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IMPORTÂNCIAIMPORTÂNCIA

De estudo e proteçãoDe estudo e proteção

1.1. A complexidade do sistema A complexidade do sistema industrial moderno; industrial moderno;

2.2. A velocidade dos avanços A velocidade dos avanços tecnológicos;tecnológicos;

3.3. A busca pela capacidade de A busca pela capacidade de todos os segmentos sociais todos os segmentos sociais

usufruírem os benefícios das usufruírem os benefícios das conquistas tecnológicasconquistas tecnológicas

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PROPIEDADE INTELECTUALPROPIEDADE INTELECTUAL

Conceito amplo e diferençasConceito amplo e diferenças Direito Industrial - mais Direito Industrial - mais

utilitário tecnologicamente e utilitário tecnologicamente e economicamente economicamente

(lei 9279/96)(lei 9279/96) Direito Autoral (lei 9610/98)Direito Autoral (lei 9610/98) Concorrência deslealConcorrência desleal

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Bens IntegrantesBens IntegrantesArt. 2º A proteção dos direitos relativos à Art. 2º A proteção dos direitos relativos à

propriedade industrial, considerado o seu propriedade industrial, considerado o seu interesse social e o desenvolvimento interesse social e o desenvolvimento tecnológico e econômico do País, efetua-tecnológico e econômico do País, efetua-se mediante:se mediante:

I - concessão de patentes de invenção e I - concessão de patentes de invenção e de modelo de utilidade;de modelo de utilidade;

II - concessão de registro de desenho II - concessão de registro de desenho industrial;industrial;

III - concessão de registro de marca;III - concessão de registro de marca; IV - repressão às falsas indicações IV - repressão às falsas indicações

geográficas; egeográficas; e V - V - repressão à concorrência desleal.repressão à concorrência desleal.

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Concorrência DeslealConcorrência Desleal

Atua em correspondência direta Atua em correspondência direta com os demais institutos da com os demais institutos da propriedade industrial e se propriedade industrial e se apresenta na apresenta na utilização de utilização de artifícios ilegais ou ilegítimos na artifícios ilegais ou ilegítimos na captura de clientes, que possam captura de clientes, que possam gerar confusão ao público quanto gerar confusão ao público quanto aos produtos e atividadesaos produtos e atividades industriais, comerciais ou de industriais, comerciais ou de serviços. serviços.

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NATUREZA JURÍDICANATUREZA JURÍDICA

Bens incorpóreos – sem Bens incorpóreos – sem existência material e Bens existência material e Bens móveismóveis

Art. 5º Art. 5º ““Consideram-se bens Consideram-se bens móveis, para os efeitos legais, móveis, para os efeitos legais, os direitos de propriedade os direitos de propriedade industrialindustrial””..

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Integra o fundo empresarial – Integra o fundo empresarial – fazendo parte do conjunto de bens fazendo parte do conjunto de bens reunidos pelo empresário para a reunidos pelo empresário para a exploração e uso de sua atividade exploração e uso de sua atividade econômica (da empresa).econômica (da empresa).

Fundamento Constitucional – art.5. XXIXFundamento Constitucional – art.5. XXIXa lei assegurará aos autores de a lei assegurará aos autores de inventos industriais privilégio inventos industriais privilégio temporário para sua utilização, bem temporário para sua utilização, bem como proteção às criações como proteção às criações industriais, à propriedade das industriais, à propriedade das marcas, aos nomes de empresas e a marcas, aos nomes de empresas e a outros signos distintivos, tendo em outros signos distintivos, tendo em vista o interesse social e o vista o interesse social e o desenvolvimento tecnológico e desenvolvimento tecnológico e econômico do País;econômico do País;

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MARCASMARCAS

CONCEITO CONCEITO ““Sinal que permite Sinal que permite distinguir produtos industriais, distinguir produtos industriais, artigos comerciais e serviços artigos comerciais e serviços profissionais de outros do mesmo profissionais de outros do mesmo gênero, de mesma atividade, gênero, de mesma atividade, semelhantes ou afins, de origem semelhantes ou afins, de origem diversa. É para o seu titular o diversa. É para o seu titular o meio eficaz para a construção da meio eficaz para a construção da clientelaclientela””..

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Lei 9.279/96 - Art. 122. São suscetíveis Lei 9.279/96 - Art. 122. São suscetíveis de registro como marca os sinais de registro como marca os sinais

distintivos visualmente perceptíveis, não distintivos visualmente perceptíveis, não compreendidos nas proibições legais.compreendidos nas proibições legais.

* Não Pode ser marca:* Não Pode ser marca:Elementos olfativos – uma fragrância Elementos olfativos – uma fragrância Elementos sonoros – Elementos sonoros – ““plin plinplin plin”” da da

GloboGlobo* Pode ser marca:* Pode ser marca:Elementos tridimensionais.Elementos tridimensionais.OBS: STJ não aceita como marca OBS: STJ não aceita como marca

expressões comuns ou corrente – expressões comuns ou corrente – REsp 65.002/SP 02.09.2002REsp 65.002/SP 02.09.2002

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EspéciesEspéciesArt. 123. Para os efeitos desta Lei, considera-Art. 123. Para os efeitos desta Lei, considera-

se:se:

I - marca de produto ou serviço: aquela I - marca de produto ou serviço: aquela usada para distinguir produto ou serviço de usada para distinguir produto ou serviço de outro idêntico, semelhante ou afim, de outro idêntico, semelhante ou afim, de origem diversa;origem diversa;

II - marca de certificação: aquela usada para II - marca de certificação: aquela usada para atestar a conformidade de um produto ou atestar a conformidade de um produto ou serviço com determinadas normas ou serviço com determinadas normas ou especificações técnicas, notadamente especificações técnicas, notadamente quanto à qualidade, natureza, material quanto à qualidade, natureza, material utilizado e metodologia empregada; eutilizado e metodologia empregada; e

III - marca coletiva: aquela usada para III - marca coletiva: aquela usada para identificar produtos ou serviços provindos identificar produtos ou serviços provindos de membros de uma determinada entidade.de membros de uma determinada entidade.

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REQUISITOSREQUISITOS

1. Novidade Relativa - sinal precisa 1. Novidade Relativa - sinal precisa ser novo, inédito apenas na ser novo, inédito apenas na utilização da expressão lingüística utilização da expressão lingüística ou símboloou símbolo..

A proteção da marca registrada é A proteção da marca registrada é restrita à classe dos produtos ou restrita à classe dos produtos ou serviços que pertence o objeto, serviços que pertence o objeto, reconhecido pelo direito como reconhecido pelo direito como princípio da especialidadeprincípio da especialidade

OBS: REsp 550.092-SP 22.3.2005OBS: REsp 550.092-SP 22.3.2005

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2. DESIMPEDIMENTO – Art.1242. DESIMPEDIMENTO – Art.124Não recebem proteção por razões de ordem Não recebem proteção por razões de ordem públicapúblicaEX: EX: brasão, armas, medalha, bandeira, brasão, armas, medalha, bandeira, emblema e monumento oficiais, públicos, emblema e monumento oficiais, públicos, nacionais, estrangeiros ou internacionais, nacionais, estrangeiros ou internacionais, figura ou imitação;figura ou imitação;Elemento característico ou diferenciador Elemento característico ou diferenciador de título de estabelecimento ou nome de de título de estabelecimento ou nome de empresa de terceiros ;empresa de terceiros ;Nome civil ou sua assinatura, nome de Nome civil ou sua assinatura, nome de família ou patronímico e imagem de família ou patronímico e imagem de terceiros; pseudônimo ou apelido terceiros; pseudônimo ou apelido notoriamente conhecidos, salvo com notoriamente conhecidos, salvo com consentimento do titular, herdeiros ou consentimento do titular, herdeiros ou sucessoressucessores 3. Não colidência com marca notória ou de alto 3. Não colidência com marca notória ou de alto renome;renome;

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De acordo com a Lei da Propriedade Industrial, poderá ser registrado como marca a) termo técnico que, usado na indústria, na ciência e na arte, tenha relação com o produto ou serviço a distinguir. b) sinal de caráter genérico comum, necessário ou simplesmente descritivo, quando tiver relação com o produto ou serviço a distinguir, vedada a utilização de forma distintiva. c) símbolo ou sinal específico formado por cores e denominações que estejam dispostas ou combinadas de modo peculiar e distintivo. d) reprodução ou imitação de título, de moeda ou cédula de curso forçado da União, dos estados, do DF, dos territórios e dos municípios.

