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SOLUÇÃO PACIFICAPARA OS PROBLEMASINTERNACIONAIS
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Oymtudtmttg baianos realizavam uma passeata pela- ruas âe Salvador. O oover-ttadof juraci Magalhães mandou sua poliria dissolver * passeata pela òjoféitcloMas a agressão, como te-vê na fofo, não intimidou os esfudrmtm. que souberamteagr a wbikortetiade e .prosseguiram sua manifestação, alm eom maior tutu-tiasmo. (Reportagem na 11." página).
REDAÇÃO: AVENIDA RIO BRANCO, N.9 257 - SALAS 1711/1712
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* s mn pouco no coniinlio ria dèmocra-
•ia» A minha \Tngein é uma comprovação (In (ine diso».Jfo "Ma seguinte Prestes reiiueioil a viagem em direção
i, IVfceeoslováqilia (cujo embaixador em Paris também es-Sivam no fterojiorto na véspera), dai partindo para Moscoue tmmmmm. (Na foto ao lado: Preste», Ra,vmond Guvot e"-•¦«liies Duelos, no aeronorto de Orb)
1 SU IPI Iifl HWl fcifl Iifl BT-' "fl^flMli^fl mmi^'JM. flBA • v:fllfeílfl mfJâfcm III fl. '• :"*m1 i¦ ^fl SÊPol IUàfl S&v. %il flr.l fl ¦fc..Ti-"';' w*jÊm Wk%.fll^BW:fl mmmf-MBi
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1P3
As pessoas progisuistac e amantesda pas em todo e mundo receberamcem especial entusiasmo es resultadosda visita do primeiro-ministro sorié-tico Nikita Xruschior aos Estados Uni-dos. Os trese dias passados pelo gover-nnnte da URSS em contato direto como povo e os dirigentes norte-amerlea-nos sâo considerados por milhões depessoas como o provarei e desejadoinicio de uma nova etapa nas relaçõesinternacionais, em que a guerra friaos perigos de uma nova conflagra-ção devem ceder lugar às negociações
ao entendimento.Apesar da resistência e das mano-
bras em que insistiram os grupos maisinteressados nos EE.UU. no desenca-deamento de uma nova guerra, as con-versações mantidas entre Kruschiov eEisenhower concluíram pelo reconhe-cimento de que o.s problemas interna-cionais pendentes devem ser solucio-nados não mediante a fârça, mas atra-rés de negociações pacificas. Impôs-se, assim, o ponto-de-vista sistemàti-comente defendido pela União Sovié-tica e demais países socialistas, cujapolítica exterior se orienta, de modoinvariável, no sentido de tornar umarealidade a coexistência pacifica en-tre todos os Estados. Êste enorme tri-unfo diplomático da URSS é uma vi-tória ao mesmo tempo dos povos domundo inteiro, que se opõem à guerrae lutam pela consolidação da paz.
Uma situação nova se apresenta nopanorama internacional: a ameaçado-ra politica de guerra fria. Instigadapelos circules mais belicosos do impe-rialismo norte-americano, começa a' liBs''i'ffwrlwsMBS*sew'i*u^
ser substituída pela peMiee: d* nego-«ações e entendimentos, necessáriapara que se estabeleça a coexistênciapacífica e se realliem es anseios depas de toda a humanidade. Esta agrande esperança despertada pela vi-sita de Xruschiov. tste e sentido doentusiasmo e da confiança suscitadospelo comunicado de Camp Darvid.
O ministro Horácio Lãfer, saudan-do a nota conjunta de Eisenhower eKruschiov, assinalou que «as cosi versa-ções entre os dois estadistas represen-tam o início de uma fase de desafogade conseqüências benéficas para to6a aHumanidade». Sâo inteiramente justasas declarações do ministro do Exterior.No entanto, nâo se pode esquecer quan-to, na prática, o governo brasileiro es-tá longe de se inserir nessa nova fa-se e, mais ainda, de contribuir oliva-mente para que se afirme Asse desa-fogo, que também para nós só poderátrazer incalculáveis benefícios. A ver-dade é que até agora, apesar de tu-do, teimamos em não reconhecer ofi-cialmente a existência da União So-viética. E na atual Assembléia daONU, quando o nosso voto poderiaconcorrer para mais um importemtissi-mo passo no caminho da coexistênciapacifica, os delegados do govêmo, con-trariando os nossos interêsee e « von-tade do nosso povo, pronunciaram-secontra a admissão da China sa OKU.Com a maior e mais justa alegria,os povos do mundo inteiro percebemno horizonte os sinais de uma arvora-da. Também o povo brasileiro percebeesses sinais e *• enche de Júbilo.Quando chegará a ves do govftmoT
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PÁGINA 2 NOVOS RUMOS 2 a í - 10 - 1959Terminou domingo à noite a visita de Kruschióv
tos Estados Unidos. Poucas horas depois dn encerrarnuas conversações eom o Presidente Eisenhower, o che-fe do governo da URSS embarcava no «Tüpollev 114 ,de volta a Moscou.
Durara precisamente 13 dias a permanência deNikitn Kruschióv na América do Norte. Uma visita dasmais agitadas e comentadas em todo o mundo, talvezmesmo sem precedentes na história. Neste período,Kruschióv não foi apenas .noticia»: foi manchete, fo-tografin diária, charge. Ocupou as primeiras paginasde todos os jornais do mundo, o grosso do noticiáriopolítico das emissoras de rádio, as telas da televisãoos jornais cinematográficos,..
Por que Isto ? í* verdade que o chefe do governoBovlótico possui grande originalidade, umn personnli-dade vivíssima. í) eomunieativo, n,1da formal, muito
agências telegráficas, Kruschióv deixou a melhor lm-pressfto nos Estados Unidos.
Mas não foi unicamente a personalidade de Krus-chiov que motivou o desmedido interesse em torno desua visita aos Estados Unidos
f. que Kruschióv, em sua viagem h América, erauma mensagem viva de paz do povo soviético ao povoamericano, Sua visita oficia) aos Estados Unidos re-presontuvii multo mais do que o atendimento a umconvite cio Presidente Eisenhower. representava o pri*meiro passo importante pnra pAi fim h guerra fria,melhorar radicalmente a.s relações entre as duas maio-res potências cio mundo e das quais depende em s?ran-de parte a paz universal.
Foi Isto o que sentiu o homem comum dos Esta-dos Unidos. Foi isto o que sentiram os povos em todosos Continentes.
KRUSCHIÓV EM MOSCOU:
ááESTAMOS CERTOS:A RAZÃO VENCERÁ"
Ik*.Kruschióv prestou homenagem «à vontade,coragem e ao talento de estadÍ6ta demons-trados por Eisenhower io convidâ-lo a iraos Estados Unidos.
Nào ocultou, porém, o chefe do governoda URSS que nos Estados Unidos existemalguns dirigentes «pouco hospitaleiros» quenâo desejam tanto como Eisenhower a me-lhorla das relaçée-* er.lre a UnISo Sovléti-ca e os Eatados Unidos. Ao contrário, essaspessoas desejariam o prosseguimento daguerra fria, com tôdas as suas funestas con-seqüências para o mundo. Kruschióv criti-cou particularmente o vice-presidente Nlxon,que na sua opinião, tentou lançar um jatods água fria sobre sua visita.
Kruschióv referiu-se elogiosamente aopovo norte-americano, que o acolheu amisto-samenta desde que as autoridades america-nas, a uma reclamação sua junto ao Sr. Ca-bot Lodge. seu acompanhante oficial, levan-taram a cortina com que tentavam separa-lo do povo. Kruschióv rsferiu.se particular-mente i «hostilidade» demonstrada pelo pre*feita de Los Angeles.
«Existem nos Estados Unidos — disseKruschióv — forças hostis i UniAo Sovié-tlca, hostis ao entendimento, as quais preci-ssm isr desmascaradas',.
Kruschióv ressaltou que. no conjunto, aImprensa, o rádio e a televlslo dos EstadosUnidos Informaram «objetivamente» e «am-plaments. __br» sua visita. Mas deplorou ofato de ter sido acompanhado também porelementos fascistas. «Se recordo certas ms-
nlfestaçôes hostis — acrescentou Kruschióv— é porque vocês devem conb.cer a verda-dc e nSo apenas o que nos é favorável)*.
A respeito de suas conversações com El»senhowcr, Kruschióv disse: «Após nossas en-treviates, penso que o Presidente dos Esta-dos Unidos é realmente favorável á liquida-ção da guerra fria e quer contribuir para
melhorar as relações entre os dois países.Mas há n_s Estados Unidos forças que nãoagem no mesmo sentido qus o Presidente.Se elas sáo pequenas ou grandes. Influentesou nâo, se poderão ganhar ou não, não meprecipitarei em tirar conclusões. Esperare-mos para ver, mas náo permaneçamos debraços cruzados. Trabalhemos para que o ba-rômetro indique tempo bom».
Kruschióv fêr reiteradas referências isinceridade do Presidente Eisenhower. E di-rigiu uma advertência aos «loucos, que po-deriam querer uma guerra hoje, quandoatualmente ela significa anlqullamento. Mas— acrescentou — estamos certos que a rs-zSo vencerá». E citou o grande poeta clás-sico russo Alcxandr Púchkln: «Que viva arazão, que as trevas se dissipem».
Tratando do principal problema da atua-lidade- o desarmamento, o Primeiro-Minia-tro soviético disse:
«Náo pedimos aos nossos Interlocutores(americanos) que resolvam este problema
Imediatamente. Eles tém tempo para es-tudar nossas propostas. Sejamos pacientes,náo nos apressemos. Delxemo-lhes tempo pa-ra estudá-las. Mas continuaremos a Insistirsobre a necessidade de se alcançar o de-sarmamento geral. Nossa proposta . uma ba-se para a discusaão. Estamos prontos paraemendá-la e examinar tidas as propoatss a
respeito».Tema central do discurso de Kruschióv
no Palácio dos Esportes, em Moscou, foi a«necessidade absoluta de coexistência paci-fica entre Estados de diferentes sistemaspolíticos, neste século XX em qus a ciênciae a cultura avançam».
«A paz é indivisível — concluiu — e épreciso lutar por ela _e forma que todos osEstados e todos os povo» participem destaluta».
TEXTO DO COMUNICADO OFECSAL
Solução Pacífica Para OsProblemas Internacionais
0 Mundo SaudouA Proposta DetL
**********************
CRÔNICA11/1Tn INTERNACIONAL
E' o seguinte o textodo comunicado conjuntosoviético-norte-america-
no publicado depois dasconversações entreKruschióv e Eisenhowerem Camp David:
«O Presidente do Con-solho de Ministros daUnião Soviética, N.Kruschióv, e o Presiden-te dos Estudos Unidos,D. Eisenhower, tiveramuma franca troca de opi-niõès em Camp David.De algumas das conver-sações participaram oSecretário do Estado dosEstados Unidos, Chris-tian Herter, p o Ministrodo Exterior soviético,Andrei Gromiko,
O Presidente do Con-selho de Ministros daURSS e o Presidente dosEstados Unidos concor-daram em que essas dis-cussôes foram úteis pa-ra o esclarecimento dasrespectivas posições emtorno de alguns assim*tos. As conversações nãotiveram caráter de nego-
NOVOS RUMOS
Oiretoi - Muno AlvesGerente — Guttemberg
CavalcantiRedator-chcíe - Orlando
Bomfim Jr.Secretário — Fragmon
BorgesREDATORES
Almir Mulos, Rui FncoPaulo Motta Lima, Mariada Graça I.uis Ghilardini
MATRIZReriaç/ín: At. Rio Bran*
co, 257, 17.* andar, S/1712— Tel: .2-734-4
Gerência: Av. Rio Bran-co, 257, 8.' andar, S-905Enderece telcgráflco —
.NOVO-iRUMOS»ASSINATURAS
Anual .... CrS 250,00Semestral . " 130.00Trimestrnl . " 70,00
Aérea ou .iob registro dea-pesas ft pnrte
M. avulso .. Cri 5,00H.' ntrnsndo . " 8.00..
ciações. Espera-se con-tudo (pu» essa troca deiwntos-de-vista contri-buirá para melhor en-tendimento dos motivose da posição de cada ume, assim, para obter-seuma paz justa e dura-doura.
