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1 CURSO AVANÇADO PROJETO DE INSÍGNIA DA MADEIRA TÍTULO BASE ESCOTEIRA PESQUISA E EDUCAÇÃO AMBIENTAL (Scout Base for Research and Environmental Education) AUTOR Chefe Luiz Roberto BoTosso Júnior ASSESSOR PESSOAL Chefe Antônio César de Oliveira Goiânia, 25 de Setembro de 2014

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CURSO AVANÇADO

PROJETO DE INSÍGNIA DA MADEIRA

TÍTULO

BASE ESCOTEIRA

PESQUISA E EDUCAÇÃO AMBIENTAL (Scout Base for Research and Environmental Education)

AUTOR

Chefe Luiz Roberto BoTosso Júnior

ASSESSOR PESSOAL

Chefe Antônio César de Oliveira

Goiânia, 25 de Setembro de 2014

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1 IDENTIFICAÇÃO

Nome do Projeto:

BASE ESCOTEIRA DE PESQUISA E EDUCAÇÃO AMBIENTAL (BASE)

Scout Base for Research and Environmental Education

Emblema1:

Local de implantação: Área da Fundação Paulo de Tarso, Terezópolis de Goiás

Data de Criação do Projeto: Set/2014

Parcerias a serem alcançadas:

- Escoteiros do Brasil

- Fundação Paulo de Tarso

- Pontifícia Universidade Católica – PUC/GO

- Universidade Federal de Goiás – UFG/GO

- Universidade Estadual de Goiás – UEG

- Empresas locais

- Escolas da rede pública

1 O emblema da BASE foi concebido pela Chefe Veneranda Ramos de Lima, através de concurso organizado pelo Clube da Flor de Lis do Estado de Goiás, aberto a todos os escoteiros do Estado de Goiás. Criado em 2015.

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2 MOTIVAÇÃO

Um grupo de antigos escoteiros, sendo, a maioria oriundos do extinto Grupo Escoteira São José/ 1ºGO, vem desde 1994 promovendo encontros para manter vivos os laços de amizade e as lembranças dos tempos ativos no movimento de escoteiros. Em 2009 realizamos uma aventura na Serra Dourada com a participação de vários antigos escoteiros. O Chefe César de Oliveira ao saber de nossos encontros, entra em contato e nos convida para fundar o Clube da Flor de Lis do Estado de Goiás (CFL/GO), fato que se consome em solenidade na sede da Região Escoteira do Estado de Goiás em 15 de dezembro de 2009 com a realização da promessa da Sra. Neirimar Norberto de Sousa seguida da renovação dos demais membros.

Foto 1 – Solenidade de criação do Clube da Flor de Lis, 15.12.2009, sede da União dos Escoteiros, Região Goiás – Acervo: Luiz Roberto Botosso Júnior.

O Clube recém-criado é convidado a reativar a Ordem da Flor de Lis – OFL, fundo regional escoteiro, cujo objetivo final é arrecadar fundo para a construção do Campo Escola Escoteiro do Estado de Goiás. O CFL/GO não só reestrutura brilhantemente a OFL, como também consolida o projeto arquitetônico do Campo Escola. Foram 5 anos profícuos cujo sucesso foi reconhecido a nível nacional em 2013 em reunião de executivos como projeto de sucesso da Região Escoteira do Estado de Goiás.

Infelizmente no final de 2013, quando tudo estava pronto para dar início a construção do Campo Escoteiros, inclusive com possibilidade de doação de área para tal, a negativa da Comissão Fiscal fez recuar os ânimos dos dirigentes da Região Escoteira de Goiás, finalizando assim as ações relativas ao Campo Escola por considerarem um projeto grandioso demais para a capacidade de gestão da região. Essa conclusão foi tardia e trouxe muito desgaste na relação CFL/GO e a Região Escoteira do Estado de Goiás. Depois de 5 anos trabalhando duro para essa finalizade, foi realmente aniquilador, ao ponto da quase extinção da campanha da OFL e do próprio Clube da Flor de Lis. Nos vários meses que se seguiram, o CFL/GO praticamente permaneceu paralisado.

