impactos da convergência e da virtualização nos fabricantes de redes ópticas
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IMPACTOS DA CONVERGÊNCIA E DA VIRTUALIZAÇÃO
NOS FABRICANTES DE REDES ÓPTICAS
Nicholas Gimeneswww.nicholasgimenes.com.br
Estes slides foram elaborados a partir da monografia apresentada comoexigência parcial para obtenção do título de Especialista em Marketing Organizacional pelo Instituto de Economia da Unicamp, sob orientaçãodo Profº Drº Paulo Sérgio de Arruda Ignácio, em Nov/2013.
TÓPICOS
1. MUDANÇAS ESTRUTURAIS DO SETOR
2. DEMANDA
3. TENDÊNCIAS TECNOLÓGICAS
4. FABRICANTES DE REDES ÓPTICAS
5. RESUMO
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1. MUDANÇAS ESTRUTURAISDO SETOR
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DESENVOLVIMENTO DAS REDES DE TELECOMUNICAÇÕES
CONVERGÊNCIA: Fusão de múltiplas redes em uma única rede IP
ACHATAMENTO: Fusão das diferentes camadas (convergência packet-optical)
VIRTUALIZAÇÃO (SDN/NFV): Controle via software com padrão aberto, virtualização das
funcionalidades de rede e utilização de hardware commoditizado, proporcionando mais
agilidade, flexibilidade, automação e redução de custos.
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CONVERGÊNCIA DIGITAL
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Até a déc de 90, a oferta de voz, vídeo e dados ocorria de forma separada,
por redes distintas e especializadas.
A substituição gradual das redes comutadas por circuitos e comutadas por
pacotes IP possibilitou a oferta integrada dos serviços de voz, vídeo e dados.
Esta convergência de tecnologias de rede e de serviços propiciou a
convergência dos setores de telecomunicações, TI e mídia, e impactou
profundamente as operadoras e os fabricantes de equipamentos de rede.
CONVERGÊNCIA DIGITAL
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ANTES DEPOIS
CONVERGÊNCIA DIGITAL
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Fonte: Extraído de SPADINGER, 2012
CONVERGÊNCIA DIGITAL
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As empresas de segmentos distintos (Telecom, TI, Mídia) passam a competire a colaborar na oferta de novos serviços.
CONVERGÊNCIA DIGITAL
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CONVERGÊNCIA DIGITAL
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Fonte: Extraído de LOURAL e LEAL, 2010
A banda larga propiciou a oferta online de apps/conteúdos por empresas de TI/mídia.
Os operadores viram a ARPU (Average Revenue per User) diminuir, em função da menor utilização de voz e SMS (que perdem atratividade frente às redes sociais, mensagens instantâneas e VoIP),
enquanto a taxa de utilização de suas redes cresceu exponencialmente (principalmente, em virtude de video streaming e file sharing)
e os mercados de origem se tornaram mais restritos para aquisição de assinantes, pela penetração quase universal da banda larga nos países desenvolvidos
2013
Digital Services
Access
Messaging
Voice
CONVERGÊNCIA DIGITAL
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Esse cenário suscitou a discussão sobre a Neutralidade da Rede, na qual as operadoras argumentam que deveria ser permitido tratar de forma diferenciada os pacotes, viabilizando a oferta por QoS (Quality of Service), de acordo com o que for utilizado
Além disso, discutem se os investimentos para atingir as metas de universalização e qualidade impostas pela ANATEL deveriam ser compartilhados com as empresas de TI e Mídia (LICKS, 2012).
A discussão configura um grande problema para agências reguladoras, pois a inspeção dos pacotes pelas operadoras e oferta de banda de acordo com o serviço poderia limitar as inovações no setor e suscitar preocupações sobre privacidade.
CONVERGÊNCIA DIGITAL - NEUTRALIDADE DA REDE
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Fonte: ESTADÃO, 2011
A convergência tecnológica, a padronização e modularização dos equipamentos promoveu uma uniformização, deixando os competidores com poucos diferenciais entre si.
