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Implantação dos Custos no Setor Público 33º Congresso - 2012 1 Ricardo Rocha de Azevedo Consultor Águas de Lindóia, 08 de novembro de 2012

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Implantação dos Custos no Setor Público33º Congresso - 2012

1

Ricardo Rocha de AzevedoConsultor

Águas de Lindóia, 08 de novembro de 2012

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Implantação dos Custos no Setor Público33º Congresso - 2012

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Qualidade dos Gastos Públicos

Execução

Controle

Planejamento

Base legal

• Legislações (normas gerais)• Normas específicas dos entes• Manuais e cartilhas

• Controle Interno• Controle Externo• Ministério Público• Conselhos• Controle Social

• Definição de processos

• Recursos Humanos• Estrutura adequada

• Planejamento na dimensão estratégica

• Instrumentos (PPA, LDO,LOA)

Gestão de Resultados

Implementar o controle de custos é apenas uma parte do desafio...

Transparência

O & M

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Implantação dos Custos no Setor Público33º Congresso - 2012

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Fonte: Banco Central do Brasil e Ministério da Fazenda

Elaboração: Ministério da Fazenda

* Projeção do Ministério da Fazenda com base nos parâmetros de mercado (Pesquisa Focus) e no cumprimento da meta cheia do resultado primário.

Dívida líquida do setor público, em % do PIB, em declínio

As finanças públicas estão melhorando...

II Congresso de Custos – Apresentação de Célia Corrêa – Secretária da SOF

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Implantação dos Custos no Setor Público33º Congresso - 2012

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Fonte: dados extraídos do SIAPNET

As finanças públicas estão melhorando...

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“O Brasil é referência mundial em arrecadação de tributos. Não há o que se falar mais em estruturar a arrecadação, pois a receita evoluiu muito, com seus controles e métodos. Agora temos que evoluir a parte principal: a qualidade da despesa.”

Alexandre Motta – Diretor da ESAF

“Não podemos mais contar com o aumento de tributos, mas sim com a sua redução”

Célia Correia – Secretária da SOF

Agora o país precisa do controle de custos..

II Congresso de Custos

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Falta legislação para implantar custos?

Legislação Aplicada a todos os entes

Aplicada ao Governo Federal

Lei Federal 4.320/64 X

Decreto-Lei nº 200/1967 X

Lei de Responsabilidade Fiscal – LC 101/2000 X

Lei Federal 10.180/2001 X

Decreto Federal nº 6976/2009 X

Resolução CFC N.º 1.366/11 - (NBCT 16.11) X

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Faltam estudos acadêmicos sobre custos no setor público?

Fonte: www.scopus.com Palavras-chave: “costs” and “public sector”9064 artigos publicados

Fonte: Scopus

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8

A academia está estudando custos no setor público..

Ano Artigos Ano Artigos Ano Artigos Ano Artigos Ano Artigos2011 649 2002 375 1993 150 1984 70 1975 312010 650 2001 316 1992 128 1983 62 1974 262009 592 2000 334 1991 119 1982 42 1973 112008 523 1999 345 1990 99 1981 37 1972 42007 534 1998 348 1989 83 1980 53 1971 32006 500 1997 338 1988 78 1979 43 1970 52005 575 1996 249 1987 62 1978 26 1966 32004 530 1995 208 1986 57 1977 21 2003 497 1994 176 1985 73 1976 39 Total 9064

Fonte: www.scopus.com

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Implantação dos Custos no Setor Público33º Congresso - 2012

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I Congresso Informação de Custos

e Qualidade do Gasto no Setor Público

www.custosnosetorpublico.info

Realizado na Sede da Escola de

Administração Fazendária (ESAF), de

31/08 a 02/09 de 2010 na cidade de

Brasília.

O país está discutindo custos...

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II Congresso Informação de Custos

e Qualidade do Gasto no Setor Público

www.custosnosetorpublico.info

• Áreas Temáticas:– Informação de Custos no Setor

Público para avaliar resultado e desempenho

– Experiências de Implantação de Custos (Casos práticos de aplicação)

– Abordagem Tecnológica (TI)– Qualidade do Gasto no Setor Público– Tópicos Conceituais e

Contemporâneos de Contabilidade Aplicados ao Setor Público

O país está discutindo custos...

