pim ii - virtualização
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UNI INTERATIVA PROJETO INTEGRADO MULTIDISCIPLINAR CURSOS SUPERIORES DE TECNOLOGIA
VIRTUALIZAÇÃO
Polo Jaguaré
2013
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UNIP INTERATIVA Projeto Integrado Multidisciplinar Cursos Superiores de Tecnologia
VIRTUALIZAÇÃO
Nome: Adeilde Aparecida Correia Souza RA: 1311325 Curso: Gestão da Tecnologia da Informação 1º Semestre
Polo Jaguaré
2013
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RESUMO
A virtualização como conceito não é novidade, já que ambientes computacionais
virtualizados existem desde os primeiros sistemas mainframe. No entanto,
recentemente o termo “virtualização” se tornou comum nos ambientes de trabalho,
pois todos se referem a ela de forma excessiva, porém nem sempre seu uso é
contextualizado de forma correta e aplicável. O atual desafio enfrentado pela
tecnologia da informação é o de continuar produzindo sistemas menores, mais leves
e mais rápidos e, ao mesmo tempo, encontrar melhores meios de gerenciar as
complexidades das tecnologias computacionais. A indústria direciona um grande
esforço à segurança e ao gerenciamento de informações e de dispositivos para a
produção de sistemas mais flexíveis, de modo a torná-los disponíveis aos usuários a
qualquer tempo, em qualquer lugar. Este trabalho tem como principal objetivo
apresentar as vantagens e desvantagens de um ambiente virtualizado.
Palavras-Chave: Complexidade, Gerenciamento, Segurança, Virtualização, Sistema
Operacional, Servidores, Thin Client, Sustentabilidade.
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ABSTRACT
Virtualization as a concept is not new, since there are virtualized computing
environments from the early mainframe systems. However, recently the term
"virtualization" has become common in the workplace, as everyone refers to it
excessively, but their use is not always contextualized in a correct and applicable.
The current challenge faced by information technology is to continue producing
systems smaller, lighter and faster, and at the same time, find better ways to manage
the complexities of computer technology. The industry directs a great effort to safety
and the management of information and devices for the production of more flexible in
order to make them available to users anytime, anywhere. This work has as main
goal to present the advantages and disadvantages of a virtualized environment.
Keywords: Complexity, Management, Security, Virtualization, Operating System,
Servers, Thin Client, Sustainability.
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SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO ........................................................................................................................... 5
2. METODOLOGIA E DESENVOLVIMENTO ....................................................................... 7
2.1. IMPLEMENTAÇÃO E IMPLANTAÇÃO ......................................................................... 10
2.1.1. ESTUDO DE CASO .......................................................................................................... 13
2.2. TECNOLOGIA ........................................................................................................................ 14
2.2.1. OS BENEFÍCIOS DA VIRTUALIZAÇÃO ................................................................... 14
2.2.2. AMBIENTE DE TRABALHO .......................................................................................... 15
2.2.2.1. VIRTUALIZAÇÃO DE SERVIDORES ..................................................................... 15
3. CONCLUSÃO .......................................................................................................................... 16
4. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ................................................................................ 17
5
1. Introdução
A virtualização de plataformas pode ser definida como a criação de um
sistema computacional logicamente segmentado, que funciona em uma base real.
As plataformas virtuais são vistas pelo usuário e funcionam como se fossem
computadores físicos. Uma vez que são abstratas e divididas, a partir de bases
ocultas e delas mesmas, as plataformas virtuais são facilmente transportáveis e
robustas para simplificar a complexidade e, dessa forma, aumentam a segurança.
A virtualização é uma forma de criar sistemas menos complexos, que
dividem os subconjuntos de sistemas em dispositivos mais gerenciáveis. Além disso,
essa medida pode proporcionar mais segurança ao sistema, à rede e aos
aplicativos, pois isola subsistemas potencialmente vulneráveis de sistemas
subjacentes e de outras plataformas virtuais.
O conceito de virtualização inclui todas as camadas da plataforma – desde
aplicativos e sistemas operacionais a componentes, processadores e interconexões
da plataforma, isto abre espaço para futuros dispositivos poderosos, autônomos e
confiáveis. Em uma definição livre, virtualização é o processo de executar vários
sistemas operacionais em um único equipamento. Uma máquina virtual é um
ambiente operacional completo que se comporta como se fosse um computador
independente. Com a virtualização, um servidor pode manter vários sistemas
operacionais em uso. Também é possível separar o sistema operacional da
aplicação.
