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Cnni iti receMi ei mm a nolicia Ja electroenção dos dois trabalhadores "DE PÉ, QH VICTIMÀS DA FOMEI..." A nossa edição de liontem, am- piamente niigmentiidn, esgotou-se loií" Tis primeiras -horas ilii suii circulação, E ii alma popiilar vibrou rio revolta ao ter a certeza do .que'se eoiisnminarii o iiltcutmlo da justiça di! Miissachiissctts ¦conlra asduas Tictiiiins indefesa*,' do,seu arbitriol Aliás, o espcclaculo das nossas omqçõos nopiiliircs deanle do ca- «a, foi apenas um .pallidu esboço dn scéna dramática, vibrante, que "i* eslá pnssamio ,.,» Ioda ,„lrta da temi onde liajn consciéncins. 0 quo se assistiu em Xqva ¦Tork, a grande cidade yankee, di- aem-iios os telegrammus que foi "ma coisa além das concepçõew luniianus. Tinte niilliares de creatunis a ifriinr, n uroteslnr, a clamar pnra os céus mudos a cólera hiiinnnn de seus peitos. Mulheres, debtiüiuiulo a ndlte mortuaria com as suas lagrinins; de soffriincnto e piedade, de imli- ""nação generosa e supplieiiiite, fe- "das nn dor dns próprias'entra- lüins pei,, attentndo saorilogo da lei contra a fonte maravilhosa do f»"or, matando 0 iiomem.- utnpu- tu mio n sociedade o fazendo extin- ginr nos corações o estimulo do Perdão e da esperança. Vinte milhares dn creaHiras, e entre ollas orennças, flores <|,i vi- «a ainda em botão, eram a angus- tiosa massa hiiniaii.". que se exal- "va ileaiite dos "plaeards" re- Perçussòreíi dos- últimos instantes j n"s eondemnados na Casa daí Jlorte. Madeiros f,,, pi-iiheíro. Koi oi fiinobrc bafeiior Ma via mvsleriosn i l-'1'- onde todos, trns, liavi.-in, de, passar, traiispoiiilp o outro lado dá' vida. que deixaram sem sol, ainda '.niiis negra e sombria do que a própria morte iiiysteriosa que os agiiurdava rio palibuln yankee. Depois, chegou a vez do Sacco, partido o seu pobre coração cm dois pedaços, toda a herança que deixou á esposa (le.iesperaila e nn filho innocente, o pequenino Dan- te, que, nesta sim trágica orplian- dade, percorre tão cedo d pri- meiro dos sete circulos do inferno (lesta vida... Fronte erguida, toda a imagem do mu mio na saudade dos entes queridos ¦ do .seu amor, indifferen- te ao carrasco, sentou-se para nunca mais se erguer. Por ffiii, Vnnzotti'. Ao approximar-se o derradeiro minuto, a consciência do velho A'anzetti, do fundo tenebroso ila loucura, teve ainda um clarão de lúcida revolta. 10 elle balbuciou pnra o carrasco: Morro innocente! Foram as ultimas palavras que proferiu e' ellns repercutirão na açulstica ila historia, que 6 o supremo tribunal das noções hu- munas perante a humanidade. , A' jusiiça de Massttclíüssetts restam os três cadáveres... Alguns detalhes da ex- ecução BOSTON, 23 (Havas) A' inoin, hora depois da meia noite, toda a cidade conhecia a noticia da execução . dos três condemna- dos. A essa hora ninguém dor- mia na esperança de quo no ul-. tlhíò momento fosse- dada contra- ordem ao director da prisão de ChãVlstònrie.. O movimento nas ruas cen- traes. principalmente nas mais próximas da prisão, era intenso, mas a multidão manteve-se sem- pre no mais absoluto silencio. Ao ser annunciáda' á execução do ultimo sentenciado pelos muitos | milhares de pessoas quo se api- niiuvan* nos lugares o ruas cen- traes perpassou um murmúrio, ou- ylndó-sé alguns pritos v do pro- testo, partidos principalmente de senhoras. As testemunhas da execução contam que Celestino Madeiros, apenas entrou na sala. da morte, olhou fixamente para a cadeira electrica e para ella se encanii- nhou a passos firmes e rosolu- tos. Sentou.-se sem que se lhe notasse o menor gesto de medo. Sacco parecia mais abatido, mas caminhou tambem para o logiir da execução de cabeça levantada e olhando fixamente os, assisten- tes. Pronunciou algumas pala- vras em voz baixa. Era a des- pedida de sua. família e do sins amigos. Vanzetti enfrentou com igual coragem, a morte. Ao su- bir o pequeno estrado em que es- tã, assente a cadeira, levantou a cabeça o em voz forte declarou quo morria innocente. Os últimos momentos de Vanzetti BOSTON. 23 (Havas) •— Van- zetti entrou na sala da morte com a maior calma que é possi- vel ter nessa oceasião; despediu- se dos guardas, apertando-I^-s as mãos; dirigiu-so para a cadeira electrica sem ser amparado por ninguém; assentou-se o começou a falar emquanto os guardas ajus- tavam-lhe o capacete de cobre e estabeleciam-lhe o contacto com as demais placas metallieas. Uma das ultimas palavp^s de Vanzetti, foi; "Eu me esquece- rei daquillo que me fizeram''. O adeus de Sacco á sua família BOSTON, 23 (Havas) Ao en- trar nu câmara da morte, Sacco dirigiu um adeus a sua familiu o Vanzetti falou offieinlmente aos presentes; ambos protestaram a su». Innòcericiá. Ainda havia esperança? BOSTON; 23 (Havas) A's 10 horas da noite de hontem, os jor- naes affixaram boletins annun- ciando que ainda havia uma li- geira. esperança de que os três anarchistas seriam salvos da mor- te, porque o advogado de defesa havia telephonado ao governador Kuller, pedindo-lhe- a suspensão da execução da sentença, porque tinha enviado uma petição de "habeas-corpus" njj Supremo Tri- bunal Federal. Mas meia hora depois, o governador respondia que nada mals podia fazer. A sentença teria de sei* cumprida á hora previamente determinada. Desde esse momento ficaram dissipadas todas as esperanças. O governador Fuller BOSTON, 23 (A.1 A.) O go- vernador Fuller permaneceu no seu escriptorio ate quinze minu- tos depois da meia-noite, hora em que começavam na cadeia de Charlestown as execuções de Sac- co, Vanzetti e Madeiros. Como a multidão recebeu a primeira noticia BOSTON, 23 (Havas) A multidão que se achava deante da prisão, aguardando ansiosa os acontecimentos, recebeu a noticia da execução de Madeiros, Sacco e Vanzetti, no mais profundo si- lencio, dispersando-se logo de- pois. Boston em verdadeiro es- tado de sitio BOSTON, 23 (A. A.) Hon. tem durante todo o dia e até ás primeiras horas da madrugada de hoje, Boston esteve fortemente policiada, como em verdadeiro estado de sitio, no receio de qual- quer perturbarão da ordem por motivo da execução de Sacco e Vanzetti. A, policia cffectuou diversas prisões. Pormenores interessantes BOSTON. 23 (A. A.) O as- sumpto principal do noticiário de todos os jornaes desta cidade e. y JBOSTON, 23 (A MA- ¦1-iíK) ás primeiras lioras da noite de hontem a cidade sc achava inlci- ramente mobilisada. Xiin* ca a dceisãó da iníqua justiça de Massachusctte que condemnou á morte dois homens dc trabalho pelo crime único "vox populo vox Dei"—dc pro» fossarem idéias extremis- tas. fora alvo dos mais in* dignados comnientarios. Por menos observador que ¦ fosse, ninguém poderia deixar dc constatar a co- lera que sc apossara do povo desta capital. ,Ja-'' ; «mis, talvez, pesará tanta % ' JiiaIdi»;5o sobrtv a tfabeçjf \ dos juizes que fizeram, conduzir Sacco c Van- zctti á cadeira electrica. Vivam elles embora dez eternidades. Desde cedo * Union Squarc apresentava íim aspecto impressionante- mente grandioso c amar- gurado. Naquelle local sc juncaram cerca dc vinte mil almas, vinte mil cons- ciências livres c intima- mente ardendo cm fogo, qne esperavam pela hora trágica cm que os dois martyrcs da Idéia Nova deviam desertar á força do numero dos vivos. Eram os companheiros; os amigos, os admiradores dos dois eondemnados. Aos 25 minutos correu célere, entre a 'enorme multidão r.spcctantc, a no- liei» da triplico execução. Vanzetti, Sacco cJUa-,' deiros sc haviam desgar- rado para o desconhecido.' historia dos grandes mar- tyrios. Poucos minutos após a circulação da revoltante noticia, surgiu no alto dc .um dos edificios da Union Squcrc1 uma li-bolcla §mI ?y*^S0'" ........ !••} i- i Vííjg&V y <míW æiSíicco .Vunsctti E' indcseriplivel o que então sc passou, assim que a macabra noticia foi di- vulgada. A Union Squarc foi o theatro dás mais pungen- tissimas scenas. A mollc popular ali cs- tacada ululou. E os gritos de desespero', os anathc» mas rugidores, o choro convulsivo c a meia voz das canções libertárias formavam o espectaculo mais triste c mais solcn- ne dc que ha noticia na contendo os scyiíintcs di- zeros: "MADEIltOS, SACGO E VANZETTI FORAM AS- SASSINADOS". .As multidões, então, cx- plodirani com mais velic- mcnciii cm cpilctos acres, em sarcasmos dolorosos contra os forjadores da- quellc quadro bárbaro c civilisadaincntc primitivo. Grilos humanos sc mui» tiplicaram rapidamente, torturando c affligindo ccntcnarcs gargantas humanas. Impossível sc nos torna uma doscripção que se approximc da. rea- J idade. Ninguém consegui- descrevei' com fidelida- de, nem ao menos inícr- ' prelur apagndamente, o cs- tado dc revolta c dõr cm que se achava aquella massa popuIiM- forinida- vel. Um fortíssimo grilo fc- miiiino vibrou nos ares, em dado momento, ,quc- brando o silencio relígio» ao cm que mergulhara o povo, após algum tempo dc abafado regougar indi- gnado, desde qu-indo te- ? ve conhccinicnto do inno- '*'¦*' •-- mina vel. «rime.. ir ¦"•$&¦• :;\"»*»iSS0. grito* outras vo- zes dc lamentação se jun- taram: Eram vozes dc mu- llicrcs, igiiiilnienlc. Podia- sc muito bem traduzir es- se ulular rouco c compus- sadamenlc rythmado (joiíio a vo/. dn consciência uni- versai' naquelle /instante, protestando contra as in- justiças sociaes c jurando vingança inexorável. ' Era a única (raducção que .suggcria aquello ber- ro humano ihic pouco ;a pouco 'sc foi- avolumando, até sc confundjr com os. milhares dc vozes que co- mcçavjKii a , entoar a In- - lernarional dos irabalha- dores:xyy, "Dc pé, ó victimas da fome..." naturalmente, a execução de Sac- co, Vanzetti e Madeiros, hontem realizada.- - A acerescentar ás informações completas que transmittimos esta madrugada, dando o relato do ul- timo capitulo do episódio judicia- rio que acaba de encerrar-se, en- víamos alguns pormenores .sup- plementares. As testemunhas que deviam as. sistir ã. execução deram entrada na "Câmara da MorteV. ás 23 ho. ras e 27 minutos íe hontem, ai) collocando-se. á espera dos con- demnados. Madeiros foi o pri. meiro dos três a penetrar na sala da cadeira electrica. Nicola Sacco, ao sentar-se na sala da execução deu um "Viva a Anarchia1' e, em seguida, prote- riu. em voz clara e alta, algumas palavra» de adeus á "minha mu- lher, meu filho e a todos os meus amigos". Emquanto os au- xiliares do carrasco ajustavam as correias que o prendiam & cadeira electrica, Sacco ainda accreScen- tou as duas phrãses seguintes: "Boa noite, cavalheiros... Adeus minha mãe". Vanzetti, por seu lado, penetrou na sala da morte com toda a cai- ma, cumprimentando e apertando as mãos dos guardas:, sentou-se e. somente quando os servlçae3 apertavam as correias da cadeira electrica, proferiu as primeiras palavras, que foram do teor se- guinte: "Quero dizer-lhes ainda uma coisa: sou innocente, nunca estive implicado em crime ne- nhum, embora tenha peccado muitas vezes. Agradeço sincera- mente tudo quanto os meus ami- gos fizeram por mim. Sou inno. cente de qualquer crime e líno só. mente deste. Não passo de um homem qne vai morrer sem cul. pa". Depois disso, ainda Van- zetti. como numa renuncia defi- nitiva e -num ultimo gesto de despedida acerescontou: "Tenho ainda a perdoar as pessoas que me fazem soffrer o que estou sof- frendo". Foram estas as ultimas paJavras do companheiro de Sac- co' e Madeiros. . A repercução em Paris TARIS. 23; (Havas) Os jor- naes dc hoje publiciiai edições es- peciaes sobre acxeçuçío de Sueco e Vanzetti.' Orando multidão com- posta na maioria .de operários .e empregados que vão para o tra- balho,. arrebatam avidamente os jornaes .das mãos dos vendedores o commentnm apaixonadamente o acontecimento. O "Hii-nanité"^ e o "Libertai- re" convocam n' população pura uma grande manifestação esta tarde, nos grandes boulevards e diante da embaixada dos Estados Unidos. _ O "Libertaire" traça o itinera- rio que os manifestante» devem seguir . até á Embaixada norte- americana c insere um appelo no Partido Communista ás organiza- ções operárias e ao Partido So- cialista pedindo que se impeçn a legião americana de exhibir-se'nas paradas em' Paris c que seja feito o "boy-cott" effectivo e prático ao capitalismo yankee. Prohibidc qualquer ma- nifestação PARIS, 23 (Havas) O mi- nistro do Interior, prohibiu toda c qualquer manifestação de protesto contra a execução'dc Sacco e Van- zetti e avisa que fará dispersar qualquer ajuntamento tanto naa immediações da embaixada dos Estados Unidos como nos grandeü boulevards. Manifestações em toda a Suissa GENEBRA. 23 (Havas) Em todas as cidades da Suissa houve manifestações) dc protesto contra a^ execução dc Sacco e Vanzetti. E:n. Lausanne e Basilén não so deram conflictos mas em Ztirich a policia, carregou sobre os manifes- tantes ferindo -vários a golpes do sabre. Xas manifestações dc liontem á noite nesta cidade houve um morto e vários poiiciacs feridos. A multidão composta na sua maioria de moços c •riòçite atacou as residências e casas' commer- ciaes dc norte-americanos o ape- drejou uni cinema obrigando o gerente u fazer retirar da sala de exhibições os .americanos que as- «istiam ao espectaculo.' Miiis tarde outros grupos de manifestantes atacaram uma cor- itf..*. **¦ - sm-SSkss^r. '"' "''.»!•''•• ¦**'¦ »^*-»^SKJ!-|»»»PB-m*ff -'¦¦•-'••'¦¦x-Ml-uiniataaa Thayer, o mau juiz doaria americana c despedaçaram as jnnells do palácio da Sociedade das Nações. As autoridades estão crentes de que a maioria dos ma- nifetantes são de origem estran- geira. A Guarda Cívica foi posta de promptidfio, O pezar em Buenos Aires BUENOS AIRES, 23 (America- na) Hontem ú noite, a maioria dos theatros e cinemas desta ca- pitai suspenderam o.s seus espe- çtaeulos, na previsão de qualquer incidente provocado pelo caso Sac- co-Vnuzetti. Depois de conhecida a execução dos dois operários, italianos efii Boston, centenas dc trabalhadoreu ¦percorreram a Avenida do Mayo, dando-se então algumas armaços. Os 'manifestantes lançavam, do vea cm quando, prójõctis contra im vi» trinas das casas comiiierciaes. ' Os poiiciacs que escoltavam o cortejo entraram ein acção, dissol- vendo-o e s-jrpreendendo alguns manifestantes com pedras nas mãos. Gravíssimas desordens na Allemanha BERLIM, 22 (A. A.) Devi» do â execução de Sacco e Van- zetti nos Estados Unidos, regis- taram-se hontem, em Glauchau gravíssimas desordens, tendo a policia dado repetidas cargas de espada contra os manifestantes. Foram realizadas sessenta prl- soes. Grande demonstração em Berlim BERLIM, 23 (A. A.) —- Por motivo da execução de Sacco e Vanzetti, verificou-se hontem á noite, em Halle, grande demons- tração operaria, na qual toma- ram parte cerca de sete mil tra- balhadores. , Os manifestantes cercaram o quartel general da policia local e receberam a pedradas os agen- tes policiaes. O commandante do destacamento ordenou uma car- ga de "casse-têtes" contra o po- vo, tendo sido effectuadas, nessa oceasião, perto de cem prisões. A. solidariedade de com» munistas allemães . > BERLIM, 23 (A. A.)' Às demonstrações .conimiinístas effe- ctuádns liontéin, nesta capital, em signal de protesto contra a execução de Sacco e Vanzetti, fo- ram as maiores desde o primei- ro dia do movimento mundial, em favor dos dois operários ita- llanns eondemnados pela justiç?, norte-americana. (.Continua na 7' pagina) >oooooooa ¦.V V,

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Os cadáveres dos dois trabalhadores serão peisíH-^^varias cidades, americanas

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con osBone-aroeritano não compactua

de Sacco e vaozelh!Cnni iti receMi ei mm a nolicia Ja electroenção dos dois trabalhadores

"DE PÉ, QH VICTIMÀS DA FOMEI..."

A nossa edição de liontem, am-piamente niigmentiidn, esgotou-seloií" Tis primeiras -horas ilii suiicirculação,

E ii alma popiilar vibrou riorevolta ao ter a certeza do .que'seeoiisnminarii o iiltcutmlo da justiçadi! Miissachiissctts ¦conlra asduasTictiiiins indefesa*,' do,seu arbitriol

Aliás, o espcclaculo das nossasomqçõos nopiiliircs deanle do ca-«a, foi apenas um .pallidu esboçodn scéna dramática, vibrante, que"i* eslá pnssamio ,.,» Ioda „ ,„lrtada temi onde liajn consciéncins.

0 quo se assistiu em Xqva¦Tork, a grande cidade yankee, di-aem-iios os telegrammus que foi"ma coisa além das concepçõewluniianus.

Tinte niilliares de creatunis aifriinr, n uroteslnr, a clamar pnraos céus mudos a cólera hiiinnnnde seus peitos.

Mulheres, debtiüiuiulo a ndltemortuaria com as suas lagrinins;de soffriincnto e piedade, de imli-""nação

generosa e supplieiiiite, fe-"das nn dor dns próprias'entra-lüins pei,, attentndo saorilogo dalei contra a fonte maravilhosa dof»"or, matando 0 iiomem.- utnpu-tu mio n sociedade o fazendo extin-ginr nos corações o estimulo doPerdão e da esperança.

Vinte milhares dn creaHiras, eentre ollas orennças, flores <|,i vi-«a ainda em botão, eram a angus-tiosa massa hiiniaii.". que se exal-"va ileaiite dos "plaeards" re-Perçussòreíi dos- últimos instantes jn"s eondemnados na Casa daíJlorte.

Madeiros f,,, „ pi-iiheíro. Koi oifiinobrc bafeiior Ma via mvsleriosn il-'1'- onde todos, trns, liavi.-in, de,passar, traiispoiiilp o outro lado dá'

vida. que deixaram sem sol, ainda'.niiis negra e sombria do que aprópria morte iiiysteriosa que osagiiurdava rio palibuln yankee.

Depois, chegou a vez do Sacco,partido o seu pobre coração cmdois pedaços, toda a herança quedeixou á esposa (le.iesperaila e nnfilho innocente, o pequenino Dan-te, que, nesta sim trágica orplian-dade, percorre já tão cedo d pri-meiro dos sete circulos do inferno(lesta vida...

Fronte erguida, toda a imagemdo mu mio na saudade dos entesqueridos ¦ do .seu amor, indifferen-te ao carrasco, sentou-se paranunca mais se erguer.

Por ffiii, Vnnzotti'.Ao approximar-se o derradeiro

minuto, a consciência do velhoA'anzetti, lá do fundo tenebrosoila loucura, teve ainda um clarãode lúcida revolta. 10 elle balbucioupnra o carrasco:

Morro innocente!Foram as ultimas palavras que

proferiu — e' ellns repercutirãona açulstica ila historia, que 6 osupremo tribunal das noções hu-munas perante a humanidade. ,

A' jusiiça de Massttclíüssettsrestam os três cadáveres...

Alguns detalhes da ex-ecução

BOSTON, 23 (Havas) — A'inoin, hora depois da meia noite,toda a cidade conhecia a noticiada execução . dos três condemna-dos. A essa hora ninguém dor-mia na esperança de quo no ul-.tlhíò momento fosse- dada contra-ordem ao director da prisão deChãVlstònrie. .

O movimento nas ruas cen-traes. principalmente nas maispróximas da prisão, era intenso,mas a multidão manteve-se sem-pre no mais absoluto silencio. Aoser annunciáda' á execução doultimo sentenciado pelos muitos |

milhares de pessoas quo se api-niiuvan* nos lugares o ruas cen-traes perpassou um murmúrio, ou-ylndó-sé alguns pritos v do pro-testo, partidos principalmente desenhoras.

As testemunhas da execuçãocontam que Celestino Madeiros,apenas entrou na sala. da morte,olhou fixamente para a cadeiraelectrica e para ella se encanii-nhou a passos firmes e rosolu-tos. Sentou.-se sem que se lhenotasse o menor gesto de medo.Sacco parecia mais abatido, mascaminhou tambem para o logiirda execução de cabeça levantadae olhando fixamente os, assisten-tes. Pronunciou algumas pala-vras em voz baixa. Era a des-pedida de sua. família e do sinsamigos. Vanzetti enfrentou comigual coragem, a morte. Ao su-bir o pequeno estrado em que es-tã, assente a cadeira, levantou acabeça o em voz forte declarouquo morria innocente.

Os últimos momentos deVanzetti

BOSTON. 23 (Havas) •— Van-zetti entrou na sala da mortecom a maior calma que é possi-vel ter nessa oceasião; despediu-se dos guardas, apertando-I^-s asmãos; dirigiu-so para a cadeiraelectrica sem ser amparado porninguém; assentou-se o começoua falar emquanto os guardas ajus-tavam-lhe o capacete de cobre eestabeleciam-lhe o contacto comas demais placas metallieas.

Uma das ultimas palavp^s deVanzetti, foi; "Eu me esquece-rei daquillo que me fizeram''.O adeus de Sacco á sua

famíliaBOSTON, 23 (Havas) — Ao en-

trar nu câmara da morte, Saccodirigiu um adeus a sua familiuo Vanzetti falou offieinlmente aospresentes; ambos protestaram asu». Innòcericiá.Ainda havia esperança?BOSTON; 23 (Havas) — A's 10

horas da noite de hontem, os jor-

naes affixaram boletins annun-ciando que ainda havia uma li-geira. esperança de que os trêsanarchistas seriam salvos da mor-te, porque o advogado de defesahavia telephonado ao governadorKuller, pedindo-lhe- a suspensãoda execução da sentença, porquetinha enviado uma petição de"habeas-corpus" njj Supremo Tri-bunal Federal. Mas meia horadepois, o governador respondiaque nada mals podia fazer. Asentença teria de sei* cumprida áhora previamente determinada.

Desde esse momento ficaramdissipadas todas as esperanças.

O governador FullerBOSTON, 23 (A.1 A.) — O go-

vernador Fuller permaneceu noseu escriptorio ate quinze minu-tos depois da meia-noite, hora emque começavam na cadeia deCharlestown as execuções de Sac-co, Vanzetti e Madeiros.

Como a multidão recebeua primeira noticia

BOSTON, 23 (Havas) — Amultidão que se achava deante daprisão, aguardando ansiosa osacontecimentos, recebeu a noticiada execução de Madeiros, Saccoe Vanzetti, no mais profundo si-lencio, dispersando-se logo de-pois.Boston em verdadeiro es-

tado de sitioBOSTON, 23 (A. A.) — Hon.

tem durante todo o dia e até ásprimeiras horas da madrugadade hoje, Boston esteve fortementepoliciada, como em verdadeiroestado de sitio, no receio de qual-quer perturbarão da ordem pormotivo da execução de Sacco eVanzetti.

A, policia cffectuou diversasprisões.Pormenores interessantes

BOSTON. 23 (A. A.) — O as-sumpto principal do noticiário detodos os jornaes desta cidade e.

y JBOSTON, 23 (A MA-¦1-iíK) — Já ás primeiraslioras da noite de hontema cidade sc achava inlci-ramente mobilisada. Xiin*ca a dceisãó da iníquajustiça de Massachusctteque condemnou á mortedois homens dc trabalhopelo crime único — "voxpopulo vox Dei"—dc pro»fossarem idéias extremis-tas. fora alvo dos mais in*dignados comnientarios.Por menos observador que

¦ fosse, ninguém poderiadeixar dc constatar a co-lera que sc apossara dopovo desta capital. ,Ja-''

; «mis, talvez, pesará tanta %' JiiaIdi»;5o sobrtv a tfabeçjf \dos juizes que fizeram,conduzir Sacco c Van-zctti á cadeira electrica.Vivam elles embora dezeternidades.

Desde cedo * UnionSquarc apresentava íimaspecto impressionante-mente grandioso c amar-gurado. Naquelle local scjuncaram cerca dc vintemil almas, vinte mil cons-ciências livres c intima-mente ardendo cm fogo,qne esperavam pela horatrágica cm que os doismartyrcs da Idéia Novadeviam desertar á forçado numero dos vivos.Eram os companheiros; osamigos, os admiradoresdos dois eondemnados.

• Aos 25 minutos correucélere, entre a 'enormemultidão r.spcctantc, a no-liei» da triplico execução.

Já Vanzetti, Sacco cJUa-,'deiros sc haviam desgar-rado para o desconhecido.'

historia dos grandes mar-tyrios.

Poucos minutos após acirculação da revoltantenoticia, surgiu no alto dc.um dos edificios da UnionSqucrc1 uma li-bolcla

§m Iy*^S0'"

........ !••} i- i Vííjg&V

y <míW iSíicco.Vunsctti

E' indcseriplivel o queentão sc passou, assim quea macabra noticia foi di-vulgada.

A Union Squarc foi otheatro dás mais pungen-tissimas scenas.

A mollc popular ali cs-tacada ululou. E os gritosde desespero', os anathc»mas rugidores, o choroconvulsivo c a meia vozdas canções libertáriasformavam o espectaculomais triste c mais solcn-ne dc que ha noticia na

contendo os scyiíintcs di-zeros:

"MADEIltOS, SACGO EVANZETTI FORAM AS-SASSINADOS"..As multidões, então, cx-

plodirani com mais velic-mcnciii cm cpilctos acres,em sarcasmos dolorososcontra os forjadores da-quellc quadro bárbaro ccivilisadaincntc primitivo.

Grilos humanos sc mui»tiplicaram rapidamente,torturando c affligindoccntcnarcs dç gargantas

humanas. Impossível scnos torna uma doscripçãoque se approximc da. rea-J idade. Ninguém consegui-rú descrevei' com fidelida-de, nem ao menos inícr-' prelur apagndamente, o cs-tado dc revolta c dõr cmque se achava aquellamassa popuIiM- forinida-vel.

Um fortíssimo grilo fc-miiiino vibrou nos ares,em dado momento, ,quc-brando o silencio relígio»ao cm que mergulhara opovo, após algum tempodc abafado regougar indi-gnado, desde qu-indo te-

? ve conhccinicnto do inno-'*'¦*' •-- mina vel. «rime.. ir¦"•$&¦• :;\"»*»iSS0. grito* outras vo-

zes dc lamentação se jun-taram: Eram vozes dc mu-llicrcs, igiiiilnienlc. Podia-sc muito bem traduzir es-se ulular rouco c compus-sadamenlc rythmado (joiíioa vo/. dn consciência uni-versai' naquelle /instante,protestando contra as in-justiças sociaes c jurandovingança inexorável. '

Era a única (raducçãoque .suggcria aquello ber-ro humano ihic pouco ;apouco

'sc foi- avolumando,até sc confundjr com os.milhares dc vozes que co-mcçavjKii a , entoar a In-

- lernarional dos irabalha-dores: xyy,

"Dc pé, ó victimas dafome..."

naturalmente, a execução de Sac-co, Vanzetti e Madeiros, hontemrealizada. - -

A acerescentar ás informaçõescompletas que transmittimos estamadrugada, dando o relato do ul-timo capitulo do episódio judicia-rio que acaba de encerrar-se, en-víamos alguns pormenores .sup-plementares.

As testemunhas que deviam as.sistir ã. execução deram entradana "Câmara da MorteV. ás 23 ho.ras e 27 minutos íe hontem, ai)collocando-se. á espera dos con-demnados. Madeiros foi o pri.meiro dos três a penetrar na salada cadeira electrica.

Nicola Sacco, ao sentar-se nasala da execução deu um "Viva aAnarchia1' e, em seguida, prote-riu. em voz clara e alta, algumaspalavra» de adeus á "minha mu-lher, meu filho e a todos os

meus amigos". Emquanto os au-xiliares do carrasco ajustavam ascorreias que o prendiam & cadeiraelectrica, Sacco ainda accreScen-tou as duas phrãses seguintes:"Boa noite, cavalheiros... Adeusminha mãe".

