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LISTA DE EXERCÍCIOS: IMPERIALISMO E NEOCOLONIALISMO Prof. Rodolfo 1. (Ufsc 2013) A África é tão pouco uniforme cultural quanto geograficamente. Os africanos não são uma raça de pretos primitivos, nem é a África um continente sem uma velha história, como ainda se pensa geralmente. [...] São marcantes suas diferenças culturais, étnicas e linguísticas. Seu passado, embora não raro obscuro, não é a crônica de um isolamento. Desde o tempo dos primeiros hominídeos que viveram há um milhão de anos no desfiladeiro de Olduvai, a Africa desempenhou importante papel na história da humanidade [...]. LOMMEL, Andreas. A arte préhistórica e primitiva. Encyclopedia Britannica do Brasil Publicações. 7. ed. Rio de Janeiro: Expressão e Cultura, 1979. p. 140141, 143, 162. In: FARIA, Ricardo de Moura. Estudos de História. v. 1. São Paulo: FTD, 2010. p. 37. Em relação à história da África e de seu povo, assinale a(s) proposição(ões) CORRETA(S). 01) Além dos egípcios, vários outros povos habitavam o continente africano no período correspondente à chamada Idade Antiga. 02) A expansão marítima europeia dos séculos XV e XVI transformou a costa africana em espaço privilegiado para a formação de feitorias e, consequentemente, em fonte de mão de obra e matériaprima. 04) O neocolonialismo europeu sobre o continente africano no século XIX estava relacionado à ideia de “missão civilizadora” e às ideologias de progresso e superioridade racial branca. 08) Com a expansão islâmica, todo o norte africano foi dominado pelos árabes através da fundação de diversos califados; entretanto, durante a Idade Média, o avanço das cruzadas recuperou definitivamente a região para o domínio cristão. 16) Mesmo a contragosto das principais potências europeias, as fronteiras entre os países africanos, estabelecidas pela Conferência de Berlim (188485), tiveram que respeitar as questões étnicas e culturais por determinação da Organização das Nações Unidas (ONU). 32) Os processos de independência na África, intensificados logo após a década de 1950, ocorreram através de acordos pacíficos que promoveram o endividamento e a dependência dos novos países, mas evitaram a deflagração de conflitos e guerras civis. 2. (Upe 2013) A charge a seguir faz referência ao capitalista Cecil Rhodes, que investiu no expansionismo imperialista inglês. Com base na charge e nos conteúdos referentes ao neocolonialismo, analise as seguintes afirmações: I. Podemos afirmar que os pés do capitalista estão assentados sobre as duas únicas possessões inglesas na África: Egito e África do Sul. II. A projeção do personagem em relação ao continente expressa também a dimensão do interesse da Inglaterra pelos territórios africanos. III. Os países europeus dividiram a África entre si, respeitando suas especificidades étnicas, religiosas e linguísticas. IV. O Canal de Suez pode ser considerado uma consequência da presença inglesa na África. V. O preconceito dos ingleses com os africanos foi de tal monta que deixou marcas até o presente, como o Apartheid na África do Sul. Estão CORRETAS a) I, II e III. b) I, II e V. c) II, IV e V. d) III, IV e V. e) I, III e IV. 3. (Uerj 2013)

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LISTA  DE  EXERCÍCIOS:  IMPERIALISMO  E  NEOCOLONIALISMO    

                                                       Prof.  Rodolfo  

1.  (Ufsc  2013)    A  África  é  tão  pouco  uniforme  cultural  quanto  geograficamente.  Os  africanos  não  são  uma  raça  de  pretos  primitivos,  nem  é  a  África  um  continente  sem  uma  velha  história,  como  ainda  se  pensa  geralmente.  [...]  São  marcantes  suas  diferenças  culturais,  étnicas  e  linguísticas.  Seu  passado,  embora  não  raro  obscuro,  não  é  a  crônica  de  um  isolamento.  Desde  o  tempo  dos  primeiros  hominídeos  que  viveram  há  um  milhão  de  anos  no  desfiladeiro  de  Olduvai,  a  Africa  desempenhou  importante  papel  na  história  da  humanidade  [...].    

LOMMEL,  Andreas.  A  arte  pré-­‐histórica  e  primitiva.  Encyclopedia  Britannica  do  Brasil  Publicações.  7.  ed.  Rio  de  Janeiro:  Expressão  e  Cultura,  1979.  p.  140-­‐141,  143,  162.  In:  

FARIA,  Ricardo  de  Moura.  Estudos  de  História.  v.  1.  São  Paulo:  FTD,  2010.  p.  37.  

