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PR\1060425PT.doc PE557.123v01-00 PT Unida na diversidade PT PARLAMENTO EUROPEU 2014 - 2019 Comissão do Ambiente, da Saúde Pública e da Segurança Alimentar 2014/0268(COD) 7.5.2015 ***I PROJETO DE RELATÓRIO sobre a proposta de Regulamento do Parlamento Europeu e do Conselho relativo aos requisitos em matéria de limites de emissão e de homologação de motores de combustão interna de máquinas móveis não rodoviárias (COM(2014)0581 – C8-0168/2014 – 2014/0268(COD)) Comissão do Ambiente, da Saúde Pública e da Segurança Alimentar Relatora: Elisabetta Gardini

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PR\1060425PT.doc PE557.123v01-00

PT Unida na diversidade PT

PARLAMENTO EUROPEU 2014 - 2019

Comissão do Ambiente, da Saúde Pública e da Segurança Alimentar

2014/0268(COD)

7.5.2015

***I

PROJETO DE RELATÓRIO

sobre a proposta de Regulamento do Parlamento Europeu e do Conselho relativo aos requisitos em matéria de limites de emissão e de homologação de motores de combustão interna de máquinas móveis não rodoviárias(COM(2014)0581 – C8-0168/2014 – 2014/0268(COD))

Comissão do Ambiente, da Saúde Pública e da Segurança Alimentar

Relatora: Elisabetta Gardini

PE557.123v01-00 2/33 PR\1060425PT.doc

PT

PR_COD_1amCom

Legenda dos símbolos utilizados

* Processo de consulta*** Processo de aprovação

***I Processo legislativo ordinário (primeira leitura)***II Processo legislativo ordinário (segunda leitura)

***III Processo legislativo ordinário (terceira leitura)

(O processo indicado tem por fundamento a base jurídica proposta no projeto de ato).

Alterações a um projeto de ato

Alterações do Parlamento apresentadas em duas colunas

As supressões são assinaladas em itálico e a negrito na coluna da esquerda. As substituições são assinaladas em itálico e a negrito na coluna da esquerda e na coluna da direita. O texto novo é assinalado em itálico e a negrito na coluna da direita.

A primeira e a segunda linhas do cabeçalho de cada alteração identificam o passo relevante do projeto de ato em apreço. Se uma alteração disser respeito a um ato já existente, que o projeto de ato pretenda modificar, o cabeçalho comporta ainda uma terceira e uma quarta linhas, que identificam, respetivamente, o ato existente e a disposição visada do ato em causa.

Alterações do Parlamento apresentadas sob a forma de texto consolidado

New text is highlighted in bold italics. Deletions are indicated using either the ▌symbol or strikeout. Replacements are indicated by highlighting the new text in bold italics and by deleting or striking out the text that has been replaced. By way of exception, purely technical changes made by the drafting departments in preparing the final text are not highlighted.

PR\1060425PT.doc 3/33 PE557.123v01-00

PT

ÍNDICE

Página

PROJETO DE RESOLUÇÃO LEGISLATIVA DO PARLAMENTO EUROPEU..................4

EXPOSIÇÃO DE MOTIVOS...............................................................................................31

PE557.123v01-00 4/33 PR\1060425PT.doc

PT

PROJETO DE RESOLUÇÃO LEGISLATIVA DO PARLAMENTO EUROPEU

sobre a proposta de Regulamento do Parlamento Europeu e do Conselho relativo aos requisitos em matéria de limites de emissão e de homologação de motores de combustão interna de máquinas móveis não rodoviárias(COM(2014)0581 – C8-0168/2014 – 2014/0268(COD))

(Processo legislativo ordinário: primeira leitura)

O Parlamento Europeu,

– Tendo em conta a proposta da Comissão ao Parlamento e ao Conselho (COM(2014)0581),

– Tendo em conta o artigo 294.º, n.º 2, e o artigo 114.° do Tratado sobre o Funcionamento da União Europeia, nos termos dos quais a proposta lhe foi apresentada pela Comissão (C8-0168/2014),

– Tendo em conta o artigo 294.º, n.º 3, do Tratado sobre o Funcionamento da União Europeia,

– Tendo em conta o parecer do Comité Económico e Social Europeu de 18 de Fevereiro de 20151,

– Tendo em conta o artigo 59.º do seu Regimento,

– Tendo em conta o relatório da Comissão do Ambiente, da Saúde Pública e da Segurança Alimentar e o parecer da Comissão do Mercado Interno e da Proteção dos Consumidores (A8-0000/2015

1. Aprova a posição em primeira leitura que se segue;

2. Requer à Comissão que lhe submeta de novo a sua proposta, se pretender alterá-la substancialmente ou substituí-la por um outro texto;

3. Encarrega o seu Presidente de transmitir a posição do Parlamento ao Conselho e à Comissão, bem como aos Parlamentos nacionais.

1 Ainda não publicado no Jornal Oficial.

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PT

Alteração 1Proposta de regulamentoConsiderando 21

Texto da Comissão Alteração

(21) Deve ser concedido um número limitado de isenções para responder às necessidades específicas das forças armadas, aos condicionalismos logísticos da oferta, aos ensaios de campo de protótipos e à utilização de máquinas em atmosferas explosivas.

(21) Deve ser concedido um número limitado de isenções para responder às necessidades específicas das forças armadas, aos condicionalismos logísticos da oferta, aos ensaios de campo de protótipos, a certos motores de substituição, a motores para certos tipos de projetos no setor ferroviário e à utilização de máquinas em atmosferas explosivas.

Or. en

(Ver alterações ao artigo 32.º, n.º 4-A (novo) e o n.º 4-B (novo).)

Alteração 2Proposta de regulamentoConsiderando 27

Texto da Comissão Alteração

(27) A fim de complementar o presente regulamento com mais pormenores técnicos, deve ser delegado na Comissão o poder de adotar atos nos termos do artigo 290.º do Tratado sobre o Funcionamento da União Europeia no que diz respeito às famílias de motores, intervenção abusiva, monitorização do desempenho funcional em termos de emissões, ensaios técnicos e procedimentos de medição, conformidade da produção, entrega separada de um sistema de pós-tratamento de gases de escape do motor, motores para ensaios de campo, motores para utilização em atmosferas perigosas, equivalência das homologações de motores, informações sobre os fabricantes de equipamentos originais e os utilizadores finais, autoensaios, normas e avaliação de serviços técnicos, motores inteira ou

(27) A fim de complementar o presente regulamento com mais pormenores técnicos, deve ser delegado na Comissão o poder de adotar atos nos termos do artigo 290.º do Tratado sobre o Funcionamento da União Europeia no que diz respeito às famílias de motores, intervenção abusiva, monitorização do desempenho funcional em termos de emissões, ensaios técnicos e procedimentos de medição, conformidade da produção, entrega separada de um sistema de pós-tratamento de gases de escape do motor, motores para ensaios de campo, motores para utilização em atmosferas perigosas, equivalência das homologações de motores, informações sobre os fabricantes de equipamentos originais (OEM) e os utilizadores finais, normas e avaliação de serviços técnicos, motores inteira ou parcialmente

