i. · o governo estima para 2013 um pib de 3,3%, considerando um cenário de baixo crescimento...

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BANCO DO ESTADO DO PARÁ S.A. CNPJ/MF nº 04.913.711/0001-08 NIRE 15300000114 Senhores Acionistas, Submetemos à apreciação de V.Sas. a Proposta da Administração e as Informações, consolidadas, necessárias à realização da Assembleia Geral Ordinária e Extraordinária do Banco do Estado do Pará S.A. - Banpará, que serão realizadas no dia 03 de abril de 2013, às 9h, no 5° pavimento do seu Edifício-Sede, localizado à Avenida Presidente Vargas n° 251, nesta cidade, para deliberarem sobre a seguinte Ordem do Dia: I. Em Assembleia Geral Ordinária: (A) Tomar as contas dos Administradores, examinar, discutir e votar as Demonstrações Financeiras relativas ao exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2012; (B) Deliberar sobre a destinação do lucro líquido do exercício e a distribuição de dividendos; e (C) Eleição dos membros do Conselho Fiscal. II. Em Assembleia Geral Extraordinária: (A) Fixação do percentual sobre o lucro líquido, na forma do que estabelece a alínea “a”, do parágrafo único, do artigo 13, do Estatuto Social, para pagamento da PL dos Diretores; e (B) Valor global para doação a entidades filantrópicas. A proposição de distribuição do lucro líquido abrange a constituição de Reservas Legal, Estatutária e o pagamento de dividendos. Os candidatos ao Conselho Fiscal indicados, incluindo titulares e suplentes, são os seguintes: CONSELHO FISCAL Membros efetivos: ALEX BOLONHA FIÚZA DE MELLO, brasileiro, divorciado, sociólogo/cientista político, portador da cédula de identidade nº 2871195 - PC/PA e CPF/MF nº 043.943.802-00, domiciliado e residente nesta cidade de Belém, capital do Estado do Pará à Travessa Padre Eutíquio, nº 2596, Apto. 1401, Bairro: Condor, CEP:.66065-050; MARIA DO CÉU GUIMARÃES DE ALENCAR, brasileira, casada em regime de comunhão parcial de bens, economista, portadora da cédula de identidade nº 3441382 SSP/PA e CPF nº 037.816.312-49, domiciliado e residente nesta cidade de Belém, capital do Estado do Pará, à Travessa Quintino Bocaiuva nº 1574 Aptº 101, Bairro: Nazaré, CEP: 66035-190; JOSÉ MARIA TAVARES TEIXEIRA, brasileiro, casado, bancário aposentado, portador da cédula de identidade nº 2.655 OAB-PA e do CPF/MF nº 002.513.642-91, domiciliado e residente nesta cidade à Rua João Balbi, nº 1099 - Apto 1301 - Nazaré - CEP: 66060-280; Membros suplentes: JOSÉ ALBERTO DA SILVA COLARES, brasileiro, união estável, economista/servidor público, portador da cédula de identidade nº 3207441 SSP/PA e CPF/MF nº 039.809.872-72, domiciliado e residente nesta cidade de Belém, capital do Estado do Pará, à Rua Veiga Cabral, 888 Aptº 203 Bl. “B”, Bairro Batista Campos, CEP: 66023-630; JOSÉ MUNHÔS NINA, brasileiro, casado em comunhão total de bens, advogado, portador da cédula de identidade nº 4607997 SSP/PA e CPF/MF nº 018.692.802-53, domiciliado e residente nesta cidade de Belém, capital do Estado do Pará, à Travessa do Chaco, 2155Aptº 204, Bairro Marco, CEP: 66093-543; OSCARINA DE SOUZA RODRIGUES, brasileira, casada, bancária aposentada, portadora da cédula de identidade nº 4373864-SSP/PA e CPF/MF nº 108.159.452-72, domiciliada e residente nesta cidade à Avenida Pedro Álvares Cabral nº 1879 Bairro: Marambaia - CEP: 66615-860; Declaramos que as informações constantes deste documento decorrem das reuniões Ordinária e Extraordinárias do Conselho de Administração, ocorridas em 20 de fevereiro de 2013. Belém, 04 de março de 2013. Braselino Carlos da Assunção da Sousa da Silva Diretor de Controladoria e Contabilidade Diretor de Relações com Investidores

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Page 1: I. · O governo estima para 2013 um PIB de 3,3%, considerando um cenário de baixo crescimento global, mas de aceleração na atividade interna, suportada pela elevação moderada

BANCO DO ESTADO DO PARÁ S.A.

CNPJ/MF nº 04.913.711/0001-08 NIRE 15300000114

Senhores Acionistas, Submetemos à apreciação de V.Sas. a Proposta da Administração e as Informações, consolidadas, necessárias à realização da Assembleia Geral Ordinária e Extraordinária do Banco do Estado do Pará S.A. - Banpará, que serão realizadas no dia 03 de abril de 2013, às 9h, no 5° pavimento do seu Edifício-Sede, localizado à Avenida Presidente Vargas n° 251, nesta cidade, para deliberarem sobre a seguinte Ordem do Dia:

I. Em Assembleia Geral Ordinária: (A) Tomar as contas dos Administradores, examinar, discutir e votar as Demonstrações Financeiras relativas ao exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2012; (B) Deliberar sobre a destinação do lucro líquido do exercício e a distribuição de dividendos; e (C) Eleição dos

membros do Conselho Fiscal.

II. Em Assembleia Geral Extraordinária: (A) Fixação do percentual sobre o lucro líquido, na forma do que

estabelece a alínea “a”, do parágrafo único, do artigo 13, do Estatuto Social, para pagamento da PL dos Diretores; e (B) Valor global para doação a entidades filantrópicas.

A proposição de distribuição do lucro líquido abrange a constituição de Reservas Legal, Estatutária e o pagamento de dividendos. Os candidatos ao Conselho Fiscal indicados, incluindo titulares e suplentes, são os seguintes: CONSELHO FISCAL Membros efetivos:

ALEX BOLONHA FIÚZA DE MELLO, brasileiro, divorciado, sociólogo/cientista político, portador da cédula de

identidade nº 2871195 - PC/PA e CPF/MF nº 043.943.802-00, domiciliado e residente nesta cidade de Belém, capital do Estado do Pará à Travessa Padre Eutíquio, nº 2596, Apto. 1401, Bairro: Condor, CEP:.66065-050; MARIA DO CÉU GUIMARÃES DE ALENCAR, brasileira, casada em regime de comunhão parcial de bens,

economista, portadora da cédula de identidade nº 3441382 – SSP/PA e CPF nº 037.816.312-49, domiciliado e residente nesta cidade de Belém, capital do Estado do Pará, à Travessa Quintino Bocaiuva nº 1574 – Aptº 101, Bairro: Nazaré, CEP: 66035-190; JOSÉ MARIA TAVARES TEIXEIRA, brasileiro, casado, bancário aposentado, portador da cédula de identidade nº

2.655 – OAB-PA e do CPF/MF nº 002.513.642-91, domiciliado e residente nesta cidade à Rua João Balbi, nº 1099 - Apto – 1301 - Nazaré - CEP: 66060-280; Membros suplentes: JOSÉ ALBERTO DA SILVA COLARES, brasileiro, união estável, economista/servidor público, portador da cédula

de identidade nº 3207441 – SSP/PA e CPF/MF nº 039.809.872-72, domiciliado e residente nesta cidade de Belém, capital do Estado do Pará, à Rua Veiga Cabral, 888 – Aptº 203 – Bl. “B”, Bairro Batista Campos, CEP: 66023-630; JOSÉ MUNHÔS NINA, brasileiro, casado em comunhão total de bens, advogado, portador da cédula de identidade

nº 4607997 – SSP/PA e CPF/MF nº 018.692.802-53, domiciliado e residente nesta cidade de Belém, capital do Estado do Pará, à Travessa do Chaco, 2155– Aptº 204, Bairro Marco, CEP: 66093-543; OSCARINA DE SOUZA RODRIGUES, brasileira, casada, bancária aposentada, portadora da cédula de identidade

nº 4373864-SSP/PA e CPF/MF nº 108.159.452-72, domiciliada e residente nesta cidade à Avenida Pedro Álvares Cabral nº 1879 – Bairro: Marambaia - CEP: 66615-860; Declaramos que as informações constantes deste documento decorrem das reuniões Ordinária e Extraordinárias do Conselho de Administração, ocorridas em 20 de fevereiro de 2013. Belém, 04 de março de 2013.

Braselino Carlos da Assunção da Sousa da Silva Diretor de Controladoria e Contabilidade

Diretor de Relações com Investidores

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BANCO DO ESTADO DO PARÁ S.A.

CNPJ/MF nº 04.913.711/0001-08 NIRE 15300000114

Instrução CVM 481/2009

PROPOSTA DE DESTINAÇÃO DO LUCRO LÍQUIDO DO EXERCÍCIO DE 2012, DE ACORDO COM O ANEXO 9-1-II DA INSTRUÇÃO CVM Nº 481, DE 17 DE DEZEMBRO DE 2009.

