icms patrimÔnio cultural quadro i a - polÍtica … · pontua a documentação enviada e encaminha...

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1 / 12 ICMS PATRIMÔNIO CULTURAL Quadro I A - POLÍTICA MUNICIPAL DE PROTEÇÃO AO PATRIMÔNIO CULTURAL E OUTRAS AÇÕES 1. PERGUNTA: Gostaria de saber quais são os critérios para nosso município receber repasses do ICMS - PATRIMÔNIO CULTURAL. 2. PERGUNTA: Recentemente assumi a Secretaria de Cultura e gostaria de receber orientações sobre o ICMS Patrimônio Cultural.Qual documentação devemos encaminhar para pontuação? 3. PERGUNTA: Estou precisando do formulário de criação do ICMS cultural do município. 4. PERGUNTA: Gostaria de pedir orientações de como proceder para o cadastro e para o recebimento do ICMS Patrimônio Cultural. Gostaria também de saber quais os requisitos para adquirir o beneficio. RESPOSTA: O trabalho do IEPHA/MG, através da Diretoria de Promoção/DPR e da Gerência de Cooperação Municipal/GCM, dentre outras tantas atividades, inclui a orientação técnica aos municípios sobre as dúvidas com relação à Lei nº18.030/2009 e sobre as normas estabelecidas na Deliberação Normativa em vigor. A Instituição é responsável pela elaboração e implementação dos critérios para o repasse de recursos do quesito ‘ICMS – Patrimônio Cultural’ aos municípios, assim como pela análise da documentação e atribuição da pontuação. Esta atividade de orientação técnica pode se dar por respostas através do e-mail: [email protected] ou, também, por atendimento presencial, com agendamento prévio pelos telefones 3235-2889 ou 3235-2887. O objetivo dessa orientação é garantir que o trabalho seja desenvolvido dentro das normas técnicas e que a documentação seja encaminhada da forma correta e entregue dentro dos prazos, evitando-se perdas na pontuação. São critérios básicos para orientar na implementação de ações políticas e culturais e na obtenção de pontos. Para sanar todas as suas dúvidas, é importante a leitura da Deliberação Normativa CONEP 01/2016 - exercício 2018 com as diretrizes constantes do: 1. Quadro I - 1.1. Conjunto Documental A: Política Municipal de Proteção do Patrimônio Cultural e outras ações e 1.2 Conjunto Documental B: Despesas e Investimentos Financeiros em Bens Culturais Protegidos 2. Quadro II - Conjunto Documental A: Inventário de Proteção do Patrimônio Cultural; Conjunto Documental B: Processos de Tombamento de Bens Materiais, na esfera municipal; Conjunto Documental C: Processos de Registro de Bens Imateriais, na esfera municipal 3. Quadro III - Conjunto Documental A: Laudos Técnicos do Estado de Conservação dos Bens Materiais Protegidos, na esfera municipal; Conjunto Documental B: Relatórios de Implementação das Ações e Execução do Plano de Salvaguarda dos Bens Protegidos por Registro, na esfera municipal; Conjunto Documental C: Programas de Educação para o Patrimônio nas Diversas Áreas de Desenvolvimento; Conjunto Documental C: Difusão. O documento em questão está disponível no site do IEPHA/MG para cópia e consulta no link: Programas e Ações; ICMS Cultural.

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    ICMS PATRIMNIO CULTURAL

    Quadro I A - POLTICA MUNICIPAL DE PROTEO AO PATRIMNIO CULTURAL E OUTRAS

    AES 1. PERGUNTA: Gostaria de saber quais so os critrios para nosso municpio receber repasses do ICMS - PATRIMNIO CULTURAL. 2. PERGUNTA: Recentemente assumi a Secretaria de Cultura e gostaria de receber orientaes sobre o ICMS Patrimnio Cultural.Qual documentao devemos encaminhar para pontuao? 3. PERGUNTA: Estou precisando do formulrio de criao do ICMS cultural do municpio. 4. PERGUNTA: Gostaria de pedir orientaes de como proceder para o cadastro e para o recebimento do ICMS Patrimnio Cultural. Gostaria tambm de saber quais os requisitos para adquirir o beneficio. RESPOSTA: O trabalho do IEPHA/MG, atravs da Diretoria de Promoo/DPR e da Gerncia de Cooperao Municipal/GCM, dentre outras tantas atividades, inclui a orientao tcnica aos municpios sobre as dvidas com relao Lei n18.030/2009 e sobre as normas estabelecidas na Deliberao Normativa em vigor. A Instituio responsvel pela elaborao e implementao dos critrios para o repasse de recursos do quesito ICMS Patrimnio Cultural aos municpios, assim como pela anlise da documentao e atribuio da pontuao. Esta atividade de orientao tcnica pode se dar por respostas atravs do e-mail: [email protected] ou, tambm, por atendimento presencial, com agendamento prvio pelos telefones 3235-2889 ou 3235-2887. O objetivo dessa orientao garantir que o trabalho seja desenvolvido dentro das normas tcnicas e que a documentao seja encaminhada da forma correta e entregue dentro dos prazos, evitando-se perdas na pontuao. So critrios bsicos para orientar na implementao de aes polticas e culturais e na obteno de pontos. Para sanar todas as suas dvidas, importante a leitura da Deliberao Normativa CONEP 01/2016 - exerccio 2018 com as diretrizes constantes do: 1. Quadro I - 1.1. Conjunto Documental A: Poltica Municipal de Proteo do Patrimnio Cultural e outras aes e 1.2 Conjunto Documental B: Despesas e Investimentos Financeiros em Bens Culturais Protegidos 2. Quadro II - Conjunto Documental A: Inventrio de Proteo do Patrimnio Cultural; Conjunto Documental B: Processos de Tombamento de Bens Materiais, na esfera municipal; Conjunto Documental C: Processos de Registro de Bens Imateriais, na esfera municipal 3. Quadro III - Conjunto Documental A: Laudos Tcnicos do Estado de Conservao dos Bens Materiais Protegidos, na esfera municipal; Conjunto Documental B: Relatrios de Implementao das Aes e Execuo do Plano de Salvaguarda dos Bens Protegidos por Registro, na esfera municipal; Conjunto Documental C: Programas de Educao para o Patrimnio nas Diversas reas de Desenvolvimento; Conjunto Documental C: Difuso. O documento em questo est disponvel no site do IEPHA/MG para cpia e consulta no link: Programas e Aes; ICMS Cultural.

