ii - zonas costeiras

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II ZONAS COSTEIRAS U3 Ocupação antrópica e problemas de ordenamento

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Page 1: II - ZONAS COSTEIRAS

II – ZONAS COSTEIRAS U3 – Ocupação

antrópica e problemas

de ordenamento

Page 2: II - ZONAS COSTEIRAS

Ocupação antrópica

A ocupação antrópica levou a

grandes alterações paisagísticas,

o que tem levado à deterioração

ambiental.

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Profª Sandra Nascimento

Page 3: II - ZONAS COSTEIRAS

Linha de costa de Portugal

tem uma extensão de cerca de 950 km;

na zona costeira encontra-se a maioria das grandes cidades

(Porto, Aveiro, Lisboa, Setúbal, Faro);

cerca de 75% da população portuguesa vive na zona costeira;

é na zona costeira que se gera cerca de 85% do Produto

Interno Bruto.

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Profª Sandra Nascimento

Page 4: II - ZONAS COSTEIRAS

Faixa costeira

A energia das ondas, correntes e marés vai modelando

continuamente as faixas costeiras das áreas continentais.

Como resultado dessa acção originam-se:

Formas de erosão;

Formas de deposição.

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Profª Sandra Nascimento

Page 5: II - ZONAS COSTEIRAS

Formas de erosão

Resultam do desgaste

provocado pelo impacto

das ondas do mar

(ondulação, correntes,

marés).

Ao desgaste provocado

pelo mar dá-se o nome de

abrasão marinha.

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Profª Sandra Nascimento

Boca do Inferno

Page 6: II - ZONAS COSTEIRAS

Plataforma de abrasão

O efeito da abrasão marinha é muito notório nas regiões altas e escarpadas da costa – as arribas (formadas por material rochoso).

Plataforma de abrasão – superfície aplanada e irregular situada na base da arriba, entre marés, onde se depositam detritos rochosos caídos da arriba.

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Profª Sandra Nascimento

Page 7: II - ZONAS COSTEIRAS

Tipos de arribas

Arriba viva – ainda modelada pela água do mar.

Arriba morta ou fóssil – o mar deixou de agir sobre ela.

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Profª Sandra Nascimento

Arriba fóssil da costa da Caparica Boca do Inferno

Page 8: II - ZONAS COSTEIRAS

Consequências da abrasão marinha

Modelação de formas como as cavernas, os leixões, os arcos

litorais e as plataformas de abrasão.

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Profª Sandra Nascimento

Page 9: II - ZONAS COSTEIRAS

Formas de deposição

Resultam da deposição

de materiais arrancados

pelo mar ou dos

materiais transportados

pelos rios – praias.

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Profª Sandra Nascimento

Page 10: II - ZONAS COSTEIRAS

Formas de deposição

No litoral podem-se formar dunas, estruturas bastante

importantes porque:

impedem o avanço do mar para o interior dos continentes;

constituem ecossistemas únicos de grande biodiversidade.

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Profª Sandra Nascimento

Page 11: II - ZONAS COSTEIRAS

Evolução do litoral

As zonas litorais são sistemas dinâmicos, condicionados por

factores naturais e antrópicos.

Causas naturais:

alternância entre regressões (recuo do mar) e transgressões (avanço

do mar) marinhas variação do nível do mar;

alternância entre períodos de glaciação (acumulo de gelo) e

interglaciação (fusão de calotes polares);

deformação das margens continentais devido a movimentos

tectónicos elevação ou afundamento das zonas litorais

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Profª Sandra Nascimento

Page 12: II - ZONAS COSTEIRAS

Evolução do litoral

Causas antrópicas

Maior libertação CO2 agravamento do efeito de estufa subida

do nível médio da água do mar;

Construção desordenada na faixa litoral;

Construção de barragens nos rios diminuição da quantidade de

sedimentos que chega ao litoral;

Destruição de dunas;

Arranque do coberto vegetal;

Extracção de inertes

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Profª Sandra Nascimento

Page 13: II - ZONAS COSTEIRAS

Consequências da ocupação desordenada do

litoral

Erosão acelerada e avanço das águas do mar, com

consequente ameaça à vida humana e destruição de bens;

Destruição de habitats e de muitas rotas migratórias.

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Profª Sandra Nascimento

Page 14: II - ZONAS COSTEIRAS

Medidas de protecção

Construção de obras de engenharia – esporões (transversais),

paredões (paralelos à linha de costa), quebra-mares,

enrocamentos.

Problemas: Pouco estéticos; dispendiosos na sua construção e

manutenção; podem resultar num dado local, mas agravar as

condições de erosão noutro.

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Profª Sandra Nascimento Esporões na Costa da Caparica

Page 15: II - ZONAS COSTEIRAS

Medidas de protecção

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Profª Sandra Nascimento

Page 16: II - ZONAS COSTEIRAS

Medidas de protecção

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Profª Sandra Nascimento

Esporões - Espanha Esporão - Esmoriz

Paredão e enrocamento

Costa da Caparica

Quebra-mar - Leixões

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Medidas de protecção

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Profª Sandra Nascimento

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Medidas de protecção

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Profª Sandra Nascimento

Page 19: II - ZONAS COSTEIRAS

Medidas de protecção

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Profª Sandra Nascimento

Page 20: II - ZONAS COSTEIRAS

Medidas de protecção

Alimentação artificial em sedimentos de determinadas praias.

Medida mais económica e estética, mas que terá de ser

continua e sistemática em litorais muito energéticos.

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Profª Sandra Nascimento

Page 21: II - ZONAS COSTEIRAS

Planos de ordenamento do litoral –

orla costeira

Identificar áreas de risco potencial;

Estabelecer regras para a utilização da orla costeira

Requalificar as áreas afectadas (praias)

Recuperação de dunas;

Estabilização de arribas;

Alimentação artificial de praias;

Demolição e remoção de estruturas localizadas em áreas de

risco;

Manutenção e construção de obras de engenharia para

protecção do litoral.

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Profª Sandra Nascimento

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