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II Semana Integrada de Cursos CFO/CFOC-2015 BANANA E UVA IAPAR-Instituto Agronômico do Paraná 02 de julho de 2015 Londrina-PR Agência de Defesa Agropecuária do Paraná Curso CFO/CFOC

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II Semana Integrada de Cursos CFO/CFOC-2015

BANANA E UVA

IAPAR-Instituto Agronômico do Paraná

02 de julho de 2015

Londrina-PR

Agência de Defesa Agropecuária do Paraná – Curso CFO/CFOC

ADAPAR – Agência de Defesa Agropecuária do Paraná

DDA – Diretoria de Defesa Agropecuária

GSV – Gerência de Sanidade Vegetal

Vigilância e Prevenção de Pragas da Fruticultura

Coordenação: Eng. Agrônomo Paulo Jorge Pazin Marques

E-mail: [email protected]

Agência de Defesa Agropecuária do Paraná – Curso CFO/CFOC

VIGILÂNCIA E PREVENÇÃO DE PRAGAS DA FRUTICULTURA

Consolidar um sistema de vigilância, para identificar, monitorar, controlar e prevenir a introdução e disseminação de pragas da fruticultura no Paraná, com ênfase nas culturas das Rosáceas (Maçã, Pêra, Ameixa, Pêssego e Nectarina), na Viticultura e na Bananicultura, com vistas a promover a sanidade dessas culturas e viabilizar sua inserção econômica em todos os mercados de interesse.

Agência de Defesa Agropecuária do Paraná – Curso CFO/CFOC

OBJETIVO GERAL

DISTRIBUIÇÃO DA FRUTICULTURA NO PARANÁ

FONTE: SEAB/DERAL; EMATER Paulo Andrade

Agência de Defesa Agropecuária do Paraná - Curso CFO /CFOC

DADOS PRODUÇÃO FRUTICULTURA PARANÁ

Agência de Defesa Agropecuária do Paraná – Curso CFO/CFOC

*O valor bruto da produção (VBP) total das frutas produzidas no Paraná em 2013, foi de R$ 1.128.994.034,00 (Seab/Deral,2014)

ADAPAR - AGÊNCIA DE DEFESA AGROPECUÁRIA DO PARANÁ

GSV-GERÊNCIA DE SANIDADE VEGETAL/ PROGRAMA DE SANIDADE DA FRUTICULTURA

FRUTICULTURA - Área, Produção, Valor Bruto da Produção no Estado do Paraná em 2013

PRODUTO ÁREA (Ha) % do Total PRODUÇÃO (Ton) % do Total VALOR (VBP) - R$ % do Total

BANANA 10.569 15,10 244.040 13,52 127.894.154,00 11,33

UVA (Mesa) 2.979 4,25 59.020 3,27 151.680.629,00 13,44

UVA (Vinífera) 1.921 2,75 20.036 1,11 41.284.178,00 3,66

UVAS -Total 4.900 7,00 79.056 4,38 192.964.807,00 17,09

MARACUJÁ 1.124 1,61 15.995 0,89 32.149.110,00 2,85

ROSÁCEAS 4.116 5,89 80.336 4,45 119.386.784,00 10,57

CITROS 37.723 54,00 1.148.963 63,66 344.084.090,00 30,48

OUTRAS Frutas 11.497 16,40 236.485 13,10 312.515.089,00 27,68

TOTAL -Paraná 69.818 100,00 1.804.875 100,00 1.128.994.034,00 100,00

ROSÁCEAS : Ameixa, Maçã, Nectarina, Pera e Pêssego

CITROS: Laranja, Limão, Tangerinas

Fonte: SEAB/DERAL 2014 - Paulo Marques

DADOS CERTIFICAÇÃO FITOSSANITÁRIA - PARANÁ

Agência de Defesa Agropecuária do Paraná - Curso CFO/CFOC

CULTURA NÚMERO de Ups NÚMERO de RTs ÁREA CERTIFICADA (Ha)

ABACATE 29 5 264,37

BANANA 320 22 4.142,54

MARACUJÁ 44 2 15,55

UVA 428 28 640,26

TOTAL 821 57 5062,72

Fonte: Adapar/SISE/CFO - Paulo Marques 09/05/2014

Certificação-Abacate, Banana, Maracujá e Uva- Unid. de Produção, Resp. Técnicos e Área

GSV-GERÊNCIA DE SANIDADE VEGETAL/ PROGRAMA DE SANIDADE DA FRUTICULTURA

ADAPAR- AGÊNCIA DE DEFESA AGROPECUÁRIA DO PARANÁ

VIGILÂNCIA E PREVENÇÃO DE PRAGAS DA FRUTICULTURA

•Cydia pomonella – Traça da Maçã

•Neonectria galligena – Cancro Europeu das Pomáceas

•Mycosfaerela fijiensis – Sigatoka Negra

•Ralstonia solanacearum Raça 2 – Moko da Bananeira

•Xanthomonas campestris pv. vitícola – Cancro da Videira

Agência de Defesa Agropecuária do Paraná – Curso CFO/CFOC

VIGILÂNCIA DE PRAGAS

Praga : Qualquer espécie, raça ou biótipo de planta, animal ou agente patogênico, nocivos a plantas ou produtos vegetais (CIPV,1997)

