i seminario de_iniciacao_hacker

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Escola de Hackers Tomo I: Iniciação Hacker = 2008 =

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Escola de Hackers

Tomo I: Iniciação Hacker  

 

 

 

 

 

 

 

 

= 2008 = 

   

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Escola de Hackers – Nível 1 

 

 

[2]  A maior do mundo em língua portuguesa. 

Hacker

[Ingl. , substantivo de agente do verbo to hack, ’dar golpes cortantes (para abrir caminho)’, anteriormente aplicado a programadores que trabalhavam por tentativa e erro.]

Substantivo de dois gêneros.

1. Inform. Indivíduo hábil em descobrir falhas em sistemas de computação, podendo usar este conhecimento para o bem ou para o mal.1

   

                                                            1 Fonte: Dicionário Eletrônico Aurélio 

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Tomo I: Iniciação Hacker 

 

 

www.escoladehackers.com.br  [3] 

Sumário 

Introdução, 5 

Capítulo 1: 

  O que é hacker, 7 

Capítulo 2: 

  A história dos hackers através do cinema, 31 

Capítulo 3: 

  O hack original, 47 

Capítulo 4: 

  Por que ser hacker?, 61 

Capítulo 5: 

  Ética hacker e criminalidade, 83 

Capítulo 6: 

  Hacker profissional ou profissional de segurança da informação?, 115 

Capítulo 7: 

  Formação hacker: o que é preciso saber?, 135 

Conclusão, 171    

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Escola de Hackers – Nível 1 

 

 

[4]  A maior do mundo em língua portuguesa. 

   

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Tomo I: Iniciação Hacker 

 

 

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Introdução Quando as pessoas nos procuram para aprender sobre hackers, percebemos que a maioria tem dificuldade para definir de forma assertiva, o que exatamente os hackers são e o que fazem.  

A maior preocupação destas pessoas é quanto à possibilidade das ações hacker serem consideradas crime. Querem aprender a fazer hacks, mas querem ter certeza de não estar fazendo algo ilegal.  

Este receio se justifica por conta dos inúmeros casos divulgados pela imprensa, de crimes de informática envolvendo ações hackers. 

O presente material é o resultado das conclusões do I Seminário de Iniciação Hacker, realizado na lista de discussão do Yahoo!2 em maio de 2008. Na ocasião a lista era assistida por mais de sete mil participantes e com isto recebemos dezenas de contribuições. 

Quando o assunto é hackers, muitas opiniões se baseiam mais em fantasia do que na realidade. Não queremos dar a palavra final sobre o assunto, mas somente convidar você a conhecer nossas reflexões sobre o tema e, de alguma forma, contribuir para as suas próprias conclusões, a partir de reflexões e fatos, deixando a fantasia para as mentes dos leigos e adolescentes. 

                                                             2 http://tech.groups.yahoo.com/group/grupodocursodehacker/ 

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[6]  A maior do mundo em língua portuguesa. 

 

    

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Tomo I: Iniciação Hacker 

 

 

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Capítulo 1: O que é hacker

 

OBJETIVO: Definir hacker 

Algumas palavras geram tantas definições e entendimentos que acabam  distorcendo  seu  verdadeiro  significado.  Com  a  palavra hacker  tem  ocorrido  isto  e  precisamos  ter  opinião  formada devido a dois motivos: 

• defender  com  conhecimento  de  causa  a  definição  que acharmos mais correta; e 

• contribuir  proativamente  para  evitar  que  conceitos equivocados passem a definir a palavra hacker. 

É  quase  uma  discussão  entre  a  criminalização  e  a profissionalização.  E  se  você  pretende  fazer  uso  dos conhecimentos hacker profissionalmente, tem a obrigação moral de manifestar‐se sempre que houver mau uso da palavra hacker. 

Entendo  que,  quem  vende  a  palavra  hacker  visando  a criminalização, geralmente a  imprensa, o faz sem conhecimento de causa. Por outro  lado, nós que  sabemos da  importância dos hackers  para  a  história  da  informática,  nos  incomodamos  ao ficarmos  passivos  diante  das  sucessivas  vinculações  de  hackers com o crime organizado. 

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[8]  A maior do mundo em língua portuguesa. 

Quando a  informação deturpada é  sucessivamente apresentada como  verdade,  é  isto  que  ela  se  torna.  Ou  seja,  a  palavra incorpora a visão da maioria, obtida pela repetição e uso. 

A  palavra  coitado,  que  originariamente  quer  dizer  aquele  que sofreu coito, é usada como sinônimo de alguém digno de dó. Mas a  definição  original  para  coitado  é  a  de  quem  sofreu  coito, alguém  que  foi  submetido  a  violência  sexual.  Porém,  esta definição a palavra coitado já não tem mais, ou pelo menos, não como primeira interpretação da palavra. 

Outro exemplo é a palavra pedofilia. Philia é um sufixo de origem grega, retirado do tratado de Ética a Nicômaco de Aristóteles. O termo é traduzido geralmente como amizade e às vezes também como amor. 

A formação da palavra pedofilia (pedo = criança + filia = atração, amizade  ou  amor)  deveria  representar  aquele  que  gosta  de crianças. Neste sentido todos os pais seriam pedófilos. Todos que gostam da companhia das crianças, tios, avós, familiares ou não, seriam pedófilos. 

Mas  o  que  aconteceu?  Em  algum  momento  da  história,  um grande número de casos envolvendo abuso sexual de crianças e adolescentes chegaram a público. E uma definição  inocente, de amor  às  crianças,  virou  exclusivamente  atração  sexual, significado que a palavra original não tinha.3  

                                                            3 A título de curiosidade, segundo o Centro de Combate à Violência Infantil (CECOVI), a maioria dos abusos ocorre entre os membros da família ou por alguém conhecido da vítima. 

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Neste primeiro dia de debates gostaria de chamar a atenção do grupo  para  o  que  está  ocorrendo  com  a  palavra  hacker:  a criminalização.  Se  nada  fizermos  a  respeito,  todos  aqui  que, suponho, somos simpatizantes da cultura hacker e sabedores da sua  contribuição  para  a  humanidade,  num  futuro  não  tão distante  seremos  taxados de  criminosos. Acredito que não  seja isto que queremos, mas sem atitude é isto que teremos. 

Mas como  se  faz a defesa de uma palavra? O primeiro passo é entender  a  etimologia  (origem)  para  poder  argumentar  com conhecimento de causa.   O segundo passo é manifestar‐se toda vez que a palavra for usada indevidamente. Se a cada vez que um programa  de  TV  ou  redação  de  jornal  receber  dezenas  ou centenas  de  e‐Mails  condenando  o  uso  incorreto  da  palavra hacker,  isto  certamente  vai  alertar  os  redatores  quanto  a deturpação da palavra. 

O  momento  é  agora,  pois  ainda  não  há  consenso  entre  os próprios  jornalistas  sobre  como  tratar  o  hacker.  Inventaram  o cracker, o hacker do bem, o pirata de computador, mas ainda não decidiram.  Se deixarmos por  conta deles,  seremos os pedófilos de amanhã. É isto que você quer para você, futuro hacker? 

Esta  foi  a  apresentação  do  primeiro  dia  de  seminário. A  partir destas  reflexões  fizemos  as  seguintes  perguntas  aos participantes: 

_ “O que a palavra hacker significa para você?” 

_ “Como você chegou a esta conclusão?” 

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[10]  A maior do mundo em língua portuguesa. 

Vamos  conhecer  as  contribuições  dos  participantes,  transcritas tais  como  foram  apresentadas  ao grupo, mantendo  inclusive,  a escrita típica da Internet: 

"Rogério Adriano Silva Sena" <rassenn@> 

_ “O que a palavra hacker significa para você?” 

Pessoa  com  alto  grau  de  conhecimento  na  área  de  TI.  Não devendo esse  ser discriminado pelo uso do  conhecimento, pois quem faz propaga o mau uso do conhecimento tem medo de se intitular hacker devido ao peso da palavra, por que o hacker de verdade usa  seu conhecimento para melhorar de  forma geral o uso dos recursos da TI. 

_ “Como você chegou a esta conclusão?” 

Através de relatos e pesquisas sobre o assunto, na Internet e até msm em livros da área.  

“Andre" <h4.andre@> 

_ “O que a palavra hacker significa para você?” 

Há anos qdo  comprei meu primeiro  livro de hacker, ensinava a fazer  trojan  e  várias  outras  coisas,  mas  antigamente  pra  vc invadir um micro, um site, um servidor e etc. era muito mas fácil que hoje em dia, até pq hoje com a "globalização" a maioria dos brasileiros tem um pouco de conhecimento em instalar um anti‐virus um firewall ou qdo compra um micro já vem instalado, mas muitos são ignorantes como por exemplo qdo recebem um email 

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que o Fulano do BBB ta se esfregando de baixo do  lençol com a Fulana  do  BBB  e  tem  um  link  para  ver  a  cena...  a maioria  dos ignorantes clicam no link e depois ficam falando que invadiram a conta bancária, que o  computador  foi  invadido, que a máquina está lenta e vai por aí ... Mas vamos lá, a palavra Hacker pra mim significa  Grande  conhecimento  na  área  de  TI,  envolvendo ousadia, coragem e inteligência. 

_ “Como você chegou a esta conclusão?” 

É um objeto de estudo que me fascina muito, são poucos que se dedicam para estudar e principalmente ler bastante.  

"Carla" <carla@> 

O  Seminário  de  Iniciação  Hacker  é  uma  assertiva  bem interessante, pois organiza o debate a respeito do conhecimento hacker  bem  como  das  ações  e  do  código  de  ética  que  um profissinal que pretende atuar na área deve ter. 

Em resposta às questões: 

_ “O que a palavra hacker significa para você?” 

Há  controvérsias  quanto  ao  significado  do  termo  "hacker" derivado do verbo "to hack" ‐ cortar. Seguindo este raciocínio, os primeiros  hacker  surgiram  antes  do  advento  da  Informática, quando  os  primeiros  artesãos  passaram  a  utilizar  o  machado como ferramenta de trabalho. Já na década de 50, o termo fora usado  para  designar  os  profissionais  do  MIT  por  suas 

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[12]  A maior do mundo em língua portuguesa. 

excepcionais habilidades em computação. Comumente, o cinema impõe a visão do hacker como exímio programador. A visão atual diz  que  hacker  é  um  especialista  em  uma  determinada  área, qualquer  que  seja.  Restringindo  o  termo  à  Informática, observam‐se duas situações, : 

             1ª : a capacidade aguçada em entender o funcionamento global  dos  sistemas  informáticos  oferece  ao  hacker  a possibilidade  de  descobrir  eventuais  falhas  e  apontá‐las, podendo atuar como Consultor em Segurança 

             2ª  : o hacker direciona seu conhecimento à correção das falhas  encontradas,  engajando‐se  na  programação  e  suas vertentes:  desenvolvimento  de  sistemas  operacinais,  drivers, ferramentas IDS, projetos open‐source, etc. 

_ “Como você chegou a esta conclusão?” 

Conclusão  baseada  em  pesquisa  e  nos  campos  de  atuação  do hacker.  

"[email protected]" <tuxsmall@>  

_ “O que a palavra hacker significa para você?” 

O meu conceito sobre o que era hacker, assim como o conceito da maioria das pessoas, era de que tratava‐se de gênios do mau, que  sabiam  tudo  sobre  computadores  e  que  viviam  no underground. De  onde  vinha  esse  conceito? Da  imprensa,  com suas  manchetes  sensacionalistas  e  dos  filmes,  que  mostram 

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feitos  espetaculares,  como  invasão  instantâneas  de  contas  de bancos  e  sistemas  de  satélite.  Sempre  no  meu  intimo  queria saber  tanto quanto um hacker, mas era engraçado, por que eu vivia um suposto conflito de moral interno. Eu pensava: eu quero aprender isso, mas ao mesmo tempo pensava: não, isso é errado! 

Claro  que  nessa  época  eu  nem  imaginava  existir  um  curso  de hacker disponível na  Internet e as  ideias que eu tinha sobre ser hacker eram  totalmente difusas, por que eu nunca  antes havia parado pra pensar no assunto. Hoje, o meu conceito sobre o que é ser hacker é algo mais abalisado, racional. Graças ao que venho aprendendo  aqui  no  curso  de  hacker.  A  verdade me  libertou. Ainda acho que hackers são genios, no sentido de que são uma das poucas classes de pessoas hoje em dia que não tem preguiça de raciocinar, de não se submeter ao sistema como a maioria das massas. Que questiona,  tenta entender os porques por  tras das coisas. Em relação a usar este poder para o mau ou para o bem isso é  indiferente. Uma faca você pode usar para cortar um pão ou para matar alguém. Continua sendo uma  faca. E na verdade esse lance de 'mau e bem' parece cliche de filme.  

_ “Como você chegou a esta conclusão?” 

Basicamente  como  eu  definiria  a  palavra  hacker  ,  é  como  eu aprendi com o professor, o que ele explica tem lógica e faz total sentido. Acho que é só por enquanto.  

 

 

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[14]  A maior do mundo em língua portuguesa. 

"Rodrigo Alves Neves" <digrau@> 

_ “O que a palavra hacker significa para você?” 

A  palavra  hacker  significava  pra  mim,  antes  do  CURSO  DE HACKER, alguém como criminoso, depois passei para o conceito de CRACKER que  seria o  "hacker do mal" e o hacker  seria uma pessoa do bem, até descrobrir aqui no curso, que o cracker são hacker especialistas em quebra de sistemas (softwares, senhas e outros).  Tode  esse  conceito  anteriormente  sobre  a  palavra HACKER,  foi  gerado  pela  impressa  televisiva  e  a  escrita. Mas  a impressa precisa de uma palavra para demominar criminosos que usam o computador para comenter crimes, então qual a palavra que ele podem usar?  

Nilo Correia" <nj_scorreia@>  

_ “O que a palavra hacker significa para você?” 

Já li muitos textos com diversas definições para o termo Hacker. Em um desses muitos textos que li  a tradução da palavra hacker seria "fuçador" ou seja aquele cara que é autodidata ou ainda o que  aprende  sozinho  qualquer  assunto  através  de  livros  e pesquisas. Em outros  textos havia uma definição para  cada um dos muitos tipos de Hackers que existe por ai. Acho que o termo hacker  assumiu  a  mesma  conotação  que  o  comunismo  na politica, que foi deturpado e vilipendiado para que não crescesse como deveria, ou seja, só exploraram o lado ruim do comunismo e estão fazendo a mesma coisa com pessoas que são adeptas do 

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hackerismo. Acho que a criação de uma palavra em nossa língua que  definisse  verdadeiramente  o  que  é  "hacker,"  já  se  faz necessária.  Não  aquela  que  associa  com  "pirataria,"  como  em muitos casos.  

João Wianney <joao_mh@>  

_ “O que a palavra hacker significa para você?” 

Para mim  a palavra Hacker  significa  indivíduos que elaboram e modificam  software  e  hardware  de  computadores,  seja desenvolvendo funcionalidades novas, seja adaptando as antigas. Pessoas  com  conhecimentos  amplos  não  necessariamente programadores.  Pessoas  que  conseguem  fazer  o  que  os  outros não conseguem (fazer o que os outros acham impossivel). 

_ “Como você chegou a esta conclusão?” 

So chegamos a uma comclusão quando conhecemos esta coisa, quando passamos a conhecelas melhor, quando vivenciamos , ou seja,  não  podemos  jugar  antes  deconhecer.  (estou  lutando  pra ser um, he..he..he..he..he..)  

"Julio Donato" <juliodonato@> 

_ “O que a palavra hacker significa para você?” 

Hacker,  em minha  opinião,  não  esta  limitado  a  informática,  é aquela pessoa que  tem um  "olhar" diferenciado para as  coisas, não olha de maneira convencional. Longe de querer reinventar a 

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[16]  A maior do mundo em língua portuguesa. 

roda, apenas olha e ve o que outros ou, não querem ver, ou são incapazes de sair do convencional, ou até mesmo por covardia ou submição  não  expoem  seu  ponto  de  vista.  O  que  leva  a  uma segunda  condição para um hacker, que é a Atitude. Quanto ao uso indevido de um termo, que por repetição acaba tendo outra conotação ou significado, Humberto Eco tem grandes livros sobre semiotica, mas para quem se interessar pelo assunto, recomendo um  pequeno  livro  chamado  "A  política  da  Loucura"    ou  a antipsiquiatria  de  João  Francisco  Duarte.  Acredito  tratar‐se  de uma "guerra  inglória" porque quem tem mais poder  , definirá o que é "certo" e a dita resistencia  tentará provar ao contrário, o que  via  das  vezes,  é  o  correto.  Este  jogo  de  "mentira"  e "verdade" é  fascinante, e  ao  logo da história  vemos em Platão defendendo que pequenas mentiras evitariam grandes guerras e Nietzche,  radicalmente  contra  qualquer  mentira,  afirma  que grandes  guerras  começaram  com  pequenas  mentiras. Particularmente  acredito  em  "correntes". O  que  é  verdade  em uma  determinada  corrente  não  o  é  em  outra.  Onde  entra  a diplomacia,  quando  duas  correntes  divergentes  precisam conversar,  há  uma  negociação.  O  que  em  minha  opinião, geralmente não resolvem "M........" nehuma. Desculpem o termo. Concluindo,  penso  que  se  aqui  o  termo  quer  dizer  uma  coisa, devemos fortalecer esta corrente, sempre muito bem embasada, e  ficar  atento  a  outra  corrente,  mas  sem  exagerar  na  sua importancia. Tudo tem o seu ciclo e a que tiver mais embasada, no final prevalecerá. Sempre existirão sinônimos.  

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Tomo I: Iniciação Hacker 

 

 

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Douglas Silva <douglas_heber@> 

_ “O que a palavra hacker significa para você?” 

Um estilo de vida, sede por conhecimento, não por eletronica ou por  informática  mas  por  vida,  convivencia,  comportamento humano, luta contra a solidão do mundo digital. Para mim hacker é  o  q  no  final  consegue  atingir  seus  objetivos  e  traça  novos porque tem outros e seu objetivo final é o próximo objetivo! 

_ “Como você chegou a esta conclusão?” 

Cheguei  a  essa  conclusão  vivendo,  não  q  seja  um  Hacker mas busco o conhecimento e tenho esse objetivos!  

"João Vander Amaral." <joovander55@> 

_ “O que a palavra hacker significa para você?” 

Eu comparo o hacker a um piloto de Prova. A aplicação de suas técnicas embebidas do conhecimento é que sugerem ao mercado e  aos  fabricantes  as  inovações  do  ramo  da  informática  e  as necessidades das modificações em determinados operadores de aparelhos.  Uma outra versão sí me apresentou,  é que o hacker é como  um  agente  da  lei,    conhece  as  artimanhas  do  crime,  os caminhos que são percorridos, as ferramentas que são possíveis de usar, entretranto, ao invés de usá‐las, ele as reprime em favor de uma ação justa e correta.  

 

 

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[18]  A maior do mundo em língua portuguesa. 

 cleriton geremia freire <clebill@> 

_ “O que a palavra hacker significa para você?” 

Hacker para mim, significa pessoa boa em computação, e Fàde sistema de  informação. Uma palavra que além de designar uma pessoa  como  sendo  boa  de  computação  em  termos  gerais,  é também uma palavra que demonstra a qualidade de conhecedor do Futuro. 

_ “Como você chegou a esta conclusão?” 

Minha  conclusão  se  baseia  no  fato  de  que,  hoje  sem  a menor dúvida, o computador domina tudo, assim como auxilia em tudo, e  expando  o  nosso  universo  para  mais  doque  um  simples monitor,  e  sim para dentro do nosso  futuro. O HACKER, não  é apenas  o  conquistador  do  papel  de  divulgação  das  futuras  e presentes  falhas  do  nosso  dia‐a‐dia  na  computação,  mas  é também o grande ameaçador de usufruir destas  falhas. Por  isso que  a  discriminação  contras  os  Hackers  estão  desvalorizando essa palavra, não somente porque por certa parte merecemos, e sim  porque  a  culpa  é  toda  nossa,  nós  intitulados  HACKERS WHITE, não fazemos o nosso papel de defensor do nome no qual nos  dá  orgulho  somente  em  pensar‐lo  que  o  somos. Devemos começar hoje uma rebelião, para amanha não ser tarde demais.  

 

 

 

 

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Tomo I: Iniciação Hacker 

 

 

www.escoladehackers.com.br  [19] 

danubio santos <nubiod2@> 

_ “O que a palavra hacker significa para você?” 

Pessoa  que  tem  e  busca  o  conhecimento  de  informática  e explorar  falhas nos  sistemas operacionais e web,   pessoas  com grande  conhecimento  em  computação  capazes  de  quebrar sistemas  de  segurança  altamente  elaborados.  Os  hackers  são basicamente feras da informática que adoram aprender como os sistemas funcionam externa e principalmente internamente. Eles sabem que nada as pode  impedir de  fazer o que querem, a não ser eles mesmos.  

_ “Como você chegou a esta conclusão?” 

Segundo o dicionário... 

1.  Indivíduo  que  adora  explorar  os  detalhes  de  sistemas programáveis e ampliar suas habilidades, em oposição à maioria dos usuários que prefere aprender apenas o mínimo necessário. 

2. Indivíduo que desenvolve programas com entusiasmo (e até de forma obsessiva) ou que prefere programar a se preocupar com os aspectos teóricos da programação. 

3. Indivíduo que desenvolve programas com rapidez e qualidade. 

4.  Especialista  em  um  determinado  programa  ou  que  costuma usá‐lo com grande freqüência, como um hacker do Unix.  

5. Especialista ou entusiasta de um determinado tipo. O indivíduo pode ser um hacker em astronomia, por exemplo. 

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Escola de Hackers – Nível 1 

 

 

[20]  A maior do mundo em língua portuguesa. 

6.  Indivíduo que adora desafios  intelectuais envolvendo sucesso criativo ou superação de limitações. 

7.  [depreciativo]:  Indivíduo malicioso  e  intruso que  tenta obter acesso  a  informações  confidenciais  através de espionagem. Daí os  termos  hacker  de  senha,  hacker  de  rede.  É  preferível  ser chamado  de  hacker  pelos  outros  a  se  intitular  um  hacker.  Os hackers  consideram‐se  uma  elite  (um  privilégio  baseado  na habilidade),  embora  recebam  com  alegria  os  novos membros. Eles  sentem,  entretanto,  uma  certa  satisfação  egocêntrica  em serem  identificados  como  hackers  (mas  se  você  tentar  ser  um deles e não consegue, é considerado falso). 

_ “Como você chegou a esta conclusão?” 

Dicionario : buscas e pesquisas no google  

bad_religion <cyber_gb@> 

_ “O que a palavra hacker significa para você?” 

O que a palavra hacker significa para você? 

Resposta:  A  palavra  "Hacker"  para mim  siginifica  alguém  com muita  sabedoria,  não  precisa  ser  apenas  conhecimentos profundos  em  informática, mas  como  em  outras  áreas  como: Medicina,  Odontologia,  Diplomacia,  Direito  entre  outros.  Mas essa  palavra  vem  se  diversificando  bastante,  e  como  é muito mais  utilizada  hoje  em  dia  é  "  Aquele  que  conhece muito  se informática e irá apagar meu orkut e msn ". Hacker's de verdade 

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Tomo I: Iniciação Hacker 

 

 

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não  fazem  isso  e  sim  se  preocupam  em  mostrar  aos  demais companheiros  da  rede  o  quão  falhos  são  nossos  softwares,  ou seja eles mostram que pagamos caro em algo defeituoso. 

_ “Como você chegou a esta conclusão?” 

Cheguei  a  esta  conclusão  depois  de  ter  lido  em  vários  sites, fóruns  e  afins, muitas definições e divergencias  entre Hacker's, Cracker's  e  Script  Kiddies. Muitos  acham  que  se  você  souber como  enviar  um Ardamax  Keyloger,  ou  derrubar  seu  amigo  no msn, ou até mesmo burlar álbuns trancado do orkut te torna um hacker.  Coitados  desses,  se  isso  for  hacker,  meu  vizinho  é  o próximo Kevin Mitnick.  

"Luiz Vieira" <luizwt@> 

_ “O que a palavra hacker significa para você?” 

Hacker para mim significa um  termo que pode ser aplicado não apenas  na  informática,  mas  em  qualquer  área  do desenvolvimento  e  conhecimento  humano.  Todo  aquele  que  é especialista em alguma área do conhecimemento humano pode ser considerado um hacker: aquele que ultrapassa os  limites do conhecimento  de  acordo  com  o  senso  comum.  Por  exemplo, Richard  Bandler,  matemático  e  psicólogo  criador  da  PNL, ultrapassou  os  limites  do  conhecimento  acadêmico  na  área  de desenvolvimento humano quando elaborou ovas teorias sobre o funcionamento  do  cérebro  humano,  baseado  nos  estudos  do trabalho  de  três  grandes  nomes  da  área  terapêutica:  Virginia 

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Escola de Hackers – Nível 1 

 

 

[22]  A maior do mundo em língua portuguesa. 

Satir (terapeuta familiar), Fritz Perls (criador da Gestalt Terapia) e Milton Erickson (psiquiatra e revolucionário da área de hipnose). Como  coloca  Thomas  Khun,  em  seu  "Teoria  das  Revoluções Científicas",  na  maioria  das  vezes,  quem  leva  à  um questionamento dos paradigmas vigentes em determinada área do  conhecimento humano, é uma profissional de  formação em área  diversa  daquela.  Como  aconteceu  com  o  exemplo  citado, Richard  Bandler,  ele  era  um  matemático  por  formação,  que conseguiu  desenvolver  teorias  e  alcançar  resultados infinitamente melhores do que os psicólogos tradicionais na área desses últimos. Ele poderia  ser considerado um hacker, alguém que vai além do conhecimento mediano, e consegui descobrir as falhas  do  sistema  vigente,  pois  quer  saber  sempre mais,  num aprendizado  constante.  Citando  um  trecho  da wikipedia  "(...)O termo desenvolveu‐se vindo a ser associado ao ato de modificar ou  inventar  algo  para  realizar  funcionalidades  que  não  as originais(...)" 

_ “Como você chegou a esta conclusão?” 

Cheguei à essa conclusão estudando as revoluções científicas que ocorreram  na  história,  onde  pessoas  derrubam  paradigmas reinantes,  questionando  o  senso  comum,  indo  mais  além  na compreensão das coisas. Pra mim, o hacker é aquele que está no processo  de  sair  da  caverna,  de  acordo  com  o mito  de  Platão, muito bem retratado no filme matrix, num estilo mais cyberpunk. Se  quisermos  tbm  ter  uma  noção  de  como  o mito  da  caverna graça em nossa sociedade atualmente, leia o livro "A Caverna" de 

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Tomo I: Iniciação Hacker 

 

 

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José Saramago, onde a caverna nada mais é do que o shopping center,  onde  muitos  jovens,  crianças  e  até  mesmo  adultos, preferem  passar  seu  tempo  ociosamente,  ao  invés  de  ir mais além. Bem, é isso! 

 

"Rafaela" <fire390_indeterminada@> 

_ “O que a palavra hacker significa para você?” 

Eu no começo tinha uma visão da palavra hacker meio distorcida, aquela que  foi    colocada pela mídia  como  algo que  só pessoas com más  intenções  fariam... mais  tarde  vim  descobrir  que  na verdade  não  se  tratava  do  hacker  aquele  que  ama  não  só informática mais ama aprender e é fuçador por natureza.  Enfim, a palavra hacker traduz o gosto pelo prazer puro de aprender e entender a fundo algo.   

Adriano Fernandes Azevedo <adrianof6@> 

_ “O que a palavra hacker significa para você?” 

Vejo hoje a palavra hacker como sinonimo de estudo e tambem de  Trabalho,  todos  hoje  sabemos  que  para  ser  hacker  é necessario um pouco de curiosidade, muita força de vontade por este  motivo  relaciono  a  sinonimo  de  estudo,  e  sinonimo  de    trabalho por é enorme a contribuição dos hacker para a melhoria dos  sistemas e  serviços existentes e o melhor de  tudo.  É UMA PRESTAÇÃO DE SERVIÇO GRATUITA. 

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Escola de Hackers – Nível 1 

 

 

[24]  A maior do mundo em língua portuguesa. 

_ “Como você chegou a esta conclusão?” 

Grande  parte  desta  conclusão  devo  ao  curso  de  hacker ministrado  pelo  Prof.  Marco  e  tambem  ao  vasto  material disponibilizado  pela  internet  que mostra  a  grande  contribuição dos  hacker  ao  logo  da  historia  para  melhora  dos  produtos  e    serviços.  

