imoveis & constucao - edição 10

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Centro-Oeste - Janeiro de 2013 ANO 02 - Nº 10 Tiragem: 3.000 exemplares RECOMEÇO... estamos de volta! Página 04 Mudanças de tempos, conceitos novos... Página 05 Imóveis: conheça seis taxas abusivas Página 06 Quanto realmente custa comprar um imóvel Página 07 Construções em containers Página 12 Você sabe como está o mercado imobiliário neste momento? Se- lecionamos algumas informações úteis, que podem ajudar você a en- tender um pouco sobre a situação deste setor no Brasil. Taxa Selic: Recentemente, a insti- tuição anunciou uma nova redução das taxas de juros para compra de material de construção (Selic) e a ampliação do prazo do Construcard - linha de financiamento disponibi- lizada pelo banco para compra de materiais de construção. A taxa mínima passa então de 1,96% para 1,4% ao mês e a máxima, de 2,35% para 1,85% ao mês, depen- dendo do prazo escolhido pelo clien- te. Com isso, o prazo de pagamento do produto se estende de 60 para até 96 meses, com opção de seis meses de carência para execução das obras. O mercado imobiliário Índice Nacional de Custo da Construção – 10: representa o custo da mão de obra, que subiu 117% em julho, após ter registrado aumento de 3,03% em junho, segundo a Fundação Getúlio Vargas (FGV). O INCC-10, um dos itens que compõem o IPG-10, desacelerou o número de trabalhado- res da construção civil. Dentro do indicador no perío- do de junho a julho, houve cresci- mento em ajudante especializado (1,13%), servente (1,24%), verga- lhões e arames de aço ao carbono (3,01%), carpinteiro de esquadria e telhado (1,15%) e pedreiro (1,04%). Carteira assinada: Mesmo com a crise mundial no setor, o número de trabalhadores com carteira assinada na área da construção civil cresceu 95,2% entre 2003 e 2011. Isso repre- senta um total de 337 mil funcioná- rios a mais. O setor apresentou os me- lhores resultados no semestre, mas teve queda na geração de empregos em junho por causa do crescimento do custo, citado no item acima. Fonte: portofreire.com.br História da Humanidade da chama de fogo ao LED Página 03

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Imoveis & Constucao - Edição 10

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Page 1: Imoveis & Constucao - Edição 10

Janeiro de 2013

Centro-Oeste - Janeiro de 2013 ANO 02 - Nº 10 Tiragem: 3.000 exemplares

RECOMEÇO... estamos de volta!

Página 04

Mudanças de tempos,conceitos novos...

Página 05

Imóveis: conheçaseis taxas abusivas

Página 06

Quanto realmente custacomprar um imóvel

Página 07

Construçõesem containers

Página 12

28X10.indd 3 03/10/2012 18:32:48

Você sabe como está o mercado imobiliário neste momento? Se-lecionamos algumas informações úteis, que podem ajudar você a en-tender um pouco sobre a situação deste setor no Brasil.

Taxa Selic: Recentemente, a insti-tuição anunciou uma nova redução das taxas de juros para compra de material de construção (Selic) e a ampliação do prazo do Construcard

- linha de financiamento disponibi-lizada pelo banco para compra de materiais de construção.

A taxa mínima passa então de 1,96% para 1,4% ao mês e a máxima, de 2,35% para 1,85% ao mês, depen-dendo do prazo escolhido pelo clien-te. Com isso, o prazo de pagamento do produto se estende de 60 para até 96 meses, com opção de seis meses de carência para execução das obras.

O mercado imobiliárioÍndice Nacional de Custo da

Construção – 10: representa o custo da mão de obra, que subiu 117% em julho, após ter registrado aumento de 3,03% em junho, segundo a Fundação Getúlio Vargas (FGV). O INCC-10, um dos itens que compõem o IPG-10, desacelerou o número de trabalhado-res da construção civil.

Dentro do indicador no perío-do de junho a julho, houve cresci-mento em ajudante especializado (1,13%), servente (1,24%), verga-lhões e arames de aço ao carbono (3,01%), carpinteiro de esquadria e telhado (1,15%) e pedreiro (1,04%).

Carteira assinada: Mesmo com a crise mundial no setor, o número de trabalhadores com carteira assinada na área da construção civil cresceu 95,2% entre 2003 e 2011. Isso repre-senta um total de 337 mil funcioná-rios a mais. O setor apresentou os me-lhores resultados no semestre, mas teve queda na geração de empregos em junho por causa do crescimento do custo, citado no item acima.

Fonte: portofreire.com.br

História da Humanidade da chama de fogo ao LED

Página 03

Page 2: Imoveis & Constucao - Edição 10

Janeiro de 201302

Uma publicação do Guia Rodas Comunicação

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Page 3: Imoveis & Constucao - Edição 10

Janeiro de 2013 03

Nills Petter

No princípio, bem lá no princípio, o homem aprendeu a dominar o fogo. Com isso ganhou a proteção do calor, uma opção para uma culinária bem mais interessante e - em especial - levou a luz onde antes dominavam as trevas.

