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parceria
realizaoapoio
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organizadoresGabriel Cardoso Carrero
Raylton dos Santos PereiraMarcelo do Amaral Jacana
Manuel de Jesus Vieira Lima Junior
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rvores do Sul do AmazonasGuia de espcies de interesse
econmico e ecolgico
organizadoresGabriel Cardoso Carrero
Raylton dos Santos PereiraMarcelo do Amaral Jacana
Manuel de Jesus Vieira Lima Junior
Manaus, janeiro de 2014.
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rVoreS Do SUl Do aMazoNaSGuia de espcies de interesse econmico e ecolgico
organizadores
Gabriel Cardoso CarreroRaylton dos Santos PereiraMarcelo do Amaral JacanaManuel de Jesus Vieira Lima Junior
equipe tcnica
Angela Heike KhnenAngela Maria da Silva MendesDiego de Oliveira BrandoHeberton Henrique Dimas de BarrosMaria Rosalba da Costa BilbyVitor Moura Esteves ColunaYda Maria Boaventura Corra Arruda
revisores
Angela Maria da Silva MendesSamuel Simes NetoYda Maria Boaventura Corra Arruda
colaboradores
Jernimo Alves da GuardaViriato Rolf LemkeJos Barroso SampaioDalcir SaatkampVanilse Constante
projeto grfico e diagramao
Ana Cristina Silveira / AnaC Design
Copyright 2013 by Idesam | Manaus, Amazonas, Brasil Os dados e opinies expressos neste trabalho so de responsabilidade dos autores e no
refletem necessariamente a opinio dos parceiros e financiadores desta publicao.
C314a Carrero, Gabriel Cardoso
rvores do Sul do Amazonas: guia de espcies de interesse econmi-
co e ecolgico. / Gabriel Cardoso Carrero; Raylton dos Santos Perei-
ra; Marcelo do Amaral Jacana; Manuel de Jesus Vieira Lima Junior .
Manaus: IDESAM, 2014
116p.
ISBN 978-85-64371-12-5
1. Flora amaznica 2. Economia sustentvel Amazonas 3. Plantas
amaznicas I. Pereira, Raylton dos Santos II. Jacana, Marcelo do
Amaral III. Lima Junior, Manuel de Jesus IV. Ttulo
CDD 581.98113 - 22. ed
CDU 581.9(811.3)
Ficha catalogrficaYcaro Verosa dos Santos - CRB-11 287
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Apresentao 8Prefcio 10Introduo 12Coleta e manejo de sementes 14Quando coletar? 14Como coletar? 15Como transportar as sementes? 15Como beneficiar ou limpar as sementes? 16Como secar as sementes? 17Como armazenar as sementes? 18
As rvores do Sul do Amazonas 19
famlia Anacardiaceae 20Caj-manga 20
famlia Apocynaceae 22Peroba-branca 22
famlia Arecaceae 24Aa-da-mata 24Aa-de-touceira 26Bacabinha 28Buriti 30Patau 32Paxiba 34Tucum 36
famlia Bignoniaceae 38Ip-amarelo 38Ip-roxo 40
Sumrio
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famlia Caryocaraceae 42Piqui-verdadeiro 42
famlia Chrysobalanaceae 44Pajur 44
famlia Euphorbiaceae 46Seringueira 46
famlia Fabaceae 48Angelim pedra 48Baginha 50Copaba 52Copaba-marimari 54Cumaru ferro 56Faveira bengu 58Faveira-branca 60Gliricdia 62Ing-de-metro 64Ing de quina 66Jatob 68Leucena 70Paric 72Visgueiro-bolota 74
famlia Humiriaceae 76Uxi-coroa 76Uxi-liso 78
famlia Lauraceae 80Itaba-amarela 80Pau-rosa 82
famlia Lecythidaceae 84Cachimbeira 84Castanha-da-Amaznia 86Castanha-sapucaia 88
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famlia Malvaceae 90Pente-de-macaco 90
famlia Meliaceae 92Andirobinha 92Cedro 94Cedro-vermelho 96
famlia Myrtaceae 98Azeitona 98
famlia Rubiaceae 100Jenipapo 100
famlia Simaroubaceae 102Marup 102
Mapa fenolgico das espcies do sul do Amazonas 104
Refrencias Bibliogrficas 106
ndice por nome cientfico 108
ndice por nome popular 110
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rvores do sul do amazonas
guia de espcies de interesse econmico e ecolgico8
rvores do Sul do Amazonas: Guia de espcies de interesse eco-nmico e ecolgico tem como objetivo maior estabelecer relaes de aproximao entre a comunidade rural de Apu, bem como a do sul do Amazonas, e o conhecimento acerca das espcies de interesse eco-nmico e ecolgico da flora local, no sentido de promover o cultivo e a utilizao das espcies amaznicas.
Tais informaes pretendem despertar o olhar do agricultor ou propriet-rio rural para as necessidades intrnsecas de se promover o plantio de na-tivas com o objetivo de apoiar a legislao vigente, bem como da respon-sabilidade ecolgica social de quem nas e das terras da Amaznia vive.
Esta iniciativa vem ao encontro da grande necessidade de se recuperar e, consequentemente, proteger esta regio do Amazonas, j to desma-tada e carente de apoio tcnico cientfico, com vistas a diminuir as pres-ses sobre a floresta e dando maior suporte populao local quanto a aes necessrias a serem implementadas.
Esperamos promover principalmente o conhecimento prtico para o cultivo das nossas espcies. Acreditamos que desta forma, plantando, poderemos sempre tirar da floresta, de forma responsvel, aquilo que nos permitido, com maior valor agregado e promovendo a melhoria da qualidade de vida para as populaes locais.
A relao de parceria com coletores de sementes, viveiros, tcnicos, pro-dutores rurais, rgos governamentais e ONGs neste processo, sobre-
Apresentao
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rvores do sul do amazonas
guia de espcies de interesse econmico e ecolgico 9
maneira contribui para que de forma mais eficaz, as aes necessrias recuperao de reas provenientes dos passivos ambientais na regio sejam cada vez maiores.
O guia traz informaes claras e diretas acerca das espcies de maior interesse econmico da regio, com espcies de fcil manejo aquelas que tm suas sementes podem ser guardadas e plantadas quando for mais propcio e tambm aquelas que possuem sementes que facil-mente morrem devido sua baixa tolerncia secagem, ou seja, suas sementes devem ser semeadas logo quando colhidas.
Encontraremos tambm espcies com vrias finalidades que devero estar de acordo com a preferncia para os que cultivam rvores, pois delas se podero tirar vrios produtos. Dentre as espcies existiro tam-bm rvores que crescem rpido e aquelas que crescem devagar, cada uma com suas peculiaridades, a serem plantadas em diferentes ocasi-es. Todos estes detalhes so abordados de forma clara e objetiva.
Deixamos aqui uma semente de esperana para aqueles que acreditam que plantar a soluo.
Obrigado!Manuel de Jesus Vieira Lima Junior
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guia de espcies de interesse econmico e ecolgico10
Ahistria do Idesam em Apu comeou em 2006 quando foram rea-lizados diagnsticos preliminares para subsidiar a criao de um Programa Piloto de Pagamento por Servios Ambientais em Apu AM. A proposta foi elaborada para o governo do Amazonas, por meio da Secretaria de Estado do Meio Ambiente e Desenvolvimento Susten-tvel (SDS), e teve como objetivo estruturar um mecanismo de incenti-vos financeiros para fomentar a recuperao de reas degradadas e o manejo florestal em propriedades rurais do municpio como estratgia para reduzir a presso sobre a derrubada de florestas.
Um dos principais objetivos do estudo foi identificar os desafios tcni-cos, polticos e institucionais relacionados governana florestal local e propor solues para superar os problemas ambientais, produtivos e fundirios. Com o apoio da Fundao Avina, em 2008, foi construdo um projeto em parceria com o Sindicato Rural de Apu (Sindisul) que inclua um pacto para a regularizao ambiental atrelada regulari-zao fundiria das propriedades. O projeto envolveria cerca de 200 produtores e tinha a meta de desmatamento zero e o reflorestamento de at 30 mil hectares de reas degradadas com rvores nativas. Con-tudo, a impossibilidade de atrelar o acordo regularizao fundiria para a titulao das propriedades pelo Incra impediu que a iniciativa tivesse continuidade.
Mesmo com muitas dificuldades, no incio de 2009 foi iniciada uma parceria com a Prefeitura de Apu para a estruturao do Projeto Apu Mais Verde (PAMV), tambm apoiado pela Fundao Avina, com o obje-tivo de envolver agricultores e pecuaristas para a conservao (desma-tamento evitado) e a restaurao florestal de suas reas, recuperando o solo e as nascentes de rios, atravs de recursos de diversas fontes, incluindo o mercado de carbono. Para executar um projeto dessa es-cala, foi necessrio primeiro trabalhar em aes estruturantes para desenvolver as bases nas quais o projeto pudesse acontecer. Foi des-sa necessidade que o Idesam recebeu o apoio do Fundo Vale para o Desenvolvimento Sustentvel para desenvolver o Projeto Semeando Sustentabilidade em Apu.
O Semeando Sustentabilidade tem o objetivo de fortalecer a gesto am-biental em Apu, estruturar e capacitar a sociedade local para o desen-volvimento de atividades produtivas de maneira sustentvel. Entre as estratgias esto a criao de uma rede de sementes nativas e o fortale-cimento da produo de mudas para garantir a oferta de espcies nati-vas de interesse econmico e ecolgico para essas aes do municpio
Prefcio
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e outros mercados. Tambm se mostrou essencial trabalhar a intensifi-cao da pecuria de forma sustentvel, incluindo as rvores, alm de outras aes para iniciar a transformao da lgica destrutiva de desen-volvimento at ento presenciada em Apu ou na regio.
