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feam 304 Ibirité i - Diagnóstico O município de Ibirité, segundo dados do IBGE (2010), apresenta população total de 159.026 habitantes, sendo que 158.662 habitantes correspondem à população urbana e 364 à população rural. O município encontra-se totalmente inserido na BHRP, mais precisamente na região do MRP, e não possui distritos, conforme o IBGE (2007). Em visita realizada ao município em abril de 2011, para levantamento da situação dos serviços de esgotamento sanitário, foi informado que o município de Ibirité possuía rede coletora, interceptores, fossas negras, fossas sépticas, elevatória de esgoto e uma ETE em fase de projeto. A titularidade dos serviços de esgotamento sanitário do município foi concedida à COPASA, desde o ano de 2004. Na data da visita, o percentual da população urbana atendida por rede coletora era de 87% e o percentual de população urbana atendida por tratamento de esgotos era de 0%, conforme declarado pelo engenheiro civil da COPASA. ETE São Pedro – Número do processo no COPAM: 22574/2005/001/2007 Na data da visita ao município, a ETE São Pedro estava em fase de projeto e a licitação estava prevista para ocorrer no dia 26 de abril de 2011. O projeto da estação foi elaborado pela Concremat e foi informado que a localização da ETE São Pedro será próximo à área da antiga Estação de Tratamento de Águas Fluviais – ETAF, localizada na latitude S (20˚ 00’ 27,9’’) e longitude WO (44˚ 05’ 51,9’’). A ETE São Pedro operará com o sistema de lodos ativados, sendo constituído pelas seguintes unidades: tratamento preliminar, caracterizado por biofiltro, gradeamento, desarenadores e peneiramento; decantadores primários; dois reatores aerados; quatro decantadores secundários; processo físico-químico para remoção de fósforo; desinfecção com ultravioleta – UV; desodorizador; flotador e digestores primário e

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304

Ibirité i - Diagnóstico O município de Ibirité, segundo dados do IBGE (2010), apresenta população total de

159.026 habitantes, sendo que 158.662 habitantes correspondem à população

urbana e 364 à população rural. O município encontra-se totalmente inserido na

BHRP, mais precisamente na região do MRP, e não possui distritos, conforme o

IBGE (2007).

Em visita realizada ao município em abril de 2011, para levantamento da situação

dos serviços de esgotamento sanitário, foi informado que o município de Ibirité

possuía rede coletora, interceptores, fossas negras, fossas sépticas, elevatória de

esgoto e uma ETE em fase de projeto.

A titularidade dos serviços de esgotamento sanitário do município foi concedida à

COPASA, desde o ano de 2004.

Na data da visita, o percentual da população urbana atendida por rede coletora era

de 87% e o percentual de população urbana atendida por tratamento de esgotos era

de 0%, conforme declarado pelo engenheiro civil da COPASA.

ETE São Pedro – Número do processo no COPAM: 22574/2005/001/2007

Na data da visita ao município, a ETE São Pedro estava em fase de projeto e a

licitação estava prevista para ocorrer no dia 26 de abril de 2011. O projeto da

estação foi elaborado pela Concremat e foi informado que a localização da ETE São

Pedro será próximo à área da antiga Estação de Tratamento de Águas Fluviais –

ETAF, localizada na latitude S (20˚ 00’ 27,9’’) e longitude WO (44˚ 05’ 51,9’’).

A ETE São Pedro operará com o sistema de lodos ativados, sendo constituído pelas

seguintes unidades: tratamento preliminar, caracterizado por biofiltro, gradeamento,

desarenadores e peneiramento; decantadores primários; dois reatores aerados;

quatro decantadores secundários; processo físico-químico para remoção de fósforo;

desinfecção com ultravioleta – UV; desodorizador; flotador e digestores primário e

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305

secundário de lodo. A estação fará o aproveitamento do gás produzido durante o

tratamento do esgoto para a geração de 0,9 mW de energia.

A Figura 1 apresenta o fluxograma do sistema de tratamento da ETE São Pedro.

Figura 1 – Fluxograma do sistema de tratamento da ETE São Pedro

Fonte: Adaptado de von Sperling, 2005

Após haver o processamento do lodo gerado no tratamento, foi informado que o

mesmo será destinado para o aterro sanitário de Sabará ou Betim, ou até mesmo

para o aterro sanitário de Ibirité, quando este estiver operando. Já o efluente do

tratamento será lançado na lagoa de Ibirité.

A vazão de esgoto prevista para o início da operação da ETE São Pedro é de 140

L/s, havendo o atendimento de 115 mil habitantes. E a vazão final prevista é de 280

L/s, sendo atendidos 210 mil habitantes.

Enquanto a ETE São Pedro não inicia sua operação, os esgotos do município de

Ibirité estão sendo lançados in natura nos corpos d’água, sendo que 90% deles

dirigem-se para o ribeirão Ibirité e os restantes 10% são recebidos pelo córrego

Pintado. Um dos pontos de lançamento de maior vazão de esgoto no ribeirão Ibirité

está localizado na latitude S (20˚ 00’ 26,1’’) e longitude WO (44˚ 05’ 51,6’’).

A data prevista para o início da implantação da ETE São Pedro é em julho de 2011 e

a data de término da implantação é no ano de 2012.

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Segundo pesquisa realizada no SIAM em junho de 2011, a ETE São Pedro estava

com a LP, concomitante com a LI, em processo arquivado.

O projeto “Águas de Minas” possui a estação de amostragem BP086, que está

localizada no ribeirão Sarzedo, próximo a foz no rio Paraopeba, município de Mário

Campos. Essa estação tem por objetivo realizar o monitoramento da qualidade das

águas do ribeirão Sarzedo. No 3° trimestre de 2010 , o valor do IQA no ponto de

coleta apresentado foi de 42,9, que o classifica como índice de qualidade “Ruim” (25

< IQA ≤ 50) (IGAM, 2010).

Os principais fatores de pressão no ribeirão Sarzedo são: o lançamento de esgoto

sanitário, o lançamento de efluente industrial e a atividade minerária, que são

principalmente decorrentes dos municípios de Mário Campos e Ibirité (IGAM, 2010).

A ETE São Pedro estará localizada a, aproximadamente, 20,69 Km a montante da

estação de amostragem BP086; e pode vir a ser um fator de influência para a

melhoria do valor do IQA, tendo em vista a sua proximidade com o ponto de

amostragem e os fatores de pressão para o curso d’água.

Figura 2 – Vista geral da área destinada

à ETE São Pedro, no município de Ibirité

Figura 3 – Área destinada à implantação

da ETE São Pedro, no município de

Ibirité

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Figura 4 – Ponto de lançamento do

esgoto in natura no ribeirão Ibirité

Figura 5 – Esgoto bruto próximo ao

ribeirão Ibirité

ii - Prognóstico Segundo prognosticado pelo IQES (Planilha 3), o município de Ibirité está

enquadrado na classe “Ruim”, pois alcançou peso final de 26,1. Esse peso foi obtido

no indicador “PC”.

De acordo com a DN COPAM N° 128 de 2008, o municípi o de Ibirité está

classificado no grupo 3. O município não está cumprindo à referida DN, pois deveria

ter formalizado o pedido da LO até setembro de 2010 e possuir ETE que atendesse

a 80% da população urbana com um sistema de tratamento de esgoto cuja eficiência

correspondesse a 60%.

Com relação aos dados do quarto trimestre de 2010 do ICMS Ecológico, o município

de Ibirité não recebe a verba vinculada a esse imposto, porque o município não

possui sistema de tratamento de esgoto sanitário que atenda a, no mínimo, 50% da

população urbana.

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Igarapé i – Diagnóstico O município de Igarapé, segundo dados do IBGE (2010), possui população total de

34.879 habitantes, sendo que 32.675 habitantes correspondem à população urbana

e 2.204 habitantes à população rural.

O município e sua sede distrital encontram-se totalmente inseridos na BHRP, mais

precisamente na região do MRP. Conforme o IBGE (2007), Igarapé não apresenta

distritos.

Em visita realizada em março de 2011 ao município, para levantamento da situação

dos serviços de esgotamento sanitário, diagnosticou-se que o município possuía

infraestrutura disponível de rede coletora, interceptores, fossas negras e fossas

sépticas. A titularidade do serviço de esgotamento sanitário do município era da

COPASA.

Conforme foi declarado pelo secretário municipal adjunto de infraestrutura de

Igarapé na visita ao município, o percentual de população urbana atendida por rede

coletora de esgoto era de 30% e o percentual de população urbana atendida por

tratamento de esgoto era de 0%.

O lançamento de esgoto in natura era realizado em dois corpos receptores, o

córrego Fundo e o córrego do Machado; sendo que, o córrego Fundo recebia

aproximadamente 30% do esgoto do município e o córrego do Machado recebia

aproximadamente 70% do esgoto do município.

O ponto principal de lançamento de esgoto in natura no córrego Fundo está

localizado na latitude S (20° 03’ 55,5’’) e longitu de WO (44° 18’ 23,5’’).

O córrego do Machado recebia o esgoto in natura de forma clandestina em vários

pontos ao longo do seu percurso. Um dos pontos está localizado na latitude S (20°

03’ 54,7’’) e longitude WO (44° 17’ 34,1’’).

O serviço de limpeza das fossas sépticas existente no município estava sob a

responsabilidade da COPASA; e, conforme foi informado na visita, o lodo

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proveniente das fossas era descartado na ETE Nossa Senhora da Paz, no município

de São Joaquim de Bicas.

Figura 1 – Ponto de lançamento do

esgoto bruto no Córrego Fundo

Figura 2 – Ponto de lançamento de

esgoto clandestino no córrego do

Machado

ii - Prognóstico Segundo prognosticado pelo IQES (Planilha 3), o município de Igarapé está

enquadrado na classe “Muito ruim”, pois alcançou peso final 3. Esse peso foi obtido

no indicador “PC”.

De acordo com a DN COPAM N° 128 de 2008, o municípi o de Igarapé está

classificado no grupo 6 e, em atendimento à referida DN, o município deve

preencher o Formulário Integrado de Caracterização do Empreendimento – FCEI e

obter a AAF da ETE que deve ser instalada nos prazos estabelecidos. Além disso, o

município deve possuir os percentuais de população urbana atendida por tratamento

de esgoto e com percentual de eficiência indicados dentro dos prazos da Tabela 1.

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Tabela 1 – Datas determinadas pela DN COPAM N° 128 de 2008 para a

regularização ambiental do Grupo 6

Requisito FCEI AAF

20% da população urbana atendida com eficiência de tratamento de 40%

31/03/2009 31/10/2009

60% da população urbana atendida com eficiência de tratamento de 50%

31/03/2010 31/03/2012

80% da população urbana atendida com eficiência de tratamento de 60%

31/03/2015 31/03/2017

Fonte: DN COPAM N° 128 de 2008

De acordo com a tabela acima, Igarapé, não atende à DN COPAM N° 128 de 2008,

uma vez que o município apresentou percentual de tratamento de esgotos igual a

zero e não cadastrou o FCEI.

Com relação aos dados do quarto trimestre de 2010 do ICMS Ecológico, o município

de Igarapé não recebe a verba vinculada a esse imposto, porque o município não

possui sistema de tratamento de esgoto sanitário que atenda a, no mínimo, 50% da

população urbana.

Inhaúma i - Diagnóstico O município de Inhaúma, segundo dados do IBGE (2010), possui população total de

5.781 habitantes, sendo que 4.205 habitantes correspondem à população urbana e

1.576 habitantes correspondem à população rural.

O município e sua sede estão totalmente inseridos na BHRP, mais precisamente na

região do BRP. Inhaúma não possui distritos (IBGE, 2007).

Em visita realizada em fevereiro de 2011, para levantamento da situação dos

serviços de esgotamento sanitário, diagnosticou-se que o município apresentava

infraestrutura disponível de rede coletora, fossas negras, elevatória, uma ETE em

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operação e uma ETE em fase de construção. A titularidade do serviço de

esgotamento sanitário do município era da prefeitura.

O percentual da população urbana atendida por rede coletora era de 35% e esse

mesmo percentual correspondia à população urbana atendida por tratamento de

esgoto, conforme foi informado na visita.

ETE–1 Inhaúma – Número do processo no COPAM: 00066/2003/001/2007

A ETE–1 Inhaúma está localizada na latitude S (19° 29’ 08,2’’) e longitude WO (44°

23’ 17,5’’) e, na data da visita, o efluente da estação era lançado no córrego

Inhaúma.

O sistema de tratamento de esgoto adotado na ETE–1 Inhaúma era composto por

tratamento preliminar, caracterizado por gradeamento e dois desarenadores; fossa

séptica, filtro anaeróbio; e três leitos de secagem.

A Figura 1 apresenta o fluxograma do sistema de tratamento da ETE–1 Inhaúma.

Figura 1 – Fluxograma do sistema de tratamento da ETE–1

Fonte: Adaptado de von Sperling, 2005

O lodo proveniente das fossas era despejado na ETE–1 Inhaúma e, no local onde

estava o mangote, que é ligado ao caminhão limpa fossa, havia grande quantidade

de lodo e esgoto que percolava no solo.

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Verificou-se ainda a presença de grande quantidade de material gradeado retido no

gradeamento e de material sobrenadante nos desarenadores.

Foi observado também que em um dos desarenadores, em que a comporta de saída

e de entrada estavam fechadas, havia esgoto em seu interior. Já no outro

desarenador a comporta de saída estava fechada.

Não foi possível verificar o estado do tanque séptico porque a laje estava cedendo e

apresentava rachaduras. Também não foi possível verificar o estado do filtro

anaeróbio porque não havia escadas que fornecessem a devida segurança para

serem utilizadas.

Como pode ser notado, na data da visita a ETE–1 Inhaúma operava em condições

precárias, uma vez que ela apresentou n4 itens mínimos, uma quantia de itens

míninos esperados em uma ETE, e não executava os procedimentos operacionais

inerentes ao seu tipo de tratamento. A estação não apresentava cercamento, o seu

paisagismo era inadequado e no local havia animais e vestígios de queima. Foi

observado que os leitos de secagem não apresentavam indícios de utilização.

Conforme foi informado, o material retirado do tratamento preliminar era disposto na

área da ETE–1 Inhaúma; e o caminhão de lixo da prefeitura recolhia e o

encaminhava para o lixão do município, que está localizado na latitude S (19° 29’

13,9’’) e longitude WO (44° 24’ 08,9’’).

O funcionário da prefeitura que acompanhou na visita não soube informar qual a

periodicidade que é realizada a limpeza da ETE e o recolhimento dos resíduos pelo

caminhão de lixo.

Devido à dificuldade de acesso ao ponto de lançamento do efluente da estação no

corpo hídrico, não foi possível verificar se o lançamento estava sendo realizado de

forma adequada.

Segundo pesquisa realizada no SIAM em junho de 2011, a ETE–1 Inhaúma possuía

AAF vencida desde abril de 2011.

Não foi identificada estação de amostragem do projeto “Águas de Minas” localizada

a uma distância aproximada de 30 Km a jusante da ETE-1Inhaúma.

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313

Figura 2 – Vista geral da ETE–1

Inhaúma

Figura 3 – Lodo proveniente das fossas

percolando no solo

Figura 4 – Gradeamento e cerca

gradeada da mangote do limpa fossa

Figura 5 – Desarenador 2 com a

comporta de entrada fechada e com

afluente em seu interior

Figura 6 – Desarenador 1 e 2 com as

comportas de saída fechadas

Figura 7 – Laje do tanque séptico

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314

Figura 8 – Rachaduras no tanque

séptico

Figura 9 – Escada imprópria para

utilização

Figura 10 – Leitos de secagem Figura 11 – Entrada da ETE sem

cercamento

Figura 12 – Paisagismo inadequado Figura 13 – Presença de animais

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ETE–2 Inhaúma

A ETE–2 Inhaúma, que estava em fase de construção, está localizada na latitude S

(19° 29’ 09,6’’) e longitude WO (44° 23’ 17,5’’). C onforme foi informado, o

lançamento do efluente será feito no córrego Inhaúma.

O sistema de tratamento de esgoto adotado na ETE–2 Inhaúma será composto por

tratamento preliminar, caracterizado por gradeamento e dois desarenadores; reator

UASB; queimador de gás; filtro anaeróbio; e três leitos de secagem. Além disso, a

ETE apresentará casa de apoio e laboratório.

A Figura 1 apresenta o fluxograma do sistema de tratamento da ETE–2 Inhaúma.

Figura 1 – Fluxograma do sistema de tratamento da ETE–2 Inhaúma

Fonte: Adaptado de von Sperling, 2005

Conforme informado na visita, as obras de construção deram início no ano de 2006

e não havia previsão para o término das obras.

Foi informado que no momento em que a ETE–2 Inhaúma der início à sua operação,

a ETE–1 Inhaúma será desativada. A ETE–2 Inhaúma foi projetada para atender a

100% da população urbana.

Segundo pesquisa realizada no SIAM em junho de 2011, a ETE–2 Inhaúma não

possuía regularização ambiental.

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Não foi identificada estação de amostragem do projeto “Águas de Minas” localizada

a uma distância aproximada de 30 Km a jusante da ETE–2 Inhaúma.

Figura 2 – Vista geral da ETE–2 Inhaúma Figura 3 – Desarenadores da ETE–2

Inhaúma

Figura 4 – Local onde será implantado o

laboratório

ii - Prognóstico Segundo prognosticado pelo IQES (Planilha 3), o município de Inhaúma está

enquadrado na classe “Muito ruim”, pois alcançou peso final de 16,06. Esse

resultado foi obtido pela soma dos pesos obtidos nos seguintes indicadores: “PC”,

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317

“PT”, “Operacionalidade da ETE” e “Análise adicional”, esse último com relação ao

item “Atendimento à DN COPAM N° 128 de 2008”.

Segundo os dados do quarto trimestre de 2010 do ICMS Ecológico, Inhaúma recebe

a verba vinculada a esse imposto, porque apresentou processo formalizado de

atendimento por tratamento de esgoto de no mínimo, 50% da população urbana

atendida e possui ETE com regularização ambiental válida. Entretanto, conforme

informado na visita ao município, o percentual de tratamento de esgoto era de 35%

da população urbana. Esse fato foi informado à gerência responsável da FEAM para

que as providências cabíveis sejam adotadas.

De acordo com a DN COPAM N° 128 de 2008, o municípi o de Inhaúma está

classificado no grupo 7 e, em atendimento à referida DN, o município cadastrou o

Relatório Técnico até março de 2009. Contudo, para continuar cumprindo a DN

COPAM N° 128 de 2008, o município tem o prazo de at é março de 2017 para obter

a AAF de sua ETE e atender a 80% da população urbana com um sistema de

tratamento de esgoto cuja eficiência corresponda a 60%.

Itatiaiuçu i - Diagnóstico O município de Itatiaiuçu, segundo dados do IBGE (2010), possui população total de

9.938 habitantes, sendo que 6.231 habitantes correspondem à população urbana e

3.707 habitantes à população rural.

O município encontra-se parcialmente inserido na BHRP, mais precisamente na

região do MRP, e possui apenas o distrito de Santa Terezinha de Minas, com

população de 2.390 habitantes (IBGE, 2007). A sede distrital está inserida na BHRP.

Em visita realizada ao município em março de 2011, para levantamento da situação

dos serviços de esgotamento sanitário, diagnosticou-se que Itatiaiuçu possuía

infraestrutura disponível de rede coletora, fossas negras e fossas sépticas. A

titularidade do serviço de esgotamento sanitário do município era da prefeitura.

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Conforme foi informado pelo secretário municipal de infraestrutura e meio ambiente

de Itatiaiuçu na visita ao município, o percentual de população urbana atendida por

rede coletora de esgoto era de 90% e o percentual de população urbana atendida

por tratamento de esgoto era de 0%.

O lançamento de esgoto in natura era realizado no ribeirão Vermelho e no ribeirão

Velozo, que também é conhecido como rio Cajú.

O ribeirão Velozo recebia o esgoto da área central do município em dois pontos de

lançamento, um deles era proveniente do bairro Pinheiros, localizado na latitude S

(20° 11’ 40,8’’) e longitude WO (44° 25’ 26,0’’).

O ribeirão Vermelho recebia todo o esgoto do distrito de Santa Terezinha de Minas

e, devido à dificuldade de acesso ao corpo hídrico, não foi possível chegar até o

ponto lançamento do efluente.

Foi informado durante a visita que o município de Itatiaiuçu realizava o mapeamento

das fossas que necessitavam de limpeza e contratava o serviço do SAAE de Itaúna

para a realização. O secretário de infraestrutura e meio ambiente, que acompanhou

a visita, não soube informar o local de disposição final do lodo proveniente de fossas

após o recolhimento pelo SAAE de Itaúna.

Figura 1 – Lançamento de esgoto in natura

no ribeirão Velozo

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ii - Prognóstico Segundo prognosticado pelo IQES (Planilha 3), o município de Itatiaiuçu está

enquadrado na classe “Ruim”, pois alcançou peso final de 30,33. Esse resultado foi

obtido pela soma dos pesos obtidos nos seguintes indicadores: “PC” e “Análise

adicional”, esse último com relação ao item “Atendimento à DN COPAM N° 128 de

2008”.

De acordo com a DN COPAM N° 128 de 2008, o municípi o de Itatiaiuçu está

classificado no grupo 7 e, em atendimento à referida DN, o município cadastrou o

Relatório Técnico até março de 2009. Contudo, para continuar cumprindo a DN

COPAM N° 128 de 2008, o município tem o prazo de at é março de 2017 para obter

a AAF de sua ETE que deve ser instalada e atender a 80% da população urbana

com um sistema de tratamento de esgoto cuja eficiência corresponda a 60%.

Com relação aos dados do quarto trimestre de 2010 do ICMS Ecológico, o município

de Itatiaiuçu não recebe a verba vinculada a esse imposto, porque o município não

possui sistema de tratamento de esgoto sanitário que atenda a, no mínimo, 50% da

população urbana.

Itaúna i - Diagnóstico O município de Itaúna, segundo dados do IBGE (2010), possui população total de

85.396 habitantes, sendo que 80.391 habitantes correspondem à população urbana

e 5.005 habitantes à população rural.

O município encontra-se parcialmente inserido na BHRP, mais precisamente na

região do MRP e não apresenta distritos (IBGE, 2007). A sede do município

encontra-se fora da BHRP.

Em visita realizada em abril de 2011, para levantamento da situação dos serviços de

esgotamento sanitário, diagnosticou-se que o município apresentava infraestrutura

disponível de rede coletora, interceptores, fossas sépticas, doze ETE’s que atendiam

feam

320

a população rural e uma ETE em fase de projeto, a ETE Itaúna, que atenderá a

população urbana. A titularidade do serviço de esgotamento sanitário do município

era do SAAE.

O percentual da população urbana atendida por rede coletora de esgoto era de

100% e o percentual de população urbana atendida por tratamento de esgoto era de

0%, conforme foi declarado pelo diretor de meio ambiente na visita ao município.

Itaúna não possuía ETE para tratamento do esgoto sanitário da área urbana do

município e o esgoto in natura era lançado no rio São João.

As doze ETE’s que atendiam a população rural estavam localizadas em cinco

comunidades do município. A comunidade de Campos possuía quatro ETE’s, que

atendiam cerca de 48% da população da localidade; a comunidade Acácias possuía

três ETE’s, que atendiam cerca de 30% da população; a comunidade do Brejo

Alegre possuía duas ETE’s, que atendiam cerca de 51% da população da região; a

comunidade São José das Pedras possuía uma ETE, que atendiam cerca de 55 %

da população; e a comunidade do Capineira possuía duas ETE’s, que atendiam

cerca de 28% da população localidade.

ETE Itaúna – Número do processo no COPAM: 00323/1995/004/2006

Na data da visita, a ETE Itaúna estava em fase de projeto. Segundo foi informado, a

localização dela será na latitude S (20° 03’ 10,0’’ ) e longitude WO (44° 36’ 24,5’’) e o

efluente da estação será lançado no rio São João.

O sistema de tratamento de esgoto da ETE será composto pelo tratamento

preliminar, caracterizado por gradeamento, dois desarenadores e medidor Parshall;

quatro reatores UASB; queimador de gás; e dois filtros biológicos percoladores.

Além disso, haverá uma centrífuga para adensamento do lodo e tratamento do lodo

por ultravioleta. A ETE apresentará ainda casa de apoio e laboratório.

A Figura 1 apresenta o fluxograma do sistema de tratamento da ETE Itaúna.

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Figura 1 – Fluxograma do sistema de tratamento da ETE Itaúna

Fonte: Adaptado de von Sperling, 2005

O SAAE informou que a vazão de esgotos de final de plano será de 256 L/s e que a

disposição final do lodo será realizado no aterro sanitário de Itaúna.

Segundo pesquisa realizada no SIAM em junho de 2011, a ETE Itaúna possuía LI

válida até outubro de 2011.

Figura 2 – Vista da área onde será

construída a ETE Itaúna

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ETE–1 Campos

A ETE–1 Campos está localizada na latitude S (20° 0 7’ 59,2’’) e longitude WO (44°

36’ 33,5’’) e, na data da visita, o efluente da estação era lançado no ribeirão do

Capotos.

O sistema de tratamento de esgoto da ETE–1 Campos era composto por fossa

séptica e filtro anaeróbio. A capacidade de tratamento do sistema era de 10.000

L/dia e a estação tinha uma vazão média de 0,23 L/s.

A Figura 1 apresenta o fluxograma do sistema de tratamento da ETE–1 Campos.

Figura 1 – Fluxograma do sistema de tratamento da ETE–1 Campos

Fonte: Adaptado de von Sperling, 2005

O ponto de lançamento do efluente tratado no corpo hídrico estava localizado a,

aproximadamente, um metro de distância da área da ETE.

Foi informado pela funcionária do SAAE, que acompanhou a visita, que a limpeza do

sistema de tratamento era realizada de seis em seis meses e que a ETE–1 Campos

opera desde o ano de 2006. O paisagismo da ETE–1 Campos era inadequado e a

estação operava em precárias condições, pois, apesar da ETE executar os

procedimentos operacionais inerentes ao seu tipo de tratamento, ela apresentou 8

itens mínimos, uma quantia insuficiente de itens míninos esperados em uma ETE.

Segundo pesquisa realizada no SIAM em junho de 2011, a ETE–1 Campos não

apresentava regularização ambiental.

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Figura 2 – Vista geral da ETE–1

Campos

Figura 3 – Vista do ponto de lançamento

no corpo hídrico

ETE–2 Campos

A ETE–2 Campos está localizada na latitude S (20° 0 8’ 13,1’’) e longitude WO (44°

36’ 43,8’’) e, na data da visita, o efluente da estação era lançado no ribeirão do

Capotos.

O sistema de tratamento de esgoto da ETE–2 Campos era composto por fossa

séptica e filtro anaeróbio. A capacidade de tratamento do sistema era de 10.000

L/dia e a estação apresentava uma vazão média de esgotos de 0,23 L/s.

A Figura 1 apresenta o fluxograma do sistema de tratamento da ETE–2 Campos.

Figura 1 – Fluxograma do sistema de tratamento da ETE–2 Campos

Fonte: Adaptado de von Sperling, 2005

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Na data da visita, a ETE–2 Campos operava em precárias condições, uma vez que,

apesar dela executar os procedimentos operacionais inerentes ao seu tipo de

tratamento, ela apresentou 7 itens mínimos, uma quantia insuficiente de itens

míninos esperados em uma ETE. A estação estava localizada dentro de uma área

particular, não possuía cercamento e havia animais no local.

Foi informado pela funcionária do SAAE, que acompanhou a visita, que a limpeza do

sistema de tratamento era realizada de seis em seis meses.

Devido à dificuldade de acesso ao local de lançamento do efluente da estação, e

pelo fato da funcionária do SAAE não saber informar o ponto exato do lançamento

no corpo hídrico, não foi possível verificar se o lançamento estava sendo feito de

forma adequada.

Segundo pesquisa realizada no SIAM em junho de 2011, a ETE–2 Campos não

apresentava regularização ambiental.

Figura 2 – Vista da ETE-2 Campos

ETE–3 Campos

A ETE–3 Campos está localizada na latitude S (20° 0 8’ 36,1’’) e longitude WO (44°

36’ 15,4’’) e, na data da visita, o efluente da estação era lançado no ribeirão do

Capotos.

feam

325

O sistema de tratamento de esgoto da ETE–3 Campos era composto por fossa

séptica e filtro anaeróbio. A capacidade de tratamento do sistema era de 25.000

L/dia e a estação tinha uma vazão média de esgotos de 0,23 L/s.

A Figura 1 apresenta o fluxograma do sistema de tratamento da ETE–3 Campos.

Figura 1 – Fluxograma do sistema de tratamento da ETE–3 Campos

Fonte: Adaptado de von Sperling, 2005

Na data da visita, a ETE–3 Campos operava em precárias condições, pois, apesar

da ETE executar os procedimentos operacionais inerentes ao seu tipo de

tratamento, ela apresentou 10 itens mínimos, uma quantia insuficiente de itens

míninos esperados em uma ETE. Foi observado vestígios de animais na área da

estação.

O ponto de lançamento do efluente tratado no corpo hídrico estava localizado a,

aproximadamente, 6 m de distância da área da ETE–3 Campos.

Foi informado pela funcionária do SAAE, que acompanhou a visita, que a limpeza do

sistema de tratamento era realizada de seis em seis meses e que a ETE–3 Campos

operava desde 2009.

Segundo pesquisa realizada no SIAM em junho de 2011, a ETE–3 Campos não

apresentava regularização ambiental.

feam

326

Figura 2 – Vista da ETE–3 Campos Figura 3 – Vista do ponto de lançamento

no corpo hídrico

Figura 4 – Vestígios de animais

ETE–4 Campos

A ETE–4 Campos está localizada na latitude S (20° 0 8’ 02,5’’) e longitude WO (44°

36’ 20,5’’) e, na data da visita, o efluente da estação era lançado no ribeirão do

Capotos.

O sistema de tratamento de esgoto da ETE–4 Campos era composto por fossa

séptica e filtro anaeróbio. A capacidade de tratamento do sistema era de 10.000

L/dia e a estação tinha uma vazão média de esgotos de 0,23 L/s.

feam

327

A Figura 1 apresenta o fluxograma do sistema de tratamento da ETE–4 Campos.

Figura 1 – Fluxograma do sistema de tratamento da ETE–4 Campos

Fonte: Adaptado de von Sperling, 2005

Na data da visita, a ETE–4 Campos apresentava condições precárias de operação,

pois, apesar da ETE executar os procedimentos operacionais inerentes ao seu tipo

de tratamento, ela apresentou 9 itens mínimos, uma quantia insuficiente de itens

míninos esperados em uma ETE. A estação estava situada às margens da estrada

e não possuía cercamento. Além disso, o paisagismo da ETE era inadequado.

O ponto de lançamento do efluente tratado no corpo hídrico estava localizado a,

aproximadamente, 3 m de distância da área da ETE.

Foi informado pela funcionária do SAAE, que acompanhou a visita, que a limpeza do

sistema de tratamento era realizada de seis em seis meses.

Segundo pesquisa realizada no SIAM em junho de 2011, a ETE–4 Campos não

apresentava regularização ambiental.

feam

328

Figura 2 – Vista da ETE–4 Campos Figura 3 – Vista do ponto de lançamento

no corpo hídrico

ETE–1 Acácias

A ETE–1 Acácias está localizada na latitude S (20° 11’ 12,1’’) e longitude WO (44°

33’ 29,3’’) e, na data da visita, o efluente da estação era lançado no córrego do

Soldado.

O sistema de tratamento de esgoto da ETE–1 Acácias era composto por fossa

séptica e filtro anaeróbio. A capacidade de tratamento do sistema era de 7.500 L/dia

e a estação tinha uma vazão média de esgotos de 0,02 L/s.

A Figura 1 apresenta o fluxograma do sistema de tratamento da ETE–1 Acácias.

Figura 1 – Fluxograma do sistema de tratamento da ETE–1 Acácias

Fonte: Adaptado de von Sperling, 2005

feam

329

Na data da visita, a ETE–1 Acácias apresentava condições precárias de operação,

pois, apesar da ETE executar os procedimentos operacionais inerentes ao seu tipo

de tratamento, ela apresentou 9 itens mínimos, uma quantia insuficiente de itens

míninos esperados em uma ETE. A estação estava situada às margens da estrada,

seu paisagismo era inadequado e não havia cercamento do local.

Foi informado pela funcionária do SAAE, que acompanhou a visita, que a limpeza do

sistema de tratamento era realizada de seis em seis meses.

Devido à dificuldade de acesso ao local de lançamento do efluente da estação, e

pelo fato do funcionário do SAAE não saber informar o ponto exato do lançamento

no corpo hídrico, não foi possível verificar se o lançamento estava sendo realizado

de forma adequada.

Segundo pesquisa realizada no SIAM em junho de 2011, a ETE–1 Acácias não

apresentava regularização ambiental.

Figura 2 – Vista geral da ETE–1 Acácias

feam

330

ETE–2 Acácias

A ETE–2 Acácias está localizada na latitude S (20° 11’ 19,8’’) e longitude WO (44°

33’ 26,8’’) e, na data da visita, o efluente da estação era lançado no córrego do

Soldado.

O sistema de tratamento de esgoto da ETE–2 Acácias era composto por fossa

séptica e filtro anaeróbio. A capacidade de tratamento do sistema era de 7.500 L/dia

e a estação tinha uma vazão média de esgotos de 0,02 L/s.

A Figura 1 apresenta o fluxograma do sistema de tratamento da ETE–2 Acácias.

Figura 1 – Fluxograma do sistema de tratamento da ETE–2 Acácias

Fonte: Adaptado de von Sperling, 2005

Na data da visita, a ETE–2 Acácias operava em condições precárias, pois, apesar

da ETE executar os procedimentos operacionais inerentes ao seu tipo de

tratamento, ela apresentou 9 itens mínimos, uma quantia insuficiente de itens

míninos esperados em uma ETE. A estação estava situada às margens da estrada,

não tinha cercamento e apresentava paisagismo inadequado.

Foi informado pela funcionária do SAAE, que acompanhou a visita, que a limpeza do

sistema de tratamento era realizada de seis em seis meses.

O ponto de lançamento do efluente tratado no corpo hídrico estava localizado a,

aproximadamente, 2 m da área da ETE–2 Acácias.

Segundo pesquisa realizada no SIAM em junho de 2011, a ETE–2 Acácias não

apresentava regularização ambiental.

feam

331

Figura 2 – Vista da ETE-2 Acácias Figura 3 – Vista do ponto de lançamento

no corpo hídrico

ETE–3 Acácias

A ETE–3 Acácias está localizada na latitude S (20° 11’ 13,8’’) e longitude WO (44°

33’ 35,2’’) e, na data da visita, o efluente da estação era lançado no córrego do

Soldado.

O sistema de tratamento de esgoto da ETE–3 Acácias era composto por fossa

séptica e filtro anaeróbio. A capacidade de tratamento do sistema era de 10.000

L/dia e a estação tinha uma vazão média de esgotos de 0,02 L/s.

A Figura 1 apresenta o fluxograma do sistema de tratamento da ETE–3 Acácias.

Figura 1 – Fluxograma do sistema de tratamento da ETE–3 Acácias

Fonte: Adaptado de von Sperling, 2005

feam

332

Na data da visita, a ETE–3 Acácias apresentava precárias condições de operação,

pois, apesar da ETE executar os procedimentos operacionais inerentes ao seu tipo

de tratamento, ela apresentou 10 itens mínimos, uma quantia insuficiente de itens

míninos esperados em uma ETE. O paisagismo da estação era inadequado.

Foi informado pela funcionária do SAAE, que acompanhou a visita, que a limpeza do

sistema de tratamento era realizada de seis em seis meses.

Devido à dificuldade de acesso ao local de lançamento do efluente da ETE, e pelo

fato do funcionário do SAAE não saber informar o ponto exato do lançamento no

corpo hídrico, não foi possível verificar se o lançamento estava sendo realizado de

forma adequada.

Segundo pesquisa realizada no SIAM em junho de 2011, a ETE–3 Acácias não

apresentava regularização ambiental.

Figura 2 – Vista geral da ETE–3 Acácias

feam

333

ETE–1 Capineira

A ETE–1 Capineira está localizada na latitude S (20° 11’ 16,4’’) e longitude WO (44°

33’ 46,8’’) e, na data da visita, ela apresentava precárias condições de operação,

pois, apesar da ETE executar os procedimentos operacionais inerentes ao seu tipo

de tratamento, ela apresentou 10 itens mínimos, uma quantia insuficiente de itens

míninos esperados em uma ETE. O efluente da estação era lançado no córrego do

Soldado.