Vanzetti, por seu lado, penetrouna sala da morte com toda a cai-ma, cumprimentando e apertandoas mãos dos guardas:, sentou-see. somente quando os servlçae3apertavam as correias da cadeiraelectrica, proferiu as primeiraspalavras, que foram do teor se-guinte: "Quero dizer-lhes aindauma coisa: sou innocente, nuncaestive implicado em crime ne-nhum, embora tenha peccadomuitas vezes. Agradeço sincera-mente tudo quanto os meus ami-gos fizeram por mim. Sou inno.cente de qualquer crime e líno só.mente deste. Não passo de umhomem qne vai morrer sem cul.pa". Depois disso, ainda Van-zetti. como numa renuncia defi-nitiva e -num ultimo gesto dedespedida acerescontou: "Tenhoainda a perdoar as pessoas queme fazem soffrer o que estou sof-frendo". Foram estas as ultimas

paJavras do companheiro de Sac-co' e Madeiros. .

A repercução em ParisTARIS. 23; (Havas) — Os jor-

naes dc hoje publiciiai edições es-peciaes sobre acxeçuçío de Suecoe Vanzetti.' Orando multidão com-posta na maioria .de operários .eempregados que vão para o tra-balho,. arrebatam avidamente osjornaes .das mãos dos vendedores ocommentnm apaixonadamente oacontecimento.

• O "Hii-nanité"^ e o "Libertai-re" convocam n' população purauma grande manifestação estatarde, nos grandes boulevards ediante da embaixada dos EstadosUnidos.

_ O "Libertaire" traça o itinera-rio que os manifestante» devemseguir . até á Embaixada norte-americana c insere um appelo noPartido Communista ás organiza-ções operárias e ao Partido So-cialista pedindo que se impeçn alegião americana de exhibir-se'nasparadas em' Paris c que seja feitoo "boy-cott" effectivo e práticoao capitalismo yankee.Prohibidc qualquer ma-

nifestaçãoPARIS, 23 (Havas) — O mi-

nistro do Interior, prohibiu toda cqualquer manifestação de protestocontra a execução'dc Sacco e Van-zetti e avisa que fará dispersarqualquer ajuntamento tanto naaimmediações da embaixada dosEstados Unidos como nos grandeüboulevards.

Manifestações em toda aSuissa

GENEBRA. 23 (Havas) — Emtodas as cidades da Suissa houvemanifestações) dc protesto contraa^ execução dc Sacco e Vanzetti.E:n. Lausanne e Basilén não soderam conflictos mas em Ztirich apolicia, carregou sobre os manifes-tantes ferindo -vários a golpes dosabre.

Xas manifestações dc liontem á

noite nesta cidade houve um mortoe vários poiiciacs feridos.

A multidão composta na suamaioria de moços c •riòçite atacouas residências e casas' commer-ciaes dc norte-americanos o ape-drejou uni cinema obrigando ogerente u fazer retirar da sala deexhibições os .americanos que as-«istiam ao espectaculo.'

Miiis tarde outros grupos demanifestantes atacaram uma cor-

itf..*. **¦ -

sm-SSkss^r. '"' "''.»!•''•• ¦**'¦ »^*-»^SKJ!-|»»»PB-m*ff

-'¦¦•-'••'¦¦x-Ml-uiniataaa

Thayer, o mau juiz

doaria americana c despedaçaramas jnnells do palácio da Sociedadedas Nações. As autoridades estãocrentes de que a maioria dos ma-nifetantes são de origem estran-geira. A Guarda Cívica foi postade promptidfio,

O pezar em Buenos AiresBUENOS AIRES, 23 (America-

na) — Hontem ú noite, a maioriados theatros e cinemas desta ca-pitai suspenderam o.s seus espe-çtaeulos, na previsão de qualquerincidente provocado pelo caso Sac-co-Vnuzetti.

Depois de conhecida a execuçãodos dois operários, italianos efiiBoston, centenas dc trabalhadoreu¦percorreram a Avenida do Mayo,dando-se então algumas armaços.Os 'manifestantes lançavam, do veacm quando, prójõctis contra im vi»trinas das casas comiiierciaes.

' Os poiiciacs que escoltavam ocortejo entraram ein acção, dissol-vendo-o e s-jrpreendendo algunsmanifestantes com pedras nasmãos.

Gravíssimas desordensna Allemanha

BERLIM, 22 (A. A.) — Devi»do â execução de Sacco e Van-zetti nos Estados Unidos, regis-taram-se hontem, em Glauchaugravíssimas desordens, tendo apolicia dado repetidas cargas deespada contra os manifestantes.

Foram realizadas sessenta prl-soes.

Grande demonstração emBerlim

BERLIM, 23 (A. A.) —- Pormotivo da execução de Sacco eVanzetti, verificou-se hontem ánoite, em Halle, grande demons-tração operaria, na qual toma-ram parte cerca de sete mil tra-balhadores.

, Os manifestantes cercaram oquartel general da policia locale receberam a pedradas os agen-tes policiaes. O commandante dodestacamento ordenou uma car-ga de "casse-têtes" contra o po-vo, tendo sido effectuadas, nessaoceasião, perto de cem prisões.A. solidariedade de com»

munistas allemães . >BERLIM, 23 (A. A.)' — Às

demonstrações .conimiinístas effe-ctuádns liontéin, nesta capital,em signal de protesto contra aexecução de Sacco e Vanzetti, fo-ram as maiores desde o primei-ro dia do movimento mundial,em favor dos dois operários ita-llanns eondemnados pela justiç?,norte-americana.

(.Continua na 7' pagina)>oooooooa

¦.V V,¦

Page 2: imeliríido con os vaozelh!memoria.bn.br/pdf/116408/per116408_1927_00519.pdf · "¦**{¦:y y \ ¦

A MANHA -.Quarla-fcirn, 2í do Agosto dc 1927

•' .¦¦¦¦/.

"A Manhã ". lüUrector — MARIO RODRIGUES,

(Hfectnr.«nh»iltu<o —. OsórioBófhn.

Ilcdnctor chefe — Milton Ho-Hrlfiita.

Secretario — Dnnton Jobln.Gerente —Mario Itodrlguea PI-.

lho.

AssIgr.Bíoras!PARA O BRASH.I

Anno ¦ ii ii* in ;i • • [•) ui • 3S-PW»Sente«tre . .' . . . . ¦',¦ , 301000

PARA O ESTRANGEIRO tAnão . ., m m . -M , . » ,.. 00W0OSemestre m _, n w <- „ . . 3SVM0

Tola a correspondência com-tnerelal dever* aer dirigida â ge-renela.

AdmlalKtracle, redaetBo e offi.•lima, roa IS de Maio, 41.

• Telrphonea — Director, Côn-trai S5M — Gerente, 6596 — Se-«retarlo, 5596 e Official.

Endereço telegraphico Amanha.

\ Aos nossos annunciantèst O nosso união cobrador 6 o Sr.VS. T. do Carvalho, quo tem pro-l «uração para este fim. Outroslm,

•ó serão validos os recibos pas-,<• eados no talão "Formala n. 9".

EDIÇÃO DE HOJE:

8 PAGINASCapital e Nlctheroy, 100 rs.

INTERIOR 200 RÉIStyi i ii i i iiiiii in il

I ContratosseE* de valor sensacional!Experimente hoje mesmo

í •«¦tM».r-aii|ii««*^**»^.ta*»»-»*»*»-t»'>"«'*»'t'-*t-'-*»»''*

I preciso morrer¦¦¦

O dcsapparccimento do homematíncero o honesto que se chamouÇapistrano de Abreu veiu provar,'ainda uma vez, que vivemos em

j.pleno pais; da liypocriaia.Morto o grande historiador,

abriram-so as folhas em neçro-fogips compungidos e as car-jideiraa do papel impresso ver-teram, de luto carregado, innu-

r&ras lagrimas dc tinta. Sue-

deram-se as orações fúnebrese pomposos véos de crepo tom-baram por sobre a memória dodefunto,

Emtanto, durante a sua vidaioda, esso escriptor, tão vasta-mente louvado depois do cada-ver, outra coisa não foz sinãoaervlr dc alvo ao tiroteio de pi-«uinhas dos plumitivos eom le-trás.

Para as comadres linguarudasdas portas de livraria, a pala-?ra Çapistrano era apenas umlynonimo de seboeo. de maltra-trilho, do inimigo irreconciliavel4u banheiro. a

O epitaphio — espirituoso mas•íêrozmonte offenslvo —- do im-placavel Emílio de Menezes cor-rçja»-de -oca em boca e attribulam-ttj- ao polyRrapho cearense ane-ricota» cruáeliBíimas.

Segundo os lornaes ínlados da'irepaçüo ambulante, Capistra-

*o, ao adquirir um terno novo,. ordenava ao cozinheiro que o¦ uzasse aígumd3 semanais, paraatnnnsar ç> blolio. Do uma feita,«landando o casaco á tlnturaria,

dolla recebeu apenas os botSee,jíorquo o tecido, do tão poido e

Sijo, se desfizera no tacho do

nturelro. Tanta era a «ua ns>-glisencla em matéria do indu-'montaria quo amarrava aa cal-çaa com uma gravata de seda,

\ do custo de cincoenta mil réis,£ liresente de um amigo rico.

Tudo isaa pretendia cercar de\ wna espessa crosta de. ridículo otànfc-re Çapistrano de Abreu, co-.Vço se urp historiographo, um' «fthnographo, um .philologo, umi pjliro intellectual tivesse obriga-, <feo dfi ser mestre de elegâncias,' 3. semelhança do mulatelho lan-

I íjuido e rebolante que, oriundo[ ah uma cubata de Pernambuco,¦<M. lições de béas maneiras aos

i feitores de certa revista mun-'éana./ Visava-se, assim, annullar pelo(grotesco o maior dos conhecedo-/«fes da noSsa historia, aquelle,ekiB não obstante sô levar a cabo•Çabalhos episódico», íragmen-^tarios, dominava como ninguém'.«

passado da nossa terra c da;.noesa gente, penetrando-o com'tana aguda~visâo de ton junto,'•conduzindo sempre pela mais iu-H*-.*fela phllosophia histórica.

Porgue, alõm de senhorear uma'/cultura geral, uma erudição'iálvez única no Brasil, Canis-

.'.rano foi aqui o maior espêpia-tfista em estudos allemães, elleauo traduziu as cartas de Max•Nbrdau para a "Gazeta de No-Vicias" o foi uma das nossas•.primeiras autoridades em lin-víuas indígenas^ passando mezes<) mezes a coordenar abnegada-T.nente, elementos esparsos deitíalcctos do trlbus preste a des-apparecer.

Celebre <5 a sua resposta a'tjn collega que o censurava por«aber tanto e escrever tão pou-fio: "mas, em compensação, haimulta g"Bnto por ahi, que não«abo nada e escreve muito! ".

Esse ieetudioso discreto, sinãotímido, capaz, todavia, de re-digir gratuitamente longas mo-nographias que terceiros assi-jmavam com penna de pavão,-íoi mesmo dado como o modelole Aluizio Azevedo para a figuracentral do "Coruja".

Modesto, simples, não pesou na•Tida dc ninguém, não opprimiuHinguem, apezar da triste idêâlue fazia do rebanho de lobos•juphcmisticamente ohrismado de

/^iBilcro humano, e apezar de/fóneroso misanthropo — haverrespondido ao confrade quepretendia mettel-o no Institu-/o Histórico, ao Indo do ex-lam->5-sellos Max Fleuies: "Nflo,rnexi caro! A única associação*> que faço parte é a humani-dade. o iefjo mesmo porque não/ne consultaram antes de entrariiella...".

Avessb á luz electrica, lia á2uz das clássicas velas Clichy,¦}«lutando em usar oculoa, maogrado a myopia extrema que oforçava a ler amarrotando o na-^iz na pagina. Proclamava o au--tomovel unia injuria a igual-¦jlade democrática e viveu eom-

?'e a um canto, a sorver en-

e copos do cerveja authonti-<-a, a ceireja cerebral dos 11-•n-os allemães, os seus predile-Atos.

Resistindo fl. nobre amizade do¦riquisimo Paulo Prado o de ou-<ros admiradores, attraidoç pela-sabedoria e pelas excentricidades?o velho Capislrano, conservou-)e longe das vaidades do luxo;lvilisado.

E, dada a sua aversão _ ás co .

-

processo contra Mííí Att*m\ -BW-fl 4_fiíl í3 áV9^ 4l<iti /Tía •tí*'*

Bpande 8 generosa umn!Um bello exemplo pacifista dosfi acadêmicos de direito de —— — — Buenos-Âires — — —

A mocidade argentina daFaculdade de Direito dc Bue-nos Aires acaba de empolgaros povos irmãos da AmericaLatina o. quiçá., a Humani-dade inteira, dando uma es-plendida .lição de fraternida-dc e um magnífico exemplo dcfé.

Kw major do exercito ar-gentimo, um desses caixçirosdos cynticos negociantes damorte cm, grande escala, seespraiava, dos salões daquel-le Instituto, ri. guisa dc con-lorottcia, nm conceitos apo-logeticos A arte macabra do .extermi/nio, quando, - d certaaltura da "arenga", os mo-ços estudantes, não mais po-dendo suiiportar a Ignomínia-sa, propaganda, sç levantamcm, signal dc protesto, evaiam, o palradpr em, signaláe dçspresó pela sua- odiosa '¦c negreganda altitude.

Grande <* generosa moçl-dade.

Dcscancemos, nós, os po-vos deste continente.

Podem, os sâcrlpdntas 4Wf)armainenlismo, esses falsos epharisalcos pregadores áe"sentimentos patrióticos", ln-censadores ãe -ditaduras dMussollni; pôdem, esses res-tolhos humanos concertarplanos merliferos contra nós,mediante promessa dc "'mo-dicas commissões", — porquenós, os poi>o.i conscientes, os-taremos alérla. para repcllll-os convenientemente.

Mister sc faz uma contra-campanha enérgica e áccíái-da contra esses tartufos ne-gocistas que quereni enrique-cer à custa da desgraça dasnações.

A mocidade argentina aca-ba de dar o grande signal.

Sipamol-a- no exemplo, ex-trahindo da lição o seu todofecundo.

mêtmW'- ^HSMI KX^JÍ I

WWW--^?_H kS

#¦.¦¦.¦¦.'•.'/'•.«¦ I^BÍ:-.V*:'**--','*^H

>-5 SSS 5O Sr. Marcello Alvear,presidente da Repabli-

ca Argentina

Reprimamos com toda anossa força, a propagandado crime a- que nos qtu-remeompcllir alguns safadissimos' onzenarios, espalhando seusagentes, para isso, por toda-aparte.

¦ Elles, os propagandistas damorte, falam cm nome da"pátria".

A "pátria" a que alluãcmesses trapos moraes de gen-te, c a unificação dc meia du-Ria do industriaes, dc infa-mcrrlmos negocistas de ou-tros continentes, mancommu-nada com outra mela dúziade politicoldes sem vergonha,da estofa, por exemplo, des-sas que ahi estão, entre nôs,a forjar "leis seeleradas",que neCessitá; para a prospe-ridade dos seus arsenaes, defomentar, áe tempos em tem-

pos, a intriga entrç povos .amigos.

De algum tempo a estaparte, Brasil e Argentinatêem sido os alvos preferidospor essa quadrilha.

Infetlemcnte, entre os «fllo»morados humanos, não fal-tam nunca indivíduos despi-dos de todos os altribtttosmoraes, admiravelmentc emcondições de servirem de cs-polctas ç "camclots" ao jogoignóbil desses semeadores docadáveres...

Mas d audácia Inconscientedesses miseráveis assalaria-dos, bppqnhàm-òs a nossa,acção consciente, o nossocombato sincero, a nossa in-irepidez serena-,

Não podemos permiltir, áeinodo algum, que. esses pati-fes subornadas, se enca-rapi-tem nas tribunas publicas efomentem a cizânia entre asgentes unidas por amizadetradicional.

Esse major do exercito ar-gcnlvno ç, que nos referimos,além de fartamente vaiado,foi corrido do recinto angus-to da Faculdade dç. Direito ¦ ¦ffd Granáe capital platina,não sõ sob grilos de pro- Ítesto, como também, sob a in-timação objeotiva dc pão,pão authcntico, fnsophts.ua*bilisslmo pão.

Não ha melhor antídotopara o veneno desses abje-cios reptis humanos.

Appliquemos nos precont-sadores irriauietos dos ulti-mes modelos dç canhões, demetralhadoras, dc fu-zis, degazes asphi/xtantes, cm stMtt-ma d-c todos esses ins-trumentos imprescindíveis d"toilette" macabra dos exer-citos, apenas isto: pão, pãodo legitime, pão a valer !...

1*9.

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| 8 DE SETEMBRO 1

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POR RliOfflOO H

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rôas <Jo papelão da gloria bara-ta. raramente seu nomo era re-cõfdado, com os louvores oue me-recla, pelos distribuidores do ia-ma official.

Emtanto, morto agora o ;emu-lo de Southey e VarnliaRen, tudosilo encomios à, sua obra, enco-mios aravos, com ad.iectivos pon-derosof», n ninguém tem coragemdo aüi:¦'.'¦:¦" o á, vida aneedoti-ca c r"-'. msca. Alongam-se asau?tern.s resenhas bio-biogra-pliicas e nem um detalhe humo-ristico.

Para o corpo de uma creaturatão refractaria ás pompas domundo, arma-se um sumptuosocatafalco verbal.

Ninguom lhe recorda mais abarba negligente, a gravata ana-chronica, o collete coriac.eo, áscalças estreitas a escorregarem-lhe ventre abaixo...

Como se isto redundasss emdesprestigio de quem achava to-do o tempo escasso para con-sagral-o â'.*s pesqulzas do erudi-to, ás viagens retrospectivas pe-ias aldeias do Anchieta ou pelosreduetos dos senhores dc ejige-nho do Norte; como se Plancho,)_^rüet e outros autores, do nal-zes bem mais sociaveis o poli-dos nue o nonsn, não houvessemsido igualmente descuiiiosos dnsobras-primas dou alfaiates, pré,*ferindo cs Infoiios malcheirososaos perfumes dc Houblgant eBichara...

Ah! delicioso \r.\\7. da hypo-crisla. onde vjvns os homens são,a existência inteira, estràçalliá:dos nela cninçallin. dos míildl-zentes, o os dcCmitos são som-pre gênios, santos e herôes! De-liciosissinio Brasil, em quo sôé permittido brincar com defun-tos quando estes sejam defuntosha mais de cincoenta annos!.,.

AGRH»ri.VO GUIÉCÒ

NO CONSELHO MUNICIPAL

0 recuo do Sr. HeorípLiiden

Palavras i Sr. Penido s II n 1 íl fl H fiNão se votou hóatcm nenhum

projecto da Ordem do dia do Con-selho Municipal.

O Sr. Henrique J.agikn não:compareceu para reassuinir o seuposto na presidência qne elle dis-se ter resolvido abandonar...

Dissemos hontem que o Sr.Lagden deliberara voltar atras,afim de não crear uma crise, pois,elementos prestigiosos o haviamprocurado afim do dctnovel-o daintenção.

Quem nos explicou o caso as-sim?

Foi o próprio Sr. HenriqueLagden.

Encontramol-o na Avenida eindagámos dos motivos que o le-varam a dizer que ia renunciar o,depois, a desdizer...

O .Sr. Lngden então nos oscla-receu do seguinte modo: estnvadisposto á renuncia, o que fariano regressar de Montevidéu, mas',depois, procurado pelo senadorIrineu, este lhe teria dito qne asua attitude ocensionaria gravecrise no grupo adverso ao senadorFrontin, pois o Sr. Jcronymo l'e-r.ido, que queria a presidênciapara si ou talvez para o Sr. JoãoCInpii, chefiaria uni movimentoque seria a derrota de Seabra, na-turalmcntc indicado pelo senadorIrineu...

Assim, para evitar um golpedecisivo do Sr. Jcronymo Penidona facção Irineu, elle, HenriqueTavares Lagden foi collocado nacontingência dc redro I no 9 dcabril: "Si é pnra bem de todos..."

E ficou.FALA O SR. JERONYMO

PENIDOProcurámos ouvir hontem o Sr.

.lerony.mo Penido a propósito dorecuo do Sr. Henrique Lagden.

CT Sr. Penido falou assim am-piamente á A MANHA.

— Nfio sei si alguém procurouo Sr. Lagden parn dcmovel-o flointento, entretanto devo dizer queo procurei e disse, que me pareciaiiiopporUina a sua decisão. As ra-Kõcs que elle me deu para sc de-eidir pela renuncia, eu não reve-lafei. Quero, poríni, acceiitunrque, não só não seria capaz, decombater a candidatura do Sr.Seabra á presidência, como tam-bem não pretendia a cadeira pre-s.oVncia!. Minhas altitudes sãodefinidas. Veja, por exemplo, amiiilia condtiçta no caso da vagatio Io districto. Declarei a A MA-NHA que o meu candidato seria oSr. Eugênio Bethencourt e mante.nho, irretluetivelmente, a cândida-tura desse meu amigo. Quanto ápresidência do Conselho, o Sr.Lagden ia doixal-a, agora já nâo

o fará, mas, tanto aquella nttifn-de como n esta. fui inteiramentealheio, 'só intervindo como Cbuci-lindor.

A verdade, em tudo isso, c queo Sr. Lagden fez uni arregauho,viu que não i-iria reeleito, se che-gasse a renunciar, e preferiu fi-car Jiaquelltt poltrona sednetora,ao lado dos- Srs. Mario Antunese Costa Pinto...

A' Ordem ilo dia, com os seusprojectos, os automóveis, o se-gnro do Conselho, a bajulação aopoder, tudo isso 6 impossível lon-ge da cadeira presidencial.

Não houve medo nenhum, porparte de Irineu.

A renuncia do Sr. Lagden nãoabalaria o político que o povo ca-rioca reconduziu ao Senado Fe-dei-a].

O Sr. Lngden voltou atraz por-que a presidência do Conselho teiíiscducçõos....

Dr. Castro AraújoCirurgião, Director do H. Evan-

gelico. Teleplione, Villa 22S1

Os ministros que despacha-ram com o chefe da Nação

Despacharam, hontem, com oSr. presidente da Republica, osministros do Exterior o da Agri-cultura.

HOJE

50: OOSOGOPor 12$000

11 etn lotot, felxei e «chmpot preço, ir.odlcoi e adomicilio Tclcphnnei Si*-948 c B. M. ÍJ39,

Raul Gomes de MattosOlavo Canavarro Pereira

ADVOGADOS

Ilosnrio, 10., sol>.-,<..Tel. Norte S5C-1

11 9909 Seabraha penca de candidatos

APstra ao Conselho Mnnltlpí.1

A' vaffa de Seabra «urgirão,iilóm de outros estes candidatou:Monsenhor Paulino Pètra daFontoura Santos, ohefo politicodu Gávea; Jorge Santos, jorna-lista; Macedo Soares, jornalista,e Edgard Teixeira, funecionariodos Télegraphog.

Esses candidatos contam, to-dos, com elementos" da faesãoIrineu.

O mnls forte 6 o monsenhorPetra, sendo pensamento daRfenjas políticas a rohalilütaç-iodo Conselho, collocando naquollarecinto, AU lado ile Saalinl uMaurício, um antigo sacerdoteda capital.

A.'ím dos candidatos allndldos,elementos independentes lembra-rão o nomo do éx-dopútadò J.eo-poldlno dc Oliveira, n5o so co-nhecondo qunl será o candidatoda facção do Sr. Frontin, quavem ahi. \

O Sr. Jeronymo Penido, c.oinOse sabe, nSo abrirá ipüo do soucandidnto Eugênio Bottoncourt,haja o quo houver.

HONTEM NA CÂMARA

Mais uma vez a Justiçafaz justiça

¦«W

A decisão dos desembargadores Cesàrio Alvim,Vicente Piragibe e Moraes Sarmento

A lei do inquilinato!—Pro^testo contra uma infâmiade falsos operários — A

casa de MariliaFalou em primeiro logur no ex-

pediente o Sr. Nogueira Penido,pnra protestar contra o indiffe-rentisino da Câmara cm face doperigo qne cresce sobre o povocom a não prorogacão da lei doinquilinato.

O Sr. Augusto de Lima. a se*guir, protestou contra a destrui*-ção da easa de Marilia, a históricaiiifipiradora de Dirceu, para aadaptação do local onde ella seencontra, cm Oiiro Preto, a úmcampo de instrucção militar. B'uin acto de barbaria incrível e oorador não poderia deixal-o con-summar-sc.

Foi, por ultimo, á tribuna, oSr. Azevedo L{ma. O represen-tante carioca oecupou os dez mi-mitos que restavam no expedien-te, protestando contra os tele-grammas de duas sociedades ope-rnrins liypotlieticas que sé congra-tu.am com a Câmara-pela appto-vação da scelerada. Conforme nosdeclarara anteriormente e con-forme registamos na nossa cdlçilppassada) • o orndorv.protestou *emnome do proletariado^ „si)n.podfndóattribuir os despachos falaos amanejos políticos do Sr. Annibalde Toledo.APPROVADOS EM SEGUNDO

TURNO OS ORÇAMENTOS DÓINTERIOR E VIAÇÃO

Na ordem do dia acabou-se devotar, rejeitando-1»!' as emendasdesaconselhadas pelo parecer dacommiesão de Finanças, o orca-mento do Interior, cm 2o turno.Apenas uma dessas emendas pás-sou. B isto mesmo porque o Sr.Jorge de Moraes, appellando parao relator, obteve que esto modl-ficasse o seu parecer. E' a refe-rente á subvenção para o Hospitalde N. S. da Saúde. <i

Yoton*se. também, a seguir, em2X discussão, o orçamento do 5Ii-nislerio da A'inção. Foi rápida acerimoniu. Só uma ven engasgoueom Ires encaminhamentos dosSrs. Ayres da Silva, Bergamini e(io Sr. Tavares Cavalcanti.VOTADA TODA A ORDEM DO

DIAAs restantes matérias em vota-

ção na ordem do'dia foram todasapprovadas.

Eram os seguintes projectos:N. 300, de 1027, do Senado,

mandando effectivar no posto de2o tenente o medico" encarregadodo gabinete de moléstias dc olhose o encarregado de biologia clini-ca do Serviço de Saúde: com pa-recer favorável dn Commissão deMarinha o Guerra e com emendada de Finanças (21 discussão): n.180, de 1027, autorizando a abrir,pelo Ministério da Fazenda, o cre.dito especial de 33:061$323, parapagar a Carlos Pioli. cm virtudede sentença judiciaria (.'{¦ discus-são): n. 240 A, de 1020, nutori-zando a auxiliar com 500:000$ aopardVçular, 'companhia, etc, queconstruir uma estrada carroçavelque vá da cidade da Barra do RioGrande, Bahia, ao porto.Nacional.Gojaz (3* discussão); n. 220 B.de 1927, creando a "Casa RuyBarbosa"; com parecer da Com-missão de Finanças, favorável &emenda n. I c com sub-e.menda iíde n. Ií (3« discussão); n. 321A, de 1027, do

"Senado, dispondo

sobre a aposentadoria dos directo-res de si-eções dc Secretarias deEstado, etc, que contarem maisdc 35 annos dc serviço; com pn-recer da Commissão de Finançasfavorável á emenda (2« discussão):n. 302. de 1927, do Senado, man-dando contar aos militares doExercito. Armada, e Corpo deBombeiros o tempo do rerviçoprestado na qualidade dc funecio-narios públicos civis; com parece-res ¦ da.v Commissões de Marinhac Guerra mandando destacar asemendas e da dc Tfnanças concor-dando com o dc Marinha e Guerra(3? discussão); n. 2S3 A, de 1927,autorizando o governo a abrir ocredito de 200:000,?, para adqui-rir, pelo Ministério da Guerra, oprédio onde residiu o conde deTorto Alegre; com parecer favo-rnvel da Commissão de Finanças(i* discussão): n. 11 A. de 1927,permittindo renovação de examesa aluninos do ensino superior;tendo parecer da Commissão deInstrucção com emenda stibstitu-tiva ao artigo 1" (2" discussão);n. 273 A, de 1927. autorizando aabrir pelo Ministério dn Viação, ocredito especial de 5:200S, parapiigar a Mnnoel Pereira de Souza,escripturario da Inspectoria dePortos, Rios e Caímos (3* diseus-são): requerimento n. 24, dp 1027.do Sr. Simões.' Lopes o outros pe-(lindo a publicação nos "Annaes.,dc Iraballios dos Srs. ministro Ta-vares de I(yrn, general llhti Mn-reira e Dr. Souza Doca' (diseus-são unicaY; requerimento n. 25,do Sr. Fidelis lteis, pedindo atránscripíâb uos "Annaes", da

Pela terceira vez foi hontemannüllado o procésso-crimeinstaurado pelo MmiaterioPublico, por solicitação do pro-motor Dr. ífiescano Spinóla,conlra o nosso director Dr.Mario Rodrigues, por imagina-rias injurias eni publicaçõesfeitas peljA MANHÃ, verbcrai.-do a actuaoSo daquclle promo-tor no processo que, por ten-taliva do homicídio, fora in-tentado contra Sylvio Pessoa.

