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ANJOS - LISBOA CORREIO EDITORIAL AUTORIZADO A CIRCULAR EM INVÓLUCRO FECHADO DE PLÁSTICO OU PAPEL AUTORIZAÇÃO N.º DE00602010GSCLS/SNC PREÇO 2ANO XXVII N.º 134 DEZEMBRO 2010 DIRECTOR: JOAQUIM CA MPO S Centenário Centenário da AFL da AFL IX Encontro IX Encontro Nacional do Nacional do Árbitro Jovem Árbitro Jovem O nosso XXXI O nosso XXXI Aniversário Aniversário Fiscalidade Fiscalidade

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Page 1: IIX Encontro X Encontro NNacional doacional do ÁÁrbitro ... · tendo em atenção a aplicação de forma cega, do Regime Fiscal e do Código Contributivo para a Segurança Social,

ANJOS - LISBOA

CORREIOEDITORIAL

AUTORIZADO A CIRCULAREM INVÓLUCRO FECHADO

DE PLÁSTICO OU PAPEL

AUTORIZAÇÃO N.º DE00602010GSCLS/SNC

PREÇO 2€ • ANO XXVII • N.º 134 • DEZEMBRO 2010 • DIRECTOR: JOAQUIM CAMPOS

CentenárioCentenárioda AFLda AFL

IX Encontro IX Encontro Nacional doNacional doÁrbitro JovemÁrbitro Jovem

O nosso XXXI O nosso XXXI AniversárioAniversário

FiscalidadeFiscalidade

Page 2: IIX Encontro X Encontro NNacional doacional do ÁÁrbitro ... · tendo em atenção a aplicação de forma cega, do Regime Fiscal e do Código Contributivo para a Segurança Social,

EDITORIALEDITORIAL

No inicio do passado mês de Novem-bro, o sector da arbitragem e do ajuizamento desportivo, e digo o

sector, porque efectivamente se tratou do envolvimento de toda a estrutura, árbitros e juízes desportivos, Núcleos, Conselhos de Arbitragem e até algumas Associações Distri-tais, se uniram na revolta contra um regime fi scal, que teima em ser cego face à especifi ci-dade da actividade da arbitragem e do ajuiza-mento desportivo.Há cerca de quatro anos que o sector da arbitragem, através da CAJAP – Confederação das Associações de Juízes e Árbitros de Portugal, vinha junto das respectivas tutelas governamentais, Secretaria de Estado da Ju-ventude e Desporto e Ministério das Finanças, alertando para a grave situação em que se encontravam os árbitros e juízes desportivos, tendo em atenção a aplicação de forma cega, do Regime Fiscal e do Código Contributivo para a Segurança Social, este último a partir de 1 de Janeiro de 2011, àqueles agentes desportivos.Inúmeras foram as reuniões realizadas sobre estas matérias, algumas promessas foram feitas, mas o tempo decorria e nenhuma solução era dada a esta injusta situação.E os árbitros e juízes desportivos disseram BASTA!Depois de várias reuniões com os Conselhos de Arbitragem Distritais, ouvindo sempre os interessados, os árbitros e juízes desportivos, decidiram agendar uma acção de protesto, envolvendo aqueles agentes desportivos de várias modalidades e de todas as catego-rias, a realizar nos dias 6 e 7 de Novembro de 2010, fi cando indisponíveis para actuar na jornada que se realizava nesse fi m de se-mana. Largas centenas aderiram ao protesto,

enviando os respectivos pedidos de dispensa, mostrando indisponibilidade para exercerem a sua função na mencionada jornada.Valeu a pena, pois, fi nalmente o Governo ouviu o sector da arbitragem e do ajuiza-mento desportivo e deu o primeiro passo para ajudar a resolver o problema, assinando o tão aguardado despacho conjunto entre a Secretaria de Estado da Juventude e Desporto e o Ministério das Finanças.O referido documento diz de forma sucinta: a partir do dia 1 de Janeiro de 2011, os árbi-tros e juízes desportivos, com idade inferior a 30 anos, e por um período de 10 anos, que não aufi ram, por ano, um valor em prémios de jogo superior a 2095 euros, fi cam isentos de tributação fi scal e de descontos para a Segurança Social, desde que não exerçam outra actividade para além da arbitragem.Naturalmente que esta situação, não re-solve todo o problema, dado que só estão abrangidos no despacho os elementos com idade inferior a 30 anos. No entanto, este gesto foi entendido como uma prova de boa vontade, iniciando o processo para encontra-rmos uma solução que venha a ter em atenção todo o sector. Face a esta manifestação de boa vontade por parte do poder politico, foi decidido suspender a acção de protesto que estava agendada.Não vamos desistir, continuaremos junto das respectivas tute-las governamentais. A CAJAP em conjunto com um representante

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A UNIDADE E A FISCALIDADE

Joaquim CamposDirector

da Secretaria de Estado da Juventude e De-sporto já realizou uma reunião com a Segurança Social, estando prevista para muito breve outra reunião com o Ministério das Finanças, no sentido de se encontrar uma solução defi nitiva para a situação fi scal dos arbitros e juízes desportivos.Importa referir, como balanço fi nal, a grande prova de unidade que todo o sector da arbi-tragem, e não foi só do futebol, deu em todo este processo, provando que todos unidos podemos alcançar os objectivos que melhor sirvam a nossa causa. Que fi que muito claro que não pretendemos algum tipo de privilégio, apenas que seja tida em consideração a especifi cidade da activi-dade que desempenhamos.A todos aqueles que participaram de forma directa ou indirecta nesta acção, uma pa-lavra de reconhecimento e que todos em conjunto, continuemos unidos em busca dos objectivos que melhor sirvam os interesses da arbitragem e do ajuizamento desportivo.

Luís Guilherme

MENSAGEM DE BOAS FESTAS

Ao terminar mais um ano, quero em meu nome e dos Órgãos Sociais da APAF, desejar aos árbitros, dirigentes dos Conselhos de Arbitragem, Organismos do Futebol Núcleos, funcionários, colaboradores e familiares BOAS FESTAS, um Feliz Natal, e que o Novo Ano a todos traga as maiores felicidades e prosperi-dades pessoais, profi ssionais e desportivas.

Luís Guilherme

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Jurisprudência/Sóciospag. 4

Comunicadospag. 6/7

Núcleospag. 14/16

Culturapag. 19

APAF Informa

pag. 5

Actividades e Acontecimentos

pag. 8/13

Arbitragem Distritalpag. 17

Tempo Intervalopag. 18

Fiscalidadepag. 22/23

ÍNDICEÍNDICE

3

Revista O ÁRBITRON.º 134

PERIODICIDADE

TrimestralPROPRIEDADE E EDITOR

APAF - Associação Portuguesa de Árbitros de Futebol

NIF: 500 897 700SEDE DA REDACÇÃO

Av. Almirante Reis, 40-A, 1.º Esq.1169-064 LISBOA

Telefs.: 218 124 849 / 218 151 846Fax: 218 152 390

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www.apaf.ptE-MAIL

[email protected]

Joaquim CamposASSESSOR e COORDENADOR DA DIRECÇÃO

Maria João FreireEXECUÇÃO GRÁFICA E IMPRESSÃO

Printipo - Alto da Bela Vista,Estrada de Paço de Arcos, N.º 77,Pavilhão 20 • 2735-197 CACÉM

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TÍTULO: 108.420DEPÓSITO LEGAL

236613/05TIRAGEM

1.500 exemplaresPREÇOS

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INFORMAÇÃO

A Revista O Árbitro tambémtem leitores

nos seguintes países:África do Sul, Angola,

Brasil, Cabo Verde, Canadá,Espanha, França, Grécia,

Guiné-Bissau, Inglaterra, Itália,Macau, Moçambique, Suíça São Tomé e Príncipe e Timor.

DISTRIBUIÇÃO GRATUITAAOS SÓCIOS DA APAF

E AOS COLEGAS DOS PALOPS(ATRAVÉS DAS SUAS FEDERAÇÕES

NACIONAIS)

NOTA: As opiniões expressasnos textos publicados

em "O Árbitro" não refl ectem necessariamente, o ponto de vista

do seu Director, ou da APAF- Associação Portuguesade Árbitros de Futebol,

mas apenas dos seus autores.

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Colabore com a APAF!

Envie notícias, reportagens e sugestões para [email protected]

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SÓCIOSSÓCIOS

Para liquidaçãoda quotização,

poderá optar por: Pagar directamente na sede da APAF, das 9h30 às 13h • e das 14h às 17h30 de qualquer dia útil.

Enviar a quantia através dos Correios, de preferência • em cheque (cruzado).

Remeter vale postal•

Por transferência bancária para a conta da APAF, • banco BPI, dependência da Praça do Chile, em Lisboa, cujo NIB é: 0010.0000.00356370002.44. Neste caso, deverá dar-nos conta, por escrito ou por telefone, do movimento efectuado.