André Luiz Prado <pradolas@> 

_ “O que a palavra hacker significa para você?” 

Para mim, hacker é aquela pessoa que tem um olhar diferenciado para as coisas, percebe o que ninguém percebeu, enxerga o que ninguém enxergou, mas, peraí, virou um SUPER‐HERÓI, agora ? NÂO  !  Tenho minha  resposta  referente  a  tudo  que  se  refere  a computadores,  sistemas  e  também  ,    o  que  não  pode  estar relacionado  diretamente  aos  computadores,  digo  que  pode‐se ser  hacker  sem  estar  em  frente  a  um  computador.  Acho  que hacker  é  aquela  pessoa  que  possui  um  conhecimento  próprio sobre as coisas, digo sem um estudo profissional, uma formação, mas,  resolve  e  faz  tudo  o  que  um  profissional  formado  não consegue.  Acho  que  possui  um  peso  muito  forte  sobre  esta palavra  "hacker",  onde  a mídia  divulga  de  forma  errada,  onde deveriam  tomar  conhecimento  melhor  da  definição  ou explicação de  suas matérias. HACKERS DE TAL  LUGAR....FORAM PRESOS....A  QUADRILHA.....assim  que  eles  divulgam,  então  , como  se  expor  ?  Você  irá  dar  uma  consultoria,  uma  visita  de 

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Tomo I: Iniciação Hacker 

 

 

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manutenção,  um  atendimento,  e  dirá  a pessoa  que  é  hacker  ? Minha opinião fica definida em pessoa com um grau elevado de conhecimento e habilidades em informática ou não. 

 

"Everaldo" <everaldosilveira@> 

_ “O que a palavra hacker significa para você?” 

Pessoas com grande capacidade de raciocínio para inventar e/ou aprimorar  coisas  inventadas  por  outros  já  existem  há  séculos, como  por  exemplo  Leonardo  da  Vince,  Santos  Dumont  entre outros.  Mas  a  medida  que  as  tecnologias  e  os  aparelhos eletrônicos  foram  surgindo  e  ficando  mais  acessíveis  a população, as pessoas  tiveram condições de explorar melhor as suas habilidades e a palavra hacker  ficou  ligada apenas a quem detém  profundo  conhecimento  em  informática.  Hacker  já existem  há  séculos  mas  para  a  mídia  eles  surgiram  com  a chegada da internet.  

Ninguém <id_mit_nit@> 

_ “O que a palavra hacker significa para você?” 

Tinha uma visão distorcida do que é ser hacker devido a midia. hoje  considero  a  palavra  hacker  como  sendo  aquele  que conhece,  desnuda  as  falhas,  e  se  beneficia  delas,  pois  quem vende um produto com falhas é que deveria estar mal visto pela midia.  qualquer  outro  prodduto  que  compramos,  se 

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Escola de Hackers – Nível 1 

 

 

[26]  A maior do mundo em língua portuguesa. 

identificamos  uma  falha,  nós  vamos  ao  procon.  como  é muito dificil  alguem  ir  ao procon por  causa de um  software  (quantos conhecem as  falhas!!!). cabe a nós mostrarmos para que sejam corrigidas e tenhamos um produto mais seguro. 

_ “Como você chegou a esta conclusão?” 

aprendizado no gurupodehacker. 

    

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Tomo I: Iniciação Hacker 

 

 

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Considerações finais sobre o primeiro dia do seminário 

A participação neste primeiro dia foi muito proveitosa, conforme percebemos nas mensagens com as opiniões dos participantes. 

Encerramos o primeiro dia  com uma notícia  inusitada. Alguém, incomodado com a movimentação no grupo, enviou e‐Mail para as  pessoas  que mandam mensagens,  com  um  suposto  link  ou pedido de desinscrição. Parece que nossa disposição de discutir o assunto está incomodando mais do que esperávamos.  

Voltando ao que é realmente importante, vocês perceberam que as  respostas  foram  bastante  variadas, mas  com  um  ponto  em comum:  a maioria  baseia  sua  percepção  de  hacker  a  partir  da análise  de  um  conjunto  de  informações,  incluindo  pesquisas  e livros. 

O  que  eu  gostaria  de  ressaltar  é  que  poucos  usaram  como critério  de  embasamento,  a  definição  de  hacker  dada  pelo dicionário. Mas já é possível concluir é que a palavra hacker tem interpretações diferentes em contextos e públicos diferentes: 

 

• a fornecida pelo dicionário 

• a  do  imaginário  popular  (população  leiga):  "hackers invadem computadores e contas bancárias" 

• a visão dos profissionais de  informática e TIC (Tecnologia da Informação e Comunicação) 

• a visão dos empresários 

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Escola de Hackers – Nível 1 

 

 

[28]  A maior do mundo em língua portuguesa. 

• a  visão  da  imprensa:  cracker,  hacker,  pirata  de computador,  quase  sempre  no  sentido  desabonatório. Eventualmente usam o termo ‘hacker do bem’ 

Nos  Estados  Unidos  o  mais  comum  é  o  white  hat  (hacker 'honesto', chapéu branco), black hat (hacker 'desonesto', chapéu preto) e também gray hat (chapéu cinza, que é do bem, mas de vez  em  quando  tem  uma  recaída.4  Lá  também  usam  o  termo cracker. 

O que podemos fazer diante de tantas  interpretações, a maioria tendendo  a  criminalização?  Cabe  a  nós  que  somos  do  meio, principalmente  aos  que  desejam  se  profissionalizar,  orientar  as pessoas sempre que houver esta necessidade. 

 

 

    

                                                            4 Gray hat também é uma definição para aqueles que já foi black hat e mudou de lado ou de quem suspeitamos ser um black hat disfarçado de White hat. 

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Chamada para a ação 

A  partir  de  hoje,  sempre  que  você  ler  ou  ver  na  TV  alguém relacionando hackers a crimes, use alguns minutos do seu tempo para redigir um e‐Mail e enviá‐lo aos responsáveis pela matéria. Se  toda  vez  que  houver  esta  vinculação  de  hacker  a  crimes  a redação receber mensagens reclamando do uso dado a palavra, eles terão de adjetivá‐la, o que por si só já é uma vitória. 

Neste  ponto  quero  destacar  a  colocação  do  "Rodrigo  Alves Neves" <digrau@>: 

"Mas  a  impressa  precisa  de  uma  palavra  para  denominar criminosos que usam o computador para cometer crimes, então qual a palavra que ele podem usar?" 

É  isto mesmo Rodrigo. A palavra hacker admite ser sinônimo de quem  invade  computadores  para  a  prática  de  crimes.  O  que procuramos é mostrar o lado profissional do hacker e certamente a  esta  altura  do  campeonato  jornal  nenhum  vai  parar  de  usar hacker neste sentido. Uma mudança favorável a nós se daria com o substantivo adjetivado  (hacker x hacker do bem) ou a divisão entre hackers x crackers ou a adoção do termo cibercriminoso. 

Me  parece  que  a  opção  hacker  x  cracker  é mais  fácil  de  ser adotada  e  é  esta  que  vamos  usar  quando  nos  dirigirmos  ao público leigo e imprensa não especializada. 

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[30]  A maior do mundo em língua portuguesa. 

Sugestão de mensagem a  ser enviada para a  imprensa,  sempre que  a  palavra  hacker  for  diretamente  relacionada  a  crimes  de informática: 

"Gostaria  de  parabenizar  ao  [nome  do  jornalista]  pela matéria sobre hackers exibida no [nome do programa] do dia [data]. Mas também gostaria de  reclamar quanto a  tendência de vincular a palavra hacker a crime. Hackers são especialistas nos problemas de  segurança  da  informação,  podendo  ou  não  usar  este conhecimento  para  cometer  atos  ilícitos.  Mas  do  jeito  que  a reportagem  foi  ao  ar,  ficou  a  impressão  de  que  só  existem hackers  criminosos.  Revendo  a  história  da  informática  e  da Internet,  seus  principais  fundadores  foram  hackers  e  este  lado não  aparece.  Gostaria  de  sugerir  que  sempre  procurem diferenciar  aquele  que  comete  atos  criminosos  dos  que  são especialistas em descobrir  falhas de  segurança. Para os hackers envolvidos  com  o  crime  sugerimos  o  uso  da  palavra  cracker, piratas de computador, cibercriminosos ou hackers do mal." 

E  assim  chegamos  ao  final do primeiro dia de  seminário.  Ficou satisfeito com as conclusões? Gostaria de acrescentar ou mudar algo?  Que  tal  iniciar  uma  campanha  do  tipo  "Hacker  não  é cracker" ? 

Continuem enviando sugestões e colaborações.    

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Capítulo 2: O que é hacker

 

OBJETIVO: Entender como surgiram os hackers 

Para  este  segundo  dia  do  seminário  vamos  procurar  entender como os hackers surgiram e evoluíram. Eu particularmente gosto de  contar  a  história  dos  hackers  através  do  cinema,  porque houve  esta  influência  na  proliferação  de  hackers  nos  EUA  e depois para o mundo. 

 

FASE 1: Pré‐história 

Antes  do  hacker  ser  vinculado  a  informática  e  redes  de computadores,  significava  apenas  quem  era  bom  em  alguma coisa, capaz de encontrar soluções e resolver problemas onde os outros falharam. 

Um  fato  interessante é que  se buscarmos pessoas da era antes do  PC,  que  tenha  o  perfil  hacker  na  concepção  de  hoje, chegaremos a figura de Frank Abagnale, que na década de 60 deu muito trabalho a polícia americana por conta de suas invasões: 

• Ele descobria falhas sistema 

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Escola de Hackers – Nível 1 

 

 

[32]  A maior do mundo em língua portuguesa. 

• Ele  usava  wetware5  para  conquistar  pessoas‐chave  de uma organização e conseguir  informações  sobre como o sistema funcionava (fingerprint/footprint) 

• Ele clonava o sistema 

• Ele explorava as falhas do sistema em benefício próprio 

• Fui  perseguido  e  capturado,  em  vez  de  preso,  foi convidado a trabalhar como consultor de segurança anti‐fraude  financeira.  Hoje mantém  uma  lucrativa  empresa de consultoria e dá palestras. Também lançou livros sobre o assunto e sua vida virou um filme. 

Parece até a vida do hacker Kevin Mitnick, mas não é. Este é o histórico do Frank Abagnale. Este homem tinha a alma hacker. 

Saiba mais  em:  http://pt.wikipedia.org/wiki/Frank_Abagnale,_Jr e  visitando  o  site  oficial  http://www.abagnale.com/.  Assista  o filme  Prenda‐me  se  For  Capaz,  com  Leonardo DiCaprio  e  Tom Hanks. A essência do hackerismo está descrita neste  filme, com todas as letras. 

Outra referência do cinema para a pré‐história hacker é o seriado MacGyver, conhecido no Brasil como Profissão: Perigo,  foi uma série  de  televisão  exibida  entre  os  anos  1980  e  90.  O  título original da série tem o nome do protagonista, um agente secreto que  não  usava  armas  e  resolvia  os  seus  problemas  graças  a conhecimentos  científicos,  engenhocas,  e  ao  seu  bem  amado canivete. Saiba mais em: http://pt.wikipedia.org/wiki/MacGyver. 

                                                            5 Engenharia social. 

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Tomo I: Iniciação Hacker 

 

 

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FASE 2: Phreaking 

Podemos  dizer  que  o  computador  é  a  evolução  do  telégrafo. Vamos analisar: a função do telégrafo era prover a comunicação entre  dois  ou  mais  pontos.  O  computador  também  tem  esta função. O  telégrafo  trabalhava com código binário  (combinação de  traços e pontos, que na verdade é o  sinal elétrico  ligado ou desligado,  que  por  sua  vez  são  representados  por  1  e  0).  O computador também trabalha com código binário, o mesmo sinal elétrico  representado  por  1  ou  0.  A  velocidade  é  que  é absurdamente maior  e o  processamento  idem,  permitindo  que os zeros e uns se transformem desde um texto até um vídeo em alta definição. 

A  primeira  rede  de  comunicação  foi  a  rede  telegráfica  e  a segunda geração,  foi a  rede  telefônica. E  foi na  rede  telefônica, antes do surgimento das redes de computadores, onde estão os relatos sobre os primeiros hacks. 

O mais famoso é o caso de Joe Engressia (conhecido depois como Joybubbles), um cego que descobriu falhas de segurança da rede telefônica americana, que permitia ser explorada usando apenas um apito de plástico. 

Esta  informação  foi  explorada  por  John Draper,  que  acabou  se tornando  um  ídolo  para  uma  geração  de  hackers.  Introduziu  o conceito  de  phreaker,  ao  conseguir  fazer  ligações  gratuitas utilizando um apito de plástico que vinha de brinde em uma caixa de  cereais,  que  reproduzia  fielmente  o  som  de  2600Hz  para 

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Escola de Hackers – Nível 1 

 

 

[34]  A maior do mundo em língua portuguesa. 

acessar diretamente o satélite nas chamadas de  longa distância, e  fazê‐las sem pagar. Obrigou os EUA a trocar de sinalização de controle nos seus sistemas de telefonia. Phreaker é o nome dado aos hackers de telefonia (phone + freak ou phreak). 

Infelizmente  não  temos  filmes  retratando  este  período  da história dos hackers. O phreaking só voltou a aparecer nos filmes anos depois, a partir de celulares e smartphones. 

Saiba mais sobre John Draper, o Capitão Crunch, visitando o site: 

http://pt.wikipedia.org/wiki/John_Draper 

Ou a página oficial, em: 

http://www.webcrunchers.com/crunch/ 

Outra  invasão  lendária  foi  feita por  Ian Murphy, o Capitão Zap, que  invadiu  a  rede  da  empresa  de  telefonia  AT&T  e mudou  o relógio interno do sistema de tarifação. É sabido que uma ligação interurbana  é mais  cara  de  dia.  Com  o  relógio  invertido,  AM passou a PM, por vários dias quem ligava à noite é quem pagava mais caro pela ligação. 

 

FASE  3:  Os  hackers  do  MIT  (Massachusetts  Institute  of Technology) 

Na era pré‐PC, estudantes do MIT se autodenominavam hackers por  serem  bons  em  lidar  com  problemas  de  informática,  criar soluções  e  descobrir  caminhos  onde  ninguém mais  conseguia. 

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Tomo I: Iniciação Hacker 

 

 

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Nada a ver com invasão, apenas com a sede pelo conhecimento e a capacidade de modificar equipamentos e sistemas. 

 

FASE 4: COMPUTADORES PODEM SER INVADIDOS 

Na década de 70 as pessoas trabalhavam em terminais  ligados a um  computador  maior.  Foi  nesta  época  que  programadores começaram  a  incluir  trechos de  códigos em programas  visando proveito  próprio.  Aqueles  famosos  códigos  que  desviavam centavos da conta corrente ou do salário de cada empregado. O filme Superman III (1983) usou isto como parte da narrativa. E o filme War Games (1983) também abordou esta possibilidade do computador  central  (mainframe)  ser  invadido.  Este  filme incentivou muitos jovens a se tornarem hackers. 

 

FASE 5: SCRIPT KIDDIE 

Esta  fase  foi a que  consolidou o nome hacker  como  invasor de computadores. Foi na década de 80 quando cada pessoa poderia ter  seu  próprio  microcomputador.  E  os  jovens  começaram  a descobrir que aquele sistema podia fazer coisas que não estavam previstas.  Então  passaram  a  ler  livros  e manuais  de  sistemas  e trocar informações sobre invasão. 

Foi  a  fase  onde mais  ataques  individuais  ocorreram  em  toda  a história da informática. 

 

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Escola de Hackers – Nível 1 

 

 

[36]  A maior do mundo em língua portuguesa. 

FASE 6: CAÇADOS 

A  situação  tornou‐se  um  problema  para  a  Economia  e  para  a Segurança Nacional nos EUA. Hackers começaram a ser caçados em  todos os estados. Bastava alguém  ter  seu  IP  rastreado para ver  sua  casa  invadida  pelo  FBI,  a  polícia  federal  americana.  A situação  tornou‐se  tão  insustentável  que  fez  surgir  associações de  defesa  para  hackers  que  não  conseguiam  pagar  por  um advogado. 

O  filme Hackers  (1995) com Angelina  Jolie em  início de carreira retrata  bem  o  que  aconteceu  nos  EUA  daquela  época. O  filme Takedown  (2000)  conta  a  história  da  perseguição  e  prisão  do Kevin Mitnick, outro  retrato da época em que os hackers eram caçados como criminosos nos EUA.  

Algumas curiosidades: 

• a  Internet  comercial  chegou  ao Brasil  em  1995,  quando nos EUA hackers já estavam sendo caçados 

• em 1995 foi quando eu comecei a hacker BBSs 

• Kevin Mitnick foi preso em 1995 e ficou proibido de usar computadores até o ano 2000 

 

FASE 7: PRECISAMOS DELES 

Na  década  de  90  a  indústria  percebeu  que  era melhor  ter  os hackers como aliados. É neste período que  surge o conceito de Ética  Hacker,  onde  a  pessoa  se  compromete  a  usar  o 

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Tomo I: Iniciação Hacker 

 

 

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conhecimento  com  responsabilidade,  sem  cometer  crimes. Filmes que demonstram o  interesse do Governo e das empresas em ter hackers como aliados é O Núcleo (2003).  

No  filme  Ameaça  Virtual  (2001),  com  Tim  Robbins,  temos  o retrato  de  outra  situação  comum  até  hoje,  que  é  da  empresa explorando  a  ingenuidade  de  jovens  hackers  para desenvolvimento de novos produtos ou práticas de concorrência desleal, como fraude e espionagem indústria.  

O Quebra de Sigilo  (1992) e  Firewall  (2006) mostra ex‐hackers que abriram empresas de segurança ou  foram contratados para cuidar da segurança. Conforme observamos lendo a biografia dos hackers famosos, isto aconteceu com a maioria deles. 

 

FASE 8: MOCINHOS E BANDIDOS 

Esta é a fase atual. Muitos hackers e não hackers partiram para o crime. No Brasil  temos dezenas de notícias envolvendo práticas hacker  e  crime. Mas  também  tivemos o  aumento da oferta de cursos na área de segurança. É o batalhão anti‐hacker. O dilema é que no Brasil a palavra hacker não é bem vista no mercado de trabalho. Mas  com  os  mesmos  conhecimentos  do  hacker  nós vamos encontrar profissionais de segurança da informação. 

Um filme atual que mostra este cenário de embate entre hackers e crackers é o Duro de Matar 4.0 (2007). 

 

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[38]  A maior do mundo em língua portuguesa. 

Outros  filmes  de  Hoolywood  que  contribuem  para  o entendimento da evolução do hacker: 

• A  Rede  (1995)  e  A  Rede  2.0  (2006)  trata  do  roubo  de identidade. Cada vez mais não passamos de um usuário e senha e qualquer pessoa com estes dados  terá  todos os nossos direitos no mundo virtual. 

• A  Senha  (2001)  trata  de  hackers  seqüestrados  para colaborar em crimes. Eu mesmo  fui sondado pelo tráfico do Rio antes de mudar para Salvador. Nos EUA existe esta preocupação  de  hackers  serem  contatados,  mas  é  por terroristas.  Por  lá,  quem  lida  com  este  assunto  é monitorado. 

O que você achou desta versão da história dos hackers? O que gostaria  de  acrescentar,  remover  ou  modificar?  Quais  outros filmes você recomenda para ilustrar o assunto? 

Vamos  conhecer  as  contribuições  dos  participantes,  transcritas tais  como  foram  apresentadas  ao grupo, mantendo  inclusive,  a escrita típica da Internet: 

Alexandre Topeca topecafilho@ 

Achei  ótima  essa  versão  histórica  do mundo  hacker,  professor. Mas  já  respondendo a próxima pergunta gostaria que o  senhor acrescentasse  também os documentários  feitos  sobre o mundo hacker,  que  também  retratam  esses  fatos  históricos  dessa cultura.  Os  documentários  ‐  Hackers  Criminosos  ou  Anjos; 

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Documentário Linux e outro sobre a campanha da  libertação do Kevin.  

"BAD STEEL" badsteelpc@ 

Percebi que desde o principio os hacker sempre  foram  tratados com  desconfiança,  eles  foram  acusados  e  punidos  por descobrirem falhas que quando solucionadas melhoraram a vida dos usuarios dos produtos. É a histórias da humanidade, quem tem  conhecimento  é  temido  por  quem  tem  o  poder,  não  é interessante para ninguém ter suas falhas e segredos revelados. A  desconfiaça  que  a  população  tem  em  relação  aos  hackers devido  ao  uso  incorreto  desse  termo  pela mídia,  impede  que profissionais qualificados possam colaborar no desenvolvimento de  produtos  mais  confiáveis  simplesmente  por  que  possuem mais conhecimentos que a maioria. 

Não me considero um hacker, e ainda tenho um longo caminho a trilhar  na  busca  de  conhecimento  para  meu  aprimoramento profissional. Mas  já sinto essa discriminação na pele apenas por ser técnico em  informática e possuir mais conhecimento que os outros em minha cidade nessa área. Já perde a conta de quantas pessoas me abordaram com acusações do  tipo: "Você  invadiu o meu  e‐mail",  "Você  desfigurou  o meu  site  por  pura  inveja"  ou pedidos o tipo "Eu sei que você é um hacker,  invada o Orkut de fulano  de  tal  e  pegue  a  senha  para mim",  já  chequei  a  perder uma vaga de emprego porque uma das pessoas da empresa tinha 

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Escola de Hackers – Nível 1 

 

 

[40]  A maior do mundo em língua portuguesa. 

medo que eu pudesse  invadir a rede da empresa e pegar dados sigilósos. 

Quanto aos  filmes  já assisti a maioria dos citados e com poucas exceções são bons  filmes. Gostaria de acrescentar que em meu ponto  de  vista  muitos  fabricantes  de  softwares  gostariam  de criminalizar a palavra hacker e a s pessoas que assim se intitulam como forma de  justificar a falha de seus produtos. Não acredito que  nenhum  desenvolvedor  de  softwares  comerciais  goste  de admitir que um de seus produtos possui uma falha de segurança que  permite  invasão  ou  manupulação  do  mesmo  para  um propósito que não foi projetado. Assim é muito mais facil culpar a pessoa que descobriu a  falha, até mesmo  tentar convencer o público que a mesma  foi causada pelo hacker, do que admitir a própria incapacidade de produzir um software mais seguro.  

cleriton geremia freire <clebill@> 

Professor, primeiramente muito boa estas histórias. Elas  falam, tanto  de  evolução  dos  HACKERs  e  PHREACKERs,  como  de evolução  da  visão  da  sociedade  sobre  os mesmos.  Então  com certeza eu não faria melhor, sem nada a remover ou modificar. 

Quanto  a  isso,  eu  tenho  alguns  filmes  que  se  relacionam  um pouco com o assunto: 

1. Hackers 2 2. Os  Piratas  de  Silicon  Valley  ‐>  história  da  Apple  e 

Microsoft 

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Tomo I: Iniciação Hacker 

 

 

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3. RevolutionOS ‐> documentário Linux 4. The Code (linux) ‐> documentário Linux 5. Filmes do MATRIX. 

 

"Rodrigo Alves Neves" <digrau@> 

Histórias  de  Hackers  sempre  inspiraram  temas  de  filmes  de Hollywood, com  invasões de sistemas em minutos, mudança de órbita de  satélites pelo  computador,  acesso  a mainframes  com um  simples  notebook,  tudo  isso  inspirou  gerações  a  entrar  na área  de  Segurança  da  Informação,  fazendo  com  que  todos queiram ser Hackers. Eu comecei a admirar o mundo hacker com o filme "Hackers (1995)" e queria ser o Zero Cool. Mas depois de bastante  estudo  fui  percebendo  que  as  coisa  não  funcionavam tão simples quanto os filmes passavam para gente, que para você conseguir  uma  invasão  é  precido  um  plano  de  ataque  e  uma elaboração que pode durar até meses. Isso é a realidade, estudar bastante  e  demorar  quase  sempre  pra  conseguir  atingir  o  seu objetivo,  mas  sempre  tentando  descobrir  falhas,  pra  tentar consertar ou não. 

Mas esse talvez não seja o objetivo ser hacker, hacker é a forma de  pensar,  assim  como  no  filme  do  "prenda‐me  se  for  capaz", onde  ele  "invadiu"  os  sistemas  sem  sequer  ter  acessado  um computador, usando somente a "Engenharia Social". O ponto em que gosto de comentar é que em alguns  filmes de espionagem, também mostram hacker ou acessos não autorizados a sistemas, no filme 007 Goldeneye, o vilão consegue acesso ao satélite para 

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[42]  A maior do mundo em língua portuguesa. 

desviar  dinheiro,  em  outro  filme  de  007  (Casino Royale)  a MI6 usa o google para pesquisar sobre o novo avião em que Bond vai impedir  o  ataque.  No  filme  de  Jason  Bourne,  ele  usa  o computador para obter uma informação. 

Desde  os  tempos  da  espionagem,  usam‐se  equipamentos eletrônicos, e os hackers  são pessoas que dominam bem essas tecnologias.  Hackers  são  espiões  também,  mas  usam  esse conhecimento da forma que achar melhor. 

Vou  fazer mais uma pergunta aqui no seminário: hacker podem ser pessoas que revolucionaram a informática? 

Tipo no  filme "piratas do vale do silício", Bill Gates e Steve Jobs que  criaram  as  suas  empresas.  Eles  são  considerados Hackers? Larry page e sergey brin também são? Os criadores do YouTube também? Como esses contribuíram para a comunidade hacker? (tudo bem que eles  contribuíram para  tudo o que  conhecemos hoje) Mas  como  é  classificada  a  comunidade  hacker?  Por  ter revolucionado o mundo eles  fazem parte dessa comunidade ou estão acima dela?  

"Luiz Vieira" <luizwt@> 

Gostaria de acrescentar mais alguns dados às colocações do prof. Marco Aurélio: 

‐ Na citada fase 2, quem fez a  invasão do sistema da AT&T foi o hacker conhecido como Captain Zap (aka, Ian Murphy), que hoje em  dia  trabalha  como  consultor  de  segurança.  Inclusive,  sua 

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história deu origem à um curta de 30min. Chamado "Captain Zap ‐  The  Movie  (1989)": http://attrition.org/errata/charlatan/murphy/ 

Outro  filme  que  gostaria  de  citar,  que  versa  mais  sobre Engenharia Social é o "Talentoso Ripley", onde um cara assume a identidade de outras pessoas para alcançar seus objetivos. Existe um  documentário  na  net,  disponível  para  download  em  redes P2P  que  tbm  é  interessante,  chamado  "Hackers:  anjos  ou criminosos?", onde mostra  justamente a  galera que  invade e o pessoal que  trabalha com segurança da  informação, mas com o mesmo  conhecimento  que  os  primeiros.  Em  alguns momentos eles  usam  os  termos  Black  Hat  e  White  Hat,  que  já  foram explicados pelo professor em seus e‐mails. 

 

bad_religion <cyber_gb@> 

Muito  boa  versão,  muito  bem  explicada  e  mostra  como realmente  foi  o  nascimento  e  a  evolução  dos  mesmos.  No momento  não  gostaria  de  acrescentar,  remover  ou modificar, porque nada me vem a cabeça, mas quando vier concerteza  irei mandar  =D Um que eu  acho que mostro  como  são os Hackers mesmo foi o filme Matrix. Porque se vocês pararem para pensar todos  os  personagens  representam  um  programa  do  sistema. Como assim? Desse  jeito, a "Matrix" é como se  fosse o sistema operacional, os "Agentes" são como programas que protegem o sistema contra invasores, Trinity, Morfeu e compania são hackers 

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[44]  A maior do mundo em língua portuguesa. 

que  invadem o  sistema  sem nenhum privilégio, Neo é o hacker que  consegue  invadir  o  sistema  como  root  ou  administrador, "Oráculo" é como se fosse o núcleo do sistema e o "Seraph" é o Firewall  que  protege  o  núcleo.  Tanto  é  que  quando  o Neo  vai lutar  com  o  Seraph,  o  Neo  pergunta  quem  ele  é,  e  o  Seraph responde: " Eu sou aquele que protege oque é mais importante". 

Filmes que também retratam o cenário hacker: Saída de Mestre, Onze homens e um segredo, doze homens e outro segredo, treze homens e mais outro segredo.  

Ninguém <id_mit_nit@> 

Em quase todas as ações mostradas em filmes, o hacker é visto a margem  da  sociedade.  já  esta  em  tempo  de mostrar  o  hacker com  seu  devido  valor,  ou  seja,  como  aquele  que  conhece  o processo  melhor  que  o  seu  criador  e  que  através  dos  seus conhecimentos,  pode‐se  obter  muito  mais  para  proteção daqueles que se encontram vulneraveis. a presença do hacker na sociedade  é  mais  necessária  e  muito  mais  positiva  do  que  é mostrada pelos que detem a informação.    