O Dr. Mario Rodrigues foidenunciado pelo MinistérioPublico em 2 de fevereiro do1926, .pólos delidos, previstosnos arts. 313 c 317, letras bo c do Código Penal, respecti-vãmente combinados com os¦ns. 2 o 3 do art. Io do decreton. 4.743, de 31 do outubro do1923.

Processado pelos deiictos deealumnias e injurias impres-sas, assacadas conlra funecio-nario publico, defendeu-se,demonstrando exhuberante-¦mente sor nullo o processo, porinobservância de".formalidadessubstanciaes e $0 haver cri-me a punir.

O Ministério Publico, con-fessando ser inepta a denunciaofferecida!contra o quercllado,requereu qu-e fosse ella rectifi-cada, intimando-se novamenteo quercllado para se defender,o que foi deferido.

O querallado voltou a apre-senta,r defesa, protestandocontea a denegação da certidãoroquerida e o Ministério Pu-blico arrazoou, o mesmo fa-

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Mario Rodrigues

zendo o qucrellado, proferindoo Dr. juiz à sua sentença cma qual condeinnou o querei-lado ú pena dc dons annos deprisão o ao pagamento damulta dc 10:000$, gráo ma-ximo dos arts. 315 e 317, lo-trás b e c do 'Godigo Penal,respectivamente combinado,com os ;ns. 2 e 3 do art. 1°do dec. 4.743 do 1923.

Desta decisão foi interpostoo recurso do appeíla.çao' que,tomado por .termo o arrazoadopelo querellado e pelo Minis-terio Publico, foi julgado peloaccordão da antiga 3a Câmarada Corte de Appellação, queresolveu prover a appellaçãopara julgar inexistente o crimedc calumnia e, Hecolnhecido

haver o delicto de injuriai;punir o querellado com a penadò prisão no gráo maxinio —9 mezes —c a multa 110 grãominimo — dois contos itó';,ióis.. !

O querellado impetrou ao'Egrégio Supremo Tribunal iFederal ordem de "hnboas* icorpu-s", allegando ser nullo o '

processo por donegaçíio rie do., jfesa assegurada na lei, isto é,liaver sido negada a cerlklfio !roquorida. j

Por esto fundamento, o Su-'premo Tribunal l^cdcral an-nullou'toclo o processo do 1178em diante.

Esto julgado foi proferidaom 17 de fevereiro de 1926.

Em 28 do abril de 1926, oDr. Toscuino Spinola julgaii-do-stí injuriado pessoalmente,como cidadão, com os termosdo uma publicação feita a'AMANHA, om data posterior ásque deram causa ao processoannüllado pelo Supremo Tri-bunal Federal, apresentouqueixa contra o Dr. Mario lio*.driguòs, por çrimo de injuriasno juizo da 2* Vara Criminale, processada a querella, oM. M. Dr. juiz condenvnou oquerellado por incurso no ar-ligo 317, letras a e b do Co-digo Penal, combinado com oart. 1°, § 3', do citado Código,no gráo máximo a seis mezesde prisão e multa de 0:000$,o que foi confirmado por a«-cordão da 4* €amara da Corte.

(Continua na 7* pagina)f+..t——.¦.»—.••**—.<»•*> m-

I maior problema brasileiroAs leis de emeríentia são meros pailíaios

, ? .

O qué é preciso urgente, é construir casaspara a população pobre

jwrwrr-ir

Dividir e movimentar os latifúndiosPartindo da conclusão, de ar-

tigo anterior — o Alo de' Janeirotem necessidade de construir100.000 caaos, com 400.000 vâoa,onde possam morar os ijue lio.ieestão praticamente desabrigados,temos que ver como se pôde rea-lizar e«ta evidente necessidade«toeial da metrópole ,brasileira.

A solusü» convtri Igualmentea todas as cidades brasileirasonde se manifestar densidade dèpopulação que exija remédio so-ciai.

Antes, porém, devo documen-tar bem que o jirot|lema da casaprecede, pela. sua importância, aoda instrucção, quo muito justa-monte prcoccujía. aos eminente*directores da Assoclaçüo 'Brasi-leira de Educação. Precede pelaclrcumstaucla de <juo è coidiçãoda educação. Pr*oedo, porque,sem habitação utH, não 6 poesi-vel a educcu'ito.

Km trabalho exhaustlvo destaquestão, quo dorme na placidezinconsciente das commissões daCâmara dos Deputados, docu-mentei este aeserto. Dizia, en-tão, o deputado pelo Districto —cumprindo o seu devòr de estu-dar as questõçs interessantes áoDistricto Federal: ra.iíliPlli. n.educação, a fôrma mental, nãosõ a, familiar, como a escolar ecívica dos infantes, que lhes vaepresidir d vida inteira, dependemuito intimamente da habitaçãocm que sc desenvolve o infância.Citava a eiiquête de J. W. Pc-ck, que conclue: "A educaçãoescolar não pode ser conixnicn-temente ministrada ao infanteque não ó bem, nutrido e "nãotem casa, habitação útil, mi.nlma".

Um dos médicos que fiscaliza-vam este reporl, dizia: "Entreo.i meninos (enfànts pquvrès),que examinei, muitos estavamem uma espécie dc somwlenciae não reagiam senão por forçade uma excitação muito especial.Pareciam cm estado dc torpor.Creio que estes meninos (ncglc-cteá) soffriam- de Inanição dosyslhema nervoso. Falta dc nu-Irição c deficiência na morada.Acs "neglccted", em geral, o en-sino resulta inútil ou quasi."

f/u reporte of the. EdimbourgSchool Board).

A enquete francesa diz:"En sommé, il y a des milliersde faniilles, qui n'oiit qu.'uneseule chambre pour tout loge-mcfit, Ain-çí une seule chambrepour dormir, pour manger, pourrépos9i-, nour travailler, unechambre o.ommune pour 1'hòm-me ivre, avec les onfanls mà-laács, qui pleitrent, poip1 les•« >•*.•.*•<. i»««fMf**H«»«<-»^»»*.**|H»..*.,«H«„«„a,^„ltliese do Sr. Luiz Carlpenter,npresentada ao Congresso de En-sino t Superior, sobre typo de uni-vhrrtii|ade (cíiíicnssão única).

O projecto equipiiraiido ns nom-panliins de construecíio de portosás de navegarão, pnra os effeilosdns emissões- de (lebeutures, de-pois de sobro elle falarem os Srs.Joilo Saiitòs e Soiuin Filho, foiretirado dn ordem do dia. á podidodo Sr. Berganiini, para voltar coma Irans-criprJo das" ltis citadas noseu texto..

soins intimes do Ia toilette, avecIa femme qui acouohe, avec lecadavre qui glt sur le lit, il estUiíficile dMmaginer quel dégredc áêgoiít ces condilions de viepeticent representei- et quel dc-gré dc dégradation elles sttppo-sent." . • -

(Charles Gide, in Instltut. deProerée Social, nag. 272.)

Quem publica'estas tremendaspalavras, nem 6 um demagogo,nem quer justificar qualquerponto de vista particular. E' umalto pepsador, nobre e cultissimoespirito moderno.

Não resisto a transcrever asnobres e tristes palavras do Ar-changelo Evento:"Xon fe'ê ií fntto un acerta-mento per stabilide quanti folll,qtuinte prostítute, quanto delin-quchti contro Ia persona ô Iaproprietà, quanti suicida, quantimendichi per infirgàndágime, es-cono delle popnlazionc che vivenelle sofite o nei sotlcrrani, o 'seadensa nelle rioni -piá luriãe deliaclttá."

( In Ia casa che abbrevia Iavila.)

Sflo necessárias as declaraçõesdo Vanáervelle:

Vandervelle —- na EnqueteBelge;"La promiscuída dei sessi edeite etd facilita lc peggiorc con-tuminazione"; o "parla deliagrande freqüência degli ineestiIra i lavoratori di Bruxelles.""II padre, Ia madre, i tfigliolUsentano il fastidio di questa chenon- é mai una casa, non- é piúuna famiglja."

Assim í também entre nós.'Assim 6 também entre nôs:Quom não vê diariamente nos

jornaes do Rio do Janeiro que adelinqüência vermelha desce daFavr.lla, sobe das humtdadcs mal-sãs dos casebres da Villa-

' Rica

(junto do Tunnel Velho), süc den-Ire os zincos o latas, que for-mam os iugurlos miseráveis avll-tantes da fralda das colinas for-mosas dos arredores do DistrictoFederal r

Duvidará alguém de que a re-visão dos domicílios dos delin-quentes que freqüentam as ca-deias desta metrópole mostrariaquo, pelo menos em !)0°!", são oscasebres hnmunáos. sórdidos, fe-chados a latas velhas, onde sc ai-bçrgn quasi toda a triste domes-ticidmle nossa, que os fornecem- ?•••••••••••••¦-.•..•..« ••••••««Étt«»t.-I ••l«|<it»|»«..»„|„|,.|l

As casas collectivas dão 90 *|* dwdeflorament;o8.

Donde vem a massa formida-vel das prostitutas pela misoviasinão dos antros, qúe retiro, edas casas collectivas, onde en^a-meia a população escorraçada dascasas bOas ?

(917) — Instituição — Prof.Câmara.

Estaria demasiando se, aqui,transcrevesse as celebres eslntis-tlcas de Korosi, de Beatrice AVebs,Kojani, 3*tzzini, Semanchko, dn.Diga das Nações (Departamen-to do Trabalho) que todas de-monstram que não ha educaçãopossivel sem. a casa hygientca.

No conceito de todos que estu-daram technicamente esta questãomáxima da habitação das cias-ses pobres nos centros hiperpo-voados estu, — em these — a mi-nha conclusão: não ha posslblli-dnde do educação, senão depoisde resolvido o problema de casas,pelo menos em_parte.

Nâo é, como pensam espíritossuperficiaes, uma questão secun-daria: é precipua, principal. Nemê>—.-qual imaginam os epicuris-tas do Congresso Nacional —uma manifestação da Philantró-pia. Eate era o ponto de vistadoa beneméritos membros da Fa-bian Sooiety, Mas este ponto dftvista passou. A beneficência im-produetiva cedeu logar aos ero-nomistas. Cuida-Se de um proble-¦ina econômico, que a displicênciaindígena não pôde compreender.Quem mal habita debilita-se: odebilitado 6 um valor cnergci;ie^degradada; 6, portanto, um valoreconômico negativo; consomemais do Que produz. Um homemsadio, forte ê o maior c«j)ií«* so-ciai. Um degradado pesrC contrao desenvolvimento nacional. Oepicurismo displicente nem co-gitn, nem vê, nem sente isto, que6 elementar. Sem energia parnestudar e resolver o problema, pre-fere ncgal-o para não ser obri-gndo a estudal-o.

O argumento 6 sempre o mes-mo, o da estupidez inaç.tiva:"mns não ha dinheiro para con-struir, as finanças nacionaes ea-tão péssimas".

Digo eu: nunca estiveram boas,nem estarão com tnes directores,Nunca estarão emquanto a ócio-sidede despreoecupada dirigir oBrasil.

(Continua na 7' pagina).».-t"ÍM»..Í*,#.,t,.^,.t,1gMt„t,^„ÍH#Mf((i(lttt#((ttlÍHÍÍ^;(

A VXICX em que vordadeiraniéhto se effecUiam pequenos deposi-, tos pnra receber grandes sommas.

^ WS) ""Ü "il0 ?aséa u,n Ã(S dia sc,n vender um prêmio do. valor.A VMt.V onde o froguez compra na convicção de que servo osseus propriçs interesses.A l'XIC.1 que generosamente corresponde á preferencia, «lo publico.

II O J K50:000*000 . . . „__, .,..,„looííooiooo :.:::;::::::::: p* lp{.SS,n0:ül,0*l)0° mA--"!

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if UANHA—ttuart*'telra* 2* de AS06*0 *e 192í

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9 IpSSãlp ¦ an

O assasinio brutal da ma-

_n,_ada-de hontem, consum-,

mado em nome dos ódios e

caprichos de unia justiça de

classe, abalou -a consciênciado mundo. Nem por se ter

retardado' por 7 annos o cs-

pantoso sacrifício ¦ dós . doish.r.jes do dogma capitalista, o

desfecho teve menor rcper-ciiíisão, arrancou menos lagri-mas e clamores menos elo-

Quentes. O grito de dôr e dc

cólera, em que as multidões

proletárias ululam, neste mo-mento, sobre toda,va face daterra, condem nando a infâmiabestial, no bramir dos comi-cios oceânicos de cada cida-de, define um estado dc alma-universal.

A civilisação que, durantecs annos dc martyrio dos doisIrabalUadorcs, clamara inces-.antemente aos ouvidos sur-dos dos juizes da grande do-mocracia, — da grande men-'; tira democrática — o seu hor-;ro. ante aquelle attentadomonstruoso, não sc conformaá evidencia do facto consum-mado. O crime dos juizesnorte-americanos avulta como

¦ ura desses acontecimentos dei pequena significação appaçcn-

te, mas eme têm assignaladouma crá nova, no curso dahistoria. Um mundo novo

germina hoje no seio das so-ciedades tumultuadas, traba-lhadas pelo ódio surdo c im-placavel dos antagonismos der-lasso. Os arremessos estupi-dos da força, gerando colorasirrefreáveis, desafiando a re-volla das collccUvidac.es op-

£_*.sas, como o que hontemfez estremecer a consciênciado inundo dvilisado, precipi-Iam o desfecho dessa luta ey-clopica. Somente os obceca-

dos pelo preconceito, os dc-me.nlndos pelo ódio, os que oespirito de seita ou de cias-sc desvaira c cega, não têma intelligencia do perigo dásrcaççõcs excessivas e bru-taes. Foi esse miserável espi-rito sectário que procurou sa-crificar, nas vidas de doisannrchistás, a dignidade dagrande classe e os seus asso-mos de redempção.

A tárçâ luqubre agora epilo-gadá excede, sem duvida, emmaldade, os maiores e maistoryos erros judiciários dc to-dos os tempos. Erro de certomodo confesso, nus razões fle-piora.eis dos juizes o dos go-vemos,. que, desajudndos deprovas, exigiram, por fim, aconsuminação da pena eiii ho-menagem ao "decoro" da jus-,tiça e á segurança do regimen,nelle se entreteceram as intri-gas e as mentiras mais mons-Iruosas.

A iniqüidade culminou noassombroso absurdo dc umacondemnação cm nome dcnma duvida. Negou-se um dosprincípios universaes e intan-ííiveis da sabedoria jurídica.Quando todos os indícios setinham desvanecido, Iodas asinfâmias haviam sido desmas-curadas, todos os enganos, osperjúrios, as misérias da tra-mu infernal, urdida contra os

i aceusados, já não subsistiam,restava aos algozes o argu-mento do ódio. Era precisoque Sacco c Vanzelti inor-ressem !

E' que, atraz do monumen-Io da hypocrisia e de iniqui-iladc das leis, atraz do baixofanatismo dos juizes sectários,v.lava o olhe diabólico da ai-la finança, o ^oloch moderno,qtie jurara o extermínio doshomens em quem já então sesyinbolisavam os ideaes da«lasse inimiga.

A marcha do processo au-IhenMcou todas as infâmiasdeaso trabalho secreto. A" Kti-Klux-Klan" ressurrecta,nutrida dos dollares de "WallStreet" interviera no processo

. por todos os meios escusos,arregimentando testemunhasperjuras, espalhando o terrore a corrupção, envenenandoIodas as fontes da verdade dosinetos.

A vasta e impressionante li-teralura que o processo inspi-rou, mobilisando as conscien-cias honestas na grande tare-fa de investigação c de reha-bilitaçãq da verdade, surpre-hendeu Iodas as tortiiosidades(lesse triste episódio e apon-lou ao julgamento dos executo-res da lei, os potentados daindustria, os antigos patrõesde um dos aceusados, que con-ira elle armaram a calumniade testemunhas falsas. Mos-Irou as conlradiçções cynicas,os inverosimeis dessas teste-mlinhas mercenárias. Eviden-'iou a mentira dos indíciosqtie primitivamente pesavamsobre os dois trabalhadores.Mas as autoridades judiciariasobstinaram-sé na monstruosainiqüidade, que a incleuiencia¦lo Executivo manteve contraIodas as evidencias.

Grandes expoentes du cúltu-"'i jurídico, snbios uhiyersita-

\ cios, espíritos dc cxcelsa sen-iibilidade humana, fulmina--:un a brutal ineoiiipreliensão

¦ á traiiquilla crueldade dosliizcs fanáticos, juizes de umamiserável justiça (ie classe, auístiça da oppressão capitalis-

.lica, implacável para coju o

braço proletário que ousa levantar-sc acima dos .horizontes de uma sociedade fundada no captiveiro econômico.

"Não pôde haver perigoimais funesto para as demo-cracias do que os princípiosabsolutos". Assim um ptaüo-sopho advertiu os injustiçado-res de Sacco e Vanzetti, dasconseqüências do seu nefandoattentado. Agora que elle seconsummou, as multidões tra-balhadoras de todas as partesdo mundo levantam os punhossobre as fronteiras, anathema-tisando a covardia fei*o_ dpinimigo. Em Nova York, ámultidão, recebendo a noticiada consummação da infâmia,ergueu sobre as lamentaçõese o choro convulsò das mu-lheres c das creanças, umcântico viril, as estrophesépicas da Internacional. Tc-rão os cegos e os surdos docapitalismo oppressor e im-mollador de innocentes, me-ditado o sentido profundo dcü-sa voz apocalypticá ?

QS*m **•¦*?*•#•••¦• w**#*****W,'W**4^< &**#**G**$*a^a^W0ai0i»0»i

Sim & iLIBERDADE DE OPINIÃO

Esta folha, que nasceu com uniprogramma de absoluto, radical li-baralismo, affirmou ao. seus col-laboradoros, em geral, a maiscompleta liberdade para se mani-(estarem em suas columnas. A«-tsim, uniforme de orientação na suaparte editorial, é uma tribuna ondetodas as opiniões encontram acò-Ihida franca, sem censura, aindaàs fundamentalmente contrariasaos nossos pontos de vista.

Convém reiterar esta deolara.ao,afim de que nio se dêem mal en-tendidos.

e revoltante- como «era. possammedrar na mlolelra- da caterva.ue procura apertar o laço da

angustia e do desespero no pesco-_o callojado dos operários, quetêm nos calhaitíbáqttes da Cen-trai o único melo do transporte.

Quando os poderes publicas somostram animados dessas inten-.Ses, que so poder, esperar dasoutras empresas estrangeiras queexploram Idênticos serviços? Comque autoridade- podemos embar.Bar os assaltas que acaso venhamse der & bolsa da. pj.pula._o po-bre. -

Por mais que se procure umajustificativa & premeditada majo-ração de tarifas nos trens desubúrbios) não nos oceorre, salvose nos deixássemos dominar pelainsania dos homens que racionampelo figado o- pensam pelo esto.ma_o.

Ahnüneiada como *st4 a entre?ça da nossa principal via férreaaos ingleses, em troca do ouropara a estabilitóção, é bem possi-vel que ó àugmehto das passagens'obedeça ào plano de tornar o ne-gocio mais tentador aos olhos dosclientes estrangeiros. E' bem pos-si vel! Neste paiz tudo- 6 adtnis-si vel...

Seja, porem, como for, obedeçao plano a qualquer idéa.oceulta,a verdade 6 que esse sacrifício'que se pretendo impOr aos habi-tantes dos subúrbios significa

•mais uma clamorosa extorsão, um-saque as economias dos trabalh.-dores, contra o qual se insurge anossa conscicncin! .

mens victlmaB de uma asphy-xla proveniente da fermenta-ção das bananas, pois a "ca-

ve" apenas tinha uma peque-na janella, insufficiente paraa entrada do ar. E esta, alémde tudo, estava fechada."

A' noite, encontramos na ruaum brasileiro illustre, recente-mente chegado .da Europa, e aquem mostramos o trecho acimatrsnscripto.

E' perf-itamente possível, —declarou-nos elle —; Mas o cul-pado é o Bernardes, que aindaso acha cm Paris.

E penalisado:O envenenamento foi, com

toda a certeza, oom bananas San-to... "mé"!

Unico l.oílive nesso

O asmuiNlnato de Sacroc VanzcittHu viute c quatro horas que

pesa sobre-as noções o luto moralda morte de Sacco e Vanzetti.

Os telegrammas de todas aspartes civilizadas da Terra dizemcosi eloqüência o que tem sidoesse protesto viril da consciênciauniversal contra a barbara eclosão.de um preconceito que, cm nomeda liberdade, da lei e 'Ja rasão.eleva at6 o dogma a infalibilidadepolitica da justiça e se «rvora odireito divino dc matar para redi-mie a espécie.

Essa obcessão revela uma con-.ciência primitiva, incompatível coma cultura dos povos.

A justiça dc Ma_sa_-U6Betts, ad-mittido que seja o controversoprincipio pcnologico da morte, nioo a-pplicou a réo de crime commum,única o-peeie jurídica cm qüe oadmitte a philo-Ophia penal.

-.ão. Não foi o delicto codifica-do que levou á cadeira-electricnVaii-otti e «eu companheiro. Odebate ai. pio do processo e a cri-tica vigorosa que fejle soffreu porpnrte dos próprios juristonsultosuorte-umericanos, deixaram evi-dente a fallencia da prova levanta-da na lorm-ção da culpa dos doisindiciados. O que ficou de pé fo-rum «s idCas políticas de ambos co que se deu foi o choque d»convicções. Emnònie destas, po-rém, não se erguem patibulos cmpleno meió-dia da America no pro-prio pedestal da Estatua da Liber-dade. O absolutismo democrático éa mais funesta das autocracias, por-que elege o principio da força paraus gargantas que querem gritar—cfal-o cm nome do pensamento \i-

Que a liberdadee c uma con-cepçáo jnridica está certo; queu conccp.no jurídica negue a li-herdade, está errado.

E esse foi, gera duvida, e gran-de erro da justiça do Massachue-setts. .

Caei .n-smo maMM»Se antos do código infame vota.

do com "gesto de -capacho pelo

Congresso, os caciques estadoaespraticavam todas as violências,esse furor, do despotismo cresceuagora com o advento dá "scelera-

da".As conquistas do liberalismo

vão sendo destruídas com a volii-pia dos sádicos. Do Amazonasacis pampas o clamor quo se le.vaqta tem as mesmas origens.Sente-se quo os govcrnlohos sedisputam o praser ds melhor lml-tar o Sr. Washington Luis. Seesto se considera intangível,com poderes quasi divinos, os scuefâmulos que se distribuem pelosEstados exigem oa héhelicios dasprerogativas do César.

E O espectaculo que se observa,em rasão disso, ô um at: -a prós-crlp.âo ostensiva das liberdadese a caça systématlca aos qua dis-sentem dos ukasea ôfHóiaes. Aimprensa independente, por forçadas suas próprias funcc-Os, é aque mais sòffrè fls misérias dosoaciques. A ordem impõe silencioem torno dos escândalos da admi-nlstraçâo * da política que elles* 'praticam.

Os que recusarem obediência ãordem, incide na cólera das altu-ras.

Rotroagimos, desso modo, ficondição do feudo. Temos nestemomento exemplos. inúmeros.No Pará, os capangas do gover.nador espancam jornalistas o sehanquetelam. No Ceará, idem. EmPernambuco, o Sr. Eataclo repe-te as ignomínias. do deshonestoSérgio Loreto, empastelando Jor.naes e prendendo os seus directo-res. E é assim também nos òu-tros Estados. A Impressão quese tem ê a de que um números.grupo de facçlnoras se apossoudas unidades

'federativas da Re-

publica. E até quando supporta-remos asse flagello?' Na allúci-nação de seus crimes, os podero-sos não enxergam o abysmo quese „ abro ao_ «eus pés, como tu-mulos.

E é o que nos dá, alguma espe-rança...

Lá tcm besteiraOs .jornaes andam impressio

nados com, o que se vae gastarna C.nfe.enoia Parlamentar efazendo, a propósito, os commen-tarlos mais estapafúrdios.

Para nos, o que nos impres-siona não é o quantumx. mas amaneira oü o motivo da despesa,ja um vespertino noticiou que<_ra a imprimir um calhamaçodeste tamanho, de seu Chico Bicy-cleta, em que, pelos modos, sefala do matérias primas' c nãosabemos que mais.

Ora, francamente, que enten-deré esse seu Chico do riscado?Matéria prima —- que será issopara o recordman de bicycletadas tatdes de Recife c do Olinda?

Um almofadinha trepado sobreduas rodos, dando a toda, porahi fera...

Outro vespertino , refere que.por sua- vez, o patriota CelsoBayma ¦ mandou para a impren-sa um volume do sua lavra, so-bro estatística, economia e íi-nanças.

Esta é pilhéria, com certeza!Mas o peor é <iue essa gente

mV> tem medida e é mesmo ca-paz do todas as proezas.

No fim de contas, 14 vem bes-f_.ro, e, o peor, é que não ha di-nheirú que chegue,

.magine-se se todos -os finan-cqíro. da delegação entendem defazer o mesmo c desatam a en-tuplr as empresas graphicas comae »««« produecões maravilho-sás!

Adeus, verba!Felismente, que as taes the-

_es são em portuguez c felia oBrasil — ao menos desta vez! —

por falar uma Ungua que não éaocesslvel t maior parte do3 cm-baixadores estrangeiros.

Ainda bem qUe não ha malcompleto sObre a terra...

Aa «-lrta4es"d» Coagroamo...O povo brasileiro, esso povo

quo tudo tem sofírido e nada me-recido do Congresso que diz re-prcscntal-o, deve ler e medi-tár bem sobre o discurso que a"nonchalance" legislativa inspi-rou, hontem, ao Sr. Nogueira Pe-nido. O deputado carioca foi âtribuna da Câmara defender otecto dos pobres, não apenas dacobiça irrefreada • dos senhorios,mas, principalmente, da tranquil-lldade inoperante e cnervantecom que aquella cambada de es-pantalhos, reunidoB no ex-pala-cio do Sr. Arnolfo Azevedo, olhapara o anguetloso problema.

Decidiu hontem a Câmara Criminal da Cortede Appellaçào «nnullar os «lous processos que forammovidos contra mim pelo Sr. Toscano Espinola. Já,de feita anterior, o Supremo Tribunal Federal fui'minara as quereüas. assignalando os embaraços su-premo» oppostos ã minha defesa. Agora, serias nul-lidades inspiraram a rectidão daquelle accordam, enum caso e noutro, vejo os meus direitos respeita*dos, o que me conforta o espirito tão gravementecombalido de lutas.

Graças a Deus, ainda ha Justiça nesta terra.Tudo falta entre as v-cissitudes. deste angustioso mo-mento nacional, maios a Justiça. Fallivel, çontin-gente, sujeita a erros, dia culmina sempre do desejode acertar, e só minto raro desacerta. Preza.as atti-tudes honestas dos que, por interesse do bem pu-Mico, arrostam a amargura dos sacrifícios pessoaes.Sabe estimar a dignidade de officio dos que assumemculpas alheias, para exalçar a profissão da coragemdu responsabilidades. Por que os processos, a queacabo de escapar, de novo? Algum impulso subal»terno teria norteado a directriz d'A MANHÃ, nocommentar o gesto leviano do promotor Toscano Es-pinola, que servira numa acção criminal, embora todaa sua insophismavel suspeição? Criticando esse epi-sódio, referente ao ultimo, ou penúltimo, ou anti-pe-nultimo crime de Sylvio Pessoa, sobrinho do homema quem o "membro do ministério publico, sujeito asinelutaveis influencias da gratidão, devia tudo, desde ocargo ou os cargos que exercera, até os effluvios deuma amizade paternal, teria A MANHÃ cedido aoimpulso de ódios? Não! Ref lectiu o pensamento gerale altanou-se de si mesma, com o alto objectivo dedefender, á custo do seu sacrifício que fosse, a so-ciedade alarmada. Contra as poderosas forças què,na instância inferior, me negaram pão e água, pro-tegeu-me a consciência .Ilibada dos tribunaes. Asentença de hontem orgulha-me profundamente, nãono caracter de réo que venceu uma iniqüidade, masde brasileiro a quem sé deparou a evidencia de queo Brasil sobrerestará ao cyclone de sua vida política,na iilibada nobreza dos seus juizes.

A turma dos desembargadores que me julgou,na egrégia Câmara, compôz-se dos Srs. CesarioAtvim, Moraes Sarmento e Vicente Piragibe. Todos.Ilustres. Todos integras. Todos dignos da missãograndiloqua que praticam. Mas cumpre-me destacar,entre todos, o Sr. Piragibe. Em lutas apaixonadas,nunca o poupo. Feri-lhe a alma varias vezes. E nãofugiu ao reconhecimento do meu direito, apezar detodas as magoas, fundas mágoas, magoas profundis-simas, o seu voto sereno de magistrado! Pela descon-certante belleza do seu gesto, esse homem me com-moveu ate ás lagrimas.. _""

O' Justiça, de que milagres não és capaz, ven-cendo a torpitude das fraquezas humanas?

