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1 Edição 25 | Outubro 2019 1 INTRODUÇÃO Terror dos sojicultores, as doenças da soja estão entre os fatores que mais reduzem a produtividade da cultura e contribuem para o aumento dos custos de produção. Cerca de 15 a 20% das reduções anuais de produção da cultura tem as doenças como origem. Várias doenças da soja já foram identificadas no Brasil, entre elas estão as causadas por fungos, bactérias, nematoides e vírus. A impor- tância econômica de cada doença varia de ano para ano e de região para região, dependendo das condições ambientais de cada safra. Figura 1: Principais doenças e período de ocorrência na cultura da soja. Entre as doenças fúngicas mais comuns na cultura da soja, no âmbito nacio- nal, destacam-se a ferrugem asiática (Phakopsora pachyrhizi), a mancha-parda (Septoria glycines), mancha alvo (Corynespora cassiicola), crestamento foliar de Por Vandoir Mário Desenvolvimento de Mercado - RS e SC Importância dos Fungicidas Multissítios no Manejo de Doenças da Soja cercospora (Cercospora kikuchii) e o oídio (Mi- crosphaera difusa). A principal e mais agressiva doença na cultura da soja é a ferrugem asiática, que merece grande atenção do produtor rural. Ela deve ser monito- rada e controlada durante todo ciclo da cultura. Para um controle efetivo é fundamental o moni- toramento constante da lavoura e a aplicação de fungicidas de forma preventiva e no momento adequado. Pesquisadores indicam o controle químico, cultural e genético para o manejo de doenças. Para o controle químico orientam o uso de fun- gicidas que atuam em sítios específicos e dos fungicidas multissítios, também chamados de protetores. Cabe ressaltar que nas últimas safras tem sido constatada a redução da eficiência de fungicidas dos grupos químicos das carboxami- das, triazóis e estrobilurinas. Recomenda-se que osfungicidas devem ser aplicados preventivamente, pois seu efeito e período de controle são superiores à aplicação curativa. Deve-se também rotacionar princípios ativos como estratégia de controle mais eficien- te e estratégia de manejo da resistência, para que seja reduzida a pressão de seleção de cada grupo químico. Já para o controle cultural e gené- tico, orienta-se o plantio antecipado para fugir da época mais favorável à ocorrência de ferru- gem da soja e o uso de variedades resistentes, respectivamente. Além dos citados acima, outros fatores devem ser observados: Respeite o “vazio sanitário” e período de se- meadura (janela); Utilize tecnologias de aplicação eficientes;

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Edição 25 | Outubro 2019

1 INTRODUÇÃO

Terror dos sojicultores, as doenças da soja estão entre os fatores que mais reduzem a produtividade da cultura e contribuem para o aumento dos custos de produção. Cerca de 15 a 20% das reduções anuais de produção da cultura tem as doenças como origem. Várias doenças da soja já foram identificadas no Brasil, entre elas estão as causadas por fungos, bactérias, nematoides e vírus. A impor-tância econômica de cada doença varia de ano para ano e de região para região, dependendo das condições ambientais de cada safra.

Figura 1: Principais doenças e período de ocorrência na cultura da soja.

Entre as doenças fúngicas mais comuns na cultura da soja, no âmbito nacio-nal, destacam-se a ferrugem asiática (Phakopsora pachyrhizi), a mancha-parda (Septoria glycines), mancha alvo (Corynespora cassiicola), crestamento foliar de

Por Vandoir MárioDesenvolvimento de Mercado - RS e SC

Importância dos Fungicidas Multissítios no Manejo de Doenças da Soja

cercospora (Cercospora kikuchii) e o oídio (Mi-crosphaera difusa).

A principal e mais agressiva doença na cultura da soja é a ferrugem asiática, que merece grande atenção do produtor rural. Ela deve ser monito-rada e controlada durante todo ciclo da cultura. Para um controle efetivo é fundamental o moni-toramento constante da lavoura e a aplicação de fungicidas de forma preventiva e no momento adequado.