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Marcas Notórias e de Alto Marcas Notórias e de Alto

Renome.Renome. Inovação prevista pelo art.125 da lei 9.279/96, assegurando Inovação prevista pelo art.125 da lei 9.279/96, assegurando

que:que:A marca de alto renome:A marca de alto renome:1.1. Proteção especial assegurada em todas as classes, quando Proteção especial assegurada em todas as classes, quando

já aqui registradas. (Resolução 121/2005 do INPI)já aqui registradas. (Resolução 121/2005 do INPI)Se tratar-se de uma marca registrada no Brasil, com Se tratar-se de uma marca registrada no Brasil, com

notoriedade não só no seu ramo de atividade, mas em notoriedade não só no seu ramo de atividade, mas em todos os ramos, será aplicado o disposto no artigo 125, todos os ramos, será aplicado o disposto no artigo 125, referente as marcas de alto renome. referente as marcas de alto renome.

A marca notoriamente conhecidaA marca notoriamente conhecida::1.1. Previsto pela convenção de Paris em seu art.6º. (I) e Previsto pela convenção de Paris em seu art.6º. (I) e

ratificado pelo art.126 da LPIratificado pelo art.126 da LPI2.2. Prevê proteção especial às marcas assim consideradas, Prevê proteção especial às marcas assim consideradas,

independentes de prévio depósito ou registro no Brasil.independentes de prévio depósito ou registro no Brasil.Na marca notoriamente conhecida a proteção não é absoluta, Na marca notoriamente conhecida a proteção não é absoluta,

mas apenas na classe de serviço ou produto que a marca mas apenas na classe de serviço ou produto que a marca obtém notoriedade. obtém notoriedade.

OBS: REsp 658.702-RJ 29.6.2006OBS: REsp 658.702-RJ 29.6.2006

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EXEMPLOS DE MARCA DE ALTO EXEMPLOS DE MARCA DE ALTO RENOME:RENOME:

MERCEDES-BENZMERCEDES-BENZBRAHMABRAHMANATURA NATURA XEROXXEROXADIDASADIDAS

JOHSON & JOHSONJOHSON & JOHSONIBMIBMESSOESSO

MASTERCARDMASTERCARDSONYSONY

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IInformativo nº 0413 Período: 26 a 30 de outubro de 2009.Terceira TurmaMARCAS. ALTO RENOME. Terceira TurmaMARCAS. ALTO RENOME. REGISTRO.REGISTRO.Trata-se de REsp em que o cerne da questão está Trata-se de REsp em que o cerne da questão está em saber se é possível a aplicação do princípio da em saber se é possível a aplicação do princípio da especialidade às especialidade às marcasmarcas de alto renome, citadas no art. 125  de alto renome, citadas no art. 125 da Lei n. 9.279/1996, quando se reconhecer a ausência de da Lei n. 9.279/1996, quando se reconhecer a ausência de confusão dos consumidores. A Turma negou provimento ao confusão dos consumidores. A Turma negou provimento ao recurso ao recurso ao entendimento de que não se aplica o princípio da entendimento de que não se aplica o princípio da especialidade à marca considerada de alto renome, sendo especialidade à marca considerada de alto renome, sendo irrelevante discutir a possibilidade de confusão do irrelevante discutir a possibilidade de confusão do consumidorconsumidor.. Ressaltou-se que, na hipótese, não houve Ressaltou-se que, na hipótese, não houve renovação do registro das recorrentes como marca notória renovação do registro das recorrentes como marca notória nos termos do art. 67 da Lei n. 5.772/1971 nem aquisição de nos termos do art. 67 da Lei n. 5.772/1971 nem aquisição de registro de registro de ““alto renomealto renome””, de acordo com o art. 125 da Lei n. , de acordo com o art. 125 da Lei n. 9.279/1996, no Instituto Nacional de Propriedade Industrial 9.279/1996, no Instituto Nacional de Propriedade Industrial (INPI). Conforme se depreende do último dispositivo legal, (INPI). Conforme se depreende do último dispositivo legal, que é uma reminiscência do mencionado art. 67 da Lei n. que é uma reminiscência do mencionado art. 67 da Lei n. 5.772/1971, 5.772/1971, verifica-se que é necessário, para o verifica-se que é necessário, para o reconhecimento do alto renome da marca, procedimento reconhecimento do alto renome da marca, procedimento administrativo junto ao INPI, que, inclusive editou a administrativo junto ao INPI, que, inclusive editou a Resolução n. 121/2005 para tal finalidade, procedimento que Resolução n. 121/2005 para tal finalidade, procedimento que não ocorreu no caso. Assim, em face da ausência de não ocorreu no caso. Assim, em face da ausência de declaração do INPI reconhecendo a marca das recorrentes declaração do INPI reconhecendo a marca das recorrentes como de alto renomecomo de alto renome, não é possível a proteção conferida pelo , não é possível a proteção conferida pelo art. 125 da Lei n. 9.279/1996. Precedente citado: REsp art. 125 da Lei n. 9.279/1996. Precedente citado: REsp 658.702-RJ, DJ 21/8/2006.658.702-RJ, DJ 21/8/2006.REsp 951.583-MG, Rel. Min. , Rel. Min. Nancy Andrighi, julgado em 27/10/2009.Nancy Andrighi, julgado em 27/10/2009.

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MARCA X NOME EMPRESARIALMARCA X NOME EMPRESARIAL1º. Há que se indagar 1º. Há que se indagar se a marca é de se a marca é de

alto renomealto renome. Em caso afirmativo, . Em caso afirmativo, prevalece a marcaprevalece a marca;;

2º. 2º. Princípio da especificidadePrincípio da especificidade – Deve – Deve se determinar o ramo de atuação e se determinar o ramo de atuação e caso não haja confusão permitir a caso não haja confusão permitir a convivência;convivência;

3º. 3º. Caso atue no mesmo ramoCaso atue no mesmo ramo, havendo , havendo uma confusão pela convivência da uma confusão pela convivência da marca e do nome, marca e do nome, prevalece o prevalece o princípio da novidade, ou seja, princípio da novidade, ou seja, prevalece a anterioridade do registro.prevalece a anterioridade do registro.

