apostila resumida para a promessa escoteira...
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1. HISTÓRIA DO ESCOTISMO
Em 22 de fevereiro de 1857 nascia em Londres, capital da Inglaterra, o menino Robert Stephenson
Smith Baden-Powell, que mais tarde seria conhecido no mundo inteiro como o fundador do Escotismo.
O menino Robert fez seus estudos em escolas públicas, nas quais era muito popular entre colegas e
professores. Nas férias, aproveitava para acampar com seus seis irmãos. Desde sua infância, era grande seu
amor pelas artes, esportes, música, aventura e Natureza.
Quando terminou seus estudos secundários, Baden-Powell (B-P) ingressou no Exército Inglês e se
formou oficial. Como militar, B-P viajou pelo mundo, conhecendo diferentes culturas e costumes, com
destaque para o povo indiano e as tribos africanas.
Em 1899, B-P foi destacado para ser comandante da guarnição de Mafeking durante a Guerra do
Transvaal, na atual África do Sul. O local era um importante entroncamento ferroviário, e possuía um
grande valor estratégico para o transporte de riquezas naturais. A cidade ficou sitiada durante meses por
forças inimigas muito superiores, e só se manteve firme graças à inteligência e coragem de B-P, que
inspirava a atitude de seus comandados.
Como dispunha de poucos soldados, B-P treinou todos os homens válidos da cidade para usá-los
como combatentes, e ensinou jovens para auxiliar em serviços básicos de primeiros socorros,
comunicações e cozinha. Esta experiência militar e educacional rendeu a base para a formação do
Movimento Escoteiro, anos mais tarde.
Ao final da guerra, B-P foi aclamado como herói em seu país, fato que o inspirou a escrever um livro
para militares, denominado “Aids to Scouting”. No entanto, o sucesso do livro não atingiu só o público
adulto, mas também crianças e jovens que usavam os ensinamentos de exploração em suas brincadeiras e
acampamentos.
Entusiasmado com o fato, B-P resolveu organizar uma atividade prática de exploração e aventura,
adaptando ao público jovem. Um grupo de 20 rapazes, filhos de amigos seus, foi selecionado para
participar de um acampamento experimental na ilha de Brownsea, no sul da Inglaterra, de 01 de agosto até
06 de agosto de 1907.
Devido aos bons resultados deste acampamento, B-P começou a escrever o livro “Escotismo para
Rapazes”, inicialmente publicado em fascículos de jornal. Os jovens ingleses gostaram tanto do livro que B-
P, em 1910, afastou-se do Exército e começou a e se dedicar apenas na organização e difusão do
Movimento Escoteiro pelo mundo.
Rapidamente, o Escotismo se espalhou por vários países. No Brasil, chegou em 1910 na cidade do
Rio de Janeiro, trazido por oficiais da Marinha do Brasil, os quais fundaram o primeiro Grupo Escoteiro do
país. No Rio Grande do Sul, chegou em 1913 ao Clube Sogipa, da cidade de Porto Alegre, pelo professor de
educação física George Black.
O primeiro acampamento internacional de escoteiros (JAMBOREE) foi realizado em 1920, na cidade
de Londres, no clube Olímpia. Neste encontro, B-P foi aclamado chefe escoteiro mundial.
Depois de vários anos de dedicação ao Escotismo, B-P sentiu suas forças declinarem. Retirou-se
então para uma pequena propriedade na África, nas proximidades da capital do Quênia, Nairóbi. Ali, na
companhia de sua esposa Olave, dividia seu tempo entre a pintura, as visitas de familiares e amigos, e a
numerosa correspondência. Faleceu na madrugada de 8 de janeiro de 1941, enquanto dormia.
2. HISTÓRIA DO GRUPO ESCOTEIRO GUARANIS
O Grupo Escoteiro Guaranis foi fundado no dia 19 de novembro de 1928 pela professora Eulina
Bernardes Braga, com apoio do esportista Ruy Barbisan e do advogado Edu Potyguara Bublitz. As primeiras
atividades eram realizadas no pátio do Colégio Protásio Alves, o qual também abrigava a primeira sede,
uma casa localizada nos fundos da escola.
A “Tribo de Escoteiros Guaranis” foi formada, inicialmente, apenas por escoteiros, com as patrulhas
Leão, Águia, Raposa e Lobo. Mais tarde, o grupo foi designado como “Tropa de Escoteiros Guaranis”,
“Associação de Escoteiros Guaranis”, até se chamar “Grupo Escoteiro Guaranis”, o qual hoje recebe jovens
de ambos os sexos, dos 7 aos 21 anos, sejam lobinhos, escoteiros, seniores ou pioneiros.