01. O lucro líquido do Banpará no exercício de 2012 atingiu o montante de R$ 129.022.485,87 (cento e vinte e nove milhões, vinte e dois mil, quatrocentos e oitenta e cinco reais e oitenta e sete centavos)

Do lucro líquido, serão destinados, como dividendos, R$51.608.994,35 (cinquenta e um milhões, seiscentos e oito mil, novecentos e noventa e quatro reais e trinta e cinco centavos), equivalente a R$ 5,420174 por ação. Sobre o valor do Dividendo, será deduzido JCP no valor de R$21.455.397,85 (vinte e um milhões, quatrocentos e cinquenta e cinco mil, trezentos e noventa e sete reais e oitenta e cinco centavos), pago no exercício 2012, equivalente a R$ 2,25333 por ação.

02. O percentual do lucro líquido a ser distribuído é o seguinte: 5% para reserva legal; 55% para reserva estatutária

e; 40% para pagamento de dividendos. 03. Não há distribuição de dividendos com base em lucro de exercícios anteriores. De acordo com o parágrafo segundo do art. 44 do Estatuto Social,, sobre os dividendos atribuídos, serão deduzidos os valores pagos a título de juros sobre o capital próprio, a cada exercício. Assim, o pagamento do dividendo será efetuado pelo valor de R$ 3,166846047 por ação, da seguinte forma:

a) Terão direito aos Dividendos todos os detentores de ações do Banpará na data base de 03.04.2013, sendo

que as ações de emissão da Companhia passarão a ser negociadas “ex-dividendos” a partir de 04.04.2013. b) O pagamento será efetuado como segue:

Os acionistas que possuem opção de crédito cadastrada no Banpará ou no Banco Itaú S.A., Instituição -

Financeira Depositária das ações de emissão da Companhia, terão seus benefícios creditados automaticamente.

Os acionistas que não possuem opção de crédito cadastrada junto ao Banpará ou Banco Itaú S.A.,

deverão, a partir da presente data, procurar uma agência do Banco Itaú S.A. para atualização de cadastro e posterior recebimento dos benefícios.

04. O pagamento ou crédito de Juros sobre Capital Próprio – JCP, foram efetuados trimestralmente,

acompanhando a métrica da TJLP, que é divulgada trimestralmente pelo Conselho Monetário Nacional – CMN. Assim, foram pagos, em 2012, JCP nos seguintes valores:

Período Valor bruto por ação

(R$) Posição

acionária Data do

pagamento

1º trimestre 0,57507282 07.05.2012 17.05.2012

2º trimestre 0,58351135 03.07.2012 17.07.2012

3º trimestre 0,543708608 10.10.2012 26.10.2012

4º trimestre 0,551035176 07.12.2012 21.12.2012

05. Todas as ações de emissão da Companhia são Ordinária Escritural com direito a voto. A seguir, apresentamos

a tabela comparativa dos três últimos anos.

Descrição

Destinações

2010 2011 2012

a) Lucro Líquido do Exercício 7,487644476 13,114111268 13,550435

b) Dividendos 1,871911119 6,925063048 5,420174

c) Juros sobre Capital Próprio 1,331365457 1,664364267 2,25333

d) Dividendos deduzidos JCP 0,540545662 5,260698781 3,166846047

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06. De acordo com o estabelecido no artigo 44 do Estatuto Social, do lucro líquido apurado no exercício 2012, 5% (cinco por cento) serão destinados à reserva legal, no valor de R$ 6.451.124,29 (seis milhões quatrocentos e cinquenta e um mil, cento e vinte e quatro reais e vinte e nove centavos).

07. A Companhia não emite ações preferenciais.

08. Não houve retenção de dividendo obrigatório.

09. O Estatuto não prevê destinação de resultado para reserva de contingência.

10. O Estatuto não prevê destinação de resultado para reserva de lucros a realizar.

11. De acordo com o estabelecido no artigo 44 do Estatuto Social, do lucro líquido apurado no exercício de 2012, 55% no valor R$ 70.962.367,23 (setenta milhões, novecentos e sessenta e dois mil, trezentos e sessenta e sete reais e vinte e três centavos) foi destinado para reserva estatutária.

12. Não há retenção de lucros prevista em orçamento de capital.

13. O Estatuto não prevê destinação de resultado para reserva de incentivo fiscal.

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BANCO DO ESTADO DO PARÁ S.A.

CNPJ/MF nº 04.913.711/0001-08 NIRE 15300000114

Senhores Acionistas, Submetemos à apreciação de V.Sas. a Proposta da Administração e as Informações, consolidadas, necessárias à realização da Assembleia Geral Ordinária e Extraordinária do Banco do Estado do Pará S.A. - Banpará, que serão realizadas no dia 03 de abril de 2013 , às 9h, no 5° pavimento do seu Edifício-Sede, localizado à Avenida Presidente Vargas n° 251, nesta cidade, para deliberarem sobre a seguinte Ordem do Dia:

ITEM 10. COMENTÁRIOS DOS DIRETORES

Page 5: I. · O governo estima para 2013 um PIB de 3,3%, considerando um cenário de baixo crescimento global, mas de aceleração na atividade interna, suportada pela elevação moderada

Apresentamos a seguir as informações requeridas pela Instrução CVM nº 481, de 17 de dezembro de 2009, a saber: 10. Comentário dos Diretores 10.1 Os diretores devem comentar sobre:

a) Conjuntura Econômica e Sistema Financeiro

A economia mundial encerrou 2012 em ritmo moderado, fruto da combinação do aquecimento das atividades econômicas nos EUA e China e das contrações na Área do Euro e Japão. A revisão anualizada do PIB americano sofreu acréscimo de 2,7 para 3,1%, expressando o aumento nos gastos de consumo das famílias e do governo federal, nos investimentos residenciais, nos estoques privados e da manutenção da taxa de desemprego. Enquanto que na China as taxas de crescimento refletem, sobretudo, a expansão da produção industrial, nos investimentos fixos e nas vendas no varejo. Em sentido contrário, na Área do Euro, os indicadores mais recentes da indústria, consumo, sentimento econômico e desemprego continuam a sinalizar a manutenção da contração econômica, situação análoga a do Japão, onde o destaque mais premente é a diminuição da atividade industrial que acumulava até novembro decréscimo de 5,8%. No Brasil, a projeção para o desempenho da economia em 2012 foi que sofreu retração, encolhendo de 1,6 para 1,0%. Pela ótica da demanda o consumo das famílias e governo continuou robusto no 3º Trimestre de 2012, contudo, houve diminuição na Formação Bruta de Capital Fixo, discreto aumento nas exportações e recuo de 6,5% nas importações. O governo estima para 2013 um PIB de 3,3%, considerando um cenário de baixo crescimento global, mas de aceleração na atividade interna, suportada pela elevação moderada na oferta de crédito, retomada de investimentos e recuperação da indústria e da agropecuária. Deduz-se ainda, por meio da última Ata do Copom e do Relatório de Inflação, que este cenário contempla a manutenção por um período prolongado da taxa Selic em 7,25% a.a., para se garantir a convergência da inflação à sua meta (4,5%). No plano regional, a indústria paraense espelha o desempenho da indústria nacional. Em novembro o Pará desacelerou 6% frente a outubro, no acumulado do ano a redução na atividade é de 0,9%. No mês de novembro, quatro dos seis setores declinaram, sendo o setor extrativo mineral o responsável pela maior variação negativa. Quanto ao volume de vendas no varejo, o Pará apresentou, em novembro, o segundo pior desempenho da Região Norte, cresceu 4,6% em relação ao mês anterior, ficando apenas a frente do Amazonas. Em 2012 a inflação brasileira foi de 5,84%, acima do centro da meta do governo, mas menor que a de 6,5% registrada em 2011. Consultados há uma semana pelo Banco Central, analistas e operadores de mercado esperavam uma inflação menor, de 0,69% em dezembro e 5,73% ao ano. O mercado já indicou que, para 2013, aguarda uma inflação em níveis parecidos, de 5,49%. O governo mantém a meta de alcançar uma inflação de 4,5%, apesar de uma margem de tolerância que chega até 6,5%. Belém, dentre as capitais pesquisadas, registrou o maior índice de inflação no ano 8,31% (IPCA) e 8,35% (INPC). Em ambos os casos o grupo de Alimentação e Bebidas foi o principal responsável pela alta do índice 2011

