IAAPE: Indicadores de Acessibilidade e

Atractividade Pedonal

“Modeling Futures” IST, Lisboa, 14 Julho 2014

•  Como e até que ponto pode o “Built Environment” encorajar mais pessoas a andar mais?

•  Como se pode medir a intensidade dessa influência?

O ambiente urbano (“Built environment”) tem influência no padrão de mobilidade pedonal

Questões:

§  Saúde pública §  “Saúde” social e comunitária §  “Saúde” ambiental e económica §  Sustentabilidade Urbana

§  Que atributos e qualidades? §  Que intervenções? §  Que estratégias? §  Como pode o planeamento urbano contribuir?

§  Tarefa complexa §  Apoio à decisão §  Monitorização §  Gestão de recursos (custo-eficácia)

Conjunto de indicadores de avaliação da “caminhabilidade” do espaço urbano Ferramenta de planeamento operacionável no contexto nacional

IAAPE : Indicadores de Acessibilidade e Atractividade Pedonal

% dy

Objectivo

Indivíduo Comunidade Quadros

de referência Monitorização

1: Projecto IAAPE

IAAPE : Indicadores de Acessibilidade e Atractividade Pedonal

1: Projecto IAAPE

Grupo de utilizadores!

Tipo de viagem!

Recreativa "fim em si, passear"

Utilitária alcançar um fim"

Área /"Bairro!

Segmento/ Rua"

Escala de análise!

Modelo de avaliação da

“Caminhabilidade”!

Ambiente construído"

Andar  a  pé  

2: Caminhabilidade (Walkability)

Preferências, atitudes"

Hábitos e alternativas de

transporte"

Caminhabilidade"Medir a Caminhabilidade!é uma tarefa complexa!

§  Associatividade de elementos urbanos"

§  Papel determinante da percepção e atitudes!

§  Inter-relação entre factores que

influenciam o comportamento de viagem!§  Certo grau de dispersão (metodologias e

indicadores), e diversidade de abordagens

(urbanismo, saúde pública, transportes)"

Ambiente construído"

Andar  a  pé  

2: Caminhabilidade (Walkability)

Preferências, atitudes"

Hábitos e alternativas de

transporte"

Caminhabilidade"!

Falta de consenso!§  Quais são os factores mais influentes"

Consenso!§  Importância de tornar as cidades mais

caminháveis"

§  Necessidade de obter dados mais

objectivos para planeamento e apoio à

decisão"

•  Existem muitos modelos de avaliação da walkability •  Estrutura dos “5C” como apoio para estruturação desses

modelos •  Proposta de acrescentar 2 dimensões adicionais = 7 Cs

3: Estado da prática: Estrutura dos 5C’s como base de partida

Convivialidade  

Conec0vidade  

Clareza  

Conveniência  

Conforto  

5Cs  

Compromisso  

Convivialidade  

Conec0vidade  

Clareza  

Conveniência  

Coexistência  

Conforto  

3: IAAPE e o modelo dos 7 Cs

O ambiente urbano será tanto mais amigo do peão quanto mais  

apresentar  

...ou seja....  

7Cs  

CONECTIVIDADE

CONVENIÊNCIA

CONFORTO

CONVIVIALIDADE

CLAREZA

COEXISTÊNCIA

COMPROMISSO

3: IAAPE e o modelo dos 7 Cs

O ambiente urbano será tanto mais amigo do peão quanto mais  

Tenho acesso a uma rede pedonal ?

CONECTIVIDADE

CONVENIÊNCIA

CONFORTO

CONVIVIALIDADE

CLAREZA

COEXISTÊNCIA

COMPROMISSO

3: IAAPE e o modelo dos 7 Cs

O ambiente urbano será tanto mais amigo do peão quanto mais  

Tenho acesso a uma rede pedonal ?

A rede serve-me? É funcional ?

CONECTIVIDADE

CONVENIÊNCIA

CONFORTO

CONVIVIALIDADE

CLAREZA

COEXISTÊNCIA

COMPROMISSO

3: IAAPE e o modelo dos 7 Cs

O ambiente urbano será tanto mais amigo do peão quanto mais  

Tenho acesso a uma rede pedonal

A rede serve-me? É funcional ?

A experiência é boa ?

CONECTIVIDADE

CONVENIÊNCIA

CONFORTO

CONVIVIALIDADE

CLAREZA

COEXISTÊNCIA

COMPROMISSO

3: IAAPE e o modelo dos 7 Cs

O ambiente urbano será tanto mais amigo do peão quanto mais  

Tenho acesso a uma rede pedonal

A rede serve-me? É funcional ?

A experiência é boa ?

Atrai outras pessoas ?

