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I.D.T. I n s t i t u t o d a D r o g a e d a T o x i c o d e p e n d ê n c i a R ELATÓRIO DE E XECUÇÃO DOS P ROJECTOS A BRANGIDOS PELO P ROGRAMA Q UADRO P REVENIR II S ETEMBRO DE 2002 A S ETEMBRO DE 2004

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I.D.T.I n s t i t u t o d a D r o g a e d a T o x i c o d e p e n d ê n c i a

R E L A T Ó R I O D E E X E C U Ç Ã O

D O S P R O J E C T O S AB R A N G I D O S P E L O

P R O G R A M A Q U A D R O P R E V E N I R I I

S E T E M B R O D E 2 0 0 2 A S E T E M B R O D E 2 0 0 4

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Relatório elaborado pelo Grupo Técnico do PQPII António Ferreira Marta Silva Joana Carvalho

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Departamento de Prevenção – Núcleo de Planeamento e Avaliação I.D.T.I n s t i t u t o d a D r o g a e d a T o x i c o d e p e n d ê n c i a

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ÍNDICE

Introdução __________________________________________________________________________ 5

I - Análise Global _____________________________________________________________________ 7

II - Análise por Eixo de Intervenção_____________________________________________________ 20

Eixo I – Prevenção na Família _______________________________________________________ 21

Eixo II – Prevenção Junto de Jovens em Situação de Abandono Escolar____________________ 22

Eixo III – Prevenção em Meio Escolar _________________________________________________ 23

Eixo IV – Prevenção Precoce Junto de Grupos Específicos_______________________________ 24

Eixo V – Prevenção em Espaços de Lazer, Recreativos e Desportivos______________________ 25

Eixo VI – Prevenção em Meio Prisional ________________________________________________ 26

Eixo VII – Programa Escolhas _______________________________________________________ 27

III – Percepção das Unidades de Prevenção sobre o PQP II _________________________________ 28

IV - Pontos de Reflexão_______________________________________________________________ 33

Anexo I - Dados de execução a nível distrital_____________________________________________ 36

Anexo II – Descrição do Tipo de Actividades _____________________________________________ 37

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ÍNDICE DE GRÁFICOS

Gráfico 1 - Meios Sociais onde as actividades se realizaram no 2.º ano (N=103 projectos) ......................... 9 Gráfico 2 - Espaços Físicos onde as actividades se realizaram no 2.º ano (N=103 projectos)..................... 9 Gráfico 3 - Número de escolas abrangidas por categoria (N=163) ............................................................... 9 Gráfico 4 - Distribuição da verba total pelos Eixos de Intervenção (4 833 292,33€).....................................10 Gráfico 5 - Distribuição do Financiamento atribuído pelo IDT ......................................................................10 Gráfico 6 - Tipo de vínculo dos Técnicos envolvidos nos projectos (N=845) ...............................................10 Gráfico 7 - Número de Técnicos envolvidos por categoria (N=845) .............................................................11 Gráfico 8 - Número e tipo de actividades desenvolvidas por distrito (N=726) ..............................................12 Gráfico 9 - Número das 3 actividades principais desenvolvidas por distrito (N=425) ...................................13 Gráfico 10 - Total de pessoas abrangidas ...................................................................................................14 (31 863).......................................................................................................................................................14 Gráfico 11 – Distribuição da População Alvo Final (31 008) e da População Alvo Estratégica (1135) por tipo de actividades .............................................................................................................................................14 Gráfico 12 - Número de pessoas abrangidas por distrito (N=31 863) ..........................................................15 Gráfico 13 – Distribuição do número de pessoas abrangidas da população alvo final por faixas etárias (N=31 008) ..................................................................................................................................................15 Gráfico 14 - Distribuição do número de pessoas por faixa etária por tipo de actividade...............................16 Gráfico 15 - Evolução do número de participantes ao longo dos 24 meses.................................................17 Gráfico 16 - Número de pessoas que participaram continuamente no tempo no 1.º ano e no 2.º ano, por eixo de intervenção .....................................................................................................................................18 Gráfico 17 - Evolução do número de actividades ao longo dos 24 meses ...................................................19 Gráfico 18 - Distribuição dos indivíduos abrangidos por faixas etárias– População Alvo Final (N=9385).....21 Gráfico 19 - Número de actividades desenvolvidas por categoria (N=218)..................................................21 Gráfico 20 - Distribuição dos indivíduos abrangidos por faixas etárias– População Alvo Final (N=2283).....22 Gráfico 21 - Número de actividades desenvolvidas por categoria (N=47)....................................................22 Gráfico 22 - Distribuição dos indivíduos abrangidos por faixas etárias– População Alvo Final (N=12 582)..23 Gráfico 23 - Número de actividades desenvolvidas por categoria (N=129)..................................................23 Gráfico 24 - Distribuição dos indivíduos abrangidos por faixas etárias– População Alvo Final (N=1983).....24 Gráfico 25 - Número de actividades desenvolvidas por categoria (N=122)..................................................24 Gráfico 26 - Distribuição dos indivíduos abrangidos por faixas etárias– População Alvo Final (N=2934).....25 Gráfico 27 - Número de actividades desenvolvidas por categoria (N=119)..................................................25 Gráfico 28 - Distribuição dos indivíduos abrangidos por faixas etárias– População Alvo Final (N=1196).....26 Gráfico 29 - Número de actividades desenvolvidas por categoria (N=26)....................................................26 Gráfico 30 - Distribuição dos indivíduos abrangidos por faixas etárias– População Alvo Final (N=292) ......27 Gráfico 31 - Número de actividades desenvolvidas por categoria (N=65)....................................................27 Gráfico 32 – Áreas de Intervenção consideradas prioritárias pelas Unidades de Prevenção.......................32

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INTRODUÇÃO

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* Os dados dos projectos “Castelos de Risco” e “Competências sócio-familiares” não estão incluídos nesta análise, uma vez que não foi possível a sua recolha.

6

Este documento apresenta os dados de implementação dos 117 projectos abrangidos pelo PQP II desde o

seu início em Setembro de 2002 até ao seu fim em Setembro de 2004.*

A informação aqui apresentada é o resultado da recolha de indicadores mensais quantitativos sobre as

actividades decorridas ao longo dos dois anos.

A metodologia de recolha de informação foi estabelecida através de fichas de actividade preenchidas pelos

projectos, as quais foram recepcionadas pelas Unidades de Prevenção do IDT e posteriormente tratadas

nos Serviços Centrais a partir da Base de Dados dos Indicadores Mensais de Execução. Apenas consta a

informação relativa a actividades dirigidas a pequenos grupos, onde foi possível fazer o registo das

presenças mensais.

