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APOSTILA RESUMIDA PARA A PROMESSA ESCOTEIRA PERÍODO INTRODUTÓRIO TROPA ESCOTEIRA JÚNIOR 2017

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APOSTILA RESUMIDA PARA A PROMESSA ESCOTEIRA

PERÍODO INTRODUTÓRIO

TROPA ESCOTEIRA JÚNIOR

2017

1. HISTÓRIA DO ESCOTISMO

Em 22 de fevereiro de 1857 nascia em Londres, capital da Inglaterra, o menino Robert Stephenson

Smith Baden-Powell, que mais tarde seria conhecido no mundo inteiro como o fundador do Escotismo.

O menino Robert fez seus estudos em escolas públicas, nas quais era muito popular entre colegas e

professores. Nas férias, aproveitava para acampar com seus seis irmãos. Desde sua infância, era grande seu

amor pelas artes, esportes, música, aventura e Natureza.

Quando terminou seus estudos secundários, Baden-Powell (B-P) ingressou no Exército Inglês e se

formou oficial. Como militar, B-P viajou pelo mundo, conhecendo diferentes culturas e costumes, com

destaque para o povo indiano e as tribos africanas.

Em 1899, B-P foi destacado para ser comandante da guarnição de Mafeking durante a Guerra do

Transvaal, na atual África do Sul. O local era um importante entroncamento ferroviário, e possuía um

grande valor estratégico para o transporte de riquezas naturais. A cidade ficou sitiada durante meses por

forças inimigas muito superiores, e só se manteve firme graças à inteligência e coragem de B-P, que

inspirava a atitude de seus comandados.

Como dispunha de poucos soldados, B-P treinou todos os homens válidos da cidade para usá-los

como combatentes, e ensinou jovens para auxiliar em serviços básicos de primeiros socorros,

comunicações e cozinha. Esta experiência militar e educacional rendeu a base para a formação do

Movimento Escoteiro, anos mais tarde.

Ao final da guerra, B-P foi aclamado como herói em seu país, fato que o inspirou a escrever um livro

para militares, denominado “Aids to Scouting”. No entanto, o sucesso do livro não atingiu só o público

adulto, mas também crianças e jovens que usavam os ensinamentos de exploração em suas brincadeiras e

acampamentos.

Entusiasmado com o fato, B-P resolveu organizar uma atividade prática de exploração e aventura,

adaptando ao público jovem. Um grupo de 20 rapazes, filhos de amigos seus, foi selecionado para

participar de um acampamento experimental na ilha de Brownsea, no sul da Inglaterra, de 01 de agosto até

06 de agosto de 1907.

Devido aos bons resultados deste acampamento, B-P começou a escrever o livro “Escotismo para

Rapazes”, inicialmente publicado em fascículos de jornal. Os jovens ingleses gostaram tanto do livro que B-

P, em 1910, afastou-se do Exército e começou a e se dedicar apenas na organização e difusão do

Movimento Escoteiro pelo mundo.

Rapidamente, o Escotismo se espalhou por vários países. No Brasil, chegou em 1910 na cidade do

Rio de Janeiro, trazido por oficiais da Marinha do Brasil, os quais fundaram o primeiro Grupo Escoteiro do

país. No Rio Grande do Sul, chegou em 1913 ao Clube Sogipa, da cidade de Porto Alegre, pelo professor de

educação física George Black.

O primeiro acampamento internacional de escoteiros (JAMBOREE) foi realizado em 1920, na cidade

de Londres, no clube Olímpia. Neste encontro, B-P foi aclamado chefe escoteiro mundial.

Depois de vários anos de dedicação ao Escotismo, B-P sentiu suas forças declinarem. Retirou-se

então para uma pequena propriedade na África, nas proximidades da capital do Quênia, Nairóbi. Ali, na

companhia de sua esposa Olave, dividia seu tempo entre a pintura, as visitas de familiares e amigos, e a

numerosa correspondência. Faleceu na madrugada de 8 de janeiro de 1941, enquanto dormia.

2. HISTÓRIA DO GRUPO ESCOTEIRO GUARANIS

O Grupo Escoteiro Guaranis foi fundado no dia 19 de novembro de 1928 pela professora Eulina

Bernardes Braga, com apoio do esportista Ruy Barbisan e do advogado Edu Potyguara Bublitz. As primeiras

atividades eram realizadas no pátio do Colégio Protásio Alves, o qual também abrigava a primeira sede,

uma casa localizada nos fundos da escola.