O sistema de tratamento de esgoto da ETE–1 Capineira era composto por fossa

séptica e filtro anaeróbio. A capacidade de tratamento do sistema era de 25.000

L/dia e a estação tinha uma vazão média de esgotos de 0,10 L/s.

A Figura 1 apresenta o fluxograma do sistema de tratamento da ETE–1 Capineira.

Figura 1 – Fluxograma do sistema de tratamento da ETE–1 Capineira

Fonte: Adaptado de von Sperling, 2005

Foi informado pela funcionária do SAAE, que acompanhou a visita, que a limpeza do

sistema de tratamento era realizada de seis em seis meses.

Devido à dificuldade de acesso ao local de lançamento do efluente da estação, e

pelo fato do funcionário do SAAE não saber informar o ponto exato do lançamento

no corpo hídrico, não foi possível verificar se o lançamento estava sendo feito de

forma adequada.

Segundo pesquisa realizada no SIAM em junho de 2011, a ETE–1 Capineira não

apresentava regularização ambiental.

feam

334

Figura 2 – Vista da ETE–1 Capineira

ETE–2 Capineira

A ETE–2 Capineira está localizada na latitude S (20° 11’ 03,1’’) e longitude WO (44°

33’ 43,3’’) e, na data da visita, ela apresentava precárias condições de operação,

pois, apesar da ETE executar os procedimentos operacionais inerentes ao seu tipo

de tratamento, ela apresentou 11 itens mínimos, uma quantia insuficiente de itens

míninos esperados em uma ETE. O efluente da estação era lançado no córrego do

Soldado.

O sistema de tratamento de esgoto da ETE–2 Capineira era composto por fossa

séptica e filtro anaeróbio. A capacidade de tratamento do sistema era de 25.000

L/dia e a estação tinha uma vazão média de esgotos de 0,10 L/s.

A Figura 1 apresenta o fluxograma do sistema de tratamento da ETE–2 Capineira.

Figura 1 – Fluxograma do sistema de tratamento da ETE–2 Capineira

Fonte: Adaptado de von Sperling, 2005

feam

335

Foi informado pela funcionária do SAAE, que acompanhou a visita, que a limpeza do

sistema de tratamento era realizada de seis em seis meses.

Devido à dificuldade de acesso ao local de lançamento do efluente da estação, e

pelo fato do funcionário do SAAE não saber informar o ponto exato do lançamento

no corpo hídrico, não foi possível verificar se o lançamento estava sendo feito de

forma adequada.

Segundo pesquisa realizada no SIAM em junho de 2011, a ETE–2 Capineira não

apresentava regularização ambiental.

Figura 2 – Vista da ETE–2 Capineira

ETE–1 Brejo Alegre

A ETE–1 Brejo Alegre está localizada na latitude S (20° 00’ 35,3’’) e longitude WO

(44° 40’ 09,6’’) e, na data da visita, o efluente d a estação era lançado no rio São

João.

feam

336

O sistema de tratamento de esgoto da ETE–1 Brejo Alegre era composto por fossa

séptica e filtro anaeróbio. A capacidade de tratamento do sistema era de 25.000

L/dia e a estação tinha uma vazão média de esgotos de 0,33 L/s.

A Figura 1 apresenta o fluxograma do sistema de tratamento da ETE–1 Brejo Alegre.

Figura 1 – Fluxograma do sistema de tratamento da ETE–1 Brejo Alegre

Fonte: Adaptado de von Sperling, 2005

Na data da visita, a ETE–1 Brejo Alegre operava em condições precárias e o

paisagismo da ETE era inadequado. Apesar da ETE executar os procedimentos

operacionais inerentes ao seu tipo de tratamento, ela apresentou 9 itens mínimos,

uma quantia insuficiente de itens míninos esperados em uma ETE.

Foi informado pela funcionária do SAAE, que acompanhou a visita, que a limpeza do

sistema de tratamento era realizada de seis em seis meses.

Devido à dificuldade de acesso ao local de lançamento do efluente da estação, e

pelo fato do funcionário do SAAE não saber o ponto do lançamento no corpo hídrico,

não foi possível verificar se o lançamento estava sendo feito de forma adequada.

Segundo pesquisa realizada no SIAM em junho de 2011, a ETE–1 Brejo Alegre não

apresentava regularização ambiental.

feam

337

Figura 2 – Vista da ETE–1 Brejo Alegre

ETE–2 Brejo Alegre

A ETE–2 Brejo Alegre está localizada na latitude S (20° 00’ 35,3’’) e longitude WO

(44° 40’ 09,6’’) e, na data da visita, o efluente d a estação era lançado no rio São

João.

O sistema de tratamento de esgoto da ETE–2 Brejo Alegre era composto por fossa

séptica e filtro anaeróbio. A capacidade de tratamento do sistema era de 25.000

L/dia e a estação tinha uma vazão média de esgotos de 0,33 L/s.

A Figura 1 apresenta o fluxograma do sistema de tratamento da ETE–2 Brejo Alegre.

Figura 1 – Fluxograma do sistema de tratamento da ETE–2 Brejo Alegre

Fonte: Adaptado de von Sperling, 2005

feam

338

Na data da visita, a ETE–2 Brejo Alegre operava em precárias condições, pois,

apesar da ETE executar os procedimentos operacionais inerentes ao seu tipo de

tratamento, ela apresentou 9 itens mínimos, uma quantia insuficiente de itens

míninos esperados em uma ETE. O paisagismo da ETE era inadequado.

Foi informado pela funcionária do SAAE, que acompanhou a visita, que a limpeza do

sistema de tratamento era realizada de seis em seis meses.

Devido à dificuldade de acesso ao local de lançamento do efluente da estação, e

pelo fato do funcionário do SAAE não saber informar o ponto exato do lançamento

no corpo hídrico, não foi possível verificar se o lançamento está sendo feito de forma

adequada.

Segundo pesquisa realizada no SIAM em junho de 2011, a ETE–2 Brejo Alegre não

apresentava regularização ambiental.

Figura 2 – Vista da ETE–2 Brejo Alegre

ETE São José das Pedras

A ETE São José das Pedras está localizada na latitude S (20° 00’ 41,7’’) e longitude

WO (44° 39’ 15,0’’) e, na data da visita, o efluent e da estação era lançado no rio São

João.

feam

339

O sistema de tratamento de esgoto da ETE São José das Pedras era composto por

fossa séptica e filtro anaeróbio. A capacidade de tratamento do sistema era de

25.000 L/dia e a estação tinha uma vazão média de esgotos de 0,24 L/s.

A Figura 1 apresenta o fluxograma do sistema de tratamento da ETE São José das

Pedras.

Figura 1 – Fluxograma do sistema de tratamento da ETE São José das Pedras

Fonte: Adaptado de von Sperling, 2005

Na data da visita, a ETE São José das Pedras apresentava condições precárias de

operação, pois, além da ETE não executar os procedimentos operacionais inerentes

ao seu tipo de tratamento, ela apresentou 7 itens mínimos, uma quantia insuficiente

de itens míninos esperados em uma ETE. Foi observado que a tubulação do PV de

entrada estava rompida e que havia esgoto percolando no solo. Além disso, o

paisagismo da ETE era inadequado e não havia cercamento no local.

Foi informado pela funcionária do SAAE, que acompanhou a visita, que a limpeza do

sistema de tratamento era realizada de seis em seis meses.

O ponto de lançamento do efluente tratado no corpo hídrico estava localizado a,

aproximadamente, 3 m da área da ETE São José das Pedras.

Segundo pesquisa realizada no SIAM em junho de 2011, a ETE São José das

Pedras não apresentava regularização ambiental.

feam

340

Figura 2 – PV de entrada entupido da ETE

São José das Pedras

Figura 3 – Efluente escoando

superficialmente no solo

Figura 4 – Ponto de lançamento no corpo

hídrico

ii - Prognóstico O município de Itaúna não foi considerado na análise pelo IQES, pois os efluentes

das suas ETE’s eram lançados fora da BHRP.

feam

341

Itaverava i - Diagnóstico O município de Itaverava, segundo dados do IBGE (2010), apresenta população

total de 5.798 habitantes, sendo que 2.565 habitantes correspondem à população

urbana e 3.233 habitantes correspondem à população rural. O município encontra-se

parcialmente inserido na BHRP, mais precisamente na região do ARP e possui

apenas o distrito de Monsenhor Isidra, com população total de 1.836 habitantes,

conforme IBGE (2007).

Em visita realizada ao município em abril de 2011, para levantamento da situação

dos serviços de esgotamento sanitário, foi informado que Itaverava possuía rede

coletora e fossas negras. O percentual da população urbana atendida por rede

coletora de esgotos era de 100% e o percentual da população urbana atendida por

tratamento de esgotos era de 0%, conforme declarado pela secretaria de turismo,

meio ambiente e cultura. Os córregos Bananal, Vassouras e Santo Antônio, que é

formado a partir da confluência dos outros dois, estavam recebendo todo o esgoto

bruto do município.

Na data da visita, a titularidade dos serviços de esgotamento sanitário era da

prefeitura; e, a secretaria de meio ambiente local não soube informar sobre a

existência de fossas sépticas no município.

Figura 1 – Córrego Vassouras Figura 2 – Ponto de lançamento do

esgoto in natura no córrego Vassouras

feam

342

Figura 3 – Pontos de lançamento do

esgoto in natura no córrego Vassouras

Figura 4 – Córrego Bananal

ii - Prognóstico Segundo prognosticado pelo IQES (Planilha 3), o município de Itaverava está

enquadrado na classe “Ruim”, pois alcançou peso final de 33,33. Esse resultado foi

obtido pela soma dos pesos obtidos nos seguintes indicadores: “PC” e “Análise

adicional”, esse último com relação ao item “Atendimento à DN COPAM N° 128 de

2008”.

De acordo com a DN COPAM N° 128 de 2008, o municípi o de Itaverava está

classificado no grupo 7 e, em atendimento à referida DN, o município cadastrou o

Relatório Técnico até março de 2009. Contudo, para continuar cumprindo a DN

COPAM N° 128 de 2008, o município tem o prazo de at é março de 2017 para obter

a AAF de sua ETE que deve ser instalada e atender a 80% da população urbana

com um sistema de tratamento de esgoto cuja eficiência corresponda a 60%.

Com relação aos dados do quarto trimestre de 2010 do ICMS Ecológico, o município

de Itaverava não recebe a verba vinculada a esse imposto, porque o município não

possui sistema de tratamento de esgoto sanitário que atenda a, no mínimo, 50% da

população urbana.

feam

343

Jeceaba i - Diagnóstico O município de Jeceaba, segundo dados do IBGE (2010), apresenta população total

de 5.396 habitantes, sendo que 2.979 habitantes correspondem à população urbana

e 2.417 habitantes à população rural.

O município e sua sede distrital encontram-se totalmente inseridos na BHRP, mais

precisamente na região do ARP. Jeceaba possui os distritos de Bituri e Caetano

Lopes (IBGE, 2007).

Em visita realizada em março de 2011 ao município, para levantamento da situação

dos serviços de esgotamento sanitário, diagnosticou-se que o município apresentava

infraestrutura disponível de rede coletora, fossas negras e fossas sépticas. A

titularidade do serviço de esgotamento sanitário do município era da prefeitura. Mas,

segundo foi informado, o serviço de limpeza de fossas era terceirizado pelo

município.

O percentual de população urbana atendida por rede coletora de esgoto era de 85%

e o percentual de população urbana atendida por tratamento de esgoto era de 0%,

conforme foi declarado pelo engenheiro ambiental da prefeitura na visita ao

município.

O lançamento de esgoto in natura era realizado no rio Paraopeba e no rio Camapuã,

em vários pontos ao longo dos seus percursos. O rio Camapuã recebe a maior parte

do esgoto sanitário do município.

Um dos pontos de lançamento dos esgotos no rio Camapuã está localizado na

latitude S (20° 32’ 11,8’’) e longitude WO (43° 58’ 53,9’’).

No rio Paraopeba, o maior ponto de lançamento se localiza na latitude S (20° 32’

06,8’’) e longitude WO (43° 58’ 50,9’’).

O projeto “Águas de Minas” possui a estação de amostragem BP026, que está

localizada no rio Camapuã, no município de Jeceaba. Essa estação tem por objetivo

realizar o monitoramento da qualidade das águas do rio Camapuã. No 3° trimestre

feam

344

de 2010, o valor do IQA no ponto de coleta apresentado foi de 64,6, que o classifica

como índice de qualidade “Médio” (50 < IQA ≤ 70) (IGAM, 2010).

Os principais fatores de pressão no rio Camapuã são: o lançamento de esgoto

sanitário, a pecuária, a agricultura, a erosão e o assoreamento (IGAM, 2010).

De acordo com o IGAM (2010), os resultados de coliformes termotolerantes

estiveram acima do limite legal em toda a série histórica do monitoramento pela

BP026 e esse fato se deve à influência do lançamento de esgotos sanitários do

município no rio Camapuã.

Figura 1 – Ponto de lançamento clandestino

no rio Paraopeba

Figura 2 – Vista frontal do ponto de

lançamento de esgoto bruto no rio

Camapuã

ii - Prognóstico Segundo prognosticado pelo IQES (Planilha 3), o município de Jeceaba está

enquadrado na classe “Ruim”, pois alcançou peso final de 28,83. Esse resultado foi

obtido pela soma dos pesos obtidos nos seguintes indicadores: “PC” e “Análise

adicional”, esse último com relação ao item “Atendimento à DN COPAM N° 128 de

2008”.

feam

345

De acordo com a DN COPAM N° 128 de 2008, o municípi o de Jeceaba está

classificado no grupo 7 e, em atendimento à referida DN, o município cadastrou o

Relatório Técnico até março de 2009. Contudo, para continuar cumprindo a DN

COPAM N° 128 de 2008, o município tem o prazo de at é março de 2017 para obter

a AAF de sua ETE que deve ser instalada e atender a 80% da população urbana

com um sistema de tratamento de esgoto cuja eficiência corresponda a 60%.

Com relação aos dados do quarto trimestre de 2010 do ICMS Ecológico, o município

de Jeceaba não recebe a verba vinculada a esse imposto, porque o município não

possui sistema de tratamento de esgoto sanitário que atenda a, no mínimo, 50% da

população urbana.

Juatuba i - Diagnóstico O município de Juatuba, segundo dados do IBGE (2010), apresenta população total

de 22.221 habitantes, sendo que 21.846 habitantes correspondem à população

urbana e 375 habitantes à população rural.

O município e sua sede encontram-se totalmente inseridos na BHRP, mais

precisamente na região do MRP. Juatuba possui apenas o distrito de Boa Vista da

Serra, com população de 2.108 habitantes (IBGE, 2007).

Em visita realizada em abril de 2011 ao município, para levantamento da situação

dos serviços de esgotamento sanitário, diagnosticou-se que o município possuía

infraestrutura disponível de rede coletora, fossas negras, fossas sépticas e uma

ETE. A titularidade do serviço de esgotamento sanitário do município era da

COPASA.

O percentual de população urbana atendida por rede coletora de esgoto era de 65%

e o percentual de população urbana atendida por tratamento de esgoto era de 30%,

conforme foi informado na visita.

feam

346

Os 70% do esgoto do município que não eram tratados eram lançados em dois

corpos d’água, o córrego Serra Azul e o ribeirão Mateus Leme.

O serviço de limpeza de fossas sépticas estava sob a responsabilidade da prefeitura

e o lodo proveniente das fossas era lançado em uma ETE em Betim.

ETE Juatuba – Número do processo no COPAM: 00580/2007/001/2007

A ETE Juatuba está localizada na latitude S (19° 56 ’ 52,1’’) e longitude WO (44° 20’

39,0’’) e, na data da visita, o efluente da estação era lançado no córrego Serra Azul.

O ponto de lançamento do efluente no corpo hídrico estava a, aproximadamente, 3

m da área da ETE.

O sistema de tratamento adotado na ETE era composto por tratamento preliminar,

caracterizado por gradeamento, dois desarenadores e medidor Parshall; três

reatores UASB; filtro aeróbio; e dois leitos de secagem. A ETE apresentava casa de

apoio e laboratório.

A Figura 1 apresenta o fluxograma do sistema de tratamento da ETE Juatuba.

Figura 1 – Fluxograma do sistema de tratamento da ETE Juatuba

Fonte: Adaptado de von Sperling, 2005

feam

347

Segundo informado pelo operador da ETE Juatuba, a vazão média de esgotos que

chegava à estação era de 6 L/s e, conforme a COPASA (2011), a população

atendida pela ETE Juatuba era de 3.576 habitantes.

Na data da visita, a ETE Juatuba apresentava boas condições de operação, pois a

ETE executava os procedimentos operacionais inerentes ao seu tipo de tratamento e

apresentou 20 itens míninos esperados em uma ETE. No entanto, foi observado que

a estação não apresentava queimador de gás.

De acordo com o operador da ETE Juatuba, o lodo e o material proveniente do

tratamento preliminar eram dispostos em uma caçamba e depois conduzidos ao

aterro sanitário de Contagem.

Segundo pesquisa realizada no SIAM em junho de 2011 a ETE Juatuba possuía

AAF vencida desde o mês de março de 2011.

O projeto “Águas de Minas” possui a estação de amostragem BP069, que está

localizada no ribeirão Serra Azul, em Juatuba. Essa estação tem por objetivo realizar

o monitoramento da qualidade das águas do ribeirão Serra Azul. No 3° trimestre de

2010, o valor do IQA no ponto de coleta apresentado foi de 41,5, que o classifica

como índice de qualidade “Ruim” (25 < IQA ≤ 50) (IGAM, 2010).

Os principais fatores de pressão no ribeirão Serra Azul, que influenciam diretamente

no valor de IQA, são: o lançamento de esgoto sanitário, o lançamento de efluente

industrial e carga difusa (IGAM, 2010).

A ETE Juatuba, classificada como em boas condições de operação, está localizada

a, aproximadamente, 2,38 Km a montante da estação BP069. A ETE deve continuar

a operar em boas condições para que não se torne um fator de influência para a

queda do valor do IQA, tendo em vista a sua proximidade com o ponto de

amostragem.

feam

348

Figura 2 – Vista geral da ETE Juatuba Figura 3 – Tratamento preliminar da

ETE Juatuba

Figura 4 – Caixa distribuidora de fluxo do

reator UASB

Figura 5 – Ponto de lançamento no

corpo hídrico

ii - Prognóstico Segundo prognosticado pelo IQES (Planilha 3), o município de Juatuba está

enquadrado na classe “Médio”, pois alcançou peso final de 40,76. Esse resultado foi

obtido pela soma dos pesos obtidos nos seguintes indicadores: “PC”, “PT”,

“Operacionalidade da ETE” e “Disposição final dos resíduos sólidos da ETE”.

De acordo com a DN COPAM N° 128 de 2008, o municípi o de Juatuba está

classificado no grupo 7. O município não está cumprindo à referida DN, pois não

realizou o cadastro do Relatório Técnico até março de 2009. Contudo, o município

feam

349

tem o prazo de até março de 2017 para obter a AAF de sua ETE e atender a 80% da

população urbana com um sistema de tratamento de esgoto cuja eficiência

corresponda a 60%.

Com relação aos dados do quarto trimestre de 2010 do ICMS Ecológico, o município

de Juatuba não recebe a verba vinculada a esse imposto, porque o município não

possui ETE com regularização ambiental válida e não atende a, no mínimo, 50% da

população urbana com sistema de tratamento de esgoto sanitário.

Lagoa Dourada i - Diagnóstico O município de Lagoa Dourada, segundo dados do IBGE (2010), apresenta

população total de 12.267 habitantes, sendo que 6.891 habitantes correspondem à

população urbana e 5.376 à população rural. O município encontra-se parcialmente

inserido na BHRP, mais precisamente na região do ARP, e não possui distritos,

conforme IBGE (2007).

Em visita realizada no município, em abril de 2011, para levantamento da situação

dos serviços de esgotamento sanitário, foi informado que o município apresentava

rede coletora, interceptores e, segundo informado, havia a possibilidade da

existência de fossas negras na área rural. A titularidade dos serviços de

esgotamento sanitário era da prefeitura, mas havia a pretensão de se conceder a

prestação desses serviços à COPASA.

Na data da visita, o percentual da população urbana atendida por rede coletora de

esgotos era de 100% e o percentual da população urbana atendida por tratamento

de esgoto era de 0%, conforme declarado pelo secretário municipal de agricultura e

meio ambiente de Lagoa Dourada.

O lançamento do esgoto bruto era feito no córrego Gamarra, na latitude S (20° 55’

13,8’’) e longitude WO (44° 03’ 52,3’’).

feam

350

Figura 1 – Lançamento do esgoto in

natura no córrego de Gamarra

Figura 2 – Ponto de lançamento do

esgoto bruto no córrego de Gamarra

Figura 3 – Perfuração na manilha que

conduz o esgoto in natura para o córrego de

Gamarra

ii - Prognóstico Segundo prognosticado pelo IQES (Planilha 3), o município de Lagoa Dourada está

enquadrado na classe “Ruim”, pois alcançou peso final de 33,33. Esse resultado foi

obtido pela soma dos pesos obtidos nos seguintes indicadores: “PC” e “Análise

feam

351

adicional”, esse último com relação ao item “Atendimento à DN COPAM N° 128 de

2008”.

De acordo com a DN COPAM N° 128 de 2008, o municípi o de Lagoa Dourada está

classificado no grupo 7 e, em atendimento à referida DN, o município cadastrou o

Relatório Técnico até março de 2009. Contudo, para continuar cumprindo a DN

COPAM N° 128 de 2008, o município tem o prazo de at é março de 2017 para obter

a AAF de sua ETE que deve ser instalada e atender a 80% da população urbana

com um sistema de tratamento de esgoto cuja eficiência corresponda a 60%.

Com relação aos dados do quarto trimestre de 2010 do ICMS Ecológico, o município

de Lagoa Dourada não recebe a verba vinculada a esse imposto, porque o município

não possui sistema de tratamento de esgoto sanitário que atenda a, no mínimo, 50%

da população urbana.

Maravilhas i - Diagnóstico O município de Maravilhas, segundo dados do IBGE (2010), apresenta população

total de 7.156 habitantes, sendo que 4.891 habitantes correspondem à população

urbana e 2.265 à população rural.

O município encontra-se parcialmente inserido na BHRP, mais precisamente na

região do BRP, e não possui distritos (IBGE, 2007).

Em visita realizada em fevereiro de 2011 ao município, foi informado que Maravilhas

possuía rede coletora, fossas negras, elevatória de esgoto, uma ETE operando, a

ETE–1 Maravilhas, e outra que estava em fase de obras, a ETE–2 Maravilhas. O

serviço de esgotamento sanitário estava sob a titularidade da prefeitura.

Na data da visita, o percentual da população urbana atendida por rede coletora era

de 98% e o percentual da população urbana atendida por tratamento de esgotos era

também de 98%, conforme declarado pelo chefe de gabinete do município.

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352

ETE–1 Maravilhas

A ETE–1 Maravilhas está localizada na latitude S (19° 30’ 25,8’’) e longitude WO

(40° 40’ 12,7’’). Na data da visita, o sistema de t ratamento era composto apenas por

uma lagoa não impermeabilizada e bastante assoreada, que estava em operação

desde o ano de 1972. No início da sua operação, a lagoa possuía 1,2 m de

profundidade e em fevereiro de 2011, devido ao processo de assoreamento, possuía

apenas 80 cm de profundidade, tendo se tornado um pequeno curso d’água.

A Figura 1 apresenta o fluxograma do sistema de tratamento da ETE–1 Maravilhas.

Figura 1 – Fluxograma do sistema de tratamento da ETE–1 Maravilhas

Fonte: Adaptado de von Sperling, 2005

Na data da visita, a ETE–1 Maravilhas operava em precárias condições, uma vez

que a ETE não executava os procedimentos operacionais inerentes ao seu tipo de

tratamento e apresentou 0 itens mínimos, uma quantia insuficiente de itens míninos

esperados em uma ETE. A estação não possuía cercamento e estava encoberta

pela vegetação. Próximo à lagoa havia depósito de material da construção civil e

plantações.

No local de lançamento do esgoto tratado, no córrego do Pardo, havia pontos de

erosão e muita vegetação; era uma área de difícil acesso. O local de lançamento

está localizado nas coordenadas latitude S (19° 30’ 25,2’’) e longitude WO (44° 40’

11,5’’).

feam

353

O lodo gerado na estação era lançado em um terreno particular localizado na

latitude S (19° 29’ 37,9’’) e longitude WO (44° 40’ 69’’). O lodo já havia sido removido

seis vezes desde o ano de 1972.

Foi informado na visita que a ETE–1 Maravilhas será desativada assim que a ETE–2

Maravilhas iniciar sua operação.

Segundo pesquisa realizada no SIAM em junho de 2011, a ETE–1 Maravilhas não

possuía regularização ambiental.

Não foi identificada estação de amostragem do projeto “Águas de Minas” localizada

a uma distância aproximada de 30 Km a jusante da ETE–1 Maravilhas.

Figura 2 – Vista geral da área da lagoa

da ETE–1 Maravilhas

Figura 3 – Depósito irregular de resíduos

de materiais de construção civil na área

da ETE–1 Maravilhas

Figura 4 – Desembocadura do esgoto na

lagoa da ETE–1 Maravilhas

Figura 5 – Assoreamento da lagoa da

ETE–1 Maravilhas

feam

354

Figura 6 – Ausência de cercamento na

área da estação

Figura 7 – Ponto de encontro do efluente

da estação com o córrego do Pardo

Figura 8 – Local de disposição do lodo da

lagoa da ETE–1 Maravilhas

ETE–2 Maravilhas

Na data da visita, a ETE–2 Maravilhas estava em obras em uma área a 700 m de

distância da ETE–1 Maravilhas, na latitude S (19° 3 0’ 10,5’’) e longitude WO (44° 59’

55,9’’). Foi informado durante a visita que a verba necessária para a construção da

estação foi proveniente da SEDRU.

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355

O sistema de tratamento da ETE–2 Maravilhas será composto por tratamento

preliminar, caracterizado por gradeamento fino e dois desarenadores; uma lagoa

anaeróbia de 26 m de circunferência e 3 m de profundidade; e uma lagoa facultativa

de 94 m de circunferência e 1,5 m de profundidade. O efluente da ETE–2 será

lançado no córrego do Pardo.

As obras da estação iniciaram-se em outubro de 2010 e está prevista que a ETE–2

Maravilhas seja instalada até junho de 2011.

A Figura 1 apresenta o fluxograma do sistema de tratamento da ETE–2 Maravilhas.

Figura 1 – Fluxograma do sistema de tratamento da ETE–2 Maravilhas

Fonte: Adaptado de von Sperling, 2005

Segundo pesquisa realizada em junho de 2011, a ETE–2 Maravilhas não

apresentava regularização ambiental.

Não foi identificada estação de amostragem do projeto “Águas de Minas” localizada

a uma distância aproximada de 30 Km a jusante da ETE–2 Maravilhas.

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356

Figura 2 – Área em que será construída a

lagoa facultativa da ETE–2 Maravilhas

Figura 3 – Área destinada à

implantação da lagoa anaeróbia da

ETE–2 Maravilhas

ii - Prognóstico Segundo prognosticado pelo IQES (Planilha 3), o município de Maravilhas está

enquadrado na classe “Bom”, pois alcançou peso final de 64,45. Esse resultado foi

obtido pela soma dos pesos obtidos nos seguintes indicadores: “PC”, “PT”,

“Operacionalidade da ETE” e “Análise adicional”, esse último com relação ao item

“Atendimento à DN COPAM N° 128 de 2008”.

De acordo com a DN COPAM N° 128 de 2008, o municípi o de Maravilhas está

classificado no grupo 7 e, em atendimento à referida DN, o município cadastrou o

Relatório Técnico até março de 2009. Contudo, para continuar cumprindo a DN

COPAM N° 128 de 2008, o município tem o prazo de at é março de 2017 para obter

a AAF de sua ETE e atender a 80% da população urbana com um sistema de

tratamento de esgoto cuja eficiência corresponda a 60%.

Com relação aos dados do quarto trimestre de 2010 do ICMS Ecológico, o município

de Maravilhas não recebe a verba vinculada a esse imposto, porque o município não

possui ETE com regularização ambiental válida.

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357

Mário Campos i - Diagnóstico O município de Mário Campos, segundo dados do IBGE (2010), apresenta

população total de 13.214 habitantes, sendo que 12.431 habitantes correspondem à

população urbana e 733 à população rural. O município encontra-se totalmente

inserido na BHRP, mais precisamente na região do MRP, e não possui distritos,

conforme o IBGE (2007).

Em visita realizada ao município em abril de 2011, para levantamento da situação

dos serviços de esgotamento sanitário, foi informado que o município de Mário

Campos possuía rede coletora, que atendia apenas a sede da cidade, interceptores

e fossas sépticas, sendo que o lodo proveniente das fossas sépticas tem sido

recolhido pelo caminhão limpa fossa da prefeitura e lançado, juntamente com o

esgoto do município, no ribeirão Sarzedo.

Na data da visita, o percentual da população urbana atendida por rede coletora era

de 50% e o percentual da população urbana atendida por tratamento de esgotos era

de 0%, conforme declarado pelo secretário municipal de meio ambiente de Mário

Campos.

Um dos pontos de lançamento do esgoto in natura estava localizado na latitude S

(20˚ 03’ 05,4’’) e longitude WO (44˚ 11’ 38,8’’). Próximo a este ponto de lançamento

havia pessoas pescando no ribeirão Sarzedo.

Durante a visita, foi informado ainda que o município estava participando de

audiências públicas para conceder os serviços de esgotamento sanitário para a

COPASA.

Segundo pesquisa realizada no SIAM em junho de 2011, o município possui AAF

válida até maio de 2012, mesmo não possuindo ETE e nem o projeto de uma

estação. Este fato foi informado à gerência responsável da FEAM para que sejam

tomadas as providências cabíveis.

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358

Figura 1 – Ponto de lançamento do

esgoto in natura no ribeirão Sarzedo

Figura 2 – Ponto de lançamento de

esgoto in natura no ribeirão Sarzedo

Figura 3 – Pescadores no ribeirão

Sarzedo, próximos ao lançamento do

esgoto in natura

Figura 4 – Ribeirão Sarzedo

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359

ii - Prognóstico Segundo prognosticado pelo IQES (Planilha 3), o município de Mário Campos está

enquadrado na classe “Muito ruim”, pois alcançou peso final de 7,5. Esse peso foi

obtido no indicador “PC”.

De acordo com a DN COPAM N° 128 de 2008, o municípi o de Mário Campos está

classificado no grupo 7. O município não está cumprindo à referida DN, pois não

realizou o cadastro do Relatório Técnico até março de 2009. Contudo, Mário

Campos tem até março de 2017 para atender a 80% da população urbana com um

sistema de tratamento de esgoto cuja eficiência corresponda a 60%.

Com relação aos dados do quarto trimestre de 2010 do ICMS Ecológico, o município

de Mário Campos não recebe a verba vinculada a esse imposto, porque o município

não possui sistema de tratamento de esgoto sanitário que atenda a, no mínimo, 50%

da população urbana.

Mateus Leme i - Diagnóstico Segundo dados do IBGE (2010), o município de Mateus Leme possui população

total de 27.856 habitantes, sendo que 24.676 habitantes correspondem à população

urbana e 3.180 habitantes correspondem à população rural.

O município e sua sede encontram-se totalmente inseridos na BHRP, mais

precisamente na região do MRP. Mateus Leme possui os distritos de Azurita e Serra

Azul (IBGE, 2007).

Em visita realizada em março de 2011 ao município, para levantamento da situação

dos serviços de esgotamento sanitário, diagnosticou-se que o município possuía

infraestrutura disponível de rede coletora e fossas negras. A titularidade do serviço

de esgotamento sanitário do município era da COPASA.

feam

360

O percentual de população urbana atendida por rede coletora de esgoto era de 59%

e o percentual de população urbana atendida por tratamento de esgoto era de 0%,

conforme foi informado na visita.

O lançamento de esgoto in natura era realizado no ribeirão Mateus Leme, em vários

pontos ao longo do seu percurso.

Um dos pontos de lançamento de esgoto in natura no corpo hídrico receptor estava

localizado na latitude S (19° 59’ 01,2’’) e longitu de WO (44° 25’ 40,0’’).

Figura 1 – Ponto de lançamento do esgoto

in natura no ribeirão Mateus Leme

ii - Prognóstico Segundo prognosticado pelo IQES (Planilha 3), o município de Mateus Leme está

enquadrado na classe “Muito ruim”, pois alcançou peso final de 8,85. Esse peso foi

obtido no indicador “PC”.

De acordo com a DN COPAM N° 128 de 2008, o municípi o de Mateus Leme está

classificado no grupo 6 e, em atendimento à referida DN, o município deve

preencher o FCEI e obter a AAF da ETE que deve ser implantada nos prazos

estabelecidos. Além disso, o município deve possuir os percentuais de população

feam

361

atendida por tratamento de esgoto e com percentual de eficiência indicados dentro

dos prazos da Tabela 1 da página 310.

De acordo com essa tabela, Mateus Leme não atende à DN COPAM N° 128 de

2008, uma vez que o município apresentou percentual de tratamento de esgotos

sanitários igual a zero e não cadastrou o FCEI.

Com relação aos dados do quarto trimestre de 2010 do ICMS Ecológico, o município

de Mateus leme não recebe a verba vinculada a esse imposto, porque o município

não possui sistema de tratamento de esgoto sanitário que atenda a, no mínimo, 50%

da população urbana.

Moeda i - Diagnóstico O município de Moeda, segundo dados do IBGE (2010), apresenta população total

de 4.700 habitantes, sendo que 1.793 habitantes correspondem à população urbana

e 2.907 habitantes à população rural.

O município e sua sede encontram-se totalmente inseridos na BHRP, mais

precisamente na região do ARP. Moeda possui apenas o distrito de Coco, com

população de 529 habitantes (IBGE, 2007).

Em visita realizada em março de 2011 ao município, para levantamento da situação

dos serviços de esgotamento sanitário, diagnosticou-se que o município apresentava

infraestrutura disponível de rede coletora, fossas negras e fossas sépticas. A

titularidade do serviço de esgotamento sanitário do município era da prefeitura e

estava em fase de concessão para a COPASA.

Conforme foi declarado pela secretária municipal de educação na visita, o percentual

da população urbana atendida por rede coletora de esgoto era de 100% e o

percentual de população urbana atendida por tratamento de esgoto era de 0%.

O lançamento do esgoto sanitário bruto era realizado em três corpos receptores: o

córrego da Contenda, o córrego de Porto Alegre e o rio Paraopeba.

feam

362

No córrego Contenda havia três pontos de lançamentos de efluentes. O ponto 1 e o

ponto 2 de lançamento estavam a, aproximadamente, 20 m de distância um do outro

e estavam localizados na latitude S (20° 19’ 46,1’’ ) e longitude WO (44° 03’ 18,2’’). O

ponto 3 de lançamento, que apresentava maior vazão, era o ponto final da galeria de

esgoto do município e estava localizado na latitude S (20° 19’ 45,9’’) e longitude WO

(44° 03’ 16,2’’).

Foi observado que a área do antigo lixão do município, que estava sendo usado

como bota-fora e estacionamento dos ônibus escolares de Moeda, estava localizada

a menos de 50 m do córrego Contenda, na latitude S (20° 19’ 47,3’’) e longitude WO

(44° 03’ 15,3’’).

No córrego de Porto Alegre havia três pontos de lançamentos de efluentes, os

pontos 4, 5 e 6. Destes, dois eram no bairro Porto Alegre: o ponto 4 de lançamento,

que estava localizado na latitude S (20° 20’ 54,2’ ’) e longitude WO (44° 01’ 51,4’’) e

o ponto 5 de lançamento, localizado na latitude S (20° 20’ 57,4’’) e longitude WO

(44° 01’ 48,1’’). O ponto 6 de lançamento era do ba irro Pessegueiro, no córrego de

Porto Alegre, e estava localizado na latitude S (20° 21’ 23,3’’) e longitude WO (43°

59’ 50,9’’).

Foi observado que uma tubulação próxima ao ponto 6 de lançamento, que levava o

esgoto de algumas casas do bairro Pessegueiro até o corpo hídrico receptor, estava

rompida e que o esgoto estava acumulando e percolando no solo no local.

No rio Paraopeba havia quatro pontos de lançamento de efluentes: o ponto 7 de

lançamento, que estava localizado na latitude S (20° 20’ 04,2’’) e longitude WO (44°

03’ 50,7’’); o ponto 8 de lançamento, que estava localizado na latitude S (20° 19’

26,9’’) e longitude WO (44° 03’ 57,8’’); o ponto 9 de lançamento, localizado na

latitude S (20° 19’ 03,5’’) e longitude WO (44° 04’ 18,2’’) e o ponto 10 de lançamento.

