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Ideflor-Bio Informa MARAJÓ Ideflor-bio faz consulta prévia junto às comunida- des do Parquie Charapucu Página 03 PEUT Governo do Estado discute modelo de ge- renciamento do novo Parque do Utinga Página 04 CONCESSÃO Ideflor-bio realiza monitoramento em áreas de concessão florestal Página 01 CAPACITAÇÃO Mecanização de 300 hectares de áreas alteradas beneficia agricultores Página 02 Edição Nº 01 - Ano 01 - Agosto e Setembro de 2015

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Page 1: Ideflor-Bio...Ideflor-bio realiza monitoramento em áreas de concessão florestal Verificar a eficiência do sistema de cadeia de custódia, o cumprimento das normas de manejo e o

Ideflor-Bio Informa

MARAJÓIdeflor-bio faz consulta prévia junto às comunida-des do Parquie Charapucu

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PEUTGoverno do Estado discute modelo de ge-renciamento do novo Parque do Utinga

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CONCESSÃOIdeflor-bio realiza monitoramento em áreas de concessão florestal

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CAPACITAÇÃOMecanização de 300 hectares de áreas alteradas beneficia agricultores

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Edição Nº 01 - Ano 01 - Agosto e Setembro de 2015

Page 2: Ideflor-Bio...Ideflor-bio realiza monitoramento em áreas de concessão florestal Verificar a eficiência do sistema de cadeia de custódia, o cumprimento das normas de manejo e o

Ideflor-bio realiza monitoramento em áreas de concessão florestal

Verificar a eficiência do sistema de cadeia de custódia, o cumprimento das normas de manejo e o acompa-nhamento e verificação das rotinas trabalhistas são os principais objetivos da visita técnica de Safra, que são fei-tas pelo Instituto de Desenvolvimento Florestal e da Biodiversidade (Ideflor-bio) nas Unidades de Manejo Florestal como parte do processo de monito-ramento dos contratos de concessão florestal. Entre os dias 31 de agosto e 13 de setembro, a equipe do Ideflor-bio realizou visita técnica de Safra nas UMF 1 e 2, no município de Almeirim. As duas constituem áreas de concessão pertencentes à Floresta Estadual do Paru, que possui oito contratos assina-dos. As visitas técnicas de safra con-sistem no acompanhamento das ativi-dades de manejo florestal, verificação do sistema de cadeia de custódia ado-tado pelo concessionário e verificação das rotinas de trabalho e das instala-ções do acampamento (com o objetivo de assegurar aos funcionários condi-ções de alimentação e alojamento em boas condições, assim como seguran-ça e assistência de saúde), entre outras atividades. “O controle de cadeia de custódia permite verificar o quanto cada árvore gerou em toras e qual o

seu status no sistema de produção, ga-rantindo o abate somente de exempla-res aptos para corte e a origem de cada tora produzida”, explica Iranilda Mo-raes, assessora da Diretoria de Gestão de Florestas Públicas do Ideflor-bio. As UMF´s monitoradas tive-ram seus contratos assinados em 2012 e estão no segundo ano de atividades de manejo florestal. Segundo Iranilda, as concessionárias estão se adequando em conformidade com o contrato e os itens ainda não cumpridos possuem prazo para adequação. “Vale ressaltar a importância da produção de madeira

legal oriunda das concessões florestais do Estado. A confiabilidade da origem da madeira é garantida. Estamos fa-lando aqui de uma origem legal, sus-tentável e que respeita os direitos tra-balhistas”, explica Iranilda. O monitoramento dos contra-tos de concessão das florestas públicas estaduais considera, entre outros as-pectos, a implementação do Plano de Manejo Florestal Sustentável (PMFS), a proteção de espécies endêmicas e ameaçadas de extinção, a proteção dos corpos d’água, a dinâmica de desen-volvimento da floresta, as condições de trabalho, a existência de conflitos socioambientais e a qualidade da in-dústria de beneficiamento, como pre-visto no Decreto Federal nº 6.063, de 20 de março de 2007. O monitoramento abrange o acompanhamento da execução das cláusulas do contrato de concessão, como as referentes às obrigações do concessionário, à aferição da produ-ção e à manutenção das condições de habilitação estabelecidas no edital de licitação, bem como a avaliação do cumprimento das propostas técnicas.

