igreja viva semana santa

7182019 Igreja Viva Semana Santa

httpslidepdfcomreaderfulligreja-viva-semana-santa 112

QUARTA-FEIRA bull 1 DE ABRIL DE 2015

Diaacuterio do MinhoEste suplemento faz parte da ediccedilatildeo nordm 30631

de 1 de Abril de 2015 do jornal Diaacuterio do Minhonatildeo podendo ser vendido separadamente

dez passospara viver a

semana santaem pleno



2 SEMANA SANTA IGREJA VIVA

Nas ruas envolventes daSeacute de Braga a Catedral mais antiga dePortugal ldquoPirirdquo move-se como um pei-xe na aacutegua Cumprimenta quem passacom uma alegria contagiante fala altogesticula furiosamente com os braccedilossobrepotildee os temas de conversa comoquem quer contar tudo de uma soacute vezEacute aqui que vive e trabalha Estes satildeo oscaminhos que percorre desde crianccedila eque aos 63 anos conhece melhor quea palma das suas matildeos Acompanhaacute--lo eacute como entrar numa maacutequina do

tempo e viajar para um passado onde o bairrismo se vivia intensamente

O nome proacuteprio poucos lhe conhecem

ldquoChamo-me AntoacutenioRibeiro mas isso queinteressa Todos meconhecem por Pirirdquo atira Eacute uma das faces mais visiacuteveisda intensa paixatildeo com que se vive operiacuteodo da Semana Santa e a ele re-correm todos os que se querem vestirde Farricoco durante as procissotildeesldquoHaacute cerca de 30 anos que participo nasprocissotildees como Farricocordquo conta com

orgulho ldquoComecei atraveacutes de amigos econtinuei sempre Os meus dois lhos

tambeacutem participam e tenho irmatildeos esobrinhos que se vestem de anjo todosaqui datildeo a cara agrave luta nas procissotildees eeacute um prazer participarrdquo

Numa caixa guardada no fundo dagaveta do aacutetrio Joaquim Martinsguarda religiosamente as esmolas queao longo dos anos recebeu da parti-cipaccedilatildeo nas procissotildees como Farri-coco As mais antigas datam de 1993ldquoNingueacutem tem isto todos gastavam odinheiro assim que o recebiamrdquo contaa sorrir Juntamente com as esmolas

Eacute NA SEacute QUE SE SENTE MAIS

O PULSAR DA SEMANA SANTA

ENTREGA1 RENDER983085SE 2 DAR983085SE INTEIRAMENTE A 3 DEIXAR983085SE DOMINAR POR 4 CONFIAR983085SE

1

- que na sua estreita dimensatildeo mescla comharmonia a componente habitacional ao sur-gimento de espaccedilos comerciais inovadores

Eacute na casa onde sempremorou ao longo dos 79anos que soma de vidaque ldquoVitorinhardquo como eacute cari-nhosamente conhecida pelos amigos rece- be os gurantes e tira as medidas dos fatos

ldquoTenho tudo aqui direitinho apontadoneste cadernordquo diz Nesse caderno roiacutedo

pelas amarguras do tempo aponta o nomea roupa e as medidas de cada uma daspessoas que lhe passa pelas matildeos Move-auma feacute que suplanta as dores que a idadefoi intensicando

Se a Semana Santa eacute de toda a cidade eacute nazona envolvente da Seacute que o seu pulsar eacutemais forte

embrulhadas em papel colado a ta--cola estatildeo outros objectos relaciona-dos com a Semana Santa fotograas

livros e ateacute o cartatildeo emitido pela SantaCasa da Misericoacuterdia que ocializa a

sua presenccedila como FarricocoldquoEacute uma sensaccedilatildeo uacutenica vestir o fatocom tudo o que ele simboliza e vertantas pessoas nas ruas a assistir

Soacute vivendo e passando por esta expe-riecircncia se pode perceber o sentimentoe o gosto enorme que eacute participar nasprocissotildeesrdquo sublinhaJoaquim Martins tem 58 anos todoseles passados na Rua Dom Frei Caeta-no Brandatildeo

Histoacuteria em quase tudo semelhante agravede Vitoacuteria Braga a mais antiga ldquoalu-gadorardquo de trajes para as procissotildeeshabitante na Rua Dom Gualdim Pais



SEMANA SANTAIGREJA VIVA

FARRICOCOS DE FIGURAS SOMBRIAS

A IMAGEM DE MARCA DA SEMANA SANTA

PENITEcircNCIA1 PENA IMPOSTA PELO CONFESSOR AO PENITENTE PARA REMISSAtildeO OU EXPIACcedilAtildeO DOS SEUS PECADOS

2

bull NA SUA ORIGEM PAGAtilde

estes homens 983156inham por missatildeo

anunciar agraves pessoas pelas ruas

u983156ilizando as ldquomatraacuteculasrdquo a

passagem dos condenados

relatando os crimes por eles

come983156idos Posteriormente

cris983156ianizados os ldquofarricocosrdquo

associados depois ao relato das

ldquopulhasrdquo limitam-se actualmente a

tocar as ldquomatraacuteculasrdquo mantendo a

tradiccedilatildeo lituacutergica e a fazer parte

dos cortejos processionais desta

quadra

Os Farricocos satildeo guras

soturnas sombrias intimidantes Vestidos com uma tuacutenica negra ateacuteaos tornozelos atada com uma cordaagrave cinta e outra na testa encapuccedilados edescalccedilos caminham adoptando umapostura grave e seacuteria impondo a leido silecircncio por onde quer que passemTransportam consigo os fogareacuteusnum cabo de madeira que na pontaconteacutem pinhas a arder em chama viva A acompanhaacute-los vai o ldquorapaz daspinhasrdquo que no cesto leva as pinhas

necessaacuterias para atear o fogo

Aos ombros os cerca de 30 homensque vestem este fato carregam uma vasta heranccedila oriunda do periacuteodomedieval ldquoNesses tempos os Far-ricocos eram os penitentes puacuteblicosque andavam pela cidade a anunciaro periacuteodo de conssatildeo e penitecircncia

chamando os eacuteis a participar nas

cerimoacutenias religiosasrdquo explica Bernar-do Reis Provedor da Santa Casa daMisericoacuterdia de Braga entidade queorganiza a procissatildeo ldquoEcce Homordquo (Eiso homem) evocativa do julgamento deJesus e que se realiza na Quinta-feirada Semana Santa Ainda hoje manda a

tradiccedilatildeo secular que nesse mesmo diaos farricocos percorram a cidade mu-nidos de matracas e do som estridente(o conhecido ldquoruge-rugerdquo) chaman-do os irmatildeos da Misericoacuterdia para aprocissatildeo que se realiza no periacuteodonocturno

Ajudavam tambeacutem com os seusfogareacuteus a iluminar as ruas duranteos preacutestitos ldquoAinda hoje durante aprocissatildeo as ruas cam com a ilumi-naccedilatildeo reduzida e satildeo os farricocos quefornecem a luz necessaacuteria agrave passagemdos intervenientesrdquo arma Bernardo