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PT

parcialmente alimentados a gás, medição do número de partículas e ciclos de ensaio. É particularmente importante que a Comissão proceda às consultas adequadas durante os trabalhos preparatórios, inclusive ao nível de peritos. A Comissão, quando preparar e redigir atos delegados, deve assegurar a transmissão simultânea, atempada e adequada dos documentos relevantes ao Parlamento Europeu e ao Conselho.

alimentados a gás, medição do número de partículas e ciclos de ensaio, bem como avaliação da produção anual dos OEM. É particularmente importante que a Comissão proceda às consultas adequadas durante os trabalhos preparatórios, inclusive ao nível de peritos. A Comissão, quando preparar e redigir atos delegados, deve assegurar a transmissão simultânea, atempada e adequada dos documentos relevantes ao Parlamento Europeu e ao Conselho.

(Ver alterações ao artigo 3.º, n.º 1, alínea 72, ao artigo 46.º e ao artigo 57.º, n.º 8-A (novo).)

Or. en

Alteração 3Proposta de regulamentoConsiderando 29-A (novo)

Texto da Comissão Alteração

(29-A) Os requisitos do presente regulamento devem aplicar-se também aos tratores agrícolas abrangidos pelas disposições do Regulamento (CE) n.º 167/2013 do Parlamento Europeu e do Conselho1-A, que substituem os da Diretiva 97/68/CE revogada. A Comissão, ao adotar os requisitos de desempenho ambiental dos tratores agrícolas aos estabelecidos no presente regulamento, deve ter em conta as características específicas de tratores agrícolas e, nomeadamente, ao calendário das fases tal como modificado para essas categorias e às respetivas cláusulas de transição, e deve adotar instrumentos legislativos.

__________________1-A Regulamento (UE) n.º 167/2013 do Parlamento Europeu e do Conselho, de 5 de fevereiro de 2013, relativo à homologação e fiscalização do mercado de tratores agrícolas e florestais, JO L 60 de 2.3.2013, p. 1.

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PT

Or. en

Justificação

A Diretiva 2011/87/UE concedeu um prolongamento das datas obrigatórias das fases III-B e IV para tratores agrícolas pertencentes às categorias T2, T4.1 e C2. As datas obrigatórias da fase V definidas pelo presente regulamento tornam a fase IV economicamente inviável para os fabricantes, já que duas revisões da conceção de tratores em cerca de dois anos representam um encargo económico sem benefícios ambientais. A Comissão deverá, portanto, examinar a possibilidade de permitir uma passagem direta da fase III-B para a fase V num único passo.

Alteração 4Proposta de regulamentoArtigo 3 – parágrafo 1 – ponto 6

Texto da Comissão Alteração

6) «Motor», um conversor de energia, exceto uma turbina a gás, no qual a combustão do combustível se realiza num espaço confinado, produzindo gases em expansão que são diretamente utilizados para fornecer energia mecânica, ao qual pode ser concedida uma homologação UE; inclui o sistema de controlo das emissões e a interface de comunicação (hardware e mensagens) entre a(s) unidade(s) de controlo eletrónico do sistema motor (UCE) e qualquer outro grupo motopropulsor ou unidade de controlo do veículo necessário para respeitar os capítulos II e III;

6) «Motor», um conversor de energia, exceto uma turbina a gás concebido para transformar energia química (input) em energia mecânica (output) com um processo de combustão interna, incluindo, naqueles em que estiver instalado, o sistema de controlo das emissões e a interface de comunicação (hardware e mensagens) entre a(s) unidade(s) de controlo eletrónico do sistema motor e qualquer outro grupo motopropulsor ou unidade de controlo do veículo necessário para respeitar os capítulos II e III;

Or. en

Justificação

É necessário clarificar a definição de modo a abranger todas as tecnologias de motores, em particular no que respeita a utilizarem ou não unidades de controlo eletrónico do sistema motor ou sistemas de pós-tratamento.

Alteração 5Proposta de regulamentoArtigo 3 – parágrafo 1 – ponto 9-A (novo)

Texto da Comissão Alteração

9-A) “Motor sobressalente", um motor

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PT

que:

(a) é exclusivamente destinado a substituir um motor instalado numa máquina móvel não rodoviária que já está em funcionamento; e

(b) respeita uma fase de emissões que são inferiores às aplicáveis na data de substituição do motor instalado;

Or. en

(Ver alteração ao artigo 32.º, n.º 4-A).)

Alteração 6Proposta de regulamentoArtigo 3 – parágrafo 1 – ponto 29

Texto da Comissão Alteração

29) «Período de transição», os primeiros dezoito meses a contar da data de aplicação obrigatória da fase V, tal como referido no artigo 17.º, n.º 2;

29) «Período de transição», os primeiros vinte e quatro meses a contar da data de aplicação obrigatória da fase V, tal como referido no artigo 17.º, n.º 2;

Or. en

Justificação

A conceção da maquinaria móvel não rodoviária necessita de ser revista para poder abranger os motores maiores da fase V. Por isso, é necessário um período de transição mais longo.

Alteração 7Proposta de regulamentoArtigo 3 – parágrafo 1 – ponto 43-A (novo)

Texto da Comissão Alteração

43-A) "Grua automóvel", uma grua com motorização autónoma que pode deslocar-se, carregada ou descarregada, sem necessidade de carris fixos e que se apoia na gravidade para estabilidade, exceto se excluída do âmbito do presente regulamento nos termos do artigo 2.º, n.º 2, alínea a). Pode funcionar com lagartas ou outros mecanismos móveis.

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PT

Or. en

Justificação

Esta definição de "grua automóvel" resulta do Ano I, ponto 38, da Diretiva 2000/14/CE(Diretiva "Ruído"). As gruas automóveis com pneus são abrangidas pela Diretiva2007/46/CE, pelo que estão excluídas do âmbito do regulamento NRMM.

Alteração 8Proposta de regulamentoArtigo 3 – parágrafo 1 – ponto 72

Texto da Comissão Alteração

72) «Autoensaio», a realização dos ensaios nas suas próprias instalações, o registo dos resultados dos ensaios e a entrega de um relatório com as conclusões à entidade homologadora, por parte de um fabricante que tenha sido designado como serviço técnico para avaliar o cumprimento de determinados requisitos;

Suprimido

Or. en

Justificação

O autoensaio não é viável para o ensaio de motores. Só é viável para ensaiar maquinaria ou veículos.

