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/ / jÇopy SOLUÇÃO PACIFICA PARA OS PROBLEMAS INTERNACIONAIS ANO I - RK), SEMANA D€ 2 A 8 D! OUTUWO Kl«9- H.* M <rUp«fr«f«M M 2.' pefitM J*4ft M rt- m*H»Woc -io encon Ho Krt-wfov-lteenh+wer l —-*¦¦¦-i I ^s^BBrlyMP-i^s^s^s^s^s^s^s^s^s^s^si^Bl^BsWiry"JaTf^Bfffff:•^¦jf^Pff^Sfll^M^M^M^M^M^M^M^MMM^M^M^M^M^MME DíhliV wB^i^iVBiKuãllR 0SMJCJM SWSj«. .-* —-¦¦ IMSM ' 'x£SÈfiymmmmmmfr&LM*y: Iflfl-'-fl ?-iraBlflfl-^^iE^LL' íc ¦ m] ai 11 WVm\rà M lyMI ÊLm\ tm rsr^^MaHt^^^j^Jr "w^KLfln!l ¦nv wl*n bmsSsHb*»5'^''í > ¦ ^MT'fl»5l^smxJ 9 H%:^bb*mbH>i^Sb2r»mR_i^e7!^ ".:wáBH I smfl rISiâliRI ?2 yl hÍi 1^^* DmWPJ*** - cjW'v'immM khkI RS^^ •• ife«I I aiIV^^BiS^K^^^jBB^^erBl¦ ¦fllsP^ «^ü sflBtsflcr&.^^A J*Hb5m9bIbO Oymtudtmttg baianos realizavam uma passeata pela- ruas âe Salvador. O oover- ttadof juraci Magalhães mandou sua poliria dissolver * passeata pela òjoféitclo Mas a agressão, como te-vê na fofo, não intimidou os esfudrmtm. que souberam teagr a wbikortetiade e .prosseguiram sua manifestação, alm eom maior tutu- tiasmo. (Reportagem na 11." página). REDAÇÃO: AVENIDA RIO BRANCO, N.9 257 - SALAS 1711/1712 mtt\hmP*\ /^ v*vv>'*ív'^5?ou 11? * <ltt»£^wB^«fti5S'SfM^n ¦fllHfr-Ükfl K m1mm-mI P^ijmHsdk æIP?*.,*' '*'' --^B HI»^»»™J M MBmwfwM''-' ' tW Bhb*,-Mji.. .''^11 MBÜt Ç-filp'"•¦'¦'TalÈspI^m1 !S^amw ¦flfllsfl^vaS^-*^*-'^-: : vy ¦:<%{&sé-d*--^m mmw&lfôFtfàsímalmmmTZMw WW-; PmFwWfe-:;:':' •:[iJWm*Mm\ iWMÈmM W ,|w:' "Alil hSÜ9 I fl:t-AllS&**f."^gMl æL:¥:íMfl1-&^>l I ,bUM k3 I flWl Wm fiaflí I %SM iliB ¦^aw-iI Sv;:>^a%?flHIBfeaflflfll Mal ^^| Bflfl*^*%»c :' - AJ I -imwW^3*^**, ** ¦ ¦¦ «fl ;•* <M¦sscaÉlM^ 33Pjm H '¦¦'¦ ¦ ÀsSMlMBlSniMKi^i'' iTRiiívàlTT '-PMM| H xíèaWsSBsflPfW^IKi^^ , %Jyf '^mBI ¦¦ fl IflIÉ9 I X' ANIVERSÁRIO.^ DA A China prova na prática a superioridade do socialismo REPUBLICA POPULAR DA CUINA irni»n iinir»imm.) Reportagem, ne 8." pagino, sobre o 10.* aniversário da funda- ção da República Fo- pular da China) 0* éiriffenteg tiniieat» eertece, «tiveram rom e marethal T*hteirm UH. Ari Cempütn, rwe-sresidente de CtiTl, falou em nome ios lidere» operário». Queriam ft*t* marearia ume entrevista pertitutar m fim de que » marechal Lott *e manite*iet»,t tòbre n pr<,gr„. mm de rewindiiacoe» do» trahalhadore», tomo condição perm o apoio i *u* candidatura. ,«0 apoh do» trabalhadore» i-m prero», afirmou o sr. Ari Campitla, » gm* espantou o ministro da Guerra, que pareee l*r entendido mai a formulnrào * retratou: t.Sâo faro bar- ganha*. Ma» nao te tratava de barganha, mem de venda de. apoio. Foi ftrlnrarido que operário nao negocia apoio e nem apoia por apoiar: vota eonueientemenU no r.andidaln que represente, garantia de tohieão para teu» problema» e para o* problema* nacio- /«»«. Una neeetsidade. ie te pronunciar o marechal Lott lòbrt o pleno de reivindieaeôei qur. lidere» ttndttm» lhe epretentarho. A entrevista reservada foi marcai* pmrm o pró- Ximo dia S. (Na foto. o marechal Lott ovando se dirigi* ao» lidere, mndieem Leia aa » pagina, reportagem nobre a ealoroea manifestação * UH «m füh rmlo). ffiBjWgjfl*''!!'******^^ ESPERA NÇA B!\ »*«-im*ii> ropoitagem di\ulgada por «-1,'Hiunaiiué:, <W- tio central do Partido Comunista r-Vancès, o axião «di qae Luie Carlos Prestes e-ml-arcara u0 Kio d,» Janeiro, rui. «-¦«¦•do sua viagem para assistir às comeiuoriuiôes do X .Umersario da República Popular <la < liiua aterrissou is _.S,50 horas de 'M de setembro uo aeroporto de Orlv em i tJc1 **- ° esl><'r,,v'» »'"« õVlftjração «In Partido Conm- míx »T?".,'eS' com«w<tía por Jneques Duelos, membro dn ?!l!j-* -ií ie ;re<r:*,j!no t,° Coi>iilí (^wm, R-^moud íT^m.^hn! ." Z" 'oliti''»' A'"I'': Vicuçuet. membro do Coimte Central, e Manus .Mhiíuíc,, .colaborador da secS» oe política exterior do ComitU Central. Ao encontrar-se com Duelos, Prestcg o i-.bra.ou, di/cn- 2Lqumito tmipo...» A líltinia ve/ em que os dois Mtrveram juntos foi vinle e cinco unos. Iniciando suas declarações ao rolMirter de (•f.iíuinani- H», também presenlc â reccpeSo. Prestes tn, em «tou uu. i»ie do povo brasileiro, unia saudação povo francês. «Bston muito satisfeito dp «>,iar novamonle pm Paris •Mitre os eoiupanhciios do Partido Coniiiiiisla 1'rnnccs aos Hitsim tanto admiro», disse Prpsles, «Saúdo particularmente p0\u (Ip, Paii». Soj de twdo nou tèr, por nó», todas as niaiiifeslaçôps que or-jani/.ou du- rante os ano» em que a repressão nns obrigava a viver na clandestinidade. Gostaria de exprimir nqui lo(tn o nosso reconhecimento.» Finalizando sua entrevisln, Prestes declinou: «N0 Bra- •fl, agora. a\ançain(>s mn pouco no coniinlio ria dèmocra- •ia» A minha \Tngein é uma comprovação (In (ine diso». Jfo "Ma seguinte Prestes reiiueioil a viagem em direção i, IVfceeoslováqilia (cujo embaixador em Paris também es- Sivam no fterojiorto na véspera), dai partindo para Moscou e tmmmmm. (Na foto ao lado: Preste», Ra,vmond Guvot e "-•¦«liies Duelos, no aeronorto de Orb) 1 SU IPII ifl HWl fciflI ifl BT-' "fl^flMli^flmmi^'JM. fl BA v:fllfeílflmfJâfcm I II fl. '• :"*m1 ^flSÊPol I Uàfl S&v. %il flr.l fl¦fc..Ti-"';' w*jÊ m Wk%.fll^BW:flmmmf-MBi WmP\ *m ri%ÍS9MMMnHl HufflnlsaWSíSfr^s.,''''"¦'. * .v.•>.-."¦.¦v.-X;'-:í;¦•'.'¦'. ¦'fVTfi*riTnMM*Ti*nMwBrBiTMfnW¦:¦¦.¦:¦¦.¦#*.- ¦¦•• ' ¦ííw, ti IImP'' HÍa^^^fl«wiOM^LÍÜi WÊkWmmmW'*ML***< . 18fàvt!r&£jMmaiMmmTmBmmm^Mm^^¦•-- x . >" ¦ -¦¦*«¦•¦.-.'»;•¦. isííf^SS»"-.^.tr**#flsBK§ll«¥ ll -«4%^ M^mmmàW^^UW 1 P 3 As pessoas progisuistac e amantes da pas em todo e mundo receberam cem especial entusiasmo es resultados da visita do primeiro-ministro sorié- tico Nikita Xruschior aos Estados Uni- dos. Os trese dias passados pelo gover- nnnte da URSS em contato direto com o povo e os dirigentes norte-amerlea- nos sâo considerados por milhões de pessoas como o provarei e desejado inicio de uma nova etapa nas relações internacionais, em que a guerra fria os perigos de uma nova conflagra- ção devem ceder lugar às negociações ao entendimento. Apesar da resistência e das mano- bras em que insistiram os grupos mais interessados nos EE.UU. no desenca- deamento de uma nova guerra, as con- versações mantidas entre Kruschiov e Eisenhower concluíram pelo reconhe- cimento de que o.s problemas interna- cionais pendentes devem ser solucio- nados não mediante a fârça, mas atra- rés de negociações pacificas. Impôs- se, assim, o ponto-de-vista sistemàti- comente defendido pela União Sovié- tica e demais países socialistas, cuja política exterior se orienta, de modo invariável, no sentido de tornar uma realidade a coexistência pacifica en- tre todos os Estados. Êste enorme tri- unfo diplomático da URSS é uma vi- tória ao mesmo tempo dos povos do mundo inteiro, que se opõem à guerra e lutam pela consolidação da paz. Uma situação nova se apresenta no panorama internacional: a ameaçado- ra politica de guerra fria. Instigada pelos circules mais belicosos do impe- rialismo norte-americano, começa a ' liBs''i'ffwrlwsMBS*sew'i*u^ ser substituída pela peMiee: d* nego- «ações e entendimentos, necessária para que se estabeleça a coexistência pacífica e se realliem es anseios de pas de toda a humanidade. Esta a grande esperança despertada pela vi- sita de Xruschiov. tste e sentido do entusiasmo e da confiança suscitados pelo comunicado de Camp Darvid. O ministro Horácio Lãfer, saudan- do a nota conjunta de Eisenhower e Kruschiov, assinalou que «as cosi versa- ções entre os dois estadistas represen- tam o início de uma fase de desafoga de conseqüências benéficas para to6a a Humanidade». Sâo inteiramente justas as declarações do ministro do Exterior. No entanto, nâo se pode esquecer quan- to, na prática, o governo brasileiro es- longe de se inserir nessa nova fa- se e, mais ainda, de contribuir oliva- mente para que se afirme Asse desa- fogo, que também para nós poderá trazer incalculáveis benefícios. A ver- dade é que até agora, apesar de tu- do, teimamos em não reconhecer ofi- cialmente a existência da União So- viética. E na atual Assembléia da ONU, quando o nosso voto poderia concorrer para mais um importemtissi- mo passo no caminho da coexistência pacifica, os delegados do govêmo, con- trariando os nossos interêsee e « von- tade do nosso povo, pronunciaram-se contra a admissão da China sa OKU. Com a maior e mais justa alegria, os povos do mundo inteiro percebem no horizonte os sinais de uma arvora- da. Também o povo brasileiro percebe esses sinais e *• enche de Júbilo. Quando chegará a ves do govftmoT

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    SOLUÇÃO PACIFICAPARA OS PROBLEMASINTERNACIONAIS

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    Oymtudtmttg baianos realizavam uma passeata pela- ruas âe Salvador. O oover-ttadof juraci Magalhães mandou sua poliria dissolver * passeata pela òjoféitcloMas a agressão, como te-vê na fofo, não intimidou os esfudrmtm. que souberamteagr a wbikortetiade e .prosseguiram sua manifestação, alm eom maior tutu-tiasmo. (Reportagem na 11." página).

    REDAÇÃO: AVENIDA RIO BRANCO, N.9 257 - SALAS 1711/1712

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    * s mn pouco no coniinlio ria dèmocra-

    •ia» A minha \Tngein é uma comprovação (In (ine diso».Jfo "Ma seguinte Prestes reiiueioil a viagem em direção

    i, IVfceeoslováqilia (cujo embaixador em Paris também es-Sivam no fterojiorto na véspera), dai partindo para Moscoue tmmmmm. (Na foto ao lado: Preste», Ra,vmond Guvot e"-•¦«liies Duelos, no aeronorto de Orb)

    1 SU IPI Iifl HWl fcifl Iifl BT-' "fl^flMli^fl mmi^'JM. flBA • v:fllfeílfl mfJâfcm III fl. '• :"*m1 i¦ ^fl SÊPol IUàfl S&v. %il flr.l fl ¦fc..Ti-"';' w*jÊm Wk%.fll^BW:fl mmmf-MBi

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    1P3

    As pessoas progisuistac e amantesda pas em todo e mundo receberamcem especial entusiasmo es resultadosda visita do primeiro-ministro sorié-tico Nikita Xruschior aos Estados Uni-dos. Os trese dias passados pelo gover-nnnte da URSS em contato direto como povo e os dirigentes norte-amerlea-nos sâo considerados por milhões depessoas como o provarei e desejadoinicio de uma nova etapa nas relaçõesinternacionais, em que a guerra friaos perigos de uma nova conflagra-ção devem ceder lugar às negociações

    ao entendimento.Apesar da resistência e das mano-

    bras em que insistiram os grupos maisinteressados nos EE.UU. no desenca-deamento de uma nova guerra, as con-versações mantidas entre Kruschiov eEisenhower concluíram pelo reconhe-cimento de que o.s problemas interna-cionais pendentes devem ser solucio-nados não mediante a fârça, mas atra-rés de negociações pacificas. Impôs-se, assim, o ponto-de-vista sistemàti-comente defendido pela União Sovié-tica e demais países socialistas, cujapolítica exterior se orienta, de modoinvariável, no sentido de tornar umarealidade a coexistência pacifica en-tre todos os Estados. Êste enorme tri-unfo diplomático da URSS é uma vi-tória ao mesmo tempo dos povos domundo inteiro, que se opõem à guerrae lutam pela consolidação da paz.