Em 2011 os Estados Unidos apresentaram crescimento econômico melhor que o esperado, mesmo permanecendo entraves como: endividamento do setor público, mercado de trabalho, imobiliário e o endividamento das famílias, ainda assim a economia americana deve crescer 1,7%. Na Zona do Euro as negociações políticas para a estabilização do problema fiscal avançaram pouco. Espera-se que a Europa tenha baixo crescimento nos próximos anos, com alguns países em recessão, especialmente Irlanda e Portugal. Enquanto na China a economia mantém crescimento vigoroso, porém, desacelerado nos últimos anos. As economias emergentes tiveram o ano marcado pela redução da demanda global e pelas políticas de combate à inflação. Elas impactaram o crescimento da economia, devendo permanecer desacelerada até 2012 comparativamente a 2010. O Brasil em 2011 não ficou imune aos efeitos da crise internacional, entretanto, os sólidos fundamentos da macroeconomia brasileira minimizaram seus impactos. De acordo com analistas, o PIB de 2011 deverá crescer 2,87%. Até o terceiro trimestre a expansão foi de 2,1% comparativamente a igual período de 2010. A produção industrial brasileira havia crescido 0,4% no ano no acumulado em novembro, o que tem fomentado a tese de que o País passa por um processo de desindustrialização. Já as vendas do comércio varejista mantém o ritmo de crescimento, a taxa acumulada até novembro para o volume de vendas e receita nominal foram 6,7% e 11,7%, respectivamente. Quanto a inflação, as sucessivas reduções da taxa SELIC, a contenção das despesas públicas e do crescimento moderado de crédito impuseram trajetória de queda ao IPCA que findou o ano situado no limite superior da meta, 6,5%. No panorama regional, o IPCA em Belém encerrou o ano com 4,74% de crescimento, bem abaixo da média nacional. Em novembro, a produção industrial pôs fim a três meses consecutivos de queda e cresceu 0,5% em relação ao período anterior. Nos onze primeiros meses a taxa global da indústria paraense registrou 2,4% de

Page 6: I. · O governo estima para 2013 um PIB de 3,3%, considerando um cenário de baixo crescimento global, mas de aceleração na atividade interna, suportada pela elevação moderada

aumento. Expressando o que vem ocorrendo em vários meses seguidos, no ano o setor de extração mineral detém maior impacto positivo na composição do índice (cresceu 7,1%) enquanto o setor madeireiro é responsável pelo maior impacto negativo (-31,1% no ano). No mercado de crédito, o volume concedido até outubro foi de quase R$ 24 bilhões. O crescimento acumulado no ano de concessão para Pessoas Físicas e Jurídicas é de 22% e 16% respectivamente, enquanto a taxa anualizada indica crescimento maior na carteira de PF (28%) e menor na PJ (25%).

2010

Em 2010, no Brasil, o emprego formal cresceu em torno de 2,5 milhões (CAGED/MTE). As atividades ligadas aos setores de serviços e comércio foram os maiores geradores de postos de trabalhos, em torno de 1,6 milhão. Entre janeiro e novembro, a taxa de desocupação da população brasileira foi 6,9% (PME/IBGE), sendo inferior a igual período de 2009 (8,2%). Enquanto que a massa de rendimento obteve ganho de 9,6% (PME/IBGE), também para a mesma base de comparação. A inflação foi o lado negativo dos indicadores da economia brasileira. O IPCA (IBGE), por exemplo, encerrou o ano com a taxa de 5,9%, impulsionado pelos aumentos dos alimentos e bebidas, ficando acima do verificado em 2009 (4,3%). Consequentemente, o Banco Central do Brasil (BACEN) adotou uma política monetária mais austera, elevando a Selic e os depósitos compulsórios dos bancos, como medidas para esfriar a demanda interna e os aumentos de preços. Ainda assim, as instituições financeiras, entre janeiro e outubro de 2010, tiveram uma retomada nas carteiras de créditos comparativamente a igual período do ano passado. Segundo dados do Banco Central do Brasil, o saldo total das operações de crédito do País cresceu 17,4%, sendo 8,5% referente à Pessoa Física (PF) e 12,8% à Pessoa Jurídica (PJ). Também se destaca em 2010 a diminuição da média de inadimplência de 3,8% em relação a 4,1% de 2009, e o percentual de número de cheques devolvidos (4,0%), o menor desde 2004. A conjuntura econômica paraense em 2010 seguiu o ritmo da nacional. Entre janeiro e novembro, o volume de venda do comércio cresceu 3,1% e a produção industrial física obteve um incremento de 9%, quando comparados a igual período de 2009. O mercado de trabalho formal registrou a criação de 52.297 novos postos de trabalho. O saldo total das operações de crédito nos dez primeiros meses cresceu 23,5%, sendo 22,6% referente à PF e 24,4% PJ em relação a 2009 na mesma base de comparação. O percentual de cheques devolvidos foi 4,0% em 2010 e 5,1% em 2009, também acompanhando a trajetória de queda no País.

a. Estrutura de capital e possibilidade de resgate de ações ou quotas

O Capital Social, subscrito e integralizado, está representado por 9.521.649 ações ordinárias nominativas, escriturais, sem valor nominal, todas de domiciliados no País e com direito a voto. O quadro abaixo indica a quantidade de ações detidas pelos acionistas do Banpará, na data base de 28/02/2013. Quadro 1

Ações em Circulação

O quadro abaixo indica a quantidade de ações emitidas pelo Banpará, em circulação. Espécie e Classe

de Ação

Ações Não em Circulação

1

Ações em

Circulação2

Total de Ações

% Ações em Circulação

ON 9.519.446 2.203 9.521.649 0,0231

1 Compreende ações de titularidade do Estado do Pará e dos Administradores do Banpará.

2 Totais de ações emitidas pelo Banpará, excetuadas aquelas identificadas na opção 1, acima.

A Assembleia Geral Extraordinária realizada em 12.08.2011, deliberou o aumento do Capital Social do Banco, com incorporação de Reservas de Lucros, elevando seu valor de R$105.895 para R$264.141, sem alteração do número de ações. O aumento de capital foi aprovado pelo Banco Central do Brasil, em 20 de outubro de 2011, por meio do Departamento de Organização do Sistema Financeiro – DEORF e publicada no Diário Oficial nº 204, de 24 de outubro de 2011. i. Hipóteses de resgates

Não há hipótese de resgate de ação de emissão da Companhia. ii. Fórmula de cálculo do valor de resgate

Não aplicável

Acionista Total % · Estado do Pará 9.519.433 99,9767 · Caixa de Previdência e Assistência aos Funcionários do BANPARÁ 755 0,0079 · Administradores 13 0,0001 · Outros 1.448 0,0152

Total 9.521.649

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b. Capacidade de pagamento em relação aos compromissos financeiros assumidos

O Banpará apresenta condições financeiras e patrimoniais suficientemente adequadas para honrar os pagamentos de seus compromissos assumidos. O índice de liquidez das obrigações de curto e longo prazo apresenta-se estável nos três últimos anos, o que favorece o cumprimento das exigências operacionais, além de conceder empréstimos a seus clientes. Seus fluxos de caixa são revisados diariamente, buscando-se a permanente adequação aos pagamentos de saques, depósitos, concessão de empréstimos, investimentos, despesas e demais obrigações pactuadas. Os depósitos são as fontes de captação mais importante. Os saldos de depósitos durante os três últimos anos progrediram da seguinte maneira: Quadro 2

31.12.2010 31.12.2011 31.12.2012

Saldo % do Total

Saldo % do Total

Saldo % do Total

Depósitos 1.635.525 99,8% 2.239.387 100 2.971.122 100

- Depósitos à vista + Outros Depósitos 709.684 43,3% 739.934 33 838.260 28,21

- Depósitos de Poupança 297.359 35,6% 382.586 17 502.107 16,9

- Depósitos a Prazo 582.971 18,1% 1.047.138 47 1.510.736 50,85

- Depósitos Interfinanceiros 45.511 2,8% 69.729 3 120.019 4,04 Captações no mercado aberto - Emissões Próprias

4.037 0,2% - - - -

Total de Recursos 1.639.562 100,0% 2.239.387 100 2.971.122 100

Os depósitos respondem por aproximadamente 89,8% do total das obrigações em 31 de dezembro de 2012. As captações consistem basicamente de depósitos a prazo, de poupança, e depósitos interfinanceiros expressos em reais e com juros, bem como de depósitos à vista, sobre os quais não incidem juros, também expressos em reais. O aumento no saldo de depósitos à vista em 31 de dezembro de 2012, em relação a 31 de dezembro de 2011, foi devido ao aumento na base de clientes.

c. Fontes de financiamento para capital de giro e para investimentos em ativos não circulantes utilizadas A concessão de crédito para pessoas físicas constitui o principal ativo do Banpará, e estes são financiados pelos recursos captados por meio dos 238 pontos de atendimentos distribuídos no Estado do Pará. A tabela abaixo apresenta indicadores que demonstram a relação entre as fontes de captação e aplicação de recursos no Banpará, demonstrando que a carteira de crédito é lastreada principalmente por: Quadro 3

31.12.2010 31.12.2011 31.12.2012 Sobre 2010 Sobre 2011

Funding Total 1.486.238 2.065.143 2.952.484 98,7 43

Depósitos Totais 1.635.525 2.239.387 2.971.122 81,7 32,7

Captação no Mercado Aberto 4.037 220 30.008 643,3 13.540

Relações Interfinanceiras e Interdependências 83 616 351 322,9 (43)

Recursos de Aceite e Emissão de Títulos - - 166.306 100 100

Instrumentos Financeiros Derivativos - - - - -

Compulsórios (153.407) (175.080) (215.303) 40,3 23

Carteira de Crédito Líquida 830.345 1.507.068 2.103.015 153,3 39,5

Carteira para Risco de Crédito 863.692 1.536.088 2.158.225 149,8 40,5

Carteira de Crédito (33.347) (39.020) (55.210) 65,6 41,5

Disponibilidades 655.893 558.075 849.469 29,5 52,2

Indicadores (%)