Mais de 1600 pessoas com acompanhamento online!

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Já existem diversas iniciativas de implantação de custos no setor público...

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Implantação dos Custos no Setor Público33º Congresso - 2012

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Mas qual o prazo que a minha entidade possui para implantar o controle de custos?

A academia está estudando custos...

...o país está empenhado em discutir custos...

...algumas iniciativas de sucesso já estão sendo feitas...

...já existe legislação obrigando...

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Implantação dos Custos no Setor Público33º Congresso - 2012

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Portaria STN 828/2011:

Cada Ente da Federação divulgará, até 90 (noventa) dias após o início do exercício de 2012, em meio eletrônico de acesso público e ao Tribunal de Contas ao qual esteja jurisdicionado, os Procedimentos Contábeis Patrimoniais e Específicos adotados e o cronograma de ações a adotar até 2014, evidenciando os seguintes aspectos que seguem, em ordem cronológica a critério do poder ou Órgão:

I. Reconhecimento, mensuração e evidenciação dos créditos, tributários ou não, por competência, e a dívida ativa, incluindo os respectivos ajustes para perdas;

II. Reconhecimento, mensuração e evidenciação das obrigações e provisões por competência;

III. Reconhecimento, mensuração e evidenciação dos bens móveis, imóveis e intangíveis;

IV. Registro de fenômenos econômicos, resultantes ou independentes da execução orçamentária, tais como depreciação, amortização, exaustão;

V. Reconhecimento, mensuração e evidenciação dos ativos de infraestrutura;

VI. Implementação do sistema de custos;VII. Aplicação do Plano de Contas, detalhado no nível exigido para a consolidação das contas

nacionais;

VIII. Demais aspectos patrimoniais previstos no Manual de Contabilidade Aplicada ao Setor Público.

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1. Quando um paciente chega a uma unidade pública de saúde e é atendido, sendo liberado logo após a medicação, quanto custou esse atendimento? Existem gastos nessa atividade que podem ser racionalizados?

2. Um aluno é transportado diariamente por ônibus escolares que o leva até a sua escola. Quando custou esse transporte? Não seria mais vantajoso economicamente contratar uma empresa para esse transporte?

3. Uma prefeitura oferece a merenda escolar a seus alunos da rede básica de ensino, através da preparação própria com uma cozinha piloto. Quanto custa cada etapa da preparação dessa merenda?

Uma análise prática sobre a importância de implantar um sistema de custos:

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Uma análise prática sobre a importância de implantar um sistema de custos:

4. Um município possui 4 Unidades Básicas de Saúde em bairros da periferia que atendem casos de emergência e algumas especialidades. Não seria interessante para o Secretário de Saúde conhecer os gastos de atendimento em cada uma dessas unidades por paciente ou até por procedimento executado?

5. Já é consenso geral no país de que a carga tributária é elevadíssima. Assim, para uma boa gestão pública em qualquer entidade, não há que se falar em aumento de arrecadação. Dessa maneira, só resta ao gestor atacar a outra ponta do controle financeiro: os gastos.

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16http://www.ifac.org/publications-resources/study-12-perspectives-cost-accounting-governments

Usos de custos no setor público de acordo com o IFAC:

Orçamento

Controle e redução de custos

Definição de preços e taxas

Mensuração de performance

Avaliação de programas

Uma variedade de decisões econômicas

Informação aos cidadãos

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Implantação dos Custos no Setor Público33º Congresso - 2012

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Prof. Lino Martins da Silva II Congresso de Informação de Custos e Qualidade do Gasto no Setor Público

Uso de custos no orçamento público...

...”quer saber quanto foi o orçamento de um município no ano de 1950? Basta pegar o orçamento atual e tirar a inflação acumulada...”

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Uso de custos no orçamento público...

NBCT 16.11 – 20. O SICSP deve estar integrado com o processo de planejamento e orçamento, devendo utilizar a mesma base conceitual se se referirem aos mesmos objetos de custos, permitindo assim o controle entre o orçado e o executado. e orçamento futuros.

No início do processo de implantação do SICSP, pode ser que o nível de integração entre planejamento, orçamento e execução (consequentemente custos) não esteja em nível satisfatório.

O processo de mensurar e evidenciar custos deve ser realizado sistematicamente, fazendo da informação de custos um vetor de alinhamento e aperfeiçoamento do planejamento e orçamento futuros.