Esse último estava com a tubulação rompida e, por isso, o esgoto no local percolava

no solo por, aproximadamente, 30 m até o rio Paraopeba.

Conforme foi informado na visita, o município não se responsabiliza pela limpeza

das fossas sépticas; sendo assim, o proprietário da fossa que é o responsável pela

limpeza da mesma.

feam

363

Figura 1 – Ponto 1 de lançamento do

esgoto bruto no córrego da Contenda

Figura 2 – Ponto 2 de lançamento do

esgoto bruto no córrego da Contenda

Figura 3 – Ponto 3 de lançamento do

esgoto bruto no córrego da Contenda

Figura 4 – Ponto 4 de lançamento de

esgoto bruto no córrego de Porto Alegre

Figura 5 – Ponto 5 de lançamento de

esgoto bruto no córrego de Porto Alegre

Figura 6 – Ponto 6 de lançamento de

esgoto bruto no córrego de Porto Alegre

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364

Figura 7 – Esgoto empoçado próximo ao

ponto 6 de lançamento no córrego de

Porto Alegre

Figura 8 – Ponto 7 de lançamento

Figura 9 – Lançamento de esgoto

sanitário sem tratamento no rio

Paraopeba

Figura 10 – Ponto 8 de lançamento no

rio Paraopeba

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365

Figura 11 – Ponto 10 de lançamento com a

tubulação rompida

ii - Prognóstico Segundo prognosticado pelo IQES (Planilha 3), o município de Moeda está

enquadrado na classe “Ruim”, pois alcançou peso final 30. Esse peso foi obtido no

indicador “PC”.

De acordo com a DN COPAM N° 128 de 2008, o municípi o de Moeda está

classificado no grupo 7. O município não está cumprindo à referida DN, pois não

realizou o cadastro do Relatório Técnico até março de 2009. Contudo, o município

tem o prazo de até março de 2017 para obter a AAF de sua ETE que deve ser

instalada e atender a 80% da população urbana com um sistema de tratamento de

esgoto cuja eficiência corresponda a 60%.

Com relação aos dados do quarto trimestre de 2010 do ICMS Ecológico, o município

de Moeda não recebe a verba vinculada a esse imposto, porque o município não

possui sistema de tratamento de esgoto sanitário que atenda a, no mínimo, 50% da

população urbana.

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366

Ouro Branco i - Diagnóstico O município de Ouro Branco, segundo dados do IBGE (2010), apresenta população

total de 35.260 habitantes, sendo que 31.606 habitantes correspondem à população

urbana e 3.654 à população rural. O município encontra-se parcialmente inserido na

BHRP, mais precisamente na região do ARP, e não possui distritos (IBGE, 2007).

Em visita realizada no município em março de 2011, para levantamento da situação

dos serviços de esgotamento sanitário, foi informado que o município apresentava

rede coletora, interceptores, fossas negras, elevatórias, fossas sépticas e uma ETE.

Os serviços de esgotamento sanitário haviam sido concedidos à COPASA.

Na data da visita, o percentual da população urbana atendida por rede coletora de

esgoto era de 90% e esse mesmo percentual correspondia à população urbana

atendida por tratamento de esgoto.

ETE Ouro Branco – Número do processo no COPAM: 00230/1990/003/2007

A ETE Ouro Branco está localizada na latitude S (20° 31’ 47’’) e longitude WO (43°

44’ 27,6’’). O sistema de tratamento era constituído pelo tratamento preliminar,

caracterizado por gradeamento manual e mecanizado e desarenador mecanizado;

duas lagoas anaeróbias com 4 m de profundidade; duas lagoas facultativas com 1,5

m de profundidade; um medidor ultrasônico da vazão efluente da estação e um

laboratório. A vazão que era tratada na ETE era de 48 L/s, sendo que ETE Ouro

Branco foi projetada para receber uma vazão de 123 L/s. O corpo receptor do

lançamento do esgoto tratado era o ribeirão Gurita.

A Figura 1 apresenta o fluxograma do sistema de tratamento da ETE Ouro Branco.

feam

367

Figura 1 – Fluxograma do sistema de tratamento da ETE Ouro Branco

Fonte: Adaptado de von Sperling, 2005

Na data da visita, a ETE Ouro Branco apresentava boas condições de operação,

uma vez que ela executava os procedimentos operacionais inerentes ao seu tipo de

tratamento e apresentou 15 itens mínimos esperados em uma ETE.

No entanto, foi informado que o caminhão da prefeitura de Congonhas havia

disposto o lodo proveniente das fossas sépticas para ser tratado juntamente com o

esgoto sanitário na ETE Ouro Branco, o que ocasionou a formação de escuma nas

lagoas anaeróbias. Juntamente com o lodo, havia resíduos sólidos que não haviam

sido retidos no tratamento preliminar. Além disso, apesar da estação possuir

cercamento, foi possível observar a presença e os vestígios de animais silvestres

próximos às lagoas facultativas.

O material gradeado, a areia e o lodo da ETE Ouro Branco eram dispostos em valas

na própria área da estação.

Segundo pesquisa realizada no SIAM em junho de 2011, a ETE Ouro Branco estava

com a LO em processo arquivado.

O projeto “Águas de Minas” possui a estação de amostragem BP080, que está

localizada no rio Maranhão, próximo de sua foz no rio Paraopeba, a jusante da

cidade de Congonhas. Essa estação tem por objetivo realizar o monitoramento da

qualidade das águas do rio Maranhão. No 3° trimest re de 2010, o valor do IQA no

ponto de coleta apresentado foi de 55, que o classifica como índice de qualidade

“Médio” (50 < IQA ≤ 70) (IGAM, 2010).

Os principais fatores de pressão no rio Maranhão, que influenciam diretamente no

valor de IQA, são: o lançamento de esgoto sanitário dos municípios de Congonhas e

Conselheiro Lafaiete, a agricultura e a atividade minerária (IGAM, 2010).

feam

368

A ETE Ouro Branco, classificada como em boas condições de operação, está

localizada a, aproximadamente, 30,76 Km a montante da estação BP080 e a ETE

deve continuar a operar em boas condições para que não se torne um fator de

influência na queda do valor do IQA.

Figura 2 – Portão de entrada da ETE

Ouro Branco

Figura 3 – Laboratório da estação

Figura 4 – Gradeamento da unidade de

tratamento preliminar

Figura 5 – Gradeamento fino

mecanizado da unidade de tratamento

preliminar

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369

Figura 6 – Desarenador da unidade de

tratamento preliminar

Figura 7 – Coletor de areia sedimentada

Figura 8 – Distribuidores do esgoto para

as lagoas anaeróbias

Figura 9 – Vista geral da lagoa

anaeróbia da ETE Ouro Branco

Figura 10 – Material suspenso nas

superfícies das lagoas anaeróbias

Figura 11 – Aparência do efluente da

lagoa anaeróbia

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370

Figura 12 – Lagoa facultativa da ETE

Ouro Branco

Figura 13 – Lagoa facultativa da ETE

Ouro Branco

Figura 14 – Aparência do esgoto sendo

tratado na lagoa facultativa

Figura 15 – Vertedor da lagoa facultativa

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371

Figura 16 – Medidor Parshall Figura 17 – Medidor da vazão

Figura 18 – Vestígio de animal na ETE

Ouro Branco

Figura 19 – Animal silvestre próximo à

lagoa facultativa

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372

Figura 20 – Vala para disposição do

material gradeado, areia e lodo da ETE

Ouro Branco

Figura 21 – Lançamento de esgotos in

natura nos cursos d’ água dos povoados

do município de Ouro Branco

ii - Prognóstico Segundo prognosticado pelo IQES (Planilha 3), o município de Ouro Branco está

enquadrado na classe “Bom”, pois alcançou peso final de 70,19. Esse resultado foi

obtido pela soma dos pesos obtidos nos seguintes indicadores: “PC”, “PT”,

“Operacionalidade da ETE”, “Disposição final dos resíduos sólidos da ETE” e

“Análise adicional”, esse último com relação ao item “Atendimento à DN COPAM N°

128 de 2008”.

De acordo com a DN COPAM N° 128 de 2008, o municípi o de Ouro Branco está

classificado no grupo 5 e, em atendimento à referida DN, o município protocolou o

FCEI até junho de 2006 e formalizou o pedido da LO até junho de 2008.

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373

Com relação aos dados do quarto trimestre de 2010 do ICMS Ecológico, o município

de Ouro Branco não recebe a verba vinculada a esse imposto, porque o município

não possui ETE com regularização ambiental válida.

Ouro Preto i - Diagnóstico O município de Ouro Preto, segundo dados do IBGE (2010), apresenta população

total de 70.227 habitantes, sendo que 61.082 habitantes correspondem à população

urbana e 9.145 à população rural. O município encontra-se parcialmente inserido na

BHRP, mais precisamente na região do ARP, e possui os seguintes distritos:

Amarantina, Antônio Pereira, Cachoeira do Campo, Engenheiro Correia, Glaura,

Lavras Novas, Miguel Burnier, Rodrigo Silva, Santa Rita de Ouro Preto, Santo

Antônio do Leite, Santo Antônio do Salto e São Bartolomeu (IBGE, 2007).

Em visita realizada ao município em março de 2011, para levantamento da situação

dos serviços de esgotamento sanitário, foi informado que a infraestrutura disponível

no município era de rede coletora, interceptores, fossas negras, elevatória, fossas

sépticas e 3 ETE’s, sendo que duas estavam em operação e a outra em fase de

obras. Havia ainda os projetos para implantação de Sistemas de Esgotamento

Sanitário – SES na sub-bacia do rio Maracujá e no povoado de Mota, pertencente ao

distrito de Miguel Burnier e único contribuinte para a BHRP.

Na data da visita, o percentual da população urbana atendida por rede coletora de

esgoto era de 80% e o percentual da população urbana atendida por tratamento de

esgoto era de 0,57%, conforme declarado pela supervisora de controle da qualidade

da SEMAE de Ouro Preto.

Os projetos de SES para as áreas urbanas de distritos e povoados localizados na

sub-bacia do rio Maracujá, pertencente à bacia hidrográfica do rio das Velhas,

beneficiará uma população residente nesta sub-bacia de 13.164 habitantes (IBGE,

2007) localizados nos distritos de Cachoeira do Campo, Santo Antônio do Leite,

feam

374

Amarantina, Glaura, e os seus povoados Coelhos, Maracujá e Bocaina. O suporte

financeiro para os projetos foi fornecido pelo FHIDRO.

Na data da visita, a titularidade dos serviços de esgotamento sanitário do município

pertencia ao SEMAE.

ETE Ouro Preto – Número do processo no COPAM: 10932/2006/001/2008

Na data da visita, a ETE Ouro Preto estava sendo implantada na latitude S (20° 23’

56,9’’) e longitude WO (43° 29’ 17,3’’). Suas obras deram início em maio de 2010 e a

previsão do término é no ano de 2011.

O projeto, elaborado pela DESPRO, previa o tratamento da vazão de 100 L/s de

esgoto, atendendo a 100% da população da sede do município, sendo que o

atendimento inicial seria de 85% da sede.

A ETE Ouro Preto, que estava recebendo o financiamento da CEF e do SEMAE,

apresentará as seguintes unidades: tratamento preliminar, caracterizado por

gradeamento, desarenador e medidor Parshall; dois reatores UASB; dois filtros

biológicos percoladores; dois decantadores secundários; dois leitos de secagem do

lodo; queimador de gás; canal de desinfecção; e uma elevatória.

A Figura 1 apresenta o fluxograma do sistema de tratamento da ETE Ouro Preto.

Figura 1 – Fluxograma do sistema de tratamento da ETE Ouro Preto

Fonte: Adaptado de von Sperling, 2005

feam

375

O lodo da estação e o material gradeado serão dispostos em aterro controlado, na

própria área da ETE Ouro Preto. O efluente da estação será lançado no ribeirão

Funil, que pertence à bacia do rio Doce.

Segundo pesquisa realizada no SIAM em junho de 2011, a ETE Ouro Preto possuía

LP, concomitante com a LI, vencida desde março de 2011.

Figura 2 – Obras de implantação da ETE

Ouro Preto

Figura 3 – Implantação dos reatores

UASB

Figura 4 – Erosão na área da construção

da ETE Ouro Preto

Figura 5 – Planta do projeto da ETE

Ouro Preto

feam

376

ETE da Samarco – Número do processo no COPAM: 21115/2010/001/2010

A ETE da Samarco está localizada na latitude S (20° 17’ 23,6’’) e longitude WO (43°

28’ 42,9’’). A estação apresentava apenas uma lagoa não impermeabilizada com 1

m de profundidade.

A Figura 1 apresenta o fluxograma do sistema de tratamento da ETE da Samarco.

Figura 1 – Fluxograma do sistema de tratamento da ETE da Samarco

Fonte: Adaptado de von Sperling, 2005

Na data da visita a estação operava em condições precárias, pois não executava os

procedimentos operacionais inerentes ao seu tipo de tratamento e apresentou 1 item

mínimo, quantia insuficiente de itens míninos esperados em uma ETE. A lagoa

apresentava-se com pontos de assoreamento e foi informado que havia animais

silvestres no interior da lagoa. A área apresentava cercamento e a vegetação era

abundante no local. O corpo receptor do efluente era o córrego Água Suja,

pertencente à bacia do rio Doce. A vazão média da estação era de 1,8 L/s.

Durante a visita, foi informado que há um projeto de aterrar a lagoa e implantar uma

nova estação no local operando com o sistema de lodos ativados convencional, a

ETE Antônio Pereira. O início das obras desse projeto estava previsto para o ano de

2011 e o término das obras, para o final do ano de 2012.

O SEMAE informou também que não há informação sobre o local de disposição do

lodo da lagoa no período em que a ETE pertencia a Samarco. Após a transição da

titularidade da estação para o SEMAE não houve retirada do lodo da lagoa.

feam

377

Segundo pesquisa realizada no SIAM em junho de 2011, a ETE da Samarco

possuía AAF válida até junho de 2014, e a ETE Antônio Pereira apresentava AAF

válida até dezembro de 2014.

Figura 2 – Vista geral da ETE Samarco Figura 3 – Ponto de assoreamento na

lagoa da ETE Samarco

Figura 4 – Tubulação de chegada do

esgoto na lagoa da ETE Samarco

Figura 5 – Cercamento e paisagismo da

ETE Samarco

ETE São Bartolomeu – Número do processo no COPAM: 16992/2009/001/2009

A ETE São Bartolomeu está localizada na latitude S (20° 13’ 41,9’’) e longitude WO

(43° 34’ 48,9’’) e, na data da visita, sua vazão af luente de esgotos era de 1,15 L/s.

feam

378

As unidades constituintes do sistema de tratamento da estação eram: tratamento

preliminar, caracterizado por gradeamento, desarenador e medidor Parshall; um

reator UASB, com tempo de retenção do lodo de 180 dias; dispositivo para saída de

gás do reator UASB; um filtro anaeróbio; e dois leitos de secagem do lodo. O lodo,

após passar pela secagem, era disposto em valas na própria área da ETE

juntamente como material gradeado.

A Figura 1 apresenta o fluxograma do sistema de tratamento da ETE São

Bartolomeu.

Figura 1 – Fluxograma do sistema de tratamento da ETE São Bartolomeu

Fonte: Adaptado de von Sperling, 2005

Segundo foi informado, o corpo receptor do efluente da estação era o rio das Velhas.

A ETE apresentava precárias condições de operação, pois, apesar da ETE executar

os procedimentos operacionais inerentes ao seu tipo de tratamento, ela apresentou

9 itens mínimos, quantia insuficiente de itens míninos esperados em uma ETE. A

ETE estava devidamente cercada e apresentava um paisagismo adequado.

Observou-se, no entanto, a presença de animal doméstico na área da ETE e

ausência do queimador de gás. Não foi possível verificar o distribuidor de vazão do

reator UASB, devido à falta de escada.

Segundo pesquisa realizada no SIAM em junho de 2011, a ETE São Bartolomeu

possuía AAF válida até novembro de 2013.

feam

379

Figura 2 – Portão de entrada da ETE

São Bartolomeu

Figura 3 – Vista geral da unidade de

tratamento preliminar da ETE São

Bartolomeu

Figura 4 – Gradeamento da unidade de

tratamento preliminar

Figura 5 – Desarenador da unidade de

tratamento preliminar

Figura 6 – Medidor Parshall da unidade

de tratamento preliminar

Figura 7 – Sistema de bombeamento

feam

380

Foto 8 – Reator UASB Figura 9 – Dispositivo de saída de gás

do reator UASB

Figura 10 – Filtro anaeróbio Figura 11 – Aspecto físico do esgoto

sendo tratado no filtro anaeróbio

feam

381

Figura 12 – Leitos de secagem do lodo

da estação

Figura 13 – Presença de animal na

estação

Figura 14 – Vala de disposição do

material gradeado, areia e lodo da ETE

São Bartolomeu

Figura 15 – Ponto de lançamento do

esgoto tratado no rio das Velhas

feam

382

ETE do povoado de Mota

A ETE do povoado de Mota, será instalada na latitude S (20° 26' 29,35") e longitude

WO (43° 50' 1,46"). O sistema de tratamento que ser á implantado na estação

constará de tratamento preliminar, caracterizado por gradeamento médio e caixa de

areia; reatores UASB; filtros biológicos percoladores; decantadores secundários;

desinfecção por hipoclorito de cálcio; e leitos de secagem do lodo.

A Figura 1 apresenta o fluxograma do sistema de tratamento da ETE do povoado de

Mota.

Figura 1 – Fluxograma do sistema de tratamento da ETE do povoado de Mota

Fonte: Adaptado de von Sperling, 2005

A vazão esperada para a ETE do povoado de Mota é de, aproximadamente, 1 L/s.

O ponto de lançamento do esgoto encontra-se localizado na S (20º 26’ 30,5”) e

longitude WO (43º 50’ 00,0”), situado no córrego Carro Quebrado.

Segundo pesquisa realizada no SIAM em junho de 2011, a ETE do povoado de Mota

não possuía regularização ambiental.

O projeto “Águas de Minas” possui a estação de amostragem BP080, que está

localizada no rio Maranhão, próximo de sua foz no rio Paraopeba, a jusante da

cidade de Congonhas. Essa estação tem por objetivo realizar o monitoramento da

qualidade das águas do rio Maranhão. No 3° trimest re de 2010, o valor do IQA no

feam

383

ponto de coleta apresentado foi de 55, que o classifica como índice de qualidade

“Médio” (50 < IQA ≤ 70) (IGAM, 2010).

Os principais fatores de pressão no rio Maranhão, que influenciam diretamente no

valor de IQA, são: o lançamento de esgoto sanitário dos municípios de Congonhas e

Conselheiro Lafaiete, a agricultura e a atividade minerária (IGAM, 2010).

A ETE do Povoado de Mota, que estava em fase de projeto, estará localizada a,

aproximadamente, 24,22 Km a montante do ponto de coleta da estação BP080.

Caso a ETE venha operar em boas condições, ela poderá se tornar um fator de

influência para a melhoria do valor do IQA.

Figura 2 – Área destinada à implantação da

ETE do povoado de Mota

ii - Prognóstico Segundo prognosticado pelo IQES (Planilha 3), o município de Ouro Preto está

enquadrado na classe “Ruim”, pois alcançou peso final de 24,5. Esse resultado foi

obtido pela soma dos pesos obtidos nos indicadores “PC” e “PT”.

De acordo com a DN COPAM N° 128 de 2008, o municípi o de Ouro Preto está

classificado no grupo 3. O município não está cumprindo à referida DN, pois não

feam

384

formalizou o pedido da LO até setembro de 2010 e não atende a 80% da população

urbana com um sistema de tratamento de esgoto cuja eficiência corresponda a 60%.

Com relação aos dados do quarto trimestre de 2010 do ICMS Ecológico, o município

de Ouro Preto não recebe a verba vinculada a esse imposto, porque o município não

possui sistema de tratamento de esgoto sanitário que atenda a, no mínimo, 50% da

população urbana.

Papagaios i - Diagnóstico O município de Papagaios, segundo dados do IBGE (2010), possui população total

de 13.171 habitantes, sendo que 11.916 habitantes correspondem à população

urbana e 2.255 à população rural.

O município se encontra parcialmente inserido na BHRP, mais precisamente na

região do BRP, e não apresenta distritos (IBGE, 2007).

Em visita realizada em fevereiro de 2011, para levantamento da situação dos

serviços de esgotamento sanitário, diagnosticou-se que o município de Papagaios

apresentava rede coletora, interceptores, duas elevatórias de esgoto, uma ETE e

fossas sépticas. Na data da visita, a titularidade dos serviços de esgotamento

sanitário era da prefeitura.

O percentual de população urbana atendida por rede coletora era de 50% e este

mesmo percentual se aplicava para o tratamento de esgoto, conforme foi declarado

pelo diretor do SMAE de Papagaios na visita ao município.

ETE Papagaios – Número do processo no COPAM: 01850/2002/001/2009

A ETE Papagaios está localizada na latitude S (19° 26’ 45,1’’) e longitude WO (44°

45’ 18,8’’) e apresentava vazão de 6,67 L/s. Durante a visita à estação, foi informado

que a medição da vazão não é realizada diariamente.

feam

385

O sistema de tratamento de esgoto da ETE Papagaios era composto pelo

tratamento preliminar, caracterizado por gradeamento grosso e médio não

mecanizados, dois desarenadores e o medidor Parshall; reator UASB; lagoa de

maturação; e leitos de secagem. A ETE possuía casa de apoio e laboratório.

A Figura 1 apresenta o fluxograma do sistema de tratamento da ETE Papagaios.

Figura 1 – Fluxograma do sistema de tratamento da ETE Papagaios

Fonte: Adaptado de von Sperling, 2005

A ETE Papagaios operava em condições precárias no momento da visita, pois a

ETE não executava os procedimentos operacionais inerentes ao seu tipo de

tratamento e apresentou 4 itens mínimos, quantia insuficiente de itens míninos

esperados em uma ETE. A estação possuía cercamento, no entanto foram

encontrados vestígios de animais, inclusive próximos à lagoa de maturação. O

paisagismo da ETE não era o desejável, uma vez que havia vegetação crescendo

no entorno da lagoa e nas mediações do laboratório da estação. Apesar de haver a

estrutura do laboratório, o mesmo não se encontrava equipado. No local onde

ocorreu a capina, ao redor do queimador de gás, a vegetação não havia sido

retirada, o que poderia ocasionar incêndio.

Foi verificado também que a água proveniente do lençol freático estava infiltrando

nas tubulações de tratamento de esgoto e sendo tratado juntamente com este.

Desse modo, poderia estar ocorrendo à contaminação do aquífero pelo esgoto.

Outras inconformidades identificadas foram:

feam

386

Para o tratamento preliminar:

• Infiltração de água nas paredes do local do tratamento preliminar, devido ao

nível do lençol freático que é alto;

• Presença de esgoto no desarenador desativado.

Para o reator UASB:

• No reator UASB foram colocados segmentos de conduite de 5 a 10 cm de

comprimento, que têm por finalidade servir de suporte para o crescimento da

biomassa. Contudo, devido ao rompimento da tela de contensão, os

conduites estavam sendo encontrados nas canaletas de remoção de escuma

do reator. O operador tem retornado com os conduites e a escuma para o

sistema de tratamento, a partir do tratamento preliminar, e os conduites têm

se acumulado no gradeamento. A disposição final dos conduites tem sido a

própria área da ETE, a céu aberto, o que poderia ocasionar a contaminação

do solo e do lençol freático;

• As tubulações para a coleta de amostras do lodo não demonstravam indícios

de uso;

• O queimador de gás estava inoperante.

Leitos de secagem:

• A estrutura dos leitos de secagem era coberta por lona em estado

deteriorado;

• O leito de secagem em uso encontrava-se coberto, impedindo maior

insolação;

• Presença de vegetação no interior dos leitos de secagem que não estavam

sendo utilizados.

Lagoa de maturação:

• Excesso de algas e presença de escuma no espelho d’água;

• Criação e pesca de peixes na lagoa;

• Ausência de drenagem pluvial;

feam

387

• Presença de perfurações na lona que envolve a lagoa, o que tem possibilitado

o crescimento de vegetação e a formação de bolhas de gás por baixo da lona;

• Má impermeabilização da lagoa, que tem ocasionado a infiltração do efluente

e a formação de bolhas de gás no seu fundo;

• Ausência de defletor no vertedor da lagoa de maturação.

Ponto de lançamento do efluente:

• O efluente do tratamento era lançado no solo e percolava no terreno até o

córrego da Pontinha;

• Observou-se que o córrego possuía alta turbidez.

Os resíduos da ETE Papagaios, material gradeado, areia e o lodo do leito de

secagem, são dispostos no aterro controlado da prefeitura, localizado na latitude S

(19° 23’ 30,5’’) e longitude WO (44° 43’ 16,6’’).

Segundo pesquisa realizada no SIAM no mês de junho de 2011, a ETE Papagaios

possuía AAF válida até abril de 2013.

Figura 2 – Portão de entrada da ETE

Papagaios

Figura 3 – Estrutura destinada ao

laboratório da ETE Papagaios

feam

388

Figura 4 – Vista geral da unidade de

tratamento preliminar

Figura 5 – Gradeamento

Figura 6 – Desarenador desativado

apresentando esgoto no seu interior

Figura 7 – Parede da unidade de

tratamento preliminar com infiltrações

Figura 8 – Medidor Parshall Figura 9 – Infiltração das águas do

aquífero na tubulação por onde passa o

esgoto

feam

389

Figura 10 – Vestígios de animais na

estação

Figura 11 – Vista geral dos reatores

UASB

Figura 12 – Área superior dos reatores

UASB

Figura 13 – Interior do reator UASB

apresentando conduites nas canaletas

de remoção de escuma

Figura 14 – Torneiras de remoção do

lodo do reator sem vestígio de uso

Figura 15 – Queimador de gás

inoperante

feam

390

Figura 16 – Leitos de secagem do lodo Figura 17 – Lodo com conduites

Figura 18 – Local de disposição dos

conduites retirados da unidade de

tratamento preliminar

Figura 19 – Presença de vegetação nas

proximidades da lagoa de maturação

feam

391

Figura 20 – Lagoa de maturação da ETE

Papagaios

Figura 21 – Presença de animais na

lagoa de maturação

Figura 22 – Perfuração na lona de

impermeabilização da lagoa de

maturação

Figura 23 – Afloramento de algas

feam

392

Figura 24 – Formação de bolhas de gás

no fundo da lagoa

Figura 25 – Perfuração da lona de

impermeabilização, próxima ao local de

saída do efluente da lagoa

Figura 26 – Vertedor da lagoa de

maturação sem defletor

Figura 27 – Córrego da Pontinha, corpo

d’ água receptor do efluente da ETE

Papagaios

ii - Prognóstico O município de Papagaios não foi considerado na análise pelo IQES, pois o efluente

da ETE Papagaios era lançado fora da BHRP.

feam

393

Pará de Minas i - Diagnóstico O município de Pará de Minas, segundo dados do IBGE (2010), apresenta

população total de 84.252 habitantes, sendo que 79.646 habitantes correspondem à

população urbana e 4.606 à população rural. O município encontra-se parcialmente

inserido na BHRP, mais precisamente na região do MRP e possui cinco distritos:

Ascensão, Carioca, Córrego do Barro, Tavares de Minas e Torneiros (IBGE, 2007).

O município de Pará de Minas possui sua sede municipal localizada fora da BHRP.

Em visita realizada em fevereiro de 2011 ao município, verificou-se que o município

possuía rede coletora, interceptores, fossas negras, elevatórias, fossas sépticas e

cinco ETE’s.

Na data da visita, o percentual da população urbana atendida por rede coletora era

de 70% e o percentual da população urbana atendida por tratamento de esgoto era

de 5%, segundo declarado pelo assessor técnico municipal de meio ambiente de

Pará de Minas.

O tratamento de esgoto estava sob a titularidade da prefeitura, porém a COPASA

estava construindo uma ETE na sede de Pará de Minas e futuramente a titularidade

do serviço será da companhia.

ETE do povoado de Matinha

A estação se localiza na latitude S (19° 54’ 17,6’’ ) e longitude WO (44° 33’ 33,3’’).

Na data da visita ao povoado, a ETE do povoado de Matinha operava em condições

precárias, pois a ETE não executava os procedimentos operacionais inerentes ao

seu tipo de tratamento e apresentou 1 item mínimo, quantia insuficiente de itens

míninos esperados em uma ETE. A estação possuía fossa séptica e filtro anaeróbio,

que não estavam devidamente fechados; e havia presença de insetos no interior da

fossa séptica. Apesar da ETE apresentar cercamento, não havia portão de entrada e

feam

394

havia vestígios da presença de animais na sua área. Além disso, o paisagismo da

ETE não era adequado.

A Figura 1 apresenta o fluxograma do sistema de tratamento da ETE do povoado de

Matinha.

Figura 1 – Fluxograma do sistema de tratamento da ETE do povoado de Matinha

Fonte: Adaptado de von Sperling, 2005

O percentual da população atendida pela estação era inferior a 50% da população

total do povoado e o corpo receptor do efluente da ETE era o ribeirão Paciência.

Segundo pesquisa realizada no SIAM em junho de 2011, a ETE do povoado de

Matinha não possuía regularização ambiental para operação.

Figura 2 – ETE do povoado de Matinha,

no município de Pará de Minas

Figura 3 – Perfurações na manilha da

fossa séptica

feam

395

Figura 4 – Aspecto do esgoto sanitário

na fossa séptica

Figura 5 – Aspecto do efluente

Figura 6 – Aspecto do esgoto sanitário

no filtro anaeróbio

Figura 7 – Vestígios de animal na área

da estação

Figura 8 – Paisagismo na área da ETE

do povoado de Matinha

Figura 9 – Ribeirão Paciência, corpo d’

água receptor do efluente da estação

feam

396

ETE do povoado de Caetano Preto – Número do processo no COPAM:

15709/2009/001/2009

A ETE do povoado de Caetano Preto está localizada na latitude S (19° 55’ 24’’) e

longitude WO (44° 37’ 56,5’’). O sistema de tratame nto é composto por tratamento

preliminar, caracterizado por gradeamento, desarenador e medidor ultrasônico da

vazão; um reator UASB; queimador de gás; e dois leitos de secagem.

A Figura 1 apresenta o fluxograma do sistema de tratamento da ETE do povoado de

Caetano Preto.

Figura 1 – Fluxograma do sistema de tratamento da ETE do povoado do povoado

de Caetano Preto

Fonte: Adaptado de von Sperling, 2005

No momento da visita, a estação apresentava precárias condições de operação,

pois, apesar da ETE executar os procedimentos operacionais inerentes ao seu tipo

de tratamento, ela apresentou 7 itens mínimos, quantia insuficiente de itens míninos

esperados em uma ETE.

A ETE estava devidamente cercada e com paisagismo adequado. No entanto, o

queimador de gás estava inoperante e havia vestígios de queima de material no

interior da estação. O percentual da população atendida por ela era de 80% da

população total do povoado.

feam

397

O corpo receptor do efluente da estação era o córrego do Caetano Preto.

Segundo pesquisa realizada no SIAM em junho de 2011, a ETE do povoado de

Caetano Preto possuía AAF válida até outubro de 2013.

Figura 2 – Vista geral da ETE do

povoado de Caetano Preto, no

município de Pará de Minas

Figura 3 – Gradeamento da unidade de

tratamento preliminar

Figura 4 – Desarenador da unidade de

tratamento preliminar

Figura 5 – Vista geral da unidade de

tratamento preliminar

feam

398

Figura 6 – Vestígio de queima de

material na área da estação

Figura 7 – Queimador de gás do reator

UASB inoperante

Figura 8 – Aspecto do esgoto sanitário

no interior do reator UASB

Figura 9 – Aspecto do efluente no

interior do reator UASB

Figura 10 – Leitos de secagem Figura 11 – Bombeamento

feam

399

ETE Pará de Minas – Número do processo no COPAM: 03556/2007/001/2007

A ETE Pará de Minas, pertencente à COPASA, está localizada na latitude S (19° 49’

33,8’’) e longitude WO (44° 36’ 59,3’’).

No momento da visita, a estação se encontrava em fase de obras e a empreiteira

responsável pela instalação da ETE era a SONEL Engenharia. As obras iniciaram-se

em julho de 2009 e a previsão do término é até julho de 2011.

O sistema de tratamento adotado na ETE Pará de Minas será composto por

tratamento preliminar, caracterizado por gradeamento grosso, médio e fino

mecanizados, três desarenadores e medidores de vazão na entrada e na saída do

tratamento preliminar; três reatores UASB, divididos em duas células cada um; três

filtros biológicos percoladores; três decantadores secundários; e quatro leitos de

secagem de lodo.

A Figura 1 apresenta o fluxograma do sistema de tratamento da ETE Pará de Minas.

Figura 1 – Fluxograma do sistema de tratamento da ETE de Pará de Minas

Fonte: Adaptado de von Sperling, 2005

Cada reator UASB receberá a vazão estimada de 60 L/s e futuramente é prevista a

implantação de um quarto reator.

O percentual de população atendida pela ETE Pará de Minas será de 90% da

população da sede do município. A estação atenderá somente a sede Pará de Minas

e a vazão prevista para a ETE é de 185 L/s de esgoto.

feam

400

O corpo receptor do efluente da estação será o córrego Paciência.

O material gradeado, a areia e o lodo provenientes da estação serão dispostos em

aterro na própria área da ETE.

Segundo pesquisa realizada no SIAM em junho de 2011, a ETE Pará de Minas

possuía LP, concomitante com LI, válida até julho de 2011.

Figura 2 – Portão de entrada da ETE

Pará de Minas

Figura 3 – Vista geral do local das obras

da ETE Pará de Minas

Figura 4 – Obras da unidade de

tratamento preliminar

Figura 5 – Interior do reator UASB

feam

401

Figura 6 – Obras dos reatores UASB Figura 7 – Obras dos filtros biológicos

percoladores

Figura 8 – Obras dos decantadores

secundários

Figura 9 – Área dos leitos de secagem

Figura 10 – Obras dos laboratórios Figura 11 – Córrego Paciência ao fundo

feam

402

ETE do distrito de Torneiros

A ETE do distrito de Torneiros está localizada na latitude S (19° 52’ 41’’) e longitude

WO (44° 45’ 4,6’’). Na data da visita, em fevereiro de 2011, a estação atendia a,

aproximadamente, de 30 a 40% da população do distrito que era de 1.365

habitantes, ou seja, o atendimento era no entorno de 410 a 546 habitantes.

O sistema de tratamento da ETE era composto por uma fossa séptica, um filtro

anaeróbio e um leito de secagem.

A Figura 1 apresenta o fluxograma do sistema de tratamento da ETE do distrito de

Torneiros.

Figura 1 – Fluxograma do sistema de tratamento da ETE do distrito de Torneiros

Fonte: Adaptado de von Sperling, 2005

No momento da visita, a estação operava em precárias condições, pois a ETE não

executava os procedimentos operacionais inerentes ao seu tipo de tratamento e

apresentou 2 itens mínimos, quantia insuficiente de itens míninos esperados em

uma ETE. Apesar de haver cercamento adequado, algumas inconformidades foram

observadas:

• Plantação de milho e abóbora em toda a área da estação;

• Ausência de manutenção da ETE;

feam

403

• Paisagismo inadequado;

• Dificuldade de acesso ao ponto de lançamento do efluente no corpo hídrico, o

córrego de Torneiros.

Segundo pesquisa realizada no SIAM em junho de 2011, a ETE do distrito de

Torneiros não possuía regularização ambiental para operação.

Figura 2 – Portão de entrada da ETE do

distrito de Torneiros, do município de

Pará de Minas

Figura 3 – Fossa séptica

Figura 4 – Aspecto do esgoto interior da

fossa séptica

Figura 5 – Aspecto do efluente no

interior da fossa séptica

feam

404

Figura 6 – Aspecto do efluente no

interior da fossa séptica da estação

Figura 7 – Filtro anaeróbio

Figura 8 – Vista geral do leito de

secagem do lodo

Figura 9 – Leito de secagem do lodo

Figura 10 – Presença de resíduos

sólidos na área da estação

Figura 11 – Quebra da tubulação que

conduz o esgoto até a fossa séptica

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405

ETE do povoado de Córrego das Pedras – Número do processo no COPAM:

15704/2009/001/2009

A ETE do povoado de Córrego das Pedras está localizada na latitude S (19° 46’

44,6’’) e longitude WO (44° 38’ 10,6’’). A estação atende a uma população de cerca

de 300 habitantes.