Como soma de esforos para educar e promover o setor agroflorestal e a recuperao de reas degradadas no municpio, este guia surge como uma ferramenta de consulta a ser utilizada para semear o conhecimen-to sobre as rvores da regio. um instrumento orientado para o dia a dia dos coletores da rede de sementes de Apu e produtores rurais do Sul do Amazonas. D suporte rede de sementes local e divulga o sa-ber tradicional sobre as rvores nativas e trs introduzidas, essenciais alimentao animal. Ao mesmo tempo, a publicao busca divulgar a importncia ecolgica e econmica das rvores da regio para os estu-dantes, professores, tomadores de deciso e o pblico em geral.
Esperamos que o conhecimento que esse guia apresenta sirva para aumentar a adoo de prticas que incluam o componente florestal nos sistemas produtivos. sabido que rvores consorciadas, seja na pecuria ou na agricultura, aumentam a produtividade e a sade dos sistemas produtivos. rvores contribuem principalmente para reduzir custos com mo de obra e insumos, aumentar e diversificar a gerao de renda, bem como produzir efeitos ambientais positivos sobre a re-gulao da temperatura, a conservao e sade dos solos, da gua e da diversidade biolgica.
Assim como o Apuizeiro perdurou na histria do municpio, a informa-o contida nesse trabalho deve se enraizar e perdurar na vivncia local dos apuienses, transformando a paisagem da pecuria extensiva para uma sustentvel, apoiando-se nas rvores para adubar e conservar as pastagens, aumentando a renda dos produtores rurais e o fornecimen-to de servios ambientais.
Bom proveito!
Gabriel Cardoso Carrero
Coordenador do Programa Mudanas Climticas e Servios Ambientais do Idesam e Coordenador do Projeto Semeando Sustentabilidade em Apu
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Este guia tem o objetivo de auxiliar na identificao das espcies flo-restais, assim como na coleta e no manejo de sementes de rvores na regio sul do Amazonas. Ela apresenta uma reviso de mais de 40 esp-cies importantes para a produo agroflorestal, de interesse comercial e/ou indicadas para restaurar ambientes degradados.
Foram utilizadas diversas fontes da literatura especfica disponveis em livros, artigos, resumos, bancos de dados e acervos botnicos online, que auxiliaram na confeco e estruturao das informaes. Alm dis-so, o conhecimento adquirido pela equipe tcnica durante o desenvol-vimento dos projetos em Apu foi essencial para reunir grande parte das informaes principalmente no que se refere a florao e frutificao, bem como o banco de imagens dessas plantas.
Inicialmente, o guia apresenta informaes gerais e dicas para orientar e facilitar a coleta, o beneficiamento, a secagem e o armazenamento das sementes. Em seguida, voltando-se especificamente para sua pro-posta inicial, a publicao segue com a descrio das rvores do sul do Amazonas, incluindo tambm as palmeiras e trs introduzidas, que so de grande importncia para a recuperao de ambientes degradados e a reconverso produtiva na regio.
As espcies so apresentadas por ordem alfabtica de famlia botnica. Os ndices esto disponveis por nome comum e nome cientfico ao final do guia. Para cada espcie so apresentadas as informaes abaixo:
1 identificao da espcie: a) Nome cientfico e famlia - usando o sistema APG III (Angiosperm Phylogeny Group) e o site www.tropicos.org.
b) Nomes populares usados pela comunidade na regio de Apu e outras regies.
c) Nmero de registro de cultivares disponvel no site do Ministrio da Agricultura, Pecuria e Abastecimento (MAPA).
2 caractersticas gerais: a) Ocorrncia e ambiente: distribuio geogrfica e diferentes tipos de ambientes florestais registrados em artigos, manuais, circulares tcnicas e comunicados tcnicos.
b) Caractersticas botnicas: descrio bsica do tipo de folha, flor, fruto e sementes, registrada para cada espcie.
Introduo
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c) Grupo ecolgico: caractersticas ecolgica das espcies arbreas descritas por Maciel et al. (2003):i. Pioneira: idade de geralmente 1-3 anos no ambiente, embora algumas durem mais; crescimento muito rpido; geralmente rvores de pequeno porte; sementes pequenas e abundantes, formando banco de sementes; e tem pouca tolerncia a ambientes com sombra.
ii. Secundria inicial: idade de 5-15 anos no ambiente; crescimento muito rpido; rvores de mdio porte; sementes pequenas e abundantes, formando banco de sementes embaixo da rvore matriz; e no toleram ambientes com sombra.
iii. Secundria tardia: idade de 20-50 anos no ambiente; crescimento rpido ou lento; rvores de mdio porte; sementes pequenas a mdias, formando banco de plntulas (pequenas mudas) embaixo da rvore matriz; e quando jovens toleram ambientes com sombra, quando adultas no toleram
iv. Clmax: idade acima de 100 anos no ambiente; crescimento lento ou muito lento; geralmente rvores de grande porte; sementes grandes, formando banco de plntulas (pequenas mudas) embaixo da rvore
matriz; tolerantes sombra quando jovem e no tolerante quando adulta.
d) Perodo de coleta ou frutificao: Informaes coletadas 100% no municpio de Apu.
e) Nmero de sementes por quilograma: estas informaes foram apresentadas como um intervalo possvel a partir das pesagens das sementes obtidas em coletas de Apu e dados da literatura.
f) Armazenamento: informaes obtidas da literatura e aportadas pela equipe tcnica.
g) Altura da rvore: reviso de literatura.
3 recomendaes e mtodos: a) Coleta: tempo exato para coletar, mudana de colorao dos frutos, forma e material usado na coleta.
b) Beneficiamento: limpeza e extrao das sementes de forma manual ou no, bem como, materiais que auxiliam o processo.
c) Armazenamento: ambiente ideal e correto de guardar as sementes e frutos.
4 Usos prticos: Alimentao humana e/ou animal, usos para indstria civil, naval e cosmtica, para artesanatos e recuperao florestal, dentre outros
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Quando coletar?
Acompanhe periodicamente uma espcie de rvore para saber o mo-mento de florao e frutificao (formao, amadurecimento e dis-
O planejamento fundamental para que a coleta de sementes seja realizada de maneira segura e eficaz. A seguir colocamos alguns t-picos que precisam ser pensados antes de iniciar a coleta.
equipe recomendvel sempre estar acompanhado durante a coleta, princi-palmente dentro da mata. A necessidade de fazer escaladas e carregar um grande volume de sementes tambm so fatores que devem ser considerados durante o planejamento. A quantidade de pessoas deve ser calculada dependendo da distncia e da quantidade e tamanho dos frutos ou sementes. tambm importante definir quais recipientes le-var, como, por exemplo: sacos plsticos, sacos de rfia, paneiros, etc.
escolha das rvoresA seleo das rvores de interesse pode ser feita atravs de uma simples observao. As matrizes devem ser bonitas, ter a copa sadia, o tronco reto, no ter aparncia de doente, pois as suas sementes se transforma-ro em rvores parecidas com ela.
importante considerar tambm a distncia para chegar at elas. Se a rea muito longe e de difcil acesso, com morros e desvios, o coletor deve avaliar primeiro se vale a pena ir at o local, pois o tempo e o custo para coletar as sementes podem no compensar. sempre melhor cole-tar sementes de rvores de fcil acesso.
Treinamento e segurana essencial que a equipe de coleta seja devidamente treinada e que a segurana seja garantida com o uso de EPIs (equipamentos de proteo individual) e materiais de qualidade. Os equipamentos fundamentais para a coleta so: capacete, bota, luvas
Tambm importante conferir a garantia dos equipamentos e o desgas-te natural dos mesmos com a constante utilizao. Sempre verifique se todos esto em boas condies de uso e, se for verificada alguma falha, faa a troca do material.
Coleta e manejo de sementes
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espcies JaN FeV Mar aBr Mai JUN
aa-touceira x x x xandirobinha x x xpiqui x x x x
Como coletar?
Para coletar sementes, existem basicamente duas formas:
CoLEtAR dIREtAMEntE dA RVoRE: quando so usadas tcnicas de rapel, escalando as rvores com cordas e materiais adequados e pro-fissionais treinados. Dependendo do porte da rvore e terreno em que se localiza, utiliza-se o podo (tesoura com cabo alongado para facilitar o corte de galhos e cachos).
CoLEtAR no CHo oS FRutoS RECM-CAdoS: deve-se fazer regu-larmente uma limpeza embaixo da rvore para facilitar a coleta dos frutos/sementes logo aps a queda espontnea do fruto. As sementes no devem ficar muito tempo no cho para evitar contaminao ou mesmo a predao intensa por animais. Este mtodo mais utili-zado para aquelas sementes que se desprendem dos frutos ainda na rvore.
perso dos frutos e sementes) e mantenha um registro dessas informaes. Abaixo uma tabela mostra os meses de frutificao de algumas espcies.
O coletor deve prestar ateno para as dicas que vo lhe dizer qual a po-ca que ele pode colher os frutos. So sinais que o coletor deve perceber e registrar: o final da poca de florada e incio de formao dos frutos, a mudana na cor dos frutos, quando estes comeam a cair, entre outros.
Como transportar as sementes?
Aps a coleta dos frutos, estes devem ser transportados o mais rpido possvel para o local de beneficiamento. Para isso, geralmente so usa-dos sacos plsticos ou de rfia. Em alguns casos, o processamento pode ser iniciado no local, como o caso da Castanha-do-Brasil, que tem um ourio pesado. O nmero de sacos sempre deve ser suficiente para organizao dos lotes das espcies no transporte.
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Como beneficiar ou limpar as sementes?
Para utilizar ou armazenar as sementes, deve-se retirar todo o resto do fruto e outros materiais que sejam indesejveis. Cada tipo de fruto tem um mtodo diferente e mais eficiente para a limpeza, ou seja, tcnicas que funcionam bem com certa espcie podem no ser adequadas para outras.
