste processo sero consideradas, alm da legislao ptria, as diretrizes traadas pelos rgos de controle e os princpios fundamentais, gerais e setoriais do Estado brasileiro.

Art. 2 Para os fins deste Regulamento considera-se:

I - Licitao - procedimento administrativo formal, disposto pela ordenao lgica e temporal de atos que, observando os princpios da isonomia e da busca pela proposta mais vantajosa, visa a aquisio de bens e contratao de servios.

II - Compra Direta - procedimento administrativo formal, disposto pela ordenao lgica e temporal de atos, tendente aquisio de bens e contratao de servios de forma direta, por meio de dispensa de licitao, nos estritos limites permitidos em lei, ou por meio de inexigibilidade de licitao, em conformidade com os requisitos estabelecidos na legislao.

CIJUNIII - Requisio de Compras (RC) - documento de proposio de instaurao de procedimento licitatrio, que dever conter todas as justificativas e demais informaes consolidadas e necessrias ao respectivo procedimento.

IV - Edital/Instrumento Convocatrio - documento pelo qual se divulga o objeto a ser licitado e a minuta de contrato, bem como regula o procedimento licitatrio a ser realizado, estabelecendo todas as condies de participao e o critrio de julgamento adotado.

V - Termo de Referncia (TR) - documento que contm a descrio detalhada do objeto a ser contratado, de forma clara e precisa, com todas as suas especificaes, condies e prazo de execuo, anexado ao edital da licitao cuja modalidade for Prego ou Compra Direta.

VI - Projeto Bsico (PB) - documento que contm a descrio detalhada do objeto a ser contratado, de forma clara e precisa, com todas as suas especificaes, condies e prazo de execuo, anexado ao edital da licitao, utilizado para contratao de obras e servios ou complexo de obras ou de servios objeto da licitao, nos termos do artigo 42 - inciso VIII da Lei n13.303/2016, ressalvada aquela cuja modalidade seja Prego.

VII - Ata de Registro de Preos - documento pelo qual o Licitante registrado se obriga a executar o objeto licitado, se e quando demandado, pelo preo e nas condies registradas.

VIII - Unidade de Compras e Licitaes - unidade, integrante da estrutura da CIJUN, subordinada a Diretoria Administrativa e Financeira, responsvel, dentre outras atividades previstas neste Regulamento e em Poltica ou Manual especfico do departamento, pela elaborao dos editais de licitao e, conforme o caso, pelo processamento dos procedimentos licitatrios e demais documentos relacionados s compras e contrataes da CIJUN.

IX - Unidade Requisitante - Unidade ou Diretoria especfica que solicita a realizao do procedimento licitatrio, responsvel, dentre outras atividades previstas neste Regulamento, pela elaborao da RC que prope a instaurao do procedimento licitatrio e de seus anexos, notadamente a pesquisa de preos e o Projeto Bsico ou o Termo de Referncia, conforme o caso.

X - Equipe Tcnica - equipe, normalmente integrante da Unidade Requisitante, composta por colaboradores da CIJUN, responsvel, dentre outras atividades previstas neste Regulamento, pelas anlises tcnicas que devem subsidiar as decises do Pregoeiro ou da Comisso de Licitao, especialmente as referentes anlise e ao julgamento da proposta, da habilitao e de eventuais recursos, bem como resposta a questionamentos e impugnaes.

XI - Comisso Especial de Licitao (CEL) - comisso responsvel, dentre outras atividades previstas neste Regulamento, pela conduo e julgamento das licitaes, ressalvadas aquelas cuja modalidade for Prego.

XII - Pregoeiro - colaborador, devidamente habilitado, responsvel, dentre outras atividades previstas neste Regulamento, pela conduo e julgamento das licitaes promovidas sob a modalidade Prego, em sua forma eletrnica ou presencial.

XIII - Equipe de Apoio - equipe responsvel, dentre outras atividades previstas neste Regulamento, por auxiliar o Pregoeiro durante a conduo das licitaes promovidas sob a modalidade Prego, em sua forma eletrnica ou presencial.

XIV - Autoridade Competente - o Diretor Presidente da CIJUN ou diretor por ele formalmente designado, responsvel, dentre outras atividades previstas neste Regulamento, por autorizar a instaurao e a homologao ou encerramento de licitaes, de procedimentos de pr-qualificao e de processos de aplicao de sano.

XV - Gestor da Ata - colaborador da CIJUN responsvel, dentre outras atividades previstas neste Regulamento, pelo gerenciamento de Ata de Registro de Preos.

XVI - Gestor do Contrato - colaborador da CIJUN responsvel, dentre outras atividades previstas neste Regulamento, pelo acompanhamento e fiscalizao do contrato formalizado com terceiros.

XVII - Diretoria Jurdica - unidade, integrante da estrutura da CIJUN, responsvel, para efeitos deste regulamento, pela aprovao de minutas de editais, contratos e atas de registro de preos, pelo

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assessoramento jurdico da Comisso Especial de Licitao e Pregoeiros quanto aos aspectos jurdicos dos procedimentos licitatrios, recursos administrativos, procedimentos de aplicao de sano, pelo assessoramento dos Gestores no acompanhamento dos contratos administrativos e pela anlise e emisso de manifestao escrita sobre expedientes relacionados aos aspectos jurdicos das contrataes.

XVIII - Diretor Administrativo e Financeiro - autoridade responsvel, para efeitos deste regulamento, pela aprovao das previses oramentrias e financeiras necessrias realizao dos procedimentos licitatrios, bem como para aprovao de Requisies de Compras tendentes a aquisio de bens e contratao de servios atinentes sua rea de competncia.

XIX - Sistema Eletrnico de Informaes (SEI) - sistema de gesto de processos administrativos e documentos eletrnicos disponveis para usurios internos e externos, que contempla: assinatura eletrnica de documentos produzidos eletronicamente; instruo e gesto de informaes, documentos e processos; comunicao e demais atos processuais; intercmbio eletrnico de informaes com as reas competentes.

XX - Contratao semi-integrada: contratao que envolve a elaborao e o desenvolvimento do projeto executivo, a execuo de obras e servios de engenharia, a montagem, a realizao de testes, a pr-operao e as demais operaes necessrias e suficientes para a entrega final do objeto, de acordo com o estabelecido nos 1o e 3o do artigo 42 da Lei n 13.303/2016.

XXI - Contratao integrada: contratao que envolve a elaborao e o desenvolvimento dos projetos bsico e executivo, a execuo de obras e servios de engenharia, a montagem, a realizao de testes, a pr-operao e as demais operaes necessrias e suficientes para a entrega final do objeto, de acordo com o estabelecido nos 1o, 2o e 3o do artigo 42 da Lei n 13.303/2016.

Art. 3 Todos os colaboradores envolvidos nos procedimentos mencionados neste Regulamento devero possuir qualificao tcnica para o desempenho de suas funes, notadamente os que desempenharem funes tcnicas, tais como os integrantes da Equipe Tcnica e os Gestores de Ata e de Contrato, os quais devero possuir conhecimento tcnico condizente com a natureza e complexidade do objeto licitado, bem como ocupar cargo de nvel gerencial.

Art. 4 Os papis de Pregoeiro, Equipe de Apoio e Comisso Especial de Licitao sero desempenhados, em sua maioria, por colaboradores integrantes do quadro de pessoal da CIJUN, nomeados em Ato de Designao pela Autoridade Competente.

1 A funo de Pregoeiro somente poder ser exercida por colaborador integrante do quadro efetivo de pessoal da CIJUN, que tenha habilitao tcnica especfica para a funo, devendo ser devidamente demonstrada nos autos de cada procedimento licitatrio, na modalidade Prego, instaurado.

2 Em observncia ao princpio da segregao de funes, os colaboradores da Unidade de Compras e Licitaes no devero integrar Equipes Tcnicas, no devendo, ainda, serem designados para a gesto de contratos ou de atas de registro de preos, bem como outras funes que se mostrem incompatveis com tal princpio.

3 A Comisso Especial de Licitao somente deliberar com a presena de 03 (trs) membros, sendo um deles, necessariamente, o Presidente da Comisso.

Art. 5 Todos os colaboradores envolvidos nos procedimentos disciplinados por este Regulamento devero, nos limites das respectivas atribuies, prestar, por escrito, informaes no mbito de aes judiciais, representaes junto ao Tribunal de Contas do Estado, inquritos administrativos ou sindicncias, notificaes, peties, solicitaes de auditoria e de procedimentos anlogos, atuando de modo cooperativo e responsvel.