O sistema de tratamento da estação é semelhante ao da ETE do povoado de

Caetano Preto, sendo composto por tratamento preliminar, caracterizado por grades

médias, desarenador e vertedor triangular; um reator UASB; queimador de gás; e

dois leitos de secagem.

A Figura 1 apresenta o fluxograma do sistema de tratamento da ETE do povoado de

Córrego das Pedras.

Figura 1 – Fluxograma do sistema de tratamento da ETE do povoado de Córrego

das Pedras

Fonte: Adaptado de von Sperling, 2005

No momento da visita, a estação estava operando em condições precárias, pois,

apesar da ETE executar os procedimentos operacionais inerentes ao seu tipo de

tratamento, ela apresentou 5 itens mínimos, quantia insuficiente de itens míninos

esperados em uma ETE. O paisagismo da ETE era inadequado, não havia medidor

feam

406

de vazão, o queimador de gás do reator UASB não apresentava chama, e um dos

leitos de secagem estava sendo usado para depósito de material enquanto no outro

crescia a vegetação.

O corpo receptor do efluente tratado era o córrego das Pedras. O ponto de

lançamento, localizado na latitude S (19° 46’ 44,7’ ’) e longitude WO (44° 38’ 11,0’’)

era de difícil acesso.

Segundo pesquisa realizada no SIAM em junho de 2011, a ETE do povoado de

córrego das Pedras possuía AAF válida até outubro de 2013.

Figura 2 – Portão de entrada na ETE do

povoado de Córrego das Pedras, no

município de Pará de Minas

Figura 3 – Gradeamento da unidade de

tratamento preliminar

Figura 4 – Desarenador Figura 5 – Vista geral do tratamento

preliminar

feam

407

Figura 6 – Vertedor triangular localizado

após o desarenador

Figura 7 – Conjunto de bombas

Figura 8 – Aspecto do esgoto sanitário

no reator UASB

Figura 9 – Leitos de secagem do lodo

Figura 10 – Queimador de gás do reator

UASB

Figura 11 – Ponto de lançamento do

efluente da ETE no córrego das Pedras

feam

408

ETE do distrito de Tavares de Minas

A ETE do distrito de Tavares de Minas será futuramente implantada no município,

porém ainda não há projeto e não há conhecimento da área onde será construída a

estação. Ela será a única ETE de Pará de Minas que contribuirá com o lançamento

do efluente na bacia do rio Paraopeba.

Segundo informado durante a visita, o Termo de Ajustamento de Conduta – TAC já

foi assinado para ocorrer a implantação da estação.

ii - Prognóstico O município de Pará de Minas não foi considerado na análise pelo IQES, pois os

efluentes das ETE’s eram lançados fora da BHRP.

Paraopeba i - Diagnóstico O município de Paraopeba, segundo dados do IBGE (2010), possui população total

de 22.571 habitantes, sendo que 19.671 habitantes correspondem à população

urbana e 2.900 habitantes à população rural.

O município encontra-se parcialmente inserido na BHRP, mais precisamente na

região do BRP, e não apresenta distritos (IBGE, 2007). A sede distrital está inserida

na BHRP.

Em visita realizada em fevereiro de 2011, para levantamento da situação dos

serviços de esgotamento sanitário, diagnosticou-se que a infraestrutura disponível

no município de Paraopeba possuía rede coletora, fossas negras e fossas sépticas.

A titularidade do serviço de esgotamento sanitário do município era da prefeitura.

Conforme foi declarado pelo secretário municipal de obras e meio ambiente de

Paraopeba na visita ao município, o percentual de população urbana atendida por

feam

409

rede coletora de esgoto era de 90% e o percentual de população urbana atendida

por tratamento de esgoto era de 0%.

O município de Paraopeba não possuía ETE e o esgoto in natura era lançado em

três corpos d’água receptores, o córrego Cedro, o córrego Matias e o córrego do

Beco.

Um dos pontos de lançamento de esgoto in natura no córrego Cedro estava

localizado na latitude S (19° 15’ 34,0’’) e longitu de WO (44° 26’ 01,9’’) e recebia

aproximadamente, 20% do esgoto do município. Além disso, o córrego Cedro

recebia todo o lodo proveniente das fossas sépticas do município.

No córrego Matias, um dos pontos de lançamento de esgoto sanitário bruto estava

localizado na latitude S (19° 16’ 11,9’’) e longitu de WO (44° 24’ 02,6’’) e recebia,

aproximadamente, 10% do esgoto do município.

Um dos pontos de lançamento de esgoto sem tratamento no córrego do Beco estava

localizado na latitude S (19° 16’ 32,1’’) e longitu de WO (44° 24’ 21,5’’) e recebia 70%

do esgoto do município em diversos pontos ao longo do seu curso, e também

recebia efluentes industriais.

Foi informado que não há previsão de implantação de uma ETE para o tratamento

do esgoto sanitário do município.

Figura 1 – Córrego do Cedro Figura 2 – Vista geral do córrego do Beco

feam

410

Figura 3 – Córrego do Beco Figura 4 – Ponto de lançamento de

efluente industrial no córrego do Beco

Figura 5 – Lançamento de esgoto

sanitário in natura no Córrego do

Matias

Figura 6 – Córrego do Matias

ii - Prognóstico Segundo prognosticado pelo IQES (Planilha 3), o município de Paraopeba está

enquadrado na classe “Ruim”, pois alcançou peso final de 30,33. Esse resultado foi

obtido pela soma dos pesos obtidos nos seguintes indicadores: “PC” e “Análise

adicional”, esse último com relação ao item “Atendimento à DN COPAM N° 128 de

2008”.

feam

411

De acordo com a DN COPAM N° 128 de 2008, o municípi o de Paraopeba está

classificado no grupo 7 e, em atendimento à referida DN, o município cadastrou o

Relatório Técnico até março de 2009. Contudo, para continuar cumprindo a DN

COPAM N° 128 de 2008, o município tem o prazo de at é março de 2017 para obter

a AAF de sua ETE que deve ser instalada e atender a 80% da população urbana

com um sistema de tratamento de esgoto cuja eficiência corresponda a 60%.

Com relação aos dados do quarto trimestre de 2010 do ICMS Ecológico, o município

de Paraopeba não recebe a verba vinculada a esse imposto, porque o município não

possui sistema de tratamento de esgoto sanitário que atenda a, no mínimo, 50% da

população urbana.

Pequi i - Diagnóstico O município de Pequi, segundo dados do IBGE (2010), apresenta população total de

4.075 habitantes, sendo que 2.953 habitantes correspondem à população urbana e

1.122 habitantes à população rural.

O município e sua sede encontram-se totalmente inseridos na BHRP, mais

precisamente na região do BRP. Conforme o IBGE (2007), Pequi não possui

distritos.

Em visita realizada em fevereiro de 2011 ao município, para levantamento da

situação dos serviços de esgotamento sanitário, diagnosticou-se que o município

possuía infraestrutura disponível de rede coletora, fossas negras, fossas sépticas e

uma ETE. A titularidade do serviço de esgotamento sanitário do município era da

prefeitura.

O percentual de população urbana atendida por rede coletora de esgoto era de 50%

e o percentual de população urbana atendida por tratamento de esgoto era de 35%,

conforme foi declarado pelo prefeito de Pequi na visita.

feam

412

ETE Pequi

A ETE Pequi se localiza na latitude S (19° 37’ 28,5 ’’) e longitude WO (44° 39’ 20,9’’).

O sistema de tratamento adotado na ETE Pequi era composto por tratamento

preliminar, caracterizado por gradeamento, dois desarenadores e medidor Parshall;

dois reatores UASB; dois filtros anaeróbios; e dois leitos de secagem. Além disso, a

ETE possuía uma casa de apoio.

A Figura 1 apresenta o fluxograma do sistema de tratamento da ETE Pequi.

Figura 1 – Fluxograma do sistema de tratamento da ETE Pequi

Fonte: Adaptado de von Sperling, 2005

Na data da visita, a ETE Pequi operava em precárias condições, pois a ETE não

executava os procedimentos operacionais inerentes ao seu tipo de tratamento e

apresentou 8 itens mínimos, quantia insuficiente de itens míninos esperados em

uma ETE. Verificou-se que no tratamento preliminar um dos desarenadores estava

desativado e com esgoto no seu interior. A comporta de entrada estava fechada e a

comporta de saída estava aberta.

Nos reatores UASB foi observado grande quantidade de sólidos grosseiros que não

estavam sendo retidos no gradeamento, uma vez que as grades eram grossas e

muito espaçadas uma das outras. Além disso, os dois reatores UASB estavam com

algumas caixas distribuidoras de fluxo colmatadas; e não havia queimador de gás.

feam

413

Foi verificado ainda infiltrações nas paredes dos dois filtros anaeróbios da ETE

Pequi, a presença de animais e vestígios de queima na área da estação.

A prefeitura, que era responsável pela ETE Pequi, estava plantando cerca viva com

o intuito de amenizar os odores provenientes da ETE e melhorar o paisagismo da

área.

Foi informado durante a visita que o lodo da estação era aterrado em valas na

própria área da ETE Pequi.

O prefeito do município, que acompanhou na visita, informou que o efluente da

estação era lançado no solo, recoberto de areia e brita, e percolava até o córrego

Fundo. Porém, devido à dificuldade de acesso ao ponto de lançamento no corpo

hídrico não foi possível verificar se o lançamento estava sendo realizado da forma

descrita.

Segundo pesquisa realizada no SIAM em junho de 2011, a ETE Pequi não

apresentava regularização ambiental.

Não foi identificada estação de amostragem do projeto “Águas de Minas” localizada

a uma distância aproximada de 30 Km a jusante da ETE Pequi.

Figura 2 – Vista geral da ETE Pequi Figura 3 – Comporta de entrada de um

dos desarenadores fechada e a de

saída aberta

feam

414

Figura 4 – Material sobrenadante no

reator UASB

Figura 5 – Gradeamento grosso

manual

Figura 6 – Caixas distribuidoras de fluxo

do reator UASB 1 colmatadas

Figura 7 – Caixas distribuidoras de

fluxo do reator UASB 2 colmatadas

feam

415

Figura 8 – Ponto de infiltração na parede

do filtro anaeróbio 1

Figura 9 – Ponto de infiltração na

parede do filtro anaeróbio 2

Figura 10 – Vala utilizada para a disposição

final dos resíduos sólidos da ETE

feam

416

ii - Prognóstico Segundo prognosticado pelo IQES (Planilha 3), o município de Pequi está

enquadrado na classe “Ruim”, pois alcançou peso final de 31,31. Esse resultado foi

obtido pela soma dos pesos obtidos nos seguintes indicadores: “PC”, “PT”,

“Operacionalidade da ETE”, “Disposição final dos resíduos sólidos da ETE” e

“Análise adicional”, esse último com relação ao item “Atendimento à DN COPAM N°

128 de 2008”.

De acordo com a DN COPAM N° 128 de 2008, o municípi o de Pequi está

classificado no grupo 7 e, em atendimento à referida DN, o município cadastrou o

Relatório Técnico até março de 2009. Contudo, para continuar cumprindo a DN

COPAM N° 128 de 2008, o município tem o prazo de at é março de 2017 para obter

a AAF de sua ETE e atender a 80% da população urbana com um sistema de

tratamento de esgoto cuja eficiência corresponda a 60%.

Com relação aos dados do quarto trimestre de 2010 do ICMS Ecológico, o município

de Pequi não recebe a verba vinculada a esse imposto, porque o município não

possui ETE com regularização ambiental válida e não possui sistema de tratamento

de esgoto sanitário que atenda a, no mínimo, 50% da população urbana.

Piedade dos Gerais i - Diagnóstico O município de Piedade dos Gerais, segundo dados do IBGE (2010), apresenta

população total de 4.645 habitantes, sendo que 2.122 habitantes correspondem à

população urbana e 2.523 à população rural. O município encontra-se totalmente

inserido na BHRP, mais precisamente na região do ARP, e não possui distritos

(IBGE, 2007).

Em visita realizada ao município em março de 2011, para levantamento da situação

dos serviços de esgotamento sanitário, foi informado que a infraestrutura disponível

para o esgotamento sanitário do município era de fossas negras e sépticas. O lodo

feam

417

proveniente das fossas sépticas já foi disposto no lixão, antes do ano de 2007,

quando houve a sua desativação. O antigo lixão está localizado na latitude S (20°

29’ 2,1’’) e longitude WO (44° 12’ 14,4’’) e, na da ta da visita, era uma área de

recuperação. Conforme foi informado, após o ano de 2007 não foi necessário

realizar a limpeza das fossas.

Na data da visita, o percentual da população urbana atendida por rede coletora era

de 0% e esse mesmo valor correspondia ao percentual da população urbana

atendida por tratamento de esgotos, conforme declarado pelo secretário municipal

de obras de Piedade dos Gerais Apenas 95% da população total do povoado da

Gruta Imaculada Conceição, de aproximadamente 150 habitantes, possuem rede

coletora de esgotos, porém não foram feitas ligações na rede, pois no momento da

visita não havia ainda a ETE na região.

A prefeitura possuía a titularidade dos serviços de esgotamento sanitário, porém

estava em processo de firmar o convênio com a COPASA.

ETE do Povoado da Gruta da Imaculada Conceição – Número do processo no

COPAM: 06069/2010/001/2010

Na data da visita ao município, foi informado que a ETE do povoado da Gruta

Imaculada Conceição não havia sido implantada por falta de verba. Houve somente

a implantação da rede coletora com o financiamento do Ministério do Turismo e da

CEF. A área onde a ETE operaria está localizada na latitude S (20° 27’ 19,9’’) e

longitude WO (44° 13’ 29,3’’).

O projeto da ETE era da HS Consultoria Ambiental. Tratava-se de uma estação

compacta da SANEQUE constituída pelas seguintes unidades: tratamento

preliminar, caracterizado por gradeamento, desarenador e medidor Parshall; um

reator UASB; um filtro anaeróbio; e uma caixa coletora de amostras. O efluente da

estação seria lançado no rio Macaúbas.

A Figura 1 apresenta o fluxograma do sistema de tratamento da ETE do povoado da

Gruta Imaculada Conceição.

feam

418

Figura 1 – Fluxograma do sistema de tratamento da ETE do povoado da Gruta da

Imaculada Conceição

Fonte: Adaptado de von Sperling, 2005

Segundo pesquisa realizada no SIAM em junho de 2011, a ETE do povoado da

Gruta Imaculada Conceição possuía AAF válida até maio de 2014.

O projeto “Águas de Minas” possui a estação de amostragem BP032, que está

localizada no rio Macaúbas, a jusante de Bonfim e a montante de sua foz no rio

Paraopeba. Essa estação tem por objetivo realizar o monitoramento da qualidade

das águas do rio Macaúbas. No 3° trimestre de 2010 , o valor do IQA no ponto de

coleta apresentado foi de 73,3, que o classifica como índice de qualidade “Bom” (70

< IQA ≤ 90) (IGAM, 2010).

Os principais fatores de pressão no rio Macaúbas, que influenciam diretamente no

valor de IQA, são: o lançamento de esgoto sanitário do município de Bonfim, a

pecuária, a agricultura, a erosão e o assoreamento (IGAM, 2010).

A ETE de Piedade dos Gerais, que estava em fase de projeto, estará localizada a,

aproximadamente, 31,58 Km a montante do ponto de coleta da estação BP032.

Caso a ETE venha operar em boas condições, ela poderá se tornar um fator de

influência para a melhoria do valor do IQA do rio Macaúbas.

feam

419

Figura 2 – Área prevista para a

implantação da ETE do povoado da

Gruta da Imaculada Conceição

Figura 3 – Área de recuperação do

antigo lixão, no município de Piedade

dos Gerais

ii - Prognóstico Segundo prognosticado pelo IQES (Planilha 3), o município de Piedade dos Gerais

está enquadrado na classe “Muito ruim”, pois alcançou peso final de 10. Esse peso

foi obtido no indicador “Regularização ambiental”.

De acordo com a DN COPAM N° 128 de 2008, o municípi o de Piedade dos Gerais

está classificado no grupo 7. O município não está atendendo à referida DN, pois

não realizou o cadastro do Relatório Técnico até março de 2009. Contudo, o

município tem o prazo de até março de 2017 para obter a AAF de sua ETE que deve

ser instalada e atender a 80% da população urbana com um sistema de tratamento

de esgoto cuja eficiência corresponda a 60%.

Com relação aos dados do quarto trimestre de 2010 do ICMS Ecológico, o município

de Piedade dos Gerais não recebe a verba vinculada a esse imposto, porque o

município não possui sistema de tratamento de esgoto sanitário que atenda a, no

mínimo, 50% da população urbana.

feam

420

Pompéu i - Diagnóstico O município de Pompéu, segundo dados do IBGE (2010), possui população total de

29.083 habitantes, sendo que 25.744 habitantes correspondem à população urbana

e 3.339 à população rural. O município encontra-se parcialmente inserido na BHRP,

mais precisamente na região do BRP, e apresenta apenas o distrito de Silva

Campos. Esse distrito possui população urbana de 539 habitantes e população rural

de 711 habitantes, e está a 20 Km de Pompéu (IBGE, 2007). O município de

Pompéu possui sua sede municipal localizada fora da BHRP.

Em visita realizada ao município em fevereiro de 2011, para levantamento da

situação dos serviços de esgotamento sanitário, diagnosticou-se que Pompéu

apresentava rede coletora, fossas negras, uma ETE no distrito de Silva Campos e

outra, em obras, para atendimento da sede do município, aguardando a licitação.

Conforme foi informado, as fossas do município não são profundas, o que pode

aumentar o risco de contaminação do aquífero.

O percentual de população urbana atendida por rede coletora em Pompéu era de

75% e o percentual para tratamento era de 0%, conforme declarado pelo vice-

prefeito e secretário municipal de governo de Pompéu. Para o distrito de Silva

Campos, o percentual de população urbana atendida tanto por rede coletora quanto

por tratamento era de 90%, o que corresponde ao atendimento de 290 casas,

totalizando 450 a 500 habitantes. Na época da visita, a prefeitura detinha a

titularidade dos serviços de esgotamento sanitário.

ETE–1 Pompéu – Número do processo no COPAM: 06376/2007/004/2009

Foi realizada visita à área onde será implantada a ETE–1 Pompéu, localizada na

latitude S (19º 13’ 13,8’’) e longitude WO (45º 01’ 14,82’’). O projeto é da empresa

Solução Engenharia Ambiental LTDA e apresentará o seguinte sistema de

tratamento: tratamento preliminar, composto por gradeamento, desarenador e

feam

421

medidor Parshall; reator UASB; queimador de gás; duas lagoas facultativas; e leito

de secagem. Foi mencionado que o lodo gerado terá uso agrícola, apesar de não

haver a etapa de desinfecção do mesmo no projeto.

A Figura 1 apresenta o fluxograma do sistema de tratamento da ETE–1 Pompéu.

Figura 1 – Fluxograma do sistema de tratamento da ETE–1 Pompéu

Fonte: Adaptado de von Sperling, 2005

A obra está prevista para ser licitada até meados de junho de 2011. A vazão média

esperada é de 57 L/s e a estação atenderá a 100% do município, com eficiência

esperada de 94%.

O corpo d’água que receberá o efluente da ETE–1 Pompéu será o córrego Mato

Grosso. Na data da visita, ele estava recebendo o lodo proveniente das fossas

sépticas.

Segundo pesquisa realizada no SIAM em junho de 2011, a ETE–1 Pompéu possuía

LI válida até setembro de 2011.

feam

422

Figura 2 – Área destinada à implantação da

ETE–1 Pompéu

ETE–2 Pompéu

A ETE–2 Pompéu está localizada no distrito de Silva Campos, na latitude S (19º 05’

20,49’’) e longitude WO (44º 56’ 35,76’’). Ela está sob a responsabilidade da

Associação dos Moradores de Silva Campos – ASMOC, que tem um convênio com a

prefeitura de Pompéu. A COPASA presta assistência técnica à estação.

A ETE–2 Pompéu iniciou sua operação em 03 de março de 1992 com o sistema de

tratamento preliminar incompleto, caracterizado por gradeamento e medidor

Parshall; dois filtros anaeróbios; dois decantadores secundários; uma lagoa; e um

leito de secagem.

A Figura 1 apresenta o fluxograma do sistema de tratamento da ETE–2 Pompéu.

feam

423

Figura 1 – Fluxograma do sistema de tratamento da ETE–2 Pompéu

Fonte: Adaptado de von Sperling, 2005

O número de habitantes atendidos pela ETE era de 450, o que correspondia a uma

vazão média de esgotos de 0,62 L/s.

O córrego que recebia o efluente da ETE–2 Pompéu era o Buritizal, com uma vazão

mínima de esgoto tratado visualmente menor que a vazão de entrada à estação, o

que indica a ocorrência de infiltração do efluente, decorrente da ausência de

impermeabilização da lagoa.

Na data da visita, a ETE operava em precárias condições, pois não executava os

procedimentos operacionais inerentes ao seu tipo de tratamento e apresentou 5

itens mínimos, quantia insuficiente de itens míninos esperados em uma ETE. As

inconformidades obtidas para a ETE–2 Pompéu foram as seguintes:

• Paisagismo inadequado;

• Vestígios de animais na ETE, apesar da existência de cercamento;

• Os operadores não usavam EPI’s no momento da visita e transitavam entre a

Estação de Tratamento de Água – ETA e a ETE com riscos de contaminação

da ETA;

• Ausência de impermeabilização na lagoa;

• Crescimento exacerbado de algas na lagoa;

feam

424

• Disposição inadequada do material gradeado no solo na área da ETE, a céu

aberto;

• Queima do lodo da ETE de 6 em 6 meses;

• Vertedor inadequado para impedir a saída de algas, escuma e material

suspenso;

• Perfuração na tubulação que deságua o efluente na lagoa (o efluente percola

e infiltra no solo até à lagoa);

• A tubulação lança o efluente da estação diretamente no solo e o efluente

percola até o córrego Buritizal.

Segundo pesquisa realizada no SIAM em junho de 2011, a ETE–2 Pompéu não

possuía regularização ambiental.

Figura 2 – Córrego Buritizal Figura 3 – Portão de entrada da ETE–2

Pompéu do distrito de Silva Campos

feam

425

Figura 4 – Vista geral da ETE–2

Pompéu

Figura 5 – Gradeamento da unidade de

tratamento preliminar

Figura 6 – Unidade de tratamento

preliminar caracterizado por

gradeamento e medidor Parshall

Figura 7 – Filtro anaeróbio

Figura 8 – Decantador secundário Figura 9 – Leito de secagem

feam

426

Figura 10 – Crescimento de espécies

frutíferas no leito de secagem do lodo

Figura 11 – Vertedor da lagoa

Figura 12 – Perfuração na tubulação

que deságua o efluente na lagoa

Figura 13 – Lagoa sem

impermeabilização da ETE–2 Pompéu

Figura 14 – Vestígios de animais na

estação

Figura 15 – Vista geral da unidade de

tratamento preliminar

feam

427

ii - Prognóstico O município de Pompéu não foi considerado na análise pelo IQES, pois os efluentes

das ETE’s eram lançados fora da BHRP.

Queluzito i - Diagnóstico O município de Queluzito, segundo dados do IBGE (2010), apresenta população

total de 1.866 habitantes, sendo que 853 habitantes correspondem à população

urbana e 1.013 habitantes à população rural.

O município e sua sede encontram-se totalmente inseridos na BHRP, mais

precisamente na região do ARP. Conforme o IBGE (2007), Queluzito não possui

distritos.

Em visita realizada em abril de 2011 ao município, para levantamento da situação

dos serviços de esgotamento sanitário, diagnosticou-se que o município apresentava

infraestrutura disponível de rede coletora, interceptores, fossas negras e uma ETE.

A titularidade do serviço de esgotamento sanitário do município era da prefeitura.

O percentual de população urbana atendida por rede coletora de esgoto era de 90%

e o percentual de população urbana atendida por tratamento de esgoto era de 30%,

conforme foi informado na visita.

Os 70% da população urbana, que não era atendida por tratamento esgoto,

realizava o lançamento do esgoto bruto no córrego Rincão e no rio Paraopeba.

Conforme informado pela funcionária da prefeitura que acompanhou a visita, havia

vários pontos de lançamento do esgoto bruto ao longo do percurso do córrego

Rincão e do rio Paraopeba.

Um ponto de lançamento de esgoto in natura no rio Rincão estava localizado na

latitude S (20° 45’ 01,1’’) e na longitude WO (43° 52’ 47,4’’). No rio Paraopeba, havia

um ponto de lançamento na latitude S (20° 44’ 43,9’ ’) e longitude WO (43° 53’ 13,6’’).

feam

428

ETE Queluzito

A ETE Queluzito está localizada na latitude S (20° 44’ 22,2’’) e longitude WO (43° 52’

41,4’’).

O sistema de tratamento adotado na ETE Queluzito era composto por fossa séptica,

filtro anaeróbio e uma adaptação de filtro biológico percolador.

A Figura 1 apresenta o fluxograma do sistema de tratamento da ETE Queluzito.

Figura 1 – Fluxograma do sistema de tratamento da ETE Queluzito

Fonte: Adaptado de von Sperling, 2005

Na data da visita a ETE Queluzito operava em precárias condições, pois a ETE não

executava os procedimentos operacionais inerentes ao seu tipo de tratamento e

apresentou 3 itens mínimos, quantia insuficiente de itens míninos esperados em

uma ETE.

Foi observado no momento da visita que a fossa séptica estava entupida e que

havia esgoto transbordando e percolando no solo. Além disso, o paisagismo da ETE

Queluzito era inadequado.

Segundo a funcionária da prefeitura que acompanhou a visita, a limpeza da fossa

séptica era realizada mensalmente por uma empresa contratada pela prefeitura.

O efluente da ETE Queluzito era lançado em um brejo que desaguava no córrego

Pombal e, devido à dificuldade de acesso ao local, não foi possível verificar se o

lançamento estava sendo realizado da forma descrita.

feam

429

Segundo pesquisa realizada no SIAM em junho de 2011, a ETE Queluzito não

apresentava regularização ambiental.

O projeto “Águas de Minas” possui a estação de amostragem BP079, que está

localizada no rio Paraopeba, a montante da foz do rio Pequeri, em São Brás do

Suaçuí. Essa estação tem por objetivo realizar o monitoramento da qualidade das

águas do rio Paraopeba. No 3° trimestre de 2010, o valor do IQA no ponto de coleta

apresentado foi de 80,2, que o classifica como índice de qualidade “Excelente” (70 <

IQA ≤ 100) (IGAM, 2010).

Os principais fatores de pressão no rio Paraopeba, que influenciam diretamente no

valor de IQA, são: o lançamento de esgoto sanitário, o lançamento de efluente

industrial e a expansão urbana (IGAM, 2010).

A ETE Queluzito, classificada como em precárias condições de operação, está

localizada a, aproximadamente, 25,58 Km a montante do ponto de coleta da estação

BP079. A ETE pode ser considerada um fator de influência para a queda do valor do

IQA, tendo em vista a sua proximidade com o ponto de amostragem, a sua

classificação de operação e os fatores de pressão para o curso d’água.

Figura 2 – Vista geral da ETE Queluzito Figura 3 – Vista geral da ETE

Queluzito

feam

430

Figura 4 – Efluente transbordando da fossa Figura 5 – Efluente percolando no

solo

Figura 6 – Adaptação de filtro biológico

percolador

Figura 7 – Vista do ponto de

lançamento no córrego Rincão

Figura 8 – Vista do ponto de

lançamento no rio Paraopeba

feam

431

ii - Prognóstico Segundo prognosticado pelo IQES (Planilha 3), o município de Queluzito está

enquadrado na classe “Ruim”, pois alcançou peso final de 39,41. Esse resultado foi

obtido pela soma dos pesos obtidos nos seguintes indicadores: “PC”, “PT” e

“Operacionalidade da ETE”.

De acordo com a DN COPAM N° 128 de 2008, o municípi o de Queluzito está

classificado no grupo 7. O município não está atendendo à referida DN, pois não

realizou o cadastro do Relatório Técnico até março de 2009. Contudo, o município

tem o prazo de até março de 2017 para obter a AAF de sua ETE e atender a 80% da

população urbana com um sistema de tratamento de esgoto cuja eficiência

corresponda a 60%.

Com relação aos dados do quarto trimestre de 2010 do ICMS Ecológico, o município

de Queluzito não recebe a verba vinculada a esse imposto, porque o município não

possui ETE com regularização ambiental válida e não possui sistema de tratamento

de esgoto sanitário que atenda a, no mínimo, 50% da população urbana.

Resende Costa i - Diagnóstico O município de Resende Costa, segundo dados do IBGE (2010), apresenta

população total de 10.918 habitantes, sendo que 8.782 habitantes correspondem à

população urbana e 2.136 à população rural. O município encontra-se parcialmente

inserido na BHRP, mais precisamente na região do ARP, e possui apenas o distrito

de Jacarandira, com população total de 9.745 habitantes, conforme IBGE (2007).

Em visita realizada no município, em abril de 2011, para levantamento da situação

dos serviços de esgotamento sanitário, foi declarado pelo secretário municipal de

agropecuária e meio ambiente, que o percentual da população urbana atendida por

rede coletora de esgoto era de 80% e que o percentual da população urbana

atendida por tratamento de esgoto era de 0%.

feam

432

Na data da visita, estava ocorrendo a implantação da rede coletora, antes

inexistente, que visa atender a totalidade da população urbana. Havia também a

construção de cinco elevatórias e de uma ETE. Segundo informado, o município de

Resende Costa possuía interceptores de esgoto, fossas negras e sépticas. A

titularidade dos serviços de esgotamento sanitário estava concedida à COPASA.

ETE Resende Costa – Número do processo no COPAM: 00031/1996/002/1999

A ETE Resende Costa estava localizada na latitude S (20° 54’ 48,1’’) e longitude WO

(44° 13’ 32,5’’). O início da implantação da estaçã o foi em setembro de 2009 e a

previsão para o término das obras é em outubro de 2011.

O sistema de tratamento da ETE Resende Costa será constituído pelas seguintes

unidades: tratamento preliminar, caracterizado por gradeamento, desarenador e

medidor Parshall; um reator UASB; um filtro biológico percolador; um decantador

secundário; elevatória de recirculação; e um leito de secagem.

A Figura 1 apresenta o fluxograma do sistema de tratamento da ETE Resende

Costa.

Figura 1 – Fluxograma do sistema de tratamento da ETE Resende Costa

Fonte: Adaptado de von Sperling, 2005

Segundo o secretário municipal de agropecuária e meio ambiente, a vazão de

esgoto projetada para ser tratada na ETE Resende Costa será de 39 L/s, uma vazão

feam

433

correspondente ao atendimento de 15.377 habitantes (população estimada para o

ano de 2028).

O efluente da estação será lançado no córrego do Tejuco e o lodo gerado durante o

tratamento será disposto em valas na própria área da ETE Resende Costa.

Na data da visita, o lodo proveniente das fossas era recolhido pelos caminhões da

prefeitura e da COPASA, e disposto, juntamente com resíduos da construção civil,

em uma voçoroca localizada na latitude S (20° 56’ 0 0,6’’) e longitude WO (44° 13’

12,3’’).

Segundo pesquisa realizada em junho de 2011 no SIAM, a ETE Resende Costa

possuía LI vencida desde maio de 2000.

Figura 2 – Área destinada à implantação

da ETE Resende Costa

Figura 3 – Local onde será construída a

ETE Resende Costa

feam

434

Figura 4 – Córrego do Tejuco, que

receberá o efluente da ETE Resende

Costa

Figura 5 – Local onde é disposto o lodo

proveniente das fossas sépticas

Figura 6 – Voçoroca que tem sido recoberta

com resíduos da construção civil e o lodo

gerado das fossas sépticas

ii - Prognóstico O município de Resende Costa não foi considerado na análise pelo IQES, pois o

efluente da ETE Resende Costa será lançado fora da BHRP.

feam

435

Rio Manso i - Diagnóstico O município de Rio Manso, segundo dados do IBGE (2010), apresenta população

total de 5.267 habitantes, sendo que 2.833 habitantes correspondem à população

urbana e 2.434 habitantes à população rural. O município encontra-se totalmente

inserido na BHRP, mais precisamente na região do MRP e possui apenas o distrito

de Souza, com população total de 1.727 habitantes, segundo o IBGE (2007).

Em visita realizada ao município em março de 2011, para levantamento da situação

dos serviços de esgotamento sanitário, foi informado que Rio Manso não possuía

rede coletora de esgoto e ETE.

Segundo declarado pela secretária de meio ambiente de Rio Manso, o percentual da

população urbana atendida por rede coletora era de 0% e o percentual da população

urbana atendida por tratamento de esgotos também era de 0%.

No município, 90% da população dispunham seus esgotos em fossas negras, 5%

em fossas sépticas e 5% lançavam os esgotos in natura no rio Manso. Na maioria

das vezes, eram utilizados tubos de policloreto de vinila – PVC na condução dos

esgotos das residências para as fossas negras e também das residências para as

manilhas de concreto que conduziam para a rede pluvial, direto para o rio Manso.

Por desconhecimento, não foi informado o município para onde é transportado o

lodo proveniente das fossas sépticas e a empresa contratada que realiza esse

serviço.

Na época da visita, foi informado que os serviços de esgotamento sanitário haviam

sido concedidos à COPASA, restando apenas à assinatura do contrato pela

companhia.

feam

436

ii - Prognóstico

Segundo prognosticado pelo IQES (Planilha 3), o município de Rio Manso está

enquadrado na classe “Muito ruim”, pois alcançou peso final de 3,33. Esse peso foi

obtido no indicador “Análise adicional”, com relação ao item “Atendimento à DN

COPAM N° 128 de 2008”.

De acordo com a DN COPAM N° 128 de 2008, o municípi o de Rio Manso está

classificado no grupo 7 e, em atendimento à referida DN, o município cadastrou o

Relatório Técnico até março de 2009. Contudo, para continuar cumprindo a DN

COPAM N° 128 de 2008, o município tem o prazo de at é março de 2017 para obter

a AAF de sua ETE que deve ser instalada e atender a 80% da população urbana

com um sistema de tratamento de esgoto cuja eficiência corresponda a 60%.

Com relação aos dados do quarto trimestre de 2010 do ICMS Ecológico, o município

de Rio Manso não recebe a verba vinculada a esse imposto, porque o município não

possui sistema de tratamento de esgoto sanitário que atenda a, no mínimo, 50% da

população urbana.

São Brás do Suaçuí i - Diagnóstico O município de São Brás do Suaçuí, segundo dados do IBGE (2010), apresenta

população total de 3.512 habitantes sendo que, 3.128 habitantes correspondem à

população urbana e 384 habitantes à população rural.

O município e sua sede encontram-se totalmente inseridos na BHRP, mais

precisamente na região do ARP. Conforme o IBGE (2007), São Brás do Suaçuí não

possui distritos.

Em visita realizada em abril de 2011 ao município, para levantamento da situação

dos serviços de esgotamento sanitário, diagnosticou-se que o município possuía

feam

437

infraestrutura disponível de fossas negras e fossas sépticas. A titularidade do serviço

de esgotamento sanitário do município era da prefeitura.

O percentual da população urbana atendida por rede coletora de esgoto e por

tratamento era de 0%, conforme informado na visita.

ii - Prognóstico Segundo prognosticado pelo IQES (Planilha 3), o município de São Brás do Suaçuí

está enquadrado na classe “Muito ruim”, pois alcançou peso final de 3,33. Esse peso

foi obtido no indicador “Análise adicional”, com relação ao item “Atendimento à DN

COPAM N° 128 de 2008”.

De acordo com a DN COPAM N° 128 de 2008, o municípi o de São Brás do Suaçuí

está classificado no grupo 7 e, em atendimento à referida DN, o município cadastrou

o Relatório Técnico até março de 2009. Contudo, para continuar cumprindo a DN

COPAM N° 128 de 2008, o município tem o prazo de at é março de 2017 para obter

a AAF de sua ETE que deve ser instalada e atender a 80% da população urbana

com um sistema de tratamento de esgoto cuja eficiência corresponda a 60%.

Com relação aos dados do quarto trimestre de 2010 do ICMS Ecológico, o município

de São Brás do Suaçuí não recebe a verba vinculada a esse imposto, porque o

município não possui sistema de tratamento de esgoto sanitário que atenda a, no

mínimo, 50% da população urbana.

São Joaquim de Bicas i - Diagnóstico O município de São Joaquim de Bicas, segundo dados do IBGE (2010), apresenta

população total de 25.619 habitantes sendo que, 18.652 habitantes correspondem à

população urbana e 6.967 habitantes à população rural.

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438

O município e sua sede encontram-se totalmente inseridos na BHRP, mais

precisamente na região do MRP. Conforme o IBGE (2007), São Joaquim de Bicas

não possui distritos.

