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ANO XXVIII - 2017 - 1ª SEMANA DE JANEIRO DE 2017 BOLETIM INFORMARE Nº 01/2017 IMPOSTO DE RENDA PESSOA JURÍDICA IMPOSTO DE RENDA PESSOA JURÍDICA IMPOSTO DE RENDA PESSOA JURÍDICA IMPOSTO DE RENDA PESSOA JURÍDICA TAXAS DE CÂMBIO PARA ATUALIZAÇÃO DOS CRÉDITOS E OBRIGAÇÕES EM MOEDA ESTRANGEIRA - ATUALIZAÇÃO EM 31.12.2016 ..................................................................................................................................................... Pág. 02 IMPOSTO DE RENDA RETIDO NA FONTE IMPOSTO DE RENDA RETIDO NA FONTE IMPOSTO DE RENDA RETIDO NA FONTE IMPOSTO DE RENDA RETIDO NA FONTE COMPROVANTE DE RENDIMENTOS PAGOS E DE RETENÇÃO DO IMPOSTO DE RENDA NA FONTE - 2017 - PESSOA FÍSICA ............................................................................................................................................................................ Pág. 02 DIRF - DECLARAÇÃO DO IMPOSTO DE RENDA RETIDO NA FONTE - NORMAS PARA APRESENTAÇÃO – 2017 ................ Pág. 08 TRIBUTOS FEDERAIS TRIBUTOS FEDERAIS TRIBUTOS FEDERAIS TRIBUTOS FEDERAIS ACRÉSCIMOS LEGAIS PARA RECOLHIMENTOS FORA DE PRAZO - EM JANEIRO DE 2017 ................................................... Pág. 21 REFIS/PAES – RECOLHIMENTO DAS PARCELAS NO MÊS DE JANEIRO DE 2017 - ACRÉSCIMO DA TJLP ........................... Pág. 22 TRIBUTOS E CONTRIBUIÇÕES FEDERAIS A COMPENSAR - ACRÉSCIMO DE JUROS PARA COMPENSAÇÃO NO MÊS DE JANEIRO DE 2017 .................................................................................................................................................... Pág. 26

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ANO XXVIII - 2017 - 1ª SEMANA DE JANEIRO DE 2017

BOLETIM INFORMARE Nº 01/2017

IMPOSTO DE RENDA PESSOA JURÍDICAIMPOSTO DE RENDA PESSOA JURÍDICAIMPOSTO DE RENDA PESSOA JURÍDICAIMPOSTO DE RENDA PESSOA JURÍDICA TAXAS DE CÂMBIO PARA ATUALIZAÇÃO DOS CRÉDITOS E OBRIGAÇÕES EM MOEDA ESTRANGEIRA -

ATUALIZAÇÃO EM 31.12.2016 ..................................................................................................................................................... Pág. 02

IMPOSTO DE RENDA RETIDO NA FONTEIMPOSTO DE RENDA RETIDO NA FONTEIMPOSTO DE RENDA RETIDO NA FONTEIMPOSTO DE RENDA RETIDO NA FONTE COMPROVANTE DE RENDIMENTOS PAGOS E DE RETENÇÃO DO IMPOSTO DE RENDA NA FONTE - 2017 -

PESSOA FÍSICA ............................................................................................................................................................................ Pág. 02

DIRF - DECLARAÇÃO DO IMPOSTO DE RENDA RETIDO NA FONTE - NORMAS PARA APRESENTAÇÃO – 2017 ................ Pág. 08

TRIBUTOS FEDERAISTRIBUTOS FEDERAISTRIBUTOS FEDERAISTRIBUTOS FEDERAIS ACRÉSCIMOS LEGAIS PARA RECOLHIMENTOS FORA DE PRAZO - EM JANEIRO DE 2017 ................................................... Pág. 21

REFIS/PAES – RECOLHIMENTO DAS PARCELAS NO MÊS DE JANEIRO DE 2017 - ACRÉSCIMO DA TJLP ........................... Pág. 22

TRIBUTOS E CONTRIBUIÇÕES FEDERAIS A COMPENSAR - ACRÉSCIMO DE JUROS PARA COMPENSAÇÃO

NO MÊS DE JANEIRO DE 2017 .................................................................................................................................................... Pág. 26

IMPOSTO DE RENDA E CONTABILIDADE – JANEIRO - 01/2017 2

IMPOSTO DE RENDA IMPOSTO DE RENDA IMPOSTO DE RENDA IMPOSTO DE RENDA PESSOA JURÍDICAPESSOA JURÍDICAPESSOA JURÍDICAPESSOA JURÍDICA

TAXAS DE CÂMBIO PARA ATUALIZAÇÃO DOS CRÉDITOS E OBRIGAÇÕES EM MOEDA ESTRANGEIRA

Atualização em 31.12.2016 Sumário 1. Atualização 2. Contabilização 1. ATUALIZAÇÃO As cotações das principais moedas para fins de atualização dos créditos e obrigações contratados em moeda estrangeira a ser reconhecida contabilmente no dia 31.12.2016, de acordo com a cotação verificada no último dia útil de Dezembro/2016, junto ao Banco Central do Brasil, são as seguintes:

Código Moeda Cotação Compra R$

Cotação Venda R$

220 Dólar dos Estados Unidos

3,2585 3,2591

978 Euro 3,4374 3,4384

425 Franco Suíço 3,2037 3,2056

470 Iene Japonês 0,02791 0,02792

540 Libra Esterlina 4,0343 4,0364

Ressalte-se que: a) na atualização de direitos de crédito devem ser utilizadas as taxas para compra; b) na atualização de obrigações devem ser utilizadas as taxas para venda. 2. CONTABILIZAÇÃO a) Atualização dos direitos no Ativo: D - CLIENTES/OUTROS DIREITOS (Ativo Circulante) C - VARIAÇÃO CAMBIAL ATIVA (Resultado) b) Atualização de obrigações no Passivo: D - VARIAÇÃO CAMBIAL PASSIVA (Resultado) C - FORNECEDORES/FINANCIAMENTOS/EMPRÉSTIMOS (Passivo Circulante)

IMPOSTO DE RENDA RETIDO NA FONTEIMPOSTO DE RENDA RETIDO NA FONTEIMPOSTO DE RENDA RETIDO NA FONTEIMPOSTO DE RENDA RETIDO NA FONTE

COMPROVANTE DE RENDIMENTOS PAGOS E DE RETENÇÃO DO IMPOSTO DE RENDA NA FONTE - 2017

Pessoa Física Sumário 1. Introdução 2. Quem Deve Fornecer 3. Prazo Para Entrega do Comprovante ao Beneficiário 4. Impressão do Comprovante 5. Falta de Entrega do Comprovante ou Falsidade de Informações 6. Preenchimento do Comprovante 7. Modelo

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1. INTRODUÇÃO A Instrução Normativa RFB nº 1.215, de 15 de dezembro de 2011 (DOU de 20.12.2011), alterada pela Instrução Normativa RFB nº 1.522, de 05 de dezembro de 2014 (DOU de 08.12.2014), e a Instrução Normativa RFB nº 1.682, de 28 de dezembro de 2016 (Dou de 29.12.2016), aprovou o modelo de Comprovante Anual de Rendimentos Pagos e de Retenção de Imposto de Renda na Fonte a ser fornecido pelas fontes pagadoras às pessoas físicas, para efeito da Declaração de Ajuste Anual, cujas normas e procedimentos de entrega abordaremos nos itens a seguir. 2. QUEM DEVE FORNECER A pessoa física ou jurídica que houver pago a pessoa física rendimentos com retenção do Imposto sobre a Renda na Fonte durante o ano-calendário 2016, ainda que em um único mês, fornecer-lhe-á o Comprovante de Rendimentos Pagos e de Imposto sobre a Renda Retido na Fonte, conforme modelo reproduzido no item 7. 3. PRAZO PARA ENTREGA DO COMPROVANTE AO BENEFICIÁRIO A entrega do comprovante relativo ao ano-calendário 2016 deverá ser efetuada até o último dia útil do mês de fevereiro do ano de 2017, ou por ocasião da rescisão do contrato de trabalho, se ocorrer antes da referida data, observado o seguinte: a) no caso de rendimentos não sujeitos à retenção do Imposto sobre a Renda na Fonte, pagos por pessoa jurídica, o comprovante deverá ser entregue, no mesmo prazo fixado acima, ao beneficiário que o solicitar até o dia 15 de janeiro do ano subsequente ao dos rendimentos; b) no caso de extinção da pessoa jurídica por cisão total, encerramento da liquidação, fusão ou incorporação, o comprovante deverá ser fornecido até o último dia útil do mês subsequente ao da ocorrência do evento, se este ocorrer antes do prazo fixado acima; c) é permitida a disponibilização, por meio da Internet, do comprovante para a pessoa física que possua endereço eletrônico e, neste caso, fica dispensado o fornecimento da via impressa; d) a pessoa física referida na letra “c” acima pode solicitar, sem ônus, o fornecimento da via impressa do comprovante. 4. IMPRESSÃO DO COMPROVANTE A fonte pagadora que emitir o Comprovante de Rendimentos Pagos e de Retenção de Imposto de Renda na Fonte por meio de processamento eletrônico de dados poderá adotar leiaute diferente do estabelecido, desde que contenha todas as informações nele previstas, dispensada assinatura ou chancela mecânica. 5. FALTA DE ENTREGA DO COMPROVANTE OU FALSIDADE DE INFORMAÇÕES A fonte pagadora que deixar de fornecer aos beneficiários, dentro do prazo estabelecido, ou fornecer, com inexatidão, o documento a que se refere esta Instrução Normativa, ficará sujeita ao pagamento de multa de R$ 41,43 (quarenta e um reais e quarenta e três centavos) por documento. À fonte pagadora que prestar informação falsa sobre rendimentos pagos, deduções ou Imposto sobre a Renda Retido na Fonte, será aplicada multa de 300% (trezentos por cento) sobre o valor que for indevidamente utilizável, como redução do imposto a pagar ou aumento do imposto a restituir ou a compensar, independentemente de outras penalidades administrativas ou criminais. Na mesma penalidade incorre aquele que se beneficiar da informação, sabendo ou devendo saber ser falsa. 6. PREENCHIMENTO DO COMPROVANTE O comprovante será fornecido em uma única via, com a indicação da natureza e do montante dos rendimentos, das deduções e do Imposto sobre a Renda Retido na Fonte (IRRF) no ano-calendário, pelo valor total anual, expresso em reais, bem como de informações complementares, observadas as instruções reproduzidas abaixo: “ANEXO II