Art. 6 A descontinuidade dos fornecimentos e dos servios prestados CIJUN dever ser evitada, atravs de uma atuao clere e eficiente, por todos os envolvidos no procedimento licitatrio, dentro de suas respectivas atribuies.

1 Os procedimentos internos e externos das licitaes destinadas substituio dos contratos celebrados com fundamento em dispensa de licitao em razo de situao emergencial, nos termos do artigo 29, inciso XV da Lei n 13.303/2016, sero conduzidos sob o regime

prioritrio.

2 Nos casos em que seja caracterizada a efetiva situao de emergncia, a Unidade Requisitante dever iniciar os trabalhos para a realizao de procedimento licitatrio juntamente com eventual procedimento de contratao direta relativo ao mesmo objeto, sob regime prioritrio, informando esta condio a Unidade de Compras e Licitaes e Diretoria imediata.

3 A Unidade de Compras e Licitaes, ao receber uma demanda devidamente identificada como prioritria nos termos do 1 deste artigo, dever priorizar sua tramitao.

Art. 7 Fica estabelecida, no mbito da Companhia de Informtica de Jundia - CIJUN, a adoo preferencial do Prego, tanto na forma presencial como eletrnica, como modalidade licitatria para aquisio de bens e servios comuns, assim definidos no art. 1, pargrafo nico, da Lei n 10.520/02.

CAPTULO IIDAS DIRETRIZES PARA O PLANEJAMENTO DA LICITAO E

COMPRA DIRETA

Art. 8. Identificada a necessidade de determinado objeto e listados os resultados esperados e os requisitos necessrios e suficientes ao seu atendimento, a Unidade Requisitante dever:

I - avaliar as alternativas internas para atendimento da demanda, quantificando, valorando e avaliando os riscos de cada uma delas;

II - no havendo ou no sendo conveniente a adoo de alternativa interna, estudar as solues existentes no mercado (inclusive com consultas a outros entes pblicos), quantificando, valorando e avaliando os riscos de cada uma delas; e

III - ponderar as solues existentes, optando, justificadamente, pela mais vantajosa.

Art. 9. Definida a soluo que melhor atender necessidade, a Unidade Requisitante elaborar o Termo de Referncia ou Projeto Bsico, conforme o caso, observados, dentre outros, os seguintes cuidados:

I - dever realizar detalhamento das condies de execuo da demanda, de modo a permitir ao interessado a exata compreenso do objeto e dos direitos e obrigaes a serem assumidos em caso de contratao;

II - dever parcelar o objeto em tantas parcelas quantas forem necessrias ao aproveitamento das peculiaridades de mercado, visando ampla competio e economicidade da contratao, ressalvados os casos de indivisibilidade do objeto, de prejuzo ao conjunto, ou de perda de economia de escala;

III - no poder prever requisitos ou condies que venham a restringir injustificadamente a competio ou a direcionar a licitao;

IV - dever levar em considerao as prticas e critrios de sustentabilidade socioambiental e as polticas de desenvolvimento nacional previstas em legislao especfica; e

V - dever observar a Poltica de Integridade nas Transaes com Partes Interessadas, que ser estabelecida em ato normativo prprio no mbito da CIJUN.

Seo IPesquisa de Preos e Valor Estimado da Licitao

Art. 10. Elaborado o Termo de Referncia ou Projeto Bsico, a Unidade Requisitante iniciar as providncias para a realizao da pesquisa de preos, a fim de obter o valor estimado da licitao ou obteno da melhor proposta para a compra direta.

Art. 11. No processo de formao do valor estimado da licitao (pesquisa de preos), a Unidade Requisitante dever consultar o maior nmero possvel de fontes, com destaque para:

I. contratos ou atas de registro de preos celebrados por outros rgos ou entidades da Administrao Pblica;

II. valores fixados por rgos oficiais ou estabelecidos em publicaes especializadas ou em sites de fornecedores e de comparao de preos;

III. contratos firmados pela iniciativa privada em condies anlogas s

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da Administrao Pblica;

IV. valores cotados por fornecedores atuantes no respectivo mercado; e

V. preos praticados em contratao anterior, devidamente atualizados por ndices gerais ou setoriais para correo de contratos.

Pargrafo nico. O procedimento de pesquisa de preos a ser realizado nas licitaes para a contratao de obra ou servio de engenharia dever observar as determinaes normativas em vigor, notadamente a Lei n 13.303/2016, e, subsidiariamente, no que couber, as disposies deste Regulamento.

Art. 12. consulta a ser realizada junto aos fornecedores atuantes no respectivo mercado, sero anexados o Termo de Referncia ou Projeto Bsico e, quando houver, o(s) modelo(s) de planilha(s) de preos formulado(s) pela Unidade Requisitante.

1. Poder ser solicitado aos fornecedores pesquisados que forneam esclarecimentos necessrios melhor definio do objeto a ser licitado e elaborao do edital, tais como requisitos tcnicos e certificaes essenciais execuo do objeto licitado, bem como ndices de reajuste e normas coletivas adotadas.

2. O prazo para a apresentao de cotaes pelos fornecedores consultados ser fixado pela Unidade Requisitante, de acordo com a complexidade do objeto e da(s) planilha(s) a ser(em) preenchida(s), podendo ser prorrogado a seu critrio.

3. A Unidade Requisitante dever, por ocasio da pesquisa de preos junto a fornecedores privados, verificar, com o auxlio da Unidade de Compras e Licitaes, a compatibilidade dos objetivos sociais de cada empresa pesquisada com o objeto a ser licitado.

Art. 13. A Unidade Requisitante dever explicitar o processo de formao de preos na Requisio de Compras que propuser a instaurao do procedimento licitatrio, anexando as consultas realizadas e as respostas obtidas.

1. Nas hipteses em que forem recebidas cotaes discrepantes entre si, o(s) responsvel(is) pela realizao da pesquisa de preos na Unidade Requisitante dever(o) se certificar da correta compreenso, pelos fornecedores consultados, do objeto licitado, podendo disponibilizar novo prazo para que estes possam sanear seus oramentos.

2. Se as discrepncias referidas no pargrafo anterior ainda assim permanecerem, devero ser fixados os critrios para a seleo dos oramentos formadores do valor estimado da licitao, sendo justificado na Requisio de Compras, que propuser a instaurao do procedimento licitatrio, eventuais excluses ou ajustes dos valores orados.

Art. 14. Caso se verifique, aps a realizao da pesquisa de preos, a necessidade de se alterar o Termo de Referncia ou Projeto Bsico, a Unidade Requisitante dever formular novo levantamento de preos, ressalvadas as hipteses em que a mudana processada no afetar a escala ou a valorao do objeto.

Art. 15. A Unidade de Compras e Licitaes, poder, mediante solicitao, auxiliar a Unidade Requisitante na obteno de oramentos para compor o valor estimado da contratao.

Seo IIDo Sigilo dos Oramentos

Art. 16. Uma vez instaurado o procedimento licitatrio e publicado o edital, o valor estimado obtido ser sigiloso at a abertura das propostas ou at o incio da sesso de lances, conforme o caso.

1. A CIJUN poder dar publicidade ao valor estimado, desde que haja justificativa prvia pela Unidade Requisitante, devidamente consignada na Requisio de Compras, sobre a necessidade de tal divulgao com a publicao do edital.

2. Para os critrios de julgamento por Maior Desconto e Melhor Tcnica, o valor estimado, valor do prmio ou remunerao constaro obrigatoriamente do edital da licitao.

3. Independentemente do carter sigiloso dos oramentos, o valor estimado da licitao dever ser informado aos rgos de controle externo e interno, quando solicitado, mediante registro em documento formal de disponibilizao a ser expedido pela Unidade de Compras e Licitaes.

4. Ainda que sigiloso, qualquer alterao do valor estimado, que implique na alterao de quantitativos e demais condies que afetem a elaborao de propostas, implicar na republicao do edital pelos mesmos termos e prazos originais.

Seo IIIRequisio de Compras

Art. 17. O procedimento licitatrio dever ser proposto pela Unidade Requisitante, por meio de Requisio de Compras, na qual devero estar anexados o Termo de Referncia ou Projeto Bsico, conforme o caso, o procedimento de pesquisa de preos, bem como todos os demais documentos necessrios propositura.

