imagem do tórax pediátrico

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Controle de Qualidade Imagem do Tórax Pediátrico Para avançar para o próximo slide do tutorial, clique em qualquer lugar na imagem, ou use as setas direcionais, para baixo para avançar e para cima para retornar ao slide anterior Sandy Johnson , RT; Chris Cagnon, PhD UCLA Health Departamento de Radiologia/ Radiologia Pediatrica Controle de Qualidade/Treinamento

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Page 1: Imagem do Tórax Pediátrico

Controle de Qualidade

Imagem do Tórax Pediátrico

Para avançar para o próximo slide do tutorial, clique em qualquer lugar na imagem, ou use as setas direcionais, para

baixo para avançar e para cima para retornar ao slide anterior

Sandy Johnson , RT; Chris Cagnon, PhD UCLA Health Departamento de Radiologia/ Radiologia Pediatrica Controle de Qualidade/Treinamento

Page 2: Imagem do Tórax Pediátrico

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Tórax Pediátrico

Parte A

Page 3: Imagem do Tórax Pediátrico

Sumário

1.  Introdução

2.  Posicionamento

3.  Rotação

4.  Angulação do Tubo

5.  Artefatos

6.  Marcadores

7.  Parâmetros de processamento

8.  Pigg-O-Stat Imagem de Tórax

9.  Teste pós-estudo

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Page 4: Imagem do Tórax Pediátrico

Introdução

A coleta bem sucedida de imagens no paciente pediátrico requer paciência,

prática e habilidades especializadas que são adquiridas tanto por conhecimento

técnico como pela experiência.

Este modulo de treinamento foi desenvolvido para apontar os erros mais comuns

na coleta de imagens que, por sua vez, dão origem a radiografias de tórax

pediátrico de baixa qualidade.

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Page 5: Imagem do Tórax Pediátrico

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Introdução

A população pediátrica típica normalmente contém as faixas etárias do nascimento até os 18

anos. Na nossa experiência, a maior parte dos problemas de qualidade de imagens pediátricas

ocorre com pacientes menores de 7 anos de idade. Por essa razão, esta apresentação está

enfocada basicamente nos pacientes pediátricos mais jovens e nos problemas específicos

encontrados quando se coleta imagens de uma anatomia menor.

Na maioria dos casos, duas imagens do mesmo pacientes serão apresentadas lado a lado. Uma

mostrará a imagem de baixa qualidade, apontando o erro de coleta da imagem e a outra

demonstrará o mesmo paciente , com coleta de imagem apropriada e resultado de alta

qualidade. Vendo estas imagens lado a lado, o técnico será capaz de compreender melhor

alguns dos erros mais sutis da coleta de imagens e a consequente degradação de qualidade que

pode levar a dificuldades diagnósticas.

Page 6: Imagem do Tórax Pediátrico

O Tórax Pediátrico

A coleta de imagens do tórax pediátrico pode ser desafiadora e delicada, particularmente se for

realizada por técnicos que só encontram esses estudos ocasionalmente. Considerando que o tórax

pediátrico pode ser extremamente pequeno(como é o caso do tórax nenonatal), pequenas falhas em

posicionamento e técnica podem resultar em grandes problemas na qualidade das imagens.

Os exames de tórax pediátrico apresentado a seguir demonstram alguns dos mais problemáticos

erros de qualidade de imagens que podem levar a dificuldades de interpretação para o Radiologista,

Pediatra e Neonatologista. Dicas e técnicas para melhorar a qualidade do exame são apresentadas

após cada problema de qualidade de imagem.

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Page 7: Imagem do Tórax Pediátrico

Posicionamento

Posicionamento inadequado é o problema de qualidade de imagem mais comum relatado

por Radiologistas. Mesmo uma pequena rotação ou angulação incorreta do tubo pode causar

dificuldade para o radiologista interpretar pequenas estruturas dentro da cavidade torácica.

Estruturas anatômicas, especialmente o coração, ficam distorcidas, dificultando ou

impossibilitando comparação com exames anteriores.

Determinar a localização exata de sondas, cateteres e tubos pode se tornar difícil quando o

paciente não é posicionado adequadamente em AP, com alinhamento correto entre tubo e

chassi.

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Page 8: Imagem do Tórax Pediátrico

Técnicos vão quase sempre encontrar os pequenos pacientes em variados decúbitos e quase

todos esses pacientes vão necessitar de algum ajuste para que o tronco fique alinhado.

