iad teoria do cinema_ agosto 2009

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D I S C I P L I N A : T e o r i a d o C i n e m a C Ó D I G O : C A R Á T E R : ( ) O b r i g a t ó r i o ( ) E l e t i v o C R É D I T O S : C U R S O : B a c h a r e l a d o I n t e r d i s c i p l i n a r e m A r t e s e D e s i g n N Ú M E R O D E A L U N O S : P R O F E S S O R ( A ) R E S P O N S Á V E L : A l f r e d o S u p p i a E M E N T A E s t a d i s c i p l i n a c o n s i s t e n u m a i n t r o d u ç ã o a a l g u m a s d a s p r i n c i p a i s t e o r i a s d o c i n e m a , p o r m e i o d a r e f l e x ã o s o b r e a o b r a d e a u t o r e s q u e p e n s a r a m a a r t e , o f a z e r , a t é c n i c a e a r e c e p ç ã o c i n e m a t o g r á f i c a a o l o n g o d o s é c u l o X X . A s s i m , o s a l u n o s s e r ã o e s t i m u l a d o s a c o n h e c e r e d e b a t e r s o b r e o q u e j á s e p e n s o u a r e s p e i t o d e p r i m e i r o c i n e m a , c i n e m a c l á s s i c o , g ê n e r o s c i n e m a t o g r á f i c o s , d o c u m e n t á r i o , i l u s i o n i s m o , r e a l i s m o , c i n e m a m o d e r n o , m o d o s d e r e c e p ç ã o e o u t r o s t ó p i c o s . O B J E T I V O S D A D I S C I P L I N A O B J E T I V O G E R A L : I n t r o d u z i r o a l u n o n a s r e f l e x õ e s a c e r c a d a a r t e e t é c n i c a c i n e m a t o g r á f i c a s , d e s e n v o l v e n d o u m p a n o r a m a h i s t ó r i c o e t e ó r i c o d o c i n e m a e m f a c e d a a n á l i s e d e f i l m e s i m p o r t a n t e s e c o m b a s e e m b i b l i o g r a f i a t e ó r i c a i n d i c a d a . O B J E T I V O S E S P E C Í F I C O S : F o m e n t a r a a s s o c i a ç ã o d o c o n t e ú d o d i s c u t i d o a o c o n t e x t o d a s A r t e s e d o D e s i g n e m l i n h a s g e r a i s e / o u e s p e c í f i c a s , s i t u a n d o o c o n h e c i m e n t o s o b r e c i n e m a / a u d i o v i s u a l n o c a m p o m a i s a m p l o d a c u l t u r a e d o s p r o c e s s o s c r i a t i v o s . C O N T E Ú D O P R O G R A M Á T I C O A U L A S T E Ó R I C A S 2 0 h P A R T E I 1 . a p r e s e n t a ç ã o / i n t r o d u ç ã o . O q u e é c i n e m a ? I n t r o d u ç ã o à t e o r i a d o c i n e m a . D i s t r i b u i ç ã o d o s s e m i n á r i o s . ( 1 8 / 8 / 2 0 0 9 ) A U M O N T , J a c q u e s . A E s t é t i c a d o f i l m e . C a m p i n a s , P a p i r u s , 1 9 9 5 . p g s . 1 9 - 8 7 . A N D R E W , D u d l e y . T e o r i a s d o C i n e m a : u m a i n t r o d u ç ã o . R i o d e J a n e i r o : J o r g e Z a h a r E d i t o r , 1 9 8 9 . S T A M , R o b e r t . O s A n t e c e d e n t e s d a T e o r i a d o C i n e m a , I n : I n t r o d u ç ã o à T e o r i a d o C i n e m a . C a m p i n a s : P a p i r u s , 2 0 0 3 , p p . 2 4 - 3 2 . - - - - - - - - - - - - - - - - - - - . O C i n e m a e a T e o r i a d o C i n e m a : O s P r i m ó r d i o s . I n : I n t r o d u ç ã o à T e o r i a d o C i n e m a . C a m p i n a s : P a p i r u s , 2 0 0 3 , p p . 3 3 - 3 6 . E x i b i ç ã o c o m e n t a d a / d e b a t i d a : f i l m e s d o s i r m ã o s L u m i è r e 2 . P r é - c i n e m a s . O p r i m e i r o c i n e m a . O c o n c e i t o d e a t r a ç ã o . E s p e t á c u l o e d o m e s t i c a ç ã o . ( 2 5 / 8 / 2 0 0 9 ) A U M O N T , J a c q u e s e M A R I E , M i c h e l . D i c i o n á r i o T e ó r i c o e C r í t i c o d e C i n e m a . C a m p i n a s : P a p i r u s , 2 0 0 3 , 3 ª e d . C O S T A , F l a v i a C e s a r i n o . O P r i m e i r o C i n e m a - e s p e t á c u l o , n a r r a ç ã o , d o m e s t i c a ç ã o . S ã o P a u l o , A z o u g u e E d i t o r i a l , 2 0 0 5 . J O U R N O T , M a r i e - T h é r è s e . V o c a b u l á r i o d e C i n e m a . L i s b o a : E d i ç õ e s 7 0 , 2 0 0 5 . P E R K I N S , V . F . A C r i t i c a l H i s t o r y o f E a r l y F i l m T h e o r y , I n : N I C H O L S , B i l l . M o v i e s a n d M e t h o d s . B e r k e l e y / L o s A n g e l e s : U n i v . o f C a l i f o r n i a P r e s s , 1 9 7 6 , p p . 4 0 1 - 4 2 1 . S T A M , R o b e r t . A T e o r i a d a P r i m e i r a É p o c a d o C i n e m a M u d o , I n : I n t r o d u ç ã o à T e o r i a d o C i n e m a . C a m p i n a s : P a p i r u s , 2 0 0 3 , p p . 3 7 - 4 8 .