Pesquisadores indicam o controle químico, cultural e genético para o manejo de doenças. Para o controle químico orientam o uso de fun-gicidas que atuam em sítios específicos e dos fungicidas multissítios, também chamados de protetores. Cabe ressaltar que nas últimas safras tem sido constatada a redução da eficiência de fungicidas dos grupos químicos das carboxami-das, triazóis e estrobilurinas.

Recomenda-se que osfungicidas devem ser aplicados preventivamente, pois seu efeito e período de controle são superiores à aplicação curativa. Deve-se também rotacionar princípios ativos como estratégia de controle mais eficien-te e estratégia de manejo da resistência, para que seja reduzida a pressão de seleção de cada grupo químico. Já para o controle cultural e gené-tico, orienta-se o plantio antecipado para fugir da época mais favorável à ocorrência de ferru-gem da soja e o uso de variedades resistentes, respectivamente.

Além dos citados acima, outros fatores devem ser observados: • Respeite o “vazio sanitário” e período de se-

meadura (janela); • Utilize tecnologias de aplicação eficientes;

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• Respeite o intervalo entre as aplicações e doses recomendadas; • Faça no máximo duas aplicações de cada produto comercial; • Não plante soja “safrinha”; • Faça a rotação de culturas.

2 PRINCIPAIS DOENÇAS DA SOJA

2.1. Ferrugem asiática (Phakopsora pachyrhizi)É uma doença provocada por fungo e pode aparecer em qual-

quer estadio fisiológico da planta. São minúsculos pontos mais escuros do que o tecido sadio da folha. Essa patologia é conside-rada agressiva e pode causar perdas significativas de produtivi-dade. Para controle, deve-se aplicar fungicida preventivamente ou assim que surgirem os primeiros sintomas.

Figura 2: Sintomas do dano da ferrugem na cultura da soja.

2.2. Mancha alvo (Corynespora cassiicola)As lesões começam com pontos pardos e círculos amarela-

dos em volta, e evoluem para grandes manchas escuras, de até 2 cm de diâmetro. Pode provocar uma severa desfolha e infectar também as raízes da planta. Esse microrganismo é encontrado em quase todas as regiões do Brasil e consegue sobreviver em restos de cultura e sementes infectadas. Alta umidade favorece a proliferação da mancha alvo. Tratamento de sementes, rotação de culturas com milho e gramíneas, e uso de fungicidas ajudam no controle.

Figura 3: Sintomas do dano da mancha-alvo na cultura da soja.

2.3. A mancha parda (Septoria glycines) Os primeiros sintomas da mancha parda parecem com

pequenas pontuações ou manchas de contornos angulares, castanho-avermelhadas nas folhas unifolioladas, após a emergência. Nas folhas surgem pontuações pardas que evoluem e formam manchas com halos amarelados e centro de coloração castanha em ambas as faces. Sua ocorrência é mais acentuada

em regiões onde o verão possui temperaturas elevadas e chuvas abundantes, sendo menos frequentes em locais onde as noites são frescas.

Figura 4: Sintomas do dano da mancha-parda na cultura da soja.

2.4. Crestamento foliar de Cercospora (Cercospora kikuchii)Ocorre em regiões que possuem características favoráveis à

proliferação da doença, como chuvas frequentes e temperaturas noturnas que permitem a formação de orvalho. O fungo dessa doença ataca todas as partes da planta, nas folhas aparecem pontuações escuras, castanho-avermelhadas, com bordas difusas, as quais coalescem e formam grandes manchas escuras que resultam em severo crestamento e desfolha prematura. É através das vagens que o fungo atinge a semente, causando manchas avermelhadas nas mesmas, denominada “mancha púrpura”.

Figura 5: Sintomas do dano do crestamento de cercospora na cultura da soja.

2.5. Oídio (Microsphaera difusa)O oídio registrou uma epidemia em todo país na safra de

1996/1997, desde então tem apresentado severa incidência em diversas cultivares em todas as regiões produtoras, provocando perdas de até 40%. A doença pode ocorrer em qualquer fase de desenvolvimento da planta, porém é mais comum no início da floração, deixando uma fina cobertura esbranquiçada nas folhas, constituída de micélio e esporos. As condições favoráveis à ocorrência do oídio são a umidade relativa baixa e temperaturas amenas.

