ictiofauna miranda 2005 · 2016-06-13 · indianópolis (s 19°04’00.6”; wo 47°57’22.6” -...

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MONITORAMENTO ANUAL DA ICTIOFAUNA NO RESERVATÓRIO E A JUSANTE DA UHE DE MIRANDA, RIO ARAGUARI, BACIA DO PARANÁ – 2005 RELATÓRIO FINAL USINA HIDRELÉTRICA DE MIRANDA CEMIG GERAÇÃO E TRANSMISSÃO ABRIL/2006

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MONITORAMENTO ANUAL DA ICTIOFAUNA NO

RESERVATÓRIO E A JUSANTE DA UHE DE MIRANDA,

RIO ARAGUARI, BACIA DO PARANÁ – 2005

RELATÓRIO FINAL

USINA HIDRELÉTRICA DE MIRANDA

CEMIG GERAÇÃO E TRANSMISSÃO

ABRIL/2006

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Monitoramento anual de Ictiofauna do reservatório da UHE Miranda 2

RESPONSABILIDADE TÉCNICA

Água e Terra Planejamento Ambiental Ltda.

Profissional responsável

Elisa Queiroz Garcia

Bióloga, M.Sc.

CRBio 44033/04 -D

Contato: Bióloga M.Sc. Elisa Queiroz Garcia

Água e Terra Planejamento Ambiental

Avenida Padre Almir Neves de Medeiros, 650

Bairro: Sobradinho – Patos de Minas / MG

CEP: 38.701-118 – Tel/Fax: (34) 3823-8440

Cel: (34) 8847-2503

e-mail: [email protected]

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ÍNDICE

1. INTRODUÇÃO ....................................................................................................6 2. OBJETIVOS ........................................................................................................7 2.1. Objetivo principal ..............................................................................................7 2.2. Objetivos específicos........................................................................................7 3. MATERIAL E MÉTODOS....................................................................................8 3.1. Local de coleta..................................................................................................8 3.2. Amostragem ...................................................................................................10 3.3. Análises dos dados.........................................................................................12 3.3.1. Composição ictiofaunística ..........................................................................12 3.3.2. Ocorrência das espécies .............................................................................12 3.3.3. Abundância..................................................................................................12 3.3.4. Biometria .....................................................................................................13 3.3.5. Riqueza de espécies (D) .............................................................................13 3.3.6. Análise de captura por unidade de esforço (CPUE) em número e biomassa..............................................................................................................................13 3.3.7. Avaliação da atividade reprodutiva ..............................................................14 3.3.8. Diversidade Ictiofaunística (H’) e Equitabilidade..........................................15 3.3.9. Análise de Similaridade ...............................................................................16 3.3.10. Monitoramento da pesca profissional no reservatório ...............................16 4. RESULTADOS ..................................................................................................17 4.1. Composição ictiofaunística .............................................................................17 4.2. Ocorrência das espécies ................................................................................21 4.3. Abundância.....................................................................................................24 4.4. Biometria ........................................................................................................28 4.5. Riqueza de espécies (D) ................................................................................30 4.6. Análise de captura por unidade de esforço (CPUE) em número e biomassa.31 4.7. Avaliação da atividade reprodutiva .................................................................40 4.9. Análise de Similaridade ..................................................................................47 4.10. Monitoramento da pesca profissional no reservatório ..................................49 5. DISCUSSÕES ...................................................................................................51 6. CONCLUSÕES .................................................................................................59 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS .....................................................................61

ANEXOS

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ANEXOS

ANEXO I. CARTA IMAGEM DO RESERVATÓRIO DA USINA HIDRELÉTRICA DE

MIRANDA, DESTACANDO-SE OS PONTOS DE COLETA REALIZADOS NO

ESTUDO DE 2005.

ANEXO II. DADOS BRUTOS DAS ESPÉCIES COLETADAS NO

RESERVATÓRIO DA USINA HIDRELÉTRICA DE MIRANDA DURANTE AS

DUAS CAMPANHAS REALIZADAS NO ANO DE 2005.

ANEXO III. COMPOSIÇÃO ICTIOFAUNÍSTICA DO RESERVATÓRIO DA USINA

HIDRELÉTRICA DE MIRANDA NOS ANOS DE 2001, 2002, 2003, 2004 E 2005.

ANEXO IV. ARQUIVO DIGITAL DO RELATÓRIO FINAL DO MONITORAMENTO

ANUAL DE ICTIOFAUNA DO RESERVATÓRIO DA USINA HIDRELÉTRICA DE

MIRANDA.

1- RELATÓRIO FINAL DO MONITORAMENTO ANUAL DE ICTIOFAUNA DO

RESERVATÓRIO DA UHE DE MIRANDA;

2- DADOS BRUTOS DOS INDIVÍDUOS COLETADOS;

3- CARTA IMAGEM DO RESERVATÓRIO DA UHE DE MIRANDA.

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Monitoramento anual de Ictiofauna do reservatório da UHE Miranda 5

APRESENTAÇÃO

O presente relatório final reporta resultados obtidos nas coletas realizadas

nos meses de maio e dezembro de 2005 pela equipe técnica de Biólogos da Água

e Terra Planejamento Ambiental Ltda para o contrato n° 4570008761 que se refere

ao monitoramento anual da ictiofauna do reservatório da Usina Hidrelétrica de

Miranda da CEMIG Geração e Transmissão no ano de 2005.

CARACTERIZAÇÃO DO EMPREENDIMENTO

Empreendedor: CEMIG Geração e Transmissão

CNPJ/MF: 17.155.730/0001-64

Endereço: Av.Barbacena, 1200, Belo-Horizonte -MG

Empreendimento:

Usina Hidrelétrica de Miranda

Empresa Elaboradora

Água e Terra Planejamento Ambiental

Avenida Padre Almir Neves de Medeiros, 650

Bairro: Sobradinho – Patos de Minas / MG

CEP: 38.701-118 – Tel/Fax: (34) 3823-8440

Cel: (34) 8847-2503

e-mail: [email protected]

Contato: Bióloga M. Sc. Elisa Queiroz Garcia

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Monitoramento anual de Ictiofauna do reservatório da UHE Miranda 6

1. INTRODUÇÃO

A UHE de Miranda situa-se a 30 km de Uberlândia, rodovia BR 365, km 588

no município de Indianópolis. O reservatório estende-se até a barragem de Nova

Ponte, atingindo os municípios de Uberlândia, Uberaba, Nova Ponte e Indianópolis.

Após a conclusão da obra da UHE de Miranda, foram consideradas

alterações na composição das espécies do rio Araguari, principalmente na área do

reservatório. O trecho a jusante da UHE Miranda, entre a barragem e o

reservatório de Itumbiara, apesar da regularização da vazão da água, ainda

poderá comportar populações de espécies migradoras.

As introduções de espécies exóticas em reservatórios causaram problemas

de super populações e competição por nichos ecológicos irreparáveis. Devido aos

sucessivos barramentos de rios, as espécies tenderam a se adequar às novas

situações ecológicas, para poder realizar satisfatoriamente o ciclo reprodutivo

(SUZUKI & AGOSTINHO, 1997).

O monitoramento da ictiofauna é uma das condicionantes estabelecidos

pela Câmara de Defesa das Bacias Hidrográficas do Conselho Estadual de

Política Ambiental – COPAM, conforme Parecer DICAF/N° 012/97, que trata dos

condicionantes da Licença de Operação para o empreendimento.

Os trabalhos relativos à ictiofauna da área da UHE Miranda tiveram início

em novembro de 1986 no contexto da elaboração dos estudos ambientais para o

referido empreendimento. Essas atividades se estenderam até novembro do ano

seguinte e para a sua execução, foram amostradas cinco estações, distribuídas

desde o reservatório de Itumbiara até o Salto, em Nova Ponte. Foram realizados

estudos sobre a estrutura das populações ícticas, a biologia reprodutiva e a

ecologia alimentar.

Desde então, tem-se realizados estudos de monitoramento anuais visando o

conhecimento da evolução da ictiofauna.

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Monitoramento anual de Ictiofauna do reservatório da UHE Miranda 7

2. OBJETIVOS

2.1. Objetivo principal

O monitoramento da ictiofauna do reservatório de Miranda tem como

objetivo principal dar continuidade à avaliação das alterações espaciais e

temporais que se processam na estrutura da comunidade de peixes do trecho do

rio Araguari considerado, em função da implantação da barragem. Estas

informações futuramente subsidiarão subseqüentes programas de conservação e

manejo da ictiofauna.

2.2. Objetivos específicos

Dentre os objetivos específicos pode-se citar:

1 - Avaliar, nas escalas temporal e espacial, a estrutura da ictiofauna com

respeito à composição em espécies, abundância relativa e riqueza absoluta de

espécies;

2 - Estimar as produtividades em número e biomassa das espécies, pontos

e períodos amostrados e tamanho de malha através da captura por unidade de

esforço (CPUE);

3 - Estimar a diversidade ictiofaunística dos pontos e períodos de

amostragem;

4 - Avaliar a atividade reprodutiva de espécies de interesse no reservatório

e a jusante da barragem;

5 - Avaliar a presença de atividade de pesca profissional na região sob

influência do reservatório da UHE Miranda.

6 - Comparar os dados de diversidade e abundância com aqueles obtidos

em estudos anteriores.

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3. MATERIAL E MÉTODOS

3.1. Local de coleta

As coletas de material ictio foram realizadas em maio e dezembro de 2005

no reservatório da Usina Hidrelétrica de Miranda.

As coletas foram realizadas em quatro pontos:

• Ponto MI-1: Região proximal à barragem da Usina de Miranda, na

margem direita do reservatório (S 18°53’59.6”; WO 48°01’26.2” -

Figura 01);

• Ponto MI-2: Região central do reservatório, no município de

Indianópolis (S 19°04’00.6”; WO 47°57’22.6” - Figura 02);

• Ponto MI-3: Região distal à barragem, a jusante da barragem de

Nova Ponte, cerca de 2 km a montante da Reserva do Jacob

(S19°06’44.5”; WO 47°46’25.0” - Figura 03);

• Ponto MI-4: Região logo a jusante da barragem de Miranda, nas

imediações do vertedouro e do canal de fuga da Usina (S 18°54’26.6”;

48°02’39.3” - Figura 04).

Figura 01. Região proximal à barragem da Usina de Miranda, na margem direita do reservatório (Ponto MI-2).

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Figura 02. Região central do reservatório, no município de Indianópolis (Ponto MI-2).

Figura 03. Região distal à barragem, a jusante da barragem de Nova Ponte, cerca de 2 km a montante da Reserva do Jacob (Ponto MI-3).

Figura 04. Região logo a jusante da barragem de Miranda, nas imediações do vertedouro e do canal de fuga da Usina (Ponto MI-4).

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Monitoramento anual de Ictiofauna do reservatório da UHE Miranda 10

A localização dos quatros pontos amostrados está apresentada na Figura

05 a seguir e no Anexo I.

Figura 05. Localização da região de estudos e dos pontos de amostragem

de ictiofauna no reservatório e a jusante da UHE Miranda.

3.2. Amostragem

Para as capturas quantitativas, utilizaram-se redes de malhas com 10 e 20

metros de comprimento e altura média de 1,6 metros com malhas variando de 3 a

16 centímetros (3, 4, 5, 6, 7, 8, 9, 10, 11, 12, 13, 14, 15 e 16 cm) medidos entre

nós opostos perfazendo uma área total de 420 m2. As redes foram armadas à

tarde e retiradas na manhã seguinte, permanecendo aproximadamente de 14

horas de exposição. Na primeira coleta, as redes foram dispostas separadas,

enquanto que na segunda coleta, as redes foram unidas de acordo com as malhas

em cinco grupos, quatro de 90 metros (malhas 3, 4 e 5; 8, 9 e 10; 11, 12 e 13; 14,

15 e 16) e um grupo de 60 metros (malhas 6 e 7).

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Figura 06. Rede sendo armada para amostragem.

Para as amostragens qualitativas, utilizou-se rede de arrasto de tela

mosqueteira abertura de 2,0 mm através de 4 arrastos por ponto ao longo de

cerca de 10 metros da linha de margem, tarrafa (Figura 07) e peneiras.

Figura 07. Utilização de tarrafa para coleta de peixes.

Os indivíduos capturados foram acondicionados em sacos plásticos

etiquetados e separados por ponto amostral, material de pesca e tamanho de

malha. Em campo os exemplares coletados foram fixados em solução de formol

10% e acondicionados em bombona plástica.

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Monitoramento anual de Ictiofauna do reservatório da UHE Miranda 12

Em laboratório, os peixes foram lavados e conservados em solução de

álcool etílico a 70° GL. Em seguida, procedeu-se a triagem, etiquetação,

identificação taxonômica, obtenção do diagnóstico definitivo do sexo e de

maturação gonadal e dos dados relacionados à biometria.

3.3. Análises dos dados

3.3.1. Composição ictiofaunística

Neste item foi apresentada a lista de espécies encontradas nas coletas

realizadas em maio e dezembro de 2005 no reservatório da UHE de Miranda.

3.3.2. Ocorrência das espécies

Baseando-se em COLWELL (2001), adotou-se os seguintes termos: espécies

com um único indivíduo em uma única coleta = espécie “singleton”; espécie com dois

indivíduos em uma única coleta = espécie “doubleton”; espécies coletadas em uma

amostra = espécies “únicas”; espécies coletadas em duas amostras = espécies

“duplicatas”; espécies com abundância de 1-9 indivíduos = espécies “raras”; espécies

com abundância acima de 10 indivíduos = espécies “abundantes”.

3.3.3. Abundância

Foram apresentadas as abundâncias absolutas, relativas e total para as

espécies encontradas nas coletas realizadas em maio e dezembro de 2005 no

reservatório da UHE de Miranda.

A abundância absoluta é considerada a quantidade de indivíduos

encontrados por espécie e a abundância relativa, a relação entre a abundância

absoluta da espécie e abundância total de todos os indivíduos coletados na

amostragem.

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Monitoramento anual de Ictiofauna do reservatório da UHE Miranda 13

3.3.4. Biometria

Em laboratório, os peixes foram medidos e pesados através de balança

digital e ictiômetro (peso corporal em gramas e comprimento total em cm) para

obtenção da biomassa total e média e comprimento e peso mínimos e máximos.

3.3.5. Riqueza de espécies (D)

A riqueza de espécies (D) foi estimada segundo ODUM (1985):

D = (S-1) / log N

Onde:

S = número de espécies;

N = número de indivíduos.

3.3.6. Análise de captura por unidade de esforço (CPUE) em número e

biomassa

As produtividades em número e biomassa foram estimadas através da

captura por unidade de esforço (CPUE) (GULLAND, 1969), com base nos dados

obtidos através das redes de espera. O cálculo da CPUE foi efetuado através das

seguintes equações:

16 CPUE (n) = ( ∑ Nm / EPm ) x 100 e

m=3

16 CPUE (b) = ( ∑ Bm / EPm ) x 100

m=3

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Onde:

CPUEn = captura em número por unidade de esforço;

CPUEb = captura em biomassa (peso corporal) por unidade de esforço;

Nm = número total dos peixes capturados na malha m;

Bm = biomassa total capturada na malha m;

EPm = esforço de pesca, que representa a área em m2 das redes de malha m;

m = tamanho da malha (3, 4, 5, 6, 7, 8, 10, 12, 14 e 16 cm).

3.3.7. Avaliação da atividade reprodutiva

Para a avaliação da atividade reprodutiva, os peixes foram submetidos à

incisão ventral para determinação do sexo e do diagnóstico macroscópio de

maturação gonadal. Esta análise baseou-se principalmente no volume relativo da

gônada na cavidade abdominal, integridade da rede sanguínea (machos e

fêmeas), presença e tamanho dos diversos tipos de ovócitos (ovócitos I, II, III e IV)

e integridade das lamelas ovarianas (fêmeas). Foram considerados os seguintes

estádios de maturação, seguindo-se as características propostas por VONO et al.

(2002):

1) Repouso – 1: ovários delgados e íntegros, translúcidos, sem ovócitos

visíveis a olho nu; testículos delgados e íntegros, predominantemente hialinos;

2) Maturação inicial – 2A: ovários com discreto aumento de volume e

poucos ovócitos vitelogênicos (ovócitos II, III e IV) evidentes; testículos com

discreto aumento de volume e com aparência leitosa;

3) Maturação intermediária – 2B: ovários com maior aumento de volume,

grande número de ovócitos IV evidentes, porém ainda com áreas a serem

preenchidas; testículos com maior aumento de volume, leitosos;

4) Maturação avançada – 2C: ovários com aumento máximo de volume,

ovócitos vitelogênicos distribuídos uniformemente; testículos com aumento

máximo de volume, túrgidos, leitosos;

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Monitoramento anual de Ictiofauna do reservatório da UHE Miranda 15

5) Esgotado (desovado ou espermiado) – 3: ovários flácidos e

sanguinolentos, com número variável de ovócitos vitelogênicos remanescentes;

testículos flácidos e sanguinolentos.

Em laboratório, para os diagnósticos duvidosos, foram coletados

fragmentos de uma das gônadas, os quais foram fixados em líquido de Bouin e

conservados em álcool 70 GL após 24 horas para posterior processamento

histológico.

3.3.8. Diversidade Ictiofaunística (H’) e Equitabilidade

Para o cálculo da diversidade de espécies foram empregados os dados

quantitativos obtidos através das capturas com redes de malhas (CPUE). Utilizou-

se o índice de diversidade de Shannon (MAGURRAN, 1991), descrito pela

equação:

S

H' = - ∑ (¶) x (logn ¶), onde:

i = 1

Onde:

S = número total de espécies na amostra;

i = espécie 1, 2, 3 ...i na amostra;

¶ = proporção do número de indivíduos da espécie i na amostra, através da CPUE em número.

A equitabilidade (E) de distribuição das capturas pelas espécies, estimada

para cada período de captura, foi calculada através da equação de PIELOU

(1975).

E = H’ / log N

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Onde:

H’ = Índice de Diversidade de Shannon;

N = número de espécies.

3.3.9. Análise de Similaridade

A análise de agrupamentos foi baseada na presença e ausência das

espécies distribuídas através das estações amostradas. Este procedimento

permite uma visão mais detalhada das comunidades estudadas, uma vez que é

feita análise da composição entre áreas (presença e ausência) com pesos iguais

para todas as espécies, independente da abundância de cada uma.

Com método de análise (medida de distância), foi empregada a distância

Euclidiana e para formação dos “cluters” foi utilizado o método de ligação

completa, do programa Biodiversity Pro.

3.3.10. Monitoramento da pesca profissional no reservatório

Realizaram-se inspeções no reservatório e em seu entorno visando à

identificação de atividade de pesca profissional como a presença de embarcações,

concentração de pescadores e locais de comercialização de pescado. Obtiveram-

se ainda informações sobre esta atividade junto ao Destacamento da Polícia

Ambiental do município de Araguari através de telefone e. Além disto, alguns

pescadores artesanais foram entrevistados informalmente para avaliação desta

atividade no reservatório da UHE de Miranda.

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Monitoramento anual de Ictiofauna do reservatório da UHE Miranda 17

4. RESULTADOS

4.1. Composição ictiofaunística

Foram coletados 837 indivíduos sendo 432 fêmeas (51,6%), 372 machos

(44,4%) e 33 não identificados (4,0%) distribuídos em 25 espécies nas coletas

realizadas no reservatório da UHE de Miranda (Tabela 01 e Figura 08).

4%

52%

44%

não identificado fêmeas machos

Figura 08. Distribuição dos gêneros dos peixes coletados no reservatório da UHE de Miranda.

Na primeira coleta, as fêmeas aparecem em 37,5% dos casos e assumem a

dominância na 2ª coleta (53,8%), permanecendo dominante quando analisado o

estudo por completo (Figura 09).

0%

20%

40%

60%

80%

100%

Frequên

cia (%

)

1ª coleta 2ª coleta Total

Coletas

Macho Femeas não identificado

Figura 09. Evolução da distribuição dos sexos dos peixes coletados no reservatório da UHE de Miranda.

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Monitoramento anual de Ictiofauna do reservatório da UHE Miranda 18

Tabela 01. Composição ictiofaunística do reservatório da Usina Hidrelétrica

de Miranda de espécies encontradas nas coletas realizadas em maio e dezembro

de 2005.

Ordem Família Espécie Nomes comuns

Characiformes Characidae Astyanax bimaculatus lambari do rabo amarelo Astyanax fasciatus lambari do rabo vermelho

Brycon nattereri pirapitinga Galeocharax kneri peixe-cadela

Myleus tiete pacu manteiga ou pacu

prata Serrasalmus spilopleura pirambeba

Planaltina myersi piaba

Parondontidae Apareiodon piracicabae canivete

Erythrinidae Hoplias lacerdae trairão

Hoplias malabaricus traíra

Anostomidae Leporinus friderici piau três pintas

Leporinus obtusidens piapara

Leporinus octofasciatus ferreirinha ou

flamenguinho

Schizodon nasutus taguara, timboré ou

chimboré

Prochilodontidae Prochilodus lineatus curimatã, curimba,

curimbatá ou papa-terra

Gymnotiformes Gymnotidae Gymnotus carapo sarapó ou tuvira

Siluriformes Pimelodidae Iheringichthys labrosus mandi beiçudo

Pimelodus maculatus mandi amarelo Pinirampus pirinampu mandi alumínio *

Pseudopimelodus zungaro bagre sapo, pacamão ou pacamã

Rhandia quelen bagre

Loricariidae Hypostomus sp. cascudo

Perciformes Cichlidae Cichla sp. tucunaré amarelo * Geophagus brasiliensis acará ou cará Tilapia rendalli tilápia *

* - espécies exóticas ao Rio Araguari

Os lambaris (Astyanax spp.) são peixes de pequeno porte, onívoros,

alimentam-se de algas, vegetais, larvas e insetos adultos.

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Monitoramento anual de Ictiofauna do reservatório da UHE Miranda 19

A pirapitinga (Brycon nattereri) é uma espécie carnívora de médio porte e se

alimenta de peixes e insetos bentônicos. Realiza a piracema para a reprodução na

época de cheia, desovando em águas frias e rasas.

O peixe cadela (Galeocharax kneri) é uma espécie carnívora agressiva

possuindo uma boca ampla com dentes afiados. Possui hábitos crepusculares.

Pacu prata, também conhecido como pacu manteiga (Myleus tiete) é um

peixe essencialmente herbívoro, com preferência por frutos.

Pirambeba (Serrasalmus spilopleura) assim com o peixe cadela

(Galeocharax kneri) são espécies carnívoras agressivas possuindo uma boca

ampla e com dentes afiados. A pirambeba pode também se alimentar de folhas e

frutos e são geralmente encontrados em numerosos grupos. O peixe cadela possui

hábitos crepusculares.

A espécie de piaba, Planaltina myersi, é um peixe diminuto facilmente

encontrado no reservatório e em pequenos tributários da região.

O peixe canivete (Apareiodon piracabae) é uma espécie diminuta que se

alimenta de algas perifíticas e pequenos organismos aquáticos aderidos sobre as

rochas caracterizando uma dieta detritívora.

As traíras (Hoplias spp.) são animais piscívoros de hábitos sedentários e

lênticos. São encontradas em águas paradas (lagoas marginais, açudes, represas e

áreas de remanso em rios) preferencialmente com vegetação, para utilização como

nicho espacial e alimentar. Apresenta comportamento de “senta e espera” para

atacar suas presas, não costumam perseguir suas presas como os dourados, mas

sim se aproximar lentamente para depois dar um “bote” e engolir a presa por inteiro.

Os peixes do gênero Leporinus (piau, piapara, ferreirinha), assim como a

taguara (Schizodon nasutus) possuem comportamento semelhantes. São

espécies reofílicas, vivendo principalmente em canais de rios. São espécies

onívoras, alimentam-se de vegetais, insetos e eventualmente de moluscos.

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Monitoramento anual de Ictiofauna do reservatório da UHE Miranda 20

O Prochilodus lineatus, conhecido como papa-terra, curimatã, curimba ou

curimbatá é um peixe de grande porte migratório, preferindo ambientes lóticos. É uma

espécie detritívora, ingerindo comunidades perifíticas sobre macrófitas aquáticas.

A única espécie de Gymnotiformes encontrada, o sarapó ou tuvira (Gymnotus

carapo) é um peixe de hábito noturno e vive em ambientes lóticos, principalmente

com abundante vegetação aquática. É uma espécie insetívora carnívora, podendo

incluir inclusive pequenos peixes em sua dieta.

Os mandis Pimelodus maculatus (mandi amarelo), Iheringichthys labrosus

(mandi beiçudo) vivem em ambientes lóticos, alimentando de invertebrados

bentônicos existentes no fundo. Sua reprodução ocorre na primavera e verão,

sendo necessárias curtas migrações para que ocorra.

Já o mandi alumínio (Pinirampus pirinampu) é uma espécie de grande porte

com dieta variada podendo atacar peixes presos em malhadeiras. É uma espécie

exótica ao Rio Araguari, sendo comumente encontrado na porção média do Rio

Paraná.

A espécie Pseudopimelodus zungaro, conhecida como bagre sapo, pacamão

ou pacamã é uma espécie de Siluriforme de cabeça e corpo lisos, coberto por pele.

Sua biologia é pouco conhecida, sabendo que em ambiente natural, esta espécie se

comporta como piscívora, se alimentando de pequenos peixes.

Rhandia quelen, uma espécie de bagre de hábitos noturnos e habita local

calmo e profundo dos rios. São onívoros e é encontrado desde o centro da

Argentina até o sul do México, mostrando portanto ser uma das espécies que

realizam migrações de acordo com seu ciclo reprodutivo e com a variabilidade

ambiental ao longo dos rios.

Os cascudos fazem parte de um grupo que possui sua sistemática pouco

resolvida pela complexidade do gênero Hypostomus. Estes peixes herbívoros e

detritívoros habitam fundo de rios e se alimentam de perifíton e detritos.