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Page 1: IAD Teoria Do Cinema_ Agosto 2009

DISCIPLINA: Teoria do CinemaCÓDIGO: CARÁTER:( ) Obrigatório ( ) EletivoCRÉDITOS: CURSO: Bacharelado Interdisciplinar em Artes e Design NÚMERO DE ALUNOS: PROFESSOR(A) RESPONSÁVEL: Alfredo Suppia

EMENTAEsta disciplina consiste numa introdução a algumas das principais teorias do cinema, por meio da reflexãosobre a obra de autores que pensaram a arte, o fazer, a técnica e a recepção cinematográfica ao longo doséculo XX. Assim, os alunos serão estimulados a conhecer e debater sobre o que já se pensou a respeito deprimeiro cinema, cinema clássico, gêneros cinematográficos, documentário, ilusionismo, realismo, cinemamoderno, modos de recepção e outros tópicos.

OBJETIVOS DA DISCIPLINAOBJETIVO GERAL: Introduzir o aluno nas reflexões acerca da arte e técnica cinematográficas, desenvolvendoum panorama histórico e teórico do cinema em face da análise de filmes importantes e com base embibliografia teórica indicada.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS: Fomentar a associação do conteúdo discutido ao contexto das Artes e do Design emlinhas gerais e/ou específicas, situando o conhecimento sobre cinema/audiovisual no campo mais amplo dacultura e dos processos criativos.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICOAULAS TEÓRICAS 20h

PARTE I

1. apresentação/introdução. O que é cinema? Introdução à teoria do cinema. Distribuição dos seminários.(18/8/2009)

AUMONT, Jacques. A Estética do filme. Campinas, Papirus, 1995. pgs.19-87.ANDREW, Dudley. Teorias do Cinema: uma introdução. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor, 1989.STAM, Robert. Os Antecedentes da Teoria do Cinema, In: Introdução à Teoria do Cinema. Campinas: Papirus,2003, pp. 24-32.-------------------. O Cinema e a Teoria do Cinema: Os Primórdios. In: Introdução à Teoria do Cinema.Campinas: Papirus, 2003, pp. 33-36.