 Em  relação  à  história  da  África  e  de  seu  povo,  assinale  a(s)  proposição(ões)  CORRETA(S).    01)  Além  dos  egípcios,  vários  outros  povos  habitavam  o  

continente  africano  no  período  correspondente  à  chamada  Idade  Antiga.        

02)  A  expansão  marítima  europeia  dos  séculos  XV  e  XVI  transformou  a  costa  africana  em  espaço  privilegiado  para  a  formação  de  feitorias  e,  consequentemente,  em  fonte  de  mão  de  obra  e  matéria-­‐prima.        

04)  O  neocolonialismo  europeu  sobre  o  continente  africano  no  século  XIX  estava  relacionado  à  ideia  de  “missão  civilizadora”  e  às  ideologias  de  progresso  e  superioridade  racial  branca.        

08)  Com  a  expansão  islâmica,  todo  o  norte  africano  foi  dominado  pelos  árabes  através  da  fundação  de  diversos  califados;  entretanto,  durante  a  Idade  Média,  o  avanço  das  cruzadas  recuperou  definitivamente  a  região  para  o  domínio  cristão.        

16)  Mesmo  a  contragosto  das  principais  potências  europeias,  as  fronteiras  entre  os  países  africanos,  estabelecidas  pela  Conferência  de  Berlim  (1884-­‐85),  tiveram  que  respeitar  as  questões  étnicas  e  culturais  por  determinação  da  Organização  das  Nações  Unidas  (ONU).        

32)  Os  processos  de  independência  na  África,  intensificados  logo  após  a  década  de  1950,  ocorreram  através  de  acordos  pacíficos  que  promoveram  o  endividamento  e  a  dependência  dos  novos  países,  mas  evitaram  a  deflagração  de  conflitos  e  guerras  civis.        

     2.  (Upe  2013)    A  charge  a  seguir  faz  referência  ao  capitalista  Cecil  Rhodes,  que  investiu  no  expansionismo  imperialista  inglês.    

   Com  base  na  charge  e  nos  conteúdos  referentes  ao  neocolonialismo,  analise  as  seguintes  afirmações:    I.  Podemos  afirmar  que  os  pés  do  capitalista  estão  assentados  sobre  as  duas  únicas  possessões  inglesas  na  África:  Egito  e  África  do  Sul.  

II.  A  projeção  do  personagem  em  relação  ao  continente  expressa  também  a  dimensão  do  interesse  da  Inglaterra  pelos  territórios  africanos.  

III.  Os  países  europeus  dividiram  a  África  entre  si,  respeitando  suas  especificidades  étnicas,  religiosas  e  linguísticas.  

IV.  O  Canal  de  Suez  pode  ser  considerado  uma  consequência  da  presença  inglesa  na  África.  

V.  O  preconceito  dos  ingleses  com  os  africanos  foi  de  tal  monta  que  deixou  marcas  até  o  presente,  como  o  Apartheid  na  África  do  Sul.  

 Estão  CORRETAS    a)  I,  II  e  III.        b)  I,  II  e  V.        c)  II,  IV  e  V.        d)  III,  IV  e  V.        e)  I,  III  e  IV.              3.  (Uerj  2013)      

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LISTA  DE  EXERCÍCIOS:  IMPERIALISMO  E  NEOCOLONIALISMO    

                                                       Prof.  Rodolfo  

   Na  década  de  1930,  foi  publicada  a  primeira  edição  da  história  em  quadrinhos  em  que  o  personagem  Tintim,  um  jovem  repórter  belga,  faz  uma  expedição  ao  Congo,  colônia  do  seu  país  na  época.  Com  base  nas  imagens  e  nos  diálogos  apresentados,  nota-­‐se  que  Tintim  simbolizava  as  práticas  de  colonização  europeia  na  África,  associadas  à  política  de:    a)  integração  étnica        b)  ação  civilizadora        c)  cooperação  militar        d)  proteção  ambiental              4.  (Ufsm  2013)    Analise  e  complete  o  esquema  histórico  correspondente  ao  mundo  do  final  do  século  XIX  e  início  do  século  XX.    