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IInformativo nº 0290 Quarta TurmaPROTEÇÃO. MARCA. Quarta TurmaPROTEÇÃO. MARCA. NOME COMERCIAL.NOME COMERCIAL.A análise de colidência A análise de colidência em casos de em casos de marca integrada pelo nome comercial do titular e outra marca marca integrada pelo nome comercial do titular e outra marca em nome de terceiro posteriormente registrada no INPI não em nome de terceiro posteriormente registrada no INPI não deve ser direcionada exclusivamente pela anterioridade deve ser direcionada exclusivamente pela anterioridade registral. Há que se utilizar o princípio da especificidade em registral. Há que se utilizar o princípio da especificidade em nosso sistemanosso sistema. Portanto a solução da questão passaria, . Portanto a solução da questão passaria, necessariamente, pela perquirição acerca das classes em que necessariamente, pela perquirição acerca das classes em que deferidos os registros e das atividades sociais desenvolvidas deferidos os registros e das atividades sociais desenvolvidas pelos titulares em conflito. pelos titulares em conflito. A ressalva que se faz diz respeito à A ressalva que se faz diz respeito à marca notória (art. 67 do referido código), assim declarada marca notória (art. 67 do referido código), assim declarada pelo INPI, hoje intitulada de alto renome (art. 125 da Lei n. pelo INPI, hoje intitulada de alto renome (art. 125 da Lei n. 9.279/1996), à qual se dá tutela especial, em todos os ramos 9.279/1996), à qual se dá tutela especial, em todos os ramos de atividade, quando previamente registrada no Brasil de atividade, quando previamente registrada no Brasil (exceção ao princípio da especificidade). Tal espécie não deve (exceção ao princípio da especificidade). Tal espécie não deve ser confundida com a marca notoriamente conhecida em seu ser confundida com a marca notoriamente conhecida em seu ramo de atividaderamo de atividade (art. 126 da Lei n. 9.279/1996), que goza de (art. 126 da Lei n. 9.279/1996), que goza de proteção especial independentemente do depósito ou registro proteção especial independentemente do depósito ou registro no país, porém restrita a seu ramo de atividadeno país, porém restrita a seu ramo de atividade (exceção ao (exceção ao princípio da territorialidade). Na hipótese, princípio da territorialidade). Na hipótese, o Tribunal, pela o Tribunal, pela análise do conjunto probatório, firmou não se tratar de marca análise do conjunto probatório, firmou não se tratar de marca notória, distintas, também, as classes de registros e o âmbito notória, distintas, também, as classes de registros e o âmbito das atividades desempenhadas pelas partes, daí ser forçoso das atividades desempenhadas pelas partes, daí ser forçoso concluir que não há impedimento de uso da marca pela concluir que não há impedimento de uso da marca pela recorrida.recorrida.    REsp 658.702-RJ, Rel. Min. Jorge Scartezzini, , Rel. Min. Jorge Scartezzini, julgado em 29/6/2006.julgado em 29/6/2006.

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REsp 401105 / RJREsp 401105 / RJRECURSO ESPECIALRECURSO ESPECIAL

2001/0192154-32001/0192154-3 20/10/200920/10/2009 CIVIL. PROPRIEDADE INTELECTUAL. CIVIL. PROPRIEDADE INTELECTUAL.

MARCASMARCAS ““RICAVELRICAVEL”” E E ““RICAVERICAVE””..POSSIBILIDADE DE CONFUSÃO. POSSIBILIDADE DE CONFUSÃO.

EMPRESAS QUE ATUAM NO MESMO EMPRESAS QUE ATUAM NO MESMO SEGUIMENTO,SOB A MESMA SEGUIMENTO,SOB A MESMA BANDEIRA. VIOLAÇÃO AOS ARTS. 129 E BANDEIRA. VIOLAÇÃO AOS ARTS. 129 E 189, I, DO CÓDIGO DE PROPRIEDADE 189, I, DO CÓDIGO DE PROPRIEDADE INDUSTRIAL.INDUSTRIAL.

1. Para a tutela da marca basta a 1. Para a tutela da marca basta a possibilidade de confusão, não se exigindo possibilidade de confusão, não se exigindo prova de efetiva engano por parte de prova de efetiva engano por parte de clientes ou consumidores específicos.clientes ou consumidores específicos.

2. Recurso Especial parcialmente conhecido 2. Recurso Especial parcialmente conhecido e, nesta parte, provido.e, nesta parte, provido.

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Invenção Invenção sem definição legal sem definição legal (exclusão) Atividade inventiva (exclusão) Atividade inventiva concessão concessão

Patente independentePatente independente

Modelo de utilidade Modelo de utilidade definição definição (art.9)(art.9)

Atividade inventiva concessão Atividade inventiva concessão

Patente dependente – acessóriaPatente dependente – acessória

Invenção e Modelo de Invenção e Modelo de UtilidadeUtilidade

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Art. 8º É patenteável a invenção que atenda aos requisitos Art. 8º É patenteável a invenção que atenda aos requisitos de novidade, atividade inventiva e aplicação industrialde novidade, atividade inventiva e aplicação industrial

Art. 9º É patenteável como modelo de utilidade o objeto de Art. 9º É patenteável como modelo de utilidade o objeto de uso prático, ou parte deste, suscetível de aplicação uso prático, ou parte deste, suscetível de aplicação industrial, que apresente nova forma ou disposição, industrial, que apresente nova forma ou disposição, envolvendo ato inventivo, que resulte em melhoria envolvendo ato inventivo, que resulte em melhoria funcional no seu uso ou em sua fabricação.funcional no seu uso ou em sua fabricação.

Legitimidade – autor da invenção (mas também por seus Legitimidade – autor da invenção (mas também por seus herdeiros, sucessores e inclusive o cessionário).herdeiros, sucessores e inclusive o cessionário).

Registro – tem natureza constitutiva (art.7)Registro – tem natureza constitutiva (art.7)

O titular do bem imaterial protegido. Vertentes:O titular do bem imaterial protegido. Vertentes:* Positiva – direito de uso exclusivo (Art. 6º) * Positiva – direito de uso exclusivo (Art. 6º) * Negativa – direito de exclusão de terceiro (art.42)* Negativa – direito de exclusão de terceiro (art.42)

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Características:Características:1. Amplia as possibilidades de utilização1. Amplia as possibilidades de utilização2. Representa um avanço tecnológico – se 2. Representa um avanço tecnológico – se

destituído de avanço, registra-se como destituído de avanço, registra-se como adição de invenção (art.76 da LPI).adição de invenção (art.76 da LPI).

Na dúvida para Fabio Ulhoa deve-se Na dúvida para Fabio Ulhoa deve-se enquadrar o bem como invenção (p.138 enquadrar o bem como invenção (p.138 Vol.1).Vol.1).

* * Desenho Industrial (design)Desenho Industrial (design) alteração na alteração na forma dos objetos – Mudança da forma forma dos objetos – Mudança da forma plástica – resultado visual novo – art.95 plástica – resultado visual novo – art.95 da LPIda LPI

Característica: Futilidade – Não amplia a Característica: Futilidade – Não amplia a utilidade – apenas imprime novo utilidade – apenas imprime novo formato.formato.

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Assinale a alternativa correta.  a) O desenho industrial se refere a resultado visual novo e

original que tenha aplicação industrial e permita uma melhor fruição do produto. 

 b) O pedido de registro de desenho industrial pode ser feito de modo a incluir ilimitadas variações sobre o resultado visual, desde que se destinem ao mesmo propósito e contenham a mesma característica preponderante.

 c) A marca de produto se destina a distinguir um produto de outro idêntico ou semelhante, podendo, para tanto, utilizar-se de cores, indicações geográficas ou letras. 

 d) O detentor de marca notória em seu ramo de atividade pode pretender que seja indeferido pedido, de terceiro, de registro de sua marca, mesmo não tendo registrado ou depositado sua marca no Brasil. 