Figura 6: Sintomas do dano de oídio na cultura da soja.

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3 MANEJO QUÍMICO FUNGICIDAS

Fungicidas são substâncias químicas, de origem natural ou sintética, que quando aplicadas às plantas protegem-nas da penetração e/ou do posterior desenvolvimento de fungos patogênicos em seus tecidos.

O número limitado de diferentes modos de ação de fungicidas disponíveis para controle de doenças na cultura da soja, associado a populações menos sensíveis de fungos já observadas no campo, resulta na baixa eficiência de ingredientes ativos isolados, dificultando a utilização de estratégias de manejo de resistência como a rotação de modos de ação.

Classificação dos fungicidas:a. quanto à mobilidade na planta (protetores, sistêmicos e

mesostêmicos);b. quanto ao momento da aplicação e as subfases do processo

infeccioso (preventivo, curativo ou erradicante);c. quanto à absorção do fungicida pelo esporo (contato ou

residual);d. quanto à natureza química do produto (inorgânico, orgânico ou

antibiótico) e. quanto ao mecanismo de ação.

3.1. Fungicidas sítio-específicoOs fungicidas sítio-específicos, como bem diz o nome,

possuem apenas um local de ação no fungo. Dentre os principais fungicidas recomendados estão os grupos dos Inibidores da DeMetilação – IDM (triazóis), dos Inibidores da Quinona externa – IQe (estrobilurinas) e os Inibidores da Succinato Desidrogenase – ISDH (carboxamidas).

Nos fungicidas sítio-específicos, o fungo pode sofrer mutação no sítio bioquímico (o sítio-alvo do fungicida), podendo resultar em uma linhagem resistente. Se tal linhagem resistente ocorrer, a aplicação repetida desses fungicidas pode levar ao aumento de uma subpopulação do patógeno resistente.

O uso de fungicidas multissítios pode ser uma opção tanto de controle da ferrugem asiática quanto de estratégia antirresistência.

3.2. Fungicidas multissítios Esses fungicidas interferem em muitos processos metabólicos

do fungo e são normalmente fungicidas protetores. Uma vez absorvido pela célula do fungo, esses fungicidas agem sobre processos como a atividade enzimática que desorganiza numerosas funções celulares. Ex: Mancozebe, Manebe, Tiram, Metiram, Propinebe, Zinebe, Ziram, Clorotalonil, compostos estanhados, sulfúricos, cúpricos, entre outros.

Também conhecidos como fungicidas protetores, não sistêmicos, residuais quando aplicados aos órgãos aéreos das plantas, formam uma camada protetora tóxica na superfície do tecido vegetal. São imóveis, permanecem na superfície da folha e não penetram através do tecido foliar e, consequentemente, não são absorvidos, nem translocados no interior das plantas.

Quando o inóculo (esporo) germina sobre a superfície vegetal, o tubo germinativo entra em contato com o produto, absorvendo-o e determinando a morte do protoplasma posteriormente. A

chamada ação residual tem por objetivo evitar a penetração, impedindo a infecção que iria ocorrer no futuro.

Sendo assim, esses fungicidas geralmente inibem a germinação de esporos e a penetração nos tecidos e devem ser aplicados antes que a infecção ocorra. Nos fungicidas multissítios, o fungo teria que sofrer numerosas mutações afetando muitos sítios para que a resistência se desenvolva.

A associação de multissítios com sítio-específicos, além de contribuir para aumentar a vida útil dos fungicidas, assegura o controle eficiente das doenças e mantém a sustentabilidade das culturas de interesse agrícola.

3.2.1. Mancozeb

Fungicida e acaricida protetor e de contato, do grupo químico dos alquilenobis (ditiocarbamatos). Dentre os fungicidas protetores multissítios, o mancozebe tem merecido destaque em função dos resultados obtidos a campo (comprovado com os dados da tabela abaixo).