CONECTIVIDADE

CONVENIÊNCIA

CONFORTO

CONVIVIALIDADE

CLAREZA

COEXISTÊNCIA

COMPROMISSO

3: IAAPE e o modelo dos 7 Cs

O ambiente urbano será tanto mais amigo do peão quanto mais  

Tenho acesso a uma rede pedonal

A rede serve-me? É funcional ?

A experiência é boa ?

Atrai outras pessoas ?

O espaço é legível? Oriento-me ?

CONECTIVIDADE

CONVENIÊNCIA

CONFORTO

CONVIVIALIDADE

CLAREZA

COEXISTÊNCIA

COMPROMISSO

3: IAAPE e o modelo dos 7 Cs

O ambiente urbano será tanto mais amigo do peão quanto mais  

Tenho acesso a uma rede pedonal

A rede serve-me? É funcional ?

A experiência é boa ?

Atrai outras pessoas ?

O espaço é legível? Oriento-me ?

Os carros não me perturbam ?

CONECTIVIDADE

CONVENIÊNCIA

CONFORTO

CONVIVIALIDADE

CLAREZA

COEXISTÊNCIA

COMPROMISSO

3: IAAPE e o modelo dos 7 Cs

O ambiente urbano será tanto mais amigo do peão quanto mais  

Tenho acesso a uma rede pedonal

A rede serve-me? É funcional ?

A experiência é boa ?

Atrai outras pessoas ?

O espaço é legível? Oriento-me ?

Os carros não me perturbam ?

Há preocupação em fazer ainda melhor ?

CONECTIVIDADE

CONVENIÊNCIA

CONFORTO

CONVIVIALIDADE

CLAREZA

Indicador A

Indicador B

Indicador C Indicador D

Indicador E Indicador F

Indicador G

Indicador H

130

0.07416

Los B

80%

w = 42

COEXISTÊNCIA

COMPROMISSO

3: IAAPE e o modelo dos 7 Cs

!

Onde estamos

Indicador A

Indicador B

Indicador C Indicador D

Indicador E Indicador F

Indicador G

Indicador H

130

0.07416

Los B

80%

w = 42

3: IAAPE e o modelo dos 7 Cs

CONECTIVIDADE

CONVENIÊNCIA

CONFORTO

CONVIVIALIDADE

CLAREZA

COEXISTÊNCIA

COMPROMISSO

!

Base de partida !

Concluído

4: Sessão de stakeholders: seleção de indicadores

1ª parte: selecção de indicadores!

C  2  

C  (...)   C  7  

1) Atribuição de cartão “play role”  

2) Selecção de indicadores por pontos  

2 rondas de selecção"

4: Sessão de stakeholders: ponderação dos indicadores

2ª parte: ponderação dos indicadores!

1) Agrupar nas mesas por “play role”   2) Responder às perguntas do facilitador  

Que  situação  consideram  mais  amiga  do  peão,    

A  ou  B?  

Claramente  A!  ou  

Não  conseguimos  chegar  a  consenso  

O grupo deverá procurar uma resposta consensual  

5: Resultados preliminares: ponderação por tipo de utilizador

0%  

5%  

10%  

15%  

20%  

25%  

Viagem  U-litária   Adulto   Idoso  Mob.Condicionada   Criança  

5: Resultados preliminares: ponderação pelos “Adultos”

0%  

5%  

10%  

15%  

20%  

25%  Adulto  U0litário   Adulto  Recrea0vo  

6: Operacionalização num SIG

0%  

5%  

10%  

15%  

20%  

25%  Adulto  U0litário   Adulto  Recrea0vo  

Esc

ala

Glo

bal E

scala Macro

Escala M

eso Esc

ala

Mic

ro

Escala Global: Walkability potencial freguesias Lisboa

Esc

ala

Glo

bal E

scala Macro

Escala M

eso Esc

ala

Mic

ro

Escala M

acro

WalkabilityMACRO BAIRROS = 75 (em 100)

Esc

ala

Glo

bal E

scala Macro

Escala M

eso Esc

ala

Mic

ro

Área de influência irradiação pedonal

§  Até onde consigo ir em X min (Acessibilidade)?

§  Com que qualidade consigo ir pelos vários caminhos possíveis (Atratatividade)?

Escala M

eso

Esc

ala

Glo

bal E

scala Macro

Escala M

eso Esc

ala

Mic

ro

Esc

ala

Mic

ro

§  Análise qualitativa: facilidade implementação

§  Descrição objectiva dos níveis de

performance qualitativos

§  Análise feita por segmento, dos dois lados da rua

Walkabilitymicro caminho = 71 (em 100)

•  Onde actuar primeiro?"•  Que tipo de actuação, a que escala?"•  Que melhoria com a intervenção

(avaliação do custo-eficácia)?"•  Que evolução no tempo?"

Avaliação “Caminhabilidade” contribui para uma mais clara comunicação

e entendimento do ambiente pedonal -> decisores, gabinetes

planeamento "

6: Apliação ao planeamento

Obrigado