    Uma situação nova se apresenta nopanorama internacional: a ameaçado-ra politica de guerra fria. Instigadapelos circules mais belicosos do impe-rialismo norte-americano, começa a' liBs''i'ffwrlwsMBS*sew'i*u^

    ser substituída pela peMiee: d* nego-«ações e entendimentos, necessáriapara que se estabeleça a coexistênciapacífica e se realliem es anseios depas de toda a humanidade. Esta agrande esperança despertada pela vi-sita de Xruschiov. tste e sentido doentusiasmo e da confiança suscitadospelo comunicado de Camp Darvid.

    O ministro Horácio Lãfer, saudan-do a nota conjunta de Eisenhower eKruschiov, assinalou que «as cosi versa-ções entre os dois estadistas represen-tam o início de uma fase de desafogade conseqüências benéficas para to6a aHumanidade». Sâo inteiramente justasas declarações do ministro do Exterior.No entanto, nâo se pode esquecer quan-to, na prática, o governo brasileiro es-tá longe de se inserir nessa nova fa-se e, mais ainda, de contribuir oliva-mente para que se afirme Asse desa-fogo, que também para nós só poderátrazer incalculáveis benefícios. A ver-dade é que até agora, apesar de tu-do, teimamos em não reconhecer ofi-cialmente a existência da União So-viética. E na atual Assembléia daONU, quando o nosso voto poderiaconcorrer para mais um importemtissi-mo passo no caminho da coexistênciapacifica, os delegados do govêmo, con-trariando os nossos interêsee e « von-tade do nosso povo, pronunciaram-secontra a admissão da China sa OKU.Com a maior e mais justa alegria,os povos do mundo inteiro percebemno horizonte os sinais de uma arvora-da. Também o povo brasileiro percebeesses sinais e *• enche de Júbilo.Quando chegará a ves do govftmoT

  • PÁGINA 2 NOVOS RUMOS 2 a í - 10 - 1959Terminou domingo à noite a visita de Kruschióv

    tos Estados Unidos. Poucas horas depois dn encerrarnuas conversações eom o Presidente Eisenhower, o che-fe do governo da URSS embarcava no «Tüpollev 114 ,de volta a Moscou.

    Durara precisamente 13 dias a permanência deNikitn Kruschióv na América do Norte. Uma visita dasmais agitadas e comentadas em todo o mundo, talvezmesmo sem precedentes na história. Neste período,Kruschióv não foi apenas .noticia»: foi manchete, fo-tografin diária, charge. Ocupou as primeiras paginasde todos os jornais do mundo, o grosso do noticiáriopolítico das emissoras de rádio, as telas da televisãoos jornais cinematográficos,..

    Por que Isto ? í* verdade que o chefe do governoBovlótico possui grande originalidade, umn personnli-dade vivíssima. í) eomunieativo, n,1da formal, muito

    agências telegráficas, Kruschióv deixou a melhor lm-pressfto nos Estados Unidos.

    Mas não foi unicamente a personalidade de Krus-chiov que motivou o desmedido interesse em torno desua visita aos Estados Unidos

    f. que Kruschióv, em sua viagem h América, erauma mensagem viva de paz do povo soviético ao povoamericano, Sua visita oficia) aos Estados Unidos re-presontuvii multo mais do que o atendimento a umconvite cio Presidente Eisenhower. representava o pri*meiro passo importante pnra pAi fim h guerra fria,melhorar radicalmente a.s relações entre as duas maio-res potências cio mundo e das quais depende em s?ran-de parte a paz universal.

    Foi Isto o que sentiu o homem comum dos Esta-dos Unidos. Foi isto o que sentiram os povos em todosos Continentes.

    KRUSCHIÓV EM MOSCOU:

    ááESTAMOS CERTOS:A RAZÃO VENCERÁ"

    Ik*.Kruschióv prestou homenagem «à vontade,coragem e ao talento de estadÍ6ta demons-trados por Eisenhower io convidâ-lo a iraos Estados Unidos.

    Nào ocultou, porém, o chefe do governoda URSS que nos Estados Unidos existemalguns dirigentes «pouco hospitaleiros» quenâo desejam tanto como Eisenhower a me-lhorla das relaçée-* er.lre a UnISo Sovléti-ca e os Eatados Unidos. Ao contrário, essaspessoas desejariam o prosseguimento daguerra fria, com tôdas as suas funestas con-seqüências para o mundo. Kruschióv criti-cou particularmente o vice-presidente Nlxon,que na sua opinião, tentou lançar um jatods água fria sobre sua visita.

    Kruschióv referiu-se elogiosamente aopovo norte-americano, que o acolheu amisto-samenta desde que as autoridades america-nas, a uma reclamação sua junto ao Sr. Ca-bot Lodge. seu acompanhante oficial, levan-taram a cortina com que tentavam separa-lo do povo. Kruschióv rsferiu.se particular-mente i «hostilidade» demonstrada pelo pre*feita de Los Angeles.

    «Existem nos Estados Unidos — disseKruschióv — forças hostis i UniAo Sovié-tlca, hostis ao entendimento, as quais preci-ssm isr desmascaradas',.

    Kruschióv ressaltou que. no conjunto, aImprensa, o rádio e a televlslo dos EstadosUnidos Informaram «objetivamente» e «am-plaments. __br» sua visita. Mas deplorou ofato de ter sido acompanhado também porelementos fascistas. «Se recordo certas ms-

    nlfestaçôes hostis — acrescentou Kruschióv— é porque vocês devem conb.cer a verda-dc e nSo apenas o que nos é favorável)*.

    A respeito de suas conversações com El»senhowcr, Kruschióv disse: «Após nossas en-treviates, penso que o Presidente dos Esta-dos Unidos é realmente favorável á liquida-ção da guerra fria e quer contribuir para

    melhorar as relações entre os dois países.Mas há n_s Estados Unidos forças que nãoagem no mesmo sentido qus o Presidente.Se elas sáo pequenas ou grandes. Influentesou nâo, se poderão ganhar ou não, não meprecipitarei em tirar conclusões. Esperare-mos para ver, mas náo permaneçamos debraços cruzados. Trabalhemos para que o ba-rômetro indique tempo bom».

    Kruschióv fêr reiteradas referências isinceridade do Presidente Eisenhower. E di-rigiu uma advertência aos «loucos, que po-deriam querer uma guerra hoje, quandoatualmente ela significa anlqullamento. Mas— acrescentou — estamos certos que a rs-zSo vencerá». E citou o grande poeta clás-sico russo Alcxandr Púchkln: «Que viva arazão, que as trevas se dissipem».

    Tratando do principal problema da atua-lidade- o desarmamento, o Primeiro-Minia-tro soviético disse:

    «Náo pedimos aos nossos Interlocutores(americanos) que resolvam este problema

    Imediatamente. Eles tém tempo para es-tudar nossas propostas. Sejamos pacientes,náo nos apressemos. Delxemo-lhes tempo pa-ra estudá-las. Mas continuaremos a Insistirsobre a necessidade de se alcançar o de-sarmamento geral. Nossa proposta . uma ba-se para a discusaão. Estamos prontos paraemendá-la e examinar tidas as propoatss a

    respeito».Tema central do discurso de Kruschióv

    no Palácio dos Esportes, em Moscou, foi a«necessidade absoluta de coexistência paci-fica entre Estados de diferentes sistemaspolíticos, neste século XX em qus a ciênciae a cultura avançam».

    «A paz é indivisível — concluiu — e épreciso lutar por ela _e forma que todos osEstados e todos os povo» participem destaluta».

    TEXTO DO COMUNICADO OFECSAL

    Solução Pacífica Para OsProblemas Internacionais

    0 Mundo SaudouA Proposta DetL

    **********************

    CRÔNICA11/1Tn INTERNACIONAL

    E' o seguinte o textodo comunicado conjuntosoviético-norte-america-

    no publicado depois dasconversações entreKruschióv e Eisenhowerem Camp David:

    «O Presidente do Con-solho de Ministros daUnião Soviética, N.Kruschióv, e o Presiden-te dos Estudos Unidos,D. Eisenhower, tiveramuma franca troca de opi-niõès em Camp David.De algumas das conver-sações participaram oSecretário do Estado dosEstados Unidos, Chris-tian Herter, p o Ministrodo Exterior soviético,Andrei Gromiko,

    O Presidente do Con-selho de Ministros daURSS e o Presidente dosEstados Unidos concor-daram em que essas dis-cussôes foram úteis pa-ra o esclarecimento dasrespectivas posições emtorno de alguns assim*tos. As conversações nãotiveram caráter de nego-

    NOVOS RUMOS

    Oiretoi - Muno AlvesGerente — Guttemberg

    CavalcantiRedator-chcíe - Orlando

    Bomfim Jr.Secretário — Fragmon

    BorgesREDATORES

    Almir Mulos, Rui FncoPaulo Motta Lima, Mariada Graça I.uis Ghilardini

    MATRIZReriaç/ín: At. Rio Bran*

    co, 257, 17.* andar, S/1712— Tel: .2-734-4

    Gerência: Av. Rio Bran-co, 257, 8.' andar, S-905Enderece telcgráflco —

    .NOVO-iRUMOS»ASSINATURAS

    Anual .... CrS 250,00Semestral . " 130.00Trimestrnl . " 70,00

    Aérea ou .iob registro dea-pesas ft pnrte

    M. avulso .. Cri 5,00H.' ntrnsndo . " 8.00..

    ciações. Espera-se con-tudo (pu» essa troca deiwntos-de-vista contri-buirá para melhor en-tendimento dos motivose da posição de cada ume, assim, para obter-seuma paz justa e dura-doura.

    O Presidente do Con*selho de Ministros daURSS e o Presidente dosEstados Unidos julgamque o problema do de-sarmamento j._ral é omais importante comque se defronta hoje omundo. Arnlxis os go-vemos envidarão todosos esforços no sentido deser encontrada unia so-llição construtiva para oproblema,

    As conversações ver-saram sobre a Alemã-nha, inclusive o proble-ma de um tratado de pa/.com esse país, sendo ex-postas as posições dcambas as partes.

    Em relação à questãode Berlim, chegou-se aum entendimento sujei-to á aprovação das de-mais partes diretamenteinteressadas. Decidiu-seainda que as negociaçõesseriam reabertas visan-do chegar-sè a unia so-hição concorde < om osinteresses de Iodas aspartes interessadas namanutenção da paz,

    Além destes assuntos,foram mantidas úteisconversações sobre certonúmero de problemas li-irados ãs relações entrea União Soviética e osEstados Unidos.

    Esses assuntos incluí-ram a questão do co-mércio entre os dois pai-ses.

    Quanto a um incre-monto do intercâmbio depessoa;» 8 idéias, subs-tancial progresso foi ai-cançade nas discussõesentre funcionários, e es-pera-se a consecução dealguns acordos em fu-turo próximo.

    O Presidente do Con-

    selho de Ministros daURSS e o Presidentedo.s Estados Unidos daAmérica acreditam quetôdas as questões inter-nacionais importantesdevem ser resolvidas nãomediante a força, maspor meios pacíficos.

    Finalmente, ficou es-tabelecido que n datapara a retribuição da vi-sita do Presidente dosEstados Unidos ã UniãoSoviética na próximaprimavera será ajustadaatravés dos canais diplo-máticos».

    SintesedoComunicado

    Eisonhower e Krus-

    chiov concordaram, em

    resumo, no seguinte,

    depois de suas conver-sações:

    | Solucionar os pro-blemas internado-

    nais não pela forca

    mas através de nego-ciações pacificas.

    •J O problema do de-

    sarmamento geral é

    o mais importante da

    atualidade.

    J Houve entendimen-¦* to americano-sovié-

    tico .obre a questão de

    Berlim (ficando na de-

    pendência dos demais

    países interessados).

    Â Foi obtido acordo* americano-soviético

    para o intercâmbio de

    pessoas e idéias entreos dois países.

    £ Úteis conversações¦* compreende-ram também o comércioentre os EUA e a URSS.

    i. O Presidente dos

    EUA irá à URSS na

    primavera do próximoano

    Foi enormt t repercussãodo discurso d» Kruschióv naONU apresentando uma pro-posta concreU, em nome dogoverno soviético, p_,ra o de-sarmamento geral e completo.

    Jornais e personalidades detodos os países se pronuncia-ram sóbre a importante Ini-nativa do gov.rno da URSS.

    Reproduzimos a seguir ai-giimos das mais Importantesmanifestações sobre a pro-pnrst.T, soviética.

    CHINA"A proposta do governo so-

    viétiro é a expressão conden-sada da poliuca externa depaz seguida pelos países docampo socialista encabeçadosl>ela União Soviética e corres-ponde aos anseios gerais detodos as homens que ansciamviver em paz e felicidade" —escreveu o Jornal "OuaminJibao". de Pequim.

    ALEMANHA

    Em sua sessão de 21 de se-tenibro, o Conselho de Mlnis-tros da República Democrátl-tica Alemã saudou a propostade desarmamento geral ecompleto apresentada porKruschióv em nome do govêr-' no soviético na ONU.

    Ao mesmo tempo, o Con-selho de Ministros da Repú-blica Democrática Alemã dl-rigiu uni apelo ao governo daAlemanha Ocidental concla-mando-o a renunciar ao prós-seguimento do armamentismop. dar sua contribuição à cau-sa do desarmamento.

    GRÃ-BRETANHA

    O Ministro do Exterior daOrft.-Bretanha, Selwin Lloyd,declarara inicialmente que ogoverno inglês deveria estu-dar atentamente a propostade Kruschióv. Depois, numprograma de televisão comoparte da campanha eleitoralatualmente em curso no pais,acrescentou:

    "Nosso objetivo consiste emproibir todos os tipos de ar-ma.s nucleares, todos os tiposde armas de destmlc&o emmossa e liquidar também osarmamentos comuns",

    ÍNDIA

    Aa agrrftas telegráficas-*- '•" Iram ao che-- i tndia, Ne-:*u ... ,.i _¦ ..raç&o que nlio

    coincide absolutamente comesta outra, íeita, em Teerã:"Significa io discurso deKruschióv i uma corajosa pro-posta, digna de sério estudo.No mundo atual, existem ape-nas duas possibilidades: o ani-quilamento mútuo ou a coe-xisténcla ".