1 A Requisio de Compras dever conter todas as justificativas que iro suportar a licitao, especialmente as referentes:

I. escolha da soluo mais adequada ao atendimento da necessidade;

II. ao procedimento de pesquisa de preos realizado e aos critrios adotados para a seleo dos oramentos formadores do valor estimado;

III. a justificativa da necessidade de publicao do valor estimado, quando for o caso;

IV. aos requisitos de aceitao e de pontuao das propostas, quando o critrio de julgamento envolver anlise tcnica, e s exigncias habilitatrias indispensveis garantia do cumprimento das obrigaes;

V. adoo do Sistema de Registro de Preos, quando for o caso;

VI. aos mecanismos de manuteno do equilbrio econmico-financeiro eventualmente adotados no futuro contrato;

VII. a possibilidade ou no de aceitao de participao no certame de empresas constitudas em consrcio, conforme o objeto da licitao.

2 Mediante justificativa na Requisio de Compras que propuser a instaurao da licitao, poder ser celebrado mais de um contrato para o mesmo objeto, notadamente nas hipteses em que a redundncia se fizer necessria.

3 A Unidade de Compras e Licitaes, com auxlio da Auditoria Interna e Diretoria Jurdica, disponibilizar manuais e modelos a fim de orientar as Unidades Requisitantes na elaborao da Requisio de Compras e de seus anexos.

CAPTULO IIIDA DISPENSA E DA INEXIGIBILIDADE DE LICITAO

Seo ILicitao Dispensada

Art. 18. A comercializao, prestao ou execuo, de forma direta pela CIJUN, de produtos e servios especificamente relacionados ao seu objeto social, a outros rgos da Administrao Pblica ou a entidades de carter privado independe da prvia realizao de licitao.

Art. 19. Fica igualmente dispensada a licitao quando a contratao com terceiros, destinada a escolha de parceiros privados para aquisio de bens ou servios pela CIJUN, esteja associada a suas caractersticas particulares, vinculada a oportunidades de negcio previamente definidas e especificadas em seu Planejamento Estratgico, justificando-se a inviabilidade de procedimento competitivo.

Seo IIDispensa de Licitao

Art. 20. A licitao dispensvel, no mbito da CIJUN, nas hipteses previstas no art. 29, caput, da Lei n 13.303/2016.

Art. 21. As dispensas por menor valor podero ocorrer observados os seguintes critrios:

I - para obras e servios de engenharia de valor at R$100.000,00 (cem mil reais), desde que no se refiram a parcelas de uma mesma obra ou servio ou ainda a obras e servios de mesma natureza e no mesmo local que possam ser realizadas conjunta e concomitantemente;

II - para outros servios e compras de valor at R$50.000,00 (cinquenta mil reais) e para alienaes, nos casos previstos neste regulamento,

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desde que no se refiram a parcelas de um mesmo servio, compra ou alienao de maior vulto que possa ser realizado de uma s vez.

Pargrafo nico. Os valores estabelecidos nos incisos I e II do caput podem ser alterados, para refletir a variao de custos devidamente justificada e demonstrada, por deliberao do Conselho de Administrao da CIJUN.

Seo IIIDo Tratamento Diferenciado e Favorecido s Microempresas,

Empresas de Pequeno Porte e Microempreendedores Individuais nas Compras Diretas

Art. 22. Nas contrataes diretas por dispensa de valor, nos termos do artigo anterior, ser dada preferncia de contratao com Microempresas (ME), Empresas de Pequeno Porte (EPP) ou Microempreendedores Individuais (MEI), em conformidade com a Lei Complementar n 123/06, desde que observados, no que couber, os seguintes critrios:

I - O valor praticado por ME, EPP ou MEI dever ser o menor ou, no o sendo, estar dentro do limite de at 10% (dez por cento) acima do menor valor encontrado, caso a pesquisa de preos tenha obtido oramentos de fornecedores no enquadrados no tratamento diferenciado e favorecido, o que dever ser devidamente justificado nos autos do procedimento administrativo;

II - Os documentos da ME, EPP ou MEI que demonstrem regularidade fiscal e trabalhista, em conformidade com os procedimentos estabelecidos na poltica interna correspondente, no tenham qualquer restrio;

III - A ME, EPP ou MEI esteja sediada no Municpio de Jundia ou na regio, em conformidade com os critrios estabelecidos no art. 87 deste Regulamento, atendidas as peculiaridades do objeto da contratao.

1. A contratao preferencial com ME, EPP ou MEI somente poder ocorrer mediante declarao formal, subscrita por representante legal da empresa a ser contratada, nos termos do art. 90, e em conformidade com o modelo contido no Anexo III deste Regulamento.

Art. 23. A CIJUN no realizar a contratao direta com ME, EPP ou MEI quando presentes quaisquer das hipteses previstas no art. 10, I e II, do Decreto Municipal n 26.852/2017, mediante justificativa apresentada pelo agente da Unidade de Compras e Licitaes e devidamente ratificada pelo Diretor Presidente.

Art. 24. A Unidade de Compras e Licitaes far constar no Cadastro de Fornecedores da CIJUN a informao individualizada do enquadramento como ME, EPP ou MEI, para os fins desta seo, sendo de responsabilidade das empresas beneficirias informar a perda dessa qualidade.

Seo IVInexigibilidade de Licitao

Art. 25. inexigvel a licitao quando houver inviabilidade de competio que fundamente licitao prvia para aquisio de produtos ou contratao de servios, pela CIJUN, em especial quando presentes as hipteses previstas no art. 30, caput, da Lei n 13.303/2016.

Seo VDisposies Gerais

Art. 26. Para todas as contrataes diretas, realizadas tanto por dispensa como por inexigibilidade de licitao, a Unidade de Compras e Licitaes, aps obteno do vencedor a ser contratado, verificar, alm dos demais documentos especficos para cada tipo de contratao eventualmente exigidos, as condies de habilitao fiscal e trabalhista por meio da Certido Conjunta Negativa ou Positiva com Efeitos de Negativa da Unio, emitida pela Secretaria da Receita Federal ou Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional, abrangendo os tributos federais e contribuies para com a Seguridade Social, do Certificado de Regularidade do FGTS, emitido pela Caixa Econmica Federal e da Certido Negativa ou Positiva com Efeitos de Negativa de Dbitos Trabalhistas, emitida pela Justia do Trabalho.

Pargrafo nico. No poder haver contratao com fornecedor que no apresente certido que comprove sua regularidade perante o sistema da Seguridade Social ou perante a Justia do Trabalho.

Art. 27. As situaes de dispensa de licitao previstas no art. 29, incisos III e seguintes, bem como as de inexigibilidade previstas no art. 30, todos da Lei n 13.303/2016 devero ter suas justificativas submetidas

ratificao do Diretor Presidente, com a posterior publicao de ambos os atos na Imprensa Oficial do Municpio de Jundia em momento prvio assinatura do contrato, como condio para a eficcia dos atos do procedimento.

CAPTULO IVDA LICITAO

Seo IElaborao e Aprovao do Instrumento Convocatrio

e Publicidade da Licitao

Art. 28. A Diretoria Jurdica realizar a pr-aprovao das minutas-padro de editais, contratos e ata de registro de preos que a Unidade de Compras e Licitaes utilizar nos procedimentos licitatrios, anexos a este Regulamento Interno.

Art. 29. Finalizada a elaborao da Requisio de Compras e de todos os demais documentos necessrios proposio de instaurao de procedimento licitatrio, a Unidade Requisitante iniciar seu fluxo de aprovao.

Art. 30. Uma vez aprovada a Requisio de Compras pela Diretoria imediata e/ou Autoridade Competente, que indicar, neste ato, os membros da Equipe Tcnica e os Gestores da Ata ou do Contrato, a Unidade Requisitante encaminhar todos os documentos a Unidade de Compras e Licitaes para abertura do processo licitatrio.

Art. 31. O processo administrativo, devidamente instrudo, ser submetido pela Unidade de Compras e Licitaes Diretoria Administrativa e Financeira para manifestao, de forma especfica e motivada, acerca da existncia de disponibilidade oramentria e previso do impacto financeiro da contratao.

Art. 32. A Diretoria Administrativa e Financeira devolver os autos eletrnicos a Unidade de Compras e Licitaes, dando conta da possibilidade do prosseguimento da licitao, que enviar ao Diretor Presidente para definio da modalidade licitatria adequada, e, aps a definio, a Unidade de Compras e Licitaes elaborar a minuta de edital e demais documentos pertinentes para o procedimento em conformidade com o Termo de Referncia/Projeto Bsico, submetendo em seguida Diretoria Jurdica para anlise quanto aos requisitos legais e adequao dos atos do procedimento.

