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Boletim j Manual de Procedimentos Acesse a versão eletrônica deste fascículo em www.iob.com.br/boletimiobeletronico Veja nos Próximos Fascículos a IPI - Compensação - Procedimento a ICMS - Exportação a Importação ICMS - IPI e Outros Fascículo N o 38/2014 Espírito Santo / a Federal IPI Amostra grátis 01 / a Estadual ICMS Empresa de courrier - Aspectos fiscais 04 / a IOB Setorial Estadual Comunicação - ICMS - Substituição tributária nas operações com aparelhos celulares e cartões inteligentes 06 / a IOB Comenta Federal IPI/ICMS - Sped - NF-e - ZFM - Emissão 07 / a IOB Perguntas e Respostas IOF Alíquota - Operações de crédito - Cooperativa 09 IPI Crédito fiscal - Aquisição de material de uso e consumo - Mudança de destinação 09 Crédito fiscal - Valor destacado a menor na nota fiscal - Apropriação 10 ICMS/ES Abertura de filial por estabelecimento atacadista - Capital social da matriz 10 Conhecimento de transporte - Serviço de transporte - Subcontratação 10 Prestações sem preço determinado - Base de cálculo 10

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Page 1: ICMS - IPI e Outros Espírito Santo a Veja nos Próximos · lizar a operação quanto aos requisitos previstos para a concessão do benefício da isenção do ICMS. (Convênio ICMS

Boletimj

Manual de Procedimentos

abicalct_03526_14.ind 1 8/4/2014 09:33:16

Acesse a versão eletrônica deste fascículo em www.iob.com.br/boletimiobeletronico

Veja nos Próximos Fascículos

a IPI - Compensação - Procedimento

a ICMS - Exportação

a Importação

ICMS - IPI e OutrosFascículo No 38/2014

Espírito Santo

/a FederalIPIAmostra grátis . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 01

/a EstadualICMSEmpresa de courrier - Aspectos fiscais . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 04

/a IOB SetorialEstadualComunicação - ICMS - Substituição tributária nas operações com aparelhos celulares e cartões inteligentes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 06

/a IOB ComentaFederalIPI/ICMS - Sped - NF-e - ZFM - Emissão . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 07

/a IOB Perguntas e RespostasIOFAlíquota - Operações de crédito - Cooperativa . . . . . . . . . . . . . . . . . 09

IPICrédito fiscal - Aquisição de material de uso e consumo - Mudança de destinação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 09Crédito fiscal - Valor destacado a menor na nota fiscal - Apropriação . . . 10

ICMS/ESAbertura de filial por estabelecimento atacadista - Capital social da matriz . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 10Conhecimento de transporte - Serviço de transporte - Subcontratação . . . 10Prestações sem preço determinado - Base de cálculo . . . . . . . . . . . . 10

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© 2014 by IOB FOLHAMATIC EBS > SAGE

Capa:Marketing IOB FOLHAMATIC EBS > SAGE

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Todos os direitos reservados. É expressamente proibida a reprodução total ou parcial desta obra, por qualquer meio ou processo, sem prévia autorização do autor (Lei no 9.610, de 19.02.1998, DOU de 20.02.1998).

Impresso no BrasilPrinted in Brazil Bo

letim

IOB

Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP) (Câmara Brasileira do Livro, SP, Brasil)

ICMS, IPI e outros : IPI : amostra grátis. -- 10. ed. -- São Paulo : IOB Folhamatic EBS - SAGE, 2014. -- (Coleção manual de procedimentos)

ISBN 978-85-379-2249-1

1. Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços - Brasil 2. Imposto sobre Produtos Industrializados - Brasil 3. Tributos - Brasil I. Série.

14-09128 CDU-34:336.223(81)

Índices para catálogo sistemático:

1. Brasil : Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços : ICMS : Direito tributário 34:336.223(81) 2. Brasil : Imposto sobre Produtos Industrializados : IPI : Direito tributário 34:336.223(81)

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Manual de ProcedimentosICMS - IPI e Outros

Boletimj

38-01Boletim IOB - Manual de Procedimentos - Set/2014 - Fascículo 38 ES

IPI

Amostra grátis SUMÁRIO 1. Introdução 2. Isenção 3. Tecidos 4. Medicamentos 5. Rotulagem 6. Amostra grátis tributada 7. Manutenção do crédito fiscal 8. Nota fiscal 9. Considerações sobre o ICMS 10. Modelo

1. IntrOduçãO

A distribuição de amostra grátis é um dos expedientes que as empresas em geral utilizam, com a finalidade de proporcionar a seus clientes um conhecimento mais deta-lhado dos produtos que fabricam e melhor aceitação da sua pro-dução no mercado de consumo.

Os estabelecimentos que pre-tendem tornar pública a qualidade de seus produtos poderão fazê-lo mediante a distribuição gratuita de pequenas porções, frag-mentos ou partes deles, desde que observadas as condições e as normas da legislação, as quais serão examinadas neste texto, com base no Regulamento do IPI, aprovado pelo Decreto nº 7.212/2010.