De carona na onda da consolidação de servidores, a virtualização é um
conceito que começou a chamar a atenção das empresas há alguns anos. Até
então, era uma prática comum entre as empresas, como ainda é em muitos casos,
utilizar servidores separados para hospedar aplicações críticas, como servidores de
e-mail, bancos de dados e softwares de gestão.
Em artigo publicado em 1º de agosto de 2006 pelo site IDG Now!, Site
especializado em tecnologia da informação consta que;
“Apesar dos ganhos em administração, energia e espaço,
este modelo trazia uma desvantagem fundamental em
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relação à infraestrutura descentralizada: se todas as
aplicações da sua empresa rodam sobre um único
hardware, isso significa que se ele quebrar, tudo para.
Além disso, as aplicações de uma empresa nem sempre
rodam sobre a mesma plataforma; muitas vezes exigem
sistemas operacionais diferentes ou mesmo versões
distintas de um mesmo sistema.” ¹
A virtualização pode dar as empresas e a seus funcionários mais liberdade,
além de permitir que seus departamentos de TI administrem os usuários remotos de
modo mais eficiente. Não é apenas a virtualização que é importante, também é
necessário possuir ferramentas de gerenciamento para executar as máquinas e da
habilidade para executar a ampla seleção de aplicativos e os serviços de
infraestrutura dos quais sua empresa depende.
E quanto à segurança? Este é na verdade o grande desafia da virtualização,
garantir total segurança dos dados bem como do fluxo de informações, manter
estável toda a cadeia. Mas será que empresas e seus gestores de TI estão
devidamente preparados para a virtualização? Para John Burke, analista da
Nemertes Research, em artigo da Computerworld, não, pois apenas uma parcela de
tudo que já foi virtualizado pelas empresas está realmente em um ambiente seguro.
As empresas podem estar colocando em risco toda a sua estrutura de virtualização
devido a medidas inadequadas de gestão de segurança, muitas vezes para
privilegiar usuários pouco eficientes. Além disso, o custo de implantação de soluções
eficazes normalmente é muito elevado, levando a busca de soluções mais baratas e
que não atendam os requisitos de segurança exigidos. A virtualização por si só, já é
um grande desafio para as empresas e, implementar políticas de segurança em
ambientes virtualizados é ainda mais difícil.
De acordo com o post publicado pela revista eletrônica Olhar Digital em 04
de julho de 2012;
“Uma mudança bem sucedida para um datacenter
virtualizado exige que as metas de redução de custos e
de alta disponibilidade sejam atingidas. Orçamentos
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apertados significam atualmente equipes reduzidas e
recursos limitados nos departamentos de TI; e a redução
de custos só pode ser percebida se o período de atividade
das aplicações permanecer o mais longo possível. Para
uma empresa típica, o objetivo de tempo de recuperação
(Recovery Time Objective – RTO, o máximo admissível
que uma aplicação essencial para os negócios pode ficar
inativa) é menos de uma hora. Em alguns casos, não
mais que alguns minutos podem ser tolerados porque o
período de inatividade pode significar milhões de dólares
em receitas perdidas ou queda de produtividade dos
profissionais [...]. Ponderando todos esses desafios,
podemos concluir que atualmente o risco de inatividade
de aplicações críticas para os negócios impedem muitas
empresas de explorar todos os benefícios da
virtualização.” ²
O principal objetivo deste trabalho é apresentar comparações entre as
disciplinas cursadas no 2º bimestre do Curso de Gestão da Tecnologia da
Informação e o conceito de virtualização no ambiente de TI das empresas, usando
como base artigo da revista Computerworld, “Virtualização reduz em 60% custos de
energia na Univen”, publicado em 08 de abril de 2011 por Edileuza Soares. Estas
comparações serão apresentadas ao longo do capítulo 2, juntamente com outro
estudo de caso, onde serão aplicadas inovações tecnológicas para atender questões
críticas como o desenvolvimento sustentável, melhora da produtividade e redução
do TCO (Custo Total de Operação).