O Presidente do Con*selho de Ministros daURSS e o Presidente dosEstados Unidos julgamque o problema do de-sarmamento j._ral é omais importante comque se defronta hoje omundo. Arnlxis os go-vemos envidarão todosos esforços no sentido deser encontrada unia so-llição construtiva para oproblema,
As conversações ver-saram sobre a Alemã-nha, inclusive o proble-ma de um tratado de pa/.com esse país, sendo ex-postas as posições dcambas as partes.
Em relação à questãode Berlim, chegou-se aum entendimento sujei-to á aprovação das de-mais partes diretamenteinteressadas. Decidiu-seainda que as negociaçõesseriam reabertas visan-do chegar-sè a unia so-hição concorde < om osinteresses de Iodas aspartes interessadas namanutenção da paz,
Além destes assuntos,foram mantidas úteisconversações sobre certonúmero de problemas li-irados ãs relações entrea União Soviética e osEstados Unidos.
Esses assuntos incluí-ram a questão do co-mércio entre os dois pai-ses.
Quanto a um incre-monto do intercâmbio depessoa;» 8 idéias, subs-tancial progresso foi ai-cançade nas discussõesentre funcionários, e es-pera-se a consecução dealguns acordos em fu-turo próximo.
O Presidente do Con-
selho de Ministros daURSS e o Presidentedo.s Estados Unidos daAmérica acreditam quetôdas as questões inter-nacionais importantesdevem ser resolvidas nãomediante a força, maspor meios pacíficos.
Finalmente, ficou es-tabelecido que n datapara a retribuição da vi-sita do Presidente dosEstados Unidos ã UniãoSoviética na próximaprimavera será ajustadaatravés dos canais diplo-máticos».
SintesedoComunicado
Eisonhower e Krus-
chiov concordaram, em
resumo, no seguinte,
depois de suas conver-sações:
| Solucionar os pro-blemas internado-
nais não pela forca
mas através de nego-ciações pacificas.
•J O problema do de-
sarmamento geral é
o mais importante da
atualidade.
J Houve entendimen-¦* to americano-sovié-
tico .obre a questão de
Berlim (ficando na de-
pendência dos demais
países interessados).
 Foi obtido acordo* americano-soviético
para o intercâmbio de
pessoas e idéias entreos dois países.
£ Úteis conversações¦* compreende-ram também o comércioentre os EUA e a URSS.
i. O Presidente dos
EUA irá à URSS na
primavera do próximoano
Foi enormt t repercussãodo discurso d» Kruschióv naONU apresentando uma pro-posta concreU, em nome dogoverno soviético, p_,ra o de-sarmamento geral e completo.
Jornais e personalidades detodos os países se pronuncia-ram sóbre a importante Ini-nativa do gov.rno da URSS.
Reproduzimos a seguir ai-giimos das mais Importantesmanifestações sobre a pro-pnrst.T, soviética.
CHINA"A proposta do governo so-
viétiro é a expressão conden-sada da poliuca externa depaz seguida pelos países docampo socialista encabeçadosl>ela União Soviética e corres-ponde aos anseios gerais detodos as homens que ansciamviver em paz e felicidade" —escreveu o Jornal "OuaminJibao". de Pequim.
ALEMANHA
Em sua sessão de 21 de se-tenibro, o Conselho de Mlnis-tros da República Democrátl-tica Alemã saudou a propostade desarmamento geral ecompleto apresentada porKruschióv em nome do govêr-' no soviético na ONU.
Ao mesmo tempo, o Con-selho de Ministros da Repú-blica Democrática Alemã dl-rigiu uni apelo ao governo daAlemanha Ocidental concla-mando-o a renunciar ao prós-seguimento do armamentismop. dar sua contribuição à cau-sa do desarmamento.
GRÃ-BRETANHA
O Ministro do Exterior daOrft.-Bretanha, Selwin Lloyd,declarara inicialmente que ogoverno inglês deveria estu-dar atentamente a propostade Kruschióv. Depois, numprograma de televisão comoparte da campanha eleitoralatualmente em curso no pais,acrescentou:
"Nosso objetivo consiste emproibir todos os tipos de ar-ma.s nucleares, todos os tiposde armas de destmlc&o emmossa e liquidar também osarmamentos comuns",
ÍNDIA
Aa agrrftas telegráficas-*- '•" Iram ao che-- i tndia, Ne-:*u ... ,.i _¦ ..raç&o que nlio
coincide absolutamente comesta outra, íeita, em Teerã:"Significa io discurso deKruschióv i uma corajosa pro-posta, digna de sério estudo.No mundo atual, existem ape-nas duas possibilidades: o ani-quilamento mútuo ou a coe-xisténcla ".
IUGOSLÁVIA
Num comício em Nikrhitch(Tcherrmgon-h—a- PresidenteTito declarou a 20 de setem-bro a propósito da visita deKruschióv aos Estados Uni-das:
"Todo o mundo se encontraem viva expectativa. Quantoa nós. acompanhamos atenta-lamente cst;i visita do cama-rada Kruschióv íi América ea.s conversações que ele man-terá, c desejamos que o ca-murada Kruschióv e o sr. E:-senhowcr, comn reprcsrn*a:i-les das duas maiores potén-cio. dn mundo, tenham sem-pre em vista em suas conver-sações as responsabilidadesfine têm perante o mundo".
ITÁLIA
No jornal "Glustlzla" 'so-r.ial-democratai, o chefe doPartido Social-democrata Oiu-seppe Saragat escreveu:"A viagem rlc Kruschióvnas Estadas Unidas ters efei-tos positivos. Com o plano rus-so ide desarmamento - N. daR.. um passo importante èdado pnra um acórdn",**II Popolo" (órgão demo-rrata-rristão * opinou por suavez:"O plano do sr. Kruschióvmerece o mais cuidadoso es-tudo... Tem-se a impressãode que o sr. Nikita Kruschióvdeseja sinceramente fazrr sairdo impasse atual o problemado desarmamento".
AUSTRÁLIA
O dr. Evatt 'lider trabalhls-ta, da oposição* declarou:"Trata-se de uma revira-volta decisiva na história domundo.
O plano 'de desarmamentode Kruschióv — N, (Ia R. ideve ser atentamente estuda-do. Sua adocfto parcial porãfim á guerra fria".
INDONÉSIA
Um porta-voz dn Ministériodo Exterior da Republica daIndonésia, fêz em nome dogoverno a seguinte declara-çfto:"O governo Indonésio apoiainteiramente as propostos dedesarmamento feitas porKruschióv na Assembléia ge-ral da ONU".
O mesmo porta-voz qnallfi-cou a sugcstfto de Kruschióvpara que seja proibiria a pro-duçãn de foguetes e destrui-das os estoques existentes ri'*"grandemente revolucionaria"e que, da mesma forma, o go-vêrno Indonésio a apoia totale automaticamente.
OS ANTICOMUNISTAS E A FAZO otimismo resultante do encontro do Presidente
dos Kstados Unidos com o Presidente do Conselho deMinistros da URSS é táo forte que transparece inclu-slve nns páginas da nossa chamada «grande imprensa».São em geral positivos os comento nos aparecidos nogprincipais jornais diários do Rio e Sào Paulo em tornodo comunicado conjunto emitido depois das conversa-çftes de Camp David entre Eisenho\vpr _ Kruschióv.
O «Correio da Manha» opina em editorial que eetrata de «um bom começo que tranqüiliza o mundo».Reconhece que i URSS, interessaria em elevar o nívelde viria de seu povo, necessita (le pnz.
«O Estado rie Sfto Paulo» escreve: «Dificuldade» •crises virão, Mas talvez nfto seja exagerado dizer queo gêln foi quebrado >_
i Jornal.» reconhece que tem encontros como o deKruschiov-Eisenhower «seria sumamente difícil mudara atmosfera política do mundo e evitar uma guerra».
Os comentários destes e outros órgãos de impren-sa n!l
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2i I - 1». TW NOVOS H-urti-u»
Proiiiiiiciaiii-s-' I)« jmiíímIos IleIodos O* Parlidos:
lEATAMENTIPor iniciativa da Frente Parlamentar Nacio-
nalisra. foi divulgado recentemente um manifesto assinado por dezenas de deputados dos váriospartidos a favor do estabelecimento de relaçõesdo Brasil com todos os países, nos termos da resolução da ONU acerca da coexistência pacífica.
O importante problema continua, entretan
to, sem solução por parte do Governo, apesar deser uma reivindicação insistentemente formuladapor todos os círculos da opinião nacional.
Nesta pagina, divulgamos novos pronuncia-mentos de deputados de diferentes bancadas, favoráveis ao imediato reatamento de relações como% países socialistas.
Alfredo Nasser(PSP-Goiás)
— -Sou pelo reatamen-te de lelaçõ.. com a UniãoSorietica, sem restrições,
E' nm absurdo qu. te*nhamos. durante tantotempo, interrompido a_ re-loções com esse pais. Essapolifica injustificável »ónos Tem cai ando prejuijos. não só no terreno eco-nòmico, mo. também noterreno cultural. Hoje, de-pois do. resultados da visita do primeiro-ministro essenciais dp nos-.1 riqueza c ns possibilidw-(if.-.- iniodiatas de nos-0 iu..essunte d-ventul**. imcnlo
Acredito poi* q!'_ lóOa.-.a.» medidas, resguardado!o- iiiir-rcs.-i','- hncionai*'ipie possuiu coiill ihllii paruum pfelivo iiicieineiilo dnciiiiK.n-in exi prior, dóvotn«¦pi apoindu- polo i">\¦> bt•*vi loiro. 1 *I;¦-•.;í t j _--.-.- iip i,.• •.--"t,-ili;'iiU'iiie vantajosos put'"o r I.--H pais. Ayiiiip.i desie modo aliás n.i.> fare-niu> seiiúo ocupai -,i mesma posição da qna.se i"1.'lidadp du- paises. incliisive ii- listados Cnidos, ilu.laieira e a l'*rans*-__P* ' t^r
-.. ifinpo da qual se lemcriminusameiilc afastado pa*ra desgraça do nosso puxoKm maiéiia de politica e\liiinr ainda estamos viveu*clu on período paleolitico.
SEIXÀS DÓRIÀ (UDN - Sergipe)N Miiiilliiil p.*.--.j:i >'*i.*
s;. a deixará dn ser favura-.' an imediato restabelecimento de relações euinni-eiaisi-oiii a I'ii_Vi Soviética. Csque alegam rpic it I USSr'ão constitui um bom niei*-cario para ,i nosso enfé, porexemplo, fazem uma afirma-
m , •tí?-.HaPBffj' • "ttjWPW"*!W^*"
Io. *..'.'.,r-i, tomando-se .natural
mente ilifieil o seu noiisu-iii o em grandes proporções.Também no Brasil, pelosmesmos motivos. não hámerendo paru o caviar: Snas pessoas ricas podem com-piá-lo devido no seu el;,du custo.
Mas -,i 1'nião Soviéticaliou tinla.r- as curacte.risti-cas paia sc tomar um graude iTicivudo eonsuiiiidiu* decale. AJém de ser uni paisfrio c um granel, produloi
le bolervuba açucarei rn,\,r- ipie afirmam ttw n
I it ¦'.,, Sovint-ieu é grandeorodutora de eliti e eonsefiic.iiteineite não precisa de
rafe. poderíamos respondiolembrando que o Ura.-il pru-,|*i' o guni: mi mas cou.-o-me a Coca-t ola.
