iii semana de engenharia da produção palestra: os caminhos da ciência e tecnologia - fei...
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III Semana de Engenharia da Produção Palestra: Os Caminhos da Ciência e Tecnologia“ - FEI 10/11/2005
Parte I - A Busca pela Competitividade (comparação entre Brasil e Coréia)
Parte II – A Busca pela Inovação (arcabouço do MCT => Sociedade do Conhecimento)
Parte III – O Valor da Informação (exemplos de uso das TICs na gestão estadual)
Deputado Federal – Julio Semeghini (PSDB-SP) membro da Comissão de Ciência e Tecnologia da Câmara Federal
O Diretor do World Economic Forum, Augusto Lopez-Claros, responsável pelo Relatório de Competitividade Global mostrou em sua palestra aqui no Brasil, uma comparação do PIB per capita entre:
PAÍS 1970 2004 crescimentoArgentina US$ 1.334 US$ 4.000 x 3 Brasil US$ 366 US$ 3.000 x 8Coréia US$ 275 US$ 14.000 x 50
Lopez-Claros explicou que o Índice de Competitividade de Crescimento procura identificar fatores chaves para justificar essa mudança em 3 décadas, envolvendo um Índice de Tecnologia (inovação/ transferência de tecnologia/ TIC), Índice Ambiente Macroeconômico (estabilidade macroeconômica / crédito/ gastos do governo) e Índice Instituições Públicas (leis e contratos/ corrupção).
parte I A BUSCA PELA COMPETITIVIDADE fonte: uma palestra do Fórum Econômico Mundial http://www.conei.sp.gov.br/wef_2005_lopez_claros.htm
GERAÇÃO DE NOVO PRODUTO
CONHECIMENTO
US QEP ASI
Pesquisa aplicada
Desenvolvimentodo produto-INOVAÇÃO
60.000
1
Pesquisa, desenvolvimento e inovaçãoPesquisa, desenvolvimento e inovação C,T&I estão na base do desenvolvimento das nações
Sistema de C,T&I nos países centraisSistema de C,T&I nos países centrais
POLÍTICA
FINANCIAMENTOPesquisa&
Serviços
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Empresas
Governo
UniversidadesFormação de RHPesquisa básica e aplicada
InovaçãoP&D
InstitutosCentros de P&D
papers
conhecimentopatentes
riqueza
Ciência Tecnologia e Inovação são a base do desenvolvimento
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1980 1982 1984 1986 1988 1990 1992 1994 1996 1998 2000 2002
Doutores formados no Brasil
http://www.mct.gov.br/estat/ascavpp/portugues/4_Bolsas_de_Estudo/tabelas/tab4_1_1.htm
8.000 doutores/ano formados no Brasil em 2004, número comparável aos daÍndia e da China, de 8.500, e 10.000, respectivamente, em 1998. Persiste a necessidade de serem formados mais engenheiros e cientistas na área das ciências exatas para satisfazer uma demanda cada vez maior e adequar nossos percentuais aos padrões internacionais. (fonte: http://www.inae.org.br/publi/ep/ep0100.pdf )
0
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Ano
Núm
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de A
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ublic
ados
Avanços em C&T no PaísAvanços em C&T no País
Artigos científicos do Brasil no Science Citation Index/ano
PINTEC 2000: Universo de 72.005 empresas do setor PINTEC 2000: Universo de 72.005 empresas do setor industrial, com 10 ou mais pessoas ocupadasindustrial, com 10 ou mais pessoas ocupadas
Empresas com P&D 7.412 (70% Nacionais)Empresas com P&D 7.412 (70% Nacionais)
Pessoas em P&D 41.467 (90% Nacionais)Pessoas em P&D 41.467 (90% Nacionais)
(Pessoas em P&D)/empresa 6 (Pessoas em P&D)/empresa 6