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Agricultores de Alenquer receberão capacitação para beneficiar o cumaru

Trinta agricultores familiares de Alenquer, no oeste do Pará, serão beneficiados com o repasse de R$ 25 mil para a capacitação para boas práti-cas de coleta, extração, beneficiamen-to e comercialização do cumaru. O recurso foi pago no dia 02 de setem-bro pelo Instituto de Desenvolvimento Florestal e da Biodiversidade (Ideflor-bio), por meio do Fundo de Desen-volvimento Florestal (Fundeflor), que firmou parceria com o Sindicato dos Trabalhadores e Trabalhadoras Ru-rais para a estruturação de uma cadeia produtiva da espécie, gerando renda e valorizando as práticas produtivas sustentáveis na região. Para a capacitação serão ad-quiridos cinco extratores de semestres, um secador e um embalador a vácuo. A previsão é que o curso seja ministra-do até o próximo mês. “A região tem

grande concentração dessa espécie, por isso é importante o fomento agro-florestal que potencializa a exploração do cumaru para o comércio, agregan-do valor, gerando renda e garantindo a manutenção da floresta em pé”, ex-plica o diretor de Desenvolvimento da Cadeia Florestal do Ideflor-bio, Benito Calzavara. “Mais do que o atendimento das finalidades e o cumprimento de metas, é fundamental entender a exe-cução do plano de aplicação do Fun-deflor como um potencial catalisador do fortalecimento de boas práticas de manejo de produtos extrativistas e a valorização da população que depen-de da floresta, aumentando os ganhos socioeconômico e ambientais, e cola-borando para que essa população se aproprie cada vez mais das práticas de manejo sustentáveis”, ressalta o presi-

dente do Ideflor-bio, Thiago Valente. A capacitação será coorde-nada pelo Ideflor-bio em Santarém e ocorrerá dentro do Projeto de De-senvolvimento Sustentável (PDS) Pa-raíso, assentamento federal situado em um dos acessos das Unidades de Conservação do noroeste do Estado, fazendo divisa com a Floresta Nacio-nal de Mulata. A ação visa o atendi-mento das metas do programa da so-ciobiodiversidade, culminando com uma das linhas de fomento do Fun-deflor previstas no Decreto nº2.237/ 2010, de promover a capacitação e treinamento de mão de obra e agentes envolvidos na cadeia da produção, da comercialização e da industrialização de produtos e subprodutos florestais.

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Mecanização de 300 hectares de áreas alteradas vai beneficiar agricultores

Agricultores familiares de dez municípios da região do Xingu serão beneficiados com o repasse de R$ 440 mil destinados à mecanização de áreas para a implantação de Sistemas Agro-florestais (SAFs). O recurso foi pago no dia 24 de agosto pelo Instituto de Desenvolvimento Florestal e da Bio-diversidade (Ideflor-Bio), por meio do Fundo de Desenvolvimento Florestal (Fundeflor), que firmou parceria com o Instituto de Desenvolvimento Sus-tentável da Amazônia (Indesan) para fomentar o preparo de solo mecani-zado em áreas alteradas de agriculto-res familiares para a implantação dos SAFs. A meta é a mecanização de 300 hectares de áreas alteradas, sendo 30 hectares em cada município do Xin-gu. Segundo o diretor de Desenvolvi-mento Florestal do Ideflor-Bio, Benito Calzavara, o apoio do Fundeflor aos projetos de fomento é essencial para a

restauração florestal. “Além da restau-ração do solo e implantação do SAF, também será construído um galpão na universidade federal localizada em Al-tamira para guardar material”, explica. O fomento à recuperação de áreas alteradas mediante cultivo flo-restal é uma das linhas previstas no Fundeflor e está discriminada dentro do Plano de Aplicação do fundo para o ano de 2015. “Essa é também uma ação de combate ao desmatamento e não uso do fogo, pois vamos restaurar áreas de agricultores familiares que tinham práticas não sustentáveis, re-compondo as unidades de produção”, ressalta a diretora do Fundeflor, Zilma Patrícia. Os Sistemas Agroflorestais são formas de uso ou manejo da terra, nos quais se combinam espécies arbóreas (frutíferas e madeireiras) com culti-vos agrícolas e criação de animais, de forma simultânea ou em sequência

temporal e que promovem benefícios econômicos e ecológicos. “A vanta-gem é que após a implantação do SAF teremos uma diversidade de espécies em produção econômica”, explica Be-nito. Os municípios beneficiados são: Anapu, Altamira, Brasil Novo, Uru-ará, Medicilândia, Porto de Moz, Vi-tória do Xingu, Senador José Porfírio, Rurópolis e Pacajá.