A “Tribo de Escoteiros Guaranis” foi formada, inicialmente, apenas por escoteiros, com as patrulhas

Leão, Águia, Raposa e Lobo. Mais tarde, o grupo foi designado como “Tropa de Escoteiros Guaranis”,

“Associação de Escoteiros Guaranis”, até se chamar “Grupo Escoteiro Guaranis”, o qual hoje recebe jovens

de ambos os sexos, dos 7 aos 21 anos, sejam lobinhos, escoteiros, seniores ou pioneiros.

O nome “Guaranis” é uma homenagem aos índios Guaranis que, no passado, habitaram grande

parte de nosso Estado, e exerceram forte influência em muitos de nossos costumes como, por exemplo, o

hábito de tomar chimarrão e o gosto pelas artes e cultura.

A predominância amarela do lenço, complementado por duas listras verdes, é uma marca

registrada da entidade, o qual simboliza as cores de nossa Pátria, uma vez que o Grupo foi fundado no Dia

da Bandeira.

Nos primeiros anos de fundação, além da base educacional, o Grupo também obteve apoio de

diferentes corporações militares e da própria comunidade passo-fundense.

O primeiro registro numeral do Grupo foi o “27”, que na época determinava a ordem de fundação

dos Grupos no Estado do Rio Grande do Sul. Este numeral foi utilizado até meados da década de 1960. Após

passar por um período sem registro nacional, e por mudanças na determinação numérica dos Grupos pela

Região, desde 1972 o numeral utilizado é o “121”.

Desde 1975, os Guaranis estão sediados junto à Praça Antonino Xavier, em frente ao Hospital da

Cidade. Atualmente, é o 3º grupo escoteiro mais antigo, em atividade, do Estado.

Ao longo do tempo, o Grupo Escoteiro Guaranis foi dirigido por diferentes personalidades de nosso

município, das quais podemos destacar alguns diretores-presidentes:

Eulina Bernardes Braga, fundadora em 1928

Lindolfo Kurtz, que assumiu o grupo em 1945

Jabs Paim Bandeira, que assumiu o grupo em 1955

Benhur Coppini, que assumiu o grupo em 1960

Telmo Pedroso Machado, representante nas décadas de 1970, 1980 e 1990

Ilse Neda Núncio, representante nas décadas de 1990 e 2000

Leonardo Gomes, representante na década de 2000

Arisson Iorczeski, representante na década de 2000

Geni Zulian, representante na década de 2000 e 2010

José Carlos “Dudi” Maritan, representante na década de 2010

Afora estes nomes, vários adultos voluntários trabalharam em prol da formação de líderes e

pessoas de caráter no Grupo Escoteiro Guaranis em quase 90 anos, sendo este espaço pequeno para a

lembrança de todos os nossos irmãos de ideal.

3. PROMESSA ESCOTEIRA

“Prometo, pela minha honra, fazer o melhor possível para cumprir meus deveres, para com Deus e

minha Pátria, ajudar o próximo em toda e qualquer ocasião; obedecer a Lei Escoteira”.

4. LEI ESCOTEIRA

A Lei Escoteira é composta de 10 artigos, quais sejam:

1º) O Escoteiro tem uma só palavra; sua honra vale mais do que sua própria vida.

2º) O Escoteiro é leal.

3º) O Escoteiro está Sempre Alerta para ajudar o próximo, e pratica diariamente uma boa ação.

4º) O Escoteiro é amigo de todos e irmão dos demais escoteiros.

5º) O Escoteiro é cortês.

6º) O Escoteiro é bom para os animais e as plantas.

7º) O Escoteiro é obediente e disciplinado.

8º) O Escoteiro é alegre e sorri nas dificuldades.

9º) O Escoteiro é econômico e respeita o bem alheio.

10º) O Escoteiro é limpo de corpo e alma.

5. LEMA

O lema do Ramo Escoteiro é o “Sempre Alerta!”.

6. SINAL ESCOTEIRO

É feito com a mão direita, com os dedos indicador, médio e anelar estendidos e unidos,

permanecendo o polegar sobre a unha do dedo mínimo. Os três dedos significam as três partes da

Promessa Escoteira, e também que todos os que pertencem ao Movimento Escoteiro são unidos. O dedo

mínimo e o polegar juntos significam que até os mais distantes são unidos, e que o mais forte sempre

protege o mais fraco.