   Completam  o  quadro  superior  e  inferior  do  esquema  histórico,  respectivamente,  os  seguintes  conceitos:    a)  Mercantilismo  e  Iluminismo.        b)  Imperialismo  e  Racismo.        c)  Colonialismo  e  Destino  Manifesto.        

d)  Capitalismo  e  Predestinação.        e)  Globalização  e  Neoliberalismo.              5.  (Pucrj  2013)    Visões  eurocêntricas,  a  partir  das  ideias  de  superioridade  racial  e  intolerância  religiosa,  acompanharam  e  justificaram  a  violência  da  dominação  das  potências  ocidentais  de  fins  do  século  XIX.  Considerando  os  povos  colonizados  “pouco  desenvolvidos”  ou  “em  estado  de  barbárie”,  os  governantes  dessas  potências  não  raramente  fizeram  uso  de  um  suposto  “sentido  de  missão”  para  justificar  as  suas  práticas  de  dominação.    a)  Cite  duas  áreas  de  influência  (colônias  ou  não)  das  

potências  europeias  nas  Américas,  no  referido  período,  e  identifique  as  potências  que  dominavam  tais  áreas.  

b)  As  elites  locais,  em  sua  maioria,  também  corroboraram,  à  época,  as  ideias  de  progresso  e  de  civilização  veiculadas  pelas  potências  europeias.  Medidas  autoritárias  e  repressivas  foram  dirigidas  ao  elemento  nativo,  somadas  a  políticas  de  “branqueamento”  de  populações,  pela  via  da  imigração.  Dê  o  exemplo  de  dois  países  latino-­‐americanos  que  se  destacaram  no  período  pondo  em  execução  essas  práticas.    

     6.  (Fgvrj  2013)    Entre  novembro  de  1884  e  fevereiro  de  1885,  representantes  de  países  europeus,  dos  Estados  Unidos  e  do  Império  Otomano  participaram  de  negociações  sobre  o  continente  africano.  O  conjunto  de  reuniões,  que  ficou  conhecido  como  a  Conferência  de  Berlim,  tratou  da    a)  incorporação  da  Libéria  aos  domínios  norte-­‐americanos,  

em  troca  do  controle  da  África  do  Sul  pela  Inglaterra  e  Holanda.        

b)  independência  de  Angola  e  Moçambique  e  da  incorporação  do  Congo  ao  império  ultramarino  português.        

c)  ocupação  e  do  controle  do  território  africano  de  acordo  com  os  interesses  das  diversas  potências  representadas.        

d)  condenação  do  regime  do  Apartheid  estabelecido  na  África  do  Sul  e  denunciado  pelo  governo  britânico.        

e)  incorporação  da  Etiópia  aos  domínios  italianos  e  à  transformação  do  Egito  em  protetorado  da  Alemanha.        

     7.  (Unicamp  2013)    As  exposições  universais  do  século  XIX,  sobretudo  as  de  Londres  e  Paris,  se  caracterizavam    a)  pelo  louvor  à  superioridade  europeia  e  pela  

apresentação  otimista  da  técnica  e  da  ciência.        b)  pela  crítica  à  expansão  sobre  a  África,  movimento  

considerado  um  freio  ao  progresso  europeu.        c)  pela  crítica  marxista  aos  princípios  burgueses  dominantes  

nos  centros  urbanos  europeus.        d)  pelo  elogio  das  sociedades  burguesas  associadas  às  

vanguardas  da  época,  como  o  Cubismo,  o  Dadaísmo  e  o  Surrealismo.        

             

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LISTA  DE  EXERCÍCIOS:  IMPERIALISMO  E  NEOCOLONIALISMO    

                                                       Prof.  Rodolfo  

8.  (Ufg  2012)    Analise  a  charge  apresentada  a  seguir.    

   NOSSA  GUARDA  “IMPERIAL”    Lord  B.  (Benjamin  Disraeli)  diz:  —  Você  os  tem  ajudado  continuamente,  Madame.  Índia  (soldado  indiano)  diz:  —  E,  agora,  eu  venho  para  ajudar  vocês.  [A  Grã-­‐Bretanha  não  sabe  exatamente  como  a  Índia  fará  isso]    

Charge  de  maio  de  1878.  Disponível  em:  <http://www.cartoonstock.com/vintage/directory/b/british

_india.asp>.  Acesso  em:  26  mar.  2012.  [Adaptado].    A  charge  apresentada  ironiza  o  envio  de  tropas  indianas  pelo  governo  britânico  para  garantir  a  posse  da  ilha  de  Malta,  em  1878.  Ela  expressa  um  conceito  que  permeia  a  política  externa  inglesa  no  período  vitoriano.  Considerando-­‐se  o  exposto,  a)  identifique  o  conceito  que  sintetiza  a  ação  política  

britânica,  no  período.  b)  Explique  de  que  forma  a  charge  faz  referência  ao  

tratamento  reservado  às  populações  coloniais.          9.  (Ueg  2012)      

   

As  tiras  são  um  importante  instrumento  linguístico  em  que  a  linguagem  verbal  e  a  não  verbal  combinam-­‐se  na  construção  de  um  recurso  comunicativo  humorístico  e,  às  vezes,  crítico  da  realidade.  Nesse  sentido,  a  tira  citada  é  pertinente  para  se  fazer  uma  leitura    a)  adequada  das  lutas  dos  movimentos  negros  norte-­‐

americanos  dos  anos  1970,  já  que  conseguiram  significativos  avanços  sociais.        

b)  ingênua  da  Abolição  da  escravatura  brasileira,  já  que  persistiu  a  desigualdade  social  e  econômica  entre  negros  e  brancos.        

c)  irônica  da  colonização  europeia  do  continente  africano,  justificada  ideologicamente  pela  ideia  de  “missão  civilizadora”.        

d)  negativa  da  democracia  sul-­‐africana,  uma  vez  que  o  fim  do  Apartheid  não  garantiu  igualdade  econômica  aos  negros.        