No primeiro capítulo é feita uma análise da execução a nível nacional sobre o tipo de actividades

desenvolvidas, as pessoas abrangidas, os meios sociais de implementação, os espaços físicos de

intervenção, as escolas abrangidas, os recursos humanos envolvidos e o financiamento atribuído pelo IDT.

No segundo capítulo são apresentados os dados por eixo de intervenção ao nível das actividades e das

pessoas abrangidas.

O terceiro capítulo diz respeito à percepção das Unidades de Prevenção sobre o Programa.

No quarto capítulo são apresentadas alguns pontos de reflexão sobre a execução do Programa.

Em anexo encontram-se as definições utilizadas para categorizar as actividades desenvolvidas.

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I - ANÁLISE GLOBAL

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Das 311 candidaturas analisadas pelo Júri de Avaliação foram seleccionados 118 projectos distribuídos por

sete eixos de intervenção. Não foi possível implementar um projecto no 1.º ano de execução, pelo que o

número passou a 117. Destes projectos nove abrangeram mais do que um distrito e os restantes

focalizaram a intervenção num só distrito. A distribuição dos projectos por eixo de intervenção e por distrito

está representada no mapa a seguir.

Distribuição do número de projectos por eixo de intervenção e por distrito N=117

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A análise da informação sobre os espaços físicos, os meios sociais e as escolas abrangidas pelos

projectos diz respeito apenas a 103 projectos, uma vez que a restante informação não estava disponível.

Ao analisarmos a informação do gráfico nº 1 podemos ver que os principais meios sociais onde se

realizaram as actividades foram o meio familiar e a ocupação de tempos livres. Apesar de 44 projectos

pertencerem ao Eixo I – Família, mais 19 optaram por privilegiar este contexto. Como outros contextos

privilegiados, temos o 1º ciclo do ensino básico, os bairros socioeconomicamente degradados, os bairros

de realojamento/habitação social, os 2º e 3º ciclos do ensino básico e a rua.

Pela análise do gráfico n.º 2 , podemos verificar que os locais privilegiados onde foram desenvolvidas as

actividades foram: as entidades promotoras, associações culturais e recreativas e os espaços das escolas

do 1º, 2º e 3º ciclos.

Gráfico 1 - Meios Sociais onde as actividades se realizaram no 2.º ano (N=103 projectos)

11

36

12

7

63

7

19

10

32

24

23

13

26

28

0 10 20 30 40 50 60 70

Serviços de Saúde

Ocupação de Tempos Livres

Contexto Judicial ou Prisional

Espaços Nocturnos de Lazer

Meio Familiar

Meios de Comunicação Social

Rua

Pré- Escolar

1º Ciclo do Ensino Básico

2º Ciclo do Ensino Básico

3º Ciclo do Ensino Básico

Ensino Secundário

Bairro Socio Economicamente Degradado

Bairro de Realojamento/Habitação Social

Gráfico 2 - Espaços Físicos onde as actividades se realizaram no 2.º ano (N=103 projectos)

6

4

19

24

11

54

10

4

4

9

23

11

5

11

23

4

5

5

13

12

1

0 10 20 30 40 50 60

Centro deSaúde/Hospital

CAT

ATL'S

AssociaçõesCulturais/Recreativas

Clubes/AssociaçõesDesportivas

Entidade Promotora

EstabelecimentoPrisional

Colégios de Reinserção

Bares/Discotecas/Raves

Jardim de Infância

Escola Básica do 1ºCiclo

Escola Básica do 1ºCiclo com Jardim de

Escola Básica do 1º e 2ºCiclos

Escola Básica do 2ºCiclo

Escola Básica do 2º e 3ºCiclos

Escola Básica do 3ºCiclo

Escola Básica Integrada

Escola Básica Integradacom Jardim de Infância

Escola Básica do 2º e 3ºCiclos do Ensino

Escola Secundária

Universidade

Dos 36 projectos que intervêm em escolas destaca-

se o número de escolas básicas do 1º ciclo

envolvidas (79), bem como as do 2º e 3º ciclos (55).

Gráfico 3 - Número de escolas abrangidas por categoria (N=163)

9

79

5

1

2

55

2

6

1

2

1

0 10 20 30 40 50 60 70 80 90

Ensino SecundárioEscola Básica 1.º Ciclo

Escola Básica 3.º Ciclo com Ensino SecundárioEscola Básica do 1.º e 2.º Ciclos

Escola Básica do 2.º CicloEscola Básica do 2.º e 3.º Ciclos

Escola Básica do 2.º e 3.º Ciclos com Ensino SecundárioEscola Básica Integrada

Escola Básica Integrada com Jardim de InfânciaEscola ProfissionalJardim de Infância

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Para este Programa o IDT atribuiu aos 117 projectos

um total de 4 833 292,33 €, distribuído pelos eixos

de intervenção conforme gráfico n.º4 . Através da

análise deste gráfico podemos verificar que as áreas

de intervenção privilegiadas foram: a família, o meio

escolar e os espaços recreativos, lazer e

desportivos, o que coincide com o número de

projectos aprovados.

Gráfico 4 - Distribuição da verba total pelos Eixos de Intervenção (4 833 292,33€)

36%

16%15%

9%

9%

8% 7%

I - FamíliaIII - Meio EscolarV - Espaços recreativos, lazer e desportivosIV - Grupos específicosII - Jovens em situação de abandono escolarVI - Meio PrisionalVII - Programa Escolhas

Gráfico 5 - Distribuição do Financiamento atribuído pelo IDT

80%

4%6% 4% 3% 3%

Pessoal Técnico Pessoal AdministrativoSegurança Social Documentação TécnicaAquisição de Equipamento Específico Material de desgaste

Gráfico 6 - Tipo de vínculo dos Técnicos envolvidos nos projectos (N=845)

8%

18%

16%

24%

28%

6%

Contrato a Termo Certo Cedido por Outra EntidadeVoluntário Cedido pela Própria EntidadeRecibos Verdes Outro

Da verba total atribuída 80% foi aplicada no

pagamento de técnicos. Do total de 845 técnicos

envolvidos nos projectos, o IDT financiou 36%

desses técnicos, 28% em regime de recibos verdes e

apenas 8% em regime de contrato de trabalho. A

verba atribuída para o pagamento da Segurança

Social diz respeito à contribuição obrigatória por

parte da entidade empregadora pela contratação de

pessoal técnico e administrativo e representou

apenas 6% do total. O pagamento ao pessoal

administrativo constituiu 4% do valor total do

programa. Apenas 10% do financiamento foi utilizado

para o funcionamento e gestão (aquisição de

documentação técnica, de material de desgaste e de

equipamento específico). Um dos princípios do PQPII foi a comparticipação

por parte do IDT até 80% do custo total de cada

projecto e os restantes 20% seriam suportados pela

própria entidade promotora e/ou parcerias. De facto,

a contribuição dos promotores e das entidades

parceiras foi fundamental para o desenvolvimento

dos projectos, nomeadamente quanto à cedência de

pessoal técnico (42%), como se pode verificar no

gráfico n.º 6. Destaca-se ainda a participação de

voluntários (16%) na implementação das actividades.