A saudação escoteira é feita com este sinal, levantado até a fronte da testa, com a palma da mão

virada para frente. É uma forma simpática de saudar outros amigos de nossa Fraternidade Mundial, e

também utilizada em cerimônias de hasteamento e arreamento da Bandeira Nacional, quando o Hino

Nacional Brasileiro é apenas tocado. Quando o Hino é cantado, fica-se em posição ereta, com os braços

estendidos ao longo do corpo. Quando portando o bastão, faz-se a saudação parado, com a mão esquerda

encostada ao bastão, na vertical.

O sinal escoteiro também é utilizado nas cerimônias de Promessa. Nestas ocasiões, é feito

elevando-se a altura do ombro, com o antebraço dobrado, e a mão direita formando o sinal.

7. PALMA ESCOTEIRA

É uma forma particular de saudar, congratular, agradecer, festejar aqueles que merecem uma salva

de palmas especial. Convidados por um escoteiro, todos iniciam o aplauso juntos, seguindo o ritmo abaixo:

1, 2, 3, 4 – 1, 2 – 1, 2 a-ba-ca-xi, xi-xi, xi-xi

1, 2, 3, 4 – 1, 2 – 1, 2 a-ba-ca-xi, xi-xi, xi-xi

1, 2, 3, 4 a-ba-ca-xi

1, 2, 3, 4 a-ba-ca-xi

1 xi

8. ORAÇÃO DO ESCOTEIRO

Senhor...

Ensina-me a ser generoso, a servir-Te como Tu o mereces, a dar sem medidas, a combater sem

temor, a trabalhar sem descanso, e a não esperar outra recompensa senão a de saber que faço a Tua

vontade. Assim Seja!

9. APERTO DE MÃO

É um sinal de reconhecimento mútuo, usado por todos os membros da família escoteira; é feito

com a mão esquerda, os três dedos médios separados do polegar e do mínimo, este último entrelaçado

com o do companheiro. Ao trocarem o aperto de mão, ambos enunciam seus lemas.

Existem muitas lendas sobre a origem desta prática. A mais convincente provém da tradição

Ashanti, cujos guerreiros costumavam se cumprimentar com a mão direita para não soltar o escudo

protetor que levavam a mão esquerda, salvo quando se encontravam com um amigo em quem podiam

confiar, permitindo-se largar o escudo e saudar com a mão esquerda em sinal de que, diante dessa pessoa,

não tinham receio de se mostrar desprotegidos.

10. UNIFORME ESCOTEIRO

De acordo com o manual Princípios, Organização e Regras – P.O.R e o Estatuto do Grupo Escoteiro

Guaranis, jovens e escotistas do Ramo Escoteiro devem utilizar o UNIFORME da Modalidade Básica como

vestimenta oficial, de acordo com as ocasiões abaixo descritas:

a) Uniforme para Atividades em Geral – Ramo Escoteiro

Integrantes Masculinos: cor cáqui; camisa de manga longa ou curta; bermuda ou calça; meião cinza

tipo “futebol”; cinto (preferencialmente escoteiro); calçado fechado na cor preta. Opcionalmente,

pode-se utilizar boné tipo “bico-de-pato”, com motivo escoteiro.

Integrantes Femininas: cor cáqui; camisa de manga longa ou curta; saia, bermuda ou calça; meião

cinza tipo “futebol”; cinto (preferencialmente escoteiro); calçado fechado na cor preta.

Opcionalmente, pode-se utilizar boné tipo “bico-de-pato”, com motivo escoteiro.

b) Uniforme para Cerimônias

Integrantes Masculinos, de Outubro à Abril: camisa e calça somente curta (quatro dedos acima do

joelho), observando a padronização de todos os membros;

Integrantes Masculinos, de Maio à Setembro: camisa e calça curta ou comprida, incentivando o uso

desta última nos dias frios, e observando a padronização de todos os membros;

Integrantes Femininas, de Outubro à Abril: camisa e saia “evasé” (até 5 cm acima do joelho),

observando o uso de calção de educação física, preto ou azul marinho, além da padronização de

todos os membros;

Integrantes Femininas, de Maio à Setembro: camisa e saia “evasé”, incentivando o uso de meia-

calça nos dias frios, e observando o uso de calção de educação física, preto ou azul marinho, além

da padronização de todos os membros;

Para conhecimento, existem também Grupos Escoteiros da modalidade do Mar (uniforme branco)

e do Ar (uniforme azul mescla). O uniforme do lobinho é na cor azul marinho.