2. Metodologia e Desenvolvimento
Com a explosão dos sistemas de dados na maioria das empresas, a
necessidade de integrar e compartilhar dados entre sistemas tornou-se vital. Para a
maioria das organizações, isto significa coordenar um delicado equilíbrio dos
processos que movem dados entre sistemas. A tarefa de orquestrar este movimento,
monitoramento, solução de problemas e otimizar o uso de recursos da empresa é
bastante assustadora, principalmente quando se trata de aplicações críticas e que
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muitas vezes não podem parar. Acrescente a isso a mudança das arquiteturas
orientadas a serviço e a necessidade de as empresas repetirem esses processos.
Gerenciar e agendar de forma flexível esses processos é a chave para o sucesso.
Em entrevista realizada no site da empresa Seven Internet sobre os
“Benefícios e implantação de ambientes virtualizados”, publicado em fevereiro de
2010, Alexandre Neves, diretor da empresa diz;
“A primeira coisa que vem à cabeça de um empresário é a
redução de custo. Mas, na verdade, esse é apenas um
dos muitos benefícios obtidos com a virtualização, como
por exemplo, flexibilidade, espaço físico, padronização e
facilidade no gerenciamento. A virtualização de servidores
não beneficia somente empresas de TI. Qualquer
segmento que tenha um ou mais servidores já pode
usufruir de um ambiente virtualizado. Na prática, todo
serviço é crítico e necessita estar 24 horas disponível ao
cliente além de suportar picos de processamento em
horários específicos. O ambiente virtual utiliza servidores
de grande capacidade que oferecem alta disponibilidade
de processamento para as aplicações. Essas aplicações
podem ser sites WEB ou simplesmente programas que
são acessados via terminais remotos.” ³
A tecnologia da informação, colírio para muitas organizações, tornou-se uma
complexa rede de servidores, redes locais, produtos e processos. Simplesmente as
aplicações agora precisam interagir com os sistemas espalhados por todo o globo. O
processo de ajudar todos esses sistemas, processos e procedimentos de trabalho
de forma eficiente, ordeiro e seguro tornou-se uma tarefa de relevante importância.
A virtualização é uma técnica para a utilização de recursos computacionais
bem como seus dispositivos de uma forma completamente funcional,
independentemente de seu layout físico ou localização. Isto inclui a divisão de um
único computador físico em múltiplos servidores "virtuais", tornando possível que
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cada máquina virtual esteja em execução no hardware dedicado e permitindo que
cada cliente seja reiniciado de forma independentemente.
Atualmente, um objetivo imprescindível em qualquer estratégia de TI é
consolidar múltiplas funções essenciais às empresas. Normalmente, essas funções
encontram-se dispersas por diversos servidores físicos, muitas vezes com diferentes
sistemas operacionais. Com a consolidação, é possível otimizar os recursos, reduzir
drasticamente custos e aumentar consideravelmente os níveis de serviço
disponibilizados aos demais departamentos de uma organização.
Entre as razões para o interesse na virtualização estão o desejo de reduzir
as despesas operacionais e de capital, seguido pelo interesse de utilizar menos
servidores para manter o mesmo número de aplicações. Além disso, as empresas
também esperam usar a virtualização para elevar a capacidade de expansão dos
servidores.
Essas metas esclarecem que há uma série de benefícios oferecidos pela
virtualização e também que a área de TI precisa aproveitar ao máximo a
infraestrutura existente.
Além das motivações financeiras, existem razões práticas para pensar na
virtualização, já que as empresas estão empregando tecnologias como a eliminação
da duplicação de dados, por exemplo. Ao utilizar ferramentas que fornecem
espelhamento ou sistemas críticos que não exigem hardware adicional, é possível
manter os dados protegidos em caso de emergência, reduzindo os custos.
Apesar da alta no processo de virtualização das empresas, é importante
saber que, segundo empresas especializadas em TI, apenas 14% das aplicações
críticas passaram pelo processo de virtualização nas organizações.
Segundo a revista Olhar Digital, em pesquisa realizada entre organizações
de todo o mundo que estão implementando a virtualização de servidores, mais de
50% planejam implementar a virtualização de aplicações web e de banco de dados.
Porém, quando se trata de aplicações essenciais para os negócios, 40% dos CEOs
e 42% dos CFOs relutam em dar esse passo. A preocupação mais comum que
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impedem as empresas de fazer essa transição é a confiabilidade, citada por 78%
dos entrevistados.