(RIPI - Decreto nº 7.212/2010)

2. ISEnçãO

São beneficiadas com a isenção do IPI as amos-tras de produtos para distribuição gratuita, de dimi-nuto ou nenhum valor comercial, assim considerados os fragmentos ou partes de qualquer mercadoria, em

quantidade estritamente necessária para se conhecer a sua natureza, espécie e qualidade.

(RIPI/2010, art. 54, caput, III)

2.1 requisitos

Para efeitos de fruição da isenção, as amostras de produtos para distribuição gratuita deverão aten-der às seguintes condições:

a) indicação no produto e no seu envoltório da expressão “Amostra grátis isenta do IPI”, em caracteres com destaque;

b) quantidade não excedente a 20% do con-teúdo ou do número de unidades da menor

embalagem de apresentação comercial do mesmo produto para venda a con-

sumidor.

(RIPI/2010, art. 54, caput, III, “a” e “b”, e art. 273, § 9º)

3. tECIdOS

Para fins de fruição da isen-ção, as amostras de tecidos para

distribuição gratuita deverão conter a expressão “Sem valor comercial”,

impressa tipograficamente ou a carimbo, bem como observar as seguintes dimensões:

Natureza Comprimento Largura

Algodão estampado 0,45 m qualquerDemais tecidos 0,30 m qualquer

Observe-se que a expressão “Sem valor comer-cial” não será necessária quando a amostra grátis de tecido tiver as seguintes dimensões:

Natureza Comprimento Largura

Algodão estampado 0,25 m qualquerDemais tecidos 0,15 m qualquer

(RIPI/2010, art. 54, caput, IV)

a Federal

Poderá ser mantido na escrita fiscal do contribuinte

o crédito do IPI escriturado na entrada de matérias-primas, produtos

intermediários e material de embalagem utilizados na industrialização de

produtos saídos do estabelecimento industrial com isenção do

imposto

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38-02 ES Manual de Procedimentos - Set/2014 - Fascículo 38 - Boletim IOB

Manual de Procedimentos

ICMS - IPI e Outros

4. MEdICaMEntOS

São isentas as amostras grátis de produtos da indústria farmacêutica, observados os requisitos mencionados no item 2, quando distribuídas exclusi-vamente a médicos, veterinários, dentistas e estabe-lecimentos hospitalares.

(RIPI/2010, art. 54, caput, III, “c”)

5. rOtulagEM

A rotulagem ou a marcação da amostra deverá ser feita no produto e no seu recipiente, envoltório ou embalagem, antes da saída do estabelecimento, em cada unidade, em lugar visível, por processo de gravação, estampagem ou impressão com tinta indelével, ou por meio de etiquetas coladas, costu-radas ou apensadas, conforme for mais apropriado à natureza do produto, com firmeza para que não se desprendam dele.

A Secretaria da Receita Federal do Brasil (RFB) poderá expedir as instruções complementares que julgar convenientes, em relação ao processo de rotu-lagem ou de marcação dos produtos.

(RIPI/2010, art. 273, § 1º)

6. aMOStra grátIS trIButada

O não atendimento de qualquer dos requisitos anteriormente descritos importa na perda da isenção do IPI para a amostra grátis.

Nessa hipótese, a saída será promovida a título de “Amostra grátis tributada”, expressão que deverá ser impressa em destaque no produto e no seu envoltório, ficando o produto sujeito ao IPI.

(RIPI/2010, art. 273, § 9º; Parecer Normativo CST nº 92/1971; Parecer Normativo CST nº 451/1971)

7. ManutEnçãO dO CrédItO FISCal

Poderá ser mantido na escrita fiscal do contri-buinte o crédito do IPI escriturado na entrada de matérias-primas, produtos intermediários e material de embalagem utilizados na industrialização de produtos saídos do estabelecimento industrial com isenção do imposto.

(Lei nº 9.779/1999, art. 11; Instrução Normativa SRF nº 33/1999; Ato Declaratório Interpretativo SRF nº 5/2006)

8. nOta FISCal

Nas saídas de amostras grátis, deverá ser emitida nota fiscal, cuja natureza da operação é “Remessa de amostra grátis” - Código Fiscal de Operações e Prestações (CFOP) 5.911/6.911, e na qual conste, conforme o caso, uma das seguintes expressões:

a) tecidos: “Isenção do IPI - inciso IV do art. 54 do RIPI/2010”;

b) medicamentos: “Isenção do IPI - alínea ‘c’ do inciso III do art. 54 do RIPI/2010”; e

c) demais produtos: “Isenção do IPI - inciso III do art. 54 do RIPI/2010”.