    IUGOSLÁVIA

    Num comício em Nikrhitch(Tcherrmgon-h—a- PresidenteTito declarou a 20 de setem-bro a propósito da visita deKruschióv aos Estados Uni-das:

    "Todo o mundo se encontraem viva expectativa. Quantoa nós. acompanhamos atenta-lamente cst;i visita do cama-rada Kruschióv íi América ea.s conversações que ele man-terá, c desejamos que o ca-murada Kruschióv e o sr. E:-senhowcr, comn reprcsrn*a:i-les das duas maiores potén-cio. dn mundo, tenham sem-pre em vista em suas conver-sações as responsabilidadesfine têm perante o mundo".

    ITÁLIA

    No jornal "Glustlzla" 'so-r.ial-democratai, o chefe doPartido Social-democrata Oiu-seppe Saragat escreveu:"A viagem rlc Kruschióvnas Estadas Unidas ters efei-tos positivos. Com o plano rus-so ide desarmamento - N. daR.. um passo importante èdado pnra um acórdn",**II Popolo" (órgão demo-rrata-rristão * opinou por suavez:"O plano do sr. Kruschióvmerece o mais cuidadoso es-tudo... Tem-se a impressãode que o sr. Nikita Kruschióvdeseja sinceramente fazrr sairdo impasse atual o problemado desarmamento".

    AUSTRÁLIA

    O dr. Evatt 'lider trabalhls-ta, da oposição* declarou:"Trata-se de uma revira-volta decisiva na história domundo.

    O plano 'de desarmamentode Kruschióv — N, (Ia R. ideve ser atentamente estuda-do. Sua adocfto parcial porãfim á guerra fria".

    INDONÉSIA

    Um porta-voz dn Ministériodo Exterior da Republica daIndonésia, fêz em nome dogoverno a seguinte declara-çfto:"O governo Indonésio apoiainteiramente as propostos dedesarmamento feitas porKruschióv na Assembléia ge-ral da ONU".

    O mesmo porta-voz qnallfi-cou a sugcstfto de Kruschióvpara que seja proibiria a pro-duçãn de foguetes e destrui-das os estoques existentes ri'*"grandemente revolucionaria"e que, da mesma forma, o go-vêrno Indonésio a apoia totale automaticamente.

    OS ANTICOMUNISTAS E A FAZO otimismo resultante do encontro do Presidente

    dos Kstados Unidos com o Presidente do Conselho deMinistros da URSS é táo forte que transparece inclu-slve nns páginas da nossa chamada «grande imprensa».São em geral positivos os comento nos aparecidos nogprincipais jornais diários do Rio e Sào Paulo em tornodo comunicado conjunto emitido depois das conversa-çftes de Camp David entre Eisenho\vpr _ Kruschióv.

    O «Correio da Manha» opina em editorial que eetrata de «um bom começo que tranqüiliza o mundo».Reconhece que i URSS, interessaria em elevar o nívelde viria de seu povo, necessita (le pnz.

    «O Estado rie Sfto Paulo» escreve: «Dificuldade» •crises virão, Mas talvez nfto seja exagerado dizer queo gêln foi quebrado >_

    i Jornal.» reconhece que tem encontros como o deKruschiov-Eisenhower «seria sumamente difícil mudara atmosfera política do mundo e evitar uma guerra».

    Os comentários destes e outros órgãos de impren-sa n!l

  • 2i I - 1». TW NOVOS H-urti-u»

    Proiiiiiiciaiii-s-' I)« jmiíímIos IleIodos O* Parlidos:

    lEATAMENTIPor iniciativa da Frente Parlamentar Nacio-

    nalisra. foi divulgado recentemente um manifesto assinado por dezenas de deputados dos váriospartidos a favor do estabelecimento de relaçõesdo Brasil com todos os países, nos termos da resolução da ONU acerca da coexistência pacífica.

    O importante problema continua, entretan

    to, sem solução por parte do Governo, apesar deser uma reivindicação insistentemente formuladapor todos os círculos da opinião nacional.

    Nesta pagina, divulgamos novos pronuncia-mentos de deputados de diferentes bancadas, favoráveis ao imediato reatamento de relações como% países socialistas.

    Alfredo Nasser(PSP-Goiás)

    — -Sou pelo reatamen-te de lelaçõ.. com a UniãoSorietica, sem restrições,

    E' nm absurdo qu. te*nhamos. durante tantotempo, interrompido a_ re-loções com esse pais. Essapolifica injustificável »ónos Tem cai ando prejuijos. não só no terreno eco-nòmico, mo. também noterreno cultural. Hoje, de-pois do. resultados da visita do primeiro-ministro essenciais dp nos-.1 riqueza c ns possibilidw-(if.-.- iniodiatas de nos-0 iu..essunte d-ventul**. imcnlo

    Acredito poi* q!'_ lóOa.-.a.» medidas, resguardado!o- iiiir-rcs.-i','- hncionai*'ipie possuiu coiill ihllii paruum pfelivo iiicieineiilo dnciiiiK.n-in exi prior, dóvotn«¦pi apoindu- polo i">\¦> bt•*vi loiro. 1 *I;¦-•.;í t j _--.-.- iip i,.• •.--"t,-ili;'iiU'iiie vantajosos put'"o r I.--H pais. Ayiiiip.i desie modo aliás n.i.> fare-niu> seiiúo ocupai -,i mesma posição da qna.se i"1.'lidadp du- paises. incliisive ii- listados Cnidos, ilu.laieira e a l'*rans*-__P* ' t^r

    -.. ifinpo da qual se lemcriminusameiilc afastado pa*ra desgraça do nosso puxoKm maiéiia de politica e\liiinr ainda estamos viveu*clu on período paleolitico.

    SEIXÀS DÓRIÀ (UDN - Sergipe)N Miiiilliiil p.*.--.j:i >'*i.*

    s;. a deixará dn ser favura-.' an imediato restabelecimento de relações euinni-eiaisi-oiii a I'ii_Vi Soviética. Csque alegam rpic it I USSr'ão constitui um bom niei*-cario para ,i nosso enfé, porexemplo, fazem uma afirma-

    m , •tí?-.HaPBffj' • "ttjWPW"*!W^*"

    Io. *..'.'.,r-i, tomando-se .natural

    mente ilifieil o seu noiisu-iii o em grandes proporções.Também no Brasil, pelosmesmos motivos. não hámerendo paru o caviar: Snas pessoas ricas podem com-piá-lo devido no seu el;,du custo.

    Mas -,i 1'nião Soviéticaliou tinla.r- as curacte.risti-cas paia sc tomar um graude iTicivudo eonsuiiiidiu* decale. AJém de ser uni paisfrio c um granel, produloi

    le bolervuba açucarei rn,\,r- ipie afirmam ttw n

    I it ¦'.,, Sovint-ieu é grandeorodutora de eliti e eonsefiic.iiteineite não precisa de

    rafe. poderíamos respondiolembrando que o Ura.-il pru-,|*i' o guni: mi mas cou.-o-me a Coca-t ola.

    Cnji-ii!-; o, enfim, um ver-dadeiro conira-sen-io, e deuni piimarisino 1'ex'oltante,•d. :•!:•¦*,ii' cln gcivrrno brasi-loiro v * -*& 'jTI .M »*/*%lBçrflllBB'¦'¦^jfo-'.*èi* * ^Ê^^ _É*0 *Víj i_i-. //;¦' -i&'4'*U ________»'-'.'1___rmi'i__í____i BPÍ*

    W '

    TS» *_**"ii.* f mJíftíf'' âw ''-

    -_¦ •__K___E-ii;i ¦____. taf* ''_¦__¦ R.•A™- %í -¦ .' !Êt\áfÍ4m\wWmmmmt W&k «_. mt -__-_£ fiS'*' .-.lHw_i "í iKàl B *1__à**l__\ - SaSBmv^^mor ^*1B ^ ___S__I __L_Pt., _______R_______B__________k ™W^RíWSOb ." Hl***' m\Wm.4mwKÊÊÊmWm- ?

    . -essoc _.-ne .o.yjiol o. Ctnoit* Eitndool pi'0-C'jndiolalura Lott Ioi • ponto aliode, visita do marechal a São Poulo. Na foto, o.pe.lo do T.atro Paiomunt, #«.• t-vo

    lugar o oto

    -MU ff. . PíHf/o - ftr»Zo//Ackmúu o Candidato MsForcas Nacionalistas.-'..\U lJAt 1 U .11 t)o Cot

    iiispuiidc-iue i IJiitidci íiiii t"a itlil Cilllipiillhil ue crtlldi-ii.iin a pre.-idei.t in ria l!'.*:i ,hlicii, o .\';t t*f ^. ..i i !i ¦;.."., íil,ul esteve scibiido ui-ia * a

    pilnl. onde i nnipriu Iohüo prugrania de contatos cum ,,eleitorado paulisia e com '•¦•represclll.niie- cln iihiii-*:,,nacional de HUtommei

    Aeompni',1 *.*ili.. .*ii'• i" ro cie deputado ¦ iecie:*.i.s,••' ' re os (piai., os iltíe *¦> Abe-'afio Jurenui. cia Maioria,Osvaldo Lima. cio VXti. Or-ii/, Monteiro, do PBT, diriRCii-ics da frente Parla mem aiNacionalista, deputados Beu-to Gonçalves, José Jolfily, CidCarvalho e Ultimo de Curvalho, senador 1,amena Bitien-court. lider cio l'SU no Monroe, jornalistas ,- membros doseu escritório -central eleitoral, o marechal Teixeira Loitíoi recebido no Aeroporio deCongonliftrfl pm várias perso-nalidades, denire «.>. quais osdeputados federais UlissesGitiimirnes, Cunliii Biteno,.loiio Pacheco Brnsilio Mui lin.do Netto, Dimoberto SalesNelson Omegiit nl, Ca.sie-lu... Borges l*'i..i ,-- t oulio.-Anula no neropi rio o minei liai Lotl lc/ a sua priiueuasaudação ao p >vo pauli-ia

    NO SINDICATO DAINDUSTRIAAUTOMOBILÍSTICA

    A primeira visita du inoi••(¦lllll Ir.** |,r| ,11, Slliíl.r lllll lll,

    Indfi.striii iii Aiitumnvi

    s'*jl.*5U ' ¦'''"'i,t*ntt;i 1'Utt'i' ii"(iíila ur^viiie: ,, ícaiauieiiii||rr |-,,l|,,'l ,-!,, l-m li:..-,'. Ilirlmais cnin .*i I iu;." S,.v i, .

    Sílvio Braga(PSP Pará)

    leulio posieau inteiratiieii-i. favorável ao reaiameuiocie relagoe.s eom a URSS

    Sâu vejo nisso neuiiuininnoiiv.eni.eiile. i.irn o pais.Numa hora em que eis úín-*

    Rentes cas duas .lar.ue- n icuc- ipie cninleri/ain con-cepçiies de vidu dinnietralmenie opostas se abro.uni i

    p ,mic eni empreaio lodiiso- *...-iiiicii.' i*ni Invui d*1 rimentcncHinonio |)o.-itn*o em i oos dois |io*. ¦) -. -.í.riindo aoo* m-Cf lar e uo pruure.-sn dftoda a huiiuiniuitde, não ven,

    porque nu- tu: teiu.i- a ri -,

    mada de tuna posição quetrará uieul_ulà\• i- vuiuaticii'para no. .1 ecunomia e in ssociesenvoh imeui- > te 'iiico o-1,-r ifico c inclu. i* iai. Ocveino.-'..*un. com uryi ni ia, eiiniiiilniilado a lado. com iodos aque-le- que CJesCJaill iiiti**:)"in;*i.re a pa/ e que vêem i-c-.iriisi io iiiiivcr.tal n n.ucii' |;ra-1 ir n . eficiente de '.liili/.u a*i onquista- ci r huiiieiii no

    r atuou cia eu- i " .< aloim*.*aem taM'. cio,, einpreeiciine;.-lo? pncificus

    Apes.u oa guci ia í ia "*russos che. nratn u '-'""¦ ^J •ciemos a consolidai a pa/,, nInu de que os soviéticos, o*americano.* e todos os outro*-povos traballHin unidos pelumelhoria cia.- eonoiçõe" daexistência liuminm, airave.r,cio rápici" progresso ds cien*

    Perante un auditório bre-raliuenle lotado, e depor ditalarem o sr, Manoel Garcial-iliui presidente dn S uciu a-in t* o deputadas AbelardoJurema e José Joflilj. fez u-nda palavra o marechal Lonagradecendo a liomenauemune lhe era prestada e afir-mundo os seus propósitos cieestudar as problemas que lheIr a V i a lll -ie',*. r.NDIi !:.-' P. nlaborar pai a n *ohv oinus inesino-j lencio em visiá,S c lil P 1' I*. US illirll íss dodesenvolvimento nae i oii a Ida nmis rápida lndiisirlaliza-ção do pais. do aperfeiçoamen-in e maior prndutivüTnde desua »_rieulturn

    l.etnJti* oasUuiie exprensivo o .', Jànlo Quadros, queupní o ¦.»•! regresso de demotaoa r!__em de turismo ato-da nau visitara essa enüda-de indo lizeia na véspera p»rs demover o sen presidem»-a, homenagem preparada em«•ui sede uo mareeliaJ 1 rjtt

    CANDIDATOIRREMOVÍVÇL

    ,\o Hotel .Ij! '.Jj ta c li... i»i linl Lon concedeu à impren-

    a a sua primeira entre*,,.¦tu colpiiva como candidato a•'.icessãu presidencinl

    1 nralli ti*- seiüiniltes a.s liiaisimportantes nlirmrtciòes ciocimuidaio julga natural .provável a apresentação peloI' I I! ,;o *i João Goulart para-eu eoinpnnheiro qe chapa, a,-i,i candidatura c dellnitlva.. irremovivel; ns força*; mlIii ares eslão unidas na ciei i-sm clr defender e Rssecui.iia estabilidade constitucional,considera inoportuna e ina*cettável a modllieaçáo do sis'ema vigente, de presidência-li ia pura parlamentaristanão cre em _olpe e esta firmement. convencido de quelanto as forças armadas comoo povo defendem . sabernuueiencler a legalidade democratiea, Por fim. declarou nmarechal Lott ser favorávelei estabelecimento de rela

    enes comerciai.-, entre O Bra-:!•• ,¦ URSS e os cleinars pa'..,e-

    POVO ACLAMOUNAS RUAS

    I D. debaixo cie ciou a q..rmilhares de pessoas na Praçada se receberam o aclamaramo marechal Lotl como eandi*dato nacionalista.