Cnji-ii!-; o, enfim, um ver-dadeiro conira-sen-io, e deuni piimarisino 1'ex'oltante,•d. :•!:•¦*,ii' cln gcivrrno brasi-loiro v * -*& 'jTI .M »*/*%lBçrflllBB'¦'¦^jfo-'.*èi* * ^Ê^^ _É*0 *Víj i_i-. //;¦' -i&'4'*U ________»'-'.'1___rmi'i__í____i BPÍ*
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TS» *_**"ii.* f mJíftíf'' âw ''-
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. -essoc _.-ne .o.yjiol o. Ctnoit* Eitndool pi'0-C'jndiolalura Lott Ioi • ponto aliode, visita do marechal a São Poulo. Na foto, o.pe.lo do T.atro Paiomunt, #«.• t-vo
lugar o oto
-MU ff. . PíHf/o - ftr»Zo//Ackmúu o Candidato MsForcas Nacionalistas.-'..\U lJAt 1 U .11 t)o Cot
iiispuiidc-iue i IJiitidci íiiii t"a itlil Cilllipiillhil ue crtlldi-ii.iin a pre.-idei.t in ria l!'.*:i ,hlicii, o .\';t t*f ^. ..i i !i ¦;.."., íil,ul esteve scibiido ui-ia * a
pilnl. onde i nnipriu Iohüo prugrania de contatos cum ,,eleitorado paulisia e com '•¦•represclll.niie- cln iihiii-*:,,nacional de HUtommei
Aeompni',1 *.*ili.. .*ii'• i" ro cie deputado ¦ iecie:*.i.s,••' ' re os (piai., os iltíe *¦> Abe-'afio Jurenui. cia Maioria,Osvaldo Lima. cio VXti. Or-ii/, Monteiro, do PBT, diriRCii-ics da frente Parla mem aiNacionalista, deputados Beu-to Gonçalves, José Jolfily, CidCarvalho e Ultimo de Curvalho, senador 1,amena Bitien-court. lider cio l'SU no Monroe, jornalistas ,- membros doseu escritório -central eleitoral, o marechal Teixeira Loitíoi recebido no Aeroporio deCongonliftrfl pm várias perso-nalidades, denire «.>. quais osdeputados federais UlissesGitiimirnes, Cunliii Biteno,.loiio Pacheco Brnsilio Mui lin.do Netto, Dimoberto SalesNelson Omegiit nl, Ca.sie-lu... Borges l*'i..i ,-- t oulio.-Anula no neropi rio o minei liai Lotl lc/ a sua priiueuasaudação ao p >vo pauli-ia
NO SINDICATO DAINDUSTRIAAUTOMOBILÍSTICA
A primeira visita du inoi••(¦lllll Ir.** |,r| ,11, Slliíl.r lllll lll,
Indfi.striii iii Aiitumnvi
s'*jl.*5U ' ¦'''"'i,t*ntt;i 1'Utt'i' ii"(iíila ur^viiie: ,, ícaiauieiiii||rr |-,,l|,,'l ,-!,, l-m li:..-,'. Ilirlmais cnin .*i I iu;." S,.v i, .
Sílvio Braga(PSP Pará)
leulio posieau inteiratiieii-i. favorável ao reaiameuiocie relagoe.s eom a URSS
Sâu vejo nisso neuiiuininnoiiv.eni.eiile. i.irn o pais.Numa hora em que eis úín-*
Rentes cas duas .lar.ue- n icuc- ipie cninleri/ain con-cepçiies de vidu dinnietralmenie opostas se abro.uni i
p ,mic eni empreaio lodiiso- *...-iiiicii.' i*ni Invui d*1 rimentcncHinonio |)o.-itn*o em i oos dois |io*. ¦) -. -.í.riindo aoo* m-Cf lar e uo pruure.-sn dftoda a huiiuiniuitde, não ven,
porque nu- tu: teiu.i- a ri -,
mada de tuna posição quetrará uieul_ulà\• i- vuiuaticii'para no. .1 ecunomia e in ssociesenvoh imeui- > te 'iiico o-1,-r ifico c inclu. i* iai. Ocveino.-'..*un. com uryi ni ia, eiiniiiilniilado a lado. com iodos aque-le- que CJesCJaill iiiti**:)"in;*i.re a pa/ e que vêem i-c-.iriisi io iiiiivcr.tal n n.ucii' |;ra-1 ir n . eficiente de '.liili/.u a*i onquista- ci r huiiieiii no
r atuou cia eu- i " .< aloim*.*aem taM'. cio,, einpreeiciine;.-lo? pncificus
Apes.u oa guci ia í ia "*russos che. nratn u '-'""¦ ^J •ciemos a consolidai a pa/,, nInu de que os soviéticos, o*americano.* e todos os outro*-povos traballHin unidos pelumelhoria cia.- eonoiçõe" daexistência liuminm, airave.r,cio rápici" progresso ds cien*
Perante un auditório bre-raliuenle lotado, e depor ditalarem o sr, Manoel Garcial-iliui presidente dn S uciu a-in t* o deputadas AbelardoJurema e José Joflilj. fez u-nda palavra o marechal Lonagradecendo a liomenauemune lhe era prestada e afir-mundo os seus propósitos cieestudar as problemas que lheIr a V i a lll -ie',*. r.NDIi !:.-' P. nlaborar pai a n *ohv oinus inesino-j lencio em visiá,S c lil P 1' I*. US illirll íss dodesenvolvimento nae i oii a Ida nmis rápida lndiisirlaliza-ção do pais. do aperfeiçoamen-in e maior prndutivüTnde desua »_rieulturn
l.etnJti* oasUuiie exprensivo o .', Jànlo Quadros, queupní o ¦.»•! regresso de demotaoa r!__em de turismo ato-da nau visitara essa enüda-de indo lizeia na véspera p»rs demover o sen presidem»-a, homenagem preparada em«•ui sede uo mareeliaJ 1 rjtt
CANDIDATOIRREMOVÍVÇL
,\o Hotel .Ij! '.Jj ta c li... i»i linl Lon concedeu à impren-
a a sua primeira entre*,,.¦tu colpiiva como candidato a•'.icessãu presidencinl
1 nralli ti*- seiüiniltes a.s liiaisimportantes nlirmrtciòes ciocimuidaio julga natural .provável a apresentação peloI' I I! ,;o *i João Goulart para-eu eoinpnnheiro qe chapa, a,-i,i candidatura c dellnitlva.. irremovivel; ns força*; mlIii ares eslão unidas na ciei i-sm clr defender e Rssecui.iia estabilidade constitucional,considera inoportuna e ina*cettável a modllieaçáo do sis'ema vigente, de presidência-li ia pura parlamentaristanão cre em _olpe e esta firmement. convencido de quelanto as forças armadas comoo povo defendem . sabernuueiencler a legalidade democratiea, Por fim. declarou nmarechal Lott ser favorávelei estabelecimento de rela
enes comerciai.-, entre O Bra-:!•• ,¦ URSS e os cleinars pa'..,e-
POVO ACLAMOUNAS RUAS
I D. debaixo cie ciou a q..rmilhares de pessoas na Praçada se receberam o aclamaramo marechal Lotl como eandi*dato nacionalista.
rmioc então ;\_ inuiei na,Loll cortar u fita simbólica,inaugurando a nova iseue üaI1'rente Nacionalista, cujas ciependências foram insuficien-ie.- para conter a* centemus• n o imãs de personalidades,irabalhadores, estudantes epopulares,
lendo ,ido saudado pelu.'.¦ dirit-entcs da Frente Nacio
ii-i 11 -, .*. srs. Dagoberto SalesI! .. c l*erii**r!*a e outro.. o Mareclml Loit, em meio n in*o i:.-a i ibraçao, dirigiu- p aopnvu em caloroso improviso,recordando momentos hlstórieos da vida do Estado, nosqunis a presença do povo pau-lista, suas lulas, bravura e vo-cução libertária ficaram parusempre marcadas. Afirmou asua pasição nacionalista e oe¦envolviiiientista, declarando;"O Brasil tpra s sua vernnrfnra independência; será unia
nuçao livre • Independente,cotio de seu destino. A into-eável Petrobrás crescerá e >•desenvolverá como uma rea-lldnde que ia 6. As areia mo.na/itieas e as riquezas mi-nerais do Brasil são patri-monio da nação e do povo bra-sileiro t só deverão ser utili/atías para criar e alimentarmclfistrias nacionais",
'.? trr.aiclonal Praça o»Se ,, vtarechal Loa afirma-vb-sj» ,-omo candidato nacio-niilista. Mesmo ícm prepara*-ção especial, *em o dispéndioue milhões • milhór.*. de eru-/ciios em oi-gias de propagancia o povo paulistano vieraas ruas aclamar o cândida-lo que. neste momento *n que melhor encarna ai •*>»-
pi rações e reivindicaçõe* na-eu»*,.listas « deinocráticR* _*todo o po»o brasileiro.
PLATAFORMA 00CANDIDATO
A nu;:r na iessào üoien»inaugural do Comitê Estadualli ó-c andidnto nacionalista, nmarechal Lott, pronuncioulongo discurso, de apresenta,çao cie sua plataforma, con-lendo ainda ok pontos fundamenlais de sua campanhaeleitoral.
A plataforma apresentadapelo candidato pone ser sillte-risada em oilo pontos ba*i-
1 Governo oe lUlloridaci.f iiioralidacie, sem auto-: itarismo;
'i apoio t auxílio coiiaian.'i* a Petrobrás. a fim d»que possa aumentai' »sua produtividade _ atin
..u os sett-í objetivos;
,1 ampliação dos me res d os,interno e externo;
4 amparo à produção agn*T.cola e mecaninaeáo cialavoura;
s conclusío « Brasília.;
6 - reforma e atualizaçlio *aConstituição;
i solução para a piob*.-ma do. transportes
8 reforma úa instruçãe •da educação,
a solenidade reah_ou-se uoIea tro Püramount, per___t.una assistência d« milhwe.%
de pessoas, que superlotarama mande cas,. de espetáculo»transbordando paia _. rua.
Nesta solenidade falaram oedeputados Bento Gonçalve.,em nome da FrenUè Parhnnen'
1 a r Nacionalista, OswaldoLima Filho, pelo PTB, seraudor Lameira Bittencourt, eMnoiiiQ da Maioria no Senadodeputado ülíinio de Carra-lho, Ulisses Guimarães • olider cia maioria na CAmuraAbelardo Jurema.
•\o ser aberta a solenidatíovanas comissões de dirige hles sindicais e moracJores d«bairros lizeram chegar • *_-_
mãos cio marechal Lott mo-coe. e abaixo-assinados, eon-rendo applos a niedicias ****-,.entes contra a carestia, emdefesa da., liberdade* demo-erãticas . pelas relaçó*» ooma Crua o Soviética.
Entre as moções e*itr_g___,em número de várias dezena»,anotamos a dos dirigente,-indicais, da. mulheTes d».Santana, da Moora, Lap» %mo.
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.wwna 4 NOVOS RUMOS 2 a 8 - TO - 1W
Samba "Made InInsatisfeitos com a brutal
exploração econômica comcie oprimem os povos mbde-senvolvlcÃDS, os norte-amcrl-canos procuram apôdcar-setambém dos valores culturaisrife-ses povos, através de pro-oessos que podemos caracter!-zar oomo simples e lmpuden-tc furto.
Há algum tempo atrás, amúsica braallelra era conhe-cica no estrangeiro por Inter-médio de grosrehas deforma-ções, tais como o samba-rum-beado, o samba-abolerado,etc. Todavia, por melo dasutualmente freqüentes excur-soes de nosros artistas, aqué-Íes tipos de "música brasilei-ra" começaram a ser repudi-ados e o samba auWntlco pas-rou a ter prestígio interna-elrnal.
A maior projeção do nossoTiimo velo originar um au-mento na procura de suasgravações. Ora. as principaiscompanhias gravadoras que
«O ENGENHODE
ALVARENGAPEIXOTO»
Registramos com satis-facão o aparecimento demais um opúsculo rie au-toria de Miguel Costa Fi-lho — «O engenho rieAlvarenga Peixoto»,
Trata-se de um inte-ressante trabalho rie pes-quisa histórica relaciona-rio rom um rios mais cies-tacarios vultos ria Incon-firiência Mineira. Pararealizá-lo, Miguel CostaFilho efetuou uma minu-ciosa pesquisa, inclusiveconsultando manuscritosexistentes na BibliotecaNacional, e om Minas,alem rias obras clássicassobre a conjuração cie Ti-radentes.
Do trabalho rie MiguelTosta Filho torna-se pa-tente, rom maior clare-za, que ns heróis ria In-confidencia, homens emgeral do posses (exceçãodo mais radical de todos,o próprio Tiradentes) jádefendiam interesses eco-nómicos — rie grupo epelo menos locais — queestavam em choquo aber-to com os da Metrópole.O autor mostra igual-mente a? vastas possibi-lidatlcs de continuar-sepesquisas sérias relacin-nadas com um movimen-to pela independêncianacional rins que tive-iam maior repercussãoem nossa história.
funcionam no Brasil — Oo-iúmbia, Odeon, RCA Vlctor,Slnter (que pertence fc Ca-pltol Philip:) e outra» — sáonorte-americanas, Essas em-presas gravam aqui e nos Es-tades Unidos, encarregando-te de espalhar pelo mundo s.nossa música.
