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Ideflor-Bio Informa FLORESTAS Imaflora apresenta relatório final de Ava- liação por Auditoria Florestal Indepen- dente da LN Guerra Página 01 DESENVOLVIMENTO Projeto Pará Flores- tal dá inicio à produ- ção de mudas e me- canização agrícola em Rondon do Pará Página 06 MARTINICA Representantes do Conselho Regional da Martinica visitam Unidades de Conser- vação do Estado Página 04 Edição Nº 04 - Ano 01 - Dezembro de 2015 TUCURUÍ Ideflor-bio entrega cami- nhonetes e lanchas aos municípios da região do Lago de Tucuruí Página 07

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Ideflor-Bio Informa

FLORESTASImaflora apresenta relatório final de Ava-liação por Auditoria Florestal Indepen-dente da LN Guerra

Página 01

DESENVOLVIMENTOProjeto Pará Flores-tal dá inicio à produ-ção de mudas e me-canização agrícola em Rondon do Pará

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MARTINICARepresentantes do Conselho Regional da Martinica visitam Unidades de Conser-vação do Estado

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Edição Nº 04 - Ano 01 - Dezembro de 2015

TUCURUÍIdeflor-bio entrega cami-nhonetes e lanchas aos municípios da região do Lago de Tucuruí

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Imaflora apresenta relatório final de Avaliação por Auditoria Florestal Independente da LN Guerra

O Instituto de Manejo e Cer-tificação Florestal e Agrícola (Imaflo-ra), entidade credenciada pelo Inme-tro e reconhecida pelo Instituto de Desenvolvimento Florestal e da Bio-diversidade (Ideflor-bio), apresentou o resumo público do Relatório Final de Avaliação por Auditoria Florestal Independente, como prevê o artigo 42 da Lei Nº 11.284/2006, que trata sobre a gestão das florestas públicas. O documento está disponível no site do Ideflor-bio (www.ideflorbio.pa.gov.br) para que a sociedade possa acompanhar o andamento do con-trato de concessão da empresa LN Guerra, assinado em 2011. O processo de auditoria flo-restal independente da concessioná-ria LN Guerra teve início em 2014, cumprindo o prazo na legislação. “Importante frisar que as Auditorias Florestais Independentes (AFI´s) realizadas nas áreas de concessões florestais estaduais seguem o proce-dimento adotado de acordo com a portaria n° 235/2012 (Inmetro)”, ex-plica Cintia Soares, diretora de Ges-tão de Florestas Públicas do Ideflor-bio. A auditoria florestal é o ato de avaliação independente e qualificada

de atividades florestais e obrigações contratuais, incluindo os critérios ambientais, sociais, de eficiência e agregação de valor ao produto explo-rado, assumidas de acordo com os Planos de Manejo Florestais e o con-trato de concessão florestal, que deve ser sempre executada por entidade reconhecida pelo órgão gestor. “Essa auditoria deve acontecer a cada três anos e os custos serão de responsabi-lidade do concessionário, sem prejuí-zo das ações de monitoramento e fis-calização ordinárias”, explica Cíntia. O objetivo principal da audi-

toria florestal independente é mos-trar para a sociedade o status do contrato de concessão, por meio da apresentação das conclusões, que podem ser: constatação de regular cumprimento do contrato de con-cessão, a ser devidamente validada pelo órgão gestor; constatação de de-ficiências sanáveis, que condiciona a manutenção contratual ao sanea-mento de todos os vícios e irregulari-dades verificados, no prazo máximo de 6 (seis) meses; ou constatação de descumprimento, que, devidamente validada, implica a aplicação de san-ções segundo sua gravidade, incluin-do a rescisão contratual, conforme Lei Nº11.284/2006. Para ser credenciada como auditora florestal estadual, a entida-de passa por um processo de acre-ditação realizado pelo Inmetro. O certificado fornecido pelo Instituto expressa formalmente o reconheci-mento de competência da entida-de para realizar Auditoria Florestal Independente para Concessões em Florestas Públicas, sendo um instru-mento eficiente de proteção à saúde e segurança do meio ambiente e do consumidor.

