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HOTELARIA Instituição: SERVIÇO NACIONAL DE APRENDIZAGEM COMERCIAL SENAC SÃO PAULO CNPJ: 03.709.814/0001-98 Data: 30 de novembro de 2006 Número do plano: 103 Área do plano: Turismo e Hospitalidade Plano de curso para: 01. Nome do curso: Habilitação Técnica de Nível Médio em Hotelaria Carga horária: 800 horas 02. Nome do curso: Qualificação Técnica de Nível Médio em Serviços de Meios de Hospedagem Carga horária: 480 horas 03. Nome do curso: Qualificação Técnica de Nível Médio em Alimentos e Bebidas e Eventos Carga horária: 480 horas Este plano de curso é válido para turmas iniciadas a partir de 15/12/2006, autorizado pela Portaria CEE/GP-484 de 15/12/2006.

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hotelaria

Instituição: SERVIÇO NACIONAL DE APRENDIZAGEM COMERCIAL SENAC SÃO PAULO

CNPJ: 03.709.814/0001-98

Data: 30 de novembro de 2006

Número do plano: 103

Área do plano: Turismo e Hospitalidade

Plano de curso para:

01. Nome do curso: Habilitação Técnica de Nível Médio em Hotelaria

Carga horária: 800 horas

02. Nome do curso: Qualificação Técnica de Nível Médio em Serviços de Meios de Hospedagem

Carga horária: 480 horas

03. Nome do curso: Qualificação Técnica de Nível Médio em Alimentos e Bebidas e Eventos

Carga horária: 480 horas

Este plano de curso é válido para turmas iniciadas a partir de 15/12/2006, autorizado pela Portaria CEE/GP-484 de 15/12/2006.

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SerViÇo NaCioNal De aPreNDiZaGeM CoMerCial – SeNaC-SP – rua Doutor Vila NoVa, 228 – CeP 01222-903 – São Paulo – SP – www.SP.SeNaC.br

CNPJ Nº 03.709.814/0001-98 = PC - habilitaÇão téCNiCa De NíVel MéDio eM hotelaria

1. JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS

A Habilitação Técnica de Nível Médio em Hotelaria – Área Profissional de Turismo e Hospitalidade – atende ao disposto na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional – Lei Federal nº 9.394/96 (LDB); no Decreto Federal nº 5.154/04; na Resolução CNE/CEB nº 04/99 e Parecer CNE/CEB nº 16/99, do Conselho Nacional de Educação; na Indicação CEE/SP nº 08/00, do Conselho Estadual de Educação de São Paulo; no Regimento das Unidades Educacionais Senac São Paulo e demais normas do sistema de ensino.

Na perspectiva de atualizar o perfil profissional de conclusão, para que os egressos possam acompanhar as transformações do setor produtivo e da sociedade, o Plano de Curso Técnico em Hotelaria, aprovado pela Portaria Senac/GDE nº 34/03, de 17/02/03, publicada no Diário Oficial do Estado – DOE de 01/03/03, através da Portaria CEE/GP nº 100/03, passa, nesta oportunidade, por revisão, mantendo-se alinhado com as exi-gências específicas da habilitação e da área de Turismo e Hospitalidade. Incorpora inovações decorrentes dos avanços científicos e tecnológicos desse segmento, da expe-riência acumulada pela instituição na sua oferta e de novas tecnologias educacionais.

Segundo o relatório “Análise Setorial – Hotelaria e Turismo”1, o ano de 2005 foi alta-mente positivo para o setor. O turismo internacional obteve o melhor ano da história, com ingresso no País de 5,5 milhões de estrangeiros, o que representou aumento de 14,6% em relação a 2004.

O turismo interno também foi bastante satisfatório. Como indicador de seu crescimen-to, registrou-se que, em 2005, os desembarques nos aeroportos foram bem superiores aos do ano anterior, com incremento de 17,95%�. Os prognósticos são favoráveis, não só para o turismo externo, como para o turismo doméstico, segundo as tendências e perspectivas visualizadas.

Importante destacar que o Brasil é líder na América Latina no segmento do turismo de negócios e feiras internacionais, tornando-se, cada vez mais, destino de eventos os mais variados, como congressos, convenções e exposições, o que ativa, sobremaneira, o segmento hoteleiro. São Paulo é a cidade que mais sedia eventos, seguida de outras capitais brasileiras e grandes cidades do interior.

� Austin Asis Serviços e Comércio Ltda., site: www.austinasis.com.br.

� EMBRATUR - EBAPE/FGV: Pesquisa Anual de Conjuntura Econômica do Turismo, março �006.

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A hotelaria paulista apóia-se, basicamente, no turismo de negócios, ligado em grande parte a eventos. Quanto a estes, mais de 200 são realizados diariamente na capital paulista, inclusive em hotéis, desde pequenos encontros a convenções e exposições de dimensões internacionais, seja de cunho comercial ou industrial, seja científico, cultu-ral, esportivo, religioso e outros.

Dados da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas – (FIPE), citados no mencio-nado relatório, entre 2002 e 2006, indicam que aumentou a proporção de turistas do-mésticos que utilizam hotéis e outros meios para hospedagem e, não mais, casas de parentes e amigos.