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INSTRUÇÕES PARA PREENCHIMENTO DO COMPROVANTE DE RENDIMENTOS PAGOS E DE IMPOSTO SOBRE A RENDA RETIDO NA FONTE (O Anexo II da Instrução Normativa RFB nº 1.215 , de 15 de dezembro de 2011 foi substituído pelo o Anexo II da IN RFB nº 1.682/2016.) Quadro 3: Nesse quadro devem ser informados: Linha 1: todos os rendimentos tributáveis, exceto os de que trata o inciso V do Quadro 7, na fonte e na Declaração de Ajuste Anual, inclusive: a) o valor pago a título de férias, correspondente ao salário do período de férias acrescido de 1/3 (um terço) do salário (terço constitucional); b) 10% (dez por cento) do rendimento decorrente do transporte de carga e de serviços com trator, máquina de terraplenagem, colheitadeira e assemelhados; c) 60% (sessenta por cento) do rendimento decorrente do transporte de passageiros; d) o valor pago a título de aluguel, diminuído dos seguintes encargos pagos pelo locatário, desde que o ônus tenha sido exclusivamente do locador: 1. impostos, taxas e emolumentos incidentes sobre o bem que tenha produzido o rendimento; 2. aluguel pago pela locação de imóvel sublocado; 3. despesas pagas para cobrança ou recebimento do rendimento; 4. despesas de condomínio; e) a parcela dos proventos de aposentadoria, pensão, transferência para a reserva remunerada ou reforma, pagos pela Previdência Social da União, dos estados, do Distrito Federal e dos municípios, por qualquer pessoa jurídica de direito público interno ou por entidade de previdência complementar, a partir do mês em que o contribuinte completar 65 (sessenta e cinco) anos, excedente ao valor correspondente à soma dos limites mensais de isenção de que trata o Anexo I da Instrução Normativa RFB nº 1.500, de 29 de outubro de 2014; f) 25% (vinte e cinco por cento) dos rendimentos do trabalho assalariado recebidos, em moeda estrangeira, por servidores de autarquias ou repartições do governo brasileiro situadas no exterior, no caso de residentes no Brasil, convertidos em reais mediante a utilização do valor do dólar dos Estados Unidos da América fixado, para compra, pelo Banco Central do Brasil e divulgado pela Secretaria da Receita Federal do Brasil, para o último dia útil da 1ª (primeira) quinzena do mês anterior ao do pagamento do rendimento; g) os rendimentos pagos a sócios ou titular de microempresa ou empresa de pequeno porte optante pelo Simples Nacional, a título de remuneração pela prestação de serviços, pró-labore e aluguéis; h) os rendimentos pagos a sócios, acionistas ou titular de pessoa jurídica tributada com base no lucro real, presumido ou arbitrado, a título de lucros ou dividendos excedentes ao valor apurado no ano-calendário com base na escrituração, se caracterizada a insuficiência de lucros acumulados ou reservas de lucros de exercícios anteriores; i) os rendimentos pagos a sócios, acionistas ou titular de pessoa jurídica tributada com base no lucro real, presumido ou arbitrado, a título de remuneração pela prestação de serviços ou quaisquer outros pagamentos que não se refiram à distribuição de lucros, tais como pró-labore e aluguéis, bem como os lucros ou dividendos que não tenham sido apurados em balanço; Linha 2: o total das contribuições para a Previdência Oficial; Linha 3: o total das contribuições, exceto as descontadas do décimo terceiro salário, para as entidades de previdência complementar domiciliadas no Brasil, das contribuições para Fundo de Aposentadoria Programada Individual (Fapi), cujo ônus tenha sido do contribuinte, desde que destinadas a custear benefícios complementares assemelhados aos da Previdência Social, e das contribuições para as entidades de previdência complementar fechadas de natureza pública

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Linha 4: o total pago a título de pensão alimentícia em face das normas do Direito de Família quando em cumprimento de decisão judicial, inclusive a prestação de alimentos provisionais, de acordo homologado judicialmente ou de escritura pública relativa à separação ou ao divórcio consensual; Linha 5: o total do Imposto sobre a Renda Retido na Fonte (IRRF) sobre os rendimentos informados na linha 1; Quadro 4: Nesse quadro devem ser informados: Linha 1: a soma dos valores relativos à parcela isenta dos proventos de aposentadoria, reserva remunerada, reforma e pensão pagos pela Previdência Social da União, dos estados, do Distrito Federal e dos municípios, por qualquer pessoa jurídica de direito público interno ou por entidade de previdência complementar, bem como a parcela isenta referente ao décimo terceiro salário, não excedentes aos limites especificados na alínea “f” da linha 1 do Quadro 3: a) recebidos em cada mês do ano-calendário, no caso de contribuinte que tenha completado 65 (sessenta e cinco) anos de idade anteriormente ao ano-calendário a que se referirem os rendimentos; b) recebidos em cada mês do ano-calendário, a partir do mês do aniversário inclusive, no caso de contribuinte que tenha completado 65 (sessenta e cinco) anos de idade no ano-calendário a que se referirem os rendimentos; Linha 2: o total das diárias destinadas ao pagamento de despesas de alimentação e pousada, por serviço eventual realizado em município diferente do da sede de trabalho, inclusive no exterior, e ajudas de custo pagas em caso de remoção de um município para outro, relativas às despesas de transporte, frete e locomoção do beneficiário e de seus familiares; Linha 3: os rendimentos provenientes de aposentadoria ou reforma motivada por acidente em serviço e os pagos aos aposentados, reformados e pensionistas portadores de moléstia profissional, tuberculose ativa, alienação mental, esclerose múltipla, neoplasia maligna, cegueira, hanseníase, paralisia irreversível e incapacitante, cardiopatia grave, doença de Parkinson, espondiloartrose anquilosante, nefropatia grave, hepatopatia grave, estados avançados da doença de Paget (osteíte deformante), contaminação por radiação, síndrome da imunodeficiência adquirida (Aids) e fibrose cística (mucoviscidose), comprovada de acordo com a legislação vigente, ainda que a doença tenha sido contraída após a aposentadoria, reforma ou concessão da pensão; Linha 4: os rendimentos correspondentes a lucros e dividendos apurados a partir de 1º de janeiro de 1996, distribuídos, no ano-calendário, a sócios, acionistas ou titular de pessoa jurídica tributada com base no lucro real, presumido ou arbitrado; Linha 5: os valores pagos a titular ou sócio de microempresa ou de empresa de pequeno porte, optante pelo Simples Nacional, exceto pela prestação de serviços, pró-labore e aluguéis; Linha 6: os valores pagos a título de indenização por despedida ou rescisão de contrato de trabalho assalariado, inclusive a título de incentivo à adesão a Programa de Desligamento Voluntário (PDV), e por acidente de trabalho; Linha 7: os demais rendimentos isentos, não compreendidos nas linhas 01 a 06, inclusive os valores abatidos relativos às contribuições efetuadas exclusivamente pelo beneficiário no período de 1º de janeiro de 1989 a 31 de dezembro de 1995, de que trata o art. 2º da Instrução Normativa RFB nº 1.343, de 5 de abril de 2013, pagos ou creditados por entidade de previdência complementar e os valores pagos a sócio, ostensivo ou participante, por Sociedades em Conta de Participação (SCP) a título de lucros e dividendos; Quadro 5: Nesse quadro serão informados: Linha 1: a) o valor líquido relativo ao décimo terceiro salário, exceto os de que trata o inciso V do Quadro 7, ou seja, o rendimento bruto menos as deduções de dependentes, pensão alimentícia e contribuição previdenciária oficial e complementar e para Fapi, se for o caso, utilizadas para reduzir a base de cálculo dessa gratificação, e o respectivo valor do IRRF; b) no caso dos proventos de aposentadoria, reserva remunerada, reforma e pensão pagos pela Previdência Social da União, dos estados, do Distrito Federal e dos municípios, por qualquer pessoa jurídica de direito público interno ou por entidade de previdência complementar, a contribuintes com 65 (sessenta e cinco) anos de idade ou mais, o valor líquido relativo ao décimo terceiro salário, exceto os de que trata o inciso V do Quadro 7, ou seja, o rendimento bruto menos as deduções relativas a dependentes, pensão alimentícia, contribuição previdenciária oficial e complementar, se for o caso, utilizadas para reduzir a base de cálculo dessa gratificação, a parcela isenta

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não excedente aos limites especificados na alínea “f” da linha 1 do Quadro 3, referente ao décimo terceiro salário, e o respectivo valor do IRRF; Linha 2: o total do IRRF relativo aos rendimentos informados na linha 1; Linha 3: o valor líquido dos demais rendimentos sujeitos à tributação exclusiva, tais como: prêmios em dinheiro, bens e serviços, obtidos em loterias, sorteios, concursos e corridas de cavalo, Participação nos Lucros ou Resultados das empresas (PLR) e juros pagos ou creditados a sócios, acionistas ou titular de pessoa jurídica, a título de remuneração do capital próprio; Quadro 6: Nesse quadro serão informados: 6.1. Para cada espécie de rendimento recebido acumuladamente (RRA), o número do processo a que se refere, se for o caso, e a natureza do rendimento pago e, na “Quantidade de meses”, o número de meses referentes ao RRA, com uma casa decimal; Linha 1: Os rendimentos tributáveis recebidos acumuladamente, relativos a anos-calendário anteriores ao do recebimento, inclusive o décimo terceiro salário, decorrentes de aposentadoria, pensão, transferência para a reserva remunerada ou reforma, pagos pela Previdência Social da União, dos estados, do Distrito Federal e dos municípios, e os provenientes do trabalho, bem como aqueles oriundos de decisões da Justiça do Trabalho, da Justiça Federal, das justiças estaduais e do Distrito Federal; Linha 2: os valores das despesas com ação judicial pagas pelo contribuinte, sem indenização, inclusive os honorários a advogados, relativas aos rendimentos tributáveis; Linha 3: o total das contribuições para a Previdência Oficial, relativas aos rendimentos tributáveis; Linha 4: o total pago a título de pensão alimentícia em face das normas do Direito de Família quando em cumprimento de decisão judicial, inclusive a prestação de alimentos provisionais, de acordo homologado judicialmente ou de escritura pública relativa à separação ou ao divórcio consensual; Linha 5: o total do IRRF sobre os rendimentos informados na linha 1; Linha 6: os rendimentos isentos recebidos acumuladamente provenientes de aposentadoria ou reforma motivada por acidente em serviço e os pagos aos aposentados, reformados e pensionistas portadores de moléstia profissional, tuberculose ativa, alienação mental, esclerose múltipla, neoplasia Parkinson, espondiloartrose anquilosante, nefropatia grave, hepatopatia grave, estados avançados da doença de Paget (osteíte deformante), contaminação por radiação, síndrome da imunodeficiência adquirida (Aids) e fibrose cística (mucoviscidose), comprovada de acordo com a legislação vigente, ainda que a doença tenha sido contraída após a aposentadoria, reforma ou concessão da pensão; Quadro 7: Nesse quadro devem ser informados, no caso de: I - pagamentos a planos de saúde, relativos às importâncias descontadas mensalmente do empregado para cobertura de despesas com plano de assistência à saúde, contratado pela fonte pagadora em benefício de seus empregados, o número de inscrição no Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica (CNPJ) e o nome empresarial da operadora de plano de saúde contratada e o total anual descontado, detalhando, no caso de planos privados de assistência à saúde, contratados sob a modalidade coletivo empresarial, as parcelas correspondentes ao beneficiário titular e aos beneficiários dependentes do plano; II - despesas médico-odonto-hospitalares, exceto planos de assistência à saúde relativos ao total anual dos valores descontados em folha de pagamento, para ressarcimento à fonte pagadora, de despesas efetuadas com médicos, dentistas, psicólogos, fisioterapeutas, fonoaudiólogos, terapeutas ocupacionais e hospitais, bem como as provenientes de exames laboratoriais, serviços radiológicos, aparelhos ortopédicos e próteses ortopédicas e dentárias, realizadas além da cobertura de planos de assistência à saúde: a) as importâncias descontadas mensalmente do empregado para cobertura de despesas com hospitalização, assistência médica e dentária, deduzidas, se for o caso, as importâncias ressarcidas pela fonte pagadora; b) o valor correspondente à diferença entre o que foi pago diretamente pelo empregado e o reembolsado pelo empregador, caso este retenha o comprovante de despesas médicas; c) o valor reembolsado a esse título pelo empregado ao empregador, no caso deste manter convênio e pagar diretamente ao prestador de serviço;