Já o Vestuário Escoteiro é composto de camiseta, camisa polo, camisa de manga curta ou manga

longa, ou jaqueta (jovens, cor azul marinho; adultos, cor verde garrafa); bermuda ou calça para uso

masculino e feminino, ou saia para uso feminino (jovens e adultos, cor cáqui). No Guaranis, dirigentes do

Grupo podem utilizar o Vestuário como vestimenta oficial.

11. DISPOSIÇÃO DOS DISTINTIVOS

12. ESTRUTURA DA TROPA

No escotismo, a turma que anda sempre junto é chamada de “Patrulha”. As patrulhas escoteiras

são identificadas por uma ou duas cores, e por um nome, que pode ser de um animal, de uma estrela ou de

uma constelação. Elas geralmente são compostas de cinco a oito escoteiros, e o seu líder é chamado de

“Monitor”.

O monitor escolhe outro escoteiro, o “Submonitor”, para lhe ajudar na tarefa de dirigir a patrulha.

Todos os componentes desta patrulha exercem funções importantes, sejam na sede ou no campo.

Exemplos de funções de sede: escriba, tesoureiro, almoxarife, guardião de lendas. Exemplos de funções de

campo: cozinheiro, copeiro, aguadeiro, intendente. Os encontros de patrulha são conhecidos como

“Reuniões ou Conselhos de Patrulha”, registrados no “Livro da Patrulha”, e geralmente ocorrem duas vezes

por mês.

Uma “Tropa Escoteira” é formada por até 32 jovens, e pode ser masculina, feminina ou mista. As

patrulhas participam de atividades de sede geralmente aos sábados, coordenados por adultos voluntários,

chamados de “Chefes” ou “Escotistas”. Estas atividades de Tropa são planejadas e organizadas pela “Corte

de Honra”, que é formada pelos quatro monitores quando existem quatro ou cinco patrulhas, ou pelos

monitores e subs, quando existem duas ou três patrulhas. Seus encontros envolvem um cerimonial, e suas

decisões são registradas no livro “Ata da Corte de Honra”.

Duas ou três vezes ao ano, a Tropa Escoteira se reúne em “Assembleia de Tropa” para avaliar o

desempenho individual e coletivo, sugerir novas atividades e objetivos, e estabelecer normas de

funcionamento ou convivência.

13. ESPECIALIDADES E PROGRESSÕES ESCOTEIRAS

Quando o jovem ingressa na tropa, uma de suas primeiras tarefas será o “Período Introdutório”. Os

chefes da tropa e o monitor de sua patrulha são responsáveis em orientar o novo patrulheiro nesta

primeira etapa, para que tão breve seja conquistado a sua investidura e Promessa Escoteira. Este manual

simplificado é uma das formas de apoio para a conquista desta etapa.

Depois deste período, o jovem receberá um distintivo de progressão, indicando seu nível de

conhecimento dentro do Escotismo, o qual também está associado ao conhecimento adquirido na escola,

na vida em família e em outros meios sociais. O chefe da Tropa deverá informar ao jovem quais etapas este

deve cumprir para que novas progressões sejam conquistadas, na seguinte ordem: Pistas, Trilha, Rumo e

Travessia.

Paralelo as progressões, o escoteiro também pode conquistar outros distintivos. As especialidades

são insígnias que tem relação com o nível de conhecimento ou uma habilidade particular que o jovem tem

sobre um determinado tema. Por sua vez, as Insígnias de Interesse Pessoal possuem caráter complementar

à formação escoteira, sendo alternativas para os jovens personalizarem suas conquistas. Os cordões de

eficiência verde-amarelo e vermelho-branco são distinções recebidas após a conquista de um número

específico de especialidades. Por fim, o distintivo especial de Lis de Ouro é o grau máximo que um escoteiro

pode alcançar dentro de sua faixa etária, o qual conquistou todos os itens anteriores, distinguindo o jovem

como um verdadeiro exemplo de dedicação e caráter aos seus colegas de Tropa e à sociedade. Em toda

essa progressão, sempre existirá a auto avaliação do jovem, com acompanhamento dos seus colegas de

tropa e orientação dos adultos voluntários.

Veja na figura abaixo a ordem de progressão no Ramo Escoteiro. Recomenda-se que converse com

o monitor e o chefe de Tropa para obter mais informações.

14. HASTEAMENTO E ARRIAMENTO

Preparando a bandeira: antes de começar uma atividade, a Bandeira Nacional é preparada para ser

hasteada. Para se prender a adriça (cabo preso ao mastro) à Bandeira, usa-se o nó “Escota Alceado”.