Em 2005, o índice de ocupação de quartos em São Paulo apresentou incremento de 17,2%, havendo perspectiva de que o setor hoteleiro deva continuar a investir na sua expansão em 2007, não só na capital, como no interior do Estado. Note-se que São Paulo concentra o maior número de empreendimentos de redes hoteleiras nacionais e internacionais3. Aliás, dos mais de 9.000 empreendimentos hoteleiros do País, cerca de 50% estão na região Sudeste, sendo 21% no estado de São Paulo.

Segundo a Associação Brasileira da Indústria de Hotéis – ABIH – e o Fórum de Ope-radores Hoteleiros do Brasil – FOHB –, cerca de 100 hotéis serão inaugurados até 2008 no estado de São Paulo, principalmente no interior.

A boa evolução do setor, também, se credita à melhoria do desempenho dos profissio-nais, sendo importante registrar o conseqüente incremento do emprego no setor.

Segundo estimativas do Ministério do Trabalho e Emprego – MTE –, citadas no relató-rio da Embratur/Ebrape/FGV, no triênio 2003/2004/2005, a movimentação econômica do turismo gerou 560 mil empregos – 100 mil, 210 mil e 250 mil, respectivamente. Os resultados positivos devem se repetir em 2006, com uma tendência de crescimento, ge-rando uma contratação estimada de 13,5%, sendo que o principal setor que impulsiona o turismo é a hotelaria, juntamente com o transporte aéreo.

A maioria das posições de trabalho nos hotéis é operacional, não exigindo formação superior, o que justifica a oferta de cursos e programas de formação inicial e continu-ada e de cursos técnicos, estes, com a perspectiva de seus concluintes virem a ocupar cargos gerenciais em hotéis econômicos, de assistência nos de categoria superior e de luxo, ou de direção geral de pequenos meios de hospedagem.

Destaca-se que os pequenos empreendimentos (pousadas, albergues, hotéis e outros) representam, no País, 68% dos meios de hospedagem, a maior parte com carência em relação à formação e informação na área.

� Raio X da Hotelaria Brasileira – As Redes Hoteleiras do Brasil, �004, site: www.raioxhotelaria.com.br

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Desse quadro resulta a oportunidade para o Senac de contribuir para a formação de profissionais técnicos polivalentes e empreendedores, voltados não só para a atuação nos hotéis de maior porte e categoria, mas, igualmente, nos econômicos, assim como nos pequenos meios de hospedagem.

O relatório “Análise Setorial – Hotelaria e Turismo” conclui que “a tendência do setor é fa-vorável, mostrando-se rentável e com grande disponibilidade de recursos e crescimento”

No entanto, para que o Brasil possa se tornar competitivo no mercado turístico inter-nacional e corresponda à expectativa do turismo interno, um dos pré-requisitos bá-sicos é a qualidade na prestação de serviços, resultante da atuação de profissionais competentes, a qual agrega valor aos produtos ofertados.

O Senac São Paulo contribui com a profissionalização deste setor oferecendo formação de qualidade para diferentes ocupações e profissões da área de Turismo e Hospitalida-de, em especial para o setor de Hotelaria.

Assim, para a atualização do Plano de Curso desta habilitação profissional foram dispo-nibilizados informações do mercado coletadas mediante entrevistas com especialistas da área; estudos sobre o perfil do profissional que o mercado hoteleiro busca; análise comparativa da oferta de cursos por outras instituições; utilização de dados internos de produção; pesquisa junto às Unidades que desenvolvem o curso para levantamento de dados sobre perfil de entrada e de conclusão do aluno, organização curricular, metodo-logias, avaliação da aprendizagem e infra-estrutura, reunindo sugestões para aprimora-mento da oferta.

Tais pesquisas orientaram a organização curricular constante deste Plano de Curso, o qual se propõe a propiciar um percurso com duas qualificações técnicas intermediá-rias: em Serviços de Meios de Hospedagem e em Alimentos e Bebidas e Eventos, que conduzem à Habilitação Técnica de Nível Médio em Hotelaria.

O Senac São Paulo, ao oferecer este curso, tem o objetivo de propiciar condições para que os alunos desenvolvam competências gerais da área de Turismo e Hospitalidade e as específicas da Habilitação e das Qualificações Técnicas, definidas a partir da análise do processo de trabalho desse segmento, respeitando valores estéticos, políticos e éti-cos, e mantendo compromisso com a qualidade, o trabalho, a ciência, a tecnologia e as práticas sociais relacionadas com os princípios da cidadania responsável.

A Instituição propõe-se à permanente atualização deste Plano de Curso para acom-panhar as transformações tecnológicas e socioculturais do mundo do trabalho, espe-cialmente da área de Turismo e Hospitalidade, mediante contato com especialistas da área e o setor produtivo. Para isso, continuará a desenvolver e manter estreitas relações colaborativas com o mercado, estabelecendo parcerias ativas com profissionais e com as empresas dos segmentos de hospedagem, de alimentos e bebidas, e de eventos.

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2. REQUISITOS DE ACESSO

Para a matrícula é necessário que o candidato esteja, no mínimo, cursando a 2ª série do ensino médio.

Documentos

- Requerimento de matrícula.

- Documento de identidade com foto e validade nacional (cópia).