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III - contribuições para entidades de previdência complementar domiciliadas no Brasil, inclusive as fechadas de natureza pública, e para Fapi, destinadas a custear benefícios complementares assemelhados aos da Previdência Social, cujo ônus tenha sido do contribuinte (valor informado na linha 3 do Quadro 3), o nome empresarial e o número de inscrição no CNPJ da entidade de previdência complementar ou Fapi para a qual contribuiu, o valor das contribuições, exceto as descontadas do décimo terceiro salário, e o valor da contribuição do ente público patrocinador, exceto a referente ao décimo terceiro salário ; IV - desconto de pensão alimentícia em face das normas do Direito de Família quando em cumprimento de decisão judicial, inclusive a prestação de alimentos provisionais, de acordo homologado judicialmente ou de escritura pública relativa à separação ou ao divórcio consensual, inclusive se descontada do RRA informado na linha 4 do Quadro 6, o nome e o número de inscrição no Cadastro de Pessoas Físicas (CPF) de todos os beneficiários dos rendimentos e o valor correspondente a cada um dos beneficiários, ainda que o pagamento seja efetuado pelo total a só um dos beneficiários ou ao responsável, informando separadamente o valor referente ao décimo terceiro salário; V - a tributação estar com exigibilidade suspensa, em virtude de depósito judicial do imposto ou que, mediante a concessão de medida liminar em mandado de segurança ou a concessão de medida liminar ou de tutela antecipada, em outras espécies de ação judicial, nos termos do art. 151 da Lei nº 5.172, de 25 de outubro de 1966 - Código Tributário Nacional (CTN), não ter havido a retenção do IRRF: a) os rendimentos tributáveis separadamente por natureza, bem como o respectivo valor do imposto retido e depositado judicialmente, se for o caso; e b) na hipótese de rendimento assalariado, o valor líquido relativo ao décimo terceiro salário, bem como o respectivo valor do imposto retido e depositado judicialmente, se for o caso. Antes das informações a que se refere o item V, caso o imposto esteja com exigibilidade suspensa ou não tenha havido sua retenção por determinação judicial, deve constar a seguinte expressão: “Os rendimentos e os impostos depositados judicialmente, se for o caso, a seguir discriminados, não foram adicionados às linhas 01 e 05 do Quadro 3 e linha 1 do Quadro 5, em razão de o imposto estar com exigibilidade suspensa ou não ter havido a sua retenção por determinação judicial.”; Devem ser informados, ainda, o número do processo judicial, a vara, a seção judiciária ou tribunal onde ele está em curso e a data da decisão judicial; VI - PLR, o valor pago, precedido da seguinte expressão “O total informado na linha 03 do Quadro 5 já inclui o valor total pago a título de PLR correspondente a R$”; VII - RRA, para cada processo, o(s) mês(es) de cada pagamento; VIII - haver valores abatidos conforme previsto no art. 2º da Instrução Normativa RFB nº 1.343, de 2013, relativos a contribuições efetuadas a título de previdência complementar no período compreendido entre 1º de janeiro de 1989 a 31 de dezembro de 1995, o valor que deixou de ser retido, precedido da seguinte expressão “O total informado na linha 07 do Quadro 4 já inclui o valor abatido de imposto sobre a renda relativo às contribuições efetuadas a título de previdência complementar no período compreendido entre 1º de janeiro de 1989 a 31 de dezembro de 1995, correspondente a R$”; IX - haver rendimentos pagos em cumprimento de decisões da Justiça Federal sem retenção, conforme o disposto no § 1º do art. 27 da Lei nº 10.833, de 29 de dezembro de 2003, o valor de tais rendimentos precedido da seguinte expressão: “Justiça Federal - rendimento declarado como isento ou não tributável à instituição financeira responsável pelo pagamento - R$”; X - haver pagamentos a sócio, ostensivo ou participante, de SCP, referentes a distribuição de lucros e dividendos, o número de inscrição no CNPJ da SCP e o valor de tais rendimentos, precedido da seguinte expressão: “O total informado na linha 7 do Quadro 4 já inclui o valor pago pela SCP CNPJ nº , a título de lucros e dividendos, correspondente a R$”. 7. MODELO Reproduzimos abaixo o modelo do Comprovante de Rendimentos Pagos e de Retenção de Imposto de Renda na Fonte:

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ANEXO I Fundamentos Legais: Os citados no texto.

DIRF - DECLARAÇÃO DO IMPOSTO DE RENDA RETIDO NA FONTE Normas Para Apresentação – 2017

Sumário 1. Introdução 2. Obrigatoriedade da Apresentação 2.1 - Retenção do Imposto de Renda 2.1.1 - DIRF Dos Serviços Notariais e de Registro 2.1.2 – Jogos Olímpicos de 2016 e Dos Jogos Paraolímpicos de 2016 2.2 - Retenção Das Contribuições Sociais 3. Programa a Ser Utilizado 4. Forma de Apresentação 5. Informações Centralizadas na Matriz 6. Prazo De Entrega 7. Instruções Para O Preenchimento 7.1 - Beneficiários Que Devem Constar na DIRF 7.2 - Rendimentos Depositados Judicialmente 7.3 - Beneficiários Pessoa Física – Informações 7.3.1 - Normas Quanto às Informações Relativas Aos Rendimentos 7.4 - Beneficiários Pessoa Jurídica – Informações 7.4.1 - Normas Quanto às Informações Relativas Aos Rendimentos 8. Imposto Retido a Maior – Tratamento 9. Beneficiários Residentes e Domiciliados no Exterior

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10. Fusão, Incorporação ou Cisão 11. Retificação da DIRF 12. Processamento da Declaração 13. Penalidades 14. Guarda Das Informações 1. INTRODUÇÃO Por meio da Instrução Normativa RFB nº 1.671, de 22 de novembro de 2016 (DOU de 23.11.2016), foram aprovadas as normas disciplinadoras da Declaração do Imposto de Renda Retido na Fonte relativa ao ano-calendário de 2016 e a situações especiais ocorridas em 2017 (DIRF 2017), e o Programa Gerador da DIRF 2017 (PGD DIRF 2017), às quais abordaremos neste trabalho. 2. OBRIGATORIEDADE DA APRESENTAÇÃO 2.1 - Retenção do Imposto de Renda Estão obrigadas a apresentar a Dirf 2017 as seguintes pessoas jurídicas e físicas: a) que pagaram ou creditaram rendimentos sobre os quais tenha incidido retenção do Imposto sobre a Renda Retido na Fonte (IRRF), ainda que em um único mês do ano-calendário, por si ou como representantes de terceiros: a.1) estabelecimentos matrizes de pessoas jurídicas de direito privado domiciliadas no Brasil, inclusive as imunes ou isentas; a.2) pessoas jurídicas de direito público, inclusive os fundos públicos de que trata o art. 71 da Lei nº 4.320, de 17 de março de 1964; a.3) filiais, sucursais ou representações de pessoas jurídicas com sede no exterior; a.4) empresas individuais; a.5) caixas, associações e organizações sindicais de empregados e empregadores; a.6) titulares de serviços notariais e de registro; a.7) condomínios edilícios; a.8) pessoas físicas; a.9) instituições administradoras ou intermediadoras de fundos ou clubes de investimentos; e a.10) órgãos gestores de mão de obra do trabalho portuário; e b) ainda que não tenha havido a retenção do imposto: b.1) candidatos a cargos eletivos, inclusive vices e suplentes; e b.2) as pessoas físicas e jurídicas domiciliadas no País que efetuarem pagamento, crédito, entrega, emprego ou remessa a pessoa física ou jurídica residente ou domiciliada no exterior, de valores referentes a (vide nota nº 1 do subitem 2.1): b.2.1) aplicações em fundos de investimento de conversão de débitos externos; b.2.2) royalties, serviços técnicos e de assistência técnica; b.2.3) juros e comissões em geral; b.2.4) juros sobre o capital próprio; b.2.5) aluguel e arrendamento; b.2.6) aplicações financeiras em fundos ou em entidades de investimento coletivo; b.2.7) carteiras de valores mobiliários e mercados de renda fixa ou renda variável;

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b.2.8) fretes internacionais; b.2.9) previdência complementar; b.2.10) remuneração de direitos; b.2.11) obras audiovisuais, cinematográficas e videofônicas; b.2.12) lucros e dividendos distribuídos; b.2.13) cobertura de gastos pessoais, no exterior, de pessoas físicas residentes no País, em viagens de turismo, negócios, serviço, treinamento ou missões oficiais; b.2.14) rendimentos de que trata o art. 1º do Decreto nº 6.761, de 5 de fevereiro de 2009, que tiveram a alíquota do imposto sobre a renda reduzida a 0% (zero por cento); b.2.15) demais rendimentos considerados como rendas e proventos de qualquer natureza, na forma prevista na legislação específica. Notas: 1) Os rendimentos a que se refere a letra “b.2” do subitem 2.1 são relativos a: a) despesas com pesquisas de mercado e com aluguéis e arrendamentos de estandes e locais para exposições, feiras e conclaves semelhantes, no exterior, inclusive promoção e propaganda no âmbito desses eventos, para produtos e serviços brasileiros e para promoção de destinos turísticos brasileiros, conforme o disposto no inciso III do caput do art. 1º da Lei nº 9.481, de 13 de agosto de 1997, e no art. 9º da Lei nº 11.774, de 17 de setembro de 2008; b) contratação de serviços destinados à promoção do Brasil no exterior, por órgãos do Poder Executivo Federal, conforme o disposto no inciso III do caput do art. 1º da Lei nº 9.481, de 1997, e no art. 9º da Lei nº 11.774, de 2008; c) comissões pagas por exportadores a seus agentes no exterior, nos termos do inciso II do caput do art. 1º da Lei nº 9.481, de 1997; d) despesas de armazenagem, movimentação e transporte de carga e de emissão de documentos realizadas no exterior, nos termos do inciso XII do caput do art. 1º da Lei nº 9.481, de 1997, e do art. 9º da Lei nº 11.774, de 2008; e) operações de cobertura de riscos de variações, no mercado internacional, de taxas de juros, de paridade entre moedas e de preços de mercadorias (hedge), conforme o disposto no inciso IV do caput do art. 1º da Lei nº 9.481, de 1997; f) juros de desconto, no exterior, de cambiais de exportação e as comissões de banqueiros inerentes a essas cambiais, nos termos do inciso X do caput do art. 1º da Lei nº 9.481, de 1997; g) juros e comissões relativos a créditos obtidos no exterior e destinados ao financiamento de exportações, conforme o disposto no inciso XI do caput do art. 1º da Lei nº 9.481, de 1997; e h) outros rendimentos pagos, creditados, entregues, empregados ou remetidos a residentes ou domiciliados no exterior, com alíquota do imposto sobre a renda reduzida a 0% (zero por cento). 2) O disposto na letra “b.2” do subitem 2.1 aplica-se inclusive aos casos de isenção ou alíquota de 0% (zero por cento). 3) Sem prejuízo do disposto no subitem 2.1 e na nota nº 2 acima, ficam também obrigadas à apresentação da Dirf 2017 as pessoas jurídicas que tenham efetuado retenção, ainda que em um único mês do ano-calendário a que se referir a Dirf 2017, da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL), da Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (Cofins) e da Contribuição para o PIS/Pasep sobre pagamentos efetuados a outras pessoas jurídicas, nos termos do § 3º do art. 3º da Lei nº 10.485, de 3 de julho de 2002, e dos arts. 30, 33 e 34 da Lei nº 10.833, de 29 de dezembro de 2003.