Carteira de Crédito Líquida/Depósitos Totais 50,8 67,3 70,78 39,3 5,2

Carteira de Crédito Líquida/Funding Totais 55,9 73,0 71,23 27,4 (2,4)

Disponibilidades/Funding Totais 44,1 27,0 28,77 (34,8) 6,6

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O índice Carteira de Crédito Líquida sobre o Funding Total encerrou 2012 em 29,77%, ante 27,0% no ano anterior e 44,1% em 2010. As Disponibilidades, medidas pela diferença entre o Funding Total e a Carteira de Crédito Líquida,

atingiram R$ 849.469 mil, ante R$ 558.075 mil em 2011 e R$ 655.893 mil ao final de 2010. Esse aumento nas disponibilidades deve-se ao aumento na captação de recursos no mercado aberto, acompanhado do crescimento dos depósitos compulsórios em 2011, pelo aumento na captação de recursos. O que refletiu no indicador das disponibilidades sobre os Funding totais.

d. Fontes de financiamento para capital de giro e para investimentos em ativos não circulantes que

pretende utilizar para cobertura de deficiências de liquidez O Banpará utiliza em seu Plano de Contingência o financiamento da carteira própria de títulos federais (lastrear captações junto ao mercado interbancário na modalidade “intradia ou overnight”), emissão de depósitos interfinanceiros (captação no mercado interbancário, através de emissão de CDI – DI Over), carteira comercial (Interrupção parcial ou total de concessão de novas operações) e venda parcial ou total de ativos de crédito. Tais medidas têm como objetivo repor imediatamente a condição confortável de liquidez, em eventuais crises que possam acarretar desequilíbrios entre os ativos negociáveis e os passivos exigíveis. Para tanto o Banco mantém atualizadas a Política Institucional Gerenciamento do Risco de liquidez, Política Institucional de Gestão Financeira e os manuais de procedimentos do plano de contingência. e. Níveis de endividamento e as características de tais dívidas, descrevendo ainda:

O nível de endividamento, representado pelo Passivo (Circulante e Exigível) em relação ao Patrimônio Líquido, registrou 8,3 em 2012. Quadro 4

31.12.2010 31.12.2011 %

2011/2010 31.12.2012

% 2012/2011

Depósitos 1.635.525 2.239.387 36,92 2.971.122 32,7

Captações no Mercado Aberto 4.037 220 (94,55) 30.008 13.540

Relações Interfinanceiras e Interdependência 83 616 642,17 351 (43)

Recursos de Aceite e Emissão de Títulos - - - 166.306 100

Outras Obrigações 115.689 126.633 9,46 140.633 11,1

TOTAL DO PASSIVO em R$ Mil 2.019.475 2.740.013 35,68 3.728.257 36,1

Patrimônio Líquido 264.141 373.157 41,27 419.837 12,5

Nível de Endividamento 7,6 7,3 (3,95) 8,9 21,9

i. Contratos de empréstimo e financiamento relevantes

Não se aplica ii. Outras relações de longo prazo com instituições financeiras

Não se aplica iii. Grau de subordinação entre as dívidas

Não se aplica iv. Eventuais restrições impostas ao emissor, em especial, em relação a limites de endividamento e contratação de novas dívidas, à distribuição de dividendos, à alienação de ativos, à emissão de novos valores mobiliários e à alienação de controle societário.

Não se aplica

f. Limites de utilização dos financiamentos já contratados Não se aplica

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g. Alterações significativas em cada item das demonstrações financeiras Quadro 5

BALANÇO PATRIMONIAL 31.12.2010 31.12.2011 Var. 2011 X

2010 31.12.2012

Var. 2012 X 2011

CIRCULANTE 1.363.002 1.270.983 (6,75) 2.193.681 72,6

Disponibilidades 79.028 67.639 (14,41) 111.833 65,34

Aplicações em Depósitos Interfinanceiros 374.066 373.005 (0,28) 588.945 57,89

Títulos e Valores Mobiliários 229.296 5.018 (97,81) 309.045 6.058,73

Relações Interfinanceiras 153.478 175.137 14,11 215.420 23

Operações de Crédito 468.372 585.865 25,09 884.284 50,94

Outros Créditos 55.908 61.470 9,95 81.180 32,06

Outros Valores e Bens 2.854 2.849 (0,18) 2.974 4,39

Outros Valores e Bens 5.323 5.323 - 5.476 2,87

(Provisão para Desvalorização) (2.482) (2.482) - (3.809) 53,46

Despesas Antecipadas 8 8 - 1.307 16.237,5

REALIZAVEL A LONGO PRAZO 616.071 1.423.641 131,08 1.482.263 4,12

Títulos e Valores Mobiliários 185.824 435.841 134,55 175.927 (59,64)

Relações Interfinanceiras 54.224 42.829 (21,01) 41.329 (3,5)

Operações de Crédito 361.974 911.203 151,73 1.218.704 33,75

Outros Créditos 14.049 33.768 140,36 46.303 37,12

PERMANENTE 40.402 45.389 12,34 52.313 15,25

TOTAL DO ATIVO 2.019.475 2.740.013 35,68 3.728.257 36,07

BALANÇO PATRIMONIAL 31.12.2010 31.12.2011 Var. 2011 X

2010 31.12.2012

Var. 2012 X 2011

CIRCULANTE 1.711.659 2.308.101 34,85 3.020.296 30,86

Depósitos 1.614.431 2.203.957 36,52 2.873.457 30,38

Captação no Mercado Aberto 4.037 220 (94,55) 30.008 13.540

Relações Interdependencia 68 403 492,65 98 (75,68)

Relações Interfinanceira 15 213 1.320,00 253 18,78

Outras Obrigações 93.108 103.308 10,96 116.480 12,75

EXIGIVEL A LONGO PRAZO 43.675 58.755 34,53 288.124 390,38

Depósitos 21.094 35.430 67,96 97.665 154,15

Recursos de Aceite e Emissão de Títulos

166.306 100

Outras Obrigações 22.581 23.325 3,29 24.153 3,55

PATRIMÔNIO LÍQUIDO 264.141 373.157 41,27 419.837 12,51

TOTAL DO PASSIVO 2.019.475 2.740.013 35,68 3.728.257 36,07

Ao final do exercício de 2012, os ativos totais do Banpará atingiram o montante de R$ 3.728.257 mil, o que representou uma expansão de 36,% sobre o valor registrado em 2011. As principais linhas do ativo são operações de crédito, TVM e aplicações interfinanceiras de liquidez que correspondem a 57,9%, 13% e 15,8, respectivamente. Esse desempenho corresponde a um retorno anualizado sobre os ativos médios de 4%. No fechamento do exercício, a carteira de crédito alcançou R$ 2.158.198 mil, incremento de 40,5% em relação a dezembro de 2011. No crédito à pessoa física, destacamos o crescimento do crédito consignado que alcançou R$ 1.603.142 mil, evolução de 33% sobre o saldo registrado em dezembro de 2011. Nas demais linhas, destacam-se a alta de 1.330% do crédito ofertado a pessoa jurídica. Os depósitos totalizaram R$ 2.971.122 mil, correspondente ao incremento de 32,7% em relação a 2011. Os depósitos a prazo compõem 51% desses recursos e cresceu em 2012, 44%, atingindo o saldo de R$1.510.736 mil. O saldo de depósitos à vista atingiu R$836.260 mil, com crescimento de 13,3% em relação a dezembro de 2011 e os depósitos de poupança alcançaram R$502,107 mil, registrando aumento de 31% frente os R$382.586 mil de dezembro de 2011. O patrimônio líquido alcançou R$419.837 mil ao final de 2012, cuja expansão de 12,5%, tem como origem a incorporação dos resultados gerados, deduzidos os pagamentos e provisionamentos de dividendos e juros sobre o

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capital próprio. A rentabilidade anualizada sobre o patrimônio líquido médio atingiu 32,5%, conforme demonstrado no Quadro 7 a seguir: Quadro 7

Patrimônio Líquido em 31.12.2009 211.280

Lucro Líquido de 2010 71.295

Distribuição de dividendos e juros sobre o capital próprio 8.909

Recurso para aumento de capital 0.608

Patrimônio Líquido em 31.12.2010 264.141

Lucro Líquido de 2011 124.868

Distribuição de dividendos e juros sobre o capital próprio 65.938

Recurso para aumento de capital 58.930

Patrimônio Líquido em 31.12.2011 373.157

Lucro Líquido de 2012 129.022

Distribuição de dividendos e juros sobre o capital próprio 32.256

Recurso para aumento de capital 90.316

Patrimônio Líquido em 31.12.2012 419.837

10.2 Comentários dos diretores sobre:

a. Resultados das operações da Companhia, em especial: i) Descrição de quaisquer componentes importantes da receita ii) Fatores que afetaram materialmente os resultados operacionais

Quadro 7

DRE 31.12.2010 31.12.2011 Var.