Para enfrentar a comoditização do hardware e a consolidação das operadoras, os fornecedores de equipamentos estão:
se dedicando mais intensamente às atividades de P&D (com importância cada vez maior do desenvolvimento de software),
Terceirizando as atividades rotineiras de produção,
oferecendo soluções integradas e dando maior enfoque aos serviços (treinamentos, consultorias, integração de sistemas, gestão de redes),
além de atender diretamente empresas de outros segmentos (TI, Mídia, pequenos provedores, Utilities, Defesa, Financeiro, Prefeituras, Universidades, Institutos de Pesquisa, entre outros).
CONVERGÊNCIA DIGITAL
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MUDANÇAS NA ERA DA CONVERGÊNCIA
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Fonte: Adaptado de CAPELLA FILHO, 2006; FRANSMAN, 2001
EMPREGOS EM TELECOMUNICAÇÕES– Importância da Área de Serviços
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Fonte: TELEBRASIL, 2013
SETOR CONVERGENTE DE TI, TELECOM E MÍDIA (TICs)
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Fonte: Adaptado de FRANSMAN, 2007
OPERADORAS DE REDE
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Fonte: Adaptado de TELECO, 2012
OPERADORAS DE REDE
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Fonte: TELEBRASIL, 2013
OPERADORAS DE REDE
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Fonte: TELECO, 2013
OPERADORAS DE REDE
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Fonte: TELEBRASIL, 2013
OPERADORAS DE REDE
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Fonte: TELEBRASIL, 2013
Criam ofertas de conteúdos, aplicativos e plataformas online de forma independente da oferta de rede pelas operadoras.
Serviços de VoIP e redes sociais estão substituindo a utilização dos serviços de SMS e Voz, minando a principal fonte de receita das operadoras. Vídeos online e cloud computingrequerem grandes investimentos em infra-estrutura pelas operadoras.
PROVEDORES DE APLICAÇÕES E CONTEÚDOS (TI + MÍDIA + WEB)
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Fonte: Adaptado de MONTEIRO, 2012
PAPEL DO GOVERNO
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O governo brasileiro é ciente do efeito multiplicador das telecomunicações na produtividade nos demais setores e vem implantando políticas para promover o desenvolvimento e a universalização da banda larga.
Setorial 60 anos. Complexo Eletrônico. BNDES
Entre os principais instrumentos de apoio ao setor, estão:
os incentivos (Lei do Bem, Lei da Informática, Lei da Inovação, REPNBL),
financiamentos (FINEP, BNDES, FAPS),
poder de compra com a reativação da TELEBRÁS e criação do ProgramaNacional de Banda Larga (PNBL),
e a Lei das Licitações (12.349/2010) que estabelece a preferência para equipamentos nacionais em editais públicos até 25% mais caros do que o concorrente estrangeiro de menor preço, desde que comprovadas ageração de empregos, investimentos em P&D e arrecadação de tributos.
PAPEL DO GOVERNO
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BENEFÍCIOS COM O AUMENTO DA PENETRAÇÃO E VELOCIDADE DA BANDA LARGA
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No entanto, é importante destacar que a carga tributária nos serviços de telecomunicações do país ainda está entre as maiores do mundo, alcançando mais de 40% da receita líquida.
CARGA TRIBUTÁRIA
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Fonte: TELEBRASIL, 2013
A balança comercial do setor de telecomunicações apresentou grandes déficits nos últimos anos, refletindo a dependência cada vez maior de fornecedores estrangeiros, principalmente na área de componentes.
BALANÇA COMERCIAL - TELECOMUNICAÇÕES
DÉFICITS NA BALANÇA COMERCIAL
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Fonte: TELEBRASIL, 2013
A balança comercial do setor de telecomunicações apresentou grandes déficits nos últimos anos, refletindo a dependência cada vez maior de fornecedores estrangeiros, principalmente na área de componentes.