- Histórico Escolar de conclusão de ensino médio (duas vias: original e cópia ou có-pia autenticada e cópia simples) ou

- Declaração da escola comprovando que o aluno está cursando a escolaridade mí-nima exigida (original).

As inscrições e as matrículas serão efetuadas conforme cronograma estabelecido pela Unidade, atendidos os requisitos de acesso e os termos regimentais.

A Unidade poderá promover processo seletivo quando julgar necessário, incluindo avaliação relativa aos conhecimentos e habilidades adquiridos pelo candidato no ensi-no médio, desde que relacionados com as competências essenciais ao desenvolvimen-to do curso.

3. PERFIL PROFISSIONAL DE CONCLUSÃO

O Técnico em Hotelaria atua em serviços de hospitalidade que incluem os de hospe-dagem e os de alimentação.

Os serviços de hospedagem são prestados em hotéis – urbanos, históricos, de lazer, fazenda etc., e outros meios, como resorts, motéis, spas, pousadas, albergues, colônias de férias, flats, condotel, condomínios residenciais e de lazer, instituições esportivas, escolares, militares, de saúde (hospitais, clínicas e casas de repouso), acampamentos, navios, coletividades e abrigos para grupos especiais.

Os serviços de alimentação são prestados em restaurantes e bares de hotéis ou inde-pendentes, e outros meios, tais como cozinhas industriais, deliveries, fast foods, shop-pings centers, casas noturnas, buffets, casas e salões de festas, clubes, e em eventos que envolvam serviços especiais de alimentos e bebidas.

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O profissional deve ter constituído as competências necessárias que lhe permitam par-ticipar do processo de planejamento, execução, coordenação e avaliação das atividades previstas.

Nesse sentido deve, no decorrer do curso, mobilizar e articular com pertinência os saberes necessários à ação eficiente e eficaz, integrando suporte científico, tecnológico e valorativo que lhe permita:

- Buscar atualização constante e autodesenvolvimento por meio de estudos e pes-quisas, para propor inovações, identificar e incorporar, com crítica, novos métodos, técnicas e tecnologias às suas ações, e responder às situações cotidianas e inusita-das com flexibilidade e criatividade.

- Assumir postura profissional condizente com os princípios que regem o trabalho na área, atuando em equipes multidisciplinares e relacionando-se adequadamente com outros profissionais, clientes e fornecedores envolvidos no processo, contri-buindo de forma efetiva para atingir os objetivos estabelecidos no seu campo de trabalho.

- Gerenciar seu percurso profissional com iniciativa e de forma empreendedora, visualizando oportunidades de trabalho nos diversos setores da hospitalidade e possibilidades para projetar seu itinerário formativo, seja prestando serviços em organizações ou conduzindo seu próprio negócio.

- Atuar com responsabilidade, comprometendo-se com os princípios da ética, da sustentabilidade ambiental, da preservação da saúde e do desenvolvimento social, orientando suas atividades por valores expressos no ethos profissional, resultante da qualidade e do gosto pelo trabalho bem-feito.

Com relação às competências profissionais específicas da habilitação, o Técnico em Hotelaria deve:

- Planejar, gerir e executar suas atividades em serviços administrativos, de alimen-tos e bebidas, de meios de hospedagem, eventos e lazer, considerando técnicas de atendimento e procedimentos específicos, habilidades de comunicação e relacio-namento interpessoal, com entendimento dos diversos setores da hospitalidade e com ampla visão de suas funções operacionais.

- Coordenar equipes de serviços de hospitalidade, mobilizando conhecimentos so-bre o processo de trabalho da área, incluindo o relacionamento entre os departa-mentos/setores, habilidades de comunicação, de liderança e de trabalho em equi-pe, com crítica, flexibilidade e autonomia para solucionar os problemas inerentes à natureza do trabalho.

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- Promover a comercialização dos produtos e serviços de hospitalidade, para a cap-tação de clientes individuais e comerciais de diversos segmentos, atendendo à le-gislação e normas pertinentes, bem como aos padrões de qualidade.

Em consonância com as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Profissio-nal de Nível Técnico, o profissional deve, também, possuir as seguintes competências gerais da Área de Turismo e Hospitalidade:

- Conceber, organizar e viabilizar produtos e serviços turísticos e de hospitalidade adequados aos interesses, hábitos, atitudes e expectativas da clientela.

- Organizar eventos, programas, roteiros, itinerários turísticos, atividades de lazer, articulando os meios para sua realização com prestadores de serviços e provedores de infra-estrutura e apoio.

- Organizar espaços físicos de hospedagem e de alimentação, prevendo seus am-bientes, uso e articulação funcional e fluxos de trabalho e de pessoas.

- Operacionalizar política comercial, realizando prospecção mercadológica, identifi-cação e captação de clientes, e adequação dos produtos e serviços.

- Operar a comercialização de produtos e serviços turísticos e de hospitalidade, com direcionamento de ações de venda para sua clientela.

- Avaliar a qualidade dos produtos, serviços e atendimentos realizados.

- Executar atividades de gerenciamento econômico, técnico e administrativo dos nú-cleos de trabalho, articulando os setores internos e coordenando os recursos.

- Executar atividades de gerenciamento do pessoal envolvido na oferta dos produ-tos e na prestação dos serviços.

- Executar atividades de gerenciamento dos recursos tecnológicos, supervisionando a utilização de máquinas, equipamentos e meios informatizados.