Tucunaré (Cichla spp.) é um peixe amazônico ictiófago, introduzido na

bacia do Paraná e que tem causado impacto considerável pela competição

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Monitoramento anual de Ictiofauna do reservatório da UHE Miranda 21

interespecífica com espécies nativas. Assim como a Tilápia (Tilapia rendalli)

também é uma espécie exótica ao Rio Grande, original do continente africano.

O acará ou cará (Geophagus brasiliensis) é um peixe facilmente encontrado

em lagos e rios alimentando-se de pequenos insetos, moluscos e sedimentos. A

reprodução ocorre em ambientes lênticos, no período que se estende de setembro

a janeiro, podendo ocorrer desovas mais de uma vez por ano.

4.2. Ocorrência das espécies

A ocorrência das espécies foi analisada de duas formas distintas:

considerando as coletas (Tabela 02) e considerando os pontos separadamente

(Tabela 03).

Analisando as duas coletas simultaneamente e os pontos separadamente,

não ocorreu a presença de nenhuma espécie “singleton” na amostra coletada.

Contudo o bagre Rhandia quelen comportou-se como espécie “doubleton” sendo

representado por dois indivíduos na amostra.

Considerando as coletas, Prochilodus lineatus (curimba) apresentou-se

como espécie única na coleta de maio de 2005, enquanto que na coleta de

dezembro, dez espécies ocorreram exclusivamente nesta coleta: Planaltina myersi

(piaba), Apareiodon piracicabae (canivete), Leporinus octofasciatus (ferreirinha),

Gymnotus carapo (sarapó), Pimelodus maculatus (mandi amarelo),

Pseudopimelodus zungaro (bagre sapo), Rhandia quelen (bagre), Hypostomus sp.

(cascudo) e Tilapia rendalli (tilápia). Já quando considerado os pontos, Brycon

nattereri (pirapitinga) foi espécie única do ponto MI-03, Planaltina myersi (piaba)

ocorreu com exclusividade no ponto MI-01 e Serrasalmus spilopleura (pirambeba)

ocorreu exclusivamente no ponto MI-04.

Por definição de COLWELL (2001), as espécies raras foram Brycon

orbignyanus (n=8), Galeocharax kneri (n=8), Hoplias lacerdae (n=8), Prochilodus

lineatus (n=8), Tilapia rendalli (n=6), Leporinus octofasciatus (n=3), Planaltina

myersi (n=3) e Rhandia quelen (n=2).

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Monitoramento anual de Ictiofauna do reservatório da UHE Miranda 22

Tabela 02. Lista das espécies capturadas no reservatório da Usina

Hidrelétrica de Miranda de espécies encontradas nas coletas realizadas em maio

e dezembro de 2005 apresentadas por local de coleta (N = abundância absoluta).

Coletas Espécie Nomes comuns N

Mai/2005 Dez/2005

Astyanax bimaculatus lambari do rabo amarelo 172 1 171

Astyanax fasciatus lambari do rabo vermelho 118 4 114

Brycon nattereri pirapitinga 8 1 7

Galeocharax kneri peixe-cadela 8 2 6

Myleus tiete pacu manteiga ou pacu prata 41 10 31

Serrasalmus spilopleura pirambeba 57 33 24

Planaltina myersi piaba 3 3

Apareiodon piracicabae canivete 33 33

Hoplias lacerdae trairão 8 6 2

Hoplias malabaricus traíra 14 5 9

Leporinus friderici piau três pintas 10 3 7

Leporinus obtusidens piapara 50 1 49

Leporinus octofasciatus ferreirinha ou flamenguinho 3 3

Schizodon nasutus taguara, timboré ou chimboré 11 11

Prochilodus lineatus curimatã, curimba, curimbatá ou papa-terra

8 8

Gymnotus carapo sarapó ou tuvira 14 14

Iheringichthys labrosus mandi beiçudo 115 13 102

Pimelodus maculatus mandi amarelo 61 61

Pinirampus pirinampu mandi alumínio 15 6 9

Pseudopimelodus zungaro bagre sapo, pacamão ou pacamã 18 18

Rhandia quelen bagre 2 2

Hypostomus sp. cascudo 28 28

Cichla sp. tucunaré amarelo 18 4 14

Geophagus brasiliensis acará ou cará 16 15 1

Tilapia rendalli tilápia 6 6

Abundância Absoluta 837 112 725

Número de espécies 25 15 24

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Monitoramento anual de Ictiofauna do reservatório da UHE Miranda 23

Tabela 03. Lista das espécies capturadas nos pontos do reservatório da

Usina Hidrelétrica de Miranda de espécies encontradas nas coletas realizadas em

maio e dezembro de 2005 apresentadas por local de coleta (N = abundância

absoluta).

Pontos Espécie Nomes comuns N MI-01 MI-02 MI-03 MI-04

Astyanax bimaculatus lambari do rabo amarelo 172 23 103 16 30

Astyanax fasciatus lambari do rabo vermelho 118 27 17 31 43

Brycon nattereri pirapitinga 8 8

Galeocharax kneri peixe-cadela 8 1 1 5 1

Myleus tiete pacu manteiga ou pacu prata

41 5 36

Serrasalmus spilopleura pirambeba 57 1 56

Planaltina myersi piaba 3 3

Apareiodon piracicabae canivete 33 3 16 7 7

Hoplias lacerdae trairão 8 3 5

Hoplias malabaricus traíra 14 4 1 3 6

Leporinus friderici piau três pintas 10 1 9

Leporinus obtusidens piapara 50 1 49

Leporinus octofasciatus ferreirinha ou flamenguinho 3 1 1 1

Schizodon nasutus taguara, timboré ou chimboré

11 5 2 4

Prochilodus lineatus curimatã, curimba, curimbatá ou papa-terra

8 1 6 1

Gymnotus carapo sarapó ou tuvira 14 2 2 2 8

Iheringichthys labrosus mandi beiçudo 115 37 12 62 4

Pimelodus maculatus mandi amarelo 61 33 3 25

Pinirampus pirinampu mandi alumínio 15 1 14

Pseudopimelodus zungaro bagre sapo, pacamão ou pacamã

18 1 5 9 3

Rhandia quelen bagre 2 1 1

Hypostomus sp. cascudo 28 7 3 2 16

Cichla sp. tucunaré amarelo 18 9 1 1 7

Geophagus brasiliensis acará ou cará 16 2 3 11

Tilapia rendalli tilápia 6 1 2 2 1

Abundância Absoluta 837 168 170 235 264

Número de espécies 25 21 15 18 21

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Monitoramento anual de Ictiofauna do reservatório da UHE Miranda 24

4.3. Abundância

A dominância de Ostariophysi, principalmente de Characiformes (n=544) e

Siluriformes (n= 239), é comum aos rios neotropicais (LOWE-MCCONNELL, 1999)

(Figura 10).

Characiformes64%

Gymnotiformes2%

Siluriformes29%

Perciformes5%

Figura 10. Distribuição da porcentagem de abundância das ordens de peixes coletados nas coletas realizadas em maio e dezembro de 2005 no reservatório da UHE de Miranda.

A espécie mais abundante durante o estudo foi Astyanax bimaculatus

(lambari do rabo amarelo) com 172 indivíduos coletados, perfazendo

aproximadamente 20,5% dos indivíduos coletados (Figura 13).

Esta espécie também foi dominante na segunda coleta (Figura 11),

entretanto, na primeira coleta, Serrasalmus spilopleura (pirambeba) apresentou-se

como dominante com 29,46% dos indivíduos coletados (Figura 12).

A coleta que apresentou maior abundância foi a coleta realizada no mês de

dezembro de 2005, perfazendo um total de 725 indivíduos coletados (Figura 14).

O ponto que apresentou a maior quantidade de indivíduos coletados foi o

ponto localizado a jusante da barragem da UHE de Miranda. Foram coletados

neste ponto 264 indivíduos (Figura 15).

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Monitoramento anual de Ictiofauna do reservatório da UHE Miranda 25

Tabela 04. Abundâncias absoluta e relativa da composição ictiofaunística

do reservatório da Usina Hidrelétrica de Miranda nas coletas realizadas em maio e

dezembro de 2005.

Abundâncias Espécie Nome comum

Absoluta Relativa Astyanax bimaculatus lambari do rabo amarelo 172 0,205

Astyanax fasciatus lambari do rabo vermelho 118 0,141

Brycon nattereri pirapitinga 8 0,010

Galeocharax kneri peixe-cadela 8 0,010

Myleus tiete pacu manteiga ou pacu prata 41 0,049

Serrasalmus spilopleura pirambeba 57 0,068

Planaltina myersi piaba 3 0,004

Apareiodon piracicabae canivete 33 0,039

Hoplias lacerdae trairão 8 0,010

Hoplias malabaricus traíra 14 0,017

Leporinus friderici piau três pintas 10 0,012

Leporinus obtusidens piapara 50 0,060

Leporinus octofasciatus ferreirinha ou flamenguinho 3 0,004

Schizodon nasutus taguara, timboré ou chimboré 11 0,013

Prochilodus lineatus curimatã, curimba, curimbatá ou papa-terra 8 0,010

Gymnotus carapo sarapó ou tuvira 14 0,017

Iheringichthys labrosus mandi beiçudo 115 0,137

Pimelodus maculatus mandi amarelo 61 0,073

Pinirampus pirinampu mandi alumínio 15 0,018 Pseudopimelodus zungaro bagre sapo, pacamão ou pacamã 18 0,022

Rhandia quelen bagre 2 0,002

Hypostomus sp. cascudo 28 0,033

Cichla sp. tucunaré amarelo 18 0,022

Geophagus brasiliensis acará ou cará 16 0,019

Tilapia rendalli tilápia 6 0,007

Total 837 1

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Monitoramento anual de Ictiofauna do reservatório da UHE Miranda 26

0 5 10 15 20 25 30 35

Abundância absoluta

Serrasalmus spilopleuraGeophagus brasiliensisIheringichthys labrosus

Myleus tieteProchilodus lineatus

Hoplias lacerdaePinirampus pirinampuHoplias malabaricusAstyanax fasciatus

Cichla sp.Leporinus fridericiGaleocharax k neri

Astyanax bimaculatusBrycon nattereri

Leporinus obtusidensApareiodon piracicabae

Gymnotus carapoHypostomus sp.

Leporinus octofasciatusPimelodus maculatus

Planaltina myersiPseudopimelodus

Rhandia quelenSchizodon nasutus

Tilapia rendalli

Esp

écies

Figura 11. Ranque de abundância das espécies de peixes encontradas na

primeira coleta realizada em maio de 2005 no reservatório da UHE de Miranda.

0 20 40 60 80 100 120 140 160 180

Abundância absoluta

Astyanax bimaculatusAstyanax fasciatus

Iheringichthys labrosusPimelodus maculatusLeporinus obtusidens

Apareiodon piracicabaeMyleus tiete

Hypostomus sp.Serrasalmus spilopleura

PseudopimelodusCichla sp.

Gymnotus carapoSchizodon nasutus

Hoplias malabaricusPinirampus pirinampu

Brycon nattereriLeporinus fridericiGaleocharax k neri

Tilapia rendalliLeporinus octofasciatus

Planaltina myersiHoplias lacerdaeRhandia quelen

Geophagus brasiliensisProchilodus lineatus

Esp

écies

Figura 12. Ranque de abundância das espécies de peixes encontradas na

segunda coleta realizada em dezembro de 2005 no reservatório da UHE de Miranda.

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Monitoramento anual de Ictiofauna do reservatório da UHE Miranda 27

0 20 40 60 80 100 120 140 160 180

Abundância absoluta

Astyanax bimaculatusAstyanax fasciatus

Iheringichthys labrosusPimelodus maculatus

Serrasalmus spilopleuraLeporinus obtusidens

Myleus tieteApareiodon piracicabae

Hypostomus sp.Cichla sp.

Pseudopimelodus zungaroGeophagus brasiliensisPinirampus pirinampu

Gymnotus carapoHoplias malabaricusSchizodon nasutusLeporinus fridericiBrycon nattereri

Galeocharax k neriHoplias lacerdae

Prochilodus lineatusTilapia rendalli

Leporinus octofasciatusPlanaltina myersiRhandia quelen

Esp

écies

Figura 13. Ranque de abundância das espécies de peixes encontradas nas

duas coletas realizadas no reservatório da UHE de Miranda.

maio/200513%

dezembro/200587%

Figura 14. Porcentagem de distribuição de abundância dos indivíduos encontrados nas coletas realizadas no reservatório da UHE de Miranda.

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Monitoramento anual de Ictiofauna do reservatório da UHE Miranda 28

Ponto MI-0120%

Ponto MI-0220%

Ponto MI-0328%

Ponto MI-0432%

Figura 15. Porcentagem de distribuição de abundância dos indivíduos encontrados nos pontos de coletas realizadas no reservatório da UHE de Miranda.

4.4. Biometria

Na Tabela 05 apresenta-se a abundância absoluta, biomassa total e média

e amplitudes biométricas das espécies capturadas nas coletas realizadas em maio

e dezembro de 2005 no reservatório da UHE de Miranda.

Foram coletados 837 indivíduos com biomassa total de 131,192 kg de

peixes. As espécies que apresentaram a maior biomassa total foram Prochilodus

lineatus (corimba), Pinirampus pirinampu (mandi alumínio) e Serrasalmus

spilopleura (pirambeba). Já as espécies com a menor biomassa total foram

Planaltina myersi (piaba), Leporinus octofasciatus (flamenguinho) e Rhandia

quelen (bagre).

As espécies com as maiores biomassas médias foram Prochilodus lineatus

(corimba), (trairão) e Pinirampus pirinampu (mandi alumínio). Já Astyanax

bimaculatus (lambari do rabo amarelo), Planaltina myersi (piaba), e

Pseudopimelodus zungaro (bagre-sabão) apresentaram as menores biomassas

médias.

Foram capturados indivíduos de 7 a 70 cm de comprimento, com

biomassas variando de 5g a 3,2kg.

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Monitoramento anual de Ictiofauna do reservatório da UHE Miranda 29

Tabela 05. Abundância absoluta, biomassa total e média e amplitudes

biométricas das espécies capturadas nas coletas realizadas em maio e dezembro

de 2005 no reservatório da UHE de Miranda. (N = Abundância absoluta; BT =

Biomassa total; BM = Biomassa Média; CP mín = Comprimento padrão mínimo;

CP máx = Comprimento padrão máximo; PC mín = Peso corporal mínimo; PC máx

= Peso corporal máximo.

Espécie Nomes comuns N BT BM CP mín

CP máx

PC mín

PC máx

Astyanax bimaculatus lambari do rabo amarelo 172 2.363,48 13,74 8 14,5 7,25 36,22 Astyanax fasciatus lambari do rabo

vermelho 118 3.092,79 26,21 7 26 5 180

Brycon nattereri pirapitinga 8 894,89 111,86 10 37 9,39 780 Galeocharax kneri peixe-cadela 8 1.181,87 147,73 17 29 38 308,92

Myleus tiete pacu manteiga ou pacu prata

41 5.626,96 137,24 7 24 5 330

Serrasalmus spilopleura pirambeba 57 14.687,46 257,67 11 29 35 650

Planaltina myersi piaba 3 42,00 14,00 9 9 13 15

Apareiodon piracicabae canivete 33 2.225,36 67,44 11 23 18 131,17

Hoplias lacerdae trairão 8 13.730,00 1.716,25 45 55 925 2960

Hoplias malabaricus traíra 14 10.875,00 776,79 14 70 37 3200

Leporinus friderici piau três pintas 10 2.814,89 281,49 23 35 145 580

Leporinus obtusidens piapara 50 2.221,10 44,42 11 20 21,89 120

Leporinus octofasciatus ferreirinha ou flamenguinho

3 252,65 84,22 15 22 40 139

Schizodon nasutus taguara, timboré ou chimboré

11 1.778,00 161,64 12 31 18 416

Prochilodus lineatus curimatã, curimba, curimbatá ou papa-terra

8 16.975,00 2.121,88 42 55 1250 2955

Gymnotus carapo sarapó ou tuvira 14 388,54 27,75 15 35 11 55

Iheringichthys labrosus mandi beiçudo 115 8.257,03 71,80 7 35 12,18 435

Pimelodus maculatus mandi amarelo 61 13.815,75 226,49 12 40 14 750

Pinirampus pirinampu mandi alumínio 15 16.170,00 1.078,00 25 60 320 2800 Pseudopimelodus zungaro

bagre sapo, pacamão ou pacamã

18 449,99 25,00 9 20 9 55,81

Rhandia quelen bagre 2 254,00 127,00 9 20 88 166

Hypostomus sp. cascudo 28 2.781,19 99,33 21 27 7 320

Cichla sp. tucunaré amarelo 18 2.730,30 151,68 11 36 14 750 Geophagus brasiliensis acará ou cará 16 6.101,00 381,31 14 33 61 1500 Tilapia rendalli tilápia 6 1.482,97 247,16 17 33 113 443,97

Total 837 131.192,22 156,74 - - - -

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Monitoramento anual de Ictiofauna do reservatório da UHE Miranda 30

4.5. Riqueza de espécies (D)

A coleta que apresentou maior riqueza, abundância e número de espécies

foi a coleta realizada em dezembro de 2005 (Tabela 06).

O ponto que apresentou maior riqueza e número de espécies foi a região

proximal à barragem da Usina de Miranda, na margem direita do reservatório. Já o

ponto do vertedouro da UHE de Miranda apresentou a maior abundância como

apresentado no item anterior (Tabela 07).

Tabela 06. Número de espécies (S), número de indivíduos (N) e riqueza de

espécies para as coletas.

Parâmetros 1ª Coleta 2ª Coleta

S 15 24

N 112 725

D 6,83 8,04

Tabela 07. Número de espécies (S), número de indivíduos (N) e riqueza de

espécies para os pontos de coletas.

Parâmetros MI-01 MI-02 MI-03 MI-04

S 21 15 18 21

N 168 170 235 264

D 8,99 6,28 7,17 8,26

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Monitoramento anual de Ictiofauna do reservatório da UHE Miranda 31

4.6. Análise de captura por unidade de esforço (CPUE) em número e

biomassa

A figura 16 apresenta as capturas totais, através da CPUE em número, para

as malhas utilizadas no reservatório de Miranda, considerando os quatro pontos

em conjunto.

As figuras 17 a 20 apresentam as capturas totais, através da CPUE em

número, para as malhas utilizadas no reservatório de Miranda, considerando os

quatro pontos separadamente.

A figura 21 apresenta as capturas totais, através da CPUE em biomassa,

para as malhas utilizadas no reservatório de Miranda, considerando os quatro

pontos em conjunto.

As figuras 22 a 25 apresentam as capturas totais, através da CPUE em

biomassa, para as malhas utilizadas no reservatório de Miranda, considerando os

quatro pontos separadamente.

A figura 26 apresenta as capturas totais, através da CPUE em número, para

as espécies encontradas no reservatório de Miranda, considerando os quatro

pontos em conjunto.

As figuras 27 a 30 apresentam as capturas totais, através da CPUE em

número, para as espécies encontradas no reservatório de Miranda, considerando

os quatro pontos separadamente.

A figura 31 apresenta as capturas totais, através da CPUE em biomassa,

para as espécies encontradas no reservatório de Miranda, considerando os quatro

pontos em conjunto.

As figuras 32 a 35 apresentam as capturas totais, através da CPUE em

biomassa, para as espécies encontradas no reservatório de Miranda,

considerando os quatro pontos separadamente.

Page 32: Ictiofauna Miranda 2005 · 2016-06-13 · Indianópolis (S 19°04’00.6”; WO 47°57’22.6” - Figura 02); • Ponto MI-3: Região distal à barragem, a jusante da barragem de

Monitoramento anual de Ictiofauna do reservatório da UHE Miranda 32

0

50

100

150

200

3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16

Malhas

CPUEn

Figura 16. Captura total por unidade de esforço em número por tamanho de malha no reservatório da UHE de Miranda (duas coletas).

0

5

10

15

20

25

30

35

3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16

Malhas

CPUEn

Figura 17. Captura total por unidade de esforço em número por tamanho de malha no Ponto MI-01 UHE de Miranda (duas coletas).

0

10

20

30

40

50

60

70

3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16

Malhas

CPUEn

Figura 18. Captura total por unidade de esforço em número por tamanho de malha no Ponto MI-02 UHE de Miranda (duas coletas).

Page 33: Ictiofauna Miranda 2005 · 2016-06-13 · Indianópolis (S 19°04’00.6”; WO 47°57’22.6” - Figura 02); • Ponto MI-3: Região distal à barragem, a jusante da barragem de

Monitoramento anual de Ictiofauna do reservatório da UHE Miranda 33

0

5

10

15

20

25

30

35

40

45

3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16

Malhas

CPUEn

Figura 19. Captura total por unidade de esforço em número por tamanho de malha no Ponto MI-03 UHE de Miranda (duas coletas).

0

5

10

15

20

25

30

35

40

45

50

55

3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16

Malhas

CPUEn

Figura 20. Captura total por unidade de esforço em número por tamanho de malha no Ponto MI-04 UHE de Miranda (duas coletas).

Page 34: Ictiofauna Miranda 2005 · 2016-06-13 · Indianópolis (S 19°04’00.6”; WO 47°57’22.6” - Figura 02); • Ponto MI-3: Região distal à barragem, a jusante da barragem de

Monitoramento anual de Ictiofauna do reservatório da UHE Miranda 34

0

2000

4000

6000

8000

10000

12000

14000

3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16

Malhas

CPUEb

Figura 21. Captura total por unidade de esforço em biomassa (g) por tamanho de malha no reservatório da UHE de Miranda (duas coletas).

0

500

1000

1500

2000

2500

3000

3500

3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16

Malhas

CPUEb

Figura 22. Captura total por unidade de esforço em biomassa (g) por tamanho de malha no Ponto MI-01 UHE de Miranda (duas coletas).

0

200

400

600

800

1000

1200

1400

1600

1800

3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16

Malhas

CPUEb

Figura 23. Captura total por unidade de esforço em biomassa (g) por tamanho de malha no Ponto MI-02 UHE de Miranda (duas coletas).

Page 35: Ictiofauna Miranda 2005 · 2016-06-13 · Indianópolis (S 19°04’00.6”; WO 47°57’22.6” - Figura 02); • Ponto MI-3: Região distal à barragem, a jusante da barragem de

Monitoramento anual de Ictiofauna do reservatório da UHE Miranda 35

0

500

1000

1500

2000

2500

3000

3500

4000

3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16

Malhas

CPUEb

Figura 24. Captura total por unidade de esforço em biomassa (g) por tamanho de malha no Ponto MI-03 UHE de Miranda (duas coletas).

0

1000

2000

3000

4000

5000

6000

7000

3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16

Malhas

CPUEb

Figura 25. Captura total por unidade de esforço em biomassa (g) por tamanho de malha no Ponto MI-04 UHE de Miranda (duas coletas).

Page 36: Ictiofauna Miranda 2005 · 2016-06-13 · Indianópolis (S 19°04’00.6”; WO 47°57’22.6” - Figura 02); • Ponto MI-3: Região distal à barragem, a jusante da barragem de

Monitoramento anual de Ictiofauna do reservatório da UHE Miranda 36

0 1 2 3 4 5 6 7

Apareiodon piracicabaeAstyanas bimaculatus

Astyanax fasciatusBrycon nattereriCichlia occelaris

Galeocharax kneriGeophagus brasiliensis

Gymnotus carapoHoplias lacerdae

Hoplias malabaricusHypostomus sp.

Iheringichthys labrosusLeporinus friderici

Leporinus obtusidensLeporinus octofasciatus

Myleus tietePimelodus maculatusPinirampus pirinampu

Planaltina myersiProchilodus lineatus

Pseudopimelodus zungaroRhandia quelen

Schizodon nasutusSerrasalmus spilopleura

Tilapia rendalli

Espécies

CPUEn

Figura 26. Captura total por unidade de esforço em número das espécies capturadas no reservatório da UHE de Miranda (duas coletas).

0 0,5 1 1,5

Apareiodon piracicabaeAstyanas bimaculatus

Astyanax fasciatusBrycon nattereriCichlia occelaris

Galeocharax kneriGeophagus brasiliensis

Gymnotus carapoHoplias lacerdae

Hoplias malabaricusHypostomus sp.

Iheringichthys labrosusLeporinus friderici

Leporinus obtusidensLeporinus octofasciatus

Myleus tietePimelodus maculatusPinirampus pirinampu

Planaltina myersiProchilodus lineatus

Pseudopimelodus zungaroRhandia quelen

Schizodon nasutusSerrasalmus spilopleura

Tilapia rendalli

Esp

écies

CPUEn

Figura 27. Captura total por unidade de esforço em número das espécies capturadas no Ponto MI-01 da UHE de Miranda (duas coletas).

0 0,5 1 1,5 2 2,5 3 3,5 4 4,5

Apareiodon piracicabaeAstyanas bimaculatus

Astyanax fasciatusBrycon nattereriCichlia occelaris

Galeocharax kneriGeophagus brasiliensis

Gymnotus carapoHoplias lacerdae

Hoplias malabaricusHypostomus sp.

Iheringichthys labrosusLeporinus friderici

Leporinus obtusidensLeporinus octofasciatus

Myleus tietePimelodus maculatusPinirampus pirinampu

Planaltina myersiProchilodus lineatus

Pseudopimelodus zungaroRhandia quelen

Schizodon nasutusSerrasalmus spilopleura

Tilapia rendalli

Esp

écies

CPUEn

Figura 28. Captura total por unidade de esforço em número das espécies capturadas no Ponto MI-02 da UHE de Miranda (duas coletas).

Page 37: Ictiofauna Miranda 2005 · 2016-06-13 · Indianópolis (S 19°04’00.6”; WO 47°57’22.6” - Figura 02); • Ponto MI-3: Região distal à barragem, a jusante da barragem de

Monitoramento anual de Ictiofauna do reservatório da UHE Miranda 37

0 0,5 1 1,5 2 2,5

Apareiodon piracicabaeAstyanas bimaculatus

Astyanax fasciatusBrycon nattereriCichlia occelaris

Galeocharax kneriGeophagus brasiliensis

Gymnotus carapoHoplias lacerdae

Hoplias malabaricusHypostomus sp.