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Requisitos para a concessãoRequisitos para a concessão1. Novidade (art. 11 – desconhecida dos 1. Novidade (art. 11 – desconhecida dos

cientistas e pesquisadores)cientistas e pesquisadores)2. Atividade Inventiva (art. 12 e 13 – 2. Atividade Inventiva (art. 12 e 13 –

criação humana)criação humana)Impede-se mera descoberta (um Impede-se mera descoberta (um

cientista descobriu a eletricidade. O cientista descobriu a eletricidade. O inventor criou a lâmpada).inventor criou a lâmpada).

3. Utilização Industrial (art. 14 – 3. Utilização Industrial (art. 14 – pretende afastar invenções que não pretende afastar invenções que não podem ser fabricadas ou por não podem ser fabricadas ou por não possuir utilidade).possuir utilidade).

4. Desimpedimento4. Desimpedimento

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DESIMPEDIMENTODESIMPEDIMENTOArts.10 (o legislador não considera Arts.10 (o legislador não considera

invenção)invenção)e 18 – (poderiam ser pelos requisitos, e 18 – (poderiam ser pelos requisitos,

mas não recebem proteção por mas não recebem proteção por razões de ordem pública)razões de ordem pública)

Art. 18. Não são patenteáveis:Art. 18. Não são patenteáveis:I - o que for contrário à moral, aos bons I - o que for contrário à moral, aos bons

costumes e à segurança, à ordem e à saúde costumes e à segurança, à ordem e à saúde públicas;públicas;

II - as substâncias, matérias, misturas, II - as substâncias, matérias, misturas, elementos ou produtos de qualquer espécie, elementos ou produtos de qualquer espécie, bem como a modificação de suas propriedades bem como a modificação de suas propriedades físico-químicas e os respectivos processos de físico-químicas e os respectivos processos de obtenção ou modificação, quando resultantes obtenção ou modificação, quando resultantes de transformação do núcleo atômico; ede transformação do núcleo atômico; e

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III - o todo ou parte dos seres vivos, exceto os III - o todo ou parte dos seres vivos, exceto os microorganismos transgênicos que atendam aos microorganismos transgênicos que atendam aos três requisitos de patenteabilidade - novidade, três requisitos de patenteabilidade - novidade,

atividade inventiva e aplicação industrial - atividade inventiva e aplicação industrial - previstos no art. 8º e que não sejam mera previstos no art. 8º e que não sejam mera

descoberta.descoberta.Parágrafo único. Para os fins desta Lei, microorganismos Parágrafo único. Para os fins desta Lei, microorganismos

transgênicos são organismos, exceto o todo ou parte transgênicos são organismos, exceto o todo ou parte de plantas ou de animais, que expressem, mediante de plantas ou de animais, que expressem, mediante intervenção humana direta em sua composição intervenção humana direta em sua composição genética, uma característica normalmente não genética, uma característica normalmente não alcançável pela espécie em condições naturais.alcançável pela espécie em condições naturais.

OBS: importante alteração a admissão de medicamentos OBS: importante alteração a admissão de medicamentos que era excluído anteriormente. Neste caso precisa de que era excluído anteriormente. Neste caso precisa de requisito especial – autorização da Anvisa.requisito especial – autorização da Anvisa.

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1ª QUESTÃO:1ª QUESTÃO:XLII CONCURSO PÚBLICO PARA XLII CONCURSO PÚBLICO PARA

PROVIMENTO DE CARGO PARA INGRESSO PROVIMENTO DE CARGO PARA INGRESSO NA MAGISTRATURA ESTADUAL DO RIO DE NA MAGISTRATURA ESTADUAL DO RIO DE JANEIROJANEIRO

A empresa "Genética e Evolução Ltda.", de A empresa "Genética e Evolução Ltda.", de capital majoritário brasileiro, pesquisou em capital majoritário brasileiro, pesquisou em laboratórios próprios o processo biológico em laboratórios próprios o processo biológico em que a bactéria X produzia uma enzima útil ao que a bactéria X produzia uma enzima útil ao tratamento de determinada doença. tratamento de determinada doença. Confirmado o sucesso no tratamento, a Confirmado o sucesso no tratamento, a empresa requereu a patente do processo. empresa requereu a patente do processo. Houve deferimento do pedido pelo órgão Houve deferimento do pedido pelo órgão competente. A ONG "Vida Natural" ingressou competente. A ONG "Vida Natural" ingressou com medida judicial, pleiteando a anulação da com medida judicial, pleiteando a anulação da patente por entender ser incabível a patente por entender ser incabível a "apropriação individual dos processos da "apropriação individual dos processos da natureza". Resolva, dispensada a forma de natureza". Resolva, dispensada a forma de sentença.sentença.

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2ª QUESTÃO:2ª QUESTÃO:

V CONCURSO PARA INGRESSO NA V CONCURSO PARA INGRESSO NA CLASSE INICIAL DA CARREIRA DA CLASSE INICIAL DA CARREIRA DA MAGISTRATURA FEDERAL MAGISTRATURA FEDERAL

Uma descoberta pode ser objeto de Uma descoberta pode ser objeto de registro como patente? Justifique.registro como patente? Justifique.

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A Lei da Propriedade Industrial determina o que é ou não patenteável. Consoante essa norma, os itens passíveis de patenteamento incluem

 a) uma nova teoria científica capaz de demonstrar as razões da falta de eficiência energética de determinados geradores.

 b) novos programas de computadores.  c) novos métodos cirúrgicos para aplicação ao

corpo humano.  d) um esquema de novo método publicitário.  e) um objeto de uso prático suscetível de aplicação

industrial, que apresente nova forma, envolvendo ato inventivo que resulte em melhoria funcional em sua fabricação.

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Patente – realizada por Patente – realizada por empregado ou prestador de empregado ou prestador de

serviçoserviço

1.1. Se referente ao serviço ou contrato Se referente ao serviço ou contrato de trabalho – pertence ao de trabalho – pertence ao empregador ou contratante (art.88);empregador ou contratante (art.88);

2.2. Se não for relativo ao contrato de Se não for relativo ao contrato de trabalho ou de prestação de serviço e trabalho ou de prestação de serviço e sem uso dos meios ou recursos – sem uso dos meios ou recursos – pertence ao empregado (art.90)pertence ao empregado (art.90)

3.3. No caso de ambos investimentos – os No caso de ambos investimentos – os dois são titulares. (art.91)dois são titulares. (art.91)

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AgRg no Ag 939689 / RJAgRg no Ag 939689 / RJAGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO DE AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO DE INSTRUMENTOINSTRUMENTO2007/0187256-72007/0187256-7