Alteração 9Proposta de regulamentoArtigo 4 – parágrafo 1 – ponto 8

Texto da Comissão Alteração

8) «Categoria RLR», que inclui motores exclusivamente para utilização em automotoras, para a sua propulsão ou destinados à sua propulsão;

(8) «Categoria RLR», que inclui:

(a) motores exclusivamente para utilização em automotoras, para a sua propulsão ou destinados à sua propulsão;

(b) motores utilizados em substituição de motores da categoria RLR;

Or. en

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PT

Justificação

Os motores do tipo dos utilizados em automotoras também podem ser utilizados em locomotivas e não devem ser sujeitos a dupla homologação desnecessária.

Alteração 10Proposta de regulamentoArtigo 5 – n.º 4 – parágrafo 1-A (novo)

Texto da Comissão Alteração

Os Estados-Membros não podem proibir, impedir ou restringir a colocação no mercado, nem recusar as homologações requeridas para a entrada em funcionamento, de maquinaria móvel não rodoviária com fundamentos ligados a aspetos do seu desempenho em matéria de emissão de gases se o motor instalado na maquinaria satisfizer os requisitos do presente regulamento.

Or. en

Justificação

Importa clarificar que, se o motor satisfizer os requisitos do presente regulamento, os Estados-Membros não podem proibir, restringir ou impedir a colocação no mercado do motor propriamente dito, nem a colocação no mercado ou a entrada em funcionamento de maquinaria móvel não rodoviária em que o referido motor estiver instalado com fundamentos abrangidos pelo presente regulamento.

Alteração 11Proposta de regulamentoArtigo 18 – n.º 1 – parágrafo 1

Texto da Comissão Alteração

As emissões de gases e de partículas poluentes de tipos de motor ou famílias de motores em circulação devem ser monitorizadas por ensaios de motores instalados em máquinas móveis não rodoviárias a funcionar com os seus ciclos de funcionamento normais. Esses ensaios devem ser realizados em motores que tenham sido objeto de uma manutenção correta e devem respeitar as disposições

Para tipos de motor ou tipos de famílias de motores homologados nos termos do presente regulamento, as emissões de gases poluentes e, quando aplicável, as emissões de partículas, devem ser monitorizadas por ensaios em funcionamento dos motores instalados em máquinas móveis não rodoviárias a funcionar com os seus ciclos de funcionamento normais. Esses ensaios

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PT

em matéria de seleção de motores, procedimentos de ensaio e comunicação dos resultados para as diferentes categorias de motores.

devem ser realizados, sob responsabilidade do fabricante, em motores que tenham sido objeto de uma manutenção correta e devem respeitar as disposições em matéria de seleção de motores, procedimentos de ensaio e comunicação dos resultados para as diferentes categorias de motores.

Or. en

Justificação

A proposta da Comissão deve ser entendida no sentido de que a monitorização é aplicável a todos os motores, independentemente da fase de emissões e da altura de colocação no mercado. Porém, apenas os tipos de motores homologados de acordo com o regulamento proposto devem ser abrangidos pelo artigo 18.º. O ensaio em funcionamento das emissões de PM ainda necessita de ser desenvolvido através de atos delegados, já que os instrumentos de medição de PM e do PMP estão numa fase avançada de desenvolvimento para veículos HD, mas ainda não disponíveis para as NRMM.

Alteração 12Proposta de regulamentoArtigo 20 – n.º 2 – parte introdutória

Texto da Comissão Alteração

2. O conteúdo do dossiê de fabrico deve ser definido num ato de execução e deve incluir os seguintes elementos:

2. O conteúdo do dossiê de fabrico deveincluir os seguintes elementos:

Or. en

Justificação

O conteúdo do dossiê de fabrico já está diretamente definido no artigo 20.º., n.º 2, e o artigo 20.º, n.º 4, prevê atos de execução para estabelecer modelos para o dossiê de fabrico.

Alteração 13Proposta de regulamentoArtigo 20 – n.º 2 – alínea b-A) (nova)

Texto da Comissão Alteração

(b-A) Um plano inicial para o ensaio em funcionamento, nos termos do artigo 18.º, n.º 1;

Or. en

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PT

Justificação

As disposições do Regulamento Euro VI obrigam a que o fabricante apresente um plano de ensaio em funcionamento à autoridade homologadora. É sugerida uma disposição análoga para o Regulamento NRMM. Seguindo esta sugestão, os panos estarão já prontos para validação no momento da homologação-tipo.

Alteração 14Proposta de regulamentoArtigo 30 – n.º 6-A (novo)

Texto da Comissão Alteração

6-A. Em vez de entregar um certificado de conformidade, o fabricante pode apor uma marca de conformidade ao motor. Essa marca de conformidade deve incluir um código eletrónico que seja legível com instrumentos de tenologias da informação (TI) amplamente disponíveis e permitir a recuperação da informação sobre o motor a partir do sítio web do fabricante. A informação a obter deve ser à informação constate num certificado de conformidade.

Or. en

Justificação

O requisito de deter um certificado de conformidade em suporte papel para o motor constitui um encargo administrativo desnecessário e afigura-se desatualizado no mundo digital de hoje. A possibilidade de substituir o certificado de conformidade por uma marca de conformidade que dê acesso à informação armazenada alivia esse encargo, permitindo igualmente uma traçabilidade fiável dos motores.

Alteração 15Proposta de regulamentoArtigo 30 – n.º 7

Texto da Comissão Alteração

7. A Comissão fica habilitada a adotar, por meio de atos de execução, o modelo de certificado de conformidade, incluindo as características técnicas concebidas para impedir falsificações. Para o efeito, os atos de execução devem prever os recursos de segurança referentes à impressão para

7. A Comissão fica habilitada a adotar de atos de execução, relativos ao modelo de certificado de conformidade, incluindo as características técnicas concebidas para impedir falsificações e características de segurança de impressão que protejam o papel utilizado no certificado, bem como

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PT

proteger o papel utilizado no certificado.Esses atos de execução são adotados nos termos do procedimento de exame a que se refere o artigo 54.º, n.º 2, até [31 de dezembro de 2016].

um modelo de marca de conformidade e a informação que pode ser extraída, incluindo os tipos de códigos eletrónicos aceitáveis utilizados para acesso a informações sobre o motor, como referidos no n.º 6-A do presente artigo.Esses atos de execução são adotados nos termos do procedimento de exame a que se refere o artigo 54.º, n.º 2, até [31 de dezembro de 2016].

Or. en

Justificação

A Comissão deve poder adotar um modelo para a marca de conformidade e a informação a obter, bem como estabelecer os tipos aceitáveis de códigos eletrónicos utilizados para cesso às informações sobre o motor.