- Realizar a manutenção do empreendimento, dos produtos e dos serviços adequan-do-os às variações da demanda.

- Comunicar-se efetivamente com o cliente, expressando-se em idioma de comum entendimento.

O perfil profissional do egresso da Qualificação Técnica de Nível Médio em Serviços de Meios de Hospedagem prevê o desenvolvimento das seguintes competências espe-cíficas:

- Executar, coordenar e avaliar os serviços de Governança e Front Office dos meios de hospedagem, administrando os recursos materiais, humanos e financeiros, articu-lando-se com os diferentes setores envolvidos para o seu cumprimento e utilizan-do os equipamentos próprios à execução desses serviços.

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- Promover a realização de atividades de lazer e entretenimento compatíveis com o tipo do estabelecimento, as instalações e equipamentos disponíveis e o perfil da clientela, considerando diferentes técnicas de recreação, habilidades de comunica-ção e relacionamento.

- Promover a comercialização dos produtos e serviços de hospedagem, para a cap-tação de clientes individuais e comerciais de diversos segmentos, atendendo à le-gislação e normas pertinentes, bem como aos padrões de qualidade.

- Avaliar a satisfação dos clientes quanto à qualidade dos produtos e serviços de hospedagem prestados, utilizando técnicas de pós-venda, visando à melhoria do atendimento e à sua fidelização.

O perfil profissional do egresso da Qualificação Técnica de Nível Médio em Alimen-tos e Bebidas e Eventos prevê o desenvolvimento das seguintes competências espe-cíficas:

- Conceber, viabilizar e organizar os espaços físicos dos ambientes de trabalho, con-siderando o fluxo da circulação, os meios e os recursos para concretização da oferta dos produtos e serviços de Alimentos e Bebidas e de eventos.

- Participar do processo de planejamento, coordenação e avaliação de serviços de Alimentos e Bebidas, incluindo administração de recursos materiais, humanos e financeiros, articulando-se com os diferentes setores envolvidos para o seu cum-primento e utilizando os equipamentos próprios à execução desses serviços.

- Organizar, executar e avaliar diferentes tipos de eventos e serviços especiais, con-siderando aspectos administrativos, financeiros, operacionais, comerciais, promo-cionais e gastronômicos, com atenção aos princípios da ética e da qualidade na prestação do serviço.

- Avaliar a satisfação dos clientes quanto à qualidade do atendimento, produtos e serviços oferecidos em Alimentos e Bebidas e em eventos, utilizando instrumentos que permitam sua aferição, visando à melhoria contínua.

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4. ORGANIZAÇÃO CURRICULAR

A Habilitação Técnica de Nível Médio constante deste Plano de Curso compreende o currículo necessário à formação do Técnico em Hotelaria – Área Profissional de Turis-mo e Hospitalidade, organizado em três módulos, sendo os Módulos II e III de oferta independente.

Estrutura Curricular

Módulos Componentes Curriculares Horas

I Ambientação Profissional 160

II Meios de Hospedagem 320

III Alimentos e Bebidas e Eventos 320

TOTAL 800

O Módulo I possibilita ao aluno o contato com profissionais do segmento da hotelaria e turismo, mediante visitas exploratórias e técnicas a ambientes nos quais atuam e participação em atividades vivenciais que permitam contextualizar o trabalho na área. Favorece visão sistêmica do trade turístico e conseqüente inserção do campo relaciona-do com os meios de hospedagem e de alimentos e bebidas, de modo que o aluno possa articular suas expectativas sobre a profissão com seu projeto de desenvolvimento pro-fissional. Deve ser oferecido no início do curso, podendo, no entanto, ser concomitante com um dos outros dois módulos.

No Módulo II serão desenvolvidas as competências necessárias para a atuação pro-fissional em Serviços de Meios de Hospedagem, incluindo Front Office, Governança, Lazer e Administração. Para tanto, serão promovidas atividades de pesquisa, estudo de casos, visitas técnicas, simulações, vivências em laboratório ou em meios de hos-pedagem e outras que aproximem os alunos das situações reais de trabalho. Pode ser oferecido antes, simultaneamente, ou seqüencialmente ao Módulo III. A conclusão dos Módulos I e II corresponde à Qualificação Técnica de Nível Médio em Serviços de Meios de Hospedagem.

No Módulo III serão desenvolvidas as competências necessárias para a atuação profis-sional em Serviços de Alimentos e Bebidas e Eventos. Para tanto, serão promovidas atividades de pesquisa, estudo de casos, visitas técnicas, simulações, vivências em la-boratório ou em ambientes que realizem este tipo de serviço, como restaurantes, buffets

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e outros, além de atividades de aprendizagem que aproximem os alunos das reais con-dições de trabalho. Pode ser oferecido antes, simultaneamente, ou seqüencialmente ao Módulo II. A conclusão do dos Módulos I e III corresponde à Qualificação Técnica de Nível Médio em Alimentos e Bebidas e Eventos.

Competências profissionais a serem desenvolvidas nos módulos

Módulo I

Ambientação Profissional

- Reconhecer-se como profissional de Turismo e Hospitalidade que interage em um sistema complexo com diversos atores do trade turístico, respaldando sua ação na perspectiva de viabilizar produtos e serviços adequados aos interesses, hábitos, atitudes e expectativas dos clientes, considerando a qualidade no atendimento.

