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Considerada o polo cultural de São Paulo, a Luz é a região que abrigará a proposta acadêmica do Museu do Dinheiro. Localizados na Rua Mauá, em frente a Praça Julio Prestes erguem-se 3 volumes (Torre de Acesso, Ala de Exposição 1 e Ala de Exposição 2, todos com altura de 20 metros), interligados por passarelas a 12 metros de altura, oferecendo vistas privilegiadas do centro da cidade. A Torre de Acesso do museu será implantada na atual Praça General Osório e será separada da Ala de Exposição 1 pela rua de mesmo nome. A Ala 1 abrigará as cédulas, moedas e medalhas do Brasil e de vários países do mundo, sendo interligada com a Ala 2 por uma passarela de mesma altura que a primeira. A Ala 2 abrigará elementos maiores, como expositores de pedras preciosas, objetos de transporte e guarda de valores, um carro forte discretizado, cofres de diversos tamanhos expostos em uma sala-cofre gigante e um cinema 6D, onde o visitante participará por um passeio à uma área de mineração até a fundição do material recolhido. O cinema 6D transmitirá ao expectador uma imagem em 3D, movimento de cadeiras, sensações de odores, temperaturas e umidades variadas. Os volumes do projeto foram afastados uns dos outros para garantir visibilidade e permeabilidade à quadra, que possui um eixo visual com a Praça Julio Prestes e a Sala São Paulo, além de valorizar a fachada do edifício do atual Instituto de Musica Tom Jobim, agregado ao projeto. Os pé-direitos altos (12 metros para o térreo e 7 metros para o superior), permitem o uso de grandes panos de vidro sem causar o efeito-estufa proporcionado pela entrada dos raios de sol, uma vez que o ar quente se dissipa para fora através de aberturas tipo shad na treliça espacial da cobertura. As lajes dos pavimentos superiores tiveram as áreas desnecessárias à exposição retiradas, recortando vãos no piso e direcionando o visitante em sua visita. São propostos outros usos como cafeterias, restaurante, acervo de pesquisa com biblioteca temática, oficina de perícia e restauro e serviços bancários como abertura de contas e máquinas de saque e depósito. Todo o setor administrativo do museu se localizará na estrutura existente do edifício do Instituto de música Tom Jobim. TORRE DE ACESSO ALA DE EXPOSIÇÃO 01 ALA DE EXPOSIÇÃO 02 EDIFÍCIO TOM JOBIM TERRENO N N

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Page 1: raphaeltoscano.files.wordpress.comimagem em 3D, movimento de cadeiras, sensações de odores, temperaturas e umidades variadas. Os volumes do projeto foram afastados uns dos outros

Considerada o polo cultural deSão Paulo, a Luz é a região que abrigará aproposta acadêmica do Museu doDinheiro. Localizados na Rua Mauá, emfrente a Praça Julio Prestes erguem-se 3volumes (Torre de Acesso, Ala deExposição 1 e Ala de Exposição 2, todoscom altura de 20 metros), interligados porpassarelas a 12 metros de altura,oferecendo vistas privilegiadas do centroda cidade.

A Torre de Acesso do museuserá implantada na atual Praça GeneralOsório e será separada da Ala deExposição 1 pela rua de mesmo nome. AAla 1 abrigará as cédulas, moedas emedalhas do Brasil e de vários países domundo, sendo interligada com a Ala 2 poruma passarela de mesma altura que aprimeira.

A Ala 2 abrigará elementosmaiores, como expositores de pedraspreciosas, objetos de transporte e guardade valores, um carro forte discretizado,cofres de diversos tamanhos expostosem uma sala-cofre gigante e um cinema6D, onde o visitante participará por umpasseio à uma área de mineração até afundição do material recolhido. O cinema6D transmitirá ao expectador umaimagem em 3D, movimento de cadeiras,sensações de odores, temperaturas eumidades variadas.

Os volumes do projeto foramafastados uns dos outros para garantirvisibilidade e permeabilidade à quadra,que possui um eixo visual com a PraçaJulio Prestes e a Sala São Paulo, além devalorizar a fachada do edifício do atualInstituto de Musica Tom Jobim, agregadoao projeto.

Os pé-direitos altos (12 metrospara o térreo e 7 metros para o superior),permitem o uso de grandes panos devidro sem causar o efeito-estufaproporcionado pela entrada dos raios desol, uma vez que o ar quente se dissipapara fora através de aberturas tipo shadna treliça espacial da cobertura.

As lajes dos pavimentossuperiores tiveram as áreasdesnecessárias à exposição retiradas,recortando vãos no piso e direcionando ovisitante em sua visita.

São propostos outros usoscomo cafeterias, restaurante, acervo depesquisa com biblioteca temática, oficinade perícia e restauro e serviços bancárioscomo abertura de contas e máquinas desaque e depósito. Todo o setoradministrativo do museu se localizará naestrutura existente do edifício do Instituto

de música Tom Jobim.

TORRE DEACESSO

ALA DEEXPOSIÇÃO 01

ALA DEEXPOSIÇÃO 02

EDIFÍCIOTOM

JOBIM

TERRENO

N

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