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11

Em relação à constituição das equipas técnicas, destaca-se a participação de psicólogos (28%), de

professores (20%), de técnicos de serviço social (12%) e de monitores (12%). No geral, destaca-se a

elevada participação de técnicos da área social, como esperado, e a escassa participação de técnicos da

área da saúde.

Gráfico 7 - Número de Técnicos envolvidos por categoria (N=845)

234

167

104

99

53

35

34

32

27

21

16

13

10

0 50 100 150 200 250

Psicólogos

Professores

Técnicos Serviço Social

Monitores

Sociólogos

Outros Técnicos da Área Social

Outros

Animadores

Enfermeiros e Médicos

Administrativos

Contabilistas

Auxiliares da Acção Educativa

Técnicos Psicossociais

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Analisando o número e tipo de actividades desenvolvidas podemos referir que, no cômputo geral, o número

de actividades é proporcional ao número de projectos desenvolvidos por distrito. Sendo Lisboa o distrito

com o maior número de projectos, apresenta o maior número de actividades desenvolvidas nos dois anos

de implementação dos projectos. Podemos, também, observar a mesma correspondência para os distritos

do Porto e de Aveiro. No que diz respeito ao tipo de actividades podemos salientar que, em Lisboa foram

desenvolvidas actividades de todo o tipo de categorias1 e foi o distrito com a maior implementação de

grupos de interajuda e de workshops/debates/colóquios. Verifica-se, ainda, a predominância de actividades

Educativas-Culturais no distrito do Porto e no distrito de Leiria a predominância de actividades desportivas.

Os distritos que desenvolveram apenas um projecto, priorizaram as actividades de aquisição de treino de

competências e as de formação. Os nove projectos de âmbito nacional desenvolveram mais actividades de

formação do que em qualquer um dos distritos.

Gráfico 8 - Número e tipo de actividades desenvolvidas por distrito (N=726)

0

10

20

30

40

50

60

70

80

90

100

110

120

130

140

Aveiro Beja

Braga

Castel

o Bran

co

Coimbra Faro

Guarda

Leiria

Lisbo

a

Madeir

a

Portale

grePort

o

Viana d

o Cas

telo

Vila R

eal

Viseu

Aconselhamento/Acompanhamento Actividades desportivas Animações lúdico-pedagógicas pontuaisAquisição de treino de competências Atendimento/Encaminhamento Educativas-Culturais

Formação Implementação de grupos de inter-ajuda Implementação de grupos de paresProdução de materiais Workshops/Debates/Colóquios

1 Para descrição de cada uma das actividades consultar o Anexo II

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13

Se destacarmos as principais actividades desenvolvidas a nível nacional verificamos que foram do tipo

educativas-culturais, formação e aquisição de treino de competências, que foram implementadas em maior

número. Assim, através da análise do gráfico abaixo apresentado destaca-se:

- a realização de um elevado número de actividades educativas-culturais nos distritos do Porto,

Lisboa e Aveiro;

- a realização de actividades de aquisição de treino de competências em Lisboa, Porto e Beja, sendo

que em Beja apenas se desenvolveram 4 projectos;

- a realização de actividades de formação em Lisboa, Braga e Aveiro, sendo que em Braga apenas

se desenvolveram 5 projectos.

Gráfico 9 - Número das 3 actividades principais desenvolvidas por distrito (N=425)

0 10 20 30 40 50 60

Âmbito Nacional

Aveiro

Beja

Braga

Bragança

Castelo Branco

Coimbra

Évora

Faro

Guarda

Leiria

Lisboa

Madeira

Portalegre

Porto

Santarém

Setúbal

Viana do Castelo

Vila Real

Viseu

Aquisição de treino de competências Educativas-Culturais Formação

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14

Nas 845 actividades desenvolvidas durante ao

dois anos, foram abrangidas 31 863 pessoas, das

quais 31 008 como população alvo final. Destaca-

se a pouca intervenção com a população alvo

estratégica, apenas 3,7% do total foi abrangida

durante este período.

Gráfico 10 - Total de pessoas abrangidas (31 863)

31008

1135

População Alvo Final População Alvo Estratégica

Ao compararmos o número de pessoas abrangidas, da população alvo final por tipo de actividade

verificamos que as actividades mais desenvolvidas abrangeram o maior número de pessoas. Do número

total de pessoas abrangidas como população alvo final, 16 920 participaram em actividades de vários tipos.

Destaca-se a elevada participação em actividades educativas-culturais, que abrangeram 56,7% da

população alvo final, e nas actividades de aquisição de treino de competências, que envolveram 30,7%.

Quando analisamos a distribuição do número de pessoas da população alvo estratégica por tipo de

actividade verificamos que são as actividades de formação e as actividades de implementação de grupos

de pares que envolveram mais pessoas, o que nos parece adequado.

Gráfico 11 – Distribuição da População Alvo Final (31 008) e da População Alvo Estratégica (1135) por tipo de actividades

16

21

219

1042

1249

2819

3246

4165

4214

4682

273

98

10

847

5

39

917584

9526

0 1000 2000 3000 4000 5000 6000

Implementação de grupos de pares

Congressos/Seminários

Produção demateriais

Implementação de grupos de inter-ajuda

AtendimentoEncaminhamento

Workshops/Debates/Colóquios

Actividadesdesportivas

Animações lúdicopedagógicas pontuais

Formação

AconselhamentoAcompanhamento

Aquisição de treino de competências

EducativasCulturais

População Alvo Final População Alvo Estratégica

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15

Ao analisarmos a distribuição das pessoas por distrito verificamos que, os distritos que tiveram mais

projectos aprovados e que desenvolveram mais actividades são também os distritos que abrangeram o

maior número de pessoas. É de salientar que o distrito de Lisboa foi o que abrangeu o maior número de

pessoas enquanto população alvo estratégica. Por último, é de referir que os oito projectos de âmbito

nacional foram aqueles que abrangeram o maior número de pessoas. Todos os projectos de âmbito

nacional abrangeram mais do que um distrito. Todos interviram em Lisboa, para além de outros distritos.