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Uso de custos na apuração dos limites constitucionais

Educação: aplicação de 25% (CF, art. 212)

Saúde: aplicação de 15% (CF, art. 198)

Limites: apuração através de gastos orçamentários ou custos efetivos?

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MOTTA, Alexandre. O combate ao desperdício no gasto público : uma reflexão baseada na comparação entre os sistemas de compra privado, público federal norte-americano e brasileiro. Dissertação de Mestrado: UNICAMP, 2010

Desperdício x combate à corrupção

Desperdício Ativo (corrupção)

Desperdício Passivo (ineficiência) 83%

17%

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MOTTA, Alexandre. O combate ao desperdício no gasto público : uma reflexão baseada na comparação entre os sistemas de compra privado, público federal norte-americano e brasileiro. Dissertação de Mestrado: UNICAMP, 2010

Desperdício x combate à corrupção

Estados Unidos:

Normatização pesada, com foco no resultado – “maior vantagem”

Instrumentos de orientação:• Federal Acquisition Regulation (FAR) –

1900 páginas de instruções

Entidades públicas especializadas:• Federal Acquisition Institute (FAI) • Defense Acquisition University (DAU)

Brasil:

Prevalece:• A cultura de combate à corrupção• Legislação conceitualmente pobre• Sistema de “estrita legalidade” – só

se faz o que a lei permite.

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Implantação dos Custos no Setor Público33º Congresso - 2012

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Custos... Uma informação gerencial

Uma ferramenta de comparação

Entidade A Entidade B

Entidade A Entidade A... ao longo do tempo

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Implantação dos Custos no Setor Público33º Congresso - 2012

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Outra grande importância gerencial dos custos... você tem noção do custo administrativo da sua entidade?

Prof. Domingos Poubel de CastroII Congresso de Informação de Custos e Qualidade do Gasto no Setor Público

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Implantação dos Custos no Setor Público33º Congresso - 2012

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MUNICÍPIOMDE - APLICAÇÃO DE

RECURSOS NO ENSINO FUNDAMENTAL

ENSINO FUNDAMENTAL - TOTAL DE ALUNOS

INFORMADOS

(2)

APLICAÇÃO DE RECURSOS POR ALUNO DO ENSINO

FUNDAMENTAL

RIBEIRA 1.178.935,15 35 33.683,86URU 546.022,71 20 27.301,14MAGDA 542.963,33 20 27.148,17SANTA SALETE 392.516,18 16 24.532,26FLORINEA 841.394,92 35 24.039,85UNIAO PAULISTA 470.040,24 20 23.502,01MONCOES 404.268,55 18 22.459,36DIRCE REIS 329.597,47 15 21.973,16ITAOCA 648.866,95 32 20.277,09ASPASIA 240.285,98 15 16.019,07SAO FRANCISCO 426.633,93 27 15.801,26IACRI 672.608,67 51 13.188,41BASTOS 3.099.547,29 250 12.398,19CRUZALIA 229.636,42 20 11.481,82POLONI 752.635,51 68 11.068,17

Fonte: Tribunal de Contas do Estado de São Paulo

As 15 maiores despesas por aluno no ensino fundamental (2010)Municípios do Estado de São Paulo

Uso da informação dos custos pelos controles externos

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Resolução CFC 1366/11 - NBCT 16.11

Métodos de custeio

Método de custeio se refere ao método de apropriação de custos e está associado ao processo de identificação e associação do custo ao objeto que está sendo custeado.

Os principais métodos de custeio são: direto; variável; por absorção; por atividade; pleno.

Qual é o ‘correto’?

A entidade deve escolher apenas um?

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Resolução CFC 1366/11 - NBCT 16.11

Formas de evidenciação do sistema de custos

a) o montante de custos dos principais objetos, demonstrando separadamente: a dimensão programática: programas e ações, projetos e atividades; dimensão institucional ou organizacional e funcional; outras dimensões;

b) os critérios de comparabilidade utilizados, tais como: custo padrão; custo de oportunidade; custo estimado;

c) a título de notas explicativas: o método de custeio adotado para apuração dos custos para os objetos de custos; os principais critérios de mensuração; e as eventuais mudanças de critérios que possam afetar à análise da comparabilidade da informação.