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    5. PERGUNTA: Como est a situao do municpio? Temos direito a ICMS Cultural e qual valor? Quais os passos para regularizar a situao do municpio em caso de inadimplncia? RESPOSTA: Os municpios participam do ICMS Patrimnio Cultural caso entendam ser possvel e se isto estiver definido em sua poltica de gesto. Todo municpio que enviar documentao comprobatria, segundo a DN CONEP, em vigor, ter direito aos recursos provenientes do trabalho analisado e pontuado. No h "regularizao" nem "inadimplncia", pois cada municpio pode participar enviando os documentos definidos na DN CONEP a cada exerccio. A DN CONEP 01/2016 e 03/2017 a que est em vigor e disponvel para leitura e consulta na pgina do IEPHA na internet, www.iepha.mg.gov.br. 6. PERGUNTA: H alguma pendncia do municpio em relao ao ICMS Cultural que dever ser encaminhada ao IEPHA ainda este ano? RESPOSTA: O termo "pendncia" no se adequa ao ICMS Patrimnio Cultural, uma vez que a participao de cada municpio depende de deciso da gesto que se encontra na Prefeitura. Participar ou no, isto , enviar documentao ou no para pontuar, deciso de quem se encontra frente da administrao municipal. Desta forma, se o municpio apresenta documentao comprovando gesto, preservao, investimentos e proteo de seu patrimnio e aes de educao patrimonial, certamente pontuar no programa ICMS Patrimnio Cultural. Vale ressaltar que importante o municpio realizar a gesto de seu patrimnio preservado e protegido. 7. PERGUNTA: Qual a porcentagem de ICMS que o municpio pode receber estando em dia com sua documentao? RESPOSTA: No h porcentagem e nem nota mxima ou mnima. H um trabalho desenvolvido e comprovado por meio de documentao que enviada e analisada. A porcentagem a constante na Lei 18.030/2009, a qual define o valor a ser rateado entre os municpios de acordo com a pontuao de cada um no programa. 8. PERGUNTA: Qual a pontuao mnima que o municpio deve atingir para receber o ICMS? RESPOSTA: No h nota mxima ou mnima no ICMS Patrimnio Cultural. Tudo depender da documentao que cada um enviar e da anlise realizada. Depender, tambm, do nmero de bens protegidos, de aes de Educao para o Patrimnio etc. Vocs podem conseguir maiores esclarecimentos lendo a Lei 18.030/2009, a qual define no Anexo II a pontuao que os municpios tm direito a receber, potencialmente.

    9. PERGUNTA: No ficou clara a pontuao de corte dos municpios, pois na Tabela de Pontuao estavam mais de 700. Como sabemos quais receberam? Qual a nota mnima? Meu municpio receber os recursos financeiros? RESPOSTA: No h pontuao mxima e nem mnima e nem pontuao de corte, pois os pontos so muito variveis em funo do nmero de bens protegidos, da apresentao dos trabalhos e da anlise tcnica. O que existe a pontuao dos municpios que enviaram documentao para aquele determinado exerccio. O IEPHA/MG pontua municpios que entregaram documentao e municpios que tm tombamentos e/ou registros federais e estaduais. Os recursos financeiros so da competncia institucional da Fundao Joo Pinheiro que a instituio que cuida desta parte. Para maiores