Isto perdurou por milhares de anos. Na sequência veio a primeira lâmpada composta por um pavio onde a cha-ma passou a consumir óleos de diver-sas procedências. Aqui no Brasil, por exemplo, a utilização de óleo de baleia para este fim durou várias décadas, para grande desespero dos cetáceos, ressalte-se.

Até um século atrás todas as formas de iluminação dependeram da queima de combustíveis sólidos ou líquidos.

Foi só no final do século XIX, em 1870, que surgiu a lâmpada incandes-cente elétrica inventada por Swan e

Thomas Edison, independentemente, mas de forma simultânea (você sabia?).

De lá até os dias atuais a iluminação passou por imensos avanços com a in-venção de lâmpadas de neon, fluores-centes, de vapor metálico e - a última novidade - os LED’s.

Na verdade os LED’s estão entre nós há um bom tempo, mas só na últi-ma década passou-se a utilizá-los para iluminação propriamente dita. Afinal, quem não se lembra dos LED’s que in-dicavam o estado de ligado em antigos amplificadores e outros aparelhos ele-trônicos?

O LED é um avanço tão sensacional quanto o que separa o lampião da lâm-pada incandescente.

Lâmpadas LED consomem menos energia, muito menos. Duram cerca de trinta mil vezes mais, esquentam me-nos e podem emitir luz branca ou colo-rida, permitindo diversas combinações

História da Humanidade - da chama de fogo ao LEDe não causam mal à nossa pele quan-do expostos à sua luz. Enquanto uma lâmpada incandescente tradicional ne-cessita de 40W de potência e dura até mil horas, uma de LED com o mesmo poder de luminescência gasta apenas 10W e pode permanecer em funciona-mento por longas trinta mil horas! Ah, e sem o risco de quebra, tão frequente com os bulbos de vidro.

As lâmpadas de LED estão cada vez mais acessíveis e podem ser encontra-das em várias opções, atendendo a um sem número de aplicações.

Hoje é possível escolher entre uma luz fria, muito indicada para ambientes de trabalho, ou quente (mais aconche-gante e confortável). A conexão pode ser feita por uma base padrão tipo pa-rafuso ou de pinos. As lâmpadas LED podem também ter luminância vari-ável, o que aumenta seu custo, mas proporciona uma luminosidade exata-mente ao gosto e necessidades do usu-ário.

Atualmente as lâmpadas LED mais comumente usadas são as difusas, vol-tadas para salas, varandas, corredores e aplicações de pouca luz, onde costu-mam ficar acesas por muito tempo; as Evolux LED, que são as difusas de alta potência voltadas para uso doméstico normal e Par 20 LED indicadas para vasos ou iluminação embutida e car-caças metálicas, além de muitas outras voltadas para áreas específicas.

Hoje a tecnologia LED para ilu-minação já faz parte do presente e muito em breve deverá ser adotada como padrão pelas inúmeras van-tagens que apresenta em relação às incandescentes ou fluorescentes. No Brasil a morte das incandescentes já foi inclusive anunciada pelo governo dentro da meta de reduzir e melhorar a eficiência energética. Seu reinado acaba em 2016 quando lâmpadas aci-ma de 40W incandescentes não mais serão fabricadas.

Fluxo luminoso

É o fluxo da luz medido em lumens. Com as lâmpadas, ele fornece uma es-timativa da quantidade aparente da luz da lâmpada irá produzir. Dependendo da aplicação, grande parte da luz de uma lâmpada incandescente é des-perdiçada, porque isso é emitido em qualquer direção. LEDs, por outro lado, colocam para fora uma luz direcional, com o envio de toda a luz exatamente onde ela é necessária. É por isso que uma produção de 500 lumens LED pode ser equivalente a uma lâmpada incandescente que produz 900 lumens.

CorEs

Vermelho - o vermelho é a cor tra-dicional para manter a visão noturna.

Verde - é agora a cor preferida para os pilotos e os militares. A cor verde também é ótima para manter a visão noturna, por não apagar as marcas vermelhas em mapas e gráficos.

Azul - muitas pessoas gostam do azul, porque é muito fácil ser lido sobre os olhos. Azul parece ser uma leitura leve, bom para os olhos mais idosos. relatos de pessoas idosas mostram que elas podem ler sob a luz azul por horas sem fadiga ocular, em compa-ração com a fadiga ocular grave em menos de 30 minutos, com lâmpadas incandescentes.

Branco - a mais popular das cores de LED. Ele produz uma luz branca su-ave, sem brilho ou dura reflexão, ou sombras.

Âmbar - lâmpadas LED âmbar não vão atrair insetos voadores, como fa-zem as tradicionais brancas. Âmbar LED’s são utilizadas no exterior em áreas como pátios e decks onde os in-setos que voam ao redor de luzes são um incômodos.