    rmioc então ;\_ inuiei na,Loll cortar u fita simbólica,inaugurando a nova iseue üaI1'rente Nacionalista, cujas ciependências foram insuficien-ie.- para conter a* centemus• n o imãs de personalidades,irabalhadores, estudantes epopulares,

    lendo ,ido saudado pelu.'.¦ dirit-entcs da Frente Nacio

    ii-i 11 -, .*. srs. Dagoberto SalesI! .. c l*erii**r!*a e outro.. o Mareclml Loit, em meio n in*o i:.-a i ibraçao, dirigiu- p aopnvu em caloroso improviso,recordando momentos hlstórieos da vida do Estado, nosqunis a presença do povo pau-lista, suas lulas, bravura e vo-cução libertária ficaram parusempre marcadas. Afirmou asua pasição nacionalista e oe¦envolviiiientista, declarando;"O Brasil tpra s sua vernnrfnra independência; será unia

    nuçao livre • Independente,cotio de seu destino. A into-eável Petrobrás crescerá e >•desenvolverá como uma rea-lldnde que ia 6. As areia mo.na/itieas e as riquezas mi-nerais do Brasil são patri-monio da nação e do povo bra-sileiro t só deverão ser utili/atías para criar e alimentarmclfistrias nacionais",

    '.? trr.aiclonal Praça o»Se ,, vtarechal Loa afirma-vb-sj» ,-omo candidato nacio-niilista. Mesmo ícm prepara*-ção especial, *em o dispéndioue milhões • milhór.*. de eru-/ciios em oi-gias de propagancia o povo paulistano vieraas ruas aclamar o cândida-lo que. neste momento *n que melhor encarna ai •*>»-

    pi rações e reivindicaçõe* na-eu»*,.listas « deinocráticR* _*todo o po»o brasileiro.

    PLATAFORMA 00CANDIDATO

    A nu;:r na iessào üoien»inaugural do Comitê Estadualli ó-c andidnto nacionalista, nmarechal Lott, pronuncioulongo discurso, de apresenta,çao cie sua plataforma, con-lendo ainda ok pontos fundamenlais de sua campanhaeleitoral.

    A plataforma apresentadapelo candidato pone ser sillte-risada em oilo pontos ba*i-

    1 Governo oe lUlloridaci.f iiioralidacie, sem auto-: itarismo;

    'i apoio t auxílio coiiaian.'i* a Petrobrás. a fim d»que possa aumentai' »sua produtividade _ atin

    ..u os sett-í objetivos;

    ,1 ampliação dos me res d os,interno e externo;

    4 amparo à produção agn*T.cola e mecaninaeáo cialavoura;

    s conclusío « Brasília.;

    6 - reforma e atualizaçlio *aConstituição;

    i solução para a piob*.-ma do. transportes

    8 reforma úa instruçãe •da educação,

    a solenidade reah_ou-se uoIea tro Püramount, per___t.una assistência d« milhwe.%

    de pessoas, que superlotarama mande cas,. de espetáculo»transbordando paia _. rua.

    Nesta solenidade falaram oedeputados Bento Gonçalve.,em nome da FrenUè Parhnnen'

    1 a r Nacionalista, OswaldoLima Filho, pelo PTB, seraudor Lameira Bittencourt, eMnoiiiQ da Maioria no Senadodeputado ülíinio de Carra-lho, Ulisses Guimarães • olider cia maioria na CAmuraAbelardo Jurema.

    •\o ser aberta a solenidatíovanas comissões de dirige hles sindicais e moracJores d«bairros lizeram chegar • *_-_

    mãos cio marechal Lott mo-coe. e abaixo-assinados, eon-rendo applos a niedicias ****-,.entes contra a carestia, emdefesa da., liberdade* demo-erãticas . pelas relaçó*» ooma Crua o Soviética.

    Entre as moções e*itr_g___,em número de várias dezena»,anotamos a dos dirigente,-indicais, da. mulheTes d».Santana, da Moora, Lap» %mo.

  • .wwna 4 NOVOS RUMOS 2 a 8 - TO - 1W

    Samba "Made InInsatisfeitos com a brutal

    exploração econômica comcie oprimem os povos mbde-senvolvlcÃDS, os norte-amcrl-canos procuram apôdcar-setambém dos valores culturaisrife-ses povos, através de pro-oessos que podemos caracter!-zar oomo simples e lmpuden-tc furto.

    Há algum tempo atrás, amúsica braallelra era conhe-cica no estrangeiro por Inter-médio de grosrehas deforma-ções, tais como o samba-rum-beado, o samba-abolerado,etc. Todavia, por melo dasutualmente freqüentes excur-soes de nosros artistas, aqué-Íes tipos de "música brasilei-ra" começaram a ser repudi-ados e o samba auWntlco pas-rou a ter prestígio interna-elrnal.

    A maior projeção do nossoTiimo velo originar um au-mento na procura de suasgravações. Ora. as principaiscompanhias gravadoras que

    «O ENGENHODE

    ALVARENGAPEIXOTO»

    Registramos com satis-facão o aparecimento demais um opúsculo rie au-toria de Miguel Costa Fi-lho — «O engenho rieAlvarenga Peixoto»,

    Trata-se de um inte-ressante trabalho rie pes-quisa histórica relaciona-rio rom um rios mais cies-tacarios vultos ria Incon-firiência Mineira. Pararealizá-lo, Miguel CostaFilho efetuou uma minu-ciosa pesquisa, inclusiveconsultando manuscritosexistentes na BibliotecaNacional, e om Minas,alem rias obras clássicassobre a conjuração cie Ti-radentes.

    Do trabalho rie MiguelTosta Filho torna-se pa-tente, rom maior clare-za, que ns heróis ria In-confidencia, homens emgeral do posses (exceçãodo mais radical de todos,o próprio Tiradentes) jádefendiam interesses eco-nómicos — rie grupo epelo menos locais — queestavam em choquo aber-to com os da Metrópole.O autor mostra igual-mente a? vastas possibi-lidatlcs de continuar-sepesquisas sérias relacin-nadas com um movimen-to pela independêncianacional rins que tive-iam maior repercussãoem nossa história.

    funcionam no Brasil — Oo-iúmbia, Odeon, RCA Vlctor,Slnter (que pertence fc Ca-pltol Philip:) e outra» — sáonorte-americanas, Essas em-presas gravam aqui e nos Es-tades Unidos, encarregando-te de espalhar pelo mundo s.nossa música.

    As gravações tinham de serfeitas no Brasil, pois, como éxatural, os máicos norte-americanos nfto podem assl-milsr o nosso ritmo, uma vezque a cada povo correspondemmanifestações artísticas dife-rentes, baseadas em suas tra-dlçôes. seu folclore, reu mo-úô de viver e pensar.

    No entanto, os companhia!gravadoras pretendem agora,utilizando os avançados recur-sos da técnica, levar para osEstados Unidos o ritmo brasi-leiro, trabalhá-lo e exportá-lopara o mundo inteiro, lnclu-slve para nós.

    Querem fazer o mesmo quefazem nas demais setores: im-portação a baixo nisto da ma-téria-prlma e exportação doproduto acabado. Em música,isso se chama "play-back".

    O QTJE r O "PLAY-BACK"

    O "play-baek" é a gravaçãona fita rio ritmo puro, sem o

    deiro, tamborim, surdo, gan-zá, agogô, etc.

    Gravado o ritmo, a fita élevada para oc, Estaòos Uni-dos. Uma vez lá, qualquer con-junto, ou cantor, pode gravarqualquer melodia em autén-tico ritmo de samba. Assim,teremos a nossa música "com-

    posta" por um Joe Brownqualquer.

    Tal p; ática já nem pode serchamada de penetração cul-tural. E', tipicamente, um fim-pies roubo! Não se trata epe-nas de influenciar a nessamúsica — como JA fazem hámuito tempo — mas de levaro que é nosso, o que é expres-fáo exclusiva de nosso povo,de nossas manifestações cul-turats e artísticas.

    Além de tornar Inúteis osesfoiços criadores de nossoscompositores populares noque diz rrpclto a gravar e,por conseguinte, gr.nhar a vi-ria com o que produzem, o"play-back" é um atentado atodos que se dedicam à mú-slca. Os cantores e Instrumen-tista* brasileiros deixarão dever seus nomes no disco, sen-do substituídos por seus cole-gas norte-americanos.

    OUTROS PREJUÍZOS

    solo. No caso do samba, é agravação ria batucada, lan-çanrio mão apenas doe lns-trumentos rie percussão; pan-

    com recursos rfêssa nature-ia, um só músico poci-e fazero efeito de uma dezena, oumais se quiser. E' o caso do

    V BIENAL DESÃO PAULO

    -II-EVA FERNANDES

    Inaugurou-se no dia 22 desetembro a V Bienal do Mu-seu de Arte Moderna de S8oPaulo, comemorando esteano um decênio de exlstên-cia.

    Reveste-se. pois, a V Bie-nal de particular lmportân-cia e, de fato, apesar dosInevitáveis desníveis em umamanifestação artística dòporte das Bienais, esta quln.'ta exposição Internacionalrealizada em Sio Paulo apre-senta-se mais completa, maisvariada á. primeira vista, doque a última.

    Várias pnlses enviaram ex-posições especiais ao lado daescolha representativa de suaprodução plástica atual. As-sim. a Holanda apresentauma exposição Van Oogh,

    r TEATRONOSSA CIDADE

    íAs cidades do Interior são como essas tias soltei-

    ronas que envelhecem sem amargura, ajudando acriar sobrinhos. Do contato com a criança e o adoles-cente e de suas existências apagadas mas, em com-pensaçâo, sem sobressaltos, fica-lhes sempre, renl-tente, um ar de pureza e ingenuidade contrastando,deliciosamente, com os cabelos brancos, com as rugasda face. Também as cidades do interior envelhecemmeninas; dai seu encanto.

    «NOSSA CIDADE» de Thornton Wilder é a histó-rio de uma pequena cidade do interior e, portanto,de seus moradores. História de sérej comuns, semproblemas, sem dramas, sem paixões avassaladoras,mas com toda a poesia e a profundidade dos senti-mentos das pessoas simples Os assuntos domésticossão conversados por cima dos muros, às vezes as vi-zinhas fazem serões, ajudando-se mutuamente emsuas tarefas. Há a missa dos domingos, o coro daIgreja, naturalmente uma praça onde os jovens mar-cam encontros. Os respeitáveis chefes de família sereúnem à tarde na porta da Farmácia. E, enquantoisso oi filhos do casal do lado brincam com as crian-çcn da frente... e crescem juntos, estudam, brl-gem.. Até um dia casam. E um novo ciclo se inicia.Depoi.s de algumas décadas, todas as famílias estãoentrelaçadas. E aqueles que não são parentes pelosangue, são pelos laços da fraternidade, a doce fra-tenidade das ingênuas cidades do Interior. Assim é«IIOSSA CIDADE»: um poeminha de ternura. Para oqual Geraldo Queiroz e toda a equipe sob seu eo-mando criaram, no Teatro da Praça, o ambiente sin-gelo, o clima romântico. Não vamos enumerar todos03 artislas. O elenco é equilibrado e Isso é o impor-tante. As falhas, quando as há, são também de to-dos, salvo raras exceções. Queremos nos referir à voz

    êsse terrível problema do nosso teatro — e d mí-m'ca nem sempre ótima. Cláudio Correia e Castro,que já fora o contra-regra na versão do Tablado,apresentada há uns quatro anos, está à vontade emseu papel. Dá-nos a impressão de que se trata real-m*-ite de i'm velho morador da cidade mas se suasln'"3xões sio sempro corretíssimas, sua dicção deixamulto a desejar. Perde-se freqüentemente grande par-te do texto. Quanto ao casal do adolescentes, figurasprincipais no c-nrêdo, encontraram nos jovens NormaBlum'e Edy Kogut seu3 intérpretes Ideais. Se são,como nos parece, estreantes, muito há a se esperardêle3. Iluminação, guarda-roupa, sonoplastla, tudomereceu o cuidado, o carinho que caracteriza as apre-sentações desse grupo. Quanto ao coro muito agrada-vei c equilibrado, serviu para mostrar mais uma fa-cêtn do talento e sensibilidade dc Kalma Murtlnho,gua ensciadora.

    BEATRIZ BANDEIRAa __ ; i

    constante de 15- óleos e 15desenhos, pertencentes a oMuseu estatal Kroeller Muel-ler.

    A França, ponto trodiclo.nal de atração nas Bienais,nfto mandou este ano, infe-lizmente uma seleçfto de suaatual produçSo artística.Mandou uma exposição ..emevale por um Museu: Qtijltroééculo6 de Gravura France-sa, Incluindo 128 trabalho*.:de dezenas de gravadores,destie o conego Jean Pélerln(também conhecido por Vic-tor> que morreu em 1524,até Raoul Dufy. Esta expo-sição apresenta particular in-terêsse em nosso pais. ondeestá se verificando verdadel-ro surto de granira.

    Como que para completara mostra francesa, tambémo Japüo mandou uma expo-sição de sua xilogravura. Te-mos gravuras desde o ano de1600, apresentando todos osgrandes nomes conhecidosque tanta influência tiveramsobre o desenvolvimento daarte moderna ocidental. De-talhe Interessante: o Japflomandou, na verdade, três ex-posições semelhantes, cadauma constituída de 50 peças,a fim de que. pudessem serperiodicamente trocadas, re-vesando-Se as lotes, destarteprotegendo o delicado colo-rido da nefasta influência rialuz.

    Certa decepção causa aexposíçfto "4.000 Anos de Ar-te Chinesa", organizada emFormosa e que fleou muitoaquém do que o público es-perava encontrar. Tambémaqui se vé que Formosa nftoé, realmente, a China.