    http://www.iepha.mg.gov.br/

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    informaes, importa acessar o site da FJP, no link Lei Robin Hood, e verificar os valores que cada municpio recebe mensalmente. 10. PERGUNTA: O ICMS que o municpio recebe de acordo com a pontuao? RESPOSTA: A transferncia de recursos responsabilidade da Fundao Joo Pinheiro, juntamente com a Secretaria da Fazenda. O IEPHA/MG orienta os municpios, analisa e pontua a documentao enviada e encaminha a Tabela de Pontuao para a Fundao. Segundo a Lei 18.030/2009, no Anexo II consta a frmula do clculo do ndice de Patrimnio Cultural/PPC. Este ndice redundar no valor dos recursos aos quais o municpio tem direito. Vocs podem conseguir acessando o site da Fundao Joo Pinheiro, no link "Lei Robin Hood". 11. PERGUNTA: Gentileza informar quem assina a documentao. Queremos saber se pode ser o Gerente de Cultura ou pode ser o tcnico de patrimnio que elabora toda a documentao? RESPOSTA: Na DN CONEP em vigor, em cada um dos Conjuntos Documentais, define quem deve assinar as declaraes. Importante atentar para saber se apenas o Prefeito ou se pode ser o Prefeito e/ou autoridade municipal competente. 12. PERGUNTA: O primeiro documento a ser colocado no relatrio a Ficha de Anlise do Exerccio anterior. Como ano passado o municpio no enviou alguns Quadros, qual procedimento? Coloca a Ficha de Anlise do ltimo exerccio ou uma justificativa de que no ano em questo no possumos Ficha. RESPOSTA: A Ficha de Anlise que deve acompanhar a documentao deve ser sempre a da ltimo exerccio no qual o municpio enviou documentos. No h necessidade de insero de uma justificativa. 13. PERGUNTA: O IEPHA fornece as fichas de analise? RESPOSTA: As fichas de anlise so documentos resultantes da anlise realizada e so disponibilizadas em um site FTP, acessado por meio de senha e login. Estes dados so disponibilizadospara todos os municpios participantes do ICMS Patrimnio Cultural. 14. PERGUNTA: O IEPHA tem algum cadastro da relao dos bens patrimoniais do municpio que possa fornecer? RESPOSTA: O IEPHA/MG disponibiliza no site, no link ICMS PATRIMNIO CULTURAL, a Tabela de Bens Protegidos, a qual atualizada todo ano. 15. PERGUNTA: Gostaria de saber como est a verba destinada para o municpio. RESPOSTA: Os recursos do ICMS Patrimnio Cultural so verbas destinadas para o municpio em virtude da comprovao das aes de gesto, proteo e preservao do patrimnio cultural. Todos os detalhes sobre os recursos podem ser conseguidos no site da Fundao Joo Pinheiro. No que se refere a este assunto, o papel do IEPHA/MG orientar os municpios e analisar a documentao recebida, para posterior pontuao. 16. PERGUNTA: Queria informaes sobre Ano de ao, ano de envio e ano de exerccio.

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    RESPOSTA: A DN CONEP 01/2016, disponvel no site do IEPHA/MG, informa e esclarece suas dvidas: DELIBERAO NORMATIVA DO CONSELHO ESTADUAL DO PATRIMNIO CULTURAL (CONEP) N 01/2016 e N 03/2017 - CONSOLIDADA; artigo 2: a) Perodo de ao e preservao: tempo entre 01 de dezembro do ano anterior a 30 de novembro do ano seguinte. Municpio desenvolve as atividades de proteo do seu patrimnio cultural, comprovadas com a documentao enviada at o dia 10 de dezembro. b) Ano-base: perodo dos trabalhos de anlise do IEPHA/MG, objetivando o clculo do ndice de Patrimnio Cultural, e que se inicia imediatamente aps o perodo de recebimento e organizao da documentao enviada pelos municpios. c) Ano de exerccio: perodo que coincide com o ano fiscal, imediatamente posterior ao ano-base, quando o Estado de Minas Gerais faz a transferncia de recursos financeiros da quota-parte do ICMS pertencente aos municpios, advindos do Critrio Patrimnio Cultural, segundo o ndice de Patrimnio Cultural PPC, conforme disposto pela Lei n18.030/09 e calculado no ano-base. 17. PERGUNTA: Temos sete bens tombados e no encontro aqui o projeto de tombamento. Todos os bens carecem de reforma e precisamos urgente saber como o projeto que originou o tombamento, visando a no desfigurao dos bens. RESPOSTA: Os documentos do ICMS Patrimnio Cultural esto disposio na biblioteca do IEPHA/MG para cpia e consulta. Cpias de documentos enviados pelos municpios podem ser solicitadas para os servidores da Gerncia de Documentao e Identificao/GDI e o procedimento o seguinte: 1. o municpio nos informa qual documento quer copiar e de qual exerccio; 2. envia a solicitao por e-mail; 3. os servidores da GDIIEPHA/MG separam a documentao e contam quantas folhas e o valor das cpias; 4. os servidores da GDIIEPHA/MG emitem um DAE e o enviam para o municpio; 5. o municpio paga o DAE e envia a comprovao, em resposta, do DAE j pago; 6. os servidores da biblioteca reproduzem os documentos e respondem ao municpio qual dia podero pegar a documentao e onde. Este o procedimento a ser executado. Vocs precisam nos informar se querem cpias de Processos de Tombamento e quais Processos querem copiar. 18. PERGUNTA: Ficou uma dvida com relao elaborao dos documentos do ICMS. Quanto os Quadros I, II e III, consegui no site, uma vez que no possumos documentos necessrios com a consultoria. Mas sei que precisamos da empresa para nos ajudar em alguns documentos, pelo menos este ano para aprender um pouco. importante este tipo de contratao? RESPOSTA: A empresa importante quando o municpio fizer um trabalho especializado, como Tombamentos e/ou Registros. A Consultoria deve, como empresa especializada, sempre ser acompanhada pelos representantes do Setor de Cultura que conhecem bem o patrimnio municipal e que podem aprender com os profissionais. importante que a Consultoria complemente o trabalho de municpio e, em momento nenhum, substitua o Setor nesta ao de salvaguardar e preservar referncias que so importantes para a populao local. Para os outros Conjuntos Documentais, sugiro que trabalhe