Tabela 1 – Resultados de eficiência no controle da ferrugem da soja de diferentes protetores, consórcio antiferrugem safra 2015/16.

A Nortox, uma empresa 100 % brasileira, obteve registro recente do seu fungicida a base de Mancozebe. Seguindo a tradição, o nome comercial é o ativo, seguido pela concentração e formulação.

TratamentoIngrediente ativo (i.a.)

Doseg i.a. ha-1

Severidade(%)

C(%)

Produtividadekg ha-1

RP(%)

1 testemunha - 77,5 A 0 2020 I 35

2 clorotalonil 1080 34,3 E 56 2900 DE 11

3 oxicloreto de cobre4 280 46,5 B 40 2604 H 20

4 oxicloreto de cobre4 560 39,8 C 49 2692 GH 17

5 mancozobe1 1500 34,1 E 56 2920 CD 10

6 mancozobe1 1875 28,0 F 64 3004 BC 8

7 sulfato de cobre4 113,85 47,8 B 38 2610 H 20

8 propinebe2, 4 1400 41,2 C 47 2664 H 18

9 fluazinam1 500 37,3 D 52 2770 FG 15

10 clorotalonil 1000 39,9 C 48 2824 EF 13

11 clorotalonil4 1000 37,0 D 52 2806 F 14

12 mancozobe1, 4 2000 25,8 G 67 3062 B 6

13 azoxistrobina+benzovindiflupir3 60+30 19,4 H 75 3257 A 0

C.V. % 8,4 6,5Médias seguidas de mesma letra, na coluna, não diferem entre si pelo teste do Tukey (p=0,05). 1Adicionado Agris 0,5%; 2adcionado Áureo 0,25%; 3adicionado Nimbus 0,6 l ha-1; 4PNR - Produto não registrado para a cultura da soja - RET III.

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Apresentaremos abaixo alguns resultados de pesquisas no MANCOZEB NORTOX 750 WG.

Gráfico 1 – Eficiência de controle da ferrugem da soja com fungicida sitio especifico associado ou não ao Mancozeb Nortox em diferentes doses.

Gráfico 2 – Eficiência de controle de um programa de aplicação de fungicidas para controle da ferrugem da soja, com e sem Mancozeb Nortox.

Do ponto de vista prático agronômico, o conhecimento detalhado da molécula de mancozebe permite que esta seja posicionada corretamente em programas de manejo e, assim, expresse de forma completa o seu potencial de controle.

Figura 7 – Dano severo causado pela ferrugem na soja, controle com fungicida sitio--específico com e sem associação de mancozebe.

Além de controle de doenças e viabilidade dos fungicidas, também fornece manganês e zinco para as plantas. Essa característica do produto reflete em uma melhora no metabolismo das plantas que, consequentemente, gera ganho de qualidade de produtividade da cultura.

O posicionamento para a máxima eficiência técnica, o conhecimento do tipo de formulação do produto (pó molhável e/ou granulado), a classe toxicológica e os cuidados durante e após a aplicação das culturas são fundamentais para evitar contaminações. O mancozebe apresenta classificação toxicológica III, segundo a legislação brasileira; ou seja, é medianamente tóxico (Brasil, 1992). Quanto ao potencial de periculosidade ambiental, pertence à classe II, ou seja, é muito perigoso.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

BALARDIN, Ricardo. Mecanismo de Ação de Fungicidas. Disponível em: <https://elevagro.com/materiais-didaticos/mecanismo-de-acao-de-fungicidas/>. Data de acesso: 30 de setembro de 2019.

BASF: MANEJO EFICIENTE NA PLANTAÇÃO DE SOJA. Disponível em: <https://agriculture.basf.com/br/pt/Protec%CC%A7a%CC%83o-de-Cultivos/Soja.html?gclid=EAIaIQobChMImuLS3qDv5AIVhBCRCh3SswfoEAAYASAAEgLBX_D_BwE>. Data de acesso: 27 de setembro de 2019.