    Cftndldo Portinarl está no-vãmente representado comuma exposição Individualdentro da Bienal, mesmoporqui o querido MestreCandinho não submete suasobras ao Júri de Seleção. Aexposição Portinarl tem ca-ráter retrospectivo, reunindoobras de diversos períodos, apartir de 1924.

    Aliás, o Brasil apresenta,este ano, diversas expoi-içícsespeciais que lhe conferem cdestaque devido como paishospedeiro.

    Ao lado de Portinarl hãuma sala pspeeial com cstrabalhos decorativos de La-zar Segall. Trata-se de pai-néis e outras decorações, par-ttculnrmcnte aquelas destina-dos ás famosas festas nrtls.ticos realizadas pelo Movi-mento Modernista entre 1924c 193B,

    Outra exposição brasileiraé a organizada pela Unlver-siriade da Bahia, trazendotodo o Impacto da Civiliza-ção Baiana para o Sul. Sãn,em sua mnlorln, fotografias,excelentes fotografias, dosaspectos culturais e humanosria Bahia, sendo a exposiçãocompletada por Imagens desantos e de objetos, sobretu-•io de cerâmicas populares.

    guitarrista norte-americanuLes Paul, Ao ouvir um discoceu, temos Impressão de que omúsica está sendo executadanão por um, mas por iuúme-ros guitarristas,

    Com três aparelhos de gra-vaçfto — A, B e C — a coisase torna simples. O gulta-.ristagrava o ritmo na fita rio gra-vador A. Em seguida, gravao solo na do B. Pega as duasfitas e passa para o gravadorC. Já terá, então, solo e acom-panhamento. Usa novamenteo gravador B e faz um flo.ea-do qualquer. Junta essa novafita ã.anterior, de C, passa tu-rio em A e fica com solo,acompanhamento e floreado.e assim, utilizando sucessiva-mente os gravadores, vai ob-tendo os efeitos que desejar,íem perigo de erro, pois qual-quer falha pode ser apagadada fita. Quando se der por sa-tlsfelto, pega a fita que con-tém a gravação de todas asoutras e passa para o acetato,Teremos, então, um disco fei-to por um homem, dando aiirmressõo de vários executan-tes.

    O mesmo processo permiteque um pequeno conjunto re-p. esente uma verdadeira ^or-questra.Pftra-srftrai uma orqueitíã"sinfônica, por exemplo, queemprega cerca de 30 tipos di-ferentes rie Instrumentos (vio -lino, viola, contrabaixo, pia-no, hapn, oboé, etc.) com umnúmero de executantes quevaria entre 80 e 100, bastautilizar um número de músl-cos equivalente ao número de

    ¦ tlpcs rie ia'trumentos. Atémenos, uma vez que um músl-eo pode saber tocar deis oumais Instrumentos. Em vezde pagar 0 trabalho de 80 ou100 inst:nimentista.c, a compa-nhla papa apenas o de 20 ou30.

    O "play-back" dispensa to-falmcnte cs músicos para rá-dio e televisão, onde o cantorpode ser acompanhado peleritmo gravado.

    E' fácil prever o que aeon-tecerá a um grande númerorie múieos que, para viver, te-rã dp se dedicar a outra pro-íissfto.

    O "play-back* á mais um

  • 2 i 8- 1|, 1*99 NOVOS RUMOSPÁGINA 5

    Dirigentes sindicais a NOVM RUMOS:

    !1a mm iü ti * IT I AMT i Atentado Do Eo vêrnoContra a Vida Sindical. I SUBSTITUTIVO Vn/AIDIIA

    ROBERTO MORENA

    noi* wsunlos vèm agitandoe movimento sindical nefileanliimos àiht. um, é o direilocie grevr, ameaçado cie »eranulado pelo iiiMlilulivu deíeiulameiilaçào do senadorJeiferson ne Aguiar; outro, »

    Portaria lô« do Ministério do

    Trabalho, que tema golpeara, unidade r. * solidariedadecios trabalhadores.

    A propósilti dessas questõesnossa reportagem ouviu nl»uus dirigentes sindicai.:, eu-tre eles o sr. Benedito Verqueira, presidente do Sindicaio cios Metalúrgico, 4"'- (,f-clarou:

    A inielu Portaria do Mi-nistro oo Trabalho mereci, ouomo mais veemente repudio.Basia o /sio de se mandaicumprir um dispositivo iarepelido pela consciência rie-mocrática do pais. para secompteencier quanto ela r

    _jnaÍ£ftUa.da Ks*" mediria ci iev:*a a proibir que uma en• darte sindical receba a v;m-in, de dirigentes sindicais ripoutras categoria.-. bem coiiwa, de parlamentarei!, lid""e; e>ludanlis, etc. nao p i craceita pelos tt aba Humores.

    a Portaria — prosseguiue sr. Benedito Cerqueiraparece-me uin arreganho risreação transformando o Oo-\ eiJio no primeiro cabo ciei-icral do sr, .Ja»::.-, QuadroCom eíeilo asseverou o lioer metalúrgico aceitandoa orientação anlidemocraii-ca rie seus auxiliarei-, o Govérno te ineouipatibiliza com«s massa:! trabalhadoras »prejudica a candidal ira rio.¦*ia:

  • mtmmt u » -*«&•»*. A 6ÜTffi

    S RUMOSP^fes i'V.i.,.--..i't.im"—i 2 a 8 - lf - 1959 r-r^SC3rVSimmmtm9•'.f WlMr*.C7fí**»-1J

    POR TRÁS DE UAAÀ^^RTINAÍJEFÚMAÇA" OTIMISTACONTRA CIFRAS NAOHÁ ARGUMENTOS

    d p;u's tem sido sur-prtrenclido, nas últimassomanas, com declara-(,rWe qualquer forma, vè-seque. a julgar pe'o balanço geral rle pagamentos.n$>o há razão algumapara otimismo, uma .vezqup éle confirma largimente a» sombrias pre-visões rpie, desde o ir.ícin Ho ano. apontavamum déficit total de I S.V

    nS 5-1.1.1 —Ts—87 _:,n

    preço médio de uma sa-ca de café foi US$72Por ausência ile uma pnlitica governamental defomento das exporia-ções, c por deliberadaqueda do ' íovêrno ua po-litica desastrosa (|K)i'éniallamenle vantajosa pa-l'a O oligopólio impelia-lisia do comércio exterior) ria «guerra de pre-ços •-, o preço da saca ttecafé foi caindo gradual-mente, chegando a ' S$12, no primeiro semes-Ire dèstjj ano. O resulta-iif> russo é que, por maisque aumente o númerode sacas vendidas, a re-ceita obtida com sua\ encla sempre cairá. Rmsi-u número de agosto, are\ islã I •< senv oh imeii; n

    r. »aoaio. eni i elaliloque e-.»e (ilinúsi io ul icialna questão rln i ámliio seprende a uma i -r' a ilu-Uniria nil»,-]" ada n '• ~\ ?nula.» de eafi. Ktn iulho, segundo o i ip-nmnúmero de »('onjuniuraKconòmii a •. foram esportadas I .f-!'1"! mil sa-as rle cale: con-iileiado

    período ianeiro-juiho,a.» exportações da rubiácea somai am O. -iTfi mi-Ihares :n-da, a'-(•*::!' da iiiudani/a

    de iu mes, as expoi la-enes de cal e, < omo s,vê, • crescem como rabode cavalo. '. vende-semais, por menos. A • in-genuidade - do (Íovêrno,entretanto, nao fica ai:para serem otimistas,.•eu.-, responsáveis fiii-"vin iíii.orar um fatoiP ti r u m e it i c aiealo-rio. mas com grande iuflueiieia na chamada meli oria lia* vendas iic ca-ic: i ameaça ('e greve.i.i» i" i:'-. adores da costaailãuliea dos listados

    I nidos, A medida emque os sindicatos riostrabalhadores se organi"/.avam paia a grc\ e, poraumento tic salários.i-res 'ia \ necessidade,para os importadoresianque.-. Ue aumeiilarem-uas i'e.'-er\iis, inclusiveoe café. I'l i lato. coulil-ilo, (pie esse fator lo(!oaluará em sentido con-

    i rário, no mercado, efe-livo-se oil não a greve,de maneira a acarretaiiiniM queda c »rrespon-dente nas eX|Hirtações.

    11 oi im i» nm oficial s qual pierciai o q.iri eles nao se dei\.naiii enganar: um lc,,j ,;.ii ;• da ¦ l uiied

    rc Ial «ft ' oe - i m

    Estrangeiro

    Do Que Dá Ilrii-il :.' i:.\ c.--:i nu ii

    ni;*

    X.llil I. IKI. 'ml') " l';l • **-!.; ,. c;,|iil.il i-liiiiiKchii - i1"

    ilu i/,'Iíi i|í'.-»valui'il!«r;ãii "i"

    r!n iiiii- Iriiinii-iiiVifii. ilican ii \';ii-iiiiKi'.ÍMin

    S'„ n inni litu ' il- ijlHc.\l : ül'1'liillú lill il" 1'lMtn ll'-n-ali/.aiii niítiiiriv«tii(;(iHS • m.ll.l.rl. l'l!,»pil|]'ii\t'l ''lil llll.l llll-1'illll |ci-u/círu u pelu i-iirc-itiu, -- (liMrilaiiilti a inipt-*«*»»

    » "'»-""H

    um iivclin: • li- nista* iuiihiichiui-,'..».», |ini» in lirasilj nãn

    „.-.,. ptiin i i|iii iiciiiimlisimi cviri-iini iiiantfiilin -nia*-

    r„i -apiltl ilf •iuvci>.ío liei ipilitl priviuln) il» M'"'

    ii«r«N»ilii imrn «Ki rápi !'ii

    .Kl '(' ri.-:'!-», a,, i-.qi.ial

    laiini-riníitix ..'!¦'

    ¦ I"\ ila. Cl'

    :,,.. ii.- a,iolarr', Impeiimiiiiiiia.

    ,,i,.|r i-ia c api -ie ila coiilri-ili-dl-ll' "1-

    Prestesielegraiaa Kruschiov

    Luiz Cario» Preste» ouvioii a Nikita Kruschiov

    0 seguinte telegrama: ..-Certos de interpretar 5

    o t-ntusiasnío do povo \bra-.ileiro pelo histórico {leito cientifico do io- jguete à Lua. (elicitamos jcaloro»ament._. o govéino e o povo soviético

    Ma'ii£estaçôe«dos associados

    da CAPFESPní ..WM„ ia.in,, A* rir

    \ KSP |iropararam para qidi-•;, frira, din 1, i-.ii 18 ho-

    . - «sr. ailariti d"

    \\ .,-. éHo -in Trabalha, 5"-'"".

  • aBsammsJsa 21 j s-w-* ]«»i»

    do quo o nee«MÍrie par* vmu consumo. E inaw aiu«la.• m1 produaido ns mm li

    torfcnea do Brasil, deade o¦«tudo do Pnr» »i< o *»ududo Rio de .Janairo lextuMian

    do-x« o Kopinio Santo» toonaiderado Igual » melhmsal ««trangeiro. Mearao tt•im, o nosso pai» tito aapui-ta Ml. f. nào o tiu. Justamante, porqu« e nwuo pro-duto 4 gravoso, i«io e: wu

    preços de produçào sáo su-periore» ao* vigentes no mercado lniernaiiiüiml. isio gr»-ça». principalmente, i prec.a-riedRtle dos noyns meiodosd* produção, t aóbra éslesmétodo* « agoin.

    MACAUM&oau e uma uidati* Ot

    pn,ic.p ma.i dt 13000 habitanle*. tm> situada no bloral/ ao noite do Esiario doRio Orande do None * for-ms. ao lado dos Município1.ci' Areia Branca Mossorú eAçu,, o maior parque salineiro do Brasil, nom área desalinaç&o mipenor a ninoumilhões ria metros quadra-do* Seu» giaikdus depósitossaliferoe, a&lendldoi «o louro rias margens do» rios Ai. .

    i;»»alo» f Autigwso. r«p*'«-btntauí riu Motim, *»'« du

    pi-exiuyâu il» a«l (10 fcl*i*no

    qut, por *ua v«k, contribuieom 10¦„ (Ia piodu(ii) nacional. Apro&iMailaniPiili J* .da população macaenst »*oconstituídas dt operários de»-m imponanit Industiia ex-nativa

    Km 1847. MlgUIldO dádün doInstituto Brasileiro do Sal,o üra.iil produziu iss 39t> i.de sal, ou sejam: I43.õiifc talém do állflcient» paia o«¦ou-nuio naquele ano que Iolapenas dt Md.iWO Pois bemioiV« asU produçAo, que d*nota sobejamfníe o polau-uial ecouúiniuo da allculiu-ia nacional, roí » continua a.n-i ali amada «ul nosso paia¦ om Uni proiewo de «ximçèi,abswluUnienlt Irracional: »

    prticaMO manual, obsoleto e

    i^n^»

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    Jt.. J •f''jtJ.yv£ulC^4^^^I^^^B - 'V *¦' I^P^Bch|S|B^ .. >->>:5>,.;'

    A óflua d« Macau • iotioyáv«l. Água po lóvel co«lum« vir dc Scnloi (SP) nos nuviot

    mo* võq bu >tmr iol. . .

    aorTT-^-ttrarr

    RETRATO MORAL. |n ,,,¦.,,ni» ni(irai<f.»s hioiõíicad do

    Sr -tots ii|nn n hiiiúr 'fl ''ni ¦"¦•Vi» hR" *|,'|l i1eii'i'iii,(,iiiiii» |"' ii» ¦h,ini"iii. inns |i''n. i mui.i'(''f-i in «im cuia «o-,,i' h miclíflsdi' ileslfl é|,,>D Ii,i- p»r-oi,.- o» n.Miiii.K aluíam ,ii->|m,Ii,« (nina iimnillidaile:i mus

    piomeifin, tm funifrt Kituiii iif pi^lns rias a ilu e-dnidfi».o que rlniniHin (!»¦ misiihüzsi iis e-lisilim fii-rlosfltn>.»ni*¦,tn»iii!iini dc mundo», mav >;ii.sicni,

    no pais, iliiis niilliin's de ,, i,.¦,•..'¦ ile..,iiii.«iintii.-. lillnis ''•'

    pais ilil iadnií, Km 1'lirn -'¦¦¦ ('laroiuiii dn Sml'1 •'¦"•»

    im,.i, i,.,, ,|i> ,r, .Ihiiic* bsnoiis di- deliiiciüeiiief juveinJ, I. im iiie»rnii ¦ íliuli' «

    pi'(islililii;Au ¦cniulictatoa vi.Hitrios pela 1»)-Iii Ia poluirá.