Sigatoka Negra – Mycosphaerella fijiensis

1ª detecção no País foi em Tabatinga - AM em 1998

Agência de Defesa Agropecuária do Paraná - Curso CFO/CFOC

Instrução Normativa nº 41 de 01/07/08 e Instrução Normativa nº 59 de 18/12/2013

–Praga quarentenária presente: praga de importância econômica potencial para uma área em perigo, presente no país, porém não amplamente distribuída e encontra-se

sob controle oficial

Agência de Defesa Agropecuária do Paraná - Curso CFO /CFOC

Instrução Normativa 59/2013

Sigatoka Negra – Mycosphaerella fijiensis

Ampla dispersão no Estado

Agência de Defesa Agropecuária do Paraná - Curso CFO/CFOC

SITUAÇÃO NO PARANÁ

Adesão ao Sistema de Mitigação de Risco

Instrução Normativa Nº 17, de 31 de maio de 2005

Aprova os Procedimentos para a Caracterização, Implantação e Manutenção de Área Livre da Sigatoka Negra e os Procedimentos para Implantação e Manutenção do Sistema de Mitigação de Risco para Sigatoka Negra .

Anexo II - PROCEDIMENTOS PARA IMPLANTAÇÃO E MANUTENÇÃO DO SISTEMA DE MITIGAÇÃO DE RISCO PARA A PRAGA SIGATOKA NEGRA – Mycosphaerella fijiensis (Morelet) Deighton

Agência de Defesa Agropecuária do Paraná - Curso CFO /CFOC

SISTEMA DE MITIGAÇÃO DE RISCO - SMR: integração de diferentes medidas de manejo de risco de pragas das quais pelo menos duas atuam independentemente com efeito acumulativo, para atingir o nível apropriado de segurança fitossanitária.

Instrução Normativa Nº 17, de 31 de maio de 2005

- Proíbe o trânsito de mudas de Musa spp e seus cultivares, que não sejam provenientes de bananais de ALSN

- Proíbe o trânsito de bananas em Cacho em todo o território nacional - O trânsito de plantas, mudas micropropagadas ou partes de plantas de bananeira obedecerá à legislação de Certificação Fitossanitária de Origem

- Proíbe o trânsito de folhas de bananeira ou parte da planta no acondicionamento de qualquer produto

Agência de Defesa Agropecuária do Paraná - Curso CFO /CFOC

Instrução Normativa Nº 4, de 27 de março de 2012

-

Agência de Defesa Agropecuária do Paraná - Curso CFO /CFOC

Altera o art. 2º e o art. 11 da IN 17/ 2005 e o anexo I

"Art. 2º O trânsito de frutos de bananeira nas Unidades da Federação - UF somente poderá ocorrer nos seguintes casos: I - entre Áreas Livres de Sigatoka Negra; II - entre UF sem ocorrência de Sigatoka Negra, ressalvadas as Áreas Livres; III - de Área Livre de Sigatoka Negra para área com ocorrência da praga; IV - de UF sem ocorrência de Sigatoka Negra para área com ocorrência da praga; V - entre áreas com ocorrência de Sigatoka Negra, vedada a passagem por Área Livre ou UF considerada de ocorrência da praga, que tenha solicitado a revisão de sua condição fitossanitária, nos termos do § 1º do art. 11; ou VI - de Unidade de Produção sob Sistema de Mitigação de Risco para Sigatoka Negra para as demais áreas.“

Instrução Normativa Nº 17, de 31 de maio de 2005

Anexo II - PROCEDIMENTOS PARA IMPLANTAÇÃO E MANUTENÇÃO DO SISTEMA DE MITIGAÇÃO DE RISCO PARA A PRAGA SIGATOKA NEGRA – Mycosphaerella fijiensis (Morelet) Deighton .

IDENTIFICAÇÃO DA PROPRIEDADE

CADASTRAMENTO DA UNIDADE DE PRODUÇÃO

EXECUÇÃO DE PRÁTICAS AGRÍCOLAS

CUIDADOS NO PÓS-COLHEITA NAS CASAS DE EMBALAGEM

Agência de Defesa Agropecuária do Paraná - Curso CFO /CFOC

IMPLANTAÇÃO: o SMR poderá ser implantado nas áreas onde for detectada a presença da Sigatoka Negra, possibilitando ao produtor a manutenção de sua atividade e comercialização do seu produto nas Unidades da Federação.

Moko da bananeira – Ralstopnia solanacearum

1ª detecção no País foi no Amapá em 1976

Agência de Defesa Agropecuária do Paraná - Curso CFO/CFOC

Instrução Normativa nº 41 de 01/07/08 e Instrução Normativa nº 59 de 18/12/2013

–Praga quarentenária presente: praga de importância econômica potencial para uma área em perigo, presente no país, porém não amplamente distribuída e encontra-se

sob controle oficial

Fotos:Luadir Gasparotto

Agência de Defesa Agropecuária do Paraná - Curso CFO /CFOC

Instrução Normativa 59/2013

Instrução Normativa Nº 17, de 27 de maio de 2009

Regulamenta os critérios para reconhecimento e manutenção de Áreas Livres da Praga Ralstonia solanacearum raça 2, e para implantação e manutenção da aplicação de medidas integradas em um enfoque de Sistemas para o Manejo de Risco de pragas para Moko da Bananeira (SMR Moko da Bananeira).

.