APAF - ASSOCIAÇÃO PORTUGUESA DE ÁRBITROS DE FUTEBOLVALOR DA QUOTIZAÇÃO

2010

VARIANTE/ ENTIDADE

FUNÇÕESVALORES

MENSAL ANUAL

F.11 - LIGA

ÁRBITRO DA 1ª CATEGORIA NACIONAL 7,00 84,00

ÁRBITRO ASSISTENTE DA 1ª CATEGORIA NACIONAL 5,60 67,20

OBSERVADORES DA LIGA 2,10 25,20

F.11 - FPF

ÁRBITRO DA 2ª CATEGORIA NACIONAL 5,20 62,40

ÁRBITRO ASSISTENTE DA 2ª CATEGORIA NACIONAL 4,60 55,20

ÁRBITRO DA 3ª CATEGORIA NACIONAL 4,80 57,60

ÁRBITRAS DO QUADRO NACIONAL 4,40 52,80

OBSERVADORES DA FEDERAÇÃO 1,90 22,80

FUTSAL

ÁRBITROS DA 1ª CATEGORIA NACIONAL 4,40 52,80

ÁRBITROS DA 2ª CATEGORIA NACIONAL 4,30 51,60

ÁRBITROS DA 3ª CATEGORIA NACIONAL 4,20 50,40

OBSERVADORES 1,80 21,60

OUTROSSÓCIO EFECTIVO 2,50 30,00

SÓCIO AUXILIAR 1,75 21,00

Ao longo destes 20 meses de mandato sen-timos necessidade de apresentar aos nossos associados um pequeno balanço da actividade desenvolvida pelo pelouro do contencioso.O responsável por este pelouro tem vindo a dedicar-se ao acompanhamento desta actividade, a par de outras que desenvolve na Associação.Neste momento, o acompanhamento presta-do está orientado para o contacto directo com os associados que solicitam ajuda jurídica.Por outro lado, este pelouro tem procura-do efectuar um aconselhamento sobre os procedimentos a tomar pelos associados que nos procuram. Efectuamos, por isso o acompanhamento dos processos de natureza disciplinar, judicial e outros que nos vão sendo solicitados.No início deste mandato, o contencio-so apresentava um atraso signifi cativo no desenvolvimento dos processos que tinham dado entrada na Associação, para acompa-nhamento nos últimos anos.Congratulamo-nos, por dos processos que “herdámos” do anterior mandato, procede-mos ao arquivamento de cerca de 250, estan-do apenas 70 para movimentar.Na época de 2010/2011, já procedemos ao registo de 18 processos na nova base

de dados, encontrando-se a aguardar o registo dos processos pendentes de épocas anteriores, que por indisponibilidade de tempo ainda não foi possível inserir.Dos 18 processos que deram entrada na presente época, temos 7 pendentes, es-tando os restantes concluídos. Destes últimos temos situações que entendemos terem sido decididos de forma injusta e das quais esta Direcção entendeu que, oportunamente, em local próprio, irá manifestar o seu desagrado.Para além destes, temos vindo a encerrar processos antigos, iniciados em mandatos anteriores.A nossa preocupação, dirigiu-se tam-bém para a informatização dos registos de entrada e movimentação dos processos a partir do nosso site ofi cial, o que tem vindo a ser efectuado e aperfeiçoado de forma constante.Esperamos que até ao fi nal do nosso mandato e com as transformações que temos vindo a implementar no site, na área do contencioso, este fi que a trabalhar em pleno, por forma a que venha a facilitar o trabalho dos que nos sucederem.Iniciámos um pedido de autorização formal aos nossos associados para que o resultado dos seus processos possa ser divulgado. É com satisfa-

ção que apresentamos, a título de exemplo, a conclusão do processo do Nuno Costa, as-sociado nº 1426, o qual foi alvo de agressão tendo a decisão sido favorável, ao mesmo. Obtivemos sucesso igual noutros casos. Simplesmente, foi-nos solicitado para não serem divulgadas as situações. Também temos casos em que os associados ainda não se pronunciaram.Apesar das adversidades que enfrentamos na gestão deste pelouro, estamos conscientes do trabalho que se efectuou até aqui e, daquilo que ainda nos espera, estamos preparados para o futuro.Por fi m, e aproveitando o espírito desta época, agradecemos a todos os que connosco tra-balham neste projecto, nomeadamente fun-cionários da Associação, advogados e associa-dos, pela confi ança que depositam em nós.Desejamos também votos de Boa Festas para todos, que estendemos de forma sentida, a toda a Grande Família da Arbitragem.

O Responsável pelo Contencioso José Padinha

JURISPRUDÊNCIAJURISPRUDÊNCIAJURISPRUDÊNCIA

ACTIVIDADE DO CONTENCIOSO

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A APAF INFORMAA APAF INFORMA

SEDE ASSALTADASEDE ASSALTADAOs amigos do alheio assaltaram a nossa sede na madrugada do dia 21 do passado mês de Novembro, apropriando-se de um com-putador, dois telemóveis e algum dinheiro, estimando-se o valor dos prejuízos na ordem de 1500 euros.A ocorrência foi participada à Polícia de Segu-rança Pública, tendo depois transitado para a Polícia Judiciária.

CEDÊNCIA DE INSTALAÇÕESCEDÊNCIA DE INSTALAÇÕESA direcção do Sport União Sintrense, à qual preside o Dr. Vítor Ma-nuel Salvador Coelho, colocou as suas insta-lações e as equipas de futebol, desde os inicia-dos aos seniores, à dis-

posição para os treinos práticos dos árbitros de Lisboa.Ao popular clube da linha de Sintra apresen-tamos os nossos agradecimentos.

NECROLOGIAFaleceu, no passado dia 16 de Outubro, José Basílio, pai de Alfredo Basílio e avô de José Carlos Basílio, ambos antigos árbitros de Lisboa e nossos associados.O funeral do extinto que contava a provec-ta idade de 98 anos, saiu da Igreja Paroquial de Pomares de Arganil para o cemitério local.À família enlutada apresentamos sentidas condolências.

GALA DO CENTENÁRIO DA A.F. LISBOAGALA DO CENTENÁRIO DA A.F. LISBOANo passado dia 23 de Setembro a Associação de Futebol de Lisboa comemorou cem anos de existência, num jantar de gala que decorreu no Convento do Beato e reuniu cerca de cinco centenas de convivas, entre os quais o presidente da APAF Luís Guilherme, o vogal José Padinha José Luís Vital presidente do C.A. da A. F. Lisboa e Joaquim Campos, director de “O Árbitro”, alvo de uma homenagem por servir a arbitragem lisboeta há mais de 65 anos.

CANDIDATURA IBÉRICA AO MUNDIAL DE 2010CANDIDATURA IBÉRICA AO MUNDIAL DE 2010

Entre as personagens presentes esteve Luís Guilherme, presidente da APAF (2º da direita para a esquerda).

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COMUNICADOSCOMUNICADOS

CURSOS DE APERFEIÇOA-CURSOS DE APERFEIÇOA-MENTO, ACTUALIZAÇÃO E MENTO, ACTUALIZAÇÃO E AVALIAÇÃO DE ÁRBITROS, AVALIAÇÃO DE ÁRBITROS, ÁRBITROS ASSISTENTES E OB-ÁRBITROS ASSISTENTES E OB-SERVADORES FUTEBOL DE 11SERVADORES FUTEBOL DE 11CONCLUSÕESNo decorrer dos Cursos de Aperfeiçoamento, Actualização e Avaliação dosÁrbitros da 2.ª e 3.ª categoria e do Qua-dro Feminino, Árbitros Assistentes de 2.ª categoria e Observadores de 2.ª categoria, realizados em Agosto e Setembro de 2010.

BANCO DOS TÉCNICOSFace ao Comunicado Ofi cial n.º 1 de 21/06/2010, as instruções dadas na época passada sobre a constituição dos bancos dos técnicos fi cam sem efeito, voltando à sua anterior constituição.Assim, na página 8 do livro das Normas e Instruções para Árbitros deve ser alterada a alínea b) do ponto 8.1 e ser incluída uma nova alínea c), a fi m de corresponder aos pontos 26 e 27 do Capítulo II – Bancos, do Comunicado Ofi cial n.º 1 da FPF, de 21/06/2010:b) 5 Dirigentes / técnicos

2 Delegados Treinador Médico Enfermeiro, Massagista, Fisioterapeuta

c) Um dos Delegados ao jogo pode ser substi-tuído no “Banco” pelo Treinador Adjunto, pelo Preparador Físico ou pelo Secretário Técnico.

EQUIPAMENTO DOS JOGADORESSegundo o Comunicado Ofi cial n.º 1 da FPF, de 21/06/2010Os Clubes intervenientes em cada jogo, de futebol de onze e futsal, são obrigados a equipar-se com camisolas, calções e meias de cores diferentes. Assim, os árbitros deverão

fazer respeitar esta determinação, registando no seu relatório qualquer anomalia que even-tualmente se verifi que.

FORMAÇÃO DE BARREIRASOs árbitros foram aconselhados a formar as barreiras, seguindo as seguintes orientações:

1. Solicitar a colocação da bola no local da infracção, permitindo que o executante a coloque a seu jeito;

2. Avisar, por palavras e gestos (exibição do apito) que o livre não pode ser executado sem ele apitar, assegurando-se que o executante se apercebe de tais sinais;

3. Contar os passos de frente para a barreira, de modo a tornar-se mais fácil o controlo dos jogadores que a constituem, difi cultado quando é mista, não descurando o local da execução, onde deve contar com a atenção dos assistentes para uma imediata infor-mação em caso de qualquer irregularidade. Esta forma de actuar permite ainda controlar melhor o que se passa na área e o contacto visual directo com o árbitro assistente.