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Qual o termo correto?

“Despesas com Matéria prima” ou “Custos de matéria prima”?

“Gastos” ou “Despesas de Fabricação”?

“Gastos” ou “Investimentos”?

“Custos” ou “Despesas com Depreciação?

“Despesa” ou “Custo”?

Uma breve discussão sobre os conceitos principais

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Classificação dos custos

Os custos podem ser classificados:

Em relação ao objeto:• Direto• Indireto

Em relação ao volume:• Fixo• Variável

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Implantação dos Custos no Setor Público33º Congresso - 2012

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Classificação dos custos em relação ao objeto

Custo

Produto A

Produto B

Produto C

Custo Direto Custo Indireto

Rateio

Produto A

Produto B

Produto C

Custo

Exemplos:

a) Os insumos utilizados no processo de cocção da merenda.

b) No transporte de um paciente, o salário do motorista da ambulância.

c) A depreciação da máquina que produz apenas um tipo de produto.

Exemplos:

a) Gastos com o aluguel de um edifício.

b) Depreciação do máquina que produz diversos tipos de produtos.

c) Depreciação das instalações da Secretaria da Saúde

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Implantação dos Custos no Setor Público33º Congresso - 2012

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Esquema básico em relação ao objeto:

CUSTOS

Indiretos Diretos

Objeto de custos A

Objeto de custos B

Objeto de custos C

Critério de

Rateio

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Implantação dos Custos no Setor Público33º Congresso - 2012

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Objeto de custo é a unidade que se deseja mensurar e avaliar os custos. Os principais objetos de custos são identificados a partir de informações dos subsistemas orçamentário e patrimonial.

Resolução CFC 1366/11 - NBCT 16.11

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Exercitando...

Situação Custo Direto Custo Indireto

Agulhas descartáveis utilizadas na vacinação

Energia elétrica usada por todo o hospital, para todos os serviçosObjeto de custo: Procedimentos

Energia elétrica usada por todo o hospital, para todos os serviçosObjeto de custo: hospital

Gastos com a limpeza da escolaObjeto de custo: Cursos oferecidos

Gastos com a limpeza da escolaObjeto de custo: Alunos

Gastos com a limpeza da escolaObjeto de custo: escola

Salários dos operadores do tomógrafo no hospital

X

X

X

X

X

X

X

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Implantação dos Custos no Setor Público33º Congresso - 2012

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Esquema básico em relação ao volume:Fixo: quando a quantidade produzida não altera o custo.

Variável: quando a quantidade produzida altera o custo.

Exemplo: a) Os gastos com a merenda escolar. Esses

gastos são variáveis de acordo com a quantidade de alunos matriculados.

b) Os gastos com medicamentos, que variam de acordo com a população atendida.

Exemplo: a) Os gastos com aluguel de uma escola (não

importa quantos alunos estudam no estabelecimento, o gasto será o mesmo)

b) Os gastos com energia elétrica utilizada em uma escola.

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Implantação dos Custos no Setor Público33º Congresso - 2012

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Custos no PCASP

7 – Controles Devedores 7.1 – Atos Potenciais7.2 – Administração Financeira7.3 – Dívida Ativa7.4 – Riscos Fiscais

7.8 – Custos7.9 – Outros Controles

1 – Ativo1.1- Ativo Circulante1.2 – Ativo Não Circulante

2 - Passivo2.1 – Passivo Circulante2.2 – Passivo Não Circulante

2.3 - Patrimônio Líquido

3 – Variação Patrimonial Diminutiva3.1 - Pessoal e Encargos3.2 – Benefícios Previdenciários e Assistenciais...3.9 – Outras Variações Patrimoniais Diminutivas

4 – Variação Patrimonial Aumentativa4.1 – Impostos, Taxas e Contribuições de Melhoria4.2 - Contribuições...4.9 – Outras Variações Patrimoniais Aumentativas

8 – Controles Credores8.1 – Execução dos Atos Potenciais8.2 – Execução da Administração Financeira8.3 – Execução da Dívida Ativa8.4 – Execução dos Riscos Fiscais

8.8 – Apuração de Custos8.9 – Outros Controles

5 – Controles da Aprovação do Planejamento e Orçamento

5.1 – Planejamento Aprovado5.2 – Orçamento Aprovado5.3 – Inscrição de Restos a Pagar