Em visita realizada em março de 2011 ao município, para levantamento da situação

dos serviços de esgotamento sanitário, diagnosticou-se que a infraestrutura

disponível no município era de rede coletora, interceptores, fossas negras, fossas

sépticas e uma ETE. A titularidade do serviço de esgotamento sanitário do município

pertencia à COPASA.

O percentual de população urbana atendida por rede coletora de esgoto era de 40%

e o percentual de população urbana atendida por tratamento de esgoto era de 10%,

conforme foi declarado pelo secretário municipal adjunto de meio ambiente de São

Joaquim de Bicas na visita ao município.

O esgoto sem tratamento era lançado em cinco corpos d’água: o rio Paraopeba, o

córrego Farofa, o córrego São Joaquim, o córrego Fundo e o córrego Elias.

O serviço de limpeza das fossas sépticas estava sob a responsabilidade da

prefeitura e o lodo proveniente das fossas era jogado na ETE do município. No

momento da visita, foi informado que o serviço de limpeza das fossas estava sendo

concedido à COPASA.

ETE Nossa Senhora da Paz

A ETE Nossa Senhora da Paz está localizada na latitude S (20° 05’ 38,4’’) e

longitude WO (44° 15’ 00,3’’) e, na data da visita, o efluente da estação era lançado

no córrego Farofas.

De acordo com o operador da ETE, a população atendida pela estação era de 2.500

habitantes.

O sistema de tratamento adotado na ETE era composto por tratamento preliminar,

caracterizado por gradeamento, dois desarenadores e medidor Parshall; bypass;

reator UASB; queimador de gás; filtro anaeróbio; aerador em cascata; e leito de

secagem. Além disso, a ETE apresentava uma casa de apoio.

feam

439

A Figura 1 apresenta o fluxograma do sistema de tratamento da ETE Nossa Senhora

da Paz.

Figura 1 – Fluxograma do sistema de tratamento da ETE Nossa Senhora da Paz

Fonte: Adaptado de von Sperling, 2005

Na data da visita, a ETE Nossa Senhora da Paz estava operando em condições

precárias, pois a ETE não executava os procedimentos operacionais inerentes ao

seu tipo de tratamento e apresentou 11 itens mínimos, quantia insuficiente de itens

míninos esperados em uma ETE. Foi informado pelo operador da ETE que uma das

bombas da elevatória estava estragada e, por esta razão, grande parte do esgoto

estava sendo lançado no corpo hídrico sem tratamento. Além disso, o queimador de

gás não estava operante, e foi observado grande quantidade de espuma, devido à

presença de material surfactante, no ponto de entrada do efluente no reator

anaeróbio.

Também foi verificado que o PV de entrada do afluente estava com seu entorno

assoreado e que havia afluente percolando no solo.

Havia presença de animais na estação e o paisagismo da ETE era inadequado, com

disposição de entulho no local.

De acordo com o operador da ETE, o lodo e o material proveniente do tratamento

preliminar eram dispostos em uma caçamba e depois recolhidos pela COPASA.

feam

440

Segundo pesquisa realizada no SIAM em junho de 2011, a ETE Nossa Senhora da

Paz não apresentava regularização ambiental.

O projeto “Águas de Minas” possui a estação de amostragem BP070, que está

localizada no rio Paraopeba, a jusante do ribeirão Sarzedo; e a estação de

amostragem BP072, que está localizada no rio Paraopeba, a jusante da foz do rio

Betim, na divisa dos municípios de Betim e de Juatuba. Ambas as estações têm por

objetivo realizar o monitoramento da qualidade das águas superficiais do rio Betim

(IGAM, 2010).

No 3° trimestre de 2010, o valor do IQA no ponto de coleta BP070 foi de 55,9, que o

classifica como índice de qualidade “Médio” (50 < IQA ≤ 70), e da estação BP072 o

valor do IQA foi de 61,1, que o classifica como índice de qualidade “Médio” (50 <

IQA ≤ 70) (IGAM, 2010).

Os principais fatores de pressão no rio Paraopeba, que influenciam diretamente no

valor de IQA, são: o lançamento de esgoto sanitário, o lançamento de efluente

industrial, a expansão urbana e a agricultura (IGAM, 2010).

A ETE Nossa Senhora da Paz, classificada como em precárias condições de

operação, está localizada a, aproximadamente, 10,62 Km a montante do ponto de

coleta da estação BP070, e a 28,08 Km a montante da estação BP072. A ETE pode

ser considerada um fator de influência para a queda do valor do IQA, tendo em vista

a sua proximidade com os pontos de amostragem, a sua condição de operação e os

fatores de pressão para o curso d’água.

feam

441

Figura 2 – Vista geral da ETE Nossa

Senhora da Paz

Figura 3 – Vista do tratamento preliminar

da ETE Nossa Senhora da Paz

Figura 4 – Grande quantidade de

efluente no medidor Parshall

Figura 5 – Ponto de lançamento do

esgoto in natura

feam

442

Figura 6 – Queimador de gás inoperante Figura 7 – Presença de material

surfactante

Figura 8 – Presença de material

surfactante na entrada do filtro anaeróbio

Figura 9 – Gramíneas germinando no

lodo disposto no leito de secagem

Figura 10 – Presença de animais e

entulho na área da ETE

Figura 11 – PV de entrada do afluente

assoreado e com esgoto percolando no

solo

feam

443

Figura 12 – Vista do ponto de

lançamento do esgoto tratado

Figura 13 – Ponto de lançamento do

efluente

ii - Prognóstico Segundo prognosticado pelo IQES (Planilha 3), o município de São Joaquim de

Bicas está enquadrado na classe “Ruim”, pois alcançou peso final de 20,8. Esse

resultado foi obtido pela soma dos pesos obtidos nos seguintes indicadores: “PC”,

“PT”, “Operacionalidade da ETE” e “Análise adicional”, esse último com relação ao

item “Atendimento à DN COPAM N° 128 de 2008”.

De acordo com a DN COPAM N° 128 de 2008, o municípi o de São Joaquim de

Bicas está classificado no grupo 7 e, em atendimento à referida DN, o município

cadastrou o Relatório Técnico até março de 2009. Contudo, para continuar

cumprindo a DN COPAM N° 128 de 2008, o município te m o prazo de até março de

2017 para obter a AAF de sua ETE e atender a 80% da população urbana com um

sistema de tratamento de esgoto cuja eficiência corresponda a 60%.

Com relação aos dados do quarto trimestre de 2010 do ICMS Ecológico, o município

de São Joaquim de Bicas não recebe a verba vinculada a esse imposto, porque o

município não possui ETE com regularização ambiental válida e não possui sistema

de tratamento de esgoto sanitário que atenda a, no mínimo, 50% da população

urbana.

feam

444

São José da Varginha i - Diagnóstico O município de São José da Varginha, segundo dados do IBGE (2010), apresenta

uma população total de 4.201 habitantes, sendo que 2.375 habitantes correspondem

à população urbana e 1.826 habitantes à população rural.

O município e sua sede encontram-se totalmente inseridos na BHRP, mais

precisamente na região do BRP. Conforme o IBGE (2007), São José da Varginha

não possui distritos.

Em visita realizada em fevereiro de 2011 ao município, para levantamento da

situação dos serviços de esgotamento sanitário, diagnosticou-se que o município

apresentava infraestrutura disponível de rede coletora, fossas negras, elevatória e

uma ETE fora de operação. A titularidade do serviço de esgotamento sanitário do

município era da prefeitura.

O percentual da população urbana atendida por rede coletora era de 40% e o

percentual da população atendida por tratamento de esgoto era de 0%, conforme foi

declarado pelo secretário municipal de obras de São José da Varginha na visita ao

município.

ETE Principal

A ETE Principal de São José da Varginha está localizada na latitude S (19° 42’

39,7’’) e longitude WO (44° 33’ 29,7’’). A unidade de tratamento preliminar se

encontrava nas seguintes coordenadas: latitude S (19° 42’ 32,1’’) e longitude WO

(44° 33’ 34,7’’), em local separado das demais unid ades.

A ETE foi construída com capacidade para receber uma vazão de esgotos de 2,3

L/s.

O sistema de tratamento adotado na ETE era composto por tratamento preliminar,

caracterizado por gradeamento e desarenador; um reator UASB; um queimador de

feam

445

gás; um filtro biológico percolador; dois leitos para escoamento superficial de esgoto

no solo; e dois leitos de secagem.

A Figura 1 apresenta o fluxograma do sistema de tratamento da ETE Principal.

Figura 1 – Fluxograma do sistema de tratamento da ETE Principal

Fonte: Adaptado de von Sperling, 2005

No momento da visita, a estação encontrava-se inoperante devido às obras de

revitalização da ETE Principal que iriam ser iniciadas. No entanto, não havia data

prevista para o início das obras.

Foi informado que a ETE operou apenas nos anos de 2003 e 2004, e que todo o

esgoto e o lodo, proveniente das fossas sépticas, eram lançados no córrego Sudão.

Na data da visita, a ETE Principal estava fora de operação. A área da unidade de

tratamento preliminar não estava cercada e o esgoto estava sendo lançado

diretamente no solo, percolando superficialmente até o córrego Sudão, a 300 m de

distância da unidade. No local do tratamento preliminar havia presença de animais

de pastagem.

Foi verificado também que não havia esgoto e lodo no interior do reator UASB e do

filtro biológico percolador, pois ambos haviam sido removidos e lançados no córrego

Sudão para a desativação da estação.

feam

446

Além disso, o paisagismo da ETE Principal era inadequado e havia pontos em que a

cerca estava danificada. Foi verificado também que um dos leitos de secagem do

lodo não estava impermeabilizado e que havia vestígios de queima no seu interior.

A tubulação que conduzia o efluente para o leito de escoamento superficial estava

quebrada em uma das rampas e na outra a tubulação era inexistente, e não havia os

canais coletores na parte inferior das rampas de tratamento para a coleta do

efluente.

Conforme foi informado na visita, quando a ETE estava em operação, o lançamento

de efluente tratado era realizado no córrego Sudão. Porém o engenheiro não soube

informar o local que era feita a disposição final do lodo.

Segundo pesquisa realizada no SIAM em junho de 2011, a ETE Principal não

possuía regularização ambiental.

O projeto “Águas de Minas” possui a estação de amostragem BP082, que está

localizada no rio Paraopeba, na localidade de São José, em Esmeraldas. Essa

estação tem por objetivo realizar o monitoramento da qualidade das águas

superficiais do rio Paraopeba. No 3° trimestre de 2 010, o valor do IQA no ponto de

coleta BP082 apresentado foi de 60, que o classifica como índice de qualidade

“Médio” (50 < IQA ≤ 70) (IGAM, 2010).

Os principais fatores de pressão no rio Paraopeba, que influenciam diretamente no

valor de IQA, são: o lançamento de esgoto sanitário, o lançamento de efluente

industrial, a expansão urbana e a agricultura (IGAM, 2010).

A ETE Principal, que está atualmente fora de operação, caso retome as suas

atividades operando em boas condições, pode vir a se tornar um fator de influência

na elevação do valor do IQA do rio Paraopeba no ponto BP082.

feam

447

Figura 2 – Vista geral da área do

tratamento preliminar

Figura 3 – Vista geral da área da ETE

Figura 4 – Tratamento preliminar Figura 5 – Esgoto in natura lançado no

solo

Figura 6 – Animais na área do

tratamento preliminar

Figura 7 – Interior do reator UASB

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448

Figura 8 – Filtro biológico percolador Figura 9 – Paisagismo inadequado

Figura 10 – Cerca danificada Figura 11 – Leitos de secagem e

vestígios de queima em seu interior

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449

Figura 12 – Tubulação rompida Figura 13 – Inexistência de canais de

coleta na rampa de tratamento

ii - Prognóstico Segundo prognosticado pelo IQES (Planilha 3), o município de São José da

Varginha está enquadrado na classe “Muito ruim”, pois alcançou peso final 6. Esse

peso foi obtido no indicador “PC”.

De acordo com a DN COPAM N° 128 de 2008, o municípi o de São José da Varginha

está classificado no grupo 7. O município não está atendendo à referida DN, pois

não realizou o cadastro do Relatório Técnico até março de 2009. Contudo, o

município tem o prazo de até março de 2017 para obter a AAF de sua ETE e atender

a 80% da população urbana com um sistema de tratamento de esgoto cuja eficiência

corresponda a 60%.

Com relação aos dados do quarto trimestre de 2010 do ICMS Ecológico, o município

de São José da Varginha não recebe a verba vinculada a esse imposto, porque o

município não possui ETE com regularização ambiental válida e não possui sistema

de tratamento de esgoto sanitário que atenda a, no mínimo, 50% da população

urbana.

feam

450

Sarzedo i - Diagnóstico O município de Sarzedo, segundo dados do IBGE (2010), possui população total de

25.798 habitantes, sendo que 25.516 habitantes correspondem à população urbana

e 5.192 à população rural. O município encontra-se totalmente inserido na BHRP,

mais precisamente na região do MRP, e não possui distritos, conforme o IBGE

(2007).

Em visita realizada ao município em abril de 2011, para levantamento da situação

dos serviços esgotamento sanitário, foi informado que o município de Sarzedo

possuía rede coletora, interceptores, fossas negras, fossas sépticas, elevatória e

uma ETE, construída com recursos da própria prefeitura.

Na data da visita, o percentual da população urbana atendida por rede coletora era

de 75% e o percentual da população urbana atendida por tratamento de esgotos era

de 22%, segundo declarado pelo diretor municipal de departamento de Sarzedo O

lançamento do esgoto não tratado no município era realizado no córrego Malongo.

A titularidade dos serviços de esgotamento sanitário havia sido recentemente

concedida à COPASA. A concessão ocorreu no dia 01 de abril de 2011.

ETE Sarzedo

A ETE Sarzedo está localizada na latitude S (20˚ 01’ 48,2’’) e longitude WO (44˚ 09’

13,8’’) e, conforme foi informado, a COPASA pretende desativá-la e construir uma

nova estação.

Na data da visita, o sistema de tratamento de esgotos da ETE Sarzedo era

composto pelo tratamento preliminar, caracterizado por dois gradeamentos manuais

iniciais, que bloqueavam a passagem dos sólidos grosseiros para o bombeamento, e

um terceiro gradeamento manual seguido de desarenador; dois reatores UASB; dois

filtros anaeróbios; e dois leitos de secagem do lodo. Parte do líquido do lodo

feam

451

biológico gerado era captado, após ser disposto no leito de secagem, e conduzido

para o tratamento preliminar.

A Figura 1 apresenta o fluxograma do sistema de tratamento da ETE Sarzedo.

Figura 1 – Fluxograma do sistema de tratamento da ETE Sarzedo

Fonte: Adaptado de von Sperling, 2005

Na data da visita a ETE Sarzedo operava em precárias condições, pois não

executava os procedimentos operacionais inerentes ao seu tipo de tratamento e

apresentou 10 itens mínimos, quantia insuficiente de itens míninos esperados em

uma ETE. Foi informado que a vazão de esgoto que é tratada na ETE Sarzedo era

de 7,80 L/s, valor superior para o qual ela havia sido projetada. Sendo assim, os

reatores UASB e os filtros anaeróbios chegavam a transbordar os efluentes. Além

disso, essas unidades se apresentavam com bastante corrosão e os reatores UASB

possuíam apenas dispositivo de saída de gás, sem ocorrer a queima ou o

reaproveitamento do mesmo.

Alguns dos distribuidores dos reatores UASB encontravam-se colmatados e

verificou-se a presença de animais domésticos na estação, o plantio de alguns

cultivos e abundante vegetação ao redor do tratamento secundário.

O esgoto tratado na ETE Sarzedo era lançado no ribeirão Sarzedo e o ponto de

lançamento estava localizado na latitude S (20˚ 01’ 48,1’’) e longitude WO (44˚ 09’

feam

452

17,1’’). Antes do lançamento do efluente da ETE Sarzedo, o mesmo passava por

uma filtragem em um pequeno tanque recoberto por pedras brita. Conforme foi

informado, a COPASA realizava o monitoramento deste efluente e também de

pontos a montante e a jusante do ribeirão Sarzedo.

O material gradeado e parte da areia retidos no tratamento preliminar eram

dispostos em valas próximas à área da ETE Sarzedo e o lodo, após oito dias no leito

de secagem, juntamente com a areia, eram encaminhados para o Horto Florestal da

Prefeitura, onde eram utilizados no cultivo de mudas de plantas ornamentais.

Conforme foi informado, as pessoas que realizavam o manuseio do lodo no Horto

Florestal nem sempre utilizavam luvas.

Segundo pesquisa realizada no SIAM em junho de 2011, a ETE Sarzedo não

possuía regularização ambiental.

O projeto “Águas de Minas” possui a estação de amostragem BP086, que está

localizada no ribeirão Sarzedo, próximo à sua foz no rio Paraopeba, município de

Mário Campos. Essa estação tem por objetivo realizar o monitoramento da

qualidade das águas do ribeirão Sarzedo. No 3° tri mestre de 2010, o valor do IQA

no ponto de coleta apresentado foi de 42,9, que o classifica como índice de

qualidade “Ruim” (25 < IQA ≤ 50) (IGAM, 2010).

Os principais fatores de pressão no ribeirão Sarzedo são: o lançamento de esgoto

sanitário, o lançamento de efluente industrial e a atividade minerária, que são

principalmente decorrentes dos municípios de Mário Campos e Ibirité (IGAM, 2010).

A ETE Sarzedo, classificada como em precárias condições de operação, está

localizada a, aproximadamente, 9,32 Km a jusante da estação de amostragem

BP086 e a ETE pode ser considerada um fator de influência para a queda do valor

do IQA do ribeirão Sarzedo, tendo em vista a sua proximidade com o ponto de

amostragem, a sua condição de operação e os fatores de pressão para o curso d’

água.

feam

453

Figura 2 – Tubulação que conduz o

esgoto bruto para o córrego Malongo

Figura 3 – Portão de entrada da ETE

Sarzedo

Figura 4 – Vista geral da unidade de

tratamento preliminar

Figura 5 – Entrada do esgoto na unidade

de tratamento preliminar

Figura 6 – Gradeamento da unidade de

tratamento preliminar

Figura 7 – Gradeamento de proteção do

bombeamento na unidade de tratamento

preliminar

feam

454

Figura 8 – Tubulação que conduz o

esgoto da unidade de tratamento

preliminar para os reatores UASB

Figura 9 – Reatores UASB e filtros

anaeróbios

Figura 10 – Terceiro gradeamento,

localizado na parte superior dos

reatores UASB

Figura 11 – Desarenador localizado após

o gradeamento secundário

Figura 12 – Distribuidores do reator

UASB

Figura 13 – Dispositivos de saída de gás

dos reatores UASB

feam

455

Figura 14 – Reatores UASB, ao fundo,

e filtros anaeróbios

Figura 15 – Corrosão nas paredes dos

filtros anaeróbios

Figura 16 – Vista da corrosão na

parede dos filtros anaeróbios

Figura 17 – Leitos de secagem do lodo

feam

456

Figura 18 – Disposição temporária do

lodo na área próxima aos leitos de

secagem

Figura 19 – Saída da parte líquida do lodo

e retorno para a unidade de tratamento

preliminar

Figura 20 – Filtração do efluente da

ETE Sarzedo no tanque com britas

antes do lançamento no ribeirão

Sarzedo

Figura 21 – Lançamento do efluente da

ETE Sarzedo no ribeirão Sarzedo

feam

457

Figura 22 – Local de saída de lodo

para o solo

Figura 23 – Plantio de espécies frutíferas

na área da ETE Sarzedo

Figura 24 – Horta na área da ETE

Sarzedo

Figura 25 – Área de cultivo agrícola na

área da ETE Sarzedo

feam

458

Figura 26 – Presença de animais

domésticos na ETE Sarzedo

Figura 27 – Local de disposição do

material gradeado e da areia provenientes

da ETE Sarzedo

Figura 28 – Vista da entrada do Horto

florestal do município de Sarzedo

Figura 29 – Horto florestal do município

de Sarzedo

ii - Prognóstico Segundo prognosticado pelo IQES (Planilha 3), o município de Sarzedo está

enquadrado na classe “Ruim”, pois alcançou peso final de 31,79. Esse resultado foi

obtido pela soma dos pesos obtidos nos seguintes indicadores: “PC”, “PT”,

“Operacionalidade da ETE” e “Disposição final dos resíduos sólidos da ETE”.

De acordo com a DN COPAM N° 128 de 2008, o municípi o de Sarzedo está

classificado no grupo 7. O município não está atendendo à referida DN, pois não

feam

459

realizou o cadastro do Relatório Técnico até março de 2009. Contudo, o município

tem o prazo de até março de 2017 para obter a AAF de sua ETE e atender a 80% da

população urbana com um sistema de tratamento de esgoto cuja eficiência

corresponda a 60%.

Com relação aos dados do quarto trimestre de 2010 do ICMS Ecológico, o município

de Sarzedo não recebe a verba vinculada a esse imposto, porque o município não

possui ETE com regularização ambiental válida e não possui sistema de tratamento

de esgoto sanitário que atenda a, no mínimo, 50% da população urbana.

Sete Lagoas i - Diagnóstico O município de Sete Lagoas, segundo dados do IBGE (2010), possui população total

de 214.071 habitantes, sendo que 208.879 habitantes correspondem à população

urbana e 5.192 habitantes à população rural.

Sete Lagoas encontra-se parcialmente inserida na BHRP, mais precisamente na

região do BRP e não apresenta distritos (IBGE, 2007). A sede do município

encontra-se fora da BHRP.

Em visita realizada ao município em fevereiro de 2011, para levantamento da

situação dos serviços de esgotamento sanitário, diagnosticou-se que o município

possuía infraestrutura disponível de rede coletora, interceptores, elevatória, fossas

sépticas e seis ETE’s: ETE Monte Carlo, ETE Tamanduá, ETE Jardim Primavera,

ETE Cidade de Deus, ETE Iporanga II e ETE Barreiro. A titularidade do serviço de

esgotamento sanitário do município era do SAAE.

O percentual de população urbana atendida por rede coletora de esgoto era de 99%

e o percentual de população urbana atendida por tratamento de esgoto era de 8%,

conforme foi declarado pelo secretário municipal de Sete Lagoas na visita ao

município.

feam

460

O lodo proveniente das fossas sépticas era recolhido e lançado no PV de entrada da

ETE Cidade de Deus.

ETE Monte Carlo – Número do processo no COPAM: 04841/2008/001/2008

A ETE Monte Carlo está localizada na latitude S (19° 26’ 55,0’’) e longitude WO (44°

12’ 34,6’’) e foi projetada para atender uma população de 2.740 habitantes, tratando

uma vazão média final de esgotos de 3,45 L/s.

O sistema de tratamento de esgoto da ETE Monte Carlo era composto pelo

tratamento preliminar, caracterizado por gradeamento e dois desarenadores; fossa

séptica; e filtro anaeróbio. A estação apresentava casa de apoio.

A Figura 1 apresenta o fluxograma do sistema de tratamento da ETE Monte Carlo.

Figura 1 – Fluxograma do sistema de tratamento da ETE Monte Carlo

Fonte: Adaptado de von Sperling, 2005

Devido à dificuldade de acesso ao local do lançamento do efluente da ETE, e ao

funcionário do SAAE não saber o ponto exato onde ele era feito no corpo hídrico,

não foi possível verificar se o lançamento no córrego Matadouro era adequado.

Na data da visita a ETE Monte Carlo operava em condições precárias, pois a ETE

não executava os procedimentos operacionais inerentes ao seu tipo de tratamento e

apresentou 4 itens mínimos, quantia insuficiente de itens míninos esperados em

uma ETE.

feam

461

Devido à dificuldade de acesso ao filtro anaeróbio não foi possível verificar se havia

efluente no seu interior. Além disso, o paisagismo da ETE era inadequado e havia

RSU’s dispostos na área da estação.

Segundo pesquisa realizada no SIAM em junho de 2011, a ETE Monte Carlo

possuía AAF válida até agosto de 2012.

Figura 2 – Vista geral da ETE da Monte Carlo

Figura 3 – Afluente dentro do tratamento preliminar

Figura 4 – Afluente dentro da fossa séptica

Figura 5 – Paisagismo inadequado e presença de lixo na área da estação

feam

462

ETE Tamanduá – Número do processo no COPAM: 04846/2008/001/2008

A ETE Tamanduá está localizada na latitude S (19° 2 7’ 01,4’’) e longitude WO (44°

11’ 51,0’’) e, na data da visita, o efluente da estação era lançado no córrego

Matadouro.

Conforme informado pelo SAAE, a ETE Tamanduá foi projetada para atender uma

população de 1.300 habitantes, recebendo uma vazão média final de esgotos de

3,45 L/s.

O sistema de tratamento de esgoto da ETE era composto pelo tratamento preliminar,

caracterizado por gradeamento e dois desarenadores; tanque séptico; e filtro

anaeróbio. A estação possuía uma casa de apoio.

A Figura 1 apresenta o fluxograma do sistema de tratamento da ETE Tamanduá.

Figura 1 – Fluxograma do sistema de tratamento da ETE Tamanduá

Fonte: Adaptado de von Sperling, 2005

Na data da visita a ETE Tamanduá operava em precárias condições, pois não

executava os procedimentos operacionais inerentes ao seu tipo de tratamento e

apresentou 3 itens mínimos , quantia insuficiente de itens míninos esperados em

uma ETE.

Foi verificado que havia grande quantidade de material retido no gradeamento,

apesar da ausência de algumas grades que compõem a unidade. Além disso, as

comportas dos dois desarenadores estavam fechadas.

feam

463

Foi observado também que a vazão afluente ao sistema de tratamento era baixa, em

comparação à vazão que estava saindo próximo ao PV de saída, sem passar pelo

tratamento. O esgoto bruto percolava no solo até o corpo receptor, percorrendo

aproximadamente 150 m de distância.

Além disso, o paisagismo da ETE era inadequado, o portão de entrada da estação

não tinha tranca e havia grande quantidade de RSU’s e vestígios de animais no

local. Foi informado pelo funcionário do SAAE que o antigo operário da estação tinha

criação de galinhas no local.

Segundo pesquisa realizada no SIAM em junho de 2011, a ETE Tamanduá possuía

AAF válida até agosto de 2012.

Figura 2 – Vista da entrada da ETE

Tamanduá

Figura 3 – Vista do tratamento preliminar

da ETE Tamanduá

Figura 4 – Paisagismo inadequado Figura 5 – Local da criação de galinhas

feam

464

Figura 6 – Gradeamento Figura 7 – Desarenador

Figura 8 – PV de saída com efluente

transbordando

Figura 9 – Efluente percolando no solo

Figura 10 – Ponto de encontro do efluente

com o corpo hídrico receptor

feam

465

ETE Jardim Primavera – Número do processo no COPAM: 12988/2008/001/2008

A ETE Jardim Primavera está localizada na latitude S (19° 25’ 41,1’’) e longitude WO

(44° 12’ 32,6’’).

Conforme foi informado pelo SAAE, a ETE Jardim Primavera foi projetada para

atender uma população de 3.000 habitantes, tratando uma vazão média final de

esgotos de 5,2 L/s.

O sistema de tratamento de esgoto da ETE era composto pelo tratamento preliminar,

caracterizado por gradeamento e desarenador; dois reatores UASB; duas

adaptações de filtro biológico percolador; e um decantador secundário. A ETE

apresentava uma casa de apoio.

A Figura 1 apresenta o fluxograma do sistema de tratamento da ETE Jardim

Primavera.

Figura 1 – Fluxograma do sistema de tratamento da ETE Jardim Primavera

Fonte: Adaptado de von Sperling, 2005

No momento da visita a ETE Jardim Primavera operava em condições precárias,

pois não executava os procedimentos operacionais inerentes ao seu tipo de

tratamento e apresentou 9 itens mínimos, quantia insuficiente de itens míninos

esperados em uma ETE. O operador da estação informou que a ETE operava

durante 30 minutos por dia, porque a vazão afluente à estação era insuficiente para

manter a ETE em operação durante todo o dia.

Não foi possível fazer a verificação do distribuidor de vazão dos reatores UASB

porque as tampas estavam fechadas. Além disso, os amostradores de lodo dos

feam

466

reatores UASB não tinham indícios de utilização e a estação não apresentava

queimador de gás.

Os filtros biológicos percoladores utilizam a própria carga hidráulica dos esgotos

para a sua aplicação através dos distribuidores rotativos sobre o meio de suporte

(Von Sperling, 2005). No entanto, as adaptações de filtro biológico percolador da

ETE Jardim Primavera, utilizava distribuidores rotativos binários mecanizados, sendo

que um dos distribuidores mecanizados apresentava-se defeituoso. Além disso, a

tubulação que conduzia os esgotos para o distribuidor central do filtro estava

rompida, de modo que a distribuição dos esgotos no filtro ocorria de forma pontual.

Nas duas adaptações de filtros biológicos percoladores não havia o leito de material

grosseiro, que serve como meio de suporte para o crescimento da biomassa.

Além das condições precárias de operação, a ETE Jardim Primavera apresentava

paisagismo inadequado, vestígios de queima e também entulhos na área da

estação.

O efluente da ETE Jardim Primavera era lançado no córrego Matadouro. Devido à

dificuldade de acesso ao local de lançamento, e pelo fato do operador da estação

não saber informar o ponto exato do lançamento no corpo hídrico, não foi possível

verificar se o lançamento estava sendo feito de forma adequada.

Segundo pesquisa realizada no SIAM em junho de 2011, a ETE Jardim Primavera

possuía AAF válida até novembro de 2012.

feam

467

Figura 2 – Vista geral da ETE Jardim

Primavera

Figura 3 – Interior da casa de apoio

Figura 4 – Distribuidor do reator UASB

fechado

Figura 5 – Amostrador do reator UASB

Figura 6 – Ausência do leito de material

grosseiro do filtro biológico percolador

Figura 7 – Tubulação desconectada do

filtro biológico percolador

feam

468

Figura 8 – Vestígios de queima Figura 9 – Entulho na área da ETE

ETE Cidade de Deus

A ETE Cidade de Deus, também conhecida como ETE Areias, está localizada na

latitude S (19° 26’ 16’’) e longitude WO (44° 11’ 2 5,7’’) e, na data da visita, o efluente

da estação era lançado no córrego Matadouro.

Conforme foi informado pelo SAAE, a ETE Cidade de Deus foi projetada para

atender uma população de 5.000 habitantes.

O sistema de tratamento de esgoto da ETE era composto por tratamento preliminar,

três reatores UASB, filtro aeróbio e três leitos de secagem. A estação apresentava

uma casa de apoio.

A Figura 1 apresenta o fluxograma do sistema de tratamento da ETE Cidade de

Deus.

feam

469

Figura 1 – Fluxograma do sistema de tratamento da ETE Cidade de Deus

Fonte: Adaptado de von Sperling, 2005

Na data da visita à estação a ETE Cidade de Deus operava em precárias condições,

pois não executava os procedimentos operacionais inerentes ao seu tipo de

tratamento e apresentou 4 itens mínimos, quantia insuficiente de itens míninos

esperados em uma ETE.

O tratamento preliminar da ETE Cidade de Deus está localizado na latitude S (19°

26’ 30,3’’) e longitude WO (44° 20’ 03,8’’) e, devi do ao paisagismo inadequado da

estação, não foi possível identificar as suas unidades e verificar as suas condições

de operação. Os esgotos sanitários estavam passando apenas pelo tratamento

preliminar e eram lançados no corpo hídrico receptor.

Além disso, havia grande quantidade de vegetação nos três leitos de secagem da

estação, o cercamento da ETE estava danificado e havia vestígios de animais e de

moradores na casa de apoio.

Devido à dificuldade de acesso ao local de lançamento do efluente da estação, e

pelo fato de o funcionário do SAAE não saber informar o ponto exato do lançamento

no corpo hídrico, não foi possível verificar se o lançamento estava sendo feito de

forma adequada.

Segundo pesquisa realizada no SIAM em junho de 2011, a ETE Cidade de Deus não

possuía regularização ambiental para operação.

feam

470

Figura 2 – Vista dos reatores UASB da

ETE Cidade de Deus

Figura 3 – Vista da casa de apoio da

ETE Cidade de Deus

Figura 4 – Vista frontal do tratamento

preliminar da ETE Cidade de Deus

Figura 5 – Vista lateral do tratamento

preliminar da ETE Cidade de Deus

Figura 6 – Vestígios de animais Figura 7 – Vestígios dos antigos

moradores na casa de apoio

feam

471

Figura 8 – Leitos de secagem

ETE Iporanga II – Número do processo no COPAM: 04845/2008/001/2008

A ETE Iporanga II está localizada na latitude S (19° 29’ 18,5’’) e longitude WO (44°

14’ 01,9’’) e, na data da visita, o efluente da estação era lançado no córrego do

Machado.

Conforme informado pelo SAAE, a ETE Iporanga II foi projetada para atender uma

população de 2.500 habitantes, tratando uma vazão média final de esgotos de 4,60

L/s.

O sistema de tratamento de esgoto da ETE era composto por tratamento preliminar,

caracterizado por gradeamento, dois desarenadores e vertedor; fossa séptica; e filtro

anaeróbio.

A Figura 1 apresenta o fluxograma do sistema de tratamento da ETE Iporanga II.

feam

472

Figura 1 – Fluxograma do sistema de tratamento da ETE Iporanga II

Fonte: Adaptado de von Sperling, 2005

Na data da visita a ETE Iporanga II operava em condições precárias, pois não

executava os procedimentos operacionais inerentes ao seu tipo de tratamento e

apresentou 2 itens mínimos, quantia insuficiente de itens míninos esperados em

uma ETE.

Foi observada grande quantidade de material retido no gradeamento, de forma que

havia vegetação crescendo no material gradeado. Além disso, os dois

desarenadores estavam com as comportas de saída fechadas e havia acúmulo de

esgotos no interior deles.

Não foi possível verificar o estado de funcionamento do tanque séptico, pois os dois

pontos para verificação e limpeza do tanque estavam difíceis de serem abertos

devido à ferrugem.

Foi observado ainda um rompimento na tubulação do PV de entrada e, por isso, a

vazão de esgotos afluente à ETE era pequena. A maior parte dos esgotos estava

percolando no solo até o corpo hídrico receptor. Nessa área havia animais de

pastagem.

O paisagismo da estação estava inadequado e havia vestígios de animais no local.

O funcionário do SAAE, que acompanhou a visita, não soube informar a

periodicidade de limpeza da ETE e o local de disposição final dos resíduos gerados

durante o tratamento dos esgotos.

Devido à dificuldade de acesso ao local de lançamento do efluente da ETE, e pelo

fato do funcionário da SAAE não saber informar o ponto exato do lançamento no

feam

473

corpo hídrico, não foi possível verificar se o lançamento estava sendo realizado de

forma adequada.

Segundo pesquisa realizada no SIAM em junho de 2011, a ETE Iporanga II possuía

AAF válida até agosto de 2012.

Figura 2 – Vista da ETE Iporanga II Figura 3 – Gradeamento

Figura 4 – Desarenador Figura 5 – Área posterior ao

desarenador

feam

474

Figura 6 – Paisagismo inadequado Figura 7 – Vestígios de animais na

área da ETE

Figura 8 – Tubulação rompida Figura 9 – Esgoto percolando no solo

feam

475

Figura 10 – Animais na área onde o esgoto

estava percolando no solo

ETE Barreiro – Número do processo no COPAM: 14370/2007/001/2007

A ETE Barreiro está localizada na latitude S (19° 2 6’ 27,3’’) e longitude WO (44° 26’

09,0’’) e, na data da visita, o efluente da estação era lançado no córrego Barreiro. O

ponto de lançamento no corpo hídrico receptor estava localizado na latitude S (19°

26’ 23,0’’) e longitude WO (44° 20’ 09,9’’).

Conforme informado pelo SAAE, a ETE Barreiro foi projetada para atender uma

população de 4.500 habitantes, tratando uma vazão média final de esgotos de 22,5

L/s.

O sistema de tratamento de esgoto da ETE era composto pelo tratamento preliminar

e três reatores UASB. A ETE Barreiro possuía uma casa de apoio.

A Figura 1 apresenta o fluxograma do sistema de tratamento da ETE Barreiro.

feam

476

Figura 1 – Fluxograma do sistema de tratamento da ETE Barreiro

Fonte: Adaptado de von Sperling, 2005

O sistema de tratamento preliminar da ETE Barreiro está localizado na latitude S

(19° 26’ 30,3’’) e longitude WO (44° 20’ 03,8’’) e, devido ao paisagismo inadequado

da estação, não foi possível identificar as unidades do tratamento preliminar e

verificar as suas condições de operação.