Uma forma de escolher o melhor mtodo atentar para as caracters-ticas do fruto. Por exemplo: temos os frutos com polpa e os secos (sem polpa). Como fazer a limpeza?
Abaixo explicamos um pouco.
FRutoS CoM PoLPA: so aqueles que apresentam polpa mida e ado-cicada, geralmente apreciada pela fauna local, tambm conhecidos como frutos carnosos. Para a limpeza das sementes, os mesmos podem ficar de molho em gua por algumas horas, e, em seguida, amassados com uma peneira, para a retirada manual da polpa com auxlio de facas e faces. Ex: jenipapo, ing, pajur.
FRutoS SEM PoLPA: so os frutos secos, que podem se abrir natural-mente ou que precisam ser abertos.
Para utilizar ou armazenar as sementes, deve-se retirar todo o resto do fruto e outros materiais que sejam indesejveis. Cada tipo de fruto tem um mtodo diferente e mais eficiente para a limpeza, ou seja, tcnicas que funcionam bem com certa espcie podem no ser adequadas para outras.
Uma forma de escolher o melhor mtodo atentar para as caracters-ticas do fruto. Por exemplo: temos os frutos com polpa e os secos (sem polpa). Como fazer a limpeza?
Abaixo explicamos um pouco.
FRutoS CoM PoLPA: so aqueles que apresentam polpa mida e ado-cicada, geralmente apreciada pela fauna local, tambm conhecidos como frutos carnosos. Para a limpeza das sementes, os mesmos podem ficar de molho em gua por algumas horas, e, em seguida, amassados com uma peneira, para a retirada manual da polpa com auxlio de facas e faces. Ex: jenipapo, ing, pajur.
dICA: nunca misture frutos de espcies diferentes no mesmo saco.
dICA: no deixe as sementes abafadas nos sacos, evite calor e as mantenha sempre em locais ventilados.
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FRutoS SEM PoLPA: so os frutos secos, que podem se abrir natural-mente ou que precisam ser abertos.
FRutoS SECoS QuE SE ABREM nAtuRALMEntE: so colhidos no in-cio da maturao, quando ocorre a mudana de cor (eles ficam madu-ros). Os frutos devem ser retirados da rvore ou at mesmo do cho e colocados para secar na sombra, a fim de finalizar o processo de seca-gem e promover a abertura natural dos frutos, soltando as sementes. Ex: seringueira, cedro, etc.
FRutoS SECoS QuE no SE ABREM nAtuRALMEntE: os frutos so retirados da rvore ou coletados do cho logo aps a queda. Podemos utilizar facas, tesouras, alicates, martelo e outras ferramentas para abri-los. Ex: jatob, faveira-branca, ing-de-metro, faveira-bengu e cedro-vermelho.
Como secar as sementes?
O processo de secagem envolve a retirada parcial de gua das semen-tes. Secar as sementes essencial para garantir a qualidade do lote e aumentar o tempo em que ela pode ficar armazenada sem perder a capa-cidade de germinar. conhecido que a reduo de 1% no teor de gua das sementes duplica o perodo de vida durante o armazenamento. Em caso contrrio, quando expostas a uma condio de muita umidade, oxignio e altas temperaturas, as sementes aumentam sua taxa de respirao, gas-tando mais energia e tendendo a germinar mais facilmente.
Aps a extrao dos frutos e a limpeza, as sementes devem ser colocadas para secar em um ambiente arejado sobre lonas ou outras estruturas que facilitem a circulao de ar.
Algumas sementes, ao perder muita umidade, podem perder sua capaci-dade de germinar, como o caso do caj-manga e andiroba. Nestes casos, a secagem deve ser feita em tempo suficiente para a retirar apenas a umi-dade da superfcie da semente (parte de fora). Outras sementes podem secar ao sol, at atingirem baixos teores de gua, sem perder seu poder de germinar. Ainda assim, o tempo de secagem ao sol deve ser bem regulado para no interferir na qualidade do lote.
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Como armazenar as sementes?
Aps os processos de colheita, beneficiamento e secagem, as sementes que no forem utilizadas no curto prazo devem ser bem armazenadas.o oBJEtIVo PRInCIPAL do ARMAzEnAMEnto ConSERVAR A QuALIdAdE dAS SEMEntES.
So fatores que influenciam o armazenamento das sementes: ambien-te de origem, umidade inicial das sementes e tipo de casca (ou tegu-mento) da espcie.
O perodo de tempo que a semente se mantm viva durante o armaze-namento sob condies de umidade e temperatura controlada essen-cial para garantia da qualidade do lote. Dessa forma, podemos classifi-c-las em dois grupos:
SEMEntES oRtodoxAS: so sementes que toleram secagem, podem ser armazenadas em baixos teores de gua (3-4%) sem perder seu poder germinativo. Para garantir o sucesso no armazenamento dessas semen-tes recomenda-se que seja feito em ambiente mais frio e seco possvel. Em alguns casos, esse tipo de semente pode ser at congelada, mas so-mente depois de garantir que ela tenha perdido quase toda sua gua.
So geralmente guardadas em embalagens impermeveis de vidro ou plstico, bem fechadas para evitar qualquer contato com o ambiente externo. Podem durar muitos anos quando armazenadas com teor de gua menor que 5% e toleram temperaturas abaixo de zero, como o caso de algumas faveiras e do paric.
SEMEntES RECALCItRAntES ou IntERMEdIRIAS so sementes que no toleram secagem ou no toleram secagem drstica (toleram a secagem moderada). No podem ser secas completamente e nem armazenadas por muito tempo em baixa temperatura e umidade, pois perdem sua capacidade de germinar. Recomenda-se que o armazena-mento seja feito em ambientes com temperaturas entre 15C e 20C, e midos ( 60% de umidade). A embalagem usada deve ser permevel, facilitando a respirao das sementes, como sacos de fibra semiabertos, bandejas de plstico, sacos de plstico com alguns furos para facilitar a troca de umidade e diminuir a proliferao de fungos.
necessrio que sejam misturadas a substratos midos para manter a umidade interna das sementes, como serragem mida ou areia lava-da. Mesmo com todos esses cuidados, algumas sementes podem du-rar muito pouco, como o aa, que dura aproximadamente trs meses em um ambiente de 20C e 60% de umidade. Outras espcies, como o jatob, podem ser armazenadas por at dois anos sem perder o poder germinativo.
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Tambm conhecida como: cajarana e tapereb.
Sinonmias: Spondias cytherea Sonn.
caractersticas Gerais: Espcie extica originria das Ilhas da Polinsia, distribuda na Amrica tropical, cultivada em pomares domsticos, principalmente no Norte e Nordeste brasileiro. rvore de grande porte, copa irregular, com tronco reto e cilndrico , casca rachada de colorao marrom claro ou cinza. Folhas so compridas e alongadas com pice pontiagudo e aroma agradvel. As flores so pequenas, organizadas em cachos de colorao branca e perfumada. Os frutos so comestveis, grandes, de colorao superficial amarelo intenso, a polpa suculenta e possui sabor levemente cido. A semente coberta de espinhos moles (parte do fruto) que lhe do uma aparncia bem diferente e so produzidas anualmente.
coleta, Beneficiamento e armazenamento: A coleta dos frutos dever ser iniciada com a mudana de colorao de verde para amarelo, direto da rvore ou do cho logo aps a queda espontnea. O beneficiamento feito manualmente com a retirada da polpa com auxlio de uma peneira.
Usos: Arborizao Urbana; Recuperao de reas degradadas; Alimentao humana; Alimentao animal.
Caj-manga Spondias dulcis Parkinson
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Tambm conhecido como: peroba, peroba-cetim, pereira, pau-pereira.
Sinonmias: Aspidosperma duckei Huber, Aspidosperma gardneri Mll. Arg.,Aspidosperma gardneri var. ellipticum Mll. Arg., Aspidosperma gardneri var. ovatum Mll. Arg., Macaglia gardneri (Mll. Arg.) Kuntze, Macaglia macrocarpa (Mart.) Kuntze
caractersticas Gerais: Espcie nativa do Brasil, presente nos estados de Piau, Bahia, Minas Gerais, Amazonas, Par, entre outros. Encontradas em ambientes de terra firme e tambm cerrados e cerrades. rvore de grande porte; tronco cilndrico, reto ou levemente tortuoso; copa alta, ramificada, densa. A casca, grossa, externa cinzenta a castanho-claro e spera. Folhas de cor verde-escuro, arredondadas na ponta, grandes, largas e alongadas. Perde todas as folhas na poca de florao e frutificao. As flores so em forma de cacho de cor branca. Os frutos so secos, grandes, achatados, lenhosos e enrugados. As sementes aladas (asas) so achatadas, arredondadas, de colorao creme-esbranquiada. Produz anualmente suas sementes.
coleta, Beneficiamento e armazenamento: Os frutos devem ser coletados diretamente da rvore quando iniciarem a abertura espontnea, para evitar que as sementes sejam dispersas pelo vento. Aps a coleta, os frutos devem ficar em ambiente arejado para facilitar a abertura natural e liberao das sementes. Podem ser guardadas em ambiente refrigerado.
Usos: Arborizao Urbana; Paisagismo/Ornamental; Construo civil; Mveis e carpintaria; Assoalhos e tacos; Indstria Naval; Recuperao de reas degradadas.
Peroba-branca Aspidosperma macrocarpon Mart.
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Tambm conhecido como: aa-da-mata, aa-solteiro, aa-do-Par.