     10.  (Fuvest  2012)    Leia  este  texto,  que  se  refere  à  dominação  europeia  sobre  povos  e  terras  africanas.    Desde  o  século  XVI,  os  portugueses  e,  trezentos  anos  mais  tarde,  os  franceses,  britânicos  e  alemães  souberam  usar  os  povos  [africanos]  mais  fracos  contra  os  mais  fortes  que  desejavam  submeter.  Aliaram-­‐se  àqueles  e  somaram  os  seus  grandes  números  aos  contingentes,  em  geral  pequenos,  de  militares  europeus.    Alberto  da  Costa  e  Silva.  A  África  explicada  aos  meus  filhos.  

Rio  de  Janeiro:  Agir,  2008,  p.  98.    a)  Diferencie  a  presença  europeia  na  África  nos  dois  

períodos  aos  quais  o  texto  se  refere.  b)  Indique  uma  decorrência,  para  o  continente  africano,  

dessa  política  colonial  de  estimular  conflitos  internos.          11.  (Ufrn  2012)    No  século  XIX,  na  Europa,  desenvolveram-­‐se  estudos  que,  reivindicando  bases  científicas,  valorizavam  a  raça  branca,  considerada  superior  a  todas  as  demais.  Essas  teorias  concebiam  uma  Nação  em  termos  biológicos  e  valorizavam  a  homogeneidade  racial.  “A  mistura  de  raças  heterogêneas  era  sempre  um  erro  e  levava  à  degeneração  não  só  do  indivíduo  como  de  toda  a  coletividade.”  (SCHWARCZ,  Lilia  Moritz.  Espetáculo  da  miscigenação.  Estudos  avançados,  v.  8,  n.  20,  abr.  1994.  Disponível  em:  <www.scielo.br>.  Acesso  em:  abr.  2009.)      Frente  a  essas  concepções,  a  constatação  de  que  o  Brasil  era  uma  nação  mestiça  gerou  dilemas  para  os  intelectuais  brasileiros  no  século  XIX.  Na  tentativa  de  resolver  esses  dilemas,  alguns  intelectuais  da  época    a)  defenderam  o  progressivo  branqueamento  da  

população,  como  resultado  da  miscigenação  e  da  imigração  europeia.        

b)  rejeitaram  as  ideias  europeias,  as  quais  apoiavam  a  constituição  de  sociedades  puras  e  homogeneizadas  e  condenavam  as  sociedades  racialmente  híbridas.        

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LISTA  DE  EXERCÍCIOS:  IMPERIALISMO  E  NEOCOLONIALISMO    

                                                       Prof.  Rodolfo  

c)  sustentaram  a  igual  capacidade  civilizatória  de  todos  os  grupos  étnicos,  combatendo  a  afirmação  da  existência  de  uma  “raça  degenerada”.        

d)  ampliaram  as  concepções  europeias,  ao  propor  que  a  miscigenação  racial  favorecia  as  trocas  culturais,  fazendo  mais  rica  a  cultura  nacional.        

     12.  (Ufpr  2012)    Segundo  o  historiador  Edward  Said,  “o  lucro  e  a  perspectiva  de  mais  lucro  foram,  evidentemente,  de  enorme  importância,  mas  o  imperialismo  não  é  só  isso”  (Cultura  e  Imperialismo.  São  Paulo:  Companhia  das  Letras,  1995,  p.  41).  Comente  essa  afirmação,  demonstrando  as  principais  motivações  que  impulsionaram  o  imperialismo  europeu  no  século  XIX.          13.  (Ufu  2012)    As  pretensões  expansionistas  japonesas  na  Ásia,  a  construção  da  Grande  Ásia  Oriental,  colidiam  com  os  interesses  norte-­‐americanos  para  a  região.  Os  imperialistas  seguiam  as  estratégias  siberiana  e  colonial.  A  primeira  encarregou  o  Exército  de  expandir  o  domínio  Japonês  para  a  China  do  Norte,  Mongólia  e  Sibéria,  rivalizando  com  a  União  Soviética.  A  estratégia  colonial,  delegada  à  Marinha,  visava  a  conquista  de  colônias  inglesas,  francesas  e  holandesas  na  Ásia.  O  obstáculo  para  esse  projeto  era  a  força  dos  Estados  Unidos  no  Pacífico  (Alaska,  Ilhas  Aleutas,  Filipinas  e  Havaí).  O  projeto  imperialista  japonês    a)  buscava  contemporizar  seus  interesses  com  as  forças  

chinesas,  vistas  como  um  importante  apoio  na  luta  contra  o  imperialismo  norte-­‐americano.        