Gráfico 12 - Número de pessoas abrangidas por distrito (N=31 863)

64752510

10981012

444839

1527626

944118

11033993

428371

40091991

16561553

21290

160138

42

149

4439

254100

26129

1044

0 1000 2000 3000 4000 5000 6000

Âmbito NacionalAveiro

BejaBraga

BragançaCastelo Branco

CoimbraÉvoraFaro

GuardaLeiria

LisboaMadeira

PortalegrePorto

SantarémSetúbal

Viana do CasteloVila Real

Viseu

População Alvo Final População Alvo Estratégica

Relativamente à idade das pessoas abrangidas

enquanto população alvo final, destacam-se as

faixas etárias dos 10 aos 12 anos, que constitui

21% da população alvo final abrangida, bem

como dos 6 aos 9 e dos 13 aos 15. Para além

disto, também se constata que foi abrangido um

número muito elevado de adultos com mais de 26

anos, que constitui 25% do total.

Gráfico 13 – Distribuição do número de pessoas abrangidas da população alvo final por faixas etárias (N=31 008)

311

600

5427

6526

5210

3329

1773

4810

3022

0 1000 2000 3000 4000 5000 6000

menos de 3 anos

4 aos 5

6 aos 9

10 aos 12

13 aos 15

16 aos 18

19 aos 25

26 aos 40

mais de 40 anos

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16

Ao analisarmos o número de pessoas por faixas etárias abrangidas por tipo de actividades verificamos que:

- os grupos dos 6 aos 9 e dos 13 aos 15 participaram principalmente em actividades educativas-

culturais e de aquisição de treino de competências;

- os adultos com mais de 26 anos estiveram envolvidos principalmente em actividades de formação e

de aconselhamento/acompanhamento e ainda, em grupos de inter-ajuda;

- as actividades de atendimento/encaminhamento atingiram principalmente adultos com mais de 19

anos, no entanto, nas actividades de aconselhamento/acompanhamento, que pressupõem

continuidade no tempo, a participação é muito heterogénea, abrangendo indivíduos de todas as

faixas etárias.

Gráfico 14 - Distribuição do número de pessoas por faixa etária por tipo de actividade

15

67

54

33

366

244

100

162

1114

1171

487

88

2497

4670

17

123

340

1040

1326

758

111

2788

5077

28

11

108

607

511

638

514

367

1694

3565

9

38

29

97

375

289

417

398

274

1084

2030

2

4

42

73

154

212

120

210

296

433

333

768

2

12

76

659

341

499

89

151

1219

1832

353

813

0

5

13

261

301

393

15

144

947

1073

232

334

0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90% 100%

Atendimento Encaminhamento

Actividades desportivas

Aconselhamento Acompanhamento

Educativas-Culturais

menos de 4 anos 4 aos 5 6 aos 9 10 aos 12 13 aos 15 16 aos 18 19 aos 25 26 aos 40 mais de 40 anos

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17

Passemos agora para uma análise da evolução do número de participantes e do número de actividades

desenvolvidas ao longo dos dois anos.

Gráfico 15 - Evolução do número de participantes ao longo dos 24 meses

0

250

500

750

1000

1250

1500

1750

2000

Set-02 Out-02 Nov-02 Dez-02 Jan-03 Fev-03 Mar-03 Abr-03 Mai-03 Jun-03 Jul-03 Ago-03 Set-03 Out-03 Nov-03 Dez-03 Jan-04 Fev-04 Mar-04 Abr-04 Mai-04 Jun-04 Jul-04 Ago-04 Set-04

menos de 4 anos 4 aos 5 6 aos 9 10 aos 12 13 aos 15 16 aos 18 19 aos 25 26 aos 40 mais de 40 anos

Através da leitura deste gráfico podemos destacar o seguinte:

- é evidente a quebra acentuada de presenças nos meses de Verão, principalmente em Agosto. Isto

verifica-se nos dois anos de execução;

- tanto no 1º ano como no 2º verificou-se uma ligeira quebra nos grupos das crianças e jovens entre

os 6 e os 18 anos nos mesmos meses, nomeadamente em Fevereiro e em Abril;

- no 1º ano foi o grupo dos 6 aos 9 anos com maior número de participantes, que desceu

ligeiramente no segundo ano. Quanto ao grupo dos 10 aos 12 anos verificou-se o oposto, o número

de participantes desta faixa etária aumentou no segundo ano;

- um aumento do número de participantes até aos 9 anos e dos 13 aos 15 no 2.º ano, e uma

diminuição do número de participantes a partir dos 16 anos, no 2.º ano do projecto;

Tendo em conta estas oscilações podemos constatar que a participação das pessoas nos projectos

acompanha o calendário escolar, isto é, o número de presenças diminuiu nos meses onde existem

períodos de férias.

Para tentar perceber se estas pessoas se mantiveram nas actividades ao longo do tempo, analisámos as

presenças das pessoas nos meses que tiveram um maior número de presenças, isto é exceptuando o mês

de Julho e os de Agosto e Setembro. A partir desta análise verificamos que, do total de 31 863, apenas 190

estiveram presentes ao longo dos dois anos, o que é manifestamente pouco.

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Ao considerarmos os dois anos de execução separadamente, verifica-se que:

- no primeiro ano de execução, de Outubro de 02 a Junho de 03 apenas 838 estiveram presentes em

actividades todos os meses;

- no segundo ano de execução, de Outubro de 03 a Junho de 04 apenas 975 estiveram presentes

em actividades todos os meses;

Apesar de no segundo encontrarmos um maior número de pessoas que se mantiveram durante 10 meses,

consideramos que não é muito significativo face ao número total de pessoas abrangidas.

Se relacionarmos estes dados com os eixos de intervenção, verificamos que das pessoas que se

mantiveram em cada ano de intervenção, destacam-se o Eixo V – Espaços Recreativos e o Eixo III – Meio

Escolar com algumas presenças constantes em cada ano. Tendo em conta o número total de pessoas

abrangidas como população alvo final no Eixo V (2934), este foi o contexto onde os mesmas pessoas

participaram durante mais tempo. No entanto, estes números são muito baixos comparativamente aos

totais de pessoas abrangidas em cada eixo.