Sinonmias: Euterpe badiocarpa Bard. Rodr; Catis martiana O.F. Cook; Euterpe beardii L.H. Bailey; Euterpe cuatrecasana Dugand.
caractersticas Gerais: A espcie encontrada na Amrica Central (Honduras, Costa Rica, etc.) at o norte da Amrica do Sul (Colmbia, Venezuela, Brasil - Estados do Acre, Amazonas, Rondnia e Par). Frequente em florestas tropicais midas de baixas altitudes e reas inundadas. Uma palmeira de mdio porte com estipe nico cinza claro. Suas razes so expostas na base do estipe, formando um anel espesso de colorao roxa. Folhas alongadas e planas. Produzem cachos de flores (inflorescncia
) na base das folhas. Os frutos so comestveis, tem formato arredondado e colorao roxa escura quando maduros. As sementes so duras com formato arredondado.
coleta, Beneficiamento e armazenamento: Os frutos so colocados de molho em gua por 24 horas e, em seguida, macerados em peneira para a retirada da polpa. Para essa espcie j existe despolpadora eltrica. A semeadura deve ser realizada logo aps beneficiamento.
Usos: Paisagismo/Ornamental; Construo civil; Recuperao de reas degradadas; Artesanato; Alimentao humana; Alimentao animal; Medicinal/Frmaco.
Aa-da-mata Euterpe precatoria Mart.
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Tambm conhecido como: aa, aa-verdadeiro, aa-de-touceira.
Sinonmias: Euterpe stenophylla Trail ex Thurn; Euterpe andicola Brongn. ex Mart.; Euterpe confertiflora L.H. Bailey; Euterpe haenkeana Brongn. ex Mart.; Euterpe jatapuensis Barb. Rodr.; Euterpe kalbreyeri Burret; Euterpe karsteniana Engel; etc
caractersticas Gerais: Nativa das vrzeas da regio amaznica e pases da Amrica Latina (Venezuela, Colmbia, Equador, Guianas e Brasil). Tambm so encontradas em solos de igap e terra firme. A produo de frutos anual. Palmeira de grande a mdio porte, com tronco liso e de cor acinzentada, suas razes so expostas, avermelhadas na base e um palmito liso no topo. Apresenta de 8 a 14 folhas alongadas. Possuem flores de colorao amareladas. Seus frutos so comestveis, pequenos, carnosos, lisos, redondos, de cor roxa (maduro) ou verde (imaturo). As sementes tem o mesmo formato do fruto, pequenas e duras.
coleta, Beneficiamento e armazenamento: Quando os frutos apresentarem colorao violcea ou esverdeada o incio da maturao. A coleta feita com auxlio de uma peconha (espcie de cinto amarrado aos ps) e um faco para facilitar a retirada do cacho. Os frutos so colocados de molho em gua por 24 horas e, em seguida, macerados em peneira para a retirada da polpa. Para essa espcie j existe despolpadora eltrica. A semeadura deve ser realizada logo aps beneficiamento.
Usos: Paisagismo/Ornamental; Recuperao de reas degradadas; Artesanato; Alimentao humana; Alimentao animal.
Aa-de-touceiraEuterpe oleracea Mart.
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Jan a Mar e Jul a Set
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Tambm conhecido como: bacabinha, bacaba-mirim.
Sinonmias: Oenocarpus huebneri Burret.; Oenocarpus intermedius Burret; Oenocarpus microspadix Burret; Oenocarpus minor subsp. intermedius (Burret) Balick; Oenocarpus minor subsp. minor
caractersticas Gerais: Espcie nativa da Amaznia, com maior frequncia no Amazonas e Par, tendo como habitat a mata virgem alta de terra firme. Palmeira de mdio porte, com tronco liso, reto, marcado por anis correspondentes s cicatrizes da queda das folhas. Suas folhas so longas e grandes. Os frutos produzidos anualmente so comestveis, carnosos, redondos a ovais, e possuem polpa escura, quando maduros. As sementes so redondas ou ovais, duras e recobertas por fibras.
coleta, Beneficiamento e armazenamento: Quando maduros, os frutos tem colorao roxo-escura. A coleta feita com auxlio de uma peconha (espcie de cinto usado nos ps do coletor) e um faco para facilitar a retirada do cacho. Para o beneficiamento manual, as sementes ficam de molho em gua morna e, em seguida, so maceradas sobre peneira para facilitar a retirada da polpa. A semeadura deve ser realizada logo aps o beneficiamento.
Usos: Arborizao Urbana; Recuperao de reas degradadas; Artesanato; Alimentao humana; Alimentao animal.
Bacabinha Oenocarpus minor Mart.
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Agosto a Setembro
930
no tolera secagem
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3 a 8 m
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Tambm conhecido como: buriti, buritizeiro.
Sinonmias: Mauritia vinifera Mart.; Mauritia flexuosa var. venezuelana Steyerm.; Mauritia minor Burret; Mauritia sagus Schult. f.; Mauritia setigera Griseb. & H. Wendl. ex Griseb.; Mauritia sphaerocarpa Burret; Mauritia vinifera Mart.; Saguerus americanus H. Wendl.
caractersticas Gerais: Ocorre na parte central e sul da Bacia Amaznica e em todo o Brasil, encontrados em terrenos de vrzeas e brejos, florestas fechadas ou abertas sobre solos mal drenados, pois exigem abundante suprimento de gua no solo. O buritizeiro uma palmeira de grande porte que vive isoladamente ou em comunidades, e produz anualmente. Suas folhas grandes formam uma copa arredondada. As flores
tem colorao amarelada e seus frutos so avermelhados com uma superfcie revestida por escamas brilhantes. A polpa amarela e cobre uma semente oval e dura.
coleta, Beneficiamento e armazenamento: Os frutos devem ser coletados no cho, logo aps a queda. Para o beneficiamento, os mesmos devem ficar de molho at que as escamas da casca se desprendam sozinhas. O beneficiamento pode ser manual (com raspagem da polpa utilizando faca ou colher) ou mecnico. Durante o beneficiamento com a despolpadora, deve-se utilizar um pouco de gua para facilitar o processo. A semeadura deve ser realizada logo aps beneficiamento.
Usos: Arborizao Urbana; Paisagismo/Ornamental; Construo civil; Recuperao de reas degradadas; Artesanato; Alimentao humana; Alimentao criao animal; Medicinal/Frmaco.
Buriti Mauritia flexuosa (L.f)
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dezembroa Junho
40
no tolera secagem
Clmax
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3 a 25 m
rNc24.413
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Tambm conhecido como: bacaba-patau.
Sinonmias: Jessinia bataua (Mart.) Burret; Jessenia bataua subsp. bataua; Jessenia polycarpa H. Karst.; Jessenia repanda Engl.; Jessenia weberbaueri Burret; Oenocarpus batawa Wallace; Oenocarpus seje Cuervo Marquez
caractersticas Gerais: Originrio da Amaznia, ocorre em pases como Peru, Bolvia, Colmbia, Equador, Venezuela e no Brasil (Acre, Amazonas, Par). Encontra-se em florestas midas, tanto inundveis como de terra firme. A palmeira , de grande porte, possui apenas um estipe e folhas
muito grandes (aproximadamente 10 metros). As flores ficam arrumadas em forma de rabo-de-cavalo . Seus frutos so comestveis e a produo anual. Os frutos so arredondados, quase ovais, com uma polpa que pode ser branca, esverdeada ou arroxeada (conhecidos como patau-branco e patau-roxo). As sementes so grandes, ovais e cobertas por fibras amareladas, o que lhes d um aspecto de listradas.
coleta, Beneficiamento e armazenamento: A coleta feita no incio da maturao, quando os frutos apresentam uma colorao roxo-escura. Para isso, indicado o auxlio de uma peconha (espcie de cinto usado nos ps) e um faco para a retirada do cacho. Aps a coleta, os frutos so colocados para amolecer em gua morna por cerca de 10 minutos, para facilitar a separao entre polpa e semente, que geralmente feita amassando os frutos com um pilo ou com a ajuda de uma garrafa de vidro. A semeadura deve ser realizada logo aps beneficiamento.
Usos: Recuperao de reas degradadas; Artesanato; Alimentao humana; Alimentao animal.
Patau Oenocarpus bataua Mart.
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Junho a Setembro
240
no tolera secagem
Secundria tardia
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5 a 25 m
rNc24.520
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Tambm conhecido como: castial, baxiba, zancona e bombom.
Sinonmias: Iriartea durissima Oerst.; Iriartea exorrhiza Mart.; Socratea elegans H. Karst.; Socratea orbigniana (Mart.) H. Karst.
caractersticas Gerais: Originria da Amrica do Sul, no Brasil encontrada no Acre, Amap, Amazonas, Maranho e Par. Seu habitat so florestas inundadas de vrzeas e de terra firme prximas a rios e crregos. A principal caracterstica dessa espcie so as razes expostas, que se adaptam tanto em reas inundadas como de terra firme. Palmeira de mdio porte e estipe
nico, reto e cilndrico, com casca esverdeada e delgada (jovens) ou acinzentada, espessa, dura e rugosa (velhas). As folhas so grandes e longas, com uma margem fechada, formando uma coroa. Suas flores tem colorao branco-esverdeada; o fruto carnoso e tem formato de ovo ou pontiagudo, de cor amarelo-avermelhada quando maduro. As sementes so arredondas, duras e recobertas por fibras.
coleta, Beneficiamento e armazenamento: Os frutos podem ser coletados direto da rvore com auxlio de uma peconha (espcie de cinto usado nos ps) e um faco para facilitar a retirada do cacho. As sementes tambm podem ser coletadas do cho aps a queda espontnea. Para o beneficiamento manual, as sementes ficam de molho em gua e em seguida so maceradas sobre peneira para facilitar a retirada da polpa j amolecida. A semeadura deve ser realizada logo aps beneficiamento.
Usos: Paisagismo/Ornamental; Construo civil; Assoalhos e tacos; Recuperao de reas degradadas; Artesanato.
Paxiba Socratea exorrhiza (Mart.) H. Wendl.
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Fevereiro a Maio
250 a 320
no tolera secagem
Clmax
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10 a 20 m
rNc25.534
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Tambm conhecido como: tucum-grande.