FORMAÇÃO DE BARREIRASColocação nos pontapés-livres no corredor esquerdo, na diagonal do árbitroOs árbitros foram aconselhados a proceder da seguinte forma:Durante a execução dos três pontos suge-ridos na decisão anterior, devem observar a colocação da bola em relação à linha da área de grande penalidade, perpendicular à linha de baliza, optando em seguida pela seguinte posição:

1. Se a bola é colocada numa zona frontal à área de grande penalidade, a sua colocação, após a formação da barreira, deverá ser à esquerda, entre a bola e a barreira;

2. Se a bola é colocada no corredor esquerdo, fora da zona frontal à área de grande pena-lidade, a sua colocação, após a formação da barreira, deverá ser à direita, entre a bola e a barreira, podendo optar por avançar para

a zona do árbitro, quando a barreira seja constituída por poucos jogadores da equipa defensora (um ou dois).

3. No primeiro caso de colocação à esquerda da barreira, se eventualmente o árbitro tiver de se deslocar à zona central da área para actuar proactivamente sobre jogadores que se agarram e empurram antes da execução do pontapé-livre, já não se torna necessário regressar à colocação inicial, devendo então fi car á direita, para permitir uma execução mais rápida e manter sobre os jogadores um controlo mais próximo.

PONTAPÉ-LIVRE RÁPIDOPara se poder executar um pontapé-livre rápido é necessário estarem reunidas as seguintes condições: Não existir nenhuma sanção disciplinar a aplicar O pontapé-livre ser executado rapidamente logo após o jogo ser interrompido (poucos segundos) A bola estar parada no local da infracção O livre não requerer a gestão do árbitro O árbitro ainda não ter começado a controlar a barreira, ou os adversários para os colocar à distância regulamentar

FALTA GROSSEIRAQuando um jogador, que conduz a bola, perde o seu controlo, os árbitros devem prever a possibilidade de recurso a disputas perigosas para tentar recuperá-la.Posicionamento, concentração e atenção, são essenciais para a identifi car a existência de brutalidade.Quando identifi cada, os árbitros devem ser intransigentes e punir tais atitudes de forma exemplar.

CONSELHO DE ARBIT

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QUADROS DE ÁRBITROSFace ao castigo aplicado pelo Conselho de Disciplina da Federação Portuguesa de Futebol ao árbitro Pedro Jorge Carvalheiro Henriques – 2 anos de suspensão de todas as funções desportivas – decisão já transita-da em julgado, e porque, por motivo de limite de idade, a presente época seria a última em que o referido árbitro poderia permanecer nos quadros de árbitros da FPF, o Conselho de Ar-bitragem deliberou, na sua reunião realizada no dia 09.11.2010, proceder à sua substitui-ção no Quadro da 2ª Categoria Nacional.Na classifi cação da época desportiva 2009/10, dois árbitros, Rui Filipe LopesSoares e Fernando Jorge Falcão Lhano Pires Lopes, obtiveram a mesma pontuação fi nal (19,606).Na falta de norma expressa que determine a forma de desempate em questão, o Conselho de Arbitragem decidiu aplicar, por analogia, os princípios informadores previstos nos Arti-gos 61º - nº 2, alínea c), 69º - nº 3 e 75º - nº 3, do Regulamento de Arbitragem (idade mais baixa), tendo deliberado a promoção ao Qua-dro de Árbitros de 2ª Categoria Nacional do árbitro Fernando Jorge Falcão Lhano Pires Lopes (Bragança).Na sequência desta decisão, a vaga agora sur-gida no Quadro de Árbitros da 3ª Categoria é preenchida com a integração do árbitro Mário Rogério Costinha Quendera (Setúbal).

COMUNICADO APAFCOMUNICADO APAF

A Direcção da APAF teve conhecimento através do Comunicado Ofi cial nº 54, da Associação de Futebol de Vila Real de 16 de Dezembro de 2010, das deliberações do seu Conselho de Disciplina, na reunião ordiná-ria do dia 15, onde foi aplicado as seguintes penas, em conclusão do processo instaura-do pelos factos ocorridos ao Sr. Nilton Silva Fonseca dirigente do Murça SC, durante o jogo da Divisão de Honra entre o Murça SC vs Régua do Campeonato Distrital de Seniores.

Deliberações do Conselho de Disciplina:

1º - DOIS ANOS (2) DE SUSPENSÃO DA SUA ACTIVIDADE DESPORTIVA E MULTA DE 200 euros, nos termos do artigo 94º do Regula-mento Disciplinar.

2º - UM MÊS DE SUSPENSÃO DA SUA ACTIVIDADE DESPORTIVA E MULTA DE 100 EUROS, nos termos do nº1 do artigo 97º do mesmo Regulamento.

3º - QUINZE DIAS DE SUSPENSÃO DA SUA ACTIVIDADEDESPORTIVA E MULTA DE QUINZE EUROS, nos termos do artigo 100º do já citado Regulamento Disciplinar.Com a celeridade que se impunha a Associa-ção de Futebol de Vila Real, através do seu Conselho de Disciplina puniu severamente o Presidente do Murça SC, razão pela qual a APAF, se congratula e felicita a Associação de Futebol da capital Transmontana.

MOÇÃO DE SOLIDARIEDADE MOÇÃO DE SOLIDARIEDADE COM OS ÁRBITROS ESCOCESESCOM OS ÁRBITROS ESCOCESESTendo em consideração a campanha vergo-nhosa de que se sentem vítimas os nossos colegas árbitros que integram a Federação Escocesa de Futebol, pondo em causa o seu bom-nome e reputação, por parte de vários agentes desportivos daquele país.Considerando que esse clima chegou ao ex-tremo inconcebível de ameaças à sua integri-dade física, chegando, inclusive, a ameaças de morte;Considerando ainda que a Associação de Árbitros Escocesa, em consonância com os seus árbitros, decidiu uma paragem como for-ma de protesto na jornada das competições profi ssionais, que se realizam no fi m-de-sema-na (27 e 28 de Novembro de 2010);Os árbitros portugueses, reunidos hoje em Assembleia-Geral Ordinária desta Associação de Classe, à margem da sua Ordem de Traba-lhos, decidiram:

1 - Solidarizar-se com a justa luta dos árbitros escoceses na defesa do seu bom/nome e na busca de condições para que a sua função seja respeitada e dignifi cada;

2 – Apelar à Federação Escocesa de Futebol que desenvolva todas as medidas necessá-rias de apoio aos seus fi liados para que estes possam desenvolver a sua actividade com toda a independência, em condições plenas de respeito e segurança, e pugnando sempre pela verdade desportiva e Fair Play.

3 – Reconhecer e agradecer o empenho da FPF, na pessoa do seu Presidente, Dr. Gilberto Madaíl, pela sua compreensão e disponibilida-de na forma como, soube respeitar a posição dos árbitros portugueses.

Lisboa, 27 de Novembro de 2010

RAGEM

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O NOSSO ANIVERSÁRIOO NOSSO ANIVERSÁRIOA APAF levou a efeito no dia 21 de Maio deste ano o jantar comemorativo do 31º aniversário, no Restaurante Narsant, em Torres Novas,Para este evento, para além dos elementos dos Órgãos Sociais, colaboradores e familiares foram convidados a Associação Portuguesa de Futebol, a Liga e os seus conselhos de Arbitragem, a CAJAP, o Sindicato dos Jogadores e a Associação dos Treinadores, que se fi zeram representar por Carlos Esteves, Vítor Pereira, Dr. Hugo Virgílio e Prof. Silveira Ramos.Estiveram presentes representantes dos Núcleos de Brandoa, Figueira da Foz, Francisco Guerra (Porto), Linha de Sintra, Lisboa, Marques Bom (Coimbra), Marvila, Norte Alentejano, Pinhal Novo, Porto de Mós, Póvoa de Santa Iria, São João Madeira e Soure. Este encontro serviu também para a entrega de emblemas de prata aos associados que completaram 25 anos de fi liação: Adelino Silva, Amílcar Moreira, António Ribeiro, Avelino Amorim, Júlio Mouco, Lucílio Baptista, Luís Guilherme, Manuel Cunha Lopes, Raminhos Bispo e Vítor Vicente.Na hora dos discursos usaram da palavra Luís Guilherme, presidente da APAF, Rui Costa, do Ribatejo Norte, em nome dos Núcleos e ainda os representantes da CAJAP, Associação dos Treinadores, Comissão de Arbitragem da Liga e da Federação, com Olegário Benquerença, presidente da Assembleia-Geral a encerrar a sessão.O jantar terminou com o cantar dos parabéns e votos de muitos anos de vida, com o corte do bolo alusivo ao acto e servido espumante.A comemoração de mais um ano da nossa Associação, como é hábito, decorrer num ambiente de franca confraternização e boa disposição, à qual não foi alheia a forma como fomos recebidos e tratados pelo Sr. Joaquim Sousa, responsável pelo restaurante e todo o seu pessoal, tanto na qualidade da comida como pela simpatia por todos evidenciada.