"Andre" <h4.andre@> 

Muito  boa  a  história  e  os  filmes  abordados  e  citados.  Com relação  ao  hacker  tirar  1  centavos  de  cada  conta,  no  brasil  já aconteceu  algo  semelhante onde o  gerente do banco  tirava de cada correntista de 1 a 10 centavos por conta todo mês. 

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Considerações finais sobre o segundo dia do seminário Foi  bastante  produtiva  as  contribuições  deste  segundo  dia  de seminário. Não  inclui documentários na minha  lista original por que  o  documentário  retrata  todo  um  período  e  a  intenção  do artigo foi contar a história, pontuando a influência dos filmes em determinados períodos das manifestações hacker nos EUA. 

Recomendo  que  leiam  as  contribuições  enviadas  pelos participantes e assistam aos filmes e documentários indicados. 

Concluímos  que  o  movimento  hacker  sofreu  mutações  no decorrer dos anos. Também a sociedade passou a ver os hackers de forma diferente, em diferentes épocas. Percebemos também que  apesar  de  muitos  buscarem  o  conhecimento  hacker, preferem não serem identificados desta forma. 

No  filme Takedown, a personagem Mitnick,  já atrás das grades, dialoga com seu captor: _"Você faz o mesmo que eu. Por que eu estou preso e você não?" 

Também no documentário Hackers Criminosos ou Anjos, temos esta dualidade. Pessoas com o mesmo conhecimento, mas sendo apresentadas  como  hackers  ou  como  profissionais  de  TIC (tecnologia da informação e comunicação), 

Não  é  difícil  perceber  que  os  hackers  retratados  são  aqueles cujas ações resultam em dano. Não é o conhecimento que torna um  hacker  rejeitado  socialmente.  É  o  uso  que  ele  faz  deste conhecimento. 

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[46]  A maior do mundo em língua portuguesa. 

   

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Capítulo 3: O hack original

 

OBJETIVO: Entender o conceito de hack  

Para aprofundarmos nossa visão do que é o hacker,  iniciada no primeiro dia do seminário, precisamos entender o que gera o SER na sociedade. 

Somos  conhecidos  na  sociedade  pelo  que  FAZEMOS.  Ou  seja, SOMOS o que FAZEMOS. Você É o que você FAZ. Quem não  faz nada, não é nada.  

O que você é? 

Estudante? Médico? Dentista? Engenheiro? Qualquer que seja a resposta, você sempre será o que você faz. O estudante estuda, o médico  exerce  a  medicina,  o  dentista  exerce  a  medicina especializada, o engenheiro exerce a engenharia. 

Com o hacker  acontece o mesmo. O hacker é quem  faz hacks, independente de qualquer outra definição que já tenhamos visto. Só se é hacker fazendo as coisas que os hackers fazem. E hackers fazem hacks. 

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Escola de Hackers – Nível 1 

 

 

[48]  A maior do mundo em língua portuguesa. 

O que é hack? 

Consultando  o  dicionário  da  língua  inglesa,  o  Webster, descobrimos que hack6 é um verbo em uso desde o Século XIII, para definir quem abre caminho a golpes de machado ou numa versão mais moderna: encontra a saída onde os outros falharam. 

 

O conceito de hack 

Entre  você  e  seu  objetivo  existe  um  obstáculo.  Vencer  este obstáculo  é  um  hack.  Vamos  a  um  experimento.    Tente  criar pastas no Windows com os seguintes nomes: PRN, COM1, LPT1. O  sistema  não  permitirá.  Então  temos  um  obstáculo,  correto? Vencer este obstáculo é  fazer um hack. É abrir aquele caminho onde a maioria não consegue. Se você seguir o caminho abaixo, conseguirá criar as tais pastas: 

Iniciar -> Executar -> (digitar) CMD -> (clicar) OK

Na janela de prompt de comando, digite:  

mkdir \\.\c:\prn

Pronto. Conseguiu criar as pastas. Você fez um hack. Agora tente apagá‐las. 

                                                            6 http://www.merriam‐webster.com/dictionary/hack 

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Tomo I: Iniciação Hacker 

 

 

www.escoladehackers.com.br  [49] 

Quando  palestrei  na  Faculdade  de  Porto  Velho  (FIP)7  dei  um exemplo com a música Metamorfose Ambulante do Raul Seixas, gravada em uma versão especial para o  comercial do Vectra. A música não poderia ser baixada, só ouvida. Não existir a música para  compra  era  um  obstáculo  que  impediria  a  maioria  das pessoas de  obter  a música para ouvi‐la quando quiser, mesmo sem  estar  conectado  a  Internet.  Ao  fazer  o  hack  conseguimos superar o obstáculo e baixar a música. É  isto que o hacker  faz: hacks.  

Este conceito de hack é mais forte entre os hackers americanos e em alguns  filmes você poderá perceber algumas disputas entre quem tem o melhor hack. 

Você faz hacks? Quais? Como? 

 

O hack original 

Quando você faz um hack, existem três possibilidades: 

1. o hack foi criado por você 2. o hack foi adaptado por você 3. o hack foi copiado por você 

Os  hackers mais  valorizados  são  os  que  criam  o  hack  original. Mesmo que sejam simples, como a forma de criar as tais pastas 

                                                            7 http://www.portalfip.com.br/ 

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Escola de Hackers – Nível 1 

 

 

[50]  A maior do mundo em língua portuguesa. 

proibidas. Mas  quem  sai  na  frente  é  o  autor  e  os  outros  são cópias. 

Veja  o  caso  da  Escola  de  Hacker.  Alguém  que  queira  superar nosso  trabalho,  se  fizer  todos os módulos,  seminários,  revistas, vídeoaulas, tudo o que já fizemos, até aí só nos copiou. Apenas o que  surgir além do que  já  fizemos  será o material original, não copiado. Fazer o que já está feito é apenas reproduzir (melhor ou pior) algo que já existe, algo que já foi criado.  

Quando você faz um hack, deve se perguntar: 

_”Este  hack  é  meu  ou  é  algo  que  estou  copiando (reproduzindo)?” 

_”Existe algum hack que eu modifiquei?” 

_”Existe algum hack de minha autoria?” 

Nossa reflexão deste terceiro dia é justamente esta: 

1. ”Você concorda o conceito de identificação do hacker?” 2. “Qual é a sua visão do hacker a partir das considerações 

sobre hacks?” 3. ”Entendeu o motivo de alguns hackers serem mais 

valorizados que outros?” 4. ”Qual é o seu propósito: reproduzir hacks (copiar), 

modificar hacks ou criar hacks?” 

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Tomo I: Iniciação Hacker 

 

 

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As respostas a estas perguntas servirão para aproximá‐lo do seu próprio hack, o hack original. 

Vamos  conhecer  agora  as  respostas  e  contribuições  dos participantes,  transcritas  tais  como  foram  apresentadas  ao grupo, mantendo inclusive, a escrita típica da Internet:  

João Wianney <joao_mh@> 

1. Concordo ser hacker é fazer hacker, criar hacker. 2. A minha visão de um hacker é de uma pessoa Que gosta 

do que faz e sente prazer naquilo que é feito, o pricipal motivo na vida de um hacker é SUPERAÇÃO. 

3. Entendi devemos ser o que somos o que  nascemos para fazer (criar e aperfeisoar). 

4. Criar  

"BAD STEEL" <badsteelpc@> 

1. Creio  que  como  forma mais  básica  de  identificação  da palavra esse conceito seja correto, porem, em uma análise mais ampla, considerando‐se outros  fatores alem do  fazer hack, este conceito não  seria  suficiente.  Isso porque  assim  como existem, por  exemplo,  médico  que  exercem  a  medicina  de  forma responsável,  existem  os  verdadeiros médicos  açougueiros,  que tratam  os  acientes  como  cobaias  de  laboratória,  testando tratamentos  de  forma  aleatória  sem  nenhuma  idéia  do  que  o paciente  tem.  Esses  poderiam  realmente  ser  onsiderador 

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Escola de Hackers – Nível 1 

 

 

[52]  A maior do mundo em língua portuguesa. 

médicos?  Assim  como  "pseudohackers"  que  já  pegam  hacks prontos  e  apenas  testam  de  forma  aleatória  em  ips  também aleatórios e por coincidência conseguem fazer um hack, também devem ser considerados hackers? Bom essa é minha opnião. 

2. Hacker  é  um  indivíduo  altamente  capacitado,  não necessariamente  em  invasão  de  sistemas,  que  usa  seus conhecimentos  para  fazerem  coisas  que  outras  pessoas normalmente  não  conseguem  ou  que  sistemas  não  foram projetados  necessáriamente  para  faze‐las.  Sendo  que,  este indivíduo pode criar esse método de forma original, adaptar um método  já existente ou  copiar um método  agregando‐o  ao  seu plano de ataque. 

3. O  hacker  que  originalmente  criam  o  hack  literalmete abrem  um  novo  leque  de  possibilidades  no  uso  de  uma  falha específica  para  que  outras  pessoas  também  possam  usar  essa falha,  ou  para  que  os  fabricantes  produzarm  produtos  mais seguros, o que demonstra um real conhecimento desta pessoa.  

4. A  princípio  pretendo  entender  como  estes  hacks  foram criados  e  como  eles  funcionam,  com  o  devido  tempo  e conhecimento suficiente quem sabe criar meu próprio hack. 

 

"Andre" <h4.andre@> 

1. Concordo com a identificação do conceito de Hacker. 2. Viso sempre estar apto a estudar e resolver qualquer 

situação inesperada ou com metas a serem atingidas. 3. Entendi o valor de um hacker. 

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Tomo I: Iniciação Hacker 

 

 

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4. Propósito é sempre criar hacker, caso eu reproduza ou modifique seria apenas para estudo pessoal. 

 

bad_religion <cyber_gb@> 

1. Não  tem  como  discordar,  afinal  hacker  é  aquele  que supera obstáculos, acha caminhos aonde ninguem mais achou. 

2.  Não  conhecia  essa  visão  entre  hackers  e  hacks,  achei muito  interessante pois sempre vemos alguem criando  tutoriais como: " Aprenda a Roubar tal coisa ", e isso não passa de plágio, achei muito legal essa vião. 

3. Concerteza,  afinal  nós  devemos  parabenizar  o  criador  e não quem passa a informação pra frente! 

4. Por enquanto como não  tenho conhecimento sucificente embora  esteje  buscando  o mesmo,  acho  que mais  pra  frente poderei  contribuir  com  a  comunidade  hacker  em  geral  criando meus próprios hacks, agora em relação a copias ou modificações, pretendo  modificar  alguns  que  eu  perceber  que  está  errado agora copias não pretendo fazer, simplesmente irei aprende‐las. 

 

cleriton geremia freire <clebill@> 

1. Obviamente.  Se  fazemos  ações  Hackers,  somos  Hackers querendo ou não. 

2. Para mim,  ser  considerado Hacker  é  um  elogio.  Pois,  já que Hack, e a nossa definição de Hacker, é  ser alguém que vai aonde os outros não conseguem  ir, descobrir  falhas que outros não  inchergam,  somos então ótimos naquilo que  fazemos, e  se 

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Escola de Hackers – Nível 1 

 

 

[54]  A maior do mundo em língua portuguesa. 

somos  ótimos  nisso,  quer  dizer  que  somos  pessoas  ótimas... seguindo a teoria de que Somos oque Fazemos. 

3. Sim, entendi. Mas nem sempre  isso ocorre. Pois hoje em dia,  estão  valorizando  os  Hackers  que  apenas  copiam,  já  que copiando, pode‐se fazer melhor usando a própria teoria Hacker, de tentarmos achar falhas e defeitos. 

4. O meu  propósito  é  criar meu  próprio  Hack,  e  também modicar os dos outros, afim de evolução. 

 

"Rodrigo Alves Neves" <digrau@> 

1. Concordo, pois os hackers são as pessoas mais estudiosas e inteligentes na terra, então eles possuem algo "diferencial" das outras pessoas. Nada mais  justo que  seja alguma  coisa em que ele consiga ir aonde os outros não foram. 

2. Minha visão é que hack é algo a ser vencido pelo hacker, algo em que seja um desafio, é por  isso que existem os desafios de hackers (desafio coreano). 

3. Gostei  dessa  explicação  do  Prof.  Marco  Aurélio  sobre hack, pois foi bastante objetivo, falando o que os hackers fazem independentemente  de  computadores,  mas  usando  a  "mente hacker"  para  resolver  problemas.  Assim  como  um médico  faz medicina,  advogado  direito,  hackers  fazem  hack.  Para  ser considerado hacker, é preciso ter um HACK ORIGINAL. 

4. O  meu  propósito  é  produzir  hackers,  para  ser reconhecido,  assim  como  citei no  segundo dia, os  criadores de 

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Tomo I: Iniciação Hacker 

 

 

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algumas  coisas  que  existem  hoje,  por  exemplo  o  Google.  Eles conseguiram coisas que outros não conseguiram, isso é hack. 

 

"Luiz Vieira" <luizwt@> 

1. Concordo plenamente, pois vemos na prática que hacker é aquele que chegou lá, onde ninguém conseguiu chegar ainda. 

2. Minha  visão  é da pessoa que  faz  as perguntas  corretas. Muitas pessoas possuem questões, dúvidas  e  etc,  e  as  vezes o mais  importante  do  processo  não  é  como  vc  consegue  as respostas, mas sim como vc faz as perguntas. Quando fazemos as perguntas certas, vamos mais além, como o hacker, que as vezes conseguem muito mais do que almejavam no início. As vezes não adianta  fazer  dez  perguntas  diferentes,  pois  ficaremos arranhando  apenas  a  superfície;  contudo,  quando  fazemos apenas  uma  pergunta  certa,  toda  a  dúvida  se  desfaz  e  vemos mais além do que imaginávamos no princípio. Essa é minha visão atual do hacker! 

3. Isso é natural e compreensível. Afinal, qual a pessoa que mostra maior  capacidade:  aquela  que  cria  ou  a  que  copia? Os exploradores que  já pegam uma nova área que  já é explorada, sempre  será menos  valorizado  do  que  o  pioneiro,  aquele  que desbravou,  percorreu  o  caminho  sozinho,  e  onde  muitos achavam que não havia nada, encontrou algo de valor. 

4. Meu propósito sempre foi e sempre será o de criar hacks! Sei que ainda estou no estágio de reproduzir e modificar, mas sei 

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Escola de Hackers – Nível 1 

 

 

[56]  A maior do mundo em língua portuguesa. 

que meus  esforços  estão me  levando  a  ser  capaz  de  criar  em algum momento. 

 

danubio santos <nubiod2@> 

1. eu não concordo, prefiro o a nonimato, o hacker estaria esposto  a  pessoas  mal  intencionadas  como  o  Prof.  Marcos Aurelio citou um exemplo de si, no rio de janeiro. 

2. hacker  e  aquela  pessoa  que  faz  o  que  outras  não consegue  fazer,  ultrapassar  os  obstáculos  que  parecem  ser impossíveis, que ver além do que seus olhos permitem. e buscam o que muitos não vem. 

3. por  que ele cria sua própria identidade,  ver  e faz o que outros não conseguem. 

4. criar hacks,  aperfeiçoar hack, e nunca me limitar ao meu conhecimento  e  esta  sempre  buscando  +  e  +,  e  conhecendo, aprendendo com os hack de outros. 

 

"Marcelo Alves" <baquelo@>  

1. Concordo sim. 2. Mesmo  que  os  hackers  fazem  hacks,  na minha  opinião, 

eles  ajudam  muito  a  sociedade  e  as  empresas  de  software, avisando os erros existentes. 

3. Essa questão de  valorização eu  acho muito  certa,  senão pessoas  que  nem  sabem  mexer  em  um  computador  direito, copiaria  os  hacks  prontos  e  seriam  valorizadas  no  lugardos hackers que mereceriam este prestígio. 

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4. Atualmente o meu propósito é  reproduzir hacks, porque eu ainda estou começando a estudar programação. 

<id_mit_nit@> 

Concordo com o que foi dito e ratifico que é exatamente os que fazem  hack  que  fazem  a  diferença.      por  enquanto  eu  estou apenas copiando hack, mais  já estou dando os primeiros passos para fazer hack que que obter o conhecimento.   ser hack original não é facil... 

 

"Rafaela" <fire390_indeterminada@> 

1. Eu concordo 2. Minha visão é que apesar das dificuldades um hacker vai 

sempre  achar um  jeito,  irá  criar um modo de  conseguir  atingir seu objetivo e também e por que não de ajudar os outros. Hacker é sempre inovar. 

3. Num mundo  onde  nada  se  cria  e  tudo  se  copia,  que  é criativo  e  consegue  gerar  algo  realmente  novo,tem  que  ser valorizado, também pelo esforço e pela vontade de criar. 

4. Meu maior  propósito  é  criar,porém,  uso  hack  já  feitos para aprender e tirar inspiração para criar os meus próprios 

 

"Carla" <carla@> 

1. e 2. Está perfeita.Mostra que hackear é uma atitude, uma disposição  em  encontrar  brechas  onde  outros  não  encontram. 

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[58]  A maior do mundo em língua portuguesa. 

Fica explícito que hackear nada  tem a ver com programar, mas com abrir caminhos. Bem interessante o exemplo de criação das pastas na  raiz do Windows. A deleção ocorre da mesma  forma, usando o comando rmdir (rmdir \\.\C:\pasta).    Exemplo de hack simples e eficaz. 

3. Pseudo‐hackers  restringem‐se  a  usar  o  que  outros desenvolveram, não tem disposição mental ou potencial criativo para inovar. 

4. Não estaria aqui se meu objetivo fosse apenas reproduzir. Basta  ver a quantidade de  códigos disponíveis na  Internet, que induzem a pessoa a executar, sem ter a menor noção do que está fazendo. 

Concluindo  este  quarto  dia  do  seminário,  podemos  fazer  a seguinte analogia do hack com a foto. 

• Fotógrafos fazem fotos, hackers fazem hacks. 

• Se  alguém  diz  ser  fotógrafo,  pedimos  para  ver  as  fotos que  fez.  Se  alguém  se  diz  hacker,  pedimos  para  ver  os hacks que fez. 

• Um  fotógrafo  pode  fazer  fotos  iguais  as  que  todo  fotógrafo faz. Um hacker pode fazer hacks iguais aos que todo hacker faz. 

• Um fotógrafo pode aproveitar a idéia de uma foto e fazer outra melhor. Um hacker pode aproveitar a  idéia de um hack e fazer outro melhor. 

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• Alguns  fotógrafos  conseguem  fazer  fotos  originais, daquelas  que  entram  para  a  história.  Alguns  hackers conseguem  fazer  hacks  originais,  daqueles  que  entram para a história. 

Percepção hacker 

O que tem um fotógrafo em comum com o hacker é a percepção. Os recursos para se chegar a foto ou ao hack original encontram‐se  disponível  a  todos.  A  diferença  é  a  percepção.  Uma sensibilidade que falta a maioria das pessoas. 

Podemos fazer outra analogia, desta vez com o ensino da escrita. Todos aprendem e tem acesso a mesma quantidade de letras: 23 no alfabeto brasileiro e 26 no alfabeto latino. 

Mas  quantos  conseguem  usar  estas  letras  para  criar  clássicos literários, a exemplo do que fez Castro Alves, Augusto dos Anjos, Machado de Assis, Jorge Amado ou Paulo Coelho? 

Os hacks também são assim. Depende de um algo mais que não é ensinado em lugar nenhum. Já vem (ou não) com a pessoa. O que podemos  fazer  é  despertar  ou  expandir  a  percepção. Mas  não sejamos  ingênuos  pensando  que  todos  se  tornarão  grandes mestres, donos de hacks originais. 

“Nem  tão  bom  quanto  os  imortais,  nem  tão  ruim  que  me odeiem.” – Marco Aurélio Thompson 

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[60]  A maior do mundo em língua portuguesa. 

   

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Capítulo 4: Por que ser hacker?

 

OBJETIVO: Identificar a motivação pessoal para ser hacker  

A  qualidade  de  energia  que  dedicamos  a  qualquer  coisa  que fazemos  está  diretamente  relacionada  a  motivação  pessoal. Motivação  é MOTIVO  +  AÇÃO. Muitas  vezes  estamos  apáticos diante da vida, sem energia. Certamente é por que não estamos focando o MOTIVO. Sem MOTIVO não há AÇÃO. 

 

Em quem você apostaria? 

A corrida vai começar. São duas baias com tapumes do  lado. Os corredores  estarão  lado  a  lado, mais  um  não  verá  o  outro.  O primeiro corredor vai correr pela premiação de cinco reais. E para testar  nossa  teoria  do  motivo  ser  responsável  pela  energia despendida para a ação, vamos prender um pedaço de carne no traseiro do segundo corredor e soltar um leão faminto atrás dele, assim que for dada a largada. Em quem você aposta? 

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Quando perguntamos "Por que ser hacker?", pretendemos com isto  descobrir  seu motivo.  Pois  sem um motivo  forte  você  não terá disposição e energia para virar a noite decifrando códigos e testando  cada  pedacinho  de  um  script  complicado  que  não funcionou de primeira. 

Quando faço auditoria em sistemas de segurança, procuro pesar também a motivação do  responsável pelas defesas e  comparar com  a  motivação  do  invasor.  Quem  estará  com  o  leão  no traseiro? 

Entre  um  ex‐funcionário  vingativo  no  ataque  e  um  profissional mal  remunerado  defendo  a  rede  da  empresa,  em  quem  você apostaria? 

O grau de motivação nos ajuda a entender por que estudantes que  encerram  seus  cursos  ao  mesmo  tempo,  passado  alguns anos obtêm resultados tão diferentes. 

As  pessoas  que  nos  contratam,  que  pagam  nossos  salários, geralmente  são  pessoas  que  não  seriam  contratadas  se estivessem em nosso lugar. 

Será que a impossibilidade de serem contratadas gerou o motivo suficiente para encontrarem outro caminho para a subsistência? Seu empregador está dentro deste perfil? Ele tem uma empresa porque não conseguiria trabalhar em uma? O motivo de ele ter a empresa  é  porque  ele  não  conseguiria  trabalhar  em  uma?  E  o motivo  de  você  estar  como  empregado  é  porque  não  teve 

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motivação suficiente para abrir uma empresa ou qualquer outro negócio próprio? 

 

Os motivos mais comuns para alguém querer ser hacker 

• Vingança 

O ciberespaço é um  lugar ótimo para vinganças pessoais. Dá para fazer tudo a distância, no anonimato. O objeto da vingança não  vai  estar  por  perto  e  talvez  nunca  descubram  quem  foi  o autor do ato de vingança. A pessoa vingativa poderia usar esta energia  (que  é  responsável  por  uma  forte  motivação)  para melhorar  a  si  mesma  ou  o  que  faz.  A  melhor  vingança  é  a superação pela competência. Mas há quem goste de chafurdar. O IBOPE das novelas  geralmente  se dá nas  tramas que envolvem vingança.  Vingança  é  parte  da  persona.  Todos  temos  este sentimento latente. Como lidamos com ele é o que define nosso caráter e ética. 

Você  quer  ser  hacker  para  se  vingar  de  alguém?  Não  precisa expor sua vontade, apenas reflita a respeito. 

• Vandalismo 

Há  quem  não  constrói,  mas  destrói.  Se  eu  não  tenho, ninguém mais  vai  ter.  Este  é  o  lema  do  vândalo,  eterno  mal humorado.  O  vandalismo  por  vingança  não  é  vandalismo,  é 

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vingança. Vandalismo é destruição pela destruição. O caso mais clássico  do  vandalismo  é  quando  sabemos  (ou  achamos  que) nunca seremos  tão bons quanto o outro.  Imagine duas crianças brincando com peças de armar. O primeiro consegue fazer coisas incríveis. O segundo não. O segundo quebra tudo que o primeiro fez. Assim o seu mal feito é tudo o que há. Não há o melhor para comparar. Tenho alguns vândalos na minha cola. Querem nosso Curso de Hacker  fora da  Internet. Assim quem  sabe as pessoas dêem atenção a eles. Desejam que na falta do ótimo, as pessoas se contentem com o regular ou péssimo. As crianças crescem, as atitudes permanecem. 

Você deseja que alguém suma? Só perdemos tempo com o que nos atrai. O que nesta pessoa te atrai? Você quer ser hacker para vandalizar alguém (ou o trabalho de alguém)? Consegue discernir sobre  a  diferença  entre  vandalismo  e  vingança?  Não  precisa expor sua vontade, apenas reflita a respeito. 

• Terrorismo 

No  Brasil  as  pessoas  preocupam‐se mais  em  gerar  renda  e consumir. Somos em maioria descendentes de descendentes de escravos e de adestrados pela ditadura. É o país dos  cordeiros, pois  apesar  dos  desmandos,  não  há  relatos  recentes  de manifestações terroristas.  

Segundo a Wikipedia,  terrorismo é um método que consiste no uso de violência,  física ou psicológica, por  indivíduos, ou grupos 

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políticos,  contra  a  ordem  estabelecida  através de  um  ataque  a um  governo  ou  à  população  que  o  legitimou, de modo  que  os estragos  psicológicos  ultrapassem  largamente  o  círculo  das vítimas para incluir o resto do território. 

Mas  não  pense  que  o  país  não  tem  terroristas.  O  que  os movimentos  dos  sem  terra  vêm  fazendo,  para mim,  são  atos terroristas.  Se  soubessem  como  tirar  servidores  do  ar, certamente incluiriam estas práticas em suas ações. 

Um exemplo de terrorismo digital é o retratado no filme Duro de Matar  4.0  (2007).  A  ação  terrorista  de  interromper  o  sistema elétrico do país acabou  se  tornando  realidade nos EUA, poucos meses após o lançamento do filme. 

Você tem um motivo forte o bastante que faça você eleger atos terroristas  em  suas  ações  hacker?  Não  precisa  expor  sua vontade, apenas reflita a respeito. 

• Patriotismo 

Por sermos país colonizado, os valores locais submeteram‐se aos valores  dos  colonizadores  europeus.  Se  no  descobrimento Portugal é quem ditava as regras, faz tempo que a colonização é estadunidense. O grau de patriotismo do nosso povo não é forte o suficiente para gerar ações patrióticas de grande repercussão. A invasão de ONGs estrangeiras em Roraima ocorre há anos e só agora o Governo está voltando sua atenção para aquelas áreas, mas por motivos outros: confronto entre empresários e índios. 

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Você  é  patriota  a  ponto  de  fazer  ataques  patrióticos  locais  ou dirigidos  a outros países?  Se  você  fosse  tibetano,  faria  ataques hacker  ao  governo  da  China?  Não  precisa  expor  sua  vontade, apenas reflita a respeito. 

• Religioso 

O Brasil com sua diversidade faz com que as pessoas convivam de forma bastante pacífica, se compararmos com a convivência em outros  países.  A  maioria  da  população  segue  o  cristianismo (catolicismo e protestantismo). Mas  trata‐se de um cristianismo light,  pois  se  agíssemos  como  os  cristãos  originais,  estaríamos clamando a morte dos nossos inimigos: todos os não cristãos. 

No  Oriente  Médio,  por  causa  das  divergências  religiosas,  são orquestradas ações terroristas de repercussão internacional. 

Se você fosse árabe, faria ações hacker contra os israelenses? Se você  fosse  pentecostal,  faria  ações  hacker  contra  sites  que propagam o culto ao demônio? Não precisa expor sua vontade, apenas reflita a respeito. 

• Ego 

Este  é,  seguramente,  um  dos  motivos  mais  comuns  entre  os estudantes. Uma  das  necessidades  humanas  básicas  estudadas pela psicologia é a necessidade que  temos de  reconhecimento. Você quando sai de casa arrumado(a), não arrumou‐se por você, foi pelo outro. Porque você mesmo não se vê, há não ser quando 

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se olha no espelho. E ainda assim não se vê, só ao seu reflexo. A preocupação  é  com  o  que  vão  pensar  de  você.  Experimente ignorar  uma  pessoa  e  poderá  ser  vítima  de  agressão  física  ou verbal.  O  hacker  tem  uma  aura  de mistério.  Não  sabemos  ao certo do que ele é capaz. As pessoas ditas ou conhecidas como hacker  são  vistas  como  inteligentes,  das  quais  temos  que  ter cuidado, manter distância e demonstrar respeito. Ninguém quer ter um hacker na cola. Até profissionais de segurança com anos de  estrada,  inflam  que  nem  sapo  quando  são  elogiados  por algum hack que façam ou tenham feito. Experimente elogiar um profissional de informática que ele é um hacker e verá um sorriso aberto até os cantos. 