- Analisar o campo da hotelaria e dos alimentos e bebidas, bem como a organização do trabalho, com base em princípios éticos e nas relações que interferem na ação profissional, identificando possibilidades que permitam ampliar sua atuação.

- Atuar profissionalmente mantendo postura condizente com os princípios que re-gem as atividades do profissional de hotelaria, reconhecendo seus direitos e deve-res como profissional e respeitando as diversidades e as regras de convivência.

Módulo II

Meios de Hospedagem

- Coordenar, executar e avaliar serviços de governança dos meios de hospedagem, administrando os recursos materiais, humanos e financeiros, articulando-se com os diferentes setores, utilizando técnicas, materiais e equipamentos próprios, com respeito às normas de segurança do trabalho e patrimonial, de acessibilidade, pre-servação do meio ambiente e valorização do cliente, bem como habilidades de co-municação, liderança e trabalho em equipe.

- Coordenar, executar e avaliar serviços e procedimentos de Front Office dos meios de hospedagem, administrando os recursos materiais, humanos e financeiros, arti-culando-se com os diferentes setores envolvidos com habilidade de comunicação, liderança e trabalho em equipe, bem como no uso de materiais, equipamentos e softwares específicos.

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- Coordenar, executar e avaliar serviços de lazer e entretenimento, administrando os recursos materiais, humanos e financeiros, articulando-se com os diferentes seto-res envolvidos, com habilidades de comunicação, liderança e trabalho em equipe, bem como no uso de materiais e equipamentos específicos.

- Criar, promover e comercializar produtos e serviços de hospedagem, visando à captação dos diversos segmentos de clientes individuais e comerciais, com res-peito à legislação e normas comerciais e cíveis pertinentes.

- Avaliar a satisfação dos clientes quanto à qualidade dos produtos e serviços de hospedagem prestados, utilizando técnicas de pós-venda, com vista à melhoria do atendimento e à sua fidelização.

Módulo III

Alimentos e Bebidas e Eventos

- Conceber, viabilizar e organizar os espaços físicos, o fluxo de circulação, os meios e os recursos para concretização da oferta dos produtos e serviços de alimentos e bebidas, atendendo às normas e à legislação comercial, sanitária, trabalhista e de segurança no trabalho.

- Participar do processo de planejamento, coordenação e avaliação dos serviços de cozinha, incluindo administração de recursos materiais, desde os processos de compra de produtos e gêneros alimentícios, até sua distribuição para produção final, bem como gestão de recursos humanos e financeiros, articulando-se com os diferentes setores envolvidos para o seu cumprimento.

- Participar do planejamento de cardápio do estabelecimento, em articulação com o cozinheiro/chefe de cozinha, com base na opção comercial, no tipo de serviço e no perfil da clientela, identificando matérias-primas a serem utilizadas, processos de produção de alimentos, equipamentos e utensílios.

- Operacionalizar e avaliar os serviços de cozinha e restaurante, com base em co-nhecimento sobre controle e critérios de segurança alimentar, procedimentos de recebimento, armazenamento e processamento de alimentos, utilizando os equipa-mentos e utensílios específicos, com respeito às normas pertinentes e aos padrões de qualidade.

- Programar serviços de bar em estabelecimentos especializados ou como apoio a restaurantes, considerando suas peculiaridades, estrutura, funcionamento, perfil da clientela e tipos de oferta, assim como a utilização e conservação de equipamen-tos e utensílios específicos.

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- Planejar e elaborar a oferta de bebidas, considerando as técnicas de preparo, de harmonização com os alimentos, bem como a utilização e conservação dos equipa-mentos e utensílios específicos.

- Padronizar os produtos e serviços de alimentos e bebidas em seus vários segmen-tos, atendendo à legislação, às normas e aos padrões de qualidade, com vista à satisfação do cliente.

- Organizar, executar e avaliar diferentes tipos de eventos e serviços especiais, con-siderando aspectos administrativos, financeiros, operacionais, comerciais, promo-cionais e gastronômicos.

- Avaliar a satisfação dos clientes quanto à qualidade do atendimento, produtos e serviços oferecidos em alimentos, bebidas e eventos utilizando instrumentos que permitam sua aferição, visando à sua melhoria contínua.

Indicações Metodológicas

As indicações metodológicas que orientam este curso, em consonância com a propos-ta pedagógica do Senac São Paulo, pautam-se nos princípios da aprendizagem com autonomia e do desenvolvimento de competências profissionais, entendidas como a “capacidade de mobilizar, articular e colocar em ação valores, conhecimentos e habili-dades necessários para o desempenho eficiente e eficaz de atividades requeridas pela natureza do trabalho”4.

As competências profissionais descritas na organização curricular foram definidas com base no perfil profissional de conclusão, considerando processos de trabalho de com-plexidade crescente, relacionados com a área de hospitalidade e turismo. Tais compe-tências desenham um caminho metodológico que privilegia a prática pedagógica con-textualizada, colocando o aluno diante de situações problemáticas que possibilitem o exercício contínuo da mobilização e articulação dos saberes necessários para a ação e a solução de questões inerentes à natureza do trabalho neste segmento.