As gravações tinham de serfeitas no Brasil, pois, como éxatural, os máicos norte-americanos nfto podem assl-milsr o nosso ritmo, uma vezque a cada povo correspondemmanifestações artísticas dife-rentes, baseadas em suas tra-dlçôes. seu folclore, reu mo-úô de viver e pensar.
No entanto, os companhia!gravadoras pretendem agora,utilizando os avançados recur-sos da técnica, levar para osEstados Unidos o ritmo brasi-leiro, trabalhá-lo e exportá-lopara o mundo inteiro, lnclu-slve para nós.
Querem fazer o mesmo quefazem nas demais setores: im-portação a baixo nisto da ma-téria-prlma e exportação doproduto acabado. Em música,isso se chama "play-back".
O QTJE r O "PLAY-BACK"
O "play-baek" é a gravaçãona fita rio ritmo puro, sem o
deiro, tamborim, surdo, gan-zá, agogô, etc.
Gravado o ritmo, a fita élevada para oc, Estaòos Uni-dos. Uma vez lá, qualquer con-junto, ou cantor, pode gravarqualquer melodia em autén-tico ritmo de samba. Assim,teremos a nossa música "com-
posta" por um Joe Brownqualquer.
Tal p; ática já nem pode serchamada de penetração cul-tural. E', tipicamente, um fim-pies roubo! Não se trata epe-nas de influenciar a nessamúsica — como JA fazem hámuito tempo — mas de levaro que é nosso, o que é expres-fáo exclusiva de nosso povo,de nossas manifestações cul-turats e artísticas.
Além de tornar Inúteis osesfoiços criadores de nossoscompositores populares noque diz rrpclto a gravar e,por conseguinte, gr.nhar a vi-ria com o que produzem, o"play-back" é um atentado atodos que se dedicam à mú-slca. Os cantores e Instrumen-tista* brasileiros deixarão dever seus nomes no disco, sen-do substituídos por seus cole-gas norte-americanos.
OUTROS PREJUÍZOS
solo. No caso do samba, é agravação ria batucada, lan-çanrio mão apenas doe lns-trumentos rie percussão; pan-
com recursos rfêssa nature-ia, um só músico poci-e fazero efeito de uma dezena, oumais se quiser. E' o caso do
V BIENAL DESÃO PAULO
-II-EVA FERNANDES
Inaugurou-se no dia 22 desetembro a V Bienal do Mu-seu de Arte Moderna de S8oPaulo, comemorando esteano um decênio de exlstên-cia.
Reveste-se. pois, a V Bie-nal de particular lmportân-cia e, de fato, apesar dosInevitáveis desníveis em umamanifestação artística dòporte das Bienais, esta quln.'ta exposição Internacionalrealizada em Sio Paulo apre-senta-se mais completa, maisvariada á. primeira vista, doque a última.
Várias pnlses enviaram ex-posições especiais ao lado daescolha representativa de suaprodução plástica atual. As-sim. a Holanda apresentauma exposição Van Oogh,
r TEATRONOSSA CIDADE
íAs cidades do Interior são como essas tias soltei-
ronas que envelhecem sem amargura, ajudando acriar sobrinhos. Do contato com a criança e o adoles-cente e de suas existências apagadas mas, em com-pensaçâo, sem sobressaltos, fica-lhes sempre, renl-tente, um ar de pureza e ingenuidade contrastando,deliciosamente, com os cabelos brancos, com as rugasda face. Também as cidades do interior envelhecemmeninas; dai seu encanto.
«NOSSA CIDADE» de Thornton Wilder é a histó-rio de uma pequena cidade do interior e, portanto,de seus moradores. História de sérej comuns, semproblemas, sem dramas, sem paixões avassaladoras,mas com toda a poesia e a profundidade dos senti-mentos das pessoas simples Os assuntos domésticossão conversados por cima dos muros, às vezes as vi-zinhas fazem serões, ajudando-se mutuamente emsuas tarefas. Há a missa dos domingos, o coro daIgreja, naturalmente uma praça onde os jovens mar-cam encontros. Os respeitáveis chefes de família sereúnem à tarde na porta da Farmácia. E, enquantoisso oi filhos do casal do lado brincam com as crian-çcn da frente... e crescem juntos, estudam, brl-gem.. Até um dia casam. E um novo ciclo se inicia.Depoi.s de algumas décadas, todas as famílias estãoentrelaçadas. E aqueles que não são parentes pelosangue, são pelos laços da fraternidade, a doce fra-tenidade das ingênuas cidades do Interior. Assim é«IIOSSA CIDADE»: um poeminha de ternura. Para oqual Geraldo Queiroz e toda a equipe sob seu eo-mando criaram, no Teatro da Praça, o ambiente sin-gelo, o clima romântico. Não vamos enumerar todos03 artislas. O elenco é equilibrado e Isso é o impor-tante. As falhas, quando as há, são também de to-dos, salvo raras exceções. Queremos nos referir à voz
êsse terrível problema do nosso teatro — e d mí-m'ca nem sempre ótima. Cláudio Correia e Castro,que já fora o contra-regra na versão do Tablado,apresentada há uns quatro anos, está à vontade emseu papel. Dá-nos a impressão de que se trata real-m*-ite de i'm velho morador da cidade mas se suasln'"3xões sio sempro corretíssimas, sua dicção deixamulto a desejar. Perde-se freqüentemente grande par-te do texto. Quanto ao casal do adolescentes, figurasprincipais no c-nrêdo, encontraram nos jovens NormaBlum'e Edy Kogut seu3 intérpretes Ideais. Se são,como nos parece, estreantes, muito há a se esperardêle3. Iluminação, guarda-roupa, sonoplastla, tudomereceu o cuidado, o carinho que caracteriza as apre-sentações desse grupo. Quanto ao coro muito agrada-vei c equilibrado, serviu para mostrar mais uma fa-cêtn do talento e sensibilidade dc Kalma Murtlnho,gua ensciadora.
BEATRIZ BANDEIRAa __ ; i
constante de 15- óleos e 15desenhos, pertencentes a oMuseu estatal Kroeller Muel-ler.
A França, ponto trodiclo.nal de atração nas Bienais,nfto mandou este ano, infe-lizmente uma seleçfto de suaatual produçSo artística.Mandou uma exposição ..emevale por um Museu: Qtijltroééculo6 de Gravura France-sa, Incluindo 128 trabalho*.:de dezenas de gravadores,destie o conego Jean Pélerln(também conhecido por Vic-tor> que morreu em 1524,até Raoul Dufy. Esta expo-sição apresenta particular in-terêsse em nosso pais. ondeestá se verificando verdadel-ro surto de granira.
Como que para completara mostra francesa, tambémo Japüo mandou uma expo-sição de sua xilogravura. Te-mos gravuras desde o ano de1600, apresentando todos osgrandes nomes conhecidosque tanta influência tiveramsobre o desenvolvimento daarte moderna ocidental. De-talhe Interessante: o Japflomandou, na verdade, três ex-posições semelhantes, cadauma constituída de 50 peças,a fim de que. pudessem serperiodicamente trocadas, re-vesando-Se as lotes, destarteprotegendo o delicado colo-rido da nefasta influência rialuz.
Certa decepção causa aexposíçfto "4.000 Anos de Ar-te Chinesa", organizada emFormosa e que fleou muitoaquém do que o público es-perava encontrar. Tambémaqui se vé que Formosa nftoé, realmente, a China.
Cftndldo Portinarl está no-vãmente representado comuma exposição Individualdentro da Bienal, mesmoporqui o querido MestreCandinho não submete suasobras ao Júri de Seleção. Aexposição Portinarl tem ca-ráter retrospectivo, reunindoobras de diversos períodos, apartir de 1924.
Aliás, o Brasil apresenta,este ano, diversas expoi-içícsespeciais que lhe conferem cdestaque devido como paishospedeiro.
Ao lado de Portinarl hãuma sala pspeeial com cstrabalhos decorativos de La-zar Segall. Trata-se de pai-néis e outras decorações, par-ttculnrmcnte aquelas destina-dos ás famosas festas nrtls.ticos realizadas pelo Movi-mento Modernista entre 1924c 193B,
Outra exposição brasileiraé a organizada pela Unlver-siriade da Bahia, trazendotodo o Impacto da Civiliza-ção Baiana para o Sul. Sãn,em sua mnlorln, fotografias,excelentes fotografias, dosaspectos culturais e humanosria Bahia, sendo a exposiçãocompletada por Imagens desantos e de objetos, sobretu-•io de cerâmicas populares.
guitarrista norte-americanuLes Paul, Ao ouvir um discoceu, temos Impressão de que omúsica está sendo executadanão por um, mas por iuúme-ros guitarristas,
Com três aparelhos de gra-vaçfto — A, B e C — a coisase torna simples. O gulta-.ristagrava o ritmo na fita rio gra-vador A. Em seguida, gravao solo na do B. Pega as duasfitas e passa para o gravadorC. Já terá, então, solo e acom-panhamento. Usa novamenteo gravador B e faz um flo.ea-do qualquer. Junta essa novafita ã.anterior, de C, passa tu-rio em A e fica com solo,acompanhamento e floreado.e assim, utilizando sucessiva-mente os gravadores, vai ob-tendo os efeitos que desejar,íem perigo de erro, pois qual-quer falha pode ser apagadada fita. Quando se der por sa-tlsfelto, pega a fita que con-tém a gravação de todas asoutras e passa para o acetato,Teremos, então, um disco fei-to por um homem, dando aiirmressõo de vários executan-tes.
O mesmo processo permiteque um pequeno conjunto re-p. esente uma verdadeira ^or-questra.Pftra-srftrai uma orqueitíã"sinfônica, por exemplo, queemprega cerca de 30 tipos di-ferentes rie Instrumentos (vio -lino, viola, contrabaixo, pia-no, hapn, oboé, etc.) com umnúmero de executantes quevaria entre 80 e 100, bastautilizar um número de músl-cos equivalente ao número de
¦ tlpcs rie ia'trumentos. Atémenos, uma vez que um músl-eo pode saber tocar deis oumais Instrumentos. Em vezde pagar 0 trabalho de 80 ou100 inst:nimentista.c, a compa-nhla papa apenas o de 20 ou30.
O "play-back" dispensa to-falmcnte cs músicos para rá-dio e televisão, onde o cantorpode ser acompanhado peleritmo gravado.
E' fácil prever o que aeon-tecerá a um grande númerorie múieos que, para viver, te-rã dp se dedicar a outra pro-íissfto.
O "play-back* á mais um
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2 i 8- 1|, 1*99 NOVOS RUMOSPÁGINA 5
Dirigentes sindicais a NOVM RUMOS:
!1a mm iü ti * IT I AMT i Atentado Do Eo vêrnoContra a Vida Sindical. I SUBSTITUTIVO Vn/AIDIIA
ROBERTO MORENA
noi* wsunlos vèm agitandoe movimento sindical nefileanliimos àiht. um, é o direilocie grevr, ameaçado cie »eranulado pelo iiiMlilulivu deíeiulameiilaçào do senadorJeiferson ne Aguiar; outro, »
Portaria lô« do Ministério do
Trabalho, que tema golpeara, unidade r. * solidariedadecios trabalhadores.