    A resoluçàu do Tribuiinl

    A i.iiioiis 'l"u |,a0 .0 deiíiindo ana.Mfl. aIc i'nii)|.„i liratnle, Mni",;,,„.„. i,.,-rn natal rin um manobras discriminatória.",

    Im' .liil " Sérgio de tilivi' constitui ,iiia expressiva vi-":' d..sii.i'H.ti. |.iitri..i.'i 1(|I., („.,„„,,alll,v ,„„ ,ln

    . r. 11; •* 111 • • 1' • fii '" ulo, '•'

    ,;,,,, a,, iinvKu' ii,, ,N,,\n« ile »f 11 mili.rvo dixs dlreiton us-

    Itinniif .1 »••.'>.,d'* ¦¦ (eginados o-la Con. 1 Ituii.n,j.Ilir.Hrílu

    Dando i-uiiipiiiiu-iii'1 rn¦ •(picrimciitu verlüi tio

    iiim' \ 111 An u Itoliei in,!,. \ iisr ,,',, ellos api-iivadu

    iiimnitiuilitile d? íoio."na sossãii de v d« selemlirii, tipresenlii ent nume,|ii»íj\ (ii»,i 11* contlolíii'

    , ;.,» pelo iiifanstu nciuit»', iiiiciun que ruilliuil a (i|a rio siiii,|i,sii i-liPfc ti"fiiinilia. 111.1 i"i ,1 ii io 1

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    .,,1 r oi, 1 i'i\ nil H, sul ritiiildo a N >¦ U1"' HS ' ' HIIMIii

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    A liii-ti^liiu lli ¦' :i-•- Iii |i -- dmili' il.l .''mu ,

    ,.1 -. ;,.i..|' M nm Mui.-

    ANA MONTENÍGKO '.

    BaffiaBBwwww

    DIVULGUENOVOS

    RUMOS ^

    7.° número doIndicador dosProfissionaisda Imprensa

    Ksi.m circuliinilo " ".'

    núnicru ri.. INDICADORDOS PK0FISS10NAIS[).\ IMIT.KNSA. coritcn-do nuiiórlii cspccliili/iiriu dos problemas p mi', irillllcs »" llilli.*! ÍCits 1!,,lllll, l| M-llIC.sllC.

    \ eill(,','ui cm ypiCfu1 Ir111 oe .ul 1;,'- il,- lio

    : ii, iii- llil|)l'Cli.»,l Iii.-'nri. i.iiio niiticini io :i:.,ii\(, ,10» ni'i.iiili!cinu'ii'lo< n.i 1'oiivt lií,'fiu :,.i, ,"• ., I prc|i;irniói ih rio S("uiijjrcssn Uu • ; .1 - -ci|U(. ,i|;, 'C II HÜ/il, cmr'nii,iliv.'i Kstailo riu

    i i'',i 1 ;i a lese —- in-ICI.V Cl 1,-,'iíi ri" ili'i''„'.i'i,isu', icl lin 1 n P.CItlliúo|i lei ii.ii inn.i i ric .liiriin.listas, rc;ii!¦'..•• 11,i cm fiucaríf^t.

    .M«lal »r-.i« , lialiutliadii' :.,•ii'**it» t leni iIiicí;,, í'i,ii'.eles a operário * rii^h;.- >•cnn/ura i/v« protiiu euuuma timç&o especifica • in-confundirei: proriu/.ii'

    Nada ! 111-' 1 a mellioi í.iledescaso criminoso peli irabalharior rio que ai> palavrastie um 1 ri tu ali., iiini ionat i<rio Instituiu Brasileiro rioSal. homem ligado aos inlc

    1 e.s..e.s do monopólio rio >iPaulo feria.- Inquirido poreste repórter sóbr» n queadiava ria sitiiaçáo cirninâlica dos operários nnn aen.-c'.¦ Iisse o Hinineiue engenheiro:"tito «dn («'II Hflrffl dflllllts.

    homem, mais dia menosilia. .1» acostuma com n u/roi-cito. .Vo i/iii 111 He ni"'!', r/c«ou .ve acomoda. Ademais Hr.min -oi'f tanto quanta tiiut-)'iií(i. foi /eitit pura miuetii

    nln "

    REIVINDICAÇÃOO opwárlo «almeiro norle-

    :-,() graiuiense, coberta a|i^

    ¦

    mus 111111 11 itiiilniMi ilu 1 m 1 *-nítihn, Iw*nnau lei 1.1 ilailu nin. para pax.ii s iísi;'m»ilie pi 1111 ili-.c iii Milla no ItlXMWO ji eileriei, I', ,

    l.-i.i, vem dlivitla, a 1 azán iwln to.'*' aiissunlo conliiiiui a ser miiiin rni«fft>il» em lõda nniie. Anula acota ropulír"lèlll Iriln eireiil.-ii- um ItlSPa ^.0 rVtf.l.l.COMI .'I '¦'•^mnlp lrj;flifU. "Ouo «fçyi*t*rir (iasein faria n »r. Jàllin '/'.'sriiç. ?"t'ftn*rgll iv*r \ rti il ^t r«li- I pi fi*tllrihoT í

    i

  • ?AONA I - |T7*y7^JEijM'-íil^??2 * I - VO - 1959 •wn: r rrcr. in

    10 ANOS DA VITÓRIA DA REVOLUÇÃO

    A China Prova Na PrÀ Superioridade Do S

    A velha China '¦:„ um pru* seinicolonial .««íniitenda!. Koianr necessárias duas revoluções a tevc»Ii:i;Andemocrática e a revoluijào socialista parn íiansíoinuna sociedade chinesa numa sociedade socialista, A fundo-cão cia República Popular cia China assinala o cojnple-mento i,()iii é*;i!o rlrf ievolução democrática e o inicio dnrevolução ?ocialista.

    \a Cima anteiioi a lfM9 ciala dn vitória d» revo-lui-ao socialista, predominavam na, economia nacional n.«setores inipeiiahsta. feudal e tiú capital burocrático; oU-iiuifo da revolução d.eniociãtico-populai' foi seguido «toconfisco do capital burocrático e cia.* terras da classe noslatifundiários, .''oram eliminados os agentes do.; impei ia-lestas na China, assim como da burguesia biuociálica «¦nos latifundiários. Ao mesmo tempo foram abolidos ln-dou os privilégios dos imperhili ta». terminando assim oantigo controle rin imperialismo sobre a China. Desta ím-rua, ric uni pais seinicçilonisl p seiuifcudJl, a China lra;.«formou-se numa democracia (ie novo tipo, inniiii rase dflraii?i,;a.o rio capitalismo pai.i u socialismo.

    REGIME ECONÔMICO

    Com s vitória da revolução em liMP foi implantai* hdeiança da economia socialista de Kstaúo. Tendo »i-rio confiscadas as empresas do capital burocrático, o pn-vo chinês colocou-as sob seu controle como propriedadeoe todo o povo- Seguiram-se reformas na administraçãop reorganizou-se a produção. Nas empresas foram am*,.-<rio.« os. sistemas de direção e administração socialista*..Wm conseqüência criou-se nn pais um novo Estado ileeconomia socialista.

    Ao mesmo tempo, coexistindo com * economia ."«-¦laJista de Kslado, subsistiu um setor lelaiivuineiile '-'—'¦'¦

    cooperativas agricola.*i, O m.meio op cooperativas Hgiicolas. titie un outono de 19.*>.íeia de apenas LIDOU cooperativas seiiii-aoeialislas de pio-dução, em ledo o pais, pasvava a UOú.UOO em jiiulin il"19Õ5, abiangeiirio Ifi milhões e 90U mil familias campo-nestas, i*to r. IC do lotai de 1'aiuilias caiiiponesas do pais

    No período ce lian.sicão dus cr.opci ativas semi-.-oo'.',lista., de piocuçân, totj>tn estas liaiisimmadas em conpc-cativas mUnamente >,,¦ ,•« li.-i ?..«-. com a aquiescênciaou hpus próprios iiieiiiln o»

    Bm fins «ie I9õõ. '¦<

    milhões «on tio',i das família-camponesas da. China estavam congregadas em coopera-Uvas iie pioduçáo agrícola. K fiiiuliueiU*. en. fins

    «••"iJiSti, estu piopoiçâo atingia ¦> Q-M» das famili-is cam-

    ponesas, sendo mais .íf "• em cooperativas in"«r»nni»í**i»i«•socialistas,

    Kslava sssim tPnniiiado no fundamenial •> mi.vl-menti) i-oopeiativn j;:.iui„ ce ciuãtei nacional

    A conclusão nestí uvo\ imento num pciiodn lãi.

    «uníS cfaní; .duro., a decisão .e.ativa a Ajudai,,;,

    rui e cooperação ua p.odução agrícola a tim o* ai"

    .ia,, os camponeses a íoniiaraii coopeialivas semi-so.-.a

    listas de produção uos ponlrjs-chave > ¦-. > ¦¦

    «ondii-ões tó-sen; favora\""

    ci-uip asConslitiliraln- *e ¦»- eqi ipe« «le

    Partidos Políticos e OutrasOrganizações Sociais

    "* r«aci«*ináfio d o Komin-lan".

    Trhiia.idan . — Parl:tl«.da In^tiira — oi r.liii/ni-iio|iol«1 ii-o '!••¦¦¦ ü'';," -ui' ida¦¦or in«ciiili\ a rlof ' mir ' a-,i ..¦ cl:i'i"-o* o. * Ksl-*!!,,.! •¦;(|m'-- Ivvi :'"V ri ul'om«"] pro"i ¦i-:-:r coni i o ri.,mimo t •-;', i: Í2.6fl4.0ui) habitam •* .[Juiinclioii 'Plitiíia Canta'"''

    . t.liC»i.OOO•. Ch»maii '¦.»•'•

    I* MuLdem i'.'.oUO.UuO ha-b-.antes i.

    KCONO ,.l Depois "a,-.*,,! ,c,,o oiculisla ri**

    "¦'¦-v'.

    j, China onlrmi no camidi,*, ria n.oasiiinli/açar, "inlaça escala p de sociah/.i

    -

    ,.«„" ria asricultuia auavpsti,*, cfinpprativisnío. I »';*i,„,i,;,-,» a passos d» RiS- "•i.. num pais ii du-Hial-aS'-1-,-io imioota ãOÜ milhões '1

    =... ,'.,(...*.- a i da lei

    efcuM, na c^fcei^ de »«

  • 2i 8-10.1959 NOVOS RUMOS FACINA 9

    A Gf.AI.DF DATA III! POVO CIHtSVitória de cxccpctti.

    nul relevo consegue aRepública Popular daChina no comtimomr a*1.' de Outubro de 19T.9o 10." aniversário de suafundação. Ing ressanriono rol do$ países onde oproletariado so tornaravitorioso, a grande Ile-pública do Extremo Ori-ente avançou desde en-tão para o socialismo apassos seguros. Recnpi-tular pelo menos algu.mas das ex [tcriências darevolução chinesa tem,assim, no momentoatual, um grande provei-to para os brasileiros.Golpeando os imperialis-tas norte-americanosquo, após a derrota dosjaponeses em 1945, pro.curavam substitui-lo* nadominação da China, opovo chinês libertou-see abriu um novo eami-nho para os povos embusca da emancipaçãonacional. Interessa aonosso povo não somen-te conhecer como os chi-neses lograram libertar»se, senão ainda apoiarsua causa, que tambémé nossa. Nutrimos polopovo chinês simpatia oamizade sinceras, In-cluimo^os entre os quetaúilam calorosamenten data de fundação dagrande República Popu.lar da China. Aspiramosn seguir seu salutarexemplo.

    A China passou porduas revoluções. A pri.meira foi a revoluçãodemocrático - burguesa.Dirigida contra a classefeudal dos proprietáriosde terra, começou quan-do a moderna classeoperária chinesa aindanão existia. Mas assu-miu desde o inicio o ca.ráter de luta contra adominação estrangeira,r.Drno se tornou evideru

    CARLOS MARICHELLAte na guerra do ópio,entre a China e a lngla-terra (1840). E atingiuum marro de significa-do histórico, em 1911,quando foi proclamadaa República pela revolu»ção burguesa que derru-bou o império e a dinat-tia dos Ching, Coube aío papel dirigente à bur-giícsia revolucionária,que teve corno represen-tantv mais destacado orevolucionário democra-Ia Dr. Sun Yat Sen.

    Entretanto, a GrandeRevolução socialista deOutubro, vitoriosa naRússia tsarista (1917), eo movimento patrióticoe antiimperialista de 4de maio de 1919. abri-ram nma nova era nnhistória da China.

    O movimento de 4 demaio surgiu com o pro-testo dos estudantes d»Pequim contra o ocupa.ção de territórios chinê-ses pelos nipônicos o aassinatura do Tratadode Versalhes, após a pri-meira guerra mundial.Já então o capitalismonacional estava em de-senvolcimento na China.Simultaneamente ex-patodiam-se empresas indus-triais imperialistas. Des-pontara a moderna elas-te operária chinesa, cujaconsciência amadureci-da rapidamente, enq.uan-lo sofria a triplico domUnação do feudalismo,do capitalismo « do im-perialismo estrangeiro.A classe operária fe%seu primeiro apareci-mento no cenário politi-eo contemporâneo daChina, desencadeandouma poderosa greve po-lílica antiimperialista deapoio'ao movimento de4 de maio. JVflo possuíaainda seu partido declasse. Êste só nasceria

    À China prova na prática...(Conclnsto de V í'»i )

    Lançados op alicerces para a industrialização do pai--.completada a cooperação na agricultura antes mesmo deti,-, mecanização e com a transformação socialista fi°-sme.oã de produção antes de comp!etar-sc a industrialixa-'.ão do pais, criaram-se na China as condições favoráveispaia. o incremento das forças produtivas.