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4) Na hipótese de pagamentos efetuados pelos órgãos da administração direta, autarquias e fundações dos estados, do Distrito Federal e dos municípios, de que trata o art. 33 da Lei nº 10.833, de 2003, as retenções, os recolhimentos e o cumprimento das obrigações acessórias deverão ser efetuados com observância do disposto na Instrução Normativa SRF nº 475, de 6 de dezembro de 2004. 2.1.1 - DIRF Dos Serviços Notariais e de Registro As Dirf 2017 dos serviços notariais e de registros deverão ser apresentadas: a) no caso de serviços mantidos diretamente pelo Estado, pela fonte pagadora, mediante o seu número de inscrição no Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica (CNPJ); e b) nos demais casos, pelas pessoas físicas de que trata o art. 3º da Lei nº 8.935, de 18 de novembro de 1994, mediante os respectivos números de inscrição no Cadastro de Pessoas Físicas (CPF). 2.1.2 – Jogos Olímpicos de 2016 e Dos Jogos Paraolímpicos de 2016 Estarão, também, obrigadas a apresentar a Dirf 2017 as seguintes pessoas jurídicas de que trata a Lei nº 12.780, de 9 de janeiro de 2013, ainda que os rendimentos pagos no ano-calendário de 2016 não tenham sofrido retenção do imposto: a) o Comitê Organizador dos Jogos Olímpicos Rio 2016 (RIO 2016); b) as entidades nacionais e regionais de administração do desporto olímpico; e c) as seguintes pessoas jurídicas, estabelecidas no Brasil, em caso de contratação de pessoas físicas, com ou sem vínculo empregatício, conforme previsto no inciso II do caput do art. 3º da Lei nº 12.780, de 2013: c.1) o Comité International Olympique (CIO); c.2) as empresas vinculadas ao CIO; c.3) o Court of Arbitration for Sport (CAS); c.4) a World Anti-Doping Agency (WADA); c.5) os Comitês Olímpicos Nacionais; c.6) as federações desportivas internacionais; c.7) as empresas de mídia e transmissores credenciados; c.8) os patrocinadores dos Jogos Olímpicos de 2016 e dos Jogos Paraolímpicos de 2016; c.9) os prestadores de serviços do CIO; e c.10) os prestadores de serviços do RIO 2016. 2.2 - Retenção Das Contribuições Sociais Sem prejuízo do disposto na letra “b.2” do subitem 2.1, deverão ser prestadas informações relativas à retenção do IRRF e das contribuições incidentes sobre os pagamentos efetuados a pessoas jurídicas pelo fornecimento de bens ou prestação de serviços, nos termos do art. 64 da Lei nº 9.430, de 27 de dezembro de 1996, nas Dirf 2017 apresentadas por: a) órgãos públicos; b) autarquias e fundações da administração pública federal; c) empresas públicas; d) sociedades de economia mista; e

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e) demais entidades de cujo capital social com direito a voto, a União, direta ou indiretamente, detenha a maioria, e que recebam recursos do Tesouro Nacional e estejam obrigadas a registrar a sua execução orçamentária e financeira no Sistema Integrado de Administração Financeira do Governo Federal (Siafi). 3. PROGRAMA A SER UTILIZADO O PGD Dirf 2017, de uso obrigatório pelas fontes pagadoras, pessoas físicas e jurídicas, para preenchimento da Dirf 2017 ou importação de dados, utilizável em equipamentos da linha PC ou compatíveis, será aprovado por ato do Secretário da Receita Federal do Brasil e disponibilizado pela Secretaria da Receita Federal do Brasil (RFB) em seu sítio na Internet, no endereço http://rfb.gov.br, observado o seguinte: a) o programa deverá ser utilizado para apresentação das declarações relativas ao ano-calendário de 2016 e das relativas ao ano-calendário de 2017 nos casos de extinção de pessoa jurídica em decorrência de liquidação, incorporação, fusão ou cisão total, e nos casos de pessoas físicas que saírem definitivamente do País e de encerramento de espólio; b) a utilização do PGD Dirf 2017 gerará arquivo contendo a declaração validada, em condições de transmissão à RFB; c) cada arquivo gerado conterá somente 1 (uma) declaração; d) o arquivo de texto importado pelo PGD Dirf 2017 que vier a sofrer qualquer tipo de alteração deverá ser novamente submetido ao PGD Dirf 2017. 4. FORMA DE APRESENTAÇÃO A Dirf 2017 deverá ser apresentada por meio do programa Receitanet, disponível no sítio da RFB na Internet no endereço informado no item 3, observado o seguinte: a) a transmissão da Dirf 2017 será realizada independentemente da quantidade de registros e do tamanho do arquivo; b) durante a transmissão dos dados a Dirf 2017 será submetida a validações que poderão impedir sua apresentação; c) o recibo de entrega será gravado somente nos casos de validação sem erros; d) para transmissão da Dirf 2017 das pessoas jurídicas, exceto para as optantes pelo Regime Especial Unificado de Arrecadação de Tributos e Contribuições devidos pelas Microempresas e Empresas de Pequeno Porte (Simples Nacional), relativa a fatos geradores ocorridos a partir do ano-calendário de 2009, é obrigatória a assinatura digital da declaração mediante utilização de certificado digital válido, conforme o disposto no art. 1º da Instrução Normativa RFB nº 969, de 21 de outubro de 2009, inclusive no caso de pessoas jurídicas de direito público; e) a transmissão da Dirf 2017 com assinatura digital mediante certificado digital válido possibilitará à pessoa jurídica acompanhar o processamento da declaração por intermédio do Centro Virtual de Atendimento ao Contribuinte (e-CAC), disponível no sítio da RFB na Internet, no endereço informado no item 3. 5. INFORMAÇÕES CENTRALIZADAS NA MATRIZ O arquivo transmitido pelo estabelecimento matriz deverá conter as informações consolidadas de todos os estabelecimentos da pessoa jurídica. 6. PRAZO DE ENTREGA A Dirf 2017, relativa ao ano-calendário de 2016, deverá ser apresentada até as 23h59min59s (vinte e três horas, cinquenta e nove minutos e cinquenta e nove segundos), horário de Brasília, de 15 de fevereiro de 2017, observado o seguinte: a) no caso de extinção decorrente de liquidação, incorporação, fusão ou cisão total ocorrida no ano-calendário de 2017, a pessoa jurídica extinta deverá apresentar a Dirf 2017 relativa ao ano-calendário de 2017 até o último dia útil do mês subsequente ao da ocorrência do evento, exceto se o evento ocorrer no mês de janeiro de 2017, caso em que a Dirf 2017 poderá ser apresentada até o último dia útil do mês de março de 2017;

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b) na hipótese de saída definitiva do Brasil ou de encerramento de espólio ocorrido no ano-calendário de 2017, a Dirf 2017 de fonte pagadora pessoa física relativa a esse ano-calendário deverá ser apresentada: b.1) no caso de saída definitiva, até: b.1.1) a data da saída em caráter permanente; ou b.1.2) 30 (trinta) dias contados da data em que a pessoa física declarante completar 12 (doze) meses consecutivos de ausência, no caso de saída em caráter temporário; e b.2) no caso de encerramento de espólio, no mesmo prazo previsto na letra “a” acima para apresentação da Dirf 2017 relativa ao ano-calendário de 2017. 7. INSTRUÇÕES PARA O PREENCHIMENTO Os valores referentes a rendimentos tributáveis, isentos ou com alíquota zero, de declaração obrigatória, e os relativos a deduções do imposto sobre a renda ou de contribuições retidos na fonte deverão ser informados em reais e com centavos. O declarante deverá informar na Dirf 2017 os rendimentos tributáveis ou isentos de declaração obrigatória, pagos ou creditados no País, e os rendimentos pagos, creditados, entregues, empregados ou remetidos a residentes ou domiciliados no exterior em seu próprio nome ou na qualidade de representante de terceiros, especificados nas tabelas de códigos de receitas constantes do Anexo I da IN RFB nº 1.671/2016, inclusive nos casos de isenção e de alíquota zero, com o respectivo imposto sobre a renda ou contribuições retidos na fonte. 7.1 - Beneficiários Que Devem Constar na DIRF As pessoas obrigadas a apresentar a Dirf 2017, deverão informar todos os beneficiários de rendimentos: a) que tenham sofrido retenção do imposto sobre a renda ou de contribuições, ainda que em um único mês do ano-calendário; b) do trabalho assalariado, quando o valor pago durante o ano-calendário for igual ou superior a R$ 28.559,70 (vinte e oito mil, quinhentos e cinquenta e nove reais e setenta centavos); c) do trabalho sem vínculo empregatício, de aluguéis e de royalties, acima de R$ 6.000,00 (seis mil reais), pagos durante o ano-calendário, ainda que não tenham sofrido retenção do imposto sobre a renda; d) de previdência complementar e de planos de seguros de vida com cláusula de cobertura por sobrevivência, Vida Gerador de Benefício Livre (VGBL), pagos durante o ano-calendário, ainda que não tenham sofrido retenção do imposto sobre a renda; e) auferidos por residentes ou domiciliados no exterior, inclusive nos casos de isenção e de alíquota zero, observado o disposto na nota nº 6 e 7 do subitem 7.1; f) de pensão, pagos com isenção do IRRF, quando o beneficiário for portador de fibrose cística (mucoviscidose), tuberculose ativa, alienação mental, esclerose múltipla, neoplasia maligna, cegueira, hanseníase, paralisia irreversível e incapacitante, cardiopatia grave, doença de Parkinson, espondiloartrose anquilosante, nefropatia grave, hepatopatia grave, estados avançados da doença de Paget (osteíte deformante), contaminação por radiação ou síndrome da imunodeficiência adquirida, exceto a decorrente de moléstia profissional, regularmente comprovada por laudo pericial emitido por serviço médico oficial da União, dos estados, do Distrito Federal ou dos municípios; g) de aposentadoria ou reforma, pagos com isenção do IRRF, desde que motivada por acidente em serviço, ou quando o beneficiário for portador de doença relacionada na letra “f” acima, regularmente comprovada por laudo pericial emitido por serviço médico oficial da União, dos estados, do Distrito Federal ou dos municípios; h) de dividendos e lucros, pagos a partir de 1996, e de valores pagos a titular ou sócio de microempresa ou empresa de pequeno porte, exceto pró-labore e aluguéis, quando o valor total anual pago for igual ou superior a R$ 28.559,70 (vinte e oito mil, quinhentos e cinquenta e nove reais e setenta centavos); i) de dividendos e lucros pagos ao sócio, ostensivo ou participante, pessoa física ou jurídica, de Sociedade em Conta de Participação;