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Ideflor-bio faz consulta prévia junto às comunidades do Parque Charapucu

Aconteceu nos dias 11 e 12 de setembro a Consulta Prévia Livre e Informada junto às comunidades do Parque Estadual Charapucu, na Ilha do Marajó. O objetivo foi resolver os conflitos de uso existentes dentro da Unidade de Conservação (UC), criada em 2010. Durante a consulta foi apre-sentada pelo Instituto de Desenvolvi-mento Florestal e da Biodiversidade (Ideflor-bio) uma proposta para a UC e projetos sociais e de desenvolvimen-to econômico aos comunitários. A consulta aconteceu no Centro de Edu-cação Infantil e Fundamental Theo-pompo Nery (CEIF), no município de Afuá, no horário das 8h às 18h. Durante a consulta foram apresentadas todas as informações re-lacionadas à proposta de Redimensio-namento, Requalificação e Recategori-zação do Parque Estadual Charapucu, que deverá ser feita de forma consen-sual com as comunidades cadastradas no interior da Unidade de Conserva-ção, perfazendo um total de 125 fa-mílias. As comunidades foram repre-sentadas por um integrante de cada família afetada. Ela é parte essencial de cumprimento ao Termo de Ajusta-mento de Conduta celebrado entre o Ministério Público Estadual e Ideflor-bio, em razão dos problemas ocorridos com a sobreposição do Parque ao Pro-jeto de Assentamento Agroextrativista Ilha Charapucu, do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra). A Consulta Prévia faz parte das atividades que visam à resolução des-ses conflitos e melhoria da qualidade de vida das comunidades envolvidas nesse contexto. “Na ocasião da criação do Parque ficaram várias famílias resi-dindo no local, por isso temos muitos conflitos de uso, pois temos uma uni-dade de conservação de proteção inte-gral e famílias que vivem do uso dos recursos naturais. Nesse momento va-mos consultar a comunidade sobre o interesse delas em que a área permane-

ça ou não como Unidade de Conser-vação em tamanho reduzido”, explica Maria Bentes, gerente do Parque. A equipe do Ideflor-bio apre-sentou às comunidades uma proposta de redução da área do Parque, tornan-do o local em que as famílias residem como zona de amortecimento da Unidade, não sendo assim necessária a retirada dessas famílias. “Também foram propostos projetos para desen-volvimento da Unidade de Conserva-ção que envolvam o desenvolvimento das comunidades. Teremos ao mesmo tempo projetos de pesquisa dentro da Unidade e projetos sociais e de desen-volvimento econômico para essas fa-mílias”, ressalta Maria. “Os projetos estão intrinse-camente relacionados com a perma-nência do Parque, que por ser uma UC de proteção integral tem recursos oriundos da compensação ambiental que poderão ser utilizados para tra-balhar em projetos na zona de amor-tecimento”, explica a gerente. Os pro-jetos foram elaborados de acordo com levantamentos realizados na área, entrevistas, relatórios e diagnósticos socioeconômicos, ocorridos de forma gradativa entre os anos de 2010 e 2013. Segundo Maria Bentes, a participação das comunidades é imprescindível para que eles possam realizar uma de-

cisão consensual sobre a melhor forma de resolução dos conflitos. Como forma de subsidiar as propostas que foram apresentadas du-rante a consulta, o Ideflor-bio realizou, no dia 01 de setembro, o painel de de-bates “Consolidação dos Estudos para Redimensionamento, Recategorização (se for o caso) e Requalificação do Par-que Estadual Charapucu”. Durante o painel, a proposta foi discutida junto a uma equipe multidisciplinar, com a participação de representantes do Mu-seu Paraense Emílio Goeldi (MPEG), Universidade Federal do Pará (UFPA), Universidade Federal Rural da Ama-zônia (UFRA), Universidade da Ama-zônia (Unama), Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial (SENAC), Instituto Peabiru, além de diversos se-tores do Ideflor-bio, que colaboraram na avaliação da proposta, sugerindo a formação de grupos de trabalhos para elaboração de um Plano de Ação Inte-grado. A Consulta Prévia Livre e In-formada é um instrumento jurídico de consentimento prévio às populações tradicionais e, na ocasião, foi realiza-do pela primeira vez pelo Ideflor-bio. Após a consulta prévia, será realizada uma Consulta Pública, prevista para ocorrer em novembro.