Iheringichthys labrosusLeporinus friderici

Leporinus obtusidensLeporinus octofasciatus

Myleus tietePimelodus maculatusPinirampus pirinampu

Planaltina myersiProchilodus lineatus

Pseudopimelodus zungaroRhandia quelen

Schizodon nasutusSerrasalmus spilopleura

Tilapia rendalliEspécies

CPUEn

Figura 29. Captura total por unidade de esforço em número das espécies capturadas no Ponto MI-03 da UHE de Miranda (duas coletas).

0 0,5 1 1,5 2 2,5

Apareiodon piracicabaeAstyanas bimaculatus

Astyanax fasciatusBrycon nattereriCichlia occelaris

Galeocharax kneriGeophagus brasiliensis

Gymnotus carapo

Hoplias lacerdaeHoplias malabaricus

Hypostomus sp.Iheringichthys labrosus

Leporinus fridericiLeporinus obtusidens

Leporinus octofasciatusMyleus tiete

Pimelodus maculatusPinirampus pirinampu

Planaltina myersiProchilodus lineatus

Pseudopimelodus zungaro

Rhandia quelenSchizodon nasutus

Serrasalmus spilopleuraTilapia rendalli

Espécies

CPUEn

Figura 30. Captura total por unidade de esforço em número das espécies capturadas no Ponto MI-04 da UHE de Miranda (duas coletas).

Page 38: Ictiofauna Miranda 2005 · 2016-06-13 · Indianópolis (S 19°04’00.6”; WO 47°57’22.6” - Figura 02); • Ponto MI-3: Região distal à barragem, a jusante da barragem de

Monitoramento anual de Ictiofauna do reservatório da UHE Miranda 38

0 100 200 300 400 500 600 700

Apareiodon piracicabaeAstyanas bimaculatus

Astyanax fasciatusBrycon nattereriCichlia occelaris

Galeocharax kneriGeophagus brasiliensis

Gymnotus carapoHoplias lacerdae

Hoplias malabaricusHypostomus sp.

Iheringichthys labrosusLeporinus friderici

Leporinus obtusidensLeporinus octofasciatus

Myleus tietePimelodus maculatusPinirampus pirinampu

Planaltina myersiProchilodus lineatus

Pseudopimelodus zungaroRhandia quelen

Schizodon nasutusSerrasalmus spilopleura

Tilapia rendalli

Espécies

CPUEb

Figura 31. Captura total por unidade de esforço em biomassa (g) das espécies capturadas no reservatório da UHE de Miranda (duas coletas).

0 50 100 150 200 250 300 350 400

Apareiodon piracicabaeAstyanas bimaculatus

Astyanax fasciatusBrycon nattereriCichlia occelaris

Galeocharax kneriGeophagus brasiliensis

Gymnotus carapoHoplias lacerdae

Hoplias malabaricusHypostomus sp.

Iheringichthys labrosusLeporinus friderici

Leporinus obtusidensLeporinus octofasciatus

Myleus tietePimelodus maculatusPinirampus pirinampu

Planaltina myersiProchilodus lineatus

Pseudopimelodus zungaroRhandia quelen

Schizodon nasutusSerrasalmus spilopleura

Tilapia rendalli

Esp

écies

CPUEb

Figura 32. Captura total por unidade de esforço em biomassa (g) das espécies capturadas no Ponto MI-01 da UHE de Miranda (duas coletas).

0 20 40 60 80 100 120 140

Apareiodon piracicabaeAstyanas bimaculatus

Astyanax fasciatusBrycon nattereriCichlia occelaris

Galeocharax kneriGeophagus brasiliensis

Gymnotus carapoHoplias lacerdae

Hoplias malabaricusHypostomus sp.

Iheringichthys labrosusLeporinus friderici

Leporinus obtusidensLeporinus octofasciatus

Myleus tietePimelodus maculatusPinirampus pirinampu

Planaltina myersiProchilodus lineatus

Pseudopimelodus zungaroRhandia quelen

Schizodon nasutusSerrasalmus spilopleura

Tilapia rendalli

Esp

écies

CPUEb

Figura 33. Captura total por unidade de esforço em biomassa (g) das espécies capturadas no Ponto MI-02 da UHE de Miranda (duas coletas).

Page 39: Ictiofauna Miranda 2005 · 2016-06-13 · Indianópolis (S 19°04’00.6”; WO 47°57’22.6” - Figura 02); • Ponto MI-3: Região distal à barragem, a jusante da barragem de

Monitoramento anual de Ictiofauna do reservatório da UHE Miranda 39

0 50 100 150 200 250 300 350 400 450 500

Apareiodon piracicabaeAstyanas bimaculatus

Astyanax fasciatusBrycon nattereriCichlia occelaris

Galeocharax kneriGeophagus brasiliensis

Gymnotus carapoHoplias lacerdae

Hoplias malabaricusHypostomus sp.

Iheringichthys labrosusLeporinus friderici

Leporinus obtusidensLeporinus octofasciatus

Myleus tietePimelodus maculatusPinirampus pirinampu

Planaltina myersiProchilodus lineatus

Pseudopimelodus zungaroRhandia quelen

Schizodon nasutusSerrasalmus spilopleura

Tilapia rendalliEspécies

CPUEb

Figura 34. Captura total por unidade de esforço em biomassa (g) das espécies capturadas no Ponto MI-03 da UHE de Miranda (duas coletas).

0 100 200 300 400 500 600

Apareiodon piracicabaeAstyanas bimaculatus

Astyanax fasciatusBrycon nattereriCichlia occelaris

Galeocharax kneriGeophagus brasiliensis

Gymnotus carapo

Hoplias lacerdaeHoplias malabaricus

Hypostomus sp.Iheringichthys labrosus

Leporinus fridericiLeporinus obtusidens

Leporinus octofasciatusMyleus tiete

Pimelodus maculatusPinirampus pirinampu

Planaltina myersiProchilodus lineatus

Pseudopimelodus zungaro

Rhandia quelenSchizodon nasutus

Serrasalmus spilopleuraTilapia rendalli

Espécies

CPUEb

Figura 35. Captura total por unidade de esforço em biomassa (g) das espécies capturadas no Ponto MI-04 da UHE de Miranda (duas coletas).

Considerando todas as coletas realizadas, o tamanho de malha que obteve

maior sucesso em número de indivíduos capturados foi a malha 3. Esta malha

também foi dominante nos Pontos MI-02 e MI-04. Entretanto, nos Pontos MI-01 e

MI-03, a malha 4 obteve captura mais expressiva do que as demais.

Em biomassa, a malha 12 obteve maior sucesso considerando os quatro

pontos em conjunto e nos pontos MI-01 e MI-02, enquanto que no Ponto MI-03, a

malha 16 aparece como superior as demais e no Ponto MI-04, a malha 10 foi mais

expressiva.

Diante de dados quantitativos das capturas em número para os quatro

pontos simultaneamente, o lambari do rabo amarelo (Astyanax bimaculatus)

Page 40: Ictiofauna Miranda 2005 · 2016-06-13 · Indianópolis (S 19°04’00.6”; WO 47°57’22.6” - Figura 02); • Ponto MI-3: Região distal à barragem, a jusante da barragem de

Monitoramento anual de Ictiofauna do reservatório da UHE Miranda 40

apresenta-se como espécie dominante. A dominância desta espécie se repete no

ponto MI-02, enquanto que nos Pontos MI-01 e MI-03, o mandi beiçudo

(Iheringichthys labrosus) aparece como espécie dominante. Já no Ponto MI-04, a

pirambeba (Serrasalmus spilopleura) apresenta-se como dominante às demais

espécies.

Em biomassa, a curimba (Prochilodus lineatus) é a espécie dominante

considerando os quatro pontos em conjunto e no Ponto MI-03. As espécies

dominantes nos Pontos MI-01, MI-02 e MI-04 são respectivamente mandi amarelo

(Pimelodus maculatus), traíra (Hoplias malabaricus) e pirambeba (Serrasalmus

spipopleura).

4.7. Avaliação da atividade reprodutiva

As Tabelas 08 e 09 apresentam a distribuição de freqüência dos estádios

de maturação gonadal para as fêmeas e machos, respectivamente, das espécies

capturadas nas coletas realizadas em maio e dezembro de 2005 no reservatório

da UHE de Miranda.

O estágio de maturação avançada (2C) ocorreu em todas as espécies e foi

o mais freqüente, ocorrendo em 78% das fêmeas analisados. Este estágio

também ocorreu na maioria dos machos das espécies analisadas repetindo a

maior freqüência dentre eles, num total de 70,47% dos casos.

Os machos e fêmeas capturados de Prochilodus lineatus e Rhandia quelen,

fêmeas de Brycon nattereri, Galeocharax kneri, Hoplias lacerdae, Leporinus

friderici, Leporinus octofasciatus, Schizodon nasutus e Cichla sp. e machos de

Pinirampus pirinampu e Tilapia rendalli apresentaram somente o estágio de

maturação avançada.

A maioria das espécies não apresentou todos os estágios de maturação

gonadal, exceto as fêmeas de Iheringichthys labrosus (mandi beiçudo) que teve

predominância (71%) no estágio de maturação avançada (2C).

Page 41: Ictiofauna Miranda 2005 · 2016-06-13 · Indianópolis (S 19°04’00.6”; WO 47°57’22.6” - Figura 02); • Ponto MI-3: Região distal à barragem, a jusante da barragem de

Monitoramento anual de Ictiofauna do reservatório da UHE Miranda 41

Tabela 08. Distribuição da freqüência (%) dos estágios de maturação

gonadal para as fêmeas das espécies capturadas no reservatório da UHE de

Miranda nas coletas realizadas em maio e dezembro de 2005. (N = abundância

absoluta; NI = não identificado).

estágio de maturação gonadal (%) Espécie

Nomes comuns

N 1 2A 2B 2C 3

NI

Astyanax bimaculatus lambari do rabo amarelo 101 9,9 90,1

Astyanax fasciatus lambari do rabo vermelho 52 1,9 17,3 80,8

Brycon nattereri pirapitinga 2 66,7 1 Galeocharax kneri peixe-cadela 4 100,0

Myleus tiete pacu manteiga ou pacu prata 12 16,7 25,0 58,3

Serrasalmus spilopleura pirambeba 23 26,1 73,9 Planaltina myersi piaba 3 66,7 33,3 Apareiodon piracicabae canivete 20 5,0 95,0 Hoplias lacerdae trairão 3 100,0 Hoplias malabaricus traíra 7 14,3 14,3 71,4 Leporinus friderici piau três pintas 2 100,0 Leporinus obtusidens piapara 28 10,7 14,3 75,0

Leporinus octofasciatus ferreirinha ou flamenguinho 3 100,0

Schizodon nasutus taguara, timboré ou chimboré 4 100,0

Prochilodus lineatus

curimatã, curimba, curimbatá ou papa-terra 3 75,0 1

Gymnotus carapo sarapó ou tuvira 6 33,3 66,7

Iheringichthys labrosus mandi beiçudo 102 1,9 7,5 14,0 71,0 0,9 5 Pimelodus maculatus mandi amarelo 35 22,9 77,1 Pinirampus pirinampu mandi alumínio 6 10,0 30,0 20,0 4

Pseudopimelodus zungaro bagre sapo, pacamão ou pacamã 10 10,0 30,0 60,0

Rhandia quelen bagre 1 100,0 Hypostomus sp. cascudo 2 5,6 5,6 16

Cichla sp. tucunaré amarelo 2 33,3 2 Geophagus brasiliensis acará ou cará 2 33,3 33,3 1 Tilapia rendalli tilápia 0 3

Total 432 33

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Monitoramento anual de Ictiofauna do reservatório da UHE Miranda 42

Tabela 09. Distribuição da freqüência (%) dos estágios de maturação

gonadal para os machos das espécies capturadas no reservatório da UHE de

Miranda nas coletas realizadas em maio e dezembro de 2005. (N = abundância

absoluta; NI = não identificado).

estágio de maturação gonadal (%) Espécie Nomes comuns N

1 2A 2B 2C 3 NI

Astyanax bimaculatus lambari do rabo amarelo 71 12,7 87,3

Astyanax fasciatus lambari do rabo vermelho 66 3,0 13,6 83,3

Brycon nattereri pirapitinga 5 66,7 16,7 1 Galeocharax kneri peixe-cadela 4 25,0 75,0

Myleus tiete pacu manteiga ou pacu prata 29 17,2 13,8 69,0

Serrasalmus spilopleura pirambeba 34 8,8 14,7 17,6 58,8 Planaltina myersi piaba Apareiodon piracicabae canivete 13 30,8 69,2 Hoplias lacerdae trairão 5 20,0 80,0 Hoplias malabaricus traíra 7 28,6 14,3 57,1 Leporinus friderici piau três pintas 8 12,5 87,5 Leporinus obtusidens piapara 22 4,5 18,2 77,3

Leporinus octofasciatus ferreirinha ou flamenguinho

Schizodon nasutus taguara, timboré ou chimboré 7 28,6 71,4

Prochilodus lineatus

curimatã, curimba, curimbatá ou papa-terra 4 80,0 1

Gymnotus carapo sarapó ou tuvira 8 12,5 37,5 50,0

Iheringichthys labrosus mandi beiçudo 8 7,7 15,4 38,5 5 Pimelodus maculatus mandi amarelo 26 7,7 42,3 50,0 Pinirampus pirinampu mandi alumínio 5 55,6 4

Pseudopimelodus zungaro bagre sapo, pacamão ou pacamã 8 25,0 75,0

Rhandia quelen bagre 1 100,0 Hypostomus sp. cascudo 10 19,2 19,2 16

Cichla sp. tucunaré amarelo 15 12,5 6,3 31,3 43,8 2 Geophagus brasiliensis acará ou cará 13 14,3 21,4 14,3 42,9 1 Tilapia rendalli tilápia 3 50,0 3

Total 372 33

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Monitoramento anual de Ictiofauna do reservatório da UHE Miranda 43

Nas figuras seguintes (36 a 47) apresenta-se a evolução da freqüência dos

estágios de maturação gonadal das seis espécies mais abundantes.

Na coleta realizada em maio de 2005, todos os machos coletados de

Astyanax bimaculatus (lambari do rabo amarelo) estavam no estágio de

maturação intermediário, enquanto que na coleta de dezembro de 2005 houve

dominância do estágio avançado, embora houvesse machos ainda no estágio

intermediário. Não foram coletadas fêmeas desta espécie na primeira coleta,

entretanto, repete-se o padrão dos machos na segunda coleta: maioria no estágio

avançado com alguns casos de fêmeas no estágio intermediário (Figuras 36 e 37).

As fêmeas dos lambaris de rabo vermelho (Astyanax fasciatus) não

ocorreram na primeira coleta, contudo, as fêmeas que foram coletadas na

segunda coleta estavam em estádio de maturação avançado em sua maioria,

embora também houvesse fêmeas nos estágios intemediário e inicial. Já os

machos da primeira coleta estavam em repouso ou no estágio de maturação

intermediária, permanecendo alguns machos neste estágio na segunda coleta,

embora a maioria estivesse em estágio avançado. (Figuras 38 e 39).

As fêmeas de Iheringichthys labrosus (mandi beiçudo) capturadas na

primeira coleta, estavam igualmente distribuídas entre os estágios de repouso,

maturação inicial, intermediário e avançado, enquanto que os machos estavam em

sua maioria no estágio intermediário, embora houvesse também machos em

repouso. Já na segunda coleta, houve totalidade de machos e a maioria de

fêmeas no estágio de maturação avançada (Figuras 40 e 41).

Não foram coletados machos de Pimelodus maculatus (mandi amarelo) na

coleta de maio de 2005. Já na segunda coleta, a maioria de machos e fêmeas se

encontrava no estágio de maturação avançada. Houve também registros de

fêmeas no estágio intermediário e machos no inicial e intermediário (Figuras 42 e

43).

A maioria das fêmeas de Serrasalmus spilopleura (pirambeba) capturadas

na primeira coleta estava no estágio de maturação intermediário permanecendo

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Monitoramento anual de Ictiofauna do reservatório da UHE Miranda 44

na coleta de dezembro de 2005 em sua totalidade. Já os machos coletados na

primeira coleta se distribuíram entre o estágio de repouso e os de maturação

(inicial, intermediário e avançado). Na segunda coleta, os machos ocorreram em

sua maioria no estágio avançado, com alguns indivíduos no estágio intermediário

(Figuras 44 e 45).

Nenhum macho de Leporinus obtusidens (piapara) foi encontrado na coleta

de maio de 2005, enquanto que todas as fêmeas foram encontradas no estágio de

maturação inicial. Na segunda coleta, machos e fêmeas capturados, estavam em

sua maioria no estágio de maturação avançada com alguns indivíduos no estágio

intermediário ou inicial.

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1 2A 2B 2C 3 Figura 36. Evolução da distribuição da freqüência (%) dos estágios de maturação gonadal para as fêmeas de Astyanax bimaculatus (lambari do rabo amarelo) capturadas no reservatório da UHE de Miranda nas duas coletas separadamente.

Figura 37. Evolução da distribuição da freqüência (%) dos estágios de maturação gonadal para os machos de Astyanax bimaculatus (lambari do rabo amarelo) capturados no reservatório da UHE de Miranda nas duas coletas separadamente.

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1ª coleta 2ª coleta

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1 2A 2B 2C 3 Figura 38. Evolução da distribuição da freqüência (%) dos estágios de maturação gonadal para as fêmeas de Astyanax fasciatus (lambari do rabo vermelho) capturadas no reservatório da UHE de Miranda nas duas coletas separadamente.

Figura 39. Evolução da distribuição da freqüência (%) dos estágios de maturação gonadal para os machos de Astyanax fasciatus (lambari do rabo vermelho) capturados no reservatório da UHE de Miranda nas duas coletas separadamente.

Page 45: Ictiofauna Miranda 2005 · 2016-06-13 · Indianópolis (S 19°04’00.6”; WO 47°57’22.6” - Figura 02); • Ponto MI-3: Região distal à barragem, a jusante da barragem de

Monitoramento anual de Ictiofauna do reservatório da UHE Miranda 45

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1 2A 2B 2C 3 Figura 40. Evolução da distribuição da freqüência (%) dos estágios de maturação gonadal para as fêmeas de Iheringichthys labrosus (mandi beiçudo) capturadas no reservatório da UHE de Miranda nas duas coletas separadamente.

Figura 41. Evolução da distribuição da freqüência (%) dos estágios de maturação gonadal para os machos de Iheringichthys labrosus (mandi beiçudo) capturados no reservatório da UHE de Miranda nas duas coletas separadamente.

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1ª coleta 2ª coleta

Coletas

1 2A 2B 2C 3 Figura 42. Evolução da distribuição da freqüência (%) dos estágios de maturação gonadal para as fêmeas de Pimelodus maculatus (mandi amarelo) capturadas no reservatório da UHE de Miranda nas duas coletas separadamente.

Figura 43. Evolução da distribuição da freqüência (%) dos estágios de maturação gonadal para os machos de Pimelodus maculatus (mandi amarelo) capturados no reservatório da UHE de Miranda nas duas coletas separadamente.

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1ª coleta 2ª coleta

Coletas

1 2A 2B 2C 3 Figura 44. Evolução da distribuição da freqüência (%) dos estágios de maturação gonadal para as fêmeas de Serrasalmus spilopleura (pirambeba) capturadas no reservatório da UHE de Miranda nas duas coletas separadamente.

Figura 45. Evolução da distribuição da freqüência (%) dos estágios de maturação gonadal para os machos de Serrasalmus spilopleura (pirambeba) capturados no reservatório da UHE de Miranda nas duas coletas separadamente.

Page 46: Ictiofauna Miranda 2005 · 2016-06-13 · Indianópolis (S 19°04’00.6”; WO 47°57’22.6” - Figura 02); • Ponto MI-3: Região distal à barragem, a jusante da barragem de

Monitoramento anual de Ictiofauna do reservatório da UHE Miranda 46

0%

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100%Porcen

tagem

1ª coleta 2ª coleta

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1 2A 2B 2C 3

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25%

50%

75%

100%

Porcen

tagem

1ª coleta 2ª coleta

Coletas

1 2A 2B 2C 3 Figura 46. Evolução da distribuição da freqüência (%) dos estágios de maturação gonadal para as fêmeas de Leporinus obtusidens (piapara) capturadas no reservatório da UHE de Miranda nas duas coletas separadamente.

Figura 47. Evolução da distribuição da freqüência (%) dos estágios de maturação gonadal para os machos de Leporinus obtusidens (piapara) capturados no reservatório da UHE de Miranda nas duas coletas separadamente.

4.8. Estimativa da Diversidade Ictiofaunística (H’) e Equitabilidade

O índice de Shannon assume que os indivíduos foram amostrados ao

acaso e que todas as espécies estão representadas na amostra (MAGURRAN,

1988). Como posto na metodologia, a análise leva em conta dois fatores, a riqueza

absoluta de espécies e suas abundâncias relativas ou a equitabilidade. Desta

forma, quanto mais equitativa a distribuição do número de indivíduos por espécie,

maior a diversidade. Por outro lado, quanto menos equitativa, menor o índice, o

que pode indicar uma condição de estresse ou alteração ambiental a partir da

condição original (ODUM, 1980).

A coleta que apresentou maior diversidade segundo o índice de Shannon

foi a coleta realizada em dezembro de 2005, enquanto que a coleta realizada em

maio de 2005 apresentou a maior Equitabilidade (Tabela 10).

O ponto que apresentou a maior diversidade segundo o índice de Shannon

foi a área do vertedouro da UHE de Miranda, enquanto que a área proximal da

barragem da UHE de Miranda apresentou maior Equitabilidade (Tabela 11).

Page 47: Ictiofauna Miranda 2005 · 2016-06-13 · Indianópolis (S 19°04’00.6”; WO 47°57’22.6” - Figura 02); • Ponto MI-3: Região distal à barragem, a jusante da barragem de

Monitoramento anual de Ictiofauna do reservatório da UHE Miranda 47

Tabela 10. Índice de diversidade de Shannon (H’) e o índice de

Equitabilidade (E) para as coletas.

Parâmetros Mai/2005 Dez/2005

H’ 0,985 1,079

E 0,48 0,38

Tabela 11. Índice de diversidade de Shannon (H’) e o índice de

Equitabilidade (E) para os pontos de coleta.

Parâmetros MI-01 MI-02 MI-03 MI-04

H’ 0,999 0,65 0,965 1,068

E 0,449 0,291 0,407 0,441

4.9. Análise de Similaridade

As Figuras 48 e 49 representam os dendrogramas de similaridades entre os

pontos na primeira e segunda coletas respectivamente. Já a Figura 50 mostra o

dendograma de similaridade entre os pontos em todas as coletas.

De acordo com o método de análise com distância Euclidiana e ligação

completa para formação dos “cluters” na primeira coleta, o ponto MI-04 apresenta-

se similar aos demais, com aproximadamente 45% de similaridade para os pontos

MI-03, MI-02e MI-01. Já na segunda coleta, os pontos estão significativamente

similares, principalmente os pontos MI-04 e MI-01, apresentando 97,76% de

similaridade. Não foi verificada diferença significativa entre os quatro pontos.

Assim como na segunda coleta, quando consideradas as duas coletas

simultaneamente, os pontos estão significativamente similares, principalmente os

pontos MI-04 e MI-01, apresentando 98% de similaridade. Não foi verificada

diferença significativa entre os quatro pontos.

Page 48: Ictiofauna Miranda 2005 · 2016-06-13 · Indianópolis (S 19°04’00.6”; WO 47°57’22.6” - Figura 02); • Ponto MI-3: Região distal à barragem, a jusante da barragem de

Monitoramento anual de Ictiofauna do reservatório da UHE Miranda 48

Figura 48. Dendrograma de similaridade entre os pontos amostrados na

primeira coleta na UHE de Miranda.

Figura 49. Dendrograma de similaridade entre os pontos amostrados na

segunda coleta na UHE de Miranda.

Page 49: Ictiofauna Miranda 2005 · 2016-06-13 · Indianópolis (S 19°04’00.6”; WO 47°57’22.6” - Figura 02); • Ponto MI-3: Região distal à barragem, a jusante da barragem de

Monitoramento anual de Ictiofauna do reservatório da UHE Miranda 49

Figura 50. Dendrograma de similaridade entre os pontos amostrados

durante todas as coletas.

4.10. Monitoramento da pesca profissional no reservatório

Durante as vistorias realizadas, não foi constatada atividade de pesca

profissional na região sob influência do reservatório da UHE Miranda. Entretanto,

apresenta-se alta diversidade de pesca artesanal, principalmente nos finais de

semana ou final do dia, praticada especialmente na área próxima a balsa de

Indianópolis, onde se observou grande número de ranchos (Figura 53), onde a

pesca artesanal é amplamente praticada. Os principais métodos de pesca

utilizados na região são vara e anzol e molinetes. Segundo alguns pescadores, as

espécies mais pescadas são os piaus (Leporinus spp.) e as traíras (Hoplias spp.).

A Polícia Ambiental de Araguari afirmou a inexistência de atividade

profissional no reservatório, e ressalta que restaurantes e supermercados da

região são abastecidos por pescadores amadores que podem, por lei, coletar até

10kg + 1 exemplar de peixe. Confirmou ainda, a inexistência de atividade de

piscicultura no reservatório da UHE de Miranda.

Page 50: Ictiofauna Miranda 2005 · 2016-06-13 · Indianópolis (S 19°04’00.6”; WO 47°57’22.6” - Figura 02); • Ponto MI-3: Região distal à barragem, a jusante da barragem de

Monitoramento anual de Ictiofauna do reservatório da UHE Miranda 50

Figura 51. Área utilizada para pesca por rancheiros próxima a barragem de Miranda.

Figura 52. Local utilizado para pesca por rancheiros da região próxima a barragem da UHE de Miranda.

Figura 53. Ranchos próximos a barragem da UHE de Miranda.