Gráfico 16 - Número de pessoas que participaram continuamente no tempo no 1.º ano e no 2.º ano, por eixo de intervenção

6

7

253

80

412

79

1

184

38

396

58

301

91

7

0 50 100 150 200 250 300 350 400 450

I - Família

II - Abandono escolar

III - M eio Escolar

IV - Grupos Especí ficos

V - Espaços recreativos

VI - M eio Prisional

VII - Escolhas

1.º ano 2.º ano

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19

Relativamente à evolução do número e tipo de actividades desenvolvidas ao longo dos dois anos, as

Educativas-Culturais foram as que tiveram maior expressão nos dois anos.

Para além disto, verifica-se uma quebra acentuada do número de actividades nos meses de Verão, tal

como acontece ao número de participantes. No entanto, apesar do número de participantes diminuir em

Fevereiro e em Abril dos dois anos, o número de actividades não diminuiu nestes meses.

Constata-se, ainda, que se mantém o mesmo tipo de actividades no 1.º e no 2.º ano e ritmos de execução

semelhantes nos dois anos.

Apesar da manutenção do mesmo tipo de actividades nos dois anos de execução, os participantes não se

mantiveram.

Gráfico 17 - Evolução do número de actividades ao longo dos 24 meses

0

10

20

30

40

50

60

70

80

90

100

110

120

Set-02 Out-02 Nov-02 Dez-02 Jan-03 Fev-03 Mar-03 Abr-03 Mai-03 Jun-03 Jul-03 Ago-03 Set-03 Out-03 Nov-03 Dez-03 Jan-04 Fev-04 Mar-04 Abr-04 Mai-04 Jun-04 Jul-04 Ago-04 Set-04

Aconselhamento/Acompanhamento Actividades desportivas Animações lúdico-pedagógicas pontuaisAquisição de treino de competências Atendimento/Encaminhamento Educativas-CulturaisFormação Implementação de grupos de inter-ajuda Implementação de grupos de paresProdução de materiais Workshops/Debates/Colóquios

.

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20

II - ANÁLISE POR EIXO DE INTERVENÇÃO

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Eixo I – Prevenção na Família Gráfico 18 - Distribuição dos indivíduos abrangidos por faixas etárias– População Alvo Final (N=9385)

2003

2640

575

791

1153

959857

285122

0

500

1000

1500

2000

2500

menos de 3 anos4 aos 5

6 aos 9

10 aos 12

13 aos 15

16 aos 18

19 aos 25

26 aos 40

mais de 40 anos

Gráfico 19 - Número de actividades desenvolvidas por categoria (N=218)

3

24

13

8

23

36

22

82

7

0 20 40 60 80 100

Produção de materiais

Implementação degrupos de inter-ajuda

Atendimento/Encaminhamento

Animações lúdicopedagógicas pontuais

Workshops/Debates/Colóquios

Aconselhamento/Acompanhamento

Aquisição de treinode competências

Formação

Educativas-Culturais

Apesar de ter sido o eixo onde foram desenvolvidas mais actividades e com mais projecto aprovados (44),

não foi o eixo onde foram abrangidas mais pessoas. Neste eixo, o principal grupo alvo abrangido foram

adultos a partir dos 26 anos e as principais actividades desenvolvidas foram de Formação e de

Aconselhamento/Acompanhamento, o que parece mostrar alguma correspondência entre o tipo de

actividades desenvolvidas e grupo etário abrangido.

Das 847 pessoas abrangidas como população alvo estratégica em actividades de formação, 421 foram

abrangidas no âmbito deste eixo de intervenção.

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22

Eixo II – Prevenção Junto de Jovens em Situação de Abandono Escolar

Gráfico 20 - Distribuição dos indivíduos abrangidos por faixas etárias– População Alvo Final (N=2283)

81122

75

315

586

677

409

117

0

100

200

300

400

500

600

700

800

menos de 3 anos4 aos 5

6 aos 9

10 aos 12

13 aos 15

16 aos 18

19 aos 25

26 aos 40

mais de 40 anos

Gráfico 21 - Número de actividades desenvolvidas por categoria (N=47)

2

1

5

4

10

11

2

12

0 2 4 6 8 10 12 14

Atendimento/Encaminhamento

Actividades desportivas

Animações lúdico-pedagógicaspontuais

Workshops/Debates/Colóquios

Aconselhamento/Acompanhamento

Aquisição de treino decompetências

Formação

Educativas-Culturais

Neste eixo foram desenvolvidos 8 projectos e os principais grupos alvos abrangidos foram adolescentes e

jovens entre os 10 e os 15 anos. As principais actividades desenvolvidas foram as Educativas-Culturais e

aquisição de treino de competências, actividades essas, que pressupõem alguma continuidade ao longo do

tempo. É ainda interessante verificar que foram também desenvolvidas 10 actividades de

aconselhamento/acompanhamento.

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Eixo III – Prevenção em Meio Escolar

Gráfico 22 - Distribuição dos indivíduos abrangidos por faixas etárias– População Alvo Final (N=12 582)

500638

305

1509

2624

3796

2966

18559

0

500

1000

1500

2000

2500

3000

3500

menos de 3 anos4 aos 5

6 aos 9

10 aos 12

13 aos 15

16 aos 18

19 aos 25

26 aos 40

mais de 40 anos

Gráfico 23 - Número de actividades desenvolvidas por categoria (N=129)

1

1

1

10

9

7

6

30

31

33

0 5 10 15 20 25 30 35

Produção de materiais

Implementação de grupos de pares

Atendimento/Encaminhamento

Actividades desportivas

Animações lúdico-pedagógicaspontuais

Workshops/Debates/Colóquios

Aconselhamento/Acompanhamento

Aquisição de treino decompetências

Formação

Educativas-Culturais

Este foi eixo que abrangeu o maior número de pessoas através da implementação de 21 projectos.

Os principais grupos alvo abrangidos foram crianças e jovens entre os 6 e os 15 anos. As principais

actividades desenvolvidas foram as Educativas-Culturais, de Formação e de Aquisição de Treino de

Competências, actividades estas que pressupõem uma continuidade ao longo do tempo. É importante

referir que nas actividades de formação participaram essencialmente pessoas com mais de 19 anos.

