i encontro internacional sobre regulaÇÃo e supervisÃo em microfinanÇas banco central do brasil
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I ENCONTRO INTERNACIONAL SOBRE REGULAÇÃO E SUPERVISÃO EM MICROFINANÇAS BANCO CENTRAL DO BRASIL JUNHO-2005. O Setor Informal. Ainda é ... É atendido pelo varejo ou por opções informais É apoiado pela rede de relacionamento Lança mão do crédito informal - PowerPoint PPT PresentationTRANSCRIPT
I ENCONTRO INTERNACIONAL SOBRE REGULAÇÃO E SUPERVISÃO EM
MICROFINANÇAS
BANCO CENTRAL DO BRASILJUNHO-2005
O Setor Informal
Total 2 732 552 100,00% Utilizou crédito 171 281 6,27% Não utilizou crédito 2 561 208 93,73%Sem declaração 62 0,00%Conta própria 2 460 889 100,00% Utilizou crédito 136 164 5,53% Não utilizou crédito 2 324 663 94,46% Sem declaração 62 0,00%Empregador 271 663 100,00% Utilizou crédito 35 118 12,93% Não utilizou crédito 236 545 87,07% Sem declaração - 0,00%Fonte: IBGE, Diretoria de Pesquisas, Coordenação de Trabalho e Rendimento, Economia Informal Urbana 2003.
Empresas do setor informal, segundo o tipo de empresa e a utilização de crédito nos últimos 3 meses
Região Nordeste - 2003
100,00%
90,06%
9,94%
INDICADORES Var. (B/A)POPULAÇÃO URBANA (1) 146.679.752 100% 35.048.953 100% 24%PESSOAS OCUPADAS - URBANA (1) 63.595.325 43% 13.735.121 39% 22%SETOR INFORMAL URABANO (2) 10.335.962 7% 2.732.552 8% 26%1. Fonte IBGE, PNAD 2003
2. Fonte IBGE, Economia Informal Urbana 2003
BRASIL (A) NORDESTE (B)
Em mil
Utilizou crédito
Não utilizou crédito
Sem declaração Total
171,28 2.561,21 0,06 2.732,55 6,27% 93,73% 0,00% 100,00%22,76 399,98 - 422,74
5,38% 94,62% 0,00% 100,00%
2,29 345,93 - 348,22 0,66% 99,34% 0,00% 100,00%
99,30 987,71 - 1.087,01 9,14% 90,86% 0,00% 100,00%
20,16 217,27 - 237,44 8,49% 91,51% 0,00% 100,00%
10,69 227,95 0,06 238,71 4,48% 95,50% 0,03% 100,00%
4,90 106,62 - 111,53 4,40% 95,60% 0,00% 100,00%
3,24 60,46 - 63,70 5,09% 94,91% 0,00% 100,00%
7,94 188,12 - 196,05 4,05% 95,95% 0,00% 100,00%
- 4,84 - 4,84 0,00% 100,00% 0,00% 100,00%
- 22,32 - 22,32 0,00% 100,00% 0,00% 100,00%
Empresas do setor informal, por grupos de atividade, segundo a utilização de crédito nos últimos 3 meses
Região Nordeste - 2003
TOTAL
Indústrias de Transformação e Extrativa
Construção Civil
Comércio e Reparação
Serviços de Alojamento e Alimentação
Transporte, Armazenagem e Comunicações
Atividades Imobiliárias, Aluguéis e Serviços Prestados às Empresas
Fonte: IBGE, Diretoria de Pesquisas, Coordenação de Trabalho e Rendimento, Economia Informal Urbana 2003.
Educação, Saúde e Serviços Sociais
Outros Serviços Coletivos, Sociais e Pessoais
Outras Atividades
Atividades mal definidas
Ainda é ... É atendido pelo varejo ou por opções informaisÉ apoiado pela rede de relacionamento Lança mão do crédito informal Não se vê na atual comunicação bancária
Problemas… Filas Burocracia Custo de ida ao banco (p.ex., condução) Portas giratórias, segurança ostensiva, etc.
Setor Informal (Mercado popular) – Conclusões de Pesquisa Recente
Fonte:Pesquisa recente – consultoria Data-Popular
Características
Crédito Produtivo e Orientado
Autosustentabilidade
Garantias em Grupo
(solidária)
Assessores: Capacitação
permanente e remuneração
por incentivo
Atendimento no Local
Risco baseado no caráter e
solidariedade
“Downscaler” Público
Atuação de 1º piso
Metodologia específica para Microcrédito
Unidades especializadas para atendimento Microcrédito
Produtos / Serviços
Capital de Giro
Crédito Solidário
Crédito Individual
Crédito para investimento fixo
(máquinas, equipamentos, reforma
do negócio e da residência)
Conta Corrente
Seguros Prestamistas
Assessoria Empresarial - Complementar ao crédito
-Melhora a capacidade gerencial dos clientes
Em fase de piloto:CREDIAMIGO Comunidade (Metodologia de “Village Banks”)
Condições de Crédito
Grupo Solidário: De 3 a 10 microempreendedores
1 ano de atividade
Valores iniciais:
• até R$ 500,00 (Clientes com faturamento até R$ 1.000,00);
• até R$ 1.000,00 (Clientes com faturamento de R$ 1.000,00 até R$ 5.000,00);
• até R$ 2.000,00 (Clientes com faturamento de R$ 5.000,00 até R$ 10.000,00).