Pesquisa IBGE da Situação de P&D nas Empresashttp://www.ibge.gov.br/home/estatistica/economia/industria/pintec/metodologia.shtm
Situação do Brasil no Mundo Brasil tem 2,0% no PIB mundial tem 1,6% nas publicações científicas mundiaismas só tem 0,002% nas patentes mundiais
Número de referências por patenteBrasil 1985, 1990 e 1995
Fonte: H C Brito Cruz
Reduzido número de patentes, porém crescendo
Sistema de C,T&I no BrasilSistema de C,T&I no Brasil
POLÍTICA
FINANCIAMENTOPesquisa&
Serviços
$
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Empresas
Governo
UniversidadesFormação de RHPesquisa básica e aplicada
InovaçãoP&D
InstitutosTecnológicos
Ciência Tecnologia e Inovação são a base do desenvolvimento
Falta conexão Empresa & Institutos de Pesquisa
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Brasil Coréia
Patentes e Investimento Empresarial em P&D: Brasil e Coréia
Política C&T
Política Industrial
Imitação1970
Internalização1980 Inovação
1990
Fonte: Lee, W in Kim & Nelson, “Tecnologia, Aprendizado e Inovação”, p. 369 (Ed. Unicamp, 2005)
Incentivos fiscaisCréditos fiscaisRed. Tarifas aduan.Cap. risco
Fases na CORÉIA: Imitação, Internalização e Invoaçãoconvergindo Política Industrial e Política de C&T
Evolução Relativa do PIB Per Capita a partir de 1980 (1980=100)
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Coréia
Japão
EUA
Brasil
- Diagnóstico mostra necessidade de maior conexão entre
o desenvolvimento industrial e a política de C&T;
- mostra que C&T tem se concentrado nas universidades e
em centros de pesquisa;
- necessidade de expandir o sistema nacional de Ciência,
Tecnologia e Inovação (C,T&I);
- mostra necessidade de + P&D e Inovação nas empresas.
Ciência e Tecnologia X Desenvolvimento Industrial
1951 – Criação: Conselho Nacional de Pesquisas (CNPq) e da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior CAPES para apoiar estudantes e pesquisadores individuais (bolsas e auxílio à pesquisa), promovendo a criação dos primeiros grupos de pesquisa no Brasil.
1963 – Criação do Fundo Tecnológico (FUNTEC) no BNDES
1967 – Criação: Financiadora de Estudos e Projetos FINEP
1971 – Implantação do Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico FNDCT/FINEP (BNDES e FINEP financiam a pesquisa e a implantação dos programas de pós graduação para a formação de pesquisadores).
1972 – Criação do I Plano Básico de Desenvolvimento (Reforma Universitária, do Ensino Fundamental e Regulamentação da Pós Graduação)
1973 – Criação da Embrapa (projetos - agronegócio)
1976 – criação do II Plano Básico de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq coordenando)
1985 – Criação: Ministério da Ciência e Tecnologia (MCT) incorporando FINEP e CNPq (e seus institutos)
Marcos no fomento federal de C&T
1950-1960 – Intervenção do Estado: grandes projetos de indústrias de base Petrobras e Siderúrgica Nacional; Atração de empresas estrangeiras (Ind. Automobilística). 1960-1980 - Estatização nas telecomunicações e na energia elétrica (Telebras/Embratel e Eletrobras); Grandes projetos estruturantes: petroquímica, siderurgia; Substituição de importações de componentes e equipamentos.
1980-1990 – Reserva de Informática p/ empresas nacionais
1990-2000 - Estado procura se afastar da produção procurando diminuir a intervenção estatal na economia, que estava carregada de conluios do privado com o público; abertura do mercado diante da globalização; privatizações.