2011 X 2010

31.12.2011 Var.

2012 X 2011

RECEITA DA INTERMEDIAÇÃO FINANCEIRA

412.807

545.104

32,05 674.579 23,75

Operações de Créditos 338.486 429.772 26,97 595.593 38,58

Resultado com operações com Tít. e Valores Imobiliários 68.366 107.853 57,76 69.629 (35,44)

Resultados da Aplicações Financeiras 5.955 7.432 24,80 9.274 24,78

Resultado de Operações de Câmbio - 47 100,00 47 0,00

DESPESAS DA INTERMEDIAÇÃO FINANCEIRA

(108.379)

(176.374)

62,74 (193.044) 9,45

Operações de Captção no Mercado (89.687) (154.167) 71,89 (155.428) 0,82

Resultado de Operações de Câmbio (2) - (100,00) -

Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa (18.690) (22.207) 18,82 (37.616) 69,39

RESULTADO BRUTO DA INTERMEDIAÇÃO FINANCEIRA

304.428

368.730

21,12 481.535 30,59

OUTRAS RECEITAS/DESPESAS OPERACIONAIS

(185.636)

(216.562)

16,66 (250.303) 15,58

Receitas de Prestação de Serviços 6.422 20.321 216,43 31.560 55,31

Renda de Tarifas Bancária 25.038 14.589 (41,73) 17.930 22,90

Despesas de Pessoal (106.105) (126.261) 19,00 (143.417) 13,59

Outras Despesas Administrativas (92.190) (105.774) 14,73 (125.668) 18,81

Despesas Tributárias (18.704) (22.098) 18,15 (29.365) 32,89

Outras Receitas Operacionais 5.404 8.183 51,42 6.798 (16,93)

Outras Depesas Operacionais (5.501) (5.522) 0,38 (8.141) 47,43

RESULTADO OPERACIONAL

118.792

152.168

28,10 231.232 51,96

RESULTADO NÃO OPERACIONAL (1.711) 1.712 (200,06) (995) (158,12)

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RESULTADO ANTES DA TRIBUTAÇÃO S/ LUCRO E 117.081 153.880 31,43 230.237 49,62

IMPOSTO DE RENDA E CONTRIBUIÇÃO SOCIAL

(38.373)

(17.128)

(55,36) (89.984) 425,36

Provisão para Imposto de Renda (16.351) (30.503) 86,55 (56.961) 86,74

Provisão para Contribuição Social (10.048) (18.494) 84,06 (32.248) 74,37

Ativo Fiscal Diferido (11.974) 31.869 (366,15) (775) (102,43)

PARTICIPAÇÃO ESTATUTÁRIAS NO LUCRO

(7.413)

(11.884)

60,31 (11.231) (5,49)

LUCRO LÍQUIDO EM R$ MIL 71.295 124.868 75,14 129.022 3,33

JUROS S/ CAPITAL PRÓPRIO EM R$ MIL 12.677 15.848 25,01 21.456 35,39

As receitas com intermediação financeira do ano de 2012 totalizaram R$ 674.579 mil, ou crescimento de 23,8 % quando comparadas com as do mesmo período de 2011. Este desempenho é justificado pelo crescimento das rendas de operações de crédito que, incluindo as recuperações, representam 88% das receitas, e contribuíram com R$ 595.593 mil, ou seja, evolução de 38,6% em relação ao saldo atingido no exercício de 2011, destacando-se as receitas originárias dos créditos consignados que apresentaram evolução de 52,3% em relação ao exercício de 2011.

As despesas da Intermediação Financeira, no exercício de 2012, atingiram R$ 193.043 mil, registrando aumento de 9,5% quando comparadas com os R$ 176.374 mil do mesmo período de 2011. As despesas com captação de recursos totalizaram R$ 158.427 mil, crescimento de 0,8% em relação ao exercício do ano anterior. O resultado da intermediação financeira, após as provisões para perdas em operações com créditos, atingiu R$ 481.535 mil, crescimento de 30,6% em relação ao registrado no ano de 2011. Outras Receitas e Despesas Operacionais

As receitas de serviços totalizaram R$ 49.490 mil no exercício de 2012, um crescimento igual a 41,8%, se comparado com o total de R$ 34.910 mil, alcançado no exercício de 2011, sem grandes destaques. O índice de cobertura das despesas de pessoal, no ano de 2012, atingiu 22%, contra 16,1% em 2011. A melhora nesse índice se deu em função do crescimento das receitas de serviços, que no ano de 2012 alcançaram o montante de R$ 31.560 mil, resultando em um acréscimo de 55,3% em relação aos R$ 20.321 mil alcançados no exercício de 2011. As despesas gerais (pessoal, administrativas e tributárias) alcançaram o montante de R$ 298.450 mil no ano de 2012, alta de 17,4% em comparação ao ano de 2011. As despesas com pessoal totalizaram R$ 143.417 mil, equivalente a um crescimento de 13,6% em relação ao ano anterior. b. Variações das receitas atribuíveis a modificações de preços, taxas de câmbio, inflação, alterações

de volumes e introdução de novos produtos e serviços. c. Impacto da inflação, da variação de preços dos principais insumos e produtos, do câmbio e da taxa

de juros no resultado operacional e no resultado financeiro da Companhia. O aumento da inflação gera expectativa de maior nível de endividamento dos consumidores, interferindo indiretamente nas posições do Banco frente à carteira de crédito, visto que, quando há elevação desses indicadores, há perda de renda disponível pela defasagem salarial, em especial dos clientes funcionários públicos, que possuem grande representatividade na rede de relacionamento do Banco. A variação da taxa de juros, que no mercado brasileiro é ajustada para administrar os cenários econômicos, seja como medida contracionista ou expansionista, influencia diretamente no crédito. Portanto, o aumento da taxa de juros aumenta o spread bancário e estimula o

aumento da captação de capitais especulativos, provenientes do exterior, uma vez que aumentam os diferenciais entre as taxas internas e externas de juros. Para o Banpará, a prosperidade dos seus negócios está alinhada ao efetivo gerenciamento dos riscos inerentes às suas atividades, de forma estratégica, visando a identificação de eventos de riscos em potencial. Assim, busca manter o gerenciamento dos riscos através das diretrizes estabelecidas como referenciais no mercado, em consonância com o Acordo de Basiléia II e com as recentes recomendações do novo acordo de Basiléia III.

Análise de Sensibilidade

Como forma de administrar os possíveis impactos em seu resultado, o Banco acompanha o risco de taxas de juros para sua carteira global, com estimativas do percentual da variação do valor de mercado das operações em relação ao Patrimônio de Referência, com utilização de choque nas taxas de juros aplicado individualmente por fator de risco

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que possam causar impactos na carteira. Além disso, simula, através da utilização de cenários predeterminados, possíveis impactos no Patrimônio de Referência da Instituição. Tal procedimento permite realizar inferências sobre o risco das posições quando comparados aos patamares atuais dos preços de mercado e seu comportamento histórico.

Stress Test Adicionalmente o Banpará, utiliza o cálculo do Stress como metodologia para mensuração do risco de taxa de juros nas carteiras trading e banking, com o objetivo de permitir a avaliação do impacto de grandes variações nas taxas de juros sobre o valor das exposições do Banco, utilizando procedimentos mínimos definidos pelo órgão regulador. O teste de stress consiste em recalcular o valor da carteira para alguns cenários, ou combinação deles, representativos de situações de crises ou choques nos mercados que afetam a carteira. O principal objetivo é estimar possíveis perdas não contempladas no VaR calculado pela Instituição. Ressalta-se que o Banpará é altamente tolerante à stress de mercado, e, mesmo em cenários que as curvas de preço possam gerar elevadas reduções no valor de mercado de suas posições, o Banco não pretenderá realizá-las, visto que mantém quantidade de recursos disponíveis suficientes para fazer face as oscilações observadas e esperadas.

Risco de Liquidez

A Instituição mantém o controle e acompanhamento da margem de liquidez, em conformidade com recomendações do órgão regulador e com princípios internos pré-estabelecidos. O gerenciamento de ativo e passivo (ALM) do Banpará é realizado diariamente através da análise de liquidez representada pelo fluxo de caixa do Banco impactado pelo vencimento das operações ao longo do tempo e parâmetros definidos e aprovados pela Alta Administração. A administração é informada tempestivamente, através de relatório de riscos, das posições de liquidez e de fatores que possam influenciar na composição da margem. Além disso, o Comitê de Risco de Mercado e Liquidez avalia tempestivamente a margem liquidez, dos recursos que a compõem e da conjuntura econômica.

Análise da sensibilidade a Variação das taxas de juros

O Banpará considera para o estudo de sensibilidade a análise de GAP dos volumes financeiros cujo objetivo é apresentar, em janelas temporais, os descasamentos de entradas e saídas, diferenciando os fluxos de ativos e passivos permitindo identificar desequilíbrios dos ativos remunerados por taxas de juros e obrigações sensíveis a elas (taxas) e perceber qual impacto as alterações poderão acarretar em sua margem de liquidez assim como no resultado operacional de suas atividades financeiras. Em risco de mercado o Banco realiza a abordagem por fatores de riscos o que possibilita realizar o acompanhamento Real time das exposições geradas pelo comportamento da estratégia de investimentos adotada.