Note-se que o contribuinte obrigado à emissão de Nota Fiscal Eletrônica (NF-e) deve observar as dispo-sições contidas no Ajuste Sinief nº 7/2005 e no Manual de Orientação do Contribuinte, versão 5.0, aprovada pelo Ato Cotepe/ICMS nº 11/2012, em especial, as orientações expressas em seu Anexo I, que trata do leiaute do referido documento fiscal.

Notas

(1) O Protocolo ICMS nº 42/2009, que dispõe sobre a obrigatoriedade da utilização da NF-e em substituição à Nota Fiscal, modelo 1 ou 1-A, pelo critério de Código Nacional de Atividade Econômica (CNAE) e operações com os destinatários que especifica, teve sua vigência adiada pelo Protocolo ICMS nº 173/2012, com efeitos desde 1º.01.2014.

(2) O disposto no referido protocolo não se aplica (Protocolo ICMS nº 42/2009, cláusula quarta):

a) ao microempreendedor individual (MEI), de que trata o art. 18-A da Lei Complementar nº 123/2006;

b) às operações realizadas por produtor rural não inscrito no Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica (CNPJ).

(RIPI/2010, art. 415, caput, I; Ajuste Sinief nº 7/2005; Ato Cotepe/ICMS nº 11/2012; Convênio s/nº de 15.12.1970, art. 5º; Manual de Orientação do Contribuinte, versão 5.0, Anexo I)

9. COnSIdEraçõES SOBrE O ICMS

Nos termos do Convênio ICMS nº 29/1990, é isenta do imposto a saída, a título de distribuição gratuita, de amostra de produto de diminuto ou nenhum valor comercial, desde que em quantidade estritamente necessária para se conhecer a sua natureza, espécie e qualidade, atendidos os requisitos estabelecidos pelos Estados e pelo Distrito Federal.

Dessa forma, o contribuinte deverá consultar a legislação da Unidade da Federação em que se rea-lizar a operação quanto aos requisitos previstos para a concessão do benefício da isenção do ICMS.

(Convênio ICMS nº 29/1990)

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38-03Boletim IOB - Manual de Procedimentos - Set/2014 - Fascículo 38 ES

ICMS - IPI e Outros

Manual de Procedimentos

10. MOdElO

A seguir, reproduzimos modelo de Documento Auxiliar da Nota Fiscal Eletrônica (Danfe) relativo a amostra grátis, cuja saída do estabelecimento é beneficiada com a isenção do IPI.

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38-04 ES Manual de Procedimentos - Set/2014 - Fascículo 38 - Boletim IOB

Manual de Procedimentos

ICMS - IPI e Outros

ICMS

Empresa de courrier - Aspectos fiscais SUMÁRIO 1. Introdução 2. Incidência do ICMS 3. Fato gerador do ICMS 4. Isenção 5. Procedimento fiscal 6. Incidência do ISSQN 7. Penalidades

1. IntrOduçãO

O transporte de mercadoria decorrente de enco-menda aérea internacional por empresa de courrier ou a esta equiparada tem tratamento diferenciado perante a legislação tributária.

Na esfera federal, a Instrução Normativa RFB nº 1.073/2010 disciplina o Despacho Aduaneiro de Importação e de Exportação de Remessas Expressas. Para este efeito, considera-se empresa de transporte expresso internacional, aquela que tenha como atividade preponderante a prestação de serviços de transporte expresso internacional aéreo, porta a porta, de remessa destinada a terceiros, em fluxo regular e contínuo, tanto na importação como na exportação.

No âmbito estadual, o transporte de mercadoria realizado por empresas de courrier ou a estas equi-paradas está disciplinado no Regulamento do ICMS, aprovado pelo Decreto nº 1.090-R/2002, cujas dispo-sições serão examinadas nos itens seguintes.

(Instrução Normativa RFB nº 1.073/2010)

2. InCIdênCIa dO ICMS

Haverá a incidência do ICMS na entrada de bem ou mercadoria importados do exterior, por pessoa física ou jurídica, ainda que não seja contribuinte habi-tual do imposto, qualquer que seja a sua finalidade.

(RICMS-ES/2002, art. 2º, § 1º, I)

3. FatO gEradOr dO ICMS

Considera-se ocorrido o fato gerador do imposto no momento do desembaraço aduaneiro de merca-doria ou bem importados do exterior.

(RICMS-ES/2002, art. 3º, IX)

4. ISEnçãO

Está amparada pela isenção a importação de bens contidos em encomendas aéreas internacionais ou remessas postais, destinados a pessoas físicas, de valor FOB (free on board) não superior a US$ 50,00 (cinquenta dólares dos Estados Unidos da América) ou o seu equivalente em outra moeda, dispensada a apresenta- ção da guia para liberação de mercadoria estrangeira sem comprovação do recolhimento do ICMS.