Marcos do Desenvolvimento Industrial
Avanços em Ciência no Brasil
CNPq: Bolsas no País0
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2000
2002
Pesquisa
Pós-Graduação,Aperfeiçoamento, etc
Iniciação Científica
Crise Econômica de 1999 afeta na disponibilidade de recursos para C,T&Inovação
Bolsas do CNPq
<Pesquisa
<Pós-GraduaçãoAperfeiçoamento
<Iniciação Científica
FNDCT - IGP-DI-média anual /dez.2003
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Milagre (?)Milagre (?)econômicoeconômico
Crise na Crise na economia e economia e na ditadurana ditadura
Nova Nova RepúblicaRepública MCT sem MCT sem
meios de meios de manter amanter a política de política de
C&TC&T
Evolução do FNDCT – Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológicohttp://www.schwartzman.org.br/simon/scipol/pdf/fndct.pdf
Decreto Nº 2.851, de 30 de Novembro de 1998 recria FNDCT
CT-Aeronáutico
CT-Agronegócio
CT-Amazônia
CT-Biotecnologia
CT-Energ
CT-Espacial
CT-Hidro
CT-Info
CT-Infra
CT-Mineral
CT-Petro
CT-Transporte
CT-Saúde
CT-Verde & Amarelo
CT-Aquaviário
FUNTTEL (Minicom)
Fundos Setoriais AtuaisFundos Setoriais AtuaisFinal dos anos 90 criação dos Fundos Setoriaispara permitir recuperação do Fundo Nacional deDesenvolvimento Científico e Tecnológico - FNDCT
http://www.mct.gov.br/Fontes/Fundos/Default.htm
FNDCT- Fundos Setoriais de C&TFNDCT- Fundos Setoriais de C&T
- Receitas vindas de: contribuições incidentes sobre exploração de recursos naturais pertencentes à União ou sobre impostos/faturamentos /CIDE de empresas de setores específicos.
- Gestão é compartilhada por: Comitês Gestores formados por representantes de: MCT, FINEP, CNPq, Ministério da Área, Agência Reguladora, Comunidade Acadêmica, Setor empresarial e outras entidades ligadas ao tema.
- O que são: Instrumentos de financiamento de projetos e P,D&I em setores da economia
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R$ milhões
FNDCT - DESEMBOLSOS REALIZADOSFNDCT - DESEMBOLSOS REALIZADOSR$ 1 mil, IGP-DI-média anual /dez.2004
FundosFundosSetoriaisSetoriais
Previsão 2005
FNDCT - execução financeira(em R$ milhões)
89,8139
332,6 356,9
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1999 2000 2001 2002 2003 2004
O Brasil tem hoje mais de 50.000 pesquisadores. O Brasil tem hoje mais de 50.000 pesquisadores.
Tem a maior e mais qualificada comunidade de Tem a maior e mais qualificada comunidade de
C&T da América Latina, portanto com maturação adequada.C&T da América Latina, portanto com maturação adequada.
Estatística CNPq: Estatística CNPq: http://www.cnpq.br/servicos/estatisticas/sumula_estatistica.pdf
É preciso adaptar o sistema de C,T&I com a nova É preciso adaptar o sistema de C,T&I com a nova
realidade da Economia do Conhecimento (realidade da Economia do Conhecimento (informação e informação e
conhecimento (inovação e patentes) se contrapõem com conhecimento (inovação e patentes) se contrapõem com
os fatores da produção: terra, trabalho físico e capitalos fatores da produção: terra, trabalho físico e capital))
A A Lei da Inovação foi sancionada em 02/dez/2004 e agora foi sancionada em 02/dez/2004 e agora
em 11/out/2005 foi regulamentada, para facilitar a em 11/out/2005 foi regulamentada, para facilitar a
conexão entre C,T&I e a Política Indústrialconexão entre C,T&I e a Política Indústrialfonte: fonte: http://www.fapeam.am.gov.br/noticias/not_2005_296.htm
Portal da Inovação: Portal da Inovação: http://www.portalinovacao.info/ISPublish/inovacao/portal/
A Nova Economia é baseada no Conhecimento
Parte II MCT: Política de C,T&Inovação