Alteração 16Proposta de regulamentoArtigo 32 – n.º 4-A (novo)

Texto da Comissão Alteração

4-A. Não obstante os requisitos referidos no artigo 5.º., n.º 3, e no artigo 17.º, n.º 2, os Estados-Membros devem autorizar, por um período de 16 meses a contar da data de entrada em vigor do presente regulamento, a colocação no mercado de motores de substituição que não estejam abrangidos por uma homologação UE válida, quando os motores a substituir já estiverem sujeitos a uma homologação UE em...* ; desde que:

(a) pertençam à categoria NRE ou à categoria NRS, não tenham uma potência de referência superior a 560 kW e respeitem a fase de emissões que tenha expirado não mais cedo que 10 anos da sua colocação no mercado,

(b) pertençam à categoria RLL ou à categoria RLR e respeitem uma fase de emissões que tenha expirado não mais cedo que 15 anos antes da sua colocação no mercado; ou

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PT

(c) que tenham uma potência de referência superior a 560 kW e respeitem uma fase de emissões que tenha expirado não mais cedo que 16 anos antes da sua colocação no mercado.

Qualquer Estado-Membro que autorize a colocação no mercado de um motor de substituição que não esteja abrangido poruma homologação UE válida deve assegurar que o motor que foi substituído seja retirado do mercado.

__________________* Data de revogação da Diretiva 97/68/CE.

Or. en

Justificação

Frequentemente, os motores da fase V são demasiado grandes para serem instalados em maquinaria móvel não rodoviária. Além disso, a paralisação de novas máquinas constituiria uma importante perturbação económica para os utilizadores finais e deverá ser evitada disponibilizando motores de substituição. A necessidade de novos motores de substituição tornar-se-á menor à medida em que as fases avançarem no tempo e os fabricantes deverão poder aprovisionar o mercado com motores de substituição resultantes da reformulação da fabricação ou operações de reparação de motores em pane. Por isso, uma limitação no tempo da disponibilidade de motores de substituição é justificada.

Alteração 17Proposta de regulamentoArtigo 32 – n.º 4-B (novo)

Texto da Comissão Alteração

4-B. Não obstante os requisitos do artigo 5.º, n.º 3, e do artigo 17.º, n.º 2, os Estados-Membros devem autorizar a colocação no mercado de motores que não estejam abrangidos por uma homologação UE válida, desde que tais motores:

(a) pertençam à categoria RLL ou à categoria RLR;

(b) se destinem a ser instalados em locomotivas ou automotores no âmbito de um projeto que, no momento de entrada em vigor do presente regulamento, esteja em fase avançada de desenvolvimento na

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aceção do artigo 2.º,, alínea t), da Diretiva2008/57/CE do parlamento Europeu e do Conselho1-A; e

(c) respeitem a fase III-B de emissões.

__________________1-A Diretiva 2008/57/CE do Parlamento Europeu e do Conselho, de 17 de Junho de 2008, relativa à interoperabilidade do sistema ferroviário comunitário (JO L 191 de 18.7.2008, p. 1).

Or. en

Justificação

Os projetos no setor ferroviário têm um calendário longo entre a definição das especificações técnicas e a sua conclusão. Para projetos que já estão numa fase avançada de desenvolvimento, na aceção da Diretiva "Interoperabilidade" (Dir.2008/57/CE), a alteração das especificações técnicas para integrar motores da fase V não é viável.

Alteração 18Proposta de regulamentoArtigo 32 – n.º 5 – parágrafo 1 – alínea c-A) (nova)

Texto da Comissão Alteração

(c-A) A colocação no mercado de motores de substituição, como referido no n.º 4-A.

Or. en

Justificação

A Comissão deve adotar atos delegados relativos às especificações e condições técnicas para a colocação no mercado de motores de substituição.

Alteração 19Proposta de regulamentoArtigo 36 – n.º 4

Texto da Comissão Alteração

4. Se, após ter recebido um pedido da entidade homologadora, o fabricante não for capaz de verificar os requisitos de marcação do motor especificados no artigo 31.º, a homologação concedida ao tipo de motor ou família de motores

4. Se, após ter recebido um pedido da entidade homologadora, o fabricante não for capaz de verificar os requisitos de marcação do motor especificados no artigo 31.º, a homologação concedida ao tipo de motor ou família de motores

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PT

correspondentes nos termos do presente regulamento pode ser revogada. O processo de informação deve ser efetuado conforme descrito no artigo 36.º, n.º 4.

correspondentes nos termos do presente regulamento pode ser revogada. O processo de informação deve ser efetuado conforme descrito no artigo 37.º, n.º 4.

Or. en

Justificação

Trata-se apenas de corrigir um erro de edição na proposta da Comissão. O procedimento de informação a seguir está estabelecido no artigo 37.º, n.º 4.

Alteração 20Proposta de regulamentoArtigo 42 – título

Texto da Comissão Alteração

Plataforma administrativa central e base de dados da União

Intercâmbio de dados e informações através do Sistema de Informação do Mercado Interno (IMI)

Or. en

Justificação

A utilização plenamente operacional do Sistema de Informação do Mercado Interno poupa custos e esforços administrativos desnecessários em comparação com o estabelecimento de uma nova plataforma digital.

Alteração 21Proposta de regulamentoArtigo 42 – n.º 1

Texto da Comissão Alteração

1. A Comissão irá criar uma plataforma digital administrativa central da União para o intercâmbio de dados e informações relacionados com a homologação UE em formato eletrónico. A plataforma deve ser utilizada para ointercâmbio de dados e informações entre as entidades homologadoras, ou entre estas e a Comissão, que se realizar no âmbito do presente regulamento.

1. O intercâmbio de dados e informações entre as entidades homologadoras, ou entre estas e a Comissão, que se realizar no âmbito do presente regulamento deverá ser realizado através do Sistema de Informação do Mercado Interno ("IMI") estabelecido nos termos do Regulamento (UE) n.º 1024/2012 do Parlamento Europeu e do Conselho1-A.

__________________1-A Regulamento (UE) n.º 1024/2012 do Parlamento Europeu e do Conselho, de 25

PR\1060425PT.doc 17/33 PE557.123v01-00

PT

de outubro de 2012, relativo à cooperação administrativa através do Sistema de Informação do Mercado Interno e que revoga a Decisão 2008/49/CE da Comissão "Regulamento IMI" (JO L 316 de 14.11.2012, p. 1).

(Esta modificação aplica-se à totalidade do texto legislativo em causa; a sua aprovação implica a alteração de qualquer referência a uma "plataforma digital administrativa central da União" ou "plataforma" para "Sistema de Informação do Mercado Interno" ou "IMI" no conjunto do texto.)

Or. en

Justificação

A utilização de um Sistema de Informação do Mercado Interno plenamente operacional poupa custos e encargos administrativos desnecessários em comparação com o estabelecimento com uma nova central digital.

Alteração 22Proposta de regulamentoArtigo 42 – n.º 2

Texto da Comissão Alteração

2. A plataforma digital administrativa central da União inclui igualmente uma base de dados, na qual as informações relevantes para as homologações UE concedidas em conformidade com o presente regulamento devem ser recolhidas de forma centralizada e colocadas à disposição das entidades homologadoras e da Comissão. A base de dados deve ligar as bases de dados nacionais à base de dados central da União, se os Estados-Membros em causa concordarem.