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Ideflor-bio fiscaliza cumprimento do defeso no Mosaico Lago de Tucuruí

Uma operação coordenada pelo Instituto de Desenvolvimento Florestal e da Biodiversidade (Ide-flor-bio) entre os dias 17 e 27 de novembro resultou em cinco au-tos de infração, além da apreensão de dezenas de equipamentos uti-lizados na pesca predatória, bem como pescado e madeira retira-dos ilegalmente da área conheci-da como Mosaico de Unidades de Conservação – Lago de Tucuruí, criado para garantir a conservação dos ecossistemas e recursos natu-rais impactados pela construção de empreendimentos no trecho do Rio Tocantins. As ações de fiscali-zação ocorreram em sete municí-pios inseridos na Área de Proteção Ambiental, a pedido do Conselho da APA Tucuruí. Esta foi a primeira operação realizada com o intuito de garan-tir o cumprimento das regras esta-belecidas na Instrução Normativa Interministerial MPA/MMA n°13 de 2011, que proíbe a pesca no pe-ríodo de 01 de novembro a 28 de fevereiro de cada ano, visando ga-rantir a perpetuação das espécies de peixes da bacia hidrográfica Araguaia-Tocantins, que compre-ende os municípios de Breu Bran-co, Tucuruí, Goianésia, Jacundá,

Nova Ipixuna, Itupiranga e Novo Repartimento. O período de defe-so, aliado ao cumprimento de me-didas de ordenamento pesqueira, é essencial para a sustentabilidade da atividade pesqueira, garantin-do emprego e renda para cerca de 25.000 pessoas que dependem di-reta ou indiretamente dessa ativi-dade na região. Durante aos dez dias da ação foram apreendidos 328 kg de pes-cado, 21,07 m³de madeira em tora, nove tracajás, quatro quilos de car-ne de jacaré, além de instrumentos

como arpões, óculos de mergulho e pés de pato, devolvidos poste-riormente mediante apresentação da carteira de pescador e compro-vante de pagamento da taxa. Dois caminhões e duas caminhonetes também foram retidos. A demanda do Conselho da APA deve-se à preocupação com a pesca predatória realizada no lago. “Temos relatos dos próprios pes-cadores que atuam na área e essa atividade pode ser constatada pela redução na produção pesqueira desembarcada, que já chegou a quatro mil toneladas/ano (1999-2005). Em 2014 essa produção chegou a pouco mais de três mil toneladas, segundo os dados de monitoramento do desembarque pesqueiro da Eletronorte”, explica Mariana Bogea, gerente das Uni-dades de Conservação do Mosaico Lago de Tucuruí. As ações de fiscalização estão previstas no Plano de Orde-namento Pesqueiro e Aquícola do Lago de Tucuruí, elaborado pela equipe técnica da gerência da Re-gião Administrativa do Mosaico Lago de Tucuruí e aprovado pelo Conselho da APA.

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Alunos participam da 3ª Gincana Ecológica da APA Araguaia

Alunos das escolas localiza-das na Área de Proteção Ambiental Araguaia (APA Araguaia), muni-cípio de São Geraldo do Araguaia, participaram da 3ª Gincana Eco-lógica promovida pela gerência da Unidade de Conservação nos dias 5 e 6 de dezembro. Este ano o evento aconteceu no salão paro-quial, no centro da cidade, e con-tou com a participação de pais de alunos e demais moradores das vilas da APA. Durante a ativida-de, os participantes responderam perguntas sobre meio ambiente, português, matemática, história e geografia da região, e executaram tarefas e provas lúdicas relativas ao meio ambiente. Durante o en-contro foi realizado também o 1º Desfile de moda ecológica da APA Araguaia, no qual foi eleita a Ga-rota APA Araguaia 2015. A Gincana ecológica tem objetivo de promover interação entre alunos e professores das es-colas da APA Araguaia, com vista a sensibilizá-los sobre a importân-cia de preservar o meio ambiente. Para o encontro festivo os alunos foram divididos em três equipes caracterizadas pelas cores bran-ca, amarela e verde. Cada escola distribuiu os alunos entre as três equipes para assegurar o espíri-to desportista da competição. Na