Page 4: Imoveis & Constucao - Edição 10

Janeiro de 201304

Cláudia AmaralArquitetura de interiores e paisagismoAv Rio Grande do Sul,1076/apto 502.Cep:35.500.025Divinópolis-mGTelefax:(37) 3221-7642 Cel: (37) 9987-6868

VIVA! Aqui estamos inaugurando 2013 com nossos votos de um feliz Janeiro. É sempre bom recomeçar e ter a chance de fazer diferente ou modificar o que mere-ce uma cara nova. Quem sabe reformar a casa, nosso ambiente de trabalho, o chalé no campo ou parte de algum destes luga-res. Planejamento é fundamental e nada de sair comprando sem ter um projeto em mãos para guiar as etapas e determinar quantidade, tamanho e especificação cor-reta, principalmente de materiais de reves-timentos. No último número deste jornal, falamos sobre a variedade destes produtos no mercado e a escolha correta para cada ambiente. Começamos com especificação para banheiros e hoje vamos falar sobre as áreas externas, como varandas, áreas de lazer e gazebos. Vamos aproveitar para abranger um pouco mais sobre o assunto e estender aos móveis e iluminação.

A primeira coisa que precisa ser levada em conta é o estilo arquitetônico do imóvel, é imprescindível que o que será construído na parte externa siga o padrão do que foi utilizado na parte interna da construção. Outro ponto importante é a comunicação com a natureza, com o que está em volta do imóvel, precisamos avaliar o clima, a posição do sol, a vegetação nativa da re-gião e a luz natural, que deve ser avaliada antes de qualquer intervenção arquitetô-nica, como o posicionamento de piscinas, varandas gourmets e gazebos.

Existem materiais que continuam sen-do muito usados para o revestimento externo de casas, como é o caso das cerâ-micas, pedras naturais, granitos e porcela-natos. As varandas costumam adotar esse material para tornar o chão mais bonito es-teticamente e funcional. Além da cerâmica, também é possível encontrar em ambien-tes externos o revestimento com decks de madeira, comum principalmente na área de lazer da casa e próximos de piscinas.

A madeira é um material perfeito para revestir as residências, assume caráter atemporal e contribui com a elegância do padrão arquitetônico. O elemento madeira

RECOMEÇO... estamos de volta!

também remete a natureza e ao estilo ro-busto de decoração, além de ser antitérmi-co e acústico. Ainda se tratando de efeito rústico, as pedras canjiquinhas também re-presentam uma excelente alternativa para revestir muros residenciais, montando lindas fachadas de casas. As pedras deco-rativas causam um efeito único no visual externo das casas, combinando tanto com a arquitetura clássica como também com a contemporânea. O encaixe das pedras é fundamental para tornar o revestimento sofisticado e resistente. Atualmente a pe-dra palito é tida como um material bastan-te requisitado na área de construção, apre-sentando grande variedade na colocação em fachadas.

As varandas gourmets são uma tendên-cia atual e vem ganhando adeptos mesmo em apartamentos menores, o que requer um planejamento mais cauteloso, porque é necessário integrar tudo ao estar e jantar, transformando a varanda numa extensão do local para receber os amigos. É preciso levar em conta que a área de churrasco, pia e cooktop devem contar com materiais re-sistentes e de fácil limpeza. Quanto menor o ambiente, menos variedade de materiais e cores, é o meu conselho.

Converse aberto com seu arquiteto so-bre as características principais que você deseja que tenha a sua varanda, persona-lize seu espaço com o que você considera mais próximo do seu estilo de viver e rece-ber convidados, mas não deixe a praticida-de de lado e escolha materiais que se man-tenham bonitos e se conservem limpos por mais tempo. O importante é que tenha conforto e antes de tudo que seja autêntico,

ou seja, que tenha a sua cara.Semelhante a um quiosque ou coreto

de praça, o gazebo é uma ótima opção pra quem tem espaço no jardim e quer uma área de descanso para leitura ou medita-ção, mas também pode ser maior e destina-do a receber convidados para jantares ao ar livre. Sua estrutura pode ser de metal, madeira ou alvenaria, possui cobertura, mas é aberto nas laterais, sem portas e janelas, podem ter uma treliça ou vidro em algumas partes, tudo depende do es-tilo que você escolher. É possível tornar este espaço extremamente confortável e aconchegante, com a colocação de mó-

veis, futons, cortinas, além de uma ilu-minação bem projetada e detalhes que vão trazer personalidade e torná-lo per-feito para seu lazer.

A ideia de agregar itens como jardins verticais ou outro tipo de vegetação em vasos ou cachepôs também valoriza os ambientes como varandas e gazebos, pois dei-xa a natureza mais próxima. Os mó-veis também merecem uma atenção especial, pois eles estarão expostos às intempéries, portanto, precisam ser de materiais que resistam à ação do tempo, como alumínio com pin-tura eletrostática e fibras sintéticas especiais. O ideal é procurar as lo-jas especializadas em móveis para varandas e jardins. Outro item im-portante é a iluminação, que tem recursos especiais para criar efei-tos cenográficos como os leds, que podem estar nos balizadores para marcar caminhos e nos detalhes que valorizam os arranjos do paisa-gismo á noite. Tudo isso com uma economia no consumo elétrico, já que possuem um baixo consumo de energia, como principal vantagem no seu uso. Desta forma, permite-se o uso de outro tipo de iluminação em alguns detalhes, não comprome-tendo o orçamento.