6 – Controles da Execução do Planejamento e Orçamento

6.1 – Execução do Planejamento6.2 – Execução do Orçamento6.3 – Execução de Restos a Pagar

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Implantação dos Custos no Setor Público33º Congresso - 2012

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Sistema Contábil Público Segundo as NBCASP

Subsistema de Custos

Subsistema OrçamentárioSubsistema Patrimonial

Subsistema de Compensação

Subsistemas:

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Implantação dos Custos no Setor Público33º Congresso - 2012

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Custos no PCASP

7.8.0.0.0.00.00 Custos 8.8.0.0.0.00.00 Apuração de Custos8.8.1.0.0.00.00 Programas de Governo8.8.1.1.0.00.00 Manutenção do Legislativo8.8.1.2.0.00.00 Saúde para todos8.8.1.3.0.00.00 Ensino com qualidade8.8.1.4.0.00.00 Assistência Social8.8.1.5.0.00.00 Obras

8.8.2.0.0.00.00 Ações de governo8.8.2.1.0.00.00 Construção da unidade de saúde8.8.2.2.0.00.00 Manutenção das Unidades Esportivas8.8.2.3.0.00.00 Manutenção da Secretaria de Ensino8.8.2.4.0.00.00 Manutenção das Unidades de Saúde8.8.2.5.0.00.00 Construção da quadra de esporte

A seguir um modelo de detalhamento contábil:

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Implantação dos Custos no Setor Público33º Congresso - 2012

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Custos no PCASPA seguir um modelo de detalhamento contábil:

7.8.0.0.0.00.00 Custos 8.8.3.0.0.00.00 Serviços públicos disponibilizados à população8.8.3.1.0.00.00 Transporte de Alunos 8.8.3.2.0.00.00 Atendimento Ambulatorial 8.8.3.3.0.00.00 Distribuição de Medicamentos 8.8.3.4.0.00.00 Campanha de Vacinação

8.8.4.0.0.00.00 Unidades de Custos

8.8.4.1.0.00.00 Prefeitura Municipal

8.8.4.1.1.00.00 Paço Municipal

8.8.4.1.2.00.00 Ensino

8.8.4.1.2.01.00 Secretaria de Ensino 8.8.4.1.2.02.00 Escola da Vila Xavier 8.8.4.1.2.03.00 Escola da Vila Xurupita 8.8.4.1.2.04.00 Escola da Região Central

8.8.4.2.0.00.00 Saúde

8.8.4.2.1.00.00 Secretaria de Saúde 8.8.4.2.2.00.00 Posto de Saúde A 8.8.4.2.3.00.00 Posto de Saúde B 8.8.4.2.4.00.00 Posto de Saúde C

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Implantação dos Custos no Setor Público33º Congresso - 2012

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Custos no PCASP

Importante...

A princípio, não é obrigatória a contabilização dos custos. Essa é uma informação gerencial, que pode ser tratada em controles “extra-contábeis”.

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É possível apropriar os custos apenas pela execução orçamentária?Em qual fase da execução da despesa?

Empenho Liquidação Pagamento

Nesse estágio, a despesa ainda não oferece as condições para ser considerada como custo, visto que o empenho é prévio.

EMPE

NH

O

A liquidação é um dos momentos mais próximos à apropriação dos custos, mas não podemos assumir integralmente que o momento da liquidação serve para a apropriação dos custos. Irá depender do tipo da despesa

LIQ

UID

AÇÃ O

O estágio do pagamento é apenas o desembolso da obrigação assumida. Não serve como momento da apropriação dos custos.PA

GAM

ENTO

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Implantação dos Custos no Setor Público33º Congresso - 2012

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Fluxos das informações para o controle de custos

Almoxarifado Patrimônio

Folha de Pagamento Licitações e Gestão dos Contratos

CONTROLE DE CUSTOS

Contabilidade Planejamento

Depreciação / Amortização

Consumo do almoxarifado

Apontamento de horas;Proporção de atividades dos funcionários

Determinados gastos orçamentários

Metas físicas das ações;Programas de governo

Contratos gerenciados

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Demonstração do Resultado Econômico

A Demonstração do Resultado Econômico evidencia o resultado econômico de ações do setor público.

É uma demonstração inovadora, que pode mudar a gestão pública.