Verifique para que a parte de cima da Bandeira seja presa à adriça que irá suspendê-la (subir o mastro).

Após prendê-la, dobre-a e coloque-a junto ao mastro.

Hasteando a bandeira: normalmente dois escoteiros se dirigem até o mastro, tiram a cobertura

junto ao mastro e hasteiam a Bandeira. Quando pronta, com a adriça em formato triangular, o escoteiro

que estiver mais próximo ao mastro fala: “Chefe, bandeira pronta para ser hasteada”. Quando o chefe falar

“Tropa, firme! Bandeira em saudação!”, a bandeira começa a ser hasteada. Ao final do hasteamento, os

dois escoteiros dão quatro passos à frente do mastro, se viram para a Bandeira e, juntos, fazem a saudação

antes de regressar à patrulha.

Arriando a bandeira: da mesma forma, dois escoteiros se dirigem à frente da bandeira, fazem a

saudação em conjunto, e vão desatar a adriça. Quando pronta, o escoteiro que irá receber a bandeira fala:

“Chefe, bandeira pronta para ser arriada”. Quando o chefe falar “Tropa, firme! Bandeira em saudação!”, a

bandeira começa a ser arriada. Ao final do arriamento, os escoteiros dobram a bandeira de forma

respeitosa e entregam nas mãos do chefe de Tropa.

É importante salientar que, caso estejam sendo hasteadas várias bandeiras, a Bandeira Nacional

deve ser a primeira a chegar ao topo do mastro. Quando arriada, deve ser a última a chegar às mãos do

escoteiro.

15. NÓS E AMARRAS

Um bom escoteiro deve saber fazer nós e amarras, pois eles são essenciais para as atividades de

acampamento e também para a vida no dia a dia. O conhecimento de um bom grupo de nós, em situações

de risco, por exemplo, poderá ser um fator determinante para ajudar a salvar vidas.

O conjunto básico de nós e amarras a seguir é útil para a maioria das situações. Se você for uma

pessoa criativa, poderá aplicá-los para diferentes necessidades. Para aprender como fazê-los, procure seu

monitor ou colega de patrulha com experiência na arte de nós. Com certeza, eles o ajudarão no

aprendizado e na motivação para conhecer outros nós e amarras.

Nó Direito

Utilizado para unir cabos de mesma espessura.

Nó Direito Alceado

Mesmo função do nó direito, porém a alça permite desatar o nó

quando puxada. Utilizado para enfeites de presentes.

Nó Escota

Utilizado para unir cabos de diferentes espessuras.

Nó Escota Alceado

Mesmo função do nó escota, porém a alça permite desatar o nó

quando puxada. Nó utilizado para prender a bandeira.

Correr

Serve para fazer uma alça corrediça em uma corda. Também utilizado

como primeiro nó para amarrar um pacote.

Aselha

Utilizado para fazer uma alça fixa no meio de um cabo, ou na ponta de

uma corda volumosa. É difícil de desatar.

Oito

Utilizado para evitar que a ponta das cordas desfie. Muito usado por

marinheiros nos cordames móveis do navio.

Volta da Ribeira

Utilizado para prender uma corda a um bastão, e depois mantê-la sob

tensão. Desta forma, é possível arrastar e suspender um tronco,

podendo desatá-lo facilmente. Nó para iniciar a amarra diagonal.

Volta do Fiel

Utilizado para iniciar e finalizar amarras. Não corre lateralmente e

suporta bem a tensão. Permite amarrar a corda a um ponto fixo como,

por exemplo, para atracar pequenas embarcações.

Amarra Quadrada

Utilizada para unir dois troncos ou bastões em ângulo reto. É a mais

tradicional das amarras, utilizada em quase todos os tipos de

pioneirias. É iniciada e finalizada com o nó volta do fiel.

Amarra Diagonal

Utilizada para unir dois troncos que se cruzam diagonalmente.

Geralmente, é aplicada em construções de médio e grande porte. É

iniciada com o nó volta da ribeira, e finalizada com o nó volta do fiel.

Amarra Paralela

Serve para unir duas varas colocadas paralelamente, permitindo

estender a altura. Pode ser usada também como reforço a outra

estrutura. Uma falcaça é aplicada ao redor das varas, unindo as pontas

no final com o nó direito.

Amarra do Tripé

Útil para a construção de tripés em acampamentos. Inicia-se e

termina-se com o nó volta do fiel, aplicado nos bastões que ficam nas

extremidades.