Diante de tanta variedade, é preciso mesmo um bom planejamento e um pro-jeto bem elaborado, para que se chegue a um resultado próximo do que idealiza-mos. Quem sabe você se anima e come-ça agora mesmo uma reforma, nem que seja em seu jardim... ”eu vejo flores em você”.

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Janeiro de 2013 05

Mudanças de tempos,conceitos novos...

Até a década de 80, o maior so-nho de consumo do jovem era cair fora da casa dos pais, o quanto an-tes, e do jeito que fosse possível. Quitinete, república de estudan-tes, qualquer cantinho servia para por fi m a quase sempre difícil con-vivência entre gerações. Esta cena hoje é diferente. Sem motivos para morar sozinhos a qualquer custo, já que desfrutam de toda a liber-dade na casa dos pais, os jovens de hoje adiam o quanto podem a in-dependência. Eles formam a cha-mada geração canguru, um dos grupos citados como novidade pela tendência 2015. Aos 20 anos, preferem focar no aprimoramento profi ssional e, sim, gostam do con-forto de ter mãe e pai sempre por perto.

Com isso o número de quar-tos com suítes aumentaram, pois todos querem o próprio banheiro e o máximo de equipamentos no ambiente. A quantidade de ativi-dades executadas nesse espaço é enorme, muitos usam para se isolar, estudar, ler, escutar música, se exercitar e receber amigos.

Quarenta anos é a idade em que as pessoas mais reformam em busca de espaços multiuso. São outros valores. Ainda que a privacidade continue em alta, a proliferação de suítes e closets nos novos empreendimentos confi rma a tendência, viver em um imóvel amplo e versátil, que privilegie a convivência sem deixar de aten-

der as necessidades individuais, é o sonho da maioria.

A cada ano, porém, novos ar-ranjos familiares ganham terreno e exigem mais fl exibilidade das construtoras. Casais sem crianças, descasado com fi lhos de outras uniões e pessoas sozinhas não pre-cisam de apartamentos com quatro suítes. Esses preferem lofts ou du-plex com menos dormitórios e áreas de con-

vivência mais generosas, coeren-tes com o estilo de vida convidam a fi car mais tempo em casa.

Outro movimento ascendente é a busca por um lar com a cara da gente, é típica de quem pre-tende formar laços psicológicos com o ambiente, de quem quer se sentir pertencente a ele. É a personalidade de casa pessoa re-fletindo em objetos de estimação, cores, sensações.

Aos 60 a dedicação a novos projetos de vida pede uma casa pratica e fácil de cuidar. Hoje aos 60 anos, que de velhos não tem nada, querem, apartamen-tos enxutos e práticos. Este gru-po registra 10% da população brasileira segundo o IBGE, ao contrário de muito pouco tem-po atrás eles se mantêm joviais, em plena atividade profissional e se lançam, sim, em novos pro-jetos de vida. O tempo da apo-sentadoria e do pijama na sala, ao que tudo indica, é mesmo

coisa do passado. E assim vamos vivendo uma

era com mais confi ança, vontade de viver e ser feliz!

Page 6: Imoveis & Constucao - Edição 10

Janeiro de 201306

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É lamentável que o mutuário fique refém de construtoras e de instituições financeiras que cobram taxas abusivas impostas no financiamento para com-pra dos imóveis. Na ânsia de realizar o sonho da casa própria, em muitos ca-sos, o futuro proprietário não se atenta justamente nas perigosas letras miúdas inseridas no contrato ou, até mesmo, faz com que aceite as imposições do contratante no fechamento do negócio. Para não cair nessas armadilhas e evi-tar problemas futuros no financiamen-to é importante que o comprador tenha um apoio de um profissional especia-lizado na área imobiliária como um advogado ou um economista. Mas a realidade é bem diferente e infelizmen-te muitos contratos assinados na atua-lidade trazem a inclusão de adicionais onerosos que afetam o adquirente. As mais comuns são as taxas: Sati, interve-niência, transferência, administração, obra e corretagem, entre outras tantas prejudiciais ao mutuário.

Uma das práticas mais recorren-tes no mercado imobiliário é a taxa Sati, pela qual é cobrado o percen-tual de 0,88% sobre o valor do bem. As imobiliárias impõem a cobrança, ao adquirente da imóvel, alegando custos de assistência técnica e jurídi-ca para fechar o contrato. O recolhi-mento, porém, fere tanto o artigo 39, do Código de Defesa do Consumidor (CDC) - pela prática de submeter o fornecimento do serviço relacionado a outro - como também o código de ética da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), por impor um profissio-nal contratado pela corretora. Aliás, a obrigação de pagar pela assessoria imobiliária é do próprio vendedor e não do novo proprietário do imóvel. A exceção é feita no caso do estabele-cimento, em comum acordo entre as partes, com todos os esclarecimentos e retificação no contrato.