Reis

Se na procissatildeo ldquoEcce Homordquo osfarricocos levam os fogareacuteus acesos as matracas erguidas ao alto no diaseguinte Sexta-feira Santa duranteldquoEnterro do Senhorrdquo que se pauta precolhimento os ldquoruge-rugerdquo seguemsilenciosos e os fogareacuteus apagados

Satildeo uma gura que assume primord

importacircncia durante as celebraccedilotildeesda Semana Santa E nem o seu aspecto inoacutespito afasta as atenccedilotildees Pelocontraacuterio dada a sua originalidadetransformaram-se numa imagem demarca e siacutembolo da cidade cada vezmais explorado a niacutevel turiacutestico

Aproveitando esse factor a procissatildeoldquoEcce Homordquo que percorre as princi-pais ruas do centro histoacuterico da cidadtem crescido em protagonismo ldquoEacuteuma cerimoacutenia que tem conhecido umgrande desenvolvimento e agrave qual temintroduzido melhorias ao niacutevel dos qudros lituacutergicos e histoacutericos Tem atraiacutedcada vez mais a atenccedilatildeo dos turistaspara bem da cidade da Igreja da SanCasa e de toda a famiacutelia que constituia Comissatildeo de Solenidades da SemanSantardquo refere o Provedor da Santa Cada Misericoacuterdia de Braga

Agrave frente descalccedilos e encapuccediladoscaminham os ldquofarricocosrdquo vestidoscom tuacutenicas negras ateacute meio da pern(os ldquobalandrausrdquo) uma corda atada cintura outra a cingir-lhes a testa e cabeccedila sobre uma espeacutecie de capuzcom dois buracos para os olhos

Chamados igualmente ldquoos homens dfogareacuteusrdquo transportam um cabo demadeira altiacutessimo na ponta do qua balanccedila uma bacia de cobre contendpinhas a arder em chama viva Satildeoacompanhados por outros ldquofarricococom cestas cheias de pinhas destinadas a alimentar os fogareacuteus

bull EXISTIAM TAMBEacuteM OS FARRICOCOSque se limitavam a fazer soar as ldquomatraacuteculasrdquo apoacutes

o silenciamento dos sinos na intenccedilatildeo de chamar

os 983142ieacuteis ao culto ou a lembrar-lhes a con983142issatildeo e a

penitecircncia ndash tal como se faz ainda hoje em Braga e

noutras localidades durante o dia de Quinta-Feira

Santa

bull EM TEMPOS IDOS

compe983156ia aos farricocos a

tarefa incoacutemoda de ldquolanccedilar as

pulhasrdquo ou seja de divulgar

ou caluniar publicamente os

mais iacuten983156imos segredos de cada

famiacutelia a coberto da escuridatildeo

e do disfarce a983156ingindo

indis983156intamente quem

calhava Outras vezes apoacutes

a procissatildeo as 983142iguras

espalhavam-se pelas ruas

noite dentro causando medo

a quem com eles se cruzava




UNIR O LEGADO DO PASSADO COM AS TECNOLOGIAS

DO PRESENTE Eacute O SEGREDO DO SUCESSO

RESSURREICcedilAtildeO1 ACTO DE RESSURGIR 2 VIDA NOVA983099 RENOVACcedilAtildeO

3

EXPOSICcedilOtildeES

A SEMANA SANTANOS ARQUIVOS DA CIDADE

A mostra conta com alguma

documentaccedilatildeo objectos e paineacuteis

alusivos agrave histoacuteria dos principais

momentos da Semana Santa

bracarense entre os seacuteculos XVI e X

Entre as principais fontes

documentais estatildeo os Livros de

Compromissos das Irmandades

e Confrarias e os livros de Actas

que complementados por livros

de despesa permitem iden983156i983142icar

as dinacircmicas inerentes agrave sua

composiccedilatildeo

SEMANA SANTA DE BRAGA- UMA HISTOacuteRIA GRAacuteFICA

Trata-se de

uma criterios

selecccedilatildeo dos

cartazes mai

emblemaacute983156icodeste evento

cedidos pela

Biblioteca Puacute

de Braga e pe

Comissatildeo da

Semana San

e a par983156ir dos

quais foram f

reacuteplicas Apesar da procissatildeo com m

an983156igo registo da Semana Santa de

Braga ser a Procissatildeo das Endoenccedila

que deteacutem no983156iacutecias desde 1628 a hi

graacute983142ica do evento apenas se iniciou

1948 com a concepccedilatildeo do primeiro

cartaz registado das celebraccedilotildees

As origens exactas daSemana Santa de Braga natildeo satildeo co-nhecidas Estima-se que as suas raiacutezesprovenham da idade meacutedia nomea-damente do periacuteodo de vigecircncia do bispo D Pedro (1070-1093) em quese iniciou a obra de reconstruccedilatildeo daactual Seacute Catedral ldquoEacute a partir dessaaltura que se organiza o Cabido e seinstaura o culto na Catedral e o quese tem como provaacutevel e os documen-tos vatildeo apontando eacute que desde essaaltura tudo o que eacute celebraccedilatildeo da Ca-

tedral incluindo as da Semana Santa vatildeo comeccedilando a acontecer dentroda normal celebraccedilatildeo da festa daPaacutescoardquo

adianta o CoacutenegoJoseacute Paulo AbreuDeatildeo do Cabidoda Seacute de Braga lembrando que ao longo daidade meacutedia se vinham crian-do outras comemoraccedilotildees daQuinta-feira Santa e da adora-ccedilatildeo da Cruz

Avanccedilando ao periacuteodo que inter-

medeia o uacuteltimo quartel do seacuteculoXVII e os nais do seacuteculo XVIII

assistiu-se em Braga a um fervilhar dedevoccedilatildeo com a fundaccedilatildeo de inuacuteme-ras confrarias e com a construccedilatildeo denovos templos e a reforma de outrosNessa altura o calendaacuterio anual deprocissotildees ultrapassava as largas deze-nas A Semana Santa era um momentosignicativo para algumas delas mas

natildeo havia propriamente um programageral de celebraccedilotildees sendo que muitasdelas coincidiam

ldquoA partir do momento em que aIrmandade de Santa Cruz fundada

em 1581 e em que a Irmandade daMisericoacuterdia fundada em 1513 se co-meccedilaram a armar as suas procissotildees

adquiriram um igual destaque entreas demais Recordemos que as pessoasmais inuentes da cidade pertenciam

a estas Irmandades e isso poderaacute ex-plicar a dimensatildeo que as suas grandescelebraccedilotildees anuais adquiriramrdquo expli-ca Rui Ferreira especialista na histoacuteriade Braga

Com uma histoacuteria milenar um dosgrandes desaos do evento passa por

unir o rico legado do passado ao espiacute-rito contemporacircneo

ldquoSe algum meacuterito a Semana Santade Braga tem tido eacute o de conseguirconciliar as potencialidades do que eacutenovo sem perder a substacircncia do que jaacute existiardquo afirma o Coacutenego ldquoBra-ga tem sabido conservar a piedade

a teologia o respeito e silecircncioancestral o clima de adoraccedilatildeo naCatedral e a dignidade celebrati- va com os outros fenoacutemenos queservem para projectar divulgar eeventualmente embelezar a ceri-moacutenia em termos de imagem Eacute asimbiose entre estas duas realida-des que constitui a riqueza destascelebraccedilotildeesrdquo