Agência de Defesa Agropecuária do Paraná - Curso CFO /CFOC

Restringe a entrada, em ALP Moko da Bananeira, de frutos de banana e inflorescência de Helicônias produzidos em UF com ocorrência de Ralstonia solanaceum raça 2

Medidas Fitossanitárias – Órgãos Estaduais de Defesa Sanitária: Controle do Trânsito – Apreensão, Destruição Levantamentos fitossanitários anuais, na UF sem presença de Ralstônia solacacearum raça 2

TRÂNSITO Para as cargas de Banana que atenderem às INs 17/2005, 17/2009, os Responsáveis Técnicos e os Fiscais de defesa Agropecuária, nos documentos de suas competências, farão constar as seguintes declarações adicionais:

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Frutos "A partida é originária de Unidade de Produção onde foi implantado o Sistema de Mitigação de Risco para Sigatoka Negra (SMRSN)” “ Fruto produzido em UF com ausência de Ralstonia solanacearum raça 2”

Mudas “Mudas provenientes de bananais de Área Livre de Sigatoka Negra ” “As Mudas se encontram livres de Ralstonia solanacearum raça 2”

Cancro da Videira – Xanthomonas Campestris pv. viticola

1ª detecção no País foi em Petrolina-PE em 1998

Agência de Defesa Agropecuária do Paraná - Curso CFO/CFOC

Instrução Normativa nº 41 de 01/07/08 e Instrução Normativa nº 59 de 18/12/2013

–Praga quarentenária presente: praga de importância econômica potencial para uma área em perigo, presente no país, porém não amplamente distribuída e encontra-se

sob controle oficial (IN 52/2007)

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DISTRIBUIÇÃO DO CANCRO DA VIDEIRA NO BRASIL

Instrução Normativa 59/2013

Instrução Normativa Nº 2, de 06 de fevereiro de 2014 Revoga a Instrução Normativa Nº 9, de 20 de abril de 2006

Estabelece as medidas a serem adotadas pelo produtor, importador, comerciante ou detentor de plantas e partes de plantas de espécies do gênero Vitis, para prevenção, controle e erradicação da praga Xanthomonas campestris pv. viticola, agente etiológico do cancro bacteriano da videira.

UNIDADES DA FEDERAÇÃO SEM A OCORRÊNCIA DA PRAGA

As medidas fitossanitárias a serem adotadas pelo PRODUTOR em áreas de produção de frutos, em campos de plantas fornecedoras de material de propagação, ou em quaisquer áreas com existência de plantas do gênero Vitis, são:

I -utilização de material propagativo livre da praga; II-impedimento da entrada na propriedade, de pessoas e equipamentos provenientes de áreas com ocorrência da praga, sem as devidas medidas profiláticas; e III-inspeção visual frequente das plantas e comunicação imediata ao Órgão Oficial de Defesa Agropecuária sobre qualquer suspeita de ocorrência da praga.

Agência de Defesa Agropecuária do Paraná - Curso CFO /CFOC

Instrução Normativa Nº 2, de 06 de fevereiro de 2014

UNIDADES DA FEDERAÇÃO COM A OCORRÊNCIA DA PRAGA

As medidas fitossanitárias a serem adotadas pelo PRODUTOR em áreas de produção de frutos, em campos de plantas fornecedoras de material de propagação, ou em quaisquer áreas com existência de plantas do gênero Vitis, são:

I - impedimento da entrada na propriedade que se localize em município sem ocorrência da praga, de pessoas e equipamentos provenientes de municípios com ocorrência da praga, sem as devidas medidas profiláticas; II - realização de podas nos meses de menores índices pluviométricos, para as variedades mais suscetíveis; III - desinfestação, após cada utilização, de equipamentos, de ferramentas para poda e de material de colheita, com produtos sanitizantes recomendados pela pesquisa; e IV - eliminação de todo o material resultante das podas, por meio de enterrio ou queima, para as variedades mais suscetíveis e sintomáticas.

Agência de Defesa Agropecuária do Paraná - Curso CFO /CFOC

Instrução Normativa Nº 2, de 06 de fevereiro de 2014

UNIDADES DA FEDERAÇÃO SEM e COM A OCORRÊNCIA DA PRAGA

As medidas fitossanitárias a serem adotadas pelo Órgão Oficial de Defesa Agropecuária são:

I - levantamentos de detecção a cada ciclo produtivo, realizando inspeção visual de ramos, folhas, inflorescências e cachos, com amostragens de plantas; II - concentração dos levantamentos nas áreas com variedades mais suscetíveis e no período de condições ambientais favoráveis a ocorrência da praga; e III - coleta e envio de material com sintomas para diagnóstico laboratorial.

Agência de Defesa Agropecuária do Paraná - Curso CFO /CFOC

Obs: Material suspeito de infecção por Xanthomonas campestris pv. Viticola > coletar amostra e enviar para diagnóstico em laboratório da Rede Nacional de Laboratórios Agropecuários do Sistema Unificado de Atenção à Sanidade Agropecuária. No Paraná : ADAPAR/CDME- Centro de Diagnóstico Marcos Enrieti Portaria nº 99 de 26/07/2013 D.O.U. nº 45 de 30/07/2013, seção 1, pág. 15

Instrução Normativa Nº 2, de 06 de fevereiro de 2014

MEDIDAS PARA ERRADICAÇÃO DO FOCO: I - eliminação pelo produtor, proprietário, arrendatário ou ocupante a qualquer título da propriedade, por meio de arranquio e queima, de todas as plantas e partes de plantas do talhão ou do lote no viveiro, inclusive as ervas daninhas; II - proibição, pelo Órgão Oficial de Defesa Agropecuária, do plantio de variedades mais suscetíveis a Xanthomonas campestris pv. viticola no local da erradicação, durante três anos; e III - inspeção conjunta pelo produtor e pelo Órgão Oficial de Defesa Agropecuária, da área afetada e talhões circunvizinhos daqueles erradicados, a cada trinta dias, no período de condições ambientais favoráveis a ocorrência da praga, e a cada sessenta dias, no período de condições ambientais menos favoráveis, durante dois ciclos produtivos, com a finalidade de eliminar novos focos.