Page 51: Ictiofauna Miranda 2005 · 2016-06-13 · Indianópolis (S 19°04’00.6”; WO 47°57’22.6” - Figura 02); • Ponto MI-3: Região distal à barragem, a jusante da barragem de

Monitoramento anual de Ictiofauna do reservatório da UHE Miranda 51

5. DISCUSSÕES

A diversidade e a abundância foram maiores na coleta realizada em

dezembro que durante a realizada em maio de 2005 devido ao período da

piracema e a mudança na disposição das redes, agrupando malhas diferentes

como descrito anteriormente. Foram encontradas 25 espécies, das quais,

espécies como piaba, canivete, ferreirinha, taguara, tuvira, mandi amarelo,

pacamã, cascudo e tilápia não foram coletadas na primeira campanha. Foram

coletados 837 indivíduos e muitos deles estavam em período de maturação sexual

(ovulando ou espermiando).

Assim como no estudo realizado nos anos anteriores (VONO, 2001, 2002,

2003 e 2004) confirma-se a dominância dos Characiformes no reservatório de

Miranda.

Neste estudo, a espécie dominante foi Astyanax bimaculatus (lambari do

rabo amarelo) com 172 indivíduos coletados, enquanto que no estudo realizado no

ano anterior, Serrasalmus spilopleura (pirambeba) apresenta-se como espécie

dominante. Esta espécie foi dominante e exclusiva a jusante da barragem da UHE

de Miranda em ambos os estudos.

Assim como nos estudos de 2001, 2002, 2003 e 2004 (VONO), o ponto que

apresentou a maior quantidade de indivíduos coletados foi o ponto localizado a

jusante da barragem da UHE de Miranda. Neste ponto, também se confirma a

maior diversidade segundo o índice de Shannon e em número de espécies como

se confirma nos estudos realizados em 2002 e 2003 (VONO), embora a área

proximal da barragem da UHE de Miranda apresenta maior Equitabilidade.

Considerando todas as coletas realizadas no ano de 2005, o tamanho de

malha que obteve maior sucesso em número de indivíduos capturados foi a malha

3. Este dado se repete no estudo realizado em 2004, entretanto, para biomassa,

em 2005, a malha 12 obteve maior sucesso considerando os quatro pontos,

enquanto que em 2004, a malha 14 foi dominante às demais.

Page 52: Ictiofauna Miranda 2005 · 2016-06-13 · Indianópolis (S 19°04’00.6”; WO 47°57’22.6” - Figura 02); • Ponto MI-3: Região distal à barragem, a jusante da barragem de

Monitoramento anual de Ictiofauna do reservatório da UHE Miranda 52

Diante de dados quantitativos das capturas em número para os quatro

pontos simultaneamente, o lambari do rabo amarelo (Astyanax bimaculatus)

apresenta-se como espécie dominante. Embora esta espécie não apareça no

estudo de 2004, confirma-se a dominância de espécies de pequeno porte.

Em biomassa, ratifica-se a dominância de Prochilodus lineatus (curimba),

espécie migratória de grande porte.

No mês de dezembro, ocorreu dominância do estágio de maturação

avançada assim como registrado no estudo de 2004, enquanto que em maio,

houve maior ocorrência de indivíduos e espécies em estágio de maturação inicial

e repouso.

Astyanax bimaculatus (lambari do rabo amarelo) foi a espécie mais

abundante neste estudo, sendo representada por 172 indivíduos. Das 101 fêmeas

coletadas, 90,1% estavam em estágio de maturação avançada, assim como nos

71 machos encontrados, 87,3% encontravam-se neste estágio gonadal. 60%

destes indivíduos foram encontrados na região próxima a balsa de Indianópolis.

Somente um indivíduo foi coletado em maio através de tarrafa e os demais foram

encontrados em dezembro principalmente na malha 3. Os indivíduos encontrados

variavam de 11 a 23 cm de comprimento e foram coletados mais de 2kg desta

espécie. Esta espécie não foi encontrada no estudo de VONO (2005).

O lambari do rabo vermelho (Astyanax fasciatus) é uma espécie de

pequeno porte onde foram coletados indivíduos de 8 a 14 cm de comprimento.

Foram coletados 118 indivíduos totalizando aproximadamente 3,0 kg de

espécimes coletados, principamente na malha 3. Esta espécie foi encontrada

principalmente no mês de dezembro de 2005 e a maioria dos machos e fêmeas

estavam em estágio de maturação gonadal.

Foram coletados oito indivíduos de Brycon nattereri, conhecida por

pirapitinga. Os comprimentos corporais dos espécimes variavam de 10 a 37 cm. A

maioria foi encontrada em dezembro, sendo que todas as fêmeas estavam em

estágio gonadal avançado e os machos, no estágio intermediário em sua maioria e

Page 53: Ictiofauna Miranda 2005 · 2016-06-13 · Indianópolis (S 19°04’00.6”; WO 47°57’22.6” - Figura 02); • Ponto MI-3: Região distal à barragem, a jusante da barragem de

Monitoramento anual de Ictiofauna do reservatório da UHE Miranda 53

avançado. A biomassa total coletada desta espécie equivale a aproximadamente

900 g. Esta espécie foi capturada pelas malhas 3, 4, 5 e 6. Esta espécie foi

encontrada exclusivamente nas proximidades da Reserva de Jacob nas duas

coletas realizadas.

Foram capturados oito indivíduos de peixe-cadela (Galeocharax kneri),

quatro machos e quatro fêmeas nas malhas 3 e 4. Dentre as fêmeas, todas

estavam ovulando, enquanto que os machos, 25% estavam no estágio de

maturação intermediária e o restante no estágio de maturação avançado. Foi

capturada biomassa equivalente a 1,18kg com espécimens variando de 17 a

29cm. Esta espécie foi encontrada principalmente nas proximidades da Reserva

de Jacob nos meses de maio e dezembro de 2005.

Myleus tiete, conhecido popularmente como pacu manteiga ou pacu prata

foi encontrado nas duas coletas realizadas, ocorrendo exclusivamente na região

proximal à barragem da UHE de Miranda e a jusante da barragem,

predominantemente. Os machos e fêmeas desta espécie ocorreram nos estágios

de maturação, com maior ocorrência no estágio avançado. Foram encontrados

indivíduos que variavam de 7 a 24 cm de comprimento corporal e coletada a

biomassa de aproximadamente 5,6kg. Esta espécie foi coletada na maioria das

malhas (3, 4, 5, 6, 8, 11 e 12).

A pirambeba (Serrasalmus spilopleura) foi encontrada exclusivamente a

jusante da barragem da UHE de Miranda, nas duas coletadas realizadas. Foi

capturada pelas malhas 4, 5, 8, 10, 14 e principalmente na malha 12. As fêmeas

estavam em estágio de maturação intermediária ou avançada, enquanto que os

machos se distribuíam dentre os estágios de maturação (inicial, intermediário e

avançado) e em 8,8% dos casos, haviam machos em estágio de repouso. Foram

encontrados indivíduos variando de 11 a 29 cm de comprimento corporal e

biomassa coletada de aproximadamente 14kg.

Page 54: Ictiofauna Miranda 2005 · 2016-06-13 · Indianópolis (S 19°04’00.6”; WO 47°57’22.6” - Figura 02); • Ponto MI-3: Região distal à barragem, a jusante da barragem de

Monitoramento anual de Ictiofauna do reservatório da UHE Miranda 54

Foram encontradas três fêmeas de Planaltina myersi em estágio de

maturação intermediária e avançada. Estes indivíduos foram coletados somente

em dezembro através de malha 3 no ponto MI-01.

Os peixes da espécie Apareiodon piracicabae conhecidos como canivete,

foram coletados em dezembro em todos os pontos estudados. Estes indivíduos

foram coletados principalmente pela malha 4, porém, alguns exemplares foram

capturados também nas malhas 3, 5 e 6. Os machos e fêmeas se encontravam

em estágio de maturação avançada e intermediária. Foram coletados mais de 2kg

de biomassa desta espécie com indivíduos variando de 11 a 23 cm de

comprimento corporal total.

Hoplias lacerdae (trairão) foi uma das espécies de maior biomassa

coletada, aproximadamente 13 kg. Os indivíduos variavam de 45 a 55 cm de

comprimento corporal total. Esta espécie ocorreu nas coletas de maio e dezembro

de 2005 próxima a balsa de Indianópolis e a jusante da barragem da UHE de

Miranda. Todas as fêmeas estavam ovulando, enquanto que a maioria dos

machos estavam espermiando, entretanto, alguns se encontravam no estágio de

maturação intermediário. Esta espécie foi capturada através de tarrafa e nas

malhas 8, 10 e 12.

Hoplias malabaricus (traira) foi uma espécie presente em todas as coletas e

em todos os pontos estudados. Indivíduos variavam de 14 a 70 cm de

comprimento corporal e foi coletada biomassa de mais de 10 kg de peixe. As

fêmeas desta espécie variavam dentre os estágios de maturação, enquanto que

só foram encontrados machos em estágios inicial e intermediário, não foi

encontrado macho espermiando. Esta espécie foi capturada na maioria das

malhas e inclusive em tarrafa.

Leporinus friderici (piau três pintas) ocorreu nas duas coletas realizadas na

região proximal da barragem e a jusante da barragem da UHE de Miranda. Todas

as fêmeas estavam ovulando, enquanto que os machos variavam de estágio de

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Monitoramento anual de Ictiofauna do reservatório da UHE Miranda 55

maturação inicial e avançado. Foram encontrados 10 indivíduos capturados pelas

malhas 4, 6, 8 e principalmente na malha 5.

Leporinus obtusidens (piapara) ocorreu nas coletas realizadas em maio e

dezembro de 2005 com predominância na área próxima da balsa em Indianópolis.

Foram encontrados indivíduos cujo comprimento corporal total variava de 11 a 20

cm com predominância no estágio de maturação avançado. Esta espécie foi

capturada principalmente pela malha 4, cujo biomassa ultrapassou 2 kg.

Foram encontradas três fêmeas ovulando de Leporinus octofasciatus

(flamenguinho ou ferrerinha). Esta espécie ocorreu como espécie rara pelo

sistema de COWELL (2001) sendo encontrada exclusivamente em dezembro nos

pontos MI-01, MI-03 e MI-04. Estes indivíduos foram capturados somente pela

malha 6, cujo comprimento corporal variou de 15 a 22cm.

Schizodon nasutus, conhecidos como taguara, chimboré ou timboré foi

encontrado na coleta realizada em maio de 2005 exceto no ponto MI-03 (balsa de

Indianópolis) O comprimento corporal dos indivíduos coletados desta espécie variou

de 12 a 31 cm. Todos as fêmeas desta espécie estavam ovulando e a maioria dos

machos estavam espermiando, enquanto que as demais estavam em estágio de

maturação intermediário. Esta espécie foi capturada pelas malhas 3, 4, 5 e 8.

Prochilodus lineatus (corimba, papa-terra ou curimbatá) é um peixe de

migratório, sendo que foram encontrados indivíduos somente na coleta de maio de

2005 na maioria dos pontos de coleta, exceto na área próxima a balsa em

Indianópolis. Foram encontrados indivíduos de 42 a 55 cm de comprimento com a

maior biomassa encontrada no estudo (16 kg). Todos os indivíduos desta espécie

estavam ovulando ou espermiando em maio de 2005. Os indivíduos de corimba

foram capturados pelas malhas 10, 12 e 16.

Gymnotus carapo (sarapó ou tuvira) foi uma espécie coletada somente em

dezembro de 2005 em todos os pontos de coleta. Foram encontrados indivíduos

cujo comprimento corporal variava de 15 a 35 cm. Foi capturado nas malhas 3, 4 e

5. A maioria dos indivíduos se encontravam em estágio de maturação avançada.

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Monitoramento anual de Ictiofauna do reservatório da UHE Miranda 56

Iheringichthys labrosus (mandi beiçudo) foi a terceira espécie mais

abundante encontrada nas duas coletas realizadas em todos os pontos

analisados. Foi a única espécie em que ocorreram todos os estágios gonadais,

com predominância no estágio de maturação avançado. Foram encontrados

indivíduos de 7 a 35 cm de comprimento corporal. Foram capturados na maioria

das malhas, com destaque a malha 4.

Pimelodus maculatus (mandi amarelo) ocorreu somente em dezembro e na

maioria dos pontos estudados, exceto a jusante da barragem. Foram encontrados

indivíduos de 25 a 33 cm de comprimento corporal, com predominância no estágio

de maturação avançado. Esta espécie foi capturada na maioria das malhas,

principalmente na malha 6.

Pinirampus pirinampu (mandi alumínio) é uma espécie de grande porte (25

a 60 cm de comprimento corporal) encontrada nas duas coletas realizadas

principalmente a jusante da barragem da UHE de Miranda. Todos os machos

desta espécie estavam espermiando, enquanto que as fêmeas variavam de

estágio de maturação inicial a avançado. Os indivíduos foram capturados em

malhas 10, 12, 13, 14 e 16.

Pseudopimelodus zungaro (bagre sapo, pacamão ou pacamã) foi coletado

somente na coleta de dezembro de 2005 em todos os pontos analisados. Foram

encontrados indivíduos de 9 a 20 cm de comprimento corporal, com

predominância no estágio de maturação avançado. Esta espécie foi capturada

pelas malhas 3 e 4.

Foi encontrado somente um casal do bagre Rhandia quelen em estágio de

maturação avançada. O macho foi encontrado no ponto MI-01 e a fêmea foi

encontrada a jusante da barragem da UHE de Miranda. Ambos foram capturados

pela malha 4.

Os cascudos do gênero Hypostomus sp. possuem uma sistemática pouco

resolvida pela complexidade. Foram encontrados indivíduos deste gênero

somente em dezembro em todos os pontos estudados. Foram coletados

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Monitoramento anual de Ictiofauna do reservatório da UHE Miranda 57

indivíduos cujo comprimento corporal variava de 9 a 29 cm. Esta espécie foi

coletada nas malhas 3, 4, 5, 6, 8 e 12.

Os tucunarés encontrados no estudo foram identificados como Cichla sp.

(tucunaré amarelo) pela já detecção desta espécie em outros estudos. Foram

encontrados indivíduos em todas as coletas e em todos os pontos analisados. Os

tucunarés amarelos variavam de 10 a 37 cm de comprimento corporal total,

inclusive com a presença de juvenis na amostra. Esta espécie foi capturada pelas

malhas 3, 4, 5, 6, 8, 10 e 16.

Geophagus brasiliensis (acará ou cará) foi encontrado em todas as coletas

e na maioria dos pontos amostrados (exceto em MI-02), com prevalência a jusante

da barragem da UHE de Miranda. Foram encontrados indivíduos cujo

comprimento corporal variou de 14 a 33 cm. As fêmeas apresentaram os estágios

de maturação inicial ou avançado, enquanto que os machos somente não

ocorreram no estágio espermiado. Indivíduos desta espécie só foram coletados na

malha 10 ou em tarrafa.

Tilapia rendalli (tilápia) é uma espécie exótica à Bacia do Rio Grande e foi

encontrada nas coletas de dezembro de 2005 em todos os pontos estudados,

Foram encontrados indivíduos de 18 a 33 cm de comprimento. Somente foram

encontrados machos no estágio de maturação avançada. Indivíduos desta espécie

foram capturados pelas malhas 9, 8, 10 e 12.

De acordo com os estudos realizados desde 2001, constata-se a presença

de 47 espécies catalogadas para o reservatório da UHE de Miranda e foram

coletados 5.239 indivíduos no reservatório (Anexo III). As espécies mais

abundantes durante todos os estudos foram: Astyanax altiparanae (sinonímia

Astyanax bimaculatus – lambari do rabo amarelo) com 1089 indivíduos coletados,

Astyanax fasciatus (lambari do rabo vermelho), 677 espécimens capturados e

Serrasalmus spilopleura (pirambeba) com 481 indivíduos identificados desde

2001.

Page 58: Ictiofauna Miranda 2005 · 2016-06-13 · Indianópolis (S 19°04’00.6”; WO 47°57’22.6” - Figura 02); • Ponto MI-3: Região distal à barragem, a jusante da barragem de

Monitoramento anual de Ictiofauna do reservatório da UHE Miranda 58

No estudo de 2005, acrescentaram-se cinco espécies não ocorrentes no

estudo anterior de VONO (2004): Leporinus obtusidens e Leporinus octofasciatus,

Gymnotus carapo, Myleus tiete e Apareidon piracibae. Todas estas espécies já

haviam sido coletadas em estudos anteriores.

Considerando os estudos realizados desde 2001 no reservatório da UHE de

Miranda, o ano de 2002 apresentou maior abundância de espécies, quando foram

coletados 1572 indivíduos, enquanto que no ano de 2001, apresentou-se a maior

diversidade sendo capturadas 41 espécies neste reservatório.

Desde 2001, foram coletadas cinco espécies exóticas ao Rio Araguari:

Metynnis maculatus (pacu prata ou pacu cd) nos anos de 2002 (N=1) e 2003

(N=2), espécie da bacia do Paraná. Cichla sp. (tucunaré amarelo), nas coletas

realizadas em 2004 (N=6) e em 2005 (N=18), é uma espécie típica da bacia

amazônica . Tilapia cf. rendalli encontrada em 2001 (N=4), 2002 (N=14), 2003

(N=4) e 2005 (N=6), procedente do continente africano. Leporinus macrocephalus

(piauçu) encontrado somente no ano de 2001, é uma espécie requisitada para a

pesca na região do Pantanal. Pirinampus pirinampu (barbado) encontrado desde

2001 somente a jusante do reservatório da UHE de Miranda, sendo que é uma

espécie comum na porção média do rio Paraná.

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Monitoramento anual de Ictiofauna do reservatório da UHE Miranda 59

6. CONCLUSÕES

Foram encontrados 837 indivíduos distribuídos em 25 espécies nas duas

coletas realizadas no reservatório da UHE de Miranda. Houve predominância de

fêmeas coletadas;

Foram encontradas três espécies exóticas ao Rio Araguari (tucunaré

amarelo, tilápia e barbado);

Corimba foi espécie única na coleta de maio de 2005 e piaba, canivete,

ferreirinha, sarapó, mandi amarelo, bagre sapo, bagre, cascudo e tilápia só

ocorreram na coleta de dezembro de 2005. Pirapitinga ocorreu somente nas

proximidades da Reserva de Jacob, piaba ocorreu exclusivamente no corpo do

reservatório, e pirambeba foi encontrada somente a jusante da barragem.

A espécie mais abundante nas três coletas foi lambari do rabo amarelo com

172 indivíduos coletados, permanecendo dominante na coleta realizadas em

dezembro, enquanto que pirambeba foi dominante na coleta executada em maio.

A coleta que apresentou maior abundância foi a coleta realizada no mês de

dezembro de 2006, perfazendo um total de 725 indivíduos coletados;

O ponto que apresentou a maior quantidade de indivíduos coletados foi o

ponto localizado a jusante da barragem da UHE de Miranda. Foram coletados

neste ponto 264 indivíduos. O ponto que apresentou maior riqueza e número de

espécies foi a região proximal à barragem da Usina de Miranda, na margem direita

do reservatório

A coleta que apresentou maior diversidade segundo o índice de Shannon

foi a coleta realizada em dezembro de 2005, enquanto que a coleta realizada em

maio de 2005 apresentou a maior Equitabilidade;

O ponto que apresentou a maior diversidade segundo o índice de Shannon

foi a área do vertedouro da UHE de Miranda, enquanto que a área proximal da

barragem da UHE de Miranda apresentou maior Equitabilidade;

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Monitoramento anual de Ictiofauna do reservatório da UHE Miranda 60

Pelo sistema de classificação de COLWELL (2001), pirapitinga, peixe-

cadela, piaba, trairão, corimba, bagre e tilápia foram consideradas espécies raras;

A comunidade de peixes encontrada no reservatório de Miranda está

biologicamente ativa, sendo que foram encontrados a maioria dos estágios

gonadais, com prevalência do estágio de maturação avançado: ovulando ou

espermiando.

A maioria das espécies não apresentou todos os estágios de maturação

gonadal, exceto as fêmeas de mandi beiçudo que teve predominância no estágio

de maturação avançada.

Para os dados de CPUE, considerando todas as coletas realizadas, a

malha 3 foi a mais expressiva em indivíduos coletados e a malha 12 obteve maior

sucesso em biomassa. Lambari do rabo amarelo foi a espécie dominante em

número de indivíduos e corimba apresentou-se como espécie dominante em

biomassa capturados.

Não foi registrada atividade de pesca profissional na região do reservatório

da UHE de Miranda, no entanto, a pesca amadora é expressiva.

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Monitoramento anual de Ictiofauna do reservatório da UHE Miranda 61

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

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sob concessão da CESP nos rios Tietê, Paraná e Grande, no período de 1986

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COLWELL, R. K. 2001. Online User's Guide Corrected Draft 7 March 2001,

Version 6.0b1: http://viceroy.eeb.uconn.edu/estimates

GRISOLIA C.K. & STARLING,F.L.R.M. 2001. Micronuclei monitoring of fisches

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Mut. Res. 491: 39-44.

LOWE-MCCONNELL, R.H. 1999. Estudos ecológicos de comunidades de

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SCHMID, W. 1975. The micronucleus test. Mut. Res. 31:09-15.

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VAZZOLER, A. E. A. DE M. 1996. Biologia e reprodução de peixes teleósteos:

teoria e prática. Maringá. Eduem. 169p.

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Monitoramento anual de Ictiofauna do reservatório da UHE Miranda 62

VONO, V. SILVA, L.G.M., MAIA, B.P. & GODINHO, H.P. 2002. Biologia

reprodutiva de três espécies simpátricas de peixes neotropicais: Pimelodus

maculatus (Siluriformes, Pimelodidae), Leporinus amblyrhynchus e Schizodon

nasutus (Characiformes, Anostomidae) do recém-formado reservatório de

Miranda, alto Paraná. Rev. Bras.Zool., 19 (3): 819-826.

VONO, V. 2001. Monitoramento da ictiofauna no Reservatório e a jusante da UHE

Miranda, Rio Araguari, MG (2001). Relatório final.

VONO, V. 2002. Monitoramento da ictiofauna no Reservatório e a jusante da UHE

Miranda, Rio Araguari, MG (2002). Relatório final.

VONO, V. 2003. Monitoramento da ictiofauna no Reservatório e a jusante da UHE

Miranda, Rio Araguari, MG (2003). Relatório final.

VONO, V. 2004. Monitoramento da ictiofauna no Reservatório e a jusante da UHE

Miranda, Rio Araguari, MG (2004). Relatório final.

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Monitoramento anual de Ictiofauna do reservatório da UHE Miranda 63

ANEXOS

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Monitoramento anual de Ictiofauna do reservatório da UHE Miranda 64

ANEXO I. CARTA IMAGEM DO RESERVATÓRIO DA USINA HIDRELÉTRICA

DE MIRANDA, DESTACANDO-SE OS PONTOS DE COLETA REALIZADO NO

ESTUDO DE 2005.

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Monitoramento anual de Ictiofauna do reservatório da UHE Miranda 65

ANEXO II. DADOS BRUTOS DAS ESPÉCIES COLETADAS NO RESERVATÓRIO DA

USINA HIDRELÉTRICA DE MIRANDA DURANTE AS DUAS CAMPANHAS

REALIZADAS NO ANO DE 2005.