A incorporação de tecnologias e práticas pedagógicas inovadoras previstas, como o tra-balho por projeto, atende aos processos de produção da área, às constantes transforma-ções que lhe são impostas e às mudanças socioculturais relativas ao mundo do trabalho. Possibilita aos alunos a vivência de situações desafiadoras que levam a um maior envol-vimento, instigando-os a decidir, opinar, debater e construir com autonomia o seu desen-volvimento profissional. Propicia, ainda, a oportunidade de trabalho em equipe, assim como o exercício da ética, da responsabilidade social e da atitude empreendedora.

� EstaéadefiniçãodecompetênciaprofissionalpresentenasDiretrizesCurricularesNacionaisparaaEduca-çãoProfissionaldeNívelTécnico.ResoluçãoCNE/CEEnº0�/99.

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As situações de aprendizagem previstas para cada módulo têm como eixo condutor um projeto que considera contextos similares àqueles encontrados nas condições reais de trabalho e estimula a participação ativa dos alunos na busca de soluções para os desafios que dele emergem.

Estudo de casos, proposição de problemas, pesquisas em diferentes fontes, contato com empresas e especialistas da área, visitas técnicas, atividades comunitárias, tra-balho de campo, simulações de contextos, vivências em laboratório e atendimento ao público compõem o repertório de atividades do trabalho por projeto, que serão espe-cificadas no plano dos docentes a ser elaborado sob a coordenação da Área Técnica da Unidade e registrado em documento próprio.

O estágio profissional supervisionado será opcional para o aluno, sendo estimulada sua realização no decorrer dos Módulos II e III, visando ao enriquecimento de sua prática profissional. Mesmo opcional, quando realizado, terá a carga horária mínima de 80 horas e será considerado oficial, devendo atender às normas regulamentares aplicáveis.

Cabe ressaltar que, na mediação dessas atividades, o docente deve atuar no sentido de possibilitar a identificação de problemas diversificados e desafiadores, orientando os alunos na busca de informações, estimulando o uso do raciocínio lógico e da criativi-dade, incentivando respostas inovadoras, criando estratégias que propiciem avanços, tendo sempre em vista que a competência é formada pela prática e que esta se dá em situações concretas.

No final de cada módulo, os alunos deverão entregar o projeto construído no decorrer do processo, ficando o modo de apresentação a critério da Unidade.

5. CRITÉRIOS DE APROVEITAMENTO DE CONHE-CIMENTOS E EXPERIÊNCIAS ANTERIORES

As competências anteriormente adquiridas pelos alunos, relacionadas com o perfil profissional de conclusão do Técnico em Hotelaria, poderão ser avaliadas para apro-veitamento de estudos, nos termos da legislação vigente.

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Assim, podem ser aproveitados os conhecimentos e experiências adquiridos:

- Em cursos, módulos, etapas ou certificação profissional técnica de nível médio, mediante comprovação e análise da adequação ao perfil profissional de conclusão e, se necessário, com avaliação do aluno.

- Em cursos de formação inicial e continuada de trabalhadores, no trabalho ou por outros meios informais, mediante avaliação do aluno.

O aproveitamento, em qualquer condição, deverá ser requerido antes do início do mó-dulo correspondente, em tempo hábil para o deferimento pela direção da Unidade e devida análise por parte dos docentes, aos quais caberá a avaliação das competências e a indicação de eventuais complementações.

Os docentes que participarem do processo de avaliação de competências apresentarão relatório com indicação das atividades e do resultado da avaliação, que será arquivado no prontuário individual do aluno, com os documentos que instruíram esse processo.

6. CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO

A avaliação da aprendizagem será contínua, priorizando aspectos qualitativos relacio-nados com o processo e o desenvolvimento do aluno observado durante a realização das atividades propostas, individualmente e/ou em grupo, tais como: pesquisas, rela-tórios e visitas técnicas, estudo de casos, diagnóstico ou prognóstico sobre situações de trabalho, vivências em laboratório ou em espaços cedidos pelas empresas parceiras e, ainda, os produtos gerados pelos projetos desenvolvidos.

A observação deve se pautar em critérios e indicadores de desempenho, pois se con-sidera que cada competência traz em si determinado grau de experiência cognitiva, valorativa e comportamental, que pode ser traduzido por desempenhos. Assim, pode-se dizer que o aluno adquiriu determinada competência quando seu desempenho ex-pressar esse patamar de exigência qualitativa.

Para orientar o processo de avaliação, torná-lo transparente e capaz de contribuir para a promoção e a regulação da aprendizagem, é necessário que os indicadores de desem-penho sejam definidos no plano de trabalho docente, explicitados e negociados com os alunos desde o início do curso, visando direcionar todos os esforços da equipe técnica, docente e do próprio aluno, para que este alcance o desempenho desejado.

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Desse modo, espera-se potencializar a aprendizagem e reduzir ou eliminar o insucesso. Isto porque a educação por competência implica em assegurar condições para que o aluno supere dificuldades de aprendizagem diagnosticadas durante o processo educacional.

A auto-avaliação será estimulada e desenvolvida por meio de procedimentos que per-mitam o acompanhamento pelo aluno do seu progresso, assim como a identificação de pontos a serem aprimorados, considerando ser esta prática imprescindível à aprendi-zagem com autonomia.