Eixos Estratégicos
II.1- Expansão e Consolidação do Sistema Nacional de C,T&Inovação
II.2 - Política Industrial, Tecnológica e de Comércio Exterior
II.3 - Objetivos Estratégicos Nacionais
II.4 - C&T para a Inclusão Social e disparidades regionais
Relação dos Programas de Apoio a C,T&I pelo MCT
- Seleção e Contratação de Projetos de Pesquisa e Institutos de Milênio (FINEP e CNPq)
- Implantação da Rede Nacional de Pesquisa de
Alta Velocidade (lançamento 17/11/2005)
- Programa Nacional de Nanotecnologia
(anunciado em 19/08/2005)
- 3ª Conferência Nacional de C,T&I (16-18/11)
- Implementação da Lei de Biossegurança
II.1 Agenda atual de objetivos do MCT
Rede Nacional de Pesquisa de Alta Velocidade (10 Gb/s)
Mais as rede metropolitanas nas capitais
- Implementação dos instrumentos da Lei de Inovação (incentivos fiscais, subvenção para projetos e para contratação de pesquisadores nas empresas)
- Portal da Inovação
- Expansão dos programas de apoio à inovação nas empresas (PROINOVAÇÃO, COOPERA, Juro Zero, PAPPE, CRIATEC, Capital de Risco)
- Programa de TV Digital
(projeto para 1893 canais digitais (452 em SP),
296 localidades, população atendida 110 milhões)
- Programa Computador para todos
II.2 - Política Industrial, Tecnológica e de Comércio Exterior
- Programas de Energias do Futuro: Projeto Biodiesel - Programa Nuclear: Revisão do Programa Brasileiro; Inauguração da Planta de Enriquecimento de Urânio da Indústria Nuclear do Brasil (INB) em Resende (janeiro/2006) - Programa Espacial: Construção e Lançamento do Satélite CBERS 2B (Previsão: 10/2006); Construção da Plataforma de Lançamento do veículo Lançador de Satélite (VLS) em Alcântara é importante para evitar dependência em possuir sensores metereológicos apurados e ter inclusão digital e social via satélite (Programa GESAC).
II.3 - Objetivos Estratégicos Nacionais
- Inclusão Digital: implantação das “Casas Brasil”
- Realização da Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas
- Realização da Semana Nacional de Ciência e Tecnologia: Difusão e Popularização de C,T&I
II.4 C&T para a Inclusão Social e disparidades regionais
A Educação é a base para inserção tecnológica
POLÍTICAS de C,T&I
Instrumentos
• Articulação e programas da Administração Central
• Programas do CNPq para formação de RH e pesquisa - projetos individuais, de grupos e redes
• Programas da FINEP para instituições
• Ações das agências e entidades do MCT
• Recursos do FNDCT/Fundos Setoriais
- Programa de Recursos Humanos- Apoio ao Projeto de Implantação do Laboratório Nacional de Tecnologia Indl. (Micro e Nanotecnologia)- Inventário Tecnológico e Rede Brasil de Tecnologia / RBT- Laboratório de Metrologia Química- Programa de Apoio a Segmento Emergente – Visualização- Prog. Nacional de Qualificação e Modernização de ICTs- Prog. Nacional de Incubadoras e Parques Tecnológicos- C&T na Amazônia- Novo Laboratório de Metrologia de Materiais- T.I. para Meteorologia e Recursos Hídricos- Cooperação Tecnológica: ICTs e Empresas- Programa de Software- Biblioteca de componentes- Tecnologia Industrial Básica – TIB- Programa Biodiesel
Ações e Programas Transversais usam Fundos Setoriais
- Rede Brasil de Tecnologia 01/2004 - Fundo CT-PETRO e CT-ENERG (R$ 13.200.000,00)
- MCT/FINEP/CT-INFO Grade - 01/2004 Inovação em Computação em Grade Aplicada à Área de Governo (R$ 3.000.000,00)
- MCT/FINEP/Ação Transversal Biblioteca de Componentes – 05/2004 Apoio a projetos de Inovação Visando a Constituição de uma Biblioteca Compartilhada de Componentes para o Domínio de Aplicação "Governo Eletrônico" (R$ 3.600.000,00)