PROCESSUAL CIVIL. PROCESSUAL CIVIL. PROPRIEDADEPROPRIEDADE INDUSTRIAL. INDUSTRIAL. EMBARGOS DE DECLARAÇÃO RECEBIDOS COMO EMBARGOS DE DECLARAÇÃO RECEBIDOS COMO AGRAVO REGIMENTAL. AGRAVO REGIMENTAL. DEPÓSITO DE DEPÓSITO DE PATENTEPATENTE POR EX-EMPREGADO. PROFESSOR. PÓS-POR EX-EMPREGADO. PROFESSOR. PÓS-GRADUAÇÃO. UFPR. AUTORIA DA INVENÇÃO. GRADUAÇÃO. UFPR. AUTORIA DA INVENÇÃO. PRETENSÃO DE ADJUDICAÇÃO DE PRETENSÃO DE ADJUDICAÇÃO DE PATENTEPATENTE PELA PELA RECORRENTE. PESQUISAS LIGADAS AO OBJETO DA RECORRENTE. PESQUISAS LIGADAS AO OBJETO DA PATENTE.PATENTE. CELULOSE. ALEGAÇÃO DE UTILIZAÇÃO CELULOSE. ALEGAÇÃO DE UTILIZAÇÃO DE EQUIPAMENTOS. PESQUISAS REALIZADAS DE EQUIPAMENTOS. PESQUISAS REALIZADAS TAMBÉM EM AMBIENTE EXTERNO AO DA TAMBÉM EM AMBIENTE EXTERNO AO DA RECORRENTE.RECORRENTE. PROVAS. REEXAME DOS FATOS. PROVAS. REEXAME DOS FATOS. SÚMULA N. 7 DO SÚMULA N. 7 DO STJ.COMPARTILHAMENTO DA STJ.COMPARTILHAMENTO DA PATENTE.PATENTE. ARTS. 88 E 91 DA LEI DE ARTS. 88 E 91 DA LEI DE PROPRIEDADE PROPRIEDADE INDUSTRIAL, LEI N. 9.279/96INDUSTRIAL, LEI N. 9.279/96. JULGAMENTO EXTRA-. JULGAMENTO EXTRA-PETITA. PREQUESTIONAMENTO. AUSÊNCIA. PETITA. PREQUESTIONAMENTO. AUSÊNCIA. SÚMULAS N. 282 E 356 DO STF. ALEGAÇÃO SÚMULAS N. 282 E 356 DO STF. ALEGAÇÃO DESCABIDA. EQUILÍBRIO ENTRE OS PEDIDOS DESCABIDA. EQUILÍBRIO ENTRE OS PEDIDOS CONFORME OS FATOS. LAUDO PERICIAL. AGRAVO CONFORME OS FATOS. LAUDO PERICIAL. AGRAVO REGIMENTAL IMPROVIDO.REGIMENTAL IMPROVIDO.

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TRÂMITE PROCESSUALTRÂMITE PROCESSUAL

Órgão Competente – INPI (autarquia Órgão Competente – INPI (autarquia federal) - competência da Justiça federal) - competência da Justiça Federal.Federal.

Regra: Ação na seção judiciária do Rio Regra: Ação na seção judiciária do Rio de Janeiro (local da sede).de Janeiro (local da sede).

Atenção – pluralidade de réus pode ser Atenção – pluralidade de réus pode ser no endereço do outro réu (art.94 p.4˚ no endereço do outro réu (art.94 p.4˚ CPC – REsp 346.628-SP).CPC – REsp 346.628-SP).

OBS: Caso INPI não seja parte. Ação na OBS: Caso INPI não seja parte. Ação na Justiça Estadual.Justiça Estadual.

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Observações:Observações:

1.1. A ações seguem as formas do CPC (art.207);A ações seguem as formas do CPC (art.207);

2.2. A nulidade do pedido de patente não A nulidade do pedido de patente não prescreve (Art.56);prescreve (Art.56);

3.3. Indenizações pelo uso indevido – art.208 Indenizações pelo uso indevido – art.208 (será definido o valor da indenização pelos (será definido o valor da indenização pelos benefícios que o prejudicado teria auferido);benefícios que o prejudicado teria auferido);

4.4. Os danos materiais (lucros cessantes) será Os danos materiais (lucros cessantes) será definido pelos seguintes critérios (art.210)definido pelos seguintes critérios (art.210)

I - os benefícios que o prejudicado teria auferido se a violação não tivesse ocorrido; ou

II - os benefícios que foram auferidos pelo autor da violação do direito; ouIII - a remuneração que o autor da violação teria pago ao titular do direito

violado pela concessão de uma licença que lhe permitisse legalmente explorar o bem.

PC

São patenteáveis:I. descobertas, teorias científicas e métodos matemáticos; II. o objeto de uso prático, ou parte deste, suscetível de aplicação industrial, que apresente nova forma ou disposição, envolvendo ato inventivo, que resulte em melhoria funcional no seu uso ou em sua fabricação; III. técnicas e métodos operatórios ou cirúrgicos para aplicação no corpo humano; IV. a invenção que atenda aos requisitos de novidade, atividade inventiva e aplicação industrial.Está correto apenas o contido em

 a) I, II e IV b) I, II e III. c) II, III e IV. d) II e IV.

PC

CUP – Convenção da União de ParisCUP – Convenção da União de Paris

Princípios (recepcionados pela lei federal Princípios (recepcionados pela lei federal 9.279/96)9.279/96)

* Tratamento Nacional – Mesma proteção e * Tratamento Nacional – Mesma proteção e tratamento aos proprietários de outros tratamento aos proprietários de outros países signatários que concede aos países signatários que concede aos nacionais. (art.3º.).nacionais. (art.3º.).

* Independência dos bens imateriais – O * Independência dos bens imateriais – O cancelamento, negação ou extinção em um cancelamento, negação ou extinção em um país não implica em mesmo tratamento em país não implica em mesmo tratamento em outro país.outro país.

PC

* * PrioridadePrioridade – Quem apresenta pedido de – Quem apresenta pedido de patente de invenção ou de modelo de patente de invenção ou de modelo de

utilidade em qualquer país unionista tem utilidade em qualquer país unionista tem durante o prazo de 1 (um) ano para durante o prazo de 1 (um) ano para

requerer o depósito da mesma invenção requerer o depósito da mesma invenção em país diverso, reivindicando a prioridade em país diverso, reivindicando a prioridade

com a data do 1º. Depósito, que será com a data do 1º. Depósito, que será admitida em detrimento de qualquer outro admitida em detrimento de qualquer outro

depósito posterior ao original. (art.17 E depósito posterior ao original. (art.17 E art.127 para as marcas)art.127 para as marcas)

RegraRegra - Direito de uso exclusivo - Direito de uso exclusivo temporário (art.41 e 42);temporário (art.41 e 42);

Poderá ingressar com ação judicial para Poderá ingressar com ação judicial para obter indenização por utilização indevida obter indenização por utilização indevida

(art.44)(art.44)

PC

Utilização devida:Utilização devida:

PRECEDÊNCIAPRECEDÊNCIAO usuário de boa-fé que já estiver se O usuário de boa-fé que já estiver se

apropriando do bem imaterial apropriando do bem imaterial poderá continuar a exploração e poderá continuar a exploração e utilizar juntamente com o utilizar juntamente com o proprietário reconhecido (arts.45 e proprietário reconhecido (arts.45 e art.129 p. 1 para as marcas)art.129 p. 1 para as marcas)

PC

EXTINÇÃOEXTINÇÃOARTS. 78 E 142ARTS. 78 E 142

Extingue-se:Extingue-se:I - pela expiração do prazo de vigência;I - pela expiração do prazo de vigência;II - pela renúncia de seu titular, ressalvado o II - pela renúncia de seu titular, ressalvado o

direito de terceiros; direito de terceiros; III - pela caducidade;III - pela caducidade;IV - pela falta de pagamento da retribuição IV - pela falta de pagamento da retribuição

anual, nos prazos previstos no § 2º do art. 84 anual, nos prazos previstos no § 2º do art. 84 e no art. 87; (SÓ PARA PATENTES)e no art. 87; (SÓ PARA PATENTES)

eeV - pela inobservância do disposto no art. 217.V - pela inobservância do disposto no art. 217.Parágrafo único. Extinta a patente, o seu Parágrafo único. Extinta a patente, o seu

objeto cai em domínio público.objeto cai em domínio público.