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Governo do Estado discute modelo de gerenciamento do novo Parque do Utinga

O governador Simão Jatene recebeu no dia 20 de agosto represen-tantes do grupo carioca Cataratas, es-pecialista em gerenciamento de áreas de conservação ambiental e atrativos naturais. O encontro discutiu o termo de concessão e o modelo de adminis-tração que serão aplicados ao Parque Estadual do Utinga, que passa por completa reforma e revitalização da área ambiental. Além do grupo Cata-ratas, outras empresas especializadas nesse tipo de serviço também serão consultadas pelo governo do Estado. O diretor institucional e regu-latório do Cataratas, Monoel Browne de Paula, fez uma apresentação dos es-paços gerenciados pelo grupo em di-versas cidades do Brasil, entre eles, as Cataratas do Iguaçu, no Paraná; duas áreas de conservação ambiental em Fernando de Noronha, no Estado de Pernambuco; e o Parque Nacional da Tijuca com Paineiras, no Rio de Janei-ro. Ele apresentou ainda os resultados em arrecadação e geração de emprego e renda em cada um desses empreen-

dimentos. “Além de conhecer a área do Parque do Utinga, percorremos os pontos turísticos mais relevantes de Belém e percebemos o grande poten-cial turístico que há nessa cidade. O Parque do Utinga, na verdade, soma-se a tantos outros empreendimentos já consolidados no setor”, definiu Ma-noel de Paula. As obras estruturantes do parque estão em pleno vapor e vão oferecer, além das áreas já usadas para atividades físicas, espaços de lazer, in-teração, alimentação e educação am-biental. “O projeto do novo parque passa pela concepção já aplicada a tan-tos outros investimentos construídos pelo nosso governo, que é o de valo-rizar a autoestima do povo paraense e de fortalecimento do orgulho em fazer parte dessa terra. Trata-se de uma obra inteligente, que tanto mantém a flores-ta de pé quanto apresenta, ao visitan-te ou para quem mora aqui, do que é formada essa floresta e o que precisa ser feito para que ela seja preservada”,

explicou Simão Jatene. A reunião também teve a par-ticipação do diretor de projetos da Se-cretaria de Estado de Cultura (Secult), Gustavo Leão; e do presidente do Ins-tituto de Desenvolvimento Florestal e da Biodiversidade do Pará (Ideflor-Bio), Thiago Valente, que foi acom-panhado no encontro pelo diretor de unidade de conservação, Wendell Andrade, e pela procuradora-chefe da instituição, Elen Moura. Um estudo de viabilidade eco-nômica e funcional será desenvolvi-do, nos próximos dias, para definir as obras prioritárias dentro do processo de construção e gerenciamento do parque. Uma nova reunião sobre o assunto será marcada para a próxima semana. A previsão é que represen-tantes da Secretaria de Estado de Tu-rismo (Setur) e da Procuradoria Geral do Estado (PGE) também participem das discussões em torno da concessão e gerenciamento do Parque do Utinga.

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Grupo de Trabalho vai traçar metas para apresentar na COP 21

O Governo do Pará criou um Grupo de Trabalho (GT) para debater os assuntos referentes à Conferência das Partes da ONU (COP 21), que será realizada em novembro deste ano em Paris, na França. A proposta surgiu da necessidade de promover uma articu-lação entre as diversas secretarias de Estado do Governo e sociedade civil, com a finalidade de definir os elemen-tos orientadores da participação do Pará durante a Conferência. A COP 21 é a reunião mais importante em escala mundial dentro do contexto ambiental de mudanças climáticas. Com a missão de reunir ju-risdições internacionais para debater e criar mecanismos de combate às mu-danças climáticas, o Pará, como parte da Amazônia, desempenha um papel importante dentro desse cenário. O desmatamento na região, para o for-necimento de matéria-prima florestal madeireira, ainda é apontado como um dos fatores que provocam a emis-

são de carbono na promoção do efeito estufa. Para Thales Belo, o momento agora é ímpar para trabalhar as agendas sobre o tema. “O evento será um mo-mento de demonstrar os atos, propostas e a responsabilidade do Estado em mais essa temática”, afirma o secretário adjun-to da Secretaria de Estado de Meio Am-biente e Sustentabilidade (Semas). O Governo do Pará, por meio da Semas, já desenvolve políticas públicas de enfrentamento ao desmatamento. A proposta agora é ampliar ainda mais as diretrizes e desenvolver estratégias que ultrapassem a esfera ambiental, trazen-do um planejamento socioambiental para o Estado. Para isso, um dos temas articulados entre as pautas durante a reunião foi o Índice de Progresso Social (IPS), que é um indicador desenvolvido por pesquisadores da universidade nor-te-americana de Harvard que mensura a qualidade de vida das pessoas a partir da análise de diferentes dados.