No que no diz respeito a taxa de câmbio, as operações são expressas em reais e a disponibilidade de moeda estrangeira resulta, basicamente, de compras e vendas de moeda (dólar americano e euro) em espécie e em Traveller´s Checks. 10.3 Comentários dos Diretores sobre os efeitos relevantes que os eventos abaixo tenham causado ou

se espera que venham a causar nas demonstrações financeiras da Companhia e em seus resultados

a. Introdução ou alienação de segmento operacional Não Aplicável b. Constituição, aquisição ou alienação de participação societária

Não Aplicável c. Eventos ou operações não usuais Não Aplicável

10.4 Comentários dos diretores sobre

a. Mudanças significativas nas práticas contábeis

A Resolução CMN nº 3.786, de 24 de setembro de 2009, e as Circulares BACEN nº 3.472, de 23 de outubro de 2009 e nº 3.516, de 23 de dezembro de 2010, estabeleceram que somente as instituições financeiras e demais instituições autorizadas a funcionar pelo BACEN, constituídas sob a forma de companhia aberta ou que sejam obrigadas a constituir Comitê de Auditoria devem, a partir de 31 de dezembro de 2010, elaborar anualmente e divulgar suas demonstrações contábeis consolidadas, preparadas de acordo com as normas internacionais de contabilidade (IFRS), seguindo os pronunciamentos internacionais emitidos pelo IASB – International Accounting

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Standards Board. O Banpará não possui subsidiárias e não controla Empresas de Propósito Específico (EPE), portanto, considerando os termos do IAS 27 e do SIC 12, não está sujeita a elaboração de demonstrações contábeis consolidadas. Os pronunciamentos emitidos pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC), no processo de convergência das normas internacionais de contabilidade, recepcionados por normativos editados pelo CMN como também os aprovados pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM) que não conflitam com as normas do CMN, estão observados nas demonstrações contábeis do Banco, conforme abaixo:

CPC-01 – Redução ao Valor Recuperável de Ativos (Resolução CMN nº 3.566, de 29.05.2008);

CPC-03 – Demonstração dos Fluxos de Caixa – DFC (Resolução CMN nº 3.604, de 29.08.2008);

CPC-05 – Divulgação sobre Partes Relacionadas (Resolução CMN nº 3.750, de 30.06.2009);

CPC-10 – Pagamento baseado em ação (Resolução CMN nº 3.989, de 30.06.2011);

CPC-23 – Políticas Contábeis, Mudança de Estimativa e Retificação de Erro (Resolução CMN nº 4.007, de 25.08.2011);

CPC-24 – Eventos Subsequentes – (Resolução CMN nº 3.973, de 26.05.2011);

CPC-25 – Provisões, passivos contingentes e ativos contingentes (Resolução CMN nº 3.823, de 16.12.2009); e

CPC-33 – Benefícios a Empregados (Deliberação CVM Nº 600, de 07.10.2009). b. Efeitos significativos das alterações em práticas contábeis Em 2007: Não houve. Em 2008: Não houve. Em 2009: Não houve. c. Ressalvas e ênfases presentes no parecer do auditor Em 2009: Não houve. Em 2010: Não houve. Em 2011: Não houve. 10.5 Políticas contábeis críticas adotadas pela Companhia, explorando, em especial, estimativas

contábeis feitas pela administração sobre questões incertas e relevantes para a descrição da situação financeira e dos resultados, que exijam julgamentos subjetivos ou complexos, tais como: provisões, contingências, reconhecimento da receita, créditos fiscais, ativos de longa duração, vida útil de ativos não circulantes, planos de pensão, ajustes de conversão em moeda estrangeira, custos de recuperação ambiental, critérios para teste de recuperação de ativos e instrumentos financeiros.

As Demonstrações Contábeis do Banpará são elaboradas com base nas práticas contábeis adotadas no Brasil que permite a Administração usar de julgamento na determinação e registro de estimativas contábeis. Itens significativos do ativo e passivo estão sujeitos a essas estimativas e premissas que são constantemente revisadas. Os valores envolvendo o julgamento dessas operações somente serão conhecidos quando do seu recebimento e/ou liquidação. A alteração nas estimativas utilizadas na aplicação de práticas contábeis críticas podem afetar significativamente nossas Demonstrações Contábeis. Provisões

A provisão para operações de crédito está constituída de acordo com a Resolução nº 2.682, de 21.12.1999 do Conselho Monetário Nacional. O julgamento de classificação em cada nível de risco considera, também, a situação na qualidade do crédito, base histórica e riscos específicos e globais da carteira. Contingências

Atualmente o BANPARÁ possui registrado em seu balanço contingências passivas que envolvem ações trabalhistas, cíveis, fiscais e previdenciárias que são revisadas e avaliadas mensalmente. E a administração do banco entende que a provisão constituída é suficiente para atender perdas decorrentes dos respectivos processos. As provisões foram constituídas levando em conta: a opinião dos assessores jurídicos, a natureza das ações, a similaridade com processos anteriores, a complexidade e o posicionamento de Tribunais, sempre que a perda for avaliada como provável, adotando-se 3 critérios: Critério 1 Chance considerada como remota de perda, onde não são provisionados valores relacionados à ação; Critério 2 Chance possível de perda, onde são provisionados 50% dos valores relacionados; Critério 3 Chance provável de perda, no que se provisiona 100% dos valores relacionados. O passivo relacionado à obrigação legal em discussão judicial é mantido até o ganho definitivo da ação, representado por decisões judiciais favoráveis, sobre as quais não cabem mais recursos, ou a sua prescrição. Para os processos trabalhistas em que é exigido o depósito judicial, o valor das contingências trabalhistas é constituído, considerando-se a efetiva perspectiva de perda destes depósitos. Os processos cíveis são controlados

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individualmente e provisionados sempre que a perda for avaliada como provável, considerando a opinião dos assessores jurídicos, a natureza das ações, a similaridade com processos anteriores, a complexidade e o posicionamento de Tribunais. Já os processos fiscais e previdenciários encontram-se todos provisionados, não obstante as boas chances de êxito em médio e longo prazo, de acordo com a opinião de assessores jurídicos. Não existem em curso processos administrativos significativos por descumprimento de normas do Sistema Financeiro Nacional ou de pagamento de multas que possam causar impactos representativos no resultado financeiro. Reconhecimento da receita

As receitas são apropriadas pelo regime de competência. As operações com taxas prefixadas são registradas pelo valor de resgate, e as receitas correspondentes ao período futuro são apresentadas em contas redutoras dos respectivos ativos e passivos. As receitas de natureza financeira são contabilizadas pelo critério pro rata dia e calculadas com base no método exponencial. As operações com taxas pós-fixadas ou indexadas a moedas estrangeiras são atualizadas até a data do balanço. Redução ao Valor Recuperável de Ativos

Uma perda é reconhecida caso existam evidências claras de que os ativos estão avaliados por valor não recuperado. Desde exercício de 2008, esse procedimento passou a ser realizado anualmente. Eventuais perdas, quando identificadas, são reconhecidas no resultado. Ativos de longa duração 1. Títulos e Valores Mobiliários

Os Títulos e Valores Mobiliários estão registrados e classificados de acordo com a Circular nº 3.068/2001, que estabelece os critérios de avaliação e classificação contábil para esses papéis em carteira em:

Títulos para negociação – adquiridos com o propósito de serem ativados e frequentemente negociados, são ajustados pelo valor de mercado em contrapartida ao resultado do período;

Títulos disponíveis para venda – que não se enquadrem como para negociação nem como mantidos até o vencimento, são ajustados pelo valor de mercado em contrapartida à conta destacada do Patrimônio Líquido, deduzido dos efeitos tributários; e

Títulos mantidos até o vencimento – adquiridos com a intenção e capacidade financeira para sua manutenção em carteira até o vencimento, são avaliados pelo custo de aquisição, acrescidos dos rendimentos auferidos em contrapartida ao resultado do período. O registro dos “Títulos Mantidos até o Vencimento” em Circulante e Não Circulante foi definido de acordo com os seus respectivos prazos de vencimento.

Conforme determina o parágrafo único do artigo 7º da Circular nº 3.068/2001, do BACEN, os títulos e valores mobiliários classificados como títulos para negociação são apresentados no balanço patrimonial, no ativo circulante, independente de suas datas de vencimentos. Os ganhos e perdas de títulos disponíveis para venda, quando realizados, serão reconhecidos na data de negociação na demonstração do resultado, em contrapartida de conta específica do patrimônio líquido “Ajustes de avaliação patrimonial”. Os declínios no valor de mercado dos títulos e valores mobiliários disponíveis para venda e dos mantidos até o vencimento, abaixo dos seus respectivos custos atualizados, relacionados a razões consideradas não temporárias, são refletidos no resultado como perdas realizadas. Os rendimentos dos títulos, calculados “pro rata die” com base na variação do indexador e na taxa de juros pactuados, são apropriados ao resultado do período, independentemente da categoria em que são classificados. 2. Instrumentos Financeiros e Derivativos

Os instrumentos financeiros e derivativos são registrados, na data da aquisição, de acordo com a intenção da Administração, levando-se em conta a finalidade de projeção contra riscos (hedge) ou não, conforme Circular BCB nº 3.082, de 30 de janeiro de 2002. As operações com instrumentos financeiros efetuados em negociação associada à operação de captação de recursos, com o mesmo prazo de vencimento e com a mesma contraparte da operação associada, não são ajustadas a mercado, conforme Circular BCB nº 3.150, de 11 de setembro de 2002. A Instituição não operou com derivativos no exercício. 3. Relações Interfinanceiras

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Os créditos junto ao FCVS, decorrentes de saldos residuais e/ou quitações antecipadas de financiamentos imobiliários com desconto, são registrados pelo valor nominal atualizado pelos rendimentos até a data do balanço e ajustados por provisão para perdas por negativa total ou parcial dos créditos por parte do FCVS. Os créditos são mantidos ao seu valor nominal atualizado, dada a intenção, por parte da Administração, de manter até seu vencimento os títulos CVS a que esses créditos serão convertidos.