Código Espécie Nome comum ponto Malha Coleta Comp (cm)

Massa (g)

Sexo Estágio

M0001 Prochilodus lineatus curimatã, curimba, curimbatá ou papa-terra

MI-03 10 1 42 1250 Macho 2C

M0002 Hoplias lacerdae trairão MI-03 10 1 46 1400 Fêmea 2C M0003 Prochilodus lineatus curimatã,

curimba, curimbatá ou papa-terra

MI-03 12 1 55 2700 Fêmea 2C

M0004 Prochilodus lineatus curimatã, curimba, curimbatá ou papa-terra

MI-03 12 1 45 1800 -

M0005 Iheringichthys labrosus

mandi beiçudo MI-03 8 1 29 265 Fêmea 2B

M0006 Iheringichthys labrosus

mandi beiçudo MI-03 8 1 34 430 Fêmea 2A

M0007 Iheringichthys labrosus

mandi beiçudo MI-03 8 1 31 370 Fêmea 2C

M0008 Iheringichthys labrosus

mandi beiçudo MI-03 8 1 30 269 Macho 2B

M0009 Iheringichthys labrosus

mandi beiçudo MI-03 8 1 34 423 Macho 2B

M0010 Iheringichthys labrosus

mandi beiçudo MI-03 8 1 28 236 Macho 2A

M0011 Brycon nattereri pirapitinga MI-03 4 1 37 780 Macho 2B M0012 Geophagus

brasiliensis acará ou cará MI-04 10 1 22 300 Macho 2C

M0013 Galeocharax kneri peixe cadela MI-03 3 1 23 120 Fêmea 2C M0014 Hoplias malabaricus traíra MI-03 6 1 33 385 Macho 2C M0015 Hoplias malabaricus traíra MI-03 6 1 29 285 Fêmea 2A M0016 Leporinus obtusidens piapara MI-03 6 1 19 120 Fêmea 2A M0017 Cichlia occelaris tucunaré amarelo MI-04 8 1 25 250 Macho 1 M0018 Serrasalmus

spilopleura pirambeba MI-04 4 1 15 85 Macho 2B

M0019 Serrasalmus spilopleura

pirambeba MI-04 4 1 15 115 Macho 2B

M0020 Serrasalmus spilopleura

pirambeba MI-04 4 1 17 125 Macho 2A

M0021 Serrasalmus spilopleura

pirambeba MI-04 4 1 16 100 Fêmea 2C

M0022 Serrasalmus spilopleura

pirambeba MI-04 4 1 17 105 Macho 2A

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Monitoramento anual de Ictiofauna do reservatório da UHE Miranda 66

Código Espécie Nome comum ponto Malha Coleta Comp (cm)

Massa (g)

Sexo Estágio

M0023 Serrasalmus spilopleura

pirambeba MI-04 5 1 18 135 Macho 2A

M0024 Serrasalmus spilopleura

pirambeba MI-04 5 1 19 185 Macho 2C

M0025 Serrasalmus spilopleura

pirambeba MI-04 8 1 15 85 Macho 2B

M0026 Serrasalmus spilopleura

pirambeba MI-04 8 1 15 80 Macho 1

M0027 Serrasalmus spilopleura

pirambeba MI-04 8 1 17 100 Fêmea 2C

M0028 Pinirampus pirinampu mandi alumínio MI-04 8 1 44 875 Fêmea 2B M0029 Pinirampus pirinampu mandi alumínio MI-04 8 1 44 850 Fêmea 2A M0030 Geophagus

brasiliensis acará ou cará MI-03 tarrafa 1 14 70 Macho 1

M0031 Geophagus brasiliensis

acará ou cará MI-03 tarrafa 1 19 135 Macho 2C

M0032 Geophagus brasiliensis

acará ou cará MI-03 tarrafa 1 19 135 Macho 2A

M0033 Hoplias malabaricus traíra MI-03 tarrafa 1 25 220 Fêmea 1 M0034 Astyanas bimaculatus lambari do rabo

amarelo MI-03 tarrafa 1 10 25 Macho 2B

M0035 Serrasalmus spilopleura

pirambeba MI-04 8 1 14 80 Fêmea 2C

M0036 Serrasalmus spilopleura

pirambeba MI-04 8 1 16 90 Macho 1

M0037 Iheringichthys labrosus

mandi beiçudo MI-04 5 1 33 435 Fêmea 2C

M0038 Pinirampus pirinampu mandi alumínio MI-04 5 1 45 1050 Fêmea 2B M0039 Geophagus

brasiliensis acará ou cará MI-01 3 1 20 1500 Macho 2B

M0040 Prochilodus lineatus curimatã, curimba, curimbatá ou papa-terra

MI-03 16 1 46 1820 Macho 2C

M0041 Prochilodus lineatus curimatã, curimba, curimbatá ou papa-terra

MI-03 16 1 50 2955 Fêmea 2C

M0042 Prochilodus lineatus curimatã, curimba, curimbatá ou papa-terra

MI-03 16 1 44 1850 Fêmea 2C

M0043 Astyanax fasciatus lambari do rabo vermelho

MI-02 4 1 22 130 Macho 1

M0044 Astyanax fasciatus lambari do rabo vermelho

MI-02 4 1 23 155 Macho 2B

M0045 Iheringichthys labrosus

mandi beiçudo MI-02 6 1 27 180 Fêmea 1

M0046 Galeocharax kneri peixe cadela MI-02 6 1 26 205 Macho 2C

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Monitoramento anual de Ictiofauna do reservatório da UHE Miranda 67

Código Espécie Nome comum ponto Malha Coleta Comp (cm)

Massa (g)

Sexo Estágio

M0047 Prochilodus lineatus curimatã, curimba, curimbatá ou papa-terra

MI-01 12 1 51 2180 Macho 2C

M0048 Astyanax fasciatus lambari do rabo vermelho

MI-02 6 1 26 180 Macho 2B

M0049 Astyanax fasciatus lambari do rabo vermelho

MI-02 6 1 23 150 Macho 1

M0050 Leporinus friderici piau três pintas MI-04 5 1 35 580 Macho 2C M0051 Leporinus friderici piau três pintas MI-04 5 1 25 230 Macho 2A M0052 Leporinus friderici piau três pintas MI-04 6 1 23 180 Macho 2C M0053 Cichlia occelaris tucunaré amarelo MI-04 6 1 25 240 Macho 2C M0054 Cichlia occelaris tucunaré amarelo MI-04 6 1 26 270 Macho 1 M0055 Serrasalmus

spilopleura pirambeba MI-04 12 1 11 40 Macho 1

M0056 Serrasalmus spilopleura

pirambeba MI-04 12 1 11 35 Macho 2A

M0057 Serrasalmus spilopleura

pirambeba MI-04 12 1 11,5 45 Macho 2C

M0058 Serrasalmus spilopleura

pirambeba MI-04 12 1 12 45 Macho 2C

M0059 Serrasalmus spilopleura

pirambeba MI-04 12 1 12 45 Macho 2C

M0060 Iheringichthys labrosus

mandi beiçudo MI-04 tarrafa 1 35 340 Fêmea 2A

M0061 Geophagus brasiliensis

acará ou cará MI-04 tarrafa 1 23 290 Fêmea 2A

M0062 Geophagus brasiliensis

acará ou cará MI-04 tarrafa 1 28 440 Macho 2B

M0063 Geophagus brasiliensis

acará ou cará MI-04 tarrafa 1 25 400 Fêmea 2C

M0064 Geophagus brasiliensis

acará ou cará MI-04 tarrafa 1 23 330 Macho 2C

M0065 Geophagus brasiliensis

acará ou cará MI-04 tarrafa 1 25 340 Macho 2C

M0066 Geophagus brasiliensis

acará ou cará MI-04 tarrafa 1 28 480 Macho 2A

M0067 Geophagus brasiliensis

acará ou cará MI-04 tarrafa 1 33 785 Macho 2C

M0068 Hoplias malabaricus traíra MI-04 tarrafa 1 33 390 Fêmea 2C M0069 Hoplias malabaricus traíra MI-04 tarrafa 1 34 580 Macho 2A M0070 Pinirampus pirinampu mandi alumínio MI-02 14 1 46 1710 Macho 2C M0071 Prochilodus lineatus curimatã,

curimba, curimbatá ou papa-terra

MI-04 5 1 49 2420 Macho 2C

M0072 Geophagus brasiliensis

acará ou cará MI-04 tarrafa 1 23 280 Macho 2A

M0073 Geophagus brasiliensis

acará ou cará MI-04 tarrafa 1 22 235 Macho 1

Page 68: Ictiofauna Miranda 2005 · 2016-06-13 · Indianópolis (S 19°04’00.6”; WO 47°57’22.6” - Figura 02); • Ponto MI-3: Região distal à barragem, a jusante da barragem de

Monitoramento anual de Ictiofauna do reservatório da UHE Miranda 68

Código Espécie Nome comum ponto Malha Coleta Comp (cm)

Massa (g)

Sexo Estágio

M0074 Hoplias lacerdae trairão MI-04 tarrafa 1 45 925 Macho 2A M0075 Hoplias lacerdae trairão MI-04 tarrafa 1 50 2270 Macho 2C M0076 Hoplias lacerdae trairão MI-04 tarrafa 1 46 1325 Fêmea 2C M0077 Myleus tiete pacu manteiga ou

pacu prata MI-04 3 1 12 45 Macho 2A

M0078 Myleus tiete pacu manteiga ou pacu prata

MI-04 3 1 12 40 Macho 2A

M0079 Myleus tiete pacu manteiga ou pacu prata

MI-04 6 1 12 35 Macho 2B

M0080 Myleus tiete pacu manteiga ou pacu prata

MI-04 6 1 13 40 Fêmea 2B

M0081 Pinirampus pirinampu mandi alumínio MI-04 16 1 53 2320 Macho 2C M0082 Cichlia occelaris tucunaré amarelo MI-04 tarrafa 1 25 265 Fêmea 2C M0083 Serrasalmus

spilopleura pirambeba MI-04 tarrafa 1 19 200 Fêmea 2C

M0084 Serrasalmus spilopleura

pirambeba MI-04 tarrafa 1 20 215 Macho 2C

M0085 Geophagus brasiliensis

acará ou cará MI-04 tarrafa 1 24 320 Macho 2C

M0086 Hoplias lacerdae trairão MI-04 tarrafa 1 47 2650 Fêmea 2C M0087 Hoplias lacerdae trairão MI-04 tarrafa 1 55 2960 Macho 2C M0088 Serrasalmus

spilopleura pirambeba MI-04 14 1 25 430 Fêmea 2B

M0089 Iheringichthys labrosus

mandi beiçudo MI-04 16 1 31 290 Fêmea 1

M0090 Iheringichthys labrosus

mandi beiçudo MI-04 16 1 31 385 Fêmea 2B

M0091 Serrasalmus spilopleura

pirambeba MI-04 12 1 20 240 Fêmea 2C

M0092 Serrasalmus spilopleura

pirambeba MI-04 12 1 23 315 Fêmea 2B

M0093 Myleus tiete pacu manteiga ou pacu prata

MI-04 12 1 24 305 Macho 2A

M0094 Myleus tiete pacu manteiga ou pacu prata

MI-04 12 1 24 330 Macho 2C

M0095 Serrasalmus spilopleura

pirambeba MI-04 12 1 24 380 Fêmea 2C

M0096 Serrasalmus spilopleura

pirambeba MI-04 12 1 25 325 Fêmea 2B

M0097 Serrasalmus spilopleura

pirambeba MI-04 12 1 24 300 Fêmea 2B

M0098 Myleus tiete pacu manteiga ou pacu prata

MI-04 12 1 22 320 Macho 2C

M0099 Pinirampus pirinampu mandi alumínio MI-04 12 1 42 1170 Fêmea 2B M0100 Iheringichthys

labrosus mandi beiçudo MI-03 6 1 8 85 -

M0101 Iheringichthys labrosus

mandi beiçudo MI-03 4 1 7 60 -

M0102 Serrasalmus spilopleura

pirambeba MI-04 10 1 19 195 Fêmea 2C

Page 69: Ictiofauna Miranda 2005 · 2016-06-13 · Indianópolis (S 19°04’00.6”; WO 47°57’22.6” - Figura 02); • Ponto MI-3: Região distal à barragem, a jusante da barragem de

Monitoramento anual de Ictiofauna do reservatório da UHE Miranda 69

Código Espécie Nome comum ponto Malha Coleta Comp (cm)

Massa (g)

Sexo Estágio

M0103 Serrasalmus spilopleura

pirambeba MI-04 10 1 17 140 Macho 2A

M0104 Myleus tiete pacu manteiga ou pacu prata

MI-04 10 1 22 330 Macho 2B

M0105 Serrasalmus spilopleura

pirambeba MI-04 10 1 23 320 Fêmea 2B

M0106 Serrasalmus spilopleura

pirambeba MI-04 10 1 20 240 Macho 2C

M0107 Serrasalmus spilopleura

pirambeba MI-04 10 1 20 220 Macho 2C

M0108 Serrasalmus spilopleura

pirambeba MI-04 10 1 22 300 Fêmea 2C

M0109 Serrasalmus spilopleura

pirambeba MI-04 10 1 23 390 Fêmea 2B

M0110 Myleus tiete pacu manteiga ou pacu prata

MI-04 10 1 22 300 Fêmea 2C

M0111 Myleus tiete pacu manteiga ou pacu prata

MI-04 10 1 22 295 Macho 2C

M0112 Serrasalmus spilopleura

pirambeba MI-04 10 1 20 200 Macho 2C

M0113 Leporinus obtusidens piapara MI-03 4 2 16,5 56,83 Fêmea 2C M0114 Leporinus obtusidens piapara MI-03 4 2 17,5 66,92 Macho 2C M0115 Leporinus obtusidens piapara MI-03 4 2 16,5 46,43 Fêmea 2B M0116 Leporinus obtusidens piapara MI-03 4 2 16,5 51,55 Fêmea 2B M0117 Leporinus obtusidens piapara MI-03 4 2 15,5 46,53 Fêmea 2B M0118 Leporinus obtusidens piapara MI-03 4 2 16 46,57 Fêmea 2C M0119 Leporinus obtusidens piapara MI-03 4 2 14,5 37,34 Fêmea 2A M0120 Leporinus obtusidens piapara MI-03 4 2 13,5 29,39 Macho 2B M0121 Leporinus obtusidens piapara MI-03 4 2 14,5 42,9 Fêmea 2C M0122 Leporinus obtusidens piapara MI-03 4 2 13 28,87 Macho 2B M0123 Leporinus obtusidens piapara MI-03 4 2 13 30,12 Macho 2B M0124 Leporinus obtusidens piapara MI-03 4 2 12 26,1 Macho 2C M0125 Leporinus obtusidens piapara MI-03 4 2 13,5 30,02 Macho 2C M0126 Leporinus obtusidens piapara MI-03 4 2 12,5 30,75 Macho 2C M0127 Leporinus obtusidens piapara MI-03 4 2 13 30,14 Macho 2C M0128 Leporinus obtusidens piapara MI-03 4 2 12 27,81 Macho 2C M0129 Leporinus obtusidens piapara MI-03 4 2 12,5 29,27 Macho 2C M0130 Leporinus obtusidens piapara MI-03 4 2 17,5 48,12 Fêmea 2C M0131 Leporinus obtusidens piapara MI-03 4 2 16 36,88 Fêmea 2C M0132 Leporinus obtusidens piapara MI-03 4 2 17 63,73 Fêmea 2C M0133 Leporinus obtusidens piapara MI-03 4 2 16 39,56 Fêmea 2C M0134 Apareiodon

piracicabae canivete MI-03 4 2 17 46,66 Macho 2B

M0135 Apareiodon piracicabae

canivete MI-03 4 2 18 55,88 Fêmea 2C

M0136 Apareiodon piracicabae

canivete MI-03 4 2 16,5 56,5 Fêmea 2B

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Monitoramento anual de Ictiofauna do reservatório da UHE Miranda 70

Código Espécie Nome comum ponto Malha Coleta Comp (cm)

Massa (g)

Sexo Estágio

M0137 Apareiodon piracicabae

canivete MI-03 4 2 16,5 35,87 Macho 2B

M0138 Apareiodon piracicabae

canivete MI-03 4 2 20 40,88 Macho 2B

M0139 Apareiodon piracicabae

canivete MI-03 4 2 19 84,59 Fêmea 2C

M0140 Apareiodon piracicabae

canivete MI-03 4 2 13 65,22 Macho 2C

M0141 Astyanax bimaculatus lambari do rabo amarelo

MI-03 4 2 12 23,9 Macho 2B

M0142 Astyanax fasciatus lambari do rabo vermelho

MI-03 4 2 13 25,97 Macho 2B

M0143 Astyanax fasciatus lambari do rabo vermelho

MI-03 4 2 18,5 30,92 Macho 2B

M0144 Iheringichthys labrosus

mandi beiçudo MI-03 4 2 20 51,55 Fêmea 2C

M0145 Iheringichthys labrosus

mandi beiçudo MI-03 4 2 14 52,92 Fêmea 2C

M0146 Iheringichthys labrosus

mandi beiçudo MI-03 4 2 17 31,45 Fêmea 2C

M0147 Iheringichthys labrosus

mandi beiçudo MI-03 4 2 20 32,58 Fêmea 2B

M0148 Iheringichthys labrosus

mandi beiçudo MI-03 4 2 20 72,97 Macho 2C

M0149 Iheringichthys labrosus

mandi beiçudo MI-03 4 2 20 56,38 Fêmea 2C

M0150 Iheringichthys labrosus

mandi beiçudo MI-03 4 2 20 57,1 Fêmea 2B

M0151 Iheringichthys labrosus

mandi beiçudo MI-03 4 2 19 56,38 Fêmea 2A

M0152 Iheringichthys labrosus

mandi beiçudo MI-03 4 2 21 61,12 Fêmea 2B

M0153 Iheringichthys labrosus

mandi beiçudo MI-03 4 2 18 50,57 Fêmea 2C

M0154 Iheringichthys labrosus

mandi beiçudo MI-03 4 2 17 38,14 Fêmea 2B

M0155 Iheringichthys labrosus

mandi beiçudo MI-03 4 2 17 39,83 Fêmea 2A

M0156 Iheringichthys labrosus

mandi beiçudo MI-03 4 2 19,5 46,1 Fêmea 2C

M0157 Iheringichthys labrosus

mandi beiçudo MI-03 4 2 18 64,25 Fêmea 2C

M0158 Iheringichthys labrosus

mandi beiçudo MI-03 4 2 19 41,51 Fêmea 2B

M0159 Iheringichthys labrosus

mandi beiçudo MI-03 4 2 17 56,23 Fêmea 2C

M0160 Iheringichthys labrosus

mandi beiçudo MI-03 4 2 12,5 36,11 Fêmea 2C

M0161 Iheringichthys labrosus

mandi beiçudo MI-03 4 2 21,5 13,25 Macho 2C

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Monitoramento anual de Ictiofauna do reservatório da UHE Miranda 71

Código Espécie Nome comum ponto Malha Coleta Comp (cm)

Massa (g)

Sexo Estágio

M0162 Iheringichthys labrosus

mandi beiçudo MI-03 4 2 17 79,58 Fêmea 2B

M0163 Iheringichthys labrosus

mandi beiçudo MI-03 4 2 21 46,1 Fêmea 2C

M0164 Iheringichthys labrosus

mandi beiçudo MI-03 4 2 19 65,89 Fêmea 2C

M0165 Iheringichthys labrosus

mandi beiçudo MI-03 4 2 19 60,69 Fêmea 3

M0166 Iheringichthys labrosus

mandi beiçudo MI-03 4 2 17 49,9 Fêmea 2C

M0167 Iheringichthys labrosus

mandi beiçudo MI-03 4 2 16 44,83 Fêmea 2C

M0168 Iheringichthys labrosus

mandi beiçudo MI-03 4 2 17 32,3 Fêmea 2C

M0169 Iheringichthys labrosus

mandi beiçudo MI-03 4 2 19 31,53 Fêmea 2A

M0170 Iheringichthys labrosus

mandi beiçudo MI-03 4 2 17,5 61,02 Fêmea 2C

M0171 Iheringichthys labrosus

mandi beiçudo MI-03 4 2 19 43,03 Fêmea 2B

M0172 Iheringichthys labrosus

mandi beiçudo MI-03 4 2 17 49,69 Fêmea 2C

M0173 Iheringichthys labrosus

mandi beiçudo MI-03 4 2 17,5 53,07 Fêmea 2C

M0174 Iheringichthys labrosus

mandi beiçudo MI-03 4 2 17,5 43,88 Fêmea 2C

M0175 Iheringichthys labrosus

mandi beiçudo MI-03 4 2 17 38,61 Fêmea 2C

M0176 Iheringichthys labrosus

mandi beiçudo MI-03 4 2 19 48,13 Fêmea 2A

M0177 Iheringichthys labrosus

mandi beiçudo MI-03 4 2 18 44,42 Fêmea 2C

M0178 Iheringichthys labrosus

mandi beiçudo MI-03 4 2 21 47,16 Fêmea 2B

M0179 Iheringichthys labrosus

mandi beiçudo MI-03 4 2 21 69,73 Fêmea 2C

M0180 Gymnotus carapo sarapó ou tuvira MI-03 4 2 31 31,72 Macho 2A M0181 Pseudopimelodus

zungaro bagre sapo, pacamão ou pacamã

MI-03 4 2 12 26,41 Macho 2C

M0182 Pseudopimelodus zungaro

bagre sapo, pacamão ou pacamã

MI-03 4 2 12,5 26,44 Macho 2C

M0183 Pseudopimelodus zungaro

bagre sapo, pacamão ou pacamã

MI-03 4 2 13 28,23 Macho 2C

M0184 Pseudopimelodus zungaro

bagre sapo, pacamão ou pacamã

MI-03 4 2 12 28,81 Fêmea 2C

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Monitoramento anual de Ictiofauna do reservatório da UHE Miranda 72

Código Espécie Nome comum ponto Malha Coleta Comp (cm)

Massa (g)

Sexo Estágio

M0185 Pseudopimelodus zungaro

bagre sapo, pacamão ou pacamã

MI-03 4 2 12 23,34 Macho 2B

M0186 Pseudopimelodus zungaro

bagre sapo, pacamão ou pacamã

MI-03 4 2 13 32,07 Macho 2C

M0187 Galeocharax kneri peixe cadela MI-03 5 2 27,5 245,31 Fêmea 2C M0188 Astyanax fasciatus lambari do rabo

vermelho MI-03 5 2 13,5 45,36 Fêmea 2B

M0189 Astyanax fasciatus lambari do rabo vermelho

MI-03 5 2 12 24,3 Macho 2B

M0190 Iheringichthys labrosus

mandi beiçudo MI-03 5 2 18,5 59,37 Fêmea 2B

M0191 Iheringichthys labrosus

mandi beiçudo MI-03 5 2 16,5 39,35 Fêmea 2C

M0192 Iheringichthys labrosus

mandi beiçudo MI-03 5 2 19 60 Fêmea 2C

M0193 Iheringichthys labrosus

mandi beiçudo MI-03 5 2 18 52,3 Fêmea 2B

M0194 Iheringichthys labrosus

mandi beiçudo MI-03 5 2 18,5 46 Fêmea 2A

M0195 Iheringichthys labrosus

mandi beiçudo MI-03 5 2 20 77,5 Fêmea 2A

M0196 Cichlia occelaris tucunaré amarelo MI-03 5 2 14 37,3 juvenil M0197 Leporinus obtusidens piapara MI-03 5 2 17 65,69 Fêmea 2A M0198 Leporinus obtusidens piapara MI-03 5 2 14 53,24 Fêmea 2C M0199 Leporinus obtusidens piapara MI-03 5 2 13,5 34,72 Macho 2C M0200 Leporinus obtusidens piapara MI-03 5 2 15 50,3 Fêmea 2C M0201 Galeocharax kneri peixe cadela MI-03 6 2 17 43,2 Macho 2C M0202 Astyanax fasciatus lambari do rabo

vermelho MI-03 6 2 16 75,1 Macho 2C

M0203 Astyanax fasciatus lambari do rabo vermelho

MI-03 6 2 17 88,07 Macho 2C

M0204 Astyanax fasciatus lambari do rabo vermelho

MI-03 6 2 17 74,11 Fêmea 2C

M0205 Astyanax fasciatus lambari do rabo vermelho

MI-03 6 2 17 84,55 Fêmea 2C

M0206 Astyanax fasciatus lambari do rabo vermelho

MI-03 6 2 17 83,77 Fêmea 2C

M0207 Astyanax fasciatus lambari do rabo vermelho

MI-03 6 2 16,5 69,19 Fêmea 2C

M0208 Astyanax fasciatus lambari do rabo vermelho

MI-03 6 2 15,5 62,6 Macho 2C

M0209 Astyanax fasciatus lambari do rabo vermelho

MI-03 6 2 15 69,81 Fêmea 2C

M0210 Leporinus octofasciatus

ferreirinha ou flamenguinho

MI-03 6 2 18 73,65 Fêmea 2C

M0211 Leporinus obtusidens piapara MI-03 6 2 20 99,2 Fêmea 2C M0212 Leporinus obtusidens piapara MI-03 6 2 19 52,53 Fêmea 2C

Page 73: Ictiofauna Miranda 2005 · 2016-06-13 · Indianópolis (S 19°04’00.6”; WO 47°57’22.6” - Figura 02); • Ponto MI-3: Região distal à barragem, a jusante da barragem de

Monitoramento anual de Ictiofauna do reservatório da UHE Miranda 73

Código Espécie Nome comum ponto Malha Coleta Comp (cm)

Massa (g)

Sexo Estágio

M0213 Astyanax bimaculatus lambari do rabo amarelo

MI-03 6 2 14,5 36,22 Macho 2C

M0214 Leporinus obtusidens piapara MI-03 6 2 16 62,37 Fêmea 2C M0215 Leporinus obtusidens piapara MI-03 6 2 15,5 50,7 Fêmea 2B M0216 Iheringichthys

labrosus mandi beiçudo MI-03 6 2 20 74,61 Fêmea 2B

M0217 Pseudopimelodus zungaro

bagre sapo, pacamão ou pacamã

MI-03 6 2 16 55,81 Macho 2C

M0218 Brycon nattereri pirapitinga MI-03 3 2 17 37,28 Macho 2B M0219 Brycon nattereri pirapitinga MI-03 3 2 12 11,87 Macho 2B M0220 Brycon nattereri pirapitinga MI-03 3 2 10 9,39 Macho 2B M0221 Brycon nattereri pirapitinga MI-03 3 2 12 13,68 Fêmea 2C M0222 Brycon nattereri pirapitinga MI-03 3 2 12 15,56 - M0223 Brycon nattereri pirapitinga MI-03 3 2 11 11,36 Fêmea 2C M0224 Leporinus obtusidens piapara MI-03 3 2 18 65,19 Fêmea 2C M0225 Leporinus obtusidens piapara MI-03 3 2 18 66,37 Macho 2C M0226 Leporinus obtusidens piapara MI-03 3 2 15 32,9 Fêmea 2C M0227 Leporinus obtusidens piapara MI-03 3 2 15 31,34 Macho 2A M0228 Leporinus obtusidens piapara MI-03 3 2 16 57,38 Fêmea 2C M0229 Leporinus obtusidens piapara MI-03 3 2 15 39,89 Fêmea 2C M0230 Leporinus obtusidens piapara MI-03 3 2 16 44,14 Fêmea 2C M0231 Leporinus obtusidens piapara MI-03 3 2 17 42,61 Macho 2C M0232 Leporinus obtusidens piapara MI-03 3 2 17 40,07 Macho 2C M0233 Leporinus obtusidens piapara MI-03 3 2 15 30,79 Fêmea 2C M0234 Leporinus obtusidens piapara MI-03 3 2 15 38,22 Fêmea 2C M0235 Leporinus obtusidens piapara MI-03 3 2 13,5 24,4 Macho 2B M0236 Leporinus obtusidens piapara MI-03 3 2 15 51,6 Fêmea 2C M0237 Leporinus obtusidens piapara MI-03 3 2 16 65,52 Fêmea 2C M0238 Leporinus obtusidens piapara MI-03 3 2 12,5 29,27 Macho 2C M0239 Leporinus obtusidens piapara MI-03 3 2 13,5 25,01 Macho 2C M0240 Leporinus obtusidens piapara MI-03 3 2 12,5 25,38 Macho 2C M0241 Leporinus obtusidens piapara MI-03 3 2 12,5 21,89 Macho 2C M0242 Astyanax fasciatus lambari do rabo

vermelho MI-03 3 2 11 17,33 Macho 2C

M0243 Astyanax fasciatus lambari do rabo vermelho

MI-03 3 2 9 12,92 Macho 2C

M0244 Astyanax fasciatus lambari do rabo vermelho

MI-03 3 2 10,5 17,25 Macho 2C

M0245 Astyanax fasciatus lambari do rabo vermelho

MI-03 3 2 9 11,88 Macho 2C

M0246 Astyanax fasciatus lambari do rabo vermelho

MI-03 3 2 10,5 8,96 Macho 2C

M0247 Astyanax fasciatus lambari do rabo vermelho

MI-03 3 2 11 13,34 Fêmea 2C

M0248 Astyanax fasciatus lambari do rabo vermelho

MI-03 3 2 7 7,04 Macho 2C

Page 74: Ictiofauna Miranda 2005 · 2016-06-13 · Indianópolis (S 19°04’00.6”; WO 47°57’22.6” - Figura 02); • Ponto MI-3: Região distal à barragem, a jusante da barragem de

