i3210028 - conexão de gerador particular em unidade consumidora ligada a rede de distribuição

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    SISTEMA DE SERVIOS E CONSUMIDORES

    SUBSISTEMA MEDIO

    CDIGO TTULO FOLHA

    I-321.0028 CONEXO DE GERADOR PARTICULAR EM UNIDADECONSUMIDORA LIGADA A REDE DE DISTRIBUIO

    PADRONIZA O APROVA O ELABORA O VISTO

    .

    MANUAL DE PROCEDIMENTOS

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    1. FINALIDADE

    Estabelecer as exigncias gerais e os procedimentos, para conexo de gerador particular emunidade consumidora ligada a tenso de distribuio, para utilizao como emergncia ou nohorrio de ponta do sistema eltrico da Celesc distribuio S.A., doravante denominada de CelescD.

    2. MBITO DE APLICAO

    Aplica-se a toda Empresa.

    3. ASPECTOS LEGAIS

    a) Resoluo Normativa ANEEL n 414 de 09/09/2010.

    4. CONCEITOS BSICOS

    Todos os conceitos que podero ser utilizados esto definidos no artigo 2 da ResoluoNormativa ANEEL n 414 de 09/09/2010 e na Instruo Normativa I-321.0024 - Critrios Gerais

    de Acesso ao Sistema de Distribuio de Energia Eltrica.

    4.1. Gerador Particular

    Sistema de gerao composto por grupo motor-gerador, normalmente acionado por motor decombusto interna movido a diesel, utilizado para suprir de energia eltrica nos perodos deausncia de fornecimento da distribuidora ou no horrio de ponta do sistema eltrico.

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    4.2. Operao em Regime de Paralelismo Momentneo - Transferncia em Rampa

    Operao em paralelo de um gerador da unidade consumidora com a rede da Celesc D, portempo limitado para permitir a transferncia de carga da rede para o gerador e vice-versa.

    4.3. Transferncia em Rampa

    Operao de transferncia de carga de modo gradativo entre a rede de distribuio e um geradorda unidade consumidora e vice-versa.

    5. PROCEDIMENTOS GERAIS

    5.1. Exigncias Gerais

    O sistema de gerao particular no poder provocar qualquer distrbio, problema tcnico ou desegurana na operao do sistema eltrico da Celesc D e/ou s outras unidades consumidoras.

    A unidade consumidora poder ter circuitos de emergncia independentes dos circuitos dainstalao normal, alimentados exclusivamente pelo gerador.

    A conexo do sistema de gerao prpria da unidade consumidora ao sistema Celesc serefetuada pelo disjuntor e/ou contator de interligao.

    Contatores, chaves de transferncia e/ou qualquer outro equipamento de manobra que permita oparalelismo sem superviso do rel de sincronismo deve possuir intertravamentos que nopermitam o fechamento do paralelismo por esses equipamentos.

    So da responsabilidade do consumidor a instalao, operao e manuteno dos seusequipamentos que permitem o estabelecimento das condies de sincronismo por ocasio de

    cada manobra de execuo do paralelismo de seus geradores com a Celesc D. Os relatrios dasmanutenes devem ser conservados pelo consumidor e disponibilizados para consulta daCelesc D. A proteo dos equipamentos e sistema de gerao particular da unidadeconsumidora de responsabilidade do consumidor. A Celesc D no se responsabilizar porqualquer dano no sistema de gerao particular motivado por qualquer causa.

    Os rels secundrios destinados diretamente proteo do sistema Celesc devero seralimentados por transformadores para instrumentos (transformadores de corrente e potencial)instalados no mesmo ponto eltrico do disjuntor sobre o qual iro exercer a atuao. Deveroser apresentados clculos de dimensionamento destes transformadores em funo do nvel de

    curto circuito do ponto de instalao e em funo da carga secundria. Devero ser previstos 3

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    TPs (Transformadores de potencial) para as funes 27 e 59, bem como um TP no lado dogerador para a funo 25, devendo ser previsto em projeto o espao fsico para alocar estesequipamentos.