O Projeto da Base Escoteira de Pesquisa e Educação Ambiental surge em setembro de 2014, como um grito de persistência, uma manobra para dar continuidade ao trabalho do CFL/GO, porém em uma nova roupagem, um novo conceito observando principalmente aos “apontamentos” feitos pela comissão fiscal na negativa da construção do Campo Escola Escoteiro. O projeto da BASE surge também motivado pela experiência adquirida na participação do 3º Seminário Internacional realizado na

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Costa Rica sobre unidades SCENE (Scout Centres of Excellence in Nature and Environment). SCENE é uma certificação internacional destinada a Unidades/Campos Escoteiros que praticam ações de conservação sustentabilidade e educação ambiental. Este programa é coordenado pela WSEP (Word Scout Environment Programme).

3 O CONCEITO

O projeto da BASE é o resultado da necessidade de adaptação que o escotismo vivencia desde sua criação em 1907 na Inglaterra pelo seu fundador Lord Baden Powell. Basicamente a BASE surge da necessidade de disponibilizar áreas para realização de acampamentos a nível de tropa, associado FUNDAMENTALMENTAL a educação ambiental e projetos de conservacionismo. Conceitualmente o que difere a BASE de um Campo Escola convencional, é que no primeiro, GESTÃO AMBIENTAL, EDUCAÇÃO AMBIENTAL E PRESERVAÇÃO sobrepõe necessariamente as atividades escoteiras de campo. Dessa forma, a BASE, se torna um projeto inédito com uma estruturação muito simples, essencialmente escoteira, alicerçada em quatro pilares:

1 - GESTÃO AMBIENTAL

2 - EDUCAÇÃO AMBIENTAL

3 - PRESERVAÇÃO

4 - RECREAÇÃO

GESTÃO AMBIENTAL – O primeiro pilar diz respeito à gestão ambiental que estará presente através do processo construtivo da BASE. Os edifícios e instalações deverão ser concebidos dentro das técnicas de permacultura disponívies no mercado como: superadobe, fossas ecológicas, reaproveitamento de água cinza, utilização de aquecimento solar, utilização de painéis fotovoltaicos, etc;

EDUCAÇÃO AMBIENTAL – A BASE irá desenvolver programas contínuos de educação ambiental que estará disponível aos Grupos Escoteiros que acamparem na área da BASE. Projetos desenvolvidos pelos jovens para insíginias de conservacionismo poderão ser desenvolvidas nas dependências da BASE.

Outra aposta é a utilização das dependências da BASE, por pesquisadores de universidades visto que estaremos inseridos um uma região de preservação rica em fauna e flora. Para a utilização da área por pesquisadores, será uma obrigação dos mesmos a conversão do conhecimento adquirido na região em palestras para os jovens.

PRESERVAÇAO – A área onde a BASE será construída, conta com 6 alqueires de mata virgem, onde vários estudos científicos sobre a fauna e flora local já foram desenvolvidos. Uma das missões fundamentais da BASE será apoiar dentro de suas condições todas as ações voltadas para a preservação das espécies locais, seja no trabalho de conscientização da comunidade local e cidades adjacentes (Terezópolis e Nerópolis), como também, engajar em ações de preservação juntamente com a Fundação Paulo de Tarso e outras entidades.

RECREAÇÃO – Este pilar vai atender a duas necessidades vitais da BASE, que é a sustentabilidade econômica e a virtude básica do escotismo que é a ação comunitária junto a crianças carentes. Através do programa AVENTURA ESCOTEIRA NA BASE, vamos propiciar a jovens, a oportunidade de conhecer como um acampamento escoteiro e suas atividades. O programa será oferecido não só para crianças carentes como também a jovens da rede de escolas públicas e privadas. A atividade resultará na divulgação do escotismo, promoverá o contato salutar de crianças em situação de risco aos princípios do escotismo, incentivará a criação de novos grupos escoteiros e consequentemente ajudará na expansão do escotismo no Estado de Goiás.

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4 OBJETIVOS

OBJETIVO GERAL

Construir uma base de pesquisa voltada para o desenvolvimento, proteção e educação ambiental, Com isso fortalecer o movimento escoteiro no Estado de Goiás, através de uma nova propoosta de trabalho com linha de ação inédita. Oferecer espaço adequado para a realização de atividades campestres a tropas e jovens.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS

1 – Apoiar o desenvolvimento de pesquisas na área de meio ambiente;

2 – Apoiar projetos de Insígnia de Meio Ambiente;

3 – Desenvolver ações voltadas para a preservação da flora e fauna do ecossistema na qual a BASE estará inserida;

4 – Criar parcerias com instituições reconhecidas na área de pesquisa e educação ambiental;

5 – Proporcionar uma grade de palestras e atividades voltadas à educação ambiental;

6 – Proporcionar atividades escoteiras para jovens da rede escolar pública e privada;