Exibição comentada/debatida: filmes dos irmãos Lumière

2. Pré-cinemas. O primeiro cinema. O conceito de ‘atração’. Espetáculo e domesticação. (25/8/2009)

AUMONT, Jacques e MARIE, Michel. Dicionário Teórico e Crítico de Cinema. Campinas: Papirus, 2003, 3ª ed.COSTA, Flavia Cesarino. O Primeiro Cinema - espetáculo, narração, domesticação. São Paulo, AzougueEditorial, 2005.JOURNOT, Marie-Thérèse. Vocabulário de Cinema. Lisboa: Edições 70, 2005.PERKINS, V.F. A Critical History of Early Film Theory, In: NICHOLS, Bill. Movies and Methods. Berkeley/LosAngeles: Univ. of California Press, 1976, pp. 401-421.STAM, Robert. A Teoria da Primeira Época do Cinema Mudo, In: Introdução à Teoria do Cinema. Campinas:Papirus, 2003, pp. 37-48.

Page 2: IAD Teoria Do Cinema_ Agosto 2009

-------------------. A Essência do Cinema, In: Introdução à Teoria do Cinema. Campinas: Papirus, 2003, pp. 49-53.-------------------------------. Primeiro Cinema, In: MASCARELLO, Fernando (org.), História do Cinema Mundial.Campinas: Papirus, 2006, pp. 17-52.

Exibição comentada/debatida: filmes de Georges Méliès

3. O que é cinema clássico? A estruturação clássica da narrativa cinematográfica. A conquista do narrar/açãopor David Griffith: simultaneidade e decomposição espacial. Montagem alternada. (1º/9/2009)

Exibição comentada/debatida: O Nascimento de uma nação (D.W. Griffith, 1915).

4. O que é cinema clássico? A estruturação clássica da narrativa cinematográfica. A conquista do narrar/açãopor David Griffith: simultaneidade e decomposição espacial. Montagem alternada. (8/9/2009)

AUMONT, Jacques e MARIE, Michel. Dicionário Teórico e Crítico de Cinema. Campinas: Papirus, 2003, 3ª ed.BORDWELL, David. O Cinema Clássico Hollywoodiano: normas e princípios narrativos. In: RAMOS, FernãoPessoa (org.). Teoria Contemporânea do Cinema: Documentário e Narratividade Ficcional (vol. II). SP, SENAC,2005, pp. 277-302.JOURNOT, Marie-Thérèse. Vocabulário de Cinema. Lisboa: Edições 70, 2005.MASCARELLO, Fernando (org.). História do Cinema Mundial. Campinas: Papirus, 2006.STAM, Robert. Introdução à teoria do cinema. Campinas, Papirus, 2003.XAVIER, Ismail. O Discurso Cinematográfico. São Paulo: 2004--------------------. O Match-Cut. In: BENTES, Ivana (org.), Dos Lumière ao Cinema DigitalVIVEIROS, Paulo. Griffith: o desenvolvimento e a consolidação da narrativa, In: A Imagem do Cinema: História,Teoria e Estética, Lisboa: Edições Universitárias Lusófonas, pp. 29-37.------------------------. Hollywood e a matriz do cinema clássico. In: A Imagem do Cinema: História, Teoria eEstética, Lisboa: Edições Universitárias Lusófonas, pp. 83-96.