    Unidades consumidoras com transformador nico e potncia de transformao at 300 kVAdeve prever as funes 67 e 32 atuando no disjuntor de interligao. Caso a interligao sejaefetuada atravs de contatores dever ser instalado um disjuntor a montante do contator deinterligao para receber atuao das funes de proteo 67 e 32.

    Unidades consumidoras com potncia de transformao maior que 300 kVA deve prever asfunes 67 e 32 atuando no disjuntor de alta tenso , alm das funes 50/51 e 50/51N.

    O sistema de gerao particular para atendimento s situaes de emergncia ou no horrio de

    ponta, em nenhuma hiptese poder operar em regime permanente de paralelismo com osistema eltrico da Celesc D.

    No sistema de 13,8 e 23,1 kV os transformadores de potncia da unidade consumidorapertencentes ao sistema de gerao particular devem ser ligados em Delta no enrolamentoprimrio (lado Celesc D) e em estrela aterrado no enrolamento secundrio (lado gerador), deforma a isolar o gerador do sistema eltrico de distribuio da Celesc D.

    No sistema de 69 e 138 kV os transformadores de potncia do consumidor pertencentes ao

    sistema de gerao particular devem ser ligados em Y estrela com neutro isolado noenrolamento primrio (lado Celesc D) e em estrela aterrado no enrolamento secundrio, deforma a isolar o gerador do sistema eltrico de distribuio da Celesc D.

    O sistema de gerao particular dever ser trifsico e operar em frequncia de 60 Hz.

    O sistema de gerao particular poder operar em regime de paralelismo momentneo ou deforma isolada com relao ao fornecimento da Celesc D.

    5.2. Condies para Paralelismo Momentneo

    O paralelismo momentneo do sistema de gerao prpria da unidade consumidora com osistema Celesc ser permitido, observando os seguintes aspectos:

    a ) instalao de disjuntor supervisionado por rels de check de sincronismo e monitoradopor um sistema de superviso, comando, proteo e controle de transferncia de carga emrampa, em que as cargas so transferidas automaticamente e continuamente da rede daCelesc para o sistema de gerao prpria e vice versa, garantindo um tempo mximo de

    15 segundos de paralelismo;

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    b) o sistema de gerao prpria dever ser trifsico e operar em frequncia de 60 Hz nasinstalaes alimentadas por transformadores monofsicos - 3 fios, recomendvel autilizao de gerao prpria de forma isolada. Se o cliente justificar a instalao degerao prpria em regime de paralelismo momentneo, o projeto deve ser analisado pela

    Diviso Tcnica - DVTC/Superviso Projeto Cadastro e Construo - SPPC;

    c) aps a entrada em paralelismo momentneo , o sistema de gerao particular da unidadeconsumidora dever assumir totalmente a carga do(s) circuito definido, sem ocorrer aalimentao parcial de cargas em paralelo com o sistema da Celesc;

    d) o sistema de gerao prpria, no ponto de conexo com o sistema da Celesc, no poderelevar o nvel de potncia de curto-circuito simtrico (monofsico e /ou trifsico) superiora 250 MVA quando o fornecimento for na tenso de 13,8 ou 500 MVA quando ofornecimento for na tenso de 23,1 kV, no intervalo de tempo em que houver ofuncionamento em paralelo;

    e) na ocorrncia de uma falta na rede da Celesc, durante a operao em paralelo, o sistemade proteo dever abrir o disjuntor de proteo sobre o qual atua, isolando o sistema degerao prpria da unidade consumidora, antes do primeiro religamento do circuitoalimentado pela Celesc. O projetista dever solicitar a Celesc os valores de intervalos dereligamento dos equipamentos de proteo que atendem o circuito onde ser instalada agerao prpria. Estes valores devero ser apresentados em projeto e nos ajustes dos relsde proteo;