7 – Proporcionar aos jovens da comunidade local acesso às atividades escoteiras e de educação ambiental;

8 – Proporcionar às tropas escoteiras do Estado de Goiás, local para realização de atividades;

9 – Disponibilizar às tropas escoteiras do Estado de Goiás, cursos de práticas escoteiras;

10 – Disponibilizar à Região de Goiás local para formação de adultos;

5 JUSTIFICATIVA

O mundo sofre cada vez mais com a ação do ser humano, a degradação do meio ambiente e a banalização das relações humanas, a falta de respeito ao próximo e à natureza. Uma sociedade cada vez mais degradada e cheia de vícios recheada de banalidades. O escotismo, há mais de 100 anos trabalha na formação de jovens cuja base sempre foi a proximidade e respeito a natureza. O Conselho Nacional do Meio Ambiente, CONAMA, define:

“Meio Ambiente é o conjunto de condições, leis, influencia e interações de ordem física, química, biológica, social, cultural e urbanística, que permite, abriga e rege a vida em todas as suas formas”

Assim, a necessidade de criar condições para se vivenciar a natureza com mais profundidade, proporcionando aos jovens condições para interagir, participar do processo de gestão ambiental, educação ambiental e compreensão da amplitude que a palavra meio ambiente oferece, é fundamental para avançarmos. Para que essa ação seja eficaz é fundamental que o movimento escoteiro, exclusivamente conduzido por voluntários, crie vínculos com profissionais e entidades com a devida expertise na área.

Outro aspecto que nos motiva a dar prosseguimento a esse projeto é a dificuldade que as tropas possuem em encontrar locais apropriados para realizar acampamentos de tropas e cursos de formação. Um dos objetivos da BASE é criar uma estrutura permanente para realização de atividades atrativas, cursos e formação para adultos e jovens.

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Entendemos também que a BASE poderá ser instrumento eficaz no crescimento e expansão do escotismo em Goiás, visto que jovens de outros seguimentos terão contato com o movimento escoteiro através do programa AVENTURA ESCOTEIRO NA BASE.

6 FUNCIONAMENTO

DA GESTÃO - Toda gestão da BASE ficará a cargo do Clube da Flor de Lis do Estado de Goiás, cabendo a ele as decisões de investimento, utilização de recursos, criação e eliminação de programas, decisão quanto ao crescimento e estabelecimento de parcerias, tudo ligado ao escopo conceitual do projeto. Para tanto será necessário a criação de resolução específica para orientar as obrigações do Clube da Flor de Lis do Estado de Goiás e também a relação e responsabilidades da Região Escoteira do Estado de Goiás. (VER ANEXO I)

DOS RECURSOS FINANCEIROS – A BASE deverá sobreviver dos recursos oriundos da venda de produtos (loja da BASE), venda de pacotes à escolas de pacotes da AVENTURA ESCOTEIRA NA BASE, locações, reservas e taxas de inscrições oriundas de atividades escoteiras. Tudo deverá estar regulamentado através de resolução específica.

DOS RECURSOS HUMANOS – Os membros do Clube da Flor de Lis do Estado de Goiás serão os maiores colaboradores da BASE, porém as várias atividades e a necessidade constante de acompanhar outras atividades como locação, cursos, eventos, além é claro das atividades que serão oferecidas pela própria BASE como a AVENTURA ESCOTEIRA NA BASE, demandará muita dedicação e tempo. Assim será fundamental implantar um sistema de voluntários aos moldes de Campos Escoteiros consolidados em todo o mundo. Dessa forma desenvolvemos um subprojeto denominado “Força VB”, ou seja, o corpo de voluntários da BASE, que além de realizarem atividades de implementação, conservação e divulgação da BASE, também atuarão como Staffs nas diversas atividades. (VER ANEXO II)

DA ESTRUTURA ORGANIZACIONAL – O CFL/GO sendo o responsável pela gestão da BASE, deverá incorporar a sua estrutura orgânica, regulamento do CFL/GO (VER ANEXO III), novas atribuições e funções conforme segue abaixo:

Grupo Coordenador:

1 - Coordenador do CFL/GO e BASE

2 – Tesoureiro

3 – Secretário

4 – Relações Públicas

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Chefias: 1 - SETOR DE OFL (Ordem da Flor de Lis)