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VIGÊNCIAVIGÊNCIA

1)PATENTES DE INVENÇÃO – 20 ANOS 1)PATENTES DE INVENÇÃO – 20 ANOS (ART.40)(ART.40)

2)MODELO DE UTILIDADE – 15 ANOS 2)MODELO DE UTILIDADE – 15 ANOS (ART.40)(ART.40)

3)MARCA – 10 ANOS SUCESSIVOS – SEM 3)MARCA – 10 ANOS SUCESSIVOS – SEM LIMITE (ART.133)LIMITE (ART.133)

4)DESENHO INDUSTRIAL – 10 ANOS POR 4)DESENHO INDUSTRIAL – 10 ANOS POR 3 PRORROGAÇÕES DE CINCO ANOS 3 PRORROGAÇÕES DE CINCO ANOS SUCESSIVOS (ART.108) SUCESSIVOS (ART.108)

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REsp 964780 / SPREsp 964780 / SPRECURSO ESPECIALRECURSO ESPECIAL

2007/0070598-62007/0070598-6 PROPRIEDADE INTELECTUAL, INDUSTRIAL E PROPRIEDADE INTELECTUAL, INDUSTRIAL E

PROCESSUAL CIVIL. PROCESSUAL CIVIL. MARCASMARCAS E PATENTES . E PATENTES . "JUEGO DEL MILLION" X "JOGO DO MILHÃO". FATO "JUEGO DEL MILLION" X "JOGO DO MILHÃO". FATO SUPERVENIENTE. ART. 462 DO CPC. CADUCIDADE. SUPERVENIENTE. ART. 462 DO CPC. CADUCIDADE. ARTS. 142 E 143 DA LEI DE PROPRIEDADE ARTS. 142 E 143 DA LEI DE PROPRIEDADE INDUSTRIAL. SISTEMA DECLARATIVO. INDUSTRIAL. SISTEMA DECLARATIVO. CADUCIDADE. EFEITOS EX TUNC. RECURSO CADUCIDADE. EFEITOS EX TUNC. RECURSO ESPECIAL CONHECIDO E PROVIDO.ESPECIAL CONHECIDO E PROVIDO.

O detentor da marca registrada perderá o registro, por O detentor da marca registrada perderá o registro, por caducidade, se a requerimento de qualquer pessoa caducidade, se a requerimento de qualquer pessoa com legítimo interesse e decorridos 5 (cinco) anos da com legítimo interesse e decorridos 5 (cinco) anos da sua concessão, o uso da marca não tiver sido iniciado sua concessão, o uso da marca não tiver sido iniciado no Brasil ou se o uso tiver sido interrompido por mais no Brasil ou se o uso tiver sido interrompido por mais de 5 (cinco) anos consecutivos, ou, ainda, se, no de 5 (cinco) anos consecutivos, ou, ainda, se, no mesmo prazo, a marca tiver sido usada com mesmo prazo, a marca tiver sido usada com modificação, que implique alteração de seu caráter modificação, que implique alteração de seu caráter distintivo original, tal como constante do certificado distintivo original, tal como constante do certificado de registro (Lei de Propriedade Industrial, art. 143, de registro (Lei de Propriedade Industrial, art. 143, incisos I e II).incisos I e II).

PC

INDICAÇÕES GEOGRÁFICASINDICAÇÕES GEOGRÁFICAS

1.1. Indicação de Procedência – onde se Indicação de Procedência – onde se tornou conhecido (Ex: Vale dos Vinhedos; tornou conhecido (Ex: Vale dos Vinhedos; cachaça; Tequila);cachaça; Tequila);

2.2. Denominação de Origem – em razão das Denominação de Origem – em razão das peculiaridades do local (Ex: champanhe).peculiaridades do local (Ex: champanhe).

OBS: Nome geográficos podem ser marcas OBS: Nome geográficos podem ser marcas caso não constitui uma indicação caso não constitui uma indicação geográfica Ex: Macarrão Tocantins.geográfica Ex: Macarrão Tocantins.

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CESSÃOCESSÃO(ARTS.58/59 – PATENTES E (ARTS.58/59 – PATENTES E ARTS. 134/135 – MARCAS) ARTS. 134/135 – MARCAS) Pode ser objeto de negociação Pode ser objeto de negociação

(contratos de transferência de (contratos de transferência de tecnologia) segue as regras tecnologia) segue as regras gerais dos contratos.gerais dos contratos.

Pode ser total ou parcial a cessão. Pode ser total ou parcial a cessão. Exigem sempre a publicação Exigem sempre a publicação pelo INPI. (para efeitos a pelo INPI. (para efeitos a terceiros).terceiros).

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LICENÇALICENÇA ARTS.61/71 – PATENTES E ARTS.139/141 – ARTS.61/71 – PATENTES E ARTS.139/141 –

MARCASMARCASO direito Industrial se realiza direta ou O direito Industrial se realiza direta ou

indiretamente.indiretamente. Direta – O próprio titular do Bem assume Direta – O próprio titular do Bem assume

os riscos. (concessão da carta)os riscos. (concessão da carta) Indireta – Permite licença de uso em Indireta – Permite licença de uso em

favor de terceiro. favor de terceiro.

Pode ser simultâneo (direto e indireto – Pode ser simultâneo (direto e indireto – sem exclusividade).sem exclusividade).

Só produzirá efeitos após a averbação no Só produzirá efeitos após a averbação no INPI, mas não é requisito de validade ou INPI, mas não é requisito de validade ou de eficácia entre as partes.de eficácia entre as partes.

PC

Voluntária (regra)Voluntária (regra)Compulsória – Obrigação em Compulsória – Obrigação em licenciar o seu uso a terceiros licenciar o seu uso a terceiros interessados. interessados. SituaçõesSituações1. Exercício abusivo do direito – a cobrança de 1. Exercício abusivo do direito – a cobrança de

preços excessivos;preços excessivos;2. Abuso do poder econômico – patente usada para 2. Abuso do poder econômico – patente usada para

domínio do mercado;domínio do mercado;3. Falta de exploração integral no Brasil;3. Falta de exploração integral no Brasil;4. Comercialização insatisfatória;4. Comercialização insatisfatória;5. Dependência de uma patente em relação a outra 5. Dependência de uma patente em relação a outra

e a intransigência negocial;e a intransigência negocial;6. Emergência nacional ou interesse público.6. Emergência nacional ou interesse público.OBS: Caso das quebras de patentes – medicamento OBS: Caso das quebras de patentes – medicamento

efavirens (HIV) – decreto 6.108/2007efavirens (HIV) – decreto 6.108/2007

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PIPELINE – ART.230PIPELINE – ART.230§ 4º Fica assegurado à patente § 4º Fica assegurado à patente

concedida com base neste artigo o concedida com base neste artigo o prazo remanescente de proteção no prazo remanescente de proteção no país onde foi depositado o primeiro país onde foi depositado o primeiro pedido, contado da data do depósito pedido, contado da data do depósito no Brasil e limitado ao prazo no Brasil e limitado ao prazo previsto no art. 40, não se aplicando previsto no art. 40, não se aplicando o disposto no seu parágrafo único.o disposto no seu parágrafo único.