Monitoramento anual de Ictiofauna do reservatório da UHE Miranda 74

Código Espécie Nome comum ponto Malha Coleta Comp (cm)

Massa (g)

Sexo Estágio

M0249 Astyanax fasciatus lambari do rabo vermelho

MI-03 3 2 10,5 17,59 Macho 2C

M0250 Astyanax fasciatus lambari do rabo vermelho

MI-03 3 2 11,5 16,01 Macho 2C

M0251 Astyanax fasciatus lambari do rabo vermelho

MI-03 3 2 10 14,1 Macho 2C

M0252 Astyanax fasciatus lambari do rabo vermelho

MI-03 3 2 12 8,48 Fêmea 2C

M0253 Astyanax fasciatus lambari do rabo vermelho

MI-03 3 2 8 8,33 Fêmea 2C

M0254 Astyanax fasciatus lambari do rabo vermelho

MI-03 3 2 8 8,44 Macho 2C

M0255 Astyanax fasciatus lambari do rabo vermelho

MI-03 3 2 8,5 10,25 Fêmea 2C

M0256 Astyanax fasciatus lambari do rabo vermelho

MI-03 3 2 10 11,4 Fêmea 2C

M0257 Astyanax fasciatus lambari do rabo vermelho

MI-03 3 2 8,5 8,84 Macho 2C

M0258 Astyanax fasciatus lambari do rabo vermelho

MI-03 3 2 8,5 8,13 Fêmea 2C

M0259 Astyanax fasciatus lambari do rabo vermelho

MI-03 3 2 9 20,86 Fêmea 2B

M0260 Astyanax fasciatus lambari do rabo vermelho

MI-03 3 2 9 9,76 Fêmea 2C

M0261 Astyanas bimaculatus lambari do rabo amarelo

MI-03 3 2 9,5 7,25 Macho 2C

M0262 Astyanas bimaculatus lambari do rabo amarelo

MI-03 3 2 10 10,1 Macho 2C

M0263 Astyanas bimaculatus lambari do rabo amarelo

MI-03 3 2 10 11,77 Macho 2C

M0264 Astyanas bimaculatus lambari do rabo amarelo

MI-03 3 2 10 15,61 Macho 2C

M0265 Astyanas bimaculatus lambari do rabo amarelo

MI-03 3 2 9 9,47 Fêmea 2C

M0266 Astyanas bimaculatus lambari do rabo amarelo

MI-03 3 2 9 15,45 Fêmea 2C

M0267 Astyanas bimaculatus lambari do rabo amarelo

MI-03 3 2 8 9,5 Fêmea 2C

M0268 Astyanas bimaculatus lambari do rabo amarelo

MI-03 3 2 8 8,74 Fêmea 2C

M0269 Astyanas bimaculatus lambari do rabo amarelo

MI-03 3 2 10,5 9,09 Fêmea 2C

M0270 Astyanas bimaculatus lambari do rabo amarelo

MI-03 3 2 8,5 13,88 Fêmea 2C

M0271 Astyanas bimaculatus lambari do rabo amarelo

MI-03 3 2 9 11,33 Macho 2C

M0272 Astyanas bimaculatus lambari do rabo amarelo

MI-03 3 2 9 9,9 Macho 2C

M0273 Leporinus obtusidens piapara MI-03 3 2 11 26,15 Macho 2C M0274 Brycon nattereri pirapitinga MI-03 3 2 12 15,75 Macho 2C

Page 75: Ictiofauna Miranda 2005 · 2016-06-13 · Indianópolis (S 19°04’00.6”; WO 47°57’22.6” - Figura 02); • Ponto MI-3: Região distal à barragem, a jusante da barragem de

Monitoramento anual de Ictiofauna do reservatório da UHE Miranda 75

Código Espécie Nome comum ponto Malha Coleta Comp (cm)

Massa (g)

Sexo Estágio

M0275 Astyanas bimaculatus lambari do rabo amarelo

MI-03 3 2 10,5 14,3 Macho 2C

M0276 Gymnotus carapo sarapó ou tuvira MI-03 3 2 21 19,82 Fêmea 2C M0277 Iheringichthys

labrosus mandi beiçudo MI-03 3 2 17 94,61 Fêmea 2C

M0278 Iheringichthys labrosus

mandi beiçudo MI-03 3 2 14 35,51 Fêmea 2C

M0279 Iheringichthys labrosus

mandi beiçudo MI-03 3 2 10,5 20,64 Fêmea 2C

M0280 Iheringichthys labrosus

mandi beiçudo MI-03 3 2 15 12,18 Macho 2C

M0281 Iheringichthys labrosus

mandi beiçudo MI-03 3 2 14 23,85 Fêmea 2C

M0282 Iheringichthys labrosus

mandi beiçudo MI-03 3 2 15 28,81 Fêmea 2C

M0283 Iheringichthys labrosus

mandi beiçudo MI-03 3 2 13 23,09 Fêmea 2B

M0284 Iheringichthys labrosus

mandi beiçudo MI-03 3 2 15 17,21 Fêmea 2C

M0285 Iheringichthys labrosus

mandi beiçudo MI-03 3 2 14,5 23,43 Fêmea 2B

M0286 Iheringichthys labrosus

mandi beiçudo MI-03 3 2 15 23,08 Fêmea 2C

M0287 Pseudopimelodus zungaro

bagre sapo, pacamão ou pacamã

MI-03 3 2 10 18,81 Fêmea 2C

M0288 Pseudopimelodus zungaro

bagre sapo, pacamão ou pacamã

MI-03 3 2 9 11,19 Fêmea 2C

M0289 Hoplias lacerdae trairão MI-03 12 2 51 1000 Macho 2C M0290 Hypostomus sp. cascudo MI-03 12 2 27,5 222,39 - M0291 Tilapia rendalli tilápia MI-03 10 2 27,5 443,97 - M0292 Galeocharax kneri peixe cadela MI-03 8 2 29 308,92 Fêmea 2C M0293 Iheringichthys

labrosus mandi beiçudo MI-03 8 2 16 32,75 Fêmea 2C

M0294 Hoplias lacerdae trairão MI-03 8 2 53 1200 Macho 2C M0295 Hypostomus sp. cascudo MI-03 8 2 25 186,66 - M0296 Iheringichthys

labrosus mandi beiçudo MI-02 5 2 19 53,1 -

M0297 Iheringichthys labrosus

mandi beiçudo MI-02 5 2 16 33,6 Fêmea 2C

M0298 Iheringichthys labrosus

mandi beiçudo MI-02 5 2 15 30,65 Fêmea 2C

M0299 Apareiodon piracicabae

canivete MI-02 5 2 19 68,6 Macho 2C

M0300 Apareiodon piracicabae

canivete MI-02 5 2 20 82,18 Fêmea 2C

M0301 Apareiodon piracicabae

canivete MI-02 5 2 19 72,89 Fêmea 2C

Page 76: Ictiofauna Miranda 2005 · 2016-06-13 · Indianópolis (S 19°04’00.6”; WO 47°57’22.6” - Figura 02); • Ponto MI-3: Região distal à barragem, a jusante da barragem de

Monitoramento anual de Ictiofauna do reservatório da UHE Miranda 76

Código Espécie Nome comum ponto Malha Coleta Comp (cm)

Massa (g)

Sexo Estágio

M0302 Astyanax fasciatus lambari do rabo vermelho

MI-02 5 2 13 27,13 Fêmea 2C

M0303 Leporinus obtusidens piapara MI-02 5 2 13 28,4 Macho 2C M0304 Pimelodus maculatus mandi amarelo MI-04 8 2 37 514,85 Fêmea 2C M0305 Pimelodus maculatus mandi amarelo MI-04 8 2 34 463,3 Fêmea 2C M0306 Pimelodus maculatus mandi amarelo MI-04 8 2 36 235,41 Fêmea 2C M0307 Pimelodus maculatus mandi amarelo MI-04 8 2 32 262,36 Macho 2C M0308 Pimelodus maculatus mandi amarelo MI-04 8 2 27 237,82 Fêmea 2C M0309 Pimelodus maculatus mandi amarelo MI-04 8 2 24 201,5 Fêmea 2C M0310 Hoplias malabaricus traíra MI-04 8 2 33 850 Fêmea 2C M0311 Leporinus friderici piau três pintas MI-04 8 2 30 415,89 Fêmea 2C M0312 Myleus tiete pacu manteiga ou

pacu prata MI-04 8 2 16 77,51 Fêmea 2A

M0313 Hypostomus sp. cascudo MI-04 8 2 18 96,2 Macho 2C M0314 Hypostomus sp. cascudo MI-02 6 2 23 174,49 - M0315 Hypostomus sp. cascudo MI-02 6 2 16 50,45 - M0316 Iheringichthys

labrosus mandi beiçudo MI-02 6 2 17 61,2 Fêmea 2C

M0317 Iheringichthys labrosus

mandi beiçudo MI-02 6 2 18 49,02 Fêmea 2C

M0318 Iheringichthys labrosus

mandi beiçudo MI-02 6 2 19 52,91 -

M0319 Iheringichthys labrosus

mandi beiçudo MI-02 6 2 15 28,88 Macho 2C

M0320 Apareiodon piracicabae

canivete MI-02 6 2 20 108,84 Fêmea 2C

M0321 Apareiodon piracicabae

canivete MI-02 6 2 18 101,82 Macho 2C

M0322 Apareiodon piracicabae

canivete MI-02 6 2 19 72,9 Macho 2C

M0323 Apareiodon piracicabae

canivete MI-02 6 2 17 56,28 Fêmea 2C

M0324 Apareiodon piracicabae

canivete MI-02 6 2 17 69,01 Macho 2C

M0325 Apareiodon piracicabae

canivete MI-02 6 2 18 81,87 Fêmea 2C

M0326 Apareiodon piracicabae

canivete MI-02 4 2 22 131,17 Macho 2C

M0327 Apareiodon piracicabae

canivete MI-02 4 2 23 127,87 Fêmea 2C

M0328 Apareiodon piracicabae

canivete MI-02 4 2 20 96,51 Fêmea 2C

M0329 Apareiodon piracicabae

canivete MI-02 4 2 18 79,15 Fêmea 2C

M0330 Apareiodon piracicabae

canivete MI-02 4 2 19 83,57 Macho 2C

M0331 Apareiodon piracicabae

canivete MI-02 4 2 18 68,4 Fêmea 2C

Page 77: Ictiofauna Miranda 2005 · 2016-06-13 · Indianópolis (S 19°04’00.6”; WO 47°57’22.6” - Figura 02); • Ponto MI-3: Região distal à barragem, a jusante da barragem de

Monitoramento anual de Ictiofauna do reservatório da UHE Miranda 77

Código Espécie Nome comum ponto Malha Coleta Comp (cm)

Massa (g)

Sexo Estágio

M0332 Apareiodon piracicabae

canivete MI-02 4 2 23 102,7 Fêmea 2C

M0333 Astyanas bimaculatus lambari do rabo amarelo

MI-02 4 2 12 24,85 Macho 2C

M0334 Astyanas bimaculatus lambari do rabo amarelo

MI-02 4 2 13 29,25 Macho 2B

M0335 Astyanas bimaculatus lambari do rabo amarelo

MI-02 4 2 13 25,514 Fêmea 2C

M0336 Astyanas bimaculatus lambari do rabo amarelo

MI-02 4 2 12 26,61 Macho 2C

M0337 Astyanas bimaculatus lambari do rabo amarelo

MI-02 4 2 13 26,75 Macho 2C

M0338 Iheringichthys labrosus

mandi beiçudo MI-02 4 2 17 37,38 Fêmea 2C

M0339 Pseudopimelodus zungaro

bagre sapo, pacamão ou pacamã

MI-02 4 2 12 27,54 Fêmea 2C

M0340 Pseudopimelodus zungaro

bagre sapo, pacamão ou pacamã

MI-02 4 2 10 18,22 Macho 2B

M0341 Pseudopimelodus zungaro

bagre sapo, pacamão ou pacamã

MI-02 4 2 20 37,12 Fêmea 2C

M0342 Galeocharax kneri peixe cadela MI-03 6 2 24 147,44 Macho 2C M0343 Iheringichthys

labrosus mandi beiçudo MI-02 3 2 13 23 Fêmea 2C

M0344 Iheringichthys labrosus

mandi beiçudo MI-02 3 2 13 18 Macho 2C

M0345 Astyanax bimaculatus lambari do rabo amarelo

MI-02 3 2 9 14 Macho 2B

M0346 Astyanax bimaculatus lambari do rabo amarelo

MI-02 3 2 11 19 Macho 2C

M0347 Astyanax bimaculatus lambari do rabo amarelo

MI-02 3 2 10 18 Fêmea 2C

M0348 Astyanax bimaculatus lambari do rabo amarelo

MI-02 3 2 10 14 Fêmea 2C

M0349 Astyanax bimaculatus lambari do rabo amarelo

MI-02 3 2 9,5 14 Fêmea 2C

M0350 Astyanax bimaculatus lambari do rabo amarelo

MI-02 3 2 10 14 Macho 2C

M0351 Astyanax bimaculatus lambari do rabo amarelo

MI-02 3 2 11 14 Macho 2C

M0352 Astyanax bimaculatus lambari do rabo amarelo

MI-02 3 2 10 15 Fêmea 2C

M0353 Astyanax bimaculatus lambari do rabo amarelo

MI-02 3 2 9 17 Fêmea 2C

M0354 Astyanax bimaculatus lambari do rabo amarelo

MI-02 3 2 9 14 Fêmea 2C

M0355 Astyanax bimaculatus lambari do rabo amarelo

MI-02 3 2 9 13 Fêmea 2C

Page 78: Ictiofauna Miranda 2005 · 2016-06-13 · Indianópolis (S 19°04’00.6”; WO 47°57’22.6” - Figura 02); • Ponto MI-3: Região distal à barragem, a jusante da barragem de

Monitoramento anual de Ictiofauna do reservatório da UHE Miranda 78

Código Espécie Nome comum ponto Malha Coleta Comp (cm)

Massa (g)

Sexo Estágio

M0356 Astyanax bimaculatus lambari do rabo amarelo

MI-02 3 2 9 12 Fêmea 2C

M0357 Astyanax bimaculatus lambari do rabo amarelo

MI-02 3 2 11 17 Fêmea 2C

M0358 Astyanax bimaculatus lambari do rabo amarelo

MI-02 3 2 9 13 Macho 2C

M0359 Astyanax bimaculatus lambari do rabo amarelo

MI-02 3 2 10 15 Fêmea 2C

M0360 Astyanax bimaculatus lambari do rabo amarelo

MI-02 3 2 10 14 Macho 2C

M0361 Astyanax bimaculatus lambari do rabo amarelo

MI-02 3 2 11 16 Macho 2C

M0362 Astyanax bimaculatus lambari do rabo amarelo

MI-02 3 2 10 14 Fêmea 2C

M0363 Astyanax bimaculatus lambari do rabo amarelo

MI-02 3 2 11 21 Macho 2C

M0364 Astyanax bimaculatus lambari do rabo amarelo

MI-02 3 2 10 15 Fêmea 2C

M0365 Astyanax bimaculatus lambari do rabo amarelo

MI-02 3 2 9 11 Fêmea 2C

M0366 Astyanax bimaculatus lambari do rabo amarelo

MI-02 3 2 11 15 Fêmea 2C

M0367 Astyanax bimaculatus lambari do rabo amarelo

MI-02 3 2 9 10 Macho 2C

M0368 Astyanax bimaculatus lambari do rabo amarelo

MI-02 3 2 10 17 Fêmea 2B

M0369 Astyanax bimaculatus lambari do rabo amarelo

MI-02 3 2 10 12 Fêmea 2B

M0370 Astyanax bimaculatus lambari do rabo amarelo

MI-02 3 2 11 20 Macho 2C

M0371 Astyanax bimaculatus lambari do rabo amarelo

MI-02 3 2 10 15 Macho 2C

M0372 Astyanax bimaculatus lambari do rabo amarelo

MI-02 3 2 12 20 Macho 2C

M0373 Astyanax bimaculatus lambari do rabo amarelo

MI-02 3 2 11 18 Macho 2C

M0374 Astyanax bimaculatus lambari do rabo amarelo

MI-02 3 2 10 11 Fêmea 2B

M0375 Astyanax bimaculatus lambari do rabo amarelo

MI-02 3 2 9 13 Fêmea 2B

M0376 Astyanax bimaculatus lambari do rabo amarelo

MI-02 3 2 9 13 Macho 2C

M0377 Astyanax fasciatus lambari do rabo vermelho

MI-02 3 2 10 13 Macho 2C

M0378 Astyanax fasciatus lambari do rabo vermelho

MI-02 3 2 9 17 Fêmea 2C

M0379 Astyanax fasciatus lambari do rabo vermelho

MI-02 3 2 10 17 Macho 2C

M0380 Astyanax fasciatus lambari do rabo vermelho

MI-02 3 2 10 17 Macho 2C

Page 79: Ictiofauna Miranda 2005 · 2016-06-13 · Indianópolis (S 19°04’00.6”; WO 47°57’22.6” - Figura 02); • Ponto MI-3: Região distal à barragem, a jusante da barragem de

Monitoramento anual de Ictiofauna do reservatório da UHE Miranda 79

Código Espécie Nome comum ponto Malha Coleta Comp (cm)

Massa (g)

Sexo Estágio

M0381 Astyanax fasciatus lambari do rabo vermelho

MI-02 3 2 9 16 Macho 2C

M0382 Cichlia occelaris tucunaré amarelo MI-02 3 2 11 18 Macho 2C M0383 Schizodon nasutus taguara, timboré

ou chimboré MI-02 3 2 12 18 Macho 2C

M0384 Astyanax bimaculatus lambari do rabo amarelo

MI-02 3 2 10 15 Macho 2C

M0385 Astyanax bimaculatus lambari do rabo amarelo

MI-02 3 2 8 9 Fêmea 2C

M0386 Astyanax bimaculatus lambari do rabo amarelo

MI-02 3 2 9 12 Fêmea 2B

M0387 Astyanax bimaculatus lambari do rabo amarelo

MI-02 3 2 10 16 Macho 2C

M0388 Astyanax bimaculatus lambari do rabo amarelo

MI-02 3 2 9 12 Fêmea 2C

M0389 Astyanax bimaculatus lambari do rabo amarelo

MI-02 3 2 9 14 Fêmea 2C

M0390 Astyanax bimaculatus lambari do rabo amarelo

MI-02 3 2 9 11 Fêmea 2C

M0391 Astyanax bimaculatus lambari do rabo amarelo

MI-02 3 2 9 12 Fêmea 2C

M0392 Astyanax bimaculatus lambari do rabo amarelo

MI-02 3 2 9 12 Fêmea 2C

M0393 Astyanax bimaculatus lambari do rabo amarelo

MI-02 3 2 9 15 Fêmea 2C

M0394 Astyanax bimaculatus lambari do rabo amarelo

MI-02 3 2 8 9 Fêmea 2C

M0395 Astyanax bimaculatus lambari do rabo amarelo

MI-02 3 2 8 10 Fêmea 2C

M0396 Astyanax bimaculatus lambari do rabo amarelo

MI-02 3 2 8 11 Fêmea 2C

M0397 Astyanax bimaculatus lambari do rabo amarelo

MI-02 3 2 9 11 Fêmea 2C

M0398 Astyanax bimaculatus lambari do rabo amarelo

MI-02 3 2 10 13 Fêmea 2C

M0399 Astyanax bimaculatus lambari do rabo amarelo

MI-02 3 2 8 13 Fêmea 2C

M0400 Astyanax bimaculatus lambari do rabo amarelo

MI-02 3 2 10 14 Fêmea 2C

M0401 Astyanax bimaculatus lambari do rabo amarelo

MI-02 3 2 9 13 Fêmea 2C

M0402 Astyanax bimaculatus lambari do rabo amarelo

MI-02 3 2 9 13 Fêmea 2C

M0403 Astyanax bimaculatus lambari do rabo amarelo

MI-02 3 2 9 14 Fêmea 2C

M0404 Astyanax bimaculatus lambari do rabo amarelo

MI-02 3 2 9 14 Fêmea 2C

M0405 Astyanax bimaculatus lambari do rabo amarelo

MI-02 3 2 9 15 Fêmea 2C

M0406 Astyanax bimaculatus lambari do rabo amarelo

MI-02 3 2 8 14 Fêmea 2C

Page 80: Ictiofauna Miranda 2005 · 2016-06-13 · Indianópolis (S 19°04’00.6”; WO 47°57’22.6” - Figura 02); • Ponto MI-3: Região distal à barragem, a jusante da barragem de

Monitoramento anual de Ictiofauna do reservatório da UHE Miranda 80

Código Espécie Nome comum ponto Malha Coleta Comp (cm)

Massa (g)

Sexo Estágio

M0407 Astyanax bimaculatus lambari do rabo amarelo

MI-02 3 2 9 13 Fêmea 2C

M0408 Astyanax bimaculatus lambari do rabo amarelo

MI-02 3 2 9 11 Fêmea 2C

M0409 Astyanax bimaculatus lambari do rabo amarelo

MI-02 3 2 8 9 Fêmea 2C

M0410 Astyanax bimaculatus lambari do rabo amarelo

MI-02 3 2 9 13 Fêmea 2C

M0411 Astyanax bimaculatus lambari do rabo amarelo

MI-02 3 2 9 13 Fêmea 2C

M0412 Astyanax bimaculatus lambari do rabo amarelo

MI-02 3 2 8 13 Fêmea 2C

M0413 Astyanax bimaculatus lambari do rabo amarelo

MI-02 3 2 9 12 Fêmea 2C

M0414 Astyanax bimaculatus lambari do rabo amarelo

MI-02 3 2 9 14 Fêmea 2C

M0415 Astyanax bimaculatus lambari do rabo amarelo

MI-02 3 2 9 14 Fêmea 2C

M0416 Astyanax bimaculatus lambari do rabo amarelo

MI-02 3 2 10 17 Macho 2C

M0417 Astyanax bimaculatus lambari do rabo amarelo

MI-02 3 2 8 13 Fêmea 2C

M0418 Astyanax bimaculatus lambari do rabo amarelo

MI-02 3 2 9 11 Fêmea 2C

M0419 Astyanax bimaculatus lambari do rabo amarelo

MI-02 3 2 8 13 Fêmea 2C

M0420 Astyanax bimaculatus lambari do rabo amarelo

MI-02 3 2 9 14 Fêmea 2C

M0421 Astyanax bimaculatus lambari do rabo amarelo

MI-02 3 2 9 13 Fêmea 2C

M0422 Astyanax bimaculatus lambari do rabo amarelo

MI-02 3 2 9 11 Fêmea 2B

M0423 Astyanax bimaculatus lambari do rabo amarelo

MI-02 3 2 9 12 Fêmea 2C

M0424 Astyanax bimaculatus lambari do rabo amarelo

MI-02 3 2 9 12 Fêmea 2C

M0425 Astyanax bimaculatus lambari do rabo amarelo

MI-02 3 2 10 16 Fêmea 2C

M0426 Astyanax bimaculatus lambari do rabo amarelo

MI-02 3 2 9 12 Fêmea 2C

M0427 Astyanax bimaculatus lambari do rabo amarelo

MI-02 3 2 9 15 Fêmea 2C

M0428 Hypostomus sp. cascudo MI-02 3 2 14 46 - M0429 Pseudopimelodus

zungaro bagre sapo, pacamão ou pacamã

MI-02 3 2 9 14 Fêmea 2B

M0430 Gymnotus carapo sarapó ou tuvira MI-02 3 2 20 13 Macho 2C M0431 Gymnotus carapo sarapó ou tuvira MI-02 3 2 15 14 Fêmea 2C M0432 Astyanax bimaculatus lambari do rabo

amarelo MI-02 3 2 9 12 Fêmea 2C

Page 81: Ictiofauna Miranda 2005 · 2016-06-13 · Indianópolis (S 19°04’00.6”; WO 47°57’22.6” - Figura 02); • Ponto MI-3: Região distal à barragem, a jusante da barragem de

Monitoramento anual de Ictiofauna do reservatório da UHE Miranda 81

Código Espécie Nome comum ponto Malha Coleta Comp (cm)

Massa (g)