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Eixo IV – Prevenção Precoce Junto de Grupos Específicos

Gráfico 24 - Distribuição dos indivíduos abrangidos por faixas etárias– População Alvo Final (N=1983)

67

240

159185

240

384

506

90112

0

100

200

300

400

500

600

700

800

menos de 3 anos4 aos 5

6 aos 9

10 aos 12

13 aos 15

16 aos 18

19 aos 25

26 aos 40

mais de 40 anos

Gráfico 25 - Número de actividades desenvolvidas por categoria (N=122)

1

1

1

4

8

12

12

8

13

9

53

0 10 20 30 40 50 60

Produção de materiais

Implementação de grupos de pares

Implementação de grupos de inter-ajuda

Atendimento/Encaminhamento

Actividades desportivas

Animações lúdico-pedagógicaspontuais

Workshops/Debates/Colóquios

Aconselhamento/Acompanhamento

Aquisição de treino decompetências

Formação

Educativas-Culturais

Neste eixo foram implementados 15 projectos e é o único eixo onde se destaca a faixa etária das crianças

com menos de 3 anos. Seguem-se os grupos de crianças e jovens entre os 6 aos 15 anos. Quanto às

actividades, destaca-se claramente o grupo das Actividades Educativas-Culturais.

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Eixo V – Prevenção em Espaços de Lazer, Recreativos e Desportivos

Gráfico 26 - Distribuição dos indivíduos abrangidos por faixas etárias– População Alvo Final (N=2934)

11 29

674

626

439

359

283

360

158

0

100

200

300

400

500

600

700

800

menos de 3 anos4 aos 5

6 aos 9

10 aos 12

13 aos 15

16 aos 18

19 aos 25

26 aos 40

mais de 40 anos

Gráfico 27 - Número de actividades desenvolvidas por categoria (N=119)

1

5

16

10

4

6

11

12

54

0 10 20 30 40 50 60

Implementação de grupos de pares

Atendimento/Encaminhamento

Actividades desportivas

Animações lúdico-pedagógicaspontuais

Workshops/Debates/Colóquios

Aconselhamento/Acompanhamento

Aquisição de treino decompetências

Formação

Educativas-Culturais

Neste eixo foram implementados 16 projectos e a intervenção abrangeu essencialmente crianças e jovens

entre os 6 e os 15 anos. Tal como no eixo IV, destaca-se a implementação de actividades Educativas-

Culturais.

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Eixo VI – Prevenção em Meio Prisional

Gráfico 28 - Distribuição dos indivíduos abrangidos por faixas etárias– População Alvo Final (N=1196)

150

749

293

4

0

200

400

600

800

Gráfico 29 - Número de actividades desenvolvidas por categoria (N=26)

2

2

1

2

5

2

7

5

0 2 4 6 8

Produção de materiais

Atendimento/Encaminhamento

Actividades desportivas

Workshops/Debates/Colóquios

Aconselhamento/Acompanhamento

Aquisição de treino decompetências

Formação

Educativas-Culturais

Neste eixo, foram abrangidos essencialmente adultos entre os 19 e os 40 anos em 7 projectos. As

principais actividades desenvolvidas foram a Formação, as Educativas-Culturais e as de

Aconselhamento/Acompanhamento.

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Eixo VII – Programa Escolhas

Gráfico 30 - Distribuição dos indivíduos abrangidos por faixas etárias– População Alvo Final (N=292)

14

84

167 166

83

61 63

0

50

100

150

200

250

6 aos 9

10 aos 12

13 aos 15

16 aos 18

19 aos 25

26 aos 40

mais de 40 anos

Gráfico 31 - Número de actividades desenvolvidas por categoria (N=65)

2

7

3

2

11

7

2

2

8

3

18

0 5 10 15 20

Produção de materiais

Implementação de grupos de pares

Implementação de grupos de inter-ajuda

Atendimento/Encaminhamento

Actividades desportivas

Animações lúdico-pedagógicaspontuais

Workshops/Debates/Colóquios

Aconselhamento/Acompanhamento

Aquisição de treino decompetências

Formação

Educativas-Culturais

Em relação à intervenção em abandono escolar (com 8 projectos e 2283 pessoas), este eixo de

intervenção (com 6 projectos) abrangeu muito menos pessoas. Foram, essencialmente, abrangidos

adolescentes e jovens entre os 13 e os 18 anos. As principais actividades desenvolvidas foram Educativas-

Culturais e as Actividades Desportivas.

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III – PERCEPÇÃO DAS UNIDADES DE PREVENÇÃO SOBRE O PQP II

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29

Foi aplicado um breve questionário às Unidades de Prevenção sobre algumas questões gerais do PQP II.

Aqui apresentamos os principais resultados.

Relativamente aos PONTOS FORTES referidos sobre o Programa, destacam-se:

A existência dos Eixos de Intervenção (referida por 13 UPs), uma vez que contribuiu para a objectividade,

focalização e coerência das intervenções apenas numa área, facilitou o desenvolvimento de competências

pessoais e sociais e foram bastante abrangentes.

A duração dos projectos de 2 anos (referido por 7 UPs) permitiu a adequação das estratégias durante a

implementação dos projectos.

Proporcionou o envolvimento da sociedade civil (referido por 7 UPs), promovendo a participação e

implicação da comunidade na área da prevenção primária.

Quanto às equipas técnicas dos projectos (mencionado por 5 UPs), revelaram grande empenho e

dedicação e a sua participação proporcionou uma experiência de trabalho e a qualificação profissional no

âmbito da prevenção primária de técnicos das ciências sociais e humanas.

Incentivou o estabelecimento de parcerias (5 entidades) promovendo o trabalho em rede neste âmbito.

A complementaridade com os Planos Municipais de Prevenção (referido por 4 UPs) foi importante

porque permitiu desenvolver projectos em locais não abrangidos pelos PMPs.

O PQP II enquanto concurso público nacional permitiu a autonomia das entidades promotoras face ao poder local (referido por 4 UPs).

O sistema de avaliação e acompanhamento aplicado (referido por 4 UPs) permitiu executar avaliações

intermédias, e previu a utilização de instrumentos rigorosos, utilizados pela UP.

Relativamente ao PONTOS FRACOS referidos sobre o Programa, destacam-se:

O limite temporal a dois anos (referido por 8 UPs) não salvaguardou a continuidade da intervenção,

através do alargamento de períodos de candidatura ou da continuidade do mesmo projecto.

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30

Dificuldades na avaliação dos projectos por parte do IDT (referido por 7 UPs) a vários níveis:

inexistência de Comissões Técnicas de Acompanhamento e Avaliação (como existe nos PMPs), ausência

de um desenho de avaliação do planeamento dos projectos, ausência de instrumentos para a avaliação de

processo dos projectos, e a falta de exigência dos instrumentos de avaliação em fase de candidatura.