b)  ganhou  força  com  o  bombardeamento  de  Pearl  Harbor  e  a  entrada  dos  EUA  na  guerra,  forçando  o  recuo  dos  movimentos  anti-­‐imperialistas  nipônicos.        

c)  manteve,  com  o  fim  da  Segunda  Guerra,  suas  anexações  territoriais,  o  que  lhe  permitiu  continuar  como  uma  grande  potência.        

d)  previa  a  mobilização  de  recursos  das  áreas  ocupadas  para  realimentar  o  complexo  industrial-­‐militar  que  se  fortalecia  internamente.        

     14.  (Udesc  2012)    Observe  a  imagem:    

   

A  imagem  refere-­‐se  a  um  cartoon,  de  autoria  de  W.A.  Rogers,  de  1904,  e  faz  referência  à  política  do  big  stick  (“grande  porrete”  numa  tradução  literal)  do  presidente  norte-­‐americano  Theodore  Roosevelt  (governou  os  EUA  entre  1901  e  1909).  Assinale  a  alternativa  correta,  considerando  as  representações  no  cartoon  e  a  política  a  qual  ele  se  refere.    a)  Refere-­‐se  à  política  de  tutela  norte-­‐americana  na  

América  do  Sul,  nas  décadas  de  1950  a  1970.  Tal  política  implicava  intervenção  direta  dos  EUA  nas  questões  políticas  dos  países  sul-­‐americanos,  inclusive  no  que  se  relaciona  à  destituição  de  governos  democráticos  e  à  instituição  de  ditaduras  civis  e  militares.        

b)  Refere-­‐se  à  política  de  tutela  norte-­‐americana  na  América  Central,  no  início  do  século  XX.  Tal  política  implicava  a  intervenção  direta  dos  EUA  nas  questões  políticas  e  econômicas  internas  dos  países  centro-­‐americanos,  protegendo  governos  aliados  e  derrubando  os  adversários.        

c)  Refere-­‐se  à  política  norte-­‐americana  de  expansão  territorial,  no  início  do  século  XX.  Tal  política  traduz-­‐se  pela  incorporação  de  porções  territoriais  do  México  (caso  do  Texas),  bem  como  Havaí  e  Alasca,  que  foram  anexados  aos  EUA  nesse  período.        

d)  Deve  ser  entendida  no  contexto  da  Guerra  da  Secessão,  no  final  do  século  XIX.  Tal  política  refere-­‐se  a  incentivos  concedidos  à  indústria  nortista,  que  passou  a  apresentar  altos  índices  de  crescimento.        

e)  Deve  ser  entendida  no  contexto  da  expansão  dos  EUA,  já  a  partir  do  final  do  século  XIX.  Tal  política  implicou  a  consolidação  das  instituições  republicanas  e  expansão  e  conquista  do  Oeste.  Com  isso  os  norte-­‐americanos  expandiram  seu  território,  avançaram  sobre  as  fronteiras  do  México  (por  isso  big  stick)  e  industrializaram-­‐se.        

     15.  (Ufg  2012)    Leia  o  texto  a  seguir.    Por  mais  que  retrocedamos  na  História,  acharemos  que  a  África  está  sempre  fechada  no  contato  com  o  resto  do  mundo,  é  um  país  criança  envolvido  na  escuridão  da  noite,  aquém  da  luz  da  história  consciente.  O  negro  representa  o  homem  natural  em  toda  a  sua  barbárie  e  violência;  para  compreendê-­‐lo  devemos  esquecer  todas  as  representações  europeias.  Devemos  esquecer  Deus  e  as  leis  morais.    HEGEL,  Georg  W.  F.  Filosofia  de  la  historia  universal.  Apud  HERNANDEZ,  Leila  M.G.  A  África  na  sala  de  aula:  visita  à  história  contemporânea.  São  Paulo:  Selo  Negro,  2005.  p.  