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    conjuntamente com outros setores da Prefeitura, como por exemplo, a Secretaria de Obras, pois um arquiteto ou mesmo um engenheiro poder fazer os Laudos do Estado de Conservao dos bens tombados. Pode-se trabalhar em parceria com um historiador (da Secretaria de Turismo ou da Educao) que poder fazer os Relatrios de Implementao das Aes de Salvaguarda ou o Inventrio. A Secretaria de Educao poder ajudar para as aes de Educao para o Patrimnio com a expertise dos professores. Enfim, o municpio tem condies e pessoal para fazer o trabalho do ICMS Patrimnio Cultural e o trabalho integrado e em parceira fundamental. H outro ponto importante que deve ser considerado como de fundamental importncia: o conhecimento profundo da DN CONEP em vigor disponvel no site do IEPHA/MG. 19. PERGUNTA: Gostaria de esclarecer uma dvida em relao quantidade de pastas a ser enviada. Ex: Quadro I - Gesto so 2 conjuntos, isso significa que so duas pastas? Quadro II - Proteo so trs conjuntos, ento so 3 pastas? assim ou os conjuntos devem ser enviados em uma nica pasta? RESPOSTA: A DN CONEP em vigor define no Anexo IV: Organizao e Forma de Apresentao, item 3, que "para cada conjunto documental, devero ser utilizadas pastas classificadoras, dobradas em carto duplo (cartolina 480g/m), sem plsticos, com lombo regulvel e grampo plstico (...)". Ento a documentao do ICMS Patrimnio Cultural dever ser entregue da seguinte forma: QUADRO I: duas pastas (QI-A e QI-B); QUADRO II: trs pastas (QII-A, QII-B, QII-C, sendo uma pasta para cada Tombamento e uma para cada Registro); QUADRO III: quatro pastas (QIII-A, QIII-B, QIII-C, QIII-D, sendo uma pasta para cada Relatrio das Aes de Salvaguarda). 20. PERGUNTA: Quatro membros do COMPAC foram aprovados para participar da capacitao a distncia de um curso de Formao de Conselheiros. Esta participao poder ser aproveitada em algum item para que o municpio seja pontuado? RESPOSTA: A pontuao de participao em cursos apenas para os profissionais lotados no setor de cultura. 21. PERGUNTA: O municpio possui Conselho Municipal de Patrimnio Cultural? RESPOSTA: importante saber se o municpio foi pontuado e em que exerccios. Todo este histrico de pontuao indicar se o municpio tem, ou no, aes de gesto de seu patrimnio cultural. Deve ser feita uma pesquisa na documentao do ICMS Patrimnio Cultural na biblioteca do IEPHA/MG.

    22. PERGUNTA: Quais so os Conselhos necessrios que o municpio deve possuir? RESPOSTA: O municpio, no caso do ICMS Patrimnio Cultural, deve possuir um Conselho de Patrimnio Cultural o qual responsvel, juntamente com o Setor de Cultura, pelas aes de preservao no municpio. Este Conselho deve ser criado por meio de uma Legislao (lei de criao e regimento interno) e deve ser composto por paridade entre a sociedade civil organizada e o poder pblico, desta forma toda a populao acompanhar as aes e decises se apropriando de seu patrimnio de forma responsvel e comprometida. H ainda o Conselho Gestor e Conselho Executor do Fundo Municipal de Patrimnio Cultural. Importante ressaltar que no h obrigatoriedade de criao do Fundo e, consequentemente, destes dois Conselhos. Mas ressaltamos que importante o municpio ter o Fundo para

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    gastos na preservao do patrimnio cultural, pois isto redundar em mais recursos e em aes de preservao mais comprometidas. 23. PERGUNTA: Gostaria de saber como solucionar a questo do novo presidente do Conselho, uma vez que o anterior foi exonerado. Poder ser nomeado presidente do Conselho o atual prefeito que est em exerccio como Diretor do Departamento? Ou h necessidade de tal nomeao em uma ata contendo esse esclarecimento? Ou, em se tratando, da declarao de algum exercendo o cargo, essa mesma, pode se tornar presidente interino no Conselho Municipal de Patrimnio? RESPOSTA: Com relao ao Conselho, o novo Presidente deve ser nomeado e tomar posse, como manda a legislao municipal de criao do Conselho e seu regimento interno. 24. PERGUNTA: No incio desse ano, o mandato de diversos membros de nosso Conselho havia vencido e, por meio de decreto houve a nomeao de novos membros, para o exerccio de mais dois anos de mandato. Recentemente, porm, os conselheiros identificaram a necessidade de elaborarem um novo regimento interno, uma vez que o antigo estava bastante defasado. Os Conselheiros aprovaram ento uma reformulao, a qual foi levada ao Prefeito e homologada por decreto. Uma das mudanas trazidas com o novo regimento foi o aumento da quantidade de representantes da sociedade civil. Agora, para fazer cumprir o novo regimento interno, estamos cogitando a possibilidade de organizar eleies junto aos moradores de cada distrito para a escolha de seus representantes. No entanto, para que essa escolha tenha efetividade, ser necessrio recompor todo o Conselho, por meio de um novo decreto de nomeao, mas a ltima nomeao ocorreu h apenas seis meses. Minha pergunta a seguinte: prefervel revogar o ltimo decreto de nomeao para fazer cumprir o novo regimento ou respeit-lo, esperando o mandato dos atuais conselheiros vencer? Qual o melhor caminho a tomar nessa situao? RESPOSTA: A lei que cria o Conselho e seu Regimento so definidores das aes dos Conselheiros. O Regimento Interno novo deve ter sido discutido e votado pelos Conselheiros, com registro em ata. Somente aps isto, regulamentado por meio de um Decreto municipal. Neste Regimento esto as regras de funcionamento do Conselho e, desta forma, entendemos que o novo Regimento deve ser obedecido. Seria interessante tomarem o parecer da Procuradoria Jurdica do municpio para certificarem-se da legalidade das aes executadas. Entendo, tambm, que as definies da forma democrtica que esto querendo fazer uma forma inteligente e compromissada de atuar. Importante ressaltar que todos os atos do Conselho, em concordncia com o novo regimento, devem ser registrados em ata e esta documentao apresentada como fonte de comprovao no ICMS Patrimnio Cultural. 25. PERGUNTA: Estamos pensando em enviar um novo projeto de Lei para a Cmara Municipal, no intuito de revogar a lei de criao do Conselho vigente. Se a nova lei entrar em vigor antes da entrega do trabalho de ICMS, devemos enviar apenas a documentao a ser apresentada no ano em que o municpio criar ou alterar o arcabouo legal? RESPOSTA: Toda vez que o municpio cria ou altera o arcabouo legal, dever enviar cpia da legislao na ntegra, conforme define a DN CONEP em vigor.