Agência de Defesa Agropecuária do Paraná - Curso CFO /CFOC

Em caso de confirmação, por laudo laboratorial, da presença de Xanthomonas campestris pv. Viticola:

Instrução Normativa Nº 2, de 06 de fevereiro de 2014

Art. 4º As medidas fitossanitárias para produção de mudas estão estabelecidas a seguir, sendo complementares à legislação brasileira sobre sementes e mudas.

As medidas fitossanitárias a serem adotadas pelo produtor de mudas de videira são:

I - manutenção do viveiro cercado com a finalidade de restringir o ingresso de pessoas estranhas ao serviço; II fornecimento de vestimentas e botas que deverão ser utilizadas exclusivamente no viveiro; III - desinfestação dos equipamentos e ferramentas utilizados na produção, com produtos sanitizantes recomendados pela pesquisa; IV - realização de inspeções visuais em todo o viveiro semanalmente, concentrando-se nas variedades mais suscetíveis e nos períodos de condições ambientais favoráveis a ocorrência da praga; e V - comunicação imediata ao Órgão Oficial de Defesa Agropecuária sobre qualquer suspeita de ocorrência da praga.

Agência de Defesa Agropecuária do Paraná - Curso CFO /CFOC

Instrução Normativa Nº 2, de 06 de fevereiro de 2014

Art. 4º As medidas fitossanitárias para produção de mudas estão estabelecidas a seguir, sendo complementares à legislação brasileira sobre sementes e mudas.

As medidas fitossanitárias a serem adotadas pelos Órgãos Oficiais de Defesa Agropecuária são:

I - inspeções para verificação de que os campos de plantas fornecedoras de material de propagação, borbulheiras, jardins clonais e quaisquer outros locais que forneçam material de propagação sejam conduzidos sob as medidas fitossanitárias constantes nesta Instrução Normativa; II - coleta e envio de material com sintomas para diagnóstico laboratorial; e III - exigência de que, quando confirmada a presença de Xanthomonas campestris pv. viticola por laudo laboratorial, as mudas de todo o lote sejam eliminadas por meio de queima.

Agência de Defesa Agropecuária do Paraná - Curso CFO /CFOC

Instrução Normativa Nº 2, de 06 de fevereiro de 2014

TRÂNSITO

O trânsito de plantas e partes de plantas do gênero Vitis provenientes de UF com ocorrência comprovada da praga com destino a UF sem ocorrência da praga somente é permitido nos seguintes casos:

I - quando se tratar de mudas acompanhadas de Permissão de Trânsito de Vegetais (PTV) com a seguinte Declaração Adicional: "As mudas foram obtidas por micropropagação e indexadas para Xanthomonas campestris pv. viticola"; II - quando se tratar de frutos exclusivamente para consumo in natura e acompanhados de PTV com a seguinte Declaração Adicional: "Os frutos foram produzidos em propriedade onde são adotadas as medidas de prevenção e controle do cancro bacteriano da videira, previstas na legislação fitossanitária"; e III - quando se tratar de material vegetal para fins de pesquisa institucional – mediante autorização e procedimentos específicos definidos pelos Órgãos Estaduais de Defesa Agropecuária das UFs de origem e de destino.

Agência de Defesa Agropecuária do Paraná - Curso CFO /CFOC

TRÂNSITO

O trânsito de plantas e partes de plantas do gênero Vitis provenientes de UF sem ocorrência comprovada da praga com destino a outras UFs:

Obs: Para Exportação : Verificar os Requisitos Fitossanitários exigidos pelo Importador.

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DECLARAÇÕES ADICIONAIS (DAs) PARA O TRÂNSITO INTERESTADUAL

Ex. Frutos

“Partida Livre de Cancro da Videira (Xanthomonas campestris, pv. Vitícola”

Instrução Normativa Nº 2, de 06 de fevereiro de 2014

Agência de Defesa Agropecuária do Paraná - Curso CFO /CFOC

Determina que o levantamento para detecção e delimitação das áreas com ocorrência da bactéria Xanthomonas campestris pv. Vitícola, e a orientação aos produtores e viveiristas sobre as variedades suscetíveis e sobre as medidas obrigatórias de prevenção bem como o seu controle e erradicação, são de responsabilidade dos Órgãos Oficiais de Defesa Agropecuária.

- Quando se detectar material suspeito de infecção por Xanthomonas campestris pv. viticola, coleta-se amostra para diagnóstico em laboratório Oficial. - Caso o diagnóstico laboratorial confirme a presença da praga, devem ser adotadas às expensas do produtor, importador, comerciante ou detentor, todas as medidas exigidas para prevenção, controle e erradicação da praga. - Os Órgãos Oficiais de Defesa Agropecuária devem realizar inspeções durante o ciclo produtivo da cultura, a fim de verificar o cumprimento das medidas estabelecidas nesta Instrução Normativa.

Instrução Normativa Nº 9, de 20 de abril de 2006 Revogada pela Instrução Normativa nº 2 de 06 de fevereiro de 2014

Agência de Defesa Agropecuária do Paraná - Curso CFO /CFOC

Definia as cultivares e seus respectivos graus suscetibilidade à bactéria

denominada cientificamente de Xanthomonas campestris pv. Viticola.