MARIO RODRIGUES

conferenclar com o Sr. AntônioCarlos. Não acreditamos, mesmo,que por causa disso os astrosmudem o seu curso. Mas a fugidado representante das Alterosas.p.ouco apôs a votação da lei To-ledo contra a qual so insurgiugalhardamente, em nomo do llhe-ralismo do Minas, suggero a idéade quo ellft; bem poderia haverinspirado b Andrada a adoptar,na politica federal, uma attitudemais condizente com, os proces-sos renovadores que introduzio nasua actuação estadoal.

O Sr. Kibeiro Junqueira, máogrado o seu ' conservantismo in-trànsígente, ou, por isso mesmoque elle é sincero, tem sido umavoz altiva qüe so ergue, sempre,na Câmara, discrepando dos col-legas de' bancada, para combateras medidas iníquas que*o gover-no. empurra boca-abalxo do L«-gislatlvo desprovido do conscien-cia c do moralidade. Votou con-tra a reforma da Constituição, Hi-famemente imposta polo bernar-dismo nefasto. Profligrou, agora,a lei "scelerada".

Nessas arreraottldas- de nobre-za nunca, entretanto, teve ao seulado os seus companheiros do ro-presentação. O facto tornou-seextrahhavcl, quasi paradoxal, poroceasião do debate do substitu-tivo compressoi' quo o Sr. Tolc-dp levou & Câmara. O llberalis-ino que o Sr'. Antônio Carlos pa-reco querer pôr em 'pratica emMinas, em obediência a suaphraso — "Precisamos fazer arevolução, antes que o povo afaça" — chocav(a-so fragorosa-mente com a solicitudo dos seusmandatários em relação ao atten-tado. 13 disto resaltou a neces-sldade do presidente mineiro es-tender atfi ao Rio, os seus planoslouváveis.

For isso, a rápida viagem doSr. -lilioiro Junqueira, lembraalguns conselhos que S. Ex., çomo seu amor ao vcrticalismo, bempoderia haver dado ao dominadordas montanhas.

IISIIIII i ¦¦»«>¦« «¦?¦»i»«i.»«.«.u_-ai

obra dc patriotisteo e redime oserros da soa. adiniãnãptragã-o.

Antes assam.

A policia êA nossa pd_rs_ ê _ia_ Cat—Uda.-

de contra a qisal não ha. appellopossível nem recoiso oa__i£C--0.Mudaram-se no paD-cio da rua da

Nunca elles cuidaram de votar j^ ^ ^^ ^.^uma lei definitiva, que resolvesse

| SuvíbãuM ^ ^nor completo a questão até hoje-,,_> v.....F. •- -i -t nandisino fixaram psaia. sempre osnendento dos perigos periódicos .*^u ¦ seus nomes ma hi_ftoina de crimesqué nos assaltam a cada fim depraso. Todos os projectos surgi-dos, empacaram. E nem a pro-prla lei de emergência, feita atéhaver opportunidade de se co-gitar a sério do assumpto, pare-

h ri. ha- eqüivale a Anselmo Cbagas Boi.' seus pendoires artãtrarios c so

hediondos: vieram paia. 3_i Es»-j ras importauias de ©-Smos plagas.mas a mentalidade c cs preces-sos são cs mess-Bs!

O Sr. Oüveãra SoSw-ttfeo

se declara fallida e inapta âs fun-cc5es de relevância que lhe estãoalfectas.

Como ê doloroso constatar estamiséria inqualificável em plenaCapital da Republica!

Alerta, povo!E' da Havas, o do lia dois

dias, este telegramma que poucagente leu:

"PARIS, 20 — Do regressoda excursão n"c fez ao suldo paiz, chegou hontem o cx-presidente Sr. Dr. ArthurBernardes, que conta demo-rar-se em Paris por maisalgumas semanas."

E depois dessas "algumas se-manas"? Terá ello coragem deembarcar, o ficar aqui no Kio,affrontando este povo que tantopadeceu, e ainda padece por cul-pa sua?

A batata está cara, e o rabane-té também. Mas é com esses le-gumes quo o povo o receberá..... im «iiiiiiiiii' »

VIDA POUTICA

Ab ovo usque ad malaHa em biologia uia principio,

quo alguns phí.oscpbos prociamaraabsoluto, o qual estabeleço que •progresso se manifesta paia trans-formação fto homogênea es ho-eterogsneo. O ôvo orphico, alémde um symbolo, é considerado, iluz d'essa dautrina, una domons-tração. .

Adaptada essa lei á formação •evolução das sociedades, vor-se-ã,desde o primeiro instante, que ocommunismo não é um rosultadolo_ico nas modWicajões sociaes,¦as, tão somonte, uma aberraçãoou, pelo menos, uma creação ar-tificial e, por isso, insubsistente.A communhão de fortuna e de di-reitos, assignala exactaraente •estado ingênuo e infantil das ao-glomeraçoes humanas. Ella so cn*contra no dan, na tribu, nas for-mações iniciaes da sociedade fu-tura, a qual, na sua marcha, vaacaracterizando cada um dos seuscomponentes.

Os gregos escolheram o òv»para symbolo demonstrativa, porapresentar-se este, inicialmente,sob uma natureza homogênea.Posteriormente, destacam-se aclara e a gemma. Até que sc for-ma a avè, com os sous ossos, coma sua carne, com a sua pennugem,com os órgãos essenciaes da nu-trição. Assim, são as sociedades.A egualdade está na base da py-ramlde invertida da sua evolução.E o -seu progresso se acccniiia,exactamente. pela divisão em cias-ses, pela sclecção dos indivíduos,o qae quer dizer, pelo triumphodos mais capazes.

Em descripção^ que nos fazemdo Moscou os viajantes que dalllregressam, falam, todos elles. doregimen domiciliar na. Republicados Soviets. A propriedade even-tual dos immovcis está, ahi, divi-dida. Em cada casa moram tres,quatro, seis. e até vinte famílias,conforme a capacidade cúbica dscada edificic. sendo dc notar queas salas não existem c quo a co-sinha c. sempro, em commum.

O ideal do operário c do cam-ponez brasileiros c exactamente ocontrario. Na modéstia da sua vi-da o das suas aspirações, todo osou sonho consisto c-m morar sobas telhas humildes dc um tecto,sou ou de aluguel, mas ondo ellegoverne sosinho, e em que a mu-lher, aos domingos, ponha na salaum vaso com uma planta, e possater, para recreio o soccorro. dashoras difficeis. algumas aves noquintal. Ao adquirir qualquer ro-curso extraordinário, a -primeirapreoecupação do operário consis-te, precisamente, em deixar poruma casinha de subúrbio a habita-cão cotlectiva em que não temconforto nem, jamais, poderá terliberdade.

O communismo. sobre ser anti-sciontifico, c. assim, impraticávelno Brasil. Levado a effeito aqui,os primeiros a so arrependeremda aventura seriam os proletáriosda cidade e do campo, os quaesse veriam na contingenca de pro.mover, era breve, a mais salutardas contra-revoluções.

«¦

ce que este annoptlsirto indispensável para garan-tir a casa do povo durante mais1;[ descontrote- das attitDdeÉt, assim

alguns mezes. O praso exgota-se ! como o chefe de poSscia não se dií-

Haistn de aUBincnto»!Os homens quo desgovernam

este pai_ têm uma Visão inverti-da das necessidades publicas. Deoutro modo não se justificam cer.tas medidas prejudioiallsslmas aosinteresses da conectividade, ten-dondo sempre e systematicamen-te a tornar cada vez mais pesadoos encargos da vida.

Nesta hora angustiosa ,em quea população pobre faz esforçossobrchumanos para não suecum-bir ii mingua de recursos, parece-ria lógico quo se procurasse faci-litar-lho vantagens. Era um de-ver indeclinável da administra-ção, a quem se deve attrlbuir,cm grando parte, a situação af-flictiva que enfrentamos.

Mas justamento o contrario éque se dá. Já não ê mais segre-do para ninguém o plano de au-gmento de passagem'nos trens dopequeno percurso què servem os

Viuburbios desta Capital, onde vivoa grande massa de trabalhadorese operários.

Nada mais absurdo, nem maisinjustificável. Querendo-so àú-gmentár as rendas da Central doBrasil, é logo para a pobreza quene voltam as vistas cúpldos dosdlrectores daquella empresa, acos-Mimados a avançar nos seus ren-(Umentos, dlstrlbuindo-os á guisado gratifica?.cs aos gargnntufisque ali gozam de todos os pro-ventos o vantagens.

Oom um desprésò c.ynieo pelahumildade (la. população trabalha,clorà dos subúrbios, téntá-.s_ Im-por-íhó ttiáia essa sobrecarga, ar-rançando de suas pnrena eco-num ias mais alguns nickeis paraaugmentar a maquia dos magna-tas da Central.

Custa a crer que idêás infelizes

A fcaaaaa Saa«a-«m«" ,O correspondente do "Jornal

do Commerclo", em Paris, conta,em uma chronlea publicada ante-hontem, o seguinte episódio, quevae transcrlpto na Integra:

"Um singular accldentemortal veriflooü-se, ha dias,no bairro de Hallet.

O hespanhol Joio Baptis-ta Domingo, era estabelecldúna rua Saint-Denls com. umacasa importadora de bananas.Como deposito das frutas seutilisava Domingo da "cave"

do estabelecimento.Em uma destas manhãs,

uma freguesa necessitando de¦um grando cacho de bananas,Domingo desceu â "cave"

afim de ir buscal-o. Como,porém, s. demorasse a vol-tar, a freguesa reclamou doempregado de nome JosephNavarro, que se promptifi-cou a descer & "cave" afimde procurar seu patrão.

Nova espera é nem Do-mingo e nem Joseph appare-ciam. Madame Madriéres, —

que era a fregueza — quel-xou-se ao vlslnh* de Domin-go. Jean Sanchez, que ten-tando descer â "cave", vol-tou cm meio á escada dccla-rando quo q.uasi morrera as-phyxiado. Nesse momentoappareceu Enrique Domingo,irmão do com merciante, que,sem medir o perigo a que soexpunha, desceu ao doposito.não mais voltando, também.

Dado o olarma, foi chama-do o Corpo do Bombeiros, ealgumas praças, munidas doupparelhos respiratórios, pe-netráram no terrível sub-só-lo. dali ti-azendô os cadáveresdos tres infelizes.

Mais tarde, feito um exams-demorado no local, ficou pa-tente terem sido os treB lio-

em setembro. A prorogacão, po ferencia matto do saiscnua-o quopresidiu do me«_w bçar aos actof.de inaudito Tandalismo de seusesbirros açnlados pel_ à_p_i»d_-de mais cemplela.

A prova disto esftainaas Teado to-: dos os dias na seqaeDcia dos fa-ctos registados, ©s qjrass dos dãoa certeza de-olaésra da sãi-uação

aceleradas. Ma» ¦ °> «»"*=* « vw-encia a qoe fs-sojeítea. Repe_eia-se cs

mesmos crimes e os mesmos .ex-

rém, ainda não veiu, não virá,talvez! '

Entretanto, os projectos de re-forma monetária, que augmen-tam ainda mais a penaria dasclasses menos protegidas pela for-tuna, passam como se estivessemrevestidos de vaselina. Passamtambém as leisas consciências de todos aquel- j

tamosles Toledos ficam ainda mais!graniticas quando se trata, já «ssos que _eBeb-fe_r-__ a paOcÜ]não diremos de defender os direi- «o P***1^ "**« * lc.r__iPã__i_3.

tos populares, mas o tecto, o pro- A ¦«*> ** 'W^*' *»wx™

prio tecto, uma das necessidades infestada, por typos sinistros emais imprescindíveis destes mi-lhôes de almas que elles infcliCitam -¦{;;;•

A Iieateaacem Ae maa' pamimagtmNinguém pdde achar-se mais

á vontade do que nôs, d'A MA-NHA, para fazer o merecido eto-gio desse gesto do Sr. FeUcianoSodré, que vem do asslgnar o de-creto da própria r-dempção ci-vlca de seu governo no acto emque resolveu cultuar a memóriade Nilo Peçanha no bronze éter-no de uma herma.

Num paiz, como este, em que|tão facilmente se perpetua a me-moria de fantoches na galeriahistórica dos legítimos varões da ;nacionalidade, gestos como este jdo Sr. Feliciano Sodré sulcam'no tempo o traço de uma indivi-dualidade.

canalhas; cap-xes «te ioS_s as tio-lenctas.e de todas ws entendimen-tos» com -riminosws relapsos. E'conhecí-a a co_dB_o_afle_ãa inei-plicttvet que Üaiár-Èss e inaSaii-rosda peior laia stesánaiam dps a?cn-tes da poíieta. do Sr. Oot5ü__qo -3eG5es.

Emquanto os calhei-Atãcos õocrime passeiaMi dispreoc-urados.arrogantes e afaevãâos. os *?i.cr-loekes da mas. da EeSs-^s-o prea-dem. es_oii_í'(__i e prompi_ali_axohomens pacatos, ojíiraiãos * ifíí~balhadores. qce ãTMron_rein norancor de taes esSinrcs-

K-aggstanms? Efcisaa. se perco r-rer o uotic-iirjo àies jornaes qiicnâo «__p.n£Í___ as bc«_s cravas doSr. Otiveir» Soiminho para s? tera certeza de qiae ists vai de mala peter.

t,oa«e de teiàwe na ps35c3a _melemento ce 4r__qa5_fi_Se. e d?

A r-íorma da InstiitcvftoAnda gente tonta, no Conselho,

feito barata c_i terreiro de gal-linhas...

Fala-se que o prefeito quer va-rios créditos, para varias refor-aias, inclusive da Instruccão.

Sempre quo sc fala em refor-mas, principalmente do ensino.sentimos tremendas emoções.

Que virá por ahi, Senhor?Os nossos estadistas ''bagunças"

são ferieis cm projectos.Em geral, esses projectos ou são

ridículos o impraticáveis ou encer-ram — c isto é a maioria — in-confessaveis -cavações".

lia, na Instruccão Publica, aléTido Dr. Fernando dc Azevedo, cujavoz doce já ouvimos, outros opti-mistas, que vivem num sonho rô-sco pelas ruas desta capita'....

A reforma da Instruccão!O .ensino da infância!O futuro da pátria!

Sim...Jlas o povo hoje não vae mais

nessas "tapeações"...A população está alerta sentin-

do que qualquer bandalheira grossavem por ahi...

HUMBERTO DE CAMPOS

¦ ¦¦¦111 '--¦--¦-¦¦ s»..s...rtr<->

Nilo Peçanha foi um symbolo .. ,í.ji- x--v" •* | earaptfes _ tíbsnas-» ___-rifln_t.ti-1 &

Tomem nota...Quando se annunciou a 1* dis.

¦cursão do projecto n. 10 creandoum logar polpudo para o ci-de-legado do "suicidio,. de Niemeyèr,no legislativo municipal cm de-composição, dissemos, com isençãode animo, que o Sr. Mendes Ta-vares ordenara o combate ii me-dida immoral.

Elle assim propalou.E annunciamos, mesmo, que o

intendente macumbeiro AlbertoSilvares salpicaria perdigôtos cmdiscursos de ataque á pretendidaresolução.

Posto em segundo turno o pro-jecto indecente, o representantedo mendisnío, desmentindo o queassoalhara, votou a* favor da pa-nfnria collossal.

Ahi está.si Depois dizem que a gente tem

.NILO PEÇANHA E OPRESIDENTE FLU-

MINEN8E

O acto do Sr. Feliciano Sodré,mandando collocar o busto deNilo Peçanha numa das praçasde Nictheroy, redime-o de mui-tos peccados, porventura com-mettldos contra o seu grandeconterrâneo.

Certamente, trata-so de umahomenagem justíssima o o Sr. Fe-liciano Sodré, praticando-a, reve-la sentimentos dignos de enco-mios, numa hora do egoísmo o deegolatrla, como esta que atra-vessamos.

Nilo Peçanha foi um dos hd-mens mais puros quo têm pas-sado pelo partidarismo nacional.Elle amou sou Estado comO osquo hiais o fizeram, procurandosempre nortear os seus actos pa-ra o bem geral do povo flumi-nense. Erigir-lhe um monumen-to na capital do seu Estado, eraum dever dos que estão á íren-te daquella unidade federativa,em prol' de cuja grandeza NiloPeçanha sempre trabalhou, du-ranto a sua vida publica.

Outros terão prestado serviçosao rico torrão de Silva Jardim ede Alberto Torres, mas ê indubi- |tavel que ninguém terá ultra-passado, nesse sentido, ao saudo-so chefe da Reacção Republicana.Foi um apóstolo de notável abnc-gação e o seu nome ainda hojepermanece vivo e palpitante namemória dos seus co-estadoanos equiçá de todos os brasileiros.

O gesto do Sr. Feliciano So-dré foi, pois, opportunissimo emerece os encomios daquelles qu<»,collocando-se acima das paixões,sabem enxergar a belleza das at-titudes dignas e louváveis.

O preito de justiça, que o pre-sidento do visinho Estado acabade render ao grande chefe mor-to, corresponde aos desejos detodo o povo fluminense, acostu-mado aos talentos e ao pátrio-tismo do brilhante estadista tão

essas coisas do alto mundanlsivr_.e. vae dahi. depois da extravà-gancia de terem passado umatarde inteira no meio da elegan-cia agradabilissima do "set" ca-rioca, em casa do sympathicopresidente do Congresso, senti-ram-se com a. necessidade do umdia de descanso. , ,..».

Eis porque não houve, hon-*tem, sessão no Senado.

CAVAÇÃO DOGRACCHO

SR.

.Ha que ms fíffeer? es ___B-__aj-iB> ™^de «"» essa 'troPi!lia de

mais dqtfwaxete _e so_.-_a3U de | politiqueiros desta ou daquella

id>3rtei'iattí mesa! e de eampesta-1 facção...ra, sara exeríí- as íii_c--íões q_e "~

~Esteada esse Wlseriilisisso

. ifcsa ineamBesa -B.3__sa-_rEfc5-*_ em __4HÍr_-._-| Xão sabemos quo, importância

u£.s e a-a__S-aiS_i_---s_ com os {tem para a orientação da pòlitl-elementos1 iisãcs àa <ã_ade, _o J <_,mestao tempi» qse para _icisir_r

O Sr. Graccho Cardoso con-tinúa dc- picareta em punho acavar a futura, senatoria sergi-pana. Faltam ainda mais de doisannos para quo so opere a ré-novação do Congresso; mas o gei-toso deputado, desde já vae des-envolvendo a sua aclividade, nosentido de obter a cadeira doMonroe. O seu esforço, nesso sen-tido. está sc fazendo -sentir pormeios e processos differentes, me-recendo destaque o seu cabotinls-mo, ultimamente revelado naapresentação de suecessivos prq-jectos sem nenhuma utilidadepratica. Valendo-se desse expe-diente, já bastante conhecido, élrle quer impressionar a creduli-dade dos seus conterrâneos, jún-to aos quaes deseja apparecercomn um representante trabalha-dor e quo sabe honrar o manda»to. Mas a verdade é que os ser»gipanos o conhecem de sobra •certamente não se deixarão "ta-

pear" pelas suas basofias de 10-gislador "manque" o baldo deeffieaeia.

O crime de ter entupido a re«presentação de sua terra com asbanhas do Sr. Lopes Gonçalves,o Sr. Graccho não pagará ja«mais... •_-.

O SR. ANTÔNIO CAR-LOS NÃO VEM MAIS

O Sr. Antônio Carlos, não virámais ao Rio este mez. como seesperava. O objectivo da viagemde S. Ex. era. levar, eomsiso, asua família: mas esta embarca-

cedo roubado ao activo da repre- I rá para Bello Horizonte por es-sentação nacional. i tes dias, dada a impossibilidade

Gesto como esse, recommenda j de pc-ier o seu illustre c-heíe rãr

vivo da Republica. Raros politi-cos. no Brasil, actuaram tão pro-fundamente sobre as massas.elevando-as, pela idéa. ao cultocivico da Pátria. Perdem-:s, coma sua morte, um granJe estimulodo futuro, que ellé foi sempreuma" vontade dynamica na mar- \ «.ha dos nossos destinos.

Evocando-o na eloqüência dojbronze ao coração dos braisüet- i __3tíen>e_t pairs«r_. ôSad-os pa-7olo°»J^- ^^ *** «*»"*-»¦"-*5'1 >w««»-«*i»^-«*J : "'

Sr. Feliciano Sodr. faz caws. * pefle

mineira, no scenario federal.a viagem que o Sr. Ribeiro Jun-queira acaba de fazer a Bello Ho-

aos que o praticam.

O SENADO FOLGOUPara os senadores, foi de folga

o dia de hontem. Poucos, bempoucos mesmo, compareceram aoMonroí;,' iiã:> perfazendo siquer onumero indispensável á abertu-ra da sessão. A festa extraordi-na ria. que o Sr. Azeredo lhes of-ferecera, deixou-os em pandare-ros. Quasi todos os pães da Pu.-

tirar-se, nestetado.

instante, do Ea^

7 degresso mineiro termina asetembro e o Sr. Antônio Carlo3necessita estar acompanhando de>v>rio os seus tr_"n_3hos, algun1!dos quaes encerram assumptos"palpitantes, como a reforma ciei"toral. etc. etc.

As_im, é certo que S. Ex. pjiovir_ até aqui. sinão lã para os

tria não estão .a.co.nu_isi'* a i fins do r_ts gniranie.,5f^

Page 4: imeliríido con os vaozelh!memoria.bn.br/pdf/116408/per116408_1927_00519.pdf · "¦**{¦:y y \ ¦

Á MANHA—.(Juarfa-rcira, 24 dc Agosfo dc 1927

4

Loteria doRio Grande Ao Sul

nm.HjW.*..-,^m*, *, • -.,. .,,,.**..

iin runifíCillll- lillllllRX

POR 30$Ü00Décimo, 3*$000Fimes alé o 5o prêmio

^ASÍLITrÀE^OS

Na Feira das Vaidades

N08 THEÀTROS"Fide-üo" é cantada, hoje, pela

primeira vez, no Municipal

rcos f% , :-t: ,-' ••;•'••='?' '.;'¦'¦..,;E-tto • wafciMío, para «afiliado

próximo nesta Capitai uma gran.de collecjta de obulps em beneficioda copstrucção do Abrigo dc San-ta Clara, em, Campos dó Jordão.

Essa ItAidiativa por ser sympa-thiea, dada I aos 'fins 'a.quesc des'.tina deverá obter o í maior êxito','ANNIVERSARIOS

Passa'hoJe o anniversario nata-Melo da professora D. MàriettàBarbosa1 dó "Mattos;

— Odétte de Figueiredo Baleei,ro» -— Registou-se hontem a pas-tSHBcm do, annlyersario natalicioda distineta ífra. Odette-de Fl-guelredp .í&lceirós, digníssima* es-ftoaa do Sr. Syívio Baleeiros, con-eoltuádo: medico.cirurgião na çl-dade do S.'José dp Ubá,rno Esta-do.do Ulo. '• '

—— Faz annos hoje a senhor!-¦ha Rachel' Ferreira-; filha da***luya general José Ferreira-.

pèglsta-se* hoje o anhlver-«irio natalicio da Sra. Maria daConceiçãpç FotltéWellé,:í éspopa''.,ío.engenheiro.V..^_ugiistQ.

''.'*. tacanhos

Fonténeller." *''•¦' ' * •'••'—— Triirtsiiorre hoje o ánnl-

-versaria'natalicio da Sra; D. Vio-lanto Ránjõfi. Meit-çlles, esposa doSr. Antônio" Meirelles \Tunlor,funcclonario dà,E....£..C.B, ,'•'noivados*;', v::' ', ^ •' V

Acaba^' de; contratar*, casátnentjüi.com a senhorinha**-Hlída;*. Lewis,filha dh, Sr. .José I_|e\Vis, ingpectorgorai dos Telegrapfhos,. no , R(oGrande do Sul, o* Sr. GuaracyAzambuja..

— "Contrataram casamento asenhorinha Aracy Rego Jardim,filha do' commerciante desta pra.ça, Sr. Cornnlio Jmrdlm e de sua•esposa D, Maria Romilda RegoJardim, com o cngienheiro agro-nomo, Sr. Alcides Ribeiro Wri-Kht,CASAMENTOS

Hontem, effcctuou-se o enlacematrimonial -da senhorinha Ade-Ha Pinto Daniel, filha do antigocommerciantc desta praça, Sr.João Pinto Daniel, com o Dr.Waldemar de Souza Ribeiro, ci-.•urglão e dentista.

Os actos nupciacs tiverammaior intimidade, tendo os nu.bentos, logo depois embarcadopara S. Pnulo.RECEPÇÕES

• Informa-r.os a Legação do Uru.guay que por sc encontrar àdoen-tado o Exmo. Sr. ministro RamosVontero, não terá logar a hab 1-tual recepção, amanhã, 25 de•Agosto, anniversario da Indepen-dencla daquelle paiz amigo.FESTA DE CARIDADE

Conforme noticiámos, realizar-âe-S, na próxima quinta-feira, noBalão do Automóvel Club. a ves-peral artística de dansa, poesia omusica, em beneficio da CaixaEscolar Pinheiro Machado, com oVim de angariar auxilio para. ofornecimento de roupa, calçado,merenda, medicamentos e dentis-ta.

O festival está sendo patrocina-do pelas Srs. Antônio Azeredo,Carlos Guinle, Castilho do Es-pirito Santo, Getulio Vargas, Ive-ta Ribeiro, Lindolpho Collor, Mel-ló Mattos, Octavio Mangabeira,Pinheiro Machado, Raul Fernan-dos; Rosalina Coelho Lisboa.

programma constará dos se-guintes números:

< 1' PARTEt _ -

— Pelo Sr. Paschoal CarlosMagno: Palestra; Quando eu era'menino de escola publica;• 2 —• Pela senhorinha CarmenBraga: Tarantella de Poper.

— Peío Si1. Goulart de An-•ârade:' S. Francisco de Assis (domesmo).

t-. Pela senhorinha MargaridaMagalhães: a) Miragem de AbdonMilanez; b) Variações, de Tock. I.

— Pelo Sr. Olegario Marlan-«o:, a) Bohemia triste; b) TucúMarambaia.

2' PARTE .1* — Pela menina Elza Duo.ue

Estrada Gullhon: a) F. Schu-bert, Impromptu (Em mi bemolmaior ¦— op. 00 n. 2); b) Ta-tràntella, Noszhoxski (op. 77 nu-mero 6).

¦Pelo Dr. Álvaro Caminha: a)A. .Boito. Nerone, Ecco il magi-co specchio; b) E. Diaz, Benve-mito, Arioso. .

'— Polo menino Guilhermede1 Castro e Silva: Esperança (domesmo).

— Pela senhorinha LydiaBrasil: a) Serenata. Virgílio Ran-s.ato; b) Romanza Andaluxa, F.Sarazatc.

5'-*- Poesias, pela Sra. AnnaAmélia Queiroz Carneiro de Men-donça. . .

fl) Pela senhorinha Olga Abra-hão: a) Messager, Ch^nt d'Amour;b)' Felix, Òtero, A Flor o a fon-te. '

Emprestarão seu concurso .áfesta, duas excellentes "jazz-bands", uma do Regimento Na-vai :e outra do 2° Regimento de

- Cávallaria, do Exercito.Os ingressos não devolvidos atfi

a, véspera para a rua GonçalvesDias,' 29, são considerados accei-tos.

•-•¦•¦¦¦ _. . ., _

No dia. 25, os ingressos estarãoA venda no local, das 14 horas emdiante.

miríê^se ao espelhoE se, convencerá que seu rosto seconserva bem juvenil, graças ao"O SEGREDO DA SULTANA" oo Sabão Russo (solido). Produ-ctos Hygienlcos e Medieinaes.

A' venda em toda a parto.

«riDEI.IO» PARA COMMKMO-." RAR O CENTENÁRIO DA

MOUTE DE BEETHOVENEm' sétima recita de assiçna-

tura canta-so hoje <no TheatroMunicipal,* sob a *, direcção . domaestro Gino Marlhuzal, a dpé-"ra; "FIdello", execução esta corrique a empresa Scotto cqmmemo-rara ó centenário da morte dogrando* musico -que foi Beetho-ven, ...."Fldelio" tem 123 annos e sôagora•£-'dado ao Rio ouvir o tra-balho daquelle

'..extraordináriocompositor. Estreada em ,Vlfen-na om 1805 o qm sua forma de-flnitiva em 1814. "Fldelio" temcomo' argumento um episódio"dramático de 3.' N. Boully.