O resultado do processo de avaliação será expresso em menções:

- Ótimo: capaz de desempenhar, com destaque, as competências exigidas pelo perfil profissional de conclusão.

- Bom: capaz de desempenhar, a contento, as competências exigidas pelo perfil pro-fissional de conclusão.

- Insuficiente: ainda não capaz de desempenhar, no mínimo, as competências exigi-das pelo perfil profissional de conclusão.

As menções serão atribuídas por módulo, considerando os critérios e indicadores de desempenho relacionados com as competências previstas em cada um deles, as quais integram as competências profissionais descritas no perfil de conclusão.

Será considerado aprovado aquele que obtiver, no final de cada módulo, as menções: Ótimo ou Bom e a freqüência mínima de 75% do total de horas de efetivo trabalho educacional.

Ter-se-á como reprovado aquele que obtiver a menção Insuficiente em qualquer um dos módulos, mesmo após as oportunidades de recuperação, ou tiver freqüência infe-rior a 75% do total de horas de efetivo trabalho educacional.

Ao aluno com freqüência mínima de 75% e menção Insuficiente, será oferecida opor-tunidade de recuperação de aprendizagem, organizada em diferentes formatos e de-senvolvida de maneira contínua, no decorrer do módulo ou, quando couber, no final do processo.

O aluno com menção Ótimo ou Bom, mas com freqüência inferior aos 75% e igual ou superior a 60%, por motivos justificados, poderá ter sua situação apreciada pelo Con-selho Pedagógico, para fins de promoção.

Os alunos deverão ter pleno conhecimento dos procedimentos a serem adotados para o desenvolvimento do curso, bem como sobre as normas regimentais e os critérios de avaliação, recuperação, freqüência e promoção.

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7. INSTALAÇÕES E EQUIPAMENTOS

• Instalações

- Sala de aula convencional, adequadamente mobiliada, com cadeiras móveis para a composição de diferentes arranjos que privilegiem a diversidade de ati-vidades.

• Equipamentos

A Unidade disponibilizará:

- Televisão

- Vídeo/DVD

- Projetor de slides

- Retroprojetor/Datashow

- Microcomputadores, com softwares específicos

- Sistema básico realizando as seguintes funções:- Check in

- Check out

- Controle de ocupação de apartamentos

- Controle de contas correntes

- Caixa de recepção

- Sistema avançado realizando diversas funções e interligando os seguintes de-partamentos:

- Recepção

- Telefonia

- Reservas

- Contas correntes

- Governança

- Pontos de vendas

- Back-office (contas a pagar/receber, contabilidade, almoxarifado, compras)

- Planejamento mercadológico

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- Sala ambiente ou laboratório de hospedagem e de alimentos e bebidas próprios, ou de outras Unidades do Senac ou de terceiros, constituídos por estabeleci-mentos do ramo com os quais se estabeleçam parcerias visando ao processo formativo.

Neste caso, os parceiros devem satisfazer a critérios de infra-estrutura, quali-dade, atendimento e oportunidade aos alunos para as atividades de aprendi-zagem.

Para os serviços de Recepção, deverão contar com:- Balcão contendo o rack de recepção

- Aparelho telefônico

- Documentos utilizados na rotina do setor

Para os serviços de Governança, deverão contar com:- Quarto com cama, criado-mudo, abajur, aparelho telefônico, cinzeiro, frigobar e

TV

- Banheiro com pia, vaso sanitário, bidê, box com chuveiro, espelho, suportes para toalhas, saboneteiras, papel higiênico e ralo removível

- Enxoval: travesseiros, fronhas, lençóis, toalhas de banho, rosto e de piso, pro-tetores de colchão, cobertores, colcha e cobre-leitos

- Rouparia com:

- Carrinho de camareira

- Carrinho de limpeza social (hamper)

- Aspirador de pó com acessórios necessários (bocais para cortina, cama, lim-peza e faxina)

- Produtos e utensílios de limpeza

- Pastas contendo informações, e amenities (xampu, condicionador, sabonetes, touca) para serem colocadas no apartamento dos hóspedes

- Panos de trabalho da camareira para: chão, pó, armário, geladeira, pia, copo, box

- Prateleiras fixas e abertas que armazenem os materiais do enxoval e panos de trabalho da camareira

- Documentos utilizados na rotina do setor

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Para os serviços de Alimentos e Bebidas, deverão contar com:- Cozinha:

- Geladeira

- Balcões

- Fogão semi-industrial

- Forno elétrico

- Mesa industrial para demonstração

- Balança

- Panelas médias

- Frigideiras médias

- Tábuas de altileno para carne

- Batedores

- Colher de altileno

- Garfos, colheres de sopa e facas de mesa

- Sopeira

- Pratos comuns

- Bandeja

- Chinois

- Rolo para abrir massa

- Pincel

- Facas de açougueiro e para legumes

- Espátula pão-duro

- Descascador de legumes

- Restaurante e bar:- Mesa redonda ou retangular ou pranchão com toalha, plissê, moleton, nap-

peron (cobre-manchas), guardanapos de mesa e de serviço

- Utensílios

- Pratos de mesa, sobremesa, pão e sopa- Bandejas, talheres de mesa- Talheres de cada tipo (mesa, sobremesa, peixe, café, chá)- Açucareiro- Taças para consommé com pires- Copos e taças: para água, suco, vinho tinto e branco, champanhe, mar-