5. Cinema clássico. Exibição comentada/debatida: No Tempo das Diligências (John Ford, 1939) (15/9/2009)

6. A narrativa clássica (22/9/2009)

a) O plano-ponto-de-vista. AUMONT, Jacques e MARIE, Michel. Dicionário Teórico e Crítico de Cinema. Campinas: Papirus, 2003, 3ª ed.BROWNE, Nick. O Espectador-no-texto: a retórica de 'No tempo das diligências'. In: RAMOS, Fernão Pessoa.Teoria Contemporânea do Cinema: Documentário e Narratividade Ficcional (vol. II). SP, SENAC, 2005, pp. 229-250.BRANIGAN, Edward. “O Plano-ponto-de-vista”. Teoria Contemporânea do Cinema: Documentário eNarratividade Ficcional (vol. II). SP, SENAC, 2005, pp. 251-276.JOURNOT, Marie-Thérèse. Vocabulário de Cinema. Lisboa: Edições 70, 2005.

Filmes: No tempo das diligências (John Ford, 1939).Contos de Tóquio (Yasujiro Ozu, 1953)

7. As experiências formais do construtivismo russo e a noção de montagem. (29/9/2009)

Page 3: IAD Teoria Do Cinema_ Agosto 2009

Exibição de filme: O Homem da Câmera (Dziga Vertov, 1929)

ANDREW, Dudley. Introdução às principais teorias do cinema. Rio de Janeiro: JZE, 1989MASCARELLO, Fernando (org.). História do Cinema Mundial. Campinas: Papirus, 2006.PUDOVKIN, Vsevolod. “Métodos de tratamento do material (montagem estrutural)”, In: XAVIER, Ismail (org.), AExperiência do Cinema. Rio de Janeiro: Graal, 1983, pp. 57-65.----------------------------. “Os métodos do cinema”, In: XAVIER, Ismail (org.), A Experiência do Cinema. Rio deJaneiro: Graal, 1983, pp. 66-70.----------------------------. “O diretor e o roteiro”, In: XAVIER, Ismail (org.), A Experiência do Cinema. Rio deJaneiro: Graal, 1983, pp. 71-73.STAM, Robert. Introdução à teoria do cinema. Campinas, Papirus, 2003.VERTOV, Dziga, “NÓS – variação do manifesto (1922), In: XAVIER, Ismail (org.), A Experiência do Cinema. Riode Janeiro: Graal, 1983, pp. 245-251.---------------------, “Resolução do Conselho dos três (10/4/23), In: XAVIER, Ismail (org.), A Experiência doCinema. Rio de Janeiro: Graal, 1983, pp. 252-259.---------------------, “Nascimento do cine-olho (1924)”, In: XAVIER, Ismail (org.), A Experiência do Cinema. Riode Janeiro: Graal, 1983, pp. 260-262.---------------------, “Extrato do ABC dos kinoks”, In: XAVIER, Ismail (org.), A Experiência do Cinema. Rio deJaneiro: Graal, 1983, pp. 263-266.VERTOV, Dziga, “NÓS – variação do manifesto (1922), In: XAVIER, Ismail (org.), A Experiência do Cinema. Riode Janeiro: Graal, 1983, pp. 245-251.---------------------, “Resolução do Conselho dos três (10/4/23), In: XAVIER, Ismail (org.), A Experiência doCinema. Rio de Janeiro: Graal, 1983, pp. 252-259.---------------------, “Nascimento do cine-olho (1924)”, In: XAVIER, Ismail (org.), A Experiência do Cinema. Riode Janeiro: Graal, 1983, pp. 260-262.---------------------, “Extrato do ABC dos kinoks”, In: XAVIER, Ismail (org.), A Experiência do Cinema. Rio deJaneiro: Graal, 1983, pp. 263-266.VIVEIROS, Paulo. A Escola Soviética, In: A Imagem do Cinema: História, Teoria e Estética, Lisboa: EdiçõesUniversitárias Lusófonas, pp. 29-37.VIVEIROS, Paulo. A Escola Soviética, In: A Imagem do Cinema: História, Teoria e Estética, Lisboa: EdiçõesUniversitárias Lusófonas, pp. 29-37.