BALANÇA COMERCIAL - TELECOMUNICAÇÕES
DÉFICITS NA BALANÇA COMERCIAL
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Fonte: TELEBRASIL, 2013
De acordo com a previsão do BNDES, ainda serão investidos mais R$ 125 bilhões entre 2014 e 2017, isto é, 39% a mais do que no período de 2009 a 2012.
INVESTIMENTOS E A FORMAÇÃO BRUTA DE CAPITAL FIXO
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Fonte: TELEBRASIL, 2013
De acordo com a previsão do BNDES, ainda serão investidos mais R$ 125 bilhões entre 2014 e 2017, isto é, 39% a mais do que no período de 2009 a 2012.
FUNDOS SETORIAIS: FUST, FISTEL e FUNTTEL
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Fonte: TELEBRASIL, 2013
PLANO NACIONAL DE BANDA LARGA (PNBL)
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FALTA DE PROFISSIONAIS QUALIFICADOS PODE PREJUDICAR O SETOR
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Fonte: IDC e CISCO, 2013
FALTA DE PROFISSIONAIS QUALIFICADOS PODE PREJUDICAR O SETOR
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Fonte: IDC e CISCO, 2013
2. DEMANDA
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2/3 DA POPULAÇÃO MUNDIAL NÃO TÊM ACESSO À INTERNET
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VELOCIDADES DE CONEXÃO REQUERIDAS POR TIPO DE SERVIÇO
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VELOCIDADES DE CONEXÃO REQUERIDAS POR TIPO DE SERVIÇO
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NÚMERO DE USUÁRIOS DE INTERNET PORNÍVEL DE DESENVOLVIMENTO DO PAÍS 2003-2013
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ESTIMATIVA DE TRÁFEGO NA INTERNET
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ESTIMATIVA DE TRÁFEGO NA INTERNET
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EXPECTATIVA DOS CLIENTES
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VENDAS POR TIPO DE APARELHO
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PAÍSES COM PLANO NACIONAL DE BANDA LARGA
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PREÇOS DA BANDA LARGA FIXA CAÍRAM 82% ENTRE 2008 E 2012
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COMPARAÇÃO DO PREÇO E DA VELOCIDADE MÉDIA DA INTERNET
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INTERNET POR FAIXA DE VELOCIDADE – INÍCIO DE 2012
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INTERNET POR FAIXA DE VELOCIDADE – INÍCIO DE 2012
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QUANTIDADE DE ASSINANTES NO BRASIL
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Fonte: TELEBRASIL, 2013
Segundo as previsões da Cisco, o tráfego da internet brasileira em 2017 será 297x maior do que toda a Internet brasileira de 2005, com um tráfego médio de 9 Tbps, alcançando 28 Tbps nos horários de pico , isto equivale a 23 milhões de pessoas assistindo simultaneamente vídeos em HD pela internet.
USO DA INTERNET NO BRASIL
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Fonte: TELEBRASIL, 2013
A telefonia móvel alcança quase todo o território brasileiro
COBERTURA NO BRASIL
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Fonte: Extraído de TELETIME, 2011
Banda Larga:
79% dos pontos de acesso estão concentradosnas regiões Sul e Sudeste
COBERTURA NO BRASIL
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Apenas 6% tem acesso
ACESSO À INTERNET DA POPULAÇÃO MAIS POBRE
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De acordo com o levantamento realizado pelo Procon, em 2012 os serviços de telecomunicações estiveram entre os maiores volumes de reclamações no órgão, representando 21,7% do total.
QUALIDADE DO SERVIÇO
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Fonte: Adaptado de SOUSA, SOUZA e KUBOTA, 2013
CABOS ÓPTICOS SUBMARINOS COM PASSAGEM NO BRASIL
*em cinza são os cabos previstospara depois de 2013.