Outro procedimento ilícito é obri-gar o comprador do imóvel a assumir

o pagamento da comissão do corre-tor, que varia de 6 a 8%, conforme determina o Conselho Regional de Corretores de Imóveis (Creci). Para isso, as construtoras contratam imo-biliárias para fazer a intermediação entre o comprador e a incorporado-ra. Só no momento da assinatura, ou na maioria das vezes, após fechar o contrato, é que o mutuário tem o co-nhecimento do pagamento da taxa indevida. Também há ocorrências em que a incorporadora separa o paga-mento da porcentagem do agente co-mercial, para que na hora da rescisão do contrato não tenha que devolver esse dinheiro, além da sonegação de tributos como o Imposto de Renda e induzindo o comprador a sonegar o ITBI – Imposto sobre Transmissão de Bens de Imóveis. O pagamento é pos-sível apenas quando o próprio adqui-rente contrata o profissional para lhe auxiliar na procura da casa própria.

Mais uma surpresa que o mutuário encontra é quando tenta transferir o imóvel em construção a outra pessoa, para que essa assuma as prestações do financiamento. Para que a ven-da seja concretizada, as construtoras costumam impor o pagamento da chamada taxa “Cessão do Contrato ou de Renúncia”, que equivale a 3% do valor da propriedade. A prática é abusiva e não tem previsão na legis-lação, além de ferir o CDC. Portanto, os prejudicados podem contestar a sua cobrança na Justiça até conseguir retirar o valor ou reduzi-lo a despe-sas administrativas da elaboração do contrato.

A cobrança de taxa de interveni-ência é outro abuso cometido pelas construtoras. Nela, é imposto o pa-gamento que pode chegar a R$ 3 mil ou, em alguns casos, a 2% do finan-ciamento, na hipótese de o mutuário não optar pela financeira parceira da incorporadora. A sua imposição é considerada como venda casada e os órgãos de defesa do consumidor, como o Procon, a condenam.

Também há a taxa de administra-ção, segundo a qual os bancos alegam que é cobrada pelo serviço adminis-trativo e na manutenção do contrato de financiamento. Embora a lei de-termine que o limite cobrado nessas situações seja de até 2% e apenas nas 12 primeiras prestações, as institui-ções financeiras chegam a cobrar de 20 a 30% da tarifa durante todo o fi-nanciamento.

Outra artimanha utilizada para atrair os compradores é oferecer juros abaixo do que é praticado no merca-do, que é de 12 % ao ano, chegando a ser de 7%. Mas a diferença “não co-brada” é inserida justamente na taxa de administração.

Isto sem falar do mais novo tributo aplicado pelas construtoras, conheci-do como “taxa de obra”, na qual é co-brado um percentual de 2% sobre o valor do imóvel durante a construção. As construtoras informam que são re-ferentes aos juros da obra. A tarifa é cobrada até que aconteça a liberação do “Habite-se” e de toda documenta-ção relacionada. Isso é um abuso! O artigo 51 do CDC considera ilegal a cobrança de qualquer taxa que colo-que o consumidor em desvantagem exagerada.

Os mutuários são os mais penali-zados pelos abusos praticados tanto pelas construtoras como pelas insti-tuições financeiras. Para reverter a si-tuação, cabe ao comprador fazer valer os seus direitos. Para isso ele pode re-correr a Justiça para exigir a devolução de seu dinheiro, que deverá ser restitu-ído em dobro, além de ser acrescido de correção monetária e juros.

A devolução deve acontecer de uma só vez, em até 10 dias e corrigida com os encargos devidos. Após o prazo de 15 dias, incide acréscimo de 10% de multa e se não for pago pode ser pe-nhorados os bens da imobiliária ou da construtora. Portanto, fica claro que to-das essas taxas são totalmente abusivas sem qualquer justificativa. Está na hora de acabar com essa injustiça.

Imóveis: conheça seis taxas abusivasMarco Aurélio Luz

Corretores de imóveis podem ter plano de saúde com 40% de desconto.

Os corretores de imóveis passam a contar, a partir deste mês, com um novo benefício. O Creci-MG fechou parceria com a Administradora Qualicorp para ofe-recer aos profissionais planos de saúde com descontos.

SulAmérica e Gonden Cross poderão ser adquiridos pelos corretores e seus fa-miliares diretos, cônjuge e filhos, com 40% de redução. Os serviços oferecidos vão além do rol exigido pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), como ses-sões de fonoaudiologia, seguro viagem, cirurgia de varizes, entre outros, além da cobertura nacional.

Para aderir, basta apresentar a carteira do Creci-MG, identidade, CPF, compro-vante de residência e declaração de re-gularidade. O boleto será enviado para a residência do corretor.

A SulAmérica é o maior grupo segura-dor independente do Brasil, com um por-tfólio diversificado de produtos e serviços, que compreende os segmentos de Saúde, Automóveis e outros ramos elementares, Vida e Previdência Privada e Gestão de Ativos. Seus 6,3 milhões de clientes con-tam com uma estrutura que está presente em todo o país, formada por 14 sucursais e 29 filiais.

Com uma carteira de 912 mil clientes, a Golden Cross oferece aos seus clientes uma ampla e qualificada rede referencia-da. São cerca de 25 mil médicos, clínicas e consultórios, 1.200 hospitais e 18.500 clínicas especializadas, além de mais de 3.100 unidades de atendimento odontoló-gico, distribuídos por todo o Brasil.