2. Quaisquer informações relevantes para as homologações UE concedidas em conformidade com o presente regulamento devem ser recolhidas de forma centralizada e colocadas à disposição das entidades homologadoras e da Comissão através do IMI. As bases de dados nacionais devem estar ligadas ao IMI, se os Estados-Membros em causa concordarem.

Or. en

Justificação

A utilização de um Sistema de Informação do Mercado Interno plenamente operacional poupa custos e encargos administrativos desnecessários em comparação com o estabelecimento com uma nova central digital.

PE557.123v01-00 18/33 PR\1060425PT.doc

PT

Alteração 23Proposta de regulamentoArtigo 42 – n.º 3 – parte introdutória

Texto da Comissão Alteração

3. Após a aplicação dos n.ºs 1 e 2, aComissão irá ampliar a plataforma digital administrativa central da União com módulos que devem permitir:

3. A Comissão garantirá que o IMI permite:

Or. en

Justificação

A utilização de um Sistema de Informação do Mercado Interno plenamente operacional poupa custos e encargos administrativos desnecessários em comparação com o estabelecimento com uma nova central digital.

Alteração 24Proposta de regulamentoArtigo 42 – n.º 4

Texto da Comissão Alteração

4. A Comissão fica habilitada a adotar, por meio de atos de execução, os requisitos técnicos pormenorizados e os procedimentos necessários para a criação da plataforma administrativa central e a base de dados da União a que se refere o presente artigo. Esses atos de execução são adotados nos termos do procedimento de exame a que se refere o artigo 54.º, n.º 2, até [31 de dezembro de 2016].

Suprimido

Or. en

Justificação

O IMI já está bem estabelecido e não são necessárias mais especificações através de atos de execução.

Alteração 25Proposta de regulamentoArtigo 46

Texto da Comissão Alteração

PR\1060425PT.doc 19/33 PE557.123v01-00

PT

[...] Suprimido

Or. en

Justificação

O autoensaio não é viável no que diz respeito ao ensaio de motores. Apenas é viável para ensaiar maquinaria ou veículos.

Alteração 26Proposta de regulamentoArtigo 57 – n.º 1

Texto da Comissão Alteração

1. Sem prejuízo do disposto nos capítulos II e III, o presente regulamento não deve invalidar, antes das datas de colocação no mercado de motores referidos no anexo III, qualquer homologação UE.

1. Sem prejuízo do disposto nos capítulos II e III, o presente regulamento não deve invalidar, antes das datas de colocação no mercado de motores referidos no anexo III, qualquer homologação UE ou isenção.

Or. en

Justificação

Devem permanecer válidas, não só as homologações UE previstas na Diretiva 97/68/CE, mas também as isenções previstas nessa mesma Diretiva.

Alteração 27Proposta de regulamentoArtigo 57 – n.º 2

Texto da Comissão Alteração

2. As entidades homologadoras podem continuar a conceder homologações em conformidade com a legislação relevante aplicável na data de entrada em vigor do presente regulamento até as datas obrigatórias para a homologação UE dos motores referidos no anexo III.

2. As entidades homologadoras podem continuar a conceder homologações e isenções em conformidade com a legislação relevante aplicável na data de entrada em vigor do presente regulamento até as datas obrigatórias para a homologação UE dos motores referidos no anexo III.

Or. en

Justificação

Durante o período entre a revogação da Diretiva 97/68/CE e as datas obrigatórias para a fase V, não só deverá ser possível conceder homologações UE ao abrigo da Diretiva 97/68/CE, como também as isenções aplicáveis.

PE557.123v01-00 20/33 PR\1060425PT.doc

PT

Alteração 28Proposta de regulamentoArtigo 57 – n.º 5 – parágrafo 2

Texto da Comissão Alteração

No caso dos motores da categoria NRE, os Estados-Membros devem autorizar uma prorrogação do período de transição e do período de 12 meses a que se refere o primeiro parágrafo por um período adicional de 12 meses para os OEM com uma produção total anual inferior a 50 unidades de máquinas móveis não rodoviárias, equipadas com motores de combustão. Para efeitos do cálculo da produção total anual a que se refere o presente número, todos os OEM sob o controlo da mesma pessoa singular ou coletiva devem ser considerados como um único OEM.

No caso dos motores da categoria NRE, os Estados-Membros devem autorizar uma prorrogação do período de transição e do período de 12 meses a que se refere o primeiro parágrafo por um período adicional de 18 meses para os OEM com uma produção total anual inferior a 80 unidades de máquinas móveis não rodoviárias, equipadas com motores de combustão. Para efeitos do cálculo da produção total anual a que se refere o presente número, todos os OEM sob o controlo da mesma pessoa singular ou coletiva devem ser considerados como um único OEM.

Or. en

Justificação

O período de transição deve ser prolongado de seis meses, tendo em conta a complexidade da reformulação da conceção exigida para a maquinaria móvel não rodoviária acolher motores da fase V e a importância central das PME para a economia da UE. Os OEM com uma produção anual total de menos de 80 unidades ainda são pequenos fabricantes, pelo que também lhes deve ser concedido um período de transição mais longo.

Alteração 29Proposta de regulamentoArtigo 57 – n.º 5 – parágrafo 2-A (novo)

Texto da Comissão Alteração

No caso dos motores da categoria NRE utilizados em gruas móveis, os Estados-Membros devem autorizar uma prorrogação do período de transição por mais de 12 meses.

Or. en

Justificação

As gruas móveis estão sujeitas a limitações dimensionais estritas ao serem transportadas por

PR\1060425PT.doc 21/33 PE557.123v01-00

PT

estrada e são produzidas em quantidade relativamente pequenas de diferentes modelos, cada um vendido em pequenas quantidades.

Alteração 30Proposta de regulamentoArtigo 57 – n.º 8-A (novo)

Texto da Comissão Alteração

8-A. A Comissão deve poder adotar atos delegados, nos termos do artigo 55.º, no que diz respeito aos métodos de avaliação da produção anual dos OEM que solicitam a prorrogação prevista no n.º 5, segundo parágrafo, do presente artigo. Os referidos atos delegados devem ser adotados até [31 de dezembro de 2016].

Or. en

Justificação

Importa evitar o abuso da prorrogação prevista no artigo 57.º, n.º 5, segundo parágrafo. As autoridades homologadoras devem, portanto, dispor de métodos adequados e uniformes para avaliar a produção anual dos OEM.