O nome “Guaranis” é uma homenagem aos índios Guaranis que, no passado, habitaram grande
parte de nosso Estado, e exerceram forte influência em muitos de nossos costumes como, por exemplo, o
hábito de tomar chimarrão e o gosto pelas artes e cultura.
A predominância amarela do lenço, complementado por duas listras verdes, é uma marca
registrada da entidade, o qual simboliza as cores de nossa Pátria, uma vez que o Grupo foi fundado no Dia
da Bandeira.
Nos primeiros anos de fundação, além da base educacional, o Grupo também obteve apoio de
diferentes corporações militares e da própria comunidade passo-fundense.
O primeiro registro numeral do Grupo foi o “27”, que na época determinava a ordem de fundação
dos Grupos no Estado do Rio Grande do Sul. Este numeral foi utilizado até meados da década de 1960. Após
passar por um período sem registro nacional, e por mudanças na determinação numérica dos Grupos pela
Região, desde 1972 o numeral utilizado é o “121”.
Desde 1975, os Guaranis estão sediados junto à Praça Antonino Xavier, em frente ao Hospital da
Cidade. Atualmente, é o 3º grupo escoteiro mais antigo, em atividade, do Estado.
Ao longo do tempo, o Grupo Escoteiro Guaranis foi dirigido por diferentes personalidades de nosso
município, das quais podemos destacar alguns diretores-presidentes:
Eulina Bernardes Braga, fundadora em 1928
Lindolfo Kurtz, que assumiu o grupo em 1945
Jabs Paim Bandeira, que assumiu o grupo em 1955
Benhur Coppini, que assumiu o grupo em 1960
Telmo Pedroso Machado, representante nas décadas de 1970, 1980 e 1990
Ilse Neda Núncio, representante nas décadas de 1990 e 2000
Leonardo Gomes, representante na década de 2000
Arisson Iorczeski, representante na década de 2000
Geni Zulian, representante na década de 2000 e 2010
José Carlos “Dudi” Maritan, representante na década de 2010
Afora estes nomes, vários adultos voluntários trabalharam em prol da formação de líderes e
pessoas de caráter no Grupo Escoteiro Guaranis em quase 90 anos, sendo este espaço pequeno para a
lembrança de todos os nossos irmãos de ideal.
3. PROMESSA ESCOTEIRA
“Prometo, pela minha honra, fazer o melhor possível para cumprir meus deveres, para com Deus e
minha Pátria, ajudar o próximo em toda e qualquer ocasião; obedecer a Lei Escoteira”.
4. LEI ESCOTEIRA
A Lei Escoteira é composta de 10 artigos, quais sejam:
1º) O Escoteiro tem uma só palavra; sua honra vale mais do que sua própria vida.
2º) O Escoteiro é leal.
3º) O Escoteiro está Sempre Alerta para ajudar o próximo, e pratica diariamente uma boa ação.
4º) O Escoteiro é amigo de todos e irmão dos demais escoteiros.
5º) O Escoteiro é cortês.
6º) O Escoteiro é bom para os animais e as plantas.
7º) O Escoteiro é obediente e disciplinado.
8º) O Escoteiro é alegre e sorri nas dificuldades.
9º) O Escoteiro é econômico e respeita o bem alheio.
10º) O Escoteiro é limpo de corpo e alma.
5. LEMA
O lema do Ramo Escoteiro é o “Sempre Alerta!”.
6. SINAL ESCOTEIRO
É feito com a mão direita, com os dedos indicador, médio e anelar estendidos e unidos,
permanecendo o polegar sobre a unha do dedo mínimo. Os três dedos significam as três partes da
Promessa Escoteira, e também que todos os que pertencem ao Movimento Escoteiro são unidos. O dedo
mínimo e o polegar juntos significam que até os mais distantes são unidos, e que o mais forte sempre
protege o mais fraco.
A saudação escoteira é feita com este sinal, levantado até a fronte da testa, com a palma da mão
virada para frente. É uma forma simpática de saudar outros amigos de nossa Fraternidade Mundial, e
também utilizada em cerimônias de hasteamento e arreamento da Bandeira Nacional, quando o Hino
Nacional Brasileiro é apenas tocado. Quando o Hino é cantado, fica-se em posição ereta, com os braços
estendidos ao longo do corpo. Quando portando o bastão, faz-se a saudação parado, com a mão esquerda
encostada ao bastão, na vertical.