Pargrafo nico. O processo de licitao no poder prosseguir sem que haja manifestao jurdica sobre a minuta de edital.

Art. 33. O edital dever conter, minimamente, regras atinentes recepo e abertura de propostas de preos ou lances, indicao dos documentos mnimos para habilitao, critrios objetivos de julgamento, disposies sobre recursos, penalidades e condies de contratao.

1. A aceitabilidade das propostas ou lances dever estar de acordo com o critrio de julgamento estabelecido em edital.

2. A exigncia quanto aos requisitos de habilitao obedecer s disposies deste Regulamento, respeitados os limites estabelecidos na Lei n 13.303/2016, normas especiais de carter tcnico e orientaes jurisprudenciais dos Tribunais de Contas.

3. Nas contrataes de valor total estimado acima de R$500.000,00 (quinhentos mil reais), ser exigida a apresentao, das empresas participantes, como demonstrao da qualificao econmico-financeira, o balano patrimonial e demonstraes contbeis, na forma prevista neste Regulamento.

4 A CIJUN, nas licitaes para aquisio de bens, poder:

I - indicar marca ou modelo, nas seguintes hipteses:

a) em decorrncia da necessidade de padronizao do objeto; b) quando determinada marca ou modelo comercializado por mais de um fornecedor constituir o nico capaz de atender o objeto do contrato; c) quando for necessria, para compreenso do objeto, a identificao de determinada marca ou modelo apto a servir como referncia, situao em que ser obrigatrio o acrscimo da expresso ou similar ou de melhor qualidade.

II - exigir amostra ou a realizao de testes do bem no procedimento de pr-qualificao e na fase de julgamento das propostas ou de lances, desde que justificada a necessidade de sua apresentao;

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III - solicitar a certificao da qualidade do produto ou do processo de fabricao, inclusive sob o aspecto ambiental, por instituio previamente credenciada.

IV - O Edital poder exigir, como condio de aceitabilidade da proposta, a adequao s normas da Associao Brasileira de Normas Tcnicas (ABNT) ou a certificao da qualidade do produto por instituio credenciada pelo Sistema Nacional de Metrologia, Normalizao e Qualidade Industrial (Sinmetro).

Art. 34. Recebidos os autos da Diretoria Jurdica, com as minutas de edital e demais documentos aprovados e/ou com recomendaes, a Unidade de Compras e Licitaes concluir a minuta de edital, gerando numerao especfica e agendando a data de abertura do certame.

Art. 35. O processo ser tramitado via SEI ao Diretor Presidente, para cincia e assinatura do Edital definitivo, retornando a Unidade de Compras e Licitaes que tomar as providncias para a publicao do aviso de licitao, iniciando sua fase externa.

Art. 36. Nos termos do art. 51, 2, da Lei n 13.303/2016, a publicidade dos avisos de licitao no mbito da CIJUN, para todos os procedimentos licitatrios, dever ocorrer na Imprensa Oficial do Municpio de Jundia e no Portal Eletrnico da CIJUN.

1. Os demais atos, no decorrer da licitao, sero divulgados, quando necessrio, na Imprensa Oficial do Municpio (IOM) e Portal Eletrnico da CIJUN, observado o disposto no 2.

2. Qualquer modificao do edital, aps sua publicao, que altere condies para formulao de propostas e/ou julgamento do certame, implicar na republicao, por igual prazo, pelos mesmos meios e termos em que publicado inicialmente.

Art. 37. Os procedimentos licitatrios sero divulgados nos termos do artigo anterior, obedecendo os seguintes prazos mnimos para apresentao de propostas, contados a partir da divulgao do instrumento convocatrio:

I - para aquisio de bens:

a) 5 (cinco) dias teis, quando adotado como critrio de julgamento o menor preo ou o maior desconto; b) 10 (dez) dias teis, nas demais hipteses;

II - para contratao de obras e servios: a) 15 (quinze) dias teis, quando adotado como critrio de julgamento o menor preo ou o maior desconto; b) 30 (trinta) dias teis, nas demais hipteses;

III - no mnimo 45 (quarenta e cinco) dias teis para licitao em que se adote como critrio de julgamento a melhor tcnica ou a melhor combinao de tcnica e preo, bem como para licitao em que haja contratao semi-integrada ou integrada.

Pargrafo nico: O disposto neste artigo no se aplica s licitaes na modalidade Prego, que observar o procedimento e os prazos prprios da Lei n 10.520/02 e regulamentos aplicveis espcie.

Seo IIQuestionamentos, Impugnaes e Alteraes ao Instrumento

Convocatrio

Art. 38. O edital estabelecer os requisitos, o prazo e a forma de apresentao, pelos interessados, de questionamentos s suas disposies, para esclarecimento de pontos necessrios ampla participao no certame.

Art. 39. Qualquer empresa ou cidado parte legtima para impugnar edital de licitao por irregularidade na aplicao da Lei n 13.303/2016 e/ou Lei n 10.520/2002, devendo protocolar o pedido at 05 (cinco) dias teis antes da data fixada para a ocorrncia do certame, devendo a CIJUN julgar e responder impugnao em at 03 (trs) dias teis do protocolo.

Art. 40. As respostas a questionamentos e a impugnaes sero elaboradas pelo Pregoeiro na modalidade Prego ou pela Comisso Especial de Licitao (CEL) nos demais casos, e, uma vez publicados, integraro o respectivo edital como se dele fizessem parte, no podendo qualquer interessado alegar desconhecimento.

Pargrafo nico. O Pregoeiro ou a CEL poder solicitar Equipe Tcnica

ou a Unidade Requisitante e/ou Diretoria Jurdica a elaborao de pareceres para que possa fundamentar a resposta impugnao ou ao questionamento recebido.

Art. 41. Os pareceres mencionados no pargrafo nico do artigo anterior devero ser encaminhados, em prazo hbil, ao Pregoeiro ou CEL, a fim de que possa divulgar a resposta dentro do prazo estipulado no edital e em conformidade com o estabelecido no art. 40.

Art. 42. Caso se verifique a necessidade de um aprofundamento maior de questo levantada pelo questionamento ou impugnao, a Equipe Tcnica dever solicitar, em prazo hbil, ao Pregoeiro ou CEL, o adiamento ou a suspenso da sesso pblica.

1 O adiamento ou a suspenso da sesso pblica poder, ainda, ser solicitado caso se verifique a necessidade de alterao do edital.

2 Na situao mencionada neste artigo, caber a Unidade de Compras e Licitaes tomar as providncias necessrias para o adiamento ou a suspenso da sesso pblica, eventual alterao do edital, bem como a divulgao da nova data de realizao do certame.

Art. 43. Verificada a necessidade de alterao do edital, as seguintes providncias sero adotadas, conforme o caso:

I - referindo-se a alterao minuta padro de edital ou de contrato, a Unidade de Compras e Licitaes alterar o edital e o submeter Diretoria Jurdica;

II - nos demais casos, a Unidade Requisitante tomar as providncias necessrias alterao das especificaes da RC aprovada, procedendo inclusive a nova pesquisa de preos caso a modificao altere o valor estimado da licitao.

Pargrafo nico. O edital alterado ser divulgado pelos mesmos meios e termos do texto original, reabrindo-se o prazo inicialmente estabelecido, salvo se a alterao efetuada no afetar a formulao das propostas.

Seo IIIAdoo Preferencial

Art. 44. Para as compras e contrataes cujo objeto seja de natureza comum, compreendido aquele cujos padres de qualidade e desempenho possam ser objetivamente definidos no edital, dever ser utilizada preferencialmente a modalidade Prego, vedada sua utilizao na contratao de obras e servios de engenharia que envolva complexidade em seu desempenho.

1. A adoo da modalidade Prego implica na observncia de todos os procedimentos estabelecidos na Lei n 10.520/02 e, no que couber, o Decreto Municipal n 21.263 de 25 de junho de 2008, havendo, especificamente nesse caso, preferncia sobre as regras e procedimentos estabelecidos na Lei n 13.303/16.

2. Os procedimentos de que trata o 1 abrangem o modelo de etapas do certame, prazos de divulgao do instrumento convocatrio, regras de penalidade e demais normas aplicveis para o procedimento, devendo ser observada integralmente a Lei n 13.303/16 e normas de direito privado para o regime contratual.