A propósilti dessas questõesnossa reportagem ouviu nl»uus dirigentes sindicai.:, eu-tre eles o sr. Benedito Verqueira, presidente do Sindicaio cios Metalúrgico, 4"'- (,f-clarou:
A inielu Portaria do Mi-nistro oo Trabalho mereci, ouomo mais veemente repudio.Basia o /sio de se mandaicumprir um dispositivo iarepelido pela consciência rie-mocrática do pais. para secompteencier quanto ela r
_jnaÍ£ftUa.da Ks*" mediria ci iev:*a a proibir que uma en• darte sindical receba a v;m-in, de dirigentes sindicais ripoutras categoria.-. bem coiiwa, de parlamentarei!, lid""e; e>ludanlis, etc. nao p i craceita pelos tt aba Humores.
a Portaria — prosseguiue sr. Benedito Cerqueiraparece-me uin arreganho risreação transformando o Oo-\ eiJio no primeiro cabo ciei-icral do sr, .Ja»::.-, QuadroCom eíeilo asseverou o lioer metalúrgico aceitandoa orientação anlidemocraii-ca rie seus auxiliarei-, o Govérno te ineouipatibiliza com«s massa:! trabalhadoras »prejudica a candidal ira rio.¦*ia:
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mtmmt u » -*«&•»*. A 6ÜTffi
S RUMOSP^fes i'V.i.,.--..i't.im"—i 2 a 8 - lf - 1959 r-r^SC3rVSimmmtm9•'.f WlMr*.C7fí**»-1J
POR TRÁS DE UAAÀ^^RTINAÍJEFÚMAÇA" OTIMISTACONTRA CIFRAS NAOHÁ ARGUMENTOS
d p;u's tem sido sur-prtrenclido, nas últimassomanas, com declara-(,rWe qualquer forma, vè-seque. a julgar pe'o balanço geral rle pagamentos.n$>o há razão algumapara otimismo, uma .vezqup éle confirma largimente a» sombrias pre-visões rpie, desde o ir.ícin Ho ano. apontavamum déficit total de I S.V
nS 5-1.1.1 —Ts—87 _:,n
preço médio de uma sa-ca de café foi US$72Por ausência ile uma pnlitica governamental defomento das exporia-ções, c por deliberadaqueda do ' íovêrno ua po-litica desastrosa (|K)i'éniallamenle vantajosa pa-l'a O oligopólio impelia-lisia do comércio exterior) ria «guerra de pre-ços •-, o preço da saca ttecafé foi caindo gradual-mente, chegando a ' S$12, no primeiro semes-Ire dèstjj ano. O resulta-iif> russo é que, por maisque aumente o númerode sacas vendidas, a re-ceita obtida com sua\ encla sempre cairá. Rmsi-u número de agosto, are\ islã I •< senv oh imeii; n
r. »aoaio. eni i elaliloque e-.»e (ilinúsi io ul icialna questão rln i ámliio seprende a uma i -r' a ilu-Uniria nil»,-]" ada n '• ~\ ?nula.» de eafi. Ktn iulho, segundo o i ip-nmnúmero de »('onjuniuraKconòmii a •. foram esportadas I .f-!'1"! mil sa-as rle cale: con-iileiado
período ianeiro-juiho,a.» exportações da rubiácea somai am O. -iTfi mi-Ihares :n-da, a'-(•*::!' da iiiudani/a
de iu mes, as expoi la-enes de cal e, < omo s,vê, • crescem como rabode cavalo. '. vende-semais, por menos. A • in-genuidade - do (Íovêrno,entretanto, nao fica ai:para serem otimistas,.•eu.-, responsáveis fiii-"vin iíii.orar um fatoiP ti r u m e it i c aiealo-rio. mas com grande iuflueiieia na chamada meli oria lia* vendas iic ca-ic: i ameaça ('e greve.i.i» i" i:'-. adores da costaailãuliea dos listados
I nidos, A medida emque os sindicatos riostrabalhadores se organi"/.avam paia a grc\ e, poraumento tic salários.i-res 'ia \ necessidade,para os importadoresianque.-. Ue aumeiilarem-uas i'e.'-er\iis, inclusiveoe café. I'l i lato. coulil-ilo, (pie esse fator lo(!oaluará em sentido con-
i rário, no mercado, efe-livo-se oil não a greve,de maneira a acarretaiiiniM queda c »rrespon-dente nas eX|Hirtações.
11 oi im i» nm oficial s qual pierciai o q.iri eles nao se dei\.naiii enganar: um lc,,j ,;.ii ;• da ¦ l uiied
rc Ial «ft ' oe - i m
Estrangeiro
Do Que Dá Ilrii-il :.' i:.\ c.--:i nu ii
ni;*
X.llil I. IKI. 'ml') " l';l • **-!.; ,. c;,|iil.il i-liiiiiKchii - i1"
ilu i/,'Iíi i|í'.-»valui'il!«r;ãii "i"
r!n iiiii- Iriiinii-iiiVifii. ilican ii \';ii-iiiiKi'.ÍMin
S'„ n inni litu ' il- ijlHc.\l : ül'1'liillú lill il" 1'lMtn ll'-n-ali/.aiii niítiiiriv«tii(;(iHS • m.ll.l.rl. l'l!,»pil|]'ii\t'l ''lil llll.l llll-1'illll |ci-u/círu u pelu i-iirc-itiu, -- (liMrilaiiilti a inipt-*«*»»
» "'»-""H
um iivclin: • li- nista* iuiihiichiui-,'..».», |ini» in lirasilj nãn
„.-.,. ptiin i i|iii iiciiiimlisimi cviri-iini iiiantfiilin -nia*-
r„i -apiltl ilf •iuvci>.ío liei ipilitl priviuln) il» M'"'
ii«r«N»ilii imrn «Ki rápi !'ii
.Kl '(' ri.-:'!-», a,, i-.qi.ial
laiini-riníitix ..'!¦'
¦ I"\ ila. Cl'
:,,.. ii.- a,iolarr', Impeiimiiiiiiia.
,,i,.|r i-ia c api -ie ila coiilri-ili-dl-ll' "1-
Prestesielegraiaa Kruschiov
Luiz Cario» Preste» ouvioii a Nikita Kruschiov
0 seguinte telegrama: ..-Certos de interpretar 5
o t-ntusiasnío do povo \bra-.ileiro pelo histórico {leito cientifico do io- jguete à Lua. (elicitamos jcaloro»ament._. o govéino e o povo soviético
Ma'ii£estaçôe«dos associados
da CAPFESPní ..WM„ ia.in,, A* rir
\ KSP |iropararam para qidi-•;, frira, din 1, i-.ii 18 ho-
. - «sr. ailariti d"
\\ .,-. éHo -in Trabalha, 5"-'"".
-
aBsammsJsa 21 j s-w-* ]«»i»
do quo o nee«MÍrie par* vmu consumo. E inaw aiu«la.• m1 produaido ns mm li
torfcnea do Brasil, deade o¦«tudo do Pnr» »i< o *»ududo Rio de .Janairo lextuMian
do-x« o Kopinio Santo» toonaiderado Igual » melhmsal ««trangeiro. Mearao tt•im, o nosso pai» tito aapui-ta Ml. f. nào o tiu. Justamante, porqu« e nwuo pro-duto 4 gravoso, i«io e: wu
preços de produçào sáo su-periore» ao* vigentes no mercado lniernaiiiüiml. isio gr»-ça». principalmente, i prec.a-riedRtle dos noyns meiodosd* produção, t aóbra éslesmétodo* « agoin.
MACAUM&oau e uma uidati* Ot
pn,ic.p ma.i dt 13000 habitanle*. tm> situada no bloral/ ao noite do Esiario doRio Orande do None * for-ms. ao lado dos Município1.ci' Areia Branca Mossorú eAçu,, o maior parque salineiro do Brasil, nom área desalinaç&o mipenor a ninoumilhões ria metros quadra-do* Seu» giaikdus depósitossaliferoe, a&lendldoi «o louro rias margens do» rios Ai. .
i;»»alo» f Autigwso. r«p*'«-btntauí riu Motim, *»'« du
pi-exiuyâu il» a«l (10 fcl*i*no
qut, por *ua v«k, contribuieom 10¦„ (Ia piodu(ii) nacional. Apro&iMailaniPiili J* .da população macaenst »*oconstituídas dt operários de»-m imponanit Industiia ex-nativa
Km 1847. MlgUIldO dádün doInstituto Brasileiro do Sal,o üra.iil produziu iss 39t> i.de sal, ou sejam: I43.õiifc talém do állflcient» paia o«¦ou-nuio naquele ano que Iolapenas dt Md.iWO Pois bemioiV« asU produçAo, que d*nota sobejamfníe o polau-uial ecouúiniuo da allculiu-ia nacional, roí » continua a.n-i ali amada «ul nosso paia¦ om Uni proiewo de «ximçèi,abswluUnienlt Irracional: »
prticaMO manual, obsoleto e
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A óflua d« Macau • iotioyáv«l. Água po lóvel co«lum« vir dc Scnloi (SP) nos nuviot
mo* võq bu >tmr iol. . .
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RETRATO MORAL. |n ,,,¦.,,ni» ni(irai<f.»s hioiõíicad do
Sr -tots ii|nn n hiiiúr 'fl ''ni ¦"¦•Vi» hR" *|,'|l i1eii'i'iii,(,iiiiii» |"' ii» ¦h,ini"iii. inns |i''n. i mui.i'(''f-i in «im cuia «o-,,i' h miclíflsdi' ileslfl é|,,>D Ii,i- p»r-oi,.- o» n.Miiii.K aluíam ,ii->|m,Ii,« (nina iimnillidaile:i mus
piomeifin, tm funifrt Kituiii iif pi^lns rias a ilu e-dnidfi».o que rlniniHin (!»¦ misiihüzsi iis e-lisilim fii-rlosfltn>.»ni*¦,tn»iii!iini dc mundo», mav >;ii.sicni,
no pais, iliiis niilliin's de ,, i,.¦,•..'¦ ile..,iiii.«iintii.-. lillnis ''•'
pais ilil iadnií, Km 1'lirn -'¦¦¦ ('laroiuiii dn Sml'1 •'¦"•»
im,.i, i,.,, ,|i> ,r, .Ihiiic* bsnoiis di- deliiiciüeiiief juveinJ, I. im iiie»rnii ¦ íliuli' «
pi'(islililii;Au ¦cniulictatoa vi.Hitrios pela 1»)-Iii Ia poluirá.
A resoluçàu do Tribuiinl
A i.iiioiis 'l"u |,a0 .0 deiíiindo ana.Mfl. aIc i'nii)|.„i liratnle, Mni",;,,„.„. i,.,-rn natal rin um manobras discriminatória.",
Im' .liil " Sérgio de tilivi' constitui ,iiia expressiva vi-":' d..sii.i'H.ti. |.iitri..i.'i 1(|I., („.,„„,,alll,v ,„„ ,ln
. r. 11; •* 111 • • 1' • fii '" ulo, '•'
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Itinniif .1 »••.'>.,d'* ¦¦ (eginados o-la Con. 1 Ituii.n,j.Ilir.Hrílu
Dando i-uiiipiiiiu-iii'1 rn¦ •(picrimciitu verlüi tio
iiim' \ 111 An u Itoliei in,!,. \ iisr ,,',, ellos api-iivadu
iiimnitiuilitile d? íoio."na sossãii de v d« selemlirii, tipresenlii ent nume,|ii»íj\ (ii»,i 11* contlolíii'
, ;.,» pelo iiifanstu nciuit»', iiiiciun que ruilliuil a (i|a rio siiii,|i,sii i-liPfc ti"fiiinilia. 111.1 i"i ,1 ii io 1
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A liii-ti^liiu lli ¦' :i-•- Iii |i -- dmili' il.l .''mu ,
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ANA MONTENÍGKO '.
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DIVULGUENOVOS
RUMOS ^
7.° número doIndicador dosProfissionaisda Imprensa
Ksi.m circuliinilo " ".'
núnicru ri.. INDICADORDOS PK0FISS10NAIS[).\ IMIT.KNSA. coritcn-do nuiiórlii cspccliili/iiriu dos problemas p mi', irillllcs »" llilli.*! ÍCits 1!,,lllll, l| M-llIC.sllC.
\ eill(,','ui cm ypiCfu1 Ir111 oe .ul 1;,'- il,- lio
: ii, iii- llil|)l'Cli.»,l Iii.-'nri. i.iiio niiticini io :i:.,ii\(, ,10» ni'i.iiili!cinu'ii'lo< n.i 1'oiivt lií,'fiu :,.i, ,"• ., I prc|i;irniói ih rio S("uiijjrcssn Uu • ; .1 - -ci|U(. ,i|;, 'C II HÜ/il, cmr'nii,iliv.'i Kstailo riu
i i'',i 1 ;i a lese —- in-ICI.V Cl 1,-,'iíi ri" ili'i''„'.i'i,isu', icl lin 1 n P.CItlliúo|i lei ii.ii inn.i i ric .liiriin.listas, rc;ii!¦'..•• 11,i cm fiucaríf^t.