    f) dentre os equipamentos de proteo dos circuitos alimentados pelo sistema de geraoparticular no poder ser instalado qualquer equipamento com religamento automtico;

    g) em hiptese alguma os circuitos de distribuio da Celesc, que estiverem fora deoperao, podero ser renergizados. Caber ao consumidor toda a responsabilidade legalsobre os eventuais danos materiais e pessoais decorrentes do fato;

    h) as instalaes devero possuir rels de tenso que impeam o fechamento do disjuntor de

    interligao, quando o circuito da Celesc Distribuio estiver desenergizado;

    i) a conexo do sistema de gerao particular da unidade consumidora ao sistema da CelescD distribuio ser efetuada pelo disjuntor de mdia tenso ou contator de interligao;

    j) os rels secundrios destinados diretamente proteo do sistema eltrico da Celesc Ddevero ser alimentados por transformadores para instrumentos instalados no mesmoponto eltrico do disjuntor de interligao e exercer a atuao sobre este.

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    5.2.1. Proteo para Operao em Paralelismo Momentneo

    Para operar em regime de paralelismo momentneo, o sistema de gerao prpria deveratender os requisitos estabelecidos nos itens a seguir:

    5.2.1.1. Funes que no Podem Compor o Equipamento Controlador do Gerador - USC

    So funes que no podem compor o equipamento controlador do gerador:

    a) funo de sobrecorrente (50/51 , 50/51N), com ajustes de curvas de acordo as normasIEC aplicveis e ajustes das correntes de disparo, preferencialmente, com gravao detodos os eventos em memria no voltil, que dever atuar quando ocorrer faltas

    internas na unidade consumidora;

    b) funo de sobrecorrente direcional de fase (67), para impedir que o sistema de geraoparticular possa alimentar uma falta na rede da Celesc;

    c) funo de potncia inversa (32) com temporizao (62), evitando a ocorrncia dofluxo reverso para a rede da Celesc, durante o tempo permitido de paralelismo.

    5.2.1.2. Funes que Podem Compor o Equipamento Controlador do Gerador USC

    So funes que podem compor o equipamento controlador do gerador:

    a) funo de subtenso (27) com temporizao (62) atuando quando ocorrer ausncia detenso na rede da Celesc, impedindo o fechamento do disjuntor de interligao e noretorno da tenso iniciar a transferncia de carga do gerador para a rede da Celesc;

    b) funo de check de sincronismo (25), para verificao do sincronismo das fontes;

    c) limitador de controle de tempo de rampa (troca de fontes): a taxa de rampa (kW/s)deve ser parametrizada para que a transferncia contnua no ultrapasse a 15segundos;

    d) funes 81U e 810 (sub e sobre frequncia).

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    5.2.1.3. Proteo Contra Faltas Fase Terra

    Nas instalaes em 23,1 kV, com transformador elevador estrela aterrado, dever serprevisto a instalao da funo (67N) direcional de neutro.

    Na condio da gerao estar alimentando de forma isolada as instalaes da unidade, e pelacaracterstica do transformador elevador no houver circulao de corrente para defeito faseterra que venha a ocorrer na rede interna de mdia tenso (13,8 ou 23,1 kV), dever serprevisto um rel 59N para atuar sobre o disjuntor geral do gerador.

    OBSERVAO: Qualquer soluo alternativa poder ser adotada, desde que analisada eaprovada pela Celesc.

    As funes de proteo da conexo devero ter parametrizao que permita uma adequadacoordenao com as demais funes de proteo da rede de distribuio da Celesc D.