Cabos Ópticos Planejados para 2014/2015
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3. TENDÊNCIAS TECNOLÓGICAS
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A comunicação por fibras ópticas apresenta muitas vantagens:
menor custo por bit transmitido;
maior capacidade e alcance de transmissão;
menor degradação do sinal e latência;
menor consumo de energia;
maior vida útil (mais de 20 anos);
matéria-prima abundante (areia);
maior escalabilidade (não é preciso substituir o cabo óptico);
maior segurança e flexibilidade
(a fibra óptica é um meio físico confinado que dificulta a interceptação de dados; é fina, leve. Além disso é resistente a choques, a interferências eletromagnéticas, à corrosão, à umidade e não é inflamável);
REDES ÓPTICAS - VANTAGENS
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DEMANDA DO MERCADO GLOBAL DE FIBRA ÓPTICA
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REDES ÓPTICAS
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Parte da difusão das comunicações ópticas se deve à tecnologia DWDM com detecção coerente, que vêm substituindo o TDM e permite a transmissão de mais de 100 canais simultâneos em diferentes comprimentos de onda (cores) a uma taxa de 100 Gb/s,em diversas topologias (P2P, Anel, Mesh, entre outras).
O aprimoramento das tecnologias de modulação, detecção, correção de erros, amplificação, comutação, multiplexação, além dos avanços na fotônica e na nanotecnologia indicam que serão possíveis redes de transporte All-Optical (com mínima conversão para sinais elétricos), permitindo a transmissão de um número ainda maior de canais, com uso mais eficiente do espectro, em taxas e distâncias maiores, e com menor consumo de energia.
Fonte: Extraído de REGO, LOURAL, et al., 2011
Os avanços nas comunicações ópticas tornaram o seu uso atraente em redes de acesso, levando a conexão via fibra óptica até a casa do usuário final FTTH com a tecnologia GPON, disponibilizando uma banda compartilhada de 2.5 Gb/s para os assinantes e a oferta convergente de triple play (VoIP, IPTV e banda larga).
REDES ÓPTICAS - FTTx
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Os equipamentos de comunicação óptica eram especializadas em transporte e suas redes eram estáticas e comutadas por circuitos, enquanto que o roteamento e a comutação eram realizados por outras camadas de equipamentos comutados por pacotes, com baixa capacidade de transmissão.
A incorporação de TI nos equipamentos ópticos introduziu recursos de comutação, construindo redes ópticas de alta capacidade, mais flexíveis e dinâmicas, e achatando as camadas de rede.
CONVERGÊNCIA PACKET-OPTICAL
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Fonte: Adaptadode VISCARDI, 2011
Entre as principais abordagens nos equipamentos para redes ópticas de pacotes estão o IPoDWDM que consiste em adicionar portas de comunicação óptica aos roteadores,
e o P-OTN cujo conceito é oposto, adicionando funcionalidades de comutação e roteamento aos equipamentos de comunicação óptica.
CONVERGÊNCIA PACKET-OPTICAL
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A estimativa é de que o mercado global de equipamentos de comunicação óptica alcançará 20 bilhões de dólares em 2018, 100% maior do que em 2013.
DEMANDA POR EQUIPAMENTOS DE COMUNICAÇÃO ÓPTICA
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DEMANDA POR EQUIPAMENTOS DE COMUNICAÇÃO ÓPTICA
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Fonte: SCHMITT, 2013
Os avanços na fotônica estão proporcionando o desenvolvimento de “sistemas WDM em um chip”, ou seja, circuitos fotônicos integrados com capacidade de transmissão, de recepção e de comutação óptica. Entre os principais benefícios estão a redução de custo, de espaço e do consumo de energia.
PIC – PHOTONIC INTEGRATED CHIP
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Fonte: INFINERA, 2011
Apesar do êxito nos esforços de padronização e interoperação, os controles internos dos equipamentos de rede ainda são softwares fechados em hardware proprietário
O protocolo OpenFlow é um padrão aberto para programar dispositivos de rede genéricos, controlando-os a partir de um servidor remoto de alta capacidade.