(RICMS-ES/2002, art. 5º, LXV, “c”)

5. PrOCEdIMEntO FISCal

Relativamente às obrigações e demais disposi-ções relacionadas com o desembaraço aduaneiro no transporte, no território nacional, de mercadorias ou de bens contidos em encomendas aéreas internacio-nais, serão observados os seguintes procedimentos:

a) as mercadorias ou os bens contidos em enco-mendas aéreas internacionais transportadas por empresas de courrier ou a estas equipara-das, até sua entrega no domicílio do destina-tário, serão acompanhados, em todo o territó-rio nacional, pelo Conhecimento de Transporte Aéreo Internacional (AWB), pela fatura comer-cial e, quando devido o imposto, pelo compro-vante de seu recolhimento;

b) nas importações de valor superior a US$ 50.00 dos Estados Unidos da América ou o seu equi-valente em outra moeda, quando não devido o imposto, o transporte também será acompa-nhado da guia para liberação de mercadoria estrangeira sem comprovação do recolhimen-to do ICMS, que poderá ser providenciada pela empresa de courrier;

c) o transporte das mercadorias ou dos bens só poderá ser iniciado após o recolhimento do im-posto incidente na operação, em favor da Uni-dade da Federação do domicílio do destinatário.

(RICMS-ES/2002, art. 371, I a III)

5.1 recolhimento do imposto

O recolhimento do imposto, individualizado para cada destinatário, será efetuado mediante a utilização do Documento Único de Arrecadação (DUA), quando devido a este Estado, ou da Guia Nacional de Reco-lhimento Estadual (GNRE), se devido a outra Unidade da Federação, inclusive na hipótese de o destinatário

a Estadual

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38-05Boletim IOB - Manual de Procedimentos - Set/2014 - Fascículo 38 ES

ICMS - IPI e Outros

Manual de Procedimentos

estar domiciliado na própria Unidade da Federação em que tiver sido processado o desembaraço aduaneiro.

Na GNRE fica dispensada a indicação dos dados relativos às inscrições, estadual e no CNPJ, ao Muni-cípio e ao CEP.

Nota

As guias de recolhimento poderão ser emitidas por processamento de dados.

A empresa de courrier fará constar, no campo “Informações Complementares”, do DUA, ou “Outras Informações”, da GNRE, dentre outras indicações, a sua razão social ou a denominação e o seu número de inscrição no CNPJ.

Caso o início da prestação ocorra em final de semana ou em feriado, ou na hipótese de indisponibi-lidade dos sistemas da Receita Federal do Brasil, em que não seja possível o recolhimento do imposto inci-dente sobre as mercadorias ou bens, o seu transporte poderá ser realizado sem o acompanhamento do comprovante de pagamento do imposto, desde que:

a) a empresa de courrier assuma a responsabi-lidade solidária pelo pagamento daquele im-posto;

b) a dispensa do comprovante de arrecadação seja concedida à empresa de courrier, devida-mente inscrita no cadastro de contribuintes do imposto, mediante regime especial; ou

c) o imposto seja recolhido até o 1º dia útil se-guinte.

(RICMS-ES/2002, art. 371, IV a VIII)

5.2 regime especial

O regime especial a que se refere a letra “b” do subitem 5.1 será requerido pela empresa de courrier à gerência tributária, observando-se que:

a) a concessão do regime especial produz efei-tos imediatamente;

b) será remetida cópia do ato concessivo do re-gime especial à Cotepe/ICMS, no prazo de 48 horas, para remessa, em igual prazo, a todas as Unidades da Federação; e

c) o regime especial será convalidado por meio de protocolo a ser celebrado por todas as Unida-des da Federação, à vista de proposta formali-zada pela Unidade da Federação concedente.

Além disso, através do regime especial, atendidas as demais exigências e condições, poderá ser autori-zado o recolhimento do imposto, até o dia 9 de cada mês, em um único DUA, relativamente às operações

realizadas no mês anterior, em conformidade com os modelos constantes dos Anexos III e IV do Convênio ICMS nº 59/1995, ficando dispensada a exigência prevista no inciso III.

Excluem-se da obrigatoriedade de preenchimento no campo “informações complementares” do DUA as entradas de mercadorias importadas do exterior:

a) despachadas ao abrigo do regime de despa-cho aduaneiro simplificado concedido pelo Ministério da Fazenda; ou

b) isentas do Imposto de Importação ou despa-chadas com a suspensão desse imposto, em decorrência de trânsito aduaneiro, admissão temporária, entreposto aduaneiro e entreposto industrial.

(RICMS-ES/2002, arts. 370 e 371, IX e X)

6. InCIdênCIa dO ISSQn

O Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza (ISSQN) incidirá na prestação de serviços de coleta, remessa ou entrega de correspondências, documen-tos, objetos, bens ou valores, inclusive pelos correios e suas agências franqueadas, courrier e congêneres.