Taxa de juros:
• Valores até R$ 1.000,00 – 2% e Taxa de Abertura de Crédito de até 4%
• Valores acima de R$ 1.000: de acordo com prazo e periodicidade;
Endividamento máximo: R$ 10.000,00, limitado a:
• Capital de giro: até R$ 8.000,00
• Investimento Fixo: até R$ 3.000,00
Prazo:
•Capital de giro: 1 a 6 meses;
•Investimento Fixo: até 18 meses
Metodologia Conhecimento e Abertura de Mercado Promoção e Informação Concessão do crédito
• Solicitação do crédito / Cadastro• Visita prévia ao negócio• Sessão de consolidação• Levantamento Sócio-Econômico• Definição das condições do crédito• Comitê de Crédito e Desembolso
Relacionamento com o cliente• Verificação de Investimento• Visitas mensais de acompanhamento• Assessoria Empresarial / Educação Financeira• Renovação do Crédito
Gestão Operacional • Gerenciamento de área• Gestão Operacional – Assessor Coordenador• Gestão Operacional – Assessor de Crédito• Gestão da Inadimplência
Credit Score – Grupo Solidário
CREDIT SCORE
QUALIFICAÇÃO
DO CARÁTER
CAPACIDADEDE
PAGAMENTO
RISCO DA ATIVIDADE /
ZONA
RISCO DO NEGÓCIO
HISTÓRICO DE CRÉDITO
CLASSIFICAÇÃO DO CLIENTE
NOTA DE CRÉDITO
LIMITE PRAZO
GIRO INDIVIDUAL (%)
4,20%
GIRO POPULAR SOLIDÁRIO (%)
53,41%
GIRO SOLIDÁRIO (%)
33,45%
INVESTIMENTO FIXO (%)
8,94%
INVESTIMENTO FIXO (%) GIRO SOLIDÁRIO (%)GIRO INDIVIDUAL (%) GIRO POPULAR SOLIDÁRIO (%)
Perfil da Carteira Ativa por Produto Mar/2005
Escolaridade2%
21%
23%
54%
Analfabeto/1o. Grau Incompleto
1o. Grau Completo/2o. Grau Incompleto
2o. Grau Completo/Superior Incompleto
Superior
Perfil de Clientes – 31/01/2005Principais Atividades
6% 7%
22%
18% 47%
CONFECCOES MASCULINAS/FEMININAS
CEREAIS/PRODUTOS ALIMENTARES
ALIMENTOS E BEBIDAS
ABATE DE ANIMAIS E AVES
PERFUMARIA, TOUCADOR, COSMÉTICO
Renda Familiar
30%
18% 28%
3%21%
Até R$ 600> R$ 600 < R$ 1.000> 1.000 < R$ 1.500> R$ 1.5000 < R$ 5.000> R$ 5.000
Setor de Atividade
92%
5%
3%
Comércio Indústria Serviços
Empréstimos no Ano – Mar/2005
Empréstimos Acumulado – Mar/2005
Nº Clientes: 167,4 mil Valor: R$ 108 milhões Valor médio:R$ 644,87
Nº Clientes: 167,4 mil Valor: R$ 108 milhões Valor médio:R$ 644,87
Carteira Ativa – Mar/2005
Nº Empréstimos: 133.683 Valor Desembolsado: R$ 121,5 milhões Valor médio: R$ 909,20
Nº Empréstimos: 133.683 Valor Desembolsado: R$ 121,5 milhões Valor médio: R$ 909,20
Nº Empréstimos: 2.023.410 Valor Desembolsado: R$ 1,65 bilhões Valor médio: R$ 816,54
Nº Empréstimos: 2.023.410 Valor Desembolsado: R$ 1,65 bilhões Valor médio: R$ 816,54
Maior que 30 dias 0,36%
Inadimplência
A partir de um dia
* 0 a 90 dias de atraso sobre a carteira ativa até 90 dias
Governo Lula – Jan/03 a Mar/2005 Nº Empréstimos: 1.076.300 Valor Desembolsado: R$ 930 milhões Valor médio: R$ 864,69
Nº Empréstimos: 1.076.300 Valor Desembolsado: R$ 930 milhões Valor médio: R$ 864,69
*Mar
3,46
2,49
1,76
2,352,09
1,81
0,840,96
1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005
Mulher60,76%
Homem39,24%
Resultados – 31/03/2005Gênero
Evolução dos Indicadores– Mar/2005
ALCANCE DEZ/2000 DEZ/2001 DEZ/2002 DEZ/2003 DEZ/2004 MAR/2005QUANTIDADE DE CLIENTES ATIVOS 57.943 85.309 118.955 138.497 162.868 167.416VALORES DESEMBOLSADOS (R$ milhões) 125,60 197,10 287,30 368,20 440,90 121,60VALOR MÉDIO CONTRATADO (R$) 758,58 788,03 800,03 846,81 868,28 909,20