O sinal escoteiro também é utilizado nas cerimônias de Promessa. Nestas ocasiões, é feito
elevando-se a altura do ombro, com o antebraço dobrado, e a mão direita formando o sinal.
7. PALMA ESCOTEIRA
É uma forma particular de saudar, congratular, agradecer, festejar aqueles que merecem uma salva
de palmas especial. Convidados por um escoteiro, todos iniciam o aplauso juntos, seguindo o ritmo abaixo:
1, 2, 3, 4 – 1, 2 – 1, 2 a-ba-ca-xi, xi-xi, xi-xi
1, 2, 3, 4 – 1, 2 – 1, 2 a-ba-ca-xi, xi-xi, xi-xi
1, 2, 3, 4 a-ba-ca-xi
1, 2, 3, 4 a-ba-ca-xi
1 xi
8. ORAÇÃO DO ESCOTEIRO
Senhor...
Ensina-me a ser generoso, a servir-Te como Tu o mereces, a dar sem medidas, a combater sem
temor, a trabalhar sem descanso, e a não esperar outra recompensa senão a de saber que faço a Tua
vontade. Assim Seja!
9. APERTO DE MÃO
É um sinal de reconhecimento mútuo, usado por todos os membros da família escoteira; é feito
com a mão esquerda, os três dedos médios separados do polegar e do mínimo, este último entrelaçado
com o do companheiro. Ao trocarem o aperto de mão, ambos enunciam seus lemas.
Existem muitas lendas sobre a origem desta prática. A mais convincente provém da tradição
Ashanti, cujos guerreiros costumavam se cumprimentar com a mão direita para não soltar o escudo
protetor que levavam a mão esquerda, salvo quando se encontravam com um amigo em quem podiam
confiar, permitindo-se largar o escudo e saudar com a mão esquerda em sinal de que, diante dessa pessoa,
não tinham receio de se mostrar desprotegidos.
10. UNIFORME ESCOTEIRO
De acordo com o manual Princípios, Organização e Regras – P.O.R e o Estatuto do Grupo Escoteiro
Guaranis, jovens e escotistas do Ramo Escoteiro devem utilizar o UNIFORME da Modalidade Básica como
vestimenta oficial, de acordo com as ocasiões abaixo descritas:
a) Uniforme para Atividades em Geral – Ramo Escoteiro
Integrantes Masculinos: cor cáqui; camisa de manga longa ou curta; bermuda ou calça; meião cinza
tipo “futebol”; cinto (preferencialmente escoteiro); calçado fechado na cor preta. Opcionalmente,
pode-se utilizar boné tipo “bico-de-pato”, com motivo escoteiro.
Integrantes Femininas: cor cáqui; camisa de manga longa ou curta; saia, bermuda ou calça; meião
cinza tipo “futebol”; cinto (preferencialmente escoteiro); calçado fechado na cor preta.
Opcionalmente, pode-se utilizar boné tipo “bico-de-pato”, com motivo escoteiro.
b) Uniforme para Cerimônias
Integrantes Masculinos, de Outubro à Abril: camisa e calça somente curta (quatro dedos acima do
joelho), observando a padronização de todos os membros;
Integrantes Masculinos, de Maio à Setembro: camisa e calça curta ou comprida, incentivando o uso
desta última nos dias frios, e observando a padronização de todos os membros;
Integrantes Femininas, de Outubro à Abril: camisa e saia “evasé” (até 5 cm acima do joelho),
observando o uso de calção de educação física, preto ou azul marinho, além da padronização de
todos os membros;
Integrantes Femininas, de Maio à Setembro: camisa e saia “evasé”, incentivando o uso de meia-
calça nos dias frios, e observando o uso de calção de educação física, preto ou azul marinho, além
da padronização de todos os membros;
Para conhecimento, existem também Grupos Escoteiros da modalidade do Mar (uniforme branco)
e do Ar (uniforme azul mescla). O uniforme do lobinho é na cor azul marinho.
Já o Vestuário Escoteiro é composto de camiseta, camisa polo, camisa de manga curta ou manga
longa, ou jaqueta (jovens, cor azul marinho; adultos, cor verde garrafa); bermuda ou calça para uso
masculino e feminino, ou saia para uso feminino (jovens e adultos, cor cáqui). No Guaranis, dirigentes do
Grupo podem utilizar o Vestuário como vestimenta oficial.