IN 9/2006 - ANEXO I

Variedades de cultivares Graus de suscetibilidades

Red Globe Alto

Thompson Médio

Benitaka Médio

Festival Médio

Sonaka Médio

Itália Médio

Rubi Médio

Niagara Rosada Baixo

Niagara Branca Baixo

Princês Baixo

Red Globe

Thompson Itália

Benitaka

Rubi Niágara Rosada Niágara Branca Festival

Procedimentos de amostragem, acondicionamento e envio de amostras para análise laboratorial

Agência de Defesa Agropecuária do Paraná - Curso CFO /CFOC

Nas propriedades selecionadas, de preferência com plantio de cultivar mais suscetível ao Cancro da Videira ou de material suspeito, inspecionar talhões homogêneos com relação ao desenvolvimento, manejo e cultivar. Considerando-se a biologia da praga, o levantamento será realizado durante todo o ciclo fenológico da cultura, com ênfase na fase de brotação, onde a identificação de sintomas é facilitada. No caso da praga Xanthomonas campestris pv. viticola, existe a regulamentação do monitoramento pela IN 2/2014. Esta normativa prevê a realização de levantamentos de detecção a cada ciclo produtivo, realizando inspeção visual de ramos, folhas, inflorescências e cachos, sendo amostradas: 10 plantas (seis plantas dentro da área e quatro plantas na bordadura), para áreas de até um hectare ou 20 plantas (doze plantas dentro da área e oito plantas na bordadura), para áreas de mais de um até cinco hectares, ou adoção de uma proporcionalidade, para áreas maiores de cinco hectares.

Amostragem

Procedimentos de amostragem, acondicionamento e envio de amostras para análise laboratorial

Agência de Defesa Agropecuária do Paraná - Curso CFO /CFOC

O caminhamento obedecerá a uma casualização em ziguezague dentro da área útil, de modo que toda sua extensão será percorrida, conforme proposto pela EMBRAPA . Para a inspeção visual, a planta amostrada é dividida em três partes no braço principal: parte basal, mediana e apical, nas quais serão avaliados seus órgãos (ramos, folhas, flores, frutos, etc.).

Durante a inspeção, quando os sintomas forem localizados conforme sintomatologia, coletar as partes afetadas (caule, ramos, folhas ou frutos). Enviar amostras com variação de sintomas que possam caracterizar a presença da praga, desde os sintomas iniciais da doença (lesões novas), preferencialmente, até os mais avançados (lesões velhas). As plantas não devem estar completamente mortas, pois isto poderá mascarar os resultados. Se houver coleta de material suspeito, ao mudar de área, a tesoura utilizada na coleta será desinfetada em solução de hipoclorito de sódio a 2%, água sanitária 50% ou amônia quaternária 0,1% (EMBRAPA).

Procedimentos de amostragem, acondicionamento e envio de amostras para análise laboratorial

Agência de Defesa Agropecuária do Paraná - Curso CFO /CFOC

Acondicionamento e envio de Amostras Procedimentos gerais: As recomendações para o acondicionamento e envio da amostra são basicamente as mesmas para todos os tipos de materiais enviados para diagnósticos fitossanitários e podem ser obtidos no site dos laboratórios credenciados. No caso da Adapar > Defesa Agropecuária > Laboratório CDME > Diagnóstico Vegetal > "Saiba como enviar amostras para diagnóstico fitossanitário". Para cada amostra, preencher um formulário com informações sobre a análise solicitada, identificação da amostra, do lacre (se houver), coletor, local da coleta, georreferenciamento, hospedeiro, data do plantio, material enviado, data da coleta, entre outras. Maiores informações poderão ser obtidas junto ao Laboratório.

Procedimentos de amostragem, acondicionamento e envio de amostras para análise laboratorial

Agência de Defesa Agropecuária do Paraná - Curso CFO /CFOC

Acondicionamento e envio de Amostras Procedimentos específicos: As amostras serão acondicionadas em sacos de polietileno transparentes de 2L, que em seguida serão fechados e embalados em envelope próprio para acondicionamento de amostras (ramos, caules e folhas), ou em caixa de papelão ou Isopor (principalmente frutos), para envio para o Laboratório, capaz de garantir proteção contra umidade. Tanto os envelopes como as caixas devem ser identificados com o nome do proprietário, nº da amostra, nº do lacre e nº do Termo lavrado por ocasião da coleta (se for fiscalização). Observações: • No formulário para requisição de exames solicitar exame bacteriológico para a praga Xanthomonas campestris pv viticola; • Não acondicionar amostras de diferentes espécies e/ou variedades na mesma embalagem; • Se forem coletadas folhas com muita umidade, colocar papel toalha seco entre a amostra;

Procedimentos de amostragem, acondicionamento e envio de amostras para análise laboratorial

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Análise Laboratorial

ADAPAR/CDME- Centro de Diagnóstico Marcos Enrietti Método de análise: Sintomatologia, Sinais, Isolamento, Testes Bioquímicos e Teste de Patogenicidade

Agência de Defesa Agropecuária do Paraná - Curso CFO /CFOC

No Paraná, esse levantamento teve início em 2006 pela Seab/Defis e atualmente é executado pela ADAPAR.

Foram coletadas amostras em todas as regiões produtoras de uva, totalizando 65 municípios, concentrando-se nos municípios em que o cultivo da videira é mais significativo, como nos pólos produtores de Marialva, Bandeirantes e Uraí, que correspondem a 66% da produção de uva fina de mesa no Paraná.