- MCT/FINEP/Ação Transversal Software - 06/2004 Propostas para Apoio a Projetos de Inovação na Categoria Software para Segmentos Emergentes (R$ 8.500.000,00)
- MCT/FINEP CT-INFO – Grade 01/2004 Desenvolvimento de aplicações inovadoras que utilizem tecnologia de computação em grade (grid computing) aplicada à área de governo R$ 3 milhões
- MCT/FINEP Biblioteca de Componentes – 05/2004 - Projetos de pesquisa que envolvam a concepção e a implementação da experiência piloto de uma biblioteca pública de componentes de software voltados para aplicações na área de egov R$ 3,6 milhões
Ações Transversais – Chamadas Públicas encerradas
Ações Transversais – Chamadas Públicas encerradas
- MCT/FINEP Software – 06/2004 Projetos de pesquisa que envolvam a concepção, o desenvolvimento e a implementação de aplicações inovadoras em segmentos emergentes R$ 8,5 mi
- MCT/FINEP/CT AMAZÔNIA - 01/2004 Infra-estrutura de Universidades da Amazônia Implementação de Projetos Institucionais de Implantação de Infra-Estrutura Física para Pesquisa e Pós-Graduação. (R$14.300.000,00)
- MCT/FINEP/CT-HIDRO-GRH-01/2004 Qualificação para apoio a sistemas de gerenciamento em recursos hídricos R$4 mi
- MCT/FINEP/FNDCT Nanotecnologia 01/2004 Atividades de pesquisa e desenvolvimento de produtos e processos inovadores em nanotecnologia empreendidos em cooperação com instituições de pesquisa. (R$ 930.000,00)
- MCT/FINEP/FVA-HABITARE - 02/2004 Tecnologia do Ambiente Construído (R$ 3.000.000,00)
- Modernização dos Institutos - 03/2004 Modernização da Infra- Estrutura dos Institutos de Pesquisa Tecnológica R$ 17,1 mi
- Carta-Convite MC/MCT/FINEP/FUNTTEL 02/2004 Destinada às instituições habilitadas no tema Transmissão e Recepção, Codificação de Canal e Modulação, visa o desenvolvimento do subsistema de modulação do Sistema Brasileiro de TV Digital
A aperfeiçoamento da gestão integrada dos Fundos Setoriais pelo MCT
Políticas de Governo
Fundo A Fundo B Fundo C Fundo D
$$ $$ $$ $$Ações transversais
Comitê de Coordenação
- Bolsas de formação, de pesquisa e de extensão
- Editais para projetos de pesquisa (individuais ou de grupos)
- Edital “Primeiros Projetos”
- Programa de Núcleos de Excelência
- Programa Institutos do Milênio
- Editais dos Fundos Setoriais
CNPq:CNPq:Programas de apoio à ciência e tecnologiaProgramas de apoio à ciência e tecnologia http://www.cnpq.br/
- Programas de apoio à inovação em empresas
- Programas de apoio às instituições científicas
e tecnológicas (ICTs)
- Programas de apoio à cooperação entre os
(ICTs) e as empresas
- Programas de apoio ao desenvolvimento
social
Programas da FINEPProgramas da FINEP((Financiadora de Estudos e Projetos)
http://www.finep.gov.br/
Programas da FINEPProgramas da FINEP((Financiadora de Estudos e Projetos)
http://www.finep.gov.br/
Relação de 97 ICTs Servidoras de C&T no Brasil
PROINFRA
- Programa de Modernização da Infra-estrutura das ICTs
MODERNIT
- Programa Nacional de Qualificação e Modernização dos IPTs
PROPESQ
- Programa de Promoção da Pesquisa e do Desenvolvimento Científico e Tecnológico
PROMOVE
- Programa de Modernização e Valorização das Engenharias (MCT.MEC,MDIC,ABENGE,CNI)
FINEP: Programas para universidades e FINEP: Programas para universidades e centros de pesquisa (ICTs)centros de pesquisa (ICTs)
FINEP: Programas para universidades e FINEP: Programas para universidades e centros de pesquisa (ICTs)centros de pesquisa (ICTs)
Instrumentos de Financiamento
- Financiamento padrão: TJLP + spread 2 a 6% a.a.
- Financiamento c/encargos reduzidos: TJLP até 5%a.a.