Na data da visita a ETE Barreiro apresentava precárias condições de operação, pois

não executava os procedimentos operacionais inerentes ao seu tipo de tratamento e

apresentou 7 itens mínimos, quantia insuficiente de itens míninos esperados em

uma ETE.

Algumas caixas de distribuição do efluente nos reatores UASB, e também os

coletores, estavam colmatados. Além disso, os coletores de efluentes tinham grande

quantidade de escuma acumulada e não havia queimador de gás do reator.

Foi observado também que algumas plataformas dos reatores UASB apresentavam-

se com ferrugens, o que poderia acarretar riscos à segurança do operador da ETE

no momento da manutenção do reator; e que o lodo retirado nas descargas feitas

nos reatores UASB era lançado no solo da própria estação.

Além disso, verificou-se que o paisagismo da ETE Barreiro estava inadequado, que

não havia tranca no portão de entrada da estação e que havia RSU’s no local.

Segundo pesquisa realizada no SIAM em junho de 2011, a ETE Barreiro possuía

AAF válida até dezembro de 2011.

O projeto “Águas de Minas” possui a estação de amostragem BP076, que está

localizada no ribeirão São João, próximo de sua foz no rio Paraopeba. Essa estação

feam

477

tem por objetivo realizar o monitoramento da qualidade das águas do ribeirão São

João. No 3° trimestre de 2010, o valor do IQA no p onto de coleta apresentado foi de

45,4, que o classifica como índice de qualidade “Ruim” (25 < IQA ≤ 50) (IGAM,

2010).

Os principais fatores de pressão no ribeirão São João são: a atividade mineratória e

a pecuária (IGAM, 2009).

Como o lançamento de esgoto sanitário não é um fator de pressão no ribeirão

Grande não foi feita nenhuma análise para a possível influência da ETE Barreiro na

variação no valor do IQA na estação de amostragem BP076.

Figura 2 – Vista da ETE Barreiro Figura 3 – Vista do tratamento

preliminar da ETE Barreiro

Figura 4 – Caixa de entrada dos reatores

UASB com colmatação

Figura 5 – Distribuidor de vazão

colmatado do reator UASB 1

feam

478

Figura 6 – Distribuidor de vazão

colmatado do reator UASB 2

Figura 7 – Distribuidor de vazão

colmatado do reator UASB 3

Figura 8 – Coletor de efluente do reator

UASB 1

Figura 9 – Coletor de efluente do reator

UASB 2

feam

479

Figura 10 – Coletor de efluente do reator

UASB 3

Figura 11 – Coletor de efluente do

reator UASB 3

Figura 12 – Lançamento do lodo do reator

UASB no solo

Figura 13 – Lançamento do lodo do

reator UASB no solo

Figura 14 – Paisagismo inadequado Figura 15 – Ponto de lançamento do

efluente no córrego Barreiro

feam

480

ii - Prognóstico Segundo prognosticado pelo IQES (Planilha 3), o município de Sete lagoas está

enquadrado na classe “Médio”, pois alcançou peso final de 49,12. Esse resultado foi

obtido pela soma dos pesos obtidos nos seguintes indicadores: “PC”, “PT”,

“Operacionalidade da ETE” e “Regularização ambiental”.

De acordo com a DN COPAM N° 128 de 2008, o municípi o de Sete Lagoas está

classificado no grupo 1 e, para o atendimento à referida DN, o município deveria ter

formalizado até outubro de 2010 o pedido da LO. Contudo, o município, formalizou

os pedidos de AAF para a ETE Barreiro, ETE Monte Carlo, ETE Iporanga II, ETE

Tamanduá na data determinada pela DN, sendo que, apenas a ETE Cidade de Deus

não está regularizada. Apesar disso, o município não está cumprindo a DN COPAM

N° 128 de 2008, pois não atende a 80% da população urbana com um sistema de

tratamento de esgoto cuja eficiência corresponda a 60%.

Com relação aos dados do quarto trimestre de 2010 do ICMS Ecológico, o município

de Sete Lagoas não recebe a verba vinculada a esse imposto, porque o município

não possui ETE com regularização ambiental válida e não possui sistema de

tratamento de esgoto sanitário que atenda a, no mínimo, 50% da população urbana.

Ressalta-se que foi analisado pelo IQES apenas a ETE Barreiro do município de

Sete Lagoas, pois o seu efluente era lançado dentro da BHRP.

Observação: Em virtude das irregularidades identificadas nos municípios citados no

PITE-BHRP foi encaminhado o Memorando (MEMO/GEDEF/DGQA Nº104/2011)

para a Diretoria de Gestão e Qualidade Ambiental, solicitando o direcionamento para

os setores responsáveis a fim de que as providências cabíveis possam ser tomadas.

8.2 Apêndice II: Questionário aplicado aos especial istas

feam

481

FUNDAÇÃO ESTADUAL DO MEIO AMBIENTE

GERÊNCIA DE MONITORAMENTO DE EFLUENTES

Projeto: Plano para Incremento do Percentual de Tratamento de Esgotos Sanitários na Bacia do

rio Paraopeba

Contato:

Cidade Administrativa, Prédio Minas, 1º andar Rodovia Prefeito Américo Gianetti, s / n Bairro Serra Verde, Belo Horizonte – MG,

CEP: 31630-900 – Telefone: (31) 3915-1221 email: [email protected], [email protected],

[email protected], [email protected]

IQES

O Índice de Qualidade dos Serviços de Esgotamento Sanitário Municipal – IQES

constitui uma ferramenta para avaliação da qualidade dos serviços de esgotamento

sanitário de um município de um modo amplo.

Os resultados obtidos pelo IQES têm como objetivo definir e justificar os níveis de

prioridade de investimentos nos sistemas de esgotamento sanitário municipais do

estado de Minas Gerais.

Os indicadores utilizados para a construção do índice foram o percentual da

população urbana atendida por rede coletora de esgotos – PC, o percentual da

população urbana atendida por tratamento de esgotos – PT, a operacionalidade da

Estação de Tratamento de Esgoto – ETE (operação e manutenção), a regularização

ambiental, a disposição final dos resíduos sólidos gerados na ETE e a análise

adicional.

O critério de análise de cada indicador encontra-se descrito a seguir:

1. PC: análise da atual situação do percentual da população urbana atendida por

rede coletora de esgotos;

2. PT: análise da atual situação do percentual da população urbana atendida por

tratamento de esgotos;

feam

482

3. Operacionalidade da ETE: análise das condições de operação aplicadas aos

pontos chave 2 identificados;

4. Regularização ambiental: considerou-se como regularizada a ETE detentora

de LP ou LP concomitante com LI, no caso de projeto ou obras, e detentora

de LO ou AAF, no caso da estação estar em operação, concedidas pelo

Conselho Estadual de Política Ambiental – COPAM e com validade vigente;

5. Disposição final dos resíduos sólidos da ETE: disposição final dos resíduos

sólidos gerados na estação em aterro sanitário ou vala na própria área da

estação;

6. Análise adicional: quando o município realiza o monitoramento do efluente da

ETE; atende à Deliberação Normativa – DN COPAM Nº 128 de 2008; e faz

jus ao recebimento da parcela do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e

Serviços – ICMS, critério meio ambiente, subcritério saneamento, estação de

tratamento de esgotos.

Observações:

• A DN COPAM Nº 128 de 2008 postergou os prazos estabelecidas pela DN

COPAM Nº 96 de 2006, que convocou os municípios para o licenciamento

ambiental dos seus sistemas de tratamento de esgoto. Considera-se como em

atendimento os municípios que apresentam os requisitos mínimos exigidos

para o grupo no qual estão enquadrados pelas DN’s e; atenderam às datas

estabelecidas para a obtenção da regularização ambiental da estação.

• O ICMS Ecológico é um instrumento do governo para beneficiar os municípios

que priorizam Saneamento Básico e Unidades de Conservação. Faz jus ao

ICMS critério meio ambiente subcritério saneamento - estação de tratamento

de esgotos, os municípios que atendem, no mínimo, a 50% da população

2 Define-se como “pontos chave” as inconformidades na manutenção básica das estruturas da estação ou na operação das unidades de tratamento de esgoto, como por exemplo, a corrosão do gradeamento, a colmatação da caixa distribuidora de vazão do reator UASB, as rachaduras nos tanques e / ou reatores, acúmulo de areia nos desarenadores, etc.

feam

483

urbana com tratamento de esgoto e apresenta regularização ambiental

concedida e validade vigente.

Deste modo, o IQES é obtido através do somatório dos pesos que o município

adquire em cada indicador da análise, conforme Figura 1, sendo possível alcançar o

percentual de 100%.

Figura 1 – Esquema geral para mensurar o IQES

QUESTÃO 1

Forneça o peso para cada uma dos 6 indicadores, de acordo com a sua importância

perante o sistema de esgotamento sanitário municipal como um todo. Lembre-se que

o somatório dos 6 indicadores deverá ter um percentual igual a 100%.

% população

urbana

atendida por

rede

coletora

(PC)

% população

urbana

atendida por

tratamento

(PT)

Operacionalidade

da Estação

Regularização

Ambiental

Disposição

final dos

resíduos

sólidos

Análise

adicional

IQES = + +

+ + +

feam

484

ITENS AVALIATIVOS 1. Percentual da população urbana atendida por rede coletora de esgotos (PC)

Peso:_____

Comentário: ____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________ 2. Percentual da população urbana atendida por tratamento de esgotos (PT)

Peso:_____

Comentário: ____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________ 3. Operacionalidade da estação: análise das condições de operação aplicadas aos pontos chave identificados

Peso:_____

Comentário: ____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________ 4. Regularização ambiental Peso:_____ Comentário: ____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________ 5. Disposição final dos resíduos sólidos gerados na ETE Peso:_____ Comentário: ____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________ 6. Análise adicional (Automonitoramento +DN + ICMS) Peso:_____ Comentário: ___________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

SOMATÓRIO DO PESO TOTAL DOS ITENS (1+2+3+4+5+6)

100%

feam

485

Comentário Geral

feam

486

Importância dos Possíveis Níveis de Tratamento de u ma Estação

O tratamento preliminar tem como função remover sólidos grosseiros da massa

líquida afluente à estação. Por sua vez, o tratamento em nível primário e / ou

secundário pode remover sólidos em suspensão e / ou dissolvidos. Adicionalmente,

o nível terciário de tratamento remove poluentes específicos, como organismos

patogênicos, nutrientes e metais pesados.

Com relação à geração de lodo pelos diversos níveis de tratamento, o

desaguamento (ou desidratação) do mesmo é de grande importância devido ao

impacto nos custos de transporte e destino final do lodo.

QUESTÃO 2

Perante a contextualização acima, atribua percentuais de importância de cada nível

do tratamento de esgotos e também para o desaguamento do lodo, baseando-se na

estação como um todo, de modo que totalize 100%.

feam

487

POSSÍVEIS NÍVEIS DE TRATAMENTO DA ETE 1. Tratamento Preliminar Peso:_____ Comentário: ____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________ 2. Tratamento Primário e / ou Secundário Peso:_____ Comentário: ____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________ 3. Tratamento Terciário Peso:_____ Comentário: ____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________ 4. Desaguamento do Lodo Peso:_____ Comentário: ____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________ Total da Estação de Tratamento de Esgoto 100%

Comentário Geral

feam

488

Condição Operacional

1) A condição operacional é definida como o somatório da parcela de análise da

“qualidade da operacionalidade” e da parcela de análise da “presença de “X”

itens mínimos esperados em uma ETE”.

a) A “qualidade da operacionalidade” é composta por duas partes: verificação de

que a estação encontra-se em operação e que executa os procedimentos

operacionais inerentes ao seu sistema de tratamento. Por exemplo, para uma

estação com reator UASB, a limpeza do tratamento preliminar, a remoção de

lodo do reator na freqüência adequada, etc.

b) A “presença de “X” itens mínimos esperados em uma estação” é definida

como item adicional de segurança e manutenção da estação. Por exemplo,

proibição de entrada de pessoas não autorizadas e animais. Os itens mínimos

encontram-se listados na Tabela 1.

Tabela 1 – Itens mínimos esperados em uma ETE Itens Mínimos

1 Proibição da entrada de pessoas não autorizadas ou de animais na área da estação

2 Presença de cercamento

3 Paisagismo adequado

4 Presença de casa de apoio

5 Utilização de equipamento de proteção individual – EPI pelo operador

6 Ausência de resíduos sólidos urbanos dispersos na área da estação

7 Permanência de operador treinado e capacitado na estação

8 Presença de sistema de comunicação na ETE

9 Presença de placa de identificação da ETE e de restrição de acesso

10 Presença de guarda-corpo metálico

11 Presença de sistema de drenagem pluvial

12 Canaletas de drenagem pluvial limpas e desobstruídas

13 Livro de registro de ocorrências e paralisações atualizado

14 Existência de manual operacional

15 Funcionários com o cartão de vacinação em dia

16 Vias de acesso limpas ao corpo receptor e ao ponto de lançamento

17 Lançamento do efluente diretamente no corpo hídrico

18 Medição da vazão de entrada e saída do efluente durante o tratamento

19 Livro de registro de entrada de pessoas

20 Proteção da tubulação que conduz o efluente tratado até o corpo hídrico

feam

489

Deste modo, a condição operacional de uma estação envolve duas partes e é

estabelecida conforme Tabela 2.

Tabela 2 – Síntese da Definição da Condição Operacional da Estação Condição

Operacional 1. Qualidade da Operacionalidade 2. “X” itens mínimos esperados

em uma ETE? Opera? Executa os procedimentos operacionais?

Boa Sim Sim Sim

Precária

Sim Sim Não

Sim Não Sim

Sim Não Não

QUESTÃO 3

Forneça o número “X” de “itens mínimos esperados em uma ETE” de forma que essa

parcela contribua para que a condição operacional da ETE possa ser classificada

como em “Boas condições”. Lembre-se que, conforme Tabela 1, o valor deve variar

de 0 a 20.

X

Comentário Geral

feam

490

Percentual Operacional e Pontos Chave

Pontos Chave Define-se como “pontos chave” as inconformidades na manutenção

básica das estruturas da estação ou na operação das unidades de tratamento de

esgoto, como por exemplo, a corrosão do gradeamento, a colmatação da caixa

distribuidora de vazão do reator UASB, as rachaduras nos tanques e / ou reatores,

acúmulo de areia nos desarenadores, etc.

Checklist Durante as visitas técnicas às estações utilizou-se checklist para

identificação de itens presentes ou ausentes listados.

Percentual Operacional O percentual operacional de uma estação inicialmente é

de 100%. A partir da realização da visita técnica, a presença de pontos chave é

convertida em decréscimos no percentual operacional.

Fator de Maximização ou Minimização dos Pontos Chav e - Y Para realização dos

decréscimos no percentual operacional, sugere-se a utilização de um fator de

maximização ou minimização dos pontos chave – Y de modo que, a condição

operacional da estação interfira nos pontos chave do seguinte modo:

a) Para ETE com condição operacional boa, minimiza-se a presença dos pontos

chave, de maneira que o percentual operacional tenha decréscimos menores.

O objetivo da adoção desta metodologia é que os pontos chave, quando

associados à condição operacional boa tenham impacto menor na redução do

percentual operacional final.

b) Para ETE com condição operacional precária, maximiza-se a presença dos

pontos chave, de maneira que o percentual operacional tenha decréscimos

maiores.

O objetivo da adoção desta metodologia é que os pontos chave, quando

associados à condição operacional precária, tenham maior impacto na

redução do percentual operacional final.

feam

491

O esquema de análise da operacionalidade de uma estação de tratamento de esgoto

foi sintetizado na Figura 2.

Avaliação da presença dos

pontos chave por check

list/visita técnica

Condição Operacional:

Boa: Minimização pts chave

Precária: Maximização pts chave

Condição Operacional:

Boa x Precária

Em operação?

Executa os procedimentos

operacionais inerentes?

Presença de “X” itens

mínimos esperados em uma

ETE?

Percentual Operacional Inicial = 100%

Percentual Operacional Final = 100% - Déficit operacional

Operacionalidade da Estação = Percentual Operacional Final

X

Peso da Operacionalidade da ETE

Fator Y

Figura 2 – Esquema geral para análise da operacionalidade de uma estação

QUESTÃO 4

Forneça o Fator Y de minimização dos pontos chave para a Condição Operacional

Boa que culminará em decréscimo minimizado efetuado nos Percentuais

Operacionais das ETE’s em boas condições e o Fator Y de maximização dos pontos

chave para a Condição Operacional Precária que culminará em decréscimo

maximizado nos Percentuais Operacionais das ETE’s em condições precárias de

operação.

Com o objetivo de auxiliar na decisão, efetuaram-se testes de análise da variação do

Fator Y, cujos resultados encontram-se apresentados na Tabela 3.

feam

492

Observa-se que conforme se altera o Fator Y, perante a condição operacional boa ou

precária, a variação do Percentual Operacional é distinta, de modo a reduzir ou

aumentar, respectivamente, o valor dos decréscimos realizados no Percentual

Operacional Inicial.

Observação: Ressalta-se que, para essa análise, considerou-se a presença de 30%

dos pontos chave em uma estação como sendo o padrão para calibração do Fator Y,

uma vez que esse foi o percentual médio de pontos chave encontrados nos sistemas

de esgotamento sanitário visitados no Estado de Minas Gerais. É importante destacar

que foi necessário fixar esse percentual de presença de pontos chave, uma vez que

sua variação altera a amplitude de variação do Fator Y em boas e precárias

condições.

Tabela 3 – Variação do decréscimo do Percentual Operacional em função da Condição Operacional e do Fator Y, para presença da média de 30% dos pontos

chave na estação Condição

Operacional Fator Y

Percentual Operacional

Situação dos Pontos Chave

Boas

0,0 100% Minimizados 0,1 98,97% Minimizados 0,5 94,83% Minimizados 0,8 91,72% Minimizados

- 1,0 89,66% -

Precárias

2,0 79,31% Maximizados

2,5 58,19% Maximizados

5,0 48,28% Maximizados

8,0 17,24% Maximizados

9,0 6,90% Maximizados

9,5 1,72% Maximizados

9,6 0,00% Maximizados

Condição Operacional Y

Boas

Precárias

feam

493

Comentário Geral

feam

494

Resultados do IQES – Classificação por Faixas

QUESTÃO 5

Tendo em vista a definição do IQES e considerando-se que o índice não avalia

somente a estação de tratamento, mas o sistema de esgotamento sanitário de

determinado município, solicita-se que sejam definidas faixas de níveis de qualidade

do sistema de esgotamento sanitário, que irão definir os níveis de prioridade de

investimentos.

Por exemplo, um município que tenha o IQES de 90% apresenta um sistema de

esgotamento sanitário adequado, e não deve ser considerado pelo governo como

prioridade de investimentos.

Entretanto, um município que obteve IQES de 30% apresenta problemas em seu

sistema de esgotamento sanitário e, portanto, deve ser classificado como prioritário

para investimentos.

Para tanto, definiu-se a possibilidade de 3 ou 5 níveis de qualidade, respectivamente

conforme Tabela 4 e Tabela 5.

Escolha o número de faixas que você julga ser mais adequado para a situação e

preencha, apenas para o número escolhido de faixas, os valores que definem os

limites das faixas.

Tabela 4 – Faixas (3) de Níveis de Qualidade do Sistema de Esgotamento

Valores Para 3 Faixas Qualidade do Sistema de Esgotamento

Prioridade de Investimentos

0 ≤ IQES < ________ Ruim Alta

________ ≤ IQES < ________ Média Média

________ ≤ IQES ≤ 100 Boa Baixa

feam

495

Tabela 5 – Faixas (5) de Níveis de Qualidade do Sistema de Esgotamento

Valores Para 5 Faixas Qualidade do Sistema

de Esgotamento Prioridade de Investimentos

0 ≤ IQES < ________ Muito Ruim Altíssima

________ ≤ IQES < ________ Ruim Alta

________ ≤ IQES < ________ Médio Média

________ ≤ IQES < ________ Boa Baixa

________ ≤ IQES ≤ 100 Muito Boa Baixíssima

Comentário Geral

feam

496

PLANILHAS

(Planilhas do Diagnóstico Geral e do Prognóstico Geral)

1 Belo Vale 3.295 Alto Rio Paraopeba 100 0 3.295 0 Prefeitura

3 Bonfim 3.330 Médio Rio Paraopeba 73 0 2.431 0 COPASA

COPASA

COPASA

Prefeitura

Prefeitura

Prefeitura

COPASA

6 Caetanópolis 8.391 Baixo Rio Paraopeba 80 6 6.713 503 Prefeitura

7 Casa Grande* 1.122 Alto Rio Paraopeba 98 0 1.100 0 Prefeitura

10 Contagem 601.009 Médio Rio Paraopeba 81 55 486.817 330.675 COPASA

11 Cristiano Otoni 4.156 Alto Rio Paraopeba 100 0 4.156 0 Prefeitura

12 Crucilândia 2.976 Alto Rio Paraopeba 95 0 2.827 0 Prefeitura

13 Curvelo* 67.363 Baixo Rio Paraopeba 90 0 60.627 0 COPASA

14 Desterro de Entre Rios* 3.596 Alto Rio Paraopeba 95 0 3.416 0 Prefeitura

15 Entre Rios de Minas 9.871 Alto Rio Paraopeba 80 0 7.897 0 Prefeitura

17 Felixlândia* 10.922 Baixo Rio Paraopeba 5 5 546 546 Prefeitura

18 Florestal 5.501 Médio Rio Paraopeba 98 98 5.391 5.391 Prefeitura

19 Fortuna de Minas 1.861 Baixo Rio Paraopeba 80 50 1.489 931 Prefeitura

20 Ibirité 158.662 Médio Rio Paraopeba 87 0 138.036 0 COPASA

21 Igarapé 32.675 Médio Rio Paraopeba 30 0 9.803 0 COPASA

23 Itatiaiuçu 6.231 Médio Rio Paraopeba 90 0 5.608 0 Prefeitura

25 Itaverava* 2.565 Alto Rio Paraopeba 100 0 2.565 0 Prefeitura

26 Jeceaba 2.979 Alto Rio Paraopeba 85 0 2.532 0 Prefeitura

27 Juatuba 21.846 Médio Rio Paraopeba 65 30 14.200 6.554 COPASA

28 Lagoa Dourada 6.891 Alto Rio Paraopeba 100 0 6.891 0 Prefeitura

30 Mário Campos ** 12.481 Médio Rio Paraopeba 50 0 6.241 0 Prefeitura

31 Mateus Leme 24.676 Médio Rio Paraopeba 59 0 14.559 0 COPASA

32 Moeda 1.793 Alto Rio Paraopeba 100 0 1.793 0 Prefeitura

33 Ouro Branco 31.606 Alto Rio Paraopeba 90 90 28.445 28.445 COPASA

35 Papagaios* 11.916 Baixo Rio Paraopeba 50 50 5.958 5.958 Prefeitura

COPASA

Prefeitura

Prefeitura

Prefeitura

Prefeitura

37 Paraopeba 19.671 Baixo Rio Paraopeba 90 0 17.704 0 Prefeitura

38 Pequi 2.953 Baixo Rio Paraopeba 50 35 1.477 1.034 Prefeitura

39 Piedade dos Gerais 2.122 Alto Rio Paraopeba 0 0 0 0 Prefeitura

41 Queluzito 853 Alto Rio Paraopeba 90 30 768 256 Prefeitura

42 Resende Costa* 8.782 Alto Rio Paraopeba 80 0 7.026 0 COPASA

43 Rio Manso 2.833 Médio Rio Paraopeba 0 0 0 0 Prefeitura

44 São Brás do Suaçuí 3.128 Alto Rio Paraopeba 0 0 0 0 Prefeitura

45 São Joaquim de Bicas 18.652 Médio Rio Paraopeba 40 10 7.461 1.865 COPASA

46 São José da Varginha 2.375 Baixo Rio Paraopeba 40 0 950 0 Prefeitura

47 Sarzedo 25.516 Médio Rio Paraopeba 75 22 19.137 5.614 COPASA

* Municípios com a sede municipal localizada fora da Bacia Hidrográfica do rio Paraopeba

** PCD: Percentual da população urbana antendida por rede coletora declarado pelo município

*** PTD: Percentual da população urbana antendida por tratamento declarado pelo município

Prefeitura

Prefeitura (SAAE)

Prefeitura

Prefeitura (SEMAE)

Prefeitura

Prefeitura (SAAE)

Titularidade

COPASA

Prefeitura

COPASA

COPASA

COPASA

Médio Rio Paraopeba

Baixo Rio Paraopeba

Alto Rio Paraopeba

Alto Rio Paraopeba

Médio Rio Paraopeba

25.744

Baixo Rio Paraopeba

Médio Rio Paraopeba

4.205

Baixo Rio Paraopeba

448

48 Sete Lagoas* 208.879 99 8 206.790 16.710

40 Pompéu* 77 2 19.823Baixo Rio Paraopeba

36 Pará de Minas* 79.646 70 5 55.752

34 Ouro Preto* 61.082 80 1 48.866Alto Rio Paraopeba

3.982

4.793

0

22 Inhaúma

384

29 Maravilhas 4.891 98 98 4.793

24 Itaúna* 80.391 100 0 80.391

35 35 1.472Baixo Rio Paraopeba

52.304

1.472

16 Esmeraldas 56.112 30 0 16.834Baixo Rio Paraopeba

3.648

0

9 Conselheiro Lafaiete 111.286 85 47 94.593

8 Congonhas 47.253 80 8 37.802

5 Cachoeira da Prata 3.528 100 40 3.528 1.411

262.352

4 Brumadinho 28.687 48 0 13.770 0

População urbana atendida

por Coleta (hab.)

PCD**

(%)

2 Betim 374.789 80 70Médio Rio Paraopeba

População urbana atendida

por Tratamento (hab.)

299.831

PLANILHA 1

DIAGNÓSTICO GERAL DA BHRP

MunicípioPopulação Urbana (hab.)

(Censo 2010, IBGE)Região da BHRP

PTD***

(%)

Latitude (S) Longitude (WO)

- - - - - - -

ETE Betim Central - LO provisória 00162/1998/007/2010 19° 58' 10.1'' 44° 13' 28.8'' TP, reatores UASB, queimador de gás, reatores de lodos ativados, decantadores secundários, centrífuga, laboratório Boas condições Rio Betim

ETE Cachoeira - 19° 56' 53.2'' 44° 13' 37.3'' TP, reatores UASB, queimador de gás, flotador, leitos de secagem, laboratório Precárias Córrego Cachoeira

ETE Salomé - 19° 57' 19.4'' 44° 12' 56.2'' TP, reatores UASB, queimador de gás, flotador, leitos de secagem, laboratório Precárias Córrego Cachoeira

ETE Teixeirinha - 19° 55' 53.7'' 44° 13' 01.3'' TP, reator UASB, flotador, leitos de secagem, laboratório Precárias Córrego Saraiva

ETE Cidade Verde - 19° 59' 14.8'' 44° 11' 18.0'' TP, lagoa facultativa, laboratório Precárias Córrego Lava Pés

ETE Bandeirinhas - 20° 00' 21.0'' 44° 10' 39.0'' TP, reatores UASB, reatores de lodos ativados, decantadores secundários laboratório Em obras Córrego Santo Antônio

ETE Santo Antônio - 19° 57' 37.8'' 44° 08' 46.7'' TP, reator UASB, queimador de gás, leitos de secagem, laboratório Precárias Córrego Santo Antônio

ETE Petrovale - 19° 59' 45.1'' 44° 07' 02.9'' TP, reator UASB, leitos de secagem, laboratório Precárias Ribeirão Sarzedo

ETE Bonfim - 20° 18' 24.2'' 44° 13' 51.0'' TP, reatores UASB, lagoas de polimento, leitos de secagem, laboratório Projeto Ribeirão Águas Claras

ETE Ecológica - AAF válida até 23/06/2010 05951/2006/001/2006 20° 05' 30.5'' 43° 59' 16.2'' TP, fossas sépticas, filtros anaeróbios, leitos de secagem, laboratório Boas condições Ribeirão Retiro das Pedras

ETE Mirante - 20° 04' 47.3'' 43° 59' 52.2'' TP, fossas sépticas, filtros anaeróbios, leitos de secagem, laboratório Boas condições Córrego do Mirante

ETE Progresso II - 1 - 20° 08' 20.7'' 44° 12' 57.8'' NI Fora de operação Rio Manso

ETE Progresso II - 2 - LI em processo arquivado 00241/1999/001/1999 20° 08' 33.0'' 44° 13' 03.4'' Fossa séptica, filtro anaeróbio Fora de operação Rio Manso

ETE Piedade do Paraopeba - 20° 09' 54.2'' 44° 01' 20.2'' TP, sistemas de fibras naturais que funcionam com degradação anaeróbia Precárias Ribeirão Piedade

ETE Brumadinho - NI NI TP, reatores UASB, queimador de gás, filtros biológicos percoladores, decantadores secundários, centrífuga, laboratório Em obras Rio Paraopeba

ETE-1 Cachoeira da Prata - AAF válida até 29/10/2014 19755/2010/001/2010 19° 30' 46.5'' 44° 27' 38.0'' TP, lagoa facultativa Precárias Ribeirão Macacos

ETE-2 Cachoeira da Prata - NI NI NI Fora de operação NI

ETE Caetanópolis - AAF válida até 22/11/2009 18888/2005/001/2005 19° 17' 39.9'' 44° 23' 16.0'' TP, fossa séptica, filtro anaeróbio Precárias Córrego Cedro

- - - - - - -

ETE Maranhão - 20° 33' 45.3'' 43° 50' 54.2'' TP, fossa séptica, filtro anaeróbio, leito de secagem Precárias O efluente escoa para um curso d’água sem nome e posteriormente para o córrego Monjolos e rio Maranhão.

ETE Casa de Pedra I - 20° 29' 16.8'' 43° 52' 39.4'' TP, fossa séptica, filtro anaeróbio, leito de secagem Precárias O efluente escoa para um curso d’água sem nome e posteriormente para rio Maranhão.

ETE Casa de Pedra II - 20° 29' 12.9'' 43° 52' 56.1'' TP, fossa séptica, filtro anaeróbio, leito de secagem Precárias O efluente escoa para um curso d’água sem nome e para barragem de rejeito da Companhia Siderúrgica Nacional - CSN.

ETE Pires - 20° 26' 54.2'' 43° 50' 26.1'' TP, fossa séptica, filtro anaeróbio, leito de secagem Precárias O efluente escoa para um curso d’água sem nome e posteriormente para o córrego Preto e rio Maranhão.

ETE Bananeiras - LO válida até 31/08/2015 00073/1991/007/2008 20° 38' 02.1'' 43° 48' 36.9'' TP, reatores UASB, queimador de gás, filtros biológicos percoladores, decantadores secundários, leitos de secagem, laboratório Boas condições Ribeirão Bananeiras

ETE Ventura Luiz - LI (LP+LI) em processo arquivado 01844/2005/001/2007 20° 37' 40.3'' 43° 45' 26.4'' TP, reatores UASB, filtros biológicos percoladores, decantadores secundários, leitos de secagem Projeto Ribeirão Ventura Luiz

ETE Nova Contagem - LO provisória 00320/1997/004/2011 19° 50' 35.6'' 44° 08' 52.2'' TP, reatores UASB, queimador de gás, filtro biológico percolador, aerador em cascata, decantador secundário, centrífuga Boas condições Córrego Meloso

- - - - - - -

- - - - - - -

ETE Santo Antônio - LO provisória 02125/2006/002/2010 18° 44' 12.9'' 44° 24' 12.36'' TP, reatores UASB, queimador de gás, filtros biológicos percoladores, aerador em cascata, desodorizador, decantadores secundários, leitos de secagem, laboratório Em obras Córrego Santo Antônio

- - - - - - -

ETE Entre Rios de Minas - LO em processo arquivado 03566/2008/001/2008 20° 38' 44.9'' 44° 03' 41.9'' TP, reatores UASB, filtros anaeróbios, leitos de secagem Projeto Rio Brumado

ETE Novo Retiro - 19° 49' 32.5'' 44° 10' 10.7'' TP, reatores UASB, queimador de gás, lagoas facultativas, lagoas de maturação, leitos de secagem Em obras Córrego Meloso

ETE Centro - 19° 46' 42.5'' 44° 19' 21.5'' TP, reatores UASB, queimador de gás, filtro biológico percolador, decantador secundário, leitos de secagem, laboratório Em obras Ribeirão Felipão

ETE Tijuco - - - TP, reator UASB, filtro biológico percolador, decantador secundário, lagoa de maturação Projeto Córrego Tijuco

ETE Macuco - - - TP, reator UASB, filtro biológico percolador, decantador secundário, desinfecção por ultravioleta Projeto Córrego Macuco

ETE Vau do Palmital - - - TP, reator UASB, filtro biológico percolador, decantador secundário, desinfecção por ultravioleta Projeto Córrego Vau do Palmital

ETE Felixlândia - 18° 45' 42.0'' 44° 54' 03.6'' Lagoa Precárias Ribeirão do Bagre

ETE Florestal - LI válida até 01/2000 00375/1998/001/1998 19° 51' 50.8'' 44° 24' 37.7'' Reator UASB, lagoas, leito de secagem Precárias Ribeirão das Lages

ETE Fortuna de Minas - 19° 33' 36.9'' 44° 26' 31.9'' TP, fossa séptica, filtro anaeróbio Precárias Córrego Tropeiro

ETE São Pedro - LI (LP+LI) em processo arquivado 22574/2005/001/2007 20° 00' 27.9'' 44° 05' 51.9'' TP, decantadores primários, reatores UASB, decantadores secundários, processo físico-químico, desodorizador, desinfecção, flotador e digestores do lodo Projeto Lagoa Ibirité

- - - - - - -

ETE-1 Inhaúma AAF válida até 04/2011 00066/2003/001/2007 19° 29' 08.2'' 44° 23' 17.5'' TP, fossa séptica, filtro anaeróbio, leitos de secagem Precárias Córrego Inhaúma

ETE-2 Inhaúma - 19° 29' 09.6'' 44° 23' 17.5'' TP, reator UASB, queimador de gás, filtro anaeróbio, leito de secagem, laboratório Em obras Córrego Inhaúma

- - - - - - -

ETE Itaúna - LI válida até 10/2011 00323/1995/004/2006 20° 03' 10.0'' 44° 36' 24.5'' TP, reatores UASB, queimador de gás, filtros aeróbios, desinfecção por ultravioleta, centrífuga, laboratório Projeto Rio São João

ETE-1 Campos - 20° 07' 59.2'' 44° 36' 33.5'' Fossa séptica, filtro anaeróbio Precárias Ribeirão do Capotos

ETE-2 Campos - 20° 08' 13.1'' 44° 36' 43.8'' Fossa séptica, filtro anaeróbio Precárias Ribeirão do Capotos

ETE-3 Campos - 20° 08' 36.1'' 44° 36' 15.4'' Fossa séptica, filtro anaeróbio Precárias Ribeirão do Capotos

ETE-4 Campos - 20° 08' 02.5'' 44° 36' 20.5'' Fossa séptica, filtro anaeróbio Precárias Ribeirão do Capotos

ETE-1 Acácias - 20° 11' 12.1'' 44° 33' 29.3'' Fossa séptica, filtro anaeróbio Precárias Córrego do Soldado

ETE-2 Acácias - 20° 11' 19.8'' 44° 33' 26.8'' Fossa séptica, filtro anaeróbio Precárias Córrego do Soldado

ETE-3 Acácias - 20° 11' 13.8'' 44° 33' 35.2'' Fossa séptica, filtro anaeróbio Precárias Córrego do Soldado

ETE-1 Capineira - 20° 11' 16.4'' 44° 33' 46.8'' Fossa séptica, filtro anaeróbio Precárias Córrego do Soldado

ETE-2 Capineira - 20° 11' 03.1'' 44° 33' 43.3'' Fossa séptica, filtro anaeróbio Precárias Córrego do Soldado

ETE-1 Brejo Alegre - 20° 00' 35.5'' 44° 40' 10.1'' Fossa séptica, filtro anaeróbio Precárias Rio São João

ETE-2 Brejo Alegre - 20° 00' 53.0'' 44° 39' 44.7'' Fossa séptica, filtro anaeróbio Precárias Rio São João

ETE São José das Pedras - 20° 00' 41.7'' 44° 39' 35.0'' Fossa séptica, filtro anaeróbio Precárias Rio São João

- - - - - - -

- - - - - - -

ETE Juatuba - AAF válida até 03/2011 00580/2007/001/2007 19° 56' 52.1'' 44° 20' 39.0'' TP, reatores UASB, filtro aeróbio, leitos de secagem, laboratório Boas condições Córrego Serra Azul

- - - - - - -

ETE-1 Maravilhas - 19° 30' 25.8'' 40° 40' 12.7'' Lagoa Precárias Córrego do Pardo