Para Rui Ferreira eacute a originalidadede Braga que faz com que a Semana

Santa de Braga seja a mais im-portante do paiacutes ldquoTemos queperceber que estas celebra-

ccedilotildees se realizam um poucopor todo o mundo cristatildeo

e que mesmo as pro-cissotildees se repetem umpouco por todo o paiacutesNesse aspecto natildeo haacutepropriamente origina-lidade Os elementosdiferenciadores refe-rem-se essencialmente

ao contexto geral dacidade nesta eacutepoca e agraves

tradiccedilotildees que os braca-renses fazem questatildeo de

manterrdquo

A partir dessa data surge umnuacutemero signicativo de imagens

ilustradas com o objetivo de anun-ciar e promover a ediccedilatildeo anual dasSolenidades da Semana Santa Aexposiccedilatildeo do Braga Parque ldquoSemanaSanta de Braga ndash Uma histoacuteria graacute-caldquo mostra-nos vaacuterios detalhes comoa escolha do roxo e do negro comotonalidades dominantes o farricococomo o elemento iconograacuteco mais

utilizado nos sucessivos cartazes oua cruz tambeacutem elemento primordialde representaccedilatildeo




1 DISPOSICcedilAtildeO DO ESPIacuteRITO QUE INDUZ A ESPERAR QUE UMA COISA SE HAacute983085DE REALIZAR OU SUCEDER 2 CONFIANCcedilA

4

MAIS DE 983089983093983088 MIL PESSOAS VISITAM BRAGA

DURANTE A SEMANA SANTA

ESPERANCcedilA

ldquoASemana Santa eacute ogrande evento de Braga e o que mais valor econoacutemico gera nos sectores deactividade que representamosrdquo

As palavras satildeo deRui Marques director da Associaccedilatildeo Comercial de Braga Como base para estas armaccedilotildees contunden-tes estatildeo dados bem concretos Duranteo periacuteodo da Semana Santa estima-seque mais de 150 mil pessoas visitem acidade Eacute tambeacutem neste periacuteodo que

segundo a UNICRE se realizam maistransacccedilotildees feitas com cartatildeo multiban-co no concelho exceptuando a eacutepocanataliacutecia ldquoSatildeo nuacutemeros sintomaacuteticos daenorme importacircncia do evento para ocomeacutercio em especial para a restaura-ccedilatildeo e hotelariardquo

Esta eacute tambeacutem uma oportunidade paraos estabelecimentos comerciais pode-rem comunicar com um puacuteblico muitoalargado e de diversas origens ldquoEacute umaocasiatildeo de ouro para mostrarmos a qua-lidade da nossa oferta e de afirmar-mos a nossa competitividade qualidadee diversidaderdquo arma Rui Marques No

centro histoacuterico de Braga eacute faacutecil encon-

trar lojas que se dedicam agrave venda deartefactos relacionados com a arte sacraUma das mais antigas com cerca de 70anos de existecircncia eacute a Casa dos Terccedilos

localizada na Rua do Souto o coraccedilatildeodo comeacutercio tradicional ldquoNa SemanaSanta com os turistas que nos visitamtemos um aumento nas vendas de cercade 50 relativamente a outros meses As pessoas vivem a religiatildeo intensamen-te e com muita feacute datildeo muito valor agravestradiccedilotildeesrdquo conta Joseacute Fernandes donodo histoacuterico estabelecimento

Apesar dos indicadores serem excep-cionais Rui Marques acredita queainda existe espaccedilo para melhorarldquoEacute ao mesmo tempo a iniciativa quemais mobiliza pessoas a Braga e a que

tem mais potencial de crescimentordquoE o futuro poderaacute passar por atrairpuacuteblicos oriundos da Ameacuterica Latinae do Sudeste Asiaacutetico regiotildees onde a

componente religiosa eacute vivida com in-tenso fervor e autenticidade ldquoPela suadimensatildeo e poder de compra satildeo mer-cados muito interessantes para traba-lhar e laquopuxarraquo Para isso eacute necessaacuterioinvestimento na promoccedilatildeo e divul-gaccedilatildeo jaacute que satildeo destinos relativamen-te distantes em termos geograacutecos

mas certamente satildeo apostas urgentesque tecircm tudo para ser bem-sucedidas eque podem criar um efeito de alavancana iniciativardquo

A convicccedilatildeo eacute partilhada com Ka-therine Rodrigues responsaacutevel pela

direcccedilatildeo de unidades hoteleiras nocentro de Braga ldquoNeste momentotemos assistido a um acreacutescimo naprocura de Quarta-feira a Saacutebadosendo que nos restantes dias os hoteacuteisnatildeo tecircm 100 de ocupaccedilatildeordquo garantesublinhando que existe potencial paracaptar mais visitantes de Segunda-fei-ra a Domingo ldquoEm Braga temos tudopara atrair visitantes e o feedback querecebemos eacute oacuteptimo os turistas saemencantados e regressam sempre Esteperiacuteodo eacute excelente para mostrar quealeacutem da Semana Santa temos outrascoisas na cidade que valem bem a penaser visitadasrdquo adianta

ARTE SACRAA ldquoarte sacrardquo eacute a arte religiosa que tem um destino de liturgia aquelaque se destina a fomentar a vida lituacutergica nos eacuteis e que por isso natildeo soacutedeve conduzir a uma atitude religiosa geneacuterica mas tem tambeacutem de serapta a desencadear a atitude religiosa exigida pela Liturgia Tem queestar apta a servir o culto divino

PERFIL DO TURISTA

30dos turistas que visitam Braga

fazem-no por motivaccedilotildees

religiosas


referem as trecircs procissotildeesreligiosas (Nossa Senhora da

Burrinha Ecce Homo e o Enterrodo Senhor) como o motivo da

viagem

516dos turistas em Braga na

Semana Santa satildeo portuguesesTambeacutem marcam presenccedilavisitantes de paiacuteses comoIsrael Moccedilambique China

ou Checoslovaacutequia emborapredominem os turistas

espanhoacuteis




Agora satildeo meia duacuteziamas jaacute chegaram a ser 14 os quadrosespalhados por vaacuterios locais da cidaderepresentativos de outros tantos ldquopas-

sosrdquo de Cristo no caminho do CalvaacuterioFechados ao longo do ano abrem--se na Semana Santa decorados comarbustos e ores dando um colorido

uacutenico agraves ruas de Braga Nesses Calvaacute-rios satildeo ainda colocadas tela antigase muito valiosas que no restanteperiacuteodo do ano decoram as paredes daescadaria que daacute acesso ao museu daIrmandade de Santa Cruz

Sobre estes calvaacuterios diz o livro de actasda Irmandade que em ldquo15 de Novembrode 1754 se mandaram fazer imagenspara todos os Passosrdquo ldquoPor razotildees deobras de ordem particular e ateacute por