Seja em mainframe, seja em ambientes de sistema aberto, as tecnologias de
Virtualização são utilizadas para simplificar e centralizar o gerenciamento e para
fornecer a flexibilidade no atendimento à demanda dos atuais requisitos de dados.
E por que a virtualização é tão atrativa? Quais os benefícios concretos?
Economia de recursos é, possivelmente, a resposta mais completa para a questão.
Não podemos nos esquecer de que cada servidor possui sua fonte de alimentação
própria. Num ambiente de virtualização, o número de servidores de uma companhia
cai incrivelmente, uma vez que a tecnologia consolida e centraliza aplicações,
tirando o máximo de aproveitamento dos recursos existentes.
Assim, economiza-se com aquisições futuras de hardware, refrigeração e
energia elétrica. A forma de se fazer back-up, algo sempre preocupante e custoso
para a área de TI, também é otimizada em um ambiente virtualizado.
2.1. Implementação e Implantação
As empresas que desejam modernizar seus departamentos de TI devem
ficar atentas não somente aos processos críticos, os quais muitas vezes são os mais
difíceis de transportá-los para o mundo virtual, mas também a estrutura montada
para suportar tal ambiente. Deve-se fazer um estudo minucioso e detalhado tanto do
ambiente como das mudanças que serão necessárias para implantação do projeto.
Ter profissionais altamente qualificados e investir em treinamento também ajudarão
nos primeiros passos. Estes profissionais deverão analisar os problemas, produzir
soluções em hardwares que atendam as necessidades e implementar hardwares
adequados para uma determinada aplicação e a entender os princípios de
funcionamento de computadores e sistemas digitais bem como sua relação com a
execução de programas. Informar os diversos parâmetros para avaliar o
desempenho do hardware e averiguar se os requisitos atendem as exigências
mínimas de software.
A primeira fase em um processo de virtualização de uma empresa deve ser
entendida como a fase do conhecimento. Conhecer as técnicas de virtualização não
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basta para implantar mudanças significativas nos sistemas de uma empresa. Deve-
se conhecer e bem o fluxo de informação e de dados, de forma a compreender em
qual momento e por onde iniciar a virtualização. Definir e empregar os principais
tipos de sistemas de informação, tornando-o capaz de retornar o resultado
esperado. A compreensão da atividade da empresa e seus departamentos auxiliam
de modo eficiente e eficaz a aplicação de tecnologias da informação como vantagem
a competitividade nos negócios.
Também é de suma importância estimar de forma precisa o tempo
necessário para efetivar as mudanças, afim de não causar prejuízo aos negócios da
empresa, até mesmo pequenos atrasos podem causar problemas irreparáveis.
Em artigo publicado em 11 de dezembro de 2012, pela revista Olhar Digital,
“Os desafios da virtualização nas PMEs”;
“Entre as companhias que possuem servidores
virtualizados, os aplicativos mais virtualizados são
aplicações Web (com uma taxa de virtualização de 49% e
gerenciamento de banco de dados (46%), seguidos por
aplicações de e-mail e calendário (39 %), não
consideradas essenciais para os negócios. Menos de um
terço das organizações planeja virtualizar aplicações
críticas para os negócios; a exemplo de contabilidade,
ERP e CRM.” 4
Outro exemplo que se encaixa perfeitamente em um estudo sobre
virtualização, aparece no trabalho anterior, Terminais de Consulta para Informações
Turísticas bem como no artigo da Computerword, os chamados thin clients, que são
dispositivos projetados para fornecer apenas aplicativos que serão úteis para o
usuário, estes não estarão instalados diretamente na máquina cliente, será utilizado
o conceito de virtualização de aplicativo. Normalmente, esses dispositivos não
possuem HDs, o que gera uma maior segurança já que não é possível instalar
softwares maliciosos ou arquivos corrompidos. Quando desenvolvemos um software
é preciso conhecer primeiro as diversas plataformas em que ele poderá rodar.
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Outro ponto importante, diz respeito ao hardware para virtualização. Dos
quatro principais aspectos de hardware necessários para a virtualização,
processador, disco, rede e memória, este último é considerado o mais crítico. O
custo da memória e sua limitação de expansão em muitos servidores são fatores
que tornam muito mais difícil agregar muitas máquinas virtuais em um único
hardware.