Alteração 31Proposta de regulamentoArtigo 59 – n.º 1 – alínea a)

Texto da Comissão Alteração

(a) A avaliação do potencial suplementar de redução das emissões poluentes, com base nas tecnologias disponíveis e na análise custos/benefícios;

(a) A avaliação, com base nas tecnologias disponíveis e numa análise de custo/benefício, de redução de emissões poluentes suplementares de:

- motores com uma potência de referência superior a 560 kW;

- motores de ignição coada com uma potência de referência inferior a 19 kW;

- motores utilizados para a produção de locomotivas e automotoras;

- motores utilizados em motos de neve; e

- motores utilizados em VTT e SbS;

Or. en

PE557.123v01-00 22/33 PR\1060425PT.doc

PT

Alteração 32Proposta de regulamentoArtigo 59 – n.º 1 – alínea a-A) (nova)

Texto da Comissão Alteração

(a-A) Uma avaliação, com base nas tecnologias disponíveis, do potencial suplementar de redução das emissões poluentes;

Or. en

Alteração 33Proposta de regulamentoArtigo 59 – n.º 1 – alínea a-B) (nova)

Texto da Comissão Alteração

(a-b) A inclusão, no âmbito do presente regulamento, de emissões da permeação de combustíveis voláteis utilizados em motores das categorias NRSh, NRS, SMB e ATS;

Or. en

Justificação

A Comissão deve examinar especificamente a possibilidade de alargarem o âmbito do presente regulamento à permeação de combustíveis voláteis em categorias de motores com características semelhantes.

Alteração 34Proposta de regulamentoArtigo 59 – n.º 1 – alínea b-A) (nova)

Texto da Comissão Alteração

(b-A) A reavaliação do inventário de emissões não rodoviárias na União.

Or. en

Alteração 35Proposta de regulamento

PR\1060425PT.doc 23/33 PE557.123v01-00

PT

Artigo 59 – n.º 1-A (novo)

Texto da Comissão Alteração

1-A. Até 31 de dezembro de 2024, os Estados-Membros devem comunicar à Comissão:

(a) O número de homologações individuais concedidas por ano a tipos de motores e famílias de motores abrangidos pelo presente regulamento pelas autoridades nacionais do Estado-Membro em causa desde 1 de janeiro de 2017;

(b) A utilização das cláusulas de isenção previstas no artigo 32.º, n.ºs 3, 4 e 4-A.

Or. en

Alteração 36Proposta de regulamentoArtigo 59 – n.º 2 – alínea a)

Texto da Comissão Alteração

(a) A utilização das cláusulas de isenção previstas no artigo 32.º, n.ºs 3 e 4;

(a) Os dados referidos no n.º 1-A;

Or. en

Alteração 37Proposta de regulamentoArtigo 59 – n.º 3-A (novo)

Texto da Comissão Alteração

3-A. Os requisitos de informação referidos no n.º 1-A podem ser cumpridos inscrevendo a informação e os dados relevantes no IMI. A informação pode igualmente ser fornecida sob forma de um ficheiro eletrónico seguro.

Or. en

Alteração 38Proposta de regulamento

PE557.123v01-00 24/33 PR\1060425PT.doc

PT

Artigo 59 – n.º 3-B (novo)

Texto da Comissão Alteração

3-B. Ao adotar o Regulamento delegado (UE) 2015/961-A da Comissão no que diz respeito aos requisitos de desempenho ambiental e da unidade de propulsão dos veículos agrícolas e florestais aos do presente regulamento, a Comissão deverá ter em conta as características específicas dos veículos T2, T4.1 e C2 e, em particular, o calendário das fases, tal como modificado para esses tipos, e as respetivas cláusulas de transição, e adaptará os requisitos aplicáveis.

__________________1-A Regulamento (UE) 2015/96 da Comissão, de 1 de outubro de 2014, que completa o Regulamento (UE) n.º 16/2013 do Parlamento Europeu e do Conselho no que respeita aos requisitos de desempenho ambiental e da unidade de propulsão de tratores agrícolas e florestais (JO L 16 de 23.1.2015, p. 1).

Or. en

Justificação

A Diretiva 2011/87/UE concede uma prorrogação das datas obrigatórias para as fases III-B e IV no que diz respeito aos tratores agrícolas e florestais pertencentes As categorias T2, T4.1 e C2. As datas obrigatórias para a Fase V definidas pelo presente regulamento tornam a Fase VI economicamente inviável para os fabricantes, já que duas revisões da conceção de tratores em cerca de dois anos representam um custo económico sem benefício ambiental. A Comissão deverá portanto avaliar a possibilidade da passagem direta da Fase III-B para a Fase V.

Alteração 39Proposta de regulamentoAnexo I – quadro I-5

Texto da Comissão

Quadro I-5: Subcategorias da categoria de motores IWP definida no artigo 4.º, n.º 5

Categoria Tipo de Regime Gama de potência

Subcategoria Potência de

PR\1060425PT.doc 25/33 PE557.123v01-00

PT

ignição (kW) referência

IWP todos

variável

37≤P<75 IWP-v-1

Potência útil máxima

75≤P<130 IWP-v-2

130≤P<300 IWP-v-3

300≤P<1000 IWP-v-4

P≥1000 IWP-v-5

constante

37≤P<75 IWP-c-1

Potência útil nominal

75≤P<130 IWP-c-2

130≤P<300 IWP-c-3

300≤P<1000 IWP-c-4

P≥1000 IWP-c-5

Alteração

Quadro I-5: Subcategorias da categoria de motores IWP definida no artigo 4.º, n.º 5

Categoria Tipo de ignição

Regime Gama de potência (kW)

Subcategoria Potência de referência

IWP todos

variável

37≤P<75 IWP-v-1

Potência útil máxima

75≤P<130 IWP-v-2

130≤P<300 IWP-v-3

300≤P IWP-v-4

constante

37≤P<75 IWP-c-1

Potência útil nominal

75≤P<130 IWP-c-2

130≤P<300 IWP-c-3

300≤P IWP-c-4

Or. en

Justificação

Para ambos os modos de velocidades, as subcategorias IWP v 5 e IWP c 5 mais elevadas foram retiradas e, no Quadro II-5, é proposto um novo conjunto mais realista e exequível de normas de emissões para as IWP –v-4 e IWP-c-4, nomeadamente para os valores de NOx e massa das partículas.

PE557.123v01-00 26/33 PR\1060425PT.doc

PT

Alteração 40Proposta de regulamentoAnexo I – quadro I-6

Texto da Comissão

Quadro I-6: Subcategorias da categoria de motores IWA definida no artigo 4.º, n.º 6

Categoria Tipo de ignição

Regime Gama de potência (kW)

Subcategoria Potência de referência

IWA todos

variável560≤P<1000 IWA-v-1 Potência útil

máximaP≥1000 IWA-v-2

constante560≤P<1000 IWA-c-1 Potência útil

nominalP≥1000 IWA-c-2

Alteração

Quadro I-6: Subcategorias da categoria de motores IWA definida no artigo 4.º, n.º 6

Categoria Tipo de ignição

Regime Gama de potência (kW)

Subcategoria Potência de referência

IWA todos

variável 560≤P IWA-v-1Potência útil máxima

constante 560≤P IWA-c-1Potência útil nominal

Or. en

Justificação

Tanto para o modo de velocidade variável, como constante, a gama de potência superior a1000 kW foi suprimida, a fim de permitir propor no Quadro II – 6 um mesmo conjunto de normas de emissão com novos valores, mais realistas e aplicáveis, em particular no que diz respeito aos valores de NOx e massa das partículas.