CALVAacuteRIOS PODERAtildeO SER ADMIRADOS

DURANTE TODO O ANO

CRUZ1 INSTRUMENTO DO SUPLIacuteCIO DE JESUS CRISTO 2 SIacuteMBOLO DA RELIGIAtildeO CRISTAtilde

5

abandono alguns desses Calvaacuteriosforam desaparecendordquo explica LuiacutesRufo provedor da Irmandade de SantaCruz ldquoApoacutes as celebraccedilotildees da Semana

Santa vamos proceder a uma grandeintervenccedilatildeo nos Calvaacuterios permitindoque estes estejam permanentementeabertos e sejam admirados durante todoo ano Seratildeo efectuadas pinturas muraisno sentido de representar iconogra-camente o que laacute existe uma vez queos quadros pela sua imensa valia natildeopodem car expostos para laacute do periacuteodo

de comemoraccedilatildeo pascalrdquo arma

Agrave Irmandade de Santa Cruz cabe aorganizaccedilatildeo da Procissatildeo dos Pas-sos que percorre as ruas da cidadede modo a passar por esses mesmosCalvaacuterios Nela deslam as guras que

intervieram no julgamento condena-ccedilatildeo e morte de Jesus O proacuteprio Jesuso ldquoSenhor dos Passosrdquo levando a cruzagraves costas percorre as ruas da Cidade

como outrora percorreu as de Jerusa-leacutem Junto agrave igreja de Santa Cruz temlugar o Sermatildeo do Encontro que tema adesatildeo de milhares de pessoas e nodecurso deste os ouvintes assistem aocomovente encontro de Jesus com suaMatildee Dolorosa a ldquoSenhora das Doresrdquo

Eacute nas palavras de Luiacutes Rufo um periacuteo-do vivido intensamente pela Irmandadede Santa Cruz ldquoNatildeo obstante sermosuma IPSS com uma intervenccedilatildeo impor-tante na aacuterea social eacute durante a SemanaSanta que mostramos agrave sociedade o quesomos e o que queremos Eacute o ex-libris detudo o que temosrdquo

LOCALIZACcedilAtildeO DOS CALVAacuteRIOS

1 JESUS TOMA A SUA CRU

Largo de Satildeo Paulo

2 JESUS ENCONTRA

SUA MAtildeELargo de Santiago

3 JESUS CAI POR TERRARua de S Paulo

4 A VEROacuteNICA LIMPAO ROSTO DE JESUS

Rua D Paio Mendes

5 A CAMINHO DO CALVAacuteRCasa do Igo Campo das Carvalhe

6

JESUS CONSOLA ASMULHERES DE JERUSALEacuteArco da Porta Nova

7 SEGUNDA QUEDA

Largo do Paccedilo

8 JESUS Eacute PREGADO

NA CRUZCasa dos Coimbras




1 A MORTE DE CRISTO 2 ABANDONO FORCcedilADO OU VOLUNTAacuteRIO DAQUILO QUE NOS Eacute PRECIOSO 3 RENUacuteNCIA

6

A ldquoBURRINHArdquo QUE POtildeE S VICTOR

EM MOVIMENTO

SACRIFIacuteCIO

Em Satildeo Victor maior fre-guesia a niacutevel populacional de Bragao cortejo biacuteblico ldquoVoacutes sereis o meu

povordquo conhecido por ldquoProcissatildeo deNossa Senhora da Burrinhardquo eacute ummotivo de orgulho para os seus habi-tantes

Recuperada em 1998 apoacutes cerca de 30anos de interregno e organizada pelaParoacutequia e pela Junta de Freguesia deS Victor este eloquente cortejo apre-senta a preacute-histoacuteria do Misteacuterio Pascalde Jesus que a Igreja celebra nos diasseguintes Desde o chamamento de

Abraatildeo passando pela era dos Patriar-cas pela escravidatildeo no Egipto e gesta

deslam em sucessatildeo cronoloacutegica e

em verdadeira catequese viva profetas reis guras eminentes siacutembolo

e quadros biacuteblicos do Antigo Testa-mento No essencial assim eacute gurad

a Alianccedila de Deus com o seu povo ndashldquoVoacutes sereis o meu povordquo ndash e pregur

da a Nova Alianccedila que seraacute selada coo sangue de Cristo

Na preparaccedilatildeo para o evento cercade 12 mulheres juntam-se todas asnoites nas traseiras da Igreja deS Victor para de agulha e tesoura nmatildeo costurarem e passarem a ferroas vestes dos gurantes da Procissatilde

O momento eacute de muito trabalho mtambeacutem uma excelente oportunidad

para promover o conviacutevio Naquelasala junta-se uma famiacutelia ldquoEstamosaqui por um sentido de uniatildeo de fazcom que tudo decirc certo pelo gosto dque temos em passar uma mensa-gem da nossa feacuterdquo conta Vera Barrosuma das costureiras Nascida no Riode Janeiro mudou-se para Braga haacutecerca de 30 anos e auxilia na organizaccedilatildeo da Procissatildeo desde que esta forecuperada

A Procissatildeo da Burrinha envolve vaacutecentenas de gurantes e uma equipa

de preparaccedilatildeo igualmente numerosaldquoNos momentos antes de a Procissatildeopartir eacute uma confusatildeo monumental

quase um milagre que se consiga fazalgo tatildeo grandioso soacute resulta porqutrabalhamos muito para isso e por-que Deus querrdquo arma com regozij

indisfarccedilaacutevel

Para a comunidade de S Victor pro var ano apoacutes ano que tecircm a capacidpara realizar um evento desta dimensatildeo eacute motivo de ldquoimenso orgulhordquo ldquoum gosto para as pessoas e soacute por esser um motivo para estarmos juntosneste periacuteodo Pascal jaacute vale a pena otrabalho Estou certa de que quem pticipa na Procissatildeo natildeo vendia o lugpor dinheiro nenhumrdquo salienta

22 QUADROSBIBLICOS

4 COROS

2 BANDAS

3 KM PERCURSO

libertadora de Moiseacutes (preguraccedilatildeo

de Cristo) ateacute agrave infacircncia de Jesusincluindo a sua fuga para aquele paiacutesnos braccedilos de Maria montada numa burrinha e acompanhada por Joseacute




UM EVENTO MOVIDO PELA FEacute

DE UMA CIDADE

FEacute1 ADESAtildeO ABSOLUTA DO ESPIacuteRITO AgraveQUILO QUE SE CONSIDERA VERDADEIRO 2 UMA DAS VIRTUDES TEOLOGAIS

7

ldquoEm termos de pessoas que integram asprocissotildees estamos a falar de uns milhares estou convenci-do que envolvem entre 4 a 5 mil pessoasrdquo garante o coacutenegoJoseacute Paulo Abreu ldquoMas haacute muita gente por detraacutes dos que vatildeo nas procissotildees as pessoas que vestem os anjinhos ospais irmatildeos avoacutes No fundo eacute toda uma comunidade todauma cidade que se envolve nestas manifestaccedilotildees religiosas eque permite a realizaccedilatildeo do eventordquo