Não há nada de errado em cultuar o ego. Mas até que ponto a egolatria não esconde a falta de conhecimento? Você é forma ou conteúdo?  A  quem  você  quer  agradar,  fora  o  seu  pai?  Não precisa expor sua vontade, apenas reflita a respeito. 

• Financeiro 

Outro motivo  campeão é o  financeiro. Aqui encontramos  tanto quem  deseja  progredir  na  profissão  e  conquistar  melhores salários,  como  também  àqueles  que  buscam  o  conhecimento para  invadir  contas  bancárias  ou  aplicar  golpes  no  comércio eletrônico. É certo que esta área carece de profissionais capazes. O conhecimento é escasso, a  formação é cara e os profissionais da área, quando conseguem  se  inserir no mercado, conquistam bons salários. 

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Seu  motivo  é  financeiro?  Como  você  pretende  transformar talento  em  dinheiro?  As  possibilidades  são  como  prestador  de serviços  contratado ou  autônomo,  consultor, desenvolvedor de softwares  de  segurança  (incluindo  ferramentas  de  ataque,  que servem  para  testar  a  segurança),  abrindo  uma  empresa prestadora de serviços, treinamento, atendendo necessidades de pequenas empresas e usuários. Também poderá obter dinheiro com  o  conhecimento  hacker,  aplicando  pequenos  ou  grandes golpes.  

O que o motiva na  lista acima? Não precisa expor sua vontade, apenas reflita a respeito. 

• Diversão 

Recorda  do  hack  que  fizemos  criando  pastas  proibidas  no Windows?  É  surpreendente  como  bastou  digitar  alguns caracteres para conseguir criar as tais pastas. Agora experimente fazer isto: 

1. Abra o bloco de notas 

2. Copie e cole ou digite o texto abaixo (só serve o bloco de notas do Windows)8:  

Bush hid the facts

3. Salva com qualquer nome e feche o bloco de notas. 

4. Agora abra o mesmo arquivo no bloco de notas. O que houve?                                                             8 Tradução: Bush escondeu os fatos 

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Ser hacker também é diversão. Você acessa um site, lá tem uma área  dizendo  que  você  não  pode  entrar.  Só  de  teimosia  você entra. Isto é diversão pura e eu gosto muito de fazer isto. Quanto mais difícil, maior é meu sorriso. 

Você manda um e‐Mail para seu amigo com várias ofensas. Um minuto  depois  o  e‐Mail  apaga  sozinho.  Seu  amigo  vem  falar contigo e ele não  tem o e‐Mail para provar que você o xingou. Deixe para rir quando chegar em casa. 

Quando  ver  alguém  usando  o Word,  peça  que  digite  uma  das linhas abaixo e pressione ENTER em seguida: 

=rand(200,99)     ou     = lorem(10) 

Seu motivo é diversão? Não precisa expor  sua vontade, apenas reflita a respeito. 

• Autodefesa 

Outra motivação  bastante  comum  é  a  autodefesa.  As  pessoas quando  são  invadidas  ficam  intrigadas  e  procuram  saber  como aquilo  foi possível  e  como defender‐se de novos  ataques. Para lidar com o  inimigo nada melhor que aprender como eles agem. Quem venha  todos. Parafraseando Nietzsche, o que não me mata 

me  fortalece.  Seu motivo  é  autodefesa?  Não  precisa  expor  sua vontade, apenas reflita a respeito. 

 

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[70]  A maior do mundo em língua portuguesa. 

Agora  que  você  já  conhece  as motivações  por  trás  das  ações hacker,  reflita  sobre  as  suas  motivações.  Elas  são  fortes  o suficiente para fazer você superar os desafios? Por que você quer ser hacker? 

As  motivações  são  muito  pessoais  e  por  isso  pedimos  que  guarde‐as para si. Mas gostaríamos de saber se você tem algo a acrescentar  na  relação  acima.  Também  estamos  curiosos  por saber em quem você apostaria da nossa hipotética corrida. 

Vamos  conhecer  estas  contribuições  dos  participantes, transcritas  tais  como  foram  apresentadas  ao  grupo, mantendo inclusive, a escrita típica da Internet:  

cleriton geremia freire <clebill@> 

Vou  responder as perguntas anteriores mesmo não  sabendo  se era  ou  não.  Sou  Hacker  por  tentar  ser  revolucionário.  Algo inovado talveis. Minha maior motivação é a simples vontade de conhecimento. Faço programas a anos, não para aprender, e sim porque  gosto.  Se  intitular  Hacker,  e  fazer  ações  Hackers,  é simplesmente para mim,  a única  coisa em minha  vida que não tenho  um motivo  ou  um  argumento  para  fazê‐los.  Por  isso  as coisas acontecem pelo motivo de eu querer que aconteça. Basta estar eu  lá querendo algo, que  luto até consegui‐la. Esse talveis seja meu objetivo Hacker... Viver uma luta incanssável em busca de conhecimento, mesmo sabendo que esse total conhecimento não pode ser alcançado. 

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Teria  algo  que  queria  acrescentar no  texto  do  Prof.: O  simples motivo  de  gostar  de  ser  Hacker.  Por  isso  escrevi  minha motivação, para  explicar  esse motivo.  E  é  nisso  que  eu  aposto nessa corrida. 

 

"Carla" <carla@> 

Fosse  eu  a  amazona,  com  a minha  pele  em  risco,  com  toda  a certeza correria o mais que pudesse!... Em  relação à motivação hacker,  eu  colocaria  "Patriotismo",  "Terrorismo"  e  "Religião" numa  categoria  chamada  "Militância",  onde  fica  explícita  a defesa  de  um  ideal  e  a  atitude  que  vem  desta  disposição psicológica.  A  "MIlitância",  a  meu  ver,  produz  grandes  feitos quando o hacker sabe direcioná‐las ao bem comum.Por exemplo, quando  desenvolvem  sistemas  operacionais,  disponibilizam  seu tempo  na  difusão  do  conhecimento  ou  criam  ferramentas  de defesa contra a ação de black‐hats. 

 

patrício dos santos <pj_santos2003@> 

Começando  em  quem  eu  apostaria,  sem  sombra  de  dúvidas, apostaria  no  que  tem  o  pedaço  de  carne  amarrado  na  calça. Quanto a minha maior motivação... no principio era por diversão, primeiro porque queria mostrar aos outros que eu era capaz de qualquer coisa. Mas depois entendi que não, o verdadeiro hacker não é esse. No decorrer do tempo a motivação passou a ser de ter um conhecimento hacker como profissão. Porque sou alguém 

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que  trabalha  com  redes  e  servidores  e  esse  conhecimento me faria falta. 

 

"Andre" <h4.andre@> 

Quero  ser  hacker  para  ter  bastante  conhecimento  na  área  de segurança  digital,  acho  que  essa  área  crescerá  bastante  com  a evolução das redes sem fios e outros serviços um exemplo são as pousadas, hotéis estão dando acesso aos hóspedes,  já encontrei muito  servidor  compartilhado  e  orientando  ao  dono  do estabelecimento a corrigir esse problema, ou em uma cidade em Vitória  que  o  prefeito  colocou  internet  sem  fio  para  todos  os habitantes. 

 

"Rodrigo Alves Neves" <digrau@> 

Aposto nos hackers, pois são eles que descobrem as coisas boas a serem  feitas  hoje  em  dia,  não  importando  sua motivação,  eles conseguem o verdadeiro HACK. 

Um  exemplo  disso  é  o  desbloqueio  de  Celulares. Adivinha  que começou com essa  idéia de "BLOQUEIO NÂO" de celulares?  Isso sim  é motivação  para  coisas  boas.  Graças  a  eles  que  hoje  no Brasil é proíbido a venda de celulares bloqueados. 

 

 

 

 

 

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"BAD STEEL" <badsteelpc@> 

Além  dos  casos  citados  também  acredito  na  busca  do conhecimento  pelo  próprio  conhecimento,  ou  seja,  satisfação pessoal  pela  obtenção  do  conhecimento,  ser  capaz  de  fazer coisas, descobrir coisas que outras pessoas não são normalmente capazes de realizar, independente ou não de reconhecimento. 

Quanto ao  caso da corrida, em condições normais apostaria no cara com o pedaço de carne, porém, creio que dependendo da necessidade que o corrdor que corre pelo prêmio  tenha desses R$ 5,00, é muito provavel que ele vença. 

 

"Luiz Vieira" <luizwt@> 

Caro Prof., após alguns anos de atendimento terapêutico (um de meus  trabalhos,  além  da  área  de  informática  ‐  trabalho  com hipnose, regressão, EFt, PNL e etc em consultório, e nas demais horas sou webmaster e programador), percebi que a maioria das pessoas  possui  4  desejos  básicos  que  as movem  (esse  desejos estão  por  debaixo  de  qualque  sentimento  ou motivação),  que são: aprovação; segurança; controle e afastamento. Quais seriam as  motivações  que  se  classificariam  no  grupo  de  Aprovação? Além daquelas já citadas (egolatria, patriotismo, vingança e etc), podemos colocar aquela de  ter o status de hacker, o que conta muito para muita gente. Podemos classificar então como Status, seja profissional ou apenas no meio técnico mesmo. 

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E no grupo de Segurança? Já temos o Financeiro, citado no texto, Vingança  tbm...  E  o  que  dizer  daquele  que  quer  ter  o conhecimento pelo  sentimento de  segurança que ele dá?! Que não  se  sente  seguro  pisando  em  terreno  que  domina  bem? Imagine que trabalha na área de tecnologia, qual seria o grau de segurança  que  sentiria  se  dominasse  essa  área  à  ponto  de  ser consideradop um hacker? É tentador, não? 

Já  no  grupo  do  Controle,  podemos  colocar  a  Invasão  para controle  e  obtenção  de  informações.  Namorado(a)  ou marido(esposa)  ciumento  tem em  tudo quanto é  canto,  isso  só pra  citar  os  casos mais  comuns. Mas  imagine o  profissional de informática  que  quer  ter  o  controle  das  informações  que trafegam pela rede da sempre, por N motivos: saber o que rola nos bastidores, estar um passo à  frente de  todo mundo, poder resguadar‐se de qualquer situação adversa e etc. Isso é controlar! 

E no último grupo, Afastamento, encontra‐se tudo aquilo que nos motiva  "afastando‐se de",  ao  contrário de  "ir  ao  encontro de". Imagine o cara que está com o cachorro correndo atrás dele, isso é uma motivação de Afastamento. Ele não pensa no que ele pode ganhar, mas sim aquilo que ele pode evitar, em seu caso, a dor da mordida :‐). 

Além desses 4 grupos, podemos sintetizar as motivações em dois grupos maiores: DOR  e  PRAZER! Os  3  primeiros  grupos  acima, estariam  encaixados  na  classificação  do  meta‐grupo  PRAZER, enquanto que o último (Afastamento), no meta‐grupo DOR. 

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Todas as nossas ações, pensem bem, são em busca de algum tipo de PRAZER que advêm do Controle, Segurança ou Aprovação; ou então, para evitar a DOR em qualquer situações que provoque ou desperte  o  desejo  de  Afastamento.  Assim  tbm  funciona  os hackers, já que essas teorias aplicam‐se à tudo em nossa vida que envolva motivação! 

E é sempre interessante refletir: nos movemos na vida buscando o prazer ou evitando a dor??????? 

 

danubio santos <nubiod2@> 

Nós,  as  pessoas,  temos  uma  profunda  capacidade  de  dirigir  a nossa  própria  conduta.  Prevemos  as  consequências  do  que fazemos, propomo‐nos metas e  fazemos valorizações sobre nós mesmos.  E  tudo  isso  pode  ser  estimulante  ou  paralizante, positivo  ou  negativo,  construtivo  ou  autodestrutivo.  A  nossa inteligência  será  impulsionada  ou  perturbada  por  esses sentimentos, que  constituem um  campo de  forças,  animadoras ou  depressivas,  entre  as  quais  há  que  abrir  caminho  a  um comportamento inteligente. Optimismo: O grande motivador 

Matt  Biondi,  estrela  da  equipa  de  natação  dos  Estados Unidos nas Olimpíadas  de  1988,  Tinha muitas  esperanças  de  igualar  a proeza de Mark Spitz em 1972: ganhar  sete medalhas de ouro. No entanto, Biondi  ficou em terceiro  lugar na primeira das suas provas, os 200 metros livres; e na prova seguinte, os 100 metros mariposa,  foi  de  novo  desterrado  para  um  segundo  lugar  no 

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[76]  A maior do mundo em língua portuguesa. 

sprint  final.  Os  comentadores  desportivos  predisseram  que aqueles  fracassos desanimariam Biondi, que  tinha partido como favorito  em  ambas  as  provas.  Porém,  e  contra  todas  as expectativas,  a  sua  reacção  não  foi  de  desânimo, mas  sim  de superação,  pois  ganhou  a  medalha  de  ouro  nas  cinco  provas restantes. O  optimismo  é  uma  atitude  que  impede  de  cair  na apatia,  no  desespero  e  tristeza  perante  as  adversidades. Como assinalou Martin Seligman, o optimismo (um optimismo realista, compreenda‐se,  porque  um  optimismo  ingénuo  pode  ser desastroso)  influencia  a  forma  como  as  pessoas  explicam  a  si mesmas  os  seus  êxitos  e  os  seus  fracassos. Os  optimistas  têm tendência  a  considerar  que  os  seus  fracassos  se  devem  a  algo que pode mudar, e por  isso é mais fácil que na ocasião seguinte lhes  saiam melhor  as  coisas.  Em  contrapartida,  os  pessimistas atribuem  os  seus  fracassos  a  obstáculos  que  se  consideram incapazes de modificar. Por exemplo, ante um insucesso, ou uma paragem  laboral,  os  optimistas  tendem  a  responder  de  forma activa e esperançada, procurando ajuda e conselho, vendo a boa direcção, procurando remover os obstáculos; os pessimistas, pelo contrário, consideram logo esses contratempos como algo quase irremediável, e reagem pensando que quase nada podem    fazer para que as  coisas melhorem, e não  fazem quase nada. Para o pessimista,  as  adversidades  quase  sempre  se  devem  a  alguma deficiência pessoal  insuperável ou a alguma conspiração egoísta e má dos outros. A questão chave é que se vá em frente quando as  coisas  se  mostram  frustrantes.  O  optimismo  é  muito importante  na  vida  de  qualquer  pessoa;  e  na  tarefa  de  educar 

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poder‐se‐ia dizer que é imprescindível, pois a educação, de certa forma, pressupõe o optimismo, pois educar é crer firmemente na capacidade de o homem melhorar os outros e de se melhorar a si mesmo.  

O  mundo  emocional  de  cada  um  dificulta  ou  favorece  a  sua capacidade de pensar, de sobrepor‐se aos problemas, de manter com  constância  alguns  objectivos.  Por  isso,  a  educação  dos sentimentos estabelece um limite da capacidade de fazer render os talentos de cada um. 

 

"Marcelo Alves" <baquelo@>  

Eu  quero  ser  um  hacker  por  dois  motivos:  o  primeiro  é  de conhecimento e o segundo é de defesa. Eu gostaria de falar que a relação foi bem apresentada. 

João Wianney <joao_mh@> 

Pra fazer Coizas incriveis que os outros penssão ser impossivel, e é  tão  bom  quando  alguem me  pergunta  uma  coisa  e  eu  sei  a resposta ai eles me perguntão onde vc aprendeu  isto, não  tem senssaçao melho, também é bom saber so por saber entendem.    Pra  me  a  motivação  é  muito  forte  mais  só  vamos  saber realmente mais nafrente, mas eu do de conta do recado. 

 

 

 

 

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Escola de Hackers – Nível 1 

 

 

[78]  A maior do mundo em língua portuguesa. 

"Osvaldo Filho" <osvaldofilho.redes@> 

Todos os dias  temos novas pessoas que acordam e descobrer a figura do hacker. Assim, "procuram saber o que fazem" e acabam por decidir... Quero  ser um! No entanto, nem  sempre paramos para refletir: O que realmente é um hacker? O que realmente ele faz?    Porque  faz  hacks? Qual  sua motivação?  Então, mesmo  o professor  tendo  pedido  que  não  escrevessemos  sobre  quais nossas motivações, apenas refletissemos eu vou falar as minhas. Acho dificil existir apenas uma motivação dentre os tipos citados. No  meu  caso,  minhas  motivações  são  um  mix  de  egolatria, diversão e  autodefesa.  Egolatria pq não  sei  se  alguém  já ouviu falar na pirâmide de Maslow sobre as 5 necessidades básicas do ser  humano...  E  uma  delas  é  o  reconhecimento.  É  bastante gratificante  sermos  reconhecido  como  detentores  de  muito conhecimento, principalmente na geração do conhecimento e da informação  na  qual  vivemos  hoje.  Diversão,  pq  é  muito  bom quando  aprendemos  algo  na  teoria  e  quando  a  testamos  na prática, ela realmente funciona. Temos a sensação de que nosso estudo valeu a pena. O que  torna o hack um mix de diversão e alimentação  do  ego  e  diversão.  Você  sente  que  é  capaz  de realizar  algo  que  muitos  não  conseguem  e  que  depois  de realizado, não parece tão difícil quanto parecia antes. Creio que independente  da  motivação  de  cada  um  e  da  força  dessa motivação,  o  interessante  é  sermos  éticos  e  buscarmos  o conhecimento  sem precisarmos  causar mal  a outras pessoas  (a não  ser  que  seja  realmente  necessário  –  por  exemplo  ‐  um 

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Tomo I: Iniciação Hacker 

 

 

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hacker  invadiu  seu  pc  e  apagou  suas  coleção  de  mp3 colecionadas durante 5 anos  sem motivos plausíveis...  Invada o dele  tb e retribua a visita de  forma parecida!). Então, creio que não haja uma motivação tão especifica, mas sim um mix entre os tipos de motivação. Creio que se houver outro tipo de motivação ela esteja contida dentre um dos grupos  já citados, pois ele são bastantes gerais. 

Considerações finais 

Procuramos respostas para: 

• Por que sou hacker? 

• Por que somos hackers? 

• Por que são hackers? 

• Por que saber isto? 

Investigar o que nos motiva e o que motiva o outro, nos  torna capaz de: 

A. Ao  descobrir  o  que  me  motiva,  posso  usar  esta  energia propulsora direcionando para as realizações pessoais: 

1. Não gosto de comer saladas e legumes.  Mas  a  alimentação  saudável  me  ajuda  a 

manter o peso.  Então  tenho  um  bom  motivo  para  comer 

saladas e legumes. 2. Não gosto do emprego onde estou. 

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Escola de Hackers – Nível 1 

 

 

[80]  A maior do mundo em língua portuguesa. 

Mas  é  de  onde  eu  tiro  o  salário  todo mês  e com este dinheiro pago minhas contas, faço o meu  lazer, compro os  livros/jogos/CDs/roupas que tanto gosto. 

Então  tenho  um  bom  motivo  para  ir  ao trabalho. 

B. Ao descobrir o que motiva o outro, posso  avaliar melhor o risco que estou correndo em caso de enfrentamento: 

1. Por um descuido, deixei portas e serviços vulneráveis e expostos. 

O invasor achou minha empresa por acaso.  Eliminando  as  vulnerabilidades,  muito 

provavelmente ele não nos incomodará mais. 2. Este  sujeito  tem  um  problema  pessoal  comigo,  pois  foi 

desmascarado em público.  Desde  que  o  execrei  publicamente,  passei  a 

sofrer sucessivos ataques.  O  invasor  não  vai  sossegar  enquanto  não 

conseguir o que deseja ou quando a dor que eu  causar  a  ele  (prejuízo  financeiro,  por exemplo) for maior que o prazer que ele (acha) que terá ao me atingir. 

Na disciplina análise de  risco, devemos  levar em conta  todas as motivações envolvidas. Você é chamado para auditar uma  rede interna.  Descobre  que  o  administrador  da  rede  é  mal remunerado. Qual motivação ele tem para dedicar‐se à defesa da 

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Tomo I: Iniciação Hacker 

 

 

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rede?  Pelo  salário,  nenhuma,  mas  se  a  busca  pelo reconhecimento pessoal falar mais alto (ego), ele será um ponto forte no sistema. 

Um caso: 

Fui  chamado  para  auditar  uma  rede  empresarial.  Conversando com o administrador da  rede, um  técnico em manutenção que foi  promovido,  ele  comentou  que  desejava  evoluir profissionalmente, mas  o  salário  de  oitocentos  reais  não  dava esta oportunidade. Fez este comentário naturalmente, querendo saber  talvez,  por  que  um  dia meu  custava  quase  um mês  do salário  dele.  Ao  entregar  meu  relatório  incluí  a  sugestão  da empresa  dar  condições  de  treinamento  ao  funcionário.  O empresário  alegou  que  não  faria  isto,  porque  se  o  fizesse,  o funcionário  iria  embora  para  ganhar mais  no  concorrente. Não vou  contar  o  fim  da  história,  mas  qual  a  motivação  deste funcionário em longo prazo? Qual a sua capacidade técnica para lidar  com os  constantes desafios do  setor? Como atestar que a rede é segura diante de um cenário em que o empregador não dá ao  funcionário  condições  de  crescer?  E  não  duvido  de muitos aqui no grupo passarem por isto. 

 

 

 

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[82]  A maior do mundo em língua portuguesa. 

   

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Capítulo 5: Ética hacker e criminalidade

 

OBJETIVO:  Entender  o  conceito  de  ética,  ética  hacker  e criminalidade  

Esta semana assistindo ao noticiário, soube de uma nova técnica médica  para  diabéticos  do  tipo  2  (diabetes  adquirida),  que consiste  em  fazer  com que os  alimentos deixem de passar por uma determinada porção do intestino. Na reportagem, o médico demonstrava  a  introdução  de  um  pedaço  de  cano  plástico cirúrgico  dentro  do  intestino,  fazendo  com  que,  por  cerca  de alguns  centímetros,  os  alimentos  não  fossem  absorvidos  pelo organismo. 

"Quem  primeiro  levantou  a  hipótese  de  que  o  diabetes  tipo  2 talvez pudesse ser controlado por meio de cirurgia foi o médico americano Walter Pories, professor de  cirurgia e bioquímica da Universidade  da  Carolina  do  Leste,  nos  Estados  Unidos.  Num artigo publicado em agosto de 1995 na revista Annals of Surgery, sob o  título "Quem  imaginaria?", Pories analisou a evolução, ao 

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Escola de Hackers – Nível 1 

 

 

[84]  A maior do mundo em língua portuguesa. 

longo  de  catorze  anos,  de  608  obesos mórbidos  submetidos  à redução  de  estômago.  Dos  pacientes  operados,  165  eram portadores  do  diabetes  tipo  2.  Graças  à  cirurgia,  a  maioria apresentou  remissão da doença. Em seu artigo, Pories chamava atenção  para  o  fato  de  que  a  reversão  do  diabetes  acontecia pouquíssimo  tempo depois da operação – em  alguns  casos, no dia  seguinte.  Ou  seja,  o  controle  da  doença  acontecia independentemente  da  perda  de  peso.  Isso  levou  os pesquisadores a investigar o assunto. Foi então que veio à tona a relevância,  na  gênese  da  doença,  das  incretinas  produzidas  no intestino delgado."9 

Podemos usar esta descoberta como um exemplo de hack. Várias técnicas  foram  criadas  a  partir  da  descoberta  do  médico americano. Então temos o criador do hack original, aqueles que adaptaram o hack original (às vezes até com melhorias) e àqueles que vão apenas reproduzir algumas das técnicas criadas a partir do hack original. Vamos agora ao nosso quinto dia de seminário, cujo tema é: 

 

Ética, Ética hacker e criminalidade 

Falar de  ética  e  ética hacker,  costuma  ser motivo de  calorosos debates.  Porque  falar  de  ética  é mexer  com  valores  e  valores, cada um tem os seus. 

                                                            9 http://www.sobrac.org.br/pacientes/clipdetail.php?subtipo=V&data=1193623200 

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Vou iniciar a discussão com uma pergunta: 

O  que  impede  alguém  de  fazer  o  que  quer  que  seja?  O  que  impede  alguém  de matar,  roubar,  fazer  uso  de  entorpecentes, andar sem roupas pelas ruas? 

Se você respondeu: _ "A Lei impede." 

Sinto avisá‐lo que a Lei não impede ninguém de fazer o que quer. Se  impedisse,  ninguém  cometeria  crimes  de  qualquer  tipo. Concorda com este ponto de vista? 

Se a Lei não  impede as pessoas de  fazer o que quer que seja, o que as impede? 

O que realmente as impede é: 

• O MEDO 

• A FALTA DE CONHECIMENTO 

• OBSTÁCULOS 

E a Lei? Onde entra? Existe para quê, então? 

A Lei serve para pôr medo ou aumentá‐lo. Mais ou menos como fazemos  com  uma  criança,  ao  dizer:  _"Se  você  bater  no  seu coleguinha vai ficar de castigo." 

Para um adulto a frase acima ficaria assim: 

_"Se você matar alguém vai ficar preso." 

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Escola de Hackers – Nível 1 

 

 

[86]  A maior do mundo em língua portuguesa. 

Para a maioria das pessoas, seus valores morais e a ameaça de punição  nesta  ou  em  uma  suposta  outra  vida,  é  mais  que  suficiente não cometerem crimes. Para os que não temem a Lei ou  qualquer  outra  conseqüência  e  cujos  valores morais  não  se aplicam  a  prática  de  crimes,  contamos  que  não  consigam  seus objetivos  devido  a  falta  de  conhecimento  ou  por  conta  dos obstáculos  que  as  impeçam.  Com  a  ameaça  da  punição  nas formas  da  Lei,  o  Estado  consegue  fazer  as  pessoas  refletirem bastante  antes  de  partir  para  práticas  que  coloquem  em  risco nossa organização social. Para um criminoso com mais tempo de condenação do que sua expectativa de vida, estas ameaças são inócuas. 

Diálogos: 

A: _Por Lei você não pode invadir minha casa. 

B: _Sim, mas eu não ligo para a Lei. 

A: _Por isso instalei um alarme. 

B: _Sim, mas eu sei desarmá‐lo. 

A: _E construí muros altos. 

B: _Levarei uma escada comprida. 

Quando  não  há medo,  o  invasor  detém  o  conhecimento  para fazer  o  que  se  propõe  e  está  disposto  a  superar  obstáculos,  o objetivo inicial torna‐se realidade. Quando lidamos com sistemas 

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Tomo I: Iniciação Hacker 

 

 

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de  segurança,  devemos  considerar  os  aspectos  medo, conhecimento  e  obstáculo  como  parte  de  nossa  estratégia  de ataque ou defesa.  

Você não invade meu site porquê? 

[    ]  Porque  tenho medo  da  vergonha  de  ser descoberto  ou  de alguma sanção legal 

[    ] Porque não tenho conhecimento de como fazer isto 

[    ] Porque não consigo vencer os obstáculos que você colocou 

Os  bons  advogados  são  exemplos  de  bons  hackers.  Eles descobrem  brechas  na  Lei  e  conseguem  fazer  com  que  seus clientes  sejam  absolvidos,  recebam  condenação  mínima, respondam  em  liberdade  ou  tenha  as  provas  da  acusação recusadas, por que não foram produzidas em conformidade com a (própria) Lei. 

Existe Lei para punir hackers? 

Não e nem precisa. Pois a  justiça trabalha com  interpretação do Código e por este prisma, qualquer ação hacker  contra  alguém (pessoa  ou  empresa)  pode  ser  levada  a  justiça  para  possível reparo. 

Porém,  algumas  ações  hacker  são  previstas  na  legislação brasileira, como por exemplo interceptação telefônica, quebra de sigilo  bancário  sem  autorização  judicial,  injúria,  calúnia, 

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[88]  A maior do mundo em língua portuguesa. 

difamação,  violação  de  privacidade.  A  Lei  não  precisa  ter  a palavra hacker escrita para punir quem sai da linha. 

Fonte: http://www.policiacivil.rj.gov.br/ARTIGOS/ARTIGOS/drci.htm 

_Então  se  alguém  descobrir  a  senha  de  uma  conta  bancária estará cometendo crime? 

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Não  exatamente.  A materialização  do  crime  só  vai  ocorrer  se você visualizar as informações da conta. Saber a senha de acesso de  alguém  não  é  crime.  Usar  a  senha  para  visualizar  as informações, como o saldo, por exemplo, caracteriza a quebra de sigilo bancário sem autorização judicial. Da mesma forma a senha do e‐Mail: saber a senha não é invadir a privacidade. Visualizar o e‐Mail sim. Uma diferença mínima, mas que no tribunal vai livrar a cara do invasor: 

H: _Confesso que descobri a senha do e‐Mail de  fulano, através de uma falha no serviço do provedor. Mas não abri nenhum dos e‐Mails. 