Sexo Estágio

M0433 Astyanax bimaculatus lambari do rabo amarelo

MI-02 3 2 10 12 Fêmea 2C

M0434 Astyanax bimaculatus lambari do rabo amarelo

MI-02 3 2 10 14 Fêmea 2C

M0435 Astyanax bimaculatus lambari do rabo amarelo

MI-02 3 2 9 11 Fêmea 2C

M0436 Astyanax bimaculatus lambari do rabo amarelo

MI-02 3 2 9 17 Fêmea 2C

M0437 Astyanax bimaculatus lambari do rabo amarelo

MI-02 3 2 9 12 Fêmea 2C

M0438 Astyanax bimaculatus lambari do rabo amarelo

MI-02 3 2 9 13 Fêmea 2C

M0439 Astyanax bimaculatus lambari do rabo amarelo

MI-02 3 2 9 17 Fêmea 2C

M0440 Astyanax bimaculatus lambari do rabo amarelo

MI-02 3 2 9 16 Fêmea 2C

M0441 Astyanax bimaculatus lambari do rabo amarelo

MI-02 3 2 8 13 Fêmea 2C

M0442 Astyanax bimaculatus lambari do rabo amarelo

MI-02 3 2 9 15 Fêmea 2C

M0443 Astyanax bimaculatus lambari do rabo amarelo

MI-02 3 2 10 13 Fêmea 2C

M0444 Astyanax bimaculatus lambari do rabo amarelo

MI-02 3 2 9 10 Fêmea 2C

M0445 Astyanax bimaculatus lambari do rabo amarelo

MI-02 3 2 8 9 Fêmea 2B

M0446 Astyanax bimaculatus lambari do rabo amarelo

MI-02 3 2 9 10 Fêmea 2C

M0447 Astyanax bimaculatus lambari do rabo amarelo

MI-02 3 2 9 12 Fêmea 2B

M0448 Astyanax bimaculatus lambari do rabo amarelo

MI-02 3 2 10 16 Fêmea 2C

M0449 Astyanax bimaculatus lambari do rabo amarelo

MI-02 3 2 10 14 Fêmea 2C

M0450 Astyanax bimaculatus lambari do rabo amarelo

MI-02 3 2 9 14 Fêmea 2C

M0451 Astyanax bimaculatus lambari do rabo amarelo

MI-02 3 2 9 14 Fêmea 2C

M0452 Astyanax bimaculatus lambari do rabo amarelo

MI-02 3 2 10 16 Fêmea 2C

M0453 Astyanax bimaculatus lambari do rabo amarelo

MI-02 3 2 9 15 Fêmea 2C

M0454 Astyanax fasciatus lambari do rabo vermelho

MI-02 3 2 10 17 Fêmea 2C

M0455 Astyanax fasciatus lambari do rabo vermelho

MI-02 3 2 10 18 Macho 2C

M0456 Astyanax fasciatus lambari do rabo vermelho

MI-02 3 2 11 20 Fêmea 2B

M0457 Astyanax fasciatus lambari do rabo vermelho

MI-02 3 2 11 17 Macho 2C

Page 82: Ictiofauna Miranda 2005 · 2016-06-13 · Indianópolis (S 19°04’00.6”; WO 47°57’22.6” - Figura 02); • Ponto MI-3: Região distal à barragem, a jusante da barragem de

Monitoramento anual de Ictiofauna do reservatório da UHE Miranda 82

Código Espécie Nome comum ponto Malha Coleta Comp (cm)

Massa (g)

Sexo Estágio

M0458 Astyanax fasciatus lambari do rabo vermelho

MI-02 3 2 11 21 Fêmea 2C

M0459 Astyanax fasciatus lambari do rabo vermelho

MI-02 3 2 11 20 Fêmea 2C

M0460 Astyanax fasciatus lambari do rabo vermelho

MI-02 3 2 10 14 Macho 2C

M0461 Iheringichthys labrosus

mandi beiçudo MI-02 3 2 17 40 Fêmea 2C

M0462 Schizodon nasutus taguara, timboré ou chimboré

MI-02 3 2 14 38 Fêmea 2C

M0463 Pinirampus pirinampu mandi alumínio MI-04 12 2 60 2800 Macho 2C M0464 Pinirampus pirinampu mandi alumínio MI-04 12 2 30 700 Macho 2C M0465 Pinirampus pirinampu mandi alumínio MI-04 12 2 25 520 Macho 2C M0466 Pinirampus pirinampu mandi alumínio MI-04 12 2 37 700 - M0467 Myleus tiete pacu manteiga ou

pacu prata MI-04 12 2 19 180 Macho 2C

M0468 Myleus tiete pacu manteiga ou pacu prata

MI-04 12 2 18 130 Fêmea 2C

M0469 Myleus tiete pacu manteiga ou pacu prata

MI-04 12 2 18 150 Fêmea 2C

M0470 Myleus tiete pacu manteiga ou pacu prata

MI-04 12 2 22 313 Fêmea 2C

M0471 Myleus tiete pacu manteiga ou pacu prata

MI-04 12 2 20 159 Fêmea 2C

M0472 Serrasalmus spilopleura

pirambeba MI-04 12 2 29 650 Fêmea 2C

M0473 Serrasalmus spilopleura

pirambeba MI-04 12 2 23 360 Macho 2C

M0474 Serrasalmus spilopleura

pirambeba MI-04 12 2 23 332 Fêmea 2C

M0475 Serrasalmus spilopleura

pirambeba MI-04 12 2 22 302 Macho 2C

M0476 Serrasalmus spilopleura

pirambeba MI-04 12 2 22 322 Macho 2C

M0477 Serrasalmus spilopleura

pirambeba MI-04 12 2 26 493 Fêmea 2C

M0478 Serrasalmus spilopleura

pirambeba MI-04 12 2 21 282 Macho 2C

M0479 Hoplias malabaricus traíra MI-02 12 2 70 3200 Fêmea 2C M0480 Hoplias malabaricus traíra MI-01 12 2 27 1700 Macho 2C M0481 Pimelodus maculatus mandi amarelo MI-01 12 2 31 532 Fêmea 2C M0482 Pimelodus maculatus mandi amarelo MI-01 12 2 33 492 Fêmea 2C M0483 Pimelodus maculatus mandi amarelo MI-01 12 2 37 545 Fêmea 2C M0484 Hypostomus sp. cascudo MI-01 12 2 23 188 - M0485 Hoplias malabaricus traíra MI-01 14 2 55 2000 Fêmea 2C M0486 Pimelodus maculatus mandi amarelo MI-01 14 2 34 680 Fêmea 2C M0487 Serrasalmus

spilopleura

pirambeba MI-04 14 2 27 533 Fêmea 2C

Page 83: Ictiofauna Miranda 2005 · 2016-06-13 · Indianópolis (S 19°04’00.6”; WO 47°57’22.6” - Figura 02); • Ponto MI-3: Região distal à barragem, a jusante da barragem de

Monitoramento anual de Ictiofauna do reservatório da UHE Miranda 83

Código Espécie Nome comum ponto Malha Coleta Comp (cm)

Massa (g)

Sexo Estágio

M0488 Serrasalmus spilopleura

pirambeba MI-04 14 2 22 370 Fêmea 2C

M0489 Serrasalmus spilopleura

pirambeba MI-04 14 2 27 600 Fêmea 2C

M0490 Pimelodus maculatus mandi amarelo MI-02 8 2 23 174,86 Fêmea 2C M0491 Pimelodus maculatus mandi amarelo MI-02 8 2 23 134,7 Fêmea 2C M0492 Pimelodus maculatus mandi amarelo MI-02 8 2 28 88,95 Macho 2C M0493 Myleus tiete pacu manteiga ou

pacu prata MI-04 10 2 13 88,95 Macho 2C

M0494 Myleus tiete pacu manteiga ou pacu prata

MI-04 10 2 18 170,5 Macho 2C

M0495 Myleus tiete pacu manteiga ou pacu prata

MI-04 10 2 17 143 Macho 2C

M0496 Myleus tiete pacu manteiga ou pacu prata

MI-04 10 2 17 127 Macho 2C

M0497 Myleus tiete pacu manteiga ou pacu prata

MI-04 10 2 14 96 Macho 2C

M0498 Myleus tiete pacu manteiga ou pacu prata

MI-04 10 2 15 57 Macho 2C

M0499 Pimelodus maculatus mandi amarelo MI-04 10 2 33 497 Fêmea 2C M0500 Pimelodus maculatus mandi amarelo MI-04 10 2 33 397 Macho 2C M0501 Pinirampus pirinampu mandi alumínio MI-04 10 2 50 975 Fêmea 2C M0502 Cichlia occelaris tucunaré amarelo MI-04 10 2 30 456 Fêmea 2C M0503 Pimelodus maculatus mandi amarelo MI-01 8 2 40 560 Macho 2C M0504 Pimelodus maculatus mandi amarelo MI-01 8 2 33 371 Fêmea 2C M0505 Pimelodus maculatus mandi amarelo MI-01 8 2 32 472 Fêmea 2C M0506 Pimelodus maculatus mandi amarelo MI-01 8 2 34 434 Fêmea 2C M0507 Tilapia rendalli tilápia MI-02 10 2 33 290 - M0508 Pinirampus pirinampu mandi alumínio MI-04 10 2 42 320 - M0509 Pinirampus pirinampu mandi alumínio MI-04 10 2 41 630 - M0510 Pinirampus pirinampu mandi alumínio MI-04 10 2 47 800 - M0511 Pinirampus pirinampu mandi alumínio MI-04 14 2 47 750 Fêmea 2C M0512 Serrasalmus

spilopleura pirambeba MI-04 14 2 24 322,8 Macho 2C

M0513 Serrasalmus spilopleura

pirambeba MI-04 10 2 21 314,46 Macho 2C

M0514 Serrasalmus spilopleura

pirambeba MI-04 10 2 21 297,63 Macho 2B

M0515 Serrasalmus spilopleura

pirambeba MI-04 10 2 21 314 Macho 2C

M0516 Serrasalmus spilopleura

pirambeba MI-04 10 2 23 320,9 Macho 2B

M0517 Serrasalmus spilopleura

pirambeba MI-04 10 2 20 282,5 Macho 2C

M0518 Serrasalmus spilopleura

pirambeba MI-04 10 2 24 341,1 Macho 2C

M0519 Serrasalmus spilopleura

pirambeba MI-04 10 2 21 225 Macho 2C

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Monitoramento anual de Ictiofauna do reservatório da UHE Miranda 84

Código Espécie Nome comum ponto Malha Coleta Comp (cm)

Massa (g)

Sexo Estágio

M0520 Serrasalmus spilopleura

pirambeba MI-04 10 2 20 206,6 Macho 2B

M0521 Serrasalmus spilopleura

pirambeba MI-04 10 2 22 320,32 Fêmea 2C

M0522 Serrasalmus spilopleura

pirambeba MI-04 10 2 24 398,15 Fêmea 2C

M0523 Myleus tiete pacu manteiga ou pacu prata

MI-04 10 2 20 223,8 Fêmea 2B

M0524 Myleus tiete pacu manteiga ou pacu prata

MI-04 10 2 19 235 Macho 2C

M0525 Myleus tiete pacu manteiga ou pacu prata

MI-04 10 2 19 172 Macho 2C

M0526 Myleus tiete pacu manteiga ou pacu prata

MI-04 10 2 20 156,7 Macho 2C

M0527 Myleus tiete pacu manteiga ou pacu prata

MI-04 10 2 20 204 Macho 2C

M0528 Myleus tiete pacu manteiga ou pacu prata

MI-04 10 2 18 294,6 Fêmea 2C

M0529 Myleus tiete pacu manteiga ou pacu prata

MI-04 10 2 18 174,6 Fêmea 2C

M0530 Myleus tiete pacu manteiga ou pacu prata

MI-04 10 2 20 171,3 Fêmea 2B

M0531 Schizodon nasutus taguara, timboré ou chimboré

MI-04 8 2 31 416 Fêmea 2C

M0532 Schizodon nasutus taguara, timboré ou chimboré

MI-04 8 2 30 326 Macho 2C

M0533 Schizodon nasutus taguara, timboré ou chimboré

MI-04 8 2 29 303 Fêmea 2C

M0534 Schizodon nasutus taguara, timboré ou chimboré

MI-04 8 2 26 240 Macho 2C

M0535 Leporinus friderici piau três pintas MI-04 8 2 26 234 Macho 2C M0536 Leporinus friderici piau três pintas MI-04 8 2 31 439 Macho 2C M0537 Hoplias malabaricus traíra MI-04 8 2 30 336 Macho 2C M0538 Hoplias malabaricus traíra MI-04 8 2 30 486 Macho 2B M0539 Pimelodus maculatus mandi amarelo MI-04 8 2 32 234 Macho 2C M0540 Pimelodus maculatus mandi amarelo MI-04 8 2 33 316 Fêmea 2B M0541 Pimelodus maculatus mandi amarelo MI-04 8 2 28 221 Macho 2A M0542 Pimelodus maculatus mandi amarelo MI-04 8 2 21 120 Fêmea 2C M0543 Pimelodus maculatus mandi amarelo MI-04 8 2 17 62 Macho 2B M0544 Hypostomus sp. cascudo MI-04 8 2 22 128 Macho 2B M0545 Hypostomus sp. cascudo MI-04 8 2 25 139 Macho 2B M0546 Cichlia occelaris tucunaré amarelo MI-04 16 2 36 750 Macho 2C M0547 Pimelodus maculatus mandi amarelo MI-01 8 2 25 225 Macho 2B M0548 Pimelodus maculatus mandi amarelo MI-01 8 2 26 252 Macho 2C M0549 Pimelodus maculatus mandi amarelo MI-01 8 2 23 176 Macho 2C M0550 Pimelodus maculatus mandi amarelo MI-01 8 2 34 370 Macho 2B M0551 Pimelodus maculatus mandi amarelo MI-01 8 2 29 397 Fêmea 2C M0552 Hypostomus sp. cascudo MI-04 4 2 25 177 -

Page 85: Ictiofauna Miranda 2005 · 2016-06-13 · Indianópolis (S 19°04’00.6”; WO 47°57’22.6” - Figura 02); • Ponto MI-3: Região distal à barragem, a jusante da barragem de

Monitoramento anual de Ictiofauna do reservatório da UHE Miranda 85

Código Espécie Nome comum ponto Malha Coleta Comp (cm)

Massa (g)

Sexo Estágio

M0553 Hypostomus sp. cascudo MI-04 4 2 25 170 - M0554 Hypostomus sp. cascudo MI-04 4 2 11 24 - M0555 Hypostomus sp. cascudo MI-04 4 2 17 65 Macho 2B M0556 Hypostomus sp. cascudo MI-04 4 2 14 43 - M0557 Hypostomus sp. cascudo MI-04 4 2 15 47 Fêmea 2B M0558 Hypostomus sp. cascudo MI-04 4 2 10 25 - M0559 Hypostomus sp. cascudo MI-04 4 2 11 15 - M0560 Hypostomus sp. cascudo MI-04 4 2 9 19 - M0561 Pseudopimelodus

zungaro bagre sapo, pacamão ou pacamã

MI-04 4 2 9 25 Macho 2C

M0562 Pseudopimelodus zungaro

bagre sapo, pacamão ou pacamã

MI-04 4 2 13 34 Fêmea 2C

M0563 Pimelodus maculatus mandi amarelo MI-04 4 2 24 171 Fêmea 2C M0564 Pimelodus maculatus mandi amarelo MI-04 4 2 15 48 Fêmea 2C M0565 Pimelodus maculatus mandi amarelo MI-04 4 2 20 64 Fêmea 2B M0566 Pimelodus maculatus mandi amarelo MI-04 4 2 14 14 Macho 2B M0567 Pimelodus maculatus mandi amarelo MI-04 4 2 15 37 Fêmea 2B M0568 Pimelodus maculatus mandi amarelo MI-04 4 2 18 77 Macho 2B M0569 Rhandia quelen bagre MI-04 4 2 21 88 Fêmea 2C M0570 Gymnotus carapo sarapó ou tuvira MI-04 4 2 35 55 Fêmea 2B M0571 Gymnotus carapo sarapó ou tuvira MI-04 4 2 34 47 Macho 2C M0572 Serrasalmus

spilopleura pirambeba MI-04 4 2 20 455 Macho 2C

M0573 Myleus tiete pacu manteiga ou pacu prata

MI-04 4 2 15 81 Macho 2C

M0574 Myleus tiete pacu manteiga ou pacu prata

MI-04 4 2 8 10 Macho 2B

M0575 Myleus tiete pacu manteiga ou pacu prata

MI-04 4 2 9 11 Macho 2B

M0576 Cichlia occelaris tucunaré amarelo MI-04 4 2 13 34 Macho 2C M0577 Astyanax bimaculatus lambari do rabo

amarelo MI-04 4 2 12 26 Macho 2C

M0578 Astyanax bimaculatus lambari do rabo amarelo

MI-04 4 2 10 26 Macho 2B

M0579 Astyanax bimaculatus lambari do rabo amarelo

MI-04 4 2 12 25 Macho 2B

M0580 Astyanax fasciatus lambari do rabo vermelho

MI-04 4 2 11 29 Fêmea 2C

M0581 Tilapia rendalli tilápia MI-02 8 2 18 142 Macho 2C M0582 Tilapia rendalli tilápia MI-03 8 2 17 113 - M0583 Pimelodus maculatus mandi amarelo MI-01 3 2 33 750 Fêmea 2C M0584 Pimelodus maculatus mandi amarelo MI-01 3 2 25 131 Fêmea 2C M0585 Pimelodus maculatus mandi amarelo MI-01 3 2 26 160 Macho 2C M0586 Pimelodus maculatus

mandi amarelo MI-01 3 2 26 141 Macho 2C

Page 86: Ictiofauna Miranda 2005 · 2016-06-13 · Indianópolis (S 19°04’00.6”; WO 47°57’22.6” - Figura 02); • Ponto MI-3: Região distal à barragem, a jusante da barragem de

Monitoramento anual de Ictiofauna do reservatório da UHE Miranda 86

Código Espécie Nome comum ponto Malha Coleta Comp (cm)

Massa (g)

Sexo Estágio

M0587 Iheringichthys labrosus

mandi beiçudo MI-01 3 2 20 87 Fêmea 2C

M0588 Iheringichthys labrosus

mandi beiçudo MI-01 3 2 17 45 Fêmea 2C

M0589 Iheringichthys labrosus

mandi beiçudo MI-01 3 2 16 46 Fêmea 2C

M0590 Iheringichthys labrosus

mandi beiçudo MI-01 3 2 15 39 Fêmea 2C

M0591 Iheringichthys labrosus

mandi beiçudo MI-01 3 2 18 36 Fêmea 2C

M0592 Iheringichthys labrosus

mandi beiçudo MI-01 3 2 18 28 Fêmea 2C

M0593 Iheringichthys labrosus

mandi beiçudo MI-01 3 2 15 30 Fêmea 2C

M0594 Iheringichthys labrosus

mandi beiçudo MI-01 3 2 14 29 Fêmea 2C

M0595 Schizodon nasutus taguara, timboré ou chimboré

MI-01 3 2 17 59 Macho 2B

M0596 Schizodon nasutus taguara, timboré ou chimboré

MI-01 3 2 14 30 Macho 2B

M0597 Gymnotus carapo sarapó ou tuvira MI-01 3 2 19 44 Fêmea 2B M0598 Gymnotus carapo sarapó ou tuvira MI-01 3 2 19 34 Macho 2B M0599 Pseudopimelodus

zungaro bagre sapo, pacamão ou pacamã

MI-01 3 2 9 9 Fêmea 2A

M0600 Cichlia occelaris tucunaré amarelo MI-01 3 2 11 14 Macho 2B M0601 Cichlia occelaris tucunaré amarelo MI-01 3 2 11 14 Macho 2B M0602 Cichlia occelaris tucunaré amarelo MI-01 3 2 11 21 Macho 2C M0603 Cichlia occelaris tucunaré amarelo MI-01 3 2 11 16 Macho 2C M0604 Cichlia occelaris tucunaré amarelo MI-01 3 2 11 16 Macho 2B M0605 Cichlia occelaris tucunaré amarelo MI-01 3 2 11 22 Macho 2B M0606 Astyanax fasciatus lambari do rabo

vermelho MI-01 3 2 10 16 Macho 2B

M0607 Astyanax fasciatus lambari do rabo vermelho

MI-01 3 2 11 21 Macho 2C

M0608 Astyanax fasciatus lambari do rabo vermelho

MI-01 3 2 11 14 Macho 2C

M0609 Astyanax fasciatus lambari do rabo vermelho

MI-01 3 2 10 18 Macho 2C

M0610 Astyanax fasciatus lambari do rabo vermelho

MI-01 3 2 10 20 Fêmea 2C

M0611 Astyanax fasciatus lambari do rabo vermelho

MI-01 3 2 11 16 Fêmea 2C

M0612 Astyanax fasciatus lambari do rabo vermelho

MI-01 3 2 10 18 Fêmea 2C

M0613 Astyanax fasciatus lambari do rabo vermelho

MI-01 3 2 9 10 Macho 2B

M0614 Astyanax bimaculatus lambari do rabo amarelo

MI-01 3 2 10 14 Macho 2C

Page 87: Ictiofauna Miranda 2005 · 2016-06-13 · Indianópolis (S 19°04’00.6”; WO 47°57’22.6” - Figura 02); • Ponto MI-3: Região distal à barragem, a jusante da barragem de

Monitoramento anual de Ictiofauna do reservatório da UHE Miranda 87

Código Espécie Nome comum ponto Malha Coleta Comp (cm)

Massa (g)

Sexo Estágio

M0615 Astyanax bimaculatus lambari do rabo amarelo

MI-01 3 2 9 13 Macho 2C

M0616 Astyanax bimaculatus lambari do rabo amarelo

MI-01 3 2 9 16 Macho 2C

M0617 Astyanax bimaculatus lambari do rabo amarelo

MI-01 3 2 9 18 Fêmea 2C

M0618 Astyanax bimaculatus lambari do rabo amarelo

MI-01 3 2 10 20 Fêmea 2C

M0619 Astyanax bimaculatus lambari do rabo amarelo

MI-01 3 2 9 14 Macho 2C

M0620 Astyanax bimaculatus lambari do rabo amarelo

MI-01 3 2 9 14 Macho 2C

M0621 Astyanax bimaculatus lambari do rabo amarelo

MI-01 3 2 9 14 Fêmea 2C

M0622 Astyanax bimaculatus lambari do rabo amarelo

MI-01 3 2 9 13 Fêmea 2C

M0623 Astyanax bimaculatus lambari do rabo amarelo

MI-01 3 2 10 11 Fêmea 2C

M0624 Astyanax bimaculatus lambari do rabo amarelo

MI-01 3 2 10 12 Macho 2B

M0625 Astyanax bimaculatus lambari do rabo amarelo

MI-01 3 2 10 15 Fêmea 2B

M0626 Astyanax bimaculatus lambari do rabo amarelo

MI-01 3 2 9 10 Fêmea 2C

M0627 Astyanax bimaculatus lambari do rabo amarelo

MI-01 3 2 9 13 Macho 2B

M0628 Astyanax bimaculatus lambari do rabo amarelo

MI-01 3 2 9 9 Macho 2B

M0629 Astyanax bimaculatus lambari do rabo amarelo

MI-01 3 2 9 10 Macho 2C

M0630 Astyanax bimaculatus lambari do rabo amarelo

MI-01 3 2 9 13 Macho 2C

M0631 Astyanax bimaculatus lambari do rabo amarelo

MI-01 3 2 9 11 Macho 2C

M0632 Astyanax bimaculatus lambari do rabo amarelo

MI-01 3 2 9 13 Macho 2C

M0633 Astyanax bimaculatus lambari do rabo amarelo

MI-01 3 2 9 13 Fêmea 2B

M0634 Astyanax bimaculatus lambari do rabo amarelo

MI-01 3 2 9 12 Macho 2C

M0635 Astyanax bimaculatus lambari do rabo amarelo

MI-01 3 2 9 12 Macho 2C

M0636 Planaltina myersi piaba MI-01 3 2 9 13 Fêmea 2C M0637 Planaltina myersi piaba MI-01 3 2 9 14 Fêmea 2B M0638 Planaltina myersi piaba MI-01 3 2 9 15 Fêmea 2B M0639 Leporinus friderici piau três pintas MI-04 5 2 23 145 Macho 2C M0640 Leporinus friderici piau três pintas MI-04 5 2 23 155 Macho 2C M0641 Leporinus friderici piau três pintas MI-04 5 2 23 150 Macho 2C M0642 Pimelodus maculatus mandi amarelo MI-04 5 2 23 120 Fêmea 2B M0643 Pimelodus maculatus mandi amarelo MI-04 5 2 15 44 Fêmea 2C

Page 88: Ictiofauna Miranda 2005 · 2016-06-13 · Indianópolis (S 19°04’00.6”; WO 47°57’22.6” - Figura 02); • Ponto MI-3: Região distal à barragem, a jusante da barragem de

Monitoramento anual de Ictiofauna do reservatório da UHE Miranda 88

Código Espécie Nome comum ponto Malha Coleta Comp (cm)

Massa (g)

Sexo Estágio

M0644 Pimelodus maculatus mandi amarelo MI-04 5 2 14 33 Macho 2C M0645 Serrasalmus

spilopleura pirambeba MI-04 5 2 24 432 Fêmea 2C

M0646 Myleus tiete pacu manteiga ou pacu prata

MI-04 5 2 13 50 Macho 2C

M0647 Gymnotus carapo sarapó ou tuvira MI-04 5 2 29 33 Macho 2B M0648 Gymnotus carapo sarapó ou tuvira MI-04 5 2 30 37 Macho 2C M0649 Astyanax fasciatus lambari do rabo

vermelho MI-04 5 2 11 24 Fêmea 2C

M0650 Hypostomus sp. cascudo MI-04 5 2 11 22 - M0651 Apareiodon

piracicabae canivete MI-04 3 2 19 89 Macho 2C

M0652 Apareiodon piracicabae

canivete MI-04 3 2 14 31 Fêmea 2C

M0653 Apareiodon piracicabae

canivete MI-04 3 2 11 18 Fêmea 2C

M0654 Apareiodon piracicabae

canivete MI-04 3 2 14 26 Macho 2B

M0655 Apareiodon piracicabae

canivete MI-04 3 2 15 39 Fêmea 2C

M0656 Apareiodon piracicabae

canivete MI-04 3 2 17 49 Macho 2C

M0657 Apareiodon piracicabae

canivete MI-04 3 2 12 27 Fêmea 2C

M0658 Astyanax bimaculatus lambari do rabo amarelo

MI-04 3 2 8 9 Fêmea 2C

M0659 Astyanax bimaculatus lambari do rabo amarelo

MI-04 3 2 11 11 Macho 2C

M0660 Astyanax bimaculatus lambari do rabo amarelo

MI-04 3 2 9 11 Macho 2C

M0661 Astyanax bimaculatus lambari do rabo amarelo

MI-04 3 2 9 11 Macho 2C

M0662 Astyanax bimaculatus lambari do rabo amarelo

MI-04 3 2 10 15 Macho 2C

M0663 Astyanax bimaculatus lambari do rabo amarelo

MI-04 3 2 9 9 Macho 2C

M0664 Astyanax bimaculatus lambari do rabo amarelo

MI-04 3 2 8 8 Macho 2C

M0665 Astyanax bimaculatus lambari do rabo amarelo

MI-04 3 2 9 11 Macho 2C

M0666 Astyanax bimaculatus lambari do rabo amarelo

MI-04 3 2 8 11 Fêmea 2C

M0667 Astyanax bimaculatus lambari do rabo amarelo

MI-04 3 2 8 9 Macho 2C

M0668 Astyanax bimaculatus lambari do rabo amarelo

MI-04 3 2 10 13 Macho 2C

M0669 Astyanax bimaculatus lambari do rabo amarelo

MI-04 3 2 8 5 Fêmea 2C

M0670 Astyanax bimaculatus lambari do rabo amarelo

MI-04 3 2 8 8 Fêmea 2C

Page 89: Ictiofauna Miranda 2005 · 2016-06-13 · Indianópolis (S 19°04’00.6”; WO 47°57’22.6” - Figura 02); • Ponto MI-3: Região distal à barragem, a jusante da barragem de