CRESTAMENTO FOLIAR DE CERCOSPORA E MANCHA PÚRPURA. Disponível em: <https://www.agencia.cnptia.embrapa.br/gestor/soja/arvore/CONTAG01_104_271020069133.html>. Data de acesso: 30 de setembro de 2019.

CHINELATO, Gressa. Lavoura saudável: como combater as doenças da soja (+ nematoides). Disponível em: <https://blog.aegro.com.br/doencas-da-soja/>. Data de acesso: 30 de setembro de 2019.

CONHEÇA O MANCOZEBE. Disponível em: <http://srvd.grupoa.com.br/uploads/imagensExtra/legado/B/BALARDIN_Ricardo_Silveiro/Mancozebe/Lib/Amostra.pdf>. Data de acesso: 27 de setembro de 2019.

D’ALAMA, Luna. Conheça as principais doenças que atingem lavouras de soja, milho e algodão no Brasil. Disponível em: <https://boaspraticasagronomicas.com.br/noticias/conheca-as-principais-doencas-que-atingem-lavouras-de-soja-milho-e-algodao-no-brasil/>. Data de acesso: 26 de setembro de 2019.

EFICIÊNCIA DE FUNGICIDAS MULTISSÍTIOS NO CONTROLE DA FERRUGEM-ASIÁTICA DA SOJA, PHAKOPSORA PACHYRHIZI, NA SAFRA 2015/16: RESULTADOS SUMARIZADOS DOS ENSAIOS COOPERATIVOS. Disponível em: <https://maissoja.com.br/eficiencia-de-fungicidas-multissitios-no-controle-da-ferrugem-asiatica-da-soja-phakopsora-pachyrhizi-na-safra-201516-resultados-sumarizados-dos-ensaios-cooperativos-2/>. Data de acesso: 30 de setembro de 2019.

HORTA, Aleksander; ALBUQUERQUE, Larissa. Um novo fungicida protetor, com ação multissítio, é apontado por pesquisadores como alternativa para reduzir o problema de resistência de fungos. Disponível em: <https://www.noticiasagricolas.com.br/videos/soja/153443-o-problema-da-resistencia-dos-produtos-no-controle-de-doencas-em-culturas-como-soja-milho-e-algodao.html#.XY5w_EZKjIU>. Data de acesso: 27 de setembro de 2019.

HORTA, Aleksander; ALBUQUERQUE, Larissa. Além de ação multissítio, Mancozeb possui micronutrientes como zinco e manganês e melhora eficiência de produtos sistêmicos contra os fungos. Disponível em: <https://www.noticiasagricolas.com.br/videos/soja/163821-resistencia-dos-fungos-pode-reduzir-com-utilizacao-de-fungicidas-protetores-como-o-mancozeb-que-atuam.html#.XZJmskZKjIU>. Data de acesso: 27 de setembro de 2019.

MADALOSSO, Marcelo; TAGLIAPIETRA, Marlon. Fungicidas protetores: orgânicos x inorgânicos. Disponível em: <https://elevagro.com/materiais-didaticos/fungicidas-protetores-organicos-x-inorganicos/>. Data de acesso: 27 de setembro de 2019.

ORKESTRA® SC: FUNGICIDA PARA SOJA E OUTROS CULTIVOS. Disponível em: <https://agriculture.basf.com/br/pt/Protec%CC%A7a%CC%83o-de-Cultivos/Orkestra-SC.html>. Data de acesso: 26 de setembro de 2019.

PESQUISADORAS ALERTAM SOBRE MANEJO DE DOENÇAS PARA PRÓXIMA SAFRA DE SOJA EM MATO GROSSO. Disponível em: <https://www.sonoticias.com.br/agronoticias/pesquisadoras-alertam-sobre-manejo-de-doencas-para-proxima-safra-de-soja-em-mato-grosso/>. Data de acesso: 30 de setembro de 2019.

TAGLIAPIETRA, Marlon. Diferença entre fungicidas sítio-específico e multissítio. Disponível em: <https://elevagro.com/materiais-didaticos/diferenca-entre-fungicidas-sitio-especifico-e-multissitio/>. Data de acesso: 30 de setembro de 2019.