A maioria do pacientes neonatos e de UTI estão intubados, causando rotação do tronco

superior em direção do tubo. Além disso, recém nascidos tipicamente exibem razões

cabeça/ corpo maiores do que outros pacientes pediátricos, exacerbando ainda mais a

rotação do tronco superior na direção da cabeça.

Devido ao estad de extrema fragilidade dos pacientes da UTI pediátrica, técnicos hesitam

em pedir qualquer movimento dos pacientes na tentativa de alinhar apropriadamente o

tórax para visualização adequada das estruturas do tórax. Entretanto, na maioria das

situações, se solicitada, a enfermeira da criança está disposto a fazer os ajustes necessários

para que se possa obter um exame de boa qualidade.

Rotação

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Page 9: Imagem do Tórax Pediátrico

Os slides seguintes demonstram os efeitos de uma rotação, mesmo que pequena, e a

consequente degradação da qualidade de imagem.

Todos os exemplos demonstram uma projeção torácica adequada e outra com graus

variados de rotação. Note os dois maiores sinais de rotação:

•  Alinhamento da caixa torácica em um lado

•  Clavículas assimétricas

Enquanto alguns exemplos mostram uma rotação evidente, em outros a rotação é muito

mais sutil. No entanto, na maioria dos casos qualquer grau de rotação pode resultar em

uma distorção dos órgãos e dificuldades diagnósticas.

Rotação (continuação)

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Page 10: Imagem do Tórax Pediátrico

Essa imagem demonstra um tórax sem rotação. Note as clavículas alinhadas e simétricas

O coração está centralizado e livre de distorções

Rotação do coração, no qual o ápice não é mais claramente visualizado

As costelas envolvem igualmente o tórax. Quando há rotação do tórax, as bordas da caixa torácica não envolvem igualmente ambos os lados do tórax.

Essa imagem demonstra o tórax com rotação do corpo para a direita. Note a posição das clavículas.

Imagens do mesmo paciente em momentos diferentes.

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Page 11: Imagem do Tórax Pediátrico

Rotação do corpo para a direita.

Posição AP Adequada

Mesmo paciente

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Page 12: Imagem do Tórax Pediátrico

Mesmo paciente

Rotação do corpo para a direita.

Posição AP Adequada

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Page 13: Imagem do Tórax Pediátrico

Posição AP adequada

Rotação do corpo para a direita e incidência

lordótica.

Mesmo paciente

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Page 14: Imagem do Tórax Pediátrico

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Este tórax está rodado para a esquerda. Note que o ombro direito está elevado.

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Page 15: Imagem do Tórax Pediátrico

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Mesmo bebê do slide anterior com o corpo centrado, em posição correta. O ombro direito agora não está elevado.

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Page 16: Imagem do Tórax Pediátrico

Ao corrigir a posição da pelve, a parte superior do corpo irá

naturalmente rodar para um bom posicionamento.

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Page 17: Imagem do Tórax Pediátrico

A pelve está agora centrada, ajudando a garantir o alinhamento

da parte superior do corpo.

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Page 18: Imagem do Tórax Pediátrico

Fraldas podem ser enroladas e servem como coxins para

manter um bom posicionamento.

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Page 19: Imagem do Tórax Pediátrico

A maioria dos bebês, mesmo quando intubados, irão se contorcer por alguns instantes após qualquer ajuste em sua posição. Espere até que o bebê se acalme antes de tentar obter a radiografia, ou o resultado será similar à esta imagem.

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Page 20: Imagem do Tórax Pediátrico

Pacientes com suporte ventilatório são extremamente sensíveis a mudanças de posição. Chame a enfermeira responsável pelo paciente antes de qualquer tentativa de posicionamento

desses pacientes delicados.

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Page 21: Imagem do Tórax Pediátrico

Favor retornar qualquer mudança feita no leito do paciente para a posição inicial.

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Page 22: Imagem do Tórax Pediátrico

Dicas para adquirir uma verdadeira projeção AP

♦  Corrija a posição da pelve que o tórax irá acompanhar.

♦  Use coxins (fraldas, lençóis ou outro material radiotransparente) para escorar a

lateral do corpo, mas garanta que o coxim fique fora do campo do tórax.

♦  Se necessário peça à enfermeira que rode a cabeça da criança para uma posição mais

centralizada (nem sempre possível).