11. DISPOSIÇÃO DOS DISTINTIVOS
12. ESTRUTURA DA TROPA
No escotismo, a turma que anda sempre junto é chamada de “Patrulha”. As patrulhas escoteiras
são identificadas por uma ou duas cores, e por um nome, que pode ser de um animal, de uma estrela ou de
uma constelação. Elas geralmente são compostas de cinco a oito escoteiros, e o seu líder é chamado de
“Monitor”.
O monitor escolhe outro escoteiro, o “Submonitor”, para lhe ajudar na tarefa de dirigir a patrulha.
Todos os componentes desta patrulha exercem funções importantes, sejam na sede ou no campo.
Exemplos de funções de sede: escriba, tesoureiro, almoxarife, guardião de lendas. Exemplos de funções de
campo: cozinheiro, copeiro, aguadeiro, intendente. Os encontros de patrulha são conhecidos como
“Reuniões ou Conselhos de Patrulha”, registrados no “Livro da Patrulha”, e geralmente ocorrem duas vezes
por mês.
Uma “Tropa Escoteira” é formada por até 32 jovens, e pode ser masculina, feminina ou mista. As
patrulhas participam de atividades de sede geralmente aos sábados, coordenados por adultos voluntários,
chamados de “Chefes” ou “Escotistas”. Estas atividades de Tropa são planejadas e organizadas pela “Corte
de Honra”, que é formada pelos quatro monitores quando existem quatro ou cinco patrulhas, ou pelos
monitores e subs, quando existem duas ou três patrulhas. Seus encontros envolvem um cerimonial, e suas
decisões são registradas no livro “Ata da Corte de Honra”.
Duas ou três vezes ao ano, a Tropa Escoteira se reúne em “Assembleia de Tropa” para avaliar o
desempenho individual e coletivo, sugerir novas atividades e objetivos, e estabelecer normas de
funcionamento ou convivência.
13. ESPECIALIDADES E PROGRESSÕES ESCOTEIRAS
Quando o jovem ingressa na tropa, uma de suas primeiras tarefas será o “Período Introdutório”. Os
chefes da tropa e o monitor de sua patrulha são responsáveis em orientar o novo patrulheiro nesta
primeira etapa, para que tão breve seja conquistado a sua investidura e Promessa Escoteira. Este manual
simplificado é uma das formas de apoio para a conquista desta etapa.
Depois deste período, o jovem receberá um distintivo de progressão, indicando seu nível de
conhecimento dentro do Escotismo, o qual também está associado ao conhecimento adquirido na escola,
na vida em família e em outros meios sociais. O chefe da Tropa deverá informar ao jovem quais etapas este
deve cumprir para que novas progressões sejam conquistadas, na seguinte ordem: Pistas, Trilha, Rumo e
Travessia.
Paralelo as progressões, o escoteiro também pode conquistar outros distintivos. As especialidades
são insígnias que tem relação com o nível de conhecimento ou uma habilidade particular que o jovem tem
sobre um determinado tema. Por sua vez, as Insígnias de Interesse Pessoal possuem caráter complementar
à formação escoteira, sendo alternativas para os jovens personalizarem suas conquistas. Os cordões de
eficiência verde-amarelo e vermelho-branco são distinções recebidas após a conquista de um número
específico de especialidades. Por fim, o distintivo especial de Lis de Ouro é o grau máximo que um escoteiro
pode alcançar dentro de sua faixa etária, o qual conquistou todos os itens anteriores, distinguindo o jovem
como um verdadeiro exemplo de dedicação e caráter aos seus colegas de Tropa e à sociedade. Em toda
essa progressão, sempre existirá a auto avaliação do jovem, com acompanhamento dos seus colegas de
tropa e orientação dos adultos voluntários.
Veja na figura abaixo a ordem de progressão no Ramo Escoteiro. Recomenda-se que converse com
o monitor e o chefe de Tropa para obter mais informações.
14. HASTEAMENTO E ARRIAMENTO
Preparando a bandeira: antes de começar uma atividade, a Bandeira Nacional é preparada para ser
hasteada. Para se prender a adriça (cabo preso ao mastro) à Bandeira, usa-se o nó “Escota Alceado”.