O enredo,!'A joven o bella Leonora foi

vlolentarliénte separada de seu'esrposo Florestan, a quem se-questrou uni cruel rival. ¦ V

Florestan está seqüestrado em'umà prisão por ordem de Plz-

•narro,*..o rival morrendo lenta-iticnte de desesperação e priya?çCes. Leonor pbrêm jurou ,queha do salval-ò.* Disfarçada .dehomem* pode para ser admltti-da eómo, ajudanto'do velho car-cereiro Rocco. -Consegue à con-fiança de'stè e o amor dc ij.uafilha ¦ H'ircelina, occu^pándo nocoração desta o logar,. de ¦ Joa-qulm,' joven ,oarccrelro que . à.corteja. O velho carcereiro Roc;co consente que se unam ínati-l-n onlalmente, logo que parta, ogovernador da prisão. E Fide-Uo, ou melhor Leonor, consegueassim ser admittldo , na prlsttocomo ajudante. Entretanto PIz-zarro deu ordens para que Fio-res|an seja morto,, o o velhocarcereiro pede a FIdello que oacompanhe**aos subterraneps paraexecutar a ordem. FIdello des-ce;com Rocco para cumprll-a ese'encontra com seu • esposo.Mas, quando apparece Pizzarro,Leonora lança-se entre ambos ecom uma pistola ameaça • Pizzar-ro, que recua apavorado. NesseInstante ouye-se uma trombetaque annuncla á presença do ml-nlstro, ,que chegou para* verltl-car certas denuncias dc crimes.O prisioneiro está salvo. O mi-nistro o reconhece como seu an-tigo nriitgo Florestan e com elleoutros mais recobram sua llber-dade".

A musica"Fldelio" é um monumento de

arte,* e, como tal, deve ser en-carada com respoito e apslm tra-tiidav Para ser executada essaopera precisa 'ser estudada comgrande esmero, observando-se asua tradição e procurando comsolicito cuidado fazer resaltartodas as delicadezas, todos osdetalhes, todas as filagranas, em-fim, de sua magistral orchestra-çãó c conservando os cantorescom escrupttlosa religiosidade otexto escrlpto.

As paginas da "ouverture", aque Beethovcn escreveu em 1814,com o titulo de "Fldelio" des-pertam a attenção do auditórioum tanto surprendido ao escutaros diálogos respeitados em suaIntegridade, surpreza que se ac-centua ao se ouvir a scena ini-ciai em que Beethoven so Ins-plrou em Cherublnl e Mozart;mas *o admirável quartetto

' e ocOro dos prisioneiros com quetermina o primeiro acto produ-zem um effeito de assombro.Essa Impressão vae crescendo nosegundo acto. O prelúdio alta-irente dramático deste segundoacto, o admirável recitatlvo o oatiaglo da ária do tenor que lo-go segue: o dtietto entre Flde-Üo e o carcereiro Rocco, quandoestão cavando a cova em quese ha de enterrar a' Florestan,e que com razão se disse quen8o 6 em nada inferior a scenaquo escreveu Schakespeare áoevocar em "Hamlet" os qovel-ros e sobretudo 'quando a or-efestra sc desencadea como já-mais músico algum conseguiufazer om um draiVia lyrlco, hoit.stantc em que FIdello revelaquo ê "Leonora",' a esposa deFlorestan, que disposta a sal-var o esposo, saca do unt revól-ver o aponta "Pizzarro", o au-

¦ dltorio se sente estremecido pelagrandeza, a energia, a origina-lidade, e o sentimento tâo ver-dadeiro como profundo, que nes-sas paginas avultam dc um mo-do tão portentoso. Como disseum critico essa musica, sempreem poderosa ascendência, come-ça oomo uma simples opera co-mlca, para ae transformar, logoem um drama intenso 'que sereveste do aspecto d.e uma tra-gediji para, ém seguida brindar-nos com um desenlace coroadopelo esplendor emocionante dcum hymno magnífico, humanita-rio e religioso. •

"OURO DE MOSCOU»• Acabou.o mystcrlo.

Já so sabe que a peça Ouro deMoscou, original do' nosso com-panheiro do redacção MartinsReis e Lopes Gonçalves, jovene robusto escrlptor, seri. repre-eentoda pela companhia Zlg<*Zag,ondo Pinto e Marlska tanto ale-gram a população.

. "Wanda Rooms, Edith Falcão etodoe os elementos legítimos doS. Joeê, terão papeis leves esclntillantes, tendo Orestes Bar-bosa, também nosso companhei-ro. escripto a. letra do sambaJl/i.ié damnada, conforme . já seannunciou.

. Sen* Pünto, principal persona-gem desse -samba, vae ver-seatrapalhado com uma mulata domorro da Mangueira, qüe . quei-por íorça suicidar-se com ello,Pinto Filho, num galho de ar-vore...«A FAVEIXA VAE ABAIXO!..."

Correm animadíssimos ps ul-timos ensaios da ultra-brllhan-te revista em 2 actos, de Ma-ximo de Albuquerque e NelsonAbreu, com a qual o Recreio nosprciporcioiiiará espectaculos em

"premlére"

aspecto c com as suas gaVgalha-das e. seus appiausos enchem otheatro Hé animação." Ali nãoha crise. Leopoldo Frôes, OhabyPinheiro, Jeáuina de Clmby, Bru.nilde -Judibe, Caripen . de Azeve-do, Manoel' DurSes s&o. os nomesdo dia.. ¦ ¦ ií.' 'T* i

No protagonista de "O Leioda Estrella" tem Chaby um dossíus' formldavelB-' trabalhos. Eum assombro de naturalidade ece graça!! Cada phrase sua pro-voca uma- gargalhada. ;

Nunca se rio tanto* em thea-tro!¦' Tft?nanha é a affluencla depublico que já ha cncommcndasde frisas ;e camarotes para sab-bado e.doipingo. ... v **.,.„

. "O Leão dà Estrella'! deu 400representações em Portugal. ¦

: EM possível que aqui attinjao centenário.* Peça ; feita com endlabradoverve, nada nella offende a mo-ral.; E'* d espectaculo Ideal, parafamília... ,-Hoje, á noite, repete-se."CANJA .DE PINTO", PRÓXIMO

. CARTAZ DO S. JOSÉ'A Companhia "Zlg-Zag"';/ dlri-

glda pelo áçtor Pinto Filho, seempenh-á presentemente com • omaior enthusiasmo . nos ,ensaiosda

'nova '"fevuette" com- que,segunda-feira, i renovará o seucartazr— "Canja de Pinto".

Conforipe promettemos hontem,desvendamos,'agora os seus au-tores, que s&o os Srs. Raul Sor-rarioe Cyro Ribeiro, jovens re-•vlstographos: que. ora se iniciamsob' os' melhores auspícios,' pois"Canja de' Pinto" faz ° enthu-slasmo dos avtlstas do sympa-thlco elenco; -.encontrando ; nellacada. qual, papeis talhados parao seu*- feltlo artístico.

Pinto Filho far,áo "opmpêre""Sucupira", que atravessa soba maior hllarledade toda. a peça,Intervindo em "sltetchs" engra-çadlsslmos, como o Intitulado"Quem canta dc gallo?".

A parte laomirta .terá realcecom a collaboração do ArnaldoCoutinho, estando a Marlska osuas "Zig-Zag girls" confiadossuggcstlvos bailados, entro ,osquaés os dos "Bonecos" c do"Amor", este entregue, ás gra-ciosas Celly Tanla «Nina. Ed.i-th Falcão e AVanfla Roopis, asduns galantes artistas tao apre-ciadas, defenderão * lindos nume-ros de cortinas, devendo aindaapparecer com destaque' Marga-xida de Oliveira, Sylvla de Al-meldn, Octavio França e Jos6Aranha, ,"Canja de Pinto", tem parti-tura especialmente escrlpta pelomaestro Assis Pacheco. Até do-mingo, manter-se-á em scena aencantadora "rcvuctte" de An-dré Rolando: — "Bonequinhas",que tanto suecesso vem fazendo.A PRIMEIRA DO ".NAO *aUE-

, RO SADER MAIS DELLA"A Companhia de revistas da

Ra-ta-plan que está obtendo umestrondoso êxito no Carlos Go-mes, dará hoje, as ultimas dapopular -revista "Dondoca doCattete", pois, que ámaphã., nãohaverá espectaculos, afim de boproceder o ensaio geral da re-vista "N&o quero saber maisdelia", cuja primeira será dadadepois dè amanhã, sexta-feira.

Luiz Peixoto, * Marques Portoo Carlos Bettencoürt, os reis darevista nacional, pois são auto-res que nunca tiveram uma peçaque n&o attinglsse a centenário,escreveram especialmente estarevista para aquella companhiae fizeram-na musicar pelos maispopulares e conhecidos composi-tores nacionaes, como SinhO, Se-tastião Neves o outros.

Aléni disso vae a "Não querosaber mais delia", apresentar 'va-rias novidades interessantíssimaspara o nosso publico, gomo aestría do actòr cômico José Lou-reiro e do celqbre negro Mr.Clement, que foi .bailarino de"Josephine Baker'*', a par doselementos que já compunhamRa-ta-plan,: que s&o. os melhoresque' possuimos cm treatro llgei-ro. Os "sketchs" cômicos e ascortinas hilariantes, que.a&o cmgrando numero, faráo rir lnlnter-ruptamente o publico;* áa fan ta-slas, feitas com a maior arte ebelleza, possuem encanatadoramusica; os bailados, creaçOes deRlchard Nemanoff, v&o deliciaro publico pfla sua forma comi-ca e original; a interpretação quetoda a companhia da Ra-ta-plandará a esse original, será mara-vllhosa, bastando dizer, paratanto, que todos est&o sàtlsfei-tissimos com os seus papeis.

Isso tudo vem demonstrar que"Não quero saber mals delia", éuma. revista feita psra rir o queeqüivale dizer, feita para umlargo suecesso.

A ansiedade do publico pelaprimeira de sexta-feira C- tantaque já quasl não existem bilhe-tes para esse dia, pois a procuratem sido immensa.

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Noticias ReligiosasFesta d« N. S. da Penfla,

, em JacarepaguáNo dia 30 do corrente terão

Inicio as. novenas que precedemás grandes e tradicionaes festas

.de N. S. da Penna, protectovadas artes e dos^ sciencias, que serealizarão nos dias S o 11 tlesetembro próximo.

Uni amanuense da Prefei-tura licenciado

Vão ser vendidas rosas porsenhorinhas

Pelo prefeito da cidade foi au-torizado. independente do * paga.mento de quaesquer impostos, àvenda de rosas por senhorinha»,em beneficio das obras da igrejade Santa Thcrezlnha de Jesus, nodia 30 de setembro.

10 KILOS BE OURO!'

E' quanto pojjerá comprar o fe-liz possuidor da sorte grande (\nehoje vae vender mais uma vez oafortunado Ao Mundo Loterico,rua Ouvidor. 139. São 50:000$por 5Ç em fracções de 1$ havendodezenas sortidas ou seguidas deinteiros a 50$ e de fracções a 10$cada c mais 3 sortes grandes: 2

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a 31 do corrente

A TEMPORADA ACTVAL DEREVISTAS EM S. PAULO

S. PAULO, 23 (Americana) —Não ha memória, em S. Paulo,dc êxito semelhanto ao alcançadopela' Companhia Margarida Max,no Casino. Antarctica.

Todos os jornaes salientam osméritos do elenco, elogiam aír.ontagem das peças, que consi-deram insuperáveis, bem assimp. concreta moralidade do reper-torlo.. As receitas verificadas sãoas maiores do empresário Bonas-chi,* arrendatário do Theatro Ca-sino Antarctica, o qual declarouque: "Desde que o Casino An-tarctlcaé theatro nunca' obtevetamanha ./Concurrencla"."O "record" das enchentes foibatido domingo, com a receitade 33:741*300".

E' provável que a Companhiaprorogue a sua temporada, nãoembora tenha ainda o empresa-rio M. Pinto resolvido a respeito.- Os intellectuaes de S. Paulo,vão prestar uma homenagem aoSr. M. Pinto e a actriz Marga-rida Max, regosijando-se pelotriumpho daquella companhianacional de revistas.

GENEZIL

O tônico mnis perfeito •Ni-ic-nlifico dn nctuallilndr,indicado nn tuberculose,fraqueza geral, InNoninia*.failign do cérebro, esKiitn-mento nervoso, fnlta Uc

muiclitc. etc.App. pelo Dep. Xac. S. P.,sob o n. 4.050, ile 1 de Set.

dc. 1025.

Dep. F. da Silva Mi & GRun Hm-ixis Aires, 273

RIO DE JANEIRO

TRiQFiÕXO. evitE Citações

A. MagalhãesCirargiio-Dentiata

Cone: Ramalho Ortigâo. 9 — 1*andar — Sala 11

Xel C. 1456 — Das 10 112 áa 8

Rei doscollarinhos

sem forro MOLicenciada sem direito a

vencimentosFoi licenciada por 2 mezes, sem

direito ã percepção de vencimen.tos, a insnectora de alumnos dadirectoria geral üe Instrucção Pu-blica, Zeliá Teixeira Leite.

PROFESSORA DE HES-PANHOL

Uma senhora de culture. •_..¦.o- jifcce-se para ensinar her-;.*! hol Iem casas de familia. Dirit -a* árua do Riachúelo n. 115.

CRUZWALDINADESINFECTANTE DE GRANDE PODER BACTERICIDA- INSUBSTITUÍVEL NA DESINFECÇÂO DE RALOS,PRIVADAS, ESCARRADEIRAS, SARGETAS, ETC, E NASLAVAGENS DE CASAS.— RECUSEM AS IMITAÇÕES

IMPOTÊNCIA — Trntnmen-to moderno

«.em operação e sem dôr. Dr. Al-bnqnejrqnc, It. Çnrincn, 22. De 2-ir. 4 da tnrde e de 7 é« 9 dnnoitr, ; *" i

Esta revista tal como sempreauecede aos orlgir.aes represen-tados nesse theatro, irá para ascena ricamente montada e vesti-da, o que bem merece, pela ex-celloncla de seu poema e musica,um e outra considerações régiospresentes ao numeroso publicoque dá preferencia do theatroda rua Pedro II . .

TRES REVISTAS MIMA SO'NOITE!

Grandioso será o festival danoite do sexta-feira proxlmâ, noTheatro Recreio, quando ali secomihemorará a 50 representa-ção da revista "O Bagé" cujaestadia no cartaz não se prolon-gará além deste mez.

Nesta nolté, serão representa-("ps os melhores quadros e nu-meros desta peça, e também osdas peças "Prestes a chegar..."e "Paulista de Mncahé...", asrevistas de mais ruidoso * exitodestes ultimos tempos.

SUCCESSO IGUAL NUXCA SEXIV

Fala-se a mlude de crise thea-trai, crise de dinheiro, crise depublico.

Quem vae ao Lyrico vê nos es-pectaculos Prócs-Chaby o melhordos desmentidos.

Pão milhares de espectadoresque dão i ampla sala bellissimo

ConceNdionnrloOTTAVIO SCOTTO THEATRO MUNICIPAL jarstofficial de 1927

L

HOJE — Quarta-feira, ás 20 c 45 •— 7» récitndc iiNnlgiinturii_ FIDE. LI O - - -

Opera em 2 notou e 4 quadros, inspiradn nodrama rte Iloullly "Leonora", ou "O amor.•oii.iuM.al", muKlca de BEETHOVEN — (lio-

menai**em no «eu centenário)EVA TtIRNER, ISABEL MÀREAGO, A. ME-LANDRI, B. FRANCI, E7.IO PINiSA, C. AVAL-TER, L. NARRI, R. SIMONIMncstro director de orchestra] G. SlarinifzzlEntre <in Io e 2U qnndro.-. do 2° neto, seguindoa trrçdlvSo, a orchestra, nob n reRenein domaestro Marinuiizi, execntnrA n symphonia

LEONORA n. , • PREÇOS DO COSTtTME

AMANHA — Quinta-feira, 2K? — A> SO e «5Ia K-cita popular de accordo cora o" contrato

cum a Prefeitura

O RP HE OOpera em 4 actos de GI.VCK

GABRIÊLI.A BESANZOM LAGE — ISABELMARENGO — LIXA MORELLI"ilm-stro director de orchestra Ettore PanlHa

nilhctes ã venda na bilheteria do thea-tro — PREÇOS: Friias e camarotes de 1*ordem, ..__.->•«: caninrotos de 2a, 75$| poltrona»,Itr.í! balcíies A e B. SS; outras filas. 7$O0O.

RECREIO DE SANTA LWÍIAVm formidável -W*»' »»oi"*»y'-lo

pelo HIAco "O amor é umcastlso" ;

Réliía grande enthusiasmo' na.••capella" pelo formidável anguque , será offereoldo á* 4 de se-tembro próximo. *. _

Para este íorptldavel angu,nue eerá servido ás 1,6. horas,foi contratado e.xoellen<;e "cuca

que de véspera já promotteu egarantiu que Berâ da "P*"-^-""^.*

O Octavlano, o popular. "Tron-co Secco", támbemi'JA- garantiuque «ao íe affastará um segun-do da sua embaixada,, nfto dan-do- tréguas aos wus pares.

Paulo de Souza, Rahlano Ç.ou-tros, "l«àders" da "•capella', tu*-do farão para que a "anguzadapromovido -pelo bloco '10 amoré um castigo',*, «que consignadanas paginas

' do , recreattvlsmo,como uma fçsta* Ideal. ¦'.-' :VS1 AO CIVIÇA' PHOGRjBSOO DB

VIGÁRIO GERAL .Transcorreu . alegre P .enthuv

siastico o brilhante baile' mensalque se realizou, .níPta. sympathia-ca sociedade, sabbado, ultimo.

Apesar do* máo'tempo 'rc.lnan-te,.-' os .•sal-ões ;ree;orgitavam degentis damas e cavalheiros, *e asdansas corriam ¦ animadas; quan-do'ali chekàmoB; e'fomos rece-bldos pejos- 5rs. *, Vicente LopesMarques,*" incansável secretario, eFrancisco 'de 'Assis Machado, cor-recto ,thesourelrq, que nos pro-forcionou ás maiores ' gentilezas.

Entre* as damas i presentes po-demos notar:.

Maria Lopes Pereira, DulceFernandes, Maria • Moreira, Per-cllia. e.Dornaliná Fernandes, Ma-ria Paes," LlHa e Lenlzia Fontou-ra, Izabel Leírlas, 'Nfilr AlvosFerreira, Leticia Camarota, Ame.lia Cuutinho e multas outras quen&o nos foi possível tomar seusnomes.

Emflm, fo!,.,uiri, bello baile quemerece os nossos appiausos-,CENTRO RECREATIVO HVSf-

CAL DA PENHA'Ao

som dà maravilhosa "jazz*band Penha", reallzou:se .sabbado ultimo, "neste Centro Rècrea-tivo, o seu brilhante baile men-sal, que apesar da chuva. quecaia, estava bastante animador.

Ao 'incansável rfccretarlo IvoCoutinho, agradecemos as , gen-tilezas dispensadas ao nosso re-presentante'. ' *'' 'v

EM CIMA DA HORA...Segundo annunciámos no nosso

numero anterior, realizou-se noultimo domingo, o baile , mensalcom que os sympathlcos foliõesdo "Relógio", costumam fazeras delicias do bairro e de cuja"elite", recebem os "relogooiros"os mais francos e sinceros ap-plausos. . .

Deu-nos ensejo entretanto afesta de d.omingo passado, paraobservarmos o enthusiasmo quevem despertando a grande "pel-xada" que se está organizandoe cujos preparativos já se achambastante adiantados.

Segundo ouvimos dos seus di-rectores, já fpi contratado umdos melhores artistas para a or-namentação da sede e um excel-l»nte "jazs-band", que manterád» "apimentados", num verda-deiro delyrlo! ',...¦¦ ','%'¦

Gratos. )>ela .fidalga acolhidafeita ao nosso companheiro, sãonossos votoe de estimulo quefazemos áos dirigentes, da So-ciedade "Em Cima da Hora...",todos esforçados cavalheiros,afim de que mantenham firmeo ponteiro "regulador, que vem.pontificando até hoje a feliz di-rectriz da sua noVa e esforçadadirectoria. ..''.•

CHUVEIRO DE OUROA festa atenuai realteada bo

dia 20Transcorreu animadíssima, su-

perior a todas as outras nli levadasa effeito, a.. fepta ¦ mensal do"Chuveiro. de, Ouro,,.

Nada faltou pnra' que alcanças-se o brilhantismo previsto, tendosuperado a cordialidade, qne ali écultuada de aiodo extraordinário.

Com oe salões soberbnmentc il-luminadós e engalanadòs, a «édedava um aspecto.bastante anima-dor, afora a esplendida jazz-bandque não deu trégua, aos pares du-rante toda noite,' pois que afesta de sabbado se prolongou atéa madrugada. ,

Pará domingo, está .marcada afesta de costume.SOCIEDADE MUSICAL FLOR

DE BOTAFOGOO baile de «ahVado e' a Rada

vesperal de domingoPo mesmo modo que são trans-

corridos oe bailes por esta Vete-tana sociedade dc Botafogo reali-z&dos, os dc sabbado* e domingo)tiveram um' cunho brilhante.

Dizer* que os seus baile» e ves-peraes são insulsos t querer ne-gar o valor e a pujança da socie-dade, o que, aliás, não influe nomerecido conceito cm que ella é,tida no bairro onde está locali-•¦«ia.'

_ ;i brilhante a vesperal dedomingo!* *

Para* breve, o bloco. "Tô t'eepi-avio", filiado áqucHa sociedade,'»¦: realizar uma imponente fes-

jue superará a todas quantas,.. 'opam realizadas por: elle paraa t. ,tl não faltará o brilhantismo,pelo modo em* que estão se es-forcando os seus dirigentes, ne-cessnrio '

para marcar época tiomeio recreativo, , tanto mais que,desta vez, não terá o controle doseu antigo thceoureiro, GomesDias, o qual tem empregado todoo seu prestigio, que, pelo que sevê, não é, dos. que façrim mal • aninguém, com o fim .unico de. pri-var Botafogo não só desse con-junto.-como, tambciti, dá própriasociedade, ú qual elle muitodeve.... ...

O esplendor em que se realiza-rá'.esta festa fal-ó-á estrebitclíar deraiva', quanto' mais* quando souber oprestigio è o valor que à.'sociedadeadquiriu.eem a eua .presença...

AUTOMÓVEIS

BddbeBrothersMatetMal superior, sem rival.

Inegmalaveis em sua classe.Rl*A TREZE DE MAIO, 64-C

UM CONSELHO POR DIAO milho que sc dá ás gallinhas

dev,e ser muito bem aeleccionado,isto é, nSo deve ser velho, nemcorroído, nem bichado c nem mo-fado. O mofo não niuís é do xjuifuma oil mais collecções dc cogu-me'lo«, espécie de parasitas, cau-sadors de doençaa graves. O mi-llio velho já se acha desprovido desubstancias nutriente*. O grãocorroído. ou bichado nas. anfru-ctuosidades conserva unia multidãode germêns perigosos á saude da»aves.

i'P>C>OOOOOOC>OC*LOTERIA CE Ú

TRIANONJAIME COSTAno Kontlcmiin SportsnliBELMIRA DE ALMEIDAnn eleBnnte Mnrj- TlbcrISMENIA DOS SANTOSnn cncnntadorn Momlcc

São os ndmirnvels interprp-tes ila lindíssima comedianorte-americana.

A'S S c 10 HORAS

QUANDO;

ELLÂSIMlItUIIII—ll ¦IIIIIWll»

QUEREM...(Em penúltimas representações)

DIA 20 — Primeira* dn ennrrnçnilissini.iCIO DA CHINA".

COllICllill 'NEGO-

emmmVisaK^M^ii^â^m^sssmsms^

THEATRO LYRICOEmpresa N. VICGIANI -. TelephoaeCentral 557

TOrRXE'E LEOPOLDO FROES r CIIABY PINHEIROEmpresa JOS£ LOUREIRO

(o) HOJE, ás 8 S\4 ——(o)——A comedia portiienesin de mnlor exlto «mi últimos tempos

SUCCESSO COLOSSAL E NUNCA VISTO

O LEÃO DA ESTRELLA_:— Mise-en-scene de CHABY PINHEIRO —i—

Moveis de luxo da Casa Georg Hirth LaiiHblsck, rua do Ou-vidor n. S6.

AVISO IMPORTANTE — Estio definitivamente suspensasns entradas de favor, sem excepção.

'

Amanhã r torias as noites: Q LEÃO DA ESTRELLA

JGAO VICENTE FERREIRA--Rio.

!• -—.Qual o cão que melhorse dá preso, tratando-se de cãode guarda (solto á noite). O cãocastrado ou não castrado?

24 — Qual o verdadeiro ,eyni-ptoma da Hydrophobia'.

3o'.*¦•— O fastio absoluto que pa-rece-me ser' um dos symptomasdessa moléstia, quando apparece,isto é, de quantos dias mate ouíienos procede as tlsinais manifes-

taijòes tia mesma mol.estla'.4.1'- — Qiial o rfieio de preservar

o animal desta doença?. 5» — Quul a.época *f-m que niaiucommumente são oc cães atacadosda moléstia' acima?

6o — O eastiamènto do cão podeaccarretar perda de vigor phytiicoou valentia?

Sem maiB e agradecendo penho-rado, subscreve, etc.

Respondemos: '. . * .

1". — E' verdadeiro cão poli-ciai. Não deve .eer castrado.

2» — E' muito completo. Deve-íno-s a respeito um artigo especial.*Os principaes

'elementos são: Uor-ror á luz; bebe muita agua. aprincipio; mette-ae cm baixo deum movei para aahir minutos de-pois, mettendo-se em baixo deoutro e de'outro auccessiviinitante;irrita-se : á presenyà de qualquerpessoa que não seja da cusa,

*nesuio que a freqüente (padeiro,quitandeiro, etc); uão tolera ou-tro cão; algumas venes uivu ousimula apanhar moscas inexisten-tes; espuma, as vezes, n-nsaliva(baba) outras, vezes;' tem o olharvidrado, dando uma physionominestranha; come ora pouco, ora comvoracidade; depravaçuo déVupçetí-te (eirneutio fragmento*, de papel,dc panuo, farpas, pregos); etc.E»tabele-se o 1'acics differcuoialentre u hydrophobiamudu e hydro-pliobia raivosa: na raiva miula o,nninial apresenta paraly.-tin dosmembros posteriores; na raiva rni-vosa ou furiosa o doente apri-N.-utatuna vontade im-isistivel dc' correr,saltar c morder; etc, etc: ¦

3 — Está respondido com o ae-guudo quesito. Quatro dias, muisou menos.

4o — Por tratamento especificoque podemos fhzer, mediante pre-vio ajuste, á rua Riachúelo, 205,dat. 15 ás 16 horas. Â propósitodesse tratamento, não obstante asnoesas convieijões resultantes dupratica diária, procuramos noinstituto Pasteur o Exmo. Sr, Dr.Henrique Crespo de Castro, as-sisfaente da Faculdade de Mediei-na do Rio dc Janeiro e do lusti-*.uto Paeteur, que attendendo gen-tilmente á nossa pergunta, nosdeu a alevantttda honra de respon-der: "Fazendo a prophyla_tiadesses animaes. Eipbora a vacci-nação não seja de umà /garantiaabsoluta, põde-se perfeitamentepor seu intermédio se registrarjiesta Capital. Em certos¦*. paizesa vaccinaguo anti-ràbica canina jáentrou cm pratica diária. No Ja-pão, esse processo de vacoinagão6 rápido. e simples, já se contampor .milhões os animaes; vaccina-dós. 'Na América do Norte a' clJfra' dc vaccinações ' áttihgiu ameio ¦ .milhão de cães vae-cinádoe ndo processo japonez. NaArgentina, em Portugal tambémmuito se tem cuidado do assumpto.Aqui no Brasil, tambitri existemestudiosos ..sobrie processos de vae-cinução. No Instituto Pasteur. tiveo cuidado dc preparar'a vaccinapelo methodo japonez. Esta 6sub-cutania e as outras garantema imuuisagão poi; um anno. Avaccina ec' altera facilmente ten-do que ser conservada em tempe-ratura baixa e não se conserva emempolas mais dc tres mezes. Játêm sido vaceinadoB neste Institutomuitos animaes com resultado sa-tísfactorio. O Ine^Huto forneceempolas para senem empregadaspor um veterinário.,,

5o — Não ha pròpriamenfte épo..ca; ha entretanto maior somma decasos nas .estações quentes. ...

6» —' pede acarretar sim,' por-que para que ha ju energia' perf ei-ta 6 preciso que. haja integridadedos órgãos ge.nitacs.

A.' Fl F. — Nictheroy — Si nãohouve falha nas suas observações,applique. ¦¦ ,'

I,— Para uso interno:Iodureto de potássio, meia gram-

ma; Tintura de iodo, imeia.gram-ma;. Agua distillada, dez gram-mas!

Em .vidro conta-gottas, Dc 1 era1. hora deitem-se dez gottas pelabocea.

II — Parauso externo:Essência de therebentina, cincocn

ta granimos; Tintura de belladona,cinco grammas; Alcòol camphorado,cem gra-umas.

Paru fomentar . bem as juntaspela. ínonhã, ao meio dia e átarde. .

Evite-ee friagem.',N. A, M. — Rio — Comple-

tando o que já aconselhámos,convém passar por .alguns dias,pela manhã -e á târdinha, ung-uen-to napolitano no pé. E procureregular a nutrição do gallo.

55. S. — Rio — Quanto ao cãogrande, com uma solução . imomath agua de sabão e com auxilio duum pouco de algodão hydrophiloenvolvido na curva de-um grampode ferro, grampo de senhora; lim-pe* cuidadosamente o ouvido,' ti-rando todo 'o puz existente nasanfructuoskidaes naturaes do < ou-vido. Siga bem, «em machucaro doente. Depois, ao longo dasparedes do ouvido deixe ca-hir gotta a gotta, vinte gottasdeete medicamento:*.