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j) remetidos por pessoas físicas e jurídicas domiciliadas no País para cobertura de gastos pessoais, no exterior, de pessoas físicas residentes no País, em viagens de turismo, negócios, serviço, treinamento ou missões oficiais, observado o disposto na nota nº 6 e 7 do subitem 7.1; k) isentos referidos no caput e no § 3º do art. 11 da Lei nº 12.780, de 2013, pagos, creditados, entregues, empregados ou remetidos pelo CIO, por empresas vinculadas ao CIO, pelos Comitês Olímpicos Nacionais, pelas federações desportivas internacionais, pela WADA, pelo CAS, por empresas de mídia, transmissores credenciados e pelo RIO 2016, observado o disposto na nota nº 7 do subitem 7.1; e l) pagos em cumprimento de decisão da Justiça Federal, ainda que dispensada a retenção do imposto quando o beneficiário declarar à instituição financeira responsável pelo pagamento que os rendimentos recebidos são isentos ou não tributáveis, ou que, em se tratando de pessoa jurídica, optante pelo Regime Especial Unificado de Arrecadação de Tributos e Contribuições devidos pelas Microempresas e Empresas de Pequeno Porte (Simples Nacional), de que trata o art. 12 da Lei Complementar nº 123, de 14 de dezembro de 2006, observado o disposto na Instrução Normativa SRF nº 491, de 12 de janeiro de 2005. Notas: 1) Em relação as letras “f” e “g” do subitem 7.1 deverá ser observado o seguinte: a) se, no ano-calendário a que se referir a Dirf 2017, a totalidade dos rendimentos corresponder, exclusivamente, a pagamentos de pensão, aposentadoria ou reforma isentos por moléstia grave, deverão ser informados, obrigatoriamente, os beneficiários dos rendimentos cujo total anual tenha sido igual ou superior a R$ 28.559,70 (vinte e oito mil, quinhentos e cinquenta e nove reais e setenta centavos), incluindo-se o 13º (décimo terceiro) salário; b) se, no mesmo ano-calendário, tiverem sido pagos ao portador de moléstia grave, além dos rendimentos isentos, rendimentos que sofreram tributação do IRRF, seja em decorrência da data do laudo comprobatório da moléstia, seja em função da natureza do rendimento pago, deverá ser informado na Dirf 2017 o beneficiário com todos os rendimentos pagos ou creditados pela fonte pagadora, independentemente do valor mínimo anual; e c) o IRRF deverá deixar de ser retido a partir da data que constar no laudo que atesta a moléstia grave. 2) Em relação aos beneficiários incluídos na Dirf 2017, observados os limites estabelecidos no subitem 7.1, deverá ser informada a totalidade dos rendimentos pagos, inclusive aqueles que não tenham sofrido retenção. 3) Em relação aos rendimentos de que trata a letra “b” do subitem 7.1, se o empregado for beneficiário de plano privado de assistência à saúde, na modalidade coletivo empresarial, contratado pela fonte pagadora, deverão ser informados os totais anuais correspondentes à participação financeira do empregado no pagamento do plano de saúde, discriminando as parcelas correspondentes ao beneficiário titular e as correspondentes a cada dependente. 4) Fica dispensada a informação de rendimentos correspondentes a juros pagos ou creditados, individualizadamente, a titular, sócios ou acionistas, a título de remuneração do capital próprio, calculados sobre as contas do patrimônio líquido da pessoa jurídica, relativos ao código de receita 5706, cujo IRRF, no ano-calendário, tenha sido igual ou inferior a R$ 10,00 (dez reais). 5) Fica dispensada a informação de beneficiário de prêmios em dinheiro a que se refere o art. 14 da Lei nº 4.506, de 30 de novembro de 1964, cujo valor seja inferior ao limite da 1ª (primeira) faixa da tabela progressiva mensal do Imposto sobre a Renda da Pessoa Física (IRPF), conforme estabelecido no art. 1º da Lei nº 11.482, de 31 de maio de 2007. 6) Fica dispensada a inclusão dos rendimentos a que se referem as letras “e” e “j” do subitem 7.1 cujo valor total anual tenha sido inferior a R$ 28.559,70 (vinte e oito mil, quinhentos e cinquenta e nove reais e setenta centavos) e do respectivo IRRF. 7) Os limites de que trata o subitem 7.1 não se aplicam aos rendimentos pagos, creditados, entregues, empregados ou remetidos pelas entidades referidas no subitem 2.1.2. 7.2 - Rendimentos Depositados Judicialmente Deverão ser informados na Dirf 2017 os rendimentos tributáveis em relação aos quais tenha havido depósito judicial do imposto sobre a renda ou de contribuições ou que, mediante concessão de medida liminar ou de tutela

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antecipada, nos termos do art. 151 da Lei nº 5.172, de 25 de outubro de 1966 – Código Tributário Nacional (CTN), não tenha havido retenção na fonte dos referidos tributos. Os rendimentos sujeitos a ajuste na declaração de ajuste anual, pagos a beneficiário pessoa física, deverão ser informados discriminadamente. 7.3 - Beneficiários Pessoa Física – Informações A Dirf 2017 deverá conter as seguintes informações referentes aos beneficiários pessoas físicas domiciliadas no País: a) nome; b) número de inscrição no CPF; c) relativamente aos rendimentos tributáveis: c.1) os valores dos rendimentos pagos durante o ano-calendário, discriminados por mês de pagamento e por código de receita, que tenham sofrido retenção do IRRF, e os valores que não tenham sofrido retenção, desde que nas condições e limites constantes nas letras “b”, “c” e “h” do subitem 7.1, na letra “a” da nota nº 1 do subitem 7.1 e na nota nº 4 e 5 do subitem 7.1; c.2) os valores das deduções, que deverão ser informados separadamente conforme se refiram a previdência oficial, previdência complementar, inclusive entidades fechadas de natureza pública, Fundo de Aposentadoria Programada Individual (Fapi), dependentes ou pensão alimentícia; c.3) o respectivo valor do IRRF; e c.4) no caso de pagamento de rendimentos de que trata o art. 12-A da Lei nº 7.713, de 22 de dezembro de 1988, a Dirf 2017 deverá conter, ainda, a informação da quantidade de meses, correspondente ao valor pago, utilizada para a apuração do IRRF, e o valor pago ao advogado; d) relativamente às informações de pagamentos a plano privado de assistência à saúde, modalidade coletivo empresarial, contratado pela fonte pagadora em benefício de seus empregados: d.1) número de inscrição no CNPJ da operadora do plano privado de assistência à saúde; d.2) nome e número de inscrição no CPF do beneficiário titular e dos respectivos dependentes, ou, no caso de dependente menor de 18 (dezoito) anos em 31 de dezembro do ano-calendário a que se refere a Dirf 2017, seu nome e data de seu nascimento; d.3) total anual correspondente à participação do empregado no pagamento do plano de saúde, com discriminação das parcelas correspondentes ao beneficiário titular e a cada dependente; d.4) total anual correspondente ao reembolso recebido, com discriminação das parcelas correspondentes ao beneficiário titular e a cada dependente; e) relativamente aos rendimentos pagos que não tenham sofrido retenção do IRRF ou tenham sofrido retenção sem o correspondente recolhimento, em virtude de depósito judicial do imposto ou concessão de medida liminar ou de tutela antecipada, nos termos do art. 151 do CTN: e.1) os valores dos rendimentos pagos durante o ano-calendário, discriminados por mês de pagamento e por código de receita, mesmo que a retenção do IRRF não tenha sido efetuada; e.2) os respectivos valores das deduções, discriminados conforme a letra “c.2” do subitem 7.3; e.3) o valor do IRRF que tenha deixado de ser retido; e e.4) o valor do IRRF que tenha sido depositado judicialmente; f) relativamente à compensação de IRRF com imposto retido no próprio ano-calendário ou em anos anteriores, em cumprimento de decisão judicial, deverá ser informado:

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f.1) no campo “Imposto Retido” do quadro “Rendimentos Tributáveis”, nos meses da compensação, o valor da retenção mensal diminuído do valor compensado; f.2) nos campos “Imposto do Ano Calendário” e “Imposto de Anos Anteriores” do quadro “Compensação por Decisão Judicial”, nos meses da compensação, o valor compensado do IRRF correspondente ao ano-calendário ou a anos anteriores; e f.3) no campo referente ao mês cujo valor do imposto retido foi utilizado para compensação, o valor efetivamente retido diminuído do valor compensado; g) relativamente aos rendimentos isentos e não tributáveis: g.1) a parcela isenta de aposentadoria para maiores de 65 (sessenta e cinco) anos, inclusive a correspondente ao 13º (décimo terceiro) salário; g.2) o valor de diárias e ajuda de custo; g.3) os valores dos rendimentos pagos e das deduções com previdência oficial e pensão alimentícia, que deverão ser informados separadamente, conforme seja pensão, aposentadoria ou reforma por moléstia grave ou acidente em serviço; g.4) os valores de lucros e dividendos pagos ou creditados a partir de 1996, observado o limite estabelecido na letra “h” do subitem 7.1; g.5) os valores dos rendimentos pagos ou creditados a titular ou sócio de microempresa ou empresa de pequeno porte, exceto pró-labore e aluguéis, observado o limite estabelecido na letra “h” do subitem 7.1; g.6) os valores das indenizações por rescisão de contrato de trabalho, inclusive das decorrentes de Plano de Demissão Voluntária (PDV), desde que o total anual pago desses rendimentos seja igual ou superior a R$ 28.559,70 (vinte e oito mil, quinhentos e cinquenta e nove reais e setenta centavos); g.7) os valores do abono pecuniário; g.8) os valores pagos, creditados, entregues, empregados ou remetidos para pessoa física ou jurídica residente ou domiciliada no exterior, destinados a cobertura de gastos pessoais no exterior, de pessoas físicas residentes no País, em viagens de turismo, negócios, serviço, treinamento ou missões oficiais; g.9) os valores das bolsas de estudo pagos ou creditados aos médicos-residentes, nos termos da Lei nº 6.932, de 7 de julho de 1981; g.10) para os beneficiários que se aposentarem a partir de 1º de janeiro de 2013, os valores pagos ou creditados por entidade de previdência complementar (fonte pagadora) desobrigados da retenção do imposto na fonte relativamente à complementação de aposentadoria recebida de entidade de previdência complementar, inclusive a relativa ao abono anual pago a título de 13º (décimo terceiro) salário, no limite que corresponda aos valores das contribuições efetuadas exclusivamente pelo beneficiário no período de 1º de janeiro de 1989 a 31 de dezembro de 1995, nos termos da Instrução Normativa RFB nº 1.343, de 5 de abril de 2013; e g.11) outros rendimentos do trabalho, isentos ou não tributáveis, desde que o total anual pago desses rendimentos seja igual ou superior a R$ 28.559,70 (vinte e oito mil, quinhentos e cinquenta e nove reais e setenta centavos). 7.3.1 - Normas Quanto às Informações Relativas Aos Rendimentos Deverá ser informada a soma dos valores pagos em cada mês, independentemente de tratar-se de pagamento integral em parcela única, de antecipações ou de saldo de rendimentos, e o respectivo imposto retido, observado o seguinte: a) no caso de trabalho assalariado, as deduções correspondem aos valores relativos a: a.1) dependentes; a.2) contribuições para a Previdência Social da União, dos estados, do Distrito Federal e dos municípios;