(RISS-Vitória/2007, art. 2º; Lei nº 6.075/2003, item 26, Ane-xo - Lista de Serviços)

7. PEnalIdadES

O regulamento do ICMS prevê, entre outras, as seguintes penalidades aos contribuintes que infringi-rem a legislação:

a) multa de 40% do valor do imposto em caso de não recolhimento deste, no todo ou em parte, na forma e nos prazos regimentados, quando as operações ou prestações estiverem regu-larmente escrituradas nos livros fiscais pró-prios, desde que devidamente declarado;

b) multa de 50% do valor da prestação indicada no documento fiscal no caso de emissão de documento fiscal próprio que não correspon-da a serviço prestado ao contribuinte; e

c) multa de 50% do valor da operação ou presta-ção, nunca inferior a 100 VRTE por documento, no caso de utilização de documento inidôneo para iludir a fiscalização ou eximir-se do paga-mento total ou parcial do imposto ou, ainda, para propiciar a terceiros o não pagamento do impos- to ou qualquer outra vantagem fiscal indevida.

(Lei nº 7.000/2001, art. 75, § 1º, I, “a” e § 3º, I, “a” e VII, “a”)

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38-06 ES Manual de Procedimentos - Set/2014 - Fascículo 38 - Boletim IOB

Manual de Procedimentos

ICMS - IPI e Outros

EStadual

Comunicação - ICMS - Substituição tributária nas operações com aparelhos celulares e cartões inteligentes

A evolução do mercado de telefonia móvel celular vem superando até as previsões mais otimistas. A competitividade entre as operadoras desse ramo “der-rubou custos e tarifas”, promovendo o crescimento da quantidade de aparelhos em uso, sendo cada vez mais comum comprá-los e habilitá-los em shoppings e supermercados, às vezes até sem custos durante os períodos de promoções.

A facilidade na aquisição, as características de uso, além da competição entre operadoras, abriram amplas possibilidades para que cidadãos das mais diversas faixas de renda tivessem a oportunidade de usufruir desse instrumento da telecomunicação cada vez mais moderno.

No aspecto tributário, ocorre a incidência do ICMS na prestação de serviço de comunicação desde que esta seja onerosa, pois o tributo origina-se somente do fato de uma pessoa prestar a terceiro, através de uma con- traprestação econômica, um serviço de comunicação.

Pelo instituto da substituição tributária, é atribuída ao estabelecimento industrial ou importador, na quali-dade de sujeito passivo por substituição, a responsa-bilidade pela retenção e pelo recolhimento do imposto devido pelas subsequentes saídas, realizadas por estabelecimento atacadista, varejista ou prestador de serviços de telefonia móvel, nas operações inte-restaduais com os seguintes produtos, classificados nos respectivos códigos da Nomenclatura Comum do Mercosul (NCM):

a) terminais portáteis de telefonia celular, NCM 8517.12.31;

b) terminais móveis de telefonia celular para veí-culos automóveis, NCM 8517.12.13;

c) outros aparelhos transmissores, com aparelho receptor incorporado, de telefonia celular,

NCM 8517.12.19; e

d) cartões inteligentes (smart cards e SIM card), NCM 8523.52.00.

O imposto a ser retido pelo sujeito passivo por substituição será calculado mediante a aplicação da alíquota vigente para as operações internas, neste Estado, sobre o preço máximo ou único de venda a ser praticado pelo contribuinte substituído, fixado por autoridade competente, ou de preço final a consumidor, sugerido pelo fabricante ou importador, deduzindo-se o imposto devido pelas suas próprias operações.

Na hipótese de não haver preço fixado ou sugerido, a base de cálculo para a retenção será o montante formado pelo preço praticado pelo reme-tente, incluídos o frete ou carreto, IPI e as demais despesas debitadas ao estabelecimento destinatário, adicionado da parcela resultante da aplicação, sobre o referido montante, do percentual de margem de valor agregado (MVA), constante no Anexo V do RICMS-ES/2002.

Considerando que o percentual de MVA previsto no item XXIV do Anexo V é de 0 %, o cálculo será efetuado tomando-se como base o mesmo valor da operação praticado pelo remetente, sendo aplicado sobre este valor o percentual correspondente à alíquota interna no Estado do Espírito Santo, para dedução do percentual correspondente ao ICMS inci-dente sobre a operação própria do remetente, como no exemplo:

a) preço praticado pelo remetente: 1.000,00;b) frete, seguros etc.: 200,00;c) IPI: 100,00;d) MVA: 0%;e) alíquota interna: 17%;f) base de cálculo:

f.1) ICMS do remetente: 1.000,00;f.2) ICMS ST: (1.000,00 + 200,00 + 100,00

= 1.300,00) + (1.300,00 * 0% = 0) = 1.300,00;

g) ICMS:g.1) próprio do remetente: 1.000,00 * 17% =

170,00;g.2) substituição tributária: 1.300,00 * 17% =

221,00 - 170,00 = 51,00.