4. Operações de Crédito

Constituídas, basicamente, de empréstimos e financiamentos com operações efetuadas com taxas pré e pós-fixadas. Encontram-se demonstradas pelos valores de realização, incluídos os rendimentos auferidos em função da fluência dos prazos contratuais das operações, e são classificadas observando: (i) os parâmetros estabelecidos pela Resolução CMN nº 2.682/99, que requer a sua classificação em nove níveis, sendo "AA" (risco mínimo) e "H" (risco máximo); e (ii) a avaliação da Administração quanto ao nível de risco. A atualização das operações de crédito vencidas até o 59º dia é contabilizada em receitas de operações de crédito, e a partir do 60º dia em rendas a apropriar e as operações renegociadas são mantidas, no mínimo, no mesmo nível em que estavam classificadas. As renegociações de operações de crédito que haviam sido baixadas contra a provisão e que estavam em contas de compensação são classificadas como nível "H", e os eventuais ganhos provenientes da renegociação somente são reconhecidos como receita quando efetivamente recebidos, observado que, se vencidas há mais de 59 dias, as rendas somente são reconhecidas se efetivamente recebidas. Vida útil de ativo não circulante

Os Investimentos estão registrados pelo custo de aquisição, atualizados monetariamente até 31 de dezembro de 1995, retificados por provisões para perdas julgadas permanentes. No Imobilizado é registrado os direitos que tenham por objeto bens corpóreos destinados à manutenção das atividades da entidade ou exercidos com essa finalidade, inclusive os decorrentes de operações que transfiram à entidade os benefícios, riscos e controle desses bens, pelo custo de aquisição atualizado monetariamente até 31 de dezembro de 1995, deduzido da respectiva depreciação, que é calculada pelo método linear, com a utilização das seguintes taxas anuais:

Imóveis de uso – Edificações 4%

Sistema de transportes, processamento de dados e comunicação 20%

Demais itens 10% A Administração da Instituição entende ser essas as taxas que melhor espelham a depreciação do seu imobilizado pelo uso, ação do tempo e desgaste por obsolescência. O Intangível corresponde aos direitos adquiridos que tenham por objeto bens incorpóreos destinados à manutenção da entidade ou exercidos com essa finalidade, inclusive aqueles correspondentes à prestação de serviços de pagamento de salários, proventos, soldos, vencimentos, aposentadorias, pensões e similares, de acordo com a Resolução nº 3.642, de 26 de novembro de 2008, do CMN. O Diferido está retificado pelas amortizações calculadas pelo método linear, mediante a utilização de taxa anual de 20%. A Resolução CMN nº 3.617, de 30 de setembro de 2008, determina que os saldos existentes no Ativo Imobilizado e no Ativo Diferido constituídos antes da entrada em vigor da referida Resolução, que tenham sido registrados com base em disposições normativas anteriores, devem ser mantidos até a sua efetiva baixa. Plano de suplementação de aposentadoria e pensão

O Banpará patrocina, em conjunto com seus empregados em atividade, planos de benefícios de aposentadoria e pensão para os empregados e ex-empregados e respectivos beneficiários, com o objetivo de complementar e suplementar os benefícios pagos pelo sistema oficial da previdência social, cuja administração é efetuada pela CAFBEP - Caixa de Previdência e Assistência aos Funcionários do BANPARÁ, entidade fechada de previdência privada. Atualmente existem dois planos de aposentadoria patrocinados pelo BANPARÁ:

Plano de Benefício Definido (BD) que encontra se em extinção e visa assegurar aos seus dezenove participantes a suplementação de aposentadoria e pensão, pecúlio por morte e auxílio reclusão. As obrigações atuariais em relação a este plano de Benefício Definido encontram-se parcialmente cobertas pelo ativo líquido do plano.

Plano de Contribuição Definida (CD) com vistas a proporcionar renda temporária (benefício programado), mediante a formação de poupanças individuais através de contribuições mensais do Banpará e de cada participante. Por outro lado, o plano também assegura benefícios de risco, na forma de benefício definido, destinado a assegurar pecúlio por morte e por invalidez do participante.

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Os benefícios são estruturados em quotas, sendo reajustados pela variação da quota patrimonial, o que impede a ocorrência de insuficiências financeiras, além de serem concedidos como rendas temporárias, eliminando o risco de sobrevivência. Desta maneira, o risco atuarial inerente ao plano está concentrado apenas no benefício a conceder, para o qual está previsto, nos casos de invalidez e morte, aporte de contribuições que complementará o saldo da conta do participante objetivando a concessão desses dois benefícios de risco.

10.6 Controles internos adotados para assegurar a elaboração de demonstrações financeiras confiáveis:

a. Grau de eficiência de tais controles, indicando eventuais imperfeições e providências adotadas para

corrigi-las

O Banpará mantém efetiva estrutura de gerenciamento de riscos e controles internos, com atribuições, estrutura e instrumental adequado, processo definido e eficiente na identificação de riscos, por meio do mapeamento dos seus processos, riscos e controles, o qual se encontra formalizado e registrado em sistema informatizado, garantindo, dentre outros elementos, a elaboração e apresentação de demonstrações financeiras confiáveis. Referida estrutura é composta pela Superintendência de Controles e Gerenciamento de Riscos – SUCOR que está subordinada à Diretoria de Controladoria e Planejamento – DICOP. A Instituição procura observar todos os componentes relativos ao sistema de controles internos, principalmente no que tange ao ambiente de controle. Neste sentido, o comprometimento da alta administração do BANPARÁ tem sido fator determinante para o fortalecimento e disseminação da cultura de controles e riscos dentro da empresa. Os processos mapeados, os riscos inerentes aos negócios/atividades e os controles para mitigá-los, são revisados, no mínimo, anualmente, o que possibilita o conhecimento de eventuais vulnerabilidades da instituição e de fatores que podem afetar ou influenciar negativamente a realização e atingimento de seus objetivos. Esta visão possibilita uma atuação eficaz da área de controles e gerenciamento de riscos, uma vez que permite a implementação de controles mais adequados e consistentes para fazer face aos riscos identificados. Também são realizados testes periódicos de avaliação das estruturas de controles e riscos, através da aplicação de metodologia de Autoavaliação, denominada CRSA – Control and Risk Self Assessment, utilizada mundialmente e alinhada às melhores práticas da indústria financeira, o que permite conhecer o risco residual ou risco líquido dos processos da instituição e identificar suas maiores fragilidades, possibilitando a correção das deficiências através da implementação e acompanhamento de Planos de Ação consistentes, que contemplam as ações a serem realizadas, os responsáveis pela realização e os prazos de cumprimento. A segregação de funções se aplica a diversas atividades desenvolvidas no Banco, com o objetivo de atender aos princípios e boas práticas de governança corporativa, e à exigências da regulação, cabendo destacar:

a. A execução do Sistema de Controle Interno é conduzida pela Área de Controle Interno e Gestão de Risco, que conta com estrutura específica;

b. As atividades de controle de operações de crédito são desenvolvidas em unidade diferente e independente da área negocial;

c. As funções de avaliação de risco são separadas das referentes à concessão de crédito; d. As atividades de tesouraria são separadas das atividades de gestão de Fundos de Investimentos.