Art. 45. Para todos os casos, independentemente da modalidade escolhida, ser adotado, preferencialmente, o meio eletrnico para processamento dos certames, com o registro obrigatrio de todos os atos e fases no sistema Compra Aberta, ou outro que venha a substitu-lo, at a homologao da licitao.

Seo IVSesso Pblica da Licitao

Art. 46. O processamento e o julgamento dos procedimentos licitatrios sero realizados com base nos critrios definidos no instrumento convocatrio, dentro da mais ampla publicidade e transparncia, mediante a divulgao de seus atos, observando-se, ainda, os deveres de motivao das decises proferidas e de prestao de contas a quaisquer interessados.

Pargrafo nico. Os atos da licitao sero divulgados no Portal da CIJUN na Internet, sem embargo de outros meios de divulgao previstos na legislao vigente, para acompanhamento por qualquer interessado.

Subseo IDo Prego Presencial e Eletrnico

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Art. 47. Nas licitaes promovidas sob a modalidade Prego, em sua forma eletrnica ou presencial, sero observadas as regras de procedimento estabelecidas em documento operacional interno do Departamento de Compras e Licitaes da CIJUN, aplicando-se o Decreto Municipal que regulamenta o Prego, no que no conflitarem com as disposies deste Regulamento e com a Lei n 13.303/2016 e suas alteraes.

Art. 48. Na data designada para a abertura da sesso pblica, o Pregoeiro analisar, juntamente com as Equipes Tcnica e de Apoio as propostas enviadas pelos interessados.

Art. 49. Ultrapassada a anlise preliminar das propostas, ser iniciada a fase de lances, pela qual os Licitantes competem entre si, ofertando lances, segundo as regras do instrumento convocatrio.

Art. 50. Encerrada a fase competitiva, ordenados os lances e realizados eventuais desempates e preferncias previstos na legislao, o Pregoeiro convocar o Licitante ofertante do melhor lance a apresentar proposta adequada ao ltimo lance por ele ofertado, observadas as regras do edital.

Art. 52. Caber ao Pregoeiro decidir sobre a efetividade da proposta, levando em considerao eventual manifestao por escrito pela Equipe Tcnica na qual conste a anlise da proposta segundo os requisitos tcnicos e critrios de julgamento fixados no instrumento convocatrio.

1 Alm da manifestao emitida pela Equipe Tcnica, o Pregoeiro poder solicitar assessoria contbil e fiscal a anlise e a emisso de manifestao por escrito sobre a(s) planilha(s) de preos apresentada(s) pelo Licitante, especialmente nas licitaes para contratao de servios com cesso de mo de obra atrelada.

2 Na anlise da proposta, o Pregoeiro poder remediar vcios sanveis, desclassificando, motivadamente, aquela em desconformidade com os requisitos e especificaes previstos no instrumento convocatrio.

Art. 52. Poder ser instaurado procedimento de diligncia destinado a avaliar a exequibilidade da proposta por iniciativa do Pregoeiro, inclusive mediante visitas tcnicas ao licitante, bem como para verificar a autenticidade de documentos e veracidade de informaes, a quem caber descrever a forma pela qual sero realizadas as diligncias.

Art. 53. Rejeitada a proposta, o Pregoeiro tomar as providncias necessrias retomada da sesso, providenciando a desclassificao do Licitante e a convocao do prximo colocado na ordem de classificao para que apresente sua proposta adequada ao ltimo lance ofertado, observadas as regras do edital.

Art. 54. Aceita a proposta, o licitante declarado vencedor ser convocado pelo Pregoeiro a apresentar a documentao de habilitao nos termos do instrumento convocatrio.

Art. 55. Caber ao Pregoeiro decidir sobre a habilitao do licitante, observados os requisitos previstos no instrumento convocatrio.

Pargrafo nico. A documentao de qualificao tcnica ser encaminhada Equipe Tcnica para que emita manifestao por escrito, fundamentada, sobre sua aceitao ou rejeio segundo os critrios de julgamento fixados no instrumento convocatrio.

Art. 56. Rejeitada a documentao de habilitao, o Pregoeiro tomar as providncias necessrias inabilitao do Licitante e convocao do prximo colocado na ordem de classificao para que apresente sua proposta adequada ao ltimo lance ofertado, observadas as regras do edital.

Art. 57. Aceita a documentao de habilitao, o Licitante habilitado ser declarado vencedor, sendo aberto prazo, de acordo com o meio, eletrnico ou presencial do prego, para a manifestao, pelos demais Licitantes, de inteno de recorrer.

1 Admitida pelo Pregoeiro a inteno de recurso, ser concedido o prazo de 03 (trs) dias teis ao Licitante para que apresente, conforme determinado no instrumento convocatrio, suas razes recursais, findo o qual ser automaticamente iniciado igual prazo para a apresentao das contrarrazes.

2 O edital estabelecer os requisitos e a forma de apresentao das razes e das contrarrazes recursais pelos Licitantes.

3 As razes e as contrarrazes recursais sero encaminhadas Equipe Tcnica e/ou Diretoria Jurdica, quando necessrio, para que possa analis-las, emitindo o respectivo parecer ou assinando, juntamente com o Pregoeiro, o respectivo julgamento.

4 Nos casos em que o Pregoeiro mantiver, de forma motivada, a sua deciso, o processo ser tramitado com as razes recursais ao Diretor Presidente que decidir.

5 O acolhimento do recurso importar na invalidao apenas dos atos insuscetveis de aproveitamento.

Art. 58. O Licitante vencedor dever apresentar todos os documentos exigidos, no original ou em cpia autenticada.

Pargrafo nico. Para os fins deste artigo sero aceitas cpias no autenticadas da documentao exigida no edital, desde que sejam exibidos os originais para conferncia pelo Pregoeiro e/ou Equipe de Apoio.

Art. 59. A qualquer tempo, procedimento de diligncia destinado a esclarecer ou a complementar a instruo do processo poder ser instaurado por iniciativa do Pregoeiro, a quem caber descrever a forma pela qual sero realizadas as diligncias.

1 A diligncia poder ser realizada in loco, por carta ou e-mail, por contato telefnico, atravs de consultas Internet ou ao mercado especfico, bem como atravs de qualquer outro meio idneo apto a esclarecer a dvida suscitada.

2 O registro das diligncias realizadas in loco dever conter, minimamente, o local, a data e o horrio da visita, o nome e a funo da(s) pessoa(s) responsvel(is) pelo local vistoriado, bem como todas as informaes colhidas.

3 As cartas ou e-mails enviados, para fins de diligncia, e o documento recebido em resposta devero ser anexados ao respectivo processo eletrnico da licitao, no SEI.

4 O registro das diligncias realizadas por contato telefnico dever conter a indicao da data da ligao, do nmero de telefone contatado, do nome e funo da pessoa contatada, bem como de todas as informaes colhidas, devidamente registrados em despacho nos autos do procedimento, via SEI, pelo Pregoeiro ou membro da Equipe Tcnica delegado para a diligncia.

5 As consultas realizadas pela Internet e as consultas ao mercado especfico, em sede de diligncia, devero ser anexadas ao procedimento licitatrio no SEI.

Subseo IIDa Licitao pelo Regime de Contratao da Estatal

Art. 60. As licitaes no processadas sob a modalidade Prego sero conduzidas por meio do Regime de Contratao da Estatal, e podero ser realizadas pelos modos de disputa aberto ou fechado ou ainda pela conjugao de ambos.

1 No modo de disputa aberto, os Licitantes apresentaro lances pblicos e sucessivos, crescentes ou decrescentes, conforme o critrio de julgamento adotado, sendo aceitos lances intermedirios.

2 No modo de disputa fechado as propostas apresentadas pelos Licitantes sero sigilosas at a data e hora designadas para a abertura da sesso pblica.

3. Pela conjugao de ambos os modos de disputa anteriormente citados, as propostas sero sigilosas at a data e hora designadas para a abertura da sesso pblica, procedendo-se a apresentao, pelos licitantes, de lances pblicos e sucessivos, crescentes ou decrescentes, de acordo com o critrio de julgamento adotado, aceitando-se lances intermedirios.

Art. 61. Nas licitaes mencionadas no artigo anterior podero ser utilizados os seguintes critrios de julgamento, os quais devero constar expressamente e serem regulados no edital:I. menor preo;II. maior desconto;III. melhor combinao de tcnica e preo;IV. melhor tcnica;V. melhor contedo artstico;

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VI. maior oferta de preo;VII. maior retorno econmico; ouVIII. melhor destinao de bens alienados.