Segundo Larissa Chermont, coordenadora de Relações Internacio-nais do Governo do Pará e também organizadora do Grupo de Trabalho, a criação do GT para a COP 21 é uma forma de integrar governo e socieda-de civil. “Pretendemos trabalhar uma agenda que envolva a questão ambien-tal, tendo o IPS como instrumento de gestão, para fazermos a integração das agendas ambiental, social e econômi-ca”, explica a coordenadora. Foram discutidas também questões sobre os objetivos do desen-volvimento sustentável, o compromis-so do Governo do Pará com o des-matamento líquido zero até 2020, as reuniões do Fórum de Governadores da Amazônia Legal, que resultaram na Carta Cuiabá e na Carta Manaus, a atuação junto ao Governor’s Climate & Forests Task Force (GCF) e outras agendas que envolvem o tema.

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Concessões florestais geram R$ 1,7 milhões de retorno econômico aos municípios

Os municípios de Juruti, San-tarém, Aveiro e Monte Alegre recebe-ram cerca de R$ 1,7 milhões em recur-sos do Instituto de Desenvolvimento Florestal e da Biodiversidade (Ideflor-Bio), através do Fundo Estadual de Desenvolvimento Florestal (Funde-flor). Os recursos são referentes a 30% do valor arrecadado na safra de 2014 com as áreas de concessões florestais destes municípios. Os valores foram repassados ao tesouro municipal de cada cida-de e devem ser aplicados em projetos sustentáveis de uso dos recursos natu-rais, conforme determina a Lei Esta-dual nº 6.963/2007, alterada pela Lei 8.096/2015. A fiscalização da aplicação é de responsabilidade dos Conselhos Municipais de Meio Ambiente. O valor é distribuído como contraprestação pela utilização eco-nômica de recursos florestais de seus respectivos territórios, conforme legis-lação vigente. “Essa é uma contrapres-tação da floresta para os municípios, como um retorno econômico pela ma-

nutenção dos recursos naturais. Um bônus que só receberá quem manter a floresta preservada e uma prova de que a floresta gera retorno econômico e, se for manejada corretamente, não é empecilho para o desenvolvimento”, ressalta Thiago Valente, presidente do Ideflor-Bio. Esse é o segundo ano do re-

passe de recursos aos municípios. O primeiro Plano de Aplicação do Fun-deflor foi executado em 2014, quando foram beneficiados os municípios de Juruti, Santarém e Aveiro, que possu-íam áreas outorgadas para concessão florestal. No ano passado os valores repassados chegaram a pouco mais de R$ 800 mil.

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Proibido veículos automotores na APA Algodoal-Maiandeua

Com o objetivo de conservar a biodiversidade da Área de Proteção Ambiental (APA) Algodoal-Maian-deua, o Instituto de Desenvolvimento Florestal e da Biodiversidade (Ideflor-bio), órgão gestor das Unidades de Conservação Estaduais, proibiu o uso de veículos automotores terrestres na APA, com base nos estudos realizados

no Plano de Gestão da Unidade que visam à preservação e à conservação dos recursos naturais, já que esse tipo de transporte afeta de maneira grave a saúde pública e o meio ambiente. A portaria Nº453 foi publicada no Diá-rio Oficial do último dia 21 de julho. Em casos peculiares de utilida-de pública, quando se referir à segu-

rança pública, saúde e fornecimento de energia elétrica, o Ideflor-bio pode-rá autorizar o uso desses veículos au-tomotores no interior da APA. O Plano Gestor da APA, docu-mento norteador da gestão da UC, es-tabelece que o local é uma área prote-gida cujo principal objetivo é conciliar as atividades humanas à conservação da biodiversidade local e regional. A proibição do tráfego desses veículos visa a proteção da fauna e flora lo-cal, visando a necessidade de evitar o exercício de atividades causadoras de sensível degradação da qualidade am-biental, já que esses veículos têm auto potencial poluidor, o que prejudicaria o bem-estar e a segurança da popula-ção local, além de prejudicar a grande beleza cênica da Unidade de Conser-vação e a preservação de seus recursos naturais.