Carlos Estriga

ACTIVIDADES E ACONTECIMENTOSACTIVIDADES E ACONTECIMENTOS

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ASSEMBLEIA-GERAL APROVOU PLANO DE ACTIVIDADES E ORÇAMENTOASSEMBLEIA-GERAL APROVOU PLANO DE ACTIVIDADES E ORÇAMENTO

Realizou-se no passado dia 27 de Novembro a Assembleia-Geral da APAF, que teve como Ordem de Trabalhos no ponto um a apresentação, discussão e votação do Plano de Actividades e Orçamento referente ao exercício de 2011 e de outros assuntos no ponto dois.O presidente Luís Guilherme apresentou as quatro questões das linhas de acção: associados, reestru-turação da arbitragem e do futebol português, fi scalidade e segurança social e formação, as quais são consideradas determinantes não só para a Associação como também para o futebol nacional.Quanto à situação económica e fi nanceira a grande prioridade continua a ser a recuperação da quo-tização em atraso, sendo que outra das maiores preocupações é, sem dúvida, o equilíbrio fi nanceiro, tendo em atenção os momentos conturbados não só do país como do Mundo, resultado de uma

grande crise económica. Assim sendo para o orçamento do próximo ano foi apresentado um valor de 146 400 euros, menos 9 750 euros rela-tivamente ao anterior.No que diz respeito a outras iniciativas, foi divulgado que voltarão a ser organizados o Torneio Inter-Núcleos, que será o nono, assim como o décimo Encontro Nacional do Árbitro Jovem e a visita aos Núcleos espalhados pelo país, mantendo-se o contacto com Organizações similares nomeadamente com os países lusófonos, a UNAF, a Liga Portuguesa de Futebol do Luxemburgo, a solidariedade com a Associação CAIS e com a AMI, mantendo-se o protocolo com a ACREDITAR.A APAF vai continuar junto da Câmara Municipal de Lisboa, o processo já iniciado da concessão pelo Governo do Estatuto de Utilidade Pública, com todas as vantagens daí advenientes.A Assembleia que teve a presidi-la Olegário Benquerença, acolitado por Lucílio Baptista e Tomás Baltazar, conduziu os trabalhos de forma exemplar.No fi nal foi apresentada uma moção de solidariedade para com os árbitros escoceses em greve e que mereceu o apoio da APAF e dos seus colegas portugueses e guardado um minuto de silêncio pelos árbitros e sócios falecidos.O Conselho Fiscal presidido por Pedro Proença, em conclusão da análise feita em rigor ao Plano de Actividades e Orçamento para 2011, propôs aos associados a sua aprovação que mereceu a aceitação por unanimidade e aclamação.Estiveram presentes os directores António Pinto, Carlos Estriga, Gustavo Sousa e Francisco Goulão, bem como Paulo Costa e José Pratas do Conselho Deontológico e Disciplinar, além de Alberto Hélder, João Ferreira, Jorge Faustino, Joaquim Campos, director de “O Árbitro” e Vítor Reis.

CURSO DE CANDIDATOS EM LISBOANo Conselho de Arbitragem da Associação de Futebol de Lisboa está a funcionar um curso de candidatos a árbitros de futebol e futsal, e que tem como patrono o internacional Duarte Gomes.

Joaquim Campos em Conversa animada com os candidatos Participantes seguem com interesse a aula

Luís GuilhermePresidente da APAF

Olegário BenquerençaPresid. da Mesa da A. Geral

Pedro ProençaPresidente do Cons. Fiscal

Aspecto da assistência

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IX ENCONTRO NACIONAL ÁRBITRO JOVEMIX ENCONTRO NACIONAL ÁRBITRO JOVEMA APAF, organizou, mais uma vez, nos dias 24,25 e 26 de Setembro de 2010, no Centro de Estágio de Rio Maior, o IX Encontro de Árbitro Jovem, iniciativa que se destina a jovens árbitros com as idades compreendidas entre os 14 e os 17 anos de idade.Neste evento participaram cerca de 60 jovens de ambos os sexos, acompanhados por elementos responsáveis, representantes dos seguintes Conselhos de Arbitragem Distritais: Viana do Castelo, Braga, Porto, Aveiro, Coimbra, Portalegre, Leiria, Santarém, Setúbal, Évora, Beja, Algarve, Madeira e Angra do Heroísmo. Esta iniciativa, única no país para este sector da arbitragem, contou ainda com a presença de representantes da DESMOR, da Câmara Municipal de Rio Maior, do Conselho de Arbitragem de Santarém, Sr. António Maia, Presidente do Conselho de Arbitragem do Porto, Sr. Carlos Carvalho, Presidente do Conselho de Viana do Castelo, Sr. Costa Valente, Presidente do Conselho de Arbitragem da A. F. Leiria, Sr. Manuel Benquerença, Presidente da Comissão de Arbitragem da LPFP, Sr Vítor Pereira e o Vice-Presidente do Conselho de Arbitragem da FPF, Sr. José António Pereira. Durante três dias estes jovens árbitros oriundos de vários pontos do país para além de um salutar convívio, re-ceberam formação adequada à sua idade, relativamente ás funções que desenvolvem na arbitragem. Tendo em atenção os questionários de avaliação efectuados pelos participantes no Encontro, o balanço é claramente positivo, assim sendo a APAF, está já a desenvolver as acções para a realização do X Encontro do Árbitro Jovem, em 2011. Uma palavra fi nal de agradecimento aos Conselhos de Arbitragem Distritais que participaram nesta iniciativa, sem eles a mesma não seria viável, bem como ao Conselho de Arbitragem da FPF, Comissão de Arbitragem da LPFP, Prof. Silveira Ramos, Comissão de Apoio Técnico do Conselho de Arbitragem da A. F. Leiria, Câmara Municipal de Rio Maior e a todos os colaboradores do Centro de Estágio de Rio Maior. Luís Guilherme

ACTIVIDADES E ACONTECIMENTOSACTIVIDADES E ACONTECIMENTOS

Grupo

Olegário BenquerençaProf. Silveira RamosAbertura

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AF Castelo Branco

AF Leiria

AF Porto

AF Portalegre

AF Beja

AF Setúbal

AF Aveiro

AF Santarém

AF Viana do Castelo

AF Algarve

AF Évora

AF Angra Heroísmo

AF Coimbra

AF Braga

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ACTIVIDADES E ACONTECIMENTOSACTIVIDADES E ACONTECIMENTOS

Luís Guilherme

CAT Leiria

Responsáveis

Representante da DESMOR

Dr. Nuno Pacheco

Sandra Nogueira

Vítor Pereira

Olegário e o 1.º Jovem Açoriano

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PsicólogasPsicólogas

José A. Peireira – C.A. F.P.F.

PsicólogosPsicólogos Carlos EstrigaCarlos Estriga

Representeação de Viana do Castelo

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São João Da MadeiraSão João Da MadeiraO Núcleo de Árbitros de Futebol da Cidade de São João da Madeira no passado dia 10 de Dezembro reali-zou na sua sede uma assembleia-geral, onde constou, eleições para os órgãos sociais para o triénio 2011/2013, tomada de posse dos novos corpos gerentes e alteração ao art.º 12 e ao art.º 26 – Nº1 dos estatutos. Com uma única lista a sufrágio as eleições contaram com uma adesão de cerca de 50% dos seus associados, onde por unanimidade foi eleita, tendo sida logo de seguida feita a tomada de posse. No discurso o presidente prestou tributo e enalteceu o trabalho feito pelo ex-presidente Carlos Moreira da Silva e seus pares. Os estatutos foram alterados por unanimi-dade. Depois de encerrada a Assembleia-Geral todos os associados, familiares dos mesmos e alguns convidados, onde se destaca o pre-sidente da APAF – Luís Guilherme, o presi-dente do conselho de arbitragem da AFA - Eng.º Dino Rasga, o presidente da Comissão de Apoio Técnico da AFA – Carlos Teles e o presidente da Assembleia-geral do Núcleo – Luís Nunes, deslocaram-se para um restau-rante da cidade onde se realizou o jantar de Natal, em que marcaram presença mais de 70 pessoas. Durante o repasto foram entregues medalhas a alguns associados pelos seus 10 anos de sócio e foram distinguidos pelo seu esforço e trabalho dedicado ao Núcleo o Sr. Luís Nunes e o Sr. Pinheiro da Silva.

Os Órgãos sociais do NAFSJM são compos-tos por: Assembleia-Geral * Presidente – Luís Nunes * Vice-Presidente – Pinheiro da Silva * 1º Secretário – Amadeu Pinho * 2º Secretário – José Carlos Silva Conselho Consultivo * Luís Nunes * Pinheiro da Silva

* Eng. Dino Rasga * José António Carvalho Conselho Fiscal * Presidente – António Silva Costa * Vice – Presidente – José António Carvalho * Secretário – João Cabo * 1º Suplente – António Oliveira Direcção * Presidente – Ricardo Pinho * Vice – Presidente - Augusto Costa * Vice – Presidente – Carlos Moreira da Silva * Vice – Presidente – Jorge Saramago * Vice – Presidente – Agostinho Silva * Secretário – Leonardo Marques * Tesoureiro – Alberto Oliveira * Vogal – Diogo Santos * Vogal – Hélder Ferreira * Vogal – Pedro Ribeiro * Vogal – Marco Pereira * Vogal – Humberto Coelho * Vogal – Miguel Coelho * Vogal – Luís Branco

GUIMARÃESGUIMARÃES

O Núcleo de Árbitros de Futebol de Guima-rães elegeu em Assembleia-Geral os novos elementos para os Órgãos Sociais para o biénio de 2010/12. Eis a sua constituição:Assembleia-geralPresidente: José Alain Freitas; Secretários: Pedro Miguel Fernandes e Gaspar Filipe Castro.DirecçãoPresidente: Joaquim Pedro Alves; Secretário: Pedro Miguel Fernandes; Tesoureiro: Hugo Filipe Fernandes; Vogais: Tiago José Mendes e Nelson Teixeira Cunha.Conselho FiscalPresidente: Renato Eurico Freitas; Secretários: Rui Alexandre Maia e Hugo Miguel Matos.