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a.3) contribuições para entidades de previdência complementar domiciliadas no Brasil e para o Fapi, cujo ônus tenha sido do beneficiário, destinadas a assegurar benefícios complementares assemelhados aos da Previdência Social e das contribuições para as entidades fechadas de previdência complementar de natureza pública; a.4) pensão alimentícia paga em cumprimento de decisão judicial, de acordo homologado judicialmente ou de escritura pública relativa a separação ou divórcio consensual, inclusive a prestação de alimentos provisionais; b) a remuneração correspondente a férias, deduzida dos abonos legais, os quais deverão ser informados como rendimentos isentos, deverá ser somada às informações do mês em que tenha sido efetivamente paga, procedendo-se da mesma forma em relação à respectiva retenção do IRRF e às deduções; c) relativamente ao 13º (décimo terceiro) salário, deverão ser informados o valor total pago durante o ano-calendário, os valores das deduções utilizadas para reduzir a base de cálculo dessa gratificação e o respectivo IRRF; d) deverá ser informado como rendimento tributável: d.1) 10% (dez por cento) do rendimento decorrente do transporte de carga e de serviços com trator, máquina de terraplenagem, colheitadeira e assemelhados; d.2) 60% (sessenta por cento) do rendimento decorrente do transporte de passageiros; d.3) o valor pago a título de aluguel, diminuído dos seguintes encargos, desde que o ônus tenha sido exclusivamente do locador, e o recolhimento tenha sido efetuado pelo locatário: d.3.1) impostos, taxas e emolumentos incidentes sobre o bem que tenha produzido o rendimento; d.3.2) aluguel pago pela locação de imóvel sublocado; d.3.3) despesas pagas para cobrança ou recebimento do rendimento; e d.3.4) despesas de condomínio; d.4) a parte dos proventos de aposentadoria, pensão, transferência para reserva remunerada ou reforma, que exceda o limite da 1ª (primeira) faixa da tabela progressiva mensal vigente à época do pagamento em cada mês, pagos, a partir do mês em que o beneficiário tenha completado 65 (sessenta e cinco) anos, pela Previdência Social da União, dos estados, do Distrito Federal e dos municípios, por qualquer pessoa jurídica de direito público interno ou por entidade de previdência complementar; e d.5) 25% (vinte e cinco por cento) dos rendimentos do trabalho assalariado percebidos, em moeda estrangeira, por residente no Brasil, no caso de ausentes no exterior a serviço do País, em autarquias ou repartições do Governo Brasileiro situadas no exterior, convertidos em reais pela cotação do dólar dos Estados Unidos da América fixada para compra pelo Banco Central do Brasil (BCB), para o último dia útil da 1ª (primeira) quinzena do mês anterior ao do pagamento do rendimento, e divulgada pela RFB; e) na hipótese prevista na letra “d.5” acima, as deduções deverão ser convertidas em dólares dos Estados Unidos da América, pelo valor fixado para a data do pagamento, pela autoridade monetária do país no qual as despesas foram realizadas e, em seguida, em reais, pela cotação do dólar dos Estados Unidos da América, fixada para venda pelo BCB, para o último dia útil da 1ª (primeira) quinzena do mês anterior ao do pagamento, e divulgada pela RFB; f) no caso de pagamento de valores em cumprimento de decisão judicial de que trata o art. 16-A da Lei nº 10.887, de 18 de junho de 2004, além do IRRF, a Dirf 2017 deverá conter informação sobre o valor da retenção da contribuição para o Plano de Seguridade do Servidor Público (PSS); g) no caso de pagamento de participação nos lucros ou resultados (PLR) deverão ser informados o valor total pago durante o ano-calendário, os valores das deduções utilizadas para reduzir a base de cálculo dessa participação e o respectivo IRRF. 7.4 - Beneficiários Pessoa Jurídica – Informações A Dirf 2017 deverá conter as seguintes informações relativas aos beneficiários pessoas jurídicas domiciliadas no País:

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a) o nome empresarial; b) o número de inscrição no CNPJ; c) os valores dos rendimentos tributáveis pagos ou creditados no ano-calendário, discriminados por mês de pagamento ou crédito e por código de receita, que: c.1) tenham sofrido retenção do imposto sobre a renda ou de contribuições, na fonte, ainda que o correspondente recolhimento não tenha sido efetuado, inclusive por decisão judicial; e c.2) não tenham sofrido retenção do imposto sobre a renda ou de contribuições, na fonte, em virtude de decisão judicial; e d) o respectivo valor do imposto sobre a renda ou de contribuições retidos na fonte. 7.4.1 - Normas Quanto às Informações Relativas Aos Rendimentos Os rendimentos e o respectivo IRRF deverão ser informados na Dirf 2017: a) da pessoa jurídica que tenha pagado a outras pessoas jurídicas importâncias a título de comissões e corretagens relativas a: a.1) colocação ou negociação de títulos de renda fixa; a.2) operações realizadas em bolsas de valores, de mercadorias, de futuros e assemelhadas; a.3) distribuição de valores mobiliários emitidos, no caso de pessoa jurídica que atue como agente da companhia emissora; a.4) operações de câmbio; a.5) vendas de passagens, excursões ou viagens; a.6) administração de cartões de crédito; a.7) prestação de serviços de distribuição de refeições pelo sistema de refeições convênio; e a.8) prestação de serviços de administração de convênios; e b) do anunciante que tenha pagado a agências de propaganda importâncias relativas à prestação de serviços de propaganda e publicidade. Notas: 1) O Microempreendedor Individual (MEI) de que trata a Lei Complementar nº 123, de 14 de dezembro de 2006, que tenha efetuado pagamentos sujeitos ao IRRF exclusivamente em decorrência do disposto na letra “a.6” do subitem 7.4.1, ficará dispensado de apresentar a Dirf 2017, desde que sua receita bruta no ano-calendário anterior não exceda R$ 60.000,00 (sessenta mil reais). 2) As pessoas jurídicas que tenham recebido as importâncias de que trata o subitem 7.4.1 deverão fornecer às pessoas jurídicas que as tenham pagado, até 31 de janeiro do ano subsequente àquele a que se referir a Dirf 2017, documento comprobatório com indicação do valor das importâncias recebidas e do respectivo imposto sobre a renda recolhido, relativos ao ano-calendário anterior. 3) Na hipótese prevista na letra “a.9” do subitem 2.1, a Dirf 2017 a ser apresentada pela instituição administradora ou intermediadora deverá conter as informações segregadas por fundos ou clubes de investimentos, e discriminar cada beneficiário, os respectivos rendimentos pagos ou creditados e o IRRF. 4) O rendimento tributável de aplicações financeiras informado na Dirf 2017 deverá corresponder ao valor que tenha servido de base de cálculo do IRRF. 8. IMPOSTO RETIDO A MAIOR – TRATAMENTO

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O declarante que tiver retido valor do imposto ou de contribuições a maior de seus beneficiários em determinado mês e tenha compensado a parcela excedente nos meses subsequentes, de acordo com a legislação em vigor, deverá informar: a) no mês da referida retenção, o valor retido; e b) nos meses da compensação, o valor devido do imposto ou contribuições, na fonte, diminuído do valor compensado. O declarante que tiver retido imposto ou contribuições a maior e que tenha devolvido a parcela excedente aos beneficiários deverá informar, no mês em que tenha ocorrido a retenção a maior, o valor retido diminuído da diferença devolvida. 9. BENEFICIÁRIOS RESIDENTES E DOMICILIADOS NO EXTERIOR Na hipótese prevista na letra “b.2” do subitem 2.1, a Dirf 2017 deverá conter as seguintes informações sobre os beneficiários residentes e domiciliados no exterior: a) Número de Identificação Fiscal (NIF) fornecido pelo órgão de administração tributária no exterior; b) indicador de pessoa física ou jurídica; c) número de inscrição no CPF ou no CNPJ, quando houver; d) nome da pessoa física ou nome empresarial da pessoa jurídica beneficiária do rendimento; e) endereço completo (rua ou avenida, número, complemento, bairro, cidade, região administrativa, estado, província etc); f) país de residência fiscal; g) natureza da relação entre a fonte pagadora no País e o beneficiário no exterior, conforme Tabela constante do Anexo II da IN RFB nº 1.671/2016; h) relativamente aos rendimentos: h.1) código de receita; h.2) data de pagamento, remessa, crédito, emprego ou entrega; h.3) rendimentos brutos pagos, remetidos, creditados, empregados ou entregues durante o ano-calendário, discriminados por data e por código de receita, observado o limite estabelecido na nota nº 6 do subitem 7.1; h.4) imposto retido, quando for o caso; h.5) natureza dos rendimentos, conforme Tabela constante do Anexo II da IN RFB nº 1.671/2016, prevista nos Acordos de Dupla Tributação (ADT) com os países previstos na Tabela de Códigos dos Países constante do Anexo III da IN RFB nº 1.671/2016; e h.6) forma de tributação, conforme a Tabela constante do Anexo II da IN RFB nº 1.671/2016. O NIF será dispensado nos casos em que o país do beneficiário residente ou domiciliado no exterior não o exija ou nos casos em que, de acordo com as regras do órgão de administração tributária no exterior, o beneficiário do rendimento, remessa, pagamento, crédito, ou outras receitas, estiver dispensado desse número. 10. FUSÃO, INCORPORAÇÃO OU CISÃO No caso de fusão, incorporação ou cisão: a) as empresas fusionadas, incorporadas ou extintas por cisão total deverão prestar informações relativas aos seus beneficiários, de 1º de janeiro até a data do evento, sob os seus correspondentes números de inscrição no CNPJ;

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b) as empresas resultantes de fusão ou cisão parcial e as novas empresas que resultarem de cisão total deverão prestar as informações relativas aos seus beneficiários, a partir da data do evento, sob os seus números de inscrição no CNPJ; e c) a pessoa jurídica incorporadora e a remanescente de cisão parcial deverão prestar informações relativas aos seus beneficiários, tanto anteriores como posteriores à incorporação e cisão parcial, para todo o ano-calendário, sob os seus respectivos números de inscrição no CNPJ. 11. RETIFICAÇÃO DA DIRF Para alterar a Dirf 2017 apresentada anteriormente deverá ser apresentada Dirf 2017 retificadora, por meio do sítio da RFB na Internet, no endereço informado no item 3, observado o seguinte: a) a Dirf 2017 retificadora deverá conter todas as informações anteriormente declaradas, alteradas ou não, exceto aquelas que se pretenda excluir, e as informações a serem adicionadas, se for o caso; b) a Dirf 2017 retificadora de instituições administradoras ou intermediadoras de fundos ou clubes de investimentos deverá conter as informações relativas aos fundos ou clubes de investimento anteriormente declaradas, ajustadas com as exclusões ou com a adição de novas informações, conforme o caso; c) a Dirf 2017 retificadora substituirá integralmente as informações apresentadas na declaração anterior. 12. PROCESSAMENTO DA DECLARAÇÃO Depois de sua apresentação, a Dirf 2017 será classificada em 1 (uma) das seguintes situações: a) “Em Processamento”, indicando que foi apresentada e que o processamento ainda está sendo realizado; b) “Aceita”, indicando que o processamento foi encerrado com sucesso; c) “Rejeitada”, indicando que durante o processamento foram detectados erros e que deverá ser retificada; d) “Retificada”, indicando que foi substituída integralmente por outra; ou e) “Cancelada”, indicando que foi cancelada, encerrando todos os seus efeitos legais. A RFB disponibilizará informação referente às situações de processamento, mediante consulta em seu sítio na Internet, no endereço informado no item 3, com o uso do número do recibo de entrega da declaração. 13. PENALIDADES A falta de apresentação da Declaração do Imposto de Renda Retido na Fonte (DIRF) no prazo fixado, ou a sua apresentação após o prazo, sujeita o declarante à multa de 2% (dois por cento) ao mês-calendário ou fração, incidente sobre o montante do Imposto de Renda informado na declaração, ainda que integralmente pago, limitada a 20% (vinte por cento), observado o seguinte: (IN SRF nº 197/2002) a) para efeito de aplicação da multa, é considerado como termo inicial o dia seguinte ao término do prazo originalmente fixado para a entrega da declaração e como termo final a data da efetiva entrega ou, no caso de não-apresentação, da lavratura do auto de infração; b) desde que o valor da multa não seja inferior ao valor mínimo, a multa será reduzida: b.1) em 50% (cinquenta por cento), quando a declaração for apresentada após o prazo, mas antes de qualquer procedimento de ofício; b.2) em 25% (vinte e cinco por cento), se houver a apresentação da declaração no prazo fixado em intimação; c) a multa mínima a ser aplicada é de: c.1) R$ 200,00 (duzentos reais), tratando-se de pessoa física, pessoa jurídica inativa e pessoa jurídica optante pelo regime de tributação previsto na Lei nº 9.317/1996, revogada pela Lei Complementar 123/2006; c.2) R$ 500,00 (quinhentos reais), nos demais casos.