    5.2.2. Critrios Recomendados de Ajustes para Paralelismo Momentneo

    So critrios recomendados de ajustes para paralelismo momentneo:

    a) rel direcional de sobrecorrente de fase (67): utilizar 10% INger Ipikup Icc3f/2 comtempo mximo de 500ms . A Icc 3f refere-se ao menor valor da corrente de contribuiodo gerador, sendo esta verificada para um ponto no local de instalao do rel 67, noponto de entrega da entrada de servio e na sada da barra 13,8 kV da subestao daconcessionria;

    b) rel direcional de potncia (32): ajustar 5% da potncia total de gerao prpria com umtempo mximo de 500 milisegundos;

    c) rel de subtenso (27) : ajustar entre 70% e 80% da tenso nominal e tempo mximo de

    2 segundos;

    d) instalao de disjuntor de mdia tenso ou contator de baixa tenso supervisionado porreles de check de sincronismo e monitorado por um sistema de superviso, comando,proteo e controle de transferncia de carga em rampa, no qual as cargas sotransferidas ininterruptamente de forma automtica da rede da Celesc D para o sistemade gerao particular, e vice-versa, garantindo um tempo mximo de 30 segundos deparalelismo.

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    5.2.3. Ensaios dos Equipamentos de Proteo

    Os ensaios abaixo podero ser solicitados ao proponente do projeto:

    a) ensaio de caractersticas tempo-corrente, baseado na Norma ANSI C37.60;

    b) ensaios de descarga eletrosttica, baseado na Norma IEC 61000-4-2, com nvel deseveridade 4, aplicado pelo mtodo direto;

    c) ensaio de radio interferncia irradiada, baseado na Norma IEC 61000-4-3, com nvel deseveridade 3;

    d) ensaio de radio interferncia conduzida, baseado na Norma IEC 61000-4-6;

    e) ensaio de campo magntico na frequncia industrial (60 Hz), baseado na Norma IEC61000-4-8;

    f) ensaio de transientes repetitivos rpidos baseado na Norma IEC 61000-4-4, com nvelde severidade 4;

    g) ensaio de temperatura no rel a 55 C , 99% de umidade relativa do ar, calor mido,durante 72 horas, com testes de funcionalidade geral da unidade durante e aps o ensaio,conforme exigncia Celesc. Estes ensaios devem ter seus resultados devidamentecomprovados atravs de copias completas dos Certificados de Ensaio emitidos porrgo tecnicamente capacitado de laboratrios independentes, credenciados peloINMETRO, para fabricantes nacionais ou rgo equivalente para fabricantes nacionais.

    5.2.4. Comissionamento do Sistema de Proteo pela Celesc

    Os seguintes testes, para fins de comissionamento, devero ser realizados comacompanhamento da Celesc:

    a) testes das funes de proteo de sobrecorrente (50/51 E 50/51N) verificando aconformidade com o estudo de proteo apresentado;

    b) verificar se a parametrizao das funes de proteo direcionais (67 e 32 ) e da funooperacional (27) esto de acordo com o estudo de proteo apresentado;

    c) verificar como foram instalados os TPs, quando se fizer necessrio, conforme estudo de

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    proteo;

    d) acompanhar a entrada em operao do sistema de gerao na condio Emergncia eHorrio Programado, verificando o tempo mximo de paralelismo permitido (15segundos).

    5.2.5. Anlise de Projetos e Documentos

    O responsvel tcnico dever descrever como ser o sistema de funcionamento (entrada esada de operao) da gerao particular quando na condio de paralelismo momentneo eem emergncia (ausncia de alimentao pela Celesc).

    Todas as documentaes devero ser encaminhadas via sistema PEP.

    5.2.5.1. Estudo de Proteo

    Dever ser elaborado e apresentado, pelo responsvel tcnico da instalao, os Estudos deProteo completos, contemplando os clculos de curtos circuitos, coordenao eseletividade das protees envolvidas, dimensionamento e parametrizao de todos osequipamentos envolvidos, tambm, devero apresentar todos os coordenogramas, com ostraados das curvas dos equipamentos de proteo, tanto das unidades com Gerao como

    da interligao com o sistema Celesc, com a respectiva ART, com titulo Estudo deProteo, que devero ser apresentados para analise da Celesc.