PC

Informativo nº 0432Período: 26 a 30 de abril de 2010.

Segunda SeçãoPATENTE Segunda SeçãoPATENTE PIPELINEPIPELINE. . PROTEÇÃO. PRAZO REMANESCENTE.PROTEÇÃO. PRAZO REMANESCENTE.A Seção, A Seção, ao prosseguir o julgamento, por maioria, entendeu ao prosseguir o julgamento, por maioria, entendeu que a interpretação do art. 230, § 4º, c/c o art. 40 que a interpretação do art. 230, § 4º, c/c o art. 40 da Lei n. 9.279/1996 deve ser restritiva e da Lei n. 9.279/1996 deve ser restritiva e sistemática, a considerar o Acordo Sobre Aspectos sistemática, a considerar o Acordo Sobre Aspectos de Direitos de de Direitos de PropriedadePropriedade Intelectual  Intelectual Relacionados ao Comércio (TRIPs) e com a Relacionados ao Comércio (TRIPs) e com a Convenção de Paris para Proteção Convenção de Paris para Proteção da da PropriedadePropriedade Industrial (CUP), internalizada  Industrial (CUP), internalizada pelo Dec. n. 635/1992. Assim, a proteção oferecida pelo Dec. n. 635/1992. Assim, a proteção oferecida as as patentespatentes estrangeiras  estrangeiras chamadas chamadas pipelinepipeline vigora pelo prazo remanescente  vigora pelo prazo remanescente de proteção no país onde foi depositado o primeiro de proteção no país onde foi depositado o primeiro pedido até o prazo máximo de proteção concedido pedido até o prazo máximo de proteção concedido no Brasil (20 anos), a contar do primeiro depósito no Brasil (20 anos), a contar do primeiro depósito no exterior, ainda que posteriormente abandonado, no exterior, ainda que posteriormente abandonado, visto que, a partir de tal data, já surgiu proteção ao visto que, a partir de tal data, já surgiu proteção ao invento. Precedente citado: REsp 1.145.637-RJ, DJe invento. Precedente citado: REsp 1.145.637-RJ, DJe 8/2/2010. 8/2/2010. REsp 731.101-RJ, Rel. Min. João Otávio , Rel. Min. João Otávio de Noronha, julgado em 28/4/2010.de Noronha, julgado em 28/4/2010.

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Voto vencidoVoto vencido...Cuida a presente controvérsia em saber a partir de que data deve ...Cuida a presente controvérsia em saber a partir de que data deve

ser contado o prazo remanescente de proteção da patente ser contado o prazo remanescente de proteção da patente denominada pipeline, anteriormente registrada no exterior...denominada pipeline, anteriormente registrada no exterior...

...De qualquer modo, com plena vigência o art. 230, Lei 9.279/96, ...De qualquer modo, com plena vigência o art. 230, Lei 9.279/96, bem é de ver que as patentes pipelines, porque transitórias, bem é de ver que as patentes pipelines, porque transitórias, equivalem, pois, a uma revalidação, no Brasil, da patente de equivalem, pois, a uma revalidação, no Brasil, da patente de produtos em desenvolvimento concedida no exterior, obviamente produtos em desenvolvimento concedida no exterior, obviamente observados os requisitos impostos naquele território.observados os requisitos impostos naquele território.

Conforme se percebe pela expressa leitura do texto integral, Conforme se percebe pela expressa leitura do texto integral, verifica-se que o prazo remanescente da proteção patententária é verifica-se que o prazo remanescente da proteção patententária é contado da data de depósito no Brasil... É brocardo conhecido, contado da data de depósito no Brasil... É brocardo conhecido, onde há clareza da lei, cessa a interpretação... onde há clareza da lei, cessa a interpretação...

... O parecer do MPF, na mesma linha, estabelece que o prazo deve ... O parecer do MPF, na mesma linha, estabelece que o prazo deve ser contado da data do depósito feito no Brasil: ser contado da data do depósito feito no Brasil: ““Do dispositivo Do dispositivo legal supratranscrito vê-se que é cristalina a regra que determina legal supratranscrito vê-se que é cristalina a regra que determina a proteção oferecida pelo ordenamento jurídico brasileiro às a proteção oferecida pelo ordenamento jurídico brasileiro às patentes estrangeiras as quais vigorarão pelo prazo patentes estrangeiras as quais vigorarão pelo prazo remanescente da concessão do país onde foi depositado o remanescente da concessão do país onde foi depositado o primeiro pedido – e não a partir deste depósito... conferir-lhe o primeiro pedido – e não a partir deste depósito... conferir-lhe o prazo remanescente de proteção, observado o máximo total de 20 prazo remanescente de proteção, observado o máximo total de 20 anos a ser contado da data do depósito (registro) feito no anos a ser contado da data do depósito (registro) feito no Brasil.Brasil.””... (fl. 697)... (fl. 697)

...A jurisprudência do STJ também se firmou nessa linha. Confira-se ...A jurisprudência do STJ também se firmou nessa linha. Confira-se a manifestação do e. Ministro Castro Filho, no Resp. 445.712/RJ... a manifestação do e. Ministro Castro Filho, no Resp. 445.712/RJ...

... Ante o exposto, pedindo vênia ao Relator e aos eminentes ... Ante o exposto, pedindo vênia ao Relator e aos eminentes Ministros que votaram em sentido contrário, nego provimento ao Ministros que votaram em sentido contrário, nego provimento ao recurso especial...recurso especial...

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Informativo nº 0420 Período: 14 a 18 de dezembro de 2009.Terceira Turma PATENTE Terceira Turma PATENTE PIPELINEPIPELINE. PRAZO . PRAZO REMANESCENTE.REMANESCENTE. Para sua concessão, o princípio da novidade Para sua concessão, o princípio da novidade é mitigadoé mitigado.. Então, é clara sua natureza excepcional, de caráter  Então, é clara sua natureza excepcional, de caráter temporário, pois esse regime não é previsto em tratados temporário, pois esse regime não é previsto em tratados internacionais. Vem daí a necessidade de ser interpretado internacionais. Vem daí a necessidade de ser interpretado restritivamente, seja por contrapor o sistema comum restritivamente, seja por contrapor o sistema comum de de patentespatentes seja por restringir a concorrência e a livre  seja por restringir a concorrência e a livre iniciativa. Então, quando no trato de vigência dessa qualidade iniciativa. Então, quando no trato de vigência dessa qualidade de de patente,patente, seu prazo de proteção nesse país deve ser o  seu prazo de proteção nesse país deve ser o remanescente que a remanescente que a patentepatente tem no exterior, contado a partir  tem no exterior, contado a partir da data do primeiro depósito no sistema de concessão original da data do primeiro depósito no sistema de concessão original (o primeiro depósito no exterior), prazo que deve incidir desde a (o primeiro depósito no exterior), prazo que deve incidir desde a data do depósito no Brasil, limitado tal período a 20 anos. Anote-data do depósito no Brasil, limitado tal período a 20 anos. Anote-se que se considera o dia do primeiro depósito como o termo se que se considera o dia do primeiro depósito como o termo inicial de contagem do prazo remanescente mesmo que esse inicial de contagem do prazo remanescente mesmo que esse depósito seja abandonado pelo depositante; pois, a partir depósito seja abandonado pelo depositante; pois, a partir daquele primeiro fato já surge a proteção ao invento (prioridade daquele primeiro fato já surge a proteção ao invento (prioridade unionista)unionista)