Monitoramento anual de Ictiofauna do reservatório da UHE Miranda 89

Código Espécie Nome comum ponto Malha Coleta Comp (cm)

Massa (g)

Sexo Estágio

M0671 Astyanax bimaculatus lambari do rabo amarelo

MI-04 3 2 10 18 Macho 2C

M0672 Astyanax bimaculatus lambari do rabo amarelo

MI-04 3 2 10 10 Macho 2C

M0673 Astyanax bimaculatus lambari do rabo amarelo

MI-04 3 2 9 10 Macho 2C

M0674 Astyanax bimaculatus lambari do rabo amarelo

MI-04 3 2 9 11 Macho 2C

M0675 Astyanax bimaculatus lambari do rabo amarelo

MI-04 3 2 10 13 Macho 2C

M0676 Astyanax bimaculatus lambari do rabo amarelo

MI-04 3 2 10 12 Macho 2C

M0677 Astyanax bimaculatus lambari do rabo amarelo

MI-04 3 2 8 9 Macho 2C

M0678 Astyanax bimaculatus lambari do rabo amarelo

MI-04 3 2 10 9 Macho 2C

M0679 Astyanax bimaculatus lambari do rabo amarelo

MI-04 3 2 9 9 Macho 2C

M0680 Astyanax bimaculatus lambari do rabo amarelo

MI-04 3 2 8 11 Fêmea 2C

M0681 Astyanax bimaculatus lambari do rabo amarelo

MI-04 3 2 10 12 Macho 2C

M0682 Astyanax bimaculatus lambari do rabo amarelo

MI-04 3 2 8 9 Macho 2C

M0683 Astyanax bimaculatus lambari do rabo amarelo

MI-04 3 2 10 11 Macho 2C

M0684 Astyanax bimaculatus lambari do rabo amarelo

MI-04 3 2 8 10 Macho 2C

M0685 Astyanax fasciatus lambari do rabo vermelho

MI-04 3 2 11 13 Macho 2C

M0686 Astyanax fasciatus lambari do rabo vermelho

MI-04 3 2 8 5 Macho 2C

M0687 Astyanax fasciatus lambari do rabo vermelho

MI-04 3 2 11 18 Fêmea 2C

M0688 Astyanax fasciatus lambari do rabo vermelho

MI-04 3 2 10 10 Macho 2C

M0689 Astyanax fasciatus lambari do rabo vermelho

MI-04 3 2 8 7 Fêmea 2C

M0690 Astyanax fasciatus lambari do rabo vermelho

MI-04 3 2 11 16 Macho 2C

M0691 Astyanax fasciatus lambari do rabo vermelho

MI-04 3 2 10 14 Fêmea 2C

M0692 Astyanax fasciatus lambari do rabo vermelho

MI-04 3 2 8 7 Macho 2C

M0693 Astyanax fasciatus lambari do rabo vermelho

MI-04 3 2 8 8 Fêmea 2C

M0694 Astyanax fasciatus lambari do rabo vermelho

MI-04 3 2 9 9 Macho 2C

M0695 Astyanax fasciatus lambari do rabo vermelho

MI-04 3 2 8 10 Macho 2C

Page 90: Ictiofauna Miranda 2005 · 2016-06-13 · Indianópolis (S 19°04’00.6”; WO 47°57’22.6” - Figura 02); • Ponto MI-3: Região distal à barragem, a jusante da barragem de

Monitoramento anual de Ictiofauna do reservatório da UHE Miranda 90

Código Espécie Nome comum ponto Malha Coleta Comp (cm)

Massa (g)

Sexo Estágio

M0696 Astyanax fasciatus lambari do rabo vermelho

MI-04 3 2 9 15 Fêmea 2C

M0697 Astyanax fasciatus lambari do rabo vermelho

MI-04 3 2 10 14 Macho 2C

M0698 Astyanax fasciatus lambari do rabo vermelho

MI-04 3 2 11 19 Fêmea 2C

M0699 Astyanax fasciatus lambari do rabo vermelho

MI-04 3 2 11 15 Macho 2C

M0700 Astyanax fasciatus lambari do rabo vermelho

MI-04 3 2 11 13 Macho 2C

M0701 Astyanax fasciatus lambari do rabo vermelho

MI-04 3 2 11 16 Macho 2C

M0702 Astyanax fasciatus lambari do rabo vermelho

MI-04 3 2 9 10 Fêmea 2C

M0703 Astyanax fasciatus lambari do rabo vermelho

MI-04 3 2 8 5 Macho 2C

M0704 Astyanax fasciatus lambari do rabo vermelho

MI-04 3 2 10 19 Fêmea 2C

M0705 Astyanax fasciatus lambari do rabo vermelho

MI-04 3 2 9 5 Macho 2C

M0706 Astyanax fasciatus lambari do rabo vermelho

MI-04 3 2 10 13 Fêmea 2C

M0707 Astyanax fasciatus lambari do rabo vermelho

MI-04 3 2 8 5 Fêmea 2C

M0708 Astyanax fasciatus lambari do rabo vermelho

MI-04 3 2 8 10 Macho 2C

M0709 Astyanax fasciatus lambari do rabo vermelho

MI-04 3 2 10 10 Macho 2C

M0710 Astyanax fasciatus lambari do rabo vermelho

MI-04 3 2 9 7 Macho 2C

M0711 Astyanax fasciatus lambari do rabo vermelho

MI-04 3 2 10 9 Macho 2C

M0712 Astyanax fasciatus lambari do rabo vermelho

MI-04 3 2 8 5 Macho 2C

M0713 Astyanax fasciatus lambari do rabo vermelho

MI-04 3 2 8 8 Macho 2C

M0714 Astyanax fasciatus lambari do rabo vermelho

MI-04 3 2 10 14 Macho 2C

M0715 Astyanax fasciatus lambari do rabo vermelho

MI-04 3 2 8 7 Fêmea 2C

M0716 Astyanax fasciatus lambari do rabo vermelho

MI-04 3 2 8 5 - 2C

M0717 Astyanax fasciatus lambari do rabo vermelho

MI-04 3 2 8 7 Macho 2C

M0718 Astyanax fasciatus lambari do rabo vermelho

MI-04 3 2 8 10 Macho 2C

M0719 Astyanax fasciatus lambari do rabo vermelho

MI-04 3 2 12 19 Macho 2C

M0720 Astyanax fasciatus lambari do rabo vermelho

MI-04 3 2 8 7 Fêmea 2C

Page 91: Ictiofauna Miranda 2005 · 2016-06-13 · Indianópolis (S 19°04’00.6”; WO 47°57’22.6” - Figura 02); • Ponto MI-3: Região distal à barragem, a jusante da barragem de

Monitoramento anual de Ictiofauna do reservatório da UHE Miranda 91

Código Espécie Nome comum ponto Malha Coleta Comp (cm)

Massa (g)

Sexo Estágio

M0721 Astyanax fasciatus lambari do rabo vermelho

MI-04 3 2 11 14 Macho 2C

M0722 Astyanax fasciatus lambari do rabo vermelho

MI-04 3 2 8 8 Macho 2B

M0723 Astyanax fasciatus lambari do rabo vermelho

MI-04 3 2 10 16 Macho 2C

M0724 Astyanax fasciatus lambari do rabo vermelho

MI-04 3 2 11 11 Macho 2B

M0725 Astyanax fasciatus lambari do rabo vermelho

MI-04 3 2 9 8 Fêmea 2C

M0726 Hypostomus sp. cascudo MI-04 3 2 12 23 Macho 2B M0727 Hypostomus sp. cascudo MI-04 3 2 10 7 - M0728 Hypostomus sp. cascudo MI-04 3 2 10 14 Macho 2C M0729 Galeocharax kneri peixe cadela MI-04 3 2 17 38 Macho 2B M0730 Gymnotus carapo sarapó ou tuvira MI-04 3 2 22 19 Macho 2C M0731 Gymnotus carapo sarapó ou tuvira MI-04 3 2 18 11 Fêmea 2C M0732 Gymnotus carapo sarapó ou tuvira MI-04 3 2 20 17 Fêmea 2C M0733 Gymnotus carapo sarapó ou tuvira MI-04 3 2 16 13 Macho 2B M0734 Hoplias malabaricus traíra MI-04 3 2 14 37 Macho 2A M0735 Pimelodus maculatus mandi amarelo MI-04 3 2 13 28 Macho 2C M0736 Pimelodus maculatus mandi amarelo MI-04 3 2 13 66 Macho 2B M0737 Pimelodus maculatus mandi amarelo MI-04 3 2 19 30 Macho 2C M0738 Pseudopimelodus

zungaro bagre sapo, pacamão ou pacamã

MI-04 3 2 11 22 Fêmea 2B

M0739 Tilapia rendalli tilápia MI-04 3 2 21 267 Macho 2C M0740 Leporinus

octofasciatus ferreirinha ou flamenguinho

MI-04 3 2 15 40 Fêmea 2C

M0741 Myleus tiete pacu manteiga ou pacu prata

MI-04 3 2 8 7 Macho 2A

M0742 Myleus tiete pacu manteiga ou pacu prata

MI-04 3 2 7 5 Macho 2A

M0743 Astyanax fasciatus lambari do rabo vermelho

MI-01 5 2 13 29 Macho 2C

M0744 Astyanax fasciatus lambari do rabo vermelho

MI-01 5 2 13 30 Fêmea 2C

M0745 Astyanax fasciatus lambari do rabo vermelho

MI-01 5 2 14 41 Macho 2C

M0746 Astyanax fasciatus lambari do rabo vermelho

MI-01 5 2 11 23 Fêmea 2C

M0747 Astyanax fasciatus lambari do rabo vermelho

MI-01 5 2 14 37 Fêmea 2B

M0748 Astyanax fasciatus lambari do rabo vermelho

MI-01 5 2 13 36 Fêmea 2B

M0749 Astyanax fasciatus lambari do rabo vermelho

MI-01 5 2 13 33 Fêmea 2B

M0750 Astyanax fasciatus lambari do rabo vermelho

MI-01 5 2 14 40 Fêmea 2C

Page 92: Ictiofauna Miranda 2005 · 2016-06-13 · Indianópolis (S 19°04’00.6”; WO 47°57’22.6” - Figura 02); • Ponto MI-3: Região distal à barragem, a jusante da barragem de

Monitoramento anual de Ictiofauna do reservatório da UHE Miranda 92

Código Espécie Nome comum ponto Malha Coleta Comp (cm)

Massa (g)

Sexo Estágio

M0751 Astyanax fasciatus lambari do rabo vermelho

MI-01 5 2 14 37 Macho 2C

M0752 Iheringichthys labrosus

mandi beiçudo MI-01 5 2 16 33 Fêmea 2C

M0753 Iheringichthys labrosus

mandi beiçudo MI-01 5 2 14 32 Fêmea 2C

M0754 Pimelodus maculatus mandi amarelo MI-01 5 2 24 133 Macho 2C M0755 Iheringichthys

labrosus mandi beiçudo MI-01 5 2 22 60 Fêmea 2C

M0756 Iheringichthys labrosus

mandi beiçudo MI-01 5 2 17 46 Fêmea 2C

M0757 Pimelodus maculatus mandi amarelo MI-01 5 2 23 129 Fêmea 2C M0758 Iheringichthys

labrosus mandi beiçudo MI-01 5 2 13 23 Fêmea 2C

M0759 Iheringichthys labrosus

mandi beiçudo MI-01 5 2 16 38 Fêmea 2C

M0760 Iheringichthys labrosus

mandi beiçudo MI-01 5 2 15 34 Fêmea 2C

M0761 Iheringichthys labrosus

mandi beiçudo MI-01 5 2 16 37 Fêmea 2C

M0762 Iheringichthys labrosus

mandi beiçudo MI-01 5 2 16 31 Fêmea 2C

M0763 Iheringichthys labrosus

mandi beiçudo MI-01 5 2 16 31 Fêmea 2C

M0764 Schizodon nasutus taguara, timboré ou chimboré

MI-01 5 2 22 135 Macho 2C

M0765 Hypostomus sp. cascudo MI-01 5 2 16 50 Macho 2B M0766 Pimelodus maculatus mandi amarelo MI-01 10 2 27 289 Fêmea 2C M0767 Tilapia rendalli tilápia MI-01 12 2 20 227 Macho 2C M0768 Iheringichthys

labrosus mandi beiçudo MI-01 4 2 17 57 Fêmea 2C

M0769 Iheringichthys labrosus

mandi beiçudo MI-01 4 2 16 34 Fêmea 2C

M0770 Iheringichthys labrosus

mandi beiçudo MI-01 4 2 17 44 Fêmea 2C

M0771 Iheringichthys labrosus

mandi beiçudo MI-01 4 2 17 50 Fêmea 2C

M0772 Iheringichthys labrosus

mandi beiçudo MI-01 4 2 17 49 Fêmea 2C

M0773 Iheringichthys labrosus

mandi beiçudo MI-01 4 2 18 50 Fêmea 2C

M0774 Iheringichthys labrosus

mandi beiçudo MI-01 4 2 15 38 Fêmea 2C

M0775 Iheringichthys labrosus

mandi beiçudo MI-01 4 2 15 39 Fêmea 2C

M0776 Iheringichthys labrosus

mandi beiçudo MI-01 4 2 20 63 Fêmea 2C

M0777 Iheringichthys labrosus

mandi beiçudo MI-01 4 2 17 39 Fêmea 2C

Page 93: Ictiofauna Miranda 2005 · 2016-06-13 · Indianópolis (S 19°04’00.6”; WO 47°57’22.6” - Figura 02); • Ponto MI-3: Região distal à barragem, a jusante da barragem de

Monitoramento anual de Ictiofauna do reservatório da UHE Miranda 93

Código Espécie Nome comum ponto Malha Coleta Comp (cm)

Massa (g)

Sexo Estágio

M0778 Iheringichthys labrosus

mandi beiçudo MI-01 4 2 14 30 Fêmea 2C

M0779 Iheringichthys labrosus

mandi beiçudo MI-01 4 2 16 45 Fêmea 2C

M0780 Iheringichthys labrosus

mandi beiçudo MI-01 4 2 16 47 Fêmea 2C

M0781 Iheringichthys labrosus

mandi beiçudo MI-01 4 2 16 43 Fêmea 2C

M0782 Iheringichthys labrosus

mandi beiçudo MI-01 4 2 17 46 Fêmea 2C

M0783 Iheringichthys labrosus

mandi beiçudo MI-01 4 2 16 42 Fêmea 2C

M0784 Iheringichthys labrosus

mandi beiçudo MI-01 4 2 15 25 -

M0785 Rhandia quelen bagre MI-01 4 2 27 166 Macho 2C M0786 Hypostomus sp. cascudo MI-01 4 2 12 46 - M0787 Schizodon nasutus taguara, timboré

ou chimboré MI-01 4 2 21 133 Fêmea 2C

M0788 Apareiodon piracicabae

canivete MI-01 4 2 16 53 Fêmea 2C

M0789 Apareiodon piracicabae

canivete MI-01 4 2 14 47 Fêmea 2C

M0790 Astyanax fasciatus lambari do rabo vermelho

MI-01 4 2 14 41 Macho 2C

M0791 Astyanax fasciatus lambari do rabo vermelho

MI-01 4 2 13 36 Macho 2C

M0792 Astyanax fasciatus lambari do rabo vermelho

MI-01 4 2 13 37 Fêmea 2C

M0793 Astyanax fasciatus lambari do rabo vermelho

MI-01 4 2 11 26 Fêmea 2B

M0794 Astyanax fasciatus lambari do rabo vermelho

MI-01 4 2 14 37 Fêmea 2C

M0795 Astyanax fasciatus lambari do rabo vermelho

MI-01 4 2 14 37 Fêmea 2C

M0796 Astyanax fasciatus lambari do rabo vermelho

MI-01 4 2 14 34 Fêmea 2B

M0797 Astyanax fasciatus lambari do rabo vermelho

MI-01 4 2 12 30 Macho 2C

M0798 Astyanax fasciatus lambari do rabo vermelho

MI-01 4 2 14 37 Fêmea 2A

M0799 Astyanax fasciatus lambari do rabo vermelho

MI-01 4 2 13 31 Fêmea 2B

M0800 Pimelodus maculatus mandi amarelo MI-01 4 2 26 218 Macho 2B M0801 Pimelodus maculatus mandi amarelo MI-01 4 2 23 163 Fêmea 2B M0802 Pimelodus maculatus mandi amarelo MI-01 4 2 20 123 Fêmea 2B M0803 Pimelodus maculatus mandi amarelo MI-01 4 2 17 56 Macho 2B M0804 Pimelodus maculatus mandi amarelo MI-01 4 2 22 123 Fêmea 2C M0805 Pimelodus maculatus mandi amarelo MI-01 4 2 20 94 Fêmea 2B M0806 Pimelodus maculatus mandi amarelo MI-01 4 2 23 116 Fêmea 2C

Page 94: Ictiofauna Miranda 2005 · 2016-06-13 · Indianópolis (S 19°04’00.6”; WO 47°57’22.6” - Figura 02); • Ponto MI-3: Região distal à barragem, a jusante da barragem de

Monitoramento anual de Ictiofauna do reservatório da UHE Miranda 94

Código Espécie Nome comum ponto Malha Coleta Comp (cm)

Massa (g)

Sexo Estágio

M0807 Pimelodus maculatus mandi amarelo MI-01 4 2 20 120 Macho 2A M0808 Pimelodus maculatus mandi amarelo MI-01 4 2 17 81 Fêmea 2B M0809 Pimelodus maculatus mandi amarelo MI-01 4 2 12 22 Macho 2B M0810 Cichlia occelaris tucunaré amarelo MI-01 4 2 19 119 Macho 2B M0811 Cichlia occelaris tucunaré amarelo MI-01 4 2 21 103 Macho 2A M0812 Cichlia occelaris tucunaré amarelo MI-01 4 2 18 85 Macho 2C M0813 Hoplias malabaricus traíra MI-01 4 2 30 277 Fêmea 2C M0814 Hoplias malabaricus traíra MI-01 4 2 21 129 Macho 2C M0815 Apareiodon

piracicabae canivete MI-01 4 2 16 57 Fêmea 2C

M0816 Galeocharax kneri peixe cadela MI-01 4 2 22 74 Fêmea 2C M0817 Schizodon nasutus taguara, timboré

ou chimboré MI-01 4 2 21 80 Macho 2C

M0818 Leporinus friderici piau três pintas MI-01 4 2 25 286 Fêmea 2C M0819 Serrasalmus

spilopleura pirambeba MI-01 4 2 21 308 Macho 2C

M0820 Astyanax bimaculatus lambari do rabo amarelo

MI-01 4 2 8 11 Macho 2C

M0821 Myleus tiete pacu manteiga ou pacu prata

MI-01 4 2 11 31 Fêmea 2A

M0822 Myleus tiete pacu manteiga ou pacu prata

MI-01 4 2 10 6 Macho 2C

M0823 Myleus tiete pacu manteiga ou pacu prata

MI-01 4 2 9 15 Macho 2C

M0824 Myleus tiete pacu manteiga ou pacu prata

MI-01 4 2 10 23 Macho 2C

M0825 Myleus tiete pacu manteiga ou pacu prata

MI-01 4 2 11 24 Macho 2C

M0826 Hypostomus sp. cascudo MI-01 4 2 22 136 Macho 2C M0827 Pimelodus maculatus mandi amarelo MI-01 6 2 26 187 Fêmea 2C M0828 Pimelodus maculatus mandi amarelo MI-01 6 2 29 217 Macho 2B M0829 Pimelodus maculatus mandi amarelo MI-01 6 2 28 164 Macho 2B M0830 Iheringichthys

labrosus mandi beiçudo MI-01 6 2 19 70 Fêmea 2C

M0831 Iheringichthys labrosus

mandi beiçudo MI-01 6 2 16 33 Fêmea 2C

M0832 Leporinus octofasciatus

ferreirinha ou flamenguinho

MI-01 6 2 22 139 Fêmea 2C

M0833 Geophagus brasiliensis

acará ou cará MI-01 6 2 15 61 -

M0834 Hypostomus sp. cascudo MI-01 6 2 29 320 Macho 2C M0835 Hypostomus sp. cascudo MI-01 6 2 22 172 Fêmea 2C M0836 Hypostomus sp. cascudo MI-01 6 2 22 175 Macho 2C M0837 Pseudopimelodus

zungaro bagre sapo, pacamão ou pacamã

MI-02 3 2 9 12 Fêmea 2B

Page 95: Ictiofauna Miranda 2005 · 2016-06-13 · Indianópolis (S 19°04’00.6”; WO 47°57’22.6” - Figura 02); • Ponto MI-3: Região distal à barragem, a jusante da barragem de

Monitoramento anual de Ictiofauna do reservatório da UHE Miranda 95

ANEXO III. COMPOSIÇÃO ICTIOFAUNÍSTICA DO RESERVATÓRIO DA USINA

HIDRELÉTRICA DE MIRANDA NOS ANOS DE 2001, 2002, 2003, 2004 E 2005.

Taxa Nome comum 2001 2002 2003 2004 2005

Ordem Characiformes Família Characidae Oligosarcus paranensis Peixe-cachorro 11 42 9 Astyanax altiparanae/ Astyanax bimaculatus**

Lambari-rabo-amarelo

251 441 110 172

Astyanax eigenmaniorum Lambari 66 23 2 Astyanax fasciatus Lambari-rabo-

vermelho 150 236 80

Moenkhausia intermedia Lambari 4 10 18 Planaltina myersi Piaba 80 20 12 3 Brycon nattereri Piabanha 1 Brycon orbygnianus Pirapitinga 1 4 8 Bryconamericus stramineus Piaba 8 Metynnis maculatus * Pacu-prata/pacu-cd 1 2 Myleus tiete Pacu-prata 2 1 41 Serrasalmus spilopleura Pirambeba 93 112 168 57 Galeocharax knerii Cigarra 4 2 6 8 Família Acestrorhynchidae

Acestrorhynchus lacustris Peixe-cachorro 24 29 Família Erythrinidae

Hoplias lacerdae Trairão 25 24 16 8 Hoplias malabaricus Traíra 13 9 8 14 Família Anostomidae

Leporellus vittatus Solteira 6 Leporinus amblyrhynchus Timburé 94 37 15 Leporinus elongatus Piapara 3 1 1 Leporinus friderici Piau-três-pintas 15 5 7 10 Leporinus macrocephalus * Piauçu 1 Leporinus octofasciatus Ferreirinha 1 3 3 Leporinus obtusidens 50 Schizodon nasutus Taguara 102 104 16 11 Família Prochilodontidae

Prochilodus lineatus Curimbatá 22 9 7 8 Família Curimatidae

Cyphocharax modestus Saguiru 92 23 14 Cyphocharax nagelii Saguiru 32 144 57 Steindachnerina insculpta Saguiru 9

Page 96: Ictiofauna Miranda 2005 · 2016-06-13 · Indianópolis (S 19°04’00.6”; WO 47°57’22.6” - Figura 02); • Ponto MI-3: Região distal à barragem, a jusante da barragem de

Monitoramento anual de Ictiofauna do reservatório da UHE Miranda 96

Família Parodontidae Apareiodon piracicabae Canivete 68 1 3 33 Parodon tortuosus Canivete 2 1 Ordem Gymnotiformes

Família Gymnotidae Gymnotus carapo Sarapó ou tuvira 14 Família Sternopygidae

Eigenmania virescens Tuvira 14 4 Ordem Siluriformes

Família Auchenipteridae Parauchenipterus galeatus Cangati 1 3 8 Família Pimelodidae

Iheringichthys labrosus Mandi-beiçudo 97 82 28 115 Pimelodella sp. Mandizinho 1 1 Pimelodus fur Mandi-prata 2 Pimelodus maculatus Mandi-amarelo 32 69 31 61 Pimelodus paranensis Mandi 4 2 1 Pinirampus pirinampu * Barbado 2 1 6 15 Pseudopimelodus zungaro Pacamã 1 1 1 18 Rhamdia quelen Bagre 1 10 3 2 Família Loricariidae

Hypostomus spp. Cascudo 117 77 60 28 Ordem Perciformes

Família Cichlidae Cichla sp. * Tucunaré amarelo 18 Cichlasoma paranensis Cará 2 1 Crenicichla jaguarensis Jacundá 1 3 Geophagus brasiliensis Cará 32 11 5 16 Satanoperca pappaterra Cará 1 Tilapia cf. rendalii * Tilápia 4 14 4 6

Riqueza de espécies 41 39 35 30 25 Abundância 5.239 1.480 1.572 777 573 837

* - espécies exóticas ao Rio Araguari

** - sinonímia

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Monitoramento anual de Ictiofauna do reservatório da UHE Miranda 97

ANEXO IV. ARQUIVO DIGITAL DO RELATÓRIO FINAL DO MONITORAMENTO

ANUAL DE ICTIOFAUNA DO RESERVATÓRIO DA USINA HIDRELÉTRICA DE

MIRANDA.

1. RELATÓRIO FINAL DO MONITORAMENTO ANUAL DE ICTIOFAUNA

DO RESERVATÓRIO DA UHE DE MIRANDA;

2. DADOS BRUTOS DOS INDIVÍDUOS COLETADOS;

3. CARTA IMAGEM DO RESERVATÓRIO DA UHE DE MIRANDA.