J: _Então o Sr. vá pra casa pois não há crime neste caso. 

E  se o  atingido quiser  criar  caso, ele  é que  terá de provar que você leu algum e‐Mail. 

No Rio de  Janeiro, ali no centro, Largo da Carioca, um  rapaz de uns 16  anos  tomou a bolsa de uma  idosa e  saiu  correndo. Um passante  conseguiu  segurar  o  rapaz,  devolveu  a  bolsa  e  bateu nele até a polícia chegar. 

Os dois foram conduzidos até a delegacia. O menor foi  liberado, pois  a  idosa  não  foi  junto  para  dar  queixa  e  o  sujeito  que  se meteu a herói, foi indiciado pela agressão a menor. 

A Justiça não funciona como pensamos, mas a partir de inúmeras regras que podem e tem sido usadas contra o próprio sistema.  

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[90]  A maior do mundo em língua portuguesa. 

Mentiras em nome da Lei 

Spam  é  o  envio  de  mensagens  em  grande  quantidade, normalmente de cunho comercial. Alguns spammers colocam no fim  da mensagem  que  se  trata  de  um  procedimento  (o  spam) aprovado por legislação internacional. 

"Outra  técnica  já  antiga,  mas  ainda  bastante  utilizada  pelos spammers  para  enganar  os  destinatários,  é  enviar,  ao  final  da mensagem,  um  texto  sobre  um  suposto  105º.  Congresso Internacional  Base  das  Normativas  Internacionais  sobre  SPAM. Ora, a Internet comercial está disponível há menos de dez anos, então  como  é  possível  que  já  tenham  sido  realizados  105 congressos  internacionais  em  tão  pouco  tempo? Outros  dizem que  seu  spam  será  enviado  uma  única  vez,  mas, inexplicavelmente,  você  recebe a mensagem de envio único de novo, e de novo, e de novo..."10 

Também do  lado dos defensores existem as  falsas verdades ou meias verdades. Existe um movimento que procura convencer as pessoas que spam é crime, ilegal, proibido, coisa do diabo. 

O  envio  de mensagens  em  grande  quantidade  não  é  crime  no Brasil e há,  inclusive,  jurisprudência sobre o assunto. Ou seja,  já 

                                                            10 http://informatica.terra.com.br/virusecia/spam/interna/0,,OI195563‐EI2403,00.html 

 

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tentaram processar pessoas que enviaram spam e a justiça disse NÃO. 

Busque por  'spammer preso' e vai perceber que a prisão se deu pelo uso  ilegal de nome  comercial. Exemplo: o  spammer  se  faz passar por um banco. O crime não é o spam, é o uso do nome ou marca comercial sem autorização. 

O spam é contido pela auto‐regulamentação e não por  força de Lei.  Os  provedores  impõem  pesadas  punições  a  quem  envia spam,  começando  pelo  bloqueio  da  conta. Um  spammer  pode fazer  com  que  o  bloco  de  IPs  do  provedor  seja  bloqueado  por programas  antivírus,  firewall  e  antispyware.  E  nenhum empresário que correr este risco. Então ficam atentos a qualquer problema  com  spam.  Mas  há  casos  de  paranóia.  O  finado Giordani Rodrigues do Infoguerra escreveu na lista Jornalistas da Web  que  ficava  com  urticária  (coceira  pelo  corpo)  quando recebia spam. Parece‐me uma reação exagerada. 

A melhor forma de  lidar com a Lei é conhecê‐la e, se for o caso, procurar formas de fazer a mesma coisa que você queria, mas de forma legal. 

Em meu artigo "Como ter quantas MP3  legalizadas você quiser" eu explico como obter qualquer MP3 de forma  legal. É um hack simples, mas que teria livrado a cara daquelas pessoas que foram processadas nos EUA e na Comunidade Econômica Européia por baixarem MP3. 

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[92]  A maior do mundo em língua portuguesa. 

O  que  te  impede  de  fazer  o  que  você  quer?  Incluindo  invadir contas bancárias, desfigurar sites e acessar o e‐Mail de terceiros? O medo  da  punição,  do  desconhecido,  das  conseqüências,  da dor?  A  falta  de  conhecimento  sobre  como  fazer?  Algum obstáculo  (muro,  segurança,  distância,  recursos,  defesas  do outro)? 

Você  vai  até onde  seu medo deixar  você  ir ou onde  a  falta de conhecimento ou obstáculo impedir. 

 

Ética 

Como forma de intimidação, alguns profissionais de segurança da informação adotam na  Internet o uso da palavra ética. Bradam que em nome da ética você não pode fazer nada que destrua os sistemas de informação. Mas o que tem a ver ações hacker com ética? Comecemos pelo começo. 

 

O que é ética? 

Ética  é  o  conjunto  de  valores  de  um  grupo  social.  Na criminalidade é falta de ética assaltar próximo a área de venda de drogas. Mesmo onde a Lei não é respeitada existe um código de conduta, que quem não  respeita, sobre severas penalidades. Se paga, inclusive, com a vida. 

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Podemos  concluir que ética não é  se  comportar  como um anjo sem asas. Ética é respeitar os valores do grupo que você pertença ou pretenda  fazer parte. Na Escola de Hackers, nosso código de ética  prevê  punição  para  quem  piratear  nosso  material  ou cometer atos ilícitos usando conhecimento hacker. É claro que o Código de Ética da Escola de Hackers não  impede as pessoas de agirem assim. Mas  já  serve de alerta quanto a possibilidade de ser banido(a) de nosso meio caso assim proceda. Bem diferente do mundo do crime, aonde descumprir o código de ética é morte na certa. 

Faz  uns  dez  anos,  surgiu  nos  EUA  um  movimento  que  ficou conhecido  como Ética Hacker, uma  forma de minimizar  a  visão que a sociedade tem dos hackers. Ética hacker, basicamente é o compromisso moral  de  não  usar  o  conhecimento  hacker  para cometer crimes. E crime não é o que as pessoas pensam e sim o que está previsto nas inúmeras leis brasileiras. 

Aqui no Brasil a ética hacker é usada para intimidar. Mas o que a ética hacker prega pode se  resumir a:  invadir sim, destruir não, divulgar sempre. 

Quando  você  ler  ou  ouvir  alguém  dizer  que  ética  hacker  é sinônimo de hacker bonzinho, que não  faz mal a ninguém, você estará  diante  de  uma  manipulação,  de  alguém  tentando convencê‐lo  a  ficar  inerte.  Ética  é  respeito  a  um  conjunto  de valores. 

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Escola de Hackers – Nível 1 

 

 

[94]  A maior do mundo em língua portuguesa. 

Ética e moral 

A  ética  pode  entrar  em  conflito  com  a moral.  E  a moral  pode comprometer  compromissos  com  a  ética. Um  padre  não  pode, em  hipótese  alguma,  tornar  público  o  que  ouviu  no confessionário.  Uma  pessoa  que  confesse  algum  crime  pode fazer  o  padre  denunciá‐la  à  Justiça.  Ele  foi  antiético,  mas prevaleceu a moral. E um bom advogado pode fazer com que ele não possa servir como  testemunha, pois  traiu o código de ética da Igreja Católica. No final poderá ser até processado. Mas tudo isto é especulação, pois a Justiça caminha por trilhas nem sempre lógicas. 

Quando o grupo social tem muita representatividade, ou seja, é importante no contexto social, é criado um código de ética com força de Lei. Assim temos o Código de Ética e Disciplina da Ordem dos Advogados do Brasil11, dos médicos, da propaganda, código de ética militar, político partidário, etc. 

 

Ética nos negócios 

Quem assiste O Aprendiz na Rede Record deve  ter percebido a preocupação que o empresário Roberto  Justus  tem com a ética dos participantes. Na quarta  temporada, um dos  integrantes da equipe  Ello,  o  executivo  Eduardo  Rodrigues  Franklin,  disse  que 

                                                            11 http://www.oab.org.br/CodEticaDisciplina.pdf 

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Tomo I: Iniciação Hacker 

 

 

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reservaria R$ 100  caso os  fiscais da prefeitura  aparecessem no local.  É  que  a  equipe  não  tinha  autorização  para  armar  uma barraca promocional, mas armou assim mesmo. A sugestão de ir contra a  legislação municipal foi aceita pelos demais  integrantes do grupo. Por  conta disto  foi demitido. Ele e o  líder por deixar isto acontecer.12 

As pessoas estão cansadas da desonestidade e dentro do possível também estão sendo mais honestas. Ética e honestidade não são a mesma coisa, mas andam juntas. 

Um concorrente não deve denegrir a imagem do outro. É falta de ética  e  é  passível  de  reparo  judicial,  pois  envolve  concorrência desleal, com punição prevista em Lei.13 

Quando  um  concorrente  denigre  o  outro  gratuitamente,  as pessoas percebem como atitude desesperada de quem não tem competência. O lema do concorrente desleal é: já que não posso ser tão alto quanto ele, melhor derrubá‐lo. Com ele caído eu sou maior. 

Eu mesmo  tenho  uma  história  pessoal  sobre  este  aspecto  da ética  nos  negócios.  Um  sujeito  que  se  apresenta  na  Internet como  professor  universitário  e  vende  um  suposto  curso  de hacker,  teve a pachorra de  conseguir  com um de meus alunos, justamente um que foi expulso do Curso de Hacker, dois recibos 

                                                            12 Aprendiz 4 – O Sócio 13 http://www.dji.com.br/leis_ordinarias/1996‐009279‐pindustrial/195__pi.htm 

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Escola de Hackers – Nível 1 

 

 

[96]  A maior do mundo em língua portuguesa. 

de  depósito  em minha  conta.  De  posse  destes  recebidos  este cidadão se dirigiu a delegacia de sua cidade e abriu um boletim de  ocorrência,  alegando  que  fez  o  depósito  em  minha  conta pessoal, sem ter recebido todo o produto. Se isto fosse um fato e esta pessoa fosse no mínimo honesta, teria procurado o Procon e não  a  delegacia.  O  que  este  cidadão  não  esperava  é  eu  ter registro  de  toda  e  qualquer  operação  envolvendo  o  Curso  de Hacker, desde que foi criado em 2003. E não foi difícil localizar os recibos apresentados como dele, mas que na verdade pertencem a outra pessoa, o tal ex‐aluno expulso. Por conta deste desatino já  são  três  as  ações  judiciais  contra  este  cidadão,  mais  um boletim de ocorrência em uma delegacia de Salvador(BA) e uma queixa  crime no Ministério Público da Bahia. Pior  impossível. A encrenca  que  este  sujeito  se  meteu  é  tão  grande  que recentemente anexou ao processo uma declaração de pobreza, para  ver  se  consegue  esquivar‐se  da  primeira  condenação  que saiu,  com  sentença  indenizatória de dez  salários mínimos, mais multa14.  Além  de  dinheiro,  parece  estar  faltando  também vergonha  na  cara,  pois  seu  site  é  um  dos  site  hacker  mais invadidos e os defacements estão disponíveis para quem quiser ver em http://attrition.org/mirror/. 

Não  é o que  se  espera de um professor universitário, mas nos serviu para ilustrar este trecho sobre ética e moral (ou a falta de). 

 

                                                            14 Processo número 20520‐6/2006 em http://www.tj.ba.gov.br/. 

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Tomo I: Iniciação Hacker 

 

 

www.escoladehackers.com.br  [97] 

Código de ética hacker 

Não existe um  código  formal de ética hacker. O que existe  são textos  independentes  que  sugerem  como  os  hackers  devem comportar‐se de maneira ética. Muito parecido com um manual de boas maneiras, como aquele que diz para NÃO ESCREVER EM MAIÚSCULAS  NA  INTERNET.  SEGUE  QUEM  QUER.  VOCÊ CONHECE  ALGUÉM  QUE  SÓ  ESCREVE  EM MAIÚSCULAS?  VOCÊ DEIXA DE LER AS MENSAGENS DESTA PESSOA POR CAUSA DISTO? 

Ética  hacker  é  não  usar  o  conhecimento  hacker  para  cometer crimes  ou  causar  danos  a  terceiros.  Trata‐se  de  uma  escolha pessoal.  O  hacker  continuará  invadindo,  descobrindo  senhas  e tirando sistemas do ar. 

Para  continuar  esta  discussão  eu  gostaria  de  saber o  que  você pensa sobre: 

• Valores 

• Ética 

• Moral 

• Ética hacker 

• Hackers e criminalidade 

Gostaria  que  sua  opinião  fosse  embasada  com  definições  das palavras extraídas de um dicionário15, não da Wikipédia, que é sujeita a erros. Explicando de outro jeito: antes de escrever sobre 

                                                            15 Dica: http://www.auletedigital.com.br/    ou    http://michaelis.uol.com.br/ 

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Escola de Hackers – Nível 1 

 

 

[98]  A maior do mundo em língua portuguesa. 

o que pensa de cada palavra acima, consulte a definição destas palavras no dicionário para evitar equívocos e deturpações. 

Também  gostaria  que  você  pesquisasse  na  Internet  notícias de crime  envolvendo  hackers.  Escolha  uma,  aponte  o  link  e responda: Por que ele foi preso? Acusado de quê? De ser hacker? 

Vamos  conhecer  agora  as  contribuições  dos  participantes, transcritas  tais  como  foram  apresentadas  ao  grupo, mantendo inclusive, a escrita típica da Internet:  

"Rodrigo Alves Neves" <digrau@> 

Valores => Cada um possui o seu,  isso tem a ver com a criação, sua cultura, em que você acredita. 

Ética  =>  Seguir  as  normas  estabelecidas  pelo  grupo  que  você pertence  (que  você está  seguindo).  Ética  religiosa, no  trabalho, ética hacker. Até os criminosos possuem sua ética. 

Moral => Anda  junto  com os valores e a ética. Sua moral pode não  aceitar  que  alguma  coisa  deixe  de  ser  feita  por  quem cometeu  algo  errado,  mesmo  que  para  isso  você  tenha  que desrespeitar a ética (do grupo que pertence), mas os seus valores (em que você acredita) não deixará passar em branco. 

Ética Hacker => São as normas estabelecidas pelos hackers. Não existi regras definidas,   e sim alguns pensamentos a respeito do que deve ser feito ou não. 

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Tomo I: Iniciação Hacker 

 

 

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Hackers não são criminosos, o que  faz de alguém ser criminoso ou  não  é  sua  moral  e  seus  valores  como  ser  humano, independente  de  ter  conhecimento  hacker.  Infelizmente  a imprensa intitulou hacker como criminoso. 

Hacker  e  a  Criminalidade  =>  assim  como  existem  pessoas  que possuem o conhecimento das leis para cometer crimes (policiais, advogados,  políticos  outros),  existem  pessoas  que  possuem  o conhecimento hacker e cometem crimes. Essas pessoas são todas criminosas,  assim quem entende de  lei e  comete  crimes. Ter o conhecimento não quer dizer que seja criminoso. 

07/09/2007 00:57 

Após cinco meses de investigações, a Polícia Federal prendeu na tarde de ontem, no bairro Joaquim Távora, um dos hackers mais procurados  e  sofisticados  do  País.  Há  cerca  de  três  anos,  ele vinha  lesando  uma  instituição  bancária  e  lojas  de  comércio eletrônico,  por  meio  de  uma  técnica  ainda  desconhecida  por especialistas da computação. 

De  acordo  com  policiais  federais  do  Núcleo  de  Repressão  aos Crimes  Cibernéticos,  que  vieram  de  Brasília  para  comandar  a operação,  o  cearense  Kássio  Cavalcante  Ferreira,  24  anos,  é responsável por um  rombo de quase meio milhão de  reais. No momento  da  prisão,  ele  recebia  uma  grande  quantidade  de mercadorias, em sua residência. Um amigo do hacker, que mora 

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Escola de Hackers – Nível 1 

 

 

[100]  A maior do mundo em língua portuguesa. 

no  bairro  Montese,  também  se  encontra  detido  na Superintendência  da  Polícia  Federal.  Ele  será  investigado  por receptação. As investigações apontam que a família nada saberia do envolvimento dele com o crime. 

Segundo as investigações, o golpe era empregado quando Kássio Ferreira comprava mercadorias em  lojas de comércio eletrônico. A  técnica  desconhecida  era  utilizada  no momento  em  que  se abria o site da operadora do cartão de crédito. Nesse momento, o hacker conseguia passar apenas para as  lojas a mensagem de "crédito aprovado". O titular do cartão e o limite de crédito eram criados  quase  que  instantaneamente. De  acordo  com  a  Polícia Federal,  a  fraude  colocava  em  xeque  o  próprio  sistema  de comércio eletrônico. 

Foi o excesso de confiança que fez com que o hacker fosse pego pela  Polícia  Federal.  Após  mais  de  dois  anos  fraudando  o comércio  eletrônico,  Kássio  Ferreira  teria  se  sentido  à  vontade para receber as mercadorias em seu próprio endereço. Somente há uns cinco meses que as lojas passaram a desconfiar do rombo, já que as faturas das operadoras de cartão nunca eram enviadas. "Ele traçou um boi e se engasgou com um mosquito", comparou uma agente federal. 

Antes  das  lojas  eletrônicas  perceberem  a  fraude,  a  instituição bancária do hacker  já havia descoberto que dinheiro era criado em sua conta corrente. 

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Tomo I: Iniciação Hacker 

 

 

www.escoladehackers.com.br  [101] 

Como  Kássio  Ferreira  somente  investiu  contra  grandes empreendimentos e não clonou cartões de terceiros ou desviou dinheiro de outras contas correntes, ele chegou a ser comparado pelos policiais  com Hobin Hood, que  tirava  as posses dos  ricos para  dar  aos  pobres.  Nesse  caso,  o  único  "pobre"  seria  ele mesmo. 

Um  dos  comportamentos  mais  estranhos  do  hacker  Kássio Ferreira,  segundo a Polícia  Federal,  foi o  fato dele enviar  livros para a ministra do Supremo Tribunal Federal (STF), Hellen Gracie, e para o ministro da Justiça, Tarso Genro. De acordo ainda com a PF,  um  dos  títulos  dos  livros  seria  Como  ser  um  líder.  Ele  fez questão  de  destacar  que  os  livros  foram  adquiridos  de  forma legal. 

Em um acesso de exibicionismo, o hacker fez questão de mostrar para  policiais  do Núcleo  de  Repressão  aos  Crimes  Cibernéticos como  ele  fazia  para  fraudar  as  lojas  eletrônicas.  Chamou  a atenção pela  rapidez  com que efetuou o  crime: pouco mais de um minuto. 

Entre os produtos adquiridos em lojas eletrônicas estão celulares de  última  geração,  DVDs,  roupas,  tênis  importados,  colchões, eletrodomésticos  e  até  um  suporte  para  sorvete.  Algumas mercadorias  foram  presenteadas  a  amigos. Mas  a  maioria  foi vendida na própria  internet, através do  "Mercado Livre". Nesse site, o hacker se passaria por uma vendedora. 

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Escola de Hackers – Nível 1 

 

 

[102]  A maior do mundo em língua portuguesa. 

Fonte: http://tecnologia.terra.com.br/interna/0,,OI1296267‐EI4802,00.html 

 

"Andre" <h4.andre@> 

Valores  ‐  preferências  pessoais  de  cada  pessoa,  segundo  suas tendências e influências sociais. 

Ética  ‐  são  seus  valores  morais  e  suas  ações  humanas  na sociedade. 

Moral  ‐  é  a  soma  do  seu  valor  com  sua  ética  que  te  dirá  sua moral. 

Ética  Hacker  ‐  Antes  de  ler  essa  matéria,  acreditava  em  ser Hacker do bem  .. mas como citou a honestidade e ética andam lado a lado. 

Hacker e criminalidade ‐ Hacker e criminalidade sempre andaram juntos pq nem todos pensam e terão atitudes iguais, uns atacam outros se defendem, por isso que existe essa profissão. 

Todo ser humano tem seu valor, sua ética, sua moral e cada um é um  hacker,  ou  seja,  os  adjetivos  citados  fazem  a  diferença  de casa ser humano.  

Grupo  que  fazia  fake  dos  sites  bancários. http://pfdc.pgr.mpf.gov.br/clipping/setembro/hacker‐um‐crime‐que‐nao‐compensa/ 

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Tomo I: Iniciação Hacker 

 

 

www.escoladehackers.com.br  [103] 

Preso  por  hackear  seu  chefe: http://info.abril.com.br/aberto/infonews/052006/15052006‐14.shl 

 

cleriton geremia freire <clebill@> 

‐ Valores: valores são preços atribuidos a alguma coisa, com seu devido valor material ou mental, espiritual. 

‐  Ética:  seria  a  espécie  de  norma  criada  por  seu  intelecto  em convívio com os demais  integrantes do grupo em que participa. Não tem punição moral quando infringida, mas sim por si proprio ou pelas pessoas que convivem com você. 

‐ Moral: Com a ética estabelecida e realmente apoiada por todos, forma o que chamamos de Leis. Nós não criamos as leis, mas sim os  nossos  representantes  para  efetuar  esta  ação,  eles  criam  e editam leis, quando na verdade já foram estabelecidas por nós, e futuramente  copiada e  formada  LEI. Cumpri‐las é uma questão moral. 

‐  Ética  hacker:  Hackers  não  devem  conter  ética,  Hacker  não define  as  ações  que  esse  indivíduo  faz.  Não  devemos  nos apoiarmos  nestes  temas  que  dizem  que  não  devemos  ser Hackers,  já  que  somente  estas  pessoas  obtem  conhecimento sobre Hacker quando eles são indiciados, denunciados ou presos. 

Assim forma uma visão ruim sobre Hacker, e consequentemente, na visão ética sobre oque e como deve ser um Hacker. 

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Escola de Hackers – Nível 1 

 

 

[104]  A maior do mundo em língua portuguesa. 

‐  Hackers  e  criminalidade:  Como  falado  anteriormente,  nomes não expressam oque uma pessoa  faz, nem um Verbo mostra o que uma pessoa é. Essa  forma de ver o Hacker não está  sendo muito  usada  atualmente,  devemos  saber  que  Hacker  não comente  crime,  a  pessoa  por  individual  quem  comete. Criminalidade  na  internet  é muito  fora  do  comum,  aborda  leis contra  crimes  de  informática  que  não  são  cumpridas  dia‐a‐dia. Essas leis, não estão a merce do povo, nem se quer sabemos por completo.  Se  perguntarmos  a  uma  pessoa  que  entende  um pouco  de  computador  se  conhece  alguma  lei  contra  crimes informáticos, ela  responde que não sabia que existe estes  tipos de  normas  nesse  ramo.  Somos  desprovidos  do  conhecimento destas Leis, por isso o mundo Informático esta sem fronteira, por estarmos  distantes  destas  normas  desde  que  começamos  a entender os computadores. Outro  fator que  incomoda muito, é chamarem qualquer Hacker de descumpridor de leis, ou associa‐los  a  isso.  Se  nem  todo  criminoso  é  Hacker,  porque  Hacker  é criminoso?  Ista  pergunta  o  povo  sabe  responder  bem, mas  na pratica não a faz presente. 

CRIME 

O  pirata  virtual  Alberto Monteiro  de  Oliveira,  foi  baleado  por policiais  quando  resistiu  a  prisão.  Ele  cometeu  crime  de informatica. Veja no link: 

http://www.portaldigidesign.com.br/forum/index.php?showtopic=2528 

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Tomo I: Iniciação Hacker 

 

 

www.escoladehackers.com.br  [105] 

Neste  caso,  com  certeza  ele  foi  longe  de mais,  e merecia  ser preso sem contradições, já que resistiu a prisão e estava armado. Não  foi  preso  por  ser  Hacker,  até  porque  precisam  de argumentos  para  prender  alguem,  não  simplesmente  por  ser alguem,  e  sim  por  suas  ações.  A  acusação  era  de  desvio  de dinheiro,  não  sei  em  que  lei  se  enquadra  isso,  até  pesso  ao Professor que me mostre a lei neste caso de prisão. 

 

"BAD STEEL" <badsteelpc@> 

* Fonte: Dicionário Aurélio 

‐ Valores: * "3.   As normas, princípios ou padrões sociais aceitos ou mantidos por indivíduo, classe, sociedade, etc.  " 

No  meu  ponto  de  vista,  valores  são  mais  do  que  régras,  são formas  de  pensamento,  formas  de  conduta  que  os  indivíduos tomam para  sí, ou  são passadas de pai para  filho, nas quais os indivíduos guiam suas vidas. 

‐ Ética: * "Estudo dos  juízos de apreciação referentes à conduta humana suscetível de qualificação do ponto de vista do bem e do mal, seja relativamente a determinada sociedade, seja de modo absoluto.". 

Ética  são  um  conjunto  de  regras  de  conduta  definidas  por  um grupo  ou  sociedade,  as  quais  definem  a  mareira  correta  dos indivíduos desse grupo ou sociedade se portarem. Sendo assim, o 

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Escola de Hackers – Nível 1 

 

 

[106]  A maior do mundo em língua portuguesa. 

que é ético para os membros desse grupo ou sociedade pode não ser consideredo ético para um indivíduo de fora. 

‐ Moral:  *  "Conjunto  de  regras  de  conduta  consideradas  como válidas, quer de modo absoluto para qualquer  tempo ou  lugar, quer para grupo ou pessoa determinada.". 

A palavra moral para mim siginifica algo que está alem da ética, é algo  que  define  entre  o  certo  e  o  errado.  Algo  pode  ser moralmente  corréto mesmo  sendo eticamente errado, e  vice e verça. 

‐ Ética hacker Se ética é um  conjunto de  regras que definem o certo e o errado em uma  sociedade, Ética hacker  são as  regras que traçam a linha entre o certo e o errado nas ações hacker. O que  se  torna muito  relativo,  pois,  o  que  é  ético  para  um  nem sempre é ético para outro. 

‐ Hackers e criminalidade Acredito que as ações hackers devem ser  consideradas  criminósas  a  partir  do  ponto  em  que  elas  se tornam  destrutivas.  Pois,  se  a  ação  é motivada  pelo  prazer  do aprendizado, de fazer algo que outras pessoas não fazem, não há a necessidade de destruir o alvo, ou roubar dinheiro das contas bancárias por exemplo. 

 

<id_mit_nit@> 

‐    minha  visão  sobre  Valores  é  a  forma  pela  qual  somos esteriotipados pela sociedade. 

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Tomo I: Iniciação Hacker 

 

 

www.escoladehackers.com.br  [107] 

‐ minha visão sobre Ética é a forma pela qual queremos ser vistos pela sociedade. 

‐  minha  visão  sobre  Moral  é  a  forma  pela  qual  conseguimos mesclar  entre  os  Valores  e  a  Ética  para  realizarmos  o  que desejamos sem sairmos do padrão. 

‐ minha visão sobre Ética hacker é que como tudo na vida, somos éticos até que o nosso desejo fale mais alto que nossa razão. 

‐ minha visão sobre Hackers e criminalidade é que como tudo na vida. Não é o que somos e sim como somos é que faz a diferença. 

 

João Wianney <joao_mh@> 

‐ Valores=  São  cracteristicas  que  corresponde  as  normas  ideais para que eu seja bem visto pelos outros, por  isso, é desejado e desejavel. 

‐  Ética=julgamentos  de  valor  na  medida  em  que  estes  se relacionam com a distinção entre o bem e o mal. 

‐ Moral=conjuntos  de  regras  de  comportamento  consideradas como universalmente válidas 

‐ Ética hacker=como eu falei anteriormente ética é o  jugamento de valores de bem e mal que no mundo hacker seria bem  (Não crimes) e mal (crimes) 

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Escola de Hackers – Nível 1 

 

 

[108]  A maior do mundo em língua portuguesa. 

‐ Hackers e criminalidade=achei  isso falndo sobre hacker e achei intereçante como  fazem a  relação  incorreta. Quando  se  fala de criminalidade  informática  é  necessário  falar  nos  principais interveniente,  os  Hackers  ou  piratas  informáticos.  Existe  uma camada  de  "cybercriminosos"  que,  pela  sua  longa  e  activa permanência  no  meio,  merecem  um  destaque  especial  neste ensaio. De  facto, estes "criminosos" existiam mesmo antes de a Internet  se  popularizar  da  forma  como  fez  nos  últimos  anos, estabelecendo  as  suas  actividades  em  BBSs  locais,  redes  X.25, loops, etc... 