SOFTWARE-DEFINED NETWORKS
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Entre os principais benefícios estão:
Ambiente de inovação mais aberto, com maior possibilidade de desenvolver soluções inovadoras de rede por startups, operadores de rede, provedores de serviços e comunidade acadêmica;
Redução no CAPEX e OPEX por alocação dinâmica e otimizada de recursos, por utilização de hardware mais simples e pela automação de funções;
Serviços baseados na virtualização dos recursos de rede (Network-as-a-Service) e incorporação rápida de novas funcionalidades (atualizando apenas o software de controle central ou o firmware dos equipamentos);
OpenFlow permite a configuração de fatias de rede, garantindo a operação isolada entre o tráfego operacional e o tráfego experimental, ou visualizar diferentes camadas de rede com uma única rede virtual;
SOFTWARE-DEFINED NETWORKS
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A difusão das SDNs desloca mais o valor da indústria do hardware para software. Uma vez que as interfaces seriam abertas, fornecedores como Cisco, Juniper, Huawei, entre outros, verão as barreiras de entrada caírem para competidores externos ao segmento.
SOFTWARE-DEFINED NETWORKS
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SOFTWARE-DEFINED NETWORKS
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Fonte: CM RESEARCH, 2013
VIRTUALIZAÇÃO
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Fonte
VIRTUALIZAÇÃO
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Fonte
VIRTUALIZAÇÃO
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As técnicas de inteligência artificial têm possibilitado redes com capacidade de auto-configuração, auto-proteção, auto-recuperação e auto-otimização, que aprende com dados históricos e usa modelos preditivos.
REDES AUTONÔMICAS E COGNITIVAS
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4. FABRICANTES DE REDESÓPTICAS
As 10 empresas com maior market share global em receitas de equipamentos ópticos (transporte e comutação) representam 86% do mercado.
4 estão sediadas nos EUA (Ciena, Cisco, Tellabs e Infinera),2 na China (Huawei, ZTE), 2 no Japão (Fujitsu, NEC) e 2 na Europa (Alcatel-Lucent na França e a NSN na Finlândia).
A soma do market share da Ciena, Alcatel-Lucent e Huawei equivale a mais de 51%.
A Huawei detém 1/4 do market share e supera a soma das 4 americanas mencionadas.
CONCORRENTES – MERCADO DE REDES ÓPTICAS
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As 10 empresas com maior market share global em receitas de equipamentos ópticos (transporte e comutação) representam 86% do mercado.
4 estão sediadas nos EUA (Ciena, Cisco, Tellabs e Infinera),2 na China (Huawei, ZTE), 2 no Japão (Fujitsu, NEC) e 2 na Europa (Alcatel-Lucent na França e a NSN na Finlândia).
A soma do market share da Ciena, Alcatel-Lucent e Huawei equivale a mais de 51%.
A Huawei detém 1/4 do market share e supera a soma das 4 americanas mencionadas.