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tini, tulipa, uísque, old fashioned, vodka, vinho do Porto, licor, ballon, tumbler longo e curto

- Coqueteleira e um mixing glass (com coador de bar)- Colher bailarina- Caçamba para vinho e gelo- Sous plats- Travessa oval média- Facas: de corte e para legumes- Tábua de polietileno- Réchaud maître d’hotel- Recipiente para couvert- Xícaras de café- Cesto ou suporte para vinho tinto- Abridor e saca-rolhas- Galheteiro- Cinzeiro

• Bibliografia básica

Para atender às necessidades de consulta e pesquisa dos docentes e dos alunos a Uni-dade disponibilizará seu acervo com livros, revistas, publicações técnicas, incluindo, necessariamente, os seguintes títulos:

Módulo I

CHON, K. S. Hospitalidade: conceitos e aplicações. São Paulo: Pioneira Thomson Learn-ing, 2003.

COIMBRA, R. Assassinatos na hotelaria: ou como perder seu hóspede em 8 capítulos. 3. ed. Salvador: Casa da Qualidade, 1998.

SERSON, F. M. Hotelaria: a busca da excelência. 2. ed. São Paulo: Cobra, 2000.

Módulo II

CANDIDO, I. Governança em hotelaria. 4. ed. Caxias do Sul: EDUCS, 2001.

CARVALHO, P. E. de G. Recreação na hotelaria: o pensar e o fazer lúdico. Caxias do Sul: EDUCS, 2001.

CASTELLI, G. Administração hoteleira. São Paulo: Roca, 2001.

COSTA, S. de S. Lixo mínimo: uma proposta ecológica para hotelaria. Rio de Janeiro: Senac Nacional, 2004.

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CRUZ, D. T. Inglês para turismo e hotelaria. São Paulo: Disal, 2005.

DN, SENAC. Pousada: como montar e administrar. Rio de Janeiro: Senac Nacional, 2002.

EMBRATUR -1539. Manual de recepção e acessibilidade de pessoas portadoras de deficiência a empreendimentos e equipamentos turísticos. São Paulo: [s.n.], 1999.

LINZMAYER, E. Guia básico para administração da manutenção hoteleira. 3. ed. São Paulo: Senac São Paulo, 2004.

SENAC DN-684. Técnicas de recepção. Rio de Janeiro: Senac Nacional, 1998.

VALLEN, J. J. Check-in, check-out: gestão e prestação de serviços em hotelaria. 6. ed. Porto Alegre: Bookman, 2002.

VIERA, E. V. de. Lavanderia hoteleira: técnicas e operações. Caxias do Sul: [s.n.], 2003.

YAMASHITA, A. P. Gestão financeira para meios de hospedagem: hotéis, pousadas, hotelaria hospitalar e a hospitalidade. São Paulo: Atlas, 2005.

Módulo III

ANDRADE, M. A. C. de. Técnico em hotelaria: planejamento e organização de eventos. São Paulo: [s.n.], 2002.

BARRETO, R. L. P. Passaporte para o sabor: tecnologias para a elaboração de cardápios. 2. ed. São Paulo: Senac São Paulo, 2000.

BORSOI, M. A. Nutrição e dietética: noções básicas. 10. ed. Rio de Janeiro: Senac, 2000.

DAVIES, C. A. Alimentos e bebidas. Caxias do Sul: EDUCS, 1999.

ZANELLA, L. C. Manual de organização de eventos. São Paulo: Atlas, 2003.

8. PESSOAL DOCENTE E TÉCNICO

Estão habilitados para a docência neste curso profissionais licenciados (licenciatura plena ou programa especial de formação) na área profissional e/ou no correspondente componente curricular.

Poderão, ainda, ser admitidos, em caráter excepcional, profissionais com a seguinte ordem preferencial: - na falta de licenciados, os graduados na correspondente área profissional ou de

estudos;

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- na falta de profissionais graduados nas áreas específicas, profissionais graduados em outras áreas e que tenham comprovada experiência profissional na área do curso;

- na falta de profissionais graduados, técnicos de nível médio na área do curso, com comprovada experiência profissional na área;

- na falta de profissionais de nível técnico com comprovada experiência, outros reconhecidos por sua notória competência e, no mínimo, com ensino médio com-pleto.

Aos não-licenciados será propiciada formação docente em serviço.

A coordenação do curso é realizada por profissional com graduação e experiência pro-fissional compatível com as necessidades do cargo.

9. CERTIFICADOS E DIPLOMA

Àquele que concluir os Módulos I e II, será conferido o certificado de Qualificação Técnica de Nível Médio em Serviços de Meios de Hospedagem – Área Profissional de Turismo e Hospitalidade.

Àquele que concluir os Módulos I e III, será conferido o certificado de Qualificação Técnica de Nível Médio em Alimentos e Bebidas e Eventos – Área Profissional de Turismo e Hospitalidade.

Àquele que concluir todos os módulos deste Plano de Curso e comprovar a conclusão do ensino médio, será conferido o diploma de Técnico em Hotelaria – Área Profissio-nal de Turismo e Hospitalidade, registrado com validade nacional.

Quando houver a realização de estágio, este será apostilado no respectivo certificado ou diploma.