Sinonmias: Astrocaryum tucum Mart.; Astrocaryum aureum Griseb.; Astrocaryum candescens Barb. Rodr.; Astrocaryum chambira Burret; Astrocaryum jucuma Linden; Astrocaryum macrocarpum Huber
caractersticas Gerais: Ocorrem nos ecossistemas de terra firme da Amaznia Ocidental e Central, matas abertas, capoeiras e vegetao secundria. uma palmeira de grande porte, possui estipe coberto por espinhos negros ou castanhos. As folhas tem formato de pena e apresentam espinho em toda sua extenso. Possui uma inflorescncia reta. Os frutos so comestveis, e apresenta casca fina e lisa, a polpa espessa, compacta, firme, fibrosa, oleaginosa e de colorao amarelada ou alaranjada. As sementes so revestidas pela parte interna do fruto, formando um caroo extremamente duro (sseo); tem formato de esfera ou ovo com colorao castanho-enegrecido.
coleta, Beneficiamento e armazenamento: A coleta deve ser feita no incio da maturao, quando os frutos ficam amarelados, ou direto da rvore (com uma vara ou podo), ou direto do cho, aps a queda espontnea. Os frutos so despolpados manualmente utilizando facas ou faces.
Usos: Mveis e carpintaria; Recuperao de reas degradadas; Artesanato; Alimentao humana; Alimentao animal.
tucum Astrocaryum aculeatum G. Mey.
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Agosto a dezembro
36
no tolera secagem drstica
Secundria inicial
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25 m
rNc23.507
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Tambm conhecido como: ip, pau-darco-amarelo, ip tabaco, ip-do-cerrado, ip-pardo, ip-uva, ip-ovo-de-macuco, piva-amarela.
Sinonmias: Tabebuia serratifolia (Vahl) G. Nicholson, Bignonia heptaphylla Vell. e Handroanthus eximius (Miq.) Mattos
caractersticas Gerais: Muito frequente na Regio Amaznica, alm de estados como Cear, Mato Grosso, Gois e So Paulo. Encontrada em ambientes de floresta pluvial atlntica e na floresta semidecdua, prefere solos bem drenados de terra firme, vrzeas e campinas. rvore de grande porte com tronco reto e cilndrico, casca espessa e rugosa, de colorao pardo-acinzentada, que se desprende do tronco em pequenas placas. As folhas
tem forma dedos da mo (digitada), alongadas, ovais ou em forma de lana (pice pontiagudo), apresenta margem (borda) em forma de serra. Perde todas as folhas na poca de florao e frutificao. As flores so de colorao amarelo-ouro, grandes, e abundante. Os frutos so do tipo vagem secas, de formato alongado, cilndrico e espesso. As sementes aladas (asas), muito numerosas, tm formato retangular, laminar, achatada e leve. Produz anualmente grande quantidade de sementes viveis.
coleta, Beneficiamento e armazenamento: A mudana de colorao (de verde para marrom) indicador de que as sementes esto aptas coleta. Recomenda-se a coleta diretamente nas rvores, ainda nos frutos, antes da sua abertura espontnea, para evitar que as sementes sejam dispersas pelo vento. Em seguida, os frutos devem secar sombra para facilitar a remoo das sementes. Aps esse perodo, so cortados na lateral e levemente torcidos para facilitar a liberao das sementes, que podem ser armazenadas em refrigerao controlada.
Usos: Arborizao Urbana; Paisagismo/Ornamental; Construo civil; Mveis e carpintaria; Assoalhos e tacos; Recuperao de reas degradadas.
Ip-amarelo Handroanthus serratifolius (Vahl) S.O. Grose
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rNc24.683
Agosto a novembro
19 mil a59.500
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Tambm conhecido como: ip-roxo, ip, ip-de-sete-folhas, ip-preto, ip-rosa, pau-darco-roxo.
Sinonmias: Tabebuia heptaphylla (Vell.) Toledo, Bignonia heptaphylla Vell.; Bignonia heptaphylla Vell.; Handroanthus avellanedae var. paullensis (Toledo) Mattos; Tabebuia avellanedae var. paulensis Toledo; Tabebuia eximia (Miq.) Sandwith; Tabebuia heptaphylla (Vell.) Toledo; Tabebuia impetiginosa var. lepidota (Bureau) Toledo
caractersticas Gerais: Ocorre na Amrica do Sul, praticamente em todo territrio nacional, estados da Bahia, Esprito Santo, Minas Gerais, Rio de Janeiro e So Paulo, encontrada na floresta secundria ou primria de terra firme e solos rochosos. rvore considerada de mdio porte, com tronco reto e cilndrico, casca spera e cor acinzentada. As folhas tem formato dos dedos da mo (digitada) com colorao verde-escura. As flores so roxa-violeta, abundantes e so produzidas quando a rvore est sem folhas. Seus frutos so secos e se abrem naturalmente, tem formato alongado, cilndrico e colorao preta na maturao. As sementes so aladas (asas), de aspecto rugoso, de colorao castanho-escuro e produzidas anualmente em grande quantidade.
coleta, Beneficiamento e armazenamento: O ideal coletar os frutos direto da rvore, quando iniciam a abertura espontnea, para no perder as sementes antes da disperso. Em seguida, preciso deix-los expostos ao sol para completarem sua abertura e a liberao das sementes que devem ser removidas manualmente.
Usos: Arborizao Urbana; Paisagismo/Ornamental; Construo civil; Mveis e carpintaria; Assoalhos e tacos; Recuperao de reas degradadas.
Ip-roxo Handroanthus heptaphyllus (Vell.) Matos
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rNc24.200
Agosto a novembro
29 mil
tolera secagem
Secundria inicial
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10 a 20 m
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Tambm conhecido como: piqui, piqui, suari, peti, amndoa-de-espinho, gro-de-cavalo.
Sinonmias: Caryocar butyrosum (Aubl.) Willd.; Caryocar villosum var. aesculifolium Wittm.; Caryocar villosum var. macrophyllum Wittm.; Pekea butyrosa Aubl.; Pekea villosa (Aubl.) Poir.; Rhizobolus butyrosus (Aubl.) J.F. Gmel.; Saouari villosa Aubl.
caractersticas Gerais: Nativa da Amaznia, a espcie ocorre nos pases Peru, Paraguai e nas ilhas do Caribe. rvore que se destaca pelo seu grande porte, encontradas na mata pluvial de terra firme com solos bem drenados, possui um tronco reto e cilndrico, casca dura e resistente, de colorao acinzentada e muito rugosa. Suas folhas ovais, apresentam trs folhas menores juntas unidas num distante ramo, com consistncia spera e rugosa. As flores so numerosas, viosas, grandes, de colorao amarela esbranquiada. Os frutos so comestveis, carnosos, grandes, redondos, verdes quando imaturos e amarelo-escuro quando maduros. As sementes so grandes, desuniformes, alongadas, espessas e revestidas por uma polpa amarela (parte comestvel do fruto). Produz anualmente moderada quantidade de frutos.
coleta, Beneficiamento e armazenamento: A coleta dos frutos deve ser realizada direto da rvore, quando iniciarem a queda espontnea, ou do cho, logo aps a queda. Depois da coleta dos frutos, as sementes so retiradas manualmente. A semeadura deve ser realizada logo aps o beneficiamento.
Usos: Construo civil; Mveis e carpintaria; Assoalhos e tacos; Indstria Naval; Recuperao de reas degradadas; Alimentao humana; Alimentao animal; Medicinal/Frmaco.
Piqui-verdadeiro Caryocar villosum (Aubl.) Pers.
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Fevereiro a Maio
23 a 32
no tolera secagem
Secundria-tardia/Clmax
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20 a 45 m
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Tambm conhecido como: oiti pajur, pajur-verdadeiro, pajur-de-racha.
Sinonmias: Moquilea bracteosa Walp (Benth.)
caractersticas Gerais: Ocorre na Amaznia Central e Guianas, presente tanto nas florestas de terra firme como em vrzeas e igaps. rvore de mdio porte, copa densa e alta com ramificaes volumosas. Apresenta tronco reto e cilndrico com casca fina, spera e rachada, de colorao acinzentada. As folhas so grandes, alongadas e ovais com consistncia de couro. Apresentam uma colorao verde-brilhante na parte superior e cinza-marrom na inferior . As flores so pequenas e esto dispostas em forma de cachos de colorao branca. Os frutos so comestveis, grandes, em formato de ovo alongado, com aspecto spero e pontuaes pequenas de colorao branca. A polpa espessa, carnosa, oleosa, perfumada, de sabor adocicado e possuem uma semente grande e rgida. Os frutos so produzidos anualmente, as sementes flutuam e podem ser dispersas atravs da correnteza dos cursos dgua.
coleta, Beneficiamento e armazenamento: Os frutos devem ser recolhidos no cho logo aps a queda natural e beneficiados manualmente. Para a remoo das sementes, os frutos podem ser abafados para que a polpa decomponha parcialmente para facilitar a remoo em gua corrente.
Usos: Mveis e carpintaria; Assoalhos e tacos; Recuperao de reas degradadas; Alimentao humana; Alimentao animal.
Pajur Couepia bracteosa Benth.
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Fevereiro a Maio
5 a 15
no tolera secagem
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10 a 20 m
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Tambm conhecido como: seringa, seringa-verdadeira, cau-chu, rvore-da-borracha, seringueira-preta, seringueira-branca, seringueira-rosada, seringueira-legtima.