    Devero ser solicitados a Celesc, os nveis de curto circuito no ponto de entrega, nveis decurto circuito na barra da SE Celesc e tempo de religamento.

    5.2.5.2. Dados Necessrios para Anlise dos Estudos de Proteo

    Para anlise dos estudos da influncia da Gerao Prpria no Sistema da Celesc, devero ser

    enviados junto com o estudo de proteo os seguintes dados:

    a) diagramas Unifilares e Trifilares de Proteo, Operao, Medio, Conexo de Reles,Sistemas de Disparo de Disjuntores, Sistemas Auxiliares de CC, Diagrama Funcionaldo Sistema de Paralelismo;

    b) resistncia e Reatncia de sequencias positiva e zero total de cada trecho de linha/redeem pu e ohms;

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    c) transformadores:

    - potencia nominal dos enrolamentos primrio, secundrio e tercirio para ventilaonatural e para cada estagio de ventilao forada;

    - tenso nominal dos enrolamentos primrio, secundrio e tercirio;

    - tipo de ligao e diagrama fasorial para os enrolamentos primrio, secundrio etercirio;

    - tipo de enrolamento do neutro, quando os enrolamentos forem ligados em estrela;se no for solidamente aterrado, indicar o valor da impedncia de aterramento

    (resistor, reator, etc.);

    - valores das impedncias de sequencia positiva e zero dos enrolamentos primrio,secundrio e tercirio, em pu ou porcentagem, com referencia a base escolhida;

    - derivaes disponveis (fixa ou com comutao sob carga: faixa e passo decomutao);

    - tipo de ncleo (envolvido ou envolvente).

    d) geradores:

    - capacidade nominal e operativa (MVA);

    - quantidade de geradores;

    - fator de potencia nominal;

    - tenso mxima e mnima;

    - reatncias (sncrona, transitria e subtransitria, de sequencia negativa e desequencia zero);

    - constantes de tempo do gerador;

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    - tipo de aterramento e valor de resistncia ou reatncia de aterramento.

    e) transformadores para instrumentos TCs e TPs:

    - potencia nominal dos enrolamentos;

    - tenso nominal dos enrolamentos primrio-secundrio;

    - tipo de ligao e diagrama fasorial para os enrolamentos primrios secundrios;

    - calculo de dimensionamento e cargas nos TCs e TPs (saturao).

    f) calculo de curto circuitos e dimensionamento dos elementos de proteo:

    - apresentar todos os clculos de curto-circuitos (gerao e rede Celesc);

    - apresentar todos os clculos dos parmetros de proteo que sero ajustados nosrels e/ ou religadores, enviando a planilha de ajustes de todos os reles envolvidosassim como a memoria de calculo de todos os parmetros a serem ajustados.

    5.2.5.3. Documentos a Apresentar no Projeto

    A instalao do sistema de gerao particular em unidades consumidoras, com apossibilidade de operao em regime de paralelismo momentneo, dever ser liberada pelaCelesc D, aps anlise de projeto para este sistema, devendo ser apresentados os seguintesdocumentos para anlise:

    a) diagrama unifilar eltrico das instalaes, contendo detalhes de intertravamento, da

    proteo e incluindo a especificao completa dos cabos;

    b) diagrama funcional do sistema de paralelismo com memorial descritivo da operaode transferncia;

    c) caractersticas dos TPs, TCs, disjuntores e contatores participantes do sistema doparalelismo;

    d) dados do(s) motor-gerador(es): potncia, tenso, impedncia transitria, subtransitria

    e de regime (na suas bases), tipo de mquina;

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    e) dados do(s) transformador(es): potncia, tenso, impedncia (nas suas bases);

    f) estudo de curto-circuito nas instalaes do consumidor e de coordenao com oalimentador da Celesc D;

    g) ajustes das protees da interligao;

    h) Anotao de Responsabilidade Tcnica ART com cdigos de objeto para projeto eexecuo.