Esta disposição foi autorizada pelo Convênio ICMS nº 135/2006 para as operações interestaduais

a IOB Setorial

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38-07Boletim IOB - Manual de Procedimentos - Set/2014 - Fascículo 38 ES

ICMS - IPI e Outros

Manual de Procedimentos

aos Estados do Acre, de Alagoas, do Amapá, da Bahia, do Ceará, do Espírito Santo, de Goiás, do Maranhão, do Mato Grosso, do Mato Grosso do Sul, de Minas Gerais, do Pará, da Paraíba, do Paraná, do Piauí, do Rio Grande do Norte, do Rio Grande do Sul, do Rio de Janeiro, de Rondônia, de Roraima, de Santa Catarina, do Sergipe, do Tocantins e do Distrito Fede-ral, os quais, pelo mencionado convênio, deverão dar às operações internas o mesmo tratamento.

Observa-se ainda que o referido imposto deve ser recolhido até o dia 9 do mês subsequente ao da remessa da mercadoria, sendo que o Estado do Espí-rito Santo determina que seja mediante Documento Único de Arrecadação (DUA).

(Convênio ICMS nº 135/2006; Convênio ICMS nº 93/2009, cláusula segunda; RICMS-ES/2002, art. 269-A, Anexo V, item XXIV)

N

a IOB Comenta

FEdERal

IPI/ICMS - Sped - NF-e - ZFM - EmissãoA Zona Franca de Manaus (ZFM) é uma área de

livre comércio, de importação e exportação e de incen-tivos fiscais especiais, estabelecida com a finalidade de criar, no interior da Amazônia, um centro industrial, comercial e agropecuário dotado de condições econômicas que permitam seu desenvolvimento, em face dos fatores locais e da grande distância a que se encontram os centros consumidores de seus produtos.

O art. 40 do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias (ADCT) estabelece que é mantida a ZFM, pelo prazo de 25 anos, a partir da promulgação da Constituição Federal (05.10.1988), tendo esse prazo sido prorrogado por mais 10 anos pelo art. 92 daquele Ato e, por último, por mais 50 anos, pelo art. 92-A, acres-cido ao ADCT, pela Emenda Constitucional nº 83/2014.

A remessa de produtos para a ZFM será feita com a suspensão do IPI, que será convertida em isenção, quando de sua efetiva entrada naquela área incenti-vada, para seu consumo interno, utilização ou industria-lização ou, ainda, para serem enviados, por intermédio de seus entrepostos, à Amazônia Ocidental, excluídos armas e munições, perfumes, fumo, automóveis de passageiros e bebidas alcoólicas, classificados, res-pectivamente, nos Capítulos 93, 33, 24, nas posições 87.03, 22.03 a 22.06 e nos códigos 2208.20.00 a 2208.70.00 e 2208.90.00 (exceto o Ex 01) da TIPI/2011.

Também sairão com a suspensão do IPI:a) os produtos nacionais enviados à ZFM espe-

cificamente para serem exportados para o ex-terior, atendidas as condições estabelecidas pelo Ministro da Fazenda;

b) os produtos que, antes da sua remessa à ZFM, forem enviados pelo seu fabricante a outro esta-belecimento, para industrialização adicional, por

conta e ordem do destinatário naquela área, ob-servadas as exclusões anteriormente referidas.

É importante observar que nos termos do art. 42 do RIPI/2010, quando não forem satisfeitos os requisi-tos que condicionam a suspensão, o imposto torna-se imediatamente exigível, como se a suspensão não existisse.

Se a suspensão estiver condicionada à desti-nação do produto e a este for dado destino diverso do previsto, estará o responsável pelo fato sujeito ao pagamento do imposto e da penalidade cabível, como se a suspensão não existisse.

Portanto, na hipótese de não comprovação do internamento da mercadoria na ZFM, o imposto sus-penso será exigido na forma do dispositivo regulamen-tar citado, acrescido dos respectivos encargos legais.

Na esfera estadual, a Lei Complementar nº 24/1975 estabelece que os benefícios fiscais relativos ao ICMS somente poderão ser concedidos ou revoga-dos por meio de convênios celebrados e ratificados pelos Estados e pelo Distrito Federal.

Dessa forma, foi celebrado o Convênio ICM nº 65/1988, que isenta do imposto as saídas de produtos industrializados de origem nacional para comercializa-ção ou industrialização na ZFM, que compreende os Municípios de Manaus, Rio Preto da Eva e Presidente Figueiredo, desde que o estabelecimento destinatário tenha domicílio nesses municípios.

Estão excluídos dessa isenção armas e munições, perfumes, fumo, bebidas alcoólicas e automóveis de passageiros.

Para a fruição do benefício da isenção do ICMS: a) a mercadoria deve ser de origem nacional;b) o estabelecimento destinatário deve estar si-

tuado nos Municípios de Manaus, Rio Preto da Eva e Presidente Figueiredo;

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38-08 ES Manual de Procedimentos - Set/2014 - Fascículo 38 - Boletim IOB

Manual de Procedimentos

ICMS - IPI e Outros

c) deve haver a comprovação da entrada efetiva do produto no estabelecimento destinatário;

d) deve ser abatido do preço da mercadoria o va-lor equivalente ao ICMS que seria devido se não houvesse a isenção; e

e) o abatimento mencionado na letra “d” deve ser indicado de forma detalhada na nota fiscal.