Pargrafo nico. O procedimento listado nesta seo constitui procedimento padro para todos os critrios de julgamento. As variaes que eventualmente possam existir em cada critrio sero previstas no respectivo edital.

Art. 62. Nas licitaes mencionadas nesta Seo, caber Comisso Especial de Licitao (CEL) conduzir a sesso pblica, registrando todos os atos em ata assinada por seus membros, pelos membros da Equipe Tcnica e pelo(s) representante(s) do(s) Licitante(s).

Pargrafo nico. A critrio da CEL, os julgamentos podero ser realizados em reunio interna.

Art. 63. Na data designada para a abertura da sesso pblica, a CEL realizar o credenciamento dos participantes e receber a documentao exigida no edital.

Art. 64. Recebida a documentao, a CEL analisar as propostas dos Licitantes, remediando aquelas que apresentarem vcios sanveis, ou desclassificando, motivadamente, aquelas em desconformidade com os requisitos e especificaes previstos no instrumento convocatrio.

Art. 65. Aps a anlise mencionada no artigo anterior, a CEL dever:

I. Nas licitaes cujo modo de disputa for aberto, ordenar as propostas classificadas, em ordem decrescente dos valores ofertados, a fim de dar incio fase de lances, sendo que, encerrada a fase competitiva, ordenados os lances e realizados eventuais desempates ou preferncias previstas na legislao, competir CEL analisar a efetividade da proposta do Licitante ofertante do melhor lance nos termos do edital; ou

II. Nas licitaes cujo modo de disputa for fechado, ordenar as propostas classificadas, em ordem crescente dos valores ofertados, realizando eventuais desempates ou preferncias previstas na legislao, cabendo ainda CEL analisar a efetividade da proposta do Licitante ofertante da melhor proposta, nos termos do edital.

1 Na situao mencionada no inciso I do caput deste artigo, a disputa por lances poder ser retomada, aps a identificao do melhor lance, para definio das demais colocaes, quando existir diferena de pelo menos 10% (dez por cento) entre o melhor lance e o subsequente.

2 Na hiptese do inciso I do caput deste artigo, poder ser solicitado ao Licitante ofertante do melhor lance que apresente proposta adequada ao ltimo lance por ele ofertado, observadas as regras do edital.

3 A CEL poder analisar a efetividade da proposta de todos os Licitantes quando for adotado um dos critrios de julgamento previstos nos incisos III, IV, V ou VIII do artigo 61 deste Regulamento, observadas as regras do edital.

4 Quando o critrio de julgamento adotado demandar a combinao de fatores tcnicos e financeiros, a CEL dever, primeiramente, pontuar as propostas, tcnica e de preos, nesta ordem, efetuar a respectiva ponderao, e ordenar os Licitantes, para que se possa iniciar a anlise da documentao de habilitao, do melhor colocado ou de todos os Licitantes, a seu critrio.

Art. 66. Competir CEL analisar a efetividade da proposta do Licitante ofertante do melhor lance, observados os requisitos previstos no edital e a manifestao por escrito da Equipe Tcnica.

1 A CEL poder solicitar assessoria contbil e fiscal a anlise e a emisso de manifestao por escrito sobre a(s) planilha(s) de preos apresentada(s) pelo Licitante, especialmente nas licitaes para contratao de servios com risco trabalhista atrelado.

2 Os fundamentos do julgamento da proposta constaro da ata da sesso pblica.

Art. 67. Em caso de empate entre 02 (duas) propostas, sero utilizados, exclusivamente, os seguintes critrios de desempate, observando-se a ordem de preferncia em que enumerados:

I - disputa final, em que os licitantes empatados podero apresentar nova proposta fechada, em ato contnuo ao encerramento da etapa de julgamento;II - avaliao do desempenho contratual prvio dos licitantes, desde que

exista sistema objetivo de avaliao institudo;III - os critrios estabelecidos no 2o do art. 3o da Lei no 8.666, de 21 de junho de 1993;IV - sorteio.

Art. 68. Nas licitaes em que for exigida amostra ou a realizao de testes como condio de aceitao da proposta, a sesso pblica poder ser suspensa para apresentao/realizao pelo Licitante ofertante do melhor lance ou proposta.

1 Os procedimentos de amostra ou de testes devero ser regulados no Projeto Bsico ou Termo de Referncia anexo Requisio de Compras que propuser a instaurao da licitao.

2 Aps a anlise, a Equipe Tcnica emitir manifestao por escrito, fundamentada, sobre a aceitao ou rejeio da amostra ou dos testes, ou far constar da ata da sesso pblica sua deciso e respectivos fundamentos, observados os critrios de julgamento fixados no instrumento convocatrio.

Art. 69. Rejeitada a proposta, a CEL desclassificar o Licitante e iniciar a anlise da proposta do prximo colocado, na ordem de classificao, observadas as regras do edital.

Art. 70. Aceita a proposta, a CEL classificar o Licitante e iniciar a anlise da documentao de habilitao, julgando segundo os critrios de julgamento fixados no instrumento convocatrio.

Pargrafo nico. A documentao de qualificao tcnica ser analisada pela Equipe Tcnica segundo os critrios de julgamento fixados no instrumento convocatrio. Os fundamentos do julgamento da documentao de qualificao tcnica constaro da ata da sesso pblica.

Art. 71. Rejeitada a documentao de habilitao, a CEL inabilitar o Licitante e iniciar a anlise da proposta do prximo colocado, na ordem de classificao, observadas as regras do edital.

Art. 72. Aceita a documentao de habilitao, o Licitante habilitado ser declarado vencedor, sendo encerrada a sesso pblica pela CEL e emitida a respectiva ata de julgamento.

Art. 73. A contar da data da intimao ou da lavratura da ata de julgamento, tanto por meio eletrnico como presencial, os interessados podero apresentar recurso no prazo de 05 (cinco) dias teis, sendo concedido igual prazo para contrarrazes, que se inicia ao findar o prazo do recorrente.

1. As razes e as contrarrazes recursais eventualmente recebidas sero encaminhadas Equipe Tcnica e/ou Diretoria Jurdica, quando necessrio, para que possa analis-las, emitindo a respectiva manifestao por escrito ou assinando, juntamente com a CEL, a respectiva ata de julgamento.

2. Nos casos em que a CEL mantiver a sua deciso, o processo ser tramitado com as razes recursais ao Diretor Presidente que decidir.

3. O acolhimento de recurso importar na invalidao apenas dos atos insuscetveis de aproveitamento.

4. A CEL, por ocasio do julgamento, poder consultar os licitantes participantes, desde que estejam todos presentes e devidamente representados, quanto a inteno de recorrer do julgamento, sendo que a manifestao expressa pela negativa dever constar da Ata de Julgamento.

Art. 74. Findo o prazo, e no tendo sido recebido recurso, a Unidade de Compras e Licitaes tomar as providncias necessrias adjudicao do objeto e homologao do certame pelo Diretor Presidente.

Pargrafo nico. Na hiptese de negativa expressa dos licitantes participantes quanto a interposio de recurso, na forma do 4, do artigo anterior, a CEL passar, uma vez encerrada a sesso, diretamente s etapas de adjudicao e homologao do certame.

Art. 75. A qualquer tempo, procedimento de diligncia destinado a esclarecer ou a complementar a instruo do processo poder ser instaurado por iniciativa da Comisso Especial de Licitao ou da Equipe Tcnica.

Seo VDos Documentos de Habilitao

CIJUN

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Art. 76. A exigncia e anlise de documentos de habilitao, para fins de licitao na CIJUN, observar a natureza do objeto a ser licitado, se dar em conformidade com esta Seo e valer para todas as modalidades utilizadas.

Art. 77. A habilitao ser apreciada a partir dos parmetros estabelecidos no art. 4, XIII, da Lei n 10.520/02 e art. 58, da Lei n 13.303/2016, sendo que os documentos a serem exigidos em edital sero, no mnimo, os seguintes:

I - Habilitao jurdica: a) Registro empresarial na Junta Comercial no caso de empresrio individual; b) Ato Constitutivo, Estatuto ou Contrato Social em vigor, e alteraes subsequentes, devidamente registrados, em se tratando de sociedades comerciais ou cooperativas, e no caso de sociedades por aes, tambm a ata arquivada da ltima eleio da diretoria; c) Inscrio do Ato Constitutivo, no caso de sociedade no empresria, acompanhada de prova da diretoria em exerccio; d) Decreto de autorizao, devidamente arquivado, em se tratando de empresa ou sociedade estrangeira em funcionamento no pas, e ato de registro ou autorizao para funcionamento expedido pelo rgo competente, quando a atividade o exigir.