Esta envolvecircncia soacute eacute possiacutevel devido agrave importacircncia que acomponente da religiosidade cristatilde assume no quotidianoem Braga ldquoEacute uma caminhada que comeccedila na Quarta-feirade cinzas iniciando-se aiacute o periacuteodo da Quaresma O nossopovo ainda tem enraizada a questatildeo penitencial da via--sacra e das suas celebraccedilotildees dos confessos e da prepara-ccedilatildeo para a Paacutescoardquo assume o coacutenego

A visita Pascal que se realiza no Do-mingo de Paacutescoa (exceptuando na

Coacutenega onde se realiza Segun-da-feira) eacute o ponto alto dessa

tradiccedilatildeo religiosa popularque perdura no tempo

Um grupo de pessoaso denominado ldquoCom-passordquo sempre quepossiacutevel presidido porum sacerdote com

trajes festivos e par-tindo da respectiva igreja

paroquial dirige-se com a Cruzenfeitada aos lares cristatildeos a anunciar a Ressurreiccedilatildeo deCristo e a abenccediloar as suas casas Soam campainhas em sinalde juacutebilo fazem-se tapetes de ores pelas ruas e caminhos

estrelejam foguetes no ar

ldquoAs pessoas arranjam as casas para receber a visita do Se-nhor eacute uma tradiccedilatildeo muito forte em diversas paroacutequias danossa Dioceserdquo adianta o coacutenego ldquoO periacuteodo Pascal eacute vividocom muita intensidade pela nossa gente e o Domingo dePaacutescoa em muitas comunidades ainda eacute um dia de enormeimportacircncia assume-se como um dia da comunidade dafamiacutelia de comunicaccedilatildeo entre famiacutelias agraciadas com oanuacutencio do ressuscitarrdquo




1 QUALIDADE OU ACCcedilAtildeO DE QUEM PERSEVERA 2 CONSTAcircNCIA FIRMEZA PERTINAacuteCIA

8

DOIS MOMENTOS UacuteNICOS

DO RITO BRACARENSE

PERSEVERANCcedilAAGENDA

Celebraccedilotildees Religiosas

1 de Abril Procissatildeo de Nossa Senhora daBurrinha Voacutes Sereis o meu povo

2 de Abril 10h ndash Missa Crismale Becircnccedilatildeo dos Santos Oacuteleos16h ndash Lava-Peacutes e Missa da C eia do Senhor22h ndash Procissatildeo do Senhor ldquoEcce Homordquo

3 de Abril 10h ndash Ofiacutecio de Laudes15h ndash Lanccedilamento de morteiros15h ndash Celebraccedilatildeo da Morte do SenhorProcissatildeo Teofoacuterica do Enterro22h ndash Procissatildeo do Enterro do Senhor

4 de Abril 10h ndash Ofiacutecio de Laudes21h Vigiacutelia Pascal e Procissatildeo deRessurreiccedilatildeo

5 de Abril 11h30 ndash Missa Solenedo Domingo de Paacutescoa

Exposiccedilotildees20 Fevereiro a 5 Abril ldquoPaixatildeo de sempreDores de hojerdquo Museu Pio XII ndash Esculturae pintura de Ricardo Campos e BrunoMarques

5 Marccedilo a 5 Abril ldquoA Semana Santanas Montras de Bragardquo ndash Exposiccedilatildeofotograacuteca

6 Marccedilo a 6 AbrilldquoCristo sofreu por noacutesrdquo Tesouro-Museuda Seacute de Braga ndash Artesanato de Barcelosrelacionado com a Paixatildeo de Cristo da

autoria de Maria de Jesus Pias6 Marccedilo a 9 Abril Bandeiras processionais da Arquidiocese deBraga Hospital de Braga

7 Marccedilo a 12 AbrilMuseu da Imagem ndash Exposiccedilatildeo de fotograaTrabalhos premiados da 6a ediccedilatildeodo Concurso de Fotograa

16 Marccedilo a 12 AbrilldquoDois ou Trecircs reunidos em Meu nomea Burrinha de Bragardquo Galeria do IPDJ ndashExposiccedilatildeo de fotograa vaacuterios autores

Entrada na Seacute Catedralno Domingo de Ramos

Um dos mais ceacutelebres momentos cerimoniais diz respeito agraves trecircspancadas da cruz na porta principal da Seacute ritual que se repete

igualmente por trecircs vezes apoacutes a recitaccedilatildeo de oraccedilotildees inscritasno missal proacuteprio da Arquidiocese Este momento ocorre nointerior da galileacute imediatamente apoacutes o nal da Procissatildeo dos

Ramos As portas da Seacute estatildeo fechadas simbolizando os co-raccedilotildees que se fecharam agrave feacute em Jesus Cristo Recordando a suaentrada triunfal na cidade de Jerusaleacutem este ritual assinala acruz como sinoacutenimo da abertura das portas da vida eterna a par-tir da Paixatildeo e Morte de Jesus Cristo Soacute depois deste cerimo-nial protagonizado pelo Arcebispo Primaz os celebrantes e eacuteis

acedem ao interior da Catedral onde prossegue a celebraccedilatildeoeucariacutestica Eacute assim inaugurada solenemente a Semana Santa nacidade de Braga

Procissatildeo Teofoacutericado Enterro do Senhor

Na Sexta-feira eacute a vez da procissatildeo Teofoacuterica do Enterro do Senhorum privileacutegio do Rito Bracarense uacutenico no mundo que se estabele-ceu em Portugal nos ns do seacuteculo XV e princiacutepios do XVI

O costume foi trazido de Jerusaleacutem pelo Convento de Vilar deFrades daiacute passando a muitas catedrais Abolido no seacuteculoXVII manteve-se na Catedral bracarense Nesta impressionanteprocissatildeo o Santiacutessimo Sacramento encerrado num esquifecoberto por um manto preto eacute levado pelas naves da Catedralmdash daiacute o nome de procissatildeo teofoacuterica (que transporta Deus) mdash edeposto em lugar proacuteprio para a veneraccedilatildeo dos eacuteis Os acompa-nhantes cobrem o rosto em sinal de luto Dois meninos ou duassenhoras alternando com responsoacuterios do coro cantam emlatim ldquoHeu Heu Domine Heu Heu Salvator nosterrdquo (Ai Ai

Meu Senhor Ai Ai Salvador nosso)

18 Marccedilo a 16 AbrilldquoA Arte Sagradardquo Centro Cultural de AGuarda (Galiza) ndash Pintura de Porto Maia

20 Marccedilo a 10 Abril ldquoSemana Santa de Braga ndash Uma histoacuteriagraacutecardquo Braga Parque ndash Exposiccedilatildeo decartazes

20 Marccedilo a 12 AbrilldquoPedra Angularrdquo Cacircmara Municipal deBarcelos ndash Pintura de Carmen Fariae escultura de Seacutergio Pinheiro

20 Marccedilo a 18 Abril ldquoEncontros com Cristordquo Casa dos Crivosndash Pintura de Joatildeo Osvaldo Rodrigues

21 Marccedilo a 12 AbrilldquoCristo por amor a noacutesrdquoEspaccedilo Galeria da JFSVictorndash Exposiccedilatildeo de artigos religiosos