Para efeito de emissão da Nota Fiscal Eletrônica (NF-e), além das disposições do Ajuste Sinief nº 7/2005, que a instituiu, devem ser observadas as orientações do Manual de Orientação do Contribuinte, versão 5.0, apro-vada pelo Ato Cotepe/ICMS nº 11/2012 e, em especial, a Orientação de Preenchimento da NF-e, versão 1.05, aprovado pelo Ato Cotepe/ICMS nº 7/2013, que divulga orientação sobre a geração da NF-e, em situações espe-cíficas, dentre as quais, as que acobertam operações incentivadas destinadas à ZFM, a seguir delineadas.

Os exemplos de preenchimento constantes do referido manual tomam por base a seguinte operação hipotética:

a) UF do remetente: MG (alíquota interestadual de 7%);

b) valor bruto do produto sem descontos: R$ 1.000,00;

c) desconto comercial: R$ 200,00;d) base de cálculo do ICMS para fins de cál-

culo do abatimento: R$ 800,00 (R$ 1.000,00 - R$ 200,00);

e) valor do ICMS abatido: R$ 56,00 (7% x R$ 800,00);

f) valor da nota: R$ 744,00 (R$ 1.000,00 - R$ 200,00 - R$ 56,00).

1) Grupo de Identificação do Destinatário - Informar obrigatoriamente a Inscrição na Suframa.

2) Grupo do Detalhamento de Produtos e Serviços:

2.1 Informar um dos seguintes CFOP: 1203, 1204, 1208, 1209, 2203, 2204, 2208, 2209, 5109, 5110, 5151, 5152, 6109, 6110, 6122, 6123, 6151 e 6152.

2.2 Informar no campo “Valor Total Bruto dos Produtos ou Serviços” o valor do produto sem a desoneração do ICMS.

Exemplo de XML:

<vProd>1000.00</vProd>

2.3 Informar no campo “Valor do Desconto” o valor da desoneração do ICMS e demais descontos.

Exemplo de XML:

<vDesc>256.00</vDesc>Obs. R$ 200,00 referentes ao desconto comercial e R$ 56,00 de abatimento do ICMS

2.4 Informar no campo “Informações adicionais do produto” o valor da desoneração do ICMS e demais descontos.Exemplo de XML: <infAdProd>Valor do ICMS abatido: R$ 56,00 (7% sobre R$ 800,00). Valor do desconto comercial: R$ 200,00.</infAdProd>Obs. R$ 200,00 referentes ao desconto comercial e R$ 56,00 de abatimento do ICMS

3) Grupo de Tributação do ICMS 3.1 Preencher o grupo de tributação do

ICMS 40

a) Origem da Mercadoria: “0” (“nacional”);

b) CST: “40” (“isenta”);

c) Valor do ICMS: informar o valor do ICMS que foi abatido na operação;

d) Motivo da desoneração do ICMS: “7” (“Suframa”).

Exemplo de XML:

<ICMS40>

<orig>0</orig>

<CST>40</CST>

<vICMS>56.00</vICMS>

<motDesICMS>7</motDesICMS>

</ICMS40>

4) Grupo de Tributação do PIS

Preencher o grupo de tributação do PIS não tri-butado

CST: 06 - Operação Tributável (alíquota zero)

Exemplo de XML:

<PISNT>

<CST>06</CST>

<PISNT>

5) Grupo de Tributação da Cofins

Preencher o grupo de tributação da Cofins não tributada

CST: 06 - Operação Tributável (alíquota zero)

Exemplo de XML:

<COFINSNT>

<CST>06</CST>

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38-09Boletim IOB - Manual de Procedimentos - Set/2014 - Fascículo 38 ES

ICMS - IPI e Outros

Manual de Procedimentos

IOF

Alíquota - Operações de crédito - Cooperativa

1) Há incidência do IOF na operação de crédito quando a tomadora é cooperativa?

Sim. Porém, fica reduzida a zero a alíquota do imposto na operação de crédito quando a tomadora é cooperativa.

Observar, no entanto, que a operação fica sujeita à alíquota adicional de 0,38%, na forma do § 5º do art. 8º do Decreto nº 6.306/2007.

(Decreto nº 6.306/2007, art. 8º, caput, I, § 5º)

IPI

Crédito fiscal - Aquisição de material de uso e consumo - Mudança de destinação

2) O estabelecimento industrial que adquire mate-rial de uso e, posteriormente, o utiliza como matéria--prima pode se creditar do IPI destacado na nota fiscal de aquisição?