20-­‐21.  [Adaptado].    O  fragmento  é  um  indicador  da  forma  predominante  como  os  europeus  observavam  o  continente  africano,  no  século  XIX.  Essa  observação  relacionava-­‐se  a  uma  definição  sobre  a  cultura,  que  se  identificava  com  a  ideia  de    a)  progresso  social,  materializado  pelas  realizações  

humanas  como  forma  de  se  opor  à  natureza.        b)  tolerância  cívica,  verificada  no  respeito  ao  contato  com  o  

outro,  com  vistas  a  manter  seus  hábitos.        

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LISTA  DE  EXERCÍCIOS:  IMPERIALISMO  E  NEOCOLONIALISMO    

                                                       Prof.  Rodolfo  

c)  autonomia  política,  expressa  na  escolha  do  homem  negro  por  uma  vida  apartada  da  comunidade.        

d)  liberdade  religiosa,  manifesta  na  relativização  dos  padrões  éticos  europeus.        

e)  respeito  às  tradições,  associado  ao  reconhecimento  do  valor  do  passado  para  as  comunidades  locais.        

     

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LISTA  DE  EXERCÍCIOS:  IMPERIALISMO  E  NEOCOLONIALISMO    

                                                       Prof.  Rodolfo  

Gabarito:        Resposta  da  questão  1:    01  +  02  +  04  =  07.    Os  atuais  países  do  norte  da  África  professam  a  fé  em  Alá,  o  que  demonstra  que  o  controle  muçulmano  sobre  aquela  região,  já  a  partir  do  século  VII,  não  foi  superado  pelas  Cruzadas.  Quanto  à  Conferência  de  Berlim,  na  década  de  1880,  dela  resultou  a  partilha  do  continente  africano  segundo  os  interesses  das  principais  potências  europeias,  desconsiderando  diferenças  étnicas  e  culturais  existentes  entre  os  povos  africanos.  Tal  situação  perdurou  mesmo  após  a  descolonização,  no  século  XX,  provocando  constantes  conflitos  entre  grupos  africanos  distintos  que  disputam  o  poder  em  várias  regiões  África.  Por  fim,  a  descolonização  africana  não  se  deu  inteiramente  por  meios  pacíficos,  como  pode  ser  constatado  com  o  caso  da  Argélia,  por  exemplo.        Resposta  da  questão  2:    [C]    O  neocolonismo  (século  XIX)  foi  a  divisão  dos  continentes  africano  pelas  potências  europeias  após  a  II  Revolução  Industrial.  A  Conferência  de  Berlim  (1884-­‐5)  definiu  critérios  para  os  europeus  dominarem  o  interior  do  continente  africano,  sem  levar  em  consideração  qualquer  realidade  existente.  Em  1869,  interesses  econômicos  europeus  levaram  à  abertura  do  Canal  de  Suez.  Os  domínios  ingleses  incluíam  Nigéria,  Rodésia  e  Sudão.        Resposta  da  questão  3:    [B]      Desde  o  século  XIX,  quando  se  iniciou  o  processo  denominado  “neocolonialismo”,  predominou  na  cultura  europeia  a  ideia  de  “missão  civilizatória”,  baseada  em  uma  interpretação  da  teoria  darwinista  de  superioridade  do  homem  branco  e  na  ideia  de  que,  sem  ajuda,  os  povos  africanos,  ainda  selvagens,  não  conseguiriam  se  desenvolver.        Resposta  da  questão  4:    [B]    O  quadro  apresenta  os  elementos  de  expansão  econômica  entre  os  séculos  XIX  e  XX,  quando  o  modelo  capitalista  promove  a  ampliação  de  mercados,  atingindo  principalmente  a  África  e  Ásia,  na  busca  de  matérias-­‐primas  industriais,  numa  dinâmica  determinada  pela  organização  do  capitalismo  financeiro  e  monopolista  que  caracterizou  o  imperialismo,  justificado  por  teorias  racistas  que  enfatizavam  a  superioridade  do  homem  branco,  este  sim,  com  condições  de  impulsionar  o  desenvolvimento  dos  outros  povos.        

Resposta  da  questão  5:    a)  Dentre  os  países  que  podem  ser  citados  e  as  potências  europeias  que  foram  influentes  no  período,  estão:  Argentina,  Chile  e  Uruguai  (grande  influência  do  Reino  Unido);  México  (influências  da  Alemanha  e  França);  Brasil  (influências  do  Reino  Unido  e  França);  Guianas  (colônias  pertencentes  à  Holanda,  Reino  Unido  e  França);  Cuba  (colônia  da  Espanha  até  1898);  Jamaica  (colônia  da  Inglaterra);  etc.  