23 Marccedilo a 10 AbrilldquoA Semana Santa de Braganos arquivos da cidaderdquo Galeria do SalatildeoMedieval Reitoria da UM ndash Exposiccedilatildeo dedocumentaccedilatildeo histoacuterica

25 Marccedilo a 12 AbrilldquoEu Kristus Missatildeo 2090rdquo Hospital deBraga ndash Exposiccedilatildeo de Luiacutes de Matos

27 Marccedilo a 12 AbrilldquoMaria Soacute Mariardquo Biblioteca Luacutecio Craveiroda Silva de Adriana Henriques

28 Marccedilo a 7 AbrilldquoSalve Crux Sanctardquo Igreja de Santa Cruz




LEITURA I Gn 1 1 26-31aLeitura do Livro do GeacutenesisNo princiacutepio Deus criou o ceacuteu e a terra DisseDeus ldquoFaccedilamos o homem agrave nossa imageme semelhanccedila Domine sobre os peixes domar sobre as aves do ceacuteu sobre os animaisdomeacutesticos sobre os animais selvagens e sobretodos os reacutepteis que rastejam pela terrardquo Deuscriou o ser humano agrave sua imagem criou-oagrave imagem de Deus Ele o criou homem emulher Deus abenccediloou-os dizendo ldquoCresceie multiplicai-vos enchei e dominai a terraDominai sobre os peixes do mar sobre as avesdo ceacuteu e sobre todos os animais que se movemna terrardquo Disse Deus ldquoDou-vos todas as plantascom semente que existem em toda a superfiacutecie daterra assim como todas as aacutervores de fruto comsemente para que vos sirvam de alimento E atodos os animais da terra a todas as aves do ceacuteue a todos os seres vivos que se movem na terradou as plantas verdes como alimentordquo E assimsucedeu Deus viu tudo o que tinha feito era tudomuito bom Veio a tarde e em seguida a manhatildefoi o sexto dia Assim se completaram o ceacuteu e aterra e tudo o que eles conteacutem Deus concluiuno seacutetimo dia a obra que zera e no seacutetimo diadescansou do trabalho que tinha realizado

LEITURA II Gn 22 1-2 9aLeitura do Livro do Geacutenesis

Naqueles dias Deus quis pocircr agrave prova Abraatildeoe chamou-o ldquoAbraatildeordquo Ele respondeu ldquoAquiestourdquo Deus disse ldquoToma o teu fi lho o teu uacutenicofilho a quem tanto amas Isaac e vai agrave terra deMoriaacute onde o ofereceraacutes em holocausto num

dos montes que Eu te indicarrdquo Quando chegaramao local designado por Deus Abraatildeo levantouum altar e colocou a lenha sobre ele depoisestendendo a matildeo puxou do cutelo para degolar ofilho Mas o Anjo do Senhor gritou-lhe do alto doCeacuteu ldquoAbraatildeo Abraatildeordquo ldquoAqui estou S enhorrdquo ndashrespondeu ele O Anjo prosseguiu ldquoNatildeo levantesa matildeo contra o menino nem lhe faccedilas mal algum Agora sei que na verdade temes a Deus uma vez que natildeo Me recusaste o teu fi lho o teu filhouacutenicordquo Abraatildeo ergueu os olhos e viu atraacutes de sium carneiro preso pelos chifres num silvadoFoi buscaacute-lo e ofereceu-o em holocausto em vezdo filho O Anjo do Senhor chamou Abraatildeo doCeacuteu pela segunda vez e disse-lhe ldquoPor Mimproacuteprio te juro ndash oraacuteculo do S enhor ndash jaacute que

assim procedeste e natildeo Me recusaste o teu filhoo teu filho uacutenico abenccediloar-te-ei e abenccediloareia tua descendecircncia como as estrelas do ceacuteu e

como a areia que estaacute nas praias do mar e a tdescendecircncia conquistaraacute as portas das cidadinimigas Porque obedeceste agrave Minha voz nadescendecircncia seratildeo abenccediloadas todas as naccedilotildeda Terrardquo

EVANGELHO Mc 16 1-8

Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristosegundo Satildeo Marcos

Depois de passar o saacutebado Maria MadalenaMaria matildee de Tiago e Salomeacute compraramaromas para irem embalsamar Jesus E noprimeiro dia da semana partindo muito cedochegaram ao sepulcro ao nascer do sol Diziamumas agraves outras ldquoQuem nos iraacute revolver a pedda entrada do sepulcrordquo Mas olhando viramque a pedra jaacute fora revolvida e era muito graEntrando no sepulcro viram um jovem sentado lado direito vestido com uma tuacutenica brane ficaram assustadas Mas ele disse-lhes ldquoNatilde vos assusteis Procurais a Jesus de Nazareacute oCrucificado Ressuscitou natildeo estaacute aqui Vedelugar onde O tinham depositado Agora ide d

aos seus disciacutepulos e a Pedro que Ele vai adiade voacutes para a Galileia Laacute O vereis como vosdisserdquo

LITURGIA da palavra

Domingode Paacutescoa

tema

ldquoVIUE ACREDITOUrdquoAtitude de vida

Lanccedilando matildeo do livrinho ldquoRezar na Paacutescoardquo das ediccedilotildees Salesianas vamos prosseguir nocaminho da ldquofeacute vividardquo fazendo encontro diaacuterio com a Palavra do Ressuscitado reectindoe orando sempre que possiacutevel em famiacutelia

ILUSTRACcedilAtildeO DA ARQ MA



SEMANA SANTAIGREJA VIVA 1

Itineraacuterio do Tempo Pascal

Celebramos com grande alento o misteacuteriocentral da nossa feacute o Misteacuterio Pascal deJesus CristoSe por um lado houve a inquietaccedilatildeo de

fazer com que a preparaccedilatildeo Quaresmafosse um caminho de aprofundamentode reexatildeo voltada para as realidades dacultura da dinacircmica social e econoacutemica dapoliacutetica e da famiacutelia por outro em plenotempo de Paacutescoa sentindo-nos tocadose envolvidos pela vida abundante doRessuscitado Queremos continuar a fazercaminho a abrir-nos e a comprometer-nosem dinamismo de ldquofeacute vividardquoTendo em vista esse objectivo propomosum percurso a fazer durante todo o tempopascal marcado pelos ldquofrutos do EspiacuteritoSantordquo Ao mesmo tempo que revisitamose saboreamos a riqueza sisteacutemica epatrimonial dos elementos da nossadoutrina aprofundaremos e seremos

envolvidos pela luz e pela graccedila do sabordos frutos do Espiacuterito Santo Nessesentido haveraacute um elemento simboacutelico e visual um fruto um momentoelementoda celebraccedilatildeo e uma atitude de vida queiremos procurar propor

I Fidelidade ldquoViu e acreditourdquo ndash Maccedilatilde(aspersatildeo da aacutegua e prossatildeo de feacute

baptismal)

II Paz ldquoA Paz esteja convoscordquo - Pecircssegoou ameixa branca (sublinhar o sentido

da saudaccedilatildeo)

III Caridade e modeacutestia ldquoTendes aiacutealguma coisa para comerrdquo Laranja

(introduzir a comunhatildeo e comunhatildeo sob asduas espeacutecies)