II - Regularidade Fiscal, Trabalhista e Previdenciria:a) Prova de regularidade para com a Fazenda Federal atravs da apresentao de certido negativa ou positiva com efeitos de negativa, abrangendo inclusive as contribuies sociais;b) Prova de regularidade para com o Fundo de Garantia do Tempo de Servio, mediante a apresentao do Certificado de Regularidade - CRF; c) Prova de situao regular perante a Justia do Trabalho CNDT (Certido Negativa ou Positiva com efeitos de Negativa de Dbitos Trabalhistas).

III - Qualificao tcnica:a) Para Fornecimento de Materiais e Prestao de Servios:a.1 - Registro ou inscrio na entidade profissional competente (CREA, CRQ, OAB, etc), quando for o caso, bem como certificaes especficas, necessrias para o fornecimento ou prestao de servios; a.2 - Atestado(s) de desempenho anterior, emitido(s) por pessoa jurdica de direito pblico ou privado, que demonstre(m) experincia anterior, conforme os seguintes critrios:a.2.1 - Para objetos de natureza divisvel, o(s) atestado(s) ser(o) restrito(s) s parcelas de maior relevncia tcnica ou econmica, de acordo com os parmetros estabelecidos no instrumento convocatrio;a.2.2 - Para objetos sem detalhamento individualizado em itens, poder(o) ser exigido(s) o(s) atestado(s) de desempenho ou fornecimento de objeto semelhante ou compatvel;

b) Obras e Servios de Engenharia:b.1 - Registro ou inscrio na entidade profissional competente (CREA); b.2 - Atestado (s) de desempenho anterior, emitido(s) por pessoa(s) jurdica(s) de direito pblico ou privado, que demonstre(m) experincia anterior, conforme os seguintes critrios:b.2.1 - Para objetos de natureza divisvel, o(s) atestado(s) sero restritos s parcelas de maior relevncia tcnica ou econmica, de acordo com os parmetros estabelecidos no instrumento convocatrio;b.2.2 - Para objetos sem detalhamento individualizado em itens, poder(o) ser exigido(s) o(s) atestado(s) de desempenho ou fornecimento de objeto semelhante ou compatvel;

c) Podero ser exigidos outros documentos, quando, relacionados ao objeto a ser licitado, seja prtica de mercado e necessrios execuo dos servios ou fornecimento de bens.

d) Quando necessrio, declarao de conhecimento das condies tcnicas de locais e/ou equipamentos e dos requisitos mnimos necessrios execuo dos servios ou fornecimento de bens.

IV - Qualificao econmico-financeira:

a) Para licitaes com valor estimado igual ou superior a R$ 500.000,00 (quinhentos mil reais), Balano Patrimonial e Demonstraes de Resultado do ltimo exerccio social, j exigveis e apresentados na forma da lei, que comprovem a boa situao financeira da empresa, vedada a sua substituio por balancetes ou balanos provisrios;

a.1. No caso de empresas que apresentarem demonstrativos contbeis atravs do Sistema Pblico de Escriturao Digital (SPED), dever encaminhar juntamente com seu Balano Patrimonial, Demonstrao

do Resultado do Exerccio e Termos de Abertura e de Encerramento, o Termo de Autenticao pela Junta Comercial e Recibo de Entrega de Livro Digital.

a.1.1. Caso necessrio, as empresas constitudas no exerccio da realizao da licitao, devero apresentar em substituio ao Balano Patrimonial, cpia do Balano de Abertura, devidamente registrado na Junta Comercial ou cpia do Livro Dirio contendo o Balano de Abertura, vedada a sua substituio por balancetes ou balanos provisrios.

a.2. A boa situao financeira da empresa ser comprovada, preferencialmente, por meio dos clculos dos seguintes ndices: a.2.1 - ndice de Liquidez Corrente (LC) 1,00 a.2.2 - ndice de Liquidez Geral (LG) 1,00 a.2.3 - ndice de Solvncia Geral (SG) 1,00

a.3. Poder ser exigido, a depender do vulto da licitao e da necessidade de investimentos ou inverso de recursos por parte do contratado, capital social mnimo ou patrimnio lquido mnimo, limitado a 10% (dez por cento) do valor estimado da contratao, demonstrado de acordo com a apresentao do balano patrimonial, conforme alnea a.

b) Para qualquer licitao, Certido Negativa do Pedido de Falncia ou Recuperao Judicial e Extrajudicial, expedida pelo Distribuidor da sede da pessoa jurdica, ou de execuo patrimonial, expedida no domiclio da pessoa fsica, com data de expedio limitada aos 90 (noventa) dias anteriores da abertura da licitao;

b.1. As empresas em situao de recuperao judicial ou extrajudicial, detentoras de Certido Positiva, devero apresentar, para efeitos de habilitao no certame, Plano de Recuperao devidamente homologado pelo juzo competente e em pleno vigor.

c) critrio da CIJUN, desde que no corresponda s hipteses de licitao na modalidade Prego, a garantia para licitar se limita a 1% (um por cento) do valor estimado para o objeto da contratao, nas mesmas modalidades e critrios previstos no art. 102, 1, deste Regulamento;

V - recolhimento de quantia a ttulo de adiantamento, a ser definida no instrumento convocatrio, tratando-se de licitaes em que se utilize como critrio de julgamento a maior oferta de preo.

1. Para fins do disposto no inc. III, a.2.2 e b.2.1 ser admitida a somatria de atestados.

2. Os ndices financeiros estabelecidos no inc. IV, a.2, deste artigo, podero ter seus limites mnimos alterados em funo das peculiaridades do mercado ao qual se insere o objeto a ser licitado, podendo compatibilizar-se com outras formas de aferio da capacidade econmico-financeira do licitante, ou podero ser alterados por outros ndices econmicos, nos termos do edital.

3. A garantia para licitar prevista no inc. IV, alnea c, do caput, poder ser cumulada com a exigncia de demonstrao de capital social mnimo ou patrimnio lquido mnimo.

4. Nas contrataes de servios de natureza contnua, os percentuais relativos a exigncia de prestao de garantia para licitar e/ou capital social mnimo ou patrimnio lquido mnimo devero ser calculados sobre o valor estimado da licitao, correspondente ao perodo de 12 (doze) meses, ainda que a efetiva estimativa de preos seja para perodo superior de contratao.

5. Os documentos de habilitao devero ser apresentados em original ou por cpia autenticada, com o devido registro, podendo ser validada pelo agente de licitao da CIJUN, quando apresentada cpia simples acompanhada do original ou ainda quando, pela natureza do documento, a conferncia possa ser realizada pela Internet.

Seo VIDo Encerramento da Licitao

Art. 78. Julgados os recursos, ou no os havendo, a Unidade de Compras e Licitaes propor ao Diretor Presidente o encerramento da licitao, que poder se dar pela homologao, desero, fracasso, revogao ou anulao.

Art. 79. Constatada a legalidade, a convenincia e a oportunidade da licitao, o Diretor Presidente a homologar, devolvendo o procedimento licitatrio a Unidade de Compras e Licitaes para a divulgao do aviso de homologao e para as providncias de contratao.

CIJUN

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Art. 80. Os procedimentos de encerramento da licitao, para qualquer hiptese, obedecer as etapas especficas delimitadas em procedimento interno da CIJUN, devidamente aprovado pelo Diretor competente.

CAPTULO V

DO TRATAMENTO DIFERENCIADO E FAVORECIDO S MICROEMPRESAS, EMPRESAS DE PEQUENO

PORTE, SOCIEDADES COOPERATIVAS DE CONSUMO E MICROEMPREENDEDORES INDIVIDUAIS

Art. 81. O tratamento diferenciado e favorecido s microempresas, empresas de pequeno porte, sociedades cooperativas de consumo e microempreendedores individuais, nas licitaes promovidas pela Companhia de Informtica de Jundia - CIJUN, ser regulado nos termos deste captulo e pelo disposto no Decreto Municipal n 26.852, de 21 de maro de 2017, tudo em conformidade com a Lei Complementar n 123/2006, e suas posteriores alteraes.