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Bombeiros combatem incêndio florestal no Parque Serra das Andorinhas

Atendendo solicitação da Ge-rência do Parque Estadual Serra dos Martírios/Andorinhas (Pesam), mi-litares do 5º Grupamento de Bom-beiros combateram incêndio florestal que consumia mata nativa em local de difícil acesso dentro da unidade de conservação, em são Geraldo do Ara-guaia, sudeste do Pará. Os bombeiros também orientaram moradores das três vilas e dos dois projetos de assen-tamento localizados na Área de Prote-ção Ambiental (APA) Araguaia sobre prejuízos e males causados pelo uso do fogo na agricultura. A guarnição passou uma sema-na em atividade de campo na região do Pesam e percorreu cerca de 145 quilô-metros em ação preventiva. Durante as atividades de campo os bombeiros efetuaram palestras de sensibilização ambiental e prevenção contra incên-dios florestais nas comunidades, dis-

ponibilizando números telefônicos para contato com a polícia, bombeiros e ór-gão ambiental da cidade. A parceria com os bombeiros se deu durante reunião com comandan-te do 5º GBM, Major Jayme Benjó, em Marabá, onde o gerente da unidade, Er-nildo César da Silva Serafim, explanou as Equipe em campo (1)dificuldades vi-venciadas no Pesam e na APA Araguaia em relação à falta de equipe para comba-ter os incêndios florestais, sobretudo no período crítico, que compreende os me-ses de Julho, agosto e setembro. “O Ma-jor Jayme Benjó compreendeu a impor-tância das unidades para manutenção da biodiversidade regional e foi solícito em nos atender em caráter emergencial”, agradeceu Ernildo Serafim. Para o gerente do Pesam e da APA Araguaia a missão foi proveitosa. “Esse tipo de ação é de extrema impor-tância para conservação e manutenção

da biodiversidade da região. Assim, po-demos evitar que os focos de incêndios se estendam e atinjam as propriedades da APA Araguaia”, alertou Ernildo, elo-giando a colaboração dos moradores da localidade. “Além de controlar os focos de incêndio, houve atendimento às so-licitações feitas pelos moradores da co-munidade local”, destacou. O gerente ressalta que o trabalho dos bombeiros no combate aos incên-dios florestais é de fundamental impor-tância. “Não dispomos de brigadistas para atender a demanda do fogo na uni-dade. Com a falta de apoio do Prevfogo, após mudanças na legislação federal, os focos de incêndio não vinham sen-do combatidos durante dois anos. Isso trouxe grandes prejuízos para as duas unidades de conservação”, lamenta Er-nildo. O monitorando da área vai con-tinuar por meio de análise de imagens de satélite e fotografias, e se necessário, um sobrevoo na região para criar es-tratégia de melhor combater incêndios na área protegida. “Para o próximo ano estamos buscando um acordo de coo-peração com os bombeiros do 5º GBM [Marabá] para permanência integral no município durante todo o período críti-co”, finalizou Serafim. A guarnição foi comandada pelo Sargento Joab Barbosa Pontes, com o auxílio dossargentos Paulo Henrique Silva, Paulo Ronaldo Batista, pelo cabo Hermes Gomes de Anchieta e o Solda-do Lisflívio Xavier Carneiro.

Nilson Amaral – Departamento de co-municação do Pesam

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Design e produtos da sociobiodiversidade em debate A Diretoria de Gestão da Bio-diversidade, por meio de sua Gerên-cia de Sociobiodiversidade, realizou no dia 20 de agosto a mesa redonda “Design e Produtos da Sociobiodiver-sidade: valorização cultural, geração de renda e sustentabilidade”. O evento aconteceu no auditório do Instituto de Desenvolvimento Florestal e da Biodi-versidade (Ideflor-bio).

Segundo Cláudia Kahwage, ge-rente da Sociobiodiversidade do Ide-flor-bio, o evento possibilitou conhecer o trabalho de designer e organizações com produtos da sociobiodiversidade. “Este trabalho têm promovido a valori-zação cultural, geração de renda e me-lhorado a qualidade de vida dos povos e comunidades tradicionais da Amazô-nica, iniciativas que devem ser aplicadas

nas Unidades de Conservação do Esta-do”, ressalta a gerente. Participaram do debate, além da Cláudia Kahwage, Francisco Salmonek, coordenador do projeto Encauchados da Amazônia, a designer Carla Amaral, e o consultor de design de produtos do Sebrae Misael Lima.

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Projeto do IPHAN vai preservar sítios arqueológicos em Monte Alegre