    5.2.6. Alternativas de Configurao

    As Configuraes para a instalao de Gerao Particular em unidades consumidorasatendidas em tenso primria, para operao em regime de paralelismo momentneo, deveroestar de acordo com uma das seguintes alternativas, conforme a disponibilidade da unidadeconsumidora.

    5.2.6.1. Transferncia em Mdia Tenso

    Instalaes com um disjuntor geral em mdia tenso e um disjuntor interligador em mdiatenso para sincronismo e transferncia de carga.

    Protees mnimas necessrias:

    a) funes 50/51, 50/51N, 32 (62) e 67 - no disjuntor geral em mdia tenso;

    b) funo 59N no disjuntor de interligao;

    c) check de Sincronismo (25), subtenso e USC (unidade de superviso e controle derampa) no disjuntor de interligao e no disjuntor geral em mdia tenso.

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    5.2.6.2. Ligao na Mdia Tenso com Transferncia em Baixa Tenso

    Instalaes com um disjuntor de proteo geral em mdia tenso e dois disjuntoresinterligadores, ambos em baixa tenso, um prximo ao gerador e outro prximo carga,para sincronismo e transferncia de carga.

    Protees mnimas necessrias:

    a) funes 50/51, 50/51N, 32 (62) e 67 - no disjuntor geral em mdia tenso;

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    b) funo 59N no disjuntor de interligao prximo ao gerador;

    c) check de Sincronismo (25), subtenso (27) e USC (unidade de superviso e controlede rampa) no disjuntor de interligao prximo ao gerador e no disjuntor geral emmdia tenso.

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    5.2.6.3. Interligao e Transferncia em Baixa Tenso

    Instalao com um disjuntor geral em mdia tenso (instalaes com potncia detransformao superior a 300 kVA ou com mais de um transformador) e utilizao de umdisjuntor geral em baixa tenso e 2 contatores de interligao no lado da fonte Celesc D e nolado da fonte gerador, para sincronismo e transferncia de carga.

    Protees mnimas necessrias:

    a) funes 50/51 e 50/51N, 32 (62) e 67 - no disjuntor geral em alta tenso;

    b) check de sincronismo (25), subtenso (27) e USC (unidade de superviso e controle

    de rampa) devero atuar sobre os contatores de BT.

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    5.2.6.4. Instalao sem Disjuntor em Alta Tenso

    Para instalao com potncia de transformao igual ou inferior a 300 kVA e transformadornico, utilizando um disjuntor geral em baixa tenso e dois contatores para interligao etransferncia de carga.

    Protees mnimas necessrias:

    a) funes 32 (62), 67, 27, check de sincronismo (25) e USC (unidade de superviso econtrole de rampa) devero atuar sobre os contatores em baixa tenso.

    5.3. Operao de Forma Isolada

    A unidade consumidora poder ser dotada de sistema de gerao particular, destinado a operar

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    nos casos emergenciais ou a critrio do consumidor, sem a possibilidade de operao emparalelo com o sistema de fornecimento da Celesc D.

    Este sistema poder possuir a potncia requerida por todas as cargas da instalao ou tercapacidade de alimentao apenas de parte das cargas.

    O sistema poder ser ligado aos circuitos normais da instalao. Neste caso a operao dagerao particular dever ser ligada instalao atravs de chave comutadora ou contatoresintertravados eletricamente que impeam a alimentao simultnea das cargas pelo sistema defornecimento da Celesc D e pelo gerador particular. A concepo do projeto orientar sobre aalternativa de aplicao de chave comutadora manual ou automtica com intertravamentoeltrico.

    O sistema de gerao particular poder alimentar circuitos independentes instaladosexclusivamente para operarem nestas circunstncias.