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    26. PERGUNTA: O Regimento Interno do COMPAC deve ser registrado ou apenas autentificado? A Procuradoria Jurdica do municpio j analisou a questo legal e os Conselheiros j votaram, mas quero assegurar ainda mais o valor deste documento. Para tanto quero leva l ao Cartrio. Devo autentificar ou registrar? Ou no necessrio? RESPOSTA: Para efeito de pontuao no ICMS Patrimnio Cultural no necessrio nem autenticar nem registrar. Importa enviar uma cpia do documento conforme determina a DN CONEP em vigor. 27. PERGUNTA: Considerando que mais da metade dos municpios mineiros no possuem Folias de Reis, como ficar a pontuao dos municpios no item "Adeso a polticas estaduais"? Considerando que em ano par no h Jornada do Patrimnio nos municpios, perderemos 0,70 pontos no Quadro I? Quais outros projetos o municpio poder participar para ter o direito de pleitear essa pontuao? RESPOSTA: O item 6, ao qual se refere, est inserido na Tabela de Pontuao do Setor, do QIA, e se caracteriza pelo incentivo adeso dos municpios a polticas estaduais de preservao do Patrimnio Cultural. Considerando que o programa do ICMS Patrimnio Cultural se consolidou ao longo do tempo como uma ferramenta de incentivo e induo de polticas pblicas, destacadamente na esfera municipal, para a preservao do Patrimnio Cultural, a DN em vigor incluiu este item para pontuao com vistas a promover e incentivar a adeso das administraes municipais a polticas implementadas pelo IEPHA/MG. H vrias aes de proteo e preservao do patrimnio cultural como inventrios participativos, cadastros de bens imateriais, proteo de ncleos histricos, registros estaduais etc. O ICMS Patrimnio Cultural lana mo de um expediente por meio do qual os municpios e o rgo estadual so beneficiados na implantao de polticas pblicas efetivas na preservao do Patrimnio Cultural do estado e no incremento das polticas pblicas municipais. A Jornada do Patrimnio acontece nos anos pares e, quando no h esse evento, a pontuao de 0,70 pontos direcionada para o item 6 e, assim, distribuda nas aes institucionais incentivadas pelo IEPHA/MG. 28. PERGUNTA: Solicito entender de que maneira devo comprovar nossa adeso s polticas definidas pelo IEPHA/MG. Os municpios devero informar algum cdigo de adeso, ou formulrio, para carter de pontuao? RESPOSTA: A pontuao do item 6, da Tabela de Pontuao do Setor, do QIA, "Adeso a polticas estaduais", ser realizada pelo prprio IEPHA/MG, uma vez que estas aes so definidas pela Instituio. No h necessidade de envio de documentao comprobatria a no ser que o municpio seja instrudo para tal como, por exemplo, no caso da Jornada quando o IEPHA disponibiliza o modelo de relatrio a ser enviado. 29. PERGUNTA: Devido ao grande potencial do Patrimnio Imaterial do municpio, principalmente em relao aos nossos grupos folclricos, festas religiosas, festas cvicas e a rica culinria local, o Conselho Deliberativo do Patrimnio Histrico, em seu plano de trabalho, aprovou na ltima reunio o valor de 25% dos recursos do Fundo e ICMS Cultural destinados aos mesmos. vivel criar uma Portaria do Conselho regulamentando este rapasse? possvel o Prefeito criar um Decreto para a regulamentao do repasse? Qual seria uma outra norma para que possamos regulamentar este repasse?Neste sentido,