8. exibição comentada/debatida: O Encouraçado Potemkin (S. Eisenstein, 1925) (06/10/2009)

9. As experiências formais do construtivismo russo e a noção de montagem (cont.). S.M. Eisenstein(13/10/2009)

EISENSTEIN, Sergei. O sentido do filme. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2002.EISENSTEIN, Sergei. “Dramaturgia da forma do filme”, In: A forma do filme. Rio de Janeiro: Jorge Zahar,2002, pp. 49-71.--------------------------. “A quarta dimensão do cinema”, In: A forma do filme. Rio de Janeiro: Jorge Zahar,2002, pp. 72-78.--------------------------. “Métodos de montagem”, In: A forma do filme. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2002, pp.79-88.--------------------------. “Dickens, Griffith e Nós”, In: A forma do filme. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2002, pp.176-224.

10. exibição comentada/debatida: Kiss me deadly (Robert Aldrich, 1955) (20/10/2009)

Page 4: IAD Teoria Do Cinema_ Agosto 2009

11. O gênero no cinema norte-americano: western, o filme musical, film noir, ficção científica. (27/10/2009)ALTMAN, Rick. A Semantic/Syntatic Approach to Film Genre, Film Genre Reader. Austin: Univ. of Texas Press,1986, pp. 26-40.BUSCOMBE, Edward, “A idéia de gênero no cinema americano”, In: RAMOS, Fernão (org.), TeoriaContemporânea do Cinema, v. 2, São Paulo: Ed. Senac, 2005, pp. 303-318.COLLINS, Richard. Genre: A Reply to Ed Buscombe, In: NICHOLS, Bill. Movies and Methods. Berkeley/LosAngeles: Univ. of California Press, 1976, pp.157-163.ECO, Umberto. Sobre os espelhos e outros ensaios. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1989.GEADA, Eduardo. Cinema e transfiguração. Lisboa: Horizonte de cinema, 1978.PERDIGÃO, Paulo. “Ficção científica no cinema: A moral da era atômica”, Revista de Cultura Vozes, ano 66,jun/jul 1972, nº 5, pp. 365-72.SCHRADER, Paul. Notes on Film Noir, Film Genre Reader. Austin: Univ. of Texas Press, 1986, pp. 169-182.STAM, Robert. Introdução à teoria do cinema. Campinas, Papirus, 2003.TODOROV, Tzvetan. Os gêneros do discurso. São Paulo: Martins Fontes, 1980.TUDOR, Andrew. Genre, In: GRANT, Barry Keith, Film Genre Reader. Austin: Univ. of Texas Press, 1986, pp. 3-10.TURNER, Graeme. A Narrativa no Cinema, In: Cinema como Prática Social, São Paulo: Summus, 1997, pp. 72-96.

Filmes:Run of the Arrow (Samuel Fuller, 1957)Rastros de Ódio (John Ford, 1956)Relíquia Macabra ou O Falcão Maltês (John Huston, 1941)Os Corruptos (Fritz Lang, 1953)Kiss me deadly (Robert Aldrich, 1955)O Monstro da Lagoa Negra (Jack Arnold, 1954)

12. exibição comentada/debatida: Umberto D (Vittorio de Sica, 1952) (03/11/2009)

BAZIN, André. Uma grande obra: Umberto D, In: O cinema. São Paulo, Brasiliense, 1991, pp. 295-298.

13. O neo-realismo do pós-guerra. (10/11/2009)

BAZIN, André. Ontologia da Imagem Fotográfica, In: O cinema. São Paulo, Brasiliense, 1991, pp. 19-26.------------------. Montagem Proibida, In: O cinema. São Paulo, Brasiliense, 1991, pp. 54-65.-------------------. A Evolução da Linguagem Cinematográfica. In: O cinema. São Paulo, Brasiliense, 1991, pp.66-81.-------------------. O Realismo Cinematográfico e a Escola Italiana da Liberação, In: O cinema. São Paulo,Brasiliense, 1991, pp. 233-257.O Neo-realismo italiano MASCARELLO, Fernando (org.). História do Cinema Mundial. Campinas: Papirus, 2006.