Alteração 41Proposta de regulamentoAnexo II – quadro II-5

PR\1060425PT.doc 27/33 PE557.123v01-00

PT

Texto da Comissão

Quadro II-5: Limites de emissão da fase V para a categoria de motores IWP definida no artigo 4.º, n.º 5

Fase de emissões

Subcategoria de motores

Gama de potência

Tipo de ignição do motor

CO HC NOx Massa das partículas

PN A

kW g/kWh

g/kWh g/kWh g/kWh #/kWh

Fase VIWP-v-1

37≤P<75 todos 5,00 (HC+NOx≤4,70) 0,30 - 6,00IWP-c-1

Fase VIWP-v-2

75≤P<130 todos 5,00 (HC+NOx≤5,40) 0,14 - 6,00IWP-c-2

Fase VIWP-v-3

130≤P<300

todos 3,50 1,00 2,10 0,11 - 6,00IWP-c-3

Fase VIWP-v-4

300≤P<1000

todos 3,50 0,19 1,20 0,02 1x1012 6,00IWP-c-4

Fase VIWP-v-5

P>1000 todos 3,50 0,19 0,40 0,01 1x1012 6,00IWP-c-5

Alteração

Quadro II-5: Limites de emissão da fase V para a categoria de motores IWP definida no artigo 4.º, n.º 5

Fase de emissões

Subcategoria de motores

Power range

Tipo de ignição do motor

CO HC NOx Massa das partículas

PN A

kW g/kWh g/kWh

g/kWh g/kWh #/kWh

Fase V

IWP-v-1

37≤P<75 todos 5,00(HC+NOx≤4,70)

0,30 - 6,00IWP-c-1

Fase V

IWP-v-2

75≤P<130 todos 5,00(HC+NOx≤5,40)

0,10 - 6,00IWP-c-2

Fase V IWP-v-3 130≤P<30 todos 3,50 1,00 2,10 0,10 - 6,00

PE557.123v01-00 28/33 PR\1060425PT.doc

PT

IWP-c-3 0

Fase VIWP-v-4

P≥300 todos 3,50 0,19 1,80 0,045 1x1012 6,00IWP-c-4

Or. en

Justificação

Um conjunto único de normas de emissão mais realista e aplicável é proposto para as subcategorias IWP –v-4 e IWP-c-4, nomeadamente no que diz respeito aos valores de NOx e massa das partículas.

Alteração 42Proposta de regulamentoAnexo II – quadro II-6

Texto da Comissão

Quadro II-6: Limites de emissão da fase V para a categoria de motores IWA definida no artigo 4.º, n.º 6

Fase de emissões

Subcategoria de motores

Gama de potência

Tipo de ignição do motor

CO HC NOx Massa das partículas

PN A

kW g/kWh

g/kWh

g/kWh

g/kWh #/kWh

Fase V

IWA-v-1

560≤P<1000

todos 3,50 0,19 1,20 0,02 1x1012 6,00IWA-c-1

Fase V

IWA-v-2

P≥1000 todos 3,50 0,19 0,40 0,01 1x1012 6,00IWA-c-2

Alteração

Quadro II-6: Limites de emissão da fase V para a categoria de motores IWA definida no artigo 4.º, n.º 6

Fase de emissões

Subcategoriade motores

Gama de potência

Tipo de ignição do

CO HC NOx Massa das partículas

PN A

PR\1060425PT.doc 29/33 PE557.123v01-00

PT

motor

kW g/kWh

g/kWh

g/kWh

g/kWh #/kWh

Fase VIWA-v-1

560≤P todos 3,50 0,19 1,80 0,045 1x1012 6,00IWA-c-1

Or. en

Justificação

Um conjunto único de normas de emissão mais realista e aplicável é proposto para as subcategorias IWA-v-1 e IWA-c-1, nomeadamente no que diz respeito aos valores de NOx e massa das partículas.

Alteração 43Proposta de regulamentoAnexo III – quadro III-7

Texto da Comissão

Quadro III-7: Datas de aplicação do presente regulamento para a categoria de motores RLL

Categoria Tipo de ignição

Gama de potência (kW)

Subcategoria Data de aplicação obrigatória do presente regulamento para

homologação UE de motores

colocação de motores no mercado

RLL todos P>0RLL-v-1 1 de janeiro de

20201 de janeiro de 2021RLL-c-1

Alteração

Quadro III-7: Datas de aplicação do presente regulamento para a categoria de motores RLL

Categoria Tipo de ignição

Gama de potência (kW)

Subcategoria Data de aplicação obrigatória do presente regulamento para

homologação UE de motores

colocação de motores no mercado

RLL todos P>0RLL-v-1 1 de janeiro de

20231 de janeiro de 2024RLL-c-1

Or. en

PE557.123v01-00 30/33 PR\1060425PT.doc

PT

Justificação

As especificações do setor ferroviário requerem datas obrigatórias mais tardias.

Alteração 44Proposta de regulamentoAnexo III – quadro III-8

Texto da Comissão

Quadro III-8: Datas de aplicação do presente regulamento para a categoria de motores RLR

Categoria Tipo de ignição

Gama de potência (kW)

Subcategoria Data de aplicação obrigatória do presente regulamento para

homologação UE de motores

colocação de motores no mercado

RLR todos P>0RLR-v-1 1 de janeiro de

20201 de janeiro de 2021RLR-c-1

Alteração

Quadro III-8: Datas de aplicação do presente regulamento para a categoria de motores RLR

Categoria Tipo de ignição

Gama de potência (kW)

Subcategoria Data de aplicação obrigatória do presente regulamento para

homologação UE de motores

colocação de motores no mercado

RLR todos P>0RLR-v-1 1 de janeiro de

20231 de janeiro de 2024RLR-c-1

Or. en

Justificação

As especificações do setor ferroviário requerem datas obrigatórias mais tardias.

PR\1060425PT.doc 31/33 PE557.123v01-00

PT

EXPOSIÇÃO DE MOTIVOS

Introdução

Em princípio, a relatora acolhe favoravelmente a proposta de regulamento da Comissão destinada, em primeiro lugar, a contribuir para tratar as preocupações de saúde pública suscitadas por estudos que indicam partículas ultrafinas como sustâncias cancerígenas, para melhorar a qualidade do ar em geral e para criar um mercado sem obstáculos, não só na UE, mas também com os nossos principais parceiros comerciais no mundo. A abordagem escalonada, diferenciada por volume dos motores e tipos de maquinaria, permite uma introdução fluida às indústrias abrangidas pelos novos requisitos, tendo em conta uma ampla variedade de máquinas e motores.