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    gostaramos de contar com o apoio desta Gerencia a fim de que possamos assegurar a salva guarda do nosso patrimnio. RESPOSTA: No h como o IEPHA/MG, ou mesmo o Governo do Estado, definir o quantitativo de repasse de ICMS Patrimnio Cultural para a conta do Fundo. Seria uma ao inconstitucional uma vez que estes recursos so oriundos de tributos. O municpio, atravs de leis municipais, pode definir o percentual e as formas de gastos dos recursos do ICMS Patrimnio Cultural. Para tanto, importante um trabalho conjunto com a Procuradoria Jurdica do municpio na elaborao desta legislao. 30. PERGUNTA:O COMPAC foi nomeado em Decreto Municipal e desde ento vem desenvolvendo suas atividades.Gostaramos de saber se podemos enviar o Conjunto Documental de Gesto para efeitos de pontuao. RESPOSTA: O municpio para "enviar o Conjunto Documental de Gesto para efeitos de pontuao" dever cumprir as normas que definidas na DN CONEP em vigor, Quadro I-Gesto/Conjunto Documental A/Poltica Municipal de Proteo ao Patrimnio Cultural e outras aes. Importante comprovar as aes de gesto para a poltica municipal de preservao do patrimnio cultural do municpio. 31. PERGUNTA: A Fundao Cultural no conseguiu contato com o membro suplente indicado pela OAB para assinar o termo de posse dos conselheiros do patrimnio cultural. Apesar de ter sido indicado desde o incio deste ano, o referido membro suplente nunca se fez presente em nenhuma das reunies do Conselho Deliberativo do Patrimnio Cultural, sendo certo que todos os outros membros nomeados e autoridades j assinaram o Termo de Posse.Tendo em vista a proximidade do prazo para a entrega da documentao, aguardamos orientaes. RESPOSTA: A posse de todos os membros importante para a legalidade dos atos decisrios do Conselho. Diante do fato de que a Fundao Cultural, aps convite, no conseguiu que o suplente assinasse o termo de posse, isso no configura impedimento para que os outros Conselheiros assumam suas funes, faam reunies e decidam sobre os rumos da gesto do patrimnio do municpio. No h necessidade de envio de uma justificativa para essa questo e os documentos do QI/A podem ser enviados normalmente. Ressaltamos que a situao narrada pelo municpio deve ser revertida com o convite de outro representante que queira participar das aes do Conselho. 32. PERGUNTA:Gostaria de saber como poderia proceder sobre a substituio de dois membros efetivos do Conselho que pediram para sair. A substituio deve ser feita por edital de nomeao? Deve haver uma ata de posse com a presena do prefeito para o incio dos trabalhos dos novos conselheiros? RESPOSTA: Deve haver a nomeao desses novos conselheiros por meio de ato legal especfico Decreto ou Portaria de acordo com o nmero e quantidade determinados pela legislao municipal que criou o Conselho, com indicao do segmento/setor que eles representam e suplentes, nos termos da lei municipal. Deve ser providenciada a posse dos conselheiros nomeados, minimamente dos efetivos, por meio de Termo de Posse, com suas respectivas assinaturas. Ser aceito o novo Termo de Posse ou a ata da primeira reunio do Conselho, com a nova composio, desde que devidamente assinada pelos

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    conselheiros empossados e pelo representante investido da atribuio legal de lhes dar posse. 33. PERGUNTA: Durante o ano de ao e preservao houve uma troca de prefeitos em nosso municpio. O prefeito anterior foi exonerado juntamente com toda sua equipe de cargos comissionados. Sendo assim, quem responde atualmente pela pasta do Departamento Municipal de Cultura nosso atual prefeito. Por se tratar de perodo considerado eleitoral, no pode haver nomeao para novos cargos de chefia. Gostaria de saber, ento, se o nome do novo prefeito pode constar como chefe de setor nas fichas tcnicas do ICMS ou tem que haver pelo menos uma declarao constando que algum est como diretor? Se houver a necessidade da declarao, ser o nome do diretor que constar nas fichas tcnicas? Ressaltando: no haver declarao de nomeao para tal pessoa, mas somente uma declarao que essa pessoa ocupa tal cargo. RESPOSTA: O nome do Prefeito no pode constar com outra denominao que no a de "Prefeito". Nas fichas tcnicas deve constar o nome do responsvel legal pelo Setor de Cultura, seja o Prefeito ou no. No caso em questo, necessrio saber se no h nenhum funcionrio respondendo pelo Departamento de Cultura, pois o nome desta pessoa poderia constar nas Fichas. Vale a ressalva de que importante vocs elucidarem melhor a situao, porque est parecendo que o atual Prefeito responde por todas as pastas.