- Apoio financeiro não reembolsável:
Fundos Setoriais: Subvenção econômica
- Subvenção econômica: Plano de Desenvolvimento
Tecnológico Industrial / Agropecuário (PDTIs/PDTAs)
- Incentivos fiscais: PDTIs/PDTAs& MP 252
- Aportes de capital
FINEP: FINEP: Programas de apoio àProgramas de apoio à i inovação em empresasnovação em empresas
FINEP: FINEP: Programas de apoio àProgramas de apoio à i inovação em empresasnovação em empresas
PROINOVAÇÃO - Programa de Incentivo à Inovação nas Empresas
Brasileiras - crédito/ garantiasPAPPE
- Programa de Apoio à Pesquisa em Empresas Subvenção ao pesquisador na empresa 540 empresas apoiadas em 19 estados em 2004)
PNI - Programa Nacional de Incubadoras e Parques Tecnológicos
Inovar- Programa de incentivo ao capital empreendedor
Juro Zero - Crédito para pequenas empresas inovadoras
- encargos de IPCA (em implementação)
FINEP: FINEP: Programas de apoio àProgramas de apoio à i inovação em empresasnovação em empresas FINEP: FINEP: Programas de apoio àProgramas de apoio à i inovação em empresasnovação em empresas
COOPERA- Programa de Cooperação entre ICTs e Empresas
(fluxo contínuo)
PPI-APL - Programa de Apoio à Pesquisa e à Inovação em
Arranjos Produtivos Locais (APL)
ASSISTEC
- Assistência e consultoria tecnológica de ICTs a micro e pequenas empresas (incorpora Progex e Prumo )
FINEP: Programas de apoio àFINEP: Programas de apoio à i interação nteração entre ICTs e empresasentre ICTs e empresas
FINEP: Programas de apoio àFINEP: Programas de apoio à i interação nteração entre ICTs e empresasentre ICTs e empresas
Instrumentos de Apoio ao Setor Produtivo: onde buscar apoio para o seu negócio, documento de 399 páginas do MDIC aqui
Ampliação dos programas de financiamento para empresas inovadoras
Fundadores, amigos e familia
EstágioEstágio
Bancos
Capital de risco
Empresas não financeiras
Mercado de capitais
Capital semente
InicialInicial EmergenteEmergente CrescimentoCrescimento ConsolidadaConsolidada
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BaixoBaixo
AltoAlto
Van Osnabrugge and Robinson (2000).
PAPPE(FVPAPPE(FVA)CRIATECA)CRIATEC
INOVAR(FVA)INOVAR(FVA)
PROINOVAÇÃPROINOVAÇÃOO
Juro ZeroJuro Zero
PITCE: Conceitos Básico Política Industrial, Tecnológica e de Comércio Exterior
- Sem o fechamento e o protecionismo dos anos 60-70, e sem a fragmentação dos anos 90- Perseguir padrões de competitividade internacional- Incentivar a indústria a inovar e diferenciar produtos Para concorrer num patamar mais elevado, mais dinâmico e de maior renda
Opções Estratégicas:Software – Semicondutores – Bens de Capital – Fármacos
Desenvolvimento Local e Regional: Programas e Arranjos Produtivos Locais (APLs) Portadores do Futuro: Biotecnologia – Biomassa – NanotecnologiaFóruns de Competitividade: Setores Industriais - Agronegócio
PITCE: Medidas para incentivar a inovação e a difusão de novas tecnologias
Marcos Legais
- Lei da Inovação
- Lei de Informática
- MP do Bem
Financiamento
- FNDCT utilizado para apoiar cooperação ICT – Empresas e subvenção para empresas
Programa de Modernização e
Valorização das Engenharias
C&T têmC&T têm papelpapel decisivo na geração decisivo na geração e na distribuição da riquezae na distribuição da riqueza
Produtos de altovalor agregado
Matérias primas
AssimetriaentreBrasil eEUA
O Brasil precisa inovar agregando valor aos produtos básicosO maior exportador de café do mundo é a Alemanha!