Glycerina, trinta grammas; Aci-do carbolico, tres. gramnias; chio-hydrato de eocaina, um centigram-ma.

O outro eachorrinho, segundonos parece ê portador de solitária,de oxyurios e muitos outros para-sitas entestinaes. Pensamos porisso,,.caso• V. Ex. concorde, queseja de vantagem leval-o ao nossoconsultório, á ruq Riachúelo, 205,Pharmacia Castor, das 15 1|2 ás16 horas, avisando-nos previamente— telephones: Central, 1023 ou4082. A consulta Já é paga a20Ç000. Só altendemos a chama-dos a 50S000 pagos no momento.

Professor, VICTOR HUGO.

Santa M\mÉAmanhã |

98 GonfoslnInteiro, 15$000

H'ÍCX__XOCXDC_<ZXZX300

Um pouco de medicina' Certo philosoptio, cujo nomo

não me oceorre, formulou est»,pergunta subtil: Por que sendoquasi sempre as cfcanças inteUligentes, são os adultos, relati-vãmente, tfto;,'estúpidosV- H res-poiideu elle próprio: A causa cs.tá na educação,

Com effelto. A. grande m-iiui-iidus creariqas' revela dotos 'de'In-

telligóncia, i faz perguntas qiiíembaraçam os velhos, tem ros-postas'que admiram, a todos.

Ingressam pára as escolas oucolleglos estas' promessas radio,sas,' estudam, educam-se, e !do*pois nada de extraordinário nulas assignala, Vêm formar nas im.mensas fileiras dos vulgares, doamedíocres.

Os pedagogos modernos com-prohenderam a responsabilidadeque lhes cabe, recorreram á psy-chologia,' A medicina, o edlfica-ram uma vordadeira sciencia, asciencia de educar, que hoje as-sumo, nos paizes civilizados, lm-portancia máxima.

A preoecupação essencial não6 mais ensinar a ler c n os.croyer.

Muito antes disto, a partir -instres annos, deve .começar a pdu-oação dns creançns, ensinando-so-lhes primeiro a ver <• n oiivlr;exercitand<j:se-lhes pi'o'grefisIv:i -mente a cpniprehensãò o tm :is.sociações do Idías, (Uiii-ln-'**"-!'* -idesde logo noções de nrte o decsthetlcn.' ' ;

A- pedagogia sclentifica din.gnostica as aptidões, medo a In-telligencia dos escolares. E'* oque . Claparide chama 1'ecole surmesure, que hierarqulsa e diffe-roncia,' investigando.das dlfferen.ças . quantitativas o qualitativasétx' ínteillgepela infantil.

Submcttendo o alumno a oxpe-rienciàs e provas bem orlonta.liiH(tests), procura-se p'flr em evi-déncia suas aptidões, de modo aliodor concluir quo A é apto pá-ru. o desenho, B para a mecani-ca, etc.

Os pães, porfim, nem sempre seconformariam com o que revê-lassem os tests. O filho do bur-guez ignorante é orgulhoso tomde ser doutor, custe o que custar.

O magno problema de cóllócârthe right man in the right p.e-ciü.sô poderá, ser resolvido quandoestiver a sociedade organizada'de tal modo quo p Estado yiglesobre a educação de cada indi-vlduo, e mesmo quando necessa-rio, para bem geral, não hesitoem subtrahil-o á. direcção de paesIneptos.

DRA. NISE DA SILVEIRA_^_—

'¦ ¦ 4—i—, :—

Novos engenheiros para oserviço ide clectrificação da

(Central do. Brasil.O Sr. Dr. Victor Konder, ml-

nistro da Viação, resolveu tornarsem effeito as nomeações liatempos feitas para a. commissíode estudos do Serviço dc Blectrl-ficaçSo da Central do. Brasil, enomear os seguintes engenheirospara constituírem a referida com-missão: engenhelro-chefe, o sub-chefe de -Tracçao da 4' dlvIsSo,Boberto Marinho de Azevedo; cn-genholros ajudantes,. o chefe doTelegrapho e Illuminaçao, Cice.rode Faria e o engenheiro Frede-rico Faria; engenheiros aujeilia-res, o chefe de Deposito de 2'classe Antônio Tavares Leite e ospraticantes technicos. Sérgio Mar-condes de Castro, da 5" divisão,Edgard Jovita Garcia de Souza eJeronymo Monteiro Filho, da ¦!•divisão;* auxiliares technicos, o»praticantes technicos da 4' dlvl-lsão José João de Figueiredo Al-melda e Álvaro Bibelro WernecH;chefe de esorlptorlo Antônio Fer-reira Jacobina; desenhistas ob d»1« classe da 5» divisão Arthur SU.verio Barbosa e Carlos Gusmão.Tatahy. •

¦ I •

DR. SÉRGIO SAB0YAOlhos, oti»ído9. nariz e urgiu-

ta, 5 annos dc pratica em Berlim.Trar. S. F. de Paula. 9. das 15 1!3Iil 17 1|2, diariamente. Tel. C. 509.

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Dr. Giovanni InfanteTuberculose'. (.tratada pêlo me-

thodo Maragliano), Syphilis.mol. de senhoras, venereas, (go-norrhéa aguda ou chronlca, cs-treltamenf.o da urethra, cystltc,molestlaj da Pelle, Impotência.Trav.* S. Francisco, 9 (1« and.,salas 14 e 15). Das 9 ás il t> iera diante —• Ph. C. 609.

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Page 5: imeliríido con os vaozelh!memoria.bn.br/pdf/116408/per116408_1927_00519.pdf · "¦**{¦:y y \ ¦

.

MANHA—.çuai.svftir.v Agosto de BÈÍ•*.

SPORTSFOOTBALL ^

Campeonato da cidadeNA.AMEA, :

j.Dpmingo próximo não haverá

jogos officiaes.,de. campeonato,porse realizarem as provas finàés docampeonato carioca de nthletismono atadiijim do Fluminense F. C^sob o. auspícios da AssociaçãoMetropolitana de.' Kpportes Athle-ticÒB. ''

'

NA LIGA METROPOLITANAMetropolitano > x Engenho de

Dentro •— Campo do Fidalgo FClub.—- Primeiros; c, segundosteams. ' • ..' ' ...

Esperança x Draiçatico —Cam-po do Esperança .F.C. — Pri-meiros e"segundos .tenras.

Campo .Grande x, Fidalgo —Camiio do. Campo O/ando A. O.— Primeiros c segundos teiíma.

TORNEIO 7EXT RAMagno X Funijiç Ro Nacional —

Campo db Magno F. C. — Pri-rrtflró's'>,. sçgiHjtJps. .teoms. ¦ .

Americano x'JÒrrtál: do Com-tíierçio, — Campo'dò -Modesto _•".Q,

' — Primeiros' c segundo»tcáni.."j ' 7: ,..¦,. .-

. *_OTBALL COMMERCIAL".. tis jogos do domingo na

,77 F.iA. ?7A. C., •..No próximo snhbiido,'' deverão

real.izjir-sc os seguintes (jmbntés,eni

'pro_ègni'mèntò no. .campeonatocópimercial dà nossa cidade;,que aF. Ã\"B. A. Cl, com. tanto acer-to, dirige:' '.' ' '•;M'-América' F, ,C. x Wilson

Sons F;C. — Campo do Inde-pendência F-...0 .} juiz, AlexandreFernandes, doiCosteira F. Club.jrepresentante, Rubens Portocnrre. «...Me1ro, do Anglo Mexican F. 0.' TU 1*1"

Companhia Internacional de Se-guros F.^C. X-Anglo Sul Ameri-cano'¦'_..•' C. —Campo do "Jornaldo Commercio" F. O.; juiz, Au-tonio Snllès Bcl.o.t, do CoHteiraF. . C.j representante, fWalterSchroder, do Banco Hollandez F.Cflub.

i.General Elçctric; S. A. x Ban-co Hypothecario — Campo á rua

..Tocltey Club.n. 42; juiz, GabrielBastos, do, Costeira; representan-te.. Antônio Pinto, do Banco Hol-landez.

Leopoldinà (Rail,W|\y A.. A. xStandard Oil F. C. — Campo doAmerica F. C; juiz, Sylvio Pas-sos. do : CoBteira F.. C.; repre-sentante, E. U. Lumsden, do An-gio Mexicán F.'C.! . ;

A EXHIB.ÇAO .RICARDOPERNAMBUCO E.MARTIN

PLAA FOI TRANS-FERIDA

Foi transferida para o próximodomingo' a exhibição entre o cam-peão. nacional t Ricardo Pernambu-co e o profissional francez Mnr-tin Plaa. Essa prova está des-pertando major interesse.

A renda do 'jogo reverterá cmbeneficio do Natal dns CreançasPobres, a syrapathica festa pro-moyida •annualmcnte pelo Flumi-)i()j)s.fe;>F-. .0. ,. y ¦•. .. .. ¦¦•

,0b bilhetes dc ingresso acham»se.á.venda na thesouraria do club;

UMA NOVA LIG«V."- wj-;BALL EM COPACABANA

No lindo'bairro de Copacabana,acaba de ser fundada uma liga dcfo.tball a ser jogado na areia.

Conta a nova liga, com 8 clubssendo.qm, em cada-porto.; •'•

Freqüentado e praticado pelosmoradores do bairro, tem a novaLiga, já,iniciado.o {,'eu campeona-to, já estando terminado o pri-meiro turno c no próximo domin-go, ás IO horas da mnnhii, come-cará O segundo' turno.

Os [jogador .s,, praticam ^o novosport

'descalços e com camisa debanho. . As . esquadras tem 11 de-fensores c são observadas as mes-mas regras do football associa-tion.

LAWN TENNISOS JOGOS INTERNOS DO' AMERICA F. C.Serão realizados, durante esta

semana, os seguintes jogo» dotorneio interno: . .

Tarnoio permanente de clasaif -oaçio — Hoje: 4* classe — As16 horas — Fernando Aguiar xCarlos Britto— Court n.,3; 1'classe — A's 16 hora» — NewtonMotta x Fernando Nascimento —Court n. 2. • '' • '

• Quinta-feira, dia 2o: 4* clas_eA'a 16 hora» — Antônio Guc-

des x Henrique Guimarães, —Court n. 3. ' .-

Sabbado, dia 27: 3* classe —A's 16,30 horas. — Oriot Lima xNestor Mesquita — Court _. 1;3' d asse — AVlf.30 horas —Paulo Garcia x Bernardo Dini.

Court n, 1.' • . h . T '. 'Domingo, dia 28: V classe —

A's 8 horas — M.akoto Nagisa xOscar Saramago — Court n. .«:•2^ classe — A . 8 horas -- <3 me-mar Pcreria x. ignacio "Qul». aroes

Court n. 1; O» classe -As8.: horas — Carvalho x Na uraBastos — Court n. 3. ,

Torneio''da *iflaa mixttis —Amanhã—A's 6 horas — Senho-rinha Maria Luiza Reis, e 'Fran-cinco de Aseis Basilio x Senhori-nha Sandolinh Pinto e José Du-arte Pinto — Court n. 2.

Tor_ále,_a -hiplas para «ovosSabbado, dia 27 — A's 16.30

horas — Nauro Bastos e WaltcrSantos x Gilberto Brandão eGolso -Linhares.'' ¦'•'• . .

Domingo, dia 28 — As 10 ho-ras— José Lòimada e. Oscar. Sa-ramago x Alberto Martins e JoãoMartins — Court n. 3.

a distancia da ilha das Enxadas aIiotnfogo, que representa um tra-jveto de 4'4, ou sejam 8.500metros. Como ns demais prpvasde resistência, ella" C patroada poro/ficial c a corrida 6 feita livre-mente, sem raia marcada, a' nãosèr '¦&•

partida e a chegada. Essaprova foi instituída cm 1023 çcorrida pela primeira vez em 1024.Foram seus vencedores:

1024 — Escola de Aviação Na-,vai, 36m'.32s. Patrão, Io teuciiteCamillò de Andrade Netto.

1.25 — Ene. "Minas Geraes,,,.37m., 20s. Patrão', Io tenenteHe,nrique -Fleius.. ¦' ' ' - ¦

1026 — Ene. "Minas Geraee,,,40 m., 38 s. Patrão, Io tenenteHenrique Flcius». . '

Nessa, o compasso de remadastem sido de 30 remadas por mi-nutov Os navios e corpos que tê:ncorrido esta prova, têm sido:

Regimento F. Navaes, 8 voze_;ene. "Minas Geraes", 3 vezes;ene. "S. Paulo", 2 vezes;-floti-lha de Mibmcrsivcis. 2 vezes; N.E. "Benjamin' Con.tnnt,,, 1 ;vez;ene. "Floriano", li-vc/.,e E.vdaAviação Nnyal, 1 vez'.

Para o corrente anno estão emtreinamento bh .guarniçães .seguin-tes: ene "Minas Geraes", 2;ene. "Hão.-.Paulo*', R. Fuzilei-roH .Navacs,' 1; Flotilha de-Submcr-Slvêifl': 1; Ei de Aviação, 1;Corpo dc'Marinheiros, 1;• c. "RioGrande do Sul", 1.

O ene. ."Minas Gemes,,, deten-tor desta prova ha dois annos,,c_,á em optimas condições.de trci-namento, bem assim a Flotilha deSubmersiveis.! ;;

Apparecem pela primeira' veznessa prova o Corpo de Man-uheiros e o' cruzador "Rio Gran-de'do Sul", cujas guarniçõee estãobem treinados. .

iM *t^ a. «li _ ____¦ ¦ ¦ _k^ W '____¦ M-_._____.--V _____L ^ **^_____l I '•' wsJ& _TO>_WÍ_____ M M__E_____hB ________H ^.^^^^M __L ^» -^m%

WMimÈMí* PAS SUPER PRODUOÇOE3i:- »¦ ,;>-<—«-.

O DÓPING PELOS SAES DE'QUININO

NÚo'hà, muito tempo, que sodescoürlú ha Hungria o uso doquinino

' como doping, determi-nahdoa suspensão de vários en-traiheürô.

'-, _ „:

Agora' verlfleou-se que a mes-ina droga esta sendo empregadaem

' Paris,' onde os jornaes jâ ae

occuiiam das propriedades-exci-tantes desse medicamento noorgajiiomo do cavallo.

Sobre o palpitante assumptolemos- o' seguinte' no • "Le Jo-ckey»' do dia 13 dc julho:' «Náo sè ti-ata de impedir osproprietários o entraineurs desubmetterem os seus animaes aotratamento que julgarem con-venlente, mae sim de impedirque as í -corridas .de .cavi-llos setransformem em • concursos dc,phiirmaceutlcoe. ' Foi- *ob estafôrma nitlda e esplrituosai qüedois eminentes chimicos inicia-ram sua exposição, depois daspesqulzas feitas por solicitaçãodoa commissarjos das grandes so-,cledades _e corridas de Paris.

Ha perto de um anno, as.ana-lyses das salivas revelavam a

I presença de um produeto queainda não se tinha determinado,

i com i piedisjip'... ',.:, ' .,Depois de. multes ensaios ..e pes-

quizrj, chegou-se á convicção deque se tratava do quinino.

¦Duas. questões surgiram, en-tão. O quinino é ou.não um es-timulante, no.sentido rigoroso dotexto official? Como determinarse o quinino.foi administrado nodia da corrida ou ee foi .mprega-do com antecipação e como agen-te therapeutico?

Sobre o primeiro ponto não. hadlfflculdade. A opinião universaldos physlologistas é que o qulnl-no é uiK estimulante.; os traba-lhos do professor Kauffmann eos mals recentes de alguns auto-res allemães não' deixam nenhu-ma duvida a esse respeito.

Erroneamente se considera oquinino como um calmante, sobandamento de que elle é um

REMOA PROVA DE DOMINGO DA

LIGA OE SPORTS DAMARINHA

No próximo domingo, a L. S.M. fará' realizar a sua prova deresistência para os. estreantes enovíssimos da 1* divisão.' Essa prova consiste em per-correr, em escaleres a 12 remo.,

febrifugo; quem diz, porém, antlthermico, não diz calmante, e é,ao contrario, o principio tônicodo quinino que. augmentando áresistência do organismo contraas toxinas, combate efficazmentea febre. •

O segundo ponto é muito malsdelicado, mas as exporiencias denossos chimicos chegaram, foliz-mente, a estabelecer um critériocategórico. .

. Quando se tem constatado asreacções geraes dos alcalóides,procede-se ás reacções e.pecifl-cas que permittem especificar oquinino.

Exposta •& acção dos raios ul-tra-vloleta, a saliva de um ca-vallo dopadò pelo quinino, apre-senta uma fluorescehcia caracte-ristica, de. um azul cujos gráoede intensidade permittem notar-se diariamente a eliminação domedicamento pelo organismo.¦Quanto mais recente é a admi-nistração do quinino, mais inten-sa é a coloração azul obtida soba a.<i«o dos ralos ultra-violeta.

íiste processo é sufficiepte,mas ainda existe um outro, que,consiste na reacção thalleJoqui-nina.. Numerosas experiênciasdemonstraram n .e não se dâ.essa reacção senão quando o qul-nino foi appllcado algumas horasantes.

Tal reacção consiste em trataro liquido ácido, no qual se pes-'quiza o quinino, por um oxydan-te como'o hypochlórito de sódioou a água bromada, sobre o li-quido assim tratado addiciona-so ammòniaco e, se existir quini-no, teremos uma coloração verdeesmeralda."

Em resumo, o processo ê muitosimples: se a exposição aos raiofcultra-violeta não provoca nenhu-,ma fhioresçencid, azul, ê signalde que não existe quinino; se afluoresccncla se produz e se areacção thàlleioquinina não dánada, conçlue-se no uso licito doquinino como agente therapeu-tico; se, emfim, it reacção thal-leioquinina' é ppsltiva, a conclu-são não pôde ser outra senão ado uso illicito do quinino comoestimulante condemnado.

Quanta gente ha de sentir de-sejo de fazer uma experiência,depois do conhecer as proprieda-des dos saes de quinino!

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A ItVíHA-.Quàrta.reira, 24 de Agosto de 1927

Informações Comerciaesf-SAMBiO

1 ' O mercado dee cambio abriu e

\ í»m«ii_iiõu hontem, multo esta-vel, revelando-se bastante acces-

i»ivel, ptjrque escasseava a procu-;ra e não rareavam os,papeis par.itlculares. }?¦'•

O Banco do Brasil declarou sa-• car a 5 291)32 d. e os outros a

: fi 57)64 e S 29|32 d., regulando at. melhor taxa para cobranças em' vários sacadores estrangeiros. O

I particular encontrava dinheiro a5 15|16 d. e 5 61|64 d„ condiçíeaem que deixámos o mercado rela.tivamonte firme. . « .'.,

Oa soberanos regularam de réis42(50. a 42Í800 o as Iibras-papelde 4.$ a 421200.

• O dollar regulou á, vista deréis;St460 o a. prazo dc 81480 a 8$4«0.OS BANCOS AFFIXARAM AS

SEGUINTE TAXAS-A 3 d(d—- Londres, 5 13|16 a' B 27(32; (Kiibra, 40$742 o 40*640);

r Paris |?20 a $332; Nova York,! »?380 a 81400; Canadá., .8f380 c5 SÍ3ÍKI*. AJtemanha, 21000.

A 30 dflv -— Londres, 5 13|16 a.4 27|32;,'(Ubra, 419290 e 41*0701;•Berls, Í33- a $334; Itália, $460 a\piti>; Fjortugal, $420 a $435; Pro-jvinciM,'$4Í6 a $445; Nova York,"f|_-0 a'8$470; Canada, 8$4liO a.8*t#?0; Hespanha, 1$428 a 1$442;

: Províncias, 1$437 a IJ452; Suissa,1$SM |a 1*645; B. Aires, papel,'3tM0a-)3$636;ouro 8*250 a 8*270;MiMiteivWío, S$500 a 8*570; Ja-l»ão, 4IR>2"0 a 4*030; Snocia, 2$27Qa 2$2«l; Noruega, 2*205 a. 2*225;Dinamarca, 2$270 a. 2$27.0; Hol-landa, |3$390 a 3*425; Syrla, $332;

a Bélgica, ouro, 1*175 a 1*185; pa-pei. *28- a $237; Slovaquia, $251a $3531; Rumania, 3053; Chile,

tífl&O. Áustria, I$200 a 1$205;AHenwwha, 2*012 a 2.020; c va-im-e&fé, |334 por franco.

«MQVSff POR CABOGRAMMA-At «Ms- Londres, 5 51|64 a

***t%r|J« d^ Pari». *334 a *336;DinToit, 8*480 a 8*530; Ita--to. HSS a *406; IfespMiha, 1*435

1*4*6; ewena, 1*640 a 1*645*.Beègte*. papei, *337 a $230; ouro,mn-, momcoxjÊx, 3*620 a- 3*640;aGui-ttt, 8*4*0 a 8*490; Japão,«1640 a 4f0BO; Suécia, 2*280 a

i; mmtç», 2*230 a 2*236; e2*280 a 2*28...

MOKEM.Í- ESTRANGEIRAS

CINEMATOGRAPHICASEM DESCARGA NO CÃES DO

PORTO E-M 23 D EAGOSTOChatas diversas c|c do "Severn"

Serv. de cúrfentó — Arma-zem 1."Vapor nacional "Ipanema" —Cabotagem — Armazém 1.

Vapor nacional "Serra Grande"-*- Cabotagem — Armazém 2. ¦'-.

„Vapor nacional "Anna" — Ca-botagem — Armazém 2.

Vapor nacional "Tapajoz" —Cabotagem — Armazém. 3.

Vapor flnlandéz "Ee.uator", —Desc, armazém 1 — Armazém 4.

Vapor allemão "Paraná" —-Recob, carga — Armazém 5.

Chatas diversas c|c do "Eu-clyd" — Armazém 6, externo A.

Vapor grego "Atlas" — Servi-ço de carvão — Armazém 6.

Chatas dlversaa c|c do "Se-vem" — Desc. armazém 1 — Ar-mazem 6,.

Vapor inglez "Sommorton" —Serv. de carvão — Armazém 8.

Vapor hollanãez "Gaasterland"Desc. armazém 1 — Arma-

zem 8.Vapor americano "Mistley Hall"

Serviço de minério — Pateo 10.Hiate nacional "Loão do Nor-

te" — Serv. do sal — Pateo 11.Vapor argentino " Fluminense"

Serv. de trigo — Pateo 13.Chatas diversas c|c do "Voltai?

re" — Arnfezem, 10.Chatas diversas c|c do "Andes"

Armazém 18, externo C.Hiato francez "Rosolue" —

Tourlstes — Praça Mauã. zACTOS DA INSPECTORIA

O inspector da Alfândega, ex-pediu, hontem, os seguintes offi-cios:

N. 1484 — Ao director da Es-trada de Ferro Central do Bra--sil, solicitando provldoncias nosentido de ser a Inspectorla, seminterrupção, sciontificada sobro asqualidades de carvão que receber

,0. moiima Estrada o quanto aos'nomes dos vendedores ou forno-cedores respectivos, dovendo serenviada uma copia dos contratosquo derem logar aos mesmos for-neclmentos, afim de que possamcontribuir para a effielencia. dafiscalização.

N. 1485 — Ao director geral doThesouro Nacional, encaminhan-do o requerimento em quo a Com-panhia Brasileira Telophonica pe-de a nomeação do Sr. Abdon Pi-nheiro Neves para seu despachai)-te aduaneiro, junto fi, Alfândegadasta Capital.

Foram baixada» as seguintesHbnfasn. o Banco do Brasil oe-f portarias:

N. 480 — Determinando qucpassam a servir nos pontos abai-xo indicados, os seguintes funo-cionarlos: Conferências Internas

Àrmazejn n. 6: Rogério Frei-.re; Armazém n. 18: Milton Po-reh*a Carrilho.

N. 481 — Determinando ao con-itinuo Esoqiiiél Telles, que intimeo Sr. Francisco de Assis Carva-Rio, empregado do despachanteaduanoiro, Domingos Emilio deSouza Costa, a comparecer á Al-fandèga;/ afim de prestar decla-rações , .num processo administra-tivo instaurado por ordem da In-spectíbria.

Ni 482 — Autorisandu o chefeda-S" secção a mandar procedera<Ventorno da quantia de nüs ...¦-5^20*000, escripturada como de-yiosito o recolhida pela nola nu-

.'mero 61.094, de 1924, fazendo-sea classificação do seguinte modo:Receita extraordinária. Indcmni-sação. Imposto de consumo .DISTRIBUIÇÃO DE MANIFES-

TOS EM 23 DE AGOSTO

*_a____________B________P**^

4__&^j__^i_______B_h_iÍ*^ 'm^W____! itEt**__E____Í**¦ ''*,',-*c*_rt_F_____l

¦ :9B___m_____!.-. ¦ vL aSS^Í-' ÍÍ1______Í*^;*K<íkÍ!4_!*5íw ã{!3BRS_______________________9_^^r':' ¦: ii9-3-ú _^RS_______R _¦•¦mmmmmmt.y.-.-^- -Wm&'____________.'>X*'*m* ..-•>'¦,'S.vJSmtttA•-TT. -'-.-íi-.-t-mmmVJmK-yyí^BXtMvâWVwt¦AKsPli/.mEmW *_____PTvfc<v/<v.wMCv___.^___________P_^B/ :V_HV "-*. ^-»-*&;-»$sn^-*-^XS ¦¦ -'A' ¦ .A'-' ¦¦¦¦ ¦•¦¦&%&^^

"* _g*fe_>i_j^8 __Ex%Jt^H B.Í^^Íaj__íl_i^_^^jÉ^lfc-^B

i|j f^'7: .^/^jjM ^ft3B^^^^*,,,tf__J__t t^_5_1 Mm, WWmífá':-'¦¦*•¦ ' ^B B7*»!wlflBi2£^_8S_^_^Bt!'^_W^_^n^H^P___lmti':Mi!mm ____>*->fbl S^tMiZXa^J^ mü ___**___

___ __¦_¦ BH _B «<Ba_____ B_tt5P__Bw_-^3__&s_v»3. _____mm ____B_._t________ WSmtWgg^JSgE^W^Wm ___ta^H H^^mQ______w^9NH__É_tf__M_Pv9-v> 'z&trmífWM|^^W^M^B^^Jl^^^B]MHB^»i^tf1w>*W___ry-_M >.WB__!ém BTtv^^B mmP\jr.'JÊ ___.*jí mmW'. '*<• ;í-''¦- í^Sç^B H¦ '*>ii ¦ ^%iÍj^^B ________H.______Lflr______________RpKv '.-_*. •:-:?:+,*:'- ^S-^-sí^H

___k_k ' ___i _É__IÉÍ%II___!

™Sf^KÁWB HÉHm^j^: . í^-^H IB^^___I I '

toa a übm-papel, a 42*200.; dollar, papel, a 8*600; dollar oura,a 8*830: peso uruguayo, ouro, a8*800: peso argentino, papel, a3*640; peseta, a 1*430; escudo a*44õ o lira, a -$477.

OCAMUIO NO EXTERIOR"O mercado de cambio em Lon-"dr*s abriu hontem com as se-

jjuintes cotações:S|Nova Vork, _ .SS.IS: Paris

124,0(1; rtaliii. S9,2«; Bélgica,34.93; Hespanha. --'S.79 v. BuenosAires, -IS.OÍi.a.*

CAFÉO morcado de cafá funecionou

honieiu mal còllòcado; e oom ospreços ainda, oin declínio bastaii-te sensível, pois à procura es-cáésoòu o as álternaliyá.. da Boi-sit dos Estados Unidos foram.desfavoráveis.- De.sceu o typo «;i. base de HISIÍOO por arroba, li^mile ao qual se realizaram os ne-gooios do dia rio mercado.

Foram vendidas 4.(.74 snKcasna abertura e inai. dõt á tardo,no total de ã.325 ditas.

O mercado fechou nia! collo-cado e com tcmlenoias cada vez-?menos promottedoras.

.^.. entradas foram do 12.I.92saccas. sendo 8.956 pela Leoppi-<lina. 2.923 pela Central o 813 poi*j'cabotagem.

Os embarques foram dc 21jl.37í>accas, sendo 2.800 para os ."Es-tados Unidos. 14.273 para a 'Eu-ropa, 3.508 para o Cabo e 555 porcabotagem.

O "fitor-U" hontem era do21G..S5 saccas, contra 278.834ditas no anno passado.

COTAÇÕESTiipos Por arroba

íifiSfiOO.,.., : 34$600

i 33*600 II2S600

.'.. 31?G00i 30S600

Pauta semanal , 2*190O mercado a. termo funecio-

nou fraco, cnm vendas de 4,000éaccas a praso na 1* bolsa.VIGORARAM AS SEGUINTES

iOPÇÕESMezes — Agosto, por 10 kilos,

21*725 vendedores o 21*450 com-pradores; setembro, 21*700 e21*500; outubro, 21*700 e 21*500;novembro, 21*650 e 21*400; de-zembro, 21*500 e 21*300: janeiro,21*400 e 20*900, respectivamente.