- Coordenar as campanhas de divulgação da OFL. - Expandir, controlar e orientar os contribuintes da OFL. - Controlar os contribuintes que tem direito a receber Pins. - Controlar os contribuintes que tem direito a receber comendas. - Fazer a gestão de confecção, controle de estoque e distribuição dos Certificados, Pins e

Comendas. - Encaminhar os termos de adesão, boletos, cobrança e renovação aos contribuintes. - Fazer a interlocução junto a Tesouraria/UEB sobre as questões relativas a OFL, como

saldo em conta, valor a receber, inadimplência, etc. 2 - SETOR DE DOAÇÕES

- Promover campanhas de doação de dinheiro/material/serviço. - Controlar, orientar e viabilizar doações em dinheiro. - Fazer a interlocução junto a Tesouraria/UEB sobre questões ligadas a doação

pecuniária. - Identificar, visitar e viabilizar doações junto à empresas, autoridades, etc.

3 - SETOR DE COMPRAS - Realizar orçamentos de material, equipamento e serviço. - Viabilizar a compra de material, equipamentos solicitados por outros setores.

4 - SETOR DE VOLUNTÁRIOS

- Orientar, acompanhar e fazer a interlocução junto a Força VB/Grupo Coordenador do CFL.

- Fazer o relatório final da temporada. - Realizar a foto oficial anual da Força VB. - Registrar através de fotos e vídeos toda a temporada dos voluntários, para constar dos

anais da Força VB. - Fazer a seleção, escolha, divulgação, palestra e treinamento dos novos times de

voluntários. 5 - SETOR DE ADMINISTRAÇÃO

- Registrar, controlar, orientar o efetivo do CFL. - Criar cadastro para todos os membros do CFL. - Fazer o Registro de membros do CFL.

- Verificar o perfeito funcionamento das instalações da BASE. 6 - SETOR DE EVENTOS

- Criar, desenvolver e organizar eventos comemorativos do CFL/BASE. - Criar, desenvolver e organizar eventos para arrecadação de fundos.

7 – SETOR DE LOJA - Criar produtos personalizados da BASE. - Fazer a Gestão da Loja. - Realizar a venda de produtos. 8 – SETOR DE PATRIMÔNIO - Cadastrar e controlar os materiais permanentes da BASE. 9 – SETOR DE PROGRAMA - Fazer a interlocução junto aos pesquisadores, orientando as devolutivas. - Propor o calendário de atividades da BASE.

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- Fazer a interlocução junto aos coordenadores distritais para o fechamento dos calendários de atividades da BASE. - Fazer a programação de atividades da AVENTURA ESCOTEIRA NA BASE. - Viabilizar palestras sobre Educação Ambiental aos usuários da BASE.

7 CONCEITO ARQUITETÔNICO

O princípio básico da BASE é a preocupação com o meio ambiente, e desta forma, todas as instalações serão construídas buscando ao máximo RECICLAR, REUTILIZAR, RECUPERAR e REDUZIR, e ainda, fundamental a apropriação de recursos renováveis como energia/aquecimento solar além de técnicas já bastante difundidas de permacultura2 na arquitetura.

A BASE deverá ser construída se apropriando também de várias técnicas construtivas, para propiciar aos jovens um mosaico de técnicas, que estarão expostas e prontas para serem utilizadas como meio auxiliar nas instruções de educação ambiental.

O programa de necessidades apresentado abaixo visa atender às seguintes possibiliades:

- Acampamento de tropa:

- Campo I: Patrulhas totalizando no máximo 32 jovens.

- Campo II: Campo para chefes e assistentes – no máximo 15 adultos

- Campo III: Campo para Staffs – no máximo 15 adultos

- Locação para pequenos eventos

- Dormitório para 6 leitos masculino e 6 leitos feminino

- Cozinha

- Área para acampamento

- Área aberta e coberta

- Locação para pesquisadores

- Realização de Cursos para formação de adultos, ou específicos para jovens.

- Indabas de grupos e de distritos.

Programa de Necessidades:

PRÉDIO PRINCIPAL

Espaço amplo com dois ambientes, que deverá abrigar as atividades de recepção, venda de souvenires e escritório. Deverá ser construída de utilizando a técnica de “superadobe3”

2 Cultura que engloba métodos holísticos para planejar, atualizar e manter sistemas de escala humana (jardins, vilas, aldeias e comunidades) ambientalmente sustentáveis, socialmente justos e financeiramente viáveis. 3 A técnica da terra ensacada, também chamada por "superadobe" é um processo construtivo, no qual sacos de polipropileno são preenchidos com solo argiloso e moldados no próprio local através do apiloamento do mesmo por processo artesanal ou semi-industrial, através de pistões.