parte II – A Busca Pela InovaçãoDo Livro: 100 INVENTIONS - That Shaped the World History - 1997 por Bill Yenne http://www.conei.sp.gov.br/100_invencoes.htm
Encontramos contribuições de 4 brasileiros:1709 => Vôo de balão – pelo jesuíta brasileiro Bartolomeu de Gusmão (1685-1724) nota: somente em 1782 na França surge o balão
1906 => Avião – em 23 de outubro - 14-Bis de 8 cilindros em V e potência Avião de 24 hp - pelo brasileiro Alberto Santos Dumont nota: o registro de vôo dos irmãos Wright é de 1908 1936 => Abreugrafia - médico brasileiro Manoel de Abreu (1894-1962) 1983 => Sterilair ar quente para matar Ácaro – Físico brasileiro de Petrópolis Alintor Fiorenzano Jr. http://inventabrasilnet.t5.com.br/sterila.htm
Falta cultura de conexão da inovação com empresa http://www.rlandell.hpg.ig.com.br/portugues.htm
INVENTOR
do
RÁDIO
Nossos inovadores não têm tradição de empreendernegócios
FAPESP – Fundação de Amparo a Pesquisa SP www.fapesp.br
Programas:
- Centros de Pesquisa, Inovação e Difusão (Cepid)
- Consórcios Setoriais para a Inovação Tecnológica (ConSITec)
- Programa de Apoio à Propriedade Intelectual (PAPI/Nuplitec) -
Inovação Tecnológica em Pequenas Empresas (PIPE)
- Parceria para Inovação Tecnológica (PITE)
- T I no Desenvolvimento da Internet Avançada (Tidia)
- Sistema Integrado de Hidrometeorologia do SP (Sihesp)
Bolsas: Iniciação Científica Mestrado Doutorado Doutorado Direto Pós-Doutorado Bolsas no exterior
Recursos FAPESP: 1% arrecadação tributária do Estado de SP (2004: ICMS R$ 42,5 bi + IPVA R$ 3,9 bi)
parte III – O VALOR DA INFORMAÇÃO uma pequena reflexão
Dado é um registro que nada diz sobre a própria existência. É uma simples observação. Informação é um dado com significância.
A informação proporciona um novo ponto de vista para a interpretação de eventos, o que torna visíveis significados antes invisíveis ou lança luz sobre conexões inesperadas.
Conhecimento é a capacidade de usar a informação para ação eficaz.
Cadastro de Serviços Terceirizados - Diagrama de DispersãoCadastro de Serviços Terceirizados - Diagrama de Dispersão
Exemplo: - Vigilância Patrimonial - Unidade Medida.: Homem/HoraExemplo: - Vigilância Patrimonial - Unidade Medida.: Homem/HoraValores em Real - Julho/97Valores em Real - Julho/97
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Qu
anti
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sal
Valor Unitário - Homem / Hora (Real)Valor Unitário - Homem / Hora (Real)
1º Quartil - R$ 5,671º Quartil - R$ 5,67
Mediana - R$ 6,12Mediana - R$ 6,12
3º Quartil - R$ 6,783º Quartil - R$ 6,78 Quartil = total de contratos / 4
Contratos no 4o. Quartil são renegociados ou cancelados.
3- Aplicativo usado no Sistema Estratégico de Informações desde 1995
3- CADTERC: Cadastro de Serviços Terceirizados Economia no Período: Jan/1995 a Jan/2005www.cadterc.sp.gov.br
A redução no total de gastos mensais nos 10 anos de uso, atingiu, em média o percentual de 31,7%, veja gráfico ao lado, que é uma economia de R$ 11,49 bilhões, considerando a UFESP no mês de dezembro/2004 no valor de R$ 12,49.