.M«lal »r-.i« , lialiutliadii' :.,•ii'**it» t leni iIiicí;,, í'i,ii'.eles a operário * rii^h;.- >•cnn/ura i/v« protiiu euuuma timç&o especifica • in-confundirei: proriu/.ii'
Nada ! 111-' 1 a mellioi í.iledescaso criminoso peli irabalharior rio que ai> palavrastie um 1 ri tu ali., iiini ionat i<rio Instituiu Brasileiro rioSal. homem ligado aos inlc
1 e.s..e.s do monopólio rio >iPaulo feria.- Inquirido poreste repórter sóbr» n queadiava ria sitiiaçáo cirninâlica dos operários nnn aen.-c'.¦ Iisse o Hinineiue engenheiro:"tito «dn («'II Hflrffl dflllllts.
homem, mais dia menosilia. .1» acostuma com n u/roi-cito. .Vo i/iii 111 He ni"'!', r/c«ou .ve acomoda. Ademais Hr.min -oi'f tanto quanta tiiut-)'iií(i. foi /eitit pura miuetii
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REIVINDICAÇÃOO opwárlo «almeiro norle-
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l.-i.i, vem dlivitla, a 1 azán iwln to.'*' aiissunlo conliiiiui a ser miiiin rni«fft>il» em lõda nniie. Anula acota ropulír"lèlll Iriln eireiil.-ii- um ItlSPa ^.0 rVtf.l.l.COMI .'I '¦'•^mnlp lrj;flifU. "Ouo «fçyi*t*rir (iasein faria n »r. Jàllin '/'.'sriiç. ?"t'ftn*rgll iv*r \ rti il ^t r«li- I pi fi*tllrihoT í
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10 ANOS DA VITÓRIA DA REVOLUÇÃO
A China Prova Na PrÀ Superioridade Do S
A velha China '¦:„ um pru* seinicolonial .««íniitenda!. Koianr necessárias duas revoluções a tevc»Ii:i;Andemocrática e a revoluijào socialista parn íiansíoinuna sociedade chinesa numa sociedade socialista, A fundo-cão cia República Popular cia China assinala o cojnple-mento i,()iii é*;i!o rlrf ievolução democrática e o inicio dnrevolução ?ocialista.
\a Cima anteiioi a lfM9 ciala dn vitória d» revo-lui-ao socialista, predominavam na, economia nacional n.«setores inipeiiahsta. feudal e tiú capital burocrático; oU-iiuifo da revolução d.eniociãtico-populai' foi seguido «toconfisco do capital burocrático e cia.* terras da classe noslatifundiários, .''oram eliminados os agentes do.; impei ia-lestas na China, assim como da burguesia biuociálica «¦nos latifundiários. Ao mesmo tempo foram abolidos ln-dou os privilégios dos imperhili ta». terminando assim oantigo controle rin imperialismo sobre a China. Desta ím-rua, ric uni pais seinicçilonisl p seiuifcudJl, a China lra;.«formou-se numa democracia (ie novo tipo, inniiii rase dflraii?i,;a.o rio capitalismo pai.i u socialismo.
REGIME ECONÔMICO
Com s vitória da revolução em liMP foi implantai* hdeiança da economia socialista de Kstaúo. Tendo »i-rio confiscadas as empresas do capital burocrático, o pn-vo chinês colocou-as sob seu controle como propriedadeoe todo o povo- Seguiram-se reformas na administraçãop reorganizou-se a produção. Nas empresas foram am*,.-<rio.« os. sistemas de direção e administração socialista*..Wm conseqüência criou-se nn pais um novo Estado ileeconomia socialista.
Ao mesmo tempo, coexistindo com * economia ."«-¦laJista de Kslado, subsistiu um setor lelaiivuineiile '-'—'¦'¦
cooperativas agricola.*i, O m.meio op cooperativas Hgiicolas. titie un outono de 19.*>.íeia de apenas LIDOU cooperativas seiiii-aoeialislas de pio-dução, em ledo o pais, pasvava a UOú.UOO em jiiulin il"19Õ5, abiangeiirio Ifi milhões e 90U mil familias campo-nestas, i*to r. IC do lotai de 1'aiuilias caiiiponesas do pais
No período ce lian.sicão dus cr.opci ativas semi-.-oo'.',lista., de piocuçân, totj>tn estas liaiisimmadas em conpc-cativas mUnamente >,,¦ ,•« li.-i ?..«-. com a aquiescênciaou hpus próprios iiieiiiln o»
Bm fins «ie I9õõ. '¦<
milhões «on tio',i das família-camponesas da. China estavam congregadas em coopera-Uvas iie pioduçáo agrícola. K fiiiuliueiU*. en. fins
«••"iJiSti, estu piopoiçâo atingia ¦> Q-M» das famili-is cam-
ponesas, sendo mais .íf "• em cooperativas in"«r»nni»í**i»i«•socialistas,
Kslava sssim tPnniiiado no fundamenial •> mi.vl-menti) i-oopeiativn j;:.iui„ ce ciuãtei nacional
A conclusão nestí uvo\ imento num pciiodn lãi.
«uníS cfaní; .duro., a decisão .e.ativa a Ajudai,,;,
rui e cooperação ua p.odução agrícola a tim o* ai"
.ia,, os camponeses a íoniiaraii coopeialivas semi-so.-.a
listas de produção uos ponlrjs-chave > ¦-. > ¦¦
«ondii-ões tó-sen; favora\""
ci-uip asConslitiliraln- *e ¦»- eqi ipe« «le
Partidos Políticos e OutrasOrganizações Sociais
"* r«aci«*ináfio d o Komin-lan".
Trhiia.idan . — Parl:tl«.da In^tiira — oi r.liii/ni-iio|iol«1 ii-o '!••¦¦¦ ü'';," -ui' ida¦¦or in«ciiili\ a rlof ' mir ' a-,i ..¦ cl:i'i"-o* o. * Ksl-*!!,,.! •¦;(|m'-- Ivvi :'"V ri ul'om«"] pro"i ¦i-:-:r coni i o ri.,mimo t •-;', i: Í2.6fl4.0ui) habitam •* .[Juiinclioii 'Plitiíia Canta'"''
. t.liC»i.OOO•. Ch»maii '¦.»•'•
I* MuLdem i'.'.oUO.UuO ha-b-.antes i.
KCONO ,.l Depois "a,-.*,,! ,c,,o oiculisla ri**
"¦'¦-v'.
j, China onlrmi no camidi,*, ria n.oasiiinli/açar, "inlaça escala p de sociah/.i
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,.«„" ria asricultuia auavpsti,*, cfinpprativisnío. I »';*i,„,i,;,-,» a passos d» RiS- "•i.. num pais ii du-Hial-aS'-1-,-io imioota ãOÜ milhões '1
=... ,'.,(...*.- a i da lei
efcuM, na c^fcei^ de »«
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2i 8-10.1959 NOVOS RUMOS FACINA 9
A Gf.AI.DF DATA III! POVO CIHtSVitória de cxccpctti.
nul relevo consegue aRepública Popular daChina no comtimomr a*1.' de Outubro de 19T.9o 10." aniversário de suafundação. Ing ressanriono rol do$ países onde oproletariado so tornaravitorioso, a grande Ile-pública do Extremo Ori-ente avançou desde en-tão para o socialismo apassos seguros. Recnpi-tular pelo menos algu.mas das ex [tcriências darevolução chinesa tem,assim, no momentoatual, um grande provei-to para os brasileiros.Golpeando os imperialis-tas norte-americanosquo, após a derrota dosjaponeses em 1945, pro.curavam substitui-lo* nadominação da China, opovo chinês libertou-see abriu um novo eami-nho para os povos embusca da emancipaçãonacional. Interessa aonosso povo não somen-te conhecer como os chi-neses lograram libertar»se, senão ainda apoiarsua causa, que tambémé nossa. Nutrimos polopovo chinês simpatia oamizade sinceras, In-cluimo^os entre os quetaúilam calorosamenten data de fundação dagrande República Popu.lar da China. Aspiramosn seguir seu salutarexemplo.
A China passou porduas revoluções. A pri.meira foi a revoluçãodemocrático - burguesa.Dirigida contra a classefeudal dos proprietáriosde terra, começou quan-do a moderna classeoperária chinesa aindanão existia. Mas assu-miu desde o inicio o ca.ráter de luta contra adominação estrangeira,r.Drno se tornou evideru
CARLOS MARICHELLAte na guerra do ópio,entre a China e a lngla-terra (1840). E atingiuum marro de significa-do histórico, em 1911,quando foi proclamadaa República pela revolu»ção burguesa que derru-bou o império e a dinat-tia dos Ching, Coube aío papel dirigente à bur-giícsia revolucionária,que teve corno represen-tantv mais destacado orevolucionário democra-Ia Dr. Sun Yat Sen.
Entretanto, a GrandeRevolução socialista deOutubro, vitoriosa naRússia tsarista (1917), eo movimento patrióticoe antiimperialista de 4de maio de 1919. abri-ram nma nova era nnhistória da China.
O movimento de 4 demaio surgiu com o pro-testo dos estudantes d»Pequim contra o ocupa.ção de territórios chinê-ses pelos nipônicos o aassinatura do Tratadode Versalhes, após a pri-meira guerra mundial.Já então o capitalismonacional estava em de-senvolcimento na China.Simultaneamente ex-patodiam-se empresas indus-triais imperialistas. Des-pontara a moderna elas-te operária chinesa, cujaconsciência amadureci-da rapidamente, enq.uan-lo sofria a triplico domUnação do feudalismo,do capitalismo « do im-perialismo estrangeiro.A classe operária fe%seu primeiro apareci-mento no cenário politi-eo contemporâneo daChina, desencadeandouma poderosa greve po-lílica antiimperialista deapoio'ao movimento de4 de maio. JVflo possuíaainda seu partido declasse. Êste só nasceria
À China prova na prática...(Conclnsto de V í'»i )
Lançados op alicerces para a industrialização do pai--.completada a cooperação na agricultura antes mesmo deti,-, mecanização e com a transformação socialista fi°-sme.oã de produção antes de comp!etar-sc a industrialixa-'.ão do pais, criaram-se na China as condições favoráveispaia. o incremento das forças produtivas.
A base das grandes vitórias conquistadas no terra-no econômico, político e ideológico, o Comitê Central tioPartido Comunista da China definiu a orientação rir st-rem empenhadas todas as forças na construção du so-cialismo. Está-se verificando um impulso sem precedeu-tes na Industrialização da China, como na transformaçãosocialista da sua agricultura. Através da cooperaçílo ru»trabalho, os 500 milhões de camponeses chineses estãolevando & cabo o mais formidável movimento ja regis-trado no campo: a con-truçâo das Comunas Populares, Ks-tas Comunas vêm desempenhando um papel Importantl.--Himo na construção do socialismo no maia populoso paiada Terra, detentor de extraordinárias ríqnucwis nutu-nus e que só necessitava de um regime quc llberto.ssc asfòiças Oi trabalho -— venladeiramente lncomen.surávcis
- para projetar-*-, como uma das primeiras potências iiomundo.
Neste décimo aniversário d* sua Revolução, © po-•co chinês tem á sua frente um futuro brilhante. Mai."*umn ven. está provando na. uiÃtica a superioridade dosistema socialista.
depois da Grande Kftco-lução Socialista de Ou-tubro. Com. sua profun-da repercussão na Chi-na. a Revolução de Ou-tubro praticamente aliintroduzira o focialit-mo. Intelectuais revolu-cionários chineses comoMao T*e Tung, Li Ta
.Chão e outros, inflama-tios pela corrente ilepensamento marxislu-le-niilista, propagaram aideologia comunista tioseio da classe operária.Cm conseqüência, o Par-lido Comunista da Chi-na foi fundado em I.'de julho de 1921,
A Revolução de Ouiu-hro e o movimento ile4 de maio foram os doisacontecimentos que mar-earam o noto sentido ilarevolução democrático-burguesa na China, Daipor diante, esta revolu-ção se. tornou parte in-tegrante da revoluçãosocialista mundial. Pas-sou a contar rom a par-ticipação da classe ope-rária. que se trans for-mou em sua força diri-gente. .4 revolução de-mocrático-burguesa nuChina deixou de ser doantigo estilo. Ao invésde revolução dirigidapela burguesia, tornou-se nu revolução de novttdemocracia, sob a dire-çáo do proletariado, como Partido ComunistaChinês à sua frente.
Se quisermos caracto-rixar o início da revo-lução de nora democra-cia na China, podemosremontar justamente aomovimento de 4 riemaio .