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COZINHA/REFEITÓRIO

Área para cocção, guarda de utensílios e gêneros com bancadas generosas integrada a área de refeitório com capacidade para atender ao contingente de staffs, chefes e voluntários, ou seja aproximadamente 30 pessoas.

DORMITÓRIOS

Construção de dois dormitórios com capacidade total de 12 leitos, separados em duas alas. Na construção dos dormitório, utilizar a técnica de “adobe” e cobertura de telha de barro e janelas de madeira.

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SANITÁRIOS/ BANHO

Os sanitários serão construídos separados da área de banho para melhorar o asseio e a limpeza desses dois ambientes e ainda melhorar a qualidade da água que deverá ser reaproveitada dos chuveiros.

- 10 chuveiros separados em duas alas.

- 6 sanitários separados em duas alas.

- 6 tanques

GALPÃO

Construir um galpão aberto para atividades diversas. Dimensão: 6 x 10 m, onde vamos procurar utilizar pilares de bambu, estrutura metálica protendida e lona.

DEPÓSITO

Será necessário um pequeno depósito para guarde de ferramental e insumos de jardinagem, para isso, poderemos nos apropriar de um “Container” usado, recuperado para tal finalizade.

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TERRENO

A área ideal para construção da BASE, deve ser de aproximadamente 5.000 m² postada dentro ou anexo a área de preservação permanente como parques, reservas, etc.

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ANEXO I

UNIÃO DOS ESCOTEIROS DO BRASIL REGIAO DE GOIÁS

Resolução nº 02/2015.

Regula o funcionamento financeiro do projeto Base Escoteira de Apoio à Pesquisa e Educação Ambiental e outras orientações.

Considerando, oprojeto da Base Escoteira de Apoio à Pesquisa e Educação Ambiental (BASE),

proposto e a ser implementado e administrado pelo Clube da Flor de Lis da União dos Escoteiros do Brasil, Região de Goiás, em comodato com a Fundação Paulo de Tarso, no Município de Nerópolis, conforme objeto de uso do local, estabelecidos no referido contrato.

A Diretoria regional da UEB-GO, no uso de suas atribuições estatutárias, resolve:

a) Que o projeto será administrado pelo referido Clube, tendo a supervisão de seu desenvolvimento acompanhado pela Diretoria Regional.

b) Que será aberta uma conta-corrente específica para movimentação dos recursos destinados a construção e manutenção da BASE.

c) Que o projeto será mantido por recursos captados pelo Clube da Flor de Lis da União dos Escoteiros do Brasil, Região de Goiás, (CFL-GO), através das contribuições dos filiados ao Fundo Escoteiro Regional (Ordem da Flor de Lis do Cerrado – OFL), doação direta, promoções, campanhas, vendas de produtos.

1. Os recursos captados através da OFL, 80% (conforme resolução específica da OFL) deverão ser depositados na conta citada na letra “b” e se destinará a construção, manutenção, fomento, fortalecimento, implementação de ações, pesquisa, cursos e formação, tudo relativo a gestão da BASE. Os 20% restante serão depositados no Fundo Escoteiro Regional.

2. Os recursos captados através de doação direta, promoções, campanhas, vendas de produtos, taxas de utilização da BASE, deverão ser depositados na conta citada na letra “b” deste documento e se destinarão 100% a construção, manutenção, fomento, fortalecimento, implementação de ações e atividades, pesquisa, cursos de formação, tudo relativo a gestão da BASE.

d) Que, conforme o Estatuto da União dos Escoteiros do Brasil, a conta contará com a assinatura do Diretor Presidente e Diretor Financeiro da Diretoria Regional, mas as despesas a serem realizadas serão definidas pelo Clube da Flor de Lis do Cerrado.

e) Que toda a contabilidade desta conta será incorporada aos Balancetes Mensais e Balanço Anual da Região Escoteira de Goiás.

f) Caso haja a necessidade de aporte financeiro de outras fontes ligadas a Região Escoteira de Goiás, sua liberação será deliberada pela diretoria, após solicitação formal do CFL/GO.

g) As atividades a serem desenvolvidas na BASE, devem estar em consonância com o projeto origem da BASE.

h) Será disponibilizado pelo CFL um calendário anual de atividades da BASE, onde informará a data das atividades orgânicas da BASE e as datas disponíveis para uso dos Grupos Escoteiros da Região do Estado de Goiás, que serão distribuídas pela Região Escoteira de Goiás de forma democrática.