    5.3.1. Documentos a Apresentar no Projeto

    Para a instalao deste sistema, o consumidor dever apresentar projeto para anlise everificao na Celesc D, composto dos seguintes documentos:

    a) diagrama unifilar eltrico e funcional, com detalhes de intertravamento e da proteo;

    b) memorial descritivo da transferncia;

    c) desenho indicando a independncia entre as fontes;

    d) desenho indicando a localizao e caractersticas da chave de comutao;

    e) caractersticas do grupo motor-gerador;

    f) Anotao de Responsabilidade Tcnica ART com cdigos de objeto para projeto eexecuo.

    5.3.2. Alternativas de Configurao

    Instalao ligada em rede primria ou secundria utilizando disjuntor geral na baixa tensopara proteo e dois contatores intertravados eletricamente, para comutar a carga entre a redee o gerador e vice-versa.

  • 7/24/2019 i3210028 - Conexo de Gerador Particular Em Unidade Consumidora Ligada a Rede de Distribuio

    17/20

    CDIGO: I-321.0028 FL. 17/20

    PADRONIZA O APROVA O ELABORA O VISTO

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    Instalao ligada em rede primria ou secundria utilizando disjuntor geral na baixa tensopara proteo e chave de transferncia ou interruptores mecanicamente intertravados de duasposies, para comutar a carga entre a rede e o gerador e vice-versa.

  • 7/24/2019 i3210028 - Conexo de Gerador Particular Em Unidade Consumidora Ligada a Rede de Distribuio

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    CDIGO: I-321.0028 FL. 18/20

    PADRONIZA O APROVA O ELABORA O VISTO

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  • 7/24/2019 i3210028 - Conexo de Gerador Particular Em Unidade Consumidora Ligada a Rede de Distribuio

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    CDIGO: I-321.0028 FL. 19/20

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    5.4. Conexo de Gerao Particular a Rede da Celesc

    A construo de um sistema de gerao prpria, seja este um sistema de micro ou mini gerao,Produtor Independente, Autoprodutor, PCE (Pequena Central Eltrica), Central de Cogerao,Acessante de Gerao ou assemelhados, dever ser objeto de consulta e analise, para asdefinies e procedimentos exclusivos, conduzidos por rea especifica da Celesc.

    Para informaes iniciais, no que se trata de micro ou minigerao, dever ser consultada ainstruo normativa I-432.0004 - Requisitos para a Conexo de Micro ou Minigeradores deEnergia ao Sistema Eltrico da Celesc Distribuio. No obstante, para autoprodutores eprodutores independentes, dever ser seguida a Instruo Normativa I-432.0003 - RequisitosGerais para Conexo de Autoprodutor e Produtor Independente de Energia Rede da Celesc D.

    5.5. Notificao e Sinalizao

    Em grande parte dos casos, a gerao particular acionada quando h ausncia de alimentaopela Celesc. Visando proporcionar maior segurana aos profissionais das equipes demanuteno da Celesc e da operao do sistema de gerao particular, em operao comparalelismo ou de forma isolada, deve ser comunicado a Celesc, independente de vistoria.

    Nas instalaes com gerao particular dever ser prevista a instalao de placa de advertncia,conforme modelo a seguir, em PVC com espessura mnima de 1mm, nas portas de acesso a

    cabina e junto a mureta de medio.

  • 7/24/2019 i3210028 - Conexo de Gerador Particular Em Unidade Consumidora Ligada a Rede de Distribuio

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    CDIGO: I-321.0028 FL. 20/20

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    6. DISPOSIES FINAIS

    O responsvel pela unidade consumidora, do fabricante ou instalador dever efetuar testes defuncionamento do sistema de comutao ou transferncia na presena de fiscais da distribuidora,para confirmao de funcionamento do sistema.

    Os responsveis tcnicos pela elaborao desta Instruo Normativa foram: Joo Airto de Bettio,Wamilton Silva e Tiago Lage Nascimento.

    7. ANEXOS

    No h.