Em Santos, o mercado regu-•teu calmo, dando o typo 4 a base[de 24*500 por 10 ltüos, contra o•Je 25* no amío passado.Entraram nesse mercado 35.946

:«accas, «tiram 64.406 o ficaram«ro. "stock" 984.838, contra1.095.754 ditas.' no anno passado.Em Nova York a Bolsa ac;ousou iwlxa de 3 a 9 pontos no.fechamento anterior.

ALFÂNDEGARENDEU HONTEM

".I .dama cm ar.mlníios" é uma comedia . de -emoções. CorbiueGríffith lem. nesse filin, quc. o Parisiense exibe amanhai um pn-pcl dc grande apaixonado, indo atil an Sacrifício da própria honra

para salvar o marido ds garras do inimigo...

TRISTEZAS DE SATANAZO quo nom tnüos sahem sobre os

' interpretesAgora quc « Piiramòunt nns re-

vela umn ilas suas grandes super-proiiuccões (Tristezas do Sutil-naz, — ora cm oxhibiçãp no Capi-tolio) oecorre-nos «linliitr aqui, arespeito (los seus principaes in-terpret.es nlgighas notas que osfun*. com ecrtèzü hão de apreciai-.

Dc Mcnjoit pouca .e pode dizerdc novo, n não ser repetindo oquc os jqrnàc. ospoiitáiieãmcçteliublicaram hontem e nnte-liontcni.num impulso de hoincnagcns qnenão é senão o prêmio ao valorartístico do maravilhoso galã itaParamount. Ainda è multo priu-

tes femininas do pboto-drama sepodo dizer que cada ^wm piuprc.s-tn ii obra mn diverso condimento:Carol Dpinpster 6 o perfume dacandura, l./a de Putli ó o venenoda teulação, c uma o outra intfo-diizeni no argumpiito, :moràê dasua primorosa acção dramática,elementos dramáticos á forijn dosquaes corre a força empolganteque 6 o principal característico daproducção.

Em resumo lima obra .dc coiu*c-pçãn bom idc.adn, gcnialmpiite rea-iizaila por Griffitli c interpretadaá nianivHlia pelos artistas que.elletão intelligcntcmciite. soube esco-llier.

pejar sobre elle um enorme baldede aço a ferver, para mais de ummetro cúbico! São scenas* impres-sionantes, magníficas, que colhe-mos a esmo entre uma centenadellas que nos proporciona. essefilai formidável.

B podemos affirmar — o me-lhor trabalho de Milton Sills 6om "Homem de Aco".

O FILM "DO

IMPÉRIO NAPPROXIMA SEMANA

Na semana que sc approxima,i) Paramount fará cxlribir no Im-perio, o cinema .(por •excellenoiadas comédias, mais- um trabalhograndioso, uma comedia de alto va»lor, devida á direcção de Al,Chriatie, o produetor famoso qnetem dado ao cinema um sem nu-mero dc trabalho» de mérito ln-comparável. "Amor e... Pilu-l«s„, que pertence á serie de co-médias que a Paramount cannli-sou para o nosso publico, (>. umtrabalho que alcançou na NorteAmerica, onde por primeiro foiapresentado, um succeBSO estron-doso, igual sem duvida ao que têmalcançado as comédias dc maiorvílor.

A delioada e finíssima Corin-ne Gr.fifith, em "A Dama emArminho", da First, que oParisiense estréa amanhS,desempenha o seu ultimo emaler "role" — Francis pus-hman e Einar Haasei também

estSo nesse filmO film de amanhã, no Parisi-

«ense, "A Dama em Arminho", da•First National, excepção de "Ben-Hur", será o maior suceesso-des-tes últimos tempos daquelle ei-nemtt; .

B' que "A Dama em Arminho",que sobretudo tem uma interprè*tação esplendida de Oorinné Grif-fith, é um film excepcional, querpela sumptuosidade e belleza doambiente em que decorre u -suaacção, quer pelo romantis|no evalor que ha no sen entrecho. "ADama em Arminho", é afinal, o-prototy-pn do film "que tem dctudo"...

•Corinnc Griffith vae reappare*•cor... Isso eqüivale a af firmar-segrande alegria para o nosso publi-ço,» quc de ha' muito tem Corinneentre o numero das suaa grandese justas sympathias.

Corinnc Griffith, sobre ser umamulher extraordinariamente^ bella,possuir ira jiorte aristocrático. 6extraordinariamente artista, pos-saindo Uni ihvulgar talento de ex-pressão1 e delicadeza. E CorinneGriffith tem em "A Dama emArminho" o seu maior sueceseode ultimamente. K' o seu ultimotriumpho...

Correndo parallela k época deNapoleão, a acção dc "A Damae'm Arminho", focaliza uma tramaimpressionante que tem por sce-na rio uma corte maravilhosa ennbáM, c |Wi ,.qun], se floresce

ção", conhecido por todos que jáleram o romance, traduzido enmais de dez idiomas e represen-tado no palco cm quatoràe paizesdifferentcs.

"Resurreição**, contem materialcinematogrophico do primeira or-dem; drama, "suspensc.,, amor epaixão — sex-appeal, como chu-mam os americanos.

Este soberbo trabalho da UnitedArtists, que Edwin Carevre e .aliHípiration produziram, será lc-vado nos magníficos, o .luxuososcinemas Odeon e Gloria, as eu sasde maior lotação da Avenida cque estarão aptas para

'receber,

enquanto durar a projecção destaextraordinária producção, toda acidade.

"Resurreição", que empolgaactualmenle toda n população doRio de Janeiro, será indiscutível-mente a mais grandiosa pelliculndo anno, em technica, em bfllcza,cm scenas de amor, em desempe-nho dçte artistas, etc... pada faltapara que o t?.umpho seja com-plcto.

A United Artists vae seguindoo maravilhoso programma queprometteu aos seus admiradores —os nielhores filnis eom os artistasdc mais prestigio na cinematogra-phia americana,..

"Victoria atrazdc victoria -— siiccméo após sue-cesso... / . -, .,

"0 grande erro do amer" é"Segura pelo amar", segun-da-feira no Sio José

•Para o programma da.próximasegunda-feira no theatro São ,los<*,quando tiverem terminadas as ex-hiblções de "Um beijo num taxi",com- Bebê Daniels, c "Dádiva deDeus", o cartaz eatã annuneiandoa -bellisaima. producção da Para-inount "O. grandp erro do amor",c a Universal Jewel "Segura peloamor", com Laura La Plante, TomMoore e Bry ant ."Washburn.

Quem sabe'ò qüe seja!"(I grun-de erro do arnor?"'. Difficil sctorna desde o'primciro exame dc-terminar em que consiste eetc"grande erro". ,

. E' o caso; de sc consultar a con-sciencia c pesquisar no mnis inti-mo de nossos pensamentos a causaa que se possa chamar. "O.grandeerro do amor") -a ilUisfio"nàtural-mente que' se 'deefaz,'

^brindo-nosos olhos é mostnjndOJnbs da me-lhor maneira que^o caminho estáerrado, ou' que deixamos de ladoaquillo que devia ter sidp o pontoconvergente de nossa aníisadc. dcnosso carinho. •

(Eis, .portanto. . estabelecido oproblema, c o decifrará, segundo asboas intenções dó filai da Parn-inount, o. esplendido grupo dc ar-tistns formado por: JosrphincDuim, James Hall, Evclyn Brent,íris Gray e

"Willinm Powcll..

Assim "O grande erro do amor",vae apresentar desde segundtt-fei-rn ao' publiro do São .Tosa. umathesc. merecedora -de acurada ob-

FRUTO PR0HIBID0A "Cocotn", Jiontcm, pescou o

burro e a cobra.H».l_* ella orgnnlron n seguinte,

ebnplnhn:

S7Í _7.*i

BHfl i *í*3

..10

Von te contar um segredo,1'ri'Hln.. pol», lodn atteuçftoiSonhei uue «anliri n forçn,No cachorro c no pnviío.

' SIS*

Wza*'138

NO '•ANTIGO", INVERTIDOSEM CENTENAS

1888.

INVBR.T--M.S EM CENTENAS,PELOS SETE I.ADOS

10.14O PALriTE UO «CORClí-NDA»

NO "UHADRO NEGRO"

¦ _-__l.liallMllui.lim-aaaa..iii .ij.w

CALÇALX) "DADO"

A mnis lmrntrirn do Brnitii

AVENIDA PASSOU 120

RIO i

O «.xiioCDtc máximo dus iivra.-namínimos

Conhecldlssima cru todo í'.. •sil por vciider bariifn, expõe mu-dolos de sua criação por pi .•.;,..excopcinnalnicnta. ^baratos, a. ,. •.mflis attesta a sun gnitiààn pelapreferencia quc lhe c dispeiisiiiupelas suas .tísinas, fróguezas.

[ /' Vyí^tfjr¦' ^rmm\\ lã

_C* *•"' "'jff/i lítm\SB3mW^ I wlm

^m***f^

45* —

x. ;;x. 4x. 5x. 6X. 7X. 8

40G — Vapor sueco "Graecia",Oa Bahia Blanca — Trigo — Con-signado ao Moinho Inglez, ao cs-crípturario Mamedc.

1407 — "Vapor francez "Groix",

rte Hamburgo — A^arios gênerosConsignado a Chargous Reunis',ao escripturario Sanford.

1408 — Vapor nacional "Pru-dente de Moraes", de MoritbvidéoVários genoros — Consignadoao Lloy^l Brasileiro, ao escrlptii-rario João Ramos.

N. 1400 — Vapor italiano "Prin".cipessa Giovana", de Buenos Ai-res — Em transito — Consignadoa L. A. Bonfante, ao escriptura-rio Braga Noronha..;¦N'* 3410 — Vapor liõlíández'Orania", de Buenos Aires —Em transito — Consignado á So-ciedade Anonyma Martinelli aoescripturario Braga Noronha.

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Communicam á praça que por escriptura archivada na Junta Commercial desta cidade, constituírama firma acima citada, para exploração do ramo"COMMISSOES E CXXN6IGNAÇÕES, fazendo parte damesma, como sócios solidários, os Srs. José Julio Corrêa da Silva, Annibal Gonçalves Carvalhai deMiranda, Dr. Raphael Pinheiro e Dr. Antônio Manga, com o capital realizado de RS. 100:000$000.

Entre as diversas representações que lhes foram eonfiadas, consta a dos Produetos dos" Laboratóriosda Pharmacia Formosinho, de Lisboa, a que pertencem os afamsláos medicamentos "Acidurol" e"Fermento Selecionado de Uva". /

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HYDROCELE

ra o vemos, um papel nue a pro-cipalmeüte no papel em (pie ago-jew/ão na tela, promellia apresen-tar-ivis pelo peor prisma; Menjou£e/. uma primorosa crç-ticilò, comesse diabo appai-enteinente "bonenCant", a que olle empresta umatal nureola de s.vinpatliia que çòlncerteza ainda unia vez. vão divci-cir iís opiniões sobre se o

"Din.bó,

afinal de contos, 6 tão mão comoo pintam... Ao contrario, a im-pressão que a figura determinana erenção de _ lenjou, é a dc úmindivíduo, perverso sim, mas ain-da mais çiiiporn que perverso, umlobi.-liomem que antes penetra navida dos indivíduos polo poder dafuseinação que da maldade.

Em relnção a Cortcz, não que-remos incidir na • redundânciausual de descrever a sua carrèi-ra uo (.iiiema. a qu.il por certoconhecem os fans nos seus liialjinsigniKca_it.es jiiormenores. Maisvalo e\'ocar'um pnssndo, não assimtão remoto, c muito menos conhe-cido, quando o idolo de lio.ie cor-ria, como zangão, á praça de No-vn York, a troco dc um opulentosalário dn quatro

' dollars por se-

mana. .Mns nem ns attribuiçõesligadas ii sun obscura situação,resfriavam nelle o amor á nrte,e a admiração pela nrte do com-mover o próximo. iVfrouxasscmns cotações, é lá ia elle com osKeus dez '-'cenis" proteger os ei-«emas populares, extactico de ad-miração ante ns aventuras deFrancis X. Busliman, . WilliamKnrnuni c outros ídolos dn epoen.Veio depois o primeiro estagio deCortcz naquella einpresa|. do na-vegação, quc lhe amparou a su-bsislencin tantas e tantns ve^cs:Nos intbrvállps desse sou lnboreram então as fugidas ao velhostudio dn Fort Lee, onde uma ououtra voz o nproyeitnvhm coin oactor ou figurante, be todo ocursos e Cortez não so furtou aacecitar. como honesto ' meio dcvidn, as mais modestas funeçõos.hoje como- estnfetn do correio;amanhã como vendedor de bon-bons. ou porteiro de tlientro, ouauxiliar de alguma redaeção.

Depois, foi a entrada uiimiicompanhia permanente ondo lhepermittÜT-.im representar algumas"pontinhas.., o logo em seguida,moinentnueaiuénto divorciado doinundo do tTieatro; Cortes, voltouno eommoreio, já ontão om LosAngeles, nas iihmedintas visinhan-çns da grande "focoláre" da arteiiiuila. Foi rüii quo o encontrou[urtiiitamente .Tosse Lasky. ou-carregado dn producção da rara-mount. !. 'liilii por diante, a enr-reira do Corto-/. 6 ;i quo todos osjuninos tom descriplo, c a quo tn-

QUAL O MELHOR TRABALHODE MILTON SILLS?

Temos visto Milton Sillis cmmuitos trabalhos, uns melhores(pie os outros, sendo que cndn vozmnis ello. se aprimora. Temosnindn na retinu a impressão quenos deixou o seu trabalho em "OGavião do Mnr" e nn verdade, dosfilms exhibidos at. «qui, cm ne-nlmm outro Milton Sills se mos-trou maior e mais perfeito. Mastomos um prazer que o leitor e opublico em geral ainda não tece— e foi o de ver Milton Sillis em

«WnavnvwMwWM****^tHV*^a__y jf " ' '*'¦***>'

Jlii-ni-do Corte- è o galã dc "Tristesas de Satandz", que o Capi.

lin hoje apresenta ,"O Homem do Aço", producçãosoberba, da First. National,- quc oProgramma Serrador está amiun-ciniido pnrn breve.

Ahi Milton Sills surge, a prin-eipin, como um homem rude, tra-bnlhiidór em minas de carvão'.Tem o sou romance dc amor, e <_por causa desse amor que elleassume a responsabilidade dc umcrime quc não praticou. E fugiu,parn ir encontrar emprego cmumas grandes usinas de forro, on-dè a sua iritélligencin so impõe,como n sua força bruta. Com umne òiítrn cóusn ellc vao dominando,tudo, e ..té o coração da filha da-qlielle príncipe do aço quc era osou patrão. E nós vomos comoosso "Homem dc Aço" viio vou-

lindamente o amor, ha ás vezes osacrifício deste ante a audácia en força brutal. E num detalheque estes termos mais ou me-nos definem, aliás, que está; o" clímax", da acção encantadora de"A Dama cm Arminho", o ro-mance impressionante. de umanobre c bcllissima figura feminina,que, cobrindo o corpo maravilhosocom um manto dc arminho, reali-zu um sacrifício qne inspiraria omnis lindo dc todos os poemasdedicados á mulher soffrcdo-ra...

Francis Busliman tem uma lindaercação nesáfe film fiuieeimo e va-lioso que o Parisiense, infeliz-mente, só cxbibirá de quinta-feira,amanhã, nté domingo.

Fráncisc Bushmiin, se já era no-tado pelo nosso publico, viu asua popularidade acereseida com asua brilhante "performance" c:n"Ben-Hur", cm que brilhou ao ladodc Ramon Novarro.

E Buhnian, na personagem doarrogante general Dostal, revelaum*desempenho correcto e verda-deiro.

Einar Hanson, um artista desoberbo porte e expressão perleitaobteve ,para si, com um captivantetrabalho, a -parte romântica dofü.u, em que, contrnscenand^ coraa delicada e fina Corinne Griffith,dá ao film muitas das suas encan-tadoras scenas."A Dama cm Arminho", muitocom razão, está inspirando a mnisperfeita confiança no programma-triumpho que fechará a semanaeinematographica do Parisiense.

"Resurreição" — uma histo-rla própria para o cinema

A classjca obra de Leon Tolstoy— "Resurreição" — contém ma-tcrinl próprio pnrn o cincnin, i\tr.um dos mnis competente scenaris-tns americano. — Finis Fox,—que escreveu a continuidade deseagrande pelliciila."Resurreição", é a mais belladas- historias que já se escreve-ram sobre os erros da mocidadeinesperiente. das suas culpas, ar-rependimento e expiação,

Leon Tolstoy, ao escrever o eeufamoso romance, nada mais fezdc que passar para o papel as in-lunioras scenas da vida a que pre-senciou em toda a sua existênciade psyehologo e philosopho."Resurreição" é a historia damocidade que ama c pecea... oromance de todn moça que acreditanas palavras do primeiro namora-do sem suspeitar das suas iuten-ções... a transformação por quepassa o caracter do jovon que en-tra para a vida e. pelas compa-lihias, polas aventurai; e orgias emquo .'• arrastado pollue o sou espi-

servação, pois todo o mortal, crea-tara que saiba da existência deascperigo que se chama amor, é sus-eeptivel dc receber uma lição nestesentido, embora soja muitas ve-zes para se estabelecer parallc-los...

A companhia Zig-Zag. quc vemdando as ultimas representaçõesda peça "Ronequinhas", noslusc-mana, estreará também, segunda-feira próxima uma "revuettc,, quevae causar sueceso e que se in-titula "Canja de Pinto", origina!de Raul Serrano h Cyro Ribeiro,musicada pelo maestro Assis Pa-checo.

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A directoria do Centro Cosmo-pol ita, dando cumprimento as dn.terminações do artigo 17° dos es-tatu tos, convida todos os asso-ciados da socçüo do sala do Ho-teis, Restaurantes, Casas de Pus-to o retisqueira.. para a assem-bl.a de sua respectiva secçfto arealizar-se sextai-foira, 26 docorrente. As 22 horas, na sa'.(lesocial, & rua do Senado nume-ros 21Ü-217.

Participamos também a todosos associados Indlstlnclamonto,que de accordo com a resoluçãoda ultima assomblón quc autorzioua directoria a -estabelecer auliispara os associados, os compa-nheiros que qulzorem nellas Ins-crover-se poderão íazel-o na se-crotarla do Centro, a qualquerhora do dia.

As aulas no inicio serão doportuguez, francez c inglcü.

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Sede: ma Cnmerlnn n. flll — Tc-lephone Norte, 47011

Amanhã, quinta-feira, 25 docorrente, ás tfl horas, realizar-sc-á uma Importante assembléagenil extraordinária, para* a con.tlr.uaçâo da discussão dos esta-tu tos.

Aos associados ou nüo, solici-to o seu comparecimento. ¦—Jofio Cavalciinlc, 11 secretario.

Associação de Marinhei-ros e Remadores

Esta associação roune-se hojeem assembléa geral extraordlna-ria, cm 2" convocação, ás 19 ho-ras, para tratar do interesses daconectividade.

Pedimos o comparecimento dctodos camaradas. — José M.Guerreiro, secretario.

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Julio Pereira da Silvat Viuva, filhos, genro, no1ra o netos, convidam seusparentes o amigos para as-sistirem i) missa do sétimodia que por alma de sou

querido esposo, pae, sogro e avO,JtTLIO PEREIRA DA STLVAmandam éélehrár amanhã, quin-ta-feira, 25 _Mo corrente, ásS.30 horas, no altar-m_r da igre-ja do Carmo (rua Io de Março),pelo quo se confessam í.rof.in-dámentè gratos.

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Page 7: imeliríido con os vaozelh!memoria.bn.br/pdf/116408/per116408_1927_00519.pdf · "¦**{¦:y y \ ¦

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NOVA YORK, 23 ('Americana) — Comníunicam ^de Cincinatti:"O vice-presidente da Republica, general Dawes/annuncia que não é 'candidato ás eleições presidenciaesde 1928". — (,-•

A M*fítfil\«a PARIS, 23 (Americana) — As ultimas noticia*Procedentes de Fez, assignalam (|ue continuava a me-lhorar o estado de saude do Sultão dc Marrocos, Mmi-;lay Yussef. ,-f-

Pareclor-proprictarto MAMO RODRIGUES

Na Saude. umquasi

at :,,|

duasladrão sustentou cerrado

^^3^*

tiroteiohoras, com cerca de

landKMs \wm livrescontinua de Isto

(«7<wíl*u«*çõo «io 1* pagina)Orgânuiarain-sè diversos corte-

jos, que percorreram a dds.de «mtodas aa dlrecePes. A policia rea-'isoii algumas prisões.

O edifício da embaixada «Jos Ea-ndos Unidos estáve, durante to-"to

o dia o toda a noite, guardadoir forte contingente policial.

Em RomaROMA, 23 (A. A.) ~ Os jor-

naus, nos eommentarios que te-com em torno da ©xecutjão deSacco e Vanzetti, assignalam quose responsabilidade dp triste epi-¦•ódio judiciário recae sobre a jus-iça dos Estados Unidos, que

qualificam do "standardisnda" eorgulhosa das pfóprias leis. alémde Insensível ao grito do dPr.doinundo inteiro. '¦ -j

Accreícentam, todavia, que par-te dessa resnons-abilida/cie oaliiaigualmente ás explorações dosque procuram subverter a esta-bilidade in*rnaclonaI.

No que concerne á attitude na-cional. em face do facto de te-rom sido Sacco e Vanzetti filhosdn Itália, os jornaes, lamentandoembora o facto consummado. ac-centuam a compostura perfeitadn povo italiano que — frisamtodos — "recordará sempre, coma maior dôr, o triste acontecl-mento, màs sem arruaças nommanifestações subversivas."

No PortoPORTO. 'SI (Americana) —

Hontem. apôs ter «ido annunciadin expelirão do emigrado põrtuguczMadeiros c dos operários italianos•Sacco e Vanzetti, pela justiça nor-tè-n.ncricaná; organizou-sc, rápida-mente, um grnnde comicio. que

^

Uma tarde de grande agitação naimportante bairro |k cidade

quinze poi¦¦¦&$]

m>y

A policia não int.ervelu, dando,plena liberdade á acqfto dotKma-nifestantes.

Vehementes protestos ?emRoma

ROMA,.23 (Havas) — Os jor-naes dc hoje publicam longos evehementes protestos contra aexecução de' Sacco e Vanzetti.

Nesta capital houve ruidosasmanifestações populares de pro-testo mas não se registaram incl-dentes dignos dc nota.. Km todas as outras grandes ci-dades e centros industriacs dáI filia houve também demonstra-ções análogas', que decorreramigualmente sem a intervenção dnautoridade.

Violências, da policia deLisboa

LTSBOÁ, 23 (America: a) —A policia dissolveu cnergicainèn-te um grupo de manifestantes quese dirigia para o edifício do. con-sulado americano para protestareontra 'a execução de Sacco.-. éVanzetti.

Nas lutas que se travaram, li-earam feridos tres populares.

Distúrbios ém GenebraGENEBRA 23 (Americana) —

Deram-se hontem aqui alguns dis-turbios e arruaças, cm virtude dagrande manifestação popular pro-movida para protestar contra aexecução dí Sacco c Vanzetti.

Os manifestantes tentaram portres vezes approxiinar-sc do edi-ficio do consulado americano, não

Dois policiaes feridos—A remoção do ciámiiioso,em carro forte, para a delegacia

percorreu varias ruas. parando em conseguindo mnis do que npedre-jal-o dc longe, graças il acçãoenérgica da policia, que os repel-liu.

Os mesmos manifestantes ata-carain em seguida os cinemas emquo estavam sendo exhibidas fitasnorte"-nmerioiinas e quebraram, apedras, os vidros da sala «lo Con-sclho <la Liga das Nações.

Nos encontros entre a policia cos manifestantes houve vários fe-ridos, um dos quaès se nelin mo-ribundo. -..

A policia tem ainda mais umregimento promplo a entrar cmacção, caso se rciftain essas ar-ruaçus.- •- ¦ ' y;

frente «os jornaes. Quando o con:i«!Ío estava defronte uo "Jornaldc Noticias", chegou íim pelotãode «-avaliaria, que o <li»persou,'ha-vendo grande tumulto, de que rc-saltou saírem varias pessoas fe-ridas.

Eme conseqüência «lestes acople-cimentos, o Consulado nortc-iune-rieano esta sendo vigiado.

Em Juiz de Fora.11JIZ DE VORA. 23 (Ameri-

cana) — A noticia da execução deSacco e Vanzetti está sendo objc-cto de coaimentarios de toda apopulação;

A imprensa refere-se lougameu-te ao facto.

Na ParahybaPAnAtTYBA, 23. (A. 15.) — A

condemnnção á pena de morte dos«iiarchistas Sacco c Vanzettiíi.mbem repercutiu vivamente nesteEstado, «uscitando manifestaçõesde protesto.

Ha pouco, nntes da decisão <laSuprema Cdrte dc .lustiça dc Bos-tou, a sfTsluorinha Ciara Otto, auei aqui a ;'rainha dos estudantes,.,enviavi. um telegramina a essetribunal norte-americana, pedimioêii. nome de Deis clemoncia paraOè .íois oondeinnados.

Agora chegam noticias dc Bana-neiras narrando que o agrimensordr. Prefeitura daquella cidade. .Sr.Armando Caminha, em signal deprotesto contra a electrocução deSueco e Vanzetti, suspendeu os'«uiviços nas obras publics do mu-nicipio. fazendo-o com a adhesãpunanime dos operários.

Em SãoPauloS. PAÜLÒ, 23 (A. B.) — A

imprensa.desta capital dedica largoespaço ao noticiário sobre a ex-ecução pela justiça norte-anierica-nu dos anarchistns Sacco c Van-zetti — c com-nentado eom peznra sorte do portuguez Madeiros,também executado.

A classe proletária de São Paulo,que hontem se manteve em greveparcial pacifica, da qual partici-param cerca dc 50.000 operáriosectno protesto contra a applicação(ia pena «le morte decidida pelogo-\miador de Massachussett, aindahoje rcaífinnou o seu protesto,deixando de comparecer ao traba-lho.

Como a «lc hontem. a paredenão tem caracter geral. E' certo,entretanto, que numerosas fabricasnão estão funecionando por au-eeneia dos trabalhadores.

No Braz, na MoOea. no Ypirnn-ga. uo Bom ltetiro, em Cambucy.durante as primeiras horas da«íaalifi houve grande aBglomora-lVão de pessoas, cm «pie se desta-cava o elemento operário, a dis-putar o.s jornaes matutinos paratomar conhecimento da execuçãodos tres condemnados.

Todavia ate ás» 13 horas, quandotolephonamos, não se registouainda nenhum fajpto susceptível deperturbar a ordem publica.

Os operários de Petropo-lis promovem uma

manifestação deprotesto

O commercio local asso-ciou-se ao mesmo

O operariado do Petropolietambém não «iuiz deixar passarsem um protesto vehêmento esignificativo contra o deshumanoattentado praticado á sombrada lei pela justiça vesga da Nor-to America.

Consistiu esse protesto na de-cretação dc grtSve- por parte de8.000 operários fabris o de trans-portes. Em conseqüência dessefacto, estiveram os bondes dalinda estância serrana ' pa.raly-sados durante duas horas, tem-po cor.siderndo stifficiente pelosgrevistas, pois a parede não ti-nha outra significação senão dc-monstrar de modo inequívoco o

•: :'S;S*i-"^; àí"'„'';¦ <>;.'¦ -j£Í»£a9F;lKÍÍ^ítfiiii -. v'$':**^*^*;'iv' vxl;-jxÍvil!Í^^

v.'!ÍJHMaflKàÍÍE9ECT, ^ •ii^m^SsrWÊmfm:'.y^m.^mÈ ^1kJ ¦WaW^B <BffltMaH a^a^Ja^^ •fiC^B ''-^áa^a^ai a^B

„fuialifl«f8 ilaica iiiflül.

iiciaes!. '.ii»

Io ai maior probie-

1 Suissa yaea pa \t

tinham feito as demais casas com- ¦•"""merciaes «le t«>do aquelle-trecho. * nüWnJA 92 (• America-

Num relance, "Pernambuco,, j

«MUNA, JA lAnwriuicompreendeu o partido- que podia /na) — A COUimiSSaO júri-tirar dc tal precaução c ajudou elle/ _••-_ enCarregada .de elabo-próprio o fechamento, Depo* d.-f]^

^ ^ ^.^ ^Suisso, resolveu abolir domesmo a pena de morte.

?

O carro forte que conduziu. \ÍPemambuco",'em. cima,'ei em uaixo;' pholographado íia delcfiiocla

A Saude estava esquecida; ida , ladeira João Homem, onde come-chronica rubra. Depois que Saiii-[ çou a implicar com. todos que pas-paio-Ferraz, o saudoso chefie ide • savam. A attitude hostil do de-policia que, disfarçado em 'í/ialftn-

| sordeiro o-a exposição ostensiva(íro andou'por ali a experimei/tar I do seu material bèllico poz «le »o-quem era do "riscado", ,prdvo- j hreaviso alguns moradores da re-cando.dos "collegas" passíis i de | ferida rua, os opines acharam docapoclíagcm, o bairro dás! djieas,dos trapiches c dos armi/raeMs do

• Em ParisPARIS, 23 (Americana) — O

Sr. Sarraut, ministro do Interior,prohibiu. íermirnintemente quaes*-quer manifostaçõeli |de protesto1contra a execução de Sacco e Van-zetti.