soma de pontos o grupo branco venceu o jogo ecológico de per-guntas e respostas. Em nome dos professores, João Pereira da Costa, lotado na escola Wildemberg de Oliveira Assis, localizada na Vila Sucupi-ra, disse que a gincana superou suas expectativas. “Essa gincana foi melhor do que as primeiras. Teve mais envolvimento de alunos e pais. A participação dos pais no evento representa a adesão deles à temática ambiental. Isso é um re-flexo do trabalho educativo que é desenvolvido na sala de aula pe-los professores em parceria com a gerência do Parque Serra das An-dorinhas. Vamos colaborar para que a gincana do próximo ano seja ainda melhor”, elogiou. Membros do Grupo de Agentes Ambientais Voluntários (Gaav) do Parque Serra das Ando-rinhas colaboraram efetivamente na realização do evento ambiental. Eles compuseram a mesa de jura-dos que avaliou perguntas e atra-ções ambientais apresentadas na gincana. “Participar de um evento ambiental desta categoria enrique-ce minha experiência ambiental e me estimula ainda mais a conti-nuar colaborando na preservação ambiental do Parque Serra das Andorinhas”, exaltou Francinaldo

Alves Bezerra. Em análise do evento, o ge-rente do Parque Serra das Andori-nhas, Ernildo Serafim, avalia que o encontro foi educativo. “Para-benizo a equipe de educação am-biental e demais técnicos do Insti-tuto de Desenvolvimento Florestal e da Biodiversidade (Ideflor-bio) de São Geraldo do Araguaia. Para-benizo também alunos e pais pelo envolvimento nesta atividade que é de grande importância para divul-gação, conscientização ambiental e preservação do Parque Estadual Serra das Andorinhas e da Área de Proteção Ambiental de São Ge-raldo do Araguaia”, reconheceu Ernildo, agradecendo o grupo de agentes ambientais voluntários do Pesam que se empenharam para realizar a gincana ecológica. O grupo vencedor da gin-cana fará visita de integração no Parque Zoobotânico de Marabá. Já as escolas participantes do evento receberam troféu artesanal produ-zido a partir do reaproveitamento de pedaços de madeira. No local houve exposição de peças artesa-nais confeccionadas por alunos e professores das escolas da APA Araguaia, parceiras no projeto.

Nilson AmaralDepartamento de Comunicação

do Pesam

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Capacitação de Piscicultores do Parque Aquicola conta com apoio da gerencia do Mosaico Lago de Tucuruí

Os associados à Cooperativa de Pescadores Atingidos pela Bar-ragem de Tucuruí (COOPAT) par-ticiparam, no período de 07 a 11 de dezembro, do curso de capacitação sobre “Piscicultura em Tanque Rede”, com carga horária de 40 horas. A ca-pacitação ocorreu na sede adminis-trativa do Mosaico Lago de Tucuruí e contou com o apoio da equipe téc-nica do Instituto de Desenvolvimento Florestal e da Biodiversidade (Ideflor-bio). O curso foi realizado pela COOPERCAU, atendendo a condi-cionante do Termo de Ajustamento de Conduta (TAC), celebrado entre o Ministério da Pesca e Aquicultura e a Secretaria de Estado de Meio Am-biente e Sustentabilidade (SEMAS), e tem como objetivo atender os produ-tores que já estão no parque aquicola.

Nesta etapa foram capacitados mais 20 cessionários da COOPAT. Disciplina ministradas: pisci-cultura, anatomia e fisiologia do pei-xe e principais especieis, sistema de

criação e instalação em piscicultura, qualidade da água, manejo e fases do cultivo, alimento e nutrição em pisci-cultura, reprodução dos peixes, sani-dade e doenças dos peixes.