A revolução democra-tico-burguesa na Chinaprolongou-se por 109unos. A partir do 1921,(inundo o proletariadosc tornou sua força di-rigente. desenvolveu-se(nas condições do agra-vamento da crise geraldo capitalismo) ao lou-go de quatro períodos,abrangendo t guerrascivis revolucionárias e aguerra nacional antija-ponesa. Esta revoluçãocumpriu H etapas — aluta antiimperialista, aluta anlifeudal e a lutncontra o capitalismo hu-rocrático. Com a derro-fa de Chang Kin Chelt.assegurada a vitória dopovo. em vez da ditada-ra da burguesia foi Ins-tnurmla na China a di-tndiira democrática dopovo, forma de puderda ditadura d o proleta-riado.
¦i l.~ de outubro dr1919, dato em tpie sefundou a República Po-
pular da China, iniciou-se sem interrupção. n/zósa vitória da revoluçãodemocrático-burguesa. arevolução socialista. Aexperiência mostra queisto só foi possível por-quc a classe operárialeve a direção inconles-tável da revolução demo-crático-burguesa.
A revolução socialistacoube completar as ta-re.fas não concluídaspela revolução democra-tico-burguesa, tais comoa reforma agrária e a li-qui ilação total das for»ças imperialistas. Istomostra que a vitória darevolução democrático-burguesa não significanecessariamente a reali-tação completa de todasas suas tarefas, nemmesmo a reforma agra-ria. O essencial é asse-gurar a passagem inin-terrupta ao socialismo.
Iniciada com a funda-ção da República Popu-lar da China» a revolu-ção socialista tem a la-refa de realizar gradual-mente, a industrializaçãosocialista do país c astransformações socialis-tas na agricultura, naindústria artesanal e naindústria e comércio ca-pitalistas, Para percor-rer esto caminho, conti-nua sendo necessária ahegemonia do proleta-riado. Isto está assegura-do na China pelo apoion revolução por {Hirtatios operários, dos cam-poneses (sobretudo doscamponeses pobres) édas forças armadas.
Em IU anos, a Repú-blica Popular da China,tendo à frente o Parti-do Comunista, dirigiuseu esforço principalpara a construção in-dustriul de lõb emprê-sas fundamentais, pia-nejadns e apoiadas emsua execução com a aju-tia da União Soviética,ii rr.fli.i poderoso piás dosistema socialista num-dial e o primeiro a in-sressar no período daconstrução do comutiis-mo.
Depois da realizaçãoda reforma agrária, atransformação socialistatia agricultura proces-son-se. na China, atra-ves de i m p o r tantesmeios, fistes foram des-de as equipes de ajudamútua, passando pelascooperativas de tipo in-jerior c de tipo supe-rior. até às comunas po-polares de hoje em dia,excelente forma de or-ganização pnra acelerara construção socialista ea transição an comunis-mo.
t.sttn objetivos e e>*
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«.Reveste extraordinária im-poi-tância p.ara a maioria dos pai-sos da Ásia, África e América La-tina o exemplo de colaboração dasclasses trabalhadoras da Chinacom a burguesia nacional.
Toma-se desnecessário demons-trar que a burguesia nacionaltias colônias e dos países depen-dentes, em geral, é capaz de par-ticipar na luta libertadora anti-imperialista. A História ofereceinúmeros exemplos da grande ati-vidade da burguesia nacional nomovimento de libertação nacional.E' sabido t'iue em uma série de p«ú-ses a burguesia nacional colocou-se ou se coloca ii frente deste mo-vimento. As contradições entre aburguesia nacional e o imperialis-mo têm caráter objetivo. Isto nãoquer dizer, está claro, que a bur-guesia nacional esteja isenta devaeilações p qne uma determina-da parte dela não se incline aocompromisso com o imperialismo.A revolução chinesa demonstrouque a direção da classe operáriacria possibilidades para uma pro-longada colaboração da burguesianacional com as massas trabalha-cloras não só na etapa antiimpe-nalista e antifctidal da revolução,mas também no período de passa-í?eni à solução das tarefas sócia-listas.
A experiência da revoluçãochinesa confirmou de maneira evi-dento a te*e do marxismo de quea classe operária, uma vez toma-do o Poder, prefere os meios paci-ficos de transição revolucionáriapara o socialismo c só recoire aosmeios violentos de luta* contra aburguesia no caso de lhe seremimpostas esta.s formas de luta. Aprática da transformação socialis-ta pacífica da .indústria e do co-mércio privado capitalistas na Re-Volução Popular Chinesa tem.nes-ic sentido uma enorme significa-çáo internacional. Fornece umexemplo concreto de aliança dasclasses trabalhadoras com a bur-guesia nacional, o que, dada a di-reçào do proletariado, a-ssegura asuperação gradual das tendênciasexploradoras dos proprietários in-(lividuaJs e, mediante uma politi-ca de acertada utilização, de limi-
RELAÇÕES
COMA
BURGUESIA
NACIONAL
tação e de transformações atra-vés da expropriação não força-da, leva a burguesia nacional àmudança completa de sua nature-za social.
A fórmula dialética de "«'di-anca e luta», que exprime a es-séncia das relações das classes tra-balhadoras da China com a bur-guesia nacional, revela-nos o seucaráter dúplioe. A burguesia nacio-nal, apesar de suas vacilações, éum aliado na luta antiimperialista eantiféudal mas, devido à sua na-tureza de classe, não pode deixarde ser contrária ao desenvolvimen-to pela via socialista. Entretanto,a própria forma da aliança préssii-põe condições e métodos de lutatais que abram uma perspectiva detransformação paulatina dos cx-ploradores de ontem em trabalha-dores, em membros da sociedadesocialista.
Na é|xx-a histórica atual, d-opassagem revolucionária da li unia-nidade do capitalismo ao comuni---mo, quando crescem as possibilida-des de um progresso político e econômico acelerado dos países poucodesenvolvidos, os representantesmais perspicazes da burguesia na-cional dos países do Oriente nãopodem deixar de interessar-se pe-Ias perspectivas das relações futu-ras com a classe operária e o cam-pesinato. Nos países do Oriente,partido? e organizações nacionalis-tas, com freqüência muito afasta-dos. por sua natureza de classe, fioproletariado e das massas traba-Ihadoras em geral, apresentam programas de transformações sócia-listas. Isto se explica não só pelaenorme força dc atraçãcrquc o so-cialismo exerce sobre as massas,mas porque durante muito tempo* o sistema capitalista adotou -nasantigas colônias e semicotônias a*suas formas mais repulsivas-.
Para os políticos mais saga-zes dos países do Oriente está cia-ru que o sistema capitalista é omaior obstáculo no caminho do pro-gresso e da elevação do bem-estardo povo--.
(E. JUKOV: «A Revolr-rãf.Chine-aa e o ascenso da luta d*libertação nacional»).
demais incluídos no pr'-meiro plano qüinqüenalvêm sendo paciente oentusiàsticamcnle reali-zado.s pelo povo chinês.A vida material e cultii-ral das massas em con-seqüência melhorou con-êideràvelmente.
O Partido Comunistada China está aplicandomuitas formas originaisna construção do sócia-lismo, dentro do rumogeral traçado pelo mar-
xismo-lcninlsma, S u s-tentando posições mar-xistas-teninistas firmesem sua orientação, oPartido Comunista daChina conduz o povochinês para a sociedadesocialista, e s l reilnndocada ve» mais os laçosde amizade do povo chi-nèf com os povos sovié-ticos.
O exemplo do povochinês é um estímulo
para todos os pntos quocomo o nosso aspiram àlibertação do jugo duimperialismo.
V.is por ([lie a data do/' de outubro, em nr-ticipat* destas lutas da rias-se operária Inglesa, que tan*oamava. Com a saúde consumi-da pela mlíérla em quc sem-pre viveu e pela extrema de-dlcocáo com que sc votou àgrande causa humana da 11-bertaçáo do proletariado, fa-fceera tranqüilamente «m sn-.
cadeira ue braçofi, trabalhar.-do. à.s quatorws horas e quu-rciita c cinco minuta", do uu»14 riu ma. ço de 18*'. Mas niio
•'ft pude deixar ;le pensai q>-(-fua memória estava bem vivano ooração do amigo querido,Engels, quando este úcr, (mosmais tarde, em lf!'i^, fe*, o ba-lanço daqueles combate* ri"Mproietárloa Ingleses:".Sem dúvida alguma iv*. it«.balhadores do E-ast Knd co-meteram enormes rie^tlncs.Também ns cometeram os seusantecesores p assim o fazemoa &o'íaüstas dogmático» ijin-os rldlcularir.ini. Uma ftrandeclasse» como unia ftrande tia-çflo, jamais aprende melhor emais ràplcmmente ri" que sofrendo a.«< conseqüências rios;síus próprios er.iis, E, sejamquais forem ;¦ faltas como-ticia-i no pasmado, no p-eswu-ro uo futuru, a revlvlcaçm.ido Easi End de Londres fica¦.'onio um dos maiores r niiu,-frutíferos fatos cléste riu d,-•1
-
"rWwfN,A K) ti ¦iimÉiMii.nimujiinm.a mij-ctoocm BjhMSiBMB*BMBailSÜX^'"ilá*i! «Ksl>nw:EW -*— 2 i 8-10-1959
OPERÁRIOS E CAMPONESES IRMANADOS NA 1* CONFERÊNCIA DA IÍLTAB
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'^¦.:.,is»í''''' '¦ ¦'.'' '¦¦¦- ''¦¦¦'' ''• "' .¦•"'." '''¦¦ ":''-.'. ¦¦ ¦/ ' '¦'.¦ ¦',.;"
ÊL^âflá^N^A delcgoçõo de t-ktado do Rio (oi a mai» expiestiva Compunha-se de 34 repieient«nt« componesís tntr» ot quai! o Rain na e os Princesa» do: laviador;>s fluminen-t**. Hl a vioijem num ónibu* *«oeciol Ifoíol oue tombérr, foi utilizado duranle 01
dios do Confeiêncio
4 Sindicatos Ruraise 57 Associações
ii.»i.»« II I '(i|!f'-l|«!!i«
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Ail«...' i.>l e» \,i Ul'L-1.» Ui, l!lh.-llriu-Jiíon-.-f ci.. S.i., r>.¦, .«. (..-. 1» ^ ju .i/>¦wlembio [¦ P ¦ m ir. luoinfuio de a.M.eu
do 'ü lutii 1 Hiiijmiií n «"n; u pai.'', e,-pC'.:.ilmeiile rm f-iriauili! co e Sao PauloPa " « ip.i: ,.|.i (.,1 Kl' ..»,> ãl PS.-.OCiHCÕl';' (.«'(ai '"úl".'.,..'- c t ¦• -s « «i •nj>«i.'i'-.-a.s. \,.;0"r l'S * •'• • fl( !¦'«¦'-* I :-* 1 * H --f f-> pcpu!»'..'. .Kiti roilUr :< .\--'im>!(ila lístadual rie Mi--¦ a.= ''•'•. -. i'i.--ir.ni-. • len:(vent.hr na C01fer'' •• A i é ¦'.;,« .1" erfyfi .-i:uili ;i 1«..-•-'P - '.» «." ll r>, dij >;-,, ranlu ¦¦ ue outro»E.-"1.iuj . ouviu nm io;ii'CBí-ni;..n*_.-i que seíC«! -). -¦ '.1 iC!H>' 'I05 trfibalho?, O repre-w." !.->> cia 1 '•-.!ii"!,i l'...tau;:iii d?
'.liuas Ce-rn , r|rr>i',;-,d,i Ki-uani M-.-.a, também foi ele-meulo iii-'.¦!'•;. ", ,|tiiit*Ji;iM;'e cnri! o depu-tf-.ílo f IMliail .. » ouíi.is iiiimu 1-ç>K'. li-. -silciru»•
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Api*OVaiaiii-Se taiiilieiu iiiui;0i-«j iii« !•'"'"-;,, contra a iv;jrc>.»ão cio ntovm.euUi •>¦l.bertuçâo o.-?
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2 i 8 - 10 - 1959 lüOS RUMOS .FACINA !!.