Apesar do  termo hacker  ter  sido usado desde os  anos  50  para descrever programadores "free‐lancer" e de tecnologia de ponta, essa conotação  tem caído em desuso, dando  lugar a uma outra que  tem  sido  popularizada  pelos media:  hacker  é  aquele  que obtém acesso não autorizado a um sistema informático. 

Apesar  deste  tipo  de  criminoso  provocar  graves  danos  nos sistemas informáticos de grandes empresas, podendo em alguns casos  poder  levar  à  falência  (devido  à  forte  dependência  das novas  tecnologias).  Só  recentemente  é  que  estes  criminosos foram encarados como tal. 

No  nosso  pais  ainda  Para  a maior  parte  das  pessoas  o  crime informático  parece  uma  prática  muito  distante  e  algo  muito obscuro que não sabem definir muito bem. A justiça tem tentado definir de forma objectiva este tipo de crime, uns dizem que é a “realização  de  uma  acção  que,  reunindo  as  características  que 

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Tomo I: Iniciação Hacker 

 

 

www.escoladehackers.com.br  [109] 

delimitam o conceito de crime, seja levada a cabo utilizando um meio  informático,  seja  hardware  ou  software”.  Outros  dizem apenas  que  se  trata  de  “qualquer  acto  ilegal  onde  o conhecimento  de  tecnologia  da  Informática  é  essencial  para  a sua execução, investigação e acusação”. 

_Por que ele foi preso? Acusado de quê? De ser hacker? 

Por  criar dinheiro  falço pois  criava virtualmente o dinheiro.Que desssa forma pagava suas compras pela net e gerar créditos em sua conta corrente. Por fraude e não e ser hacker, foi preso por suas ações. 

http://www.htmlstaff.org/ver.php?id=11612 

 

danubio santos <nubiod2@> 

Valores:  fundamentos  morais  e  espirituais  da  consciência humana  

Ética (é.ti.ca) 

Parte  da  Filosofia  que  estuda os  valores morais  e  os  princípios ideais da conduta humana  

Moral (mo.ral) 

adj (lat morale) 1 Relativo à moralidade, aos bons costumes. 

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Escola de Hackers – Nível 1 

 

 

[110]  A maior do mundo em língua portuguesa. 

Ética hackerHimanen, em sua obra Á ética do hacker e o espírito da era da informação (que contém um prólogo de Linus Torvalds e  um  epílogo  de  Manuel  Castells),  comenta  sobre  resgatar  o sentido original do termo 'hacker'. Segundo Himanen, um hacker não é  (como  se acredita  comumente) um delinqüente,  vândalo ou  um  pirata  da  informática  com  grandes  conhecimentos técnicos  (este  é  o  cracker), mas  sim  todo  aquele  que  trabalha com grande paixão e entusiasmo pelo que faz. Podendo o termo hacker ser utilizado para outras áreas, por exemplo, a da ciência. 

Os  crimes  praticanos  na  internet,  não  foram  praticados  por hacker e sim por cibercriminosos, apalavra que deveria ser usada p/ quem cometi crimes na internet. 

http://www.modulo.com.br/site?infoid=2404&lng=br&sid=78http://www.bbc.co.uk/portuguese/economia/story/2003/10/031010_hackermp.shtml 

"A Informação e o Conhecimento são pratrimônios universais da humanidade, e devem  ser  compartilhados para que os homens crescam sem desigualdades" 

   

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Tomo I: Iniciação Hacker 

 

 

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Considerações finais 

Neste  quinto  dia  do  seminário,  podemos  resumir  nossas conclusões a: 

‐ a ética é assunto de foro  íntimo, cada um seguirá seus valores pessoais e estes valores são adquiridos ao  longo da vida, nunca em um curso de curta duração, apesar de que os valores podem ser revistos a partir das discussões desenvolvidas no grupo 

‐ não existe curso de hacker ético, existem pessoas éticas 

‐  uma  pessoa  ética  não  é  uma  pessoa  boazinha,  ingênua  ao extremo. O hacker continua sendo hacker, mesmo que (a pessoa) seja ético 

‐ ética hacker na  Escola de Hackers é um  compromisso que os alunos  assumem,  de  não  usar  o  conhecimento  para  práticas ilegais 

‐ mas este compromisso é um compromisso moral, pois não há como impedi‐lo de fazer o que quer que seja 

‐ quando a pessoa quebra o compromisso ético, ela está sujeita a algum tipo de sanção, punição, represália 

‐ é falta de ética profissional o advogado  abandonar a causa sem justo motivo ou antes de decorridos dez dias da comunicação da renúncia; E por  ser um grupo  social de grande  interesse para a sociedade, os advogados possuem código de ética em  forma de 

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Escola de Hackers – Nível 1 

 

 

[112]  A maior do mundo em língua portuguesa. 

Lei16.  Quem  fere  o  código  de  ética  está  sujeito  a  repreensão, suspensão e até perder o direito de exercer a profissão 

‐ hackers não possuem este código de ética rígido e escrito. Mas algumas pistas são dadas: 

L: _Hoje fiz minha primeira invasão. 

H: _É mesmo? Como foi? 

L:  _Foi uma  velha que pediu  ajuda no bate papo do UOL  e  eu mandei um trjan pra ela. 

H: _Você não  tem  vergonha? Que desafio  tem em  invadir uma pessoa idosa, totalmente indefesa? 

‐  baseado  no  diálogo  acima,  podemos  concluir  que  é  falta  de ética  invadir pessoas  indefesas, que praticamente não oferecem resistência.  Isto  não  está  escrito  em  lugar  nenhum,  mas certamente um hacker com este histórico não  será bem visto e muito menos bem‐vindo. 

‐  na  Escola  de  Hackers  a  ética  hacker  é  este  compromisso  de buscarmos  crescimento pessoal e profissional. Você usar o que aprender conosco para cometer atos ilegais ou imorais o tornará passível  de  penalidades,  sendo  impedido  de  adquirir  nossos produtos.  Geralmente  quem  entra  nesta  lista  é  quem  aparece 

                                                            16 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L8906.htm 

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vendendo nossos produtos no ML ou distribuindo‐os em fóruns e redes sociais. 

Também vimos que ninguém é preso por ser hacker. As prisões de  hacker  são  devido  a  crimes  cometidos,  sendo  o  de  maior repercussão o desvio de dinheiros de contas bancárias. Se você pretende tornar‐se um hacker profissional, basta não se envolver com ações criminosas. 

Para  ajudá‐lo  a  conhecer  seus  valores,  acompanhe  este hipotético diálogo: 

L: _Hoje roubei a identidade de uma pessoa no MSN e mais duas comunidades no Orkut. 

H:  _Você  gostaria  de  perder  sua  conta  no  MSN  ou  sua comunidade no Orkut para um hacker? 

L: _Não. 

H: _Sente‐se bem em prejudicar as pessoas? 

L:  _Então  pra  quer  ser  hacker  se  o  que  gosto  de  fazer  você reprova? 

H: _Já pensou que as pessoas e empresas estão dispostas a pagar para  que  você  as  proteja?  Qual  a  estimativa  de  lucro  ao prejudicá‐las? Ser inteligente não é fazer o que gosta e ainda ser recompensado por isso? 

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[114]  A maior do mundo em língua portuguesa. 

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Capítulo 6: Hacker profissional ou

profissional de segurança da informação?

 

OBJETIVO:  Entender o que diferencia o hacker profissional do profissional de segurança da informação  

O  tema  deste  sexto  dia  de  seminário  é  discutir  sobre  as diferenças  entre  o  hacker  profissional  e  o  profissional  de segurança da informação. 

Até certo ponto ambos possuem o mesmo potencial, mas há uma diferença que nos torna mais bem preparados para  lidar com os problemas de segurança. 

Pense  comigo:  Qualquer  pessoa  ou  empresa  que  ministre treinamentos divide seu programa de curso da seguinte forma: 

1. Conhecimento de base 2. Expectativas do mercado 3. Diferencial 

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Escola de Hackers – Nível 1 

 

 

[116]  A maior do mundo em língua portuguesa. 

Vamos analisá‐los. Use sua mente crítica e tente derrubar minhas suposições quando enviar seus comentários: 

1 ‐ Conhecimento de base 

Conhecimento de base é o que todo curso precisa ter. Qualquer que seja o curso existe uma parte do conteúdo que é obrigatória, sem  a  qual  não  haveria  entendimento  do  conteúdo.  É  o  que chamamos de conhecimento de base. Todo curso de pizzas tem que  ensinar  a  fazer  massa,  concorda?  Mas  você  também  já percebeu  que  nem  toda  massa  de  pizza  é  igual.  Este  é  um exemplo do que é conhecimento de base e de como ele também pode  ser  o mesmo  em  qualquer  curso, mas mesmo  assim  ser diferente, para melhor ou para pior, na forma da aplicação e da transmissão do conhecimento. Conhecimento de base é também o mínimo que se espera aprender sobre determinado assunto. O que costuma variar de uma escola para outra é a forma didática de transmitir conhecimento e a profundidade da abordagem. 

2 ‐ Expectativas do mercado 

Após o conhecimento de base, a empresa de treinamento  inclui as expectativas do mercado. O mercado aqui, tanto pode ser um empregador,  como  os  donos  das  bocas  famintas  a  espera  da pizza.  Esta  parte  do  treinamento  é  a  que  ensina  tarefas  que  o estudante  precisa  realizar  quando  estiver  trabalhando  ou colocando  o  conhecimento  do  curso  em  prática.  No  caso  da pizza, supondo que exista uma demanda para pizzas de banana 

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com queijo, então o curso deverá  incluir esta receita. Se o curso não  estiver  atento  as  necessidades  do  mercado,  o  aluno,  ao concluir o curso, não estará apto a exercer a função. A opção do empregador será pelo que  foi mais bem preparado. No caso da pizza, as pessoas irão procurar outro lugar para comer. 

3 ‐ Diferencial 

O  diferencial  é  o  que  faz  você  escolher  por  um  professor  ou empresa de treinamento, em vez de outra. O diferencial envolve muita  coisa  e  pode  ser  percebido  desde  a  transmissão  do conhecimento  de  base.  Alguns  diferenciais  se  destacam,  como por exemplo: 

• know how: uma empresa que faz pesquisas, pode  incluir em seus treinamentos conteúdo que nenhuma outra tem. Este é um diferencial. O  tempo de mercado da empresa (experiência)  também  ajuda  a  formar  o  know  how, principalmente quando a empresa vai  incluindo em  seus treinamentos as sugestões dos estudantes. 

• credibilidade:  uma  empresa  que  ofereça  um  curso  de segurança  perde  a  credibilidade  quando  não  souber cuidar da própria segurança. Como alguém pode ensinar proteção se não consegue proteger‐se? 

• história: Roberto  Justus  tem uma história de  sucesso na área de publicidade. Mas nenhuma história como cantor. Mas sabe‐se lá por que, talvez como forma de massagem no Ego, recentemente lançou o CD “Só Entre Nós”. O que 

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Escola de Hackers – Nível 1 

 

 

[118]  A maior do mundo em língua portuguesa. 

era anunciado como um projeto pessoal, tiragem limitada só para amigos, hoje está á venda nos principais sites de comércio  eletrônico,  como  o  Submarino  e  Americanas. Nada contra quem quer que seja  lançar‐se como cantor. Talvez  até  eu  tenha  este  desejo  oculto. Mas  a  questão aqui é qual história tem Roberto Justus como cantor? Que eu saiba, nenhuma. Por este motivo o álbum é  recebido com  tanta descrença.  Este  é  um  exemplo  de  diferencial negativo. A  empresa  e  seus  docentes  precisam  ter  uma história  para  passar  credibilidade  e  competência. Quem pagaria para ouvir Roberto Justus cantar? 

• tempo  de  mercado:  o  profissional  ou  empresa  com tempo de mercado conquista um importante título que é a 'tradição'. Uma empresa com tempo no mercado já terá alunos  suficiente  fazendo bons ou maus  comentários na Internet,  o  que  permite  aos  novos  alunos  pesquisar  em fontes  independentes  e  pesar  os  prós  e  contras, comentários  positivos  e  negativos. Uma  empresa  recém criada  será  uma  incógnita  até  que  possua  uma  base  de clientes atestando seus produtos. 

O diferencial é o algo mais, que torna uns melhor que os outros na opinião dos clientes. 

Expliquei como são formados os programas de treinamento. Esta organização é igual em qualquer curso, no Brasil e no exterior, e 

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Tomo I: Iniciação Hacker 

 

 

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serve  como  parâmetro  para  você  decidir  com  quem  e  onde estudar. 

Agora eu gostaria de chamar sua atenção para o seguinte. Vamos supor  um  curso  de  administração  de  redes,  que  é  o  que geralmente  forma  o  profissional  que  estará  responsável  por defender as redes das empresas. 

Vamos analisar o programa do Curso de Redes da Impacta17, uma das maiores e melhores empresas de treinamento que temos no Brasil: 

Plataforma Linux    Linux LPI 101 ‐ Fundamentos    

  Linux LPI 101 ‐ Implementação e Administração      Linux LPI 102 ‐ Gerenciamento e Manutenção      Linux LPI 102 ‐ Implementação de Infra‐estrutura de Redes      Linux Apache ‐ Servidor Web      Linux Firewall e Ferramentas de Segurança     Linux Samba ‐ Integração com rede Windows      Linux LDAP ‐ Implementando servidores      Linux Shell Script    Plataforma Windows      Windows XP      Conceitos e Infra‐Estrutura de Redes      IMPACTA 202261 ‐ Suporte a Usuários com o Microsoft Windows XP      IMPACTA 202262‐ Resolução de Problemas em Aplicativos com Windows XP      IMPACTA 202272 ‐ Implementando clientes Windows XP para redes Windows Server 2003      IMPACTA 202274 ‐ Administração de ambientes Windows Server 2003      IMPACTA 202275 ‐ Configurando e Administrando o Windows Server 2003    

                                                            17 Programa disponível no  link http://www.impacta.com.br/especializacoes/redes.aspx em  junho de 2008. 

 

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Escola de Hackers – Nível 1 

 

 

[120]  A maior do mundo em língua portuguesa. 

  IMPACTA 202276 ‐ Tecnologias e Infra‐estrutura de Redes com Windows Server 2003      IMPACTA 202277 ‐ Configurando e Gerenciando Infra‐estrutura Rede Win Server 2003     IMPACTA 202278 ‐ Projeto e Manutenção de Infra‐estrutura de Rede com Windows Server 2003      IMPACTA 202279 ‐ Projeto e Configuração do Active Directory no Windows Server 2003      IMPACTA 202282 ‐ Planejamento Estratégico Active Directory e Infra‐estrutura Win2003      IMPACTA 202824 ‐ Configurando e Gerenciando o ISA Server 2004      IMPACTA 202400 ‐ Configurando e Gerenciando o Exchange Server 2003    Hardware     Conceitos e Infra‐Estrutura de Redes      Hardware Fundamentos      Hardware Service and Supporting      Hardware Troubleshooting      Cabling I ‐ Cabeamento Estruturado      Cabling II ‐ Projeto      CISCO ‐ Suporte de Redes ‐ Preparatório para certificação CCNA      CISCO ‐ Tecnologia de Redes ‐ Preparatório para certificação CCNA     

Um programa bastante completo, não acha? Agora leia de novo e verifique se existe algum módulo com a disciplina: 

"Pesquisa  de  falhas  de  segurança  em  Linux"  ou  "Pesquisa  de falhas de segurança em Windows". Não encontrou, certo? Nem esta disciplina e nem qualquer  tópico semelhante. Não há nada de errado no programa do curso de redes da Impacta. É que não faz parte do  treinamento de  redes procurar e  forçar  falhas. Os profissionais de  rede  são preparados para atuar num ambiente onde  ‐  espera‐se  ‐  que  tudo  funcione  conforme  previsto  pelo fabricante.  

 

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Tomo I: Iniciação Hacker 

 

 

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Um treinamento não poder ser ambíguo, como por exemplo: 

PROFESSOR: _"O Windows não permite criar pastas com certos nomes,  tipo  LPT1 e COM1.  Isto porque  são nomes de uso pelo sistema e pastas com estes nomes podem causar erros em alguns scripts e processamentos." 

PROFESSOR: _"Mas, se fizermos desta forma [ explica como criar as  pastas  usando  hacks  ],  vamos  conseguir  criar  pastas normalmente proibidas." 

ALUNO: _"Afinal, pode ou não pode criar as pastas?" 

Outro exemplo: 

PROFESSOR:  _"Vamos  criar  um  grupo  com  privilégios mínimos, que será a conta de acesso dos visitantes da empresa." 

PROFESSOR: _"Mas, se fizermos desta forma [ explica como fazer a escalada de privilégios usando hacks ], o visitante vai conseguir privilégios que a conta não permite." 

ALUNO: _"Não estou entendendo mais nada. A conta tem ou não tem poucos privilégios?" 

Um  aluno  iniciante  não  pode  ser  submetido  a  informações ambíguas.  Sem  falar  que  a  duração  do  curso  seria maior,  com maiores  custos  e  talvez,  perdendo  a  competitividade  por  não conseguir praticar preços de mercado. 

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Escola de Hackers – Nível 1 

 

 

[122]  A maior do mundo em língua portuguesa. 

O que pretendo demonstrar a vocês é que os profissionais que trabalham montando  e  administrando  redes  nas  empresas,  em seus  cursos  não  recebem  treinamento  para  procurar  falhas  de segurança com a ênfase que nós hackers procuramos. 

Um  hacker  não  quer  saber  o  que  está  funcionando  bem.  Sua função  social  é  fazer  com  que  não  funcione  bem,  contornar restrições, vencer barreiras. 

Ensinar isto em um curso de redes pode ser comparado a ensinar a um mecânico como colocar defeitos no carro. 

Dois lutadores vão iniciar um combate: 

MESTRE 1: _Lembre‐se de  todas  as  formas de  ataque e defesa que eu te ensinei. 

MESTRE 2: _Procure pelos pontos fracos do oponente e explore‐os. 

Em quem você aposta no combate acima? 

O profissional de segurança termina seu curso sabendo como se portar  diante  do  sistema  com  seu  funcionamento  normal. Também  aprende  a  lidar  com  os  problemas  mais  comuns  e conhecidos, pois os desconhecidos se são desconhecidos, não dá para ensinar como lidar com eles, concorda? 

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Tomo I: Iniciação Hacker 

 

 

www.escoladehackers.com.br  [123] 

O  hacker  é  ensinado  a  explorar  os  problemas  conhecidos  e incentivado a descobrir ou causar novos problemas. Isto faz uma grande diferença. 

Não estamos falando aqui de um ser bom ou melhor que o outro. Estou abrindo seus olhos para a função social de cada um deles: 

PROFISSIONAL DE SEGURANÇA  ‐  treinado para  tempos de paz, treinado nas técnicas de defesa para ataques conhecidos. 

HACKER  ‐  treinado  para  a  guerra  e  guerrilha,  treinado  nas técnicas de ataque  conhecidas e  incentivados a desenvolver ou buscar novas técnicas. 

Vamos recordar a formação dos treinamentos e comparar como a função social se comporta em cada formação: 

1 ‐ Conhecimento de base 

PROFISSIONAL  DE  SEGURANÇA  ‐  normas  internacionais  de segurança  (receitas aprovadas de como deixar um sistema mais seguro,  não  inclui  insistir  na  descoberta  de  novas  falhas.  Este profissional é treinado para os problemas mais comuns). 

ADMINISTRADOR  DE  REDES  ‐  funcionamento,  parte  física  e lógica (Linux, Windows, etc.). 

HACKER – tem o conhecimento dos dois currículos acima. 

 

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Escola de Hackers – Nível 1 

 

 

[124]  A maior do mundo em língua portuguesa. 

2 – Expectativas do mercado 

PROFISSIONAL  DE  SEGURANÇA  –  o mercado  espera  que  este profissional  desenvolva  programas  de  segurança,  teste  a segurança  dos  sistemas  existentes,  usando  procedimentos conhecidos e documentados (normas técnicas). 

ADMINSTRADOR  DE  REDES  –  o  mercado  espera  que  este administre  redes, mantenha  a  rede  funcionando  sob diferentes demandas,  administre  contas  de  usuários,  faça  backup, manutenção em  caso de  falhas e  cuide da  segurança  contra os tipos de ataques mais comuns. 

HACKER  –  o  mercado  espera  que  este  profissional  descubra falhas em sistemas supostamente seguros. 

3 – Diferencial 

O  diferencial  de  cada  profissional  é  como  ele  se  destaca  dos demais:  

PROFISSIONAL  DE  SEGURANÇA  ‐  consegue  elevar  o  nível  da segurança para ações hacker documentadas e traçar estratégias para  ações  inesperadas,  incluindo  planos  de  contingência  e recuperação de desastres. 

ADMINISTRADOR  DE  REDES  ‐  consegue  manter  a  rede funcionando  sob  severas  circunstâncias  e  recuperar‐se  com brevidade dos mais diversos problemas na rede. 

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Tomo I: Iniciação Hacker 

 

 

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HACKER ‐ consegue encontrar pontos vulneráveis nas redes mais bem protegidas. 

Não  esqueça  que  os  profissionais  de  segurança  são  treinados dentro das normas padronizadas. Não são treinados para insistir na  busca  por  falhas  no  sistema.  Lidam  com  problemas conhecidos.  O  administrador  de  redes  é  o  que menos  recebe treinamento de segurança em seu curso. 

Você  concorda  com  esta  argumentação?  Está  baseando  sua resposta (sim/não) em quê? O que você gostaria de acrescentar em  nossa  discussão  de  hoje?  Fez  algum  curso  de  redes  ou segurança  da  informação?  Consegue  identificar  os  pontos  que foram destacados no texto acima? 

Quem você acha que está mais bem preparado para lidar com os problemas  de  segurança  em  uma  empresa?  O  profissional  de segurança ou o hacker profissional? 

O conhecimento de um hacker profissional e de um profissional de segurança é o mesmo? Está baseando sua resposta (sim/não) em quê? 

Envie para nós  links para outros programas de  curso de  redes, para que possamos comparar e constatar a inexistência da ênfase em segurança. 

   

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Escola de Hackers – Nível 1 

 

 

[126]  A maior do mundo em língua portuguesa. 

Para preservar  a  fidelidade das  respostas,  as mensagens  foram mantidas tais como  foram enviadas para a  lista de discussão no Yahoo!,  incluindo  eventuais  erros  ortográficos,  gramaticais  e  a escrita peculiar da Internet. 

 

"Rodrigo Alves Neves" <digrau@> 

Concordo  totalmente  com  a  argumentação  do  dia  6.  No meu curso  de  graduação  tive  uma  matéria  chamada  segurança  e auditoria  de  sistemas  de  informação,  nessa  disciplina  estudei normas de  como proceder dentro da empresa,  criando normas de  segurança  para  os  funcionarios,  procedimentos  e  outras coisas. Não  falaram como exprorar uma vulnerabilidade em um servidor  linux  (para  uma  possível  defesa),  e  talvez  nunca  vão explicar mesmo, pois ainda existe o preconceito que alguém com esse conhecimento vá sair por ai  invadindo servidores, ou talvez o  medo  dos  alunos  descobrirem  alguma  falha  que  eles  não queiram. Quem está melhor preparado  sem dúvidas é o hacker proficional,  pois  como  já  foi  dito,  hackers  são  pessoas  muito estudiosas,  com  alto  grau  de  percepção  que  as  outras  pessoas não  têm.  Conhecimento  é  gerado  através  estudo,  estudo  e ensinamento que um proficional de segurança talvez não vá ter, pois está acostumando a seguir relulamentos dentro dessa área. É preciso ter a mente hacker para analisar o problema. 

 

   

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Tomo I: Iniciação Hacker 

 

 

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"BAD STEEL" <badsteelpc@> 

Sim, eu oncordo com essa afirmação, pois, em todos os currículos de cursos de segurança da  informação, até mesmo nos de pós‐graduação e MBA, não encontrei módulos  sobre exploração de vulnerabilidades.  O  mais  próximo  disso  que  encontrei  são módulos de perícia forense que usam receitinhas pré aprovadas. 

Não  tenhonada  a  acrescentar,  só  a  relembrar  o  que  o  próprio pofessor  disse:  Que  mesmo  o  Hacker  profissional  tendo  uma qualificação  maior  que  o  profissional  de  segurança  da informação, por preconceito da  sociedade eles  são obrigados a omitir  a  palavra  hacker  de  seus  currículos,  tendo  que  se apresentar  apenas  como  profissionais  da  segurança  da informação,  caso  contrário  dificilmente  conseguiriam  trabalho em alguma empresa. 

Fiz apenas um curso básico sobre redes na época do windows 98, o qual não  chegava nem perto do que  foi descrito aqui. O que aprendi  depois  do  curso  foi  por  tentativa  e  erro  ou  material pesquisado na internet. 

Com  certeza  o  Hacker  profissional,  esse  engloba  todo  o conhecimento que um profissional de  segurança da  informação possui, além de estar sempre se aperfeiçoando nas mais recentes técnicas de  invação, ou desenvolvendo  suas próprias. O Hacker profissional, conta ainda, com seu raciocinio crítico, que permite 

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Escola de Hackers – Nível 1 

 

 

[128]  A maior do mundo em língua portuguesa. 

a  ele  encontrar  falhas  onde  um  profissional  de  segurança  da informação nem sonharia que existisse. 

O  conhecimento  base  sobre  estruturas  de  redes  e  softwares  e seu  funcionamento  inicialmente  são  os  mesmos,  Porém,  o conhecimento do hacker vai além das receitas prontas ensinadas nos  cursos  sobre  segurança.  Ele  pesquisa,  se  atualiza,  explora novos recursos, novas funções, novas falhas, interage com outros hackers  ou  comunidades  hackers  que  trocam  conhecimentos entra sí. Coisa que os profissionais de segurança raramente iriam fazer. 

http://www.stefanini‐training.com.br/PosGraduacaoSegurancaDaInformacao_w.asp 

http://www.fiap.com.br/portal/int_cda_conteudo.jsp?ID=1215&idPublicacao=7f02b224\‐19de‐48eb‐99da‐f236545ce2fd&expira=20080602 

 

cleriton geremia freire <clebill@> 

*Sim  concordo  com  estes  argumentos.  Minha  resposta  esta baseada  na  simples  observação  de  que  o Hacker,  buscando  as falhas,  tem  que  conhecer  como  é  feito  oque  se  pode  gera‐las. Assim  na  minha  opinião,  ele  próprio  é  quem  tem  o  maior conhecimento. 

*A principio nada. O texto ficou perfeito. 

*Não fiz nenhum curso não, mas consigo identificar esses pontos sim. 

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Tomo I: Iniciação Hacker 

 

 

www.escoladehackers.com.br  [129] 

*O Hacker profissional. Pois é ele quem está mais fundamentado na tentativa de achar o erro, as falhas, e novas descobertas. Isso sim  fundamenta  o  conhecimento  para melhor  atuar  dentro  de uma empresa, assegurando a segurança nos sistemas dela. Outro fator,  é  de  que  Hacker  pensa  como  um  Hacker,  logo  ele  sabe como  os  outros  Hackers  agem  a  respeito  da  segurança, proporcionando  a  ele  a  experteza  que  o  Profissional  de segurança não irá se obter. 

*Isso depende mais do que a pessoa se intitula. Mas garanto‐lhes que  a  resposta  é  Não.  O  Hacker  profissional,  como  já  dizia,  é baseado  nas  descobertas  de  falhas,  na  inovação,  e  etc.  Assim garante  a  ele  o  bom  conhecimento  geral  de\sobre computadores. Já o profissional de segurança, esta baseado mais no  aprendizado  decorrente  do  curso,  oque  não  se  ensina  as bases fundamentais de um Hacker, que são ótimas para resolver problemas, e garantir a segurança. 

http://www.etcom.ufrgs.br/index.php?view=article&catid=43%3Acursos‐ticos&id=54%3\Acurso‐de‐redes‐de‐computadores&option=com_content&Itemid=188 

http://www.iped.com.br/curso/redes/ 

http://www.cursoderedes.info/ 

http://www.oswaldocruz.br/cursos/curso.asp?id_curso=26 

http://www.cursos24horas.com.br/cursos/redes.asp 

 

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Escola de Hackers – Nível 1 

 

 

[130]  A maior do mundo em língua portuguesa. 

"Rafaela" <fire390_indeterminada@> 

Sim,  os  administradores  que  conheço  pouco  sabem  sobre segurança  de  rede  e  o  pessoal  de  segurança  sabem  o  que  as normas  dizer  um  grande  exemplo  disso  é  a  empresa  onde trabalho  onde  o  administrador  e  a  pessoa  que  cuida  da segurança da rede acham que não precisamos limitar o acesso a rede de todos usuários apenas do pessoal do escritório diretores e gerentes não precisam de bloqueio. 