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Representantes do Conselho Regional da Martinica visitam Unidades de Conservação do Estado

O Instituto de Desenvolvi-mento Florestal e da Biodiversidade (Ideflor-bio) recebeu, no dia 02 de dezembro, a visita da representante do Conselho Regional da Martinica e adida de cooperação junto à Em-baixada da França em Brasília, Ma-nuella Toussay, e do Professor Dr. Philippe Joseth, da Universidade de Antilhas (Martinica). Eles foram rece-bidos pelo Diretor da Biodiversidade, Crisomar Lobato, e pelo gerente das Unidades de Conservação da Região Metropolitana de Belém, Júlio Meyer, que o acompanharam em uma visita pelo Parque Estadual do Utinga e Re-fúgio de Vida Silvestre Metrópole da Amazônia. No Refúgio de Vida Silvestre Metrópole da Amazônia, os represen-tantes do governo da Martinica con-centraram sua visita na área proposta para a construção da Estação Cientí-fica, que será construída em parceria com a Universidade Federal do Pará. O projeto é de interesse mútuo entre o

governo da Martinica e o governo do Pará para o desenvolvimento de tra-balhos de estudos e pesquisas sobre a biodiversidade e funcionamento de

ecossistemas, assim como a participa-ção no Colóquio Internacional sobre a Biodiversidade, que acontecerá na Martinica em 2016.

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APA Triunfo do Xingu encerra as atividades de 2015 do Conselho Gestor da Unidade de Conservação

O Conselho Gestor da Área de Proteção Ambiental Triunfo do Xingu (ATX) encerrou suas atividades de 2015 no dia 29 de novembro, com reunião ordinária, realizada na Vila Central, in-terior da Unidade de Conservação. O Conselho, que foi empossado em agosto deste ano, após o processo de mapeamento das instituições e reu-niões para decisão sobre os represen-tantes das instituições governamentais e sociedade civil organizada, também passou por capacitação dos Conselhei-ros, com conteúdo bastante variado, para dar suporte às discussões de in-teresse de todos da região. Dentre os assuntos da capacitação, foram aborda-dos os temas: Estrutura Organizacional do IDEFLOR-Bio; Sistema Nacional de Unidades de Conservação – SNUC; Processo de Criação da ATX; Impor-tância das Unidades de Conservação para o Planeta; Conselhos de Unidades de Conservação: Competências e ges-tão democrática; e o papel do Conse-lheiro. Ainda foi mostrado, pela Ge-rente da Unidade, Socorro Almeida, e discutido entre a equipe de gestão e os membros do Conselho, o mapa pro-gressivo do desmatamento na região e as causas dos desmatamentos e quei-madas. Nessa ocasião, houve o apelo da equipe, que tem um grande desafio pela frente, juntamente com o Conselho Gestor, em encontrar estratégias para reduzir o desmatamento na ATX, alian-do possibilidades de geração de renda para os pequenos e médios agriculto-res, que tem na pecuária e na lavoura cacaueira, a principal fonte da econo-mia local. O Instituto de Desenvolvimen-to Florestal e da Biodiversidade (Ide-flor-bio), por meio da Gerência da Re-gião do Xingu, conta com a presença de instituições parceiras, que também abraçam o desafio de combater o des-matamento, e como fruto dessa discus-são, a The Nature Conservancy – TNC, e o Instituto Internacional de Educação do Brasil – IEB, lançaram, junto com o Ideflor-bio, em outubro, o “Edital de Fomento a Projetos Sustentáveis para a Agricultura Familiar da APA Triunfo

do Xingu, São Félix do Xingu e Alta-mira – Pará”, com o objetivo de apoiar projetos que incentivem o desenvolvi-mento de práticas produtivas de base agroecológica e agropecuárias de baixo impacto ambiental, de forma a contri-buir na conservação ambiental, redu-ção do desmatamento e geração de ren-da na ATX, bem como, apoiar projetos com a perspectiva do fortalecimento organizacional. Foi feita a divulgação do edital e os projetos enviados foram analisados por pareceristas de diversas instituições gabaritadas, a fim de fazer uma seleção para viabilizar a execução desses proje-tos selecionados, comunitários e pes-soais, com um recurso de duzentos mil Reais, a ser distribuídos entre os mes-mos. Na reunião de encerramento dos trabalhos do Conselho, foram di-vulgados os projetos vencedores, com aceitação dos Conselheiros. A lista dos projetos pode ser acessada nesta página do Ideflor-bio. Também participaram da reunião, a convite da Gerência do Xingu, militares do Corpo de Bombei-ros do Pará, que proferiram palestra sobre incêndios florestais, muito co-muns na ATX por ocasião do período de estiagem (verão amazônico), com o objetivo de sensibilizar as lideranças presentes, e chamar atenção para a pre-venção do fogo e os prejuízos causados por ele.