Mais prisões em BostonBOSTON, 23 (Americana) —

Foram presas hoje pela manhãmnls oito pessoas,, por estaremalterando a ordem com seus actos

.de protesto contra as execuçõesfde.sta madrugada.

O numero dc indivíduos já pre-eo» pelo mesmo '.motivo, nestesúltimos quinze dias, «obe já a du-zimtos e cincoenta, só nesta ci-dade. I.

Os funeraes de Sacco eVanzetti

BOSTON, 23 (Americana) —OComitê de Defesa' dè Sacco eVanzetti annunciou que os restosinortaes dos dois anarchistas ita-liitnos serão' transportados emataudete «le construcção 'especial,através de diversas cidades.

café aó de longe em lonjje, Pouderegistar um.a ou outra .bralvata.çom os "Camisa Preta",, "J.IcttcVara,,, "Braço de Ouro"/e oiutrospoucos . desse jaez. .0. maia era"garganta1

ttxk .prudência: avisar «V poUeialocal que é a do 2o districto.

Estava de serviço o, commissa-rio Ijeãõ Mendes qiíe enviou no lo-cal os investigadores Deoclcciánoe Horacio, aquelle n. 552 e este98, acompanhados do soldado nu-mero 128 Jeronymo Garein de

Hontem, porém, os valhaséconhe. i Cnstro, da 3' companhia do 5o ha-redores «lò afámado oairroi.rccór- i talhão da Policia Militar.

O protesto da FederaçãoOperaria de Belémcontra a execução de

Sacco e VanzettiBELÉM, 23 (A. B.) -f' Reali-

zou"-se hoje á noite- unia secçãoda Federação Operaria protestan-do e verberando contva o acto dajustiça norte-americana que ex-eeutou Sacco c Vanzetti.

Essa reunião correu agitadissi-ma. Foi proposta a declaração degreve geral cm signnl <lc protesto.Contra tnl proposta se levantoumn dos presentes, «le nome Car-los Cavaco, pretendendo que essaattitude se poderia caracterizarcomo ini acto de hostilidade aogovernador Diouysio Bentes.

Afiliai foi approvadti a decreta-ção «le luto pela Federação porespaço dq trp.a dias. como expres-são de indignado protesto contraas execuções consumadas nos Es-tados Unidos durante a noite pus-sada.

Manifestações de protes-tos dos communistas

em ParisPARIS, 23 '(Havas)

;'— Apezarda chuva quo começou a cair,precisamente ás 21 horas ç emponto, realizou-se á noite, comextraordinária concorrência edentro da maior ordem, a unnun.ciada manifestação' promovidanos grandes boulevards peloscommunistas como protesto pelapela. execução de Sacco e V^n-zetti.

Também so effectuaram, semque se registrasse nenhum inci-dente, manifestações anarchistaso o comicio convocado defrontoda Embaixado dos Estados Uni-dós pelo ''Comitê Sacco e Van-zetti".

Queimaram, no Trans-waal, a bandeira nor-

te-americanadescontentamento dos operários jOIlANN10SBURG, (Trans-votrcpolltanos pela munia sen-

^ ,,,t (H.lvas> __ llontem a

'^anto a manifestação. c,i,e I %$* ? »t|Ò

^^^^não Brovocou nenhum acto dp l^araia-se nesta cuia le impo

perturbação dá . ordem, o com- I tantes manifestações de protestomorei'.» local nuinteve-s»» de por-

ilaVain' os bons "tempos idos,'p. quetambém foram máos. Um (íladrãovalente poz tudo aquillp em,pol-voroza' mantendo só, upia luta abala, com quinze homens dlt poli-eia c resistindo durante «nata dmishoras o cerrado tiroteio. .

Foi assim: .Toão Baptisba La-pes, velho «s audacioso ladrão maisconhecido pelo appellido de- "Per-

nambuco", muniu-se dc diijas pis-tolas "Parabellum;! encheu^de ba-Ias a camisa por dentro, te foipostar-se na "Tendinha doílta", á

».a».a-a».a-«..a.ca..a»'a..a.»a"a.»a..a'*a.i4.a-<

Unidos e tentaram incendiar osmercados dá, Câmara Municipal.

Durante as manifestacSes va-rios oradores aconselharam oboucott das mercadorias ameri-canas. .''¦ .,

Conseqüências da exe-cução de Sacco e

VanzettiPARTS, 23 (Havas) — Os tlepu.

tados communistas Cáchin, Doriote Marty, «iue se acham presos,acabam.de informar o presidenteda Câmara de que vão apresen-tar uma interpellação versandosobre a impossibilidatle, depois daiexecução de Sacco e Vanzetti, d«fo persistir na' realização da fe?/-•ta nacional proje^tada para. o d /alü de setembro próximo, por ç<i.casião da abertura nesta capitaldo Congresso da Legião. Ameri ca-

Uma tocante homena-^gem anonyma

Appareceram, hontem, em váriospontos da cidade, grandes cfj-rôas fúnebres penduradas eifti ds-taças com grandes cartazes) ou.dese achavam inscriptas est;AS ma-lavras: "A Sacco e VanzeUti.-üho-menagem".

Foi uma tocante homenagemanonyma que a todos coiinmóveucom a belleza da sua simi.ilici-dade.

Nos pontos em que ensafc co-rôas se encontravam, 'coni.o apraça da Bandeira, por ¦ exemplo,ha\ia grandes agglomeitaçElès depovo. , ., -.

E ná expressão de tod.osise ma-nifestavam uma expohtb.naa soll-dariedade com a piedosa í 6 ano-nyma lembrança.

Os operários voltamao trabalho, em S.fPaulo

S. ÇAIILÓ, 23 (Havas;) — Amaioria dos operários «|u|3 se dc-clararam em greve honteijn, em si-gnal dc'protesto pela exw cução deSacco e Vanzetti, voltbuiihoje, cal-mamonte, ao trabalho.

Apenas numa fabrica»de sedn árua Joly, alguns exnKiidots quizerampromover desordens,. t>f,ü(lo chn--mada-á policia que os,; dispersou,sem cffectiinr ne.nluitiirt prisão.

A's 13 horas, em lí rente a umafabrica situada á rua lí.rcsfien au-guio da rua 21 de Abril, algumasdezenas de trabivlliaklwcs, na suamaioria mulheres, qíiizfefami forçaro estabelecimento lá ípnrnYysar oserviço, o que foi) obstnclo pelapolicia. ¦

Mesmo assim osi pnrod&las e.-nnumero muito diminuído j npodre

' Chegada a caravana á "Tendi-

nha -do Ita" um dos investigado-res dirigiu-se no desordeiro e lhedeu voz de prisão.

•'Pernambuco,, respondeu comum impropério e ao mesmo tempo

temível laérãd e desordeiro.

sião interviera para auxiliar osinvestigadores. ¦* .

A. essa altura os da caravanarecuaram j«i de arma» empunhadaseinquanto que o desordeiro íasmo mesmo em dirticçüo. opposta su-bindo a ladeira.

Iniciado o tiroteio cada qual foiprocurando a melhor posição abrigundo-sc nos vuoa dis casas-.

A luta embora descgual em n«-<pioro se. apresentava vantagemera justamente dò lado de "P»»-nambuco". #* • fr i

Vcíu por isso reforço: ««ii"Viuva alegre" e um -ea»roforte. t

No local era grando o nunierodc curiosos e moradores qu« senpinhavam nás janellas dc./nuas.habitações a incentivar os po.ij.-iaesna luta

O desordeiro era dado íncmiento,valcndo-sc dc uma certa iniifceisão

que deu um salto pnra traz deto- j dos atacantes entrou no uMunem j nome.

nou uma das' armai, «pie empunha- da seccoâ e molliad<>s do bfeeco <lo ,va. Foi o üiieio do tiroteio infer- j Escorrega. Pediu nin copcfilc cn- jnal. Dcsdeílogo com' esse primei- I chaça que bebeu dc um tr.áp.i. (^n-ro disparo,'cniu feridoio. soldado ! quanto que os caixeiros aml»drou-;da. Policia^Militnr Norival Manoel j tados procuravam fechar jus poy- iUonçàlvesaJque passando na ocea-' Ias do estabelecimento, o^que .ia ¦

próprio .rigiu-sc para - o» fundos da casai rar Oonde ha' uma área e cntrinclrcr-írou-se ali por traz de uma pititajde aaccos de assucar.

Tornou-se assim mais critictpfoataque para os soldados. Protifefdocomo estava, o dcsowleiro lniaüli-ssara i vontade os «taeantefysemque pudesse asoffrer nenhun/mlam-no- por parte delles. embata «eIptensifiea8se cada vez maâts. o ti-rotoio. ,

Desse modo indeciso 'escoaram-se quasi duas longas horas, semque o numeroso grupo We repre-«sentantes da lei logrf^i-cm qual-quer vantagem sobre o delinqueri-te. Cada vez íiinis empolgados pelaluta vários populrcs ^reforçaram oataque da policia, s *iii que porémmodificasse a «situado dos comba-tentes.

Foi quando os atacantes já des-esperados dc tan^a resistência, rc-solvcram levar '44 effeito umn *or-tida em conjui/to bloqueando portodos os . poi^toü o terrível la-drão.

Tratava-se/de uma cartada dc-cUiva. Algi/hs lia veriam de ficarferidos, avirtos talvez; mas ossobreviventes haveriam dc captu-rar o sitiado. —¦

O al*cAin simultâneo foi assimrealizadoi^o as previsõfr: jiessimU»-tas redundaram fclbtmente numíc-rimeut'»! sem importância na mãode uijjjfios sitiantes."íyüTnambuco'' que embora esti-vessè/atteuto c disposto a venderbmiVcnro «-'sua vida íoi cercadopor/todos -os cantos poísiveis.M*s não se rendeu logo.' Desar-rjado c j;í ferklo. a bala, o des-'írdeiro empenhou-sc cm encar-íiiçada luta corpo n corpo com osipoliciaes, sô se dando por veneàlo..uando moido de pant-ada sentiu<jue lhe faltavam as for«?is.

Os populares indignados com afa«;anha do ladrão quiseram lyn-eâal-o.

A policiü. porém, intervindo op-portunaniente. conseguiu apaziguaros ânimos evitando que ali mesmoo criminoso fõ?so jiwtiçndo.

Conduzido . wn i«rro -forte paraa delegacia do 9o districto, "Per-nambuco... mal ali chegou atirou-se ao chão, o»m as vestes feitasem farrapos e tinta* dc sangue.

Proferia, entretanto, imprope-;rios dc todos os tamanhos, equando o comuiissario perguntou-lhe o nome respondeu:

— Estou morto, não tenho mais

Um "sursis" em Nie-theroy

Apesar do parecer contrario daprumotoria publica, o Dr. Oldc-mar Pacheco; juiz criminal de Mi-ctheroy. concedeu "sursis" a An.tonio Pinheiro do Castro, que lc-sou varias firmas de Nicthcroyapresentando-se como fiscal doconsumo.

Wne ppii,

cesse contrarinsMorio Roo

Norival o soldado victimado. qncteve a coxa direita fractnrndn pelabula do faccinóra foi medicada noposto -central de Assistência e n>-i-oliiido em seguida ao Hospital daPolicia <Milit.ir.

A-0 "F/arbeiro de Sevilha"teve/,bella interpretação

no Municipal

#,.«..•..¦..•..»..•«¦•••.¦» aHfa¦••••••••«¦<••••••t**e-•"•*•• .#-#«••¦>•••*••••••¦••••¦• ••I»I«M>M«1«»< ¦ ¦«^^aa»a.a>a«^a.»a^»»..t—?"

Brigando os alfaiates athesonra veiof á

scena

tas cerradas. ^isso,.'iando-se as- ! Vanzetti.contra a execução de .Sacco .... .

Os manifestantes quei-1 Jaram o edifício, gendo igualmente

sim á mesma.. roaranf,' a bandeira dos Estados;Jdispersados pelu.ioolicia.^

. A/blat6a do Municipal, ouviu an-'te-hfcntem, pmabella audição deBa fieiro de Sevilha. Sob a direr.-çãA;,de Panizza, a velha parfitu-ra,'tão- repetida nestes últimosl-ympos,'tcve um desempenho íe.l'te tanto pela bravura do nraes-'/ro o.ue soulie realçar os seus et-Feitos orchestraes como pelos in-/terpretes. cada qual mais effi-ciente 110 seu papel.

O theatro' egtava. super-Iotadoporque-grande era'o d«;sejo dctodos em ouvir novamente Sehi-pa. E3te, logo ao íindnr as suasduas árias do Io acto, recebeuforte bváção pelo sentimento comque as cantou, magnifico de es-cola e quadratura, optimo naernissão de suas notas smorzzat-lc,- ricas de fioritture senhor ab-soluto de'sua garganta o de southorax. Acompanhou-se a si pro-prio em uma linda c valiosa gui-tarra com a qual Figaro deveriaentrar cm scena o que não ofez trocando-a depois pela sua,nos bastidores. O illustre. tenor, omais mavioso de todos quantotenho ouvido, desempénhou-sequanto a parte scenica, de modotambém brilhante. A scena do of-ficial bebodo e a do professorestiveram imponenteâ de comlci-dado não. se notando falhas nemquanto ao seu trabalho nçmCruanto ao dos seus companheiros.

Figaro foi entregue a Galeffi,cm cuja personagem tem umaboa interpretação e cada vezmais apurada e differente do que£¦ eommum.'No Largo ai füc to-tiirá..... onde recebeu grandes ap-plausos a sua interpretação foium pouco differente da que nosdeu nos annos passados, notada-mente nas passagens em que ciepraxe se ápplica a voz em fal-sete. Do mesmo modo, em Nume-ro quinclieci..., a maneira decantar loi melhorada, surtindomaior resultado. Em Dunque ioson... esteve optimo, contrnsce-nando bem com Rosina, persona-gem a que Toti dal Monti deuum desempenho deveras brilhan-te. Se" em Una você poeco fã...cantada aliás com arte, não sesentia completamente senhora deseu órgão vocal o que £• natural,porque a voz se encontrava ain-

ida fria, 110 diietto com o baryto-no e mais . tarde na scena dalição, seu trlumpho foi completotal o modo dc cantar as Varia-ções soore o Carnaval cie Venezaonde suas notas límpidas, árre-dondtídas o afinadas enchiam dogozo a saía; deleitada por aquel-|es piccliietatti, escabrosa gym-

1 nàstica de voz que tanU^ao ar-

i] m »10 9696ameaçado!a:,ibP*' contra a mais completaI'

VsXovilo Fidalgo, de 52 irnii™.

hespaiihol. morn.V.- ,á ft-wa Corrêa Diitriii ,1. :',7. casai TíV. e Ms-"- ..nríél Pereira iV.tuio. d«- 2.j annoí». \ fr Jei fo UlQttlUnatO eSl'r("=i(l('iiti> i rua Vis-o;iie do E:oBranco n. 87, 2" .*idar _alfaiates, liverain hoiítrm 11 n.Oit., . #uma questão nesta ultima çnsta por • indvtierença pOT pBTte dOmotivos dc negócios. ^

Pereira, mais exallado. a^rrou |em dado momento rn tie=mir.i e Iavançando para o nilvereario fe-1riu-o na cabeça.

A policia do 4" ditrticto pren- [

Congresso !

deu o aggressor e » ilssistoneia

'O SR. NOGUEIRA PENIDOPROTESTOU MONTEM, NA CA-

(•MARA, CONTRA A REVOL-prestou soecorros á victima. TANTE miOUlDADE

«.a-a«a.«.'a-a"a..a..a».« ?«..aua-a.^*,».»»"» a..»«y

tista como ao espectadbr provocasempre sensações cruéis.

Azzolini tal o physloo, tal a tra-racterização e voz. fdl o in«*)m-paravel D. Bartholo.i cujas en-xundias provocaram ío gozo daplatêa em peso. E' | um notávelartista no gênero ei a «uem anatureza se mostrou pródiga e.amiga.

Ezio Piuza, fez oi D. BasUio.grotesco como sempire e & altu-ra de seus merecimentos artisti^icos. A grande ariaída Cahmaiwteve grande relevo.» de sua parte,notando-se tão sôjaaente iiidispo-!sição orgânica ligeica ao emiitir»a nota final. Estet reparo não <tfcfecta absolutamente ao illustreartista a - quem. todos rendemosapreço pela»s suas reaes quaü-dades.

Os coros andaa-am bem. -ãe-monstrando a capacidade do ma-estro Moroslni.: ps scenarios, liei-los, jâ conhecíamos ida têmpora-da passada; os effeitos de luzbem estudados e a orchestra nãopoderia desmerecer do seu brayce intelligente maestro quê" nãodiremos sympathlco quanto aosemblante, pois nos faz recordaruma personagem repudiada cmnosso paiz, mas aftavel de ma-neiras e captivante pela linhaelegante que demonstra no seumister.

Nc-amente lembramos a quemde direito, a remoção daquelleriiicrophonç pendente do centroda bocea (íe scena que tanto fas-tigio tem causado a vários espe-cta dores com particularidadeáqüéllès o.ue se localizam no fun-do da sala, balcões e galerias.

AMADOR CVSXKIUOS.

Deixou de sair publicada hon-

tem por falta dc espaço.

8 [BIkv:'-''< -'v^^B

•Sr. Nogueira Penido

O ameaçador problema do in-quilinato cuja lei dc emergência,se não fôr mais uma vez -proroga-da, torna .terrivelmente positivo o<perigo que se i-cnova todos os cn-nos quando seu prazo se approxi-ma do fim. está encontrando, des-ta feita, por parte do -Congresso,a mais revoltante indiffercuça.. E'outra opportunidadc que se apre-senta no povo de avaliar os ho-mens que dizem rcpresental-o noLegislativo. Acabou-se dc votar aincrível lei Toledo. O governo ob-teve, come sempre, a mais cabal-solicitude do Congresso, paramais esse attentado. Quando, 110cmtaiito. se cogita de uma neces-cidade premente do povo. que amais (••imesinliii noção do cumpri-mento do' dever, deveria levar osbeneficiários do subsidio a aeau-tellar. acontece o* que se está ven-do. Cruzam os braços.

Contra semelhante iniqüidadeo Sr. Nogueira Penido protestou,hontem, da txibnru da Câmara.

(Ooiilliiiioçüo da 2' página)dc Appellaç-ão, (lc 31 dc julhodc 1926.

0 querellado impetrou -então"habeas-cnrpuà" ao SupremoTribunal Federal, que llic con-cedeu a ordem por «ceordãode 27 de setembro ile 1926, porser null.o iodo o- processado,por isso que, ná liypolliesc,Decorrendo um delicio conti-nuado a compelem:in para orespectivo processo .era do juiz.da 5* Vara, que- conheceu doprimeiro processo, porque "as

regras da competência -editadas,

quer no decreto n. 16273, do20 de dezembro de 1923,- que-reorganizou a Justiça do Dis-Iriclo Federal, quer no Códigodo Processo Penal para o alies-mo Districto, nianclado cx-èciilàr pelo mesmo decretori: 16701 de ill dc dezembroIÍC.192J. estabelecem o lirmamessa competência".

Apezar (lc ler o Su-piramo;Tribunal Fede-ral juiga.lí) oprimeiro "liabeas-corpus" em17 ,le janeiro, e o sogiiridò em27 ile selenilirü de 1926» só-nienie em 10 de março (Io cor.r&nlc anno, (• que q MinislerioPublico se dignou requerer arestauração dp primeiro pro-ee=.»o de acção publica dá 5"Vara. ad.licionando-llie o sé-amido processo de a.-ção pri-vada intentado na 25 \'arn.

Instaurada assim nova acçãopena!, foi determinada a cila-ção do Dr.. Mario 'Rodrigues

liara ser qualificado e vqr-seprocessar.

Indepondente, porém, duqualificação dó Dr. Mariu Ilu-drigues. iiroseguiu o processo rafinai o juiz da 5" Vara Cri-minai, por sentença -ilo li dèjunho desle aúno. condeninou oDr. Mario Rodrigues a dezmezes e 1"> dias de prisão emulta de 5:000?. grão máximodo art. 317. letras a- e b dpCódigo Penai, de àççôrtlo como art. I", § 3" do dec- 4.7Í3,de 1923, arts. 39, :§§ Í.9 e 66do -referido Código.

Interposta a appellacão, hon-tem a 1" Gamara da Cfjrt-e dcAppellaeão, por unanimidadede votos, julgou luilio todo oprocessado, por não ler sido oquerellado qualificado.

Esta decisão foi lomada pe-los votos dos Srs. desembarga-dores Cezario Alvim, VicentePiragibe e Moraes Sarmento.

Foi advogado do Dr. MarioRodrigues o illuslrado crimi-nalisla Dr. Mario Lcssa que,na defesa do nosso director..mais uma vez demonstrou osseus especialisados conheci-mentos tia scieneia criminal.

¦ -1 ,

(CoiiíÍMiídoõo -<f« 2* pagina) **i

,

A prova disto é a qu«jBtão eiva%%esboço hoje. Af firmo «nerífíOR-Jmonta quo ba -com que inicitr a»consitrucqOea para gente p»Jbr«B.* ,Vou immcdl.itnmpnto provar enque digo. â

Em íirimclro locar, no perlm»»"?.tro dos 1.104 UJ1.2, do DistrHcto Federal, lia os .terrenos en-Zvfeudndos nus mãos dos agiotas *ri espera, de preço, que lhes pa- fgue 300, 400, «00 "|" do que poira-|ram pelos latifúndios que estor-»-'qúlrain ú miséria do algum lier»*:(leiro iinproenuto. '

E' preciso destocar estaa té*?,rna. /

Será justo que cates ^pândego»?estejam a gozar de todos os sev 'viços públicos augmcntandò <col-f;-lossalinento os próprios patrimo..?nlos, som ipágar nom os impostosnàtuiues? ,.i

HaVepa justiça que, ao lado'^dossii gente crassa, «iue ali eataV-'a engordar, fique a plebe Immen- ¦sa dos que não, tem onde niofar?

Quem onriqueuo 088ii-grente, quo '

tem 11 garra sobre os terrenos?Nho 6 o trabalho do nós todos quovalorisa a terr.a? Não 6 o.:-desen-volíimento geral da cidade, oesforço do todos que valoriza ^» ¦torra? Como então o inactlvn pro.prlctnrlo 'territorial ha de ficar adormir e a ganhar , a -engordar •'•com o, trabalho alholo -e, iainda,prejudicando a cidade e a todos? >,Dove o Poder Publico consentir'nisto? Por que não obrigar essagento a trabalhar, a produzir, «.,'construir ou deixar c«JnBtriiir?Por quo muKfoSçar os -detentor/ssde IntifundiOB -a dividir, edificar,.-deixar construir? Por quenãofor-çal-os por urn Imposto - coerciti-vo?

Pois não estão ali, fi. '.beira daLeopoldina Kailway, centenas de,kilometros quadrados — d espenidc preço — usufruindo estrada-geral, estrada do rodagem, estra-

'

da de ferro, luz clectrica, gnz dc ¦illuminação, força clectrica, tele. ¦phone, toleiírnpho, correio, poli-;ela, llmpesa publica c particular,]»serviço dc águas, calçamento, hy.,giehe etc...? O que pagam elle»-que compense tudo isto? Quasi 1nada. '

No emtíinto, os terrenos qu»jcompraram a 100SO0O, ha dez an-*nos, valem agora dezenas dc con-itos de ríis. Ijucro liquido: 500JG00, SOO, 1.000 "Io. T

Ae.harfl alguém justo que tae»;'parasitas estejam lucrando destHímaneira, sem trabalho o som q.ieíproduzam qualquer vantagem de;ordem publica, nem uni Imposto»»pereentual? ;

Pareço que f- justo obrigar ex-'ftes aproveitadores do trabalh*;còlléctivó pu a construir 011 n p«.|gar imposto progressivo sobre «A,baldio. •]

Construir 6 titil ao habitante, ídá renda ao erário municipal';como -ao federal.vPagàr imposto»progressivo, coercitivo f- útil,porque forca íi. eonstvuccão tra-zendò todas a.s vantagens do aa.:gmento de habitucões c eoncen--;üàçáes úteis, liygienioas, do cida--dãos.

Com o imposto progressivo so.bre os baldios ou ha construcçãopelo dono. OU elle vende p o com-prador coiístróe, 011 entra o lm-posto o a Caixa do Construcçdestem elementos pnra construir".

Quuiqiicr fios effeitos 6 social,lltil ii colleetividadp.

Esto imposto deve ser. no prl.meiro anno T, "!". 11» segundo,10 "!°: 110 terceiro, 20 "!"; nc(•uarto, 40 "'" e, no quinto, vendado terreno em hasta, publica, comObrigação idêntica para o com--prador.

O producto destas operaçõesdeve alimentar 1011a caixa dr.coiístrúcções a crear no Jlislrl.cto. oue será obje.cto do próximoar lig o

.Tá abi está exemplificada umafonte de abundante renrlii pnra a .còristrucçãò de rienúenas habita-cões em vUics-je.rilivs. íiom que o-.Thcsor.ro Nacior.nl ou .0 Munici-

•pai tiésèjnbplse, desvie qualiiucrsoinma. orçamentaria.

Pode o systema Enuncio desba-ratar o dinheiro publico.

. A minha solução — fiquem ftvontade: — não lhes perturba a Idigestão.

K' çbmplètaniente aparte.Amanhã hoi-de esplanar n sys..

tema que construi, mostrai-lho-ei '.

a vlaliilidnde, as fontes ricas do ;.vida e como applical-as de nioda <effieiente.

Rio, 23 agosto de 192".XICAXOR NASCIMENTO4>_ ¦,'

O senador Celso Bayma no ,Cattete

T!m audiência, o Sr. presidente'da Republica; recebeu, hontem, nopalácio do Cattete, o Sr. senadorCelso Bayma, acompanhado dosecretario geral.da ConferênciaInter-parlamcntar de Commercio.

Perambulava na rua doCatteíe

A polieia Oo ti"caminhou, hontem,pitai Nacional dedemente Xolson dtbos;i. de "-fi arinos.

districto, en-liara o Hos-Alienados, o

. íV-lva fBar-támanqueirpi

morador á rua Maria Passes nu-mero 244, em Engenheiro Leal.preso quando pçranibülava, o in-feliz, pela rua do Catleio.

Precisa de âinhefro?¦ Na Tinturaria Alliança, comogarantia do trabalho, todos osfreguozeà podem receber, no actoda

"entrega da roupa, o valor da

nièsmà. ...»»»_ j». _ Esse dinheiro nosserá restituido quando lhe lizer-mos a entrega da roupa. Vao adomicilio. Rua ida Lapa, 40 c Ave-nida Gomes Freire, 3 Tcls. Cen-trai 4S4G o 5551.

A conferência de hontem,

no Cattete

O Sr. presidente da Republictrecebeu hontem em conferência,no palácio do Cattete, o Sr. mi.

i uistro dá Yiauão.

~-"^T^Tt x7 T7 T a, Is

Page 8: imeliríido con os vaozelh!memoria.bn.br/pdf/116408/per116408_1927_00519.pdf · "¦**{¦:y y \ ¦

A MAM./.—..Qtiartn-Tnrn. 24 dc Agosto dp isJCT

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©melhor film da semana ¦> - - - Ò mais delicioso, porque apresenta a querida

LAURALA PLANna explendida e fina comedia da

UNIVERSAL-JEWÈL

SEGURA PELOAMOR

No programma :MODAS DE PARIS

Òs ultimos feitos da aviaçãoNoticiário mundial— na

REVISTA ODEON

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í

0 espetais complete - Dn lindo iilm - lia liodi peça WrâlAdolpho Menjou— í|p&i^

trindade explendida no film da First National - (PROGRAMMA SERRADOR).

AMOR E DESENGANONO PALCO - Pela COMPANHIA GARRIDO

A VIUVA DOS 50^0original de GASTÃO TOjEIRO - Novo triumpho para ALDA GARRIDO

HORAniOt SlMl O_ a — 4 — o —«a çS.-SS* *^D

10 hora*. 3E *»•¦* HI-^—*- S-Cara 7¦¦>¦ ^¦amSESSÃO DAS MOCAS: SS

i Poltrona, 3? — Camarote, lOfOOO § Jg"^ q

li ~~T T[| A'

NOITE -3|e 13J000 j-' g

V^É^T f££ E^ I Comedia c jornal — 2 — .1,45 —' 2? ¦"* ^^^ O

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26 — SEXTA-FEIRA — 26——

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, MEIO (CENTENÁRIO| de representações.j Nesta noite a platéaapplaudirá com sau1 idade:1 "Pela janella" e "Ceia dos Aviadores" — I

da revisja PAULISTA.jDE MACAHÉ'.,, [Procópio" — Dá revista PRESTES jCHEGAR... »"" I

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|DIA 31 DO CORRENTElI PRIMEIRAS REPRESENTAÇÕES DA ULTRA- 'j BRILHANTE REVISTA Í>E MÁXIMO DE ALBUQUERQUE %E NELSON ABREU |

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