Faço  curso  de  Gerenciamento  de  Redes    e  o  curso  é  focado somente  na  falhas  já  conhecidas  e  baseado  nas  normas existentes, apenas, um  Professor nos faz buscar mais informação e  ir além do que está escrito e tentar forçar o sistema em busca de falhas. 

O hacker está mais bem preparado pois  este  tem no  sangue  a vontade de descobrir e ser mais persistente e achar a falha. 

O hacker profissional é melhor por que além de estudar muito  , tem alguns que são auto‐ditadas e correm atrás daquilo que os outros só vêem em manuais. 

http://www.radial.br/ 

http://www.unipi.br 

http://www.fiap.com.br/ 

 

   

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Tomo I: Iniciação Hacker 

 

 

www.escoladehackers.com.br  [131] 

"Osvaldo Filho" <osvaldofilho.redes@> 

Creio que as definições estão de acordo. Os hackers profissionais estão mais bem preparados para  lha dar  com  as  situações que nos  deparamos  no  dia‐a‐dia.  Os  profissionais  de  segurança também  são  bons, mas  no  quesito  diferencial  é  que  vemos  a "superioridade"  dos  hackers  profissionais.  Aqui  em  Fortaleza temos  cursos  razoáveis  na  área.  Temo  a  Trenil  Informática (www.trenil.com.br),  temos  a  Lanlink  (www.lanlink.com.br)  e  a Evolução  (www.evolucao.com.br).  Todas  disponibilizam  cursos bem  interessantes.  Entretanto,  cursos  focados  para  hackers profissionais creio que nenhum disponibilize. 

 

"Andre" <h4.andre@> 

Concordo em parte, o Profissional de segurança qdo encontra um problema  que  nunca  viu  na  parte  teórica  ou  em  prática  ele deverá buscar recursos para resolver tal problema. 

Acrescentaria que sem estudo você não é ninguém na vida !!! 

Fiz um curso básico e aprendi um pouco na  faculdade, mas pra falar a verdade um curso bom hoje em dia é raro. 

Acredito tanto como um Hacker e um Profissional de Segurança são aptos para lidar com relação a segurança da empresa. 

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Escola de Hackers – Nível 1 

 

 

[132]  A maior do mundo em língua portuguesa. 

Os  dois  terão  ensinamentos  diferentes  e  podem  chegar  ao mesmo  resultado,  o  que  pode  variar  além  do  estudo  será  o tempo da conclusão. 

 

João Wianney <joao_mh@> 

01. Sim, na vida que levo e vejo o que acontece. 

02. Não, está muito bom. 

03. Não fiz nenhum curso. 

04. Sim 

05. O hacker proficioanl por que ele sabe como agir e aonde agir. 

06. Não.Um cara que so aprende a se defender eo outro a atacar, o  cara  que  vai  atacar  consequentimente  vai  descobrir  mais formas de atacatar e o que vai se defender so vai aprender a se defender dos novos ataques quando o atacante atacar ai  ja vai ser tarde ja vai ter perdido a gerra. 

07. http://www.fiap.com.br/portal/int_cda_conteudo.jsp?ID=1205&idPublicacao=115e2\3bb‐f449‐4d61‐abeb‐5c93748db6b4&expira=20080604 

http://www.iped.com.br/curso/redes/ 

http://www.cursos24horas.com.br/cursos/redes.asp 

http://www.lee.eng.uerj.br/~rubi/cursos/rc/ 

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Tomo I: Iniciação Hacker 

 

 

www.escoladehackers.com.br  [133] 

http://www.compuclass.com.br/hardware2.asp 

http://www.esab.edu.br/site/cursos/lista.cfm?porarea=true&id=3 

Considerações finais do sexto dia 

Em nosso sexto dia do seminário de iniciação hacker foi possível perceber  que  a  orientação  hacker  faz  a  diferença,  quando  o assunto  é  segurança  da  informação. Não  se  trata  de  dizer  que profissionais  de  TIC  (Tecnologia  e  Segurança  da  Informação), webmasters,  webdesigners,  administradores  de  rede  e  outros sejam profissionais incompetentes ou de denegrir a imagem dos cursos de formação. Não é isso. 

O  que  procuramos  mostrar  é  que  não  cabe  à  formação tradicional lidar com problemas inexistentes ou buscar formas de criar  o  problema. A  formação  destes  profissionais  baseia‐se  na premissa de que o sistema vai funcionar dentro da normalidade esperada, incluindo o que fazer quando problemas ocorrerem. 

A orientação hacker por outro lado, parte da premissa de que em tudo  podemos  encontrar  falhas.  A  regra  para  o  hacker  é  a anormalidade do sistema. Se já não existir, cria‐se. 

Respeitamos bastante os profissionais que  trabalham em  redes, criação  e manutenção  de  sites,  infra‐estrutura. Mas  entendam eles que nossa  função no mundo  é buscar  falhas e provar que elas existem, mesmo quando não estão aparentes. 

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Escola de Hackers – Nível 1 

 

 

[134]  A maior do mundo em língua portuguesa. 

O hacker se beneficia do conhecimento de base e o profissional de  TIC  se  beneficia  da  orientação  hacker,  permitindo  a  ele manter um sistema melhor que os seus colegas de TIC  restritos ao conhecimento tradicional. 

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Tomo I: Iniciação Hacker 

 

 

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Capítulo 7: Formação do hacker: o que

é preciso saber?

 

OBJETIVO: Discutir sobre o conteúdo necessário a formação do hacker profissional  

Em  nosso  último  dia  do  seminário  Iniciação  Hacker,  vamos discutir sobre o currículo na formação hacker. Mas antes vamos recordar o tema dos dias anteriores: 

DIA #1 ‐ O que é hacker? 

Mostramos que  a definição de hacker  é  algo pessoal, mas que devemos  defender  nossa  interpretação  com  base  em  fonte confiável  (dicionário  da  língua  inglesa).  Também  vimos  que  a imprensa,  na  falta  de  outra  palavra  para  definir  crimes  de informática,  usa  a  palavra  hacker  para  definir  cibercrimonosos, ajudando  a moldar  no  imaginário  popular,  a  figura  do  hacker como malfeitor. E  ficou a sugestão para nós nos manifestarmos sempre  que  isto  ocorrer.  Vimos  que  a  palavra  hacker  teve 

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Escola de Hackers – Nível 1 

 

 

[136]  A maior do mundo em língua portuguesa. 

diferentes  interpretações através dos  tempos e que  isto ocorre com  outras  palavras  também. Antigamente  ser  gay  era  apenas ser ‘alegre’ e pedofilia era apenas 'paixão por crianças'. 

DIA #2 ‐ A história dos hackers através do cinema 

Este segundo dia foi bastante produtivo, pois gerou uma lista de filmes que ajuda a entender a evolução dos hackers através dos tempos.  Elegemos  o  cinema  para  contar  esta  história, principalmente  porque  foi  o  veículo  que  mais  influenciou  os jovens  a  querer  ser  hackers.  Vimos  que  o  hacker  teve  fases distintas, desde o fera em  informática até chegar a atual divisão entre cibercriminosos e profissionais de segurança. 

DIA #3 ‐ O “hack” original 

Neste terceiro dia aprendemos um  importante conceito, pois só podemos ser o que fazemos e partindo desta premissa, hacker é quem  faz hacks. Foi possível classificar hackers entre amadores, profissionais  e  iniciantes  e  entender  por  que  alguns  são mais hackers  que  os  outros,  a  partir  de  serem  criadores  do  hack original,  usarem  o  hack  original  modificado  ou  apenas  copiar hacks prontos. 

DIA #4 ‐ Por que ser hacker? 

Neste quarto dia  foi possível  refletir sobre o que nos  leva a ser hackers.  Importante  também é analisar as motivações do outro para saber o nível de risco e insistência dos ataques. Um invasor 

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Tomo I: Iniciação Hacker 

 

 

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só  de  passagem  vai  deixá‐lo  em  paz  diante  das  primeiras dificuldades. Um  invasor  vingativo  não  vai  deixá‐lo  em  paz  tão cedo. 

DIA #5 ‐ Ética hacker e criminalidade 

No quinto dia chegamos à discussão sobre ética, moral, valores, princípios  e  ética  hacker.  Vimos  que  não  existe  um  curso  de hacker ético, pois ética é assunto de foro  íntimo e não pode ser ensinada  em  um  curso.  A  própria  ética  está  subordinada  a valores pessoais, moldados ao longo do tempo. Vimos que o que chamamos de ética hacker é o compromisso moral que cada um assume  de  não  usar  o  conhecimento  de  forma  ilícita. Mas  por tratar‐se de compromisso moral, nada impede alguém de fazer o que quer que seja. 

DIA  #6  ‐  Hacker  profissional  ou  profissional  de  segurança  da informação? 

No  sexto  dia  discutimos  as  diferenças  existentes  entre  a orientação  hacker  e  a  orientação  do  profissional  de  TIC,  que engloba:  analistas  de  sistemas,  administradores  de  rede, webmasters  e  diversas  outras  denominações.  Não  foi  um  dia para  desmerecer A  ou B  enquanto  profissional  ou  criticar  suas formações.  Foi  um  dia  em  que  percebemos  que  na  formação tradicional  não  existe  lugar  para  a  prospecção  de  falhas. Formam‐se  profissionais  para  atuar  em  ambiente  normal. Formam‐se hackers para levar os sistemas ao limite. A conclusão 

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[138]  A maior do mundo em língua portuguesa. 

é que o hacker precisa do conhecimento de base e o profissional de TIC se beneficia da orientação hacker. 

E  finalmente  chegamos  ao  último  dia  deste  seminário,  onde vamos discutir sobre o currículo na formação do hacker.  

 

Formação do hacker: o que é preciso saber? 

No sexto dia expliquei para vocês a fórmula mágica que é usada para a montagem de qualquer curso: 

1 ‐ Conhecimento de base 

2 – Expectativas do mercado 

3 ‐ Diferencial 

Na  formação  do  hacker  existem  as  mesmas  regras.  Vamos conhecê‐las: 

1 ‐ Conhecimento de base: O conhecimento de base não é igual para  todos.  Um  hacker  pode  atuar  em  diversas  frentes  e  eu mesmo duvido que algum seja capaz de atuar em todas. Algumas pessoas dizem que  'para ser hacker é preciso conhecer o kernel' ou  'saber programar  em C'.  Isto  é bobagem.  Para  ser hacker é preciso  FAZER hacks e  fazer hacks  independe do  conhecimento de  base. Quanta  gente  sabe  C  e  é  incapaz  de  fazer  hacks? Ou conhece o kernel a fundo, mas não sabe algo simples como tirar 

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Tomo I: Iniciação Hacker 

 

 

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um site do ar? Na verdade, quanto mais conhecimento se busca, mais chances existem desta pessoa ser incapaz de fazer hacks. A insegurança pode esconder‐se por trás de muitos livros e cursos. Mostre sempre os seus resultados, pois será  julgado por eles. O saber não é fazer. 

E assim chegamos a primeira pergunta do dia: 

Qual conhecimento de base é preciso para formar um hacker? 

Conhecimento  de  base  é  o mínimo  para  a  pessoa  começar  a corrida.  Gosto  de  fazer  comparações  com  a  gastronomia, primeiro por que sou gourmet e sei do que falo, e principalmente porque  o  que  ocorre  na  cozinha  é muito  parecido  com  o  que ocorre entre os hackers: os ingredientes estão todos lá, mas uns vão conseguir criar uma receita espetacular, uns vão se limitar a modificar  as  receitas  existentes  e  há  quem  vá  usar  receitas prontas e ainda assim  correndo o  risco de não obter o mesmo resultado. 

O cohecimento de base para a  formação hacker deveria  incluir, no mínimo: 

‐ redes cabeadas e sem fio 

‐ protocolos e TCP/IP 

‐ lógica de programação e ‐ algoritmo 

‐ linguagem de programação 

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Escola de Hackers – Nível 1 

 

 

[140]  A maior do mundo em língua portuguesa. 

‐ normas de segurança 

‐ classificação das vulnerabilidades 

‐ funcionamento dos servidores 

‐ tecnologia dos sistemas operacionais Linux e Microsoft 

‐ técnicas de pensamento sistêmico 

‐ sociatria 

‐ organização das corporações, Governo e relações internacionais 

‐ Direito, leis de crimes de informática, sistema judiciário 

‐ gestão empresarial e de projetos 

‐ normatização 

*  Não  incluímos  a  formação  do  PHREAKER  ou  do  CRACKER (especialista em engenharia reversa de software), o que tornaria a lista maior ainda. 

Quer  dizer  que  somente  sabendo  tudo  da  lista  acima  alguém poderá ser hacker? 

Não é bem assim. Lembre‐se do que discutimos no terceiro dia: hacker é quem  faz hacks e para  fazer hacks não é preciso nada além do hack em si. O conhecimento de base relacionado acima é o que permitirá  ao hacker uma base  sólida para desenvolver 

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Tomo I: Iniciação Hacker 

 

 

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ações. É o conhecimento de base para os que desejam tornarem‐se  hackers  profissionais.  Dominando  estes  saberes,  quando  a Linux  Fundation  ou  a  Microsoft  divulgarem  seus  boletins  de vulnerabilidades,  você  será  capaz  de  entender  a  linguagem técnica  (às  vezes  distribuídas  por  vários  assuntos)  e, principalmente, desenvolver hacks em cima das vulnerabilidades, muitas delas sem correção no momento da divulgação (0Day). 

Podemos finalizar assim: 

‐  para  usar  o  conhecimento  hacker  como  diversão  ou  apenas para proteção individual, dominar as principais técnicas já basta. 

‐  para  atuar  profissionalmente  no  setor,  como  hacker profissional,  mesmo  que  tenha  que  se  apresentar  como especialista  ou  consultor  de  segurança;  então  vai  precisar  do conhecimento de base. 

2 – Expectativas do mercado: Além do conhecimento de base, a formação do hacker profissional precisa estar em sintonia com o mercado. Suprir as necessidades atuais e futuras. Se técnicas de domótica ainda  são pouco usadas, devido a pouca presença de prédios  inteligentes  na  maioria  das  cidades  brasileiras,  a tendência é que sistemas domóticos cresçam nos próximos anos, principalmente nas  camadas mais  ricas da população. O hacker profissional  precisa  estar  em  condições  de  atender  as necessidades de hoje e de amanhã, caso amanhã ainda queira ser hacker. 

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Escola de Hackers – Nível 1 

 

 

[142]  A maior do mundo em língua portuguesa. 

Recebemos  freqüentemente  e‐Mails  de  empresas  requisitando nossos  serviços  ou  indicação  de  profissionais.  Infelizmente  nós trabalhamos  no  limite  e  não  dá  para  atender  a maioria  destas solicitações, também não dá para  indicar um aluno do Curso de Hacker, pois apesar de sabermos de sua capacidade nas técnicas que  ensinamos,  falta‐lhes  o  conhecimento  de  base,  que conforme  você  pode  ver  na  listagem  acima,  não  é matéria  do curso de hacker. 

Mas com este novo projeto,a Escola de Hackers, o conhecimento de base  também  faz parte da  formação,  incluindo  certificações respeitadas, como a MCSE, LPI, CHI e CEH. Num futuro próximo, esperamos poder  indicar os alunos da Escola de Hacker para as empresas e pessoas que nos procuram. 

Mas se temas como sociatria, organização das empresas e Direito não fazem parte do Curso de Hacker, por que um hacker precisa saber isso? 

Por  que  estamos  falando  do  segundo  ponto  da  formação,  que são as expectativas do mercado. Um empregador pode solicitar que  você  faça  coisas  (pedem  isto  todo  o  tempo)  que  ferem  a legislação  vigente. E para  a  justiça o  fato de desconhecer a  Lei não  exime  a  pessoa  da  culpa.  Para  uma  prestação  de  serviços profissional  você  precisa  dominar  assuntos  que  não  são diretamente  relacionados  ao  hack, mas  a  prestação  do  serviço como um todo. 

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Uma grande empresa pode querer contratá‐lo e certamente vai solicitar  de  você  um  planejamento  baseado  nas  normas  do Project Management  Institute  (PMI).  São  contratos que podem ser  celebrados  com prefeituras, governos Municipal, Estadual e Federal. É um setor com muita gente e empresa  incompetente, atuando,  mas  como  são  os  únicos  que  atendem  com  o conhecimento  hacker  +  os  procedimentos  de mercado,  são  os que dão as cartas no setor. 

O mercado espera que: 

‐ você entenda o funcionamento da empresa 

‐ você entenda as políticas públicas para o setor 

‐ você entenda da legislação pertinente 

‐ você entenda de orçamento 

‐ você entenda de gerencia de projetos 

‐ você entenda de normatização 

‐ você entenda de comunicação empresarial 

O  mercado  espera  que  você  seja  e  apresente‐se  como profissional. 

Achou muito? E é mesmo. Estamos falando de um setor carente de  bons  profissionais,  com  uma  demanda  recente  e  cada  vez 

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Escola de Hackers – Nível 1 

 

 

[144]  A maior do mundo em língua portuguesa. 

maior e que atualmente está nas mãos de umas poucas pessoas e empresas. 

É sabido que as Universidades criam seus cursos em  função das expectativas  do  mercado,  correto?  Você  já  percebeu  a quantidade de cursos de Sistemas de  informação que  surgiu de uns anos pra cá? É disto que estou falando. Só que estas pessoas formadas em sistemas de informação não vão atender o mercado adequadamente  sem  incluir  a  formação  hacker  em  seus currículos. Melhor preparado é o hacker profissional, para  lidar com os desafios  crescentes do  setor. Cheguei  a  esta  conclusão após  analisar  e  comparar  o  plano  de  curso  de  duas  dúzias  de faculdades.  Sugiro  que  faça  o  mesmo  e  tire  suas  próprias conclusões. 

3  – Diferencial: Quando  o mercado  dispõe  de  várias  empresas fornecendo o mesmo produto, então a escolha deve ser feita em função de algum diferencial ou fator de eliminação. 

• Competência 

De  início eu descartaria os  cursos  com histórico de  invasão em seu próprio site. Como ensinar as pessoas a se proteger se não conseguem proteger a si mesmas? Entendemos que a ocorrência de uma  invasão é  lamentável, mas não desabonatória de  todo, como  foi  o  caso  do  Hackerteen,  mantido  pela  4Linux,  uma empresa  tradicional  do  setor.  Mas  temos  casos  de  invasões sucessivas  em empresas que  vendem  'cursos de hacker'. Como 

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confiar neste produto? A impressão é que seus proprietários não estão muito  preocupados  em  conhecer  as  técnicas  e  aplicá‐las também aos seus negócios. Mas parece alguém que percebeu o potencial de lucro da palavra 'hacker' e colocou qualquer coisa à venda. 

• História 

Igualmente importante é conhecer a história da empresa naquele setor.  Como  a  empresa  surgiu  e  evoluiu  no  mercado.  Um exemplo recente é o  lançamento do publicitário e apresentador do  O  Aprendiz,  Roberto  Justus,  se  lançando  como  cantor romântico.  Sua  história  de  sucesso  como  empresário  e publicitário  são  conhecidas,  já  a  qualidade  musical  do  CD  do Roberto Justus cantor é no mínimo questionável. 

• Amostra 

Conhecer  o  material  antes  de  comprá‐lo  pode  ajudar  na identificação  da metodologia  de  ensino,  conhecer  a  didática  e como  o  conteúdo  é  apresentado.  Se  a  empresa  não  oferecer algum tipo de amostra grátis e nenhum material da empresa ser encontrado  na  Internet, mesmo  nos  links  não  autorizados  das redes de troca de arquivos e blogwarez, é indício de não ser um material  tão popular. Não se engane: o que é bom vai parar na Internet, independente da vontade do dono. 

Agora é com você. Capriche nas suas considerações deste último dia de seminário: 

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Escola de Hackers – Nível 1 

 

 

[146]  A maior do mundo em língua portuguesa. 

1 ‐ Você concorda com nossa argumentação de que o hack é feito independente do conhecimento de base? Justifique sua resposta. 

2 ‐ O que você gostaria de incluir em nossa lista de conhecimento de base para a formação do hacker profissional? 

3 ‐ Você percebeu que para ações hacker não é necessário tanto conhecimento  quanto  o  exigido  para  a  formação  do  hacker profissional? Justifique sua resposta. 

4  ‐ Além dos pontos citados como necessidades do mercado, o que mais  você  acha  ser  exigência  de mercado  para  o  hacker? Justifique sua resposta. 

5  ‐  Além  dos  pontos  citados  como  diferencial  na  escolha  da formação,  o  que  mais  você  acha  que  deve  ser  observado  na escolha da sua formação? Justifique sua resposta. 

   

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Tomo I: Iniciação Hacker 

 

 

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Para preservar  a  fidelidade das  respostas,  as mensagens  foram mantidas tais como  foram enviadas para a  lista de discussão no Yahoo!,  incluindo  eventuais  erros  ortográficos,  gramaticais  e  a escrita peculiar da Internet. 

 

 "Luiz Vieira" <luizwt@> 

R:  Concordo.  Conhecimento  técnico  não  pressupõe  capacidade de  ir  além dele. No entanto,  vemos pessoas que  vão  além dos chamados especialistas, e essas pessoas não  raro  são de outras áreas,  sem  todo  o  conhecimento  técnico  de  base  que  um "especialista" precisa ter. 

R:  Programação  Neurolinguística,  Mapas  Mentais,  Engenharia Social. 

R: Sim! A  formação profissional procura habilitar a pessoa para atuar  em  todas  as  frentes,  capacitando‐a  a  agir  como empreendedor,  lidar com negociações, empresas contratantes e possibilitando adquirir a capacidade de responder à maioria dos ataques  que  um  cracker  realizar  contra  os  sistemas  que  o primeiro protege. Já para uma ação hacker, o conhecimento que é  necessário  é  apenas  aquele  que  está  no  contexto  de  suas intenções com tal ação. 

R: Conhecimento de Penetration Test. Esse é um diferencial para qualquer  hacker  atuar  profissionalmente,  pois  capacita‐o  à analisar as vulnerabilidades de um  sistema ou  rede, e  fazer um 

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Escola de Hackers – Nível 1 

 

 

[148]  A maior do mundo em língua portuguesa. 

relatório com as possíveis soluções. A maioria das empresas que se  importa  com  suas  informações,  precisa  de  um  profissional com essa qualificação, e pagam muito bem por isso ;‐) 

R:  A  busca  de  soluções,  além  da  busca  das  vulnerabilidades  e falhas.  Encontrar  os  buracos muitas  vezes  é mais  fácil  do  que saber como consertar, e não basta apontar a falha, o importante é  tbm  ter  o  conhecimento  necessário  para  oferecer  a  solução. Uma  empresa  não  quer  saber  apenas  que  tem  problemas  em seus sistemas, quer as soluções em primeiro lugar. 

 

"Andre" <h4.andre@> 

Concordo que o Hacker independe do seu conhecimento de base, porque a base de tudo é gostar da área que vc escolheu para sua vida. Os profisisonais de informática podem a vim ser um hacker independente da  sua escolha de  sua profissão,  como disse  tem que se dedicar !!! 

A lista da base para formação do hacker seria por ai mesmo, mas com as aulas terem bastante prática. 

As  ações  hackers  independe  do  seu  conhecimento,  com  um simples  trojan,  keylogger  ou  uma  pasta  compartilhada  vc  terá altos resultados. A  internet hoje em dia existe bastante tutorias, lógico que existe muito lixo, mas a maioria dos tutoriais bons são em inglês. 

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Como citado no seminário  fiz um curso a distância na 4linux de Linux e  foi muito bom, com hora marcada, sala de aula, voz do professor, chat e uns 30 alunos e 1 moderador. 

Diferencial  realmente é a  convivência em grupo,  saber ensinar, respeitar  o  próximo  e  educação  acredito  que  isso  é  o  fator principal para todas as formações. 

 

"Carla" <carla@> 

Concordo  em  parte.  Para  se  fazer  um  hack  é  necessário conhecimento  referente  ao  hack  que  se  queira  fazer.  Este conhecimento pode ou não estar vinculado a um conhecimento de  base.Eu  posso  tranquilamente  usar  ferramentas desenvolvidas por terceiros, para invadir o compartilhamento de micros  remotos  usando  Windows  9x.  Se  o  meu  intento  foi conseguir um hack, não importando a forma ou o conhecimento, então foi feito. Mas, isso não significa que tenha a capacidade de escrever um código que explore as vulnerabilidades dos serviços de Sessão Netbios. Por que este hack é altamente dependente do conhecimento de base: a  linguagem do  sistema operacional, as falhas  nos  protocolos  de  rede,  a  compreensão  das  eleições browser do Windows, etc. 

O curso tem qualidade e é ideal para iniciantes, como eu. Porém, quando  se  pensa  em  futuro  há  duas  possibilidades:  ou  se permanece onde se está ou dá‐se o próximo passo. Depende de cada  um.  Para  o  próximo  passo,  para  aqueles  que  querem  se 

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Escola de Hackers – Nível 1 

 

 

[150]  A maior do mundo em língua portuguesa. 

especializar na  segurança de  redes, o  conhecimento ministrado no  curso  é  insuficiente.  Neste  sentido,  incluiria  um  volume grande  de programação,  de  protocolos  de  rede  e  de  formação em Linux. 

Sim, a  formação  inicial do hacker pode dar a ele oportunidades de  aperfeiçoar‐se,  buscando  novas  formas  de  atuação  e  de exploração de falhas em serviços de rede. 

Além  do  conhecimento,  ética;  afinal,  o  aspirante  a  trabalhar nesta  área  terá  acesso  a  informações  confidenciais,  que,  na maioria  dos  casos,  não  deve  ser  disponibilizada  nem  para  o pessoal que trabalhe há mais tempo na empresa. 

Só  ressalto  as  qualidades  positivas  do  curso  em  relação  ao trabalho e à ética.  

 

cleriton geremia freire <clebill@> 

*  Sim.  Pois  hack,  pode  ser  feito  através  de  um  grupo  de conhecimento,  sem  que  esteja  presente  no  conhecimento  de base. 

*Fundamentos  do Hardware.  Pois  afinal  precisamos  saber  hoje em  dia,  tanto  no  mundo  Hacker,  quanto  no  do  Profissional,  sobre Hardware, o que nos da uma base de como o computador funciona,  e  de  como  ele  é  fundamentado,  para  melhor entendermos a logistica do que envolve ele. 

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Tomo I: Iniciação Hacker 

 

 

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*Sim,  percebi.  Isso  porque,  qualquer  pessoa  que  convive  um pouco com computadores, sabe como um Hacker pode atuar, e consequentemente,  sem muito  conhecimento,  pode  agir  como um deles. 

*Neste caso, sinceramente, não achei nenhuma outra exigência. 

*Para  inicio,  os  que  o  Professor  colocou  estao  bem fundamentados. Mas eu gostaria de  falar tambem a questão do Marketing, pois  se divulgam bem o produto,  sabemos  tambem que dinheiro eles tem, e que pode ter usado para ser um produto de  qualidade,  e  que  eles  somente  tem  dinheiro,  por  outras pessoas  darem  lucro  pelo  fator HISTORIA  jah mencionado  pelo Sr. 

 

"BAD STEEL" <badsteelpc@> 

Concordo que é possivel fazer hack sem todo esse conhecimento. Porém,  é  necessario  se  ter  pelo  menos  o  conhecimento necessário para o hack que se pretende fazer. 

Gostaria apenas de acrescentar que o estudo de  filosofia é uma ótima  forma  para  se  adiquirir  alguns  desses  conhecimentos, como, raciocinio lógico, organização, etc. 

Sim, pois se o indivíduo pretende praticar apenas algumas formas de hack, como invasão de sites por exemplo, não é necessário se ter  todos  aqueles  conhecimentos,  apenas  os  necessários  para que seu objetivo seja atingido. 

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[152]  A maior do mundo em língua portuguesa. 

No momento não consigo citar outras além das ja citadas. 

Potencial de mercado. Quando alguem escolhe agregar um novo conhecimento à sua formação, é importânte também considerar o  potencial  de  mercado  que  esse  novo  conhecimento proporcionar. 

 

"Rodrigo Alves Neves" <digrau@> 

1  ‐ Concordo, pois  frank abagnale  jr não  tinha o  conhecimento base para poder fazer o que fez. 

2 ‐ Acho que falta algo como PNL, e criptografia. 

3 ‐ Não é necessário tanto conhecimento para ações hacker, mas para um hacker atuar profissionalmente no mercado é necessário tal conhecimento sim, pois se for exigido alguma tarefa que viole a lei é preciso esse conhecimento para saber o certo e errado. 