Ainda nessa reunião da Vila Central, o Conselho e a equipe de Ges-tão fizeram um balanço das ações re-alizadas em 2015, e elegeram algumas prioridades que devem ser trabalha-das em conjunto, em 2016, como por exemplo, educação ambiental em todas escolas das comunidades, com a pre-sença do Corpo de Bombeiros Militar do Pará, que deverá levar informações sobre a importância de combater in-cêndios florestais, e que deverão envol-ver estudantes e pais. A conclusão da elaboração do Plano de Manejo (Plano de Gestão) da ATX e a regularização fundiária na região, estão entre as prio-ridades, seguindo não só as recomen-dações do SNUC, mas o anseio dos moradores da UC, além de outros te-mas relacionados à gestão da Unidade de Conservação, e que deverão entrar na pauta de ações para 2016. A UC, que tem uma área maior que um milhão e seiscentos mil hecta-res, foi criada pelo Decreto Estadual n° 2.612 de 04 de dezembro de 2006 e in-tegra o grande mosaico de áreas prote-gidas da Terra do Meio, constituído por UCs federais e estaduais e terras indíge-nas na região do Xingu.A Região Administrativa do Xingu está realizando, ainda este final de ano, com a equipe em campo, os procedimentos para dar posse ao Conselho Gestor da Floresta Estadual do Iriri, no município de Altamira.

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Projeto Pará Florestal dá inicio à produção de mudas e mecanização agrícola na Comunidade Primavera I

Vinte e duas mil sementes de Paricá (Schizolobium parahyba var. amazonicum), espécie florestal nativa, foram semeadas durante o primeiro mutirão de produção de mudas na comunidade de Primave-ra I, município de Rondon do Pará, que aconteceu no período de 16 a 19 de dezembro. A ação foi reali-zada através do Projeto Pará Flo-restal, desenvolvido pelo Instituto de Desenvolvimento Florestal e da Biodiversidade (Ideflor-bio), por meio de convênio firmado com o Sindicato dos Produtores Rurais de Rondon do Pará (SIRPA) e apoio da Prefeitura Municipal, Emater e das Empresas Florestais que bene-ficiam o Paricá no município. As mudas semeadas durante a ação devem estar aptas ao plantio definitivo até meados de fevereiro de 2016. Essas mudas são produzi-das em tubetes, tendo a comunida-de sido beneficiada com um viveiro de mudas, no padrão do Ideflor-Bio (estrutura metálica), nas dimen-sões 18 x 24 metros. O projeto tem

como objetivo promover a recupe-ração de áreas alteradas/ degrada-das através do cultivo da espécie, associada a culturas anuais como mandioca e milho, além de espé-cies frutíferas. É o que se chama de Sistema Agroflorestal (SAF). Segundo Cleberson Salo-mão, gerente da regional Marabá, o Paricá foi escolhido por ser uma espécie demandada pela Indústria de Laminados/ Compensados que atua fortemente no município e re-gião. “O Paricá é uma espécie nati-va, de crescimento rápido e que se desenvolve muito bem nos solos da região”, explica Salomão. 15 famí-lias de agricultores familiares serão atingidas diretamente pelo projeto e terão apoio para cultivar até 02 (dois) hectares de plantio. As áre-as serão mecanizadas e corrigidas (acidez) com calcário disponibili-zado pelo Governo do Estado, atra-vés do Ideflor-bio. Através do convênio, as áre-as disponibilizadas pelas famílias para a implantação dos SAF’s tam-