CONCORRENTES – MERCADO DE REDES ÓPTICAS
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LÍDERES POR CADA CRITÉRIO – NA VISÃO DAS OPERADORAS
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Dentre os 10 fabricantes, poucos apresentam forte atuação e expertise em equipamentos de comutação e roteamento
COMPETÊNCIAS EM REDES ÓPTICAS E REDES DE DADOS
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MARKET-SHARE (RECEITAS) NO MERCADO DE COMUNICAÇÕES ÓPTICAS
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MARKET-SHARE (RECEITAS) NO MERCADO DE COMUNICAÇÕES ÓPTICAS
http://www.infonetics.com/pr/2013/2q13-optical-network-hardware-market-highlights.asp
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0
40000
80000
120000
160000
200000
NÚMERO DE FUNCIONÁRIOS
CIENA ALCATEL-LUCENT HUAWEI
TAMANHO DAS EMPRESAS – Nº DE FUNCIONÁRIOS
VOLUME DE BUSCAS NO GOOGLE (INTERESSE ONLINE)
0
2000
4000
6000
8000
10000
12000
2008 2009 2010 2011 2012
Patentes Publicadas
ALU ZTE CSC NKS ADV HUA CIE NEC FUJ TEL
No período, a Huawei superou a Alcatel-Lucent e se tornou líder absoluta do mercado de comunicações ópticas, aumentando seu market share em mais de 70% e conquistando 1/4 das receitas globais do mercado em 2012 com boa lucratividade e endividamento dentro da média das empresas pesquisadas. O percentual das receitas investido em P&D aumenta todo ano, e adquiriu competências profundas entre as camadas L0 e L3. Oferece uma gama completa de soluções de conectividade, a um preço extremamente competitivo. Assim como a ZTE, obtém forte apoio do governo chinês, com financiamentos bilionários, um imenso mercado interno para se apoiar, vasta base de fornecedores locais de componentes e mão de obra de baixo custo.
Após a fusão entre a Alcatel e a Lucent em 2006, a nova empresa perdeu mais de 30% de market share, apresentou lucratividade negativa em todos os anos com exceção de 2011 e endividamento acima da média das empresas pesquisadas. No entanto, ainda detém o 2º maior market share global em faturamento, tem presença em mais de 130 países, possui sólidas competências entre as camadas L0 e L3, portfólio amplo e integrado, e produtos com excelente aceitação entre as operadoras.
Apesar da pequena presença no mercado óptico (market share de 5%), adquiriu empresas de comunicação óptica, é líder global em equipamentos de comunicação de dados, seguida pela Huawei, Alcatel-Lucent, Juniper (HOWARD, 2013). A Cisco dispõe de competências sólidas da camada 0 à camada 3 e é a empresa com maior lucratividade anual entre as empresas pesquisadas, possui endividamento abaixo da média e realiza altos investimentos em Marketing e Vendas.
Apesar de ser bem menor do que as gigantes Huawei e Alcatel-Lucent, a Ciena aumentou o percentual das receitas investido em P&D, Marketing e Vendas, e dobrou sua participação no mercado, alcançando a 3ª posição em faturamento no mercado óptico. A Cienaacumula competências da camada L0 à camada L3 (após aquisição da Nortel) e os seus produtos são percebidos como de boa qualidade pelas principais operadoras. No entanto, a lucratividade da empresa nos anos seguintes à crise econômica de 2008 foi negativa e o endividamento cresceu significativamente, chegando a 105% em 2012.
De acordo com o gráfico é possível observar um crescimento significativo na participação de mercado, principalmente devido ao preço competitivo dos produtos. A presença global da ZTE é ampla, com atuação em mais de 160 países. O percentual das receitas investido em P&D, marketing e vendas ainda é abaixo da média das empresas pesquisadas, embora tenha crescido nos últimos anos. A lucratividade anual caiu no período e o endividamento aumentou, colocando-se acima da média.
A Nokia Solutions and Networks (antiga joint-venture entre Nokia-Siemens criada em 2007, adquirida integralmente pela Nokia em 2013) apresentou lucratividade negativa em todos os anos entre 2008 e 2012, e um market share do faturamento global abaixo de 5%. Tem uma boa presença mundial, alcançando 150 países e é a vice-líder no mercado de infraestrutura móvel (TÉRAL e WEBB, 2013), atrás somente da Ericsson e à frente da Huawei e da Alcatel-Lucent.
A Tellabs, além de pequena no meio de gigantes como Huawei e Alcatel-Lucent, vem apresentando nos últimos anos lucratividade negativa e perda de market share, no entanto, aumentou agressivamente o percentual das receitas investido em P&D (destinando cerca de 25%) e manteve o endividamento bem abaixo da média das empresas pesquisadas.