    A base das grandes vitórias conquistadas no terra-no econômico, político e ideológico, o Comitê Central tioPartido Comunista da China definiu a orientação rir st-rem empenhadas todas as forças na construção du so-cialismo. Está-se verificando um impulso sem precedeu-tes na Industrialização da China, como na transformaçãosocialista da sua agricultura. Através da cooperaçílo ru»trabalho, os 500 milhões de camponeses chineses estãolevando & cabo o mais formidável movimento ja regis-trado no campo: a con-truçâo das Comunas Populares, Ks-tas Comunas vêm desempenhando um papel Importantl.--Himo na construção do socialismo no maia populoso paiada Terra, detentor de extraordinárias ríqnucwis nutu-nus e que só necessitava de um regime quc llberto.ssc asfòiças Oi trabalho -— venladeiramente lncomen.surávcis

    - para projetar-*-, como uma das primeiras potências iiomundo.

    Neste décimo aniversário d* sua Revolução, © po-•co chinês tem á sua frente um futuro brilhante. Mai."*umn ven. está provando na. uiÃtica a superioridade dosistema socialista.

    depois da Grande Kftco-lução Socialista de Ou-tubro. Com. sua profun-da repercussão na Chi-na. a Revolução de Ou-tubro praticamente aliintroduzira o focialit-mo. Intelectuais revolu-cionários chineses comoMao T*e Tung, Li Ta

    .Chão e outros, inflama-tios pela corrente ilepensamento marxislu-le-niilista, propagaram aideologia comunista tioseio da classe operária.Cm conseqüência, o Par-lido Comunista da Chi-na foi fundado em I.'de julho de 1921,

    A Revolução de Ouiu-hro e o movimento ile4 de maio foram os doisacontecimentos que mar-earam o noto sentido ilarevolução democrático-burguesa na China, Daipor diante, esta revolu-ção se. tornou parte in-tegrante da revoluçãosocialista mundial. Pas-sou a contar rom a par-ticipação da classe ope-rária. que se trans for-mou em sua força diri-gente. .4 revolução de-mocrático-burguesa nuChina deixou de ser doantigo estilo. Ao invésde revolução dirigidapela burguesia, tornou-se nu revolução de novttdemocracia, sob a dire-çáo do proletariado, como Partido ComunistaChinês à sua frente.

    Se quisermos caracto-rixar o início da revo-lução de nora democra-cia na China, podemosremontar justamente aomovimento de 4 riemaio .

    A revolução democra-tico-burguesa na Chinaprolongou-se por 109unos. A partir do 1921,(inundo o proletariadosc tornou sua força di-rigente. desenvolveu-se(nas condições do agra-vamento da crise geraldo capitalismo) ao lou-go de quatro períodos,abrangendo t guerrascivis revolucionárias e aguerra nacional antija-ponesa. Esta revoluçãocumpriu H etapas — aluta antiimperialista, aluta anlifeudal e a lutncontra o capitalismo hu-rocrático. Com a derro-fa de Chang Kin Chelt.assegurada a vitória dopovo. em vez da ditada-ra da burguesia foi Ins-tnurmla na China a di-tndiira democrática dopovo, forma de puderda ditadura d o proleta-riado.

    ¦i l.~ de outubro dr1919, dato em tpie sefundou a República Po-

    pular da China, iniciou-se sem interrupção. n/zósa vitória da revoluçãodemocrático-burguesa. arevolução socialista. Aexperiência mostra queisto só foi possível por-quc a classe operárialeve a direção inconles-tável da revolução demo-crático-burguesa.

    A revolução socialistacoube completar as ta-re.fas não concluídaspela revolução democra-tico-burguesa, tais comoa reforma agrária e a li-qui ilação total das for»ças imperialistas. Istomostra que a vitória darevolução democrático-burguesa não significanecessariamente a reali-tação completa de todasas suas tarefas, nemmesmo a reforma agra-ria. O essencial é asse-gurar a passagem inin-terrupta ao socialismo.

    Iniciada com a funda-ção da República Popu-lar da China» a revolu-ção socialista tem a la-refa de realizar gradual-mente, a industrializaçãosocialista do país c astransformações socialis-tas na agricultura, naindústria artesanal e naindústria e comércio ca-pitalistas, Para percor-rer esto caminho, conti-nua sendo necessária ahegemonia do proleta-riado. Isto está assegura-do na China pelo apoion revolução por {Hirtatios operários, dos cam-poneses (sobretudo doscamponeses pobres) édas forças armadas.

    Em IU anos, a Repú-blica Popular da China,tendo à frente o Parti-do Comunista, dirigiuseu esforço principalpara a construção in-dustriul de lõb emprê-sas fundamentais, pia-nejadns e apoiadas emsua execução com a aju-tia da União Soviética,ii rr.fli.i poderoso piás dosistema socialista num-dial e o primeiro a in-sressar no período daconstrução do comutiis-mo.

    Depois da realizaçãoda reforma agrária, atransformação socialistatia agricultura proces-son-se. na China, atra-ves de i m p o r tantesmeios, fistes foram des-de as equipes de ajudamútua, passando pelascooperativas de tipo in-jerior c de tipo supe-rior. até às comunas po-polares de hoje em dia,excelente forma de or-ganização pnra acelerara construção socialista ea transição an comunis-mo.

    t.sttn objetivos e e>*

    t_i ¦_¦[ ¦_!1__________H_I______9 1 * tà; 18 1 ame B_3

    «.Reveste extraordinária im-poi-tância p.ara a maioria dos pai-sos da Ásia, África e América La-tina o exemplo de colaboração dasclasses trabalhadoras da Chinacom a burguesia nacional.

    Toma-se desnecessário demons-trar que a burguesia nacionaltias colônias e dos países depen-dentes, em geral, é capaz de par-ticipar na luta libertadora anti-imperialista. A História ofereceinúmeros exemplos da grande ati-vidade da burguesia nacional nomovimento de libertação nacional.E' sabido t'iue em uma série de p«ú-ses a burguesia nacional colocou-se ou se coloca ii frente deste mo-vimento. As contradições entre aburguesia nacional e o imperialis-mo têm caráter objetivo. Isto nãoquer dizer, está claro, que a bur-guesia nacional esteja isenta devaeilações p qne uma determina-da parte dela não se incline aocompromisso com o imperialismo.A revolução chinesa demonstrouque a direção da classe operáriacria possibilidades para uma pro-longada colaboração da burguesianacional com as massas trabalha-cloras não só na etapa antiimpe-nalista e antifctidal da revolução,mas também no período de passa-í?eni à solução das tarefas sócia-listas.

    A experiência da revoluçãochinesa confirmou de maneira evi-dento a te*e do marxismo de quea classe operária, uma vez toma-do o Poder, prefere os meios paci-ficos de transição revolucionáriapara o socialismo c só recoire aosmeios violentos de luta* contra aburguesia no caso de lhe seremimpostas esta.s formas de luta. Aprática da transformação socialis-ta pacífica da .indústria e do co-mércio privado capitalistas na Re-Volução Popular Chinesa tem.nes-ic sentido uma enorme significa-çáo internacional. Fornece umexemplo concreto de aliança dasclasses trabalhadoras com a bur-guesia nacional, o que, dada a di-reçào do proletariado, a-ssegura asuperação gradual das tendênciasexploradoras dos proprietários in-(lividuaJs e, mediante uma politi-ca de acertada utilização, de limi-

    RELAÇÕES

    COMA

    BURGUESIA

    NACIONAL

    tação e de transformações atra-vés da expropriação não força-da, leva a burguesia nacional àmudança completa de sua nature-za social.

    A fórmula dialética de "«'di-anca e luta», que exprime a es-séncia das relações das classes tra-balhadoras da China com a bur-guesia nacional, revela-nos o seucaráter dúplioe. A burguesia nacio-nal, apesar de suas vacilações, éum aliado na luta antiimperialista eantiféudal mas, devido à sua na-tureza de classe, não pode deixarde ser contrária ao desenvolvimen-to pela via socialista. Entretanto,a própria forma da aliança préssii-põe condições e métodos de lutatais que abram uma perspectiva detransformação paulatina dos cx-ploradores de ontem em trabalha-dores, em membros da sociedadesocialista.

    Na é|xx-a histórica atual, d-opassagem revolucionária da li unia-nidade do capitalismo ao comuni---mo, quando crescem as possibilida-des de um progresso político e econômico acelerado dos países poucodesenvolvidos, os representantesmais perspicazes da burguesia na-cional dos países do Oriente nãopodem deixar de interessar-se pe-Ias perspectivas das relações futu-ras com a classe operária e o cam-pesinato. Nos países do Oriente,partido? e organizações nacionalis-tas, com freqüência muito afasta-dos. por sua natureza de classe, fioproletariado e das massas traba-Ihadoras em geral, apresentam programas de transformações sócia-listas. Isto se explica não só pelaenorme força dc atraçãcrquc o so-cialismo exerce sobre as massas,mas porque durante muito tempo* o sistema capitalista adotou -nasantigas colônias e semicotônias a*suas formas mais repulsivas-.

    Para os políticos mais saga-zes dos países do Oriente está cia-ru que o sistema capitalista é omaior obstáculo no caminho do pro-gresso e da elevação do bem-estardo povo--.

    (E. JUKOV: «A Revolr-rãf.Chine-aa e o ascenso da luta d*libertação nacional»).

    demais incluídos no pr'-meiro plano qüinqüenalvêm sendo paciente oentusiàsticamcnle reali-zado.s pelo povo chinês.A vida material e cultii-ral das massas em con-seqüência melhorou con-êideràvelmente.

    O Partido Comunistada China está aplicandomuitas formas originaisna construção do sócia-lismo, dentro do rumogeral traçado pelo mar-

    xismo-lcninlsma, S u s-tentando posições mar-xistas-teninistas firmesem sua orientação, oPartido Comunista daChina conduz o povochinês para a sociedadesocialista, e s l reilnndocada ve» mais os laçosde amizade do povo chi-nèf com os povos sovié-ticos.

    O exemplo do povochinês é um estímulo

    para todos os pntos quocomo o nosso aspiram àlibertação do jugo duimperialismo.

    V.is por ([lie a data do/' de outubro, em nr-ticipat* destas lutas da rias-se operária Inglesa, que tan*oamava. Com a saúde consumi-da pela mlíérla em quc sem-pre viveu e pela extrema de-dlcocáo com que sc votou àgrande causa humana da 11-bertaçáo do proletariado, fa-fceera tranqüilamente «m sn-.

    cadeira ue braçofi, trabalhar.-do. à.s quatorws horas e quu-rciita c cinco minuta", do uu»14 riu ma. ço de 18*'. Mas niio

    •'ft pude deixar ;le pensai q>-(-fua memória estava bem vivano ooração do amigo querido,Engels, quando este úcr, (mosmais tarde, em lf!'i^, fe*, o ba-lanço daqueles combate* ri"Mproietárloa Ingleses:".Sem dúvida alguma iv*. it«.balhadores do E-ast Knd co-meteram enormes rie^tlncs.Também ns cometeram os seusantecesores p assim o fazemoa &o'íaüstas dogmático» ijin-os rldlcularir.ini. Uma ftrandeclasse» como unia ftrande tia-çflo, jamais aprende melhor emais ràplcmmente ri" que sofrendo a.«< conseqüências rios;síus próprios er.iis, E, sejamquais forem ;¦ faltas como-ticia-i no pasmado, no p-eswu-ro uo futuru, a revlvlcaçm.ido Easi End de Londres fica¦.'onio um dos maiores r niiu,-frutíferos fatos cléste riu d,-•1

  • "rWwfN,A K) ti ¦iimÉiMii.nimujiinm.a mij-ctoocm BjhMSiBMB*BMBailSÜX^'"ilá*i! «Ksl>nw:EW -*— 2 i 8-10-1959

    OPERÁRIOS E CAMPONESES IRMANADOS NA 1* CONFERÊNCIA DA IÍLTAB

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    ÊL^âflá^N^A delcgoçõo de t-ktado do Rio (oi a mai» expiestiva Compunha-se de 34 repieient«nt« componesís tntr» ot quai! o Rain na e os Princesa» do: laviador;>s fluminen-t**. Hl a vioijem num ónibu* *«oeciol Ifoíol oue tombérr, foi utilizado duranle 01

    dios do Confeiêncio

    4 Sindicatos Ruraise 57 Associações

    ii.»i.»« II I '(i|!f'-l|«!!i«

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    •I.Vv.u f> 'I':

    Ail«...' i.>l e» \,i Ul'L-1.» Ui, l!lh.-llriu-Jiíon-.-f ci.. S.i., r>.¦, .«. (..-. 1» ^ ju .i/>¦wlembio [¦ P ¦ m ir. luoinfuio de a.M.eu

    do 'ü lutii 1 Hiiijmiií n «"n; u pai.'', e,-pC'.:.ilmeiile rm f-iriauili! co e Sao PauloPa " « ip.i: ,.|.i (.,1 Kl' ..»,> ãl PS.-.OCiHCÕl';' (.«'(ai '"úl".'.,..'- c t ¦• -s « «i •nj>«i.'i'-.-a.s. \,.;0"r l'S * •'• • fl( !¦'«¦'-* I :-* 1 * H --f f-> pcpu!»'..'. .Kiti roilUr :< .\--'im>!(ila lístadual rie Mi--¦ a.= ''•'•. -. i'i.--ir.ni-. • len:(vent.hr na C01fer'' •• A i é ¦'.;,« .1" erfyfi .-i:uili ;i 1«..-•-'P - '.» «." ll r>, dij >;-,, ranlu ¦¦ ue outro»E.-"1.iuj . ouviu nm io;ii'CBí-ni;..n*_.-i que seíC«! -). -¦ '.1 iC!H>' 'I05 trfibalho?, O repre-w." !.->> cia 1 '•-.!ii"!,i l'...tau;:iii d?

    '.liuas Ce-rn , r|rr>i',;-,d,i Ki-uani M-.-.a, também foi ele-meulo iii-'.¦!'•;. ", ,|tiiit*Ji;iM;'e cnri! o depu-tf-.ílo f IMliail .. » ouíi.is iiiimu 1-ç>K'. li-. -silciru»•

    Oll*..: - "".!:••.!» oi«-|iHi,hii!s ,« nriilug,,".sç.í_

    Api*OVaiaiii-Se taiiilieiu iiiui;0i-«j iii« !•'"'"-;,, contra a iv;jrc>.»ão cio ntovm.euUi •>¦l.bertuçâo o.-?