Sinonmias: Hevea brasiliensis fo. acreana (Ule) Ducke; Hevea brasiliensis fo. angustifolia (Ule ex Huber) Ule; Hevea brasiliensis fo. latifolia (Ule ex Huber) Ule.
caractersticas Gerais: Espcie ocorre na Amaznia brasileira, bem como Bolvia, Colmbia, Peru, Venezuela, Equador, Suriname e Guiana. A seringueira encontra-se em solos leves, profundos e bem drenados, de floresta tropical de vrzeas inundveis com baixa fertilidade. uma rvore de grande porte, tronco reto e cilndrico, com uma casca de colorao parda e escamosa. Possui folha
oval- alongada e com pice pontiagudo, aspecto spera, porm sem pelos. As flores so pequenas, amarelas e organizadas em forma de cachos. O fruto
seco, grande, esverdeado quando imaturo e enegrecido quando madurose possui trs sementes. As sementes , geralmente grandes, tem uma forma oval, superfcie levemente achatada, casca dura e brilhante de cor marrom com vrias manchas pretas.
coleta, Beneficiamento e armazenamento: A coleta dos frutos dever ser realizada diretamente da rvore, quando os frutos estiverem enegrecidos e iniciarem a abertura espontnea. Em seguida, os frutos devem ficar em local arejado para facilitar a abertura natural e liberao das sementes. A semeadura deve ser realizada logo aps beneficiamento.
Usos: Paisagismo/Ornamental; Construo civil; Mveis e carpintaria; Assoalhos e tacos; Recuperao de reas degradadas; Artesanato.
Seringueira Hevea brasiliensis (Willd. ex A. Juss.) Mll. Arg.
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Fevereiro a Abril
240
no tolera secagem
Secundria tardia
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20 a 30 m
rNc vrios*
* Esta espcie possui mais de 48 cultivares registrados no site do MAPA (Ministrio de Agricultura, Pecuria e Abastecimento)
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Tambm conhecido como: angelim-pedra, faveira-ferro, angelim-vermelho, angelim-pedra-verdadeiro, angelim-falso, faveira-dura, faveira, angelim, faveiro-do-grande.
Sinonmias: no encontrado
caractersticas Gerais: Ocorre na Regio Amaznica, nos estados do Acre, Rondnia, Amazonas, Par e Roraima. Encontrada em mata alta de terra firme e solos argilosos. Espcie de grande porte considerada uma das maiores rvores amaznicas. Possui uma copa alta e rala; tronco reto e cilndrico, revestido de casca de cor parda e que se desprendem facilmente, formando grandes montes ao redor do tronco. As folhas so numerosas e pequenas, com formato oval-alongado e colorao verdebrilhante. Suas flores so esbranquiadas reunidas em cacho. Os frutos , achatados e em formato e vagem, no se abrem, mas produzem anualmente uma quantidade elevada de sementes . Estas so duras, levemente alongadas e achatadas e de cor marrom-clara.
coleta, Beneficiamento e armazenamento: Os frutos podem ser coletados diretamente na rvore ou aps a queda espontnea. Aps a coleta, devem ser colocados no sol por algumas horas para secar. Para a retirada das sementes, o fruto deve ser quebrado manualmente ou com o auxlio de tesoura de poda. Podem ser guardadas em ambiente refrigerado.
Usos: Arborizao Urbana; Paisagismo/Ornamental; Construo civil; Indstria Naval; Mveis e carpintaria; Assoalhos e tacos; Recuperao de reas degradadas; Artesanato; Medicinal/Frmaco.
Angelim pedra Dinizia excelsa Ducke
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Setembro anovembro
7700
tolera secagem
Pioneira deciclo longo
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50 a 60 m
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Tambm conhecido como: barbatimo, falso-barbatimo.
Sinonmias: Stryphnodendron guianense (Aubl.) Benth.; Acacia pulcherrima Willd.; Mimosa pulcherrima (Willd.) Poir.; Piptadenia cobi Rizzini & A. Mattos; Stryphnodendron angustum Benth.; etc
caractersticas Gerais: rvore de mdio porte, copa densa e baixa com sombra. Folhas pequenas, numerosas, cor verde-escuro e com formato redondo-alongado e caem no perodo de frutificao. As flores so pequenas de colorao creme a marrom, organizadas em forma de um cacho parecido com uma espiga de milho. Seus fruto so secos, do tipo vagem, grossa e curta, e superficialmente tem a cor marrom. As sementes
so duras, pequenas, levemente alongadas, com base arredondada e pice pontiagudo, no centro da semente a colorao marrom-claro e nas laterais um marrom-escuro. Produzem seus frutos anualmente em grande quantidade.
coleta, Beneficiamento e armazenamento: A coleta deve ser realizada quando os frutos apresentarem colorao enegrecida, antes da abertura natural. Aps a coleta os frutos devem ficar em local arejado para completar a abertura. A extrao das sementes feita com as mos com uma leve presso na abertura lateral do fruto. As sementes podem ser armazenadas sem perder ao vigor.
Usos: Arborizao Urbana; Paisagismo/Ornamental; Construo civil; Mveis e carpintaria; Recuperao de reas degradadas; Artesanato; Alimentao animal; Medicinal/Frmaco.
Baginha Stryphnodendron pulcherrimum (Willd.) Hochr.
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Agosto a novembro
14.700
tolera secagem
Pioneira
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6 a 15 m
rNc24.641
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Tambm conhecido como: copaibeira, copaibo, copaba cuiarana.
Sinonmias: no encontrado
caractersticas Gerais: Ocorre apenas no Brasil, da regio central da Amaznia brasileira at o sudoeste e sul.Habita ambientes de floresta de terra firme e campos abertos. rvore de grande porte, com tronco reto e cilndrico, casca espessa e rugosa, de cor cinza a castanho-avermelhado, que se desprende facilmente do tronco. As folhas so medianas, numerosas e alongadas, com base oval e pice pontiagudo, de colorao verde-escuro. Perde as folhas na poca de florao e frutificao. Apresenta flores pequenas, numerosas e organizadas em cachos. Os frutos , produzidos anualmente, so arredondados a oval, com base estreita e pice arredondado, de cor marrom a castanho-escuro. As sementes so duras, comprida a alongada, resistente, de cor preta e com uma massa (arilo) de colorao laranja escuro.
coleta, Beneficiamento e armazenamento: A coleta deve ser feita quando os frutos comeam a enegrecer ou abrir naturalmente. O melhor coletar diretamente da rvore, antes da abertura natural, pois as sementes so muito consumidas por pssaros. Aps a coleta, os frutos devem ficar em local arejado para que completem a abertura natural. Com isso, as sementes podem ser retiradas manualmente e maceradas em uma peneira para a retirada da parte carnosa do fruto que fica aderida.
Usos: Paisagismo/Ornamental; Construo civil; Mveis e carpintaria; Recuperao de reas degradadas; Medicinal/Frmaco; Cosmtico.
Copaba Copaifera glycycarpa Ducke
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Junho a Setembro
270
tolera a secagem
moderada
Clmax
ms
25 a 35 m
rNc no registrado
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Tambm conhecido como: copaba, copaibarana, copaba-de-metro.
Sinonmias: Copaifera reticulata Ducke
caractersticas Gerais: Espcie que ocorre no Brasil, ao sul da Amaznia brasileira. Encontra-se em ambiente de cerrado, matas de terra firme e de vrzea e em campinarana. Espcie de grande porte, tem um tronco reto e cilndrico, com casca enrugada de colorao cinza-rosada a avermelhada. As folhas so pequenas e em grande quantidade, finas, rgidas, com textura quebradia. Inicia a troca das folhas na poca da frutificao. Os frutos tm formato arredondado ou alongado, reduzido lateralmente, com base parecida com ponta de faca e ponta arredondada. As flores so pequenas, organizadas em forma de cacho. As sementes so pretas, arredondadas e alongadas e apresentam uma massa (arilo) de colorao amarela.
coleta, Beneficiamento e armazenamento: A coleta deve ser feita quando os frutoscomeam a enegrecer ou abrir naturalmente. O melhor coletar diretamente da rvore, antes da abertura natural, pois as sementes so muito consumidas por pssaros. Aps a coleta, os frutos devem ficar em local arejado para que completem a abertura natural. Com isso, as sementes podem ser retiradas manualmente e maceradas em uma peneira para a retirada da parte carnosa do fruto que fica aderida.
Usos: Arborizao Urbana; Paisagismo/Ornamental; Construo civil; Mveis e carpintaria; Assoalhos e tacos; Recuperao de reas degradadas; Artesanato; Medicinal/Frmaco.
Copaba-marimari Copaifera piresii Ducke
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Maro a Agosto
360-700
tolera a secagem
moderada
Secundria tardia
ms
10 a 35 m
rNc23.860
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Tambm conhecido como: cumaru; cumaru-roxo; cumaru-verdadeiro.
Sinonmias: Coumarouna micrantha (Harms) Ducke e Coumarouna odorata Aubl.
caractersticas Gerais: Ocorre em pases da Amrica Central e norte da Amrica do Sul e encontra-se em toda regio amaznica. Esta espcie considerada uma das maiores rvores da floresta amaznica. Possui tronco reto e cilndrico, descamante (com muita casca solta ao redor da rvore), podendo apresentar pequenas sapopemas. Sua copa pequena e sua produo de frutos anual, com um nmero grande de sementes viveis. As folhas tm formato oval e so pequenas. As flores so branco-amareladas, midas e muito aromticas. O fruto oval, lenhoso, achatado e tem uma casca escura e polpa amarela e lisa, contendo uma semente grande, alongada, lisa e preta.
coleta, Beneficiamento e armazenamento: Os frutos podem ser colhidos direto da rvore (quando iniciam sua queda espontnea) ou do cho. A retirada das sementes feita por meio de marteladas na lateral do fruto, que se abre em bandas. Quando beneficiadas, as sementes tm um tempo curto (at quatro meses), mas podem durar at um ano se armazenadas dentro do fruto.
Usos: Arborizao Urbana; Paisagismo/Ornamental; Construo civil; Mveis e carpintaria; Assoalhos e tacos; Recuperao de reas degradadas; Artesanato; Medicinal/Frmaco.