♦  Após a colocação do chassi ou posicionamento do bebê, aguarde que o bebê se

acalme e relaxe antes de obter a exposição.

♦  Antes de obter a exposição certifique-se de conferir o posicionamento e a técnica.

Nunca se apresse durante o exame.

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Page 23: Imagem do Tórax Pediátrico

Angulações incorretas do tubo

Nos exames pediátricos e nos pequenos tóraces de neonatos a margem para erros é

muito pequena. Até mesmo uma pequena angulação mal calculada no ângulo do

tubo pode resultar em redução ou alongamento da imagem, distorcendo a

perspectiva do orgão.

Neonatos prematuros são normalmente mantidos em encubadoras. Estas camas

aquecidas não permitem a distância mínima de 101,6 cm em relação ao chassi.

Consequentemente, o tecnico em radiologia consegue no máximo uma distância de

76 cm, o que requer uma maior acurácia no alinhamento do tubo. Os exemplos a

seguir mostram o resultado de alinhamentos incorretos entre o tubo e o chassi,

causando distorção das estruturas na cavidade torácica.

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Page 24: Imagem do Tórax Pediátrico

Cinco sinais de angulações incorretas do tubo

1.  Costelas horizontalizadas.

2.  Diafragmas elevados ou retificados.

3.  Claviculas projetadas acima dos ápices pulmonares.

4.  Pulmões e estruturas na cavidade torácica aparentemente reduzidas.

5.  Os pulmões aparentemente estão em expiração devido a redução distorcida

da imagem.

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Page 25: Imagem do Tórax Pediátrico

Diafragma elevado

As costelas ficam horizontalizadas.

Coração reduzido

Clavículas projetadas acima dos ápices.

Tubo angulado superiormente para a cabeça.

Os volumes pulmonares parecem pequenos

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Page 26: Imagem do Tórax Pediátrico

Angulação errada do tubo em projeção lordótica.

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Page 27: Imagem do Tórax Pediátrico

A imagem à esquerda demonstra uma angulação exagerada do tubo em direção cefálica, enquanto a imagem à direita apresenta o mesmo paciente com a posição correta do tubo em relação ao chassi. Perceba a diferença entre as duas imagens. Usando uma medida entre as suturas metálicas no esterno pode-se demonstrar uma redução devido à distorção. A imagem à esquerda mede 44mm entre a sutura mais alta até a mais inferior. Essa distâcia na imagem à direita é de 71 mm. A diferença devido à distorção da imagem é de 27 mm. Uma comparação direta entre as duas imagens não pode ser feita.

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Page 28: Imagem do Tórax Pediátrico

Mesmo paciente

Bom posicionamento AP. Tubo paralelo ao chassi

Projeção ruim, tubo angulado em direição cefálica.

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Page 29: Imagem do Tórax Pediátrico

Mesmo paciente

Projeção ruim, tubo angulado em direição cefálica.

Bom posicionamento AP. Tubo paralelo ao chassi

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Page 30: Imagem do Tórax Pediátrico

A imagem a esquerda demonstra os cinco sinais de angulação do tubo incorreta. A imagem a direita é do mesmo paciente usano uma boa angulação entre tubo e placa.

Bom posicionamento AP. Tubo paralelo ao chassi

Projeção ruim, tubo angulado em direição cefálica.

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Page 31: Imagem do Tórax Pediátrico

A cabeça desse paciente está discretamente elevada, no entanto

tubo ainda está muito angulado em direção cefálica, resultando

em uma imagem lordótica.

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Page 32: Imagem do Tórax Pediátrico

Mesmo paciente com o tubo em posição correta para uma

projeção AP verdadeira.

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Page 33: Imagem do Tórax Pediátrico

Agradecimentos n  A WFPI agradece:

•  Sra. Sandy Johnson, RT; Dr. Chris Cagnon, PhD, por permitir o uso do material

•  Dras. Paola Barros e Marcela Niconiello e Doutorando Luis Eduardo Osorio, pela

tradução do material para o Portugues

n  Voluntários interessados em traduziro material para outros idiomas :

favor contactar a Sra. Amanda Dehaye, [email protected]

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Page 34: Imagem do Tórax Pediátrico

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Conclusão da Parte A de Tórax Pediátrico

Aperte a tecla “back” para prosseguir para Parte B