  • 2 i 8 - 10 - 1959 lüOS RUMOS .FACINA !!.

    Juraci Manda Espancar EstudantesSALVADOR, (Do coma-

    pondente) — Dando novaprova d* iua conhocidatruculência o de mu espl-lito prapotonU t aliabllla-rio, o governador JuraciMagalhães ordenou, poi-Malmente, o eipancanen*to d« Mtudantei que, pa-df icamente, real liavamuma passeata de Mlldarle-dade aoe mui colegas dearquitetura, hA 120 dlai emgreve. Toda a polida loimoblliiada, investigadores,policia espedal e polidamilitar, deieaae de unlver-siMrios foram espancados,noma cena de vlollndacomo ndo m verificava hAmuitos anos. O antigo «te*nente» Juraci Magalhães,que em 1932 encarceroucentenas de estudante!baianos, volta a agredi losbrutalmente, provocando aindignação de todo o povoda Bahle.OBJETIVOS DOMOVIMENTO

    Já hé vários anos oe es-tudantes do Curso de Ar-quitetura, na Bahia, vêmlutando P«la eriaefio desua Faculdade autônoma,encontrando uma inexpli-cável resistência por paritdo Heitor Edgard Santos.Cansados de esperar, de-clararam-M em gre*«. Nes-to período, surgiu outromotivo de oposição dos es-tudantes contra a Hdto*ria: enquanto oo estudan*

    Dissolvida ptla polícia, por or-dtm pessoal do govtrnador, umamanifestação pacifica dos tstu-dantos baianos

    A Assembléia Estadual aprovauma moção do protesto

    Os Jovons não recuaram dianteda truculência do sr. JuraciMagalhães

    decisão demovimento.

    prosseguir no

    tos baianos encontram dl-ficuldades de moradia, eReitor adquiriu por I mi-lhôes de eruMlros um pa*lacete no bairro mais grã-fino, e Corredor da Vltò-ria, para alojar 10 estu-dantes norte-americanosque viriam estudar na Ba-hla. Indignados, estudan-tes baianos Invadiram opalacete e ali permanece-ram, até que a Reitoria re-cuosm, autorisando a »»¦permanência, ao lado Aosestudantes des IE. UU.

    Realiiando-M na mgun-da qulniena de Setembro oCongresso Estadual dos Es-tudantes, decidiu se reali-sar uma «»•*• gorai daUniversidade, movimentoque pela primeira vei, con-

    toa com e apoio das Isco-Ias Independentes. A gre-ve de três dias teria es m-gutntos objetives i solida-riedade aos estudantes dearquitetura; uma mudançana estrutura da Unlversi-dade; fim A prática de rea-Iíiot obras suntuárlas semconcorrendo pública; maioratenção ao ensino, ao in-v«i de certames nacionaisou internacionais que d-sam apenas projetar onome do Reitor. Para mar-car o inleio da ¦»»•< •*>-programada uma passea-

    ÍÒLICIA ESPANCAESTUDANTES

    Na manhã do dia M,cerca de > mil universitá-

    i ymmmmmm mMmÊÊÊÊÊmmMLl 'JlIttflHNHm m úiMm m ^1^7s VC^H4^! ^^^1 Hf ™mt ^m^oi B^e^*^l*^LiM*^H ¦ K«,fl *tM ^^í^^-^e BJP .—.mmr^

    ¦mi M* ^iff^y X^Sc *\***m TJmmmtmwJmm^Êml *

  • ST1A

    CONCENTRAÇÃOCONTRA ACARE

    trabalhadores, estudantes, dona.s-.de-casa o populares se concentra-ram, mo dia 21 último, diante da Assembléia Legislativa de SãoPaulo, reclamando medidas paia conter a carestia e forcar o apa-recimento dos gêneros alimentícios que vêm sendo sonegados à po-pulação. A concentração loi pro mov ida pela Comissão de Combateà Carestia e a Fome. Uni plano de emergência subscrito por milha-res de pessoas foi entregue aos parlamentares, como subsídio à açãogovernamental conlra a carestia o os sonegadores. Os manifestan-lês deixaram claro, entretanto, que cuidarão de preparar a orga-nização de uma greve gsi*al na cn pilai paulista, se medidas eiicien-tes de combate ao alto custo da vi-la nfio forem adotadas pelas au-

    toridades competentes. Na loto, um aspecto da concentração. ,

    B mm i&>v«. &¦¦¦¦-'¦ '-?'./•"- mm m.m wM &*>¦' -^Blfl ^L "'*¦ B^i Bf^Bt^i B Pr*-ill^/ vT 9 ^^^^. ^fl RFifl k3 'ml EH mb 'HpK *\iHp - mmmiA b^bL W W£?lfm~:wW -w**Ymm\!n!Mp\ m mi-.mrWtmWm.

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    PR N ACHINA POPULAR

    Já se acha em Pequim, participando das grandes festas com qu» • peto ehin4x• m amigo»- da paz em .odo o mundo cc .jienio»a.ii o décimo aniversário 4c Repn-blica Popular da Clima, o líder comunis ia Luis Catios Prestes.

    A Tiaçem de Prestes, a cujo embarqu e compaieceiam centinas de amigos » cor-leligionãrios (loto), toi-.stüui um acontecimento de mcn.ante signiticac.ào do pano-rama político d». nos.io pa^. ?.' e^ta a pti meira vez nos últimos anos que um diri-qente comunista, autorizado p?la Jmí;ca, ei.ipieencíe uma viagem ao estrangeiro.No requerimento que diiiciiu ao juir Hon jardim Filho, Prestes esclareceu qu» pie-tendia Tisitar a China, além de pas.-.ar al guns dia-» na União Soviética e na Tche-c»slo»áquio, A autorizarão daria'pelo juiz Monjardim Filho, portanto, põe por ter-r« '.i3 b^BWMi àmum m *A\\k*y ^lm^^«v^iSp

    mr' ,'^; vl B '''fl l lÍTrTI I' mm Wki '^Êy^iÈÉí mW8à.

    Ut -i.': *Wr -Um\-' ¦ ^^OA m\mmwlmW^mt^mmmmfíyWf.' f£mmmmmmWmw* Ja' m\ \^ Tr*"'v m^mmmmmX^^^mmmmw^SJf^^'-- ' ' s^^B^w^VBI ^^K .?*¦'' ¥

  • Órbita da Lua

    N. / . X . ^ ^" Posição da Lua ^v \

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  • mm, = PÁGINA Z NOVOS RUMOS ^-=--. Z a 5 - 10 - 1959 —

    Com a data histórica de 4 de outu-bro de 1957. em que foi lançado o pri-jneiro satélite artificial soviético da Ter-ta. abre-se a época da conquista docosmos. O poso do primeiro satélite eiade 83.6 quilogramas.

    Um mês depois, a 3 de novembro,ganhava o espaço o segundo satélite so-viético, levando a bordo um aparelhamen-to científico mais complexo e um animalde prova — o cão Laika. O satélite pesava508.3 quilogramas.

    A 15 de maio de 1955 entrava c:n órbi-Ia c terceiro satélite, com o poso do 1.327quilogramas — um verdadeiro U boratóriocientífico aéreo.

    O grande êxito seguinte foi consecruí-do pelos sábios, construtores, engenheirose operários soviéticos a 2 de J.rneiro de1959, com o lançamento do primeiro fogue-te cósmico. Passando a pequena distânciada Lua, o foguete afastou-se para sempreda Terra e tornou-se o primeiro «atclite doSol. o primeiro planeta artificiei.

    Essas realizações baseiam-se nas con-quistas da técnica de foguetes soviética.Recordemos resumidamente câ parâme-tros fundamentais dos satélites:

    O primeiro teve a duração dc 92 dias:• segundo, de 162 dias; o teresixo existi-rá até ao outono de 1959 (isto é, até 25«le dezembro próximo — N.T.) O períodoInicial de translação do primeiro satéliteem torno da Terra foi de 96.2 minutos; odo segundo, de 103,7 minutos; o do tercei-ro. de 105.95 minutos. A altitude do apo-geu (ponto de maior afastamento em re-lação à Terra) do primeiro satélite foide SSO quilômetros; a do segundo, de . .1.670 quilômetros; a do terceiro, de 1.880quilômetros. A altitude do perigeu (pon-to de menor afastamento em relação àTerra) do primeiro satélite foi ile 227 qui-lômetros; a do segundo, de 225 quilôme-tro-;: a do terceiro, de 226 quilômetros.

    As órbitas de todos os satélites so-viéticos apresentam-se inclinadas em re-lacão ao plano do equador aproximada-menfe de um mesmo ângulo, igual a 65".Em conseqüência da resistência do ar, asórbitas dos satélites íorarr modificando-se paulatinamente durante o vôo, tantono que respeita às suas dimensões comoquanto â sua forma. Tomaram-se cadavez menos alongadas e aproximaram-sett.-Jz e mais da superfície da Terra. Umavei que o comprimento do grande c-ixode cada órbita ia sistematicamente dimi-nuindo o período de translação dos saté-lites em torno da Terra, de acordo com aterceira lei de Kepler, foi também inin-terruptamente tornando-se menor. O rit-mo de variação do período de trcnslnçaodepende da intensidade do freamento dosatélite pela atmosfera. A análise minu-ciosa da variação do período de trcnsla-ção dos satélites permitiu determinar al-guns parâmetros fisicos da atmosfera •revelar-lhes a variação no curso de cadadia e segundo a altitude.

    O estudo das indicações de determi-nados aparelhos instalados nos satélitespermitiu pesquisar o caráter do movimen-to destes com relação aos respectivoscentros de massa, como era necessário pa-ra a análise dos resultados das mediçõesfeitas.

    O foguete cósmico de vários estágioslançado a 2 de Janeiro de 1959 realizoupela primeira vez na história um vôo naregião lunar, passou a uma distância deaproximadamente 5.000 quilômetros daLua. saiu da esfera de graviteção terr« stree transformou-se no primeiro planeta ar-tificial do sistema solar. O peso do apa-relhamento científico e das fontes deenergia do foguete cósmico era dc 3G1.3quilogramas. O peso trial do úi-l—o es-tágio do foguete cesrr-ijo, uma vez e-.go-tada a carga de corr-b-j-.t.vc). e:c: c-= . .1.472 quilogramas.

    E' intere-íantr! ob.soi"-cr que o lan-comento de foguetes na direção ria Luaa partir do tenitiiio da União Soviéticaé mais difícil do que de lugaresde menores latitudes. O território da URSS,cam efeito, não pode interceptar o plano

    da 6-ibita da Lua. que na época atualse situa entre Iff de latitude norte e 18*de latitude sul (a menor latitude norte daTJTBSS é da ordem de 35' — N.T.). Essacircunstância exclui, para o pais, a possi-bilidaãe de utilizar, para o vôo à regiãoda Lua. as trajetórias mais vantajosas,situadas no plano âa órbita lunar. Essastrajetórias permitem realizar a projeçãodo foguete cósmico nas condições mais fa-voráveis, em que a direção do vôo nosetor de projeção pouco se desvia do ho-rizonte local (ou seja, em que o vôo sedesenvolve num plano aproximadamenteperpendicular a êste horizonte e que pas-sa pelo centro da Lua — N.T.). E' impor-tante ter em conta também que, quandoo movimento do foguete se realiza no pia-no da órbita lunar, a rjassagem perto daLua a uma distância prevista já não e::i-ge tão rigorosa exatidão do sistema cieorientação do foguete (semelhantemente,um atirador, para fazer, digamos, uir, tirode 100 metros ã direita ou um metro àesquerda de um alvo que se move em li-nha reta em sua direção, precisa empie-gar muito menos rigor de pontaria do quepara um tiro um metro ediante ou um me-tro atrás de um alvo igual e animado deigual velocidade que se movesse circular-mente em torno do atirador, a 100 me-tros de distância dele — N.T.).

    Observemos que nem todos os diasdo mês servem por igual para a partidado foguete cósmico. A situação mais fa-vorável para o lançamento, no territórioda UHSS, é a em que a Lua se apresentacom declinação mínima, dando aproxi-madamente 18? de latitude suL Afastamen-tos significativos desta condição acorre-tam uma diminuição sensível do peso dacarga útil e conseqüentemente baixam aquantidade do aparelhamento científicoou mesmo tornam a realização do vôo im-possível. Para o lançamento do foguetecósmico escolheu-se um dia em que, quan-to à passagem perto da Lua, a situaçãodesta última pouco diferisse da ótima. Amedida que o ponto de partida se apro-xima do plano da órbita lunar a impor-tância da escolha de uma data ótima pa-ra o vôo diminui.

    Os êxitos conseguidos pela União So-viética no desenvolvimento dos vôos cós-micos tornaram-se possíveis graças a queos foguetes soviéticos se caracterizam porsua elevada perfeição _ No seu projeta-mento e preparação sao utilizadas asmais recentes conquistas da ciência e datécnica soviéticas. A criação de foguetes-portadores aperfeiçoados exigiu grandespesquisas científicas e apoiou-se no ele-vado nível da indústria soviética. NaUnião Soviética foram criados potentesmotores de foguetes, de alto rendimento,que utilizam combustível de elevado teorcalorífico. Criaram-se sistemas de_ orien-tação automática do foguete em vôo, queasseguram a estabilização de sua atitudeno espaço e o seguimento exato, por êle,da trajetória prevista no setor de proje-ção. Para a introdução dum satélite arti-ficial em órbita de parâmetros prefixadosou para a realização do vôo cósmico comdestino predeterminado é necessária umaprecisão extraordinariamente elevada,com a qual devem ser assegurados os va-lores calculados das coordenadas e com-ponentes da velocidade no fim do setoide projeção. A solução feliz desse com-plicadíssimo problema, no que respeitaaos lançamentos dos satélites e foguetescósmicos soviéticos, é uma notável con-quista da automática contemporânea.

    O lançamento des satélites artificiaisda Terra e do foguete cósmico soviéticospermitiu obter resultados de significaçãocientifica fundamentei para a pesquisadas camadas supeiicití tía atmosfera •do r-spa