Verifique para que a parte de cima da Bandeira seja presa à adriça que irá suspendê-la (subir o mastro).
Após prendê-la, dobre-a e coloque-a junto ao mastro.
Hasteando a bandeira: normalmente dois escoteiros se dirigem até o mastro, tiram a cobertura
junto ao mastro e hasteiam a Bandeira. Quando pronta, com a adriça em formato triangular, o escoteiro
que estiver mais próximo ao mastro fala: “Chefe, bandeira pronta para ser hasteada”. Quando o chefe falar
“Tropa, firme! Bandeira em saudação!”, a bandeira começa a ser hasteada. Ao final do hasteamento, os
dois escoteiros dão quatro passos à frente do mastro, se viram para a Bandeira e, juntos, fazem a saudação
antes de regressar à patrulha.
Arriando a bandeira: da mesma forma, dois escoteiros se dirigem à frente da bandeira, fazem a
saudação em conjunto, e vão desatar a adriça. Quando pronta, o escoteiro que irá receber a bandeira fala:
“Chefe, bandeira pronta para ser arriada”. Quando o chefe falar “Tropa, firme! Bandeira em saudação!”, a
bandeira começa a ser arriada. Ao final do arriamento, os escoteiros dobram a bandeira de forma
respeitosa e entregam nas mãos do chefe de Tropa.
É importante salientar que, caso estejam sendo hasteadas várias bandeiras, a Bandeira Nacional
deve ser a primeira a chegar ao topo do mastro. Quando arriada, deve ser a última a chegar às mãos do
escoteiro.
15. NÓS E AMARRAS
Um bom escoteiro deve saber fazer nós e amarras, pois eles são essenciais para as atividades de
acampamento e também para a vida no dia a dia. O conhecimento de um bom grupo de nós, em situações
de risco, por exemplo, poderá ser um fator determinante para ajudar a salvar vidas.
O conjunto básico de nós e amarras a seguir é útil para a maioria das situações. Se você for uma
pessoa criativa, poderá aplicá-los para diferentes necessidades. Para aprender como fazê-los, procure seu
monitor ou colega de patrulha com experiência na arte de nós. Com certeza, eles o ajudarão no
aprendizado e na motivação para conhecer outros nós e amarras.
Nó Direito
Utilizado para unir cabos de mesma espessura.
Nó Direito Alceado
Mesmo função do nó direito, porém a alça permite desatar o nó
quando puxada. Utilizado para enfeites de presentes.
Nó Escota
Utilizado para unir cabos de diferentes espessuras.
Nó Escota Alceado
Mesmo função do nó escota, porém a alça permite desatar o nó
quando puxada. Nó utilizado para prender a bandeira.
Correr
Serve para fazer uma alça corrediça em uma corda. Também utilizado
como primeiro nó para amarrar um pacote.
Aselha
Utilizado para fazer uma alça fixa no meio de um cabo, ou na ponta de
uma corda volumosa. É difícil de desatar.
Oito
Utilizado para evitar que a ponta das cordas desfie. Muito usado por
marinheiros nos cordames móveis do navio.
Volta da Ribeira
Utilizado para prender uma corda a um bastão, e depois mantê-la sob
tensão. Desta forma, é possível arrastar e suspender um tronco,
podendo desatá-lo facilmente. Nó para iniciar a amarra diagonal.
Volta do Fiel
Utilizado para iniciar e finalizar amarras. Não corre lateralmente e
suporta bem a tensão. Permite amarrar a corda a um ponto fixo como,
por exemplo, para atracar pequenas embarcações.
Amarra Quadrada
Utilizada para unir dois troncos ou bastões em ângulo reto. É a mais
tradicional das amarras, utilizada em quase todos os tipos de
pioneirias. É iniciada e finalizada com o nó volta do fiel.
Amarra Diagonal
Utilizada para unir dois troncos que se cruzam diagonalmente.
Geralmente, é aplicada em construções de médio e grande porte. É
iniciada com o nó volta da ribeira, e finalizada com o nó volta do fiel.
Amarra Paralela
Serve para unir duas varas colocadas paralelamente, permitindo
estender a altura. Pode ser usada também como reforço a outra
estrutura. Uma falcaça é aplicada ao redor das varas, unindo as pontas
no final com o nó direito.
Amarra do Tripé
Útil para a construção de tripés em acampamentos. Inicia-se e
termina-se com o nó volta do fiel, aplicado nos bastões que ficam nas
extremidades.