    34. PERGUNTA: Neste ano reunimos documentos e informaes das atividades desenvolvidas pela gesto anterior e encontramos algumas irregularidades: o Livro de Atas do Conselho Municipal de Patrimnio Cultural no foi localizado; as folhas das atas foram encontradas digitadas e assinadas em folhas avulsas; o Livro de Tombo teve folhas suprimidas e grampadas. Nenhum registro referente s aes de Polticas Pblicas de Cultura e Preservao do Patrimnio Cultural do municpio foi encontrado. Encaminhamos um ofcio ao antigo Secretrio pedindo esclarecimentos e devoluo do Livro de Atas do Conselho, mas houve recusa no atendimento. Gostaramos de saber quais aes seriam viveis, diante deste quadro. E sobre o Livro de Tombo, o que fazer? O Conselho vai nomear novos conselheiros e abrir outro Livro de atas, correto? Neste Livro, necessrio fazer observaes quanto ao ocorrido? Quanto aos Documentos Tcnicos, h a possibilidade de agendarmos uma reunio para podermos conseguir cpias do que j foi enviado anteriormente? RESPOSTA: Todo o material que conseguirem recolher, caso esteja em bom estado, dever ser organizado e arquivado. Dever ser feito um boletim de ocorrncia sobre os acontecimentos bem detalhado e este deve ser apresentado ao Conselho para providncias cabveis e encaminhado a Procuradoria Jurdica do municpio para as providncias cabveis. O Conselho dever ser escolhido, nomeado e tomar posse com o Prefeito ou no primeiro dia de reunio com termo de posse e ato de nomeao devidamente publicado. Os livros de tombo e de ata devero ser reiniciados com uma observao na primeira pgina de que aquele o reincio de um trabalho, as providncias tomadas e demais observaes importantes. O Jurdico deve auxiliar neste assunto. Toda a documentao do ICMS Patrimnio Cultural dever ser xerocopiada e arquivada no Setor de Cultura, lembrando que as cpias devem ser numeradas e rubricadas, passando a ser os originais do municpio. Esta documentao est disponvel na biblioteca do IEPHA/MG para consulta e cpia. Estamos ao dispor para atend-los e dirimir dvidas.

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    35. PERGUNTA:Quando assumi o cargo de chefe do Setor de Patrimnio Cultural foi necessria organizao de todo o setor. Foram abertos todos os livros de tombo, conforme deliberao do CONEP, pois s existia um livro e todos os registros realizados at aquele momento estavam no mesmo livro, sendo eles patrimnio mvel ou imvel. Atualmente como temos quatro livros, gostaria de saber se h a necessidade de transcrever os registros realizados no primeiro livro para os novos que utilizamos atualmente? RESPOSTA: O livro antigo no deve ser alterado, danificado ou ter itens acrescidos sem necessidade. Deve-se, no caso em questo, fazer um termo de encerramento deste livro nico que ter guarda permanente por parte da Cultura ou Setor de Patrimnio. Os novos livros devero ser abertos com um Termo de Abertura, identificando-se a qual livro se refere (Livro do Tombo Histrico; Livro do Tombo das Belas Artes; Livro do Tombo das Artes Aplicadas e Livro do Tombo Arqueolgico, Etnogrfico e Paisagstico). Este mesmo termo dever conter uma nota que informe quais tombamentos constam no livro encerrado. 36. PERGUNTA: Gostaria de saber se, caso uma Prefeitura, que possui uma excelente pontuao no ICMS Cultural hoje, fizesse uma reforma administrativa, agregando a Secretaria de Turismo Secretaria de Cultura com a finalidade de economizar e, mantendo-se na rea da Cultura os mesmos projetos e atividades desenvolvidos no Municpio, seria prejudicada numa futura pontuao no ICMS, impactando diretamente nos recursos recebidos? RESPOSTA: A alterao da estrutura formal da Prefeitura no acarreta prejuzo na pontuao do municpio, tendo em vista que o organograma representa as unidades administrativas da Prefeitura em determinado momento. Porm, necessrio que o municpio envie ao IEPHA/MG o organograma atualizado, com a indicao do setor municipal responsvel pelas atividades de proteo do patrimnio cultural. 37. PERGUNTA: Nos ltimos anos no houve atividades do Conselho Municipal de Patrimnio Cultural. Podemos criar esse conselho 2017? E para quem envio os documentos da criao desse novo conselho? Preciso comear a dar andamento gesto do patrimnio cultural do municpio. RESPOSTA: O Conselho pode, e deve, ser reativado. Certamente h um regimento interno que define as obrigaes e deveres dos conselheiros e, tambm, as normas de reunio, reativao, qurum etc. O municpio deve ter uma lei de proteo dos bens culturais a qual deve ser conhecida por vocs. Estes documentos podem ser resgatados para que vocs continuem a trabalhar na preservao do patrimnio cultural e, caso no tenham toda a documentao do ICMS Patrimnio Cultural nos seus arquivos, o IEPHA/MG disponibiliza cpias que podero ser solicitadas por e-mail e pagas por meio de DAE. Estamos disposio. Ressaltamos que importante ler e conhecer a DN CONEP em vigor para que possam realizar um trabalho conforme a norma define.

    38. PERGUNTA: Nosso Setor possui dois integrantes, e ambos participaram de um mesmo curso relativo ao Patrimnio Cultural. Ento, cada certificado de cada um dos dois integrantes vale como uma ao para pontuar no quesito "participao do SEMPAC em cursos relativos ao Patrimnio Cultural"? Ou por ser o mesmo curso no adianta enviar os

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    dois certificados, pois independentemente dos dois integrantes terem participado, como foi o mesmo curso a pontuao atribuda ser relativa a apenas uma ao? RESPOSTA: A DN CONEP 01/2016 e 03/2017_exerccio 2018 CONSOLIDADA, disponvel no site do IEPHA/MG, define no QI-A, Tabela de Pontuao do Setor, item 1.2 que o municpio deve comprovar o aprimoramento dos tcnicos do patrimnio cultural (...) com a participao em cursos, com durao mnima de 4 horas, exclusivamente nas reas do direito, gesto de fundos especiais, arquitetura e teoria do restauro, historiografia, educao, meio ambiente, gesto cultural e turismo relacionado ao patrimnio. A pontuao por participao em cursos referente apresentao de certificado por curso e no por servidor.