Cumaru ferro Dipteryx odorata (Aubl.) Willd.
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Abril a Setembro
165 a 290
toleram secagem
moderada
Clmax
ms
30 m
rNc24.006
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Tambm conhecido como: visgueiro-bengu, arara-tucupi, tucupi, paric (Par), visgueiro (AM), , faveira-p-de-arara.
Sinonmias: Dimorphandra megacarpa Rolfe
caractersticas Gerais: Ocorre na Regio Amaznica em florestas de terra firme e vrzeas altas com solos argilosos e produz anualmente moderada quantidade de sementes. rvore de grande porte, considerada uma das maiores espcies da Amaznia, possui tronco reto, cilndrico, com casca acinzentada e fina que se desprende facilmente do tronco. Folhas grandes e muito elegantes, as folhas menores (fololos) so abundantes e brilhantes. Perde as folhas na poca de florao e frutificao. Suas flores tem colorao creme amarela e juntas formam uma estrutura redonda parecida com um guarda-sol. Seus frutos so vagens lenhosas que no se abrem naturalmente, achatados, marrom escuro (maduro). As sementes so grandes e alongadas, duras e cilndricas, cor marrom escura a preto.
coleta, Beneficiamento e armazenamento: Os frutos devem ser coletados direto da rvore aps a queda espontnea ou do cho aps a queda. Aps a coleta, os frutos devem ficar expostos ao sol para facilitar a retirada das sementes, por meio de marteladas na lateral do fruto, com o cuidado de no atingir as sementes. Aps a retirada, as mesmas devem ficar deixa-las imersas em gua por algumas horas para facilitar a retirada do visgo, que fica aderido a elas. As sementes podem ser armazenadas sem perder o vigor.
Usos: Arborizao Urbana; Paisagismo/Ornamental; Construo civil; Mveis e carpintaria; Assoalhos e tacos; Recuperao de reas degradadas; Artesanato.
Faveira bengu Parkia multijuga Benth.
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Setembro a dezembro
110 a 140
tolera secagem
Secundria tardia/Clmax
ms
50 a 70 m
rNc24.551
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Tambm conhecido como: faveira, visgueiro, faveira-branca, arapari-branco, paric, cor, japacanim, arara-tucupi.
Sinonmias: Parkia alliodora Ducke; Parkia arborea (H. Karst.) J.F. Macbr.; Parkia ingens Ducke; Parkia inundabilis Ducke; Parkia oppositifolia Spruce ex Benth.; Parkia paryphosphaera Benth.; Parkia sylvatica Pulle; Paryphosphaera arborea H. Karst.
caractersticas Gerais: Espcie que ocorre na Amrica Central e do Sul, no Brasil frequente na Regio Amaznica e central do pas,em florestas de terra firme e vrzeas altas de solos argilosos. rvore de grande porte, tronco reto, cilndrico, com casca que descola facilmente do tronco. Suas pequenas folhas so numerosas e alongadas, e caem todas na poca da florao e frutificao. As flores juntas formam uma estrutura com formato de pndulo suspenso de colorao esbranquiada. Os frutos so do tipo vagem alongada de colorao marrom e bordos verdes quando maduros e no se abrem naturalmente; por permanecer muito tempo presos na rvore aps a maturao, quando caem esto enegrecidos e ressecados. As sementes , produzidas anualmente, so brilhantes por causa do visgo, achatadas, duras e de colorao preta.
coleta, Beneficiamento e armazenamento: A coleta dos frutos deve ser feita direto da rvore, quando ocorrer a mudana da colorao, ou do cho aps a queda natural. Os frutos devem ser abertos com tesoura de poda para a retirada das sementes, que devem ficar imersas em gua por algumas horas para facilitar a retirada do visgo, que fica aderido a elas. As sementes podem ser armazenadas sem perder o vigor.
Usos: Arborizao Urbana; Paisagismo/Ornamental; Construo civil; Mveis e carpintaria; Assoalhos e tacos; Recuperao de reas degradadas; Artesanato.
Faveira-branca Parkia nitida (Miquel)
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outubro a dezembro
250 a 1200
tolera secagem
Secundria tardia
ms
20 a 40 m
rNc24.552
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Tambm conhecido como: madreado em Honduras, madero negro na Costa Rica, madrecacao na Guatemala, mata raton na Colmbia e coiote no Mxico.
Sinonmia: No encontrada.
caractersticas Gerais: Nativa das zonas baixas do Mxico e da Amrica Central, foi introduzida na maior parte das zonas tropicais, como Amrica do Sul, frica e sia. Adaptada a uma grande variedade de solos. rvore de pequeno a mdio porte, tronco reto e cilndrico, copa frondosa e casca lisa, que pode variar do cinza esbranquiado ao vermelho-marrom. As folhas so pequenas e numerosas, tem formato de ovo, com nervura central vermelha listrada. As flores so pequenas, organizadas em cacho, de cor rosa brilhante a lils, tingida de branco, geralmente com uma mancha amarela plida difusa. Os frutos so vagens achatadas, de cor verde-plido quando verdes e marrom escuro quando maduros. As sementes so marrom claro, pequenas, redondas e achatadas.
coleta, Beneficiamento e armazenamento: Recomenda-se que os frutos sejam colhidos direto da rvore logo aps a queda espontnea ou do cho. Aps a coleta, a abertura do fruto deve ser manual. As sementes podem ser guardadas em ambiente refrigerado.
Usos: Arborizao urbana; Paisagismo/Ornamental; Recuperao de reas degradadas; Sistemas agroflorestais; Alimentao animal; Cerca viva .
Gliricdia Gliricidia sepium (Jacq.) Kunth ex Walp.
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Agosto anovembro
9.709 a11 mil
tolera secagem
Pioneira
ms
10 a 15 m
rNc no registrada
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Tambm conhecido como: ing, ing-cip.
Sinonmias: Feuilleea conferta (Benth.) Kuntze; Feuilleea edulis (Mart.) Kuntze; Feuilleea scabriuscula (Benth.) Kuntze; Inga benthamiana Meisn.; Inga complanata Amshoff; Inga conferta Benth.; Inga edulis var. grenadensis Urb.; Inga edulis var. parviflora Benth.; Mimosa inga L.; Mimosa inga Vell.; Mimosa ynga Vell.
caractersticas Gerais: Espcie nativa da Regio Amaznica, encontrada em reas de terra firme e vrzea com solos pobres. Espcie bastante procurada pela fauna humana, pois suas sementes apresentam polpa adocicada e suculenta. Espcie
de mdio porte, a copa possui densas folhagens; tronco tortuoso; a casca cinza claro e suave. As folhas tm formato oval-arredondada, com pequenas asas, interligando uma folha a outra, onde se encontram pequenas glndulas usadas por abelhas na poca de polinizao. Suas flores tem a colorao branca, com aroma agradvel e atraente. Os frutos so vagens cilndricas compridas, em linha reta ou retorcidas na ponta, de colorao verde e espessa. A produo de frutos dessa espcie anual. As sementes so pretas, revestidas por uma polpa branca, suculenta, adocicada e comestvel.
coleta, Beneficiamento e armazenamento: os frutos devem ser coletados diretamente da rvore antes da queda espontnea dos frutos, pois suas sementes comeam a germinar no prprio fruto. Os frutos devem ser beneficiados manualmente com a retirada das sementes e posterior retirada da polpa que fica aderida a elas. A semeadura deve ser imediata, pois as sementes no toleram a secagem e, a permanncia da polpa no vivel para essa espcie, pois de difcil desidratao, o que expe as sementes ao ataque de fungos.
Usos: Arborizao Urbana; Paisagismo/Ornamental; Recuperao de reas degradadas; Alimentao humana.
Ing-de-metro Inga edulis Mart.
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Maio a outubro
560
no tolera secagem
Secundria inicial-pioneira
ms
15 a 20 m
rNc24.211
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Tambm conhecido como: ing-do-brejo, ing-de-quatro-quina, ingazeiro, ing-banana, ing.
Sinonmias: Inga vera Willd, Inga uruguensis Hook. & Arn; Feuilleea inga (L.) Kuntze; Inga acutifolia Benth.; Inga affinis DC.; Inga arinensis Hoehne; Inga berteroana DC.; Inga Donnell-smithii Pitter
caractersticas Gerais: Ocorre na Amrica do Sul. No Brasil frequentemente encontrada em florestas pluviais de vrzea. rvore de pequeno porte, copa baixa e ampla, bem ramificada; tronco retilneo, com casca fina e rugosa que se desprende facilmente do tronco. As folhas tm formato de ovo-alongado com pequenas asas interligando uma folha outra, onde se encontram pequenas glndulas usadas por abelhas na poca de polinizao. Os frutos so do tipo vagem, no se abrem naturalmente e so produzidos anualmente. As sementes so envolvidas numa polpa carnosa branca, suculenta, adocicada e comestvel. As sementes so escuras, pequenas, desuniformes e apresentam polpa de colorao branca.
coleta, Beneficiamento e armazenamento: Os frutos devem ser coletados diretamente da rvore ou do cho, logo aps a queda espontnea. O beneficiamento deve ser feito de forma manual, com a retirada das sementes da vagem. A polpa branca no deve ser retirada, pois protege as sementes do ressecamento. A semeadura deve ser realizada logo aps beneficiamento.
Usos: Arborizao Urbana; Paisagismo/Ornamental; Mveis e carpintaria; Alimentao humana; Recuperao de reas degradadas; Medicinal/Frmaco.
Ing de quina Inga vera subsp. affins (DC.) T.D. Penn.
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dezembroa Fevereiro
760
no tolera secagem
Secundria inicial-pioneira
ms
5 a 10 m
rNc24.204
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Tambm conhecido como: jatob, juta, juta-au, juta-bravo, jata-grande, jata-peba, jata-uba, jata-uva, jataba, jataba, etc.