PRODUTIVIDADE DEZ/2000 DEZ/2001 DEZ/2002 DEZ/2003 DEZ/2004 MAR/2005Nº DE ASSESSORES DE NEGÓCIOS 254 488 527 532 546 542CLIENTES ATIVOS/ASSESSOR CRÉDITO 228 175 226 260 298 309Nº DE EMPRÉSTIMOS / DIA 628 947 1361 1647 1924 2026CLIENTES/UNIDADE 527 533 721 834 969 979
SUSTENTABILIDADE DEZ/2000 DEZ/2001 DEZ/2002 DEZ/2003 DEZ/2004 MAR/2005CARTEIRA DE EMPRÉSTIMOS (R$ mil)(1) 37.168 59.361 86.812 88.582 120.471 121.718PROVISÕES (R$ mil) 571 1.766 2.034 2.853 1.364 1.191CARTEIRA EM RISCO (2) - Fev/05 3,5% 4,1% 3,4% 3,6% 1,4% 1,3%PERDA (3) - Fev/05 4,0% 5,0% 4,1% 4,2% 1,6% 1,4%LUCRO PROGRAMA (R$mil) 194 1.069 553 3.060 7.585 3.234 RETORNO SOBRE A CARTEIRA (4) 0,5% 1,8% 0,6% 3,5% 6,3% 3,1%INADIMPLÊNCIA (%) 1,8% 2,4% 2,1% 1,8% 0,8% 1,0%
(1)Considera a soma dos empréstimos normais ou em atraso até 360 dias (contábil)
(2)Valores das operações em atraso entre 30 e 90 dias / carteira total de empréstimos( 360 dias)
(3)Incremento de parcelas em atraso acima de 90 dias / carteira total de emprésitimos( 360 dias)
(4)Alusivo ao período de jan/05 a mar/05
• Quanto maior o ciclo do cliente, menor o risco e a necessiade de acompanhamento;
• Os clientes da base da pirâmide econômica permanecem menos no Porgrama;
• O sucesso depende do modelo de gestão dos resultados tanto
dos coordenadores como dos assessores de crédito
• Novos produtos devem ser testados em projetos pilotos antes
de por na rede;
Lições Aprendidas
Lições Aprendidas - continuação
• Os prazos e valores dos empréstimos devem ser adequados à necessidade do cliente
• O clientes de maior porte econômico optam por grupos menores;
• Os grupos com maior número de integrantes são adequados para os clientes da base da pirâmide econômica;
• Quanto menor o número de integrantes maior o risco e a perda;
Grupo Solidário - Sinais de deteriorização• Desconfiança entre os componentes;• Consolidação mínima;• Integrantes não assumem seus deveres nem
responsabilidades;• Integrantes não dão importância à sessão de liberação dos
recursos;• Desconhecimento entre os componentes;• Não-aplicação do aval solidário nas situações de
inadimplemento;• Desonestidade na administração da parcela;• Poder de decisão do grupo concentrado nas mãos de poucas
pessoas;• Individuação do pagamento da parcela;• Redução do número de componentes;
Educação Financeira
• Acompanhamentos programados e sistemáticos
• Prazos curtos e sem carência
• Pequenos Empréstimos Seqüenciais e Graduais (aumento de valor de acordo com o desenvolvimento do negócio)
• Sanções sociais
• Disponibilização de controles administrativos (caderneta do negócio)
• Cobrança preventiva
• Adaptar a metodologia do CREDIAMIGO Urbano para o Microcrédito Rural – PRONAF B
• Simplificação da Metodologia mantendo os princípios básicos do Microcrédito Produtivo Orientado;
• Desenvolver metodologia que permita trabalhar com várias OSCIP’s na forma de mandatário e correspondente;
• Ofertar novos serviços financeiros aos clientes de Microcrédito – Urbano e Rural;
• Crescer para manter os ganhos de escala;
• Investir em Crédito Solidário ou Crédito Individual.
Desafios
Parcerias
Stélio Gama Lyra Júniorhttp://www.bnb.gov.br/CrediAmigo/
Nossos Agradecimentos!
Banco do Nordeste do Brasil S/AÁrea de Microfinanças e Projetos Especiais
Av. Paranjana, 5700 – Bl. C1 SuperiorFortaleza-CE - Fone: (55 085) 3299.3069