Esta nova direcção que agora toma posse pretende começar um novo ciclo na vida do Núcleo que passou por momentos difíceis. Um dos maiores objectivos é a formação dos árbitro no activo e de novos fi liados para ser possível conseguir um Núcleo à dimensão da cidade que representam, colocando-se à dis-posição para tudo o que for possível realizar.

PINHAL NOVOPINHAL NOVOTendo sido eleitos recen-temente os novos Corpos Gerentes do Núcleo foi-nos dado conhecimento da constituição do elenco directivo:Assembleia-geralPresidente: José Augusto Ismael Baltazar; 1º Secretário: José António Guerreiro2º Secretário: José Martinho.DirecçãoPresidente: Paulo Sérgio de Oliveira Barradas; Vice-Presidente Administrativo: José Maria dos Santos Florêncio;Vice-Presidente Técnico: José João Garcia Neves;1º Secretário: Mário Rogério Costinha Quen-dera;2º Secretário: Mário Pereira;1ª Vogal: Fernando José Costinha Quendera; 2ª Vogal: José Constantino Cardoso3º Vogal: António Filipe Santos.Conselho FiscalPresidente: Joaquim António Figueira Castor; Secretário: Carlos Miguel Marques Glórias;1º Vogal: David Salvador2º Vogal: André Alexandre Silva Loução.

SOURESOURENa comemoração do IX Ani-versário o Núcleo de Árbitros de Futebol de Soure levou a efeito no Auditório da Bi-blioteca daquela vila, um

colóquio dedicado ao futebol feminino, de-nominando “O desporto-rei como o Sol, que quando nasce é para todos”.Ao organizarem este evento tiveram em mente homenagear o futebol feminino, a as-sumir uma posição de destaque nos últimos tempos, devido ao merecido trabalho que a nossa selecção nacional tem vindo a realizar. Todavia o mesmo não se passa relativamente aos Campeonatos Nacionais e por isso o Nú-cleo quis desta forma homenagear todas as mulheres que domingo após domingo têm a coragem de ir para os campos e proporcionar o espectáculo do futebol.A sessão que teve a presença da Dra. Mónica Jorge, seleccionadora da turma das quinas de futebol feminino, e de Sandra Bastos, árbitra internacional, teve intervenções que valoriza-ram a reunião e a iniciativa do Núcleo mereci-damente elogiada.

NÚCLEOSNÚCLEOS

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FIGUEIRA DA FOZFIGUEIRA DA FOZNa comemoração do seu XXIII Aniversário o Núcleo de Árbitros de Futebol da Fi-gueira da Foz, levou a efeito um jantar no passado dia 25 de Setembro.Entretanto organizou também uma palestra que teve lugar no decurso do mês de Novem-bro, no Auditório da Assembleia Figueirense, sobre o tema “Comunicar” e que teve como orador o Dr. Nuno Castro, membro da Co-missão de Coordenação Técnica da Federa-ção Portuguesa de Futebol.Entre vários convidados ao almoço esteve o Presidente da APAF, Luís Guilherme.Juntam-se algumas fotos alusivas ao aconte-cimento.

LINHA DE SINTRALINHA DE SINTRAO Núcleo de Árbitros de Futebol da Linha de Sintra levou a efeito pela quarta vez o estágio de prepara-ção dos árbitros seus as-

sociados, considerado único no nosso país e que ocorreu, com assinalável êxito na cidade de Seia, em pleno coração da Serra da Estrela, nas vertentes de futebol de 11 e futsal.O evento que teve como tema “Como chegar ao topo” durou quatro dias e teve como ac-tividades principais a preparação física sobre a movimentação do árbitro e dos assistentes e realização de provas físicas.Renato Gonçalves, Olegário Benquerença, Jorge Correia e os professores César e Jaime dissertaram sobre temas como a lei da vanta-gem, o Mundial de 2010, motivar para atingir objectivos e as relações dos árbitros com os dirigentes e treinadores, além da visualização de vídeos.

O estágio teve a participação de fi guras im-portantes ligadas à arbitragem, sendo de destacar a de Vítor Pereira, presidente da Comissão de Arbitragem da Liga, Juvenal Sil-vestre, vogal do Conselho de Arbitragem da Federação Portuguesa de Futebol, José Luís Vital, presidente do Conselho de Arbitragem da Associação de Futebol de Lisboa, Olegá-rio Benquerença, árbitro internacional e Vítor Reis, ex-presidente da APAF, tendo contado ainda com a colaboração da Comissão Téc-nica de futebol de 11, composta por Amaral Dias, Jorge Correia, Hugo Silva e João Pereira. Estiveram ainda presentes os directores do NAFLS, Graciano Gomes, Joaquim Leitão, Luís Brás, Mário Soares, Miguel Castilho e Paulo Brás.Aos participantes foi ainda facultado o acesso ao Estádio de São Romão onde tiveram lugar as provas físicas, assim como às piscinas mu-nicipais de Seia, tendo ainda lugar actividades

de lazer e convívio, de entre as quais uma visita à zona de Seia e ao Museu do Pão.O Núcleo contou com entidades colaborado-ras e patrocínios como a APAF, representada por José Padinha e Luís Guilherme, Associa-ção de Futebol de Lisboa e da Guarda, Liga de Futebol Profi ssional, Federação Portugue-sa de Futebol, Câmaras Municipais de Sintra e de Seia, Junta de Freguesia de Rio de Mouro e São Romão e a sua Associação Desportiva, assim como os Núcleos do Barreiro, Estremoz e Guarda.

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ALMADA E SEIXALALMADA E SEIXALCom excelente apresentação gráfi ca o Núcleo de Árbitros de Futebol de Almada e Seixal fez chegar às nossas mão a revista “O Nosso Boletim”.

O exemplar nº 48 do X ano, inclui a homena-gem a Lucílio Baptista, o encerramento das actividades da época passada, tomada de posse dos novos Órgãos Sociais e programa de acção para o mandato, Torneio de Futsal António Ramalheira, participação no VIII Tor-neio Inter-Núcleos de Futsal Alfredo Basílio e um artigo da autoria de Romeu Franganito, intitulado “Gosto de ser ve-lho”. Com editorial do Dr. António Sérgio, presiden-te do Núcleo e Venâncio Tomé, director da revista, a publicação reveste-se de in-questionável utilidade e in-teresse para a arbitragem.

SANTIAGO DO CACÉMSANTIAGO DO CACÉM“O Apito”, órgão ofi cial do Núcleo, acaba de publicar o exemplar nº 5 no passado mês de Outubro.Entre as actividades desenvolvi-

das assume relevo a realização da 3ª Mara-tona de Futsal – Hotel Vila Park que teve a participação de 10 equipas, nomeadamente Santiago do Cacém, Santo André Porto Covo, São Domingos, Sines, Lisboa e Santa Cruz, com esta última a sagrar-se campeã.Os sócios do Núcleo voltaram ao trabalho no dia 24 de Setembro, na sua sede onde foram realizadas algumas obras de conservação, sendo de destacar um colóquio no âmbito das comemorações do 32º aniversário, subor-dinado ao tema “Os líderes da arbitragem”, o qual terá como moderador Paulo Sér-gio, director de informação desporti-va da Antena 1 e que terá como convidados um árbitro internacional, um treinador de futebol e um dirigente, o qual se realizará no dia 7 de Janeiro do próximo ano.

VIANA DO CASTELOVIANA DO CASTELONo passado dia 3 de Dezembro, o Núcleo de Árbitros de Futebol do Distrito de Viana do Castelo, foi presenteado com a visita do ilus-tre colega Olegário Benquerença,

que nos veio falar da sua experiência enquan-to árbitro FIFA e da forma como se preparou para poder estar no Mundial da África do Sul. As suas brilhantes prestações, assim como as dos seus assistentes Bertino Miranda e José Cardinal, são um incentivo para a juventude que se deliciou a ouvir na primeira pessoa o seu ídolo na arbitragem. A AFVC representa-da pelo seu presidente, Eng. Sárria, felicitou e agradeceu a disponibilidade demonstrada por Olegário. Também o presidente do Conselho de Arbitragem, Costa Valente, enalteceu a carreira do convidado, desejando que este possa prosseguir as suas boas prestações.No fi nal de uma hora e meia de conversa, Olegário, como é seu timbre, abriu o fórum a questões e não se refutou a responder, mes-mo aquelas mais embaraçosas.O NAFDVC, na pessoa do seu presidente Henrique Parente, ofereceu uma lembrança ao convidado que, ao recebê-la, foi ovacio-nado de pé pelos cer-ca de setenta árbitros presentes na sessão.Obrigado Olegário por mais esta ajuda para a motivação dos jovens árbitros.António Pinto

FRANCISCO GUERRAFRANCISCO GUERRAO Núcleo de Árbitros de Futebol Francisco Guerra, do Porto, co-memorou no passado dia 19 de Novembro o 24º aniversário da sua fundação, com um jantar que reuniu mais

de centena e meia de convidados.Além dos elementos que a foto insere, como os antigos árbitros João Mesquita, Paulo Costa, José Leirós e Paulo Paraty (presiden-te) e os actuais Artur Soares Dias, Rui Costa e Hugo Pacheco estiveram também presen-tes, entre outros, Luís Guilherme, presidente da APAF, Dr. Lourenço Pinto, presidente da A.F. do Porto, Carlos Carvalho, presidente do C.A. da A.F. do Porto e Dr. José Guilherme Aguiar.Igualmente se fi zeram representar os Núcle-os do Vale do Sousa, Cantanhede, Barcelos e Fafe.“O Árbitro” endereça ao Núcleo aniversa-riante sinceras felicitações.