Considerando os bons resultados e o reconhecimento formal do Órgão Regulador quanto à eficiência e confiabilidade na atuação da área de controles e gestão de riscos do Banpará, o que corrobora o avanço e a melhoria de seu sistema de controles internos, podemos garantir com razoável segurança aos acionistas, conselho de administração, diretoria, órgãos fiscalizadores e partes interessadas que a instituição vem alcançando seus objetivos calcada em bases sólidas de controles e com seus riscos mitigados a níveis aceitáveis. b. Deficiências e recomendações sobre os controles internos presentes no relatório do auditor

independente Considerando nossos conhecimentos e os trabalhos realizados pelo auditor independente para avaliar a estrutura de controles internos, que tem como objetivo garantir a adequação das demonstrações contábeis do Banpará, não temos conhecimento de aspectos que pudessem afetar de maneira significativa a adequação das nossas demonstrações contábeis de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil. 10.7 Comentários dos diretores caso a Companhia já tenha feito oferta pública

a. Como os recursos resultantes da oferta foram utilizados Não se aplica b. Se houve desvios relevantes entre a aplicação efetiva dos recursos e as propostas de aplicação

divulgadas nos prospectos da respectiva distribuição Não se aplica c. Caso tenha havido desvios, as razões para tais desvios Não se aplica

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10.8 Descrição pelos diretores dos itens relevantes não evidenciados nas demonstrações financeiras da

Companhia

a. Os ativos e passivos detidos pela Companhia, direta ou indiretamente, que não aparecem no seu

balanço patrimonial (off-balance sheet items) tais como: i. Arrendamentos mercantis operacionais, ativos e passivos

ii. Carteiras de recebíveis baixadas sobre as quais a entidade mantenha riscos e responsabilidades, indicando respectivos passivos

iii. Contratos de futura compra e venda de produtos ou serviços iv. Contratos de construção não terminada v. Contratos de recebimentos futuros de financiamentos

Não se aplica b. Outros itens não evidenciados nas demonstrações financeiras Todos os itens considerados relevantes foram evidenciados nas demonstrações financeiras do Banpará, não havendo, portanto, itens relevantes a serem apresentados. 10.9 Comentários dos diretores em relação a cada um dos itens não evidenciados nas demonstrações

financeiras indicados no item 10.8 a. Como tais itens alteram ou poderão vir a alterar as receitas, as despesas, o resultado operacional,

as despesas financeiras ou outros itens das demonstrações financeiras b. Natureza e o propósito da operação c. Natureza e montante das obrigações assumidas e dos direitos gerados em decorrência da operação

Como informado no item 10.8 deste comentário, não existem itens relevantes a serem apresentados, e, como consequência, não há o que se comentar. 10.10 Principais elementos do plano de negócios da Companhia:

a. Investimentos, incluindo: i. Descrição quantitativa e qualitativa dos investimentos em andamento e dos investimentos previstos

2011

Dentre os principais investimentos previstos para o ano, direcionados à área de logística, com orçamento estimado em R$ 5 milhões, destacam-se o projeto de modernização, padronização e reformas de unidades, agências e postos, a serem destinadas as 21 unidades da capital e interior do Estado, e ainda, investimentos direcionados a reparos, manutenção, conservação e substituição de bens de propriedade do Banco, dentre os quais máquinas e equipamentos (R$ 2 milhões), imóveis, veículos, aparelhos de refrigeração, móveis e outros. Também se encontra programado investimentos em órgãos da Direção Geral, compreendendo o complexo onde funciona a Superintendência de Tecnologia, voltados à modernização de sua rede elétrica e lógica, de modo a assegurar a funcionalidade dos sistemas e equipamentos de TI, assim como o complexo Municipalidade e site backup do Banco (R$ 250 mil), de modo a dotar a unidade de sistema de prevenção e combate a incêndio. Além destes pretende-se investir no melhoramento dos links de comunicação aumentando a velocidade, redundância e o acesso à internet (R$ 13 milhões). Aumentar o desempenho dos sistemas, a fim de trazer mais facilidade e segurança para o cliente (R$ 3 milhões no prazo de 36 meses). Na área de pessoal estimasse investir em projetos de valorização funcional e de clientes, destacando-se o Programa Educacional do BANPARÁ – PDEB e de capacitação e desenvolvimento funcional, ambos com orçamento estimado em R$ 2 milhões, bem como os programas de gestão de desempenho, de excelência no atendimento, de inclusão social, voltados a adaptação de cash e piso tátil. Além dos investimentos voltados a Revisão da estrutura organizacional das unidades e aquisição, desenvolvimento e implantação de um novo sistema operacional de Recursos Humanos. Os desafios para o ano estarão concentrados no aprimoramento das tecnologias disruptivas através dos mecanismos de Móbile e Tablets, rede social e média social. 2012

Em 2012, o Banpará intensificou suas ações no sentido de cumprir o seu papel de indutor do desenvolvimento social e econômico do Estado do Pará. A Rede de Compras Banpará encerrou 2012 com mais de 1.400 estabelecimentos credenciados, que efetuaram 1.656 mil em transações. No produto Banpará Comunidade, foram concedidas 6.352 operações de crédito em 83 municípios paraenses. A aplicação de R$ 37.535 mil gerou e/ou manteve cerca de 14 mil postos de trabalho. Já o Banco do Produtor aplicou R$ 19.514 mil em 13 municípios do Estado, gerando e/ou mantendo cerca 228 postos de trabalho diretos. O Credpará investiu até 2012, mais de R$ 51,6 mil em 73 municípios paraenses, gerando e/ou mantendo aproximadamente 61 mil postos de trabalho.

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A Política de Incentivos do Governo do Estado do Pará beneficia atualmente 4 empresas que contribuem com o desenvolvimento econômico e social do Estado, mantendo mais de 1 mil empregos diretos, gerando renda e estimulando empresas da região. O Pará Rural, até 2012, beneficiou 40 associações e cooperativas, nas quais foram aplicados R$ 1.824 mil em recursos do Governo do Estado e do Banco Mundial, beneficiando mais de 3.331 famílias de produtores rurais carentes. Investimentos O Banpará tem ampliado a sua rede de agências no Estado, estando hoje com 238 pontos de atendimento em 61 municípios paraenses. Além disso, disponibiliza mais de 32 mil pontos de atendimento espalhados por todo Brasil em parceria com o Banco24horas e Rede Compartilhada. De acordo com o diretor-presidente Augusto Costa, o Banco tem como prioridades 22 unidades implantadas em 2013 e outras 17 em 2014; qualificar o atendimento e os serviços prestados aos clientes; investir em tecnologia e em programas de treinamento e o aprofundamento do controle e gerenciamento de custos. Dentre suas maiores conquistas alcançadas em 2012destacam-se a inauguração da Agência Empresarial, unidade especifica para o atendimento especializado a pessoas jurídica e o lançamento do cartão de crédito Banpará, Mastercard. 2013 Para o ano de 2013, o Banpará projeta ampliar sua participação como instituição de fomento regional, com a inclusão de novas linhas de crédito em apoio a setores como indústria, rural, comércio e serviços, estimulando empreendimentos que priorizem o desenvolvimento com inclusão social, geração de postos de trabalho e renda, aprimorando a sua participação como agente financeiro e administrador de fundos e programas criados pelo Governo do Estado do Pará e Governos Municipais. Na área comercial, o Banco dará continuidade à estratégia de expansão da rede de atendimentos, com estímulos à melhoria na qualidade da prestação de serviços e produtos ofertados, com destaque para os seguintes focos de atuação: Plano de expansão da rede de atendimento: abertura de 19 novas unidades, incluindo agências e postos de atendimento. Em 2013, planeja-se expandir em cerca de 20% o número de pontos de atendimento do Banco, alcançando 76 municípios do Estado do Pará. Destes, em 2013, serão iniciadas atividades em 15 municípios não cobertos pelo Banpará; Diversificação e ampliação da base de clientes: Expansão da carteira de clientes Pessoa Jurídica, oferecendo produtos e serviços de qualidade e excelência no atendimento. Microcrédito e Fomento: cumprindo seu papel social, de agente fomentador do Estado, o Banpará lançará em 2013 novas linhas de microcrédito e firmará parcerias com o Banco Nacional de Desenvolvimento – BNDES e Fundo Constitucional de Financiamento do Norte – FNO, disponibilizando crédito para a realização de empreendimentos de clientes pessoa física e jurídica. Complementando as ações desenvolvidas pelo Banco visando à expansão dos negócios, aumento da presença no Pará e melhoria na qualidade dos produtos e prestação dos serviços o Banco mantém em curso a execução do “Programa Banpará Sempre +”. Trata-se de uma serie de ações e medidas focadas na melhoria da eficiência operacional do Banco, contemplando desde iniciativas de redução de despesas e alavancagem de receitas.

ii. Fontes de financiamento dos investimentos

Recursos Próprios iii. Desinvestimentos relevantes em andamento e desinvestimentos previstos

Não há previsão b. Aquisições já divulgadas de plantas, equipamentos, patentes ou outros ativos que devam

influenciar materialmente a capacidade produtiva da Companhia Não há c. Novos produtos e serviços, indicando: (i) descrição das pesquisas em andamento já divulgadas; (ii)

montantes totais gastos pela Companhia em pesquisas para desenvolvimento de novos produtos ou serviços; (iii) projetos em desenvolvimento já divulgados; e (iv) montantes totais gastos pela Companhia no desenvolvimento de novos produtos ou serviços

Não se aplica i. Descrição das pesquisas em andamento já divulgadas

Não se aplica ii. Montantes totais gastos pelo emissor em pesquisas para desenvolvimento de novos produtos ou

serviços

Não se aplica

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iii. Projetos em desenvolvimento já divulgados

Não se aplica

iv. Montantes totais gastos no desenvolvimento de novos produtos ou serviços

Não se aplica 10.11 Comentários sobre outros fatores que influenciaram de maneira relevante o desempenho

operacional e que não tenham sido identificados ou comentados nos demais itens desta seção

Todos os fatos considerados relevantes ou que merecessem destaque foram anteriormente elencados e comentados.