IV Bondade e benignidade ldquoEu doua vida pelas minhas ovelhasrdquo ldquoO

cristatildeo que descuida os seus deverestemporais falta aos seus deveres para como proacuteximo e ateacute para com o proacuteprio Deus epotildee em risco a sua salvaccedilatildeo eternardquo GS 43ndash Pecircra (Narrativa da Instituiccedilatildeo cantada)

V Mansidatildeo e paciecircncia ldquoPermaneceiem mim e eu permanecerei em voacutesrdquo

Cereja (poacutes comunhatildeo)

VI Alegria ldquoPara que a minha alegriaesteja em voacutes e a vossa alegria seja

completardquo Uvas (Cacircntico e sentido daassembleia)

VII Continecircncia e castidade ldquoEuconsagro-me por eles para que

eles sejam consagrados na verdaderdquoldquoConduzida pelo Espiacuterito santo a Igrejamatildee lsquoexorta sem sessar os seus fi lhos aque se purifiquem e renovem para que osinal de Cristo brilhe mais claramente norosto da Igrejardquo GS 43 e LG 15 - Limatildeo(apresentaccedilatildeo dos dons)

VIII Longanimidade ldquoE voacutestambeacutem dareis testemunho

porque estais comigo desde o princiacutepiordquoldquoAquele que segue Cristo o homemperfeito torna-se mais homemrdquo GS 41 ndash Ananaacutes (Envio)

Sugestatildeo de cacircnticosmdash Ent O Senhor ressuscitou verdadeiramente - A Cartageno (IC p 308 NRMS 65)mdash Sequecircncia da Paacutescoa Victimae Paschali Laudes (NCT 202)mdash Aclam ev Cristo nossa Paacutescoa foi imolado - F Santos (BML 26)mdash Apr dons Alegrai-vos Matildee de Jesus - A Cartageno (guiatildeo do XXIX ENPL p 64)mdash Com A nossa paacutescoa imolada - V Pereira J Ribeiros (ldquoEsta Luz de Cristordquo pp 33-35)mdash Final Ressuscitou Aleluia - A Cartageno (NCT 200)

Admoniccedilatildeo inicialComo assembleia reunida somos a afirmaccedilatildeo de que esteeacute o Dia em que a nossa humanidade assumida em JesusCristo adquiriu nova possibilidade Definitivamente glorificaem Jesus Cristo eacute chamada a fazer caminho busca deautenticidade de beleza de santidade de Deus Ao mesmotempo temos a certeza serena e feliz de que natildeo caminhamsozinhos na vida na histoacuteria Jesus vive caminha connoscocaminha em noacutes

Oraccedilatildeo UniversalCariacutessimos irmatildeos e irmatildes em CristoNeste dia santiacutessimo em que os cristatildeos dizem uns aos outrldquoCristo ressuscitou aleluiardquo digamos noacutes tambeacutem comalegria

R Cristo ressuscitado ouvi-nos

1 Para que o Senhor Jesus ressuscitado que apareceu a alguns dseus disciacutepulos faccedila da Igreja testemunha da esperanccedila oremos 2 Para que o Senhor Jesus o Deus connosco que inaugurou nterra um novo reino faccedila crescer a paz entre as naccedilotildees oremo

3 Para que o Senhor Jesus Ressuscitado seja presenccedila essencnos caminhos da ldquofeacute vividardquo e decirc alento e alegria a todos os eacuteoremos

4 Para que o Senhor Jesus o Homem novo renove em cada udos seus disciacutepulos o gosto de procurar os bens do alto oremo

5 Para que o Senhor Jesus Filho de Deus que pela suaRessurreiccedilatildeo venceu a morte decirc a vida eterna aos moribundos

oremos6 Para que o Senhor Jesus Deus imortal que intercede por noacute

junto do Pai nos faccedila participar da sua gloacuteria oremos

Senhor Jesus Cristo que nos zeste passar sem o merecermosda escravidatildeo agrave liberdade dos lhos de Deus fazei-nos anunciacom alegriaa Boa Nova proclamada nesta Paacutescoa

Voacutes que vive is e reinais por todos os seacuteculos dos seacuteculos

EucologiaProssatildeo de feacute ndash foacutermula baptismalOraccedilotildees ndash Missal Romano pp 327 e 328Prefaacutecio Pascal I ndash Missal Romano p 469Oraccedilatildeo Eucariacutestica III (Missal Romano pp 529ss)

1 PRECE983099 REZA 2 FALA983099 DISCURSO PANEGIacuteRICO

9

LITURGIA

ORACcedilAtildeOitineraacuterio

simboacutelicoFruto do Espiacuterito Santo Fidelidade Elemento simboacutelico A maccedilatildeElemento celebrativo a destacar

Aspersatildeo da aacutegua e prossatildeo de feacute baptismal




INGREDIENTES

mdash 150g de bolachas de chocolate mdash 50g de manteiga derretidamdash pitada de sal mdash 200g de chocolate derretido arrefecidomdash 500g de queijo Philadelphia mdash 100g de natas azedasmdash 135g de accediluacutecar mdash 2 c sopa amido de milhomdash 3 ovos a temperatura ambiente mdash 2 gemas a temperatura ambientemdash chocolate em poacute mdash amecircndoas de chocolatemdash ovos de chocolate

NO DOMINGO DE PAacuteSCOA

DAacute983085SE POR TERMINADO O JEJUM

JEJUM1 PRIVACcedilAtildeO DE COMIDA DURANTE UM PERIacuteODO POR ESPIacuteRITO DE PENITEcircNCIA

10

CHEESECAKEDE CHOCOLATE

Peneira-se a farinha com o accediluacutecar e juntam-se os ovos as gemas a manteiga a da casca de limatildeo e a canela e amassa-se tudo muito bem Deixa-se descansar adurante cerca de meia hora

Com pedacinhos de massa moldam-se uns rolinhos que se dobram ao meio e sedando-lhes a sua forma caracteriacutestica Colocam-se num tabuleiro de ir ao fornocom papel vegetal e vatildeo ao forno quente ateacute carem douradinhos

Dica Pode colocar os dalguinhos num saquinho de celofane ca uma simpaacuteticbranccedila a distribuir por amigos e famiacutelia

R e c e i ta S d e Paacute s c o

1 Preacute-aquecer o forno a 180ordmC Untar umaforma de preferecircncia de fundo amoviacutevel commanteiga Cobrir a base por fora com duasfolhas de alumiacutenio

2 Num processador de alimentos picar asbolachas depois juntar a manteiga derretidae a pitada de sal Quando estiver tudo unidocobrir o fundo da forma e com a ajuda de umacolher alisar bem a mistura Levar ao frio parasolidicar um pouco3 Entretanto derreter o chocolate em banho--maria com uma pitada de sal Depois dederretido retirar do lume e deixa arrefecer umpouco4 Na batedeira bater o queijo Philadelphiacom as natas azedas ateacute car um creme ma-cio sem grumos5 Acrescentar o accediluacutecar o amido de milho e osovos Bater tudo muito bem ateacute car um cremehomogeacuteneo6 A seguir juntar o chocolate e mexer ateacute ochocolate car diluiacutedo na mistura7 Verter sobre a forma da bolacha e deixardescansar por 20 a 30min para que que sembolhas de ar