Um projeto do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Na-cional (IPHAN), em parceria com a Secretaria de Estado de Meio Ambien-te e Sustentabilidade (Semas) e o Ins-tituto do Desenvolvimento Florestal e da Biodiversidade (Ideflor-Bio), vai musealizar dois sítios arqueológicos do Parque Estadual de Monte Alegre (Pema), município localizado na re-gião do Baixo Amazonas. Os locais escolhidos para a musealização são a Serra da Lua e a Pedra do Mirante, mas todo o Parque e seu entorno estão sendo estruturados para receber os vi-sitantes. A musealização é o ato de se preservar um artefato para mostrar sua História e assim valorizá-la como parte da cultura regional. Assim, o ob-jetivo é proteger as pinturas rupestres da região, encontradas nos dois dos 15 sítios arqueológicos existentes no Par-que, que é uma Unidade de Conserva-ção de Proteção Integral, criado atra-vés da Lei Estadual n° 6.412 de 2001. No local também serão cons-truídos um pórtico de entrada, esta-cionamento para visitantes, centro de visitação e plataforma de contempla-ção da Serra da Lua. O projeto ainda prevê a inclusão da educação patrimo-nial e a publicação de dois livros de apresentação de valorização das pin-turas, sendo um adulto e um infantil, que serão distribuídos nas escolas da região. O projeto está previsto para ser concluído no prazo de dois anos. Atu-almente está em fase de licitação para a contratação de empresa responsável pela execução da obra. O Parque tam-bém será todo sinalizado e prepara-do para receber os turistas em outros pontos turísticos, através do projeto de gestão de visualização turística. A es-timativa orçamentária para todo este empreendimento é de três milhões de reais. A gestão do Parque vem pre-parando as comunidades do entorno para que elas estejam aptas a receber os visitantes. Diversos trabalhos em

parceria com instituições governa-mentais e não-governamentais estão sendo realizados com intuito de fo-mentar o turismo na região. Segundo Patrícia Messias, gerente da Unidade de Conservação, a administração tem buscado executar o Plano de Manejo de forma sistemática e integrada. “O principal parceiro da gestão são os en-tes governamentais e, principalmen-te, da sociedade civil que compõem o seu conselho gestor. As ações que vêm sendo desenvolvidas buscam a valori-zação das comunidades, fortalecimen-to da gestão com a participação efetiva e a melhoria da qualidade de vida dos moradores do seu entorno”, explica. A gestão da Unidade está apoiando a criação da associação de condutores da região, o Instituto Pe-abiru, que idealizou e realizou com apoio da gestão do Parque o Tour de Familiarização (Famtour), que levou várias agências de turismo para conhe-cer os atrativos do Parque e interagir com a comunidade. Também foi rea-lizada uma oficina de marketing, para ajudar os comunitários na comerciali-zação dos produtos, além da roteiriza-ção, ou seja, a escolha do roteiro turís-tico do Parque. Segundo Patrícia, além de ca-pacitar os comunitários para serem condutores turísticos, as atividades vi-sam ao estabelecimento de alternativas econômicas complementares às comu-

nidades, como o ecoturismo de base comunitária, oficinas de capacitação sobre negócios comunitários (empre-endedorismo/ cooperativismo), sobre noções de comercialização, comunica-ção e marketing turístico. “As oficinas têm sido realizadas com os moradores no intuito de capacitá-los para que pos-sam trabalhar com a atividade turística e assim ter mais uma alternativa de ren-da”, explica Patrícia. Os cursos também incluem artesanato e culinária, com o intuito de que as comunidades tenham produtos para oferecer para os turistas, beneficiando as populações do entorno do Parque. Para que as capacitações co-meçassem foi realizado um estudo so-cioeconômico na região, detectando os potenciais econômicos e as cadeias pro-dutivas de cada local. “Assim podemos desenvolver os projetos de meliponi-culutra, nas comunidades de Paytuna e Santana; fortalecimento da cadeia pro-dutiva do Buriti, em Ererê; o Cadastro Ambiental Rural (CAR) para que os produtores rurais de Maxirá e Maxira-zinho acessem o crédito rural”, expli-cou. Tudo foi feito pela gestão da Uni-dade em parceria com os membros do Conselho, Prefeitura de Monte Alegre e outros parceiros. “É um trabalho ino-vador para a região, que vai fortalecer o turismo e elevar a economia”, ressalta a gerente.

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Concurso Público do Ideflor-bio tem comissão formalizada

Foi publicada no dia 13 de agosto, no Diário Oficial do Estado, a Portaria 0455/2015, da Secretaria de Estado de Administração (Sead) que formalizou a criação da Comissão de Concurso Público C-200 para reposi-ção do quadro de pessoal do Instituto de Desenvolvimento Florestal e Bio-diversidade (Ideflor-bio). O concurso ofertará 65 vagas, sendo 34 para nível superior, 12 para nível médio e 19 para nível fundamental. O último concurso do órgão foi realizado em 2007. Pela Sead, foram designados os servidores Manuelle Martins Costa Santos, Geisa Simone da Silva Souza Lima e Deborah Lanter Lamarão. Já pelo Ideflor-bio, foram definidos os servidores Larissa Américo Regis e Ana Cláudia Chaves Simoneti. Para os cargos de Técnico em Gestão Ambiental, com exigência de nível superior de escolaridade, serão ofertadas vagas nas formações de En-genharia Florestal, Agronomia, En-genharia da Produção, Cartografia, Ciência Sociais (com e sem especia-lização em Antropologia). Também para o nível superior serão ofertadas vagas para o cargo de Técnico em Ges-tão de Informática e Técnico em Ad-ministração e Finanças, com forma-ção em Ciências Econômicas. Para o nível médio serão ofertadas vagas de Assistente Técnico de Informática e Assistente Administrativo. Os cargos de Motoristas e Auxiliar Operacional exigem o nível fundamental de esco-