4 ‐ Algo ligado a marketing, propaganda para a empresa. 

5 ‐ Muita prática em falhas de sistemas. Acho que  isso que todo hacker  precisa  ter,  treinar  bastante  na  parte  prática  da  coisa, para saber o que fazer quando for preciso. 

 

"Rafaela" <fire390_indeterminada@> 

Sim,  a  pessoal  deve  ter  em  mente  onde  quer  chegar,  Oque realmente  quer  fazer  e  ai  sim  utilizar  seus  conhecimentos  que podem ser os mencionados como os de base ou não. Por que é 

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difícil definir qual é o mais  importante, no meu caso eu procuro focar  em  um  determinado  “assunto” me  aprofundar  e    depois passar para outro. 

Estrutura e fundamentos de banco de dados. 

Eu  entendi,  para  ser  um  hacker  profissional não  temos  apenas que  saber  fazer  hacker  ,  temos  que  além  de  sermos  bons  em hack,  temos que entender do  todo, ou  seja, não  só de  como o sistema de Ti de uma empresa  funciona, mais como a empresa  se coloca no mercado. 

A  constante  atualização  não  só  de  conhecimento,  temos  que abrir mis espaço para que   as pessoas em si sejam profissionais ou não,  abandone aquela velha estória  que hacker é aquele ser sem vida social, apenas   convive com computadores...Ou seja o mercado  quer  profissional  que    além  de    desenvolver  o  lado intelectual,  saiba  conviver  e  se  relacionar  bem  com  outras pessoas. 

A  constante  atualização,  não  só  nos  cursos mais  também  nas faculdades  que  nos  dão  base,  a  informação  aqui  no  Brasil  nos chega  sempre  com  algum  atraso,  por  tanto  acho mais  do  que necessário a atualização constate.  

 

João Wianney <joao_mh@> 

01. Concordo, um hacker é hacker por que nesceu pra ser e é isso que ele faz. 

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Escola de Hackers – Nível 1 

 

 

[154]  A maior do mundo em língua portuguesa. 

02. Nada esta boa esta argumerntação. 

03. Por que o hacker proficional conhece os dois lados da moeda. 

04.  O  funcionamento  da  empresa  entendedo  como  as  coisas funcionam tudo fica mais facil. 

 05. Devemos ter competencia com isso conquistamos o resto. 

    

"BAD STEEL" <badsteelpc@> 

Concordo que é possivel fazer hack sem todo esse conhecimento. Porém,  é  necessario  se  ter  pelo  menos  o  conhecimento necessário para o hack que se pretende fazer. 

Gostaria apenas de acrescentar que o estudo de  filosofia é uma ótima  forma  para  se  adiquirir  alguns  desses  conhecimentos, como, raciocinio lógico, organização, etc. 

Sim, pois se o indivíduo pretende praticar apenas algumas formas de hack, como invasão de sites por exemplo, não é necessário se ter  todos  aqueles  conhecimentos,  apenas  os  necessários  para que seu objetivo seja atingido. 

No momento não consigo citar outras além das ja citadas. 

Potencial de mercado. Quando alguem escolhe agregar um novo conhecimento à sua formação, é importânte também considerar o  potencial  de  mercado  que  esse  novo        conhecimento proporcionar. 

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Tomo I: Iniciação Hacker 

 

 

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André Luiz Prado <pradolas@> 

R: Sim, eu concordo, porque já visto que ser hacker, fazer un hack não  depende  de  varios  fatores,  como  um micro  de  excelente configuracao ou uma ultima versão de sistema operacional, vocé é o que voce faz. 

R: Parece simples a resposta, mas, não é, e minha opinião é que já  disseram  o  inicio  do  conhecimento  de  base  necessario,  uma base,  como  já dito por voce mesmo professor,  sem  incluir algo relacionado a PHREAKER E CRACKER. 

R: Sim  , percebi porque minha opinião é que para ações hacker não  dependemos  de  fatores,  basta  fazer,  tambem  não,  mas, como  já  disseram  ,  tá  no  sangue,  e  para  ações  hacker,  o  cara percebe  e  sabe  fazer  ,  ver  o  que  ninguem percebe  ou  fez,  e  a exigencia  do  hacker  profissional  vem  todo  este  assunto relacionado  e  exigido  ao  profissional  que  são  as  exigencias  do mercado. 

R: Nao  vejo  oq  eu  acrescentar.Sinceramente,  o mercado  exige muita  coisa, mas,  acho  que  depende  e muito  do  que  voce  vai prestar de serviços a determinados clientes, voce nunca esta livre de  se  deparar  com  tais  situações,  coisas  novas, mas,  o  que  o mercado quer é que vc esteja preparado, formado ( certificado ), atualizado e o principal, que resolva os problemas. 

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Escola de Hackers – Nível 1 

 

 

[156]  A maior do mundo em língua portuguesa. 

R:  Acho  que  deve  ser  observado  da mesma  forma  como  voce (professor),  explicou  sobre  se  informar  da  procedencia, qualidade, do curso que  irá fazer ou comprar, na minha opinião serve tambem como diferencial na escolha da formação, porque um aluno sendo  formado por uma boa escola, ou  ter uma base solida com certeza será melhor conceituado e requisitado para o mercado. Pois na minha opiniao vem sempre nas orientaçoes de onde vc se formou, estudou, qual curso fez, com quem fez, acho valido  já  ´para  os  serviços  que  presto  por  aqui,  tirando  como exemplo,  tem  uma meia  duzia  por  aqui  que  se  diz  tecnico  em informatica,  fiz  tal  curso  e  tal  curso,  mas  da  maneira  que trabalho, honestamente,  sendo  sincero, não  fazendo  "m..." nos micros as pessoas me procuram pela qualidade do  serviço  sem ter curso ou foramção superiro alguma. Sendo somente grato as todas as leituras e orientações de todos os cursos orientados por vc ( professor ), indicação de leituras, e o esforço para aprender. 

 

   

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Tomo I: Iniciação Hacker 

 

 

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Considerações finais 

Chegamos  ao  final de mais  um  seminário.  Esperamos  que  este debate  contribua  para  a  conscientização  do  que  é  exatamente 'ser hacker'. Acredito que os pontos de destaque foram: 

1.  Definir  hacker  obrigatoriamente  tem  que  ser  pela  definição dada pelo dicionário: 'aquele que conhece as falhas de segurança dos sistemas informatizados, podendo explorá‐las para o bem ou para o mal'.  

2.  Entendemos  que  a  constante  divulgação  de  crimes  de informática  relacionando‐os  com  hackers  faz  com  que  esta palavra  fique  mais  associada  a  práticas  ilícitas  do  que  ao conhecimento sobre hacks, tornando cada vez mais difícil mudar a opinião sobre hackers moldada no imaginário popular. 

3.  Independente da definição do dicionário ou da  interpretação popular, hacker é quem faz hacks e hacks são formas  inusitadas de superar obstáculos, vencer desafios, ignorar impedimentos. 

4. Um hacker pode limitar‐se a reproduzir os hacks que encontra por  aí.  Outros  hackers  usam  hacks  adaptados,  às  vezes  até melhorados. Uma minoria  cria  seus  próprios  hacks. Os  hackers mais valorizados são estes que criam seus próprios hacks. 

Outro ponto  importante deste  seminário  foi o debate  sobre  as diferenças entre o hacker profissional e o hacker amador.  

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Escola de Hackers – Nível 1 

 

 

[158]  A maior do mundo em língua portuguesa. 

Vimos  que  um  hacker  amador  pode  ter  seu  conhecimento limitado aos hacks que  faz. Se para  fazer hacks no Orkut ele só precisa  conhecer  o  engine  (sistema)  do  Orkut,  então  este conhecimento é tudo o que ele necessita para ser um hacker do Orkut,  podendo  tornar‐se bastante  conhecido  e  respeitado  por isto. 

Kevin  Mitnick  é  um  bom  exemplo  de  hacker  amador  bem sucedido. Sabia ‐ e muito ‐ sobre os sistemas a serem invadidos, mas  pecava  em  diversas  outras  áreas.  Um  fato  marcante  foi quando teve o próprio site invadido e não foi uma vez apenas18. 

Por outro lado, para tornar‐se um hacker profissional, mesmo os que  prefiram  apresentar‐se  como  analistas  ou  consultores  de segurança,  é  necessário  uma  formação  de  base. O  profissional precisa  estar  apto  a  resolver  questões  de  segurança  para empresas  de  diversos  portes  e  isto  só  será  possível  se  souber como  as  empresas  funcionam,  como  trabalhar  com  projetos, orçamentos,  normas  técnicas.  Uma  simples  proposta  de monitorar o e‐Mail do  funcionário precisa  ser decidido à  luz da legislação e jurisprudência, se existir. 

Esperamos que este seminário contribua para acabar com alguns mitos, como a necessidade do hacker  saber programação em C ou entender do kernel Linux. São conhecimentos que permitem bons hacks, mas não são conhecimentos que determinam o hack. 

                                                            18 Fonte: http://info.abril.com.br/aberto/infonews/082006/22082006‐0.shl em junho de 2008. 

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Se assim  fosse, bastaria  fazer um curso de C ou de Linux e  sair hacker. E sabemos que isto não ocorre. 

Juntando nossas sugestões de plano de curso com as sugestões dos  participantes,  chegamos  a  seguinte  lista  de  conhecimentos de base para a formação do hacker profissional: 

SUGESTÃO DE CURRÍCULO PARA A FORMAÇÃO SUPERIOR DO HACKER PROFISSIONAL 

1. Redes e sistemas operacionais de redes 

• Por que aprender? 

Porque as invasões ocorrem a partir da exploração de falhas nas redes, sejam locais ou globais, como a Internet. 

• O que aprender? 

Parte  física,  lógica,  roteadores,  TCP/IP,  servidores,  sistemas operacionais de  rede, arquitetura dos  sistemas operacionais de rede,  administração  de  redes.  Vulnerabilidades  em  redes  de dados. Segurança em redes de dados. 

2. Gestão, Projetos e TIC 

• Por que aprender? 

Porque o hacker profissional precisa saber como a  informação é tratada  pelos  diferentes  departamentos  e  setores,  para  poder 

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Escola de Hackers – Nível 1 

 

 

[160]  A maior do mundo em língua portuguesa. 

sugerir  e  implantar  políticas  de  segurança  normatizadas.  Os conhecimentos de gestão também serão úteis para tratar com as equipes  e  os  funcionários  encarregados  de  conhecer  e implementar os Security Plans. Como atuar na segurança de uma empresa  de  médio  ou  grande  porte  sem  conhecer  normas, legislação,  Plano  Nacional  de  segurança,  elaborar  planos  de contingência,  

• O que aprender? 

Gestão.  Planejamento  estratégico.  Introdução  a  Tecnologia  de Segurança da Informação. Classificação da Informação. Gestão de Risco. Tecnologias para Detecção de Vulnerabilidades. Normas e Regulamentações  (NBR  ISO/IEC  17799,  BS  7799,  ISO).  Plano  de Continuidade dos Negócios. Política de Segurança da Informação. Gestão de Projetos. Tecnologias de Controle e Monitoramento. Forense  Computacional.  Auditoria  e  Prevenção  de  Fraudes. Direito aplicado à Tecnologia da Informação. 

3. Programação e criptologia 

• Por que aprender? 

Saber programação  tem duas grandes vantagens: o profissional poderá  criar  ferramentas  e  scripts  personalizados  e  entenderá também os ataques baseados em ferramentas e scripts (exploits). 

 

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Tomo I: Iniciação Hacker 

 

 

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• O que aprender? 

AlgoritmoS,  estrutura  de  dados,  matemática,  criptologia, linguagens  estruturadas  como  C  e  Pascal,  linguagens  para aplicações,  como  C++,  VB  e  Delphi,  Java,  liguagens  para Web, como  HTML,  CSS,  ASP,  PHP,  Python,  VBSctipt,  JavaScript,  C#, Actionscript, Ajax,  e  linguagens  para  dispositivos móveis,  como J2ME, Windows CE, Symbian.  Igualmente necessário é conhecer sistemas de banco de dados, incluindo SQL. 

4. Hardware 

• Por que aprender? 

O  profissional  precisa  ter  visão  global  e  isto  inclui  saber  se  a configuração  de  hardware  é  adequada  a  proposta  de planejamento  de  segurança  que  se  está  definindo.  Sem  saber pelo menos os fundamentos do hardware, o profissional poderá criar  um  plano  de  segurança  que  inclua  softwares  que  não funcionam no hardware disponível na empresa.  

• O que aprender? 

Arquitetura  do  hardware.  Tecnologia  do  hardware, principalmente  as  que  envolvem  hardware  integrado  a segurança.  Ex.:  o  presidente  da  empresa  deseja  máxima segurança  em  seus  arquivos  pessoais,  o  profissional  poderá sugerir  um  HD  externo  acessível  por  biometria.  Sem  saber  da existência destas  tecnologias,  como  incluí‐las em  seu  relatório? 

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Escola de Hackers – Nível 1 

 

 

[162]  A maior do mundo em língua portuguesa. 

Como dar uma boa consultoria sem estar a par do que existe no mercado?  

5. Sociatria 

• Por que aprender? 

Existe um paradoxo em segurança que diz assim: quanto maior a segurança, maior  a  facilidade  de  burlar  a  segurança.  Não  vou entrar nos detalhes deste paradoxo, mas pense bem: não são as casas  e  sistemas  supostamente mais  bem  protegidos  que  são invadidos com  relativa  facilidade? O Banco Central de Fortaleza foi roubado por um túnel: uma das formas mais arcaicas de fuga e  invasão.  O  Bradesco  obriga  seus  correntistas  a  recordar  de: senha de 4 dígitos, frase secreta, senha de 6 dígitos, senha de 8 dígitos e ainda tem que andar com um cartão adicional, contendo chaves de acesso. Resultado? O  cliente anota  tudo na parte de trás do cartão, facilitando ao máximo a vida do invasor. Só não é pior  que  o  sistema  da  Visanet.  Aprender  sociatria  dá  uma vantagem estratégica que nem um aluno de MBA tem. O hacker, com  boas  ou más  intenções,  vai  agir  na  parte  do  sitema  cujas variáveis são passíveis de manipulação: o usuário final. 

• O que aprender? 

Sociologia  hacker,  psicologia,  sociatria,  filosofia,  técnicas  de leitura fria. 

 

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Tomo I: Iniciação Hacker 

 

 

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Saber menos que isto é não ser capaz de lidar com a diversidade de situações presentes nas empresas. 

Existe carência de mão de obra nesta área. Mas  também existe um  despreparo  maior  ainda,  pois  já  faz  algum  tempo  que  as instituições  de  ensino  tradicionais  deixaram  de  acompanhar  a evolução tecnológica, com raras exceções. 

Faça este pequeno teste: 

1) Você estuda atualmente? 

2)  Os  temas  são  tratados  com  o  professor  falando  e  você ouvindo? 

Esta  metodologia  de  ensino  é  ultrapassada.  A  quantidade  de informação a ser absorvida e  transformada em conhecimento é imensa e só tende a crescer. As empresas estão migrando para o Windows 2003, mas  já existe o 2008 e o Windows Seven  já  foi anunciado para 2010. Não existe mais um prazo para conclusão dos estudos. A situação atual é de educação continuada, em que sempre há algo a ser aprendido e a necessidade de se aprender algo novo, para se manter competitivo. 

Ter  a  formação  superior  já  não  é  garantia  de  colocação  no mercado de trabalho. A proliferação de cursos superiores fez cair bastante  a  qualidade  do  ensino.  Qualquer  boa  escola  de educação  infantil  tem  a  mensalidade  maior  que  a  de  uma 

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Escola de Hackers – Nível 1 

 

 

[164]  A maior do mundo em língua portuguesa. 

faculdade com preços populares19. Mas sem a formação superior você fica de fora das melhores ofertas de trabalho na área de TIC. 

Então o que  fazer? A  formação  tende a ser  insuficiente para os desafios do mercado e sem a formação não dá nem para entrar na corrida? 

O  segredo  é  buscar  (caso  não  tenha)  a  formação  superior  e, paralelamente,  fazer  a  complementação  do  currículo  com  os temas sugeridos neste seminário. 

O diploma  faz você  ter a chance de ser ouvido como candidato potencial a vaga, o conhecimento complementar o destaca entre os  demais  candidatos  e  o  torna  mais  capaz  de  atender  às necessidades da empresa. 

Infelizmente  quem  se  propõe  a  adquirir  esta  formação  esbarra em alguns obstáculos: 

1) Investimento 

2) Excesso de informação 

3) Indisponibilidade de tempo 

4) Falta de motivação 

                                                            19Fonte:  http://www.uai.com.br/UAI/html/sessao_4/2007/08/26/em_noticia_interna,id_sessao=4&id_noticia=26817/em_noticia_interna.shtml em junho de 2008. 

 

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Tomo I: Iniciação Hacker 

 

 

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Vejamos em detalhes cada um destes obstáculos em potencial: 

1) Investimento 

O mercado de educação tecnológica se aproveita da carência de bons  centros  de  ensino  e  cobram  caro  por  seus  treinamentos. Uma  certificação  básica  da  Módulo  não  sai  por  menos  de R$3.100,00  reais por 32 horas de cuspe e giz, ou seu substituto moderno, o datashow, e o que se aprende não representa nem 5% do que descrevemos acima20.  

O  conhecimento  previsto  para  este  treinamento  pode perfeitamente  ser  adquirido  através  da  leitura  de  bons  livros sobre  o  assunto.  Se  paga  caro  pelo  nome  da  empresa  no certificado. Isto enquanto não houver concorrente a altura. 

2) Excesso de informação 

Uma  invasão ou a defesa de uma  invasão, até as mais  simples, pode  exigir  um  leque  de  conhecimento  bastante  abrangente. Vamos  supor  que  o  servidor Web  da  empresa  foi  invadido  ou você pretenda  fazer  isto  como parte de um pen  test.  Supondo este  servidor  rodar  LAMP,  a  rede  estar  protegida  pelo  Squid versão  X,  sujeita  ao  exploit  Y,  já  vai  exigir  conhecimentos  de:  Linux, Apache, PHP, MySQL, Squid, TCP/IP, Exploitation e C. 

                                                            20 Fonte: http://www.modulo.com.br/site?sid=342&lng=br em junho de 2008. 

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Escola de Hackers – Nível 1 

 

 

[166]  A maior do mundo em língua portuguesa. 

São  oito  treinamentos  independentes,  supondo  pelo menos  30 horas para cada,  temos 240 horas, o que dá quase um ano nos cursos tradicionais. 

As  escolas  e  demais  instituições  de  ensino  não  estão acompanhando  isto. Continuam a ministrar doses homeopáticas de  informação:  apenas  um  pouquinho  de  cada  vez.  É  preciso acelerar  o  ensino  e  preparar  o  educando  para  acelerar  o aprendizado. 

3) Indisponibilidade de tempo 

A  vida  que  levamos  hoje  é  em  ritmo  acelerado. Após  acordar, iniciamos  uma  corrida  frenética  até  o  fim  do  dia,  para  depois começar  tudo  novamente,  ás  vezes  do mesmo  jeito.  E  quando damos  conta  já  se  passou  um  ano  e  nossos  sonhos  e  projetos estão parados. Estranhamente, pessoas sabidamente muito mais ocupadas  que  a  maioria  de  nós,  como  o  publicitário  e apresentador  Roberto  Justus  ou  os  presidentes  Lula  e  Bush, conseguem, com as mesmas 24 horas,  realizar muitas coisas. O segredo  destas  pessoas  atende  por  vários  nomes:  delegação, administração  do  tempo,  terceirização,  foco.  O  profissional  de hoje precisa adquirir também estas habilidades para poder dividir suas atividades entre as relações familiares, profissionais, estudo, trabalho e lazer. 

 

 

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Tomo I: Iniciação Hacker 

 

 

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4) Falta de motivação 

• DESONESTIDADE EM ALTA 

Diante  de  tantas  dificuldades,  diante  de  tantas  denúncias  de corrupção,  de  ver  pessoas  com  pouco  ou  nenhuma  formação acumulando  considerável  patrimônio  de  forma  suspeita,  é possível que você pense em parar de  investir na sua formação e até, quem sabe, explorar o conhecimento de forma ilícita. 

O que posso dizer para você é o seguinte. Quanto a estas pessoas que  aparecem  'bem  de  vida',  elas  aparecem  em  situações vexatórias, como  recentemente  foi a prisão do ex‐secretário de segurança  do  Rio  de  Janeiro,  ou  a  caçada  àquele  policial considerado  o  chefe  da milícia  que  torturou  os  jornalistas  do jornal O DIA. Não é muito difícil aplicar golpes no Mercado Livre, Toda  Oferta,  abrir  lojas  virtuais  com  aparelhos  eletrônicos baratos  para  cometer  fraudes. Mas  certamente  é  uma  escolha que deixa a pessoa  sempre na expectativa de  ser  apanhada. O preço de entrar para a vida do crime é perder de imediato, a paz, e depois, a liberdade. 

As  pessoas  que  estão  conseguindo  se  manter  honestas  estão cada  vez  mais  valorizadas  no  mercado.  Hoje  assistindo  ao noticiário  na  TV,  soube  de  uma  vereadora  do  interior  do  Piauí que  só  teve  um  voto21,  e mesmo  assim  assumiu  uma  vaga  na Câmara.  O motivo?  Os  que  tinham mais  votos  que  ela  foram 

                                                            21 Fonte: http://www1.folha.uol.com.br/folha/brasil/ult96u408517.shtml em junho de 2008. 

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Escola de Hackers – Nível 1 

 

 

[168]  A maior do mundo em língua portuguesa. 

caçados por  fraude de  variados  tipos,  com exceção de um que morreu. Ela era a última de uma lista de dez. A desonestidade foi tão grande que a Câmara  teve que  convocar até quem  só  teve um voto. E ainda assim faltou gente. 

Já  trabalhei  com  gente  que  completava  o  salário  com  peças tiradas  do  computador  da  empresa  ou  do  estoque. Estranhamente estas pessoas não duravam na empresa e sempre se  encontravam  em  dificuldades  financeiras.  Não  é  hora  nem lugar, mas pense por uns instantes: Por que o dinheiro obtido de forma ilícita não rende? 

• BLOQUEIO MENTAL 

A falta de motivação pode ser também devido a algum bloqueio mental.  É  tanta  coisa  a  ser  aprendida  que  algumas  pessoas desistem  antes  de  começar.  Principalmente  quando  não conseguem entender alguns assuntos ou lhes falta conhecimento de base. 

Meu conselho para você é pesquisar por diferentes métodos de aprendizagem  e  progredir  no  seu  ritmo.  Nós  funcionamos  por ciclos  e  existem  ciclos  que  favorecem  o  estudo,  outros  não.  Já percebeu que há dias que você ouve música por horas e outros dias  não  quer  saber  de  som?  Dias  em  que  está  muito  bem disposto e outros que mal consegue sair da cama? São ciclos. 

Seu bloqueio mental faz parte de um processo de aprendizagem. Quando eu sugiro que você conheça diferentes métodos é para 

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Tomo I: Iniciação Hacker 

 

 

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você entender  como a aprendizagem ocorre e  como ela ocorre com  você.  Sabendo  isto  fica  mais  fácil  de  entender  e  de aprender. 

• FALTA DE OBJETIVO E OBJETIVIDADE 

Ás  vezes  a  falta  de motivação  se  dá  por  falta  de  objetividade. Sem  saber  ao  certo  o  que  se  ganha  com  tal  aprendizado,  é mesmo difícil arrumar vontade de estudar. Esta é uma das causas do  fracasso  da  matemática.  Poucos  professores  conseguem explicar  pra  que  serve  a matemática,  principalmente  nos  seus temas mais cabulosos, como álgebra e funções. 

Mas se ao explicar álgebra (2x + 4x) dizer que x pode ser um Hot Wheels. Acredito que o educando fica mais interessado em saber quantos Hot Wheels ele terá após realizar a operação. 

2 Hot Wheels + 4 Hot Wheels = 6 Hot Wheels ou 2x + 4x = 6x 

Nos estudos da Escola de Hacker, um assunto chato é entender as strings unicode. Mas se pudermos demonstrar a exploração de XSS no Google usando unicode, está aí um bom motivo para você prestar atenção no assunto. 

Infelizmente nem  todo educador ou unidade de ensino  tem em mente os objetivos e a objetividade,  limitando‐se a criar planos de  curso  sem os atrativos práticos, necessários à motivação do educando. 

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[170]  A maior do mundo em língua portuguesa. 

Vimos  quais  são  as  necessidades  para  a  formação  do  hacker profissional e alguns obstáculos a serem vencidos. Nos próximos seminários vamos discutir formas de melhorar a relação ensino‐aprendizagem, com propostas de como podemos contribuir para a sua formação. 

 

   

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Conclusão 

Foi  pensando  em  como  disponibilizar  todo  o  conhecimento necessário  a  formação  do  hacker  profissional,  que  criamos  a Escola de Hackers, que  já começa como a maior do mundo em língua portuguesa. 

Este  Tomo  é  parte  integrante  do  conhecimento  mínimo necessário  para  o  nível  um,  que  é  o  primeiro  nível  de aprendizado na Escola de Hackers. 

Os dezesseis Tomos do nível da Escola de Hackers são: 

I. Iniciação hacker e a ética hacker  II. Iniciação Linux III. Iniciação a programação IV. Iniciação aos bancos de dados  V. Iniciação as Tecnologias de Informação e Comunicação 

(TIC) VI. Iniciação as redes de dados VII. Iniciação ao TCP/IP  VIII. Iniciação aos servidores IX. Iniciação as máquinas virtuais X. Desenvolvimento do raciocínio lógico, matemático e 

estratégico  XI. Técnicas de estudo e aprendizagem acelerada XII. Atualização em português e matemática XIII. Noções de Direito e das Leis de Crimes de Informática  XIV. Metodologia de pesquisa e normas para produção textual 

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[172]  A maior do mundo em língua portuguesa. 

XV. Normas para criação e participação em Grupos de Estudo (GE) 

XVI. Inglês instrumental  

O objetivo do nível um é fornecer todo o conhecimento de base necessário  ao  entendimento  das  técnicas  avançadas  que começam a ser ensinadas a partir do nível dois. 

Durante  os  anos  em  que  ministramos  o  Curso  de  Hacker, percebemos que muitos assuntos não eram entendidos ou não poderiam  ser  ministrados,  devido  a  falta  de  base  dos participantes. 

A  Escola  de  Hackers  surge  com  uma  proposta  diferenciada, provendo todo o conhecimento de base necessário ao  iniciante, de  forma  que  ele  possa  seguir  com  segurança  em  direção  aos temas mais avançados: 

Nível 1 – Conhecimento de base. 

Nível 2 – Especialização em redes, protocolos, TCP/IP. 

Nível  3  –  Especialização  em  redes  de  servidores  Windows. Certificação MCP e MCSE (preparatório). 

Nível 4 – Especialização em redes e servidores Linux. Certificação LPI (preparatório). 

Nível  5  –  Formação  plena  em  programação,  desenvolvedor  de ferramentas de segurança, scripts e exploits. 

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Nível  6  –  Técnicas  hacker  avançadas,  estudo  dos  relatórios  do  SANS  Institute22,  metodologia  da  Escola  de  Hackers  para elaboração e execução de planos de ataque e penetration tests, a luz das normas internacionais ISO 17799 e ISO 27001. 

Nível 7 – Certificação Hacker Internacional (CHI e CEH). 

Nível 8 – Formação Superior (CIO ‐ Chief Information Officer). 

Você não precisa passar por todos os níveis da Escola de Hackers, se não quiser. Mas conquistar uma formação superior na área de segurança  da  informação  é  certamente  motivo  de  satisfação pessoal e um grande diferencial no mercado de trabalho. 

Para  saber  mais  sobre  a  Escola  de  Hackers,  baixe  o  material informativo no link: 

http://www.escoladehackers.com.br/Mook_000.pdf 

 

                                                            22 www.sans.org 

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[174]  A maior do mundo em língua portuguesa. 

Fale Conosco 

 

ABSI ‐ Associação Brasileira de Segurança na Internet 

http://www.absi.org.br 

Curso de Hacker 

http://www.cursodehacker.com.br 

Escola de Hackers 

http://www.escoladehackers.com.br 

Prof. Marco Aurélio Thompson 

http://MarcoAurelio.Net 

 

 

   

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Tomo I: Iniciação Hacker 

 

 

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Versão  em  PDF  de  distribuição  gratuita.  Para  adquirir  a  versão impressa  deste material,  incluindo  um  vídeo  com  a  discussão sobre o assunto, acesse: 

http://www.absi.org.br/loja