ETE-2 Maravilhas - 19° 30' 10.5'' 44° 39' 55.9'' TP, lagoa anaeróbia, lagoa facultativa Em obras Córrego do Pardo

- - - - - - -

- - - - - - -

- - - - - - -

ETE Ouro Branco - LO em processo arquivado 00230/1990/003/2007 20° 31' 47.0'' 43° 44' 27.6'' TP, lagoas anaeróbias, lagoas facultativas Boas condições Ribeirão Gurita

ETE Ouro Preto - LP+LI válida até 03/2011 10932/2006/001/2008 20° 23' 56.9'' 43° 29' 17.3'' TP, reatores UASB, queimador de gás, filtros biológicos percoladores, decantadores secundários, leitos de secagem, canal de desinfecção Em obras Ribeirão do Funil

ETE do povoado de Mota - 20° 26' 29.4'' 43° 50' 01.5'' TP, reatores UASB, filtros biológicos percoladores, decantadores secundários, desinfecção, leitos de secagem Projeto Córrego Carro Quebrado

São Bartolomeu - AAF válida até 11/2013 16992/2009/001/2009 20° 13' 41.9'' 43° 34' 48.9'' TP, reator UASB, filtro anaeróbio, leito de secagem Precárias Rio das Velhas

ETE Samarco - AAF válida até 06/2014 / Antônio Pereira - AAF válida até 12/2014 21115/2010/001/2010 20° 17' 23.6'' 43° 28' 42.9'' Lagoa Precárias Córrego Água Suja

ETE Papagaios - AAF válida até 04/2013 01850/2002/001/2009 19° 26' 45.1'' 44° 45' 18.8'' TP, reator UASB, queimador de gás, lagoa de maturação, leitos de secagem Precárias Córrego da Pontinha

ETE Pará de Minas - LI (LP+LI) válida até 07/2011 03556/2007/001/2007 19° 49' 33.8'' 44° 36' 59.3'' TP, reatores UASB, queimador de gás, filtro biológico percolador, decantadores secundários, leitos de secagem Em obras Ribeirão Paciência

ETE do povoado de Córrego das Pedras - AAF válida até 10/2013 15704/2009/001/2009 19° 46' 44.6'' 44° 38' 10.6'' TP, reator UASB, queimador de gás, leito de secagem Precárias Córrego das Pedras

ETE do povoado de Matinha - 19° 54' 17.6'' 44° 33' 33.3'' Fossa séptica, filtro anaeróbio Precárias Ribeirão Paciência

ETE do distrito de Torneiros - 19° 52' 41.0'' 44° 45' 04.6'' Tanque séptico, filtro anaeróbio, leito de secagem Precárias Córrego de Torneiros

ETE do povoado de Caetano Preto - AAF válida até 10/2013 15709/2009/001/2009 19° 55' 24.0'' 44° 37' 56.5'' TP, reator UASB, queimador de gás, leitos de secagem Precárias Córrego do Caetano Preto

- - - - - - -

ETE Pequi - 19° 37' 28.5'' 44° 39' 20.9'' TP, reatores UASB, filtros anaeróbios, leitos de secagem Precárias Córrego Fundo

ETE do povoado da Gruta da Imaculada Conceição - AAF válida até 05/2014 06069/2010/001/2010 20° 27' 19.9'' 44° 13' 29.3'' TP, reator UASB, filtro anaeróbio Projeto Rio Macaúbas

ETE-1 Pompéu - LI válida até 09/2011 06376/2007/004/2009 19° 13' 13.8'' 45° 01' 14.8'' TP, reator UASB, queimador de gás, lagoas facultativas, leito de secagem Projeto Córrego Mato Grosso

ETE-2 Pompéu - 19° 05' 20.5'' 44° 56' 35.8'' TP, filtros anaeróbios, decantadores secundários, lagoa, leito de secagem Precárias Córrego Buritizal

ETE Queluzito - 20° 44' 22.2'' 43° 52' 41.4'' Fossa séptica, filtro anaeróbio, adaptação de filtro biológico percolador Precárias Córrego Pombal

ETE Resende Costa - LI válida até 05/2000 00031/1996/002/1999 20° 54' 48.1'' 44° 13' 32.5'' TP, reator UASB, filtro biológico percolador, decantador secundário, leito de secagem Projeto Córrego do Tejuco

- - - - - - -

- - - - - - -

ETE Nossa Senhora da Paz - 20° 05' 38.4'' 44° 15' 00.3'' TP, reator UASB, queimador de gás, filtro anaeróbio, aerador em cascata, leito de secagen Precárias Córrego Farofas

ETE Principal - 19° 42' 39.7'' 44° 33' 29.7'' TP, reator UASB, queimador de gás, filtro biológico percolador, leitos para escoamento superficial, leitos de secagem Fora de operação Córrego Sudão

ETE Sarzedo - 20° 01' 48.2'' 44° 09' 13.8'' TP, reatores UASB, filtros anaeróbios, leitos de secagem Precárias Ribeirão Sarzedo

ETE Barreiro - AAF válida até 12/2011 14370/2007/001/2007 19° 26' 27.3'' 44° 26' 09.0'' TP, reatores UASB Precárias Córrego do Barreiro

ETE Monte Carlo - AAF válida até 08/2012 04841/2008/001/2008 19° 26' 55.0'' 44° 12' 34.6'' TP, fossa séptica, filtro anaeróbio Precárias Córrego Matadouro

ETE Cidade de Deus - 19° 26' 16.0'' 44° 11' 25.7'' TP, reatores UASB, filtro aeróbio, leitos de secagem Precárias Córrego Matadouro

ETE Iporanga II - AAF válida até 08/2012 04845/2008/001/2008 19° 29' 18.5'' 44° 14' 01.9'' TP, fossa séptica, filtro anaeróbio Precárias Córrego Matadouro

ETE Tamanduá - AAF válida até 08/2012 04846/2008/001/2008 19° 27' 01.4'' 44° 11' 51.0'' TP, fossa séptica, filtro anaeróbio Precárias Córrego Matadouro

ETE Jardim Primavera - AAF válida até 11/2012 12988/2008/001/2008 19° 25' 41.1'' 44° 12' 32.6'' TP, reatores UASB, adaptações de filtros biológicos percoladores, decantador secundário Precárias Córrego Matadouro

NI: Não informado

TP: Tratamento preliminar

Lista de ETE's e sua Regularização Ambiental Sistema de tratamento

PLANILHA 1 (Continuação)

DIAGNÓSTICO GERAL DA BHRP

Condições de

OperaçãoCorpo Receptor

Georeferenciamento da ETENúmero do processo

no COPAM

1 Belo Vale 3.295 Alto Rio Paraopeba 100,0 30,0 30,0 0,0 0,0 0,0 - 0,0 - 0,0 - - 0,0 Sim - Não 3,3 33,33

99,4% Sim Aterro sanitário de Contagem 10,0 Não

70,6% Não Aterro sanitário de Contagem 10,0 Não

63,8% Não Aterro sanitário de Contagem 10,0 Não

60,8% Não Aterro sanitário de Contagem 10,0 Não

55,0% Não Não informado 0,0 Não

- Não - - -

72,4% Não Aterro sanitário de Contagem 10,0 Não

75,5% Não Aterro sanitário de Contagem 10,0 Não

3 Bonfim 3.330 Médio Rio Paraopeba 73,0 20,0 14,6 0,0 0,0 0,0 - 0,0 - 0,0 - - 0,0 Não - Não 0,0 14,60

95,6% Não Lixão de Vespasiano 0,0 Não

96,0% Não Não informado 0,0 Não

- - - - -

- - - - -

37,0% Não Não informado 0,0 Não

- Não - - -

52,0% Sim Aterro sanitário de Cachoeira da Prata 10,0 Não

- - - - -

6 Caetanópolis 8.391 Baixo Rio Paraopeba 80,0 30,0 24,0 6,0 5,0 0,3 62,6% 9,4 Não 0,0 Aterrado na área da ETE 5,0 5,0 Sim Não Não 3,3 42,02

Casa Grande 1.122 Alto Rio Paraopeba 98,0 30,0 29,4 0,0 0,0 0,0 - 0,0 - 0,0 - - 0,0 Sim - Não 3,3 32,73

58,2% Não Não informado 0,0 Não

41,7% Não Não informado 0,0 Não

60,0% Não Não informado 0,0 Não

59,1% Não Não informado 0,0 Não

93,2% Sim Não informado 0,0 Sim

- Não - - -

10 Contagem 601.009 Médio Rio Paraopeba 81,0 30,0 24,3 55,0 15,0 8,3 99,4% 14,9 Sim 10,0 Aterro sanitário de Contagem 10,0 10,0 Não Não Sim 3,3 70,79

11 Cristiano Otoni 4.156 Alto Rio Paraopeba 100,0 30,0 30,0 0,0 0,0 0,0 - 0,0 - 0,0 - - 0,0 Sim - Não 3,3 33,33

12 Crucilândia 2.976 Alto Rio Paraopeba 95,0 30,0 28,5 0,0 0,0 0,0 - 0,0 - 0,0 - - 0,0 Não - Não 0,0 28,50

13 Desterro de Entre Rios 3.596 Alto Rio Paraopeba 95,0 30,0 28,5 0,0 0,0 0,0 - 0,0 - 0,0 - - 0,0 Não - Não 0,0 28,50

14 Entre Rios de Minas 9.871 Alto Rio Paraopeba 80,0 30,0 24,0 0,0 0,0 0,0 - 0,0 Não 0,0 - - 0,0 Sim - Não 3,3 27,33

- Não - - -

- Não - - -

- - - - -

- - - - -

- - - - -

16 Florestal 5.501 Médio Rio Paraopeba 98,0 30,0 29,4 98,0 25,0 24,5 33,4% 5,0 Não 0,0 Aterrado na área da ETE 5,0 5,0 Sim Não Não 3,3 67,24

17 Fortuna de Minas 1.861 Baixo Rio Paraopeba 80,0 30,0 24,0 50,0 15,0 7,5 48,6% 7,3 Não 0,0 Aterro controlado de Fortuna de Minas 5,0 5,0 Sim Não Não 3,3 47,12

18 Ibirité 158.662 Médio Rio Paraopeba 87,0 30,0 26,1 0,0 0,0 0,0 - 0,0 Não 0,0 - - 0,0 Não - Não 0,0 26,10

19 Igarapé 32.675 Médio Rio Paraopeba 30,0 10,0 3,0 0,0 0,0 0,0 - 0,0 Não 0,0 - - 0,0 Não - Não 0,0 3,00

38,2% Não Lixão de Inhaúma 0,0 Não

- Não - - -

21 Itatiaiuçu 6.231 Médio Rio Paraopeba 90,0 30,0 27,0 0,0 0,0 0,0 - 0,0 - 0,0 - - 0,0 Sim - Não 3,3 30,33

22 Itaverava 2.565 Alto Rio Paraopeba 100,0 30,0 30,0 0,0 0,0 0,0 - 0,0 - 0,0 - - 0,0 Sim - Não 3,3 33,33

23 Jeceaba 2.979 Alto Rio Paraopeba 85,0 30,0 25,5 0,0 0,0 0,0 - 0,0 - 0,0 - - 0,0 Sim - Não 3,3 28,83

24 Juatuba 21.846 Médio Rio Paraopeba 65,0 20,0 13,0 30,0 10,0 3,0 98,4% 14,8 Não 0,0 Aterro sanitário de Contagem 10,0 10,0 Não Não Não 0,0 40,76

25 Lagoa Dourada 6.891 Alto Rio Paraopeba 100,0 30,0 30,0 0,0 0,0 0,0 - 0,0 - 0,0 - - 0,0 Sim - Não 3,3 33,33

48,1% Não Não faz a retirada de lodo 0,0 Não

- Não - - -

27 Mário Campos 12.481 Médio Rio Paraopeba 50,0 15,0 7,5 0,0 0,0 0,0 - 0,0 - 0,0 - - 0,0 Não - Não 0,0 7,50

28 Mateus Leme 24.676 Médio Rio Paraopeba 59,0 15,0 8,9 0,0 0,0 0,0 - 0,0 - 0,0 - - 0,0 Não - Não 0,0 8,85

29 Moeda 1.793 Alto Rio Paraopeba 100,0 30,0 30,0 0,0 0,0 0,0 - 0,0 - 0,0 - - 0,0 Não - Não 0,0 30,00

30 Ouro Branco 31.606 Alto Rio Paraopeba 90,0 30,0 27,0 90,0 25,0 22,5 82,4% 12,4 Não 0,0 Aterrado na área da ETE 5,0 5,0 Sim Não Não 3,3 70,19

31 Ouro Preto 61.082 Alto Rio Paraopeba 80,0 30,0 24,0 10,0 5,0 0,5 - 0,0 - 0,0 - - 0,0 Não - Não 0,0 24,50

32 Paraopeba 19.671 Baixo Rio Paraopeba 90,0 30,0 27,0 0,0 0,0 0,0 - 0,0 - 0,0 - - 0,0 Sim - Não 3,3 30,33

33 Pequi 2.953 Baixo Rio Paraopeba 50,0 15,0 7,5 35,0 10,0 3,5 68,1% 10,2 Não 0,0 Aterrado na área da ETE 5,0 5,0 Sim Não Não 3,3 29,55

34 Piedade dos Gerais 2.122 Alto Rio Paraopeba 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 - 0,0 Sim 10,0 - - 0,0 Não - Não 0,0 10,00

35 Queluzito 853 Alto Rio Paraopeba 90,0 30,0 27,0 30,0 10,0 3,0 62,7% 9,4 Não 0,0 Não informado 0,0 0,0 Não Não Não 0,0 39,41

36 Rio Manso 2.833 Médio Rio Paraopeba 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 - 0,0 - 0,0 - - 0,0 Sim - Não 3,3 3,33

37 São Brás do Suaçuí 3.128 Alto Rio Paraopeba 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 - 0,0 - 0,0 - - 0,0 Sim - Não 3,3 3,33

38 São Joaquim de Bicas 18.652 Médio Rio Paraopeba 40,0 15,0 6,0 10,0 5,0 0,5 73,1% 11,0 Não 0,0 Não informado 0,0 0,0 Sim Não Não 3,3 20,80

39 São José da Varginha 2.375 Baixo Rio Paraopeba 40,0 15,0 6,0 0,0 0,0 0,0 - 0,0 - 0,0 - - 0,0 Não - Não 0,0 6,00

40 Sarzedo 25.516 Médio Rio Paraopeba 75,0 20,0 15,0 22,0 10,0 2,2 52,2% 7,8 Não 0,0 Aterrado na área da ETE 5,0 5,0 Não Não Não 0,0 30,03

41 Sete Lagoas 208.879 Baixo Rio Paraopeba 99,0 30,0 29,7 8,0 5,0 0,4 60,2% 9,0 Sim 10,0 Não informado 0,0 0,0 Não Não Não 0,0 49,13

População Urbana (hab.)

(Censo 2010, IBGE)

Indicador PC

(peso 30)

7,2 0,0

PTD (%)

PLANILHA 2

374.789

28.687

Indicador

Análise adicional

(peso 10)

Indicador

Disposição final dos resíduos sólidos da ETE

(peso 10)

0,0

Peso obtido

por município

Faz jus ao ICMS

Ecológico

(peso 3,33...)

Licença

concedida e

válida

8,6

Apresentação do

programa de

monitoramento

da ETE

(peso 3,33...)

Baixo Rio Paraopeba

Baixo Rio Paraopeba

Baixo Rio Paraopeba 30,0

10,0

98,0

3,510,0 35,0

POF -

Percentual

Operacional

Final

7,8

Local de disposição finalPesos obtidos por

ETE

0,0

Peso obtido

por município

0,0

Sim

0,0

0,0

Não0,0

Peso obtido

por município

Atendimento à DN

COPAM N° 128 de 2008

(peso 3,33...)

Peso obtido por

município

Não

3,3

5,0

Não

Não

3,3Sim

0,0

9,8

Indicador Operacionalidade

da ETE

(peso 15)

0,0

14,0

0,0

0,0

Sim

8,5

1,3

14,0

Município

Peso (q)

perante faixas

do PCD

PCD (%)Valor obtido

por município

Peso (q)

perante faixas

do PTD

Indicador PT

(peso 25)

Peso obtido

por município

Indicador

Regularização ambiental

(peso 10)

Betim

Congonhas

80,0 20,070,030,0

30,0

Médio Rio Paraopeba

Médio Rio Paraopeba 48,0 0,0

24,0

Brumadinho

Maravilhas

15,0

Esmeraldas

30,0 29,4

6,0

0,4

0,0

85,0

56.112

7,7

Baixo Rio Paraopeba

15,030,0 25,5

15,040,0100,0

Alto Rio Paraopeba

Alto Rio Paraopeba

10,0

24,0

30,0

3,0

5,0

Inhaúma

111.286

Cachoeira da Prata 30,0

80,0

3.528

47.253

58,80

32,91

3,00

10,0

0,0

Não

Não 54,86

Não

7,2

0,0

5,7

0,0

3,3

Não24,5 0,0

0,0

64,45

5,0

Sim

Não

3,3

3,3

Total de

pesos obtidos

por município

(IQES)

0,0

60,97

10,53

16,06Não

0,0

Não 0,0

Não

9

35,0

98,0

3,5

47,0 7,1

4.891

4.205

Conselheiro Lafaiete

25,0

ÍNDICE DE QUALIDADE DO ESGOTAMENTO SANITÁRIO MUNICIPAL - IQES

2

4

5

8

26

20

0,0

Região da BHRP

15

Presença de

pontos chave

Pontos

chave por

nível

Peso por ETE

(condição

operacional)

Ponderação dos

pontos chave

por nível

Percentual de

pontos chave

por sistema

de tratamento

Peso por

nível

Ponderação do

percentual de

pontos chave

por sistema de

tratamento

Déficit

operacional

Presença de

pontos chave

Pontos chave

por nível

Peso por ETE

(condição

operacional)

Ponderação dos

pontos chave

por nível

Percentual de

pontos chave

por sistema de

tratamento

Peso por

nível

Ponderação do

percentual de

pontos chave

por sistema de

tratamento

Déficit

operacional

Presença de

pontos chave

Pontos

chave por

nível

Peso por ETE

(condição

operacional)

Ponderação dos

pontos chave por

nível

Percentual de

pontos chave

por sistema

de tratamento

Peso por

nível

Ponderação do

percentual de

pontos chave

por sistema de

tratamento

Déficit

operacional

Nível Etapa Fase 1 Fase 2 Fase 3 Fase 4 Fase 5 Fase 6 Fase 7 Fase 8 Fase 1 Fase 2 Fase 3 Fase 4 Fase 5 Fase 6 Fase 7 Fase 8 Fase 1 Fase 2 Fase 3 Fase 4 Fase 5 Fase 6 Fase 7 Fase 8

Não Sim Não

Não Não Sim

Sim Sim Não

Sim Não Não

Não Não Não

Sim Não Sim

Não Sim NãoNão Não NãoNão Não NãoNão Não Não

Medidor de vazão Não Sim Não

Bombeamento Não Não Não

Não Não Não

Sim Sim Não

Não Não Não

Sim Sim Sim

Não Não Não

Não Sim Não

Não Não Não

Não Não Não

Sim Sim Sim

Não Não Não

Tratamento terciário - Sim 1 4,7 17,4% 20% 3,5% Sim 1 4,7 17,4% 20% 3,5% Sim 1 0,8 3,0% 20% 0,6%

Não Sim Não

Não Não Não

Não Não Não

Não Não Não

Total de pontos chave

do sistema27

100% 100% 100%

37,4% 51,4% 4,4%

Fase 9 62,6% Fase 9 48,6% Fase 9 95,6%

Presença de

pontos chave

Pontos

chave por

nível

Peso por ETE

(condição

operacional)

Ponderação dos

pontos chave

por nível

Percentual de

pontos chave

por sistema

de tratamento

Peso por

nível

Ponderação do

percentual de

pontos chave

por sistema de

tratamento

Déficit

operacional

Presença de

pontos chave

Pontos chave

por nível

Peso por ETE

(condição

operacional)

Ponderação dos

pontos chave

por nível

Percentual de

pontos chave

por sistema de

tratamento

Peso por

nível

Ponderação do

percentual de

pontos chave

por sistema de

tratamento

Déficit

operacional

Presença de

pontos chave

Pontos

chave por

nível

Peso por ETE

(condição

operacional)

Ponderação dos

pontos chave por

nível

Percentual de

pontos chave

por sistema

de tratamento

Peso por

nível

Ponderação do

percentual de

pontos chave

por sistema de

tratamento

Déficit

operacional

Nível Etapa Fase 1 Fase 2 Fase 3 Fase 4 Fase 5 Fase 6 Fase 7 Fase 8 Fase 1 Fase 2 Fase 3 Fase 4 Fase 5 Fase 6 Fase 7 Fase 8 Fase 1 Fase 2 Fase 3 Fase 4 Fase 5 Fase 6 Fase 7 Fase 8

Não Não Não

Sim Não Não

Não Não Sim

Não Não Não

Não Não Não

Não Não Sim

Não Não Não

Não Não Não

Não Sim Não

Não Não Não

Medidor de vazão Não Não Sim

Bombeamento Não Não Não

Não Sim Sim

Não Sim Sim

Não Não Sim

Sim Sim Sim

Não Não Não

Não Não Não

Não Não Não

Não Não Não

Sim Sim Sim

Não Sim Sim

Tratamento terciário - Sim 1 0,8 3,0% 20% 0,6% Sim 1 4,7 17,4% 20% 3,5% Sim 1 4,7 17,4% 20% 3,5%

Não Não Não

Sim Sim Não

Não Não Não

Não Não Sim

Total de pontos chave

do sistema27

100% 100% 100%

4,0% 41,8% 58,3%

Fase 9 96,0% Fase 9 58,2% Fase 9 41,7%

PERCENTUAL OPERACIONAL INICIAL - POI

DÉFICIT OPERACIONAL

PERCENTUAL OPERACIONAL FINAL - POF

17,4% 15%

0,8 3,0%

0,8

2,6%

PERCENTUAL OPERACIONAL INICIAL - POI

DÉFICIT OPERACIONAL

PERCENTUAL OPERACIONAL FINAL - POF

17,4% 30% 5,2%

1

35% 2,1%

41,8%

52,2%

35% 30,5%

34,8%

3,0%

4,7

3,0%

4,0%

3,0%

15% 0,4%

0,8

0,8

35% 2,1%

0,8 3,0%

15%

0,9%

4,4%

0,8

51,4%

0 0,0%

3,0%

0

24,4%

9,4

0,8

2,6%

ETE Caetanópolis - município de Caetanópolis

4,7 17,4%

ETE Fortuna de Minas - município de Fortuna de Minas ETE Ecológica - município de Brumadinho

30%69,6%

Sistema aberto

2 29,4

35%

2

1 1

4

1

Inativado, mas com esgoto em seu interior

Presença de rachaduras

Ausência

Acúmulo de areia

Sobrecarga

3

30%

9,4

3

15%0

37,4%

30%

34,8%

14,1

Check list de pontos chave

Ausência ou má condição

Depósito do material de forma inadequada

Ausência

Desarenador

1

Ausência

Má condição das tampas

ETE Caetanópolis - município de Caetanópolis

0,8

Etapas do sistema de tratamento por fossa

séptica e filtro anaeróbio

Tratamento preliminar

Gradeamento

Corrosão das grades

Tratamento primário Fossa séptica

Rachadura

Ausência de grades

Acúmulo de material gradeado

Vegetação no interior

Má condição das tampas

15%

Sobrecarga

18,3%

0,0%Vegetação no interior

0,0%

Excesso de escuma

34,8%

4,7

4

4,7

Ausência

0 1

3

17,4%

Check list de pontos chave

Corrosão

Unidade aberta

14,1

Tratamento secundário Filtro anaeróbio

Rachadura

1 2

35%

Leito de secagemDesaguamento do lodo

34,8%

18,852,2%

Ausência

1 1 1

DÉFICIT OPERACIONAL

36,6%

2

15%

69,6%

17,4% 2,6%

PERCENTUAL OPERACIONAL INICIAL - POI

ETE Ecológica - município de Brumadinho

15,7%

9,4

4,7

4,7

2

1

DÉFICIT OPERACIONAL

ETE Maranhão - município de Congonhas

52,2%

4,7

30%

14,1

9,4

20,9%

4,7

ETE Fortuna de Minas - município de Fortuna de Minas

Ausência ou má impermeabilização

Sobrecarga

ETE Mirante - município de Brumadinho

PERCENTUAL OPERACIONAL FINAL - POF

18,8

ETE Maranhão - município de Congonhas ETE Casa de Pedra I - município de Congonhas

30%

PERCENTUAL OPERACIONAL FINAL - POF

ETE Mirante - município de Brumadinho

PERCENTUAL OPERACIONAL INICIAL - POI

DÉFICIT OPERACIONAL

PERCENTUAL OPERACIONAL FINAL - POF PERCENTUAL OPERACIONAL FINAL - POF

Obtenção do

POFPERCENTUAL OPERACIONAL INICIAL - POI

ETE Casa de Pedra I - município de Congonhas

PERCENTUAL OPERACIONAL INICIAL - POI

58,3%

35%

PLANILHA 2A

1,8%1,6 5,9%

0,0%

Ausência

Ausência

34,8%

15,7%

DÉFICIT OPERACIONAL

4,7

Desaguamento do lodo Leito de secagem

Ausência

Vegetação no interior

Ausência ou má impermeabilização

Má condição das tampas

Tratamento primário

Tratamento secundário

Sobrecarga

Filtro anaeróbio

Rachadura

Corrosão

Unidade aberta

Má condição das tampas

Acúmulo de material gradeado

Ausência ou má condição

Sobrecarga

Depósito do material de forma inadequada

Ausência

Corrosão das grades

Acúmulo de areia

Ausência

Sistema de Tratamento por Fossa Séptica e Filtro Anaeróbio

PERCENTUAIS OPERACIONAIS PERANTE OS PONTOS CHAVE IDENTIFICADOS NAS ETE'S DA BHRP

Fossa séptica

Rachadura

Excesso de escuma

Sobrecarga

Etapas do sistema de tratamento por fossa

séptica e filtro anaeróbio

Sistema aberto

Tratamento preliminar

Gradeamento

Obtenção do

POF

Vegetação no interior

Desarenador

Obtenção do POF

Obtenção do

POF

Obtenção do

POF

Obtenção do POF

Inativado, mas com esgoto em seu interior

Presença de rachaduras

Ausência de grades

Presença de

pontos chave

Pontos

chave por

nível

Peso por ETE

(condição

operacional)

Ponderação

dos pontos

chave por nível

Percentual de

pontos chave

por sistema de

tratamento

Peso por

nível

Ponderação do

percentual de

pontos chave

por sistema de

tratamento

Déficit

operacional

Presença de

pontos chave

Pontos chave

por nível

Peso por ETE

(condição

operacional)

Ponderação

dos pontos

chave por nível

Percentual

de pontos

chave por

sistema de

tratamento

Peso por

nível

Ponderação do

percentual de

pontos chave

por sistema de

tratamento

Déficit

operacional

Presença de

pontos chave

Pontos chave

por nível

Peso por ETE

(condição

operacional)

Ponderação

dos pontos

chave por nível

Percentual de

pontos chave por

sistema de

tratamento

Peso por nível

Ponderação do

percentual de

pontos chave

por sistema de

tratamento

Déficit

operacional

Nível Etapa Fase 1 Fase 2 Fase 3 Fase 4 Fase 5 Fase 6 Fase 7 Fase 8 Fase 1 Fase 2 Fase 3 Fase 4 Fase 5 Fase 6 Fase 7 Fase 8 Fase 1 Fase 2 Fase 3 Fase 4 Fase 5 Fase 6 Fase 7 Fase 8

Não Não Sim

Não Não Não

Sim Não Sim

Não Não Sim

Não Não Não

Sim Sim Sim

Não Não Sim

Não Não Não

Não Não Não

Não Não Não

Medidor de vazão Sim Sim Sim

Bombeamento Não Não Não

Não Sim Sim

Não Sim Sim

Sim Não Não

Sim Sim Sim

Não Não Não

Não Não Não

Não Não Não

Não Não Não

Sim Sim Sim

Não Não Não

Tratamento terciário - Sim 1 4,7 17,4% 20% 3,5% Sim 1 4,7 17,4% 20% 3,5% Sim 1 4,7 17,4% 20% 3,5%

Não Não Não

Sim Não Sim

Não Sim Não

Não Não Não

Total de pontos chave

do sistema27

100% 100% 100%

40,0% 40,9% 61,8%

Fase 9 60,0% Fase 9 59,1% Fase 9 38,2%

Etapas do sistema de tratamento por fossa

séptica e filtro anaeróbio Check list de pontos chave

Sistema de Tratamento por Fossa Séptica e Filtro Anaeróbio

PERCENTUAIS OPERACIONAIS PERANTE OS PONTOS CHAVE IDENTIFICADOS NAS ETE'S DA BHRP

Inativado, mas com esgoto em seu interior

Presença de rachaduras

2

4,7

9,4 34,8%

ETE Casa de Pedra II - município de Congonhas ETE Pires - município de Congonhas ETE-1 Inhaúma - município de Inhaúma

15,7%

9,4 34,8%

35%

3

2

10,4%

1 4,7

4,7 17,4%

Vegetação no interior

28,2

24,4%

3 14,1

1

4,7

14,1 52,2% 30% 30% 104,4% 30% 31,3%

61,8%

Ausência de grades

Acúmulo de material gradeado

Depósito do material de forma inadequada

Ausência

Acúmulo de areia

Ausência

Ausência

Ausência ou má condição

Tratamento primário Fossa séptica

Rachadura

Tratamento preliminar

Gradeamento

Corrosão das grades

Desarenador

24,4%

Excesso de escuma

Sobrecarga

Má condição das tampas

Sistema aberto

1

18,3%

3 14,1

17,4%Tratamento secundário Filtro anaeróbio

Rachadura

52,2%

35%

52,2%

35%

17,4%

40,0%

4,7

Desaguamento do lodo Leito de secagem

Ausência

4,7 17,4%

Corrosão

Unidade aberta

Má condição das tampas

Sobrecarga

1

Ausência

15%2,6% 1 4,7 17,4% 15%

40,9%

6

4,7

4,7 17,4%

DÉFICIT OPERACIONAL DÉFICIT OPERACIONAL DÉFICIT OPERACIONAL

15% 2,6%Vegetação no interior

Ausência ou má impermeabilização

Sobrecarga

Obtenção do

POF

ETE Casa de Pedra II - município de Congonhas

Obtenção do

POF

ETE Pires - município de Congonhas

2,6% 1

PLANILHA 2A (Continuação)

PERCENTUAL OPERACIONAL FINAL - POF PERCENTUAL OPERACIONAL FINAL - POF PERCENTUAL OPERACIONAL FINAL - POF

Obtenção do

POF

ETE-1 Inhaúma - município de Inhaúma

PERCENTUAL OPERACIONAL INICIAL - POI PERCENTUAL OPERACIONAL INICIAL - POI PERCENTUAL OPERACIONAL INICIAL - POI

Presença de

pontos chave

Pontos chave

por nível

Peso por ETE

(condição

operacional)

Ponderação

dos pontos

chave por nível

Percentual de

pontos chave

por sistema de

tratamento

Peso por

nível

Ponderação do

percentual de

pontos chave

por sistema de

tratamento

Déficit

operacional

Presença de

pontos chave

Pontos chave

por nível

Peso por ETE

(condição

operacional)

Ponderação

dos pontos

chave por

nível

Percentual de

pontos chave

por sistema de

tratamento

Peso por

nível

Ponderação do

percentual de

pontos chave

por sistema de

tratamento

Déficit

operacional

Nível Etapa Fase 1 Fase 2 Fase 3 Fase 4 Fase 5 Fase 6 Fase 7 Fase 8 Nível Etapa Fase 1 Fase 2 Fase 3 Fase 4 Fase 5 Fase 6 Fase 7 Fase 8

Não Não

Não Não

Não Não

Não Não

Sim Não

Não Não

Não Não

Não Não

Não Não

Sim Não

Medidor de vazão Sim Medidor de vazão Não

Bombeamento Não Boambeamento Não

Não Não

Sim Não

Sim Sim

Não Não

Não Não

Não Não

Não Não

Não Não

Não Não

Não Não

Não Tratamento terciário - Sim 1 0,8 3,0% 20% 0,6%

Sim Não

Tratamento terciário - Sim 1 4,7 16,2% 20% 3,2% Não

Sim Não

Não Não

Não

Não

Total de pontos chave do

sistema29

100% 100%

37,3% 1,6%

Fase 9 62,7% Fase 9 98,4%

Presença de

pontos chave

Pontos chave

por nível

Peso por ETE

(condição

operacional)

Ponderação

dos pontos

chave por nível

Percentual de

pontos chave

por sistema de

tratamento

Peso por

nível

Ponderação do

percentual de

pontos chave

por sistema de

tratamento

Déficit

operacional

Presença de

pontos chave

Pontos chave

por nível

Peso por ETE

(condição

operacional)

Ponderação

dos pontos

chave por

nível

Percentual de

pontos chave

por sistema de

tratamento

Peso por

nível

Ponderação do

percentual de

pontos chave

por sistema de

tratamento

Déficit

operacional

Nível Etapa Fase 1 Fase 2 Fase 3 Fase 4 Fase 5 Fase 6 Fase 7 Fase 8 Nível Etapa Fase 1 Fase 2 Fase 3 Fase 4 Fase 5 Fase 6 Fase 7 Fase 8

Não Não

Não Não

Não Não

Não Não

Não Sim

Não Não

Não Não

Não Não

Não Não

Não Sim

Medidor de vazão Não Medidor de vazão Sim

Bombeamento Não Bombeamento Não

Não Sim

Não Sim

Não Sim

Não Não

Não Não

Não Não

Não Sim

Não Sim

Não Sim

Não Não

Tratamento terciário - Sim 1 0,8 3,0% 20% 0,6% Sim

Não Presença de animais Sim

Não Sim

Não Tratamento terciário - Sim 1 4,7 15,7% 20% 3,1%

Não Não

Não

Não

Não

100% 100%

0,6% 66,6%

Fase 9 99,4% Fase 9 33,4%

4,7 16,2%

0,8 3,0%

42,3 141,0%

0 0,0%

Ausência/má impermeabilização

Tratamento secundário

35%

Desaguamento do lodo

66,6%

0,0% 0,0%

1,6%

Total de pontos chave do

sistema27

30%

35%

PERCENTUAL OPERACIONAL FINAL - POF

PERCENTUAL OPERACIONAL INICIAL - POI

DÉFICIT OPERACIONAL

PERCENTUAL OPERACIONAL FINAL - POF

0

Total de pontos chave do

sistema30

4,7

Ausência

Ausência

49,4%

PERCENTUAL OPERACIONAL INICIAL - POI

DÉFICIT OPERACIONAL

ETE Florestal - município de Florestal ETE Betim Central - município de Betim

0,8 0,6%

15%

0

Lagoa 6

Ausência de canaleta pluvial

15%

Leito de secagem 0

Inativado, mas com esgoto em seu interior

Ausência

Depósito do material de forma inadequada

Ausência de grades

Vegetação no interior

Rachadura

Ausência de queimador de gás

14,1

0

3

DÉFICIT OPERACIONAL

Presença de rachaduras

0

Acúmulo de areia

4,7

0,8

Sobrecarga

Ausência

16,2%

37,3%

15%

0

Ausência

17,0%

Check list de pontos chave Check list de pontos chave

0

PERCENTUAL OPERACIONAL INICIAL - POI

ETE Juatuba - município de Juatuba

Inativado, mas com esgoto em seu interior Inativado, mas com esgoto em seu interior