Com o debate em curso sobre as mudanças climáticas, a questão de como
economizar energia foi trazido para o centro das atenções no mundo da TI. Buscar
soluções que gerem um consumo mínimo de energia é o grande desafio que os
profissionais de TI têm pela frente, além do descarte responsável de peças que
possam lançar substâncias que poluem o meio ambiente.
Somente com a implantação de thin clients em si, os equipamentos precisam
de menos recursos de energia do que com a implantação de PCs normais. Durante
o uso normal, os thin clients só precisam de metade da energia de um PC normal e
assim eles não são apenas economicamente, mas também, uma boa alternativa
ecologicamente para evitar a emissões CO2 e resíduos eletrônicos. Estes
dispositivos oferecem vantagens substanciais na cadeia de produção e logística.
Em artigo “Virtualização reduz consumo de energia nos data centers”,
publicado por Vanessa Daraya da Revista INFO Online em 25 de junho de 2012,
segundo Peter Catta Preta, diretor de infraestrutura da empresa Alog;
“[...] existem outros fatores responsáveis por prejudicar o
meio ambiente... o maior vilão de consumo de energia é o
sistema de ar condicionado [...] o problema do ar
condicionado está no fato dele ser realmente necessário
para fazer os servidores dos data centers funcionarem [...]
uma das alternativas é fazer o fechamento dos corredores
frios. Isso significa que a empresa faz o ar frio gerado pelo
ar condicionado faça a refrigeração apenas do
equipamento, não do ambiente. [...] Algumas pequenas
ações surgem efeitos, como virtualização e compra de
equipamentos com melhor eficiência energética [...].” 5
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2.1.1. Estudo de Caso
O artigo publicado em 24 de novembro de 2009 por André Borges do Valor
Econômico, “Bancos investem na virtualização de servidores para reduzir custos”,
retrata bem o processo de virtualização das empresas.
“[...]. Nos centros de dados do Itaú, um parque de três mil
servidores - computadores de grande porte que
gerenciam as operações das empresas - dava conta do
recado, mas não seria assim por muito mais tempo. A
equipe de TI já tinha feito as contas. Mantido aquele ritmo
de crescimento de transações, seria preciso comprar mais
mil servidores novos para suportar as operações nos
próximos doze meses. [...]” 6
Segundo João Bezerra Leite, diretor de infraestrutura de TI do Itaú
Unibanco, só havia duas saídas para o banco, ou comprava mais equipamentos, o
que aumentaria muito a estrutura física e tornaria mais complexa a administração do
parque, ou entraria de vez na era da virtualização de servidores.
Leite comenta ainda, que na época foi menos difícil decidir pela
virtualização, do que saber onde e como começar.
“[...]. O Itaú decidiu buscar apoio da fabricante de chips
Intel, que atuou como consultoria e desenvolveu um
projeto de virtualização para o banco. Durante meses,
técnicos das duas empresas trocaram informações. A
Intel chegou a trazer especialistas dos Estados Unidos
para participar do projeto. [...]. Depois de desenhado o
projeto, o Itaú passou a ter 70 servidores Hewlett-Packard
(HP) com sistemas de virtualização da VMWare. Juntas,
essas poucas máquinas desempenham a função de 1,1
mil servidores virtuais. [...]” 6
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2.2. Tecnologia
Por ser um sistema operacional de código aberto, o Linux abre espaço para
a criação de aplicações com preços muito mais atraentes e acessíveis até mesmo ás
empresas de menor porte. Não é à toa que a plataforma é a base para os melhores
e mais utilizados softwares de virtualização de mercado.
E a consolidação de servidores em Linux possibilita a essas companhias
economizar milhões de dólares ao executar cargas de trabalho pesadas em alta
disponibilidade e segurança.
A virtualização permitirá o uso de vários aplicativos e sistemas operacionais
de modo independente em um único servidor. Os administradores poderão mover
rapidamente as cargas de trabalho de um espaço de trabalho virtual para outro,
priorizando com facilidade as necessidades empresariais e maximizando os recursos
de servidor.
Consta ainda no artigo publicado por André Borges do Valor Econômico,
que;
“Basicamente, o que a virtualização faz é permitir que
sistemas específicos simulem o mesmo trabalho realizado
pelas máquinas físicas. Uma situação muito comum em
qualquer empresa é ter um grande número de servidores
com suas capacidades subutilizadas, cada um voltado
para um tipo de operação. Os sistemas de virtualização,
um vez instalados em poucos servidores, passam a
desempenhar o trabalho de centenas de máquinas,
usando a capacidade total dos equipamentos.” 6
2.2.1. Os Benefícios da Virtualização
Entre os principais benefícios da virtualização, podemos destacar:
1) Redução nos custos com infraestrutura: menos gasto na aquisição de
hardware, ou seja, menos servidores significa também redução nos
custos para gerenciamento de TI, economia de energia e espaço físico.