1. Atividades esporádicas e indeterminadas, poderão ser realizadas na BASE, desde que solicitada com antecedência mínima de 5 dias.

2. Todos os usuários da BASE receberão um caderno de NORMAS DE CONDUTA com orientações de segurança, postura e destinação de resíduos.

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i) O CFL deverá apresentar no início do exercício de cada ano, uma tabela de preços a serem cobrados para utilização da BASE.

Esta Resolução entra em vigor na data de sua aprovação pela Diretoria Regional e registrada na

respectiva Ata.

Goiânia, ___, de _____________2015.

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ANEXO II

FORÇA “VB” PROGRAMA DE VOLUNTÁRIOS DA BASE

O CLUBE DA FLOR DE LIS DO ESTADO DE GOIÁS - MAMUTES, órgão

ligado à Diretoria da Região Escoteira do Estado de Goiás - UEB/GO, segue à

frente de uma missão muito séria e inovadora: a construção da BASE

ESCOTEIRA DE APOIO A PESQUISA E EDUCAÇÃO AMBIENTAL, tratada

aqui apenas como BASE. O local onde, além de receber acampamentos de

tropas, cursos, encontros, etc., também oferecerá atividades completamente

ligadas à gestão e educação ambiental não sendo direcionada apenas a

escoteiros, mas também para jovens e/ou outros segmentos da sociedade.

A criação do programa de voluntários da BASE surge através do

conhecimento adquirido no 3º Seminário de unidades SCENE (Scout Centre of

Excellence for Nature and Environment) ou apenas Centros Escoteiros com

Excelência em Educação Ambiental, realizado na Costa Rica. Na oportunidade

foram apresentados os programas de voluntários de vários países, dentre os

quais podemos destacar o histórico Kandersteg/KISC na Suíça e Pfadfinderdorf

Zellhof na Áustria.

Os programas de voluntários são muito famosos em toda a Europa e já

fazem parte da cultura européia. Todos os anos os times de voluntários se

formam e durante um determinado período de tempo, as chamadas “Seasons”,

se organizam e buscam alcançar os melhores resultados dentro da missão

estabelecida. Os voluntários realizam trabalhos que vão desde limpeza e

manutenção, como organização de eventos para arrecadação de fundos.

Ao longo dos anos criou-se uma disputa salutar dentro dos moldes da

irmandade escoteira - a aferição de qual Time Voluntário trouxe mais

benefícios. Tudo isso é registrado ao longo dos anos sendo imortalizado em

saudosos e nostálgicos anuários que são guardados com muito orgulho pelos

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participantes, já que fizeram a história de suas unidades. Zellhof, na Áustria,

comemorou em 2013, 40 anos de história de seus times de voluntários. Devido

ao seu tamanho e importância, Zellhof conta com 120 voluntários anualmente.

As camisetas dos times (que anualmente tem suas cores alteradas) é

motivo de orgulho, sendo também objeto de grande valor. As mesmas são

guardadas com muito carinho, pois trata-se de um registro físico de que

aquele(a) voluntário(a) contribuiu para esse local tão especial (BASE).

Sobre essa égide, apresentamos o primeiro programa de voluntários do

Estado de Goiás: a FORÇA VB!

LOGOMARCA

A logomarca dos voluntários foi criada apenas para identificar os 15

membros componentes do time e será usada na manga da camiseta do lado

direito. Serão confeccionados distintivos que serão distribuídos apenas às

pessoas que tenham aderido ao programa de voluntários.

OBJETIVOS

Geral:

Ajudar a construir, preservar, equipar, limpar, conseguir recursos

financeiros, ajudar na aplicação e execução de atividades realizadas na BASE.

Específicos:

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1 – Sob a orientação do CFL, promover melhorias físicas na BASE;

2 – Servir como staff nas atividades realizadas na BASE;

3 – Durante o período de construção da BASE, o voluntário trabalhará

juntamente com o CFL/GO nos mutirões e ações diversas para tal fim;

4 – Abrir, acompanhar e fechar a BASE por ocasião dos acampamentos

das tropas, cursos, encontros que ocorrerem no local;

5 – Sob a orientação do CFL/GO, adquirir móveis e equipamentos para a

BASE;

6 – Arrecadar fundos para a BASE;

COMPOSIÇÃO

A equipe será formada por 15 membros sendo 1 escolhido entre os pares

para ser o Coordenador do Time.