b)  Exemplos  latino-­‐americanos  mais  recorrentes  para  se  falar  dessa  europeização  e  da  repressão  às  populações  indígenas  e  de  origem  africana  nesses  países:  Peru  e  Bolívia  (onde  o  índio  permanece  submetido);  Chile  e  Argentina  (com  a  promoção  de  campanhas  militares  para  extermínio  de  populações  indígenas,  na  Araucanía  chilena  e  na  Patagônia  argentina);  Argentina,  Brasil  e  Uruguai  (com  massiva  importação  de  migrantes  europeus);  América  Central,  Venezuela,  Colômbia,  Brasil  (mantendo  a  repressão  à  população  de  origem  africana);  etc.        Resposta  da  questão  6:    [C]      A  Conferência  de  Berlim  representou  uma  ação  por  parte  das  potências  imperialistas  –  sobretudo  as  europeias  –  no  sentido  de  disciplinar  e  definir  parâmetros  para  o  domínio  sobre  a  África.  É  importante  salientar  que  seu  objetivo  maior  era  o  de  legitimar  esse  domínio  perante  a  opinião  pública,  ao  mesmo  tempo  em  que  procurava  reduzir  focos  de  tensão  que  já  se  manifestavam  entre  essas  potências  no  tocante  à  disputa  sobre  o  continente  africano.        Resposta  da  questão  7:    [A]      A  questão  demanda  conhecimentos  específicos  sobre  a  história  ocidental  no  século  XIX.  A  segunda  metade  desse  século  foi  marcada  por  uma  expansão  técnica  e  científica  e  também  pela  expansão  imperialista  europeia.  As  grandes  exposições  universais  eram  formas  de  celebrar  os  avanços  da  ciência  e  também  de  enaltecer  o  poder  das  grandes  nações  industriais,  capazes  de  dominar  imensos  impérios  coloniais,  atestando,  assim,  uma  suposta  superioridade  sobre  os  demais  povos.        Resposta  da  questão  8:  

 a)  O  conceito  que  sintetiza  a  ação  britânica  no  final  do  século  XIX  foi  o  imperialismo,  também  chamado  de  neocolonialismo.  

b)  Quanto  ao  tratamento  reservado  às  populações  coloniais,  a  charge  alude  a  duas  características  essenciais:  –  a  incorporação  dos  povos  colonizados  à  burocracia  imperial  britânica:  por  meio  da  representação  de  um  soldado  com  roupas  orientais  que  integra  a  guarda  imperial,  a  charge  expressa  o  fato  de  que  as  populações  coloniais  eram  comumente  utilizadas  nos  corpos  militares  britânicos.  Entretanto,  essa  utilização  

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LISTA  DE  EXERCÍCIOS:  IMPERIALISMO  E  NEOCOLONIALISMO    

                                                       Prof.  Rodolfo  

não  garantia  um  status  social  equivalente  aos  cidadãos  britânicos  (metropolitanos).  Os  altos  postos,  tanto  no  exército  quanto  em  outros  campos  da  vida  burocrática  colonial,  eram  predominantemente  ocupados  pela  população  britânica,  residente  nos  territórios  sob  seu  domínio;  

–  o  preconceito  contra  a  população  colonial:  o  cartunista,  quando  utiliza  o  termo  “Imperial”  entre  aspas,  ironiza  a  presença  de  populações  coloniais  nas  tropas  britânicas.  A  ironia  desvela-­‐se  no  diálogo  entre  Benjamin  Disraeli,  Lorde  inglês,  e  as  figuras  que  representam  o  Império  Britânico  e  a  Índia,  essa  última  identificada  por  um  soldado  com  trajes  orientais.  Essa  ironia  reforçava  a  desconfiança  da  opinião  pública  inglesa  em  relação  à  capacidade  de  um  exército  formado  por  indianos  para  garantir  as  possessões  britânicas  na  ilha  de  Malta.  Esse  preconceito  contra  as  populações  coloniais  era  justificado  pelo  suposto  atraso  e  pela  inferioridade  racial  dos  povos  orientais  em  relação  ao  Ocidente  e  se  refletia  em  leis  que  impunham  restrições  ao  contato  e  à  socialização  entre  as  populações.        Resposta  da  questão  9:    [C]    O  neocolonialismo  foi  justificado  do  ponto  de  vista  ideológico  a  partir  do  “darwinismo  social”,  teoria  racista  com  caráter  pseudocientífico.  Procurava  justificar  a  conquista  da  África  e  da  Ásia  pelos  europeus,  que  se  consideravam  superiores  aos  povos  locais.  Aos  brancos,  cabia  o  dever  de  levar  a  civilização  aos  outros  povos  que,  sozinhos,  não  conseguiriam  se  desenvolver.        Resposta  da  questão  10:  

 a)  A  presença  portuguesa  no  século  XVI  esta  relacionada  à  expansão  do  comércio  e  a  formação  do  capitalismo,  sendo  que  a  ocupação  da  África  era  secundária  quando  comparada  ao  comércio  com  as  Índias  ou  à  exploração  do  Brasil.  Já  no  século  XIX,  os  países  europeus  conquistaram  regiões  africanas  como  parte  da  expansão  do  capitalismo,  estabelecendo  mercados  essenciais  para  a  manutenção  dessas  nações  enquanto  potências  industriais.  