Falta de formação das equipas técnicas dos projectos (referido por 5 UPs) principalmente na área da

prevenção primária das toxicodependências.

Dificuldades no acompanhamento dos projectos por parte das UPs (referido por 4 UPs) devido a

escassez de recursos técnicos e financeiros para um acompanhamento frequente.

Dificuldades na avaliação por parte dos projectos (referido por 4 UPs) o que inviabiliza a avaliação de

resultados dos mesmos.

Outros aspectos mencionados:

O atraso no pagamento da 2.ª tranche foi um dos aspectos referidos por 3 UPs.

Dificuldades em mobilizar parcerias (referido por 3 UPs), nomeadamente as autarquias.

A falta de rigor na aprovação por parte do Júri de Avaliação (referido por 3 UPs) levou à execução de

projectos com objectivos pouco explícitos que dificultaram a sua avaliação.

A falta de autonomia das UPs para alterações dos projectos e aprovação dos materiais, a precaridade dos vínculos laborais dos técnicos dos projectos, a falta de articulação com os Planos Municipais e a

limitação dos projectos ao seleccionar apenas um eixo de intervenção, foram aspectos mencionados por

2 UPs.

Existem alguns aspectos mencionados como pontos fortes que também foram referidos como pontos

fracos. Estas pequenas diferenças podem estar relacionadas com as diferenças entre as realidades de

intervenção dos vários distritos.

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Grau de concordância da Unidades de Prevenção com as seguintes afirmações:

Média Concordo

plenamente (1)

Concordo (2)

Discordo (3)

Discordo totalmente

(4) NS/NR

O P.Q.P. II promoveu a realização de intervenções coerentes e sustentáveis no tempo;

2,11 3 12 1 1 0

O P.Q.P. II promoveu a realização de projectos, que, de forma sistemática, integraram e abrangeram os níveis individual, familiar e social;

2,16 3 13 2 1 0

O P.Q.P. II promoveu a realização de projectos usando metodologias próprias e adequadas aos diferentes contextos;

1,95 3 14 2 0 0

O P.Q.P. II promoveu o desenvolvimento e a aquisição de competências pessoais e sociais junto das populações a atingir, principalmente crianças e jovens;

1,94 2 14 1 0 2

O P.Q.P. II promoveu a consolidação das parcerias existentes e o estabelecimento de novas redes permitindo actuar no âmbito da prevenção primária de forma articulada e consistente;

2,00 3 12 3 0 1

O P.Q.P. II promoveu a qualificação e a formação dos agentes interventores no âmbito da prevenção primária das toxicodependências;

2,17 1 13 4 0 1

No cômputo geral, as UPs concordam com todas as afirmações acima apresentadas sobre o Programa, o

que revela coerência entre a maioria dos pontos fortes apresentados.

Uma vez que estamos a apresentar a opinião das UPs que representam todos os distritos do país,

considera-se que não podemos descurar a discordância de algumas com alguns aspectos,

nomeadamente: a qualificação e a formação dos agentes interventores no âmbito da prevenção primária

das toxicodependências e a realização de projectos que integraram e abrangeram os níveis individual,

familiar e social.

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Gráfico 32 – Áreas de Intervenção consideradas prioritárias pelas Unidades de Prevenção

15

8

17

8

10

4

11

2

11

9

0 2 4 6 8 10 12 14 16 18

I - Família

II - Abandono Escolar

III - Meio Escolar

IV - Grupos Específ icos

V - Espaços de lazer, recreativos edesportivos

Sim Não

Como se pode observar, o Meio Escolar e a Família foram as áreas de intervenção consideradas

prioritárias por mais distritos. Apesar de os Grupos Específicos e o Abandono Escolar terem obtido menos

de 50% das respostas, esta informação não pode ser descurada porque depende da realidade específica

de cada distrito.

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IV - PONTOS DE REFLEXÃO

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No primeiro relatório (correspondente ao período Setembro 02 a Junho de 2003) verificou-se que a

formação foi o tipo de actividade desenvolvida em mais distritos. Colocou-se a hipótese deste enfoque na

formação se dever ao facto de os projectos estarem na sua fase de início. De facto, a formação é uma das

principais actividades desenvolvidas, mas não está em primeiro lugar. Confirma-se a hipótese, no entanto,

é de referir que no PQP II a definição é muito abrangente (ver anexo II).

A execução dos projectos dependeu da contribuição das entidades promotoras e das parcerias, como se

pode constatar pelo tipo de vínculo dos técnicos envolvidos nos projectos. Apesar de 80 % do

financiamento atribuído pelo IDT, 42% dos técnicos envolvidos foram cedidos pela entidade ou por

parcerias.

Quanto à população alvo estratégica, para além do número abrangido ser muito baixo, não está

representada em todos os distritos. Não foram abrangidos os distritos de Braga, Bragança, Castelo Branco,

Évora, Faro Portalegre, Porto, Santarém, Viana do Castelo e Viseu. No entanto, foram abrangidos em

todas as regiões. Verifica-se que cerca de 50% dos indivíduos abrangidos como população alvo estratégica

participaram em actividades de formação no eixo I – Prevenção na Família. Uma vez que, os projectos já

terminaram, consideramos importante saber se estes grupos estão a desenvolver actividades com

população alvo final.

Pela análise da frequência mensal dos participantes nas actividades, confirma-se a hipótese colocada no

1.º relatório: o período das férias escolares está relacionado com as oscilações da participação dos grupos

etários das crianças e adolescentes. Apesar do número de actividades desenvolvidas apenas ter diminuído

nos meses de Verão, o número de participantes oscila consoante os períodos de férias escolares.

Verifica-se um forte investimento em actividades com carácter regular e continuado no tempo, como se

pode ver quer pelas principais actividades dinamizadas como pelo elevado nível de participação da

população alvo final em actividades educativas-culturais e de aquisição de treino de competências. No

entanto, é importante referir que as pessoas envolvidas nos projectos participaram em actividades de

vários tipos.

Da análise dos indicadores, a principal conclusão é a falta de continuidade, nos dois anos, dos grupos alvo

nas actividades. A grande maioria dos participantes do primeiro ano não se manteve no segundo ano dos

projectos. Para além disto, e numa análise por ano lectivo, verifica-se a mesma situação: o grau de

permanência das pessoas nos projectos durante 10 meses é muito baixo.