Sinonmias: Hymenaea animifera Stokes, Hymenaea candolleana Kunth, Hymenaea courbaril var. obtusifolia Ducke, Hymenaea courbaril var. stilbocarpa (Hayne) Y. T. Lee & Lang., Hymenaea multiflora Kleinhoonte, Hymenaea resinifera Salisb., Hymenaea retusa Willd. ex Hayne, Hymenaea stilbocarpa Hayne e Inga megacarpa M. E. Jones.
caractersticas Gerais: Ocorre em grande parte da Amrica Latina. No Brasil, encontrada da regio norte at a sudeste, em ambientes de terra firme e vrzeas altas. rvore de grande porte que possui um tronco reto, cilndrico e copa grande, com produo anual de frutos. Casca lisa, de colorao cinza ou castanha acinzentada, spera com ranhuras. Suas folhas possuem formato de lana pontiaguda, com nervura principal bem aparente. Suas flores vo de branco a creme-alaranjado. O fruto vagem, lenhoso, de cor verde (imaturo), marrom-escuro (maduro) e preto (velho), com formato alongado e cilndrico; a casca grossa e vermelho-escura; a polpa tem aspecto de farinha, comestvel, adocicada, amarelo-claro e fica aderida s sementes, que so grandes, ovais e de colorao marrom-avermelhada.
coleta, Beneficiamento e armazenamento: A colorao marrom-escura indica a poca ideal para coleta dos frutos, que pode ser feita no cho, aps a queda espontnea, ou diretamente na rvore. A extrao consiste na quebra do fruto com martelo ou basto de madeira. O beneficiamento manual com retirada da polpa e macerao das sementes em gua corrente sobre peneira. Aps a lavagem, as sementes devem secar em ambiente arejado.
Usos: Arborizao Urbana; Paisagismo; Construo civil; Mveis; Assoalhos; Recuperao de reas degradadas; Alimentao humana; Artesanato; Medicinal.
Jatob Hymenaea courbaril L.
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Maio a Agosto
150 a 500
tolera secagem
Secundria tardia Clmax
ms
30 a 45 m
rNc24.177
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Tambm conhecido como: leucaena (Bolvia, Chile)
Sinonmias: Acacia glauca (L.) Moench; Acacia glauca Willd.; Leucaena glabra Benth.; Leucaena glauca Benth.; Leucaena latisiliqua (L.) Gillis; dentre outros.
caractersticas Gerais: Espcie extica, originria das Amricas, ocorrendo naturalmente deste o Texas (EUA) at o Equador, estando mais concentrada no Mxico e na Amrica Central. rvore de mdio porte, tronco reto a irregular, copa reduzida e casca fina de colorao marrom-escura. Possui folhas pequenas, muito numerosas, levemente compridas e alongadas, de cor verde-escuro. As flores so numerosas e brancas se agrupam em formato arredondado. Os frutos secos, do tipo vagem, so achatados, quando imaturos possuem colorao verde-claro e maduros, marrom-escuro. As sementes so pequenas, achatadas, brilhantes, de colorao marrom. Produzem anualmente grande quantidade de frutos e sementes.
coleta, Beneficiamento e armazenamento: A coleta dos frutos pode ser feita diretamente da rvore, com a mudana na colorao para marrom, ou do cho, logo aps a queda natural. Aps a coleta, recomendvel colocar os frutos em local arejado para completar a abertura natural, facilitando a retirada manual das sementes,que podem ser guardadas em ambiente refrigerado.
Usos: Arborizao Urbana; Paisagismo/Ornamental; Recuperao de reas degradadas; Alimentao animal .
Leucena Leucaena leucocephala (Lam.) De Wit
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Agosto a novembro
15 mil a 20 mil
tolera secagem
Pioneira
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20 m
rNc0174 (peru)
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Tambm conhecido como: paric-grande, paric-da-terra-firme, paric-da-amaznia, bandarra, pinho-cuiabano, paric-grande.
Sinonmias: Schizolobium excelsum var. amazonicum Ducke ex. L. O. Williams e Schizolobium parahyba var. amazonicum (Huber ex Ducke) Barneby
caractersticas Gerais: Ocorre na Amaznia brasileira, em florestas primrias e secundrias de terra firme e vrzea alta. rvore indicada para plantios, sistemas agroflorestais e reflorestamento de reas degradadas, devido ao seu rpido crescimento e ao bom desempenho no campo. Espcie de grande porte possui um tronco reto e cilndrico, s vezes com sapopemas. Quando jovem a casca tem colorao esverdeada, mais tarde torna-se acinzentada, dura, larga e rugosa. Suas folhas possuem pecolo (cabo da folha) comprido com at 2 metros. As flores so de colorao amarelo-clara com aroma adocicado. O fruto uma vagem e se abre quando maduro; tem formato de ovo-alongado, achatado, coriceo ou lenhoso, com colorao marrom-clara quando maduro. As sementes so planas, em formato de ovo, parte de cima arredondado, pretas, com a borda mais escura.
coleta, Beneficiamento e armazenamento: Os frutos devem ser coletados, diretamente da rvore, no incio da abertura espontnea dos frutos. A extrao da semente feita manualmente, aps secagem do fruto em local arejado. As sementes podem ser armazenadas sem perder o vigor.
Usos: Arborizao Urbana; Paisagismo/Ornamental; Construo civil; Mveis e carpintaria; Assoalhos e tacos; Recuperao de reas degradadas; Artesanato; Medicinal/Frmaco.
Paric Schizolobium amazonicum Huber ex Ducke
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Junho a Setembro
980 a 1280
tolera secagem
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40 m
rNc25.496
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Tambm conhecido como: visgueiro bolota, fava-de-bolota, andir, jueirana-vermelha (ES), angelim, arara-peti, faveira, paric-grande, pau-de-arara, visgueiro, murariena.
Sinonmias: Inga pendula Willd. e Mimosa pendula (Willd.) Poir.
caractersticas Gerais: Ocorre na Regio Amaznica, no sul do Estado de Bahia e norte do Esprito Santo, em florestas pluviais (amaznica e atlntica). Encontrada em ambientes de florestas altas da terra firme e mata pluvial atlntica. rvore de grande porte, com a copa ampla e aberta,folhagem abundante e sapopemas. O tronco
coberto por uma casca acinzentada, escamosa e levemente rachada, que se desprende facilmente. As folhas so pequenas, numerosas, de formato alongado, mais comprido que largo, e caem na poca da florao e frutificao. As flores vermelhas formam uma estrutura igual a uma guarda chuva, arredondada, alongada dependurada feito um pndulo. Os frutos so tipo vagem estreita de colorao verde quando imaturos e marrom escuro a enegrecido quando maduros. As sementes so pequenas, ovais, de colorao acinzentada e rajadas.
coleta, Beneficiamento e armazenamento: Os frutos devem ser coletados na prpria rvore antes de iniciarem a abertura espontnea para evitar perda das sementes. Para realizao do beneficiamento manual das sementes, os frutos devem ser colocados em local arejado para secar e facilitar a abertura e retirada das sementes, que devem ser imersas em gua por algumas horas para facilitar a retirada do visgo, que fica aderido a elas. As sementes podem ser armazenadas sem perder o vigor.
Usos: Arborizao Urbana; Paisagismo/Ornamental; Construo civil; Mveis e carpintaria; Assoalhos e tacos; Recuperao de reas degradadas; Artesanato.
Visgueiro-bolota Parkia pendula (Willd) Benth. ex. Walp
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Setembro a dezembro
8.800 a16.200
tolera secagem
Secundriatardia/Clmax
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20 a 30 m
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Tambm conhecido como: uxi, uxizeiro
Sinonmias: Sacoglottis verrucosa Ducke
caractersticas Gerais: rvore frequente nos plats da Amaznia Central. Apresenta base com sapopemas, tronco fissurado, marrom-avermelhado com desprendimento da casca em placas. As folhas so pequenas e sem pecolo. Os frutos , grandes e de formato ovide, tem uma casca fina e enrugada e apresentam uma colorao marrom-escuro quando maduros. A polpa carnosa comestvel e tem um cheiro caracterstico, enquanto a parte interna lenho-esponjosa e fica aderida semente , formando um caroo de consistncia esponjosa.
coleta, Beneficiamento e armazenamento: Os frutos pem ser coletados quando mudar a colorao para amerelo ou do cho, aps queda natural. Para o beneficiamento, deve-se macerar os frutos em peneira para a retirada completa da polpa. A semeadura deve ser feita logo aps o beneficiamento.
Usos: Construo civil; Mveis e carpintaria; Recuperao de reas degradadas; Artesanato; Alimentao humana; Alimentao animal; Medicinal/Frmaco.
uxi-coroa Duckesia verrucosa (Ducke) Cuatrec.
Fam
lia
Hu
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novembro a Maro
40 a 60
no tolera secagem
Clmax
ms
25 a 30 m
rNc no registrado
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rvores do sul do amazonas
guia de espcies de interesse econmico e ecolgico 77
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rvores do sul do amazonas
guia de espcies de interesse econmico e ecolgico78
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Tambm conhecido como: uxi, uxizeiro
Sinonmias: Sacoglottis uchi Huber
caractersticas Gerais: O uxizeiro originrio da Amaznia brasileira. uma espcie nativa da mata alta de terra firme e ocorre no esturio do Par e Amazonas. rvore de base acanalada (vrios canos colados), tronco castanho-claro, liso ou com fissuras, com presena de seiva. As folhas tem um pice pontiagudo com pecolo longo. Suas flores so pequenas reunidas e ficam em cachos de colorao amarelada. Os frutos , grandes e de formato ovide, tm uma casca fina e colorao amarela, quando maduras. A polpa carnosa do fruto comestvel e tem um cheiro caracterstico, enquanto a parte interna lenhosa e fica aderida semente , formando um caroo de consistncia dura.
col