Falcaça de Cabo
Costura que permite reduzir o tamanho do cabo para prendê-lo ao
cinto escoteiro. Existem diferentes tipos de costura, sendo a costura
em forma de forca a mais utilizada.
16. SINAIS MANUAIS E APITO
ALERTA!
(Silêncio e atenção)
FORMAR POR PATRULHA
(Chefe em frente à formação, monitores à
frente)
FIRME
(Braços estendidos ao lado do corpo)
DESCANSAR
(Pernas afastadas e mãos unidas nas costas)
FORMAR EM FERRADURA
(Chefe em frente à ferradura, patrulheiros à
esquerda do seu monitor)
FORMAR EM CÍRCULO
(Chefe ao centro, patrulheiros à esquerda do
seu monitor)
FORMAR EM LINHA
(Chefe em frente à linha, patrulheiros à
esquerda do seu monitor)
FORMAR FILA INDIANA
(Chefe em frente à fila, uma patrulha atrás da
outra, monitor à frente)
DEBANDAR
(Após cruzar três vezes os braços, o lema
“Sempre Alerta” é gritado)
QUATRO APITOS LONGOS: chamada para
saudação à bandeira;
TRÊS APITOS LONGOS: chamada geral;
DOIS APITOS LONGOS: chamada de
monitores;
UM APITO LONGO: chamada aos intendentes.
17. MATERIAL INDIVIDUAL PARA UM ACAMPAMENTO DE DOIS (02) DIAS
Roupas e Equipamentos
Mochila
Uniforme Completo
02 pares de meia
01 peça de roupa íntima
03 camisetas
02 calças compridas
01 calção ou bermuda
01 agasalho
01 cobertura (boné, chapéu, boina)
01 calçado reserva
01 capa de chuva
Sacos para roupas limpa e suja
Lanterna e pilhas
Saco de dormir ou colchonete
Cobertor
Máquina de Comer
Caneca
Prato
Talheres
Toalha de Louça
Cantil
Canivete (opcional)
Material de Higiene
Toalha de banho
Escova dental
Creme dental
Escova de cabelo ou pente
Xampu/ Condicionador
Sabonete
Desodorante
Repelente
Protetor solar
Papel higiênico
Lenço de bolso
Absorvente (para meninas)
Pequena farmácia (caso necessite tomar
medicação)
Outros
Cabo/ Caneta/ Caderneta
Máquina fotográfica
Autorização e taxa do acampamento
Carteirinha escoteira
Pequeno estojo de costura (opcional)
18. SINAIS DE PISTA
Início de Pista
Acampamento nesta direção
Fim de Pista
Siga a toda pressa nesta direção
Siga nesta direção
O jogo começou
Siga nesta direção 2 km
Paz – o jogo ainda não começou
Espere-me aqui
(internamente, tempo em minutos)
Objeto oculto nesta direção
(internamente, distância em passos)
Perigo
Salte o obstáculo
Voltem ao local de partida Voltei ao ponto de reunião
Água Potável
Dois seguiram para uma direção, e
três para outra
Água Não Potável
Caminho a evitar
19. GRITO DA TROPA ESCOTEIRA JÚNIOR
Uma boa tropa não fica para trás
Trabalhando, sempre avante, seremos maiorais
Tropa Júnior, que tropa tão feliz
Nós somos escoteiros do Grupo Guaranis
Tropa Júnior, que tropa exemplar
Estamos “Sempre Alerta!” para servir e trabalhar
Anrê, Anrê, Anrê! Júnior!
20. BIBLIOGRAFIA BÁSICA E DE LEITURA OBRIGATÓRIA
Manual de Bolso “Tropa Escoteira em Ação”, 2ª. Ed., UEB, 2015. Disponível em:
http://www.escoteiros.org.br/arquivos/programa/tropa_escoteira_em_acao.pdf
21. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
Escotismo para Rapazes, UEB.
Princípios, Organização e Regras, P.O.R., UEB.
Polígrafo para a Promessa Escoteira, Grupo Escoteiro Guaranis, 2007.
Regulamento Interno, Grupo Escoteiro Guaranis, Disponível em:
http://www.geguaranis.org.br/arquivos/grupo/Regulamento_Interno_GE_Guaranis.pdf
Livros da Série Ar Livre, Coleção Tafara Camp.
Antigos Guias do Escoteiro Noviço e do Escoteiro de Segunda Classe, UEB.