Desarenador

Ausência

Acúmulo de material gradeado

Depósito do material de forma inadequada

Acúmulo de areia

9,4

Ausência Ausência

35%

Presença de material sobrenadante

Presença de rachaduras Presença de rachaduras

Ausência

0,0% 0,0%

Check list de pontos chave

Depósito do material de forma inadequada

Corrosão1,0%

Vegetação no interior

Ausência ou má condição

Escape de gás

Rachadura

15%

Acúmulo de material gradeado

Sistema de Tratamento por Reator UASB e Filtro Aeróbio

Sistema de Tratamento por Reator UASB, Lodos Ativados e Decantador Secundário

0

Tratamento primário Fossa séptica

Tratamento secundário

Check list de pontos chave

ETE Juatuba - município de Juatuba

Etapas do sistema de tratamento por fossa séptica,

filtro anaeróbio e filtro biológico percolador

Tratamento preliminar

Gradeamento

Corrosão das grades

3

Corrosão das grades

Ausência de grades Ausência de grades

Ausência Ausência

Desarenador

Inativado, mas com esgoto30%

2

Excesso de escuma

Acúmulo de material gradeado

4,7

Ausência ou má condição

Acúmulo de areia

Sistema aberto

14,1

Vegetação no interior

Ausência Ausência

Corrosão

Má condição das tampas

Vegetação no interior

Filtro aeróbio

Acúmulo de material gradeado

0

Ausência ou má impermeabilização

Vegetação no interior

Corrosão

Rachadura

Ausência de grades

Sobrecarga

Sobrecarga

Unidade aberta

Ausência ou má impermeabilização

Distribuição pontual do efluente

Depósito do material de forma inadequada

Etapas do sistema de tratamento por reator UASB,

lodos ativados e decantador secundário

Ausência

DÉFICIT OPERACIONAL

Ausência

1

Vegetação no interior

Corrosão das grades Corrosão das grades

PERCENTUAL OPERACIONAL INICIAL - POI

0

Má condição das tampas

1Ausência de material suporte

ETE Queluzito - município de Queluzito

0Ausência de queimador de gás

Sobrecarga

PERCENTUAL OPERACIONAL FINAL - POF

Sobrecarga

Escape de gás

ETE Betim Central - município de Betim

Ausência de queimador de gás

Corrosão

Rachadura

0,0% 0,0%

Ausência ou má condição

Acúmulo de areia

Etapas do sistema de tratamento por reator UASB e

lagoa

Ausência

Colmatação Presença de material sobrenadante0

Sobrecarga

Escape de gás

0,0%Corrosão

Colmatação

35%

Total de pontos chave do

sistema27 0,0%

0,0%

Leito de secagemDesaguamento do lodo

Ausência

0Ausência ou má impermeabilização

Sobrecarga

Vegetação no interior

Ausência de monitoramento do oxigênio

Tratamento preliminar

Tratamento secundário

Desaguamento do lodo Leito de secagem

Presença de material sobrenadante

Falta de manutenção dos aeradores

Ausência

Presença de rachaduras

Sistema de Tratamento por Fossa Séptica, Filtro Anaeróbio e Filtro Biológico Percolador

48,6% 14,6%

32,4%

Ausência

Decantador secundário

Lodos ativados

Reator UASB

Desarenador

Gradeamento

Desaguamento do lodo Leito de secagem

Filtro biológico percolador

Sobrecarga2,4%

ETE Queluzito - município de Queluzito

Filtro anaeróbio

Rachadura

0

Tratamento secundário

Etapas do sistema de tratamento por reator UASB e

filtro aeróbio

Tratamento preliminar

Gradeamento

Desarenador

Reator UASB 1

Sobrecarga

Colmatação

14,1%47,0%

PERCENTUAL OPERACIONAL FINAL - POF

Sistema de Tratamento por Reator UASB e Lagoa

ETE Florestal - município de Florestal

Ausência

Ausência ou má condição

30%Tratamento preliminar

Gradeamento

0

3

30%

Vegetação no interior

0,0%

Afloramento de algas

Colmatação

Reator UASB

Ausência de defletor no vertedor

Rachadura

Obtenção do

POF

Obtenção do

POF

Obtenção do

POF

Obtenção do

POF

PLANILHA 2B

PERCENTUAIS OPERACIONAIS PERANTE OS PONTOS CHAVE IDENTIFICADOS NAS ETE'S DA BHRP

Ausência ou má impermeabilização

Vegetação nos taludes

0,0%

Sobrecarga

Presença de

pontos chave

Pontos chave

por nível

Peso por ETE

(condição

operacional)

Ponderação

dos pontos

chave por nível

Percentual de

pontos chave

por sistema de

tratamento

Peso por

nível

Ponderação do

percentual de

pontos chave por

sistema de

tratamento

Déficit

operacional

Presença de

pontos chave

Pontos chave

por nível

Peso por ETE

(condição

operacional)

Ponderação

dos pontos

chave por

nível

Percentual de

pontos chave

por sistema

de tratamento

Peso por

nível

Ponderação do

percentual de

pontos chave

por sistema de

tratamento

Déficit

operacional

Presença de

pontos chave

Pontos chave

por nível

Peso por ETE

(condição

operacional)

Ponderação

dos pontos

chave por nível

Percentual de

pontos chave

por sistema

de tratamento

Peso por

nível

Ponderação do

percentual de

pontos chave por

sistema de

tratamento

Déficit

operacional

Nível Etapa Fase 1 Fase 2 Fase 3 Fase 4 Fase 5 Fase 6 Fase 7 Fase 8 Fase 1 Fase 2 Fase 3 Fase 4 Fase 5 Fase 6 Fase 7 Fase 8 Fase 1 Fase 2 Fase 3 Fase 4 Fase 5 Fase 6 Fase 7 Fase 8

Não Não Não

Não Não Não

Não Não Sim

Não Não Não

Não Não Não

Sim Sim Sim

Não Não Não

Não Não Não

Não Não Não

Não Não Não

Medidor de vazão Não Não Sim

Bombeamento Não Não Não

Não Não Não

Sim Sim Sim

Sim Sim Sim

Não Não Não

Não Não Não

Não Não Não

Tratamento terciário - Sim 1 4,7 20,4% 20% 4,1% Sim 1 4,7 20,4% 20% 4,1% Sim 1 4,7 20,4% 20% 4,1%

Não Não Sim

Não Sim Não

Não Não Não

Não Não Não

100% 100% 100%

24,5% 27,6% 39,8%

Fase 9 75,5% Fase 9 72,4% Fase 9 60,2%PERCENTUAL OPERACIONAL FINAL - POF

15%

ETE Santo Antônio - município de Betim

PERCENTUAL OPERACIONAL INICIAL - POI

DÉFICIT OPERACIONAL

PERCENTUAL OPERACIONAL FINAL - POF

ETE Barreiro - município de Sete Lagoas

PERCENTUAL OPERACIONAL INICIAL - POI

3,1% 1

30%

39,8%

9,4 40,9% 35%

18,4%

14,3%

3,1%

61,3%

20,4%

PERCENTUAL OPERACIONAL INICIAL - POI

4,7

40,9% 35%

Obtenção do

POF

DÉFICIT OPERACIONAL

9,4

4,7

20,4% 30% 6,1%

14,3%

DÉFICIT OPERACIONAL

14,1

Obtenção do

POF

20,4% 15%

0,8

Total de pontos chave

do sistema23

Check list de pontos chave

4,7 24,5%

4,7 20,4%

Vegetação no interior

Etapas do sistema de tratamento por reator

UASB

Tratamento preliminar

ETE Petrovale - município de Betim ETE Santo Antônio - município de Betim ETE Barreiro - município de Sete Lagoas

4,7

27,6%

2 2

10,0%

Gradeamento

Corrosão das grades

Ausência de grades

Tratamento secundário

Acúmulo de material gradeado

Desarenador

Ausência

Ausência

Ausência ou má condição

Depósito do material de forma inadequada

Ausência

Escape de gás

Desaguamento do lodo Leito de secagem

35%

15%

Reator UASB

Rachadura

40,9%9,4

4,7

14,3%

Acúmulo de areia

Inativado, mas com esgoto em seu interior

Presença de rachaduras

1

Ausência

Vegetação no interior

Ausência

0

PERCENTUAL OPERACIONAL FINAL - POF

ETE Petrovale - município de Betim

0,0%0,0

Obtenção do

POF

Corrosão

Sobrecarga

Ausência ou má impermeabilização

Sobrecarga

3

2

PLANILHA 2C

PERCENTUAIS OPERACIONAIS PERANTE OS PONTOS CHAVE IDENTIFICADOS NAS ETE'S DA BHRP

Sistema de Tratamento por Reator UASB

6,1% 130%

Colmatação

Ausência/Inoperação queimador de gás

Presença de

pontos chave

Pontos chave

por nível

Peso por ETE

(condição

operacional)

Ponderação

dos pontos

chave por

nível

Percentual de

pontos chave

por sistema

de tratamento

Peso por nível

Ponderação do

percentual de

pontos chave

por sistema de

tratamento

Déficit

operacional

Presença de

pontos chave

Pontos chave por

nível

Peso por ETE

(condição

operacional)

Ponderação dos

pontos chave por

nível

Percentual de

pontos chave por

sistema de

tratamento

Peso por nível

Ponderação do

percentual de

pontos chave

por sistema de

tratamento

Déficit

operacional

Presença de

pontos chave

Pontos chave

por nível

Peso por ETE

(condição

operacional)

Ponderação

dos pontos

chave por nível

Percentual

de pontos

chave por

sistema de

tratamento

Peso por

nível

Ponderação do

percentual de

pontos chave

por sistema de

tratamento

Déficit

operacional

Nível Etapa Fase 1 Fase 2 Fase 3 Fase 4 Fase 5 Fase 6 Fase 7 Fase 8 Fase 1 Fase 2 Fase 3 Fase 4 Fase 5 Fase 6 Fase 7 Fase 8 Fase 1 Fase 2 Fase 3 Fase 4 Fase 5 Fase 6 Fase 7 Fase 8

Não Não Não

Não Não Não

Não Sim Não

Não Não Sim

Não Não Não

Não Sim Não

Sim Não Não

Não Não Não

Não Não Não

Não Não Não

Medidor de vazão Não Não Sim

Bombeamento Não Sim Sim

Não Não Não

Sim Não Não

Sim Sim Sim

Não Não Não

Não Não Sim

Não Não Sim

Sim Não Não

Não Não Sim

Sim Não Não

Não Não Não

Não Não Sim

Tratamento terciário - Sim 1 4,7 16,8% 20% 3,4% Sim 1 4,7 16,8% 20% 3,4% Sim 1 4,7 16,8% 20% 3,4%

Não Não Não

Não Sim Não

Ausência ou má impermeabilização Não Não Não

Não Não Não

Total de pontos chave

do sistema28

100% 100% 100%

31,9% 26,9% 47,8%

Fase 9 68,1% Fase 9 73,1% Fase 9 52,2%

15,1%

15%16,8%

14,1 50,4%

35%

0,0%

83,9%

PLANILHA 2D

Sistema de Tratamento por Reator UASB e Filtro Anaeróbio

PERCENTUAIS OPERACIONAIS PERANTE OS PONTOS CHAVE IDENTIFICADOS NAS ETE'S DA BHRP

0,0%15%

30%50,4%

2,5%

ETE Pequi - município de Pequi ETE Nossa Senhora da Paz - município de São Joaquim de Bicas

4,7 16,8% 35%

31

2

29,4%

ETE Sarzedo - município de Sarzedo

5,0% 3 3

47,8%4,74,7 26,9%

30%14,1

Etapas do sistema de tratamento por reator

UASB e filtro anaeróbio

Tratamento preliminar

Gradeamento

Corrosão das grades

5,9% 23,5

Ausência

Sobrecarga

15,1%

Ausência de grades

Ausência

18,8 67,1%

Colmatação

Ausência/Inoperação queimador de gás

Escape de gás

Corrosão

1

Ausência ou má condição

Desarenador

Acúmulo de areia

Inativado, mas com esgoto em seu interior

Presença de rachaduras

Vegetação no interior

Acúmulo de material gradeado

Depósito do material de forma inadequada

Ausência

Vegetação no interior

Sobrecarga

15%

0

Rachadura

2

Corrosão

Má condição das tampas

23,5%

2

Ausência

Desaguamento do lodo Leito de secagem

Ausência

0

Filtro anaeróbio

Unidade aberta

Tratamento secundário Sobrecarga

Reator UASB

Check list de pontos chave

4,7 31,9%

4,7 16,8% 30%

35%

0,0

Rachadura

PERCENTUAL OPERACIONAL FINAL - POF

ETE Pequi - município de Pequi

PERCENTUAL OPERACIONAL INICIAL - POI

DÉFICIT OPERACIONAL

PERCENTUAL OPERACIONAL FINAL - POF

PERCENTUAL OPERACIONAL INICIAL - POI

ETE Nossa Senhora da Paz - município de São Joaquim de Bicas ETE Sarzedo - município de Sarzedo

PERCENTUAL OPERACIONAL INICIAL - POI

DÉFICIT OPERACIONAL

PERCENTUAL OPERACIONAL FINAL -

POF

0,00

Obtenção do

POF

Obtenção do

POF

Obtenção do

POF

0,0% 10,0%

DÉFICIT OPERACIONAL

4,7

Presença de

pontos chave

Pontos chave

por nível

Peso por ETE

(condição

operacional)

Ponderação

dos pontos

chave por nível

Percentual de

pontos chave

por sistema de

tratamento

Peso por

nível

Ponderação do

percentual de

pontos chave

por sistema de

tratamento

Déficit

operacional

Presença de

pontos chave

Pontos chave

por nível

Peso por ETE

(condição

operacional)

Ponderação

dos pontos

chave por nível

Percentual de

pontos chave

por sistema de

tratamento

Peso por

nível

Ponderação do

percentual de

pontos chave

por sistema de

tratamento

Déficit

operacional

Nível Etapa Fase 1 Fase 2 Fase 3 Fase 4 Fase 5 Fase 6 Fase 7 Fase 8 Fase 1 Fase 2 Fase 3 Fase 4 Fase 5 Fase 6 Fase 7 Fase 8

Não Não

Não Não

Não Não

Não Não

Não Não

Não Não

Não Não

Não Não

Não Não

Não Não

Medidor de vazão Não Não

Bombeamento Não Não

Sim Não

Sim Não

Sim Não

Sim Não

Não Não

Não Não

Não Não

Não Não

Sim Não

Sim Não

Tratamento terciário - Sim 1 0,8 3,0% 20% 0,6% Sim 1 0,8 3,0% 20% 0,6%

Não Não

Não Não

Não Não

Não Não

Total de pontos chave

do sistema27

100% 100%

6,8% 0,6%

Fase 9 93,2% Fase 9 99,4%

Presença de

pontos chave

Pontos chave

por nível

Peso por ETE

(condição

operacional)

Ponderação

dos pontos

chave por nível

Percentual de

pontos chave

por sistema de

tratamento

Peso por

nível

Ponderação do

percentual de

pontos chave

por sistema de

tratamento

Déficit

operacional

Nível Etapa Fase 1 Fase 2 Fase 3 Fase 4 Fase 5 Fase 6 Fase 7 Fase 8

Não

Não

Sim

Sim

Não

Não

Não

Não

Não

Sim

Medidor de vazão Sim

Bombeamento Não

Sim

Sim

Sim

Não

Tratamento secundário - Sim 1 4,7 21,4%

Tratamento terciário - Sim 1 4,7 21,4% 20% 4,3%

Sim

Não

Não

Não

Total de pontos chave

do sistema22

100%

63,0%

Fase 9 37,0%

0,0 0,0% 0,0%

29,9%

85,5% 30% 25,6%

0,0%

PERCENTUAL OPERACIONAL FINAL - POF

4,7

64,1%

0,0%

4,8

2

17,8% 6,2%

PERCENTUAIS OPERACIONAIS PERANTE OS PONTOS CHAVE IDENTIFICADOS NAS ETE'S DA BHRP

0,0%

PERCENTUAL OPERACIONAL FINAL - POF

Etapas do sistema de tratamento por reator

UASB, filtro bilógico percolador e decantador

secundário

3,2%

Tratamento preliminar

Gradeamento

Desarenador

0,0%

0,0

Leito de secagemDesaguamento do lodo

Ausência

Ausência

Sobrecarga

DÉFICIT OPERACIONAL

Etapas do sistema de tratamento por tecnologia

alternativa

Leito de secagem

Depósito do material de forma inadequada

Ausência

Acúmulo de areia

Tecnologia alternativaTratamento primário

Inativado, mas com esgoto em seu interior

Sistema de Tratamento por Reator UASB, Filtro Biológico Percolador e Decantador Secundário

Tratamento preliminar

Gradeamento

Sistema de Tratamento por Tecnologia Alternativa

Reator UASB

0,0 0,0% 30%

35%

Ausência

PLANILHA 2E

Desarenador

ETE Bananeiras - município de Conselheiro Lafaiete ETE Nova Contagem - município de Contagem

Corrosão das grades

0 0

Ausência de grades

Acúmulo de material gradeado

Colmatação

Ausência/Inoperação queimador de gás

Escape de gás

Corrosão35%

Presença de rachaduras

Vegetação no interior

Ausência

Ausência

Ausência ou má condição

Ausência de grades

Acúmulo de material gradeado

Ausência

0

Sobrecarga

0Vegetação no interior

Ausência ou má impermeabilização0,0%

Filtro bilógico

percolador

Decantador secundário

Desaguamento do lodo

Ausência de material suporte

Tratamento secundário

Rachadura

Distribuição pontual do efluente

Presença de material sobrenadante

Sobrecarga

Colmatação

Acúmulo de areia

Inativado, mas com esgoto em seu interior

Ausência

Ausência

Presença de rachaduras

Vegetação no interior

Corrosão das grades

Ausência ou má condição

Presença de lixo

3Afloramento de algas

Má impermelabilização

Sistema aberto

4

Depósito do material de forma inadequada

Ausência

Vegetação no interior

Ausência ou má impermeabilização

Ausência

ETE Piedade do Paraopeba - município de Brumadinho

PERCENTUAL OPERACIONAL INICIAL - POIObtenção do

POF

Check list de pontos chave

Check list de pontos chave

6,8%0,8

4,7 63,0%

15%

0,0

35%

18,8

0,6%

ETE Bananeiras - município de Conselheiro Lafaiete

PERCENTUAL OPERACIONAL INICIAL - POI

DÉFICIT OPERACIONAL

PERCENTUAL OPERACIONAL FINAL - POF

30%

ETE Nova Contagem - município de Contagem

0

DÉFICIT OPERACIONAL

0

0

0,8

0,0%

Obtenção do

POF

Obtenção do

POF

0,0%

4 0

ETE Piedade do Paraopeba - município de Brumadinho

PERCENTUAL OPERACIONAL INICIAL - POI

21,4% 15%

0,0 15%

1

14,1

Presença de

pontos chave

Pontos chave

por nível

Peso por ETE

(condição

operacional)

Ponderação

dos pontos

chave por nível

Percentual

de pontos

chave por

sistema de

tratamento

Peso por

nível

Ponderação do

percentual de

pontos chave

por sistema de

tratamento

Déficit

operacional

Presença de

pontos chave

Pontos

chave por

nível

Peso por ETE

(condição

operacional)

Ponderação

dos pontos

chave por nível

Percentual

de pontos

chave por

sistema de

tratamento

Peso por

nível

Ponderação do

percentual de

pontos chave

por sistema de

tratamento

Déficit

operacional

Presença de

pontos chave

Pontos chave

por nível

Peso por ETE

(condição

operacional)

Ponderação dos

pontos chave

por nível

Percentual de

pontos chave

por sistema

de

tratamento

Peso por

nível

Ponderação do

percentual de

pontos chave

por sistema de

tratamento

Déficit

operacional

Nível Etapa Fase 1 Fase 2 Fase 3 Fase 4 Fase 5 Fase 6 Fase 7 Fase 8 Fase 1 Fase 2 Fase 3 Fase 4 Fase 5 Fase 6 Fase 7 Fase 8 Fase 1 Fase 2 Fase 3 Fase 4 Fase 5 Fase 6 Fase 7 Fase 8

Não Não Não

Sim Não Não

Não Não Não

Não Não Não

Não Não Não

Não Sim Sim

Sim Sim Sim

Não Não Não

Não Não Não

Não Não Não

Medidor de vazão Não Não Não

Bombeamento Não Não Não

Não Não Sim

Não Sim Não

Sim Sim Sim

Não Não Não

Não Não Não

Não Não Não

Flotador Sim 1 Sim 1 Sim 1

Tratamento terciário - Sim 1 4,7 19,6% 20% 3,9% Sim 1 4,7 19,6% 20% 3,9% Sim 1 4,7 19,6% 20% 3,9%

Não Não Não

Não Não Sim

Não Não Não

Não Não Não

Total de pontos

chave do sistema24

100% 100% 100%

29,4% 36,2% 39,2%

Fase 9 70,6% Fase 9 63,8% Fase 9 60,8%

20,6%9,4 39,2% 13,7% 14,1 58,8% 20,6%

ETE Teixeirinha - município de Betim

PLANILHA 2F

11,8% 11,8%39,2% 30%

PERCENTUAIS OPERACIONAIS PERANTE OS PONTOS CHAVE IDENTIFICADOS NAS ETE'S DA BHRP

Sistema de Tratamento por Reator UASB e Flotador

ETE Cachoeira - município de Betim ETE Salomé - município de Betim

Desarenador

11,8%

39,2%

35%

2,9%

35%

0,0%0,0%

2

29,4%

Vegetação no interior

30%

35%

15%

14,1

Etapas do sistema de tratamento por reator

UASB e flotador

Tratamento preliminar

Gradeamento

Corrosão das grades

2

1

Check list de pontos chave

Acúmulo de areia2

Ausência de grades

Acúmulo de material gradeado

Depósito do material de forma inadequada

Ausência

Inativado, mas com esgoto em seu interior

Presença de rachaduras

Colmatação

Ausência/Inoperação queimador de gás

Escape de gás

Corrosão

Ausência

Ausência

Ausência ou má funcionamento

Desaguamento do lodo Leito de secagem

Ausência

Tratamento secundárioReator UASB

Rachadura

Sobrecarga

Ausência

Vegetação no interior

Inoperante

0 0 1Ausência ou má impermeabilização

Sobrecarga

PERCENTUAL OPERACIONAL INICIAL - POI

DÉFICIT OPERACIONAL

4,7

39,2% 30%

0,0 0,0% 15% 0,0 0,0%

9,4

4,7

15%

2

9,42

ETE Teixeirinha - município de Betim

4,7 19,6%

58,8%

36,2%

PERCENTUAL OPERACIONAL INICIAL - POI

4,7

39,2%

DÉFICIT OPERACIONAL

PERCENTUAL OPERACIONAL FINAL - POF

Obtenção do

POF

9,4

Obtenção do

POF

ETE Salomé - município de Betim

PERCENTUAL OPERACIONAL INICIAL - POI

DÉFICIT OPERACIONAL

PERCENTUAL OPERACIONAL FINAL - POF

Obtenção do

POF

PERCENTUAL OPERACIONAL FINAL - POF

ETE Cachoeira - município de Betim

Presença de

pontos chave

Pontos

chave por

nível

Peso por ETE

(condição

operacional)

Ponderação

dos pontos

chave por nível

Percentual de

pontos chave

por sistema de

tratamento

Peso por

nível

Ponderação do

percentual de

pontos chave

por sistema de

tratamento

Déficit

operacional

Presença de

pontos chave

Pontos chave

por nível

Peso por ETE

(condição

operacional)

Ponderação dos

pontos chave por

nível

Percentual de

pontos chave

por sistema de

tratamento

Peso por nível

Ponderação do

percentual de

pontos chave por

sistema de

tratamento

Déficit

operacional

Nível Etapa Fase 1 Fase 2 Fase 3 Fase 4 Fase 5 Fase 6 Fase 7 Fase 8 Fase 1 Fase 2 Fase 3 Fase 4 Fase 5 Fase 6 Fase 7 Fase 8

Não Não

Não Não

Não Sim

Não Sim

Não Não

Não Sim

Não Sim

Não Não

Não Não

Não Não

Medidor de vazão Não Não

Bombeamento Não Não

Sim Não

Sim Sim

Sim Não

Sim NãoSim NãoNão Sim

Sim Sim

Tratamento terciário - Sim 1 4,7 19,6% 20% 3,9% Sim 1 4,7 19,6% 20% 3,9%

Não Não

Não Não

Não Não

Não Não

Total de pontos chave do

sistema24

100% 100%

45,0% 48,0%

Fase 9 55,0% Fase 9 52,0%

Presença de

pontos chave

Pontos

chave por

nível

Peso por ETE

(condição

operacional)

Ponderação

dos pontos

chave por nível

Percentual de

pontos chave

por sistema de

tratamento

Peso por

nível

Ponderação do

percentual de

pontos chave

por sistema de

tratamento

Déficit

operacional

Presença de

pontos chave

Pontos chave

por nível

Peso por ETE

(condição

operacional)

Ponderação dos

pontos chave por

nível

Percentual de

pontos chave

por sistema de

tratamento

Peso por nível

Ponderação do

percentual de

pontos chave por

sistema de

tratamento

Déficit

operacional

Nível Etapa Fase 1 Fase 2 Fase 3 Fase 4 Fase 5 Fase 6 Fase 7 Fase 8 Fase 1 Fase 2 Fase 3 Fase 4 Fase 5 Fase 6 Fase 7 Fase 8

Não Não

Não Não

Não Não

Não Não

Sim Não

Não NãoNão NãoNão Não

Não Não

Sim Não

Medidor de vazão Sim Não

Bombeamento Não Não

Sim Não

Sim Não

Não Não

Não Não

Sim Sim

Não Sim

Sim Não

Tratamento terciário - Sim 1 4,7 19,6% 20% 3,9% Sim 1 470,0% 19,6% 20% 3,9%

Sim Não

Não Não

Não Não

Não Não

Total de pontos chave do

sistema24

100% 100%

51,9% 17,63%

Fase 9 48,1% Fase 9 82,38%

48,0%45,0%

3

430%

0,0%15%

4,7

15%0,0%0,0 0,0%

41,1%35%

Vegetação no interior

Ausência ou má impermeabilização0

0,0

Ausência de canaleta pluvialPresença de animais

Ausência do defletor no vertedor

Ausência

0,0%

117,5%

Desaguamento do lodo Leito de secagem

Ausência

Tratamento secundário Lagoa

Sobrecarga

Vegetação nos taludes

Presença de material sobrenadante

Etapas do sistema de tratamento por lagoa

Tratamento preliminar

Gradeamento

Corrosão das grades

0

Desarenador

Vegetação no interior

Ausência

Ausência de grades

Acúmulo de material gradeado

ETE-1 Cachoeira da Prata - município de Cachoeira da Prata

23,5%

20,6%

30%

Ausência ou má condição

28,2

Ausência/má impermeabilização

Depósito do material de forma inadequada

Ausência

35%

4,7

Ausência

Check list de pontos chave

ETE Cidade Verde - município de Betim

Acúmulo de areia

Inativado, mas com esgoto em seu interior

Presença de rachaduras

Afloramento de algas6

0,0%

DÉFICIT OPERACIONAL

PERCENTUAL OPERACIONAL FINAL - POF

ETE-1 Cachoeira da Prata - município de Cachoeira da Prata

PERCENTUAL OPERACIONAL INICIAL - POI

DÉFICIT OPERACIONAL

PERCENTUAL OPERACIONAL FINAL - POF

ETE Cidade Verde - município de Betim

Obtenção do

POFPERCENTUAL OPERACIONAL INICIAL - POI

0,0%

18,8 78,3%

14,1 58,8%

0,00

Etapas do sistema de tratamento por lagoaCheck list de pontos chave

Tratamento preliminar

Gradeamento

Corrosão das grades

Ausência de grades

Acúmulo de material gradeado

Depósito do material de forma inadequada

Ausência

Desarenador

Acúmulo de areiaInativado, mas com esgoto em seu interiorPresença de rachaduras

Vegetação no interior

Ausência

Ausência

Ausência ou má condição

Tratamento secundário Lagoa

Vegetação nos taludes

Ausência/má impermeabilização

Afloramento de algas

Presença de material sobrenadante

Ausência de canaleta pluvial

Presença de animais

Ausência do defletor no vertedor

Ausência

Desaguamento do lodo Leito de secagem

Ausência

Vegetação no interior

Ausência ou má impermeabilização

Sobrecarga

ETE-1 Maravilhas - município de Maravilhas ETE Ouro Branco - município de Ouro Branco

3

4,7

14,1 58,8% 30% 17,6%

51,9%

0

0,8

0,0 0,0% 30%

39,2% 35%

0,0%0,0%

0,0%

17,6%

4 18,8 78,3% 35% 27,4% 2 940,0% 13,7%

1 4,7 19,6% 15% 2,9% 0

Obtenção do

POF

ETE Ouro Branco - município de Ouro Branco

PERCENTUAL OPERACIONAL INICIAL - POI PERCENTUAL OPERACIONAL INICIAL - POI

DÉFICIT OPERACIONAL DÉFICIT OPERACIONAL

PERCENTUAL OPERACIONAL FINAL - POF PERCENTUAL OPERACIONAL FINAL - POF

Sistema de Tratamento por Lagoa

PERCENTUAIS OPERACIONAIS PERANTE OS PONTOS CHAVE IDENTIFICADOS NAS ETE'S DA BHRP

PLANILHA 2G

Obtenção do

POF

15% 0,0%

Obtenção do

POF

ETE-1 Maravilhas - município de Maravilhas

feam

498

ANEXO

(Formulário de campo)

feam

FUNDAÇÃO ESTADUAL DO MEIO AMBIENTE

FORMULÁRIO PARA LEVANTAMENTO DE DADOS DO PROJETO MI NAS TRATA ESGOTO

1 – MUNICÍPIO: ______________________________

2 – DATA DA VISTORIA: ____/____/____

3 – POPULAÇÃO (IBGE): URBANA __________________ RURAL __________________

4 – RESPONSÁVEL PELO TRATAMENTO DE ESGOTOS: Prefeitura ( ) COPASA ( )

SAE ( ) SAAE ( ) DMAE ( ) OUTROS ( ) Qual? __________________

5 – PERCENTUAL DA POPULAÇÃO URBANA ATENDIDA POR REDE COLETORA : ( )%

6 – PERCENTUAL DA POPULAÇÃO URBANA ATENDIDA POR TRATAMENTO DE ESGOTOS : ( )%

7 – INFRAESTRUTURA DISPONÍVEL: Rede ( ) Elevatória ( )

Interceptores ( ) ETE ( ) Quantas? 1( ) 2( ) 3( ) 4( ) Fossas Negras ( ) Fossas Sépticas ( )

8 – Nome da Estação de Tratamento de Esgotos 1:________________________________________________________ Nome da Estação de Tratamento de Esgotos 2:________________________________________________________ Nome da Estação de Tratamento de Esgotos 3:________________________________________________________ Nome da Estação de Tratamento de Esgotos 4:________________________________________________________

9 – REFERÊNCIA DE LOCALIZAÇÃO DA ETE (CASO NÃO EXISTA, DO LOCAL DE LANÇAMENTO DO ESGOTO):

ETE 1 ETE 2 Grau Minuto Segundo Grau Minuto Segundo

Latitude (S): º ´ " º ´ "

Longitude (WO): º ´ " º ´ "

ETE 3 ETE 4 Grau Minuto Segundo Grau Minuto Segundo

Latitude (S): º ´ " º ´ "

Longitude (WO): º ´ " º ´ "

10 – O LANÇAMENTO DE ESGOTOS TRATADO (OU NÃO) É FEITO EM QUAL (OU QUAIS) CORPOS D'ÁGUA? Corpo d'água da ETE 1: _______________________________________________________________________ Corpo d'água da ETE 2: _______________________________________________________________________ Corpo d'água da ETE 3: _______________________________________________________________________ Corpo d'água da ETE 4: _______________________________________________________________________

11 – PERCENTUAL DE POPULAÇÃO ATENDIDA PELA ETE 1: ( )% (Ou vazão) PERCENTUAL DE POPULAÇÃO ATENDIDA PELA ETE 2: ( )% PERCENTUAL DE POPULAÇÃO ATENDIDA PELA ETE 3: ( )% PERCENTUAL DE POPULAÇÃO ATENDIDA PELA ETE 4: ( )%

12 – UNIDADES CONSTITUINTES DA ETE 1:

( ) Preliminar ( ) Primário ( ) Lagoas? Tipo: __________________ ( ) Lodos Ativados ( ) Reator UASB ( ) Filtros Anaeróbios ( ) Filtros Aeróbios ( ) Pós-Tratamento ( ) Unidade de Apoio ( ) Laboratórios ( ) Flotador ( ) Outros? Quais?__________________

UNIDADES CONSTITUINTES DA ETE 2: ( ) Preliminar ( ) Primário ( ) Lagoas? Tipo: __________________ ( ) Lodos Ativados ( ) Reator UASB ( ) Filtros Anaeróbios ( ) Filtros Aeróbios ( ) Pós-Tratamento ( ) Unidade de Apoio ( ) Laboratórios ( ) Flotador ( ) Outros? Quais?__________________

UNIDADES CONSTITUINTES DA ETE 3: ( ) Preliminar ( ) Primário ( ) Lagoas? Tipo: __________________ ( ) Lodos Ativados ( ) Reator UASB ( ) Filtros Anaeróbios ( ) Filtros Aeróbios ( ) Pós-Tratamento ( ) Unidade de Apoio ( ) Laboratórios ( ) Flotador ( ) Outros? Quais?__________________

UNIDADES CONSTITUINTES DA ETE 4: ( ) Preliminar ( ) Primário ( ) Lagoas? Tipo: __________________ ( ) Lodos Ativados ( ) Reator UASB ( ) Filtros Anaeróbios ( ) Filtros Aeróbios ( ) Pós-Tratamento ( ) Unidade de Apoio ( ) Laboratórios ( ) Flotador ( ) Outros? Quais?__________________

13 – CONDIÇÕES DE OPERAÇÃO DAS ETE's:

ETE 1: Qual a vazão no momento da visita? ____________________________________________________________ ETE 1: Qual a condição de operação no momento da visita? ( ) Inoperante ( ) Ruins ( ) Boas

ETE 2: Qual a vazão no momento da visita? ____________________________________________________________ ETE 2: Qual a condição de operação no momento da visita? ( ) Inoperante ( ) Ruins ( ) Boas

ETE 3: Qual a vazão no momento da visita? ____________________________________________________________ ETE 3: Qual a condição de operação no momento da visita? ( ) Inoperante ( ) Ruins ( ) Boas

ETE 4: Qual a vazão no momento da visita? ____________________________________________________________ ETE 4: Qual a condição de operação no momento da visita? ( ) Inoperante ( ) Ruins ( ) Boas

14 – DISPOSIÇÃO FINAL DO LODO DAS ETE's:

( ) Aterro Sanitário ( ) Aterro Controlado ( ) Lixão ( ) Usina de Triagem e compostagem

( ) Aterrado na própria área da ETE ( ) Outros (especificar):

15 – POSSUI REGULARIZAÇÃO AMBIENTAL? Processo: Validade: ( ) AAF ( ) LP ( ) LI ( ) LO

16 – CASO NÃO HAJA ETE, HÁ PREVISÃO DE IMPLANTAÇÃO? ( ) Obras Iniciadas ( ) Em obras ( ) Obras Concluídas Data de Início de implantação da ETE (ou previsão): ____/____/____ Data de término de implantação da ETE: ____/____/____

17 – REPRESENTANTE DA EMPRESA RESPONSÁVEL PELAS INFORMAÇÕES:________________________________ Contato telefônico do representante da empresa: DDD (__ __) Telefone (__ __ __ __ - __ __ __ __) Cargo: _____________________________________ Assinatura:_____________________________________________ Assinatura do responsável pela visita :____________________________________________________

18 – OUTRAS INFORMAÇÕES:

- - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - -

19 – INFORMAÇÃO À EMPRESA RESPONSÁVEL:

O GOVERNO DE MINAS por meio da Secretaria Estadual de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável e do Conselho Estadual de Política Ambiental - COPAM convocou os municípios para o licenciamento ambiental de sistemas de tratamento de esgotos através da publicação da Deliberação Normativa nº 96 de 2006 (DN96/06).

Todos os municípios de Minas Gerais estão convocados a obter a licença ambiental de sua Estação de Tratamento de Esgotos de acordo com as datas determinadas pela DN128/08, que atualizou as datas da DN96/06.

Acesse o site do SISEMA, procure a

SUPRAM responsável pelo

seu município e se regularize! Maiores

informações: (31)3915-1226

- Gerência de Monitoramento de Efluentes

GEDEF/FEAM

DN 74/04: http://www.siam.mg.gov.br/sla/download.pdf?idNorma=5532

DN 96/06: http://www.siam.mg.gov.br/sla/download.pdf?idNorma=7204

DN 128/08: http://www.siam.mg.gov.br/sla/download.pdf?idNorma=8734

SISEMA: http://www.meioambiente.mg.gov.br

feam

500

9 AGRADECIMENTOS

Declaração de reconhecimento às pessoas e instituições que de alguma forma contribuíram para a elaboração do PITE-BHRP:

• Companhia de Saneamento de Minas Gerais – COPASA;

• Especialistas que participaram da pesquisa DELPHI;

• Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas Gerais – FAPEMIG;

• Núcleo de Geoprocessamento da FEAM;

• Prefeituras Municipais da BHRP;

• Projeto “Águas de Minas” / IGAM;

E a todos que permitiram e apoiaram a realização deste trabalho.

feam

501

10 REFERÊNCIAS

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