CIDADE DE SETÚBALCIDADE DE SETÚBALO Núcleo de Árbitros de Fu-tebol da Cidade de Setúbal (NAFCS) fundado em 1967, realizou no passado dia 17 de Setembro uma sessão

especial comemorativa do 43º aniversário.Estiveram presentes cerca de meia centena de pessoas de entre as quais a Dra. Maria das Dores Meira, presidente da Câmara Municipal de Setúbal, Dr. Sousa Marques, presidente da Associação de Futebol e Major João Norta-das, presidente do Conselho de Arbitragem.Luís Ramos, presidente de direcção do Núcleo, proferiu o discurso de abertura, congratulan-do-se com o número signifi cativo de adesões, agradecendo a presença dos convidados.A sessão serviu também para homenagear Nuno Borba e Acácio Guedes, dois árbitros que pediram o licenciamento por limite de idade.No encerramento do evento foram cantados os parabéns e servindo um lanche com bolo de aniversário acompanhado pelo típico mos-catel da região.Ao Núcleo que conta com mais de uma cen-tena de associados e tem como lema “servir uma causa em nome de uma grande cidade”, apresentamos sinceras felicitações auguran-do muitos anos de vida.

NÚCLEOSNÚCLEOS

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ARBITRAGEM DISTRITAL

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ARBITRAGEM DISTRITALARBITRAGEM DISTRITAL

FORMAÇÃO NO ALGARVEFORMAÇÃO NO ALGARVEA Revista “afalgarve” publicou no seu nº 53, a notícia da promoção de uma acção de formação e aperfeiçoamento, promovida pelo Conselho de Arbitragem da A.F. Algarve liderada pelo infatigável dirigente António Matos, destinada aos árbitros dos denomina-dos grupos de elite e A, num total de vinte juízes de campo.Provas físicas e testes escritos, com notas que contarão para a classifi cação fi nal, além de recomendações e análise de casos técni-cos, constituíram o programa de um fi m-de-semana muito importante para a arbitragem algarvia.Registe-se que o grupo de elite (de onde sai-rão os candidatos a prestar provas de acesso aos quadro nacionais), fazem parte Carlos Ca-bral, Flávio Lima, Luís Costa, Nuno Guerreiro, Pedro Oliveira, Pedro Sancho, Ricardo Glória, Ricardo Martins, Ricardo Neves e Sílvia Domin-gos, enquanto o grupo A é formado por An-dré Nunes, Bruno Brás, Cristiano Pires, Filipe Gonçalves, Gonçalo Sousa, Mário Fernandes, Nuno Brito, Pedro Vitorino, Ricardo

BRAGA DE PARABÉNSBRAGA DE PARABÉNSNa revista que a Associação de Futebol de Braga, nos fez chegar às mãos, há uma página que se refere à arbitragem distrital. Por ela se pode ver que António Ribeiro foi considerado o árbitro do ano, realçando, contudo, que o mesmo não subiu aos na-cionais por ter fi cado reprovado nos testes escritos. Garantida foi, porém, a ascensão a este escalão de Luciano Maia e Rui Ama-ral, emparceirando com Carlos Macedo, Duarte Oliveira, João Silva, João Pinheiro, Jorge Fernandes, Jorge Oliveira, José Silva, Pedro Sá, Ricardo Ferreira, Ricardo Coimbra, Rui Amaral e Rui Torres que da 3ª categoria já faziam parte.

Quanto à 2ª categoria são cinco os que nela militam: Albano Correia, Joaquim Gayo, Luís Ferreira, Paulo Rodrigues e Pedro Ferreira, enquanto o primeiro esca-lão é composto por Jorge Ferreira, Cosme Machado e Manuel Mota.O Conselho de Arbitragem da Associação bracarense é re-conhecido pelo excelente traba-lho desenvolvido, considerando es-tar no rumo cer-to no sentido da valorização do futebol minhoto.

CURSOS DE CANDIDATOSCURSOS DE CANDIDATOSLISBOA

No Conselho de Arbi-tragem da Associação de Futebol de Lisboa está a funcionar, des-de início do mês de

Novembro, o primeiro curso de candidatos da presente época, o qual tem como patrono o árbitro internacional Duarte Gomes.No dia da apresentação estiveram presentes representantes de vários Núcleos da capi-tal. Por parte da APAF a sessão contou com o presidente Luís Guilherme, o vogal José Padinha e o Director de “O Árbitro” Joaquim Campos.De realçar o número elevado de participan-tes que se cifra em 41 na variante de futebol de onze e 14 no futsal.

COIMBRA

Realizaram-se no passado dia 11 de Novembro os exames dos candidatos a árbitros de futsal, cujo patrono foi o in-ternacional António Cardoso.

Entretanto o Conselho de Arbitragem prevê o início de um curso de futebol de onze para o próximo mês de Janeiro.

CASTELO BRANCO

No Conselho de Arbi-tragem albicastrense estão em funciona-mento curso de candi-datos nas vertentes de futsal e futebol de onze, sendo o patrono de ambos Paulo Abrantes.

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TEMPO DE INTERVALOTEMPO DE INTERVALOTEMPO DE INTERVALO

ÁRBITRO TRAFICANTEÁRBITRO TRAFICANTEByron Moreno, que esteve no Mundial de 2002 e que os italianos acusam de ter afasta-do a sua selecção de prosseguir na prova, foi detido quando se aprestava para entrar nos Estados Unidos na posse de seis quilos de heroína, crime que lhe pode custar dez anos de prisão.Ao ter conhecimento da notícia um jogador transalpino recorda que ele não consentia que lhe falassem. Ficava irritado e gritava para os seus colegas, quando retardavam a mar-cação das faltas: “chuta cavalo”.

O APITO NA GARGANTAO APITO NA GARGANTATer um apito na gar-ganta já tem acon-tecido a muito boa gente, mas já é um caso raro, senão iné-dito, que no gargalo de uma pessoa esteja atravessado um apito. Foi, porém, isso que sucedeu a um jovem estudante brasileiro da Baía, de 15 anos que há cerca de um mês convive com um apito no corpo. Tudo isto ocorreu quando se diver-tia com um brinquedo que meteu na boca. No interior havia um pequeno apito que se alojou nos gorgomilos e agora quando o adolescente tosse ou respira mais fundo o apito… apita.

Nada para admi-rar e que também acontece a alguns árbitros, os quais, por vezes, apitam quando não o deviam fazer.

CORTICEIRA NA ARBITRAGEMCORTICEIRA NA ARBITRAGEMA casca do sobreiro corre nas veias de San-dra Correia que é a única jovem empresária da indústria corticeira. Não fosse o caso de ser fi lha de César Correia, antigo árbitro in-ternacional.Em São Brás de Alportel, no empreendimento que gere, criou a Pelcor que selecciona pro-dutos como chapéus-de-chuva, carteiras, aventais, relógios de pulso, malas de viagem, bolsas de cosmética. Estes produtos estive-ram expostos em Nova Iorque e Tóquio, com as vendas a excederem as expectativas.

O ASSOBIO DO GUARDA-O ASSOBIO DO GUARDA--REDES-REDESO guarda-redes Pinto, do Barcelona, foi sus-penso pela UEFA com dois jogos, por com-portamento incorrecto,Na partida da Liga dos Campeões contra o Copenhaga, quando a equipa nórdica ensaiava um ataque perigoso à sua baliza, Pinto imitou o apito do árbitro, levando-o a interromper a partida. Não satisfeito com a indecorosa acção, o guarda-redes catalão ainda teve o desplante de piscar o olho para o banco de suplentes, vangloriando-se de ter enganado o adversário.

John Langenus (à esquerda) arbitro da fi nal do 1º Campeonato do Mundo e Tavares da Silva, internacional português, com as vesti-mentas que se usavam naqueles tempos.

Vieira da Costa (à esquerda) 1º árbitro internacional português, assistente de Mário Viana, no Mundial de 1950.

À MODA ANTIGAÀ MODA ANTIGA

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CULTURACULTURACULTURA

GOSTO DE SER VELHOGOSTO DE SER VELHOCom a devida vénia e autorização do autor, damos ao conhecimento dos nossos leitores um interessante artigo publicado no boletim do Núcleo de Árbitros de Futebol de Almada e Seixal.