Esse é o relatório que permitirá aferir diretamente os resultados da gestão quanto à eficiência e à eficácia das ações que a própria constituição federal prega em seu artigo 37.

O desafio para a sua implantação no Brasil é enorme, visto que as informações necessárias ainda não estão totalmente disponíveis. Algumas barreiras ainda terão que ser transpostas como:

• Mapeamento das atividades oferecidas pela entidade;

• Implantação do controle de custos.

• Levantamento das receitas econômicas junto ao mercado;

• Implantação de um sistema de informação que permita acompanhar a execução dos indicadores das atividades.

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Demonstração do Resultado Econômico

36. A Demonstração do Resultado Econômico deve ser elaborada considerando sua interligação com o sistema de custos e apresentar na forma dedutiva, pelo menos, a seguinte estrutura:

(a) receita econômica dos serviços prestados e dos bens ou dos produtos fornecidos;

(b) custos e despesas identificados com a execução da ação pública; e

(c) resultado econômico apurado.

Resolução CFC 1366/11 - NBCT 16.6 NBCT 16.11

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Demonstração do Resultado EconômicoModelo trazido pelo MCASP:

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Demonstração do Resultado Econômico

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Conceito de Renda Econômica

CONTRACHEQUE ECONÔMICO

Mês de ____ _______________/___ _

(+) RENDA ECONÔMICA DOS SERVIÇOS PRESTADOS NO MÊSServiço 1Serviço 2(+) RENDA ECONÔMICA – ACUMULADO NO ANO(+) RENDA Financeira do mês (+) Renda mínima (+) Bolsa-escola (+) Salário Desemprego (+) Cesta Básica (+) Outros(+) RENDA FINANCEIRA – ACUMULADA NO ANO(=) RESULTADO ECONÔMICO E FINANCEIRO FAMILIAR ANUAL

Esse contracheque teria a função de apresentar ao cidadão quais são os recursos públicos que ele consome utilizando-se do conceito de receita econômica.

A seguir o modelo do contracheque econômico:

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Implantação dos Custos no Setor Público33º Congresso - 2012

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Despesa Orçamentária Executada

Custos (Ideal)

(–) Despesa Executada por inscrição em RP não-processados

Contabilidade Orçamentária

(+) Restos a Pagar Liquidados no Exercício

(–) Formação de Estoques

(–) Concessão de Adiantamentos

(–) Investimentos / Inversões Financeiras / Amortização da Dívida

Contabilidade Patrimonial

(Despesa Liquidada + Inscrição em RP não-proc.)

(–) Despesas de Exercícios Anteriores

(+) Consumo de Estoques

(+) Despesa Incorrida de Adiantamentos

(+) Depreciação / Exaustão / Amortização

Despesa Orçamentária Ajustada

Despesa Orçamentária após Ajustes Patrimoniais

Ajustes Patrimoniais

Ajustes Orçamentários

Metodologia do Governo Federal

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Implantação dos Custos no Setor Público33º Congresso - 2012

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Exemplo de apuração de custos utilizando o modelo do Governo Federal:

II Congresso de Custos – Apresentação de João Eudes

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Implantação dos Custos no Setor Público33º Congresso - 2012

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Exemplo de apuração de custos – II Congresso de Custos no Setor Público:

II Congresso de Custos – Apresentação de João Eudes

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Implantação dos Custos no Setor Público33º Congresso - 2012

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Exemplo de apuração de custos – II Congresso de Custos no Setor Público:

II Congresso de Custos – Apresentação de João Eudes

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Implantação dos Custos no Setor Público33º Congresso - 2012

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pra encerrar... exercitando...

vamos apurar custos de duas escolas...

Escola São José (a)2.500 alunos

Escola 2 de Agosto (b)1.200 alunos

...também teremos os gastos com a Secretaria de Educação

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Implantação dos Custos no Setor Público33º Congresso - 2012

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Informações necessárias:

Professores e demais funcionários da escola A......... 500.000,00 Professores e demais funcionários da escola B......... 320.000,00 Pessoal de apoio - suporte administrativo .............. 200.000,00 Salário do Secretário de Ensino ................................ 12.000,00Aquisição de bens de almoxarifado........................... 570.000,00Consumo de bens de almoxarifado na escola A ......... 80.000,00 Consumo de bens de almoxarifado na escola B ......... 35.000,00 Aquis. de 20.000 litros de gasolina a $ 2,69/ litro....... 53.800,00 Consumo de combustíveis no transporte de alunos para as escolas.........................................................................120.000,00 Energia elétrica gasta diretamente na escola A.......... 1.800,00 Energia elétrica gasta diretamente na escola B.......... 1.200,00 Valor líquido contábil da escola A...............................350.000,00 Valor líquido contábil da escola B...............................280.000,00

Por onde começar?