LEVANTAMENTO CANCRO DA VIDEIRA NO PARANÁ

Agência de Defesa Agropecuária do Paraná - Curso CFO /CFOC

LEVANTAMENTO CANCRO DA VIDEIRA NO PARANÁ

2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 TOTAL

Apucarana 1 1

Bandeirantes 10 3 9 5 3 2 32

Barracão 1 1 2

Cascavel 2 2

Cambé 5 3 8

Cambira 1 1

Cerro Azul 4 4

Cianorte 6 6 1 13

Cornélio Procópio 1 1 2

Floraí 1 2 3

Formosa do Oeste 5 5

Francisco Beltrão 1 2 3

Ibaiti 1 2 3

Ibiporã 2 2

Irati 1 1 2

Iretama 2 1 3

Jaboti 4 4

Jandaia do Sul 2 2 3 2 9

Japira 5 2 2 9

Mallet 4 4

Mandaguaçú 3 3

Mandaguari 4 1 5 5 4 1 20

Marialva 25 18 19 38 13 14 1 1 6 135

Mariópolis 2 2 4

Nova Esperança 3 1 4

Missal 2 3 5

Rolândia 4 4

Rosário do Ivaí 13 13

Sarandi 4 4 1 1 10

Toledo 1 5 6

Uraí 5 3 8

Outros (34 municípios) 4 4 14 7 1 13 9 3 0 55

TOTAL 35 33 65 82 40 66 30 13 15 379

MUNICÍPIOQUANTIDADE DE AMOSTRAS/ANO

Atualizado: 30/04/2014 - Houve coletas de amostras para o Cancro da Videira em 65 municípios desde 2006

Fonte: Adapar/CDME - Paulo Marques

ADAPAR - AGÊNCIA DE DEFESA AGROPECUÁRIA DO PARANÁ /GSV-GERÊNCIA DE SANIDADE VEGETAL/ PROGRAMA DE SANIDADE DA FRUTICULTURA

Amostras coletadas e analisadas para o diagnóstico de Xanthomonas campestris pv. viticola por município no Paraná

Agência de Defesa Agropecuária do Paraná - Curso CFO /CFOC

LEVANTAMENTO CANCRO DA VIDEIRA NO PARANÁ

Nº de amostras positivas: 2 na mesma propriedade em Cianorte. Plantas Erradicadas conforme IN nº 9/2006

Agência de Defesa Agropecuária do Paraná - Curso CFO /CFOC

Sintomas de CANCRO DA VIDEIRA, causado por Xanthomonas campestris pv. viticola, na Cv. RED GLOBE, em CIANORTE-PR - 2009. A- Manchas Foliares; B- Cancro em Ramo; C- Cancro em Ráquis

Fonte: Galhardo F. J. (2010)

LEVANTAMENTO CANCRO DA VIDEIRA NO PARANÁ

Agência de Defesa Agropecuária do Paraná - Curso CFO /CFOC

VISTA PARCIAL DAS PROPRIEDADES CONTÍGUAS, ONDE FORAM APLICADAS MEDIDAS DE ERRADICAÇÃO DA PRAGA Xanthomonas campestris pv. viticola em CIANORTE-PR, 2010

A-Red Globe (98 plantas erradicadas) B- Red Globe (181), Thompson (260) e Benitaka (66) plantas erradicadas

Agência de Defesa Agropecuária do Paraná - Curso CFO /CFOC

LEVANTAMENTO CANCRO DA VIDEIRA NO PARANÁ-2014 Fiscalização conjunta MAPA/ADAPAR- Abril/2014 (11UPs)

Agência de Defesa Agropecuária do Paraná - Curso CFO /CFOC

Unidade Regional Município Nº Inscrição Área (ha) Cultura Variedade NºAmostras T.Fiscal. Positivo Negativo Laudo CDME Latitude Longitude

233/2013 2,42 Uva Benitaka 88934 0 1 23°36'38,1'' 51°34'56,3''

470/2006 3,8 Uva Rubi 38443 0 1 23°35'26,0'' 51°34'21,0''

568/2008 1,0 Uva Benitaka 1 38435 0 1 1369/2014 23°36'33,8'' 51°35'45,0''

76/2014 0,9 Uva Benitaka 88752 0 1 23°39'31,1'' 51°37'07,0''

438/2008 1,5 Uva Itália 112 0 1 23°34'44,9'' 51°37'35,3''

469/2006 5,22 Uva Itália 38444 0 1 23°38'55,0'' 51°38'12,0''

464/2006 6,39 Uva Itália 120 0 1 23°37'47,0'' 51°38'45,7''

293/2006 3,0 Uva Italia 107 0 1 23°34'44,9'' 51°37'35,3''

296/2010 1,62 Uva Benitaka 88753 0 1 23°37'43,6'' 51°38'25,8''

404/2008 1,00 Uva Benitaka 1 41395 0 1 3125/2014 23°10'11,7'' 50°17'23,5''

450/2010 2,5 Uva Benitaka 1 66602 0 1 1332/2014 23°10'06,4'' 50°25'20,0''

131/2010 1,2 Uva Itália 1 21282 0 1 2945/2014 23°09'37,0'' 50°26'21,0''

132/2010 1,5 Uva Rubi 21283 0 1 23°10'35,0'' 50°25'41,0''

182/2010 0,5 Uva Benitaka 1 21296 0 1 3120/2014 23°10'16,4'' 50°27'18,1''

133/2010 2,0 Uva Rubi 21284 0 1 23°10'34,2'' 50°25'37,1''

189/2010 1,6 Uva Benitaka 1 66603 0 1 1331/2014 23°10'32,0'' 50°25'26,0''

184/2010 0,5 Uva Benitaka 1 21297 0 1 3121/2014 23°10'18,0'' 50°27'19,0''