Sim. O crédito do IPI destacado na nota fiscal de aquisição desse material de uso é permitido, pois a sua finalidade é alterada para utilização no setor pro-dutivo, sendo destinado a posterior saída tributada, ainda que com alíquota zero ou isento.

</COFINSNT>

6) Grupo de Valores Totais da NF-e

Valor Total do ICMS:

<ICMSTot>

<vBC>0.00</vBC>

<vICMS>0.00</vICMS>

<vProd>1000.00</vProd>

<vDesc>256.00</vDesc>

<vIPI>0.00</vIPI>

<vPIS>0.00</vPIS>

<vCOFINS>0.00</vCOFINS>

<vNF>744.00</vNF>

</ICMSTot>

7) Grupo de Informações Adicionais

Informações Adicionais de Interesse do Fisco:

“Remessa para Zona Franca de Manaus ou Área de Livre Comércio. Isenção do ICMS (Convênio ICMS nº 65/1988). Isenção de IPI (Art. 81 do RIPI - Decreto nº 7.212/2010). Redução a zero das alíquotas do PIS e COFINS (art. 2º da Lei nº 10.996/2004).”

Notas(1) A orientação constante na Orientação de Preenchimento da NF-e,

versão 1.05, não se aplica aos casos de isenção do ICMS nas operações próprias e na tributação pelo ICMS-ST (CST = 030).

(2) Nas hipóteses de abrangência do benefício fiscal da isenção do ICMS e da suspensão do IPI, recomenda-se a orientação contida no tópico 8, subitem 2.3, da Nota Técnica (NF-e) nº 2011/004, que manda Informar no campo “Valor do Desconto”, desse documento fiscal, o valor da desoneração do ICMS e demais descontos (se houver).

(Constituição Federal/1988 - Ato das Disposições Constitu-cionais Transitórias - ADCT - arts. 40, 92 e 92-A; Emenda Cons-titucional nº 83/2014; Lei Complementar nº 24/1975; RIPI/2010, art. 42, caput, § 1º, art. 84 e art. 85; TIPI - Decreto nº 7.660/2011; Convênio ICM nº 65/1988; Ajuste Sinief nº 7/2005; Ato Cotepe/ICMS nº 11/2012; Ato Cotepe/ICMS nº 7/2013)

N

a IOB Perguntas e Respostas

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38-10 ES Manual de Procedimentos - Set/2014 - Fascículo 38 - Boletim IOB

Manual de Procedimentos

ICMS - IPI e Outros

O crédito é permitido se o produto fabricado tiver assegurado esse direito, no momento de efetiva redestinação do produto, e será escriturado direta-mente no livro Registro de Apuração do IPI.

(RIPI/2010, arts. 225, 226 e 251, III)

Crédito fiscal - Valor destacado a menor na nota fiscal - Apropriação

3) Poderá o estabelecimento industrial apropriar como crédito o valor do IPI que foi destacado a menor na nota fiscal da compra de insumos?

O crédito, quando de direito, é do imposto des-tacado em documento fiscal hábil. Assim sendo, o adquirente promoverá a escrituração da nota fiscal de aquisição no livro Registro de Entradas, com o crédito do IPI efetivamente destacado, se de direito.

O contribuinte deverá comunicar ao fornecedor a irregularidade, no prazo de 8 dias ou em menor prazo se o início do consumo ou venda for inferior a esse prazo para se eximir da responsabilidade solidária, e solicitar ao fornecedor a emissão de nota fiscal complementar. Ao receber essa nota fiscal complementar o contribuinte fará a escrituração no livro Registro de Entradas, com o crédito do IPI remanescente, se de direito.

(RIPI/2010, arts. 226, I, 327, § 1º, e 407, XII)

ICMS/ES

Abertura de filial por estabelecimento atacadista - Capital social da matriz

4) Qual o valor mínimo do capital social da matriz, para abertura de filial por estabelecimento atacadista?

Na hipótese de abertura de filial, o capital social da matriz deverá ser no mínimo o resultado da multipli-cação do número de estabelecimentos da empresa no Estado do Espírito Santo pelo valor de R$200.000,00 (duzentos mil reais), devendo o contribuinte proceder à integralização complementar, até o referido mon-tante, se necessário.

(RICMS/ES, art. 49, § 4º)

Conhecimento de transporte - Serviço de transporte - Subcontratação

5) Quem será o responsável pela emissão do Conhecimento de Transporte Rodoviário de Cargas (CTRC) no caso de subcontratação do serviço de transporte de cargas?

Na hipótese de subcontratação de serviço de transporte de cargas, fica atribuída à empresa de transporte contratante a responsabilidade pela emis-são do CTRC.

(RICMS/ES, art. 221, § 2º)

Prestações sem preço determinado - Base de cálculo

6) Qual a base de cálculo nas prestações sem pre-ço determinado?

A base de cálculo do imposto, nas prestações sem preço determinado, será o valor corrente do serviço, no local da prestação.

(RICMS/ES, art. 66)