Atualmente, várias zonas urbanas da UE não cumprem plenamente as normas de qualidade do ar. Esta questão está a ganhar proporções à medida que mais pessoas são atraídas para viver em conglomerações urbanas. O setor NRMM é um dos vários setores que contribuem para emissões nocivas sob forma de gases ou partículas. Para autocarros, veículos ligeiros e veículos pesados, estão em curso programas ambiciosos de redução das emissões de CO2 e poluentes, assim como para unidades de produção que funcionam por combustão e emissões industriais. Embora o setor NRMM seja muito menor que outras fontes anteriormente referidas e de as sucessivas fases até à Fase IV terem permitido reduzir acentuadamente as emissões, a sua contribuição poderá vir a ser descompensada, a menos que um avanço comparável seja feito para contribuir para a melhoria da qualidade do ar. A maquinaria móvel não rodoviária emite, segundo os dados da Comissão, 15% de todo o NOx e 5% do total de partículas poluentes na UE. A fim de tratar deste problema, a Comissão propõe o estabelecimento de normas mais estritas para a maioria dos motores já existentes no âmbito da atual Diretiva 97/68/CE, bem como o seu alargamento a novas gamas de potência dos motores, tipos de combustão e combustíveis utilizados, assim como novas categorias de máquinas, a fim de eliminar lacunas da legislação. Além dos óbvios e desejáveis efeitos ambientais e de saúde para os nossos cidadãos, isto tem a vantagem de criar para a indústria e os utilizadores de maquinaria um mercado interno harmonizado e de facilitar o comércio e a competitividade, fazendo finalmente com que a legislação ambiental constitua também uma oportunidade comercial.

A Comissão, ao avançar para a opção política 4 pretende combinar o melhor de todas as opções: o alinhamento com as normas dos EUA, quando estas forem mais exigentes que as da UE, e com as ambições do setor rodoviário, quando as ambições existentes em matéria de NRMM estiverem aquém do desejado; além disso, a combinação com disposições de monitorização reforçadas seria adequada.

O progresso tecnológico pode justificar uma regulamentação mais estrita sem colocar sob qualquer pressão indevida a indústria de fabricação. Com efeito, em grande medida, a tecnologia necessária para cumprir as novas normas propostas amadureceu noutros setores e pode ser aproveitada e adaptada às especificidades dos sectores NRMM em causa. Este ritmo de adaptação ainda não foi atingido, o que justifica que alguns motores ainda não estejam sujeitos aos objetivos mais ambiciosos estabelecidos para a grande maioria dos casos.

O facto de criar um mercado interno terá também uma vantagem num contexto muito mais vasto. Facilitará e reforçará amplamente o comércio externos com outras economias

PE557.123v01-00 32/33 PR\1060425PT.doc

PT

industriais desenvolvidas, particularmente com os EUA, mas provavelmente também com regiões e cidades em que a poluição do ar é um problema.

Observações

Com este relatório, o objetivo principal é encontrar um equilíbrio ponderado entre as preocupações de saúde e ambientais, como proposto pela Comissão, e a competitividade da indústria de fabricação da UE e a criação de emprego e o know-how que implica. A saúde e a segurança dos nossos cidadãos constituem um elemento essencial da presente proposta, e especialmente no caso dos que trabalham quotidianamente com máquinas por ela abrangidas, pois estão particularmente expostos a emissões poluentes. Quanto aos aspetos relativos à concorrência, a relatora considera que as PME, criadoras de muitos postos de trabalho, poderão ser vulneráveis, pelo que lhes devem ser concedidas algumas vantagens.

Outro aspeto importante deverá ser o de proporcionar à indústria certeza de planeamento a longo prazo e um ambiente regulamentar estável. Neste sentido, a escolha deste novo instrumento legislativo, sob forma de regulamento, tem claras vantagens relativamente a uma diretiva que precisa de tempo para ser transposta para a legislação nacional, com os riscos inerentes de interpretações divergentes. Tendo estes objetivos presentes, a relatora propôs um certo número de alterações:

· É recomendável reduzir as obrigações administrativas a um mínimo. A legislação e as formalidades têm de evoluir com a era digital e há que aproveitar a vantagem de reduzir a burocracia e os custos que lhe estão associados. Assim, o formato e a forma dos certificados de conformidade podem ser simplificados e tornar-se facilmente acessíveis numa base de dados adequada.

· Na mesma lógica de eficácia e poupança de custos, a relatora prefere que se utilize o Sistema de Informação do Mercado Interno já existente, que tem vantagens óbvias em comparação com a criação de um novo sistema administrativo.

· A possibilidade de substituir motores por outros motores de uma fase de emissões que seja pelo menos a mesma que a constante na atual Diretiva 97/68/CE deve ser preservada. Porém, a relatora preferiria limitar esta possibilidade a certas categorias de máquinas de uma forma diferenciada em função de diversos fatores, como um tempo médio de vida mais longo, a capitalização do investimento e a evolução tecnológica. Além disso, esta possibilidade também deveria ser limitada no tempo, consoante as categorias e as classes de potência.

A relatora também está algo preocupada com potenciais discordâncias no setor ferroviário. Com efeito, o período de um ano previsto no artigo 57.º, n.º 5, da proposta poder não ser concordante com as obrigações e procedimentos a seguir nos processos de homologação previstos na Diretiva 2008/57/CE (Diretiva "Interoperabilidade") e no Regulamento n.º1302/2014. Assim, convida a Comissão e os Estados-Membros a evitarem criar um conflito resultante de disposições potencialmente contraditórias. Importa assegurar que sejam tidos em conta estes requisitos específicos em termos de obrigações, substituição de motores e introdução de faseamentos.

Foi concedido um aumento real de seis meses do período de transição, como anteriormente

PR\1060425PT.doc 33/33 PE557.123v01-00

PT

referido, e, em certos casos específicos, um prolongamento ainda maior.

Solicita-se à Comissão que, ao examinar a possibilidade de rever de novo o âmbito do presente regulamento, considere a inclusão de diversas categorias de pequenos tratores no âmbito do presente regulamento, já que, para a relatora, tal parece mais adequado, atendendo, nomeadamente, ao calendário economicamente inviável das Fases IV e V para esses tratores.

Quanto às embarcações de navegação interior, a proposta da Comissão é demasiado ambiciosa e pode criar um ónus excessivo para a indústria, que tem que cobrir os seus custos de desenvolvimento com apenas algumas centenas de máquinas ou menos produzidas por ano. A relatora defende uma abordagem algo mais flexível para as categorias mais pesadas - mas simultaneamente muito menos numerosas - de motores para navegação interior, uma abordagem que combine a reintegração deste modo de transporte como eficiente em termos energéticos e não agressivo para o ambiente com a sustentabilidade económica indispensável.