 b)  No  século  XVI,  a  principal  consequência  foi  a  ampliação  da  escravidão,  tanto  internamente,  como  para  a  venda  aos  traficantes  europeus  que  realizavam  o  comércio  de  cativos  com  a  América  colonial.  No  século  XIX,  as  lutas  tribais  determinaram  a  liberação  de  mão  de  obra  para  as  atividades  exploratórias  no  próprio  continente,  promovidas  pelo  neocolonialismo.  Destaca-­‐se  ainda  a  retomada  das  lutas  tribais  nas  últimas  décadas,  influenciadas  por  novos  interesses  econômicos,  novas  divisões  sociais  e  por  questões  religiosas.        Resposta  da  questão  11:    [A]    

A  política  na  Europa,  no  século  XIX,  foi  levada  à  África  e  à  Ásia  por  meio  da  construção  de  um  slogan  chamado  “O  Fardo  do  Homem  Branco”,  que  tinha  como  propósito  destacar  as  nações  desenvolvidas  das  nações  subdesenvolvidas.  Dessa  maneira,  o  “branqueamento”  da  população  se  tornaria  mais  evidente.        Resposta  da  questão  12:    O  imperialismo  implica  em  um  processo  de  dominação  completa  e  complexa,  promovida  por  grandes  potências  econômicas  sobre  regiões  africanas  e  asiáticas.  A  “perspectiva  de  lucro”  demonstra  o  principal  interesse  econômico  das  potências  que  expandiam  a  industrialização,  no  sentido  de  explorar  recursos  minerais  e  promover  investimentos  nas  áreas  dominadas.  Ao  mesmo  tempo,  os  países  imperialistas  promoveram  a  dominação  militar,  usando  a  força  para  desestruturar  as  economias  naturais  e  as  formas  tradicionais  de  organização  social,  além  de  se  utilizarem  das  religiões  cristãs  para  impor  novos  valores  éticos  e  morais.  Segundo  o  líder  da  independência  do  Quênia,  Jomo  Kenyatta,  “Quando  os  brancos  chegaram,  nós  tínhamos  as  terras  e  eles  a  bíblia,  depois  eles  nos  ensinaram  a  rezar;  quando  abrimos  os  olhos,  nós  tínhamos  a  bíblia  e  eles  as  terras”.        Resposta  da  questão  13:    [D]    No  início  da  década  de  1940,  depois  de  conquistar  importantes  pontos  estratégicos  no  Extremo  Oriente,  o  imperialismo  japonês  entrou  em  choque  com  interesses  estadunidenses  no  Pacífico,  na  região  do  Havaí.        Resposta  da  questão  14:    [B]      Ao  observar  a  imagem  e  relacioná-­‐la  com  o  enunciado  da  questão,  é  possível  perceber  que  a  política  de  intervencionismo  do  big  stick  está  relacionada  ao  início  do  século  XX  e  com  foco  na  América  Central.  Embora  os  EUA  também  tenham  agido  de  forma  semelhante  na  América  do  Sul  entre  os  anos  de  1950  e  1970,  o  cartoon  e  o  enunciado  não  estão  abordando  este  momento  histórico.  Portanto,  a  alternativa  [A],  apesar  de  descrever  uma  verdade  do  ponto  de  vista  histórico,  não  é  a  resposta  adequada  para  esta  questão.        Resposta  da  questão  15:    [A]      O  texto  da  questão  expressa  a  visão  europeia  de  dominação  com  o  olhar  exótico  para  as  populações  africanas.  Para  a  burguesia  europeia  do  final  do  século  XIX  que  vivia  um  período  de  grande  expansão  do  sistema  capitalista  para  todo  o  planeta,  o  continente  africano  era  uma  região  a  ser  incorporada  e  explorada  a  partir  das  necessidades  do  capitalismo.        

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LISTA  DE  EXERCÍCIOS:  IMPERIALISMO  E  NEOCOLONIALISMO    

                                                       Prof.  Rodolfo  

O  pensamento  eurocêntrico  apontava  a  “missão  civilizadora”  do  europeu  no  momento  do  Neocolonialismo  e  Imperialismo  do  século  XIX.  A  África,  bem  como  a  Ásia,  deveria  ser  “civilizada”  pelo  contato  com  o  europeu.