bém começam a ser mecanizadas, sendo o primeiro momento reser-vado à prática de destoca e enleira-mento. Posteriormente, e com apoio da Prefeitura Municipal, que dispo-nibilizará trator de pneus e imple-mentos, virão as práticas de aração, gradagem e distribuição de calcário. “As famílias têm se mostrado bastan-te confiantes no sucesso do projeto, e têm participado ativamente das atividades planejadas pelo Ideflor-Bio e SIRPA”, comemora Salomão. Segundo o presidente da As-sociação dos Produtores da Comu-nidade Primavera I, Noeme Antônio Rodrigues, também beneficiário do projeto, este tem grande significado para a comunidade, especialmente por permitir às famílias mais uma alternativa de renda e de redução do passivo ambiental. “As entrelinhas de cultivo do Paricá serão muito bem aproveitadas com as culturas agrícolas de domínio da comunida-de, que são a mandioca (principal-mente) e também o milho”, conclui Noeme.

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Governador Simão Jatene entrega equipamentos aos municípios do entorno do Lago de Tucuruí

Prefeituras dos sete municípios que fazem parte do Mosaico de Unida-des de Conservação do Lago de Tucuruí receberam, na tarde do dia 23, 07 lan-chas com reboque e 07 caminhonetes que serão usados para realizar ativida-des de monitoramento e fiscalização dentro das Unidades. A entrega dos kits fiscalização foi realizada pelo Governa-dor do Estado do Pará, Simão Jatene, aos prefeitos dos municípios de Tucu-ruí, Breu Branco, Novo Repartimento, Jacundá, Nova Ipixuna, Itupiranga e Goisanésia do Pará. Os equipamentos foram adqui-ridos pelo Instituto de Desenvolvimen-to Florestal e da Biodiversidade (Ideflor-bio) e serão cedidos aos municípios para garantir a infraestrutura necessária para a gestão e o monitoramento ambiental no Mosaico Lago de Tucuruí. “Os equi-pamentos auxiliarão no monitoramento do Lago e ao combate dos ilícitos am-bientais que acontecem no local, o que garantirá a descentralização da gestão ambiental das Unidades”, explica Thiago Valente, presidente do Ideflor-bio. “Estamos aqui fortalecendo os municípios não apenas com equi-pamentos, mas com um programa de capacitação para que as secretarias mu-

nicipais possam estar preparadas para desenvolver suas funções. Isso vai nos ajudar a destravar e acelerar a questão da própria produção, pois você tem mais segurança e agilidade”, ressaltou Simão Jatene. Ainda segundo o gover-nador, “cada vez mais a produção, meio ambiente e o social devem caminhar juntos, e para isso é fundamental que se tenha os municípios como parceiros”, acrescentou. Para o prefeito de Breu Branco, Admilson Mezomo, os equipamentos cedidos serão um reforço enorme à fis-calização, ao combate à pesca predató-ria e aos criminosos que exploram os pescadores da região. Antônio Nunes, representante do setor de pesca de Tu-curuí, ressaltou a importância dos equi-pamentos para a preservação das espé-cies de pescado no Lago. “Para nós esse é um fator ímpar, é uma reivindicação que viemos lutando bastante junto ao Conselho da APA e com o apoio do Ide-flor-bio conseguimos os equipamentos para contribuir com a fiscalização da região, garantindo a preservação das es-pécies e a economia da região”, comple-ta. No mês de novembro as sete prefeituras assinaram um Acordo de

Cooperação Técnica com o objetivo de desenvolver ações conjuntas destinadas à gestão e o monitoramento ambiental integrados da região do Lago de Tu-curuí, através das Secretarias de Meio Ambiente dos Municípios envolvidos. Por meio desta parceria os municípios passarão a realizar ações de monitora-mento, fiscalização e licenciamento am-biental de forma integrada da região do Lago de Tucuruí. A iniciativa aconteceu a partir das ações do Conselho Gestor da Área de Proteção Ambiental (APA) Lago de Tucuruí, que elaborou um Plano de Fis-calização Ambiental do Mosaico Lago de Tucuruí, para ser implementado com o apoio da Secretaria de Meio Ambiente e Sustentabilidade (Semas) e coordena-do pela Gerencia da Região Adminis-trativa do Lago de Tucuruí, ligada ao Ideflor-bio. “ A ação tem como objetivo ga-rantir a integração das ações de comba-te aos ilícitos ambientais cometidos na região”, explica Mariana. Segundo ela, as ações de monitoramento devem iniciar o mais breve possível, garantindo o de-feso, época de reprodução do pescado, além de combater a extração de madei-ra, as queimadas, entre outros.