Falcaça de Cabo

Costura que permite reduzir o tamanho do cabo para prendê-lo ao

cinto escoteiro. Existem diferentes tipos de costura, sendo a costura

em forma de forca a mais utilizada.

16. SINAIS MANUAIS E APITO

ALERTA!

(Silêncio e atenção)

FORMAR POR PATRULHA

(Chefe em frente à formação, monitores à

frente)

FIRME

(Braços estendidos ao lado do corpo)

DESCANSAR

(Pernas afastadas e mãos unidas nas costas)

FORMAR EM FERRADURA

(Chefe em frente à ferradura, patrulheiros à

esquerda do seu monitor)

FORMAR EM CÍRCULO

(Chefe ao centro, patrulheiros à esquerda do

seu monitor)

FORMAR EM LINHA

(Chefe em frente à linha, patrulheiros à

esquerda do seu monitor)

FORMAR FILA INDIANA

(Chefe em frente à fila, uma patrulha atrás da

outra, monitor à frente)

DEBANDAR

(Após cruzar três vezes os braços, o lema

“Sempre Alerta” é gritado)

QUATRO APITOS LONGOS: chamada para

saudação à bandeira;

TRÊS APITOS LONGOS: chamada geral;

DOIS APITOS LONGOS: chamada de

monitores;

UM APITO LONGO: chamada aos intendentes.

17. MATERIAL INDIVIDUAL PARA UM ACAMPAMENTO DE DOIS (02) DIAS

Roupas e Equipamentos

Mochila

Uniforme Completo

02 pares de meia

01 peça de roupa íntima

03 camisetas

02 calças compridas

01 calção ou bermuda

01 agasalho

01 cobertura (boné, chapéu, boina)

01 calçado reserva

01 capa de chuva

Sacos para roupas limpa e suja

Lanterna e pilhas

Saco de dormir ou colchonete

Cobertor

Máquina de Comer

Caneca

Prato

Talheres

Toalha de Louça

Cantil

Canivete (opcional)

Material de Higiene

Toalha de banho

Escova dental

Creme dental

Escova de cabelo ou pente

Xampu/ Condicionador

Sabonete

Desodorante

Repelente

Protetor solar

Papel higiênico

Lenço de bolso

Absorvente (para meninas)

Pequena farmácia (caso necessite tomar

medicação)

Outros

Cabo/ Caneta/ Caderneta

Máquina fotográfica

Autorização e taxa do acampamento

Carteirinha escoteira

Pequeno estojo de costura (opcional)

18. SINAIS DE PISTA

Início de Pista

Acampamento nesta direção

Fim de Pista

Siga a toda pressa nesta direção

Siga nesta direção

O jogo começou

Siga nesta direção 2 km

Paz – o jogo ainda não começou

Espere-me aqui

(internamente, tempo em minutos)

Objeto oculto nesta direção

(internamente, distância em passos)

Perigo

Salte o obstáculo

Voltem ao local de partida Voltei ao ponto de reunião

Água Potável

Dois seguiram para uma direção, e

três para outra

Água Não Potável

Caminho a evitar

19. GRITO DA TROPA ESCOTEIRA JÚNIOR

Uma boa tropa não fica para trás

Trabalhando, sempre avante, seremos maiorais

Tropa Júnior, que tropa tão feliz

Nós somos escoteiros do Grupo Guaranis

Tropa Júnior, que tropa exemplar

Estamos “Sempre Alerta!” para servir e trabalhar

Anrê, Anrê, Anrê! Júnior!

20. BIBLIOGRAFIA BÁSICA E DE LEITURA OBRIGATÓRIA

Manual de Bolso “Tropa Escoteira em Ação”, 2ª. Ed., UEB, 2015. Disponível em:

http://www.escoteiros.org.br/arquivos/programa/tropa_escoteira_em_acao.pdf

21. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

Escotismo para Rapazes, UEB.

Princípios, Organização e Regras, P.O.R., UEB.

Polígrafo para a Promessa Escoteira, Grupo Escoteiro Guaranis, 2007.

Regulamento Interno, Grupo Escoteiro Guaranis, Disponível em:

http://www.geguaranis.org.br/arquivos/grupo/Regulamento_Interno_GE_Guaranis.pdf

Livros da Série Ar Livre, Coleção Tafara Camp.

Antigos Guias do Escoteiro Noviço e do Escoteiro de Segunda Classe, UEB.