Juraci Manda Espancar EstudantesSALVADOR, (Do coma-
pondente) — Dando novaprova d* iua conhocidatruculência o de mu espl-lito prapotonU t aliabllla-rio, o governador JuraciMagalhães ordenou, poi-Malmente, o eipancanen*to d« Mtudantei que, pa-df icamente, real liavamuma passeata de Mlldarle-dade aoe mui colegas dearquitetura, hA 120 dlai emgreve. Toda a polida loimoblliiada, investigadores,policia espedal e polidamilitar, deieaae de unlver-siMrios foram espancados,noma cena de vlollndacomo ndo m verificava hAmuitos anos. O antigo «te*nente» Juraci Magalhães,que em 1932 encarceroucentenas de estudante!baianos, volta a agredi losbrutalmente, provocando aindignação de todo o povoda Bahle.OBJETIVOS DOMOVIMENTO
Já hé vários anos oe es-tudantes do Curso de Ar-quitetura, na Bahia, vêmlutando P«la eriaefio desua Faculdade autônoma,encontrando uma inexpli-cável resistência por paritdo Heitor Edgard Santos.Cansados de esperar, de-clararam-M em gre*«. Nes-to período, surgiu outromotivo de oposição dos es-tudantes contra a Hdto*ria: enquanto oo estudan*
Dissolvida ptla polícia, por or-dtm pessoal do govtrnador, umamanifestação pacifica dos tstu-dantos baianos
A Assembléia Estadual aprovauma moção do protesto
Os Jovons não recuaram dianteda truculência do sr. JuraciMagalhães
decisão demovimento.
prosseguir no
tos baianos encontram dl-ficuldades de moradia, eReitor adquiriu por I mi-lhôes de eruMlros um pa*lacete no bairro mais grã-fino, e Corredor da Vltò-ria, para alojar 10 estu-dantes norte-americanosque viriam estudar na Ba-hla. Indignados, estudan-tes baianos Invadiram opalacete e ali permanece-ram, até que a Reitoria re-cuosm, autorisando a »»¦permanência, ao lado Aosestudantes des IE. UU.
Realiiando-M na mgun-da qulniena de Setembro oCongresso Estadual dos Es-tudantes, decidiu se reali-sar uma «»•*• gorai daUniversidade, movimentoque pela primeira vei, con-
toa com e apoio das Isco-Ias Independentes. A gre-ve de três dias teria es m-gutntos objetives i solida-riedade aos estudantes dearquitetura; uma mudançana estrutura da Unlversi-dade; fim A prática de rea-Iíiot obras suntuárlas semconcorrendo pública; maioratenção ao ensino, ao in-v«i de certames nacionaisou internacionais que d-sam apenas projetar onome do Reitor. Para mar-car o inleio da ¦»»•< •*>-programada uma passea-
ÍÒLICIA ESPANCAESTUDANTES
Na manhã do dia M,cerca de > mil universitá-
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ST1A
CONCENTRAÇÃOCONTRA ACARE
trabalhadores, estudantes, dona.s-.de-casa o populares se concentra-ram, mo dia 21 último, diante da Assembléia Legislativa de SãoPaulo, reclamando medidas paia conter a carestia e forcar o apa-recimento dos gêneros alimentícios que vêm sendo sonegados à po-pulação. A concentração loi pro mov ida pela Comissão de Combateà Carestia e a Fome. Uni plano de emergência subscrito por milha-res de pessoas foi entregue aos parlamentares, como subsídio à açãogovernamental conlra a carestia o os sonegadores. Os manifestan-lês deixaram claro, entretanto, que cuidarão de preparar a orga-nização de uma greve gsi*al na cn pilai paulista, se medidas eiicien-tes de combate ao alto custo da vi-la nfio forem adotadas pelas au-
toridades competentes. Na loto, um aspecto da concentração. ,
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PR N ACHINA POPULAR
Já se acha em Pequim, participando das grandes festas com qu» • peto ehin4x• m amigo»- da paz em .odo o mundo cc .jienio»a.ii o décimo aniversário 4c Repn-blica Popular da Clima, o líder comunis ia Luis Catios Prestes.
A Tiaçem de Prestes, a cujo embarqu e compaieceiam centinas de amigos » cor-leligionãrios (loto), toi-.stüui um acontecimento de mcn.ante signiticac.ào do pano-rama político d». nos.io pa^. ?.' e^ta a pti meira vez nos últimos anos que um diri-qente comunista, autorizado p?la Jmí;ca, ei.ipieencíe uma viagem ao estrangeiro.No requerimento que diiiciiu ao juir Hon jardim Filho, Prestes esclareceu qu» pie-tendia Tisitar a China, além de pas.-.ar al guns dia-» na União Soviética e na Tche-c»slo»áquio, A autorizarão daria'pelo juiz Monjardim Filho, portanto, põe por ter-r« '.i3 b^BWMi àmum m *A\\k*y ^lm^^«v^iSp
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Órbita da Lua
N. / . X . ^ ^" Posição da Lua ^v \
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mm, = PÁGINA Z NOVOS RUMOS ^-=--. Z a 5 - 10 - 1959 —
Com a data histórica de 4 de outu-bro de 1957. em que foi lançado o pri-jneiro satélite artificial soviético da Ter-ta. abre-se a época da conquista docosmos. O poso do primeiro satélite eiade 83.6 quilogramas.
Um mês depois, a 3 de novembro,ganhava o espaço o segundo satélite so-viético, levando a bordo um aparelhamen-to científico mais complexo e um animalde prova — o cão Laika. O satélite pesava508.3 quilogramas.
A 15 de maio de 1955 entrava c:n órbi-Ia c terceiro satélite, com o poso do 1.327quilogramas — um verdadeiro U boratóriocientífico aéreo.
O grande êxito seguinte foi consecruí-do pelos sábios, construtores, engenheirose operários soviéticos a 2 de J.rneiro de1959, com o lançamento do primeiro fogue-te cósmico. Passando a pequena distânciada Lua, o foguete afastou-se para sempreda Terra e tornou-se o primeiro «atclite doSol. o primeiro planeta artificiei.
Essas realizações baseiam-se nas con-quistas da técnica de foguetes soviética.Recordemos resumidamente câ parâme-tros fundamentais dos satélites:
O primeiro teve a duração dc 92 dias:• segundo, de 162 dias; o teresixo existi-rá até ao outono de 1959 (isto é, até 25«le dezembro próximo — N.T.) O períodoInicial de translação do primeiro satéliteem torno da Terra foi de 96.2 minutos; odo segundo, de 103,7 minutos; o do tercei-ro. de 105.95 minutos. A altitude do apo-geu (ponto de maior afastamento em re-lação à Terra) do primeiro satélite foide SSO quilômetros; a do segundo, de . .1.670 quilômetros; a do terceiro, de 1.880quilômetros. A altitude do perigeu (pon-to de menor afastamento em relação àTerra) do primeiro satélite foi ile 227 qui-lômetros; a do segundo, de 225 quilôme-tro-;: a do terceiro, de 226 quilômetros.
As órbitas de todos os satélites so-viéticos apresentam-se inclinadas em re-lacão ao plano do equador aproximada-menfe de um mesmo ângulo, igual a 65".Em conseqüência da resistência do ar, asórbitas dos satélites íorarr modificando-se paulatinamente durante o vôo, tantono que respeita às suas dimensões comoquanto â sua forma. Tomaram-se cadavez menos alongadas e aproximaram-sett.-Jz e mais da superfície da Terra. Umavei que o comprimento do grande c-ixode cada órbita ia sistematicamente dimi-nuindo o período de translação dos saté-lites em torno da Terra, de acordo com aterceira lei de Kepler, foi também inin-terruptamente tornando-se menor. O rit-mo de variação do período de trcnslnçaodepende da intensidade do freamento dosatélite pela atmosfera. A análise minu-ciosa da variação do período de trcnsla-ção dos satélites permitiu determinar al-guns parâmetros fisicos da atmosfera •revelar-lhes a variação no curso de cadadia e segundo a altitude.
O estudo das indicações de determi-nados aparelhos instalados nos satélitespermitiu pesquisar o caráter do movimen-to destes com relação aos respectivoscentros de massa, como era necessário pa-ra a análise dos resultados das mediçõesfeitas.
O foguete cósmico de vários estágioslançado a 2 de Janeiro de 1959 realizoupela primeira vez na história um vôo naregião lunar, passou a uma distância deaproximadamente 5.000 quilômetros daLua. saiu da esfera de graviteção terr« stree transformou-se no primeiro planeta ar-tificial do sistema solar. O peso do apa-relhamento científico e das fontes deenergia do foguete cósmico era dc 3G1.3quilogramas. O peso trial do úi-l—o es-tágio do foguete cesrr-ijo, uma vez e-.go-tada a carga de corr-b-j-.t.vc). e:c: c-= . .1.472 quilogramas.
E' intere-íantr! ob.soi"-cr que o lan-comento de foguetes na direção ria Luaa partir do tenitiiio da União Soviéticaé mais difícil do que de lugaresde menores latitudes. O território da URSS,cam efeito, não pode interceptar o plano
da 6-ibita da Lua. que na época atualse situa entre Iff de latitude norte e 18*de latitude sul (a menor latitude norte daTJTBSS é da ordem de 35' — N.T.). Essacircunstância exclui, para o pais, a possi-bilidaãe de utilizar, para o vôo à regiãoda Lua. as trajetórias mais vantajosas,situadas no plano âa órbita lunar. Essastrajetórias permitem realizar a projeçãodo foguete cósmico nas condições mais fa-voráveis, em que a direção do vôo nosetor de projeção pouco se desvia do ho-rizonte local (ou seja, em que o vôo sedesenvolve num plano aproximadamenteperpendicular a êste horizonte e que pas-sa pelo centro da Lua — N.T.). E' impor-tante ter em conta também que, quandoo movimento do foguete se realiza no pia-no da órbita lunar, a rjassagem perto daLua a uma distância prevista já não e::i-ge tão rigorosa exatidão do sistema cieorientação do foguete (semelhantemente,um atirador, para fazer, digamos, uir, tirode 100 metros ã direita ou um metro àesquerda de um alvo que se move em li-nha reta em sua direção, precisa empie-gar muito menos rigor de pontaria do quepara um tiro um metro ediante ou um me-tro atrás de um alvo igual e animado deigual velocidade que se movesse circular-mente em torno do atirador, a 100 me-tros de distância dele — N.T.).
Observemos que nem todos os diasdo mês servem por igual para a partidado foguete cósmico. A situação mais fa-vorável para o lançamento, no territórioda UHSS, é a em que a Lua se apresentacom declinação mínima, dando aproxi-madamente 18? de latitude suL Afastamen-tos significativos desta condição acorre-tam uma diminuição sensível do peso dacarga útil e conseqüentemente baixam aquantidade do aparelhamento científicoou mesmo tornam a realização do vôo im-possível. Para o lançamento do foguetecósmico escolheu-se um dia em que, quan-to à passagem perto da Lua, a situaçãodesta última pouco diferisse da ótima. Amedida que o ponto de partida se apro-xima do plano da órbita lunar a impor-tância da escolha de uma data ótima pa-ra o vôo diminui.
Os êxitos conseguidos pela União So-viética no desenvolvimento dos vôos cós-micos tornaram-se possíveis graças a queos foguetes soviéticos se caracterizam porsua elevada perfeição _ No seu projeta-mento e preparação sao utilizadas asmais recentes conquistas da ciência e datécnica soviéticas. A criação de foguetes-portadores aperfeiçoados exigiu grandespesquisas científicas e apoiou-se no ele-vado nível da indústria soviética. NaUnião Soviética foram criados potentesmotores de foguetes, de alto rendimento,que utilizam combustível de elevado teorcalorífico. Criaram-se sistemas de_ orien-tação automática do foguete em vôo, queasseguram a estabilização de sua atitudeno espaço e o seguimento exato, por êle,da trajetória prevista no setor de proje-ção. Para a introdução dum satélite arti-ficial em órbita de parâmetros prefixadosou para a realização do vôo cósmico comdestino predeterminado é necessária umaprecisão extraordinariamente elevada,com a qual devem ser assegurados os va-lores calculados das coordenadas e com-ponentes da velocidade no fim do setoide projeção. A solução feliz desse com-plicadíssimo problema, no que respeitaaos lançamentos dos satélites e foguetescósmicos soviéticos, é uma notável con-quista da automática contemporânea.
O lançamento des satélites artificiaisda Terra e do foguete cósmico soviéticospermitiu obter resultados de significaçãocientifica fundamentei para a pesquisadas camadas supeiicití tía atmosfera •do r-spa