laridade. A previsão é que o edital do concurso seja publicado até janeiro de 2016. Segundo Larissa Américo, ge-rente do Departamento de Gestão de Pessoas do Ideflor-bio, o concurso é essencial para suprir a necessidade de composição e reposição da equipe de colaboradores do Instituto. “Com a reforma administrativa que aconteceu no início deste ano, o Ideflor-bio teve um aumento de suas atribuições, o que acarreta a necessidade de um corpo técnico maior”, explica. Atualmente o órgão possui um total de 150 servido-res. Além da Região Metropolitana de Belém, o concurso também ofertará vagas para as regiões de integração do Baixo Amazonas, Xingu, Carajás, Ara-guaia, lago de Tucuruí, Guamá e Ma-rajó, conforme a necessidade do Insti-tuto. A remuneração é de R$ 2.918,39, para nível superior, R$ 1.203,34 para nível médio técnico, R$ 981,81, para nível médio, R$ 883,62 para motorista e R$ 788,00 para auxiliar operacional. A carga horária de trabalho é de 40h semanais. O certame se soma a outros para provimentos de vagas em 16 ór-gãos da administração direta e indire-ta, entre secretarias, fundações, autar-quias e empresas de economia mista.Integram essa lista a Secretaria de Es-tado de Justiça e Direitos Humanos (Sejudh), Polícia Civil, Centro de Perí-cias Científicas Renato Chaves, Depar-

tamento de Trânsito do Estado (De-tran), Fundação Carlos Gomes (FCG), Secretaria de Estado de Educação (Seduc), Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Sustentabilidade (Semas), Empresa de Assistência Técnica e Ex-tensão Rural do Estado do Pará (Ema-ter), Agência de Defesa Agropecuária do Estado do Pará (Adepará), Agên-cia Estadual de Regulação e Contro-le de Serviços Públicos do Estado do Pará (Arcon), Instituto de Metrologia do Estado do Pará (Imetropará); Se-cretaria de Estado de Administração (Sead), da Secretaria de Estado de Assistência Social, Trabalho, Empre-go e Renda (Seaster), da Fundação de Atendimento Socioeducativo do Pará (Fasepa), do Instituto de Gestão Previ-denciária do Estado do Pará (Igeprev), Secretaria de Estado de Comunicação (Secom) e Instituto de Assistência à Saúde dos Servidores do Estado do Pará (Iasep). Também já foram publicadas as portarias dos concursos da área da saúde: Hospital Ophir Loyola (HOL), Hospital de Clínicas Gaspar Vianna (HCGV), Fundação Santa Casa de Misericórdia do Pará, Secretaria de Estado da Saúde do Pará (Sespa) e Fundação Centro de Hemoterapia e Hematologia do Pará (Hemopa). Está prevista, ainda para este semestre, a publicação dos editais de concursos públicos para a área de segurança pú-blica - Polícia Civil, Polícia Militar e Corpo de Bombeiros -, somando 3,1 mil vagas.

www.ideflorbio.pa.gov.brInstituto do Desenvolvimento Florestal e da Biodiversidade (Ideflor-bio)

Av. João Paulo II, s/n - Curió Utinga - Belém/PATelefone: (91) 3184-3607/3651

PresidenteThiago Valente NovaesProcuradoria JurídicaElen MesquitaDiretoria de Desenvolvimento da ca-deia FlorestalBenito Calzavara Diretoria de Gestão da BiodiversidadeCrisomar Lobato

Diretoria de Gestão de Florestas Públi-cas de ProduçãoCíntia SoaresDiretoria de Gestão Administrativa e FinanceiraMarília BaetasDiretoria de Gestão de Unidades de ConservaçãoWendell Andrade

Expediente:

Renata DiasAssessoria de Comunicação Ideflor-bio

Jornalista - DRT/PA - 1878(91) 3184-3601

(91) [email protected]

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