Programa de Modernização da Coordenação da Administração TributáriaPrograma de Modernização da Coordenação da Administração Tributária
• Integração dos sistemas da
Fazenda e Detran Arrecadação: R$ 1,59 bilhão
• Guia informatizada com código de barras
Arrecadação: R$ 1,83 bilhão Prestação de contas pelos bancos em meio magnético
• Guia tradicional
Arrecadação: R$ 600,3 milhões Prestação de contas pelos bancos em papel
• Novas opções de pagamento: auto-atendimento, telefone, via
Internet Prestação de contas pelos bancos totalmente em meio magnético: 2,2 bilhões de arrecadação.
Arrecadação do IPVA - TRIPLICOU em 4 anosArrecadação do IPVA - TRIPLICOU em 4 anosArrecadação do IPVA - TRIPLICOU em 4 anosArrecadação do IPVA - TRIPLICOU em 4 anos
3- Ações de Sucesso em T.I. no Governo Estadual
InfosegPolíciasPolícias
CivisCivisPolíciasPolíciasMilitaresMilitares
MinistériosMinistériosPúblicosPúblicos
Estaduais Estaduais e Federale Federal
OutroOutroPaísPaís
PoderPoderJudiciárioJudiciário
PolíciaPolíciaFederalFederalPolíciaPolícia
RodoviáriaRodoviáriaFederalFederal
PenitenciáriasPenitenciárias
ComputadorComputadorda UF 2da UF 2
ComputadorComputadorda UF 1da UF 1
Dados Básicos Dados Básicos de Identificaçãode Identificação
Armas de Armas de FogoFogo
UsuáriosUsuários
Histórico dasHistórico dasConsultasConsultas
CadastroCadastroCriminalCriminal
Armas deArmas deFogoFogo
CadastroCadastrode Presosde Presos
ExecuçõesExecuçõesCriminaisCriminais
MandadosMandadosde Prisãode Prisão
CadastroCadastroCriminalCriminal
Armas deArmas deFogoFogo
CadastroCadastrode Presosde Presos
ExecuçõesExecuçõesCriminaisCriminais
MandadosMandadosde Prisãode Prisão
ÍNDICEÍNDICENACIONALNACIONAL
3- Integração Nacional e Segurança de Informações de Justiça Pública
3- Cadastro Pró Social uso de informações georeferenciadas
3- Cadastro Pró Social Paulista- Aplicativo Web
Famílias cadastradas1,3 milhãocerca de4,5 milhõesde pessoas
Instituições5 mil
Programas30
Beneficiários+ de 700 mil
3- TELEAUDIÊNCIA – uso da videoconferência 10 de agosto de 2005 – início do depoimento a distância
- no primeiro semestre de 2005 a Polícia fez 46 mil escoltas- transportou 124 mil detentos percorrendo 3,3 milhões de km- 96 mil policiais e 34 mil viaturas foram envolvidas- gastos com transportes de presos foram de R$ 5,9 milhões
Prodesp da suportepara modernizaçãodo judiciário.
Conclusão: O Engenheiro e a busca pela inovação são peças fundamentais atuais no desenvolvimento tecnológico do Brasil Obrigado pela atenção
Sugestão de links para pesquisa em sites do Governo do Estado:http://www.saopaulo.sp.gov.br http://www.fazenda.sp.gov.br/contas/http://www.relogiodaeconomia.sp.gov.brhttp://www.cidadao.sp.gov.brhttp://www.revista.fundap.sp.gov.br/http://www.prodesp.sp.gov.br/http://www.tce.sp.gov.br
http://www.juliosemeghini.com.bre-mail [email protected]ório em São Paulo tel. (11) 3078-1790
parte II - MUDANÇA DE PARADIGMAS com a Sociedade da Informação
Parâmetros Revolução Industrial Revolução da Informática
Fatores de Produção
Terra, Trabalho, Capital Conhecimento, Informação
Capital Bens tangíveis(aço, petróleo)
Bens intangíveis(tecnologias, patentes)
Trabalho Predomina o trabalho físico e repetitivo(horários fixos -fábricas e escritórios)
Predomina o trabalho mental e criativo(fluxo contínuo – aplicativos na web)
Inovação Intermitente É uma busca Constante
Escala Grandes empresas Pequenas empresas
Predomina atividade
Industrial – em série Serviços - personalizados