    39. PERGUNTA: Gostaria de saber como poderia proceder a substituio de dois membros efetivos do Conselho, que pediram para sair. A substituio deve ser feita por edital de nomeao? Deve haver uma ata de posse com a presena do prefeito para o incio dos trabalhos dos novos conselheiros? RESPOSTA: Deve haver a nomeao desses novos conselheiros por meio de ato legal especfico Decreto ou Portaria , de acordo com o nmero e quantidade determinados pela legislao municipal que criou o Conselho, com indicao do segmento/setor que eles representam e suplentes, nos termos da lei municipal. Deve ser providenciada a posse dos conselheiros nomeados, minimamente dos efetivos, por meio de Termo de Posse, com suas respectivas assinaturas. Ser aceito o novo Termo de Posse ou a ata da primeira reunio do Conselho, com a nova composio, desde que devidamente assinada pelos conselheiros empossados e pelo representante investido da atribuio legal de lhes dar posse. Verifique a DN CONEP, Quadro I - Conjunto Documental A.

    40. PERGUNTA: O Conselho tem dvidas do porque ser necessrio membros efetivos. Membros efetivos e suplentes designados por decreto como est na lei ou Portaria como tem sido feito? Hora falam em membros titulares, hora membros efetivos. Qual deve ser? Lei e Regimento com nomenclatura diferente? Nmero de membros tem obrigatoriamente ser sete ou pode ser reduzido? RESPOSTA: O Conselho Municipal de Patrimnio Cultural pode ser institudo por Lei ou por Decreto Municipal. Se o Conselho for criado por meio de Decreto, orientamos que seja realizada uma alterao e o mesmo seja criado por uma Lei, com o intuito de se fortalecer a atuao do referido Conselho. Deve constar nesta Lei de criao se o carter do Conselho deliberativo ou consultivo. Se houver omisso do carter na Lei, o Conselho no ter poder de deciso nem de consulta. O fato de ser deliberativo d quele colegiado o poder de decidir sobre as matrias que discute e vota sem necessitar de referendo do executivo, o que no acontece em Conselhos consultivos. Assim, visando o interesse pblico, sugerimos que o Setor de Cultura faa gestes para que seu Conselho seja deliberativo em todos os assuntos, o que poderia fortalecer os resultados da poltica municipal de proteo do patrimnio cultural. H, ainda, uma segunda opo: um Conselho pode ser consultivo para certos assuntos e deliberativo para outros. O Conselho, preferencialmente criado por lei, regulamentado atravs de Decreto. O Regimento Interno do Conselho, que estabelece as normas exclusivas para funcionamento, informa ainda como ser a reconduo dos Conselheiros, obrigaes, composio etc. O nmero de Conselheiros efetivos e suplentes deve ser, levando-se em considerao a realidade municipal, e deve

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    ser definido por seus integrantes. Quanto composio do Conselho Municipal de Patrimnio Cultural, para fazer jus pontuao do ICMS Critrio do Patrimnio Culturalorienta-se que tenha composio paritria entre sociedade civil e rgos pblicos, pois entendemos que um avano no que diz respeito representatividade da sociedade civil. Sob um ponto de vista prtico e de vivncia de participao em diversos Conselhos, o mais saudvel, para que a representao da sociedade possa ser ampliada e mltipla, seria a lei que institui o Conselho, ao invs de indicar as secretarias que tero assento no mesmo, indicar as pastas para se evitar a necessidade de alteraes na legislao em anos de mudana de gesto municipal, quando muitas vezes os nomes das secretarias se alteram e dificultam a ateno legislao pertinente. Sob este mesmo prisma, a representao da sociedade civil poderia ter segmentos indicados na composio do Conselho, indicando um nmero de conselheiros de cada segmento proporcionais ao peso que tm em relao ao objeto trabalhado. Estes segmentos poderiam ser movimentos sociais, entidades de classes, associaes de moradores, trabalhadores, profissionais da educao, empresrios, organizaes no governamentais dentre outros, devendo ser observado o contexto municipal. Poderiam ser efetivos e suplentes do mesmo segmento, mas de representaes diferentes. A participao em reunies com a presena de maior nmero de especialistas amplia e aprofunda o debate. Exemplificando: um conselheiro titular do segmento entidades de classe poderia ser da classe dos arquitetos e o seu suplente, do mesmo segmento, poderia ser da classe dos historiadores. A escolha entre os interessados se daria por inscrio e votao em cada segmento. O importante haja parceria entre a Procuradoria Jurdica do municpio, o Setor de Cultura e o executivo. 41. PERGUNTA: O item 3.3, da Tabela de Pontuao do Setor, Apoio a aes de salvaguarda de bens registrados, pontua 0,05 por atividade e informa que a comprovao deve ser uma declarao do detentor do bem cultural registrado indicando qual ao foi desenvolvida pelo Setor. Gostaria de saber se esta comprovao por bem cultural imaterial protegido ou por ao de apoio a salvaguarda? RESPOSTA: Esta pontuao por apoio da Prefeitura, e/ou do Setor, s aes de salvaguarda a cada bem imaterial protegido, seja na esfera federal, estadual ou municipal, independente do nmero de aes desenvolvidas.

    Belo Horizonte, novembro/2017