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1. Definição do objeto de custo: Custo de aluno por escola2. Separação entre custo direto e indireto:

Custo direto Custo indireto

Rateio: Quantidade de Alunos2500 67,57% 224.324,32 1200 32,43% 107.675,68 3700 100,00% 332.000,00

Professores e demais funcionários da escola A 500.000,00Consumo de bens de almoxarifado na escola A 80.000,00Energia elétrica gasta diretamente na escola A 1.800,00Depreciação (vida útil: 20 anos, valor residual 0) 1.458,33

583.258,33

Escola São José

Professores e demais funcionários da escola B 320.000,00Consumo de bens de almoxarifado na escola B 35.000,00Energia elétrica gasta diretamente na escola B 1.200,00Depreciação (vida útil: 20 anos, valor residual 0) 1.166,67

357.366,67

Escola 2 de Agosto

rateio

Pessoal de apoio - suporte administrativo 200.000,00 Salário do Secretário de Ensino 12.000,00 Consumo de combustíveis no transporte de alunos 120.000,00

332.000,00

Escola São José2.500 alunos

Escola 2 de Agosto1.200 alunos

Custo direto 583.258,33Custo indireto 224.324,32

807.582,65Alunos 2500Custo por aluno 323,03

Custo direto 357.366,67Custo indireto 107.675,68

465.042,34Alunos 1200Custo por aluno 387,54

Pra pensar... e se

os imóveis f

ossem reavaliados a valor de mercado

em um município e no outro fosse

m mantidos a custo histó

rico?

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1. Visão estratégica – patrocinador do projeto

2. Adequação da estrutura necessária

3. Definição legal dos instrumentos

4. Definição dos objetos de custos

5. Treinamento e convencimento

6. Implantação gradual – o importante é começar!

Etapas para implantação

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1. Maior gasto não significa melhor qualidade de serviço

2. Obter o menor custo não significa necessariamente obter melhor qualidade... mas já é um bom começo.

3. Deve-se implementar um controle qualitativo e quantitativo do gasto.

4. A implantação de um controle de custos é uma mudança cultural, e não apenas uma questão técnica.

Reflexões finais...

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Reflexões finais...

Custos não é apenas software!

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Implantação dos Custos no Setor Público33º Congresso - 2012

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· 17/10/2012 – Manhã http://assiste.serpro.gov.br/cic/video1.html· 17/10/2012 – Tarde http://assiste.serpro.gov.br/cic/video2.html· 18/10/2012 – Manhã http://assiste.serpro.gov.br/cic/video3.html· 18/10/2012 – Tarde http://assiste.serpro.gov.br/cic/video4.html· 19/10/2012 – Manhã http://assiste.serpro.gov.br/cic/video5.html· 19/10/2012 – Tarde http://assiste.serpro.gov.br/cic/video6.html

· 31/08/10 - CQ (manhã) http://assiste.serpro.gov.br/cq/dia31m.html

· 31/08/10 - CQ (tarde) http://assiste.serpro.gov.br/cq/dia31t.html

· 01/09/10 - CQ (manhã) http://assiste.serpro.gov.br/cq/dia01m.html

· 01/09/10 - CQ (tarde) http://assiste.serpro.gov.br/cq/dia01t.html

· 02/09/10 - CQ (manhã) http://assiste.serpro.gov.br/cq/dia02m.html

· 02/09/10 - CQ (tarde) http://assiste.serpro.gov.br/cq/dia02t.html

Link

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Obrigado!

Teoria da legitimação

“ ... Se um tomador de decisão sabe que está sendo observado ao tomar a decisão, haverá efeitos previsíveis no processo e nos resultados da tomada de decisão.”

Paul R. Kleindorfer, em “E se você souber que terá que explicar aos outros as suas escolhas?”