Tal como o nosso núcleo – NAFAS, o mais antigo núcleo do país, estou mais maduro e mais experiente, não me importo nada de ser velho. Até gosto!O NAFAS – Núcleo de Árbitros de Futebol Al-mada e Seixal, que apesar da sua já simpática idade, continua a cumprir a nobre missão de formar e aperfeiçoar os nossos árbitros, aliás com resultados bem positivos, ao longo da sua cinquentenária vida.Quando por brincadeira um árbitro jovem me chamou “velho”, eu respondi-lhe: - Sim, muito embora já não esteja activo e apesar de não ter as preocupações de me preparar para os cursos técnicos e testes que fi z nes-ta actividade ao longo dos anos, continuo a interessar-me, frequentando o núcleo, sendo até dos mais assíduos, colaborando com os mais novos quando for caso disso. Estamos sempre a aprender, porque o “sabe tudo” não conheço e segundo me apercebi, não existe neste mundo da arbitragem. Por isso, podem sempre contar com alguma expe-riência que adquiri durante todo este tem-po. Além de tudo, a velhice é um presente. E sou agora provavelmente, pela primeira vez na vida, a pessoa que sempre quis ser. Não por algumas rugas que começam a apa-recer, os “pneus” que dão sinais, a necessi-dade das lentes dos meus óculos e o “peito um pouco descaído”. Não obstante estar a constatar frente ao espelho, que me pareço cada vez mais com a imagem do meu pai, não sofro com isso.Não trocaria o carinho da minha família e amizade dos meus amigos verdadeiros,

por menos cabelos brancos ou uma barriga mais lisa.Enquanto vou envelhecendo, torno-me mais condescendente comigo mesmo, menos crítico das minhas atitudes. Tornei-me mais meu amigo, de que por vezes me esquecia. Não me importo! Se me apetece mais uma sobremesa à refeição, ou se não arrumo de imediato a secretária e os livros. Conquistei o direito de ser mais independente.Vi muitos familiares e amigos deixarem este mundo cedo demais, antes de compreen-derem a grande liberdade que vem com o envelhecimento.Quem me vai censurar se resolvo fi car lendo, jogar paciências no computador ou ver um fi lme até às quatro da manhã, e depois só acordar ao meio-dia!?Posso ouvir, (e porque não!?) dançar ao som daqueles sucessos musicais maravilhosos das décadas de 50, 60 e 70, e de repente poder lembrar-me de alguma paixão daquela época!Andarei pela praia sem receio de mostrar o tal “estômago descaído” e o aparecimen-to de algumas varizes, sem a apreensão dos olhares dos outros. Eles também certamen-te, se conseguirem, envelhecerão.Sei que estou a começar a esquecer-me de muita coisa, o que é bom para se poder perdoar. Pensando bem, há mui-tos factos na vida que merecem ser esquecidos. Das coisas importan-tes e agradáveis, recordo-me com frequência.Estou sendo abençoado por ao longo dos anos, ir vendo o meu cabelo embranquecer , e só não o pinto porque não me apetece nem estou para tal. Infeliz-mente muitos desapareceram antes que os seus pudessem fi car prateados.Conforme envelhece-mos, fi ca mais fácil ser positi-vo e ligar menos à censura dos outros. Não me questiono mais, conquistei o direito de estar errado e de não ter que dar explicações.Tudo quanto alcancei, quer a nível profi ssional, quer a nível

desportivo, foi conquistado através de pro-vas feitas. Nada me foi dado de mão beijada, como aconteceu a alguns.Não vou viver para sempre, mas enquanto estiver por cá, não desperdiçarei o meu tem-po lamentando o que poderia ter sido, ou preocupado com o que virá, ou mesmo até se algum “fi gurão” me deixe de cumprimen-tar, pensando que me ofende.Sei que nunca me sentirei só. Se amizades an-tigas teimam em partir antes de mim, outras novas virão buscar o que sempre terei para dar: experiência e amizade.Assim, respondo ao jovem árbitro, que por brincadeira me chamou “velho”, posso afi r-mar: Eu gosto de ser velho, gosto da pessoa que me tornei – LIBERTEI-ME.

Romeu FranganitoAntigo observador dosquadros nacionais.

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2020

FUTEBOL DE ONZEFUTEBOL DE ONZE

Teste escrito nº 39

1. O guarda-redes ou qualquer outro jogador, traça com os pés, marcações não autorizadas no terreno de jogo.Que atitude deve o árbitro tomar?

2. No decorrer do jogo o árbitro verifi ca que uma das equipas nada faz para tentar vencer o jogo, surgindo mesmo situações em que é visível a intenção de o perder. Deve o árbitro suspender a partida?

3. Um árbitro assistente assinala que a bola saiu do terreno de jogo, mas antes que o árbitro se tenha apercebido desse facto, um defensor dentro da sua área de grande penalidade agride um adversário.Qual deve ser a decisão do árbitro?

4. Um jogador atacante segue isolado para a baliza adversária, passa pelo guarda-redes e sem ninguém pela frente pontapeia a bola para a baliza, antes de a bola ultrapassar com-pletamente a linha de baliza, o árbitro apita para validar o golo. Considera correcta a decisão?

5. Durante o intervalo de um jogo, um joga-dor efectivo e o guarda-redes trocam de cam-isola mas não dão conhecimento desse facto ao árbitro, este só se apercebe dessa troca, no decorrer da 2ª parte, quando o jogador que faz de guarda-redes, defende a bola com as mãos dentro da sua área de grande penalidade.Como deve proceder o árbitro?

6. Um jogador conduz a bola junto á linha lateral e com um adversário pela frente, passa bola por um lado e pelo outro tenta ultrapas-sar o adversário, mas já por fora do terreno de jogo e nesse local é agarrado pelo seu adversário.Que decisão deve o árbitro tomar?

7. Após o árbitro assinalar um pontapé livre, um jogador da equipa benefi ciada opta por executá-lo de forma rápida, apesar de se encontrarem adversários a menos de 9,15 metros da bola. Que atitude deve tomar o árbitro se um dos adversários interceptar a bola?

8. Na execução de um pontapé de baliza, antes de a bola sair da área de grande penali-dade, um atacante entra na referida área e aí sofre falta de um defensor.

Como deve agir o árbitro no aspecto técnico e disciplinar?

9. Segundo as leis do jogo, um jogador deve ser advertido se infringir com persistência as leis do jogo.Diga no seu entender, qual o número de faltas que o jogador pode cometer até ser advertido.

10. As linhas orientadoras defi nem situações em que os jogadores devem ser advertidos, na celebração da marcação de um golo.Diga quais.

11. Numa acção natural do jogo, um atacante cai dentro da área delimitada pelas redes da baliza adversária fora do terreno de jogo e nesse momento é marcado um golo.Qual o procedimento do árbitro nas seguintes situações:

a) O referido atacante permanece imóvel dentro da baliza.

b) O referido jogador por gestos ou palavras perturba a acção do guarda-redes.

12. Na marcação de uma grande penali-dade, o guarda-redes antes do pontapé ser executado movimenta-se dois metros para a frente. A bola bate no poste, ressalta para o executante que recarga e faz golo. O que deve fazer o árbitro?

13. O guarda-redes executa um pontapé de baliza, a bola sai da área de grande penali-dade e por acção do vento e sem que tenha sido jogada por qualquer outro jogador, volta em direcção da sua baliza. O guarda-redes na tentativa de que interceptar a bola, toca-lhe com as mãos mas não impede que esta entre na baliza.O que deve fazer o árbitro?

14. Ao preparar-se para dar início ao jogo, o árbitro verifi ca que os jogadores das duas equipas utilizam meias da mesma cor. O que deve fazer o árbitro?

15. Um jogador que se encontrava fora do ter-reno de jogo, entra sem autorização do árbitro e de imediato joga a bola com as mãos. Como deve proceder o árbitro?

Respostas ao teste nº 38

1. O lance da bola ao solo deve ser repetido quando a bola após tocar no chão e sair directamente para fora do terreno de jogo ou for tocada por um jogador, antes de atingir o solo.

2. Não é punido por infracção à Lei 11 porque não está fora-de-jogo, visto encontrar-se em linha com os dois últimos adversários.

3. Deverá dirigir-se ao capitão e ao delegado da equipa desse jogador para o fazer sair. Se esta tentativa sair frustrada, o árbitro suspende defi nitivamente a partida e relata os factos no boletim do jogo.

4. Concordo. O guarda-redes não podia apanhar a bola com as mãos, porque esta lhe foi passada deliberada-mente com os pés por um colega. A sua equipa é punida com pontapé livre indirecto no local onde o guarda-redes jogou a bola com as mãos.

5. Deve advertir o jogador n.º 16 por entrar no jogo sem autorização, mandá-lo sair para cumprir o processo de substituição, recomeçar o jogo com um pontapé livre indirecto contra a sua equipa no local em que a bola se encontrava no momento da interrupção. (ver Lei 13 – local dos pontapés livres).

6. Porque o jogador, quando tocou a bola pela segunda vez, fê-lo fora da área de grande penalidade, com as mãos.

7. É possível desde que o guarda-redes não jogue a bola com as mãos.

8. Tornar-se culpado de conduta violenta.– Cuspir num adversário ou em qualquer outra pessoa– Usar linguagem ou gestos ofensivos, injuriosos ou

grosseiros.

9. O árbitro deve interromper o jogo (mas não imediatamente se o jogador em questão não interfere no desenrolar do mesmo ou se houver lugar à aplicação da lei da vantagem), adverti-lo por comportamento antidesportivo, mandá-lo sair do terreno e recomeçar o jogo com um pontapé livre indi-recto a favor da equipa adversária no local em que a bola se encontrava no momento da interrupção (ver Lei 13 – local dos pontapés livres).

10. Nenhum, pois os cartões não podem ser exibidos aos elementos técnicos do banco.O árbitro deverá expulsá-lo da zona envolvente do terreno de jogo, por comportamento irresponsável, sem exibir qualquer cartão.

11. O árbitro deve interromper o jogo, expulsar o suplente por conduta violenta e recomeçar o jogo com um pon-tapé livre indirecto no local em que a bola se encontrava no momento da interrupção (ver Lei 13 – local dos pon-tapés livres)

12. O árbitro deve aguardar o resultado do pontapé. Se for golo, valida e se a bola não entrar na baliza, ordena a repetição do pontapé.