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2) Escalabilidade elástica: arquitetura capaz de lidar com a maior carga
possível nas piores condições possíveis.
3) Redundância e confiabilidade: garantir que os sistemas satisfaçam as
necessidades dos usuários.
4) Consolidação de servidor: virtualização em seu nível mais básico permite
que se use um servidor em situações onde seriam necessários dois,
quatro, seis ou mais. Os benefícios de consolidação de servidor são
amplos. Ter menos hardware para gerenciar também reduzir o risco de
interrupção dos serviços como resultado da falha de hardware.
5) Redução da complexidade: a virtualização ajuda a reduzir o número de
servidores que você precisa para gerenciar todos os dias, mas também
ajuda a simplificar o gerenciamento de seus servidores restantes.
6) Teste e desenvolvimento: um dos grandes benefícios não cantados da
tecnologia de virtualização é a habilidade para rapidamente criar,
desmontar ou recriar um ambiente de teste e desenvolvimento.
2.2.2. Ambiente de trabalho
Adotar e gerenciar a virtualização em uma infraestrutura de TI requer uma
preparação cuidadosa para manter a segurança e aumentar a eficiência. Ambientes
virtuais precisam ser configurados e protegidos, assim como acontece com os
elementos físicos. Por isso, utilize tecnologias de gerenciamento para simplificar o
processo de implementação e para manter a infraestrutura totalmente operacional.
2.2.2.1. Virtualização de servidores
A virtualização de servidores é a tecnologia capaz de simular ambientes
totalmente autônomos em uma mesma máquina física. Ou seja, é a possibilidade de
criar maior quantidade de servidores lógicos do que se dispõe de servidores físicos.
A virtualização de servidores proporciona redução nos custos de aquisição
dos servidores físicos, facilita a administração, diminui os recursos de infraestrutura
necessários para hospedar os servidores e o consumo de energia. Pode ser feita
com a instalação de uma camada software desenvolvida especificamente para esta
finalidade. Os principais fornecedores são: VMware, Citrix e Microsoft.
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Principais dificuldades encontradas para implantação:
1) Resistência dos fornecedores de software em relação à compatibilidade com
os servidores virtuais;
2) Nem todos os produtos são suportados pelos fabricantes em ambiente virtual;
3) A administração do ambiente fica mais complexa, podendo dificultar que se
encontre a causa raiz de um problema. Para minimizar isso, é preciso investir
em treinamento e em ferramentas de monitoramento e diagnóstico.
3. Conclusão
A virtualização está sendo largamente adotada e aceita entre os
profissionais de TI. Compreensão os aspectos que envolvem o cenário de TI da
organização, analisando riscos e impactos causados pela mudança são
fundamentais para que o projeto não afunde com o departamento de TI.
Com os orçamentos reduzidos, levando as empresas a analisar
cuidadosamente seus padrões de gastos, é especialmente importante usar todos os
recursos tecnológicos em sua total capacidade. Na medida em que os ambientes
continuam a evoluir e tornam-se cada vez mais complexos, aumenta a necessidade
de minimizar os crescentes custos de administrar quantidades de dados cada vez
maiores.
A virtualização parece ser um processo sem volta. É importante que as
empresas não tenham pressa nas etapas que envolvem a virtualização dos
sistemas. Um planejamento cuidadoso e de longo prazo dará maior flexibilidade no
ambiente de trabalho.
As soluções de virtualização permitem que as organizações multipliquem a
capacidade dos servidores, no armazenamento de dados e redução nos custos de
crescimento em TI bem como economia de energia, além de acelerar a capacidade
de resposta da sua infraestrutura de TI.
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4. Referências Bibliográficas
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7. Revista Linux Magazine. Armadilhas da virtualização. Edição nº 52. Ano:
Março de 2009.
18
8. IDG Now!. Dez motivos para sua empresa optar pela virtualização. 01 de
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9. CIO. Qual a melhor estratégia para virtualização de desktops. 02 de Julho de
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