Para mais informações, entre em con-tato pelo telefone (31) 2551-8090.

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Page 7: Imoveis & Constucao - Edição 10

Janeiro de 2013 07

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Além do valor do imóvel e do custo do financiamento, despesas com imposto e cartório podem pe-sar no bolso na hora da compra; conheça cada uma delas. Custos da parte burocrática da compra do imóvel devem ser previstos no or-çamento

A compra de um imóvel não é apenas uma questão de juntar um valor para dar de entrada e fazer a parcela do financiamento caber no orçamento. A burocracia de tornar o imóvel de fato seu envolve uma sé-rie de outros custos que não são exa-tamente leves para o bolso, e o com-prador deve estar preparado para encará-los. Além disso, a natureza do imóvel adquirido pode envolver ainda outros custos. Veja a lista dos verdadeiros custos de se comprar um imóvel e quanto eles vão pesar:

1. Valor da entradaEmbora seja possível financiar

100% do valor do imóvel para quem tem renda familiar de até 5.400 reais nas regiões metropo-litanas ou 4.300 reais nos demais municípios, para quem tem renda familiar mais alta que isso será ne-cessário dar uma entrada. O valor mínimo será de 10% do valor do imóvel, para algumas linhas.

Quanto realmente custa comprar um imóvel

Na Caixa, por exemplo, é possí-vel financiar até 90% do valor do imóvel. Ou seja, para um imóvel de 500.000 reais, seria necessária uma entrada mínima de 50.000 reais, que pode ser obtida por meio da poupança em uma apli-cação financeira conservadora e de alta liquidez, como a caderne-ta de poupança, os CDBs e o Te-souro Direto. Outra opção é entrar em um consórcio imobiliário cujo valor da carta de crédito seja sufi-ciente para dar esta entrada.

2. Custo Efetivo Total (CET) do financiamento

Quem financia o imóvel não deve apenas olhar para as taxas de juros, mas sim para o Custo Efetivo Total do financiamento, o chamado CET. Este é o percentual que deve ser levado em conta na hora de calcular a parcela mensal do financiamento. O CET in-clui os juros, os prêmios dos seguros de Morte e Invalidez Permanente (MIP) e de Danos Físicos do Imóvel (DFI), a tarifa mensal de serviços administra-tivos, a tarifa de avaliação do imóvel

e impostos, quando aplicáveis, como o Imposto de Operações Financeiras (IOF). Na Caixa, por exemplo, a taxa de juros do crédito pró-cotista, para quem financia com recursos do FGTS, é de 8,66% ao ano, enquanto que o CET é de 9,01% ao ano.

3. Custo da moradiaSe você mora de aluguel e com-

prou seu primeiro imóvel ainda na planta, não se esqueça de que seu orçamento deverá comportar o alu-guel e uma eventual taxa de con-domínio, além das parcelas pagas à construtora. Mas lembre-se de se certificar de que há fôlego financei-ro para continuar pagando aluguel caso a entrega do imóvel atrase.

Os contratos costumam já prever um atraso de 180 dias, mas em casos extremos – e que frequentemente levam os compradores à Justiça – o atraso pode facilmente chegar a um ano ou mais. Se a intenção é com-prar um imóvel já pronto, some às parcelas do financiamento o valor da taxa de condomínio. É o mínimo que você vai pagar por sua moradia.Continua na próxima edição

Page 8: Imoveis & Constucao - Edição 10

Janeiro de 2013

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RIBEIRO IMÓVEIS: CRECI - MG 21.843

Arquitetos famosos do Brasil

A cantora Fernanda Abreu cursou durante 6 meses o curso de Arquitetu-ra, e afirma que a isto contribuiu para sua formação como artista e como ser humano, ampliando sua visão e entendimento sobre o mundo. Ela acredita que, subjetivamente, música

e arquitetura possuem um ponto em comum, “um espaço (casas ou cida-des) reflete o homem e o mundo em que vive. É um reflexo de seu tempo. A música também. Arquitetura e música acabam por traduzir e decifrar um pou-co da alma humana”.

Fernanda Abreu

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As incorporadoras precisarão segmentar seus empreendimen-tos para atender às necessidades de moradia dos diferentes perfis de consumidor brasileiro. A afir-mação foi feita pelo diretor geral da UBS Escola de Negócios e vice--presidente do Instituto Brasileiro de Executivos de Varejo (Ibevar), Eduardo Terra, em palestra pro-movida pelo Sindicato da Habita-ção (Secovi). O evento faz parte da programação da Semana Imobiliá-ria.

Os diferentes modelos de família exigirão que as incorporadoras de-senvolvam projetos específicos para cada público. “Os solteiros e casais sem filhos já representam mais de um quarto da venda de imóveis no-vos em São Paulo”, disse Terra.

Para esse público, por exemplo, não faz sentido lançar condomínios que destacam diferenciais como playground ou piscina infantil. “Se-ria mais interessante apostar em academia e terraço gourmet”, con-clui Terra.