13. Não autorizava. O guarda-redes só pode ser substituí-do se se lesionar no decurso da marcação das grandes penalidades e quando a substituição foi solicitada, estas ainda não se tinham iniciado.

14. Executar bola ao solo sobre a linha limite da área de baliza, na perpendicular do local da intersecção.

15. O árbitro deve ter em consideração:A gravidade da situação;– A oportunidade imediata de um ataque perigoso para

a baliza adversária;– O local da infracção;– O ambiente em que decorra o jogo.

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FUTSALFUTSAL

Teste escrito nº 8

1. Na execução de uma grande penalidade, excluindo a posição do executante e do guarda-redes contra o qual vai ser executa-do a penalidade, diga onde devem estar os restantes jogadores? 2. O árbitro pode dar a lei da vantagem, sempre que existe uma infracção. Poderá revogar a sua decisão? Justifi que?

3. Na execução de grandes penalidades, para se achar o vencedor, o árbitro expulsa o guarda-redes. Poderá este ser substituído?

4. O que entende por jogo perigoso passivo?

5. O árbitro quando assinala um golo, aper-cebe-se que estava um elemento estranho/espectador na superfície de jogo. Como deve agir nesta circunstância?

6. Um jogador com o jogo a decorrer cuspiu num adversário que se encontrava numa das áreas de grande penalidade. Como deve agir a equipa de arbitragem? 7. Num pontapé de grande penalidade, no fi nal da 1ª parte, executado em tempo suple-mentar, a bola rebentou após a execução sem que tenha chegado à baliza. Como devem proceder os árbitros?

8. Diga as medidas e locais das publicidades das camisolas dos atletas.

9. Diga a colocação dos árbitros na execução de um pontapé de canto.

10. Numa disputa de bola junto à linha de baliza, a bola antes de sair da superfície de jogo toca num dos defesas, passando pre-cisamente no vértice da intercepção da linha de baliza com a linha lateral da superfície de jogo. Como recomeçar o jogo?

11. Numa disputa de bola junto à linha de baliza, a bola antes de sair da superfície de jogo toca num dos avançados, passando precisamente no vértice da intercepção da linha de baliza com a linha lateral da superfície de jogo. Como recomeçar o jogo?

12. O árbitro, apercebe-se que um atleta substitu-to/suplente, marcou um golo na baliza adversária, e que o jogo ainda não tinha recomeçado. O que deve fazer o árbitro, perante tal situação?

13. Uma equipa marcou um golo. No entanto os árbitros ouvem o buzinão do cronometris-ta, onde lhes dá indicação que antes de ter sido golo, houve uma agressão do guarda-redes da equipa que havido marcado um golo, sobre um adversário, fora da sua área de grande penalidade. O que devem fazer os árbitros?

14. Na primeira parte a equipa A ganha o sorteio, fazendo o pontapé de saída, no entanto por lapso do árbitro, na 2ª parte a mesma equipa A, dá outra vez o pontapé de recomeço da 2ª parte. Os árbitros mais tarde e em conversa um com o outro num tem-po morto, apercebem-se deste erro. O que devem fazer?

15. Num lançamento de bola ao solo, a bola acaba por entrar numa baliza, sem que toque em nen-hum jogador. Se fosse árbitro como procedia?

Para qualquer esclarecimento relativo a Leis de Jogo de Futsal, contactar Gustavo Sousa: [email protected]

5. O árbitro deve interromper a partida. Expulsar o jogador agressor, começando o jogo da seguinte maneira: -Se o jogador agressor era suplente, deve começar com bola ao solo no local onde a bola se encontrava no mo-mento da interrupção salvo se esta estava numa das áreas de grande penalidade, pois neste caso será na linha de área de grande penalidade no local mais próximo (pode dar lei da vantagem em iminência de golo. Muita inteligência neste tipo de jogadas).-Se o jogador agressor era efectivo, recomeça com livre indirecto no local do contacto ou possível contacto, salvo se o agredido estava numa das áreas de grande penali-dade, pois neste caso será na linha da área de grande penalidade no local mais próximo onde este foi agredido (pode dar lei da vantagem em eminência de golo. Muita inteligência neste tipo de jogadas).

6. O árbitro é que escolhe a baliza onde se vão efectuar as grandes penalidades.

7. O árbitro chama os capitães, o capitão visitante escol-herá a face da moeda, numa fi nal ou em campo neutro, deve ser o árbitro a indicar aos capitães a face da moeda que lhes designa. Posteriormente quem ganhar o sorteio escolhe se pretende executar o primeiro pontapé ou o segundo pontapé.

8. A altura livre deve ser de 4 metros.

9. Os pontapés-livres directo e indirecto podem ser exe-cutados em qualquer parte da área de grande penalidade, A bola deve ser pontapeada para fora da respectiva área para superfície de jogo. Os jogadores adversários para além de se encontrarem para fora da área de grande pe-nalidade devem estar pelo menos a 5 metros.

10. Só podem entrar nas cabinas dos árbitros antes do início do jogo os delegados ao jogo ou caso não hajam, as pes-soas habilitadas e descritas em normas de instruções para árbitros. Podem ainda no intervalo ir à cabina do árbitro a pedido deste.Podem ainda as autoridades entrar nas cabinas para se apresentarem à equipa de arbitragem ou outro assunto de interesse. Em jogos onde a FPF, nomeia um delegado ao jogo, particularmente para jogos televisionados, podendo este entrar para resolver assuntos relacionados com o jogo.

11. 7 jogadores no máximo e 5 elementos no máximo (2 del-egados, médico, massagista, treinador, poderá ainda um dos delegados ser substituído por treinador adjunto ou preparador físico, desde que tenha o nível exigido para aquela função).

12. Os árbitros devem ir à frente, sendo que a equipa visi-tante vai atrás de um árbitro e a equipa visitada atrás de outro árbitro. A equipa visitante perfi la à direita da equipa de arbi-tragem e a equipa visitada à esquerda. A equipa que forma à direita faz o cumprimento de Fair Play à equipa de arbitragem e à equipa visitada. Posteriormente a equipa visitada cumpri-menta a equipa de arbitragem. (Para além de ter em que ir os jogadores todos e devidamente equipados. Só deve ser feita a saudação para um dos lados. Deve seguir os regulamentos e normas para saber para que lado faz a saudação).

13. Os árbitros acharam que o golo é regular. O árbitro deve fazer a sinalética de golo válido indicando o centro da superfície de jogo, dizendo que é golo. O cronometrista caso haja deve colocar o golo no placard, dando o jogo por terminado, não necessitando de fazer o recomeço de jogo com pontapé de saída.

14. A equipa visitada deve arranjar pavilhão alternativo. A equipa visitante deve estar de acordo, deve ter a con-fi rmação do policiamento. O jogo deve começar após 90 minutos da hora do jogo, e que a distância do outro pavilhão não fi que a mais de 20 km.

15. Sim o emblema do clube é obrigatório na camisola do atleta.

Respostas ao teste nº 7

1. A bola é: esférica, nº4, perímetro mínimo 62 cm e máxi-mo 64 cm, deve pesar 400 gramas mínimo e 440 gramas máximo, deve ter de 0,4 a 0,6 atmosferas a nível da água do mar, deve ser em couro ou outro material aprovado. A nível nacional existe a Mikasa FL450-YGR, para jogos da 1ª Divisão, 2ª Divisão e 3ª Divisão, Taça de Portugal e Super Taça de Portugal.Na 2ª e 3ª Divisão para além da bola mencionada, no pará-grafo anterior, poderá ainda ser usada a bola MIKASA FSC 62PW e FSC62. Não pode ter mencionado publicidades a não ser a marca da bola, logótipo da competição e as autorizações da FIFA.

2. A bola deve ter o perímetro de 55 cm mínimo e 57 cm máximo. Sendo de 370 gr mínimo a 380 gramas máximo o seu peso. A nível nacional deve ser bola MIKASA FSC 55 S, a nível regional poderá ter esta marca ou outra autorizada pela Associação correspondente.

3. A existir zona técnica na zona de substituições, esta deve estar assinalada à frente dos bancos dos suplentes logo a seguir à zona livre do cronometrista, ou seja os 5 metros da zona de substituições mais um metro para cada lado, sendo um total de 7 metros de linha a tracejada, paralela a linha lateral. Deve ainda existir 50 cm livre entre esta linha e a linha lateral.

4. O árbitro deve interromper a partida. Deve expulsar o jogador agressor, começando o jogo da seguinte maneira: se o jogador agressor era suplente, deve começar com bola ao solo no local onde a bola se encontrava no momento da interrupção salvo se esta estava numa das áreas de grande penalidade, pois neste caso será na linha de área de grande penalidade no local mais próximo. Se o jogador agressor era efectivo, deve começar com livre directo, livre directo sem barreira ou grande penalidade (pode dar a lei da vantagem numa eminência de golo. Muita inteligência neste tipo de jogadas).

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FISCAL

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FISCALIDADEFISCALIDADE

A APAF - Associação Portuguesa de Árbitros de Futebol, tomou conhecimento que o despacho sobre o regime Fiscal a aplicar aos árbitrosfoi enviado para publicar no Diário da República.

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IX TORNEIO INTER-NÚCLEOS APAF – 2011

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Início do torneio: Abril de 2011

Para mais informações sobre o Torneiofica atento a www.apaf.pt

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