Art. 82. Para efeitos de aplicao do tratamento diferenciado e favorecido, consideram-se as pessoas discriminadas no artigo anterior aquelas definidas no art. 2, caput e 2, do Decreto Municipal n 26.852/2017.

Art. 83. Os beneficirios de que trata este Captulo, por ocasio da participao em certames licitatrios no mbito da CIJUN, devero apresentar toda a documentao exigida para efeito de comprovao de regularidade fiscal e trabalhista descrita no art. 77, II, deste Regulamento, mesmo que apresente alguma restrio.

1. Havendo alguma restrio na comprovao da regularidade fiscal e/ou trabalhista, ser assegurado o prazo de 05 (cinco) dias teis para sua regularizao pelo beneficirio, prorrogvel por igual perodo, mediante requerimento do interessado, devidamente motivado e apreciado pela CIJUN, observadas as prescries legais.

2. Para aplicao do disposto no 1, o prazo de regularizao fiscal e/ou trabalhista ser contado a partir:

I - da divulgao do resultado da fase de habilitao, nas licitaes na modalidade Prego e nas efetuadas por meio do Regime de Contratao da Estatal sem inverso de fases; ou

II - da divulgao do resultado do julgamento das propostas, pelo Regime de Contratao da Estatal, com inverso de fases.

3. Verificada a restrio na regularidade fiscal e/ou trabalhista e concedido o prazo previsto no 1, a ME, EPP, Sociedade Cooperativa ou MEI detentora da melhor proposta e classificada em primeiro lugar ser considerada como vencedora provisria, at que apresente nova documentao escoimada dos vcios que ensejaram a restrio, no prazo legal.

4. A abertura da fase recursal em relao ao resultado do certame ocorrer aps o prazos de regularizao, em conformidade com os pargrafos 1 e 2.

5. A prorrogao do prazo previsto no 1 poder ser concedida pela CIJUN, por igual perodo, desde que requerida pelo beneficirio de forma justificada.

6. A no regularizao da documentao observadas as prescries constantes deste artigo, implicar decadncia do direito contratao, sendo facultado CIJUN convocar os licitantes remanescentes, na ordem de classificao, ou revogar a licitao.

7. O prazo para regularizao de documentos, de que trata o 1, no se aplica aos documentos relativos habilitao jurdica, qualificao tcnica e qualificao econmico-financeira, bem como ao cumprimento do disposto no art. 7, XXXIII, da Constituio Federal.

Art. 84. Nas licitaes em que o critrio de julgamento seja o menor preo, os critrios de desempate em favor das pessoas jurdicas enquadradas neste Captulo, se dar em conformidade com as disposies do Decreto Municipal n 26.852/2017 e Lei Complementar n 123/06, independentemente de previso expressa no instrumento convocatrio.

1. Nas licitaes sob a modalidade Prego, aps o encerramento dos lances, o beneficirio melhor classificado ser convocado para apresentar nova proposta no prazo mximo de 05 (cinco) minutos por item em situao de empate, quando o julgamento for unitrio, ou para a totalidade do objeto quando o julgamento for global, sob pena de

precluso.

2. Nas licitaes promovidas pelo Regime de Contratao da Estatal, o beneficirio melhor classificado ser convocado para apresentar nova proposta, no caso de ocorrncia de empate de que trata o artigo anterior, nos seguintes prazos, sob pena de precluso:

I - nas licitaes pelo modo de disputa aberto, 05 (cinco) minutos por item em situao de empate ou o objeto total;

II - nas licitaes pelo modo de disputa fechado e em sesso presencial, at 24 (vinte e quatro) horas por item em situao de empate ou o objeto total.

3. Na ocorrncia de empate nas licitaes pelo modo de disputa fechado e em sesso presencial, nos termos do pargrafo anterior, o prazo de 24 (vinte e quatro) horas ser contado a partir do encerramento da sesso de abertura, devendo ser consignado na respectiva ata o valor ofertado pela vencedora a ensejar o desempate previsto no 1.

Art. 85. Nas licitaes cujo valor estimado obtido seja de at R$ 80.000,00 (oitenta mil reais), para a totalidade do objeto, independentemente do critrio de julgamento definido no edital, o certame ser exclusivo para as pessoas jurdicas beneficirias indicadas neste Captulo, de acordo com as peculiaridades do objeto a ser contratado.

Art. 86. Nas licitaes para aquisio de bens de natureza divisvel, quando no enquadradas na hiptese do artigo anterior e desde que no haja prejuzo para o conjunto ou complexo do objeto, a CIJUN estabelecer cota de at 25% (vinte e cinco por cento) do objeto, denominada cota reservada, destinada exclusivamente contratao de beneficirios de que trata este Captulo.

1. O disposto neste artigo no impede a contratao dos beneficirios na totalidade do objeto.

2. Nas licitaes em que o objeto, de natureza divisvel, seja composto por itens ou lotes de qualidades diversas, o estabelecimento de cota reservada, nos termos do caput, considerar o quantitativo de cada item ou lote, devendo ser determinada a cota reservada para cada um deles.

3. O instrumento convocatrio ser expresso no sentido de que, no havendo vencedor, a cota reservada poder ser adjudicada ao vencedor da cota principal ou, diante de sua recusa, aos licitantes remanescentes, desde que pratiquem o preo do primeiro colocado.

4. Se a mesma empresa vencer a cota reservada e a cota principal, a contratao de ambas dever ocorrer pelo menor preo obtido.

5. Para os fins do disposto nos pargrafos 3 e 4 deste artigo, a licitao ser processada levando em considerao a seguinte ordem:

I - abertura e julgamento de propostas para a cota principal, considerada como disputa ampla e aberta s empresas enquadradas e no enquadradas no tratamento diferenciado e favorecido de que trata este Captulo;

II - abertura e julgamento de propostas para a cota reservada.

6. Para as Atas de Registro de Preos que contemplem cotas reservadas e cotas abertas ampla concorrncia para um mesmo item, o instrumento convocatrio dever prever a prioridade de aquisio dos produtos das cotas reservadas, ressalvados os casos em que a cota reservada seja inadequada para atender s quantidades ou condies do pedido, justificadamente.

Art. 87. Nas licitaes em que previstos os benefcios dos arts. 85 - licitao exclusiva - e 86 - cota reservada -, poder o edital estabelecer prioridade de contratao para os beneficirios sediados local ou regionalmente, at o limite de 10% (dez por cento) do melhor preo vlido.

1. Nos termos do Decreto Municipal n 26.852/2017, considera-se mbito local os limites geogrficos do Municpio de Jundia e mbito regional os limites geogrficos do Estado ou da regio metropolitana, que podem envolver mesorregies ou microrregies, conforme definido pelo IBGE.

2. A mesorregio em que inserido o Municpio de Jundia corresponde Mesorregio Macro Metropolitana Paulista, que envolve os seguintes 36 (trinta e seis) municpios: Sorocaba, Jundia, It, Bragana Paulista, Atibaia, Votorantim, Vrzea Paulista, Salto, Itatiba, So Roque, Campo

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CIJUNLimpo Paulista, Ibina, Piedade, Itupeva, Porto Feliz, Cabreva, Mairinque, Salto de Pirapora, Louveira, Iper, So Miguel Arcanjo, Araoiaba da Serra, Pilar do Sul, Piracicaba, Jarinu, Bom Jesus dos Perdes, Araariguama, Capela do Alto, Alumnio, Nazar Paulista, Morungaba, Joanpolis, Vargem, Sarapu, Tapira e Tuiuti.

3. A Microrregio de Jundia, pertencente a Mesorregio Macro Metropolitana Paulista composta pelos seguintes Municpios, que tambm formam a Aglomerao Urbana de Jundia: Campo Limpo Paulista, Itupeva, Jundia, Louveira e Vrzea Paulista.

4. A definio do mbito regional, para efeitos da restrio de que dispe o caput deste artigo e para indicao da escolha de um dos critrios definidos nos pargrafos anteriores, ser estabelecida no instrumento convocatrio, de acordo com a natureza do objeto a ser licitado e em conformidade com o segmento em que inseridas as empresas beneficirias.

5. A opo pela restrio prevista no caput dever ser devidamente justificada e demonstrada sua viabilidade no respectivo processo licitatrio.

Art. 88. No se aplicam as disposies dos arts. 85 e 86 deste Regulamento quando presente qualquer das hipteses previstas no art. 10, do Decreto Municipal n 26.852/2017.

1. Para efeitos de aplicao