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Considera-se não entregue a declaração que não atenda às especificações técnicas estabelecidas pela Secretaria da Receita Federal do Brasil. No caso de órgãos públicos da administração direta dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, as penalidades serão lançadas em nome do respectivo ente da Federação a que pertençam. No caso de autarquias e fundações públicas federais, estaduais, distritais ou municipais, que se constituam em unidades gestoras de orçamento, as penalidades serão lançadas em nome da respectiva autarquia ou fundação. 14. GUARDA DAS INFORMAÇÕES Os declarantes deverão manter todos os documentos contábeis e fiscais relacionados com o imposto sobre a renda ou contribuições retidos na fonte, e as informações relativas a beneficiários sem retenção de imposto sobre a renda ou de contribuições, na fonte, pelo prazo de 5 (cinco) anos, contado da data da apresentação da Dirf 2017 à RFB, observado do seguinte: a) os registros e controles de todas as operações, constantes na documentação comprobatória, deverão ser separados por estabelecimento; b) a documentação deverá ser apresentada quando solicitada pela autoridade fiscalizadora. c) não se aplica o disposto neste item em relação às informações de beneficiário de prêmios em dinheiro a que se refere o art. 14 da Lei nº 4.506, de 1964, cujo valor mensal seja inferior a R$1.903,98 (um mil, novecentos e três reais e noventa e oito centavos) durante o ano-calendário de 2016. Fundamentos legais: os citados no texto.

TRIBUTRIBUTRIBUTRIBUTOS FEDERAISTOS FEDERAISTOS FEDERAISTOS FEDERAIS

ACRÉSCIMOS LEGAIS PARA RECOLHIMENTOS FORA DE PRAZO Em Janeiro de 2017

Sumário 1. Cálculo Dos Juros Para Recolhimento Dentro do Prazo Das Quotas do IRPJ, Contribuição Social Sobre o Lucro Líquido e IR 2. Tabela de Acréscimos Legais 1. CÁLCULO DOS JUROS PARA RECOLHIMENTO DENTRO DO PRAZO DAS QUOTAS DO IRPJ, CONTRIBUIÇÃO SOCIAL SOBRE O LUCRO LÍQUIDO A 1ª quota ou quota única do IRPJ e da Contribuição Social Sobre o Lucro Real trimestral, Presumido ou Arbitrado, apurada no 4º trimestre de 2016, poderá ser recolhida sem acréscimos legais, até 31.01.2017. 2. TABELA DE ACRÉSCIMOS LEGAIS Quando da elaboração da Agenda Tributária e Tabelas Práticas para o mês de Janeiro de 2017, não havia sido divulgada a taxa SELIC para o mês de Dezembro/2016, razão pela qual alertamos que a tabela prática de acréscimos legais para o mês de Janeiro/2017 somente estará atualizada para fins de cálculo dos juros a partir da publicação da Taxa SELIC, que ocorrerá no início de Janeiro de 2017. Agora, somando-se a Taxa SELIC de Dezembro/2016, que é de 1,12% (um inteiro e doze centésimos por cento), a tabela prática a ser utilizada para cálculo de multa e juros de mora sobre débitos fora do prazo recolhidos no mês de Janeiro de 2017 é a seguinte:

ANOS VENCIMENTO JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ ENCARGOS

1998 M. 20 20 20 20 20 20 20 20 20 20 20 20 J. 270,06 267,93 265,73 264,02 262,39 260,79 259,09 257,61 255,12 252,18 249,55 247,15

1999 M. 20 20 20 20 20 20 20 20 20 20 20 20 J. 244,97 242,59 239,26 236,91 234,89 233,22 231,56 229,99 228,50 227,12 225,73 224,13

2000 M. 20 20 20 20 20 20 20 20 20 20 20 20 J. 222,67 221,22 219,77 218,47 216,98 215,59 214,28 212,87 211,65 210,36 209,14 207,94

IMPOSTO DE RENDA E CONTABILIDADE – JANEIRO - 01/2017 22

2001 M. 20 20 20 20 20 20 20 20 20 20 20 20 J. 206,67 205,65 204,39 203,20 201,86 200,59 199,09 197,49 196,17 194,64 193,25 191,86

2002 M. 20 20 20 20 20 20 20 20 20 20 20 20 J. 190,33 189,08 187,71 186,23 184,82 183,49 181,95 180,51 179,13 177,48 175,94 174,20

2003 M. 20 20 20 20 20 20 20 20 20 20 20 20 J. 172,23 170,40 168,62 166,75 164,78 162,92 160,84 159,07 157,39 155,75 154,41 153,04

2004 M. 20 20 20 20 20 20 20 20 20 20 20 20 J. 151,77 150,69 149,31 148,13 146,90 145,67 144,38 143,09 141,84 140,63 139,38 137,90

2005 M. 20 20 20 20 20 20 20 20 20 20 20 20 J. 136,52 135,30 133,77 132,36 130,86 129,27 127,76 126,10 124,60 123,19 121,81 120,34

2006 M. 20 20 20 20 20 20 20 20 20 20 20 20 J. 118,91 117,76 116,34 115,26 113,98 112,80 111,63 110,37 109,31 108,22 107,20 106,21

2007 M. 20 20 20 20 20 20 20 20 20 20 20 20 J. 105,13 104,26 103,21 102,27 101,24 100,33 99,36 98,37 97,57 96,64 95,80 94,96

2008 M. 20 20 20 20 20 20 20 20 20 20 20 20 J. 94,03 93,23 92,39 91,49 90,61 89,65 88,58 87,56 86,46 85,28 84,26 83,14

2009 M. 20 20 20 20 20 20 20 20 20 20 20 20 J. 82,09 81,23 80,26 79,42 78,65 77,89 77,10 76,41 75,72 75,03 74,37 73,64

2010 M. 20 20 20 20 20 20 20 20 20 20 20 20 J. 72,98 72,39 71,63 70,96 70,21 69,42 68,56 67,67 66,82 66,01 65,20 64,27

2011 M. 20 20 20 20 20 20 20 20 20 20 20 20 J. 63,41 62,57 61,65 60,81 59,82 58,86 57,89 56,82 55,88 55,00 54,14 53,23

2012 M. 20 20 20 20 20 20 20 20 20 20 20 20 J. 52,34 51,59 50,77 50,06 49,32 48,68 48,00 47,31 46,77 46,16 45,61 45,06

2013 M. 20 20 20 20 20 20 20 20 20 20 20 20 J. 44,46 43,97 43,42 42,81 42,21 41,60 40,88 40,17 39,46 38,65 37,93 37,14

2014 M. 20 20 20 20 20 20 20 20 20 20 20 20 J. 36,29 35,50 34,73 33,91 33,04 32,22 31,27 30,40 29,49 28,54 27,70 26,74

2015 M. 20 20 20 20 20 20 20 20 20 20 20 20 J. 25,80 24,98 23,94 22,99 22,00 20,93 19,75 18,64 17,53 16,42 15,36 14,20

2016 M. 20 20 20 20 20 20 20 20 20 20 20 (**) J. 13,14 12,14 10,98 9,92 8,81 7,65 6,54 5,32 4,21 3,16 2,12 1,00

2017 M. (**) J. 0,00

Fundamentos Legais: Os citados no texto.

REFIS/PAES – RECOLHIMENTO DAS PARCELAS NO MÊS DE JANEIRO DE 2017

Acréscimo da TJLP Divulgamos abaixo a tabela para cálculo dos juros incidentes sobre as parcelas do Refis/Paes, observando que: a) recolhimento da parcela do Refis com base na receita bruta: a.1) no vencimento - sem acréscimo de juros; a.2) parcela vencida - acréscimo de juros com base na TJLP acumulada do mês do ven,cimento até o mês do pagamento; b) recolhimento da parcela do Refis-Alternativo (parcela fixa) - acréscimo de juros com base na TJLP acumulada da data opção até o vencimento da parcela; c) recolhimento das parcelas do Paes - acréscimo de juros com base na TJLP acumulada a partir do mês seguinte ao da opção até o mês do pagamento da parcela. Os valores da Taxa de Juros de Longo Prazo - TJLP mensais e os valores acumulados para recolhimento das parcelas do Refis/Paes, no mês de Janeiro/2017, são os constantes abaixo:

Mês Taxa Mês Taxa Acumulada

janeiro/01 0,7708% 119,1038%

fevereiro/01 0,7708% 118,3330%

março/01 0,7708% 117,5622%

IMPOSTO DE RENDA E CONTABILIDADE – JANEIRO - 01/2017 23

abril/01 0,7708% 116,7914%

maio/01 0,7708% 116,0206%

junho/01 0,7708% 115,2498%

julho/01 0,7917% 114,4790%

agosto/01 0,7917% 113,6873%

setembro/01 0,7917% 112,8956%

outubro/01 0,8333% 112,1039%

novembro/01 0,8333% 111,2706%

dezembro/01 0,8333% 110,4373%

janeiro/02 0,8333% 109,6040%

fevereiro/02 0,8333% 108,7707%

março/02 0,8333% 107,9374%

abril/02 0,7917% 107,1041%

maio/02 0,7917% 106,3124%

junho/02 0,7917% 105,5207%

julho/02 0,8333% 104,7290%

agosto/02 0,8333% 103,8957%

setembro/02 0,8333% 103,0624%

outubro/02 0,8333% 102,2291%

novembro/02 0,8333% 101,3958%

dezembro/02 0,8333% 100,5625%

janeiro/03 0,9167% 99,7292%

fevereiro/03 0,9167% 98,8125%

março/03 0,9167% 97,8958%

abril/03 1,0000% 96,9791%

maio/03 1,0000% 95,9791%

junho/03 1,0000% 94,9791%

julho/03 1,0000% 93,9791%

agosto/03 1,0000% 92,9791%

setembro/03 1,0000% 91,9791%

outubro/03 0,9167% 90,9791%

novembro/03 0,9167% 90,0624%

dezembro/03 0,9167% 89,1457%

janeiro/04 0,8333% 88,2290%

fevereiro/04 0,8333% 87,3957%

março/04 0,8333% 86,5624%

abril/04 0,8125% 85,7291%

maio/04 0,8125% 84,9166%

junho/04 0,8125% 84,1041%

julho/04 0,8125% 83,2916%

agosto/04 0,8125% 82,4791%

setembro/04 0,8125% 81,6666%

outubro/04 0,8125% 80,8541%

novembro/04 0,8125% 80,0416%

dezembro/04 0,8125% 79,2291%

janeiro/05 0,8125% 78,4166%

fevereiro/05 0,8125% 77,6041%

março/05 0,8125% 76,7916%

abril/05 0,8125% 75,9791%

maio/05 0,8125% 75,1666%

junho/05 0,8125% 74,3541%

julho/05 0,8125% 73,5416%

agosto/05 0,8125% 72,7291%

IMPOSTO DE RENDA E CONTABILIDADE – JANEIRO - 01/2017 24

setembro/05 0,8125% 71,9166%

outubro/05 0,8125% 71,1041%

novembro/05 0,8125% 70,2916%

dezembro/05 0,8125% 69,4791%

janeiro/06 0,7500% 68,6666%

fevereiro/06 0,7500% 67,9166%

março/06 0,7500% 67,1666%

abril/06 0,6792% 66,4166%

maio/06 0,6792% 65,7374%

junho/06 0,6792% 65,0582%

julho/06 0,6250% 64,3790%

agosto/06 0,6250% 63,7540%

setembro/06 0,6250% 63,1290%

outubro/06 0,5708% 62,5040%

novembro/06 0,5708% 61,9332%

dezembro/06 0,5708% 61,3624%

janeiro/07 0,5417% 60,7916%

fevereiro/07 0,5417% 60,2499%

março/07 0,5417% 59,7082%

abril/07 0,5417% 59,1665%

maio/07 0,5417% 58,6248%

junho/07 0,5417% 58,0831%

julho/07 0,5208% 57,5414%

agosto/07 0,5208% 57,0206%

setembro/07 0,5208% 56,4998%

outubro/07 0,5208% 55,9790%

novembro/07 0,5208% 55,4582%

dezembro/07 0,5208% 54,9374%

janeiro/08 0,5208% 54,4166%

fevereiro/08 0,5208% 53,8958%

março/08 0,5208% 53,3750%

abril/08 0,5208% 52,8542%

maio/08 0,5208% 52,3334%

junho/08 0,5208% 51,8126%

julho/08 0,5208% 51,2918%

agosto/08 0,5208% 50,7710%

setembro/08 0,5208% 50,2502%

outubro/08 0,5208% 49,7294%

novembro/08 0,5208% 49,2086%

dezembro/08 0,5208% 48,6878%

janeiro/09 0,5208% 48,1670%

fevereiro/09 0,5208% 47,6462%

março/09 0,5208% 47,1254%

abril/09 0,5208% 46,6046%

maio/09 0,5208% 46,0838%

junho/09 0,5208% 45,5630%

julho/09 0,5000% 45,0422%

agosto/09 0,5000% 44,5422%

setembro/09 0,5000% 44,0422%

outubro/09 0,5000% 43,5422%

novembro/09 0,5000% 43,0422%

dezembro/09 0,5000% 42,5422%

janeiro/10 0,5000% 42,0422%

IMPOSTO DE RENDA E CONTABILIDADE – JANEIRO - 01/2017 25

fevereiro/10 0,5000% 41,5422%

março/10 0,5000% 41,0422%

abril/10 0,5000% 40,5422%

maio/10 0,5000% 40,0422%

junho/10 0,5000% 39,5422%

julho/10 0,5000% 39,0422%

agosto/10 0,5000% 38,5422%

setembro/10 0,5000% 38,0422%

outubro/10 0,5000% 37,5422%

novembro/10 0,5000% 37,0422%

dezembro/10 0,5000% 36,5422%

janeiro/11 0,5000% 36,0422%

fevereiro/11 0,5000% 35,5422%

março/11 0,5000% 35,0422%

abril/11 0,5000% 34,5422%

maio/11 0,5000% 34,0422%

junho/11 0,5000% 33,5422%

julho/11 0,5000% 33,0422%

agosto/11 0,5000% 32,5422%

setembro/11 0,5000% 32,0422%

outubro/11 0,5000% 31,5422%

novembro/11 0,5000% 31,0422%

dezembro/11 0,5000% 30,5422%

janeiro/12 0,5000% 30,0422%

fevereiro/12 0,5000% 29,5422%

março/12 0,5000% 29,0422%

abril/12 0,5000% 28,5422%

maio/12 0,4167% 28,0422%

junho/12 0,5000% 27,6255%

julho/12 0,4583% 27,1255%

agosto/12 0,4583% 26,6672%

setembro/12 0,4583% 26,2089%

outubro/12 0,4583% 25,7506%

novembro/12 0,4583% 25,2923%

dezembro/12 0,4583% 24,8340%

janeiro/13 0,4167% 24,3757%

fevereiro/13 0,4167% 23,9590%

março/13 0,4167% 23,5423%

abril/13 0,4167% 23,1256%

maio/13 0,4167% 22,7089%

junho/13 0,4167% 22,2922%

julho/13 0,4167% 21,8755%

agosto/13 0,4167% 21,4588%

setembro/13 0,4167% 21,0421%

outubro/13 0,4167% 20,6254%

novembro/13 0,4167% 20,2087%

dezembro/13 0,4167% 19,7920%

janeiro/14 0,4167% 19,3753%

fevereiro/14 0,4167% 18,9586%

março/14 0,4167% 18,5419%

abril/14 0,4167% 18,1252%

maio/14 0,4167% 17,7085%

junho/14 0,4167% 17,2918%

IMPOSTO DE RENDA E CONTABILIDADE – JANEIRO - 01/2017 26

julho/14 0,4167% 16,8751%

agosto/14 0,4167% 16,4584%

setembro/14 0,4167% 16,0417%

outubro/14 0,4167% 15,6250%

novembro/14 0,4167% 15,2083%

dezembro/14 0,4167% 14,7916%

janeiro/15 0,4583% 14,3749%

fevereiro/15 0,4583% 13,9166%

março/15 0,4583% 13,4583%

abril/15 0,5000% 13,0000%

maio/15 0,5000% 12,5000%

junho/15 0,5000% 12,0000%

julho/15 0,5417% 11,5000%

agosto/15 0,5417% 10,9583%

setembro/15 0,5417% 10,4166%

outubro/15 0,5833% 9,8749%

novembro/15 0,5833% 9,2916%

dezembro/15 0,5833% 8,7083%

janeiro/16 0,6250% 8,1250%

fevereiro/16 0,6250% 7,5000%

março/16 0,6250% 6,8750%

abril/16 0,6250% 6,2500%

maio/16 0,6250% 5,6250%

junho/16 0,6250% 5,0000%

julho/16 0,6250% 4,3750%

agosto/16 0,6250% 3,7500%

setembro/16 0,6250% 3,1250%

outubro/16 0,6250% 2,5000%

novembro/16 0,6250% 1,8750%

dezembro/16 0,6250% 1,2500%

janeiro/17 0,6250% 0,6250%

Fundamentos Legais: Os citados no texto.

TRIBUTOS E CONTRIBUIÇÕES FEDERAIS A COMPENSAR

Acréscimo de Juros Para Compensação no Mês de Janeiro de 2017 Sumário 1. Acréscimo de Juros ao Valor a Compensar a Partir de 1996 2. Tabela Para Cálculo dos Juros 2.1. Pagamentos Indevidos ou a Maior Efetuados a Partir de 01.01.1998 3. Cômputo na Base de Cálculo do IRPJ e da Contribuição Social Sobre o Lucro 1. ACRÉSCIMO DE JUROS AO VALOR A COMPENSAR A PARTIR DE 1996 De acordo com o § 4º do art. 39 da Lei nº 9.250/1995 e a Instrução Normativa RFB nº 1.300/2012, os valores passíveis de compensação, relativos a tributos e contribuições federais, serão acrescidos de juros a partir de 01.01.1996, observado o seguinte: a) os juros serão equivalentes à taxa referencial do Sistema Especial de Liquidação e Custódia - Selic para títulos federais acumulados mensalmente: a.1) a partir de 01.01.1996 até o mês anterior ao da compensação, no caso de pagamento indevido ou a maior efetuado até 31.12.1995; a.2) a partir da data do pagamento indevido ou a maior até o mês da compensação, no caso de pagamento indevido ou a maior feito a partir de 01.01.1996 até 31.12.1997;

IMPOSTO DE RENDA E CONTABILIDADE – JANEIRO - 01/2017 27

a.3) a partir do mês subsequente ao do pagamento indevido ou a maior que o devido, no caso de pagamentos feitos a partir de 01.01.1998 (Art. 73 da Lei nº 9.532/1997); b) de 1% (um por cento), no mês em que estiver sendo efetuada a compensação. 2. TABELA PARA CÁLCULO DOS JUROS 2.1 - Pagamentos Indevidos ou a Maior Efetuados a Partir de 01.01.2006 Para os pagamentos indevidos ou a maior efetuados a partir de 01.01.2006, que serão compensados no mês de Janeiro/2017, aplica-se a taxa de juros constante da tabela abaixo:

Ano jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez

2006 118,91 117,76 116,34 115,26 113,98 112,80 111,63 110,37 109,31 108,22 107,20 106,21

2007 105,13 104,26 103,21 102,27 101,24 100,33 99,36 98,37 97,57 96,64 95,80 94,96

2008 94,03 93,23 92,39 91,49 90,61 89,65 88,58 87,56 86,46 85,28 84,26 83,14

2009 82,09 81,23 80,26 79,42 78,65 77,89 77,10 76,41 75,72 75,03 74,37 73,64

2010 72,98 72,39 71,63 70,96 70,21 69,42 68,56 67,67 66,82 66,01 65,20 64,27

2011 63,41 62,57 61,65 60,81 59,82 58,86 57,89 56,82 55,88 55,00 54,14 53,23

2012 52,34 51,59 50,77 50,06 49,32 48,68 48,00 47,31 46,77 46,16 45,61 45,06

2013 44,46 43,97 43,42 42,81 42,21 41,60 40,88 40,17 39,46 38,65 37,93 37,14

2014 36,29 35,50 34,73 33,91 33,04 32,22 31,27 30,40 29,49 28,54 27,70 26,74

2015 25,80 24,98 23,94 22,99 22,00 20,93 19,75 18,64 17,53 16,42 15,36 14,20

2016 13,14 12,14 10,98 9,92 8,81 7,65 6,54 5,32 4,21 3,16 2,12 1,00

2017 0,00 - - - - - - - - - - -

Nota: Sobre o pagamento indevido ou a maior efetuado em determinado mês e compensado dentro desse mesmo mês não há acréscimo de juros 3. CÔMPUTO NA BASE DE CÁLCULO DO IRPJ E DA CONTRIBUIÇÃO SOCIAL SOBRE O LUCRO Os juros calculados sobre os tributos e contribuições a compensar, calculados com base na Taxa SELIC para títulos federais, devem ser apropriados na base de cálculo do IRPJ e da Contribuição Social Sobre o Lucro no regime de apuração pelo lucro real ou presumido, no mês de competência. Fundamentos Legais: Os citados no texto.