Apesar da pequena participação no mercado global e da lucratividade negativa nos últimos anos, a Infinera é um forte player nos EUA, investe um grande percentual das receitas em P&D, em Marketing e Vendas, e entrou na lista dos preferidos das grandes operadoras. É uma das empresas mais à frente no desenvolvimento de PICs e SDNs em redes ópticas.
A gigante japonesa, apesar de manter uma boa fatia das receitas globais no mercado (cerca de 7%), de realizar altos investimento em Marketing e Vendas e de preservar uma pequena lucratividade positiva, não tem como foco principal o segmento óptico e o percentual das receitas investido é baixo em relação à média das empresas pesquisadas. Dispõe de competências profundas em componentes e microeletrônica e ampla presença global, atuando em mais de 160 países.
Outra grande empresa do Japão, a NEC manteve nos últimos anos a participação de 5% no faturamento global do mercado. Apesar dos altos investimentos em marketing e vendas, investe um percentual das receitas em P&D abaixo da média das empresas pesquisadas, e sua atuação é concentrada no Japão e diluída em diversos segmentos tecnológicos.
MÉDIA DAS 10 MAIORES EMPRESAS DO SEGMENTO
5. RESUMO
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RESUMO
Até a década de 80, antes da fase de convergência e da abertura dos mercados, os fabricantes de equipamentos de rede eram parte de um sistema de inovação fechado, dominado pelo monopólio estatal, com foco na produção de hardware para redes estáticas e comutadas por circuitos, especializadas para cada serviço.
Atualmente, os fabricantes enfrentam um ambiente com forte competição (principalmente das chinesas Huawei e ZTE) em um sistema de inovação aberto e global, com altos investimentos em P&D e economias de escala, padronização tecnológica, segmentos variados de clientes (Operadoras, TI, Mídia, ISPs, Utilities, Financeiro, Defesa, Prefeituras), diferenciação através de softwares e serviços, e foco em redes ópticas convergentes e comutadas por pacotes.
Além disso, precisam se posicionar frente a inovações tecnológicas complexas como a fotônica e os sistemas autonômicos cognitivos, e com potencial disruptivo como as SDN/NFV, que possibilitam a utilização de hardware comoditizado, virtualização de funcionalidades de rede e controle via programação em padrão aberto.
A qualidade e o acesso à infraestrutura de comunicação é um fator crucial para a capacidade de inovação, competitividade e qualidade de vida nos países, e tanto governos como empresas compreendem que é necessário ampliar e aprimorar as redes de comunicação.
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RESUMO
O governo brasileiro vem realizando uma série de medidas de apoio ao desenvolvimento do setor (leis de incentivo, lei de preferência nacional nas licitações, poder de compra, financiamento e subvenções), à interação entre universidades-empresas, ao aumento da participação nos órgãos de padronização e à redução da dependência de componentes importados.
As projeções de crescimento do tráfego e o aumento na expectativa dos usuários indicam uma demanda maior por capacidade de sistemas de comunicação óptica, e também por mais flexibilidade e simplicidade, através da convergência e virtualização das redes e da integração dos serviços.
Para aproveitar as oportunidades desta fase dinâmica e superar os desafios, os fabricantes estão investindo mais em P&D e em Marketing & Vendas (cerca de 30% das receitas), oferecem soluções integradas com softwares e serviços, buscam ampliar competências nas camadas de rede superiores (L2/L3), colaboram entre si e com empresas de outros segmentos, intensificam a relação universidade-governo-empresa, procuram diversificar a base de clientes para além de operadoras de rede (comercializando diretamente com empresas de TI, Mídia, ISPs, Utilities, Financeiro, Defesa, Prefeituras, Universidades, entre outras), entrar em mercados emergentes, e desenvolver o potencial das inovações tecnológicas da fotônica, das SDNs/NFVs e dos sistemas autonômicos cognitivos.
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