QUEM PODE PARTICIPAR

Critérios de Escolha

Membros do movimento Escoteiro ou simpatizantes desde que tenham

idade igual ou superior a 18 anos e estejam devidamente registrados na União

dos Escoteiros do Brasil - UEB. Os interessados deverão apresentar além de

interesse, disponibilidade de tempo para participar da equipe. Esse critério

será fundamental para a escolha dos membros do time.

Os demais critérios que terão peso para escolha dos componentes do

time são:

1 – Ser contribuinte da Ordem da Flor de Lis de Goiás - OFL/GO;

2 – Ter tempo disponível para dedicação aos trabalhos e projetos da

equipe.

3 – Data do envio do e-mail se inscrevendo para compor o time de

voluntários.

COMO SE INSCREVER

Para se inscrever, basta enviar para o e-mail [email protected]

com as seguintes informações:

1- Nome

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2- Profissão

3- Endereço Residencial

4- Telefones para contato

5- Número do Registro na UEB (Caso já seja registrado)

6- Participa de alguma unidade escoteira/direção distrital/ direção regional?

7- Pequeno texto explicando por que pretende aderir ao corpo de voluntários (três

a cinco linhas)

8- Sua disponibilidade de tempo

CRONOGRAMA ANUAL

Ordem Mês Atividade

01 Janeiro Abertura das inscrições.

02 Março 15 dias antes do congresso, escolha dos

voluntários (definição do time).

03 Março (variável)

Durante o Congresso Regional Escoteiro,

apresentação da lista de componentes

do time e apresentação da camiseta

oficial daquele ano.

04 Março Palestra de orientação para o novo time

e escolha do Coordenador.

05 Abril, Maio, Junho Trabalhos diversos e campanhas do

time.

06 Julho

Acampamento anual da BASE para

crianças carentes (participação total dos

voluntários).

07 Agosto Trabalhos diversos e campanhas do

time.

08 Setembro (2º

domingo)

Encerramento da temporada: Momento

de Espiritualidade, almoço na BASE e

foto oficial do time. Estarão presentes:

CFL/GO, Voluntários e Diretoria

Regional.

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COORDENAÇÃO

O CLUBE DA FLOR DE LIS DO ESTADO DE GOIÁS - MAMUTES - irá

prestar todas as orientações necessárias para o melhor desempenho das

equipes e quais as necessidades reais da BASE. O Corpo de Voluntários deverá

agir conforme a necessidade do projeto da BASE.

DESPESAS

O time ficará responsável por bancar todas as despesas oriundas de suas

atividades, deslocamento, acampamentos, registros, eventos, etc. Um dos

objetivos da criação do corpo de voluntários é trazer recursos e ajuda

financeira para a BASE.

CAMISETA OFICIAL DO TIME

A camiseta é a identidade da turma de voluntários. Todos os anos a cor

da camiseta irá mudar para brindar uma nova equipe. A camiseta será

fornecida pela UNIÃO DOS ESCOTEIROS DO BRASIL - REGIÃO GOIÁS em

incentivo e reconhecimento pelo esforço do voluntariado.

“Diante de cada Homem, abrem-se dois caminhos: o do

egoísmo ou o do Serviço. Cada um terá que escolher por si

próprio qual será o verdadeiro lema. O egoísmo é mais

cômodo, e o do Serviço envolve sacrifício. Se um indivíduo

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não é capaz de se sacrificar, não tem direito de se chamar Homem. Mas se ele

se sacrifica para servir, exprimindo da melhor maneira possível o seu amor,

pode estar certo de que a vida será para ele um bem muito real, cheia de

Felicidade”.

(Baden Powell)

Luiz Roberto Botosso Júnior

Coordenador

Clube da Flor de Lis do Estado de Goiás

Mamutes

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ANEXO II

União dos Escoteiros do Brasil Região de Goiás

Clube da Flor de Lis - CFL-UEB/GO Regulamento

Art. 1° - Da existência do Clube da Flor de Lis: sua existência está prevista no Título III, Artigo 42, do Quadro Social, do Estatuto da União dos Escoteiros do Brasil e na Regra 123 do POR. Art. 2° - Dos Objetivos: o Clube da Flor de Lis da União dos Escoteiros do Brasil, Região de Goiás, tem os seguintes objetivos:

a) Contribuir com o crescimento do escotismo na Região de Goiás; b) Apoiar administrativamente a Diretoria Regional; c) Participar ativamente no processo de fortalecimento do Fundo Escoteiro Regional. d) Participar de processos de busca de parcerias com outras organizações sociais e públicas; e) Congregar ex-escoteiros e simpatizantes do Escotismo; f) Ampliar o quadro de integrantes do CFL - UEB/GO; g) Divulgar o Clube da Flor de Lis; h) Criar mecanismos para ampliar a comunicação e integração de ações entre o CFL-UEB/GO

e outros Clubes da Flor de Lis. i) Realizar atividades para os integrantes do CFL-UEB/GO.