Com esses fundamentos, a Turma negou provimento ao especial Com esses fundamentos, a Turma negou provimento ao especial do laboratório de medicamentos, pois o primeiro depósito do do laboratório de medicamentos, pois o primeiro depósito do pedido de pedido de patente,patente, no exterior, da medicação em questão, que  no exterior, da medicação em questão, que foi efetivamente abandonado (depois, foi novamente formulado), foi efetivamente abandonado (depois, foi novamente formulado), data de fevereiro de 1990 e o pedido de revalidação no país é de data de fevereiro de 1990 e o pedido de revalidação no país é de junho de 1996, daí que correta a estipulação pelo INPI do prazo junho de 1996, daí que correta a estipulação pelo INPI do prazo de vigência até fevereiro de 2010. de vigência até fevereiro de 2010. REsp 1.145.637-RJ, Rel. Min. , Rel. Min. Vasco Della GiustinaVasco Della Giustina

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QuestãoQuestãoLOUIS VUITTON DISTRIBUIÇÃO Ltda. ajuizou ação LOUIS VUITTON DISTRIBUIÇÃO Ltda. ajuizou ação

ordinária em face de CALIENTE COMÉRCIO DE ordinária em face de CALIENTE COMÉRCIO DE MODAS Ltda., com os seguintes pedidos: a) busca e MODAS Ltda., com os seguintes pedidos: a) busca e apreensão de produtos falsificados; b) abstenção na apreensão de produtos falsificados; b) abstenção na comercialização de tais produtos; c) condenação da comercialização de tais produtos; c) condenação da ré ao pagamento de indenização por danos materiais ré ao pagamento de indenização por danos materiais e morais derivados da comercialização dos produtos e morais derivados da comercialização dos produtos contrafeitos. A falsificação dos produtos apreendidos contrafeitos. A falsificação dos produtos apreendidos foi constatada pela prova pericial. A ré alega que os foi constatada pela prova pericial. A ré alega que os produtos foram licitamente fabricados, já que produtos foram licitamente fabricados, já que recolhidos todos os encargos fiscais devidos. Quanto recolhidos todos os encargos fiscais devidos. Quanto ao pedido de indenização por danos materiais, ao pedido de indenização por danos materiais, sustenta não ter a autora comprovado a sustenta não ter a autora comprovado a comercialização dos produtos supostamente comercialização dos produtos supostamente contrafeitos e, portanto, não teria sofrido qualquer contrafeitos e, portanto, não teria sofrido qualquer diminuição de suas vendas. Da mesma forma, não diminuição de suas vendas. Da mesma forma, não procede o pedido de danos morais, pela inexistência procede o pedido de danos morais, pela inexistência de provas de que sua conduta tenha desabonado a de provas de que sua conduta tenha desabonado a imagem da autora. Os autos foram conclusos para imagem da autora. Os autos foram conclusos para sentença. Decida a questão.sentença. Decida a questão.

PC

É correto afirmar de acordo com a Lei de Propriedade Industrial (Lei 9.279/1996): 

 a) O objeto da patente nunca cai em domínio público.

 b) É assegurado ao titular da marca ou depositante o direito de ceder seu registro e licenciar seu uso.

 c) Os programas de computador em si são patenteáveis.

 d) A patente de invenção vigorará pelo prazo de vinte anos contados da data de expedição da carta-patente.

PC

Sobre patentes, Assinale a alternativa correta. a) Para vir a ser patenteada, uma invenção precisaria atender aos requisitos da novidade, uso prático e aplicação industrial.  b) Se um determinado inventor obtém a patente de sua invenção, é lícito supor que poderá exercer o direito de impedir terceiros, sem seu consentimento, de produzir, usar, colocar à venda, vender ou importar o produto objeto da patente pelo prazo de 20 anos a contar da data da concessão da patente. c) A proibição de patenteabilidade de material biológico, no todo ou em parte, não abrange as plantas geneticamente modificadas que possam vir a ter aplicação industrial. d) Embora a falta do pagamento da retribuição anual devida ao INPI seja hipótese de extinção da patente, é possível, contudo, restaurá-la mediante solicitação e pagamentos específicos.  

PC

Com relação à propriedade industrial, analise as afirmativas a seguir.

I. Os bens industriais patenteáveis são a invenção e o modelo de utilidade. II. A marca de alto renome gozará de proteção em todos os ramos de atividade, excepcionando-se, assim, a regra da especificidade, segundo a qual a proteção da marca é restrita à sua classe de produtos ou serviços. III. A patente de invenção vigorará pelo prazo de 20 anos, contados da data do depósito, ou pelo prazo de 10 anos, contados da concessão, o que ocorrer por último, ressalvada, no segundo caso, a hipótese de o INPI estar impedido de proceder ao exame de mérito do pedido, por pendência judicial comprovada ou por motivo de força maior.

PC

Assinale:  a) se somente as afirmativas I e II estiverem corretas.  b) se somente as afirmativas I e III estiverem corretas.  c) se somente as afirmativas II e III estiverem corretas.  d) se somente a afirmativa I estiver correta.  e) se todas as afirmativas estiverem corretas.

PC

Com relação ao direito à propriedade industrial, assinale a opção correta.

a) O registro do desenho industrial e o pedido de patente somente correrão em sigilo caso seja requerido pelo depositante, e somente pelo prazo de cento e oitenta dias contados da data do depósito.

b) É considerado nulo o registro concedido em desacordo com os ditames da lei que regula os direitos e obrigações relativos à propriedade industrial, produzindo a sua declaração, seja no âmbito administrativo, seja no judicial, efeitos ex tunc, ou seja, a partir da data do depósito.

PC

c) De acordo com a lei que regula os direitos e obrigações relativos à propriedade industrial, somente a pessoa com legítimo interesse está apta a propor ação judicial de nulidade do registro da marca perante o foro da justiça federal, podendo, neste caso, ser determinada liminarmente a suspensão dos efeitos do registro e do uso da marca.d) Considera-se denominação de origem o nome geográfico de país, cidade, região, ou localidade de seu território, que se tenha tornado conhecido como centro de extração, produção ou fabricação de determinado produto ou de prestação de determinado serviço.e) O registro de marca tem duração de dez anos a partir da concessão, sendo prorrogável, da mesma forma como ocorre com o prazo da patente, por períodos iguais e sucessivos, devendo o interessado pleitear a prorrogação sempre no último ano de vigência do registro.

PC

Com relação ao direito de propriedade industrial, assinale a opção correta, considerando que INPI corresponde ao Instituto Nacional da Propriedade Industrial.a) A marca de produto ou serviço deve atestar a qualidade de determinado produto ou serviço em conformidade com normas técnicas previamente estabelecidas por institutos próprios, de natureza governamental.b) A invenção que atenda aos requisitos da novidade, atividade inventiva e aplicação industrial poderá ser patenteada e a legitimidade para requerê-la ao INPI cabe ao próprio autor, bem como aos seus herdeiros ou sucessores.c) Cabe ao INPI conceder patentes de novas técnicas e métodos operatórios ou cirúrgicos, bem como métodos terapêuticos ou de diagnóstico, para aplicação no corpo animal.d) Considera-se desenho industrial o objeto de uso prático que, suscetível de aplicação industrial, apresente nova forma ou disposição e envolva ato inventivo que resulte em melhoria funcional.

PC

FIMFIM