8 Entretanto ferver cerca de 500ml de aacutegua9 Colocar a forma dentro de um tabuleiro e le-var ao forno mas antes despejar a aacutegua aindaquente sobre o tabuleiro sem nunca passar da

metade da altura da forma10 Deixar permanecer no forno cerca de 40 a50min Conrmar sempre se o tabuleiro aindatem aacutegua se natildeo acrescentar mais um poucode aacutegua quente11 Passado esse tempo desligar o forno e re -mover o cheesecake Vai parecer que natildeo estaacutepronto no meio mas eacute mesmo assim Removero alumiacutenio12 Com a ajuda de uma pequena espaacutetulaandar a toda a volta do cheesecake para queeste se solte da forma para evitar que racheno meio quando voltar agrave sua forma normal13 Voltar a colocar no forno mas desta vezcom a porta entreaberta14 Deixar arrefecer por completo e depoistransferir para o frio de preferecircncia durante anoite toda15 No dia seguinte polvilhar com chocolateem poacute e decorar com amecircndoas e ovos dechocolate

FIDALGUINHOS DE BRAGAIngredientes

mdash 300 g de farinha Branca de Neve na com fermentomdash 100 g de accediluacutecarmdash 50 g de manteigamdash 2 ovos inteirosmdash 2 gemasmdash raspa da casca de 12 limatildeomdash 1 colher de chaacute de canela

FICHA TEacuteCNICA Director Damiatildeo A Gonccedilalves Pereira bull Coordenaccedilatildeo Departamento Arquidiocesano da Comunicaccedilatildeo Social (Pe Tiago Freitas Pe Paulo Terroso Eduardo Madureira Ana Pinheiro Joana Arauacutejo) Flaacutevia Barbosa bull Design Romatildeo Figueiredo bull Fonte CMB bull Contacto comunicacaodioces




Nas ruas envolventes daSeacute de Braga a Catedral mais antiga dePortugal ldquoPirirdquo move-se como um pei-xe na aacutegua Cumprimenta quem passacom uma alegria contagiante fala altogesticula furiosamente com os braccedilossobrepotildee os temas de conversa comoquem quer contar tudo de uma soacute vezEacute aqui que vive e trabalha Estes satildeo oscaminhos que percorre desde crianccedila eque aos 63 anos conhece melhor quea palma das suas matildeos Acompanhaacute--lo eacute como entrar numa maacutequina do

tempo e viajar para um passado onde o bairrismo se vivia intensamente

O nome proacuteprio poucos lhe conhecem

ldquoChamo-me AntoacutenioRibeiro mas isso queinteressa Todos meconhecem por Pirirdquo atira Eacute uma das faces mais visiacuteveisda intensa paixatildeo com que se vive operiacuteodo da Semana Santa e a ele re-correm todos os que se querem vestirde Farricoco durante as procissotildeesldquoHaacute cerca de 30 anos que participo nasprocissotildees como Farricocordquo conta com

orgulho ldquoComecei atraveacutes de amigos econtinuei sempre Os meus dois lhos

tambeacutem participam e tenho irmatildeos esobrinhos que se vestem de anjo todosaqui datildeo a cara agrave luta nas procissotildees eeacute um prazer participarrdquo

Numa caixa guardada no fundo dagaveta do aacutetrio Joaquim Martinsguarda religiosamente as esmolas queao longo dos anos recebeu da parti-cipaccedilatildeo nas procissotildees como Farri-coco As mais antigas datam de 1993ldquoNingueacutem tem isto todos gastavam odinheiro assim que o recebiamrdquo contaa sorrir Juntamente com as esmolas

Eacute NA SEacute QUE SE SENTE MAIS

O PULSAR DA SEMANA SANTA

ENTREGA1 RENDER983085SE 2 DAR983085SE INTEIRAMENTE A 3 DEIXAR983085SE DOMINAR POR 4 CONFIAR983085SE

1

- que na sua estreita dimensatildeo mescla comharmonia a componente habitacional ao sur-gimento de espaccedilos comerciais inovadores

Eacute na casa onde sempremorou ao longo dos 79anos que soma de vidaque ldquoVitorinhardquo como eacute cari-nhosamente conhecida pelos amigos rece- be os gurantes e tira as medidas dos fatos

ldquoTenho tudo aqui direitinho apontadoneste cadernordquo diz Nesse caderno roiacutedo

pelas amarguras do tempo aponta o nomea roupa e as medidas de cada uma daspessoas que lhe passa pelas matildeos Move-auma feacute que suplanta as dores que a idadefoi intensicando

Se a Semana Santa eacute de toda a cidade eacute nazona envolvente da Seacute que o seu pulsar eacutemais forte

embrulhadas em papel colado a ta--cola estatildeo outros objectos relaciona-dos com a Semana Santa fotograas

livros e ateacute o cartatildeo emitido pela SantaCasa da Misericoacuterdia que ocializa a

sua presenccedila como FarricocoldquoEacute uma sensaccedilatildeo uacutenica vestir o fatocom tudo o que ele simboliza e vertantas pessoas nas ruas a assistir

Soacute vivendo e passando por esta expe-riecircncia se pode perceber o sentimentoe o gosto enorme que eacute participar nasprocissotildeesrdquo sublinhaJoaquim Martins tem 58 anos todoseles passados na Rua Dom Frei Caeta-no Brandatildeo

Histoacuteria em quase tudo semelhante agravede Vitoacuteria Braga a mais antiga ldquoalu-gadorardquo de trajes para as procissotildeeshabitante na Rua Dom Gualdim Pais







2














quadra









Reis












Santa

bull EM TEMPOS IDOS




















3

















Trata-se de

uma criterios


cartazes mai


cedidos pela

Biblioteca Puacute

de Braga e pe

Comissatildeo da

Semana San

e a par983156ir dos

quais foram f





























manterrdquo








4



ESPERANCcedilA















PERFIL DO TURISTA



religiosas




viagem




espanhoacuteis









DURANTE TODO O ANO


5











2 JESUS ENCONTRA




Rua D Paio Mendes


6


7 SEGUNDA QUEDA

Largo do Paccedilo







6


EM MOVIMENTO

SACRIFIacuteCIO


















22 QUADROSBIBLICOS

4 COROS

2 BANDAS

3 KM PERCURSO







DE UMA CIDADE


7















8


DO RITO BRACARENSE









































EVANGELHO Mc 16 1-8




LITURGIA da palavra


tema












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Santa

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cedidos pela

Biblioteca Puacute

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Comissatildeo da

Semana San

e a par983156ir dos

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ESPERANCcedilA















PERFIL DO TURISTA



religiosas




viagem




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DURANTE TODO O ANO


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2 JESUS ENCONTRA




Rua D Paio Mendes


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7 SEGUNDA QUEDA

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EM MOVIMENTO

SACRIFIacuteCIO


















22 QUADROSBIBLICOS

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cedidos pela

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de Braga e pe

Comissatildeo da

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ESPERANCcedilA















PERFIL DO TURISTA



religiosas




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4 COROS

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