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O pressuposto do PQP II relativo à importância da continuidade do trabalho com os mesmos grupos

durante dois anos não se verificou, apesar de não existirem mudanças nos tipos de actividades

desenvolvidas do primeiro para o segundo ano.

Uma vez que as actividades se mantiveram e os participantes mudaram, considera-se importante saber

quais os motivos para a falta de manutenção das mesmas pessoas ao longo do tempo. Será que foi devido

às estratégias utilizadas no desenvolvimento das actividades? Será que não houve preocupação na

manutenção das mesmas pessoas?

Quanto aos eixos de intervenção, verifica-se que existe coerência com as faixas etárias abrangidas em

cada área. As actividades educativas-culturais foram as mais desenvolvidas em 5 de 7 eixos de

intervenção. Só nos eixos da família e meio prisional é que foram privilegiadas as actividades de formação.

Constata-se que não existem diferenças entre os tipos de actividades desenvolvidas em cada área de

intervenção, segundo as categorias utilizadas.

Apesar das questões colocadas, com estes elementos não é possível avaliar a eficácia dos projectos, pelo

que consideramos fundamental analisar aprofundadamente a informação qualitativa dos relatórios de

avaliação final dos 117 projectos, onde consta a descrição detalhada do funcionamento das acções e dos

resultados alcançados.

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Anexo I - Dados de execução a nível distrital

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Anexo II – Descrição do Tipo de Actividades

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Formação – Actividades realizadas com o mesmo grupo (ex: famílias, técnicos, jovens) durante um

período de tempo limitado, com um programa definido e com formadores acreditados ou técnicos com

currículo e experiência relevantes em áreas específicas relacionadas com a temática da prevenção;

estas actividades podem dirigir-se tanto à população-alvo final como à população-alvo estratégica (ex:

formação de mediadores).

Workshops/Debates/Colóquios – Actividades de sensibilização e discussão sobre temas

relacionados com a prevenção, com curta duração (ex: 1 dia), dirigido a grupos específicos e

orientados por técnicos com experiência (em que seja possível o registo dos indivíduos que

participaram nestas actividades);

Congressos/Seminários – Actividades de divulgação de informação, de sensibilização na área da

prevenção, com a participação de vários técnicos com experiência, abrangendo diferentes formas de

actuação e estratégias em prevenção primária. Dirigem-se, normalmente, a grandes grupos e tem

uma duração maior que os Workshops/Debates/Colóquios (ex: 2/3 dias). Estas actividades podem,

também, incluir sessões de trabalho como modelo de funcionamento do workshop.

Aquisição de treino de competências – Programa pré-definido com actividades muito especificas na

área das competências pessoais e sociais, de duração limitada, mas com efeito de continuidade

dirigido a um pequeno grupo (que deverá ser sempre o mesmo) e orientado por um ou dois técnicos

da área da psicologia ou com experiência na área da aquisição de competências pessoais e sociais ;

Actividades Educativas-Culturais – Actividades desenvolvidas em áreas especificas (teatro, música,

cinema, vídeo, dança, artes gráficas, jornalismo, leitura, escrita, artes plásticas, actividades manuais,

novas tecnologias) que, através da sua dinâmica de implementação, devem promover o

desenvolvimento de competências sociais, mas de uma forma mais abrangente do que as

desenvolvidas no Programa de aquisição de treino de competências. Estas actividades são orientadas

por monitores com experiência nas áreas a trabalhar, deverão ser continuadas ao longo do tempo,

com carácter regular e dirigidas ao mesmo grupo alvo. Uma vez que os projectos têm a duração de

dois anos, estes grupos podem sofrer algumas alterações – inserção de novos elementos ou saída de

outros;

Animações lúdico-pedagógicas pontuais – Actividades desenvolvidas em áreas da animação

(espaços de convívio, espaços de férias, cursos de verão, festas) que, através da sua dinâmica de

implementação, devem promover o desenvolvimento de competências sociais. Estas actividades são

orientadas por monitores com experiência nas áreas a trabalhar, têm um carácter pontual e dirigem-se

a grandes grupos.;

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Actividades desportivas – Actividades que promovem a prática de desportos individuais, colectivos,

radicais com o objectivo de trabalhar competências pessoais e sociais. Dirigem-se a grupos

delimitados, devem ser orientados por técnicos com experiência na área e devem ter um carácter

regular;

Atendimento/Encaminhamento – Actividades que permitem o acesso dos grupos-alvo a técnicos

especializados para ajuda na resposta a questões/dúvidas/problemas relacionados com a prevenção

nas vertentes pessoal, familiar e/ou social, onde podem ser ouvidos e encaminhados para outros

serviços/entidades da comunidade local. Deve funcionar com horário fixo de atendimento, em espaço

especifico. Estas actividades limitam-se a contactos pontuais sem continuidade no tempo.

Aconselhamento/Acompanhamento - Actividades que permitem o acesso dos grupos-alvo a

técnicos especializados para ajudar na resposta a questões/dúvidas/problemas relacionados com a

prevenção nas vertentes pessoal, familiar e/ou social, onde podem ser ouvidos e encaminhados para

outros serviços/entidades da comunidade local. Para além destes aspectos, estas actividades devem

ter como objectivo um apoio continuado ao longo do tempo, que facilite o encontro de soluções e de

alternativas para a resolução dos problemas, pelos indivíduos, sem carácter terapêutico. Deve

funcionar com horário fixo de atendimento, individualizado ou em grupo (ex: em família). Estas

actividades pressupõem um carácter de continuidade no tempo e de regularidade.

Produção de materiais - Actividades de concepção e produção de materiais com conteúdos

preventivos dirigidos a grupos específicos. Podem ser produzidos por uma equipa técnica ou em

conjunto com os grupos-alvo. Todos os materiais a produzir no âmbito destas actividades, devem ser

enviados aos Núcleos Distritais para apreciação, antes da sua reprodução e divulgação. Não é

considerada como actividade a produção de materiais de divulgação do projecto (ex: folhetos, cartazes

sobre a realização de acções para a mobilização dos grupos-alvo).

Implementação de grupos de pares – Actividades dinamizadas por mediadores com características

semelhantes ao grupo-alvo final (ex: idade, escolaridade, contexto social) com formação especifica

para exercerem estas funções;

Implementação de grupos de inter-ajuda – Actividades dirigidas a grupos específicos (ex: pais,

jovens) onde são discutidos temas/problemáticas de interesse comum (sem carácter terapêutico).

Estes grupos têm uma dimensão reduzida, orientados por um técnico com experiência e com um

carácter de regularidade e continuidade no tempo.