Filmes: Ossessione (Luchino Visconti, 1943)Alemanha Ano Zero (Roberto Rossellini, 1948)Paisà (Roberto Rossellini, 1946)Roma Cidade Aberta (Roberto Rossellini, 1945)Umberto D (Vittorio de Sica, 1952)Ladrões de Bicicleta (Vittorio de Sica, 1948)

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14. trabalho de análise fílmica (17/11/2009)

16. prova (24/11/2009)

AULAS PRÁTICAS 0h

METODOLOGIA DE ENSINOO curso irá fornecer um panorama histórico da Teoria do Cinema com ênfase em seus aspectoscontemporâneos. Serão exibidos filmes e imagens que ilustrarão os aspectos teóricos abordados. A Teoria doCinema será vista como pensamento, conceito que acompanha a evolução estilística do cinema no século XX,tematizando as principais questões éticas e estéticas colocadas pela arte de narrar com imagens e sons.Recursos audivosiuais (projetor multimídia, DVD player, projeção de slides, apresentações em Power Point)serão ferramenta de ensino-aprendizagem.Metodologia resumida: Aulas teóricas intermediadas pela exibição de trechos de filmes; exibição de filmes naíntegra ou de trechos dos mesmos, seguida de análise e debate.

ATIVIDADES DISCENTESElaboração e apresentação de seminários temáticos em horário de aula.

CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO3 notas:1 seminário (individual ou em dupla)1 trabalho de análise fílmica com emprego da teoria do cinema discutida (individual ou em dupla) (10/11/2009)1 prova (individual) (17/11/2009)

SERÃO CONSIDERADOS COMO CRITÉRIOS DE DESEMPENHO: aplicação e compreensão da bibliografiarecomendada, aplicação e compreensão de bibliografia complementar fruto de pesquisa do aluno, performancena apresentação dos seminários e fluência nos textos entregues para avaliação.

BIBLIOGRAFIA BÁSICAALTMAN, Rick. Film/Genre. London: BFI, 1999.ALTMAN, Rick. A Semantic/Syntatic Approach to Film Genre, Film Genre Reader. Austin: Univ. of Texas Press,1986, pp. 26-40.ANDREW, J. Dudley. As principais teorias do cinema – uma introdução. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 1989.-------------------------. “O desautorizado autor, hoje”. Revista Imagens nº 3. Campinas: Ed. da Unicamp,dez/1994, pp. 63-8.ARNHEIM, Rudolf. A arte do cinema. Lisboa: Edições 70, 1989.ARISTARCO, Guido. Histórias das teorias do cinema. Lisboa, Arcadia, 1961.AUMONT, Jacques et al. A estética do filme. Campinas: Papirus, 1995.-----------------------. As teorias dos cineastas. Campinas: Papirus, 2004.BALAZS, Bela. Theory of the film. Nova York, Dover Public. Inc., 1970.BARTHES, Roland. Image-Music-Text. New York: Hill and Wang, 1978.BAZIN, André. O cinema. São Paulo, Brasiliense, 1991.BERNARDET, Jean-Claude. O que é o cinema. São Paulo: Brasiliense, 2000.----------------------------------. O autor no cinema. São Paulo: Brasiliense/USP, 1994.BORDWELL, David. O Cinema Clássico Hollywoodiano: normas e princípios narrativos. In: RAMOS, FernãoPessoa (org.). Teoria Contemporânea do Cinema: Documentário e Narratividade Ficcional (vol. II). SP, SENAC,2005, pp. 277-302.BÜRCH, Noel. Práxis do cinema. São Paulo: Perspectiva, 1992.BUTCHER, Pedro. Cinema Brasileiro Hoje. São Paulo: Publifolha, 2005.

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