291/2012 1,48 Uva Benitaka 41396 0 1 3124/2014 23°10'21,8'' 50°26'42,2''

136/2010 4,75 Uva Benitaka 1 66660 0 1 2283/2014 23°09'27,5'' 50°27'06,6''

559/2009 2,5 Uva Benitaka 1 41028 0 1 1335/2014 23°12'10,0'' 50°45'30,0''

557/2009 6,0 Uva Benitaka 1 66604 0 1 1334/2014 23°13'19,0'' 50°46'34,0''

296/2007 6,4 Uva Benitaka 1 41027 0 1 1333/2014 23°11'50,1'' 50°49'51,6''

Cianorte 104/2010 0,53 Uva Niágara 1 31208 0 1 1453/2014 23°43'13,0'' 52°39'44,0''

Mandaguari 289/2010 0,91 Uva Benitaka 1 31207 0 1 1458/2014 23°30'27,3'' 51°44'50,7''

363/2006 2,17 Uva Benitaka 6832 0 1 23°21'59,6'' 51°48'26,7''

510/2006 1,0 Uva Rubi 59681 0 1 23°30'25,0'' 51°49'09,0''

281/2006 3,8 Uva Itália 48011 0 1 23°30'22,9'' 51°44'41,2''

259/2006 2,33 Uva Benitaka 6831 0 1 23°22'00,0'' 51°48'25,1''

261/2006 1,7 Uva Benitaka 6818 0 1 23°30'07,0'' 51°45'23,2''

379/2011 1,0 Uva Italia 59683 0 1 23°21'43,0'' 51°48'27,0''

141/2012 1,96 Uva Benitaka 48010 0 1 23°30'26,2'' 51°45'59,5''

549/2012 0,45 Uva Rubi 1 31206 0 1 1457/2014 23°30'05,5'' 51°49'20,0''

244/2013 2,3 Uva Italia 37792 0 1 23°28'55,2'' 51°49'09,5''

78/2013 0,72 Uva Benitaka 59676 0 1 23°30'07,7'' 51°49'33,9''

95/2007 0,78 Uva Benitaka 59682 0 1 23°33'08,0'' 51°52'14,0''

222/2006 1,96 Uva Rubi 6830 0 1 23°29'02,7'' 51°48'47,9''

117/2014 3,54 Uva Benitaka 48006 0 1 23°30'22,8'' 51°49'13,3''

116/2014 1,4 Uva Itália 1 31205 0 1 1456/2014 23°30'22,9'' 51°49'12,9''

269/2008 2,6 Uva Brasil 1 31204 0 1 1455/2014 23°26'18,0'' 51°48'09,8''

353/2011 2,3 Uva Itália 6827 0 1 23°28'51,8'' 51°48'52,8''

464/2008 2,5 Uva Brasil 1 37797 0 1 1684/2014 23°30'17,2'' 51°46'17,1''

590/2008 1,5 Uva Benitaka 59679 0 1 23°29'50,9'' 51°48'00,7''

553/2003 0,64 Uva Italia 59690 0 1 23°30'14,2'' 51°49'17,9''

539/2012 0,50 Uva Benitaka 1 66423 0 1 2995/2014 23°23'08,1'' 51°49'08,7''

20/2014 1,9 Uva Benitaka 6829 0 1 23°26'25,0'' 51°48'15,7''

595/2008 2,2 Uva Benitaka 37793 0 1 23°38'55,2'' 51°48'56,3''

499/2008 0,53 Uva Benitaka 59687 0 1 23°24'54,5'' 51°48'56,4''

507/2006 1,8 Uva Benitaka 59680 0 1 23°39'33,0'' 51°49'25,0''

519/2006 3,2 Uva Benitaka 37798 0 1 23°20'07,0'' 51°43'27,0''

95/2010 0,5 Uva Itália 6817 0 1 23°30'10,2'' 51°49'13,9''

650/2012 1,4 Uva Red Globe 1 31218 0 1 1721/2014 23°20'50,3'' 51°48'10,8''

312/2006 1,1 Uva Rubi 59691 0 1 23°30'57,0'' 51°49'48,6''

383/2011 0,6 Uva Benitaka 48009 0 1 23°30'22,3'' 51°48'59,2''

200/2013 1,02 Uva Rubi 6819 0 1 23°31'17,1'' 51°46'22,0''

578/2008 2,0 Uva Itália 37794 0 1 23°29'25,9'' 51°47'02,1''

Sarandi 224/2006 1,76 Uva Red Globe 1 31203 0 1 1454/2014 23°26'11,3'' 51°48'29,3''

Total 56 112,42 20 0 56

Adapar-Paulo Marques-Agosto-2014

MaringáMarialva

Apucarana

Cambira

Jandaia do Sul

Cornélio Procópio

Bandeirantes

Uraí

ADAPAR - AGÊNCIA DE DEFESA AGROPECUÁRIA DO PARANÁ /PROGRAMA DE VIGILÂNCIA E PREVENÇÃO DE PRAGAS DA FRUTICULTURA

Relação de Unidades de Produção - Ups que foram fiscalizadas para Levantamento da Xanthomonas campestris pv. viti no Paraná até julho de 2014

Unidade de Produção Inspeção Resultado Coordenadas Geográficas

Todos os resultados foram negativos para o Cancro da Videira

LEVANTAMENTO CANCRO DA VIDEIRA NO PARANÁ-2014

Agência de Defesa Agropecuária do Paraná - Curso CFO /CFOC

LEVANTAMENTO CANCRO DA VIDEIRA NO PARANÁ-2014

2014- CONSTATAÇÃO DA PRESENÇA DO CANCRO DA VIDEIRA NO PARANÁ EM MATERIAL PROPAGATIVO (Gemas)

Julho- Aquisição mudas (gemas) de videira por produtores de Marialva (Viveiro/Comerciante – MG)

Agosto- Responsável Técnico de UP inscrito na adapar identifica material suspeito e comunica a ADAPAR que imediatamente realiza amostra oficial do material e envia para o CDME.