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II DOMONTE Corrida de Aventura aconteceu na APA Paytuna

A Área de Proteção Ambiental (APA) Paytuna, município de Monte Alegre, sediou, no dia 29 de novembro, a segunda edição da “DOMONTE Cor-rida de Aventura”. O evento esportivo promovido pelo Instituto de Desenvol-vimento Florestal e da Biodiversidade (Ideflor-bio) e Prefeitura Municipal de Monte Alegre, contou com o apoio do 18º Batalhão da Policia Militar e da De-fesa Civil, e teve como patrocinadores os comerciantes do Município de Monte Alegre. Com um total de 57 km de per-curso, sendo 11 km de corrida e 46 km de ciclismo, a corrida incluiu a passagem por cinco comunidades da APA Paytuna, PA – 255 e terminou na praça matriz da cidade. Os cinco primeiros colocados no evento foram premiados com medalhas e valor em dinheiro. O evento, que contou com a participação de atletas regionais e nacionais, teve como vencedor Emerson

da Silva Souza, do Município de Belterra. Segundo Patrícia Messias, geren-te da APA, a Corrida é uma estratégia de gestão que objetiva fazer com que as co-munidades usufruam das áreas naturais, ou seja, que a unidade também seja usa-da como área de recreação, sobrevivência e sustentação de famílias tradicionais, ou palco de pesquisas. “As UCs cada vez mais vêm demonstrando benefícios so-

ciais, culturais e econômicos”, comentou Patrícia. Para o Secretario de Turismo, idealizador e coordenador do evento, Eliselmo Picanço, o objetivo principal é passar através do esporte a importância e o valor que se tem na diversidade natural de Monte Alegre, onde tem um pouco de cada ambiente de outras regiões do Brasil na Amazônia.

www.ideflorbio.pa.gov.brInstituto do Desenvolvimento Florestal e da Biodiversidade (Ideflor-bio)

Av. João Paulo II, s/n - Curió Utinga - Belém/PATelefone: (91) 3184-3607/3651

PresidenteThiago Valente NovaesProcuradoria JurídicaElen MesquitaDiretoria de Desenvolvimento da ca-deia FlorestalBenito Calzavara Diretoria de Gestão da BiodiversidadeCrisomar Lobato

Diretoria de Gestão de Florestas Públi-cas de ProduçãoCíntia SoaresDiretoria de Gestão Administrativa e FinanceiraMarília BaetasDiretoria de Gestão de Unidades de ConservaçãoWendell Andrade

Expediente:

Renata DiasAssessoria de Comunicação Ideflor-bio

Jornalista - DRT/PA - 1878(91) 3184-3601

(91) [email protected]

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Servidores do Ideflor-bio publicam artigo sobre ordenamento pesqueiro no Lago de Tucuruí

Está disponível para con-sulta o artigo publicado na Revis-ta ACTAPESCA (http://www.seer.ufs.br/index.php/actapesca/article/view/4066/3734), tendo como um dos autores os Engenheiros de Pesca do Instituto de Desenvolvimento Florestal e da Biodiversidade (Ideflor-bio), Jos-

sandra Carvalho da Rocha Pinheiro e Gleidison da Silva Souza, pertencentes à gerência das Unidades de Conserva-ção do Mosaico do Lago de Tucuruí. O artigo “Avaliação do Desembarque de Hemiodus unimaculatus (BLOCH, 1794) na área de influência da Usina Hidrelétrica de Tucuruí, Pará, Brasil”,

é uma ótima contribuição científica para as ações de Ordenamento Pes-queiro no Lago de Tucuruí. O artigo foi elaborado em parceria com os professores da Uni-versidade Federal Rural da Amazônia (UFRA), Dr. Israel Cintra e Dra. Kátia Silva.