Art. 3° - Da Estrutura: o Clube da Flor de Lis é um órgão da Região Escoteira de Goiás, vinculado à Diretoria Regional, contendo a seguinte estrutura organizacional: GRUPO DE COORDENAÇÃO

a) Coordenador Geral - Que dirigirá as reuniões e eventos e representará o Clube junto à Diretoria Regional e em atividades escoteiras, no impedimento do coordenador, será indicado outro membro; b) Secretário - que fará atas das reuniões, correspondências e relatórios de eventos - encaminhará e orientará os novos membros da CFL-UEB/GO para viabilizar sua inscrição junto a UEB e prestar as informações iniciais sobre a constituição e missão do CFL/GO; c) Relações Públicas - Responsável pela divulgação da OFL para viabilizar a adesão de novos membros, dentro e fora do movimento escoteiro; - Fica responsável por fazer o convite aos contribuintes da OFL, por ocasião das cerimônias honoríficas do CFL/GO; - O Relações Públicas ficará encarregado de criar e gerenciar o site do CFL - UEB/GO - Propor e se informar sobre eventos que o CFL/GO possa participar; - Será o responsável por viabilizar, melhorar, gerenciar as comunicações, informações do CFL/GO, nos diversos meios de comunicação aos quais o CFL/GO aderir; d) Tesoureiro - que fará o gerenciamento das contribuições do CFL - UEB/GO, bem como, de doações e arrecadações extras, elaborando relatórios mensais; - Deverá também fazer as sugestões de melhor investimento dos recursos financeiros conforme regulamentação estabelecida pela Diretoria Regional da UEB/GO; - Tratar de todas as questões financeiras do CFL/GO;

Art. 4° - Da filiação: Serão admitidos como sócios do clube, adultos maiores de 21 anos mediante: a) Efetivação do registro anual junto à UEB;

b) Pagamento da taxa de inscrição do Clube;

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Art. 5° - Das obrigações dos membros: a) Registrar-se anualmente na União dos Escoteiros do Brasil; b) Apoiar as atividades do CFL – UEB/GO; c) Pagar as contribuições devidas ao CFL – UEB/GO. d) Apoiar a realização de eventos escoteiros;

Art. 6° - Dos Direitos: a) Participar das atividades e reuniões mensais do Clube; b) Participar de todos os eventos escoteiros distritais, regionais de Goiás e nacionais, como

voluntários; c) Usar o arganel e a camiseta escoteira do Clube da Flor de Lis; d) Usar o traje escoteiro, nos termos do POR.

Art. 7° - Prêmio o Grande Mamute: Prêmio de reconhecimento de membros da sociedade que tenham colaborado de forma expressiva para o movimento escoteiro e/ou para as ações de interesse do CFL. Obedecem as seguintes regras:

a) Será concedido 01 vez por ano; b) O homenageado será indicado em reunião do Clube da Flor de Lis do mês de

FEVEREIRO; c) Qualquer membro poderá indicar 01 homenageado, e, caso haja várias indicações será

escolhido por votação aberta; d) O homenageado receberá certificado e placa estilo livre onde constará o ano, nome do

homenageado e “O Grande Mamute”. e) O prêmio será entregue na mesma cerimônia de entrega dos PINs, conforme regulamento

da Ordem da Flor de Lis;

Art. 8° - Das Disposições Gerais: a) O Clube da Flor de Lis da Região Escoteira de Goiás é órgão assessor da Diretoria

Regional, a quem apresentará relatórios e prestação de contas de suas atividades; b) O Grupo Coordenador do Clube da Flor de Lis será eleito pelos membros filiados,

bianualmente, na reunião do mês de agosto, e nomeados pela Diretoria Regional; c) Todos os atos da coordenação do CFL – UEB/GO serão publicados através de meio

eletrônico para lista de discussão que contenha todos os membros do clube;

Art.° 9° - Este Regulamento foi aprovado na reunião da Diretoria Regional, no dia 14 de Outubro de 2014.

Diretor Presidente – UEB/GO

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