Obs: A amostra foi identificada e representativa de 346 gemas de BRS-Núbia.

Setembro- No dia 29 - Laudo Oficial do CDME com o resultado positivo para a Xanthomonas Campestris pv. viticola (Cancro da Videira).

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R

LEVANTAMENTO CANCRO DA VIDEIRA NO PARANÁ

2014- CONSTATAÇÃO DA PRESENÇA DO CANCRO DA VIDEIRA NO PARANÁ EM MATERIAL PROPAGATIVO (Gemas)

Setembro - 30 de setembro – Direção - DDA, GSV e Coordenação - decisão medidas fitossanitárias urgentes - URS de Maringá

Outubro- 01 de outubro - Fiscalização na propriedade do produtor responsável pela aquisição das mudas contaminadas, que forneceu à Adapar a relação de outros 16 produtores que adquiriram gemas do mesmo comerciante.

*Novas Fiscalizações- todas as gemas distribuídas pelo comerciante de Minas Gerais pertenciam ao mesmo lote que apresentou o sintoma do cancro da videira. Alguns produtores repassaram gemas a outros produtores que também tiveram suas propriedades fiscalizadas totalizando 32 produtores.

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LEVANTAMENTO CANCRO DA VIDEIRA NO PARANÁ PROCESSO PARA ERRADICAÇÃO DO FOCO DE CANCRO DA VIDEIRA NO PARANÁ

NOTIFICAÇÃO AOS PRODUTORES

Outubro- Os proprietários foram notificados a proceder à

eliminação de todas as plantas enxertadas com o material

vegetal descrito por meio de arranquio e queima, inclusive as

ervas daninhas presentes no local, num prazo de 48 (quarenta e

oito horas) sob pena de enquadramento na legislação por

promover a disseminação de doenças.

Fundamentação Legal: Lei estadual n° 11.200 de 13/11/1995, que dispõe sobre as normas de Defesa Sanitária do Estado do Paraná, artigos 20, 22, 35, 38, parágrafo único e artigo 40, do anexo a que se refere o Decreto Estadual nº 3.287, de 10/07/1997; Instrução Normativa do MAPA n º 2 de 6 de fevereiro de 2014, art. 2º, parágrafo 3º itens I, II e III

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PROCESSO PARA ERRADICAÇÃO DO FOCO DE CANCRO DA VIDEIRA NO PARANÁ

Programação: Fiscalizações em 31 Propriedades - decorrentes do diagnóstico

positivo de Xanthomonas campestris pv viticola (Cancro da videira) – Lote 32 na

URS de Maringá e 1 propriedade na URS de Apucarana.

período: Novembro/2014 a Junho/2015.

•Fiscalizações realizadas nos meses de novembro, dezembro, janeiro, fevereiro, abril e

junho para Inspeções nos talhões circunvizinhos daqueles erradicados ou suspeitos,

visando ao controle de possíveis focos da Praga, em conformidade com a IN 02/2014.

215 Fiscalizações- 01 de outubro de 2014 a 30 de junho de 2015

Relatório MAPA- Documentação- ERRADICAÇÃO DO FOCO

Manutenção Status Fitossanitário do Paraná = Estado SEM

OCORRÊNCIA DA PRAGA Xanthomonas Campestris pv. viticola

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Fiscalização em Propriedades- Cancro da Videira

Fotos: Ralph Rabelo Andrade

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PROCEDIMENTOS ADMINISTRATIVOS

A ADAPAR também adotou medidas administrativas contra o comerciante, sendo a primeira, denúncia formal junto ao MAPA da presença do material contaminado oriundo de viveiro registrado no RENASEM; também foi solicitado ao Mapa a investigação da origem do material suspeito junto à Embrapa de Jales-SP. A ADAPAR também requisitou à receita estadual do Paraná uma relação de todas as emissões de notas fiscais daquele comerciante para o Paraná, de material vegetal de uva, no ano de 2014. * Novas Fiscalizações – 11 fiscalizaões em 2015 (Londrina, Inajá, Iretama, Ampére, Verê e Bituruna. – outras variedades- nenhuma suspeita) No dia 23 de outubro, foi lavrado Auto de Infração contra o comerciante em questão, em virtude de comercializar material vegetal contaminado pela bactéria causadora do cancro da videira Xanthomonas campetris pv vitícola.

A introdução e Estabelecimento de novas pragas nas regiões produtoras sempre acarreta:

Aumento custo de produção (agrotóxicos, mão de obra, etc)

Alteração manejo da cultura

Redução da produção

Restrições comerciais – Barreiras Fitossanitárias

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Para solucionar os problemas fitossanitários é importante a união dos órgãos oficiais de defesa sanitária, a pesquisa, os CSAs , o setor produtivo e a assistência técnica.

Paulo Jorge Pazin Marques

Eng. Agrônomo Fiscal de Defesa Agropecuária

Especialista: -Manejo Integrado de Pragas -Gestão Ambiental

-Agricultura Biodinâmica -Defesa Agropecuária

Francisco Beltrão- Fone:46-32113514

E-mail: [email protected]

MUITO OBRIGADO

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ADAPAR – Agência de Defesa Agropecuária do Paraná