O risco das construtoras é res-tringir demais seu público-alvo. “Há cidades em que a segmentação é feita apenas por número de dor-mitórios”, disse Terra. A vantagem do setor imobiliário é poder lançar produtos adequados para cada ni-cho, sem ter de posicionar a marca para atender exclusivamente a esse público.

Terceira idade

Um dos nichos com potencial crescente é a terceira idade. As pro-jeções sinalizam para uma mudança na pirâmide demográfica brasileira e para um maior porcentual de ido-sos entre a população. Em 2010, o Brasil somava 19,3 milhões de pes-soas acima de 60 anos, número que deve chegar a 28,3 milhões em 2020, um salto de cerca de 45%, segundo dados do IBGE.

A construtora Tecnisa começou a prestar mais atenção nesses consu-midores em 2009. A empresa obser-vou que 15% dos compradores de um empreendimento focado em ca-sais jovens com poucos ou nenhum

filho foi vendido para pessoas com mais de 55 anos. “A população da terceira idade está se posicionando como um público ativo, que viaja, trabalha, casa novamente e compra apartamentos novos”, disse a dire-tora de projetos da empresa, Patri-cia Valladares.

A percepção levou a Tecnisa a contratar uma equipe especializada em gerontologia, formada por ge-riatras e arquitetos, para auxiliar no desenvolvimento de projetos para esse público. Hoje, quatro empre-endimentos da companhia já incor-poraram adaptações para o público. São funcionalidades como a cons-trução de uma pista de caminhada mais larga para permitir que um

idoso com andador utilize o espaço. E a piscina do condomínio recebe uma escada de alvenaria, em vez de uma de alumínio.

“Focamos na terceira idade, mas terminamos com projetos melhores para todos. O custo de adaptar um espaço para o uso de idosos é maior do que se projetá-lo para contemplar essas necessidades”, disse Patricia.

Internet

As mudanças de hábitos dos con-sumidores também influenciam nas estratégias de venda e marketing do mercado imobiliário. Mais de 80 milhões de pessoas têm acesso à internet no trabalho ou em casa, se-gundo dados do Ibope Nielsen. “A compra do imóvel começa online”, disse o professor da UBS Escola de Negócios.

Segundo ele, as empresas e os corretores precisam se adaptar para atender o cliente na internet. A maioria das grandes incorporado-ras e imobiliárias já adotou a função de “corretor online”, que oferece informações em salas de bate-papo. Quase nenhuma, no entanto, ofere-ce na internet todas as informações relevantes, principalmente o preço do imóvel na planta. A tendência, segundo Terra, é que essa barreira seja rompida.

Fonte: O Estado de S. Paulo

Novo consumidor pede imóvel segmentado

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Informações: (37) 9987-9098

Loteamento

Em frente à Trancid, entre os bairros Manoel Valinhas e José Tomaz

Lotes de 300 mts com toda infra-estrutura: Água, luz, rede de esgoto, meio fi o, asfalto.

Pronto para construir: Aprovado e registrado

Bairro José Tomaz

Aquele piso antigo e desbota-do, com rachaduras ou até mesmo com cores muito fortes e desenhos que não agradam o seu gosto acaba deixando o ambiente com aspecto velho e sem graça. Quem quer dar uma modernizada no espaço de maneira prática, sem precisar gas-tar muito e evitar a bagunça e sujei-ra de construção, pode apostar nos pisos vinílicos.

O piso vinílico tem a composição 100% em PVC, sendo a maior par-te de material reciclado. Ele é um revestimento em placa ou manta semi-fl exível que é resistente, con-fortável ao caminhar, antialérgico, térmico, absorve ruídos e é antider-rapante. O material também não risca e nem dilata com o tempo. O produto pode ser adquirido na me-dida ideal para cobrir o piso.

O revestimento é fi xado no asso-alho antigo de forma rápida e sem danifi car. Sua instalação é feita com uma cola específi ca para garantir longa durabilidade e pode ser apli-cado em qualquer tipo de piso, des-de que a área esteja regularizada, sem ondas ou depressões e que não sofram ação de umidade.

A outra vantagem é que esse tipo de piso é lavável, ou seja, não inter-

Um novo ambiente? Pisos vinílicos, a solução ideal

fere na hora faxina, pois é possível fazer a limpeza usando um pano úmido com sabão neutro. Ele ainda tem uma facilidade de higienização que evita o acúmulo de pó no piso.

O piso vinílico pode ser encon-trado em diversos modelos, desde

os lisos e coloridos, com estampas até outros, que imitam padrona-gens originais de vários estilos e texturas. Essa é uma dica susten-tável para decorar o ambiente com pisos vinílicos imitando a madeira sem prejudicar a natureza, já que o

chão fi ca semelhante a um piso de madeira natural.

Uma boa sugestão de uso do piso vinílico é para dar uma aparência mais nova para os pisos dos imó-veis alugados sem precisar alterar e danifi car as instalações originais.

É muito prático desfazer a “refor-ma” no fi nal do período de locação, basta retirar o piso vinílico com a aju-da de uma espátula e uma lixa grossa. Não é recomendado utilizar nenhum tipo de produto abrasivo para ajudar na retirada do piso, pois é perigoso estragrar o revestimento.

A vantagem do revestimento ser removível garante que você invista em modelos diferenciados para a decoração do ambiente. Aposte nos pisos vinílicos com estampas que combine com toda a decoração no escritório, sala, cozinha, quarto e até mesmo no banheiro.

Se quiser dar um toque mais charmoso para o local, aposte nas padronagens e texturas similares aos pisos de madeira. E para deixar o quarto dos seus fi lhos ainda mais divertido, escolha modelos de pisos diferenciados com estampas colori-das e desenhos.

Fonte: Fórum da Construção

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Em boa parte do País a contratação de arquitetos para planejar as constru-ções de imóveis ainda é considerada algo supérfluo, um luxo para poucos empreendimentos.

O que as pessoas geralmente não le-vam em consideração é o fato de que o trabalho deste tipo de profissional agrega muito mais que a viabilidade técnica da obra e sua adequação a to-das as normas e leis do país, estado e município. Com a projeto em mãos, o proprietário do imóvel tem uma espé-cie de “manual” de execução da obra que serve como diretriz para alinhar desde a contratação de empreiteiros e fornecedores, até o andamento do tra-balho do mestre de obras e demais fun-cionários.

O arquiteto orienta, planeja e proje-ta de acordo com a situação do terre-no. Para desenvolvimento de projeto não há regras, mas sim uma adequação das necessidades de cada cliente consi-derando os aspectos legais e situacio-nais da área disponível. O planejamen-to de um imóvel está na definição da dimensão e disposição dos cômodos, instalações e outros componentes pelo terreno para um melhor aproveitamen-to do espaço. E, com a consultoria pro-fissional, é possível prever como será a utilização e o aproveitamento daquele ambiente pelos futuros moradores.

Outra vantagem de ter contratar um arquiteto é ter o projeto como ga-rantia, ou seja um documento de con-tratação e referência de construção que prevê, entre outras coisas, a definição dos materiais que devem ser utilizados para cada ambiente, auxilia na compra de materiais, entre outras vantagens.

O arquiteto é mais que um profissio-nal técnico, ele busca primeiro compre-ender o estilo de vida do cliente e demais moradores, suas aspirações, objetivos de vida, para depois planejar o imóvel, de acordo com as necessidades específicas de cada família ou comunidade.

Esta avaliação é importante não só para não só dentro dos parâmetros do momento de vida atual dele, como também prever as mudanças para o futuro, como ele estará vivendo daqui a dez anos ou mais. Se terá uma fa-mília maior, se pretende receber para festas e outras comemorações, esse es-tudo é fundamental para que o imóvel mantenha uma vida útil e funcional, satisfazendo a todas as necessidades de seus moradores a longo prazo.

O projeto de um casal que more so-zinho, mas que para o futuro pretenda ter filhos, deve prever ambientes flexí-veis, que possam ser facilmente trans-formados para abrigar um quarto de bebê, por exemplo.

Até mesmo os planos de expansão,

em casos de casas, dos imóveis devem ser pensados no momento da concep-ção da projeto, para que as condições mínimas já sejam pré-estabelecidas, fa-cilitando reformas e ampliações. Uma casa térrea que um dia venha a ter um segundo andar precisa ter previsão estrutural para futura ampliação para

comportar outros pisos.Enfim, a contratação de um arqui-

teto minimiza custos a curto e longo prazo, além de ser a garantia de um imóvel regularizado, construído den-tro das normas técnicas e de segurança.

Renata Marques - Arquiteta

Por que a contratação de um arquitetoé primordial para o sucesso das construções?

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Fones: (37)3214-1166 / 0800-037-2222

CONSTRUIR O FUTURO É A NOSSA HISTÓRIA

CONSTRUIR O FUTURO É A NOSSA HISTÓRIA

Já imaginou viver ou trabalhar dentro de um container? Novas tec-nologias na área de construção sur-gem com o propósito de ampliar as opções de moradia e diminuir o dé-ficit habitacional do país. Mas não pense que você irá viver dentro de uma “caixa” escura e sem ventila-ção.

Os containers customizados ge-ralmente são construídos rapida-

mente e tem o foco principal voltado para o comércio, casas e escritórios. Uma das grandes vantagens dessa proposta é a possibilidade de am-pliação, já que essas estruturas pos-suem sistemas modulares de encai-xes que auxiliam no processo.

O uso dos containers, principal-mente quando nos referimos ao uso para comércio, possui facilida-de para a criação de projetos ágeis

e decorações ao seu estilo. Além disso, as construções em con-tainers possuem: baixo custo de construção; são estruturalmente sólidas; possibilidade e facilidade de transporte; flexibilidade cons-trutiva; reutilização de containers em desuso (tornando-o uma op-ção sustentável); e curto prazo de construção.

Aplicações de lã de vidro ou lã

de rocha realizam o isolamento tér-mico e acústico do container e são colocadas entre a estrutura e placas, que podem ser cimentícias ou OSB. Nos espaços criados, é feito uma passagem para tubos de elétrica e canos hidrosanitários.

Dentre as opções de construções, podemos encontrar ainda estúdios